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AIIDIEIL«liV!l AllllfnZZAIINO, c. D., 11. c. ASPECTOS MORFOLOGICOS DA A. T.M. EM III>IVIDUOS PORTADORES DE MALOCLUSÃO CLASSE I <ANGLE) (!.J/! Radiográfica PIRACICABA - s:p 1991 At84a 16807/BC ' :t;iU :·";A;''', ,'H. ______ ,,,+-" •-'·"-

c. · 2020. 5. 5. · D. D. Delegado de En-sino da 2 ~ Delegacia de Jundia1. pelo seu alto espirito coope-raç~o na obtenção do material deste trabalho, bem como aos Senho res Diretores

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AIIDIEIL«liV!l AllllfnZZAIINO, c. D., 11. c.

• • ASPECTOS MORFOLOGICOS DA A. T.M. EM III>IVIDUOS PORTADORES

DE MALOCLUSÃO CLASSE I <ANGLE)

(!.J/! Avaliaç~o Radiográfica

PIRACICABA - s:p

• 1991 •

At84a

16807/BC ' ~-~,·;;] :t;iU :·";A;''', ,'H.

______ ,,,+-" •-'·"-

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UNICAMP

FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA

CURSO DE PÚS-GRADUAÇii.O EH ORTODONTIA

APENDICE INFORMATIVO SOBRE O CONCURSO DE DOUTORAMENTO

DO CIR. DENT. AD~LQUI ATTIZZANI.

Data e horário : 16 de março de 1992, às 14:00 ;wras.

Local : Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP. Constituição da Comissão Examinadora:

* Prof. Everaldo Oliveira Santos Bacchi - Ortodontía da FOP­

UNICAMP, Professor e Coordenador do Curso de PÓs-Graduação

em Ortodontia da FOP-UNICA}W, Orientador do candidato e

Presidente da Comissão Examinadora.

* Prof~. Norma Sabino Prates - Professor Adjunto do Curso de

Pós-Graduação em Ortodontia da FOP-UNICA~W.

* Prof. Frab Norberto Boscolo - Professor Adjunto do Curso de

Pós-Graduação em Radiologia da FOP-UNICAMP.

* Prof. Tatsuko Sakima -Professor Titular do Curso de Pós-Gra­

duação em Ortodontía da Faculdade de Odontologia de Araraqua­

ra - UNESP e Diretor daquela unidade.

* Prof. Adilson Thomazinho - Professor Assistente Doutor de Or­

todontia da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto - USP.

Provas públicas:

* Exposição/aula proferida pelo candidato, sobre o tema da tese.

* A~güição sobre o teor da tese e defesa pelo candidato.

Resultado do concurso :

APROVADO, COM DISTINÇÃO E LOUVOR.

Obs: Primeiro concurso de doutorado efetuado pelo Curso de Pós­

Graduação em Ortodontia da FOP-UNICAMP. Piracicaba, 17 de março de 1992

Prof. Thales Rocha de l--1attos Filho

Coordenador da CPG-FOP

Prof. Ev~e=~~acchi Coordenador do Curso.

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Esta tese foi elaborada como parte das atividades cum­

pridas pelo autor na qualidade de aluno do Curso de

Pós-Graduação em Odontologia. Área de Ortodontia - Ni­

vel de Do~orado - da Faculdade de Odontologia de Pir~

cicaba da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP.

Orientador

Prof. Dr. EVERAL!lO OLIVEIRA SANTOS,BACCHI'

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Ao Professor Dout-or EVERALOO OLIVEIRA SANTOS BACCHI.f/ )

Coor-denador do Curso de Pós-Graduação em Ortodont.ia a

Nivel de Mestrado e Doutorado~ da Faculdade de Odontolo

gia de Piracicaba da UNICAMP. pela segura orientação na

realizaç~o deste tr-abalho, pela amizade e consideraç~o

sempre demonstradas.

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A meus pais cujo sacrificio e bom senso

con~ribuiram para minha formaç~o.

à minha esposa e filhos que

sempre me compreenderam e

colaboraram para elaboraç~o

des~e Lrabalho.

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AGRADECEMOS:

À FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA DA UNIVERSIDADE ES-TADUAL DE CAMPINAS. que nos acolheu para a realizaç:l:o do Curso de

Pós-Graduaç~o em Or~odonLia, a Nivel de Dou~orado.

A

à Professora Dou~ora SONIA VIEJRA. Professor Titular da Dis-

ciplina de Bioestatistica desta Faculdade pela imprescindivel co­

laboraç~o e orientaç~o no desenvolvimento da análise estatistica .

• Ao Professor Doutor FRAB NORBERTO BOSCOLO. Professor Adjunto

da Disciplina de Radiologia e Coordenador do Curso de Pós-Gradua­

ção em Radiologia a Nivel de Mestrado desta Casa. pelas suges­

tões apresentadas.

Aos Professores e Funcionários da Disciplina de Ortodont.ia

da F.O.P. UNICAMP e aos Colegas do Curso. pela colaboração e ati­

tudes de aprêço.

• Ao Professor Doutor JOSE LUIZ CINTRA JUNQUE!RA e Equipe, pe-

la inestimável atenção e colaboraç~o na obt.enç:o do material des­

t-e trabalho.

Ao Prof'essor Dout-or MANOEL CARLOS MULLER DE ARAUJO Cem memó­

ria) pela oportunidade que nos deu int.roduzindo-ncs na área de

conheciment-o da Ortodontia.

À Sra. SUELI DUARTE DE OLIVEIRA SOLIANI. BiblioLecária da

F.O.P. UNICAMP. pela revisão das referências bibliográficas.

Ao Professor Doutor ~INI MACIEL. Diretor da Faculdade de

Odontologia - U.S.F. de Bragança Paulista.

si der ação.

pela at.enç~o e con-

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Aos Professores Doutores ~[K) FAZZI. Titular da Discipli­

na. de O:iontopediat-r-ia da Faculdade de Ociontologia da U. S. F. e

FRANCISCO GUILHERME DE CAMARGO. AdJunt-o da referida Disciplina,

bem come aos dema.i s docentes pelas demonst.r açeses de anti zade e

consideração.

Ao Professor JOÃO ANTONIO VASCONCELLOS. D. D. Delegado de En-~ sino da 2 Delegacia de Jundia1. pelo seu alto espirito de coope-

raç~o na obtenção do material deste trabalho, bem como aos Senho­

res Diretores sob jurisdiç~o de sua Delegacia. que nos acolheram

com desprendimento e simpatia.

li. Professora DAUSILEY DE OLIVEIRA MARTINS SILVA pela corre­

ç~o do vernáculo.

A todos aqueles que, de alguma maneir-a. nos auxiliar-am na

elaboração deste trabalho.

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I H D I c E PAOINA

CAP!TULO I

1 - IHTRODUÇl\:0 • • • • • • • • • • • • • • • • • 1 • • • •

CAPITULO II 2 - REVI SAO BIBLI OGR.\FI CA. 3 • • • • • • • • • • • • • • •

CAPITULO III 3 - PROPOSI Çli:O • • • • • • • • 27 • • • • • • • • • • • • • •

CAPITULO IV

" - MATERIAL E ME:TODOS • • • • • • • • • • • • • • • •

CAPITULO v 5 - RESIJLTAOOS . • • • • • • • •

CAPíTULO VI

fl - DI SCIISS'ÃO. • • • • • • • • • • • • • • • • • • 50

CAPITULO VII

7 - CONCLIJSe!ES . • • • • • • • • • 64

CAPITULO VIII

8 - REFER1:NCIAS BIBLIOGRÃFICAS . • • • • • • • 65

RESUMO • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 78

SUIOIARY. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 80

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CAPlTULO I

INTRODUCÃO •

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1 - INTRODUCÃO •

O conceito de oclusão dentária em Odontologia assume um

aspecto muito mais complexo do que simplesmente a consideração re

ferente ao relacionamento de dentes situados em arcadas opostas.

! sabido que. nos seus primórdios, a Ortodontia se ocu-

pava fundamentalmente com o caráter estático desse relacionamen-

to. sem no entanto dar ên~ase aos aspectos funcionais. Com a ovo-

luç~o da cefalometria. buscou-se a integraç~o dos parâmetros es-

quelético e dentário. subentendendo-se que a harmonia não se res-

tringia simplesmente ao âmbito den~ário.

Por outro lado. constata-se que a harmonia anatômica

nem sempre corresponde à harmonia Cuncional e que uma oclusão con

siderada harmônica exige muito mais do que se supunha no passado.

Estas constataçees impelem o ortodontis~a a buscar no-

vos conceitos de normalidade paia a oclus~o com o objetivo de in-

~eg~ar os camponen~es que participam des~a área anàtomo-~uncional

na busca de melhores soluç5es para os seus desequilíbrios.

Dessa forma~ o ortodontista deve ter a pr-eocupaç~o de

definir melhor os objetivos a serem atingidos. mediante sua inte~

venção. buscando sempre uma integração dos elementos que partici-

pam da oclus~o vista sob um prisma anátomo-estético-funcional.

Pelo conceito de ASH e RAMFJORD"' "oclusão .. é definida

como relacionamentos runcionais e disfuncionais entre um sistema

integrado de dentes. estruturas de suporte. articulações e compo-

nentes neuro-musculares.

1

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Com objetivos semelhan~es. MOTSC~ enuncia. em seu tra

balho ,.Ajuste Clclusal em Dentes Naturais ... dez caract.erist..icas da

oclus~o harmônica .

.... MONGIHI em seu compêndio .. 0 Sistema Est.omatognát.ico".

em concordAncia com vários autores. relata fatos que comprovam

a remodelaçXo da ATM em funç~o de adaptações funcionais.

Com o objetivo de buscar harmonia :funcional, AUBREY7

a:firma. que "se tivermos uma preocupação de edif'icar a oclusão de~

tro de mecanismos apropriados. a sindrome da dist'unç~o dolorosa

da ATM pode ser virtualmente eliminada na f'ase pós-ort.odónt.ica··.

Assim sendo. entendemos ser de interesse para a Ortodon

tia a análise de fatores morfológicos da ATM relacionados às mala

clusões de Classe I de ANGLE2• bem como a tentativa de se estabe-

lecer parâmetros para esta avaliaç~o em outros tipos de maloclu-

são.

2

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CAP!TULO II

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

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2 - REVISÃO BIBLIOORÂF"ICA

Mui~o se Lem pesquisado acerca de diversos aspectos da

ATM nas áreas da Odontologia.

Passaremos a relatar os trabalhos disponiveis na litera

tura. que de alguma rarma estejam relacionados com o presente es­

tudo.

THOMPSOH e ~ 1949. publicaram artigo sobre a

anâlise funcional da oclus~o. Já naquela época. os autores

salientaram a importância do diagnóstico clinico e radiográfico.

bem como os critérios para a avaliaç~o da normalidade funcional

da oclusão~ incluindo aspectos de interesse relativos à ATM.

Ern 1960. UPDEGRAVEoe prop6s um aprimoramento da técnica

radiográfica para a articulaç~o têmpora-mandibular. Sugeriu que.

para melhor entender a ATM como necessidade odontológica. uma t~

rüca radiográf'ica padronizada e simplificada desta regiã:o seria

um passo â fren~e para atingir es~a meta. Mencionou. também. que

a técnica deveria ser praticada pelo clinico geral. possuidor de

um equipamento radiográfico dental convencional. Sugeriu ainda o

emprego de um posicionador de cabeça angulado e aplicação de uma

menor distância do objeto-filme com o objetivo de produzir menos

sobreposição e evidenciar a apresentação da articulaç~o.

Em 1953. UPDEGR:AVE90 publicou artigo sobre avaliação da

radiografia da ATM. O autor salientou que, entre os clinicas ge­

rais da Odontologia. deveria existir um conceito mais generaliza-

3

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do sobre a es~ru~ura e ~unç~o da ATM~ porque existe uma associa-

çSo es~reita entre a articulaçao e as estruturas dentais. Ainda.

segundo a menção do autor. se a radiogra~ia proporciona meios pa­

ra obtençao desses conhecimen~os~ todas as investigaç~s da arti­

culaç•o deveriam incluir estudo radiográfico.

Em 1953, CRADDOC~:t. preconizou uma modif'icaç:Co no mé~o-

do convencional de tomada de radiografia t.ranscraniana-lat.eral-

obliqua para a ATM.

Para abordar aspectos de interesse técnico na tomada e

int.erpretaç*o de radiografias da ATM executadas por diversas téc­

"" n.icas. SHORE 1960 publicou um trabalho de interesse para a

âr-ea. no qual sugeriu que a tomada radiográfica pela técnica

transcraniana lateral obl1qua com os dentes em oclus~o na posiçSo

habitual de conveniência, demonstra a relaç~o côndilo-fossa.

Para avaliar interferências oclusais existentes em indi

viduos ~r-atados ortodonticamen~e e em individues n~o tra~ados or-

t.odonticament.e. est.es. port.adores de ocluslr:o normal. cOHEJf~

1965. estudou 75 indi viduos sendo 40 pertencentes ao primeiro

grupo e 36 ao segundo. O autor const.atou exis"lir surpreendente

similaridade ent-re os grupos estudados. Foi encont.r ado

deslizamento mandibular seguido de contato inicial dos dentes em

75% dos pacientes tratados e 90% nos individuas não tratados.

Prematuridade em relaç~o céntrica foi encontrada em 90%

dos casos tratados e 81.r/o nos individues não tratados. Dentre as

conclus~es. o autor mencionou que quando o resultado do trataman-

t.o ortodOntico é examinado diretamente na boca. com a dentadura

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em oclusko. por fotografias ou por modelos de estudo. isto é

rei to em estado estático e, portanto. nll:o manifesta

irregularidades oclusais que existem em funçko.

Uma avaliaçko comparativa entre a técnica lateral obli-

qua e imagem tomográfica para analisar aspectos morf'ol6gicos da

ATM foi realizada por LUNDBERG e WELANDER55 1970. cujas conclu­

s3es sXo de alta import&ncia para nosso trabalho. Os autores con-

cluiram exist-ir correlação positiva quando comparadas as dimen-

sees anteriores e superiores da ATM~ obtidas pelas técnicas

radiográficas. porém nito houve correlaçl:o significante quando

comparadas as dimensa&s posteriores avaliadas pelos métodos

anteriormente descritos. .. KLEIN, BLATTERFEIN e MIGLINO 1970. concl u!ram que r a-

diografias :feit-as pela técnica de um único plano representam o

contorno das estruturas da ATM.

FREIT~ 1970 0 realizou um estudo comparativo por ava-

liação radiográfica e proté~ica do padr~o de movimento sagital do

cOndilo mandibular. N~o foi encontrada direrença estatistica en-

tre o trajeto sagit.al do cOndilo direito e esquerdo quando utili-

zado o método radiográrico. porém. pelo método protético os desl~

camentos sagitais dos cOndilos di~eito e esquerdo apresentaram d~

ferença estatistica ao nivel de 5%. Quando os métodos radiográfi-

co e protético roram comparados. n~o ocorreu di~erença estatisti-

camente significante entre ambos.

OBERG,. CARLSSON e FAJE~ 1971, examinaram macroscopi-

cament-e ATMs do lado direit-o obtidas de autópsia de 115 indivi-

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duas em diferentes idades. Os indiv!duos foram divididos em três

gr·upos a saber:

1 - DentiçJ[o quase ou t.otalmente completa com suporte

molar bilateral.

a Dentiç~o reduzida. sem suporte molar.

3 - Edéntulos parciais ou Lotais.

Das concluse5es a que chegaram os autores. podemos sa­

lientar as seguintes:

1 - As medidas mostraram que o tamanho da ATM aumenta

at..é 20 anos.

a - A forma geral dos componentes da articulaç~o difere

com a idade e a variaç%o individual é ampla.

3 - Com o aumento da idade. o número de alteraçe&s lo-

cais na forma. remodelação ou trocas artr6ticas au-

ment.ou.

4 - Houve diferença estatisticamente significante entre

os grupos classificados pela dentiç~o. com relaç~o

à artrose da ATM. sugerindo que o risco de artrose

da ATM é maior em pessoas que perderam todos os den

tes.

?ara avaliar a eficácia do ajuste oclusal em individues

77 portadores de sindrome da ATM. PDSSELT 1971. envolveu em seu es

~udo 869 individues. sendo que 56 destes apresen~avam sintomas se

veros. O autor concluiu que a maioria dos sin~omas foi eliminada

após o ~ra~amento.

6

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Inves~igando relaç~ eXis~en~es en~re a posiçSo da f~

sa. glenóide e vários tipos de discrep.l.ncia. esquelética. DROEL e

1Siu\CS'Clfl5 1972~ relataram que os valores do perfil facial no

sentido horizontal estS:o relacionados com o deslocament-o do

c6ndilo mandibular na fossa e a posição Antero-posterior da fossa

glenóide no crânio. Relataram. também. que a quantidade e direçS:o

de cresci ment.o condi 1 ar da mandi bula e a posi çS:o verti cal da

fossa glen6ide relativa ao crânio são componentes que podem

afetar as dimensões verticais da face.

Em 1972, WEINBER<T-02

estudou a correlaçl'o da dis:funçX:o

têmpora-mandibular e achados radiográficos. concluindo. entre ou-

tros aspectos. que a assimetria bilateral dos espaços da ATM esta

va associada à disfunç~o mandibular.

HASUMI"i. 1974. examinou moviment-os laterais de 100 man-

dibulas através de uma nova técnica cefa1ométrica-radiográ~ica. O

autor apresentou inúmeras concl us&s de int..e-re-sse- morfológico e

~uncional para a área da oclus~o.

7 .. PANDOLFI e colaboradores 1975. avaliaram as inclina-

ç~s da :fossa mandibular e das vertentes distais das cúspides ve~

~ibu1ares dos dentes posteriores superiores e da :face lingual do

incisivo central superior. Os autores n~o encontraram correlaç~o

est.atistica significante entre os vários parâmetros estudados.

No mesmo ano PANDOLFI 75 e colaboradores • estudaram as

inclinações da :fossa mandibular. curva de compensação e do plano

oclusal e n~o encontraram nenhuma correlaç~o entre as inclinações

da fossa mandibular e os outros aspectos estudados.

7

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Em 11T75, .. FAVA estudou compara ti va.mente a inclinaçl:o

glenoideana, através do método radiográfico, técnica trans~acial

da ATM e método clinico. O autor concluiu que:

1 - Existe diferença signiCicante entre as técnicas em-

pregadas.

2 - O valor da inclinaç•o glenoideana é bastante variá-

vel de individuo para individuo, nS:o havendo na q~

se totalidade dos casos diferença significante rela

tiva aos lados.

3 - Existe uma correlação entre o valor obtido pela téc

nica radiográfica e técnica clinica.

4 - A técnica clinica acusa~ em relação à radiográfica.

um valor aproximado de 20• a mais.

Para analisar o movimento mandibular anterior. baseado

em radiografias laterais obliquas. A~MA4 1979 estudou 50 indi-

viduos, sendo 10 portadores de oclus~o normal~ 10 de Classe I, 10

de Classe II divisSo 1. 10 de relaç~o Lopo a topo e 10 portadores

de Classe III~ com idade variando de ao a 26 anos. Concluiu que a

quantidade de movimenLo condilar roi mais ampla nos individuas de

Classe II divis~o 1. seguidos dos portadores de Classe I e poste-

riormente pelos portadores de oclus~o normal.

"" LI NDV ALL e colaboradores 1976. exami nar am r a di ogr á:f" i -

ca e anatomicamente 20 ATMS removidas para autópsia. O exame ra-

diográf'ico consistiu de projeçeses lat.erais t.-ranscranianas obli-

quas: e t.omografia lateral. Os aut.ores concluiram que houve boa

concordância geral entre o exame macroscópico e radiográfico.

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Em trabalho realizado por BEAN, OMNELL, OBERG8 1977. em

que roram utilizados exames radiogrAticos da ATM realizados pela

Lécnica transcraniana obliqua. tomogrâfica e por inspeç~o macros­

cópica de ATMs de 20 cadAvares. constatou-se que a tomografia la­

teral é superior às outras técnicas radiográficas para revelar mu

danças estruturais dos tecidos duros.

DEMNER e NASSIBULLitfZ 1977. estudaram as t..ransf'orma­

ç3es da ATM em maloclus~ sagit..ais que foram avaliadas radiográ­

f'ica~ hist-ológica e craniomet.r-icamente em macacos. O tratamento

da dist.oclus~o resultou em um aumento no tamanho da mandibula. no

ângulo da mandibula e no terço inrerior da face.

Foi avaliado por HANSSON e PETE~ 1978 o emprego

de três técnicas radiográficas diferentes para a análise da ATM.

quando concluíram que a técnica t-ranscraniana oferecia melhores

resultados que a t.ransfaringeana e a t.ransmaxilar.

Estudando caracterist.icas de t.rajet.6ria condi lar,

FARRAR34 1978 relatou que os primeiros sinais de reduç•o do espa­

ço da articulaçSo s~o seguidos por uma ptogress~o de eventos que

incluem achatamento condilar e irregularidades das super~icies ar

t.iculares com exost.oses periféricas e. f"inalment.e. esclerose do

cOndilo e do pescoço da mandibula.

PADUA, T~ e CONTI 74 1979 est.udaram 30 crAnios secos

par-a avaliar a correlaçll:o ent..re a inclinaçJ:o lingual dos dent.es

inferiores e os cOndilos mandibulares. Nenhuma correlaç~o foi en­

contrada nos casos estudados.

9

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rosa da

Com tinalidade de prevenir a sindrome da disfunçXo dolo

7 ATM. AUBREY 197'8 sugeriu que o or'lodontista deveria mani

pular a mand1bula de t-odo paciente a cada consulta, colocando 0

côndilo na posiç~o do eixo 'lerminal. Mencionou. ainda, que deve­

ria haver fechame-nto mandibular até alcançar o contato dentário

inicial e fazer o diagnóstico dos problemas do paciente a partir

dessa posiçl:o e nS:o a par-tir da posiçl:o de oclusl:o cOnt.rica. o

au-tor afirmou que os casos deveriam ser finalizados com os dentes

em oclusSo de relaç~o cént.rica.

Em 1978. NIEDEMEIER.Cil5 descreveu um novo equipamento ra-

diológico com a ~inalidade de simplificar a técnica de tomada ra-

diográfica lateral da ATM. faculêando seu uso para todos os apa-

relhos de raio X odontológicos convencionais.

Através da análise radiográf'ica comparativa~ EMAM 1978

utilizou cefalogramas obllquos e frontais, bem como radiografias

da ATM em oclusXo céntrica e posiç:ilo cênt..rica. Concluiu que as

distâncias de t.ranst'erências condilares foram assimétricas do

lado esquerdo e direito. Concluiu. 'também, que quando o ponto

mandibular incisa! era transf"erido da oclusllo cênt.rica para a

relaç~o cêntrica registrou-se uma transposiç~o para o lado

esquerdo em uma grande quantidade de individues examinados.

SOLBERG. WOO e HOUSTotf"' 1979 est-udaram a prevalência

de disfunç~o mandibular em adultos jovens e relat-aram que a mani-

f"estaç~o clinica mais comum foi a dor do músculo pterigoideo lat.~

ral e presença de ruidos na ATM. e que esses sinais eram signifi-

cativament-e mais prevalent-es nos adultos jovens do sexo feminino.

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El-MOFTy»> 1979 utilizou método ceralométrieo para estu

dar individues portadores de anquilose da ATM submetidos a trata-

mente cirúrgico. O autor veri~icou que, na faixa etária de 4 a G3

anos~ ocorreu crescimento mandibular como resposta ao estimulo

.funcional criado.

OR e ~ 1979 estudaram a subluxaçko têmporo-mandi-

bular por meio de ce~alometria. Mencionaram que pouca referência

se faz à cefalometria. O estudo foi composto de um grupo de indi-

viduos normais e outro constituido de individues com dor e esta-

lido articular. Ficou constatado, pelo método cefalométrico, que

no grupo portador da anomalia ocorreu um movimento condilar sagi-

tal excessivo quando comparado com o grupo normal .

• Em urre. AOSHIMA relatou que a despeito de abundante

literatura sobre a morfologia e função mandibular no âmbito da

Odontologia, do ponto de vista ortodOntico esses estudos s~o re-

!ativamente escassos.

COTTIER~ SPIRGI e MEYER20 1980 es~udaram. através de ~o

mograiias sagitais, 268 ATMs direita e esquerda de individues com

presença e ausência de distúrbios funcionais ou les~ orgânicas.

Os autores constataram entre outros aspectos que havia alguma re-

!ação entre a superfície da fossa glenóide e a superficie do c6n-

di lo.

L\RHEIM e TVEIT049 1980 estudaram o crescimento mandib~

lar. al t.eraçi!Ses da ATM e ocl us:l:o dental em pacientes port.adores

de art.rit.e reumatóide juvenil. utilizando telerradiografias cefa-

lométricas em norma lateral. ortopantomografia. radiograrias pós-

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tero-a.nt.erior obl1quas • projeções transcranianas laterais obli­

qua..s. Os autores concluiram que casos de micrognat.ia e anomalia

da ocl usl:'o dental estavam associadas a al t.eraçeies radiográ.ficas

da ATM.

BLASCHKE, SOLBERG e SANDERS*9 1980 rel at.ar am a validade

e utilidade da artrografia na avaliaç~o de deslocamentos do disco

articular. bem como de perfurações do disco. Afirmaram. ainda que

a art.rografia tem, há muitos anos. suportado o conceito de que al

teraçl!í&s estruturais da ATM sllo tlro importantes como dist.órbios

funcionais em pacientes com dor e disfunção da ATM.

Com o propósito de estudar radiograficamente a posiç~o

condilar em relaç~o céntrica e oclusSo cêntrica. I~L e ~·z

1990~ utilizando a técnica t.ranscraniana lateral obliqua. tomaram

radiografias nas relaç5es mencionadas da ATM direita e esquerda

de 40 jovens. Os autores concliram que:

1 - Na posiçXo de relaçliro céntr-ica. ambos os cOndilos

estavam situados mais posterior e superiormente em

suas fossas que nas posições de oclusão cên~rica.

2 - Na posiç~o de oclu:s~o cênt.rica~ ambos os cóndilos

estavam simetricamen~e situados em suas fossas~ com

igual distância espacial an~erior e posteriormente.

3 - Grandes diferenças espaciais existiam entre as pos~

ções de oclusão céntrica e relação céntrica do lado

esquerdo. que !'oi o lado de balanceio na maioria

dos ind.i viduos.

1iõ

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,.. MONGINI 1990 concluiu que é poss!vel ocorrer remodela

ç•o do cóndilo após terapia oclusal.

Para avaliar a posiç~o condilar em crianças que aprese~

lavam mordidas cruzadas funcionais posteriores antes e após a cor ... MYERS e colaboradores u;.ao tornaram uma amostra de 10

crianças de idade entre 4 e Q anos. das quais foram obtidas r-adio

grafias transcranlanas da ATM antes e após a correç•o do cruzam&~

to. Os autores concluiram que antes do tratamento ocorreram dife-

renças significativas nas medidas horizontais e verticais dos es-

paços articulares entre o lado cruzado e o lado não cruzado. Po-

rém. após o descruzamento da mordida as imagens radiográficas n~o

evidenciaram diferenças significantes dos espaços articulares nas

dimensões estudadas quando comparadas as duas articulaç~es.

•• Otrtros t-rês estudos for-am realizados por LARHEIM e

~0-!J.t por LARHEIM e colaboradores 1981 nos quais foi utilizada a

~écnica ~ranscraniana para avaliaç~o comparativa com outras técni

cas radiográficas.

LAR.HEIM'"7 1991 examinou espaços articulares da ATM atra

vés das técnicas transcraniana lateral obliqua e tomográfica e ve

rificou que ocorria alta prevalência de espaços articulares assi-

.métricos.

Em 1981, LARHEIN'"d estudou a morfologia da A'IM normal

em recém-nascidos e crianças jovens. Ficou constatado que, ao

nascimento~ a !'ossa mandibular era plana~ entretanto. encontrou

um t.ubérculo articular bem desenvolvido e uma aparência

radiogr-áf'ica semelhante a do adulto já por vo! ta de 1 ano de

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idade. Nenhuma mudança evidente da anatomia radiogrâfica pareceu

ocorrer de 1 a 4 anos de idade.

Estudando reaç~s da ATM fren~e ao tratamento ortodOnti

co em macaca r hesus.. NASIBULLIWS" 1981 const-atou que o apare! ho

ortopédico é de substancial importância na reconstruç~o do siste­

ma odontognático.

BLASCHICE e BLASCHJC:E"' 1 S91 propuseram um mét.od.o par a d!

terminaç~o quantitativa das relaç3es ósseas da ATM. Foram avalia­

das 50 tomografias laterais da ATM que permitiram algumas conclu­

seles ~ como as que se seguem.:

1 - As Areas post-erior e anterior do espaço articular

da ATM podem ser determinadas e relacionadas com o~

tras como uma express•o quantitativa da posiç~o An­

tero-posterior do cOndi!o.

a - Em uma expressl:o numérica da posi çlro condi 1 ar. o

raio P/A Cp6stero-an~erior) é facilmente compreend~

do com base clinica e é s!gni!'icante como impres­

sees subjetivas.

3 - Na reprodução dos procedimentos de traçado. o ele­

mento mais critico do mé~odo. as di~erenças das po­

sições condilares en~re três traçados por articula­

ção n~o foram significantes ao nivel de 95%.

4 A precisS:o relat.i va dos traçados t.ambém f' oi al~a.

5 - o método apresentado evidenciou uma utilidade

potencial considerável. porque permi t.iu observar

diferenças entre as posiçeses condi lares. em

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diferen~es ATMS ou na mesma ATM em in~ervalos de

~empo. enquan~o ocorreram pequenas mudanças que nSo

puderam ser observadas pelo olho humano.

BLA.SCHKE e BL.ASCHKE:i2

1981 publicaram t.r abal ho em que

est.udaram os ossos da ATM normal em relaçSo de oclusSo cên~rica.

Afirmaram que os cOndilos assumiam posições que apresentavam lar-

ga variaç~o em relaçSo As suas respectivas ar~iculações. enquanto

os dentes estavam em oclus~o céntrica. Enquanto as médias das po-

siç~s condilares para todas as articulaç~s do lado direito esta

vam centralizadas para o mais alto grau~ ocorria uma alta disper-

s:o das posiç~es individuais ao redor da média. Para o lado es-

querdo foram encontrados resultados semelhantes, porém a disper-

são dos valores n!lo foi tão grande como para o lado direito. Al-

guns desses individues normais apresentavam articu!açt'Ses em que

os c6ndilos podiam ser subje~ivamente classi~icados como severa-

men~e retruidos ou pro~ruidos.

MONGINI00 1001 avaliou comparativamente as técnicas

t.ranscranianas e ~omográfica seriada. Concluiu que a primeira é

de grande utilidade para avaliaç~o da posiç~o condilar e a

segunda para avaliaç~o da rorma do c6ndilo.

CAR.W'ELL e McFALL JUNIOR16

1981 em importante estudo co~

parativo utilizaram mé~odos clinico e radiogrâfico para avaliaç~o

de aspectos oclusais e articulares de importância. Os autores ut.i

lizaram três técnicas de manipulaçS:o mandibular descritas na lit.!_

ratura e projeç~ ~ranscranianas laterais obliquas. Dentre as

conclus~es a que chegaram. impor~a salientar:

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1 - As localizações dos con~atos de relaç•o cêntrica so

bre os mesmos dent-es foram clinicamente idênticas

com o uso das três técnicas.

Z - Ocorreram prema:luridades em relaç.S:o céntrica com

maior frequéncia sobre os primeiros pré-molares.

3 - Os segundos molares foram responsáveis por 66% de

todas as interferências em balanceio det-ectadas.

4 - N~o houve diferenças mensuráveis de traçados da po-

siçko condilar nas radiografias das ATMs. quando

utilizados o ponto do mente e a manipulaç~o mandibu

lar bilateral.

PRETI e SCOTTI ?$) 1981 sal i ent.ar am a 1 mport.i.nci a da cor-

reta angt.Jlaçã:o na tomada da radiografia lateral tr-anscraniana

obliqua. através da correç~o do erro da projeç~o~ pela posiç~o an

gular da incidência.

Estudando problemas de d.isf'unç:t:o de ATM? E~

1982 concluiu que crianças que relataram sintomas subjetivos de

disfunç~o apresen~aram sinais clínicos de disfunção. bem como des

gast.es: dent..ai s.

ao PRETI e colaboradores 1982 estudaram a posição.condi-

lar em máxima int.ercuspidaç~o em 40 crânios secos de individuos

portadores de Classe I. arco dental completo. ausência de cáries

ou rest..auração. apresentando curvas de Spee e de Wilson normais.

Os c6ndilos mandibulares estavam numa posição ligeiramente ant..e-

rior o que foi atribuido a modi~icaçXo da posiç~o óssea durante o

processo de dissecção.

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Em um est.udo realizado per CHOMENK018 1982. o aut-or es­

~abeleceu comparaçSo entre pantomografias obl1quas e de perfil ~

ra avaliação da ~a de tamanho de ATM normal. En~re as conclu-

ses.s a que- chegou o autor • temos:

1 -Na vista de perfil~ o cOndilo mandibular é mais es-

treito e mais curvado que na vista obllqua.

a - O espaço e as superficies articulares s•o mais ela-

ramente de~inidos na vista obliqua.

3 - A relaçtl:o entre o cOndilo mandibular~ a :f'ossa e a

eminência é observada somente na vista de perfil .

•• BOEVER 1983 salientou que se pode concluir que a pos~

ç:to dos c6ndilos nas :fossas articulares pode ser alt.erada em

crianças durante o processo de crescimento e desenvolvimento. mas

n~o em adultos pela correção da oclusão.

Ressaltou. também. que as posiçees de relaç~o cêntrica

e de oclus~o cént.rica nSo s~o necessariamente coincidentes; e que

existe uma grande distAncia entre essas posições induzindo a uma

inst-abilidade oclusal. O aut-or afirmou que os cont-at-os oclusais

provocam respostas reflexas atuando como uma regra importante no

posicionamenLo da mandibula.

SICKELS,.. BIANCO e PIFER.92. 1983, como outros aut-ores t.am

bém utilizaram radiogra~ias transcranianas da ATM com objetivo de

estudar disfunções crânio-mandibulares e concluiram ser essa téc-

nica adequada como indicadora posicional para a ATM.

Em estudo realizado em crianças por EGERMARK, XNGERVALL

e ~ 1993. os autores avaliaram a relaç~o entre dis:funç~o

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mandibular e malocluses&s funcionais e morf'o16gicas. Concluiram

que o estalido da ATM estava posilivamen~e relacionado com o des-

gaste dental, contato unilateral em posiç~o de contato retrusivo~

e também influenciado pela idade e sexo. O estalido aumentou com

a idade e ~oi mais frequente no sexo feminino.

Estudando a incidência de interferências oclusais em in

di viduos tratados e nJ:o t-ratados ortodonticamente. RINCHUSE e

SAS:SOUHI" 1983 avaliaram as interf'erências laterais e prot.rusi-

va; concluiram existir uma equivalência dos problemas estudados

nos dois grupos considerados.

to• USHIDA e colaboradores 1983. descreveram o desenvol-

vimento de nova aparelhagem radiográf'ica para tomada de radiogra-

fias transcranianas obliquas da ATM.

" Em 1983~ BERRETT defendeu a conveniência do emprego de

vários métodos radiográf'icos para obt.enç~o das imagens da ATH.

HAHSSON~ PETERSSON e CHJUSTERSSON"'0 1994. avaliaram cl!_

nica e radiograficamenLe ATMS de individues porLadores de crepit~

ção. En~re ouLras conclusões. rela~aram a modi~icação da posição

do cOndilo na relaç~o intercuspidea. bem como na posiç~o de aber-

t.ura máxima da boca. na maioria das ATMs éSt.udadas.

Em 1994 OWEN7

:1. publicou um t.r-abalho onde relacionou as

posições condilares com anomalias dent.o-faciais; sugeriu as posi-

ç~ condilares ideais. salientando n~o existir uma posiç~o condi

lar universal e preconizou medidas terapêuticas no sentido de so-

lucionar disfunçOes da ATM.

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PRETI,. .ARDUINO e PERA81

1984. descreveram um novo era-

niostato para tomada de radiografia transcraniana obl1qua da ATM.

Procurando correlacionar sintomas da disfunçao da ATH e

presença de maloclusXo, NOHLIN e Tln:LANDER58 1984 af'irmara.m que

determinados tipos de maloclus~o. como rotaçaes dentárias. Clas-

ses III e mordidas cruzadas. estavam cor-relacionadas com sintomas

subjetivos de dis~unç~o da ATM.

MACJC56

1984. avaliou a cor-relaç.:o entre a atividade f"un

cional e a mor~olog:ia da ATM segundo os movimEtnt.os funcionais re-

queridos para a mandibula numa dieta humana.

?O o•RYAN e EPKER 1984. sugeriram que a morf'ologia e f'u~

çSo da ATM variam significativamente entre pessoas portadoras de

Classe I~ Classe II com mordida aberta e Classe II com mordida

profunda; isto em função do padr•o do trabeculado condilar expli-

cado por principies biomecânicos.

Com o fim de se obt.er uma radiograf'ia transcraniana .,

obliqua de boa qualidade. TUCKER 1984 estabeleceu algumas condi

ções para cumprir tal obje~ivo.

RIEDER e MARTI~" 1984. estudaram at..ravés de radio-

grafias transcranianas obliquas as posições condilares de 926 pa-

cientes. Os autores relataram um aumento da posiç~o condilar n~o

concénLrica, variaç~o do espaço articular e alterações na morfol~

gia condilar com o aumento da idade. Relataram. também. uma corre

lação significante entre esses aspectos mencionados e o perfil da

di sf'unçl\:o mandibular.

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Estudando disf'unçeses t.émporo-mandibular.s e a oclusS:o

funcional após ~~a~amen~o ort.odOntico realizado durante a adoles­

cência. SADOWSKY e ~ 1984 concluiram que o tratamento or­

t.odôntico geralmente n~o aumenta nem diminui o risco de desenvol-

vimento de distúrbios de ATM na fase tardia da vida.

BIRKEBACK, MELSEN e TERP!-0

1Q84. estudaram o ef'eit.o do

ativador sobre os cOndilos e ~ossa articular pelo método lamino-

gráfico. Os autores avaliaram 23 crianças submetidas ao uso do

at.ivador de Harvold e concluiram que o maior efeito do at.!vador

pode ser at.ribu!do ao deslocamento anterior da mandibula causado

por um aumento na quantidade e na mudança de direç~o por cresci-

ment.o condilar e por uma remodelaç~o da fossa articular.

Tendo estudado 31 pacientes ~átricos KATZBERG e co-

•• laboradores 1985. concluiram que os pacient.es que apresentam

distúrbios nessa fase, devem ser tratados t~o ~ápido quanto poss~

vel ; não só par a minimizar o desenvolvi mente de doenças ósseas.

mas~ ~ambém~ para prevenir deformidades do crescimento facial.

Realizando um es~udo epidemiológico da sindrome da dis-

67 função da ATM em 2198 adolescent.es~ OGUIUt e colaboradores 1985

concluiram que. dos inúmeros aspectos estudados~ somente um mos-

t.rou diferença significant-e quando se comparavam os sexos. Este-

a.spect.o era o referente à abertura mandibular vertical má.xima.

cuja média foi maior para os indiv1duos do sexo masculino.

Outros autores que se preocuparam em estudar os desaju~

tes funcionais do sistema estomatognát.ico :foram PADAMSEE e cola-

boradores79 1985 que definiram uma posiçlto 6t.im.a do côndilo na ca

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vidade glenóide. Os auLores relataram também alguns recursos tera

péuticos com o objeLivo de tratar deslocamentos condilares.

SCH.NEIDERMAN e ~ 1985. estudaram a capacidade

de adaptaç2o morfológica da posiçao mandibular em macacos e con-

cluiram existir crescimento condilar compensatório capaz de alLe-

r ar a posiç~o mandibular após o uso de "splint. ...

Estudo realizado por SHORTEN e colaboradores" 1085 so-

bre exposiçEo à radiaç~o mosLrou ser a técnica de Updegrave uma

das mais segura em que a dose de radiaç~o absorvida é baixissima;

desse modo esse método apresenta grande vantagem biológica. além

da qualidade técnica.

.. AQUIUNO e colaboradores 1995, estudaram a posiç~o co~

dilar e dimensSo do espaço articular em crânios secos. mediante

três técnicas radiográficas transcranianas diferentes. Os crânios

apresentavam dentiç~o completa e relaç~o oclusal Classe I de An-

gle. Os autores concluíram que. pela me~odologia utilizada. a po-

siç~o do crânio e as projeçees radiogrâficas devem ser idên~icas

se as mensurações dos espaços articulares obtidos em radiografias

seriadas forem comparadas.

LARHEYN e JOHANNESSEN48 1985. usaram várias técnicas ra

diográficas (transcraniana. transfaringeana e ~ransmaxilar) para

avaliar a posiçXo do côndilo em individuas. portadores da disfun-

çl:o dolorosa da ATM. Os aut.ores conclulram que a combinaç~o de

dois métodos diferentes seria recomendável.

Com o objetivo de evidenciar aspectos morfológicos dos

elementos da ATM. GOLI:>MJ.H e TAYLOR" 1985 avaliaram laminografias

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cefalomélrica.s d.e 100 pacientes que apresentavam sint.omat.ologia

clinica em nivel de ATM. De-nt.re as conclusões a que chegaram os

au~ores. podemos ressaltar:

1 - A diferença média ent.re as angula.ções horizont.a1s

direita e esquerda é maior nas populaç~s que apre­

sentam sint.omat.ologia de ATM.

2 - As patologias condilares podem estar associadas à

perda do suport.e molar.

7Z OWEN 1986. avaliou a correlaçXo existente entre mordi

das cruzadas uni e bilaterais com disfunçXo dolorosa da ATM. Pro-

pós uma seqüência que ir-á culminar com o problema. articular. como

se segue:

1 - Cont.r aç:to maxi 1 ar conduz à

2 - Discrepância dental t.r-ansversa que conduz a

3 Deslocamento mandibular lateral para acomodar o pr~

bl ema dental .

LIEBERMAN e colaboradores~3 1985. enfatizaram que des-

gaste oclusal e sobremordida anormal foram os únicos fatores ca-

pazes de aumentar signif'icati vament.e a presença dos sint-omas de

distunç~o da ATM. .. PULLINGER e HOLLEHDER 1985, estudaram comparativamen-

te posições condilares at.ravés de radiografia transcraniana e to-

mografia linear; concluiram que a radiografia Lranscraniana pode

ser de grande utilidade clinica em funç~o dos resultados ob~idos.

UPDEGRAVE:too 1985. avaliou radiograf'ias da ATM t.omadas

com um alinhador anat.Omico de Rx e enfat.izou a e~iciéncia da ra-

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diograf'ia lateral trans:craniana obliqua quando comparada com os

mais sofisticados procediment. .. os radiográficos.

Com o objetivo de avaliar a morfologia da ATM, EBISAWA ,..,

e colaboradores 1Q85 ut-ilizaram laminogra!'ia cefalomét.rica no

estudo de 13 crianças portadoras de oclus~o normal, 21 crianças

portadoras de mordida cruzada anterior, capazes de uma oclusko t.o

po a topo e 20 apresent-ando mordida cruzada. incapazes de ocluir

na posiç•o topo a topo. Concluiram que n•o houve diferença signi-

ficante entre a morfologia do lado direito e a do esquerdo em ca-

da um dos três grupos.

... Em 1995 DUMAS e colaboradores estudaram 100 crânios

secos com o objetivo de verificar o desenvolvimento de meelidas da

ATM e observaram muitos aspectos de interesse morfológico. Dessa

forma, relataram que no momento da erupç~o dos segundos molares~

todos os componen~es da ATM tinham atingido no minimo ~4 do La-

manho adul~o. Por ocasi~o da erupç•o dos segundos molares, a ver-

t..ent..e e a altura da eminência articular tinham atingido de 90 a

9&~ de seu tamanho adulto.

SOLBERG e colaboradorespg 1986. estudaram a associaç~o

entre a maloclusão e alteraç5es da ATM. e conclulram que a longa

exposição â maloclusko pode sujeitar a ATM a mudanças extensivas.

Estudando a associaçXo en~re caracteristicas oclusais e

sinais e sintomas de disfunç~o da ATM. RIOLO, BRANDT e TENHAVE&d

1987 afirmaram que existe associaç~o ent.re cert.os aspect.os da

oclus•o e problemas ar~iculares. AFirmaram. ainda. que a amplitu-

de dessas associações aument.a com a idade.

23

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Em 1 987 , O" RY AN e CROALL _, propuseram método par a real­

çar a regiSo da ATM em Lelerradiografias laterais.

Em estudo sobre o deslocamento da fossa glenóide. atra­

vés de avaliaç~o cefalométrica de 176 pacientes tratados ortodon­

ticamente. AGRONIN e KOkiCJf 1987 concluiram que:

1 -Durante o crescimento crAnio-facial. o ponto artic~

lar • deslocado posterior e inferiormente em rela­

ção ao osso esf'enóide.

2 - O ponto articular é posicionado mais posteriormente

em pacientes com padrSo de crescimento predominant~

mente vertical.

3 - O ângulo do plano mandibular aumenta ligeiramente

em pacientes com crescimento mandibular verl.ical.

Esse ângulo diminui em pacientes com padr~o de cr-es

cimento horizontal.

Os autores relataram. ainda. que tais dados suportam a

premissa de que alter-açi!Ses na or-ientaç:Co da fossa glen6ide e do

osso ~emporal podem ter efeito na posição mandibular.

DIBBETS e WEELE23 1997. estudaram o efei~o do tra~amen­

to ortodOntico em relaçSo aos sintomas atribuídos à disfunção de

ATM. Avaliaram pacientes que haviam sido tratados com ativador e

ou~ros~ tratados pela técnica de Begg. Os autores concluiram que

o tra~amento de Classe I e Classe II pela técnica de Begg:

1 - ~o reduz a percentagem dos sintomas registrados.

2 N~o afeta a incidência de sintomas subjetivos.

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3 Nto afeta a incidência dos achados radiográficos.

4 Cria alta porcentagem de sin~omas objetivos após a

contenç~o.

WYATr04 1nb7, ~ 1 ~ ~ez a gumas consideraçees sobre a preve~

ç•o de efeitos adversos sobre a ATM através do tratamento ortodón

tico, detalhando aspectos da mecanoterapia e contençSo.

~ :t.08 ~~ÁDE, METAXAS e ALTUNA 1987. estudaram a inf!uên

cia do aparelho .funcional sobre a remodelaçXo da fossa glen6ide

em primatas jovens. adultos e adolescentes e concluiram que as r~

laçe&s esqueléticas maxilares podem ser alteradas pela remodela-

ç~o da fossa glen6ide e extensXo condilar em primatas jovens.

Com o objetivo de definir as condiç5es adequadas para

obtenç~o de imagens panorâmicas da ATM, CHOCLVARQUER e colaborado­

res17 1987 preconizaram ângulos de rotações diferentes dos conve~

cionais, de acordo com a distância !ntercondilar do individuo.

Em 1988 PRETI e FA.VA79 ~ avaliaram as ATMs em pacientes

e crânios pela técnica lateral transcraniana e concluiram que. em

geral. a ~écnica da radiogra~ia em apreço pode ser usada em fun-

ç~o de suas ótimas projeções e que o erro de diagnóstico na posi-

ç~o condilar ântero-posterior é reduzido.

FAVA e f>RETI 92 1988, est..udaram técnicas radiográf'icas

t.ranscranianas com objetivo de es~ipular algumas comparaç~s en-

t...re as mesmas.

McLAUGHLifi'7 1989. fez considerações ent.re a maloclusã'o

e a ATM a partir da compilação de vârios t-rabalhos exis-tentes na

li t..erat.ur-a.

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107 GIANEL.LY e colaboradores 1988~ est-udaram a correlaçXo

entre as posições condilares presentes em indiVidues nS:o tratados

ortodont.icament-e e em individuas que haviam sido t-ratados com

quatro extraçl!'íes. Nenhuma correlaç:!ko f'oi encont-rada entre essas

posições e a presença de mordida profunda ou o fato dos pacientes

terem sido tratados com quatro extraç~s.

Estudando a validade da radiografia t.ranscraniana~

LEARY, JOHNSON e HARVEi'2

1988 af"irmaram que essa radiograt"ia pa-

rece oferecer um bom potencial para uso em consultório, uma. vez

que pode ser produzida com boa qualidade e a um cust-o razoável.

Segundo nossa expectativa e com base na literatura con-

sult.ada. supomos existir correlaç~o entre algumas variáveis obti-

das a partir da radiografia transcraniana lateral obliqua da ATM

e as variáveis correspondentes obtidas a partir da telerradiogra-

fia em norma lateral. Esta é nossa hipótese de trabalho.

Para t.ant.o. salientamos as proposiçeies como se encon-

t.ram no próximo capitulo.

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CAP1 TULO I II

PROPOSICÃO •

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3 - PROPOSICÃO •

Após a revisXo da li~eratura per~inente e considerada a

hipótese exposta no final do capit.ulo ant.er-ior. propusemo-nos a

desenvolver um est-udo em crianças de Jundiai-SP portadoras de

maloclusSo dentária Classe I CAngle), para:

1 - Determinar a média e o desvio padrllo para as 16

variáveis es~udadas.

2: - Verificar o grau de correlação entre algumas das

variáveis.

3 - Comparar as médias das variáveis relativas a ATM

consideradas de interesse para o estudo.

27

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CAP!TULO IV

• MATERIAL E METOOOS

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• 4 -MATERIAL E METOOOS

1 - MATERIAL

Foram u~ilizadas 33 ~elerradiografias da cabeça em nor-

ma la~eral e 56 radiografias ~ranscranianas das articulaçees têm­

poro-mandibulares. sendo 33 da ATM direita e 33 da ATM esquerda.

tomadas dos mesmos individuas.

O material em questão foi obtido a partir da avaliaçXo

de 412 individuas. estudantes dos Cursos do 1° Grau de Estabeleci

mantos Oficiais de Ensino de Jundiai-SP. dantre os quais roram se

1ecionados 33 individues. apresentados na Tabela I Cpag. 450.

2 - MtTODOS

2~1 - Seleção da Amostra

A amostra :foi selecionada a partir do exame clinico

realizado em 412 escolares na faixa etária de 10 anos e 5 meses a

13 anos e 5 meses completos. de ambos os sexos. Uma pré seleção

de 68 individues foi realizada a partir da qual somente 33

apresentaram radiografias em condiç5es de qualidade ~écnica para

os traçados.

A seleç~o dos 33 individues foi baseada na classifica­

çlro de AHGLF! como portadores de malocluslro Classe I. segundo

suas relações dentárias em oclusXo cêntrica. através de exame cli

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nicc direto com o auxilio de espátula de madeira descartável.

Nenhum individuo apresent.ava sintomas: clinicos de d.isf"unç•o da

ATM.

Todos os indiv!duos da amostra eram de nacionalidade

brasileira. nXo portadores de mordida aberta ou cruzada e n~o

apresen~avam perda dentária de den~es permanentes por extraç~o.

Foram tolerados pequenos desvios de linha mediana dent~

ria em relaç~o ao plano sagital mediano. tanto do arco superior.

col'nCI do inferior. Foram eliminados os portadores de mordida

" considerados os vários graus de sobre mor di da.

Apresentamos abaixo a ficha utilizada neste estudo.

FICHA DE QUALIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO

....................................................................................................................................................................................

Dat.a de Nasc. / ./ Idade a .. Cor Sexo ··-·· ·•···· ......... ----·

Classificação de Angle: Classe I Classe II Classe III

t:Je:..nt.es presentes --------------+-------------desvio dir. desvio esq ..

Linha llll&di ana i nf ~ : nor-Wial desvio dir. desvio esq ..

Mordida aberta Sobr-enaor-dida

SHA • f NB( • b •

SNil • < 1-'1 • a •

ANil • SM • a' •

FMA • 1 PHF • < " •

1 NA < • < (5 • < "' •

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z.e- Toaada das telerradiografias da cabeça e das radio-

grafias transcranianas das ATMs direita e esquerda

2.2.1 - Os 33 escolares selecionados ~oram subme~i-

dos a exame radiográ~ico da cabeça em norma laLeral de acordo com

a t..écnica preconizada por BROADBENTf-5 ~ com os dent..es em oclusã:o

cén~rica. Utilizou-se um aparelho da marca H.G. Fischer. operando

com 90Kvp e 15mA; tempo de exposição de 2.0 segundos com rilmes

18 x 24 em. Kodak X-DMATK n~o in~erfoliados X K-1. O

processamento foi realizado pelo mét.odo ~emperatura-t.empo

seguindo as recomendaç5es do fabricante do filme.

Após a !'ixaç:illo~ as radiografias foram lavadas em água

correntet et depois de secas. colocadas em envelopes individuais

identif'icados.

2 .. 2.2 - Foram realizadas 66 tomadas radiográf'icas

t.ranscranianas laterais obliquas dos mesmos escolares. sendo 33

da ATM direita e 33 da ATM esquerda. duas a duas no mesmo filme,

• . d UPDE~D •VEpe- 100 • segundo a ... écnica precon1za a por ~ estando os

dent.es em oe-lus:iJ:o cén"lrica. Empregou-se um aparelho da marca

Siemens Crodo-es:f'era) operando com 65Kvp e lOmA. tempo de

exposição de z.o segundos. com filmes 13 x 18 em Kodak X-oMATK

não interfoliados X K-1. sendo o processamento executado da mesma

forma.

Para o processo de revelação. fixação e secagem foram

utilizados principies análogos aos anteriores.

30

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Z~3- Traçado dos cefalogramas

Os cefalogramas foram traçados em papel-filme poliester

Dr-aft.ec 00 micra (.002'') P.D. produzido pela OIATEC Indúst-ria e • Comércio Ltda., com uso de lapiseira Pent.el, grafite 0,6 nun de

diâmetro. As medidas angulares e lineares tiveram aproximação de

0,5o e 0,5 mm respec~ivament.e, para efeit-o de leit-ura e aferidos

com o auxilio de transferidor e escala ''Deset.ec", divididos cem

as unidades e subunidades mencionadas.

Para ident.i!'icaç2:o das es~ru~ur-as anat.Omi cas.

utilizamos uma sala tot.alment.e escura. máscara sobre o

negat.osc6pio confeccionada em cartolina negra, de t..al forma a

deixar exposta à 1 uz do mesmo apenas a imagem de i nt.er esse.

As medidas ce:falomét.ricas utilizadas f'oram propost.as

por di versos autores segundo a li t.eratura exis'lent.e, e se acham

descri'las no item 2.3.6 dest.e capiLulo.

Glossário de pontos~ linhas e planos cefalométricos

utilizados

2. 3.1 Pontos cef'alo-tr-icos situados no- plano

sag:ital Dlllediano

1 - Pont.o S - (sela túr-cica) localizado no cen'Lro da

sela t.úrcica.

2 - Ponto N - Cnâsio) corresponde à par~e mais anterior

da sutura ~ront.o-nasal.

31

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3 - Ponto A de ~· - Csubespinhal) localizado na re

giko mais profunda da concavidade subespinha.l

pré-maxila entre a espinha nasal anLerior .. o

pr6stio.

4 - Ponto B de ~· - (supramentonian.o) localizado

na parte mais prorunda da concavidade supramentonia

na entre os pont.os infra-dental e o pogOnio.

5 - Ponto Me - Cmentoniano) situado no limite mais infe

rior da curva da sinfese mentoniana. no ponto de in

t.ersecç~o da cort.ical vestibular e lingual.

' 2.3.2 -Pontos cefaloae~ricos bila~erais

1 - Ponto Po - Cpório) t.omado o pont.o mais superior do

conduto auditivo e~erno anat.Omico.

2 - Ponto Or - Corbit.ário) localizado na parte mais in-

rerior da margem inferior da orbit.a.

3 - Ponto Cd - Ccondiliano) localizado no ponto mais al

to do contorno superior do cOndilo da mandibula.

4 -Ponto Go - CgOnio) situado no contorno do ângulo g~

niaco. de~erminado pela bissetriz do ângulo formado

pelo plano pos~erior do ramo e plano tangente à bor

da inferior do corpo mandibular.

5 - Ponto Ea - (eminência articular) é o ponto localiz~

do na crista da e-minência articular em sua regillo

mais inrerior e anterior.

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e - Pon~o Amf - Caltura máxima da fossa) é o ponto si­

t.uado na fossa ar~icular na sua porçS:o ma.is supe­

rior.

1 - Linha SN - <sela t.úrcica-násio) determinada pela

união dos pontos S e N.

2 - Linha NA - Cnásio-pont.o A) determinada pela uni~o

dos pontos N e A.

3 - Linha NB - C nási o-pont..o B) det.er minada pela uni :i!:o

dos pont.os N e B-.

4- - Linha Ea-An'lf" - C eminência articular--a! t.ura máxima

da f'ossa) deter-minada pela união dos pont.os Ea e

Amf:.

5 - Linha Po-Ea - Cp6rio-eminéncia articular) determi­

nada pela uni~o dos pontos Po e Ea.

6 -Linha do longo eixo do incisivo central superior.

determinada pela união do pont-o médio da borda do

incisivo central superior e o pont.o médio de seu

ápice radicular.

7 - Linha do longo eixo do incisivo central inferior~

determinada pela uni~o do ponto médio da borda inci

sal do incisivo cent-ral inferior e o ponto médio de

seu ápice radicular.

8 - Linha Cd-Amf' - Ccondiliano-altura m.ã.xima da fossa)

determinada pela união dos pontos Cd e Amf.

33

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1 - Plano Horizontal de Frankfort - CPHF? é o plano que

une os pon~os Po e Or.

Z - Plano Mandibular - foi u~ilizado o plano ob~ido pe-

1 a uni llo dos pontos Go e Me.

3 - Plano ocl usal - det-erminado pela uni 'ão da cúspi de

disto-ves~ibular do primeiro molar inf"erior perma­

nente e o ponto médio de intercuspidaç~o dos prime~

ros molares deciduos ou pr-imeiros pré-molares. de­

pendendo do quadro dental do paciente.

2~3.5- Medidas angulares e lineares utilizadas

1 - Angulo SNA de RI EDEL 89 formado pela i nt.er secção das

linhas SN e NA.

a - A.ngulo SNB de RIEDEL8s f"ormado pela int-ersecção das

linhas SN e NB.

3 - Angulo ANB de RIEDEL 89 formado pela int-ersecção das

linhas NA e NS.

4 - Angulo FMA formado pela int-ersecção do plano mandi­

bular e o plano horizontal de Frankfort..

5- Angulo incisivo can~ral superior -NA Cl NA<), de

STEINERp.5 formado pela intersecç~o da linha do lon­

go eixo do incisivo cen~ral superior com a linha NA.

34

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e - Angulo incisivo cen~ral inferior - NB cf NB ( ), de

"" STEINER formado pela inter-secçl:o da linha do lon-

go eixo do incisivo cen~ral inferior com a linha NB.

7 - Angulo int&rincisivo C ( 1/1). formado pela inter-

secção da linha do longo eixo do incisivo cen~ral

superior com a linha do longo eixo do incisivo cen-

t..ral inferior.

8- Sobremordida CSMD, distância compreendida entre as

linhas paralelas ao plano oclusal que passam pelas

bordas incisais do incisivo cent..ral superior e inci

sivo cent..ral inferior.

9 - AAgul o 1 nci si vo central sueer i or e plano nor i zontal

de Frankfort Cl PHF)~ ângulo formado pela int..ersec-

ç~o da linha do longo eixo do incisivo central suP!

rior com o plano horizon~al de Frankfort.

10- Ângulo Bet..a C ( ~). é o ângulo ~ormado pela inter-

secção das linhas Po-Ea e Ea-Amf.

11 DistAncia b Cb). é a distância em mm ent.re os

pontos condiliano e altura máxima da fossa.

Para efeito de padroni zaçillo dos traçados ce:fal omét.ri-

cos. quando visualizamos dupla imagem no caso de esLru~uras anató

micas bila~erais. assumimos sempre o traçado da menor imagem. ou

seja~ a mais próxima do filme. portanto. a do lado esquerdo.

Na f'igura 1 apresentamos o cef'alograma utilizado nest.e

es~udo.

35

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2.4- Traçado das radiografias transcranianas

Os referidos ~raçados foram realizados u~ilizando-se o

mesmo ~ipo de papel empregado para ob~enç~o dos cefalogramas. bem

como o tipo de grafite. As aproximações das leituras foram também

similares às utilizadas para as variáveis cefalométricas.

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ERRATA

A SO-IlREPOSICtUl .S:INUL TANEA DAS

RF.:GIGE:S 06 ATM E ANTERIOR

DA FàCE. APRf:SEHTA

015TOI'HiA6 DECORRENTE ilA

COPIA E)4 TRANSPARENCfA,

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w CD

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2.4.1 -Pontos, linhas e variáveis ~ilizadas no traçado

das radiograf·ias transcranianas

Ponlos

1 - Ponlo Po • - C p6r i o •) lom.a.do o ponlo m.a.i s superior

do c ondulo audi li vo ext..er no-ana t..ómi co na. r adi ogr a­

fia lranscraniana do lado direilo.

2- Ponlo Po'' Cp6rio '') localizado na mesma sit..uaç~o

de Po', porém, na radiografia da ATM esquerda.

3 - Ponlo Ea' (eminência arlicular') é o ponlo localiz~

do analogamenle A Ea, sit..uado na radiografia da ATM

direi la.

4- Pont..o Ea'' (eminência arlicular'') é o ponlo corr~

pondenle A Ea e Ea • 1 ocal i zado na r a di ogr afia da

ATM esquerda.

5 - Ponlo Amf' Callura mâxima da fossa') é o ponlo si-

luado na fossa art..icular na sua porç~o mais superi­

or lomado na radiografia da ATH direila.

6 - Pont..o Amf • • Cal t..ura máxima da fossa • •) é o pont..o

análogo A ~ e Amf'. porém, demarcado na

radiografia da ATM esquerda .

7 - Ponlo Cd' Ccondiliano') é o pont..o que cor r esponde

ao pont..o Cd do ce!'alograma, porém, t..omado na

radiografia da ATM direit..a.

B- Pont..o Cd'' Ccondiliano ' ') é o ponlo correspondent-e

aos pont..os Cd e Cd', porém, marcado na radiografia

da ATM esquerda.

39

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Linhas

1 - Unha Ea • -Amf • C emi n•nci a. art. i cul ar • -a.l t.ur a ld.xi ma

da fossa') na mesma sit.uaçXo da linha Ea-Amf, marc~

da na radiografia da ATM direit.a .

2- Unha Ea' ' -Amr'' Cemin•ncia arlicular''-a.lt.ura m.ixi

ma da fossa'') correspondente às linhas Ea-Amf e

Ea'-Amf', tomada na radiografia da ATM esquerda.

3 - Linha Po'-Ea ' CP6rio'-Ea') -a linha que vai de Po'

à Ea' .

4- Unha Po' '-Ea' • CP6rio' '-Ea' ') correspondente às 1!._

nhas Po-Ea e Po' -Ea •, por•m marcada. na radiografia

da ATM esquerda .

Variáveis lineares

1 - Distância a Ca) - Cd' à Amf'' é a distância linear

compreendida entre os pontos Cd' e Amf''.

2- Di stAncia a• Ca') - Cd'' à Amf'' é a distância li-

near entre os pontos Cd'' e Amf''.

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Vari•veis angulares

1 - Angulo alfa C ( a) - ~ o Angulo formado pela in~er­

secç~o das linhas Po'-Ea' e Ea'-~'.

2 - Angulo alfa' C ( a') - é o Angulo formado pela in-

~ersecç~o das linhas Po''-Ea'' e Ea • ·-~··.

Na f i gur a 2 ver i f i c amos os ~r açados obt.i dos a par ~i r

das radiografias ~ranscranianas da ATM direit.a e esquerda.

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o o

D i r e i ta Esq u e r da

Po"

FIGURA 2- ATM

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o o o"

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CAPíTULO V

RESULTADOS

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5 - REStA.. T ADOS

Na ~abela I apresen~amos os valores das variAveis es~u­

dadas, ob~idas de 33 escolares de ambos os sexos, por~adores de

Classe I de ANGL~.

As va.riAveis estudadas foram SNA, SNB, ANB, !_NA (

lNB ( , ( 1/1 , SM, FMA, !_PHF, ( ~. b, (a, (a' a e a' que serJ:o

chamadas, por ques~~s de pra~icidade, de variáveis 1, 2, 3, 4,

5, e. 7, a. 9, 10. 11, 12, 13, 14 e 15 na. mesma ordem.

Todas as variáveis compreendidas de 1 a 11, inclusive,

foram ob~idas a par~ir dos cefalogramas, enquan~o que as variá­

veis 12, 13, 14 e 15 foram ob~idas a par~ir dos desenhos ana~Omi­

cos delineados sobre as radiografias ~ra.nscrania.nas das ATMs di­

reita e esquerda .

As va.riâvei~ 7, 11. 14 e 1S sJ:o lineares, enquan~o que

as demais variáveis expressam valores angulares.

As idades cons~an~es da mesma ~abela es~~o expressas em

meses e o aspec~o do dimorfismo sexual n~o foi levado em conside­

ração. uma vez que inúmeras pesquisas similares n~o rela~am dife­

renças significan~es quan~o ao sexo. Além desse aspec~o. a supo­

siç~o de es~arem os individues de ambos os sexos sujei~os a in­

fluências funcionais semelhan~es, levou-nos a es~a condu~a.

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Tah•la I - Ualor•s das variav•is ••tudadas. obtidas d• 33 indtviduos d• aMbos os ••xo•. por­tador•• d• Cl•••• I d• Anwl•

~UI A0 1M4t ~ (O) a co> ~ (O) ~ co> ~ co> ~ (O) 7 (-.) ~ ,o, ~ co> ~I( o) ~1(.-> 11(0) ~J(O) c .... , .. .. ... [!Me 1 .. ( ~ 111 • .. lllr ( ' • ( ( ~ <'

11 111 11 n I n 17 111 1,5 • 115 " 1,5 lt 11

• 161 " 15,5 1,5 .. " " 1,5 JJ 1H 15 I 16 u 13 146 14 11 I 17 14 111 5 11,5 1. 11 I H 15,5 .. 151 .. "' 4 11 13 116 1,5 u 114 J1 1,5 11 • 15 111 13 11 I 11 14 133 1,5 14 114 11 I IJ 11,5

• 154 12 7t I • 13 115,5 3 34 121 ai 1 16,5 as , 1M 13 71,5 4,5 13 14 t• 3,5 31,5 ta 14 1,5 11 lt

• 153 14 n,s 4,5 n 11,5 116 4 • 114 11 1,5 H " 19 151 " u 4 14 15 1SI,5 4 16 111 u 3,5 IJ 11 11 149 " 11,5 4,5 11 13 133 4 n 113 17 4 a1,5 11 11 151 12 79 3 16,5 36 115 a 34 111 35,5 s 41 C5

11 116 13 11 I 11,5 11 119 1,5 n 119 11 4 15 n 13 149 11,5 "·' 4 1t 17 131 a 17 114 5 3 4 11,5

14 156 " ta 4 14 31 131 3,5 15 1M 11 3,5 aa li

15 141 ,. ., 5 17 36 113 1 u 111 13,5 4 u " 16 UI " " 3 14 3J 121,5 4 as 116 ,5 n 3,5 41 n 1'1 !SI 11,5 76,5 5 11 31 116 4,5 15 111 11,5 1,5 11 H

11 144 11,5 83 -1,5 u 36 113,5 1,5 19,5 123 17,5 5,5 26 17

1t 151 ., 13,5 1,5 1t n 131 3 14,5 111 n,5 1,5 25 12

21 131 14 13 1 32,5 as 122 1 12,5 115 14 I 11 J3

11 141 n IJ 1 n 11 134 4 11,5 111,5 14,5 4 13,5 n 22 132 14 11 3 Jl 34 121 a 11,5 llt H 3,5 11 31.5

Z3 151 13 11,5 4,5 11 34,5 121 I 31 113,5 24,5 3 15,5 31

24 136 ?1,5 H -1,5 23 13 145 2,5 19,5 1M 16,5 I 15 12

15 UI ., n I JJ,5 27 119 3,5 JJ 112 11 3 16 13

l6 144 11 .. 1 41,5 17 t• 1,5 16,5 136 11 3,5 31 34

27 141 ta ?I 4 11 34 111 1,5 IS,5 111 11 3,5 n,5 11,5

18 142 18 14 4 12 31 134 4,5 12,5 119 16 3 23,5 23,5

H 151 12 11,5 1,5 H 11 116 a,5 n 111,5 7 3 I 11,5

• 156 14 11 3 15 31,5 lU 4 12,5 121 14 1,5 lt u 31 147 11 71 3 12 15 131 3 H 113 11 3 14 J6

32 131 15 79 6 31. 31 114 2,5 11,5 111 13 3 13,5 31

33 147 14 11 I 11 H 131 1,5 11,5 11t 11 3,5 11 36,5

~f(., 15ha>

a a• 5 5 I 1,5 I 4

1,5 I

1,5 1,5 4 3 I s

1,5 4,5 4 5 5 3 3 I

3 4 4,5 5 I 3

I 3,5 6 s s 4,5 3 4,5

3,5 a,5 5 4,5 5 4 5 ' 1 1,5 a 3

3,5 1,5 3 3 I 3,5 3 3

5,5 4,5 1,5 1,5 3,5 1,5 I ' 3 5

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Na t.abela II. apresent.amos as médias e respect.ivos des -

vios padrões referentes as quinze variAveis estudadas.

Tabela II Mlkt.ias e desvios padre-s das vari6.veis em an6.lise

Va.ri6.vel X s

SNA 83,48 2 . 59

SNB 80,56 2.55

ANB 2,99 1,58

1NA < 23,89 7,56

fNB < 29.50 5,58

(1/1 124,39 10,58

SH 2.68 1. 31

FMA 25.64 4 , 86

lPHF 115, 79 7,64

< ~ 20,64 5,75

b 3,05 0,84

< Q 24,32 7,54

< a• 26,76 6,77

a 3,50 1,16

a• 3,95 1.35

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Os coeficientes de correlaçSo Cr) entre pares de varii­

veis estXo apresentados na tabela III.

Tabela III

Valores dos coeficientes de correlaçKo de Pearson para pares de variAveis

VariAveis !Coeficiente de correlaçXo

< (J X SM 0,1138

< (J X FMA 0,!3104.

< (J X < 1/ 1 -0,1018

< (J X 1PHF -0,1580

< (J X < Q 0,7088*

< (J X < Q' 0,6556.

< Q X < a• 0,7204.

b X a 0,0880

b X a' 0,2117

a X a ' 0,4228

• O asterisco indica signific.lncia ao nivel de s-4.

Para testar a hipótese da e xi stência ou n~o de diferen-

ça estatisticamente significante ao nlvel de W. entre as médias

das variáveis a•, a e (J, aplicou-se a an•lise de variAncia .

Como o valor de F é significante ao nivel de ~4. pode-

mos afirmar que, pelo menos, uma média das variáveis em análise

difere estatisticamente das outras .

Para a identificação daCs) médiaCs) que estejaCm) dife-

rindo estatisticamente de outraCs). aplicamos o leste de Tulcey

4.7

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que permi~e. ~ei~a a análise de variAncia, comparar médias. duas

a duas.

A mesma conduta estat1stica foi adotada para as variá-

veis a. •. a e b.

Na ~abel a. I V estXo os resul lados da análise de var i An-

cia para as variáveis a•. a e ~ e na tabela V os resultados do

teste de Tukey para. as mesmas variáveis.

Tabela IV

Análise de variAncia. para. as variáveis a•. a e~

Causas de varia.çJ:o GL S.Q. Q.M.

Variáveis 2 628.73 313.37

Pacientes 32 3434,00 107.31

Residuo 64 912,10 14,25

To~al 98 4972,84

* O asterisco indica. signi~icAncia ao nivel de 5%

Tabela V

Teste de Tukey para as variáveis a • . a e~

Variáveis Médias Interpre~açJ:o do ~es~e de TuJc:ey

< a• 26,76 A

< a 24,32 8

< ~ 20,64 c

Médias com le~ras di~erentes sJ:o esta­t.islicamen~e di~eren~es ao nivel de 5%

F

* 21.99

7,53*

Portanto, para as variáveis em questJ:o. podemos afirmar

I I

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que suas m6dias diferem significa~ivamen~e ao nivel de ~/a.

Assim como par a as var i 6. vei s an~er i ores, aplicamos os

mesmos ~es~es para as vari~veis a', a e b.

Tabela VI

An~ise de va.riAncia para as va.ri~veis a', a e b

Causas de va.riaçSo GL S.Q. Q. M.

Variáveis 2 10 . 70 5,35

Pacien~es 32 62,03 1.90

Residuo 64 61,80 0,97

Total 98 135 , 13

• O asterisco indica significância ao n1ve1 de ~/a

Tabela VII

Tes~e de Tuk:ey para as variáveis a • • a e b

Vari~veis Médias In~erpre~açSo do ~este de Tulcey

a• 3,85 A

a 3,50 A B

b 3,05 B

Médias com as mesmas le~ras nSo sSo sig­nifica~ivamen~e diferen~es ao nivel de S%.

F

5,54•

2,03.

I I I

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CAPtTVLO VI ....

DISCUSSAO

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6 -DISCUSSÃO

A discuss~o dos nossos resul~ados ser~ fei~a com obje~~

vo de considerar uma in~erpre~aç~o biol6gico-clinica dos dados es

~a~is~icos e comparar os resul~ados aqui expos~os àqueles exis~en

~es na li~era~ura ob~idos a par~ir de ~rabalhos semelhan~es.

Para as vari~veis SNA, SNB, ANB, !_NA ( , lNB ( e FMA,

os valores médios aproximam-se dos valores encon~rados por RODRI­

GUE~7 que es~udou amos~ra com idades e carac~eris~icas semelhan­

tes às nossas. Para essas variáveis encon~ramos desvios padre5es

baixos que significam pouca variabilidade dos dados e. por~an~o.

boa homogeneidade das vari~veis.

Observamos a par~ir dos nossos resultados, que as variá

vei s angulares ( (3. ( a e (a', apresen~ararn maior variaç~o

que as variáveis lineares b, a e a• .

A par~ir da ~abela III , podemos salien~ar que n~o houve

em nosso estudo correlação significan~e ao nivel de ~/. entre a an

gulaç~o articular medida na telerradiograria C ( {3) e o grau de

sobremordi da C SM) avaliada pelo mesmo mé~odo.

Por outro lado, ao mesmo nivel podemos cons~a~ar corre­

lação posi~iva entre o ( (3 e o ângulo FMA, o que significa que à

medida que o padrSo cefálico se torna mais ver~ical. exis~e uma

compensaçJ:o biológica capaz de aumen~ar a angulação ar~icular

c ( (3) Cderinida no capi~ulo Material e Métodos) e reciprocamen­

te.

50

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Houve uma tend•ncia de correlaçSo inversa, embora nSo

significante ent.re as va.riiveis < ~ x < 1/1 • < ~ x 1PHF.

As correlações entre as variáveis ( ~ x ( a~ ( ~ x

< a' e < a x < a' foram significantes ao ni vel de 6% indicando

que os valores elevados de uma variável estSo associados a

valores elevados da out.ra variável com a qual se correlaciona e

reciprocamente.

u BLASCHICE e BLASCHKE em 1981 avaliaram, através do mé-

todo t.omográfico, as pos1çe5es condilares determinando a relaçS:o

espacial ent.re o cOndilo e o osso temporal.estipulando mét.odo que

mencionaram ser de precis~o e reprodut.ibilidade . Os mét.odos empr~

gados neste estudo parecem apresentar caracteristicas semelhan-

tes .

Em nosso estudo, n~o houve diferença estatisticamente

significante ent.re as médias das distAncias condilares à regil:o

mais superior da fossa articular nas ATMs de ambos os lados, qua!:!

do avaliadas através do mesmo método radiogrâ.fico. Em outro traba

iZ 1 ho publica do no mesmo ano BLASCHKE e BLASCHKE conclui r am que

as posiç&s condilares em relaçl:o ao osso temporal para a ATM di-

rei ta e esquerda eram assimétricas~ os autores. porém, usaram me-

t.odologia dist.inta.

Utilizando vários métodos comparativos para avaliaç~o

da posiç~o condilar, ent.re os quais mét.odos clinicos e radiográf!_

cos através da radiogra~ia transcraniana obllqua CARWELL e McFALL

JUNIOR16 concluiram que nao houve di~erença mensurável nas posi-

ções condilares quando avaliadas as radiografias obtidas em rela-

51

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çe5es c6ntr1cas determinadas por processos distintos. Os autores

utilizaram 26 individues portadores de Classe I, 3 portadores de

Classe I I e 1 portador de Classe I I I defini da pelos cri t6r i os de

ANGI..Ez .

Em nosso trabalho foram utilizados 33 individues porta-

dores de Classe I de Angle e nossos resultados mostraram nXo ha-

ver em média diferença. significante ao nivel de ~~ entre as dis-

tAncias condilares do lado direito e esquerdo e suas respectivas

fossas articulares quando avaliadas pela radiografia transcrania.-

na lateral obliqua, embora neste caso as radiografias tenham sido

tomadas em oclus~o cêntrica.

Avaliando comparativamente aspectos anatOmicos da ATM

zo através de tomografia sa.gital, COTTIER, SPIRGI e MEYER nSo en-

centraram diferença significante entre as médias das superficies

da fossa glen6ide em 7 grupos examinados. Como n~o utilizamos o

método tomográfico, tornou-se inviável a comparaçXo de áreas como

no estudo em questXo.

OROEL e ISAACS0tt~ relataram a importância da posiç~o

da fossa glen6ide na determinaç~o do perfil facial vertical.

Nesse estudo salientaram as variáveis que influenciam os

movimentos fa- ciais horizontais como os que seguem:

1 - PosiçSo Antero-posterior relativa da ~la.

2 - Deslocamento anterior dos cOndilos mandibulares na

fossa.

52

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3 - VariaçSo ~ntero-posterior do comprimento mandibular

ou ma.xi lar .

4 - Posiç~o Antero-posterior da fossa glen6ide no crâ­

nio.

Segundo a colocaç~o dos autores, a Classe III esqueléti

ca é definida como uma condiç~o de oclus~o em que a ma.ndibula es-

tâ situada em posiç•o relativamente protrusiva e a Classe II es-

quelética é definida como condiçao em que a mandibula está em po-

siç•o relativamente retruida . No presente trabalho, como os indi-

viduos s~o portadores de Classe I. os cOndilos mandibulares est~o

em posiç~o central relativa à fossa glen6ide; o que nos permite

tomar mensuraçe5es relativas à distAncia dos cOndi los ao ponto

mais elevado da fossa glen6ide com relativa confiabilidade, em

fu.nç~o da padronizaç~o da amostra.

Com o objetivo de estudar valores para as dimensões dos

componentes ósseos da ATM em individues portadores de Classe I.

zcs DUMAS e colaboradores avaliaram 100 crânios encontrados em es-

cavaç~es, per tencentes ao Departamento de Antropologia Fisica do

Museu Nacional de História Natural do Instituto snúthsonean. Nes-

se trabalho. os autores ressaltam a importância do clinico em co-

nhecer a funç~o e morfologia normal da ATM. afirmando que o orto-

dentista pode criar disfunções de ATM, enquanto t.rata seus pacie!!

tes durante os periodos de grande desenvolvimento facial. da den-

tiç~o e da articulaç~o.

Em acordo com as menç~s dos aut.ores e, baseados nessa

filosofia, é que nos int.eressou a avaliaç•o dos aspectos aqui es-

53

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~udados. Os autores em apreço mencionaram que por volta da 6poca

de erupç~o dos segundos molares. a maioria dos componentes da ATM

a~ingiu pelo menos 99Y. de suas dimenseses em comparaç:J:o à idade

adulta. Em nosso estudo. cobrimos uma fase pr•via A erupç~o des-

ses dentes até a fase pos~erior a mesma, porém, em crânios de se-

res humanos vivos em que a atividade funcional eslava presen~e.

Os au~ores mencionaram. ainda. que as dimense.s dos com

ponen~es da ATM aumentam com a idade especialmen~e a dimens:J:o mé-

dio-laleral. o que n~o foi objeto de nosso estudo.

Encontraram, ainda, uma correlaç:J:o ao nivel de ~/. entre

as dimens~es ânlero-pos~erior e média-lateral do côndilo e fossa

articular.

Os mesmos au~ores ~ambém concluiram existir uma correla

ç:J:o significante ao nivel de ~/. en~re a altura da eminência arli-

cular e a profundidade da fossa em lodos os grupos etários. Outra

conclus:ro a que chegaram foi de que as mudanças de crescimento do

cOndi lo. fossa e erni nênc i a articular foram similares às

al~erações de crescimento crânio-facial.

Pela metodologia empregada em nosso estudo, os ângulos

a. a• e ~ est:ro intimamente relacionados com a profundidade da

fossa e eminência articular e no estudo de DUMAS e colaborado-

res26, esse aspecto ~ambém foi intensamente es~udado.

No presente trabalho. avaliamos aspectos morfológicos

da ATM em individues portadores de Classe I de Angle; em estudo

Z7 similar EBISAWA e colaboradores compararam esses aspectos em 13

crianças portadoras de oclus:ro normal Cgrupo controle). 21 crian-

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ças por~adoras de mordida cruzada an~erior capazes de es~abelecer

relaç·•o an~erior ~opo a ~opo CGrupo A) e ao incapazes de es~a.be-

lecer relaçl:o ~opo a ~opo C Grupo 8).

Os au~ores nSo encon~raram diferenças morfológicas sig-

nifican~es en~re o lado direi~o e esquerdo das ar~icula.ç~ nos

~rês grupos es~udados.

Concluiram. ainda.. nSo haver diferença. significan~e en-

tre a dis~Ancia do mea~o acústico e~erno e a fossa mandibular e

a profundidade da fossa mandibular en~re os três grupos. No pre-

sen~e ~rabalho, as dis~âncias condilares às suas respec~ivas fos-

sas mandibulares do lado direi~o e esquerdo definidas por ~e a•

aferidas pela radiografia ~ranscraniana. ~ambém n~o apresen~a-

ram diferença significan~e ao nivel de ~/.. ~ando comparadas as

dis~Ancias consideradas. do lado direi~o. avaliadas pela ~écnica

lateral ~ranscraniana obliqua e a variável corresponden~e avalia-

da pela telerradiogra.fia. também nSo ocorreu diferença significa~

te ao nl vel estudado. Z? EBISAWA e colaboradores sugeriram que os

cOndilos. em casos de mordida cruzada anterior capazes de estabe-

lecer oclus~o topo a topo. estavam funcionalmente em uma posiç~o

anterior.

Outro estudo compara~ivo sobre inclinaç~o glenoidiana.

utilizando método radiográfico (radiografia transfacial - técnica

de McQueen) e c li ni co. foi o realizado por 88 FAVA que es~udou

individues portadores de oclus~o normal na faixa etária de 20 a

26 anos. O aludido autor. como em nosso caso. ~o fez dis~inç~o

de sexo. verificou que existia diferença significante entre as

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técnicas empregadas na avaliaçS:o dos resultados das inclinaçi!Ses

estudadas .

Embora tenhamos uti 1 i zado metodologia distinta. nossos

resultados radiográficos diferem daqueles encontrados por FAVA••

que verificou serem maiores os valores angulares do lado direito.

ao passo que os maiores valores por n6s encontrados foram os cor-

respondentes aos do lado esquerdo e significantes ao nivel de ~4.

Entretanto. nossos resultados sl:o similares aos de

CRADOCK (segundo FAVA) 88• Encontramos correlaçSo significante en-

tre os ângulos articulares avaliados pelas técnicas radiográficas

empregadas. No trabalho de FAVAn o autor, também. concluiu exis-

tir correlaç~o entre esses valores. quando avaliados pelo método

clinico e radiográfico. o que corrobora nossos resultados.

De forma semelhante. podemos comparar nossos resultados -àqueles encontrados por GOLDMAN e TAYLOR que concluiram. como

n6s. ser diferentes as angulaç3es articulares do lado direito e

esquerdo. Os autores mencionam que patologias condilares podem

estar associadas à perda de suporte molar. o que n~o ocorreu em

nosso trabalho. uma vez que os i ndi vi duos estudados n:l:o

apresentavam tal perda.

LVNDBERG e WELANDER~~ estudaram a cavidade articular da

ATM por projeç~es later ais obliquas e tomografia e n~o encontra-

ram diferenças significantes entre mensurações na regiS:o anterior

e média da fossa. quando avaliadas pelas duas técnicas menciona-

das. Como em nosso estudo avaliamos variável linear no segmento

médio da fossa. baseados no trabalho dos autores mencionados.

56

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acreditamos que as eventuais diferenças existentes n•o foram de-

vidas à variaç•o de técnica, senSo a diferenças morfológicas in­

di vi duais .

utilizando metodologia bastante semelhante à nossa, .. MYERS e colaboradores estudaram dez crianças portadoras de mor-

dida cruzada funcional posterior, associada com desvio mandibular

durante fechamento da boca. As avaliaçe&s foram realizadas a~ra-

v6s de radiografias laterais transcranianas da ATM esquerda e di-

reita antes e após o descruzamento da mordida. Na primeira avalia

çl:o em que a mordida cruzada estava presente, os autores conclui-

ram que a distAncia vertical do cóndilo à fossa articular era me-

nor do lado em que a mordida se apresentava cruzada . e a diferen-

ça dos valores de um lado em relaçl:o ao outro foi significante ao

ni vel de s-/.. Após a terapia para descruzamento, houve tendência

de resultados similares para ambos os lados. Em nosso ~rabalho co

mo os aut.ores mencionaram os resul ~ados pós-t-erapia, observamos

não existir diferença significante entre ~ais distAncias ver~i-

cais, quando comparamos os lados direito e esquerdo pela mesma

t-écnica radiogràfica.

Parece haver quase unanimidade de opiniXo. quando ava­

liamos os trabalhos publicados. no que diz respeito às modifica-

ções morfológicas que ocorrem na ATM pelo processo de cresciment-o

e por alterações no padrXo dentàrio dos seres humanos.

57

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Com a preocupaçSo de investigar es~a correlaçSo OBERG,

CARLSSON e FAJERSdd estudaram ATMS do lado direito obtidas de au­

tópsia de 115 individues em diferentes idades que foram divididos

em 3 grupos:

1 - Dentiçao completa ou praticamente completa. com su-

porte molar bilateral.

2 DentiçSo residual reduzida, sem suporte molar .

3 - Edêntulos parciais ou totais.

Houve diferença significante ao nivel de 1% entre os

grupos estudados. relativa a presença de artrose, sugerindo que a

presença de artrose de ATM é elevada em pessoas que perderam to-

dos os dentes. Em nosso trabalho todos os individues apresentavam

dentiçao comple~a porém compativel com suas respectivas idades. o

que nos leva a crer na ausência de tal processo.

Utilizando método cefalométrico, como em nosso caso, OR

~ e ERGEN avaliaram um grupo de individues descritos como normais

e outro grupo considerado como portadores de subluxaç~o. Os auto-

res avaliaram o deslocamento condilar provocado por movimen~o de

abertura máxima da boca, e outras vari~veis. concluindo existirem

diferenças significantes para todas elas entre o grupo normal e o

grupo que apresentava subluxaç•o. exceto para a variãvel que afe-

ria a posiç~o ântero-posterior do cOndilo em relaç~o à Sela-Na-

si o.

Baseando-se em principies bi omecânicos e sua influência

sobre o crescimento cartilaginoso e remodelaç•o óssea, o•RYAN e

?O EPKER descreveram aspectos diferenciais da ATM em indi viduos

59

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por~adores de Classe I. Classe II esquelé~ica com mordida aber~a

e Classe II esquelé~ica com mordida pro~unda.

Em razl:o dessas di~erenças mor~o-~uncionais. julgamos

ser de in~eresse a iden~i~icaç~o e de~iniçSo des~es aspec~os en­

tre os diversos ~ipos de maloclusSo e padr~ ~aciais correspon­

dentes . Sendo o individuo por~ador de Classe I. o primeiro es~•­

gio de tal abordagem, es~e trabalho ~enta de~inir alguns dos as­

pec~os mencionados para individues brasileiros da regiSo ci~ada

no Capitulo Ma~erial e Mé~odos.

Em avaliaçSo das posiçe&s condilares na ~essa glen6ide.

OWEN7s relata uma técnica u~ilizada para medir os espaços articu­

lares anterior e pos~erior. No mesmo trabalho o au~or descreve a

média da posiç~o condilar terapêu~ica como sendo a variaçl:o entre

a posiçl:o condilar concêntrica e a posiç~o condilar 4-7 descri~a

por como sendo uma posiçXo ligeiramen~e an~erior e

inferior ~ posiçSo concêntrica.

Em nosso trabalho, avaliamos a distância condilar Ca

partir do condiliano) à fossa glen6ide. estabelecendo comparações

entre di~erentes métodos radiogr~~icos. De cer~a ~erma a dis~~n­

cia por n6s estudada estã. correlacionada com a posiçl:o condilar

Antero-posterior na ~essa glen6i de e. pelos resultados encontra­

dos. nl:o ocorreram di~erenças es~atisticamen~e signi~ican~es en­

tre as médias desses valores para. a ATM esquerda e direi~a nos

individues es~uda.dos. quando avaliados pela técnica radiogrâ~ica.

~ra.nscraniana obliqua. o que demons~ra boa padronizaç~o da amos­

~ra.

59

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Dessa maneira, julga.mos de impor~~ncia verificar os as -

pec~os es~udados no ~ipo de amos~ra que selecionamos, uma vez que

os individues que a cons~i~uiram n•o apresen~avam nenhum ~ipo de

7Z mordida cruzada. A propósi~o OWEN em ou~ro ~r~ho em que ava-

l i ou problemas de ATM relacionados com mordidas cruzadas, fez con

siderações impor~an~es a esse respei~o.

O au~or rela~ou que a mordida cruzada que mais frequen-

~emen~e conduz à disfunçl:o da ATM é a mordida cruzada unila~eral

c om re~rusSo condilar do lado ipsila~eral e sugeriu como condu~as

de ~ra~amen~o um equilibrio ou expansKo maxilar, de forma a cen-

~ralizar a linha mediana e ob~er uma posiçSo condilar conc6n~ri-

ca. Como seqüência de even~os nas mordidas cruzadas capazes de

produzir disfunçSo crânio-mandibular, OWENn ci~a o seguin~e:

Cons~riç~o maxilar

1 Discrepância oclusal la~eral

1 Desvio mandibular la~eral

1 Deslocamen~o condilar

1 DisfunçKo crânio-mandibular

En~re os obje~i vos de nosso ~raba.lho. procuramos ava.-

liar alguns parâmetros de normalidade rela.~ivos à ATM, numa. faixa

60

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eti.ria compati vel com intervençe5es ortodOntica.s capazes de buscar

esses mesmos par&metros. Pelas observaçees de OWEN72, concordamos

que essas intervenções para correç~o de mordidas cruzadas devam

ser feitas em fase precoce, evitando a seqüência de eventos ante-

riormente mencionada, o que iria conduzir a indeseJ•veis disfun-

ções crânio-mandibulares produzidas pelas alt.eraç~es nas relaç~s

cOndilo-fossa glenóide e suas implicaçe&s.

PADAMSEE e colaboradores78 também relataram, em concor-

dAncia com o autor anteriormente citado, que a posiç~o condilar

terapêutica estaria na faixa compreendida entre a posiç•o concên-

!ICS trica e 4-7 descrita por GELB .

Visando correlacionar as inclinaç~ da fossa mandibu-

lar e as inclinaç~s das vertentes distais das cúspides vestibul~

res dos dentes posteriores superiores e a face lingual do incisi-

vo central superior, ?CS PANDOLFI e colaboradores n•o encontraram

nenhuma correlaçS:o significante entre os fatores estudados. De mo

do semelhante, as correlaç~s entre a angulaçS:o anterior da fossa

mandibular, sobremordida e ângulo inter-incisivo em nosso estudo.

t.ambém nJ:o apresent.aram nenhuma correlaçJ:o significat.i va quando

a valiados a partir da telerradiografia em fiO~ma lateral.

Em outro t.rabalho PANDOLFI e colaboradores75 est.udaram

a correlaçJ:o entre as inclinaç~ da fossa mandibular, curva de

compensaç•o e do plano oclusal; os autores verificaram. também.

nJ:o exist.ir nenhuma correlaçJ:o significativa entre esses fatores.

Pela metodologia empregada pelos autores, podemos comparar nossos

resultados com os descritos, no que se refere à correlaçS:o entre

61

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a inclinaçXo an~erior da fossa mandibular e o grau de sobremordi-

da, uma vez que es~a estA intimamente vinculada aos fatores estu-

dados pelos autores mencionados. Pela comparaçXo em questXo, pa­

rece-nos licito arirmar que nossos resultados corroboram aqueles

encontrados por PANDOLFI e colaboradores75.

Estudando crânios secos anatomicamente, PRETI e colabo-

80 radores encontraram valores m6dios de 2,35 mm para a distAncia

do c6ndilo à fossa mandibular em individues portadores de Classe

I. Em nosso estudo a. média para essa variAvel f'oi de 3.05 mm. Es-

sa dif'erença pode ser explicada em funçXo das dif'erentes metodolo

gias empregadas e das dif'erenças entre as faixas et•rias estuda-

das.

Como em nosso es~udo. PRETI e FAVA78 utilizaram proje-

ções transcranianas laterais obliquas, porém individualizadas por

f'luroscopia, concluindo ser esse um método ótil na determinaçXo

da posiçXo condilar .

RIEDER e MARTINOFF84 concluiram que a probabilidade de

r eduç~o do espaço articular aumenta com a idade. o que explica a

ao dif'erença entre os achados de PETRI e colaboradores que encon-

traram valorês médios de 2 . 35 mm para valores similares aos nos-

sos, que !'oram da ordem de 3,05 mm, uma vez que trabalhamos com

individues em faixa etária inferior a esses autores.

Procurando associar certos aspectos da oclusXo e sinto-

mas de disfunçSo da An.! em crianças e adultos jovens. RIOLO,

BRANDT e TENHAVE~ concluira.m que existe associaçSo entre certos

aspectos da oclusXo e sinais e sintomas da ATM e que a extensSo

62

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dessas assoei açe5es .sta ti sti c as geral mente aumenta com a 1 da de.

Em nossa amostra selecionamos individuas que nSo apresentavam si-

nais. nem sintomas de disfunçSo da ATM.

Nossos resultados nSo mostraram diferença significante

entre as médias das distAncias entre o côndilo e a fossa mandibu-

lar para o lado direito e esquerdo. Confirmando esses resultados.

podemos compar•-los aos relatos de THOMPSON e C~ que afir

maram n~o existir deslocamentos mandibulares durante o movimen-

to final de fechamento. quando todos os dentes ocluem simultanea-

mente.

10Z WEI NBERG ver i f 1 c ou no exame r a di ogr âr i co de 67 i ndi -

vlduos que nos casos em que existia concentricidade condilar bila

teral. os sintomas cl!nicos estavam ausentes e que a porç~o supe-

rior da fossa têmporo-mandibular é usualmente simétrica.

Baseados nos dados disponíveis e nos resultados por nós

encontrados. parece-nos possível afirmar que houve boa

homogenei:zaç~o da amostra e que pelas suas características os

individues estavam isentos de problemas da ATM. que os

individues. ora estudados. apresentam caracteres confiáveis de

normalidade articular em maloclusões de Classe I e. que a partir

dai poderemos estabelecer seus desvios.

63

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CA.Pt TULO VI I

-CONCLUSOES

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7 - CONCLUSÕES

A partir da. interpretaçlro dos resultados encontrados,

podemos concluir :

1 - As variâveis ~ e FMA estKo correlacionadas. indican

do que o ângulo de inclinaç~o da ATM estâ vinculado

ao tipo facial, quando avaliados pela telerradiogr~

fia em norma lateral .

2- O grau de correlaç~o entre as angulações Q, a•, ~

foi significante ao nivel de ~~ .

3 - Em média, os valores dos ângulos Q, a• e ~ s~o dif~

r ent.es • indicando var i açaes das angul açeses da A TM

esquerda e direita na radiografia t.ranscraniana

bem c omo variaç~o de t.al angulaç~o quando a val i ada

pelos do is mét.odos empregados.

4 - As distâncias lineares a e b n~o s~o. em média est.a

t.ist.icamente diferentes, sendo que a média da variâ

vel ~ pode est.imar a média da variâvel b e recipro­

camente. A mesma afirmaç~o pode ser feita em rela­

ç:o às variáveis a e a'.

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CAPt TULO VI I I ~ .

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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RESUMO

U~ilizando Cefalome~ria Radiológica e Radiografia Trans

craniana Lateral Obliqua da ATM, foi analisado o compor~amen~o de

diversas variáveis cefalomélricas e articulares em 33 individues

portadores de Classe I de Angle na faixa etária de 10 a 13 anos e

5 meses, de ambos os sexos, estudantes dos Cursos de 1• Grau de

Estabelecimentos ~iciais de Ensino de Jundiai - SP.

Foram examinados clinicamente •12 individues, dos quais

foram selecionados 33 portadores de Classe I.

Após a avaliaçXo eslatislica dos dados, obtivemos resul

lados que nos permitiram concluir o seguinte:

1 - Existe correlação significante entre o ângulo de 1~

c li naçXo anler i or da fossa mandibular e o ângulo

FMA.

2 - Existe correlaçXo significante entre o ângulo de i~

clinação anter ior da fossa mandibular, quando ava­

liado pelo proc esso Cefalométrico La~eral e pela

R. T.L.O.

3 - As médias das distâncias superiores dos cOndilos

mandibulares em relaç~o às suas respec~ivas fossas,

do lado esquerdo e direito nXo são estatisticamen~e

diferen~es. quando avaliadas pela Radiografia Tran!

craniana Lateral Obliqua, bem como quando compara­

mos a ATM direita, obtida na R. T. L.O. , com a imagem

articular medida na Telerradiografia.

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SlMwtARY

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By using Cephalome~ric X-ray and Oblique La~eral

Transcranial Projec~ion of TMJ was analized ~he behaviour ot some

cephal omet.r i c and j oi nt. var i abl e in 33 i ndi vi dual s wi ~h Angl e • s

Class I malocclusion from 10 ~o 13-years and 5-month-old, bo~h

sex, belonging ~o public schools in Jundiai Chigh-school).

412 individuais were clinically examined and 33 of them

with Angle's Class I were selec~ed.

After st.at.istica.l eva.lua~ion of da~a. we've go~ten

results ~hat. permit. us t.o conclude the following:

1 - There is significant correlation be~ween ~he

anterior inclination angle of t.he mandibular fossa

and t.he FMA angle.

2 - There is significant correlation bet.ween the

an~erior inclina~ion a.ngle of ~he mandibular fossa,

when we compare ~he Cephalome~ric and O. L . T.P.

me~hods.

3 - The range of upper dis~ances from ~he mandibular

condyles ~o own righ~ and lef~ fossa doesn·~ show

any s~a~is~ical difference in1 the O.L . T.P. and i~

also happens when we compare the right TMJ from

O.L.T.P. ~o the ar~icular image from Cephalometric

X-ray.

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