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G T OVERNODOESTADODO OCANTINS SECRETARIADOPLANEJAMENTOEMEIOAMBIENTE DIRETORIADEZONEAMENTOECOLÓGICO-ECONÔMICO PROJETO DE GESTÃO AMBIENTALINTEGRADA - BICO DO PAPAGAIO - ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO Palmas 2004 APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS FOLHA SB.23-Y-A (Tocantinópolis) - ESTADO DO TOCANTINS -

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G TOVERNODOESTADODO OCANTINSSECRETARIADOPLANEJAMENTOEMEIOAMBIENTE

DIRETORIADEZONEAMENTOECOLÓGICO-ECONÔMICO

PROJETO DE GESTÃO AMBIENTALINTEGRADA- BICO DO PAPAGAIO -

ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO

Palmas2004

APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRASFOLHA SB.23-Y-A (Tocantinópolis)

- ESTADO DO TOCANTINS -

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GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS

Marcelo de Carvalho MirandaGovernador

Raimundo Nonato Pires dos SantosVice-Governador

SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE

Lívio William Reis de CarvalhoSecretário

Nilton Claro CostaSubsecretário

Eduardo Quirino PereiraDiretor de Zoneamento Ecológico-Econômico

Belizário Franco NetoDiretor de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Glênio Benvindo de OliveiraDiretor de Orçamento

Félix Valóis GuaráDiretor de Planejamento

Joaquín Eduardo Manchola CifuentesDiretor de Pesquisa e Informações

Ana Maria DemétrioDiretora de Administração e Finanças

Eder Soares PintoDiretor de Ciência e Tecnologia

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GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINSSECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE

DIRETORIA DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO

Projeto de Gestão Ambiental Integrada- Bico do Papagaio -

Zoneamento Ecológico-Econômico

Execução pela Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente - Seplan, Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico,

em convênio com o Ministério do Meio Ambiente - MMA, por meio do Subprograma de Política de Recursos Naturais /

Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil - PPG-7

APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRASFOLHA SB.23-Y-A (Tocantinópolis)

- Estado do Tocantins -

Escala 1:250.000

TEXTO EXPLICATIVOORGANIZADO POR

Gonzalo Álvaro Vázquez Fernández

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CRÉDITOS DE AUTORIA

TEXTO EXPLICATIVOJoão Roberto Ferreira Menk

Pedro Luiz DonzelliJener Fernando Leite de Moraes

Gonzalo Álvaro Vázquez Fernández

CARTA DE APTIDÃO AGRÍCOLAJoão Roberto Ferreira Menk

Pedro Luiz DonzelliJener Fernando Leite de Moraes

ACOMPANHAMENTO TÉCNICO

Eduardo Quirino Pereira

Coordenação editorial a cargo daDiretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico - DZESecretaria do Planejamento e Meio Ambiente - Seplan

Revisão de TextoWaleska Zanina Amorim

MENK, João Roberto Ferreira; DONZELLI, Pedro Luiz; MORAES, Jener Fernando Leite de;FERNÁNDEZ, Gonzalo Álvaro Vázquez.

Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. ZoneamentoEcológico-Econômico. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria deZoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Tocantinópolis. Aptidão Agrícola das Terras da FolhaSB.23-Y-A. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por Gonzalo Álvaro Vázquez Fernández.2.ed. Palmas, Seplan/DZE, 2004.

52p., ilust., 1 mapa dobr.

Séries ZEE - Tocantins / Bico do Papagaio / Aptidão Agrícola das Terras - v. 4/5.

2.ed. executada pela Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan) comocontrapartida ao convênio firmado com o Ministério do Meio Ambiente, no âmbito do Subprogramade Política de Recursos Naturais/Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil(PPG-7), com a cooperação financeira para o Tocantins da União Européia (CEC) e Rain ForestFund (RFT), cooperação técnica do Departament for International Development (DFID) e parceria

do Banco Mundial.

1. Aptidão Agrícola das Terras. Mapas. I. Tocantins. Secretaria do Planejamento e MeioAmbiente. II. Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico. III. Título.

CDU 631.4(811)

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Palavra do Governador

O meu governo, após ampla discussão com a sociedade, definiu como

um dos seus macroobjetivos no PPA 2004-2007 o aumento da produção com

desenvolvimento sustentável, tendo como orientações básicas a redução das

desigualdades regionais, a promoção de oportunidades à população tocantinense

e a complementaridade com as iniciativas em nível nacional para os setores produtivo

e ambiental na Amazônia Legal e no Corredor Araguaia-Tocantins.

Para o aumento da produção com desenvolvimento sustentável, entre

outras ações, temos conduzido a elaboração dos zoneamentos ecológico-

econômicos e dos planos de gestão territorial para as diversas regiões do Estado.

Estas ações permitem a identificação, mapeamento e descrição das áreas com

importância estratégica para a conservação ambiental e das áreas com melhor

capacidade de suporte natural e socioeconômico para o desenvolvimento das

atividades e empreendimentos públicos e privados.

Fico feliz em entregar à sociedade mais um produto relacionado ao

Zoneamento Ecológico-Econômico e ao Plano de Gestão Territorial da Região Norte

do Tocantins, e ratifico o meu compromisso com a melhoria da qualidade de vida da

população residente na referida área, pautado na viabilização de atividades e

empreendimentos, na redução da pobreza e na conservação dos recursos hídricos

e biodiversidade.

Confio plenamente no uso das informações desta publicação e afirmo

que o Estado do Tocantins caminha, a passos largos, rumo a um novo estágio de

desenvolvimento econômico e social, modelado pela garantia de boa qualidade de

vida às próximas gerações.

Marcelo de Carvalho MirandaGovernador

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A Word from the Governor

My government, after a broad discussion with society, has defined as

one of its macro objectives in the 2004-2007 PPA (Pluriannual Plan) the increase of

the State’s output with sustainable development, having as basic guidelines the

reduction of regional inequalities, the promotion of opportunities to the Tocantins

people and the complement of the national level initiatives for the Legal Amazon

and the Araguaia-Tocantins corridor production and environmental sectors.

To increase production with sustainable development, among other

actions, we are setting up ecological-economic zoning and territorial management

plans for the various State regions. These actions allow the categorizing, mapping

and description of environmental conservation areas of strategic importance and of

the areas with better natural and socio-economic support capacity for carrying-out

the public and private activities and enterprises.

I’m glad to bring forth another product of the Ecological-Economic

Zoning and of the Tocantins State North Region Territorial Management Plan, and

confirm my commitment with the improvement of the region’s people quality of life,

centered on the feasibility of the activities and enterprises, in poverty reduction and

in the preservation of the water resources and biodiversity.

I fully endorse the use of the information of this booklet and am truly

confident that the Tocantins State is heading, with large steps, towards a new

stage of economic and social development, designed to ensure the best quality of

life to the next generations.

Marcelo de Carvalho MirandaGovernor

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Apresentação

Lívio William Reis de CarvalhSecretário do Planejamento e Meio Ambiente

O Governo do Estado do Tocantins tem conseguido incorporar o

segmento ambiental no planejamento e gestão das políticas públicas. Por meio do

Zoneamento Ecológico-Econômico, considerado o ponto estratégico do Estado para

possibilitar avanços no desenvolvimento econômico com conservação e proteção

ambiental, a SEPLAN tem, eficientemente, gerado produtos que subsidiam a gestão

do território tocantinense.

Buscando aumentar a lista de produtos do Zoneamento Ecológico-

Econômico disponíveis para a sociedade e os órgãos dos governos federal, estadual

e municipal, apresento o estudo “Aptidão Agrícola das Terras Folha SB.23-Y-A

(Tocantinópolis)”, o qual foi elaborado com recursos do Tesouro do Estado e do

Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7), através

do Ministério do Meio Ambiente e do Banco Mundial.

O estudo de aptidão agrícola das terras, realizado a baixo custo, teve

como principais instrumentos imagens de satélite, base de dados da SEPLAN e

produtos cartográficos do RADAMBRASIL, complementados com trabalho de campo.

Sobre estes dados foi aplicado modelo de análise de dados com base em estudos

acadêmicos de longo prazo (Sistema de Avaliação da Aptidão Agrícola das Terras).

O objetivo principal deste estudo foi gerar informações em quantidade e qualidade

suficientes para a elaboração do ZEE-Bico do Papagaio. Foram definidas seis classes

de aptidão agrícola com três classes de nível tecnológico de exploração da terra. A

partir das análises físicas, químicas e mineralógicas dos solos e de dados topográficos

expeditos, reclassificaram-se as unidades de solos para classes de aptidão agrícola.

Sumarizando, o estudo ora apresentado supre, momentaneamente, a

falta de mapeamentos tradicionais na escala 1:250.000 e se traduz numa contribuição

desta SEPLAN para a ampliação do conhecimento dos recursos naturais do Tocantins

e subsídio para o planejamento regional.

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Presentation

Lívio William Reis de CarvalhoPlanning and Environment Secretariat

The government of the State of Tocantins has been able to account for

environment in public policies planning and management. Through the Ecological

and Economic Zoning Programme, considered the State´s strategic point in order to

make it possible to go further into economic development with environmental protection

and conservation, SEPLAN has efficiently generated products that support Tocantins

in its land management.

Seeking to increase the list of products made available to society and

municipal, state and federal agencies through the Ecologic and Economic Zoning

Programme, I present now the work “Land Suitability of Soils and Erosion Risk

Assessment Sheet SB.23-Y-A (Tocantinópolis)”, which was obtained after financial

efforts from the State Treasure, the G7 Pilot Programme to conserve the Brazilian

Rain Forest (PPG-7), through the Environment Ministry, and the World Bank.

The study of Land Suitability of Soils, done at low cost, had as main

instruments satellite imagery, SEPLAN´s data base and cartographic products from

RADAMBRASIL, completed with field work. This data was analyzed by means of a

data model (Land Suitability Assessment System). The main objective of this study

was to generate information that had enough quality and the necessary quantity to

achieve the Ecological and Economic Zoning of Bico do Papagaio. The study classified

the area into six classes of land suitability with three classes of land exploitation

technological level. Based on the physical, chemical and mineralogical samples of

soils (previously used for soil survey) and topographic data, the soil units were

reclassified to land suitability classes.

Summarizing, the present study momentarily supplies the gap of

traditional surveys at scale 1:250.000, being a contribution given by this SEPLAN

towards a better understanding of the natural resources of State of Tocantins and

support to land management.

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Resumo

O presente trabalho objetivou avaliar a aptidão agrícola das terras de

domínio do Estado do Tocantins dentro da Folha Tocantinópolis (MIR 200) na escala

1:250.000. Partiu-se de trabalhos anteriores realizados na área: RADAM/

RADAMBRASIL (BRASIL, 1974a; 1974b) e TOCANTINS (2002). A esses dados

foram acrescentados dados provenientes de imagens Landsat 5, altimetria das folhas

topográficas 1:100.000 e dados provenientes de trabalhos de campo, quais sejam:

descrições de paisagem, descrições expeditas de propriedades pedológicas e

análises físicas, químicas e mineralógicas de amostras, com um mapa intermediário

de solos. A área total de domínio do Estado do Tocantins dentro da Folha

Tocantinópolis é de aproximadamente 6.754km². A classe de aptidão agrícola mais

extensa é a classe 5, que engloba terras com aptidão boa, regular ou restrita para

pastagens naturais, com aproximadamente 41,3% da área mapeada. Em seguida

vem a classe 3, com aptidão regular para lavouras de ciclo curto, recobrindo 17,8%

da Folha. As classes 1, 2 e 3 juntas (com aptidão respectivamente boa, regular e

restrita para lavouras de ciclo curto) somam 43,1% da superfície mapeada. Nesta

Folha a classe 6 (sem aptidão agrícola) tem expressão significativa, representando

12,7% da área. É oportuno destacar que aproximadamente 43% da área é composta

de terras frágeis, com aptidão para pastagens plantadas ou naturais. Por isso,

apesar deste relatório não ser definitivo quanto a uma recomendação de uso, fica

clara a necessidade de estudos locais para projetos agropecuários ou de colonização

que ocupem extensas áreas.

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Abstract

The present work aimed to evaluate the land suitability at scale 1:250.000

that is under the domain of the State of Tocantins within the sheet Tocantinópolis

(MIR 200). The start point was previous work on soils on the same area: RADAM/

RADAMBRASIL (BRASIL, 1974a; 1974b) and Agroecological Zoning Programme

(TOCANTINS, 2002). To this data set it was added data from Landsat-5 imagery,

altitude from the topographic maps scale 1:100.000 and data from field work:

landscape description, pedologic properties description and physical, chemical and

mineralogical analysis of collected samples. After merging all this information, a

land suitability map was produced. It classifies land into six recommended classes

(called 1 to 6). Classes 1 to 3 are recommended for annual crops. The

recommendation may be good, fair or restricted for any of three technological levels.

Technological level A regards low technology practices, level B regards low

technological input and level C regards high technological input. Recommended use

classes 4 and 5 are proposed for low intensity use, such as grassland, cultivated

pasture, orchards and timber. Class 6 has no agricultural suitability, being

recommended only for conservation of flora, fauna, landscape and natural beauty

sites. The total area under the domain of the state sums up to 6.754km². The most

extensive class of land suitability is class 5, with 41,3% of the area. This class is

followed by class 3, which covers 17,8% of the 6.754 km². Classes 1, 2 and 3

altogether (classes with good, fair and restrict suitability for annual crops) sum up to

43,1% of the mapped area. For this sheet class 6 (without agricultural land suitability)

is significant in area: 12,7% of the area. It is clear that most of the area 43% is

composed of fragile lands, which show only restricted suitability for pasture and

natural graze or even total absence of agricultural suitability. Even though this report

is not definitive regarding a land use recommendation, it is evident the need of local

studies for colonisation and other agricultural projects expected to use extensive

areas.

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Sumário

ix

LISTA DE FIGURAS.....................................................................................................................................xi

LISTA DE TABELAS....................................................................................................................................xiii

LISTA DE SIGLAS.......................................................................................................................................xv

1 - INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................1

1.1 - Apresentação........................................................................................................................................1

1.2 - Localização e acesso............................................................................................................................1

1.3 - Material e base de dados.......................................................................................................................3

1.4 - Metodologia..........................................................................................................................................3

1.4.1 - Grupos, subgrupos e classes de aptidão agrícola....................................................................................4

1.4.2 - Fatores limitantes................................................................................................................................4

2 - PRODUTOS.........................................................................................................................................7

2.1 - Aptidão agrícola ......................................................................................................................................7

3 – RECOMENDAÇÕES CONSERVACIONISTAS.............................................................................9

3.1 - Aptidão agrícola ......................................................................................................................................9

3.2 - Recomendações de uso ..........................................................................................................................11

3.3 - Classes de usos recomendados ...............................................................................................................14

4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................................17

4.1 - Conclusões..............................................................................................................................................17

4.2 - Recomendações.......................................................................................................................................17

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................................19

ANEXOS.......................................................................................................................................................21

Anexo A - Tabelas explicativas da aptidão agrícola............................................................................................23Anexo B - Figuras.............................................................................................................................................31

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Lista de Figuras

xi

1 - Localização da área mapeada ...................................................................................................................2

2 - Modelo digital de elevação..........................................................................................................................32

3 - Mapa de classes de declividade...................................................................................................................32

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xiii

Lista de Tabelas

1 - Simbologia correspondente às classes de aptidão agrícola das terras..............................................................24

2 - Grupos de aptidão agrícola...........................................................................................................................24

3 - Limitações edáficas........................................................................................................................................25

4 - Fertilidade do solo..........................................................................................................................................25

5 - Profundidade efetiva......................................................................................................................................25

6 - Drenagem interna........................................................................................................................................26

7 - Drenagem interna em função da unidade de solo............................................................................................26

8 - Erodibilidade................................................................................................................................................26

9 - Pedregosidade...............................................................................................................................................27

10 - Declividade................................................................................................................................................27

11 - Guia de avaliação agrícola das terras – região tropical úmida.........................................................................28

12 - Exemplo de combinação Solo x Declive e parâmetros considerados para a classificação da aptidão agrícola....29

13 - Classes de aptidão agrícola e respectivas áreas de ocorrência.......................................................................30

14 - Classes de declividade, aptidão e tipos de uso................................................................................................30

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Lista de Siglas

xv

APA – Área de Preservação Ambiental

CIM – Carta Internacional ao Milionésimo

CTC – Capacidade de Troca Catiônica

GPS – Global Position System

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

MDE – Modelo Digital de Elevação

MIR – Mapa Índice de Referência

MMA – Ministério do Meio Ambiente

PGAI – Projeto de Gestão Ambiental Integrada

PPG-7 – Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil

SEPLAN – Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente

SIG – Sistema de Informação Geográfica

SPRN – Subprograma de Políticas de Recursos Naturais

ZEE – Zoneamento Ecológico-Econômico

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1

Zoneamento Ecológico-Econômico Aptidão Agrícola das Terras- SB.23-Y-A (Tocantinópolis)

1Introdução

1.1 - Apresentação

O presente trabalho é resultado de uma das atividade do

Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) dentro do

Projeto de Gestão Integrada do Bico do Papagaio, que

pertence ao Subprograma de Política de Recursos

Naturais (SPRN) - Programa Piloto para Proteção das

Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7). Este subprograma

foi implementado através de Convênio entre o Ministério

do Meio Ambiente (MMA) e a Secretaria de

Planejamento e Meio Ambiente (SEPLAN).

Objetivando subsidiar ações de planejamento e a

instalação de projetos agropecuários, foi gerado o mapa

de aptidão agrícola. Este mapa tem como base o mapa

de solos (TOCANTINS, 2002), ao qual foram acrescidas

informações a respeito da declividade. Para a

determinação das classes de aptidão agrícola das terras

foi utilizada metodologia de RAMALHO FILHO, PEREIRA

& BEEK (1995).

A aptidão agrícola das terras representa a interpretação

dos recursos de solo face às suas potencialidades e

limitações para utilização agrícola, visando conhecer a

disponibilidade dos recursos naturais, configurando-se,

desse modo, como instrumento fundamental para o

estabelecimento do zoneamento agrícola.

1.2 - Localização e acesso

A área mapeada cobrindo parte das folhas Tocantinópolis

(SB.23-Y-A) e Carolina (SB.23-Y-C) tem cerca de

6.754km² e está delimitada a Norte e a Sul,

respectivamente, pelas coordenadas de 6º00’00" e

aproximadamente 7º08’00" de latitude sul, a Oeste pela

coordenada de 48º00’00" de longitude oeste e a Leste

pelo rio Tocantins, tendo por limite mais oriental o

meridiano 47º20’00" aproximadamente (Figura 1). Em

relação às folhas geográficas na escala 1:100.000 da

Carta Internacional ao Milionésimo (CIM), a área engloba

integral ou parcialmente as folhas:

Nazaré.................SB.23-Y-A-I.............................IBGE

Tocantinópolis......SB.23-Y-A-II...........................IBGE

Wanderlândia.......SB.23-Y-A-IV.........................IBGE

Paranaidji............SB.23-Y-A-V...........................IBGE

Babaçulândia.......SB.23-Y-C-I............................IBGE

Situada na parte norte do Estado do Tocantins, a área

abrange parcial ou totalmente os municípios de

Aguiarnópolis, Ananás, Angico, Babaçulândia,

Cachoeirinha, Darcinópolis, Luzinópolis, Maurilândia do

Tocantins, Nazaré, Palmeiras do Tocantins, Riachinho,

Santa Terezinha do Tocantins, São Bento do Tocantins,

Tocantinópolis e Wanderlândia.

O acesso terrestre, a partir de Palmas, é afetuado através

de dois percursos. No primeiro, percorrre-se a rodovia

TO-080 até a cidade de Paraíso do Tocantins, a partir da

qual segue-se rumo norte pela rodovia BR-153 (Belém-

Brasília), passando pelas localidades de Guaraí e

Araguaína, alcançando-se, então, a área de trabalho já

na localidade de Wanderlândia, num trecho de 462km.

Na segunda opção, parte-se de Palmas pela rodovia TO-

010 em direção a cidade de Lajeado, num trecho de

50km, donde segue-se, após a travessia do rio Tocantins

em balsa, por mais 21km até o município de Miracema

do Tocantins. Desta localidade, percorre-se 21km pela

rodovia TO-342 até Miranorte, seguindo-se daí pela

rodovia BR-153, passando por Guaraí e Araguaína,

chegando a Wanderlândia, num trecho de 413km. Nos

dois percursos as rodovias citadas para acesso a área

em estudo são pavimentadas.

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2

Projeto de Gestão Ambiental Integrada - Bico do Papagaio

Figura 1 - Localização da área mapeada.

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3

Zoneamento Ecológico-Econômico Aptidão Agrícola das Terras- SB.23-Y-A (Tocantinópolis)

Na área destacam-se as rodovias pavimentadas: BR-

226 (Wanderlândia–Aguiarnópolis), TO-126

(Aguiarnópolis–Tocantinópolis), TO-134 (Darcinópolis–

São Bento do Tocantins) e TO-210 (Ananás-Angico). As

rodovias BR-230 (Aguiarnópolis-TO-409) e TO-415

(Nazaré-Aguiarnópolis) encontram-se em processo de

pavimentação. A rodovia TO-010 (Riachinho-

Wanderlândia-Babaçulândia) também integra a malha

viária da área e está trafegável com piso de revestimento

primário.

Partindo-se das rodovias estaduais e federais, existe uma

boa rede de estradas municipais e de fazendas.

O transporte aéreo é limitado à operação de táxis aéreos,

sendo as pistas de pouso de leito natural, exceto em

Tocantinópolis, que contém aeroporto com pista

pavimentada. A região é atendida pelas cidades de

Imperatriz, no Maranhão, e Araguaína, no Tocantins, no

que diz respeito a vôos regionais das principais empresas

de aviação comercial do país.

1.3 - Material e base de dados

Foram utilizados para determinar a aptidão agrícola das

terras da Folha Tocantinópolis, Estado do Tocantins, os

seguintes dados e material:

- mapas e boletins técnicos de solo, geologia,

geomorfologia, vegetação e uso potencial da terra

do projeto RADAM referentes à Folha SB.22 -

Araguaia;

- plano de informação de solos da base de dados da

SEPLAN, na escala 1:250.000;

- imagens do sensor TM do satélite Landsat 5,

composição colorida das bandas TM3(B), TM4(R)

e TM5(G) em papel fotográfico, na escala 1:250.000

- duas cenas completas referente às órbitas/ponto

222/64 (24/07/1997) e 222/65 (08/07/1997);

- GPS marca MAGELLAN modelo 2000 XL;

- folhas SB.23-Y-A – Tocantinópolis, SB.23-Y-C –

Carolina, SB.23-V-C – Imperatriz e SB.22-Z-B –

Xambioá, como base das informações cartográficas

- rede hidrográfica, rede viária, cidades, toponímia

e coordenadas geográficas e UTM, e;

- folhas SB.23-Y-A-I - Nazaré, SB.23-Y-A-II -

Tocantinópolis, SB.23-Y-A-IV – Wanderlândia,

SB.23-Y-A-V – Paranaidji e SB-23-Y-C-I -

Babaçulândia.

1.4 - Metodologia

Para determinar a aptidão agrícola das terras na área do

PGAI – Bico do Papagaio no Estado do Tocantins

seguiu-se a metodologia proposta por RAMALHO FILHO,

PEREIRA & BEEK (1995). Ao longo de todo o processo

de execução deste trabalho foram utilizadas técnicas

de sensoriamento remoto e geoprocessamento

objetivando apromorar o necessário detalhamento na

caracterização das classes de solos e de declividade

das terras, bem como técnica de confrontação dos planos

de informação, através do cruzamento em Sistema de

Informação Geográfica (SIG).

RAMALHO FILHO, PEREIRA & BEEK (1995) prevêem

seis grupos de aptidão para avaliar as condições agrícolas

das terras: lavouras (grupos 1, 2 e 3), pastagem plantada

(grupo 4), pastagem natural e silvicultura (grupo 5) e

áreas destinadas a reserva biológica e preservação da

fauna e flora (grupo 6).

As terras aptas para lavoura também são avaliadas

quanto à aptidão para três níveis de manejo, indicados

pelas letras A, B e C. Cada letra aparece escrita de

diferentes formas - em maiúsculo, minúsculo ou

minúsculo entre parênteses - segundo as classes de

aptidão que se apresentam as unidades em cada um

dos níveis adotados.

O nível de manejo C baseia-se em práticas agrícolas

que refletem um alto nível tecnológico com aplicação

intensiva de capital e tecnologia. Para o nível de manejo

B considera-se uma aplicação modesta de capital, uso

de fertilizantes, defensivos e corretivos. No nível de

manejo A, tanto para a pastagem natural ou o uso

agrícola, não há qualquer aplicação de capital ou de

tecnologia. Em nenhum dos três casos se considera o

uso de irrigação.

Nesta classificação as classes de aptidão agrícola para

os três níveis de manejo são apresentadas em um só

mapa, sendo a sua visualização possível por um sistema

de símbolos que incluem números e letras.

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4

Projeto de Gestão Ambiental Integrada - Bico do Papagaio

As letras A, B e C aparecem junto à classe de aptidão

para lavoura (grupos 1, 2 ou 3) em maiúsculo para aptidão

boa (“A”), minúsculo para aptidão regular (“a”), minúsculo

entre parênteses para aptidão restrita (“(a)”) e ausência

de letra para aptidão nula, com indicação para diferentes

tipos de utilização (Tabela 1 - Anexo A). Para os grupos

4 e 5 as letras “p” e “n” aparecem junto ao número da

classe, respeitando a mesma nomenclatura que os níveis

de manejo (“P”, “p” ou “(p)” e “N”, “n” ou “(n)”). A aptidão

nula numa classe (fator limitante classificado como Muito

Forte - ver item 1.4.2) remete a unidade para a classe

subsequente.

A metodologia de trabalho segue orientação original do

Soil Survey Manual do USDA (UNITED STATES, 1951) e

FAO (1976), onde se recomenda que a avaliação da

aptidão agrícola das terras seja baseada em resultados

de levantamentos sistemáticos, realizados com base nos

vários atributos das terras: solo, geomorfologia, clima,

vegetação, etc.

1.4.1 - Grupos, subgrupos e classes de aptidão

agrícola

Os grupos de aptidão agrícola foram representados por

algarismos arábicos, variando de 1 a 6 segundo as

possibilidades de utilização das terras. As limitações

que afetam os diversos tipos de utilização, aumentam

do grupo 1 para o grupo 6, enquanto que, nesse mesmo

sentido, diminuem as alternativas de uso e a intensidade

de utilização possível das terras (Tabela 2).

Os subgrupos de aptidão agrícola representam as

classes de aptidão para cada nível de manejo e foram

classificados conjuntamente. As classes representam

o último estágio de classificação da aptidão agrícola e

refletem o grau de intensidade que as limitações afetam

as terras, sendo representadas em quatro níveis: Boa,

Regular, Restrita e Inapta.

O trabalho baseou-se nesses critérios, com algumas

modificações que visam uma adaptação à metodologia

adotada, utilizando-se sistemas computadorizados para

cruzamento das informações de levantamento e

classificação dos solos através de suas características

limitantes do uso agrícola, classes de declividade e risco

de erosão qualitativo.

1.4.2 – Fatores limitantes

Os fatores limitantes à utilização agrícola considerados

nesse trabalho foram: a) fertilidade/produtividade - “f”,

sendo fv = disponibilidade de nutrientes e ft = textura/

estrutura - retenção de água; b) deficiência de água -

“d”; c) drenagem do perfil - “a” = excesso de água/

deficiência de oxigênio; d) profundidade efetiva do solo -

“p”; e) impedimentos a mecanização - “m”, sendo mp =

pedregosidade, mpl = carater plíntico e md = declividade

do terreno, e; f) erodibilidade do solo - “e”. Em última

análise os fatores limitantes foram considerados como

subclasses na formulação da aptidão agrícola,

discriminando as classes (Tabela 3).

A cada um dos fatores limitantes foram atribuídos graus

de intensidade das limitações numa escala de 1 a 5:

1 - Nulo (N);

2 - Ligeiro (L);

3 - Moderado (M);

4 - Forte (F);

5 - Muito Forte (MF).

Na representação cartográfica a presença de uma das

letras em maiúsculo (A, B ou C) que acompanham os

algarismos representantes dos grupos, expressam a

aptidão Boa em, pelo menos, um dos níveis de manejo

considerados.

Deficiência de fertilidade

A deficiência de fertilidade foi considerada num conceito

amplo que representa a capacidade produtiva do solo

envolvendo suas propriedades químicas e físicas (Tabela

4). Os aspectos do solo considerados para qualificar a

fertilidade (subentendida como a capacidade de prover

nutrientes a planta) foram: capacidade de troca catiônica

(CTC) em eqmg/100g, saturação de bases (V%) e caráter

álico (m%).

Profundidade Efetiva

Refere-se a profundidade efetiva dos solos disponível ao

desenvolvimento das raízes. Foram consideradas 5

classes de profundidade efetiva, quais sejam: até 2,00m,

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5

Zoneamento Ecológico-Econômico Aptidão Agrícola das Terras- SB.23-Y-A (Tocantinópolis)

de 1,00 a 2,00m, de 0,60 a 1,00m, de 0,30 a 0,60m, e

menos que 0,30m. (Tabela 5).

Drenagem interna

Avaliada pelo excesso de água no solo ou deficiência de

oxigênio na zona de enraizamento. Considera também

a facilidade com que a água que atinge o solo é absorvida

através do perfil, tendo sido considerados aqui os solos

arenosos em todo o perfil com drenagem excessiva, os

de drenagem muito pobre como os solos tipo glei e

aqueles onde a infiltração de água no solo e sua

absorção nos horizontes subsuperficiais é muito

dificultada, como os Plintosolos (Tabela 6).

Deficiência de água

Refere-se à deficiência hídrica no solo, avaliada pelo

levantamento pedológico e inferências sobre o fator

climático, balanço hídrico e observações in loco por

ocasião do apoio terrestre, com observações

georreferenciadas sobre calhas de drenagem

intermitentes (Tabela 7).

Erodibilidade

Essa característica está principalmente condicionada à

declividade do terreno e extensão das vertentes, assim

como às características intrínsecas do solo

condicionantes da erosão. As classes e graus de

erodibil idade considerados neste trabalho estão

expressos no Tabela 8.

Impedimentos à mecanização

Como fatores impeditivos da mecanização agrícola

elencam-se a pedregosidade, o caráter plíntico e

petroplíntico e o declive do terreno (Tabelas 9 e 10).

Destaca-se aqui os solos concrecionários pedregosos

e os que apresentam plintita em profundidades variáveis,

como problemáticos do ponto de vista da mecanização

agrícola.

Relacionamento dos fatores limitantes com a

aptidão agrícola

Para classificar as terras adotou-se uma tabela guia que

relaciona os graus das diversas limitações com a aptidão

agrícola (Tabela 11). Nessa tabela foram considerados

certos condicionantes para classificação, além dos graus

maiores das limitações e também os graus de viabilidade

dos melhoramentos das condições agrícolas das terras.

Os graus dos fatores limitantes util izados na

classificação foram estabelecidos com base no

levantamento pedológico (TOCANTINS, 2002), análises

químicas e físicas, observações georreferenciadas no

trabalho de apoio terrestre, executado com equipamento

GPS de precisão submétrica, e dados ancilares, como,

por exemplo, o mapa de classes de declividade.

Campo

O trabalho de campo foi realizado em conjunto com o

trabalho de levantamento de solos e constou, além da

amostragem de solo, de observações sobre o uso atual

das terras, presença ou não de fatores limitantes à

implantação ou desenvolvimento de práticas agrícolas

nos diferentes níveis de manejo, tais como:

pedregosidade, relevo, deficiência hídrica (presença de

córregos ou rios secos), textura do solo, etc.

Foram observados aproximadamente 900 pontos. Os

locais de amostragem foram georreferenciados com

equipamento GPS (“Global Position System”).

Percorreram-se cerca de 2000km de toda a malha viária

da área em estudo.

Trabalhos de Geoprocessamento

Para obtenção do plano de informação referente à aptidão

agrícola das terras realizaram-se várias operações de

cruzamento e sobreposição de planos de informação,

além da elaboração de um banco de dados relacional,

contendo os diferentes atributos limitantes para aptidão

agrícola, mencionados no item 1.4.2.

Os planos de informação considerados no trabalho foram:

· Mapa de solos de reconhecimento de baixa

intensidade - Folha Tocantinópolis (SB-23-Y-A, MIR

200);

· Mapa de declividade – proveniente do Modelo

Numérico de Elevação (MNT) obtido de isolinhas

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6

Projeto de Gestão Ambiental Integrada - Bico do Papagaio

altimétricas de equidistância vertical de 50 metros,

estas últimas digitalizadas da carta topográfica

1:100.000;

· Dados sobre características físicas e químicas dos

solos, proveniente das análises realizadas nas

amostras coletadas para a execução do mapa de

solos de reconhecimento de baixa intensidade.

Mapa de Solos – Folha Tocantinópolis (SB.23-Y-A,

MIR 200)

As informações sobre as unidades de mapeamento do

solo, bem como suas características físicas e químicas,

foram extraídas do levantamento e mapeamento de baixa

intensidade dos solos da região do Bico do Papagaio

(TOCANTINS, 2002).

Obtenção do mapa de classes de declividade

A carta de declividade foi obtida a partir das isolinhas

altimétricas disponíveis em formato digital com

equidistância vertical de 50 metros. Estas foram extraídas

das folhas topográficas em escala 1:100.000, articuladas

dentro da Folha Tocantinópolis (SB.23-Y-A, MIR 200),

escala 1:250.000. As curvas de nível, disponíveis no

formato DXF, foram importadas para o programa ILWIS

e georeferrenciadas no sistema de projeção UTM. Com

a finalidade de evitar erros provenientes da interpolação

das curvas de nível no limite de cada Folha, criou-se

uma bordadura, com a inclusão de parte das curvas de

nível provenientes das folhas vizinhas, quando cabível.

Através de função de interpolação linear, o programa

estima o valor da cota altimétrica entre as curvas de

nível, considerando também a existência ou não dos

pontos altimétricos cotados. A partir desta interpolação,

obteve-se o Modelo Digital de Elevação (MDE)

apresentado na Figura 2.

A partir do MDE calculou-se a declividade (Figura 3)

sendo que neste processo o programa executa uma

filtragem linear, calculando a primeira derivada em x (dx)

e y (dy), analisando as diferenças de altitude nas direções

X e Y. Posteriormente a declividade é calculada pela

equação:

Declividade (%) = 100*HYP(DX,DY)/PIXSIZE(MDE)

onde: HYP é a hipotenusa; dx é a derivada em X; dy é a

derivada em Y e PIXSIZE é o tamanho do pixel do MDE.

Obtenção do mapa de aptidão agrícola das terras

Para obtenção do mapa de referência para a classificação

da aptidão agrícola das terras procedeu-se o cruzamento

dos planos de informação de Solo e Declividade. Esse

cruzamento resultou num novo mapa contendo as

combinações entre classes de solo e declividade. A partir

desse plano de informação gerou-se um banco de dados

no programa ILWIS (ILWIS, 1997) contendo os demais

parâmetros considerados na classificação, apresentados

anteriormente, conforme exemplificado na Tabela 12.

Cada unidade foi classificada de acordo com as

limitações apresentadas nesse banco de dados

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Zoneamento Ecológico-Econômico Aptidão Agrícola das Terras- SB.23-Y-A (Tocantinópolis)

2Produtos

2.1 - Aptidão agrícola

Na área da Folha Tocantinópolis foram classificadas 14

classes de aptidão agrícola, relacionadas na Tabela 13.

A classe de maior extensão é a 5 (aptidão para pastagens

naturais e silvicultura), que recobre em torno de 41,3%

da área da mapeada na Folha Tocantinópolis. Somando-

se a superfície da classe 5 a área das classes 6 (12,68%)

e 4 (1,43%), chega-se a aproximadamente 55,4% da

área total da Folha apta para pastagens, silvicultura ou

conservação. A classe 1 (aptidão boa para lavouras)

recobre aproximadamente 6,25% desta Folha. As

classes 2abc , 2abc(1), 2(ab)c, 3(abc)(1) e 3(abc)

ocupam, cada uma, entre 0,2% e 17% da área total

mapeada, somando 34,9% da mesma. Juntas, as

classes 1(abc) e 1(abc)(1) chegam a 43,1% da área em

estudo. Nesta Folha a classe 6 atinge um dos maiores

índices entre todas as folhas que cobrem a área do PGAI-

Bico do Papagaio.

A área pertencente a classe 6 se divide em duas partes

na Folha Araguaína. Uma destas partes está localizada

na porção norte da Folha, próximo ao rio Tocantins, sobre

manchas de Areias Quartzosas hidromóficas (Neossolos

Quartzarênicos Hidromórficos) e recobre os municípios

de Tocantinópolis, Maurilândia, Cachoeirinha e

Luzinópolis. A outra parte está posicionada nas porções

oeste e sul da Folha, cobrindo Ananás, São Bento do

Tocantins, Cachoeirinha, Angico, Darcinópolis, Palmeiras

do Tocantins, Riachinho e Wanderlândia, estando mais

associada a Litossolos (Neossolos Litólicos) de textura

arenosa e a terrenos acidentados. A extensão da classe

6 não chega a causar impacto sobre a área de uso

agropastoril dos municípios citados.

Os grupos 4 e 5, com aptidão para pastagens e

silvicultura, representam 42,7% da área mapeada. Esta

classe se encontra sobre Podzólicos Vermelho-Amarelo

ou Amarelo, ambos álicos e de textura arenosa, e sobre

Areias Quartzosas. As principais restrições destes solos

estão relacionadas aos aspectos hídricos, como

deficiência hídrica e drenagem interna deficiente.

O grupo 2, representado pelas classes 2abc - em

algumas manchas não foi possível discriminar unidades

de aptidão agrícola inferior - e 2(ab)c, cobre 17,1% da

área mapeada na folha Tocantinópolis. Estas classes

estão sobre associação de Latossolo Vermelho-Amarelo

Distrófico com Areia Quartzosa, também Distrófica, ou

sobre associação de Podzólico Vermelho-Escuro

Eutrófico ou Distrófico e Litossolo Eutrófico textura

argilosa. A textura tende a ser média ou argilosa,

ocorrendo também textura arenosa, embora em menor

extensão. A presença destas classes se dá nas porções

central, noroeste e sudeste da Folha Tocantinópolis.

Todos os municípios representados na Folha tem alguma

mancha da classe 2 em suas terras, com exceção de

Maurilândia do Tocantins. O principal fator limitante

destas unidades é a disponibilidade de água, que varia

de ligeira a moderada.

O grupo 3 é representado pelas classes 3(abc) e

3(abc)(1. Cobrem, em sua totalidade, em torno de 17,8%

da área mapeada. Entremeada com as unidades da

classe 2, esta classe se faz presente por limitações

vinculadas a fatores topográficos locais (declividade

acentuada), dificultando a mecanização e aumentando

a erodibilidade. Assenta-se, de forma geral, nas mesmas

classes de solo que a classe 2, apresentando, por isso,

as mesmas propriedades físicas e químicas e as

mesmas restrições à aptidão agrícola.

Do ponto de vista tecnológico não há áreas com aptidão

agrícola boa para a classe tecnológica A (baixo nível de

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Projeto de Gestão Ambiental Integrada - Bico do Papagaio

uso de tecnologia moderna). Contudo, considera-se que

a ampla presença de áreas propícias a pastagens nativas

está associada uma recomendação de baixo nível

tecnológico de exploração, vista a fragilidade ambiental,

que limita intervenções de grande impacto, e ao próprio

aspecto da inviabilidade econômica de se explorar áreas

de pastagem natural com demandas financeira altas para

aplicação de tecnologia. As classes tecnológica B e C

estão em sua quase totalidade associados às classes

de aptidão agrícola 2 e 3 (regular e restrita,

respectivamente), já apresentadas acima. O nível

tecnológico C tem potencial para ser explorado em 8,3%

da área mapeada, onde a classe 1 de aptidão agrícola

está presente. Esta classe está posicionada nas

margens do rio Tocantins, ao sul de Aguiarnópolis e em

torno de Tocantinópolis, e numa mancha entre os

municípios de Angico e Luzinópolis. Finalmente, a

presença de classes que incluem classes de aptidão

inferior ou superior à principal (indicados pelos índices

(1) – inferior – ou (2) – superior) em aproximadamente

25% da área mapeada indica, que em função de

propostas futuras de alteração do uso da terra e da

introdução de novas tecnologias na área em questão,

podem haver novas demandas para a realização de

estudos que complementem a avaliação econômica e

ambiental dos solos, não desconsiderando a contribuição

do presente trabalho ao conhecimento das propriedades

pedológicas desta Folha.

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Zoneamento Ecológico-Econômico Aptidão Agrícola das Terras- SB.23-Y-A (Tocantinópolis)

3Recomendações Conservacionistas

O solo, assim como os demais recursos naturais, deve

ser usado racionalmente a fim de garantir uma agricultura

permanente, sustentável e próspera. As técnicas de

conservação do solo objetivam potencializar a utilização

econômica dos recursos naturais.

Todo planejamento conservacionista deve se basear no

uso de cada área conforme suas limitações e

potencialidades. A aptidão agrícola indica o grau de

intensidade de cultivo que se pode aplicar em uma

determinada área sem que o solo sofra redução de sua

produtividade por efeito da erosão ou outros fatores

limitantes.

Os problemas e as recomendações conservacionistas

foram abordados considerando-se os aspectos de

declividade e aptidão agrícola (Tabela 14). Em função

dos fatores condicionantes das classes de aptidão

agrícola e declividade estabeleceram-se as

recomendações conservacionistas apresentadas a

seguir.

3.1 - Problemas conservacionistas

Nesta seção são listados os problemas

conservacionistas de cada classe de aptidão agrícola.

Esta lista é a base das limitações de cada unidade de

solo usadas no processo de avaliação da aptidão

agrícola.

Sem aptidão para uso agrícola

· Limitação muito forte devido a fertilidade do solo.

· Limitação muito forte devido ao declive (superior

a 40%).

· Limitação nula a forte devido ao declive (0 a 40%)

- Areia Quartzosa Distrófica e Álica A moderado;

Solo Litólico Distrófico.

· Limitação forte a muito forte devido a drenagem

interna – associação de Gleissolo + Solo Aluvial,

ambos álicos e distróficos, textura indiscriminada.

· Limitação muito forte devido a profundidade efetiva

- Solo Litólico Distrófico.

· Limitação muito forte devido a disponibilidade de

água - Areia Quartzosa Distrófica e Álica A

moderado.

· Limitação muito forte quanto a erodibilidade.

· Limitação muito forte quanto a mecanização.

Aptidão restrita para a silvicultura

· Limitação forte a muito forte devido ao declive (25

a 40%).

· Limitação ligeira a muito forte devido a fertilidade

do solo.

· Limitação moderada a forte devido a drenagem

interna.

· Limitação nula a ligeira devido a profundidade

efetiva.

· Limitação nula a moderada devido a

disponibilidade de água.

· Limitação nula a forte quanto a erodibilidade.

· Limitação nula a forte quanto a mecanização.

Aptidão boa para a silvicultura

· Limitação forte devido ao declive (18 a 25%).

· Limitação nula a moderada devido a fertilidade do

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Projeto de Gestão Ambiental Integrada - Bico do Papagaio

solo.

· Limitação nula a moderada devido a drenagem

interna.

· Limitação nula a moderada devido a profundidade

efetiva.

· Limitação nula a moderada devido a

disponibilidade de água.

· Limitação nula a forte quanto a erodibilidade.

· Limitação nula a forte quanto a mecanização.

Aptidão restrita para pastagem natural

· Limitação forte devido ao declive (25 a 40%).

· Limitação nula a forte devido ao declive (0 a 40%).

· Limitação nula a forte devido a fertilidade do solo.

· Limitação nula a forte devido a drenagem interna.

· Limitação nula a forte devido a disponibilidade de

água.

· Limitação nula a forte quanto a erodibilidade.

· Limitação nula a forte quanto a mecanização.

Aptidão boa para pastagem natural

· Limitação nula a forte devido ao declive (0 a 40%).

· Limitação forte devido ao declive (18 a 25%).

· Limitação nula a forte devido a fertilidade do solo.

· Limitação nula a forte devido a drenagem interna.

· Limitação nula a forte devido a profundidade efetiva.

· Limitação nula a forte devido a disponibilidade de

água.

· Limitação nula a forte quanto a erodibilidade.

· Limitação nula a forte quanto a mecanização.

Aptidão restrita para pastagem plantada

· Limitação forte devido ao declive (18 a 25%).

· Limitação forte quanto a presença de plintita e

pedregosidade.

· Limitação nula a forte devido a fertilidade do solo.

· Limitação nula a forte devido a drenagem interna.

· Limitação nula a forte devido a profundidade efetiva.

· Limitação nula a forte devido a disponibilidade de

água.

· Limitação nula a forte quanto a erodibilidade.

· Limitação nula a forte quanto a mecanização.

Aptidão regular para pastagem plantada

· Limitação forte devido ao declive (12 a 18%).

· Limitação moderada quanto a presença de plintita

e pedregosidade.

· Limitação nula a forte devido a fertilidade do solo.

· Limitação nula a forte devido a drenagem interna.

· Limitação nula a forte devido a profundidade efetiva.

· Limitação nula a forte devido a disponibilidade de

água.

· Limitação nula a forte quanto a erodibilidade.

· Limitação nula a forte quanto a mecanização.

Aptidão boa para pastagem plantada

· Limitação moderada devido ao declive (menor que

12%).

· Limitação nula a moderada devido a fertilidade do

solo.

· Limitação nula a ligeira devido a drenagem interna.

· Limitação nula a moderada devido a profundidade

efetiva.

· Limitação nula a moderada devido a

disponibilidade de água.

· Limitação nula a moderada quanto a erodibilidade

· Limitação nula a moderada quanto a mecanização

Aptidão restrita para lavouras de ciclo curto

· Limitação moderada devido ao declive (12 a 18%).

· Limitação nula a moderada devido a fertilidade do

solo.

· Limitação nula a moderada devido a drenagem

interna.

· Limitação nula a moderada devido a profundidade

efetiva.

· Limitação nula a moderada devido a

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Zoneamento Ecológico-Econômico Aptidão Agrícola das Terras- SB.23-Y-A (Tocantinópolis)

disponibilidade de água.

· Limitação nula a forte quanto a erodibilidade.

· Limitação nula a forte quanto a mecanização.

Aptidão regular para lavouras de ciclo curto

· Limitação ligeira a moderada devido ao declive

(menor que 12%).

· Limitação nula a moderada devido a fertilidade do

solo.

· Limitação nula a ligeira devido a drenagem interna.

· Limitação nula a ligeira devido a profundidade

efetiva.

· Limitação nula a ligeira devido a disponibilidade

de água.

· Limitação nula a ligeira quanto a erodibilidade.

· Limitação nula a ligeira quanto a mecanização.

Aptidão boa para lavouras de ciclo curto

· Limitação nula a ligeira devido ao declive (menor

que 6%).

· Limitação nula a moderada devido a fertilidade do

solo.

· Limitação nula a ligeira devido a drenagem interna.

· Limitação nula a ligeira devido a profundidade

efetiva.

· Limitação nula a ligeira devido a disponibilidade

de água.

· Limitação nula a ligeira quanto a erodibilidade.

· Limitação nula a ligeira quanto a mecanização.

3.2 - Recomendações de uso

As recomendações de uso se referem a ocupação

recomendada para cada classe de aptidão agrícola. A

ocupação recomendada segue limitações quanto a

classe de aptidão agrícola e de declividade, e visa o

melhor uso possível em termos de exploração econômica

e conservação dos recursos naturais.

Sem aptidão para uso agrícola

Esta classe não é agricultável, sendo recomendada para:

· Área de conservação e/ou preservação ambiental.

· Área de conservação hídrica.

· Área de uso turístico

Aptidão restrita para a silvicultura

Esta classe não é agricultável, sendo recomendada para:

· Área de conservação e/ou preservação ambiental.

· Área de conservação hídrica.

· Área de uso turístico.

· Área para silvicultura.

Aptidão boa para a silvicultura

Esta classe não é agricultável, sendo recomendada para:

· Área de conservação e/ou preservação ambiental.

· Área de conservação hídrica.

· Área de uso turístico.

· Área para silvicultura.

Aptidão restrita para pastagem natural

Esta classe não é agricultável, sendo recomendada para:

· Área de conservação e/ou preservação ambiental.

· Área de conservação hídrica.

· Área de uso turístico.

· Área para silvicultura.

· Área para pastagem natural.

Aptidão boa para pastagem natural

Para declives maiores do que 18%

· Dotação adequada de animais por unidade de

área.

· Controle do fogo.

· Limpeza de pasto utilizando técnicas manuais ou

mecânicas (evitar queimadas).

· Melhoramento das aguadas e uso de local

adequado para distribuição de sal, alimentos e

abrigos para os animais.

· Proteger pequenas barragens e sangradouros com

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Projeto de Gestão Ambiental Integrada - Bico do Papagaio

cercas.

· Manutenção e conservação dos pastos

excedentes.

Para declives menores do que 18%

· Rompimento ou desagregação da camada

compacta.

· Aplicação de corretivo e fertilizantes (manutenção

e restituição) em função do tipo de solo e

pastagem existentes.

· Dotação adequada de animais por unidade de

área.

· Pastoreio rotacional, para favorecer a revegetação

natural e aumentar o vigor da vegetação herbácea.

· Controle de pragas e doenças.

· Controle do fogo.

· Melhoramento das aguadas e uso de local

adequado para distribuição de sal, alimentos e

abrigos.

· Locação de cercas segundo normas

conservacionistas.

· Proteger pequenas barragens e sangradouros

com cercas.

· Manutenção e conservação dos pastos

excedentes.

Aptidão restrita para pastagem plantada

Para declives maiores do que 18%

· Dotação adequada de animais por unidade de

área.

· Controle do fogo.

· Limpeza de pasto utilizando técnicas manuais,

mecânicas ou químicas (evitar queimadas).

· Melhoramento das aguadas.

· Local adequado para distribuição de sal, alimentos

e abrigos para os animais.

· Proteger pequenas barragens e sangradouros

com cercas.

· Manutenção e conservação dos pastos

excedentes.

Aptidão regular para pastagem plantada

· Rompimento ou desagregação da camada

compacta.

· Utilização e trato das pastagens de acordo com

o tipo de exploração pecuária.

· Aplicação de corretivo e fertilizantes (manutenção

e restituição) em função do tipo de solo e

pastagem existentes.

· Dotação adequada de animais por unidade de

área.

· Pastoreio rotacional, para favorecer a revegetação

natural e aumentar o vigor da vegetação herbácea.

· Controle de pragas e doenças.

· Controle do fogo.

· Melhoramento das aguadas e uso de local

adequado para distribuição de sal, alimentos e

abrigos.

· Locação de cercas segundo normas

conservacionistas.

· Proteger pequenas barragens e sangradouros

com cerca.

· Conservação dos pastos excedentes.

Aptidão boa para pastagem plantada

· Rompimento ou desagregação da camada

compacta.

· Manejo rotacional de pastagens (pastagem/

cultura/pastagem).

· Utilização e trato das pastagens de acordo com

o tipo de exploração pecuária.

· Aplicação de corretivo e fertilizantes (manutenção

e restituição) em função do tipo de solo e

pastagem existentes.

· Dotação adequada de animais por unidade de

área.

· Pastoreio rotacional, para favorecer a revegetação

natural e aumentar o vigor da vegetação herbácea.

· Controle de pragas e doenças.

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Zoneamento Ecológico-Econômico Aptidão Agrícola das Terras- SB.23-Y-A (Tocantinópolis)

· Melhoramento das aguadas e uso de local

adequado para distribuição de sal, alimentos e

abrigos.

· Locação de cercas segundo normas

conservacionistas.

· Proteger pequenas barragens e sangradouros

com cercas.

· Conservação e manutenção dos pastos

excedentes.

Aptidão restrita para lavouras de ciclo curto

Culturas de ciclo curto

· As operações de preparo do solo, plantio, cultivo

e colheita deverão ser realizadas com

equipamentos apropriados e de tal modo a deixar

todo o material residual na superfície ou

parcialmente incorporado ao solo. Não queimar

restos de culturas.

· Proceder o rompimento ou desagregação de

camada compacta.

· Plantio em nível ou em contorno.

· Manter o solo permanentemente coberto por

culturas ou resíduos de culturas.

· Manutenção ou aumento da matéria orgânica do

solo: incorporação de resíduos de culturas ou

adubação verde ou orgânica.

· Calagem de acordo com tipo de solo e de cultura.

· Aplicação de corretivos e fertilizantes (manutenção

e restituição) em função do tipo de solo e de

cultura.

· Rotação de culturas: incluir culturas de inverno e

culturas que produzam alta quantidade de material

residual.

· Culturas em faixas (retenção).

· Canais escoadouros (complemento de terraços

com gradiente).

· Construção de canais divergentes.

· Manutenção dos terraços e canais.

· Construção de diques contra inundação.

· Instalação de sistema de drenagem artificial.

· Manutenção dos drenos.

· Irrigação - controle da água do sistema de

irrigação.

Culturas ciclo longo

· Proceder rompimento ou desagregação da camada

compacta.

· Preparo do terreno de acordo com a cultura

planejada.

· Calagem de acordo com tipo de solo e de cultura.

· Adubações: de acordo com solo, cultura e idade.

· Plantio em nível ou em contorno.

· Manejo do mato no período de chuva (roçagem).

· Embaciamento.

· Sistema de terraços base média ou cordões em

contorno.

· Canais escoadouros (complemento de terraços

com gradiente).

· Manutenção anual dos terraços e canais

escoadouros.

· Tratos culturais e controle de pragas e doenças.

· Proteção contra o fogo e outros agentes

destruidores.

· Irrigação - controle da água do sistema de

irrigação.

Aptidão regular para lavouras de ciclo curto

Culturas de ciclo curto

· As operações de preparo do solo, plantio, cultivo

e colheita deverão ser realizadas com

equipamentos apropriados e de tal modo a deixar

todo o material residual na superfície ou

parcialmente incorporado ao solo. Não queimar

restos de culturas.

· Proceder o rompimento ou desagregação de

camada compacta.

· Plantio em nível ou em contorno.

· Manter o solo permanentemente coberto por

culturas ou resíduos de culturas.

· Manutenção ou aumento da matéria orgânica do

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Projeto de Gestão Ambiental Integrada - Bico do Papagaio

solo - incorporação de residuos de culturas ou

adubação verde ou orgânica.

· Aplicação de corretivos e fertilizantes (manutenção

e restituição) em função do tipo de solo e de

cultura.

· Rotação de culturas: incluir culturas de inverno e

culturas que produzam alta quantidade de material

residual.

· Calagem de acordo com tipo de solo e de cultura.

· Culturas em faixas (retenção).

· Terraços: de base média em nível ou gradiente

(em função do tipo de solo e declividade).

· Canais escoadouros (complemento de terraços

com gradiente).

· Canais divergentes.

· Manutenção dos terraços e canais.

· Diques contra inundação.

· Instalação de sistema de drenagem artificial.

· Manutenção dos drenos.

· Irrigação - controle da água do sistema de

irrigação.

Culturas de ciclo longo

· Proceder rompimento ou desagregação de camada

compacta.

· Preparo do terreno de acordo com cultura

planejada.

· Calagem de acordo com solo e cultura.

· Adubações: de acordo com solo, cultura e idade.

· Plantio em nível ou em contorno.

· Calagem de acordo com tipo de solo e de cultura.

· Manejo do mato no período de chuva (roçagem).

· Embaciamento.

· Sistema de terraços (base média ou cordões em

contorno).

· Canais escoadouros.

· Manutenção anual dos terraços e canais

escoadouros.

· Tratos culturais e controle de pragas e doenças.

· Proteção contra o fogo e outros agentes

destruidores.

· Irrigação - controle da água do sistema de

irrigação.

Aptidão boa para lavouras de ciclo curto

Culturas de ciclo curto

· As operações de preparo do solo, plantio, cultivo

e colheita deverão ser realizadas com

equipamentos apropriados e de tal modo a deixar

todo o material residual na superfície ou

parcialmente incorporado ao solo. Não queimar

restos de culturas.

· Proceder rompimento ou desagregação de

camada compacta.

· Manter o solo permanentemente coberto por

culturas ou resíduos de culturas.

· Preparo do terreno de acordo com cultura

escolhida.

· Plantio em nível ou em contorno.

· Rotação de culturas: incluir culturas de inverno e

culturas que produzam alta quantidade de material

residual.

· Manutenção ou aumento da matéria orgânica do

solo - incorporação de residuos de culturas ou

adubação verde ou orgânica.

· Aplicação de corretivo e fertilizantes (manutenção

e restituição): em função do tipo de solo e de

cultura.

· Calagem de acordo com tipo de solo e de cultura.

· Tratos culturais normais (controle de ervas

daninhas, pragas e doenças).

· Não queimar restos culturais: incorporar ou deixar

na superfície do solo.

Culturas de ciclo longo

· Proceder rompimento ou desagregação da camada

compacta.

· Preparo do terreno de acordo com cultura

escolhida.

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Zoneamento Ecológico-Econômico Aptidão Agrícola das Terras- SB.23-Y-A (Tocantinópolis)

· Calagem: de acordo com solo e cultura.

· Adubações químicas e/ou orgânicas em função

do tipo de solo e de cultura.

· Plantio em nível ou em contorno.

· Utilização de culturas de cobertura entre as fileiras

de plantas.

· Tratos culturais normais (controle de pragas e

doenças).

· Manejo do mato no período de chuva (roçagem).

· Proteção contra fogo e outros agentes

destruidores.

· Manutenção anual dos terraços e canais

escoadouros.

· Irrigação - controle da água do sistema de

irrigação.

3.3 - Classes de usos recomendados

Nesta seção são listadas algumas recomendações de

uso para classes de terra que não são áptas a agricultura.

As recomendações visam o melhor uso possível em

termos de exploração econômica e conservação dos

recursos naturais.

Sem aptidão para uso agrícola

Área de Preservação Ambiental

As Áreas de Preservação Ambiental (APA) visam a

preservação da cobertura vegetal natural, representada

basicamente por remanescentes pouco alterados e por

matas em regeneração. Dada a sua importância,

inclusive como habitat de várias espécies da fauna, tais

áreas são essenciais para a formação de corredores de

fauna entre esses remanescentes, proteção dos

recursos hídricos e para aumentar a área destinada a

vegetação nativa. Indica-se a proteção dos recursos

hídricos por meio de Programas de Reflorestamento

Ciliar, com repovoamento de espécies nativas da região

na faixa de proteção permanente, junto aos cursos de

água e nascentes.

Nesta área recomenda-se:

· Garantir a preservação do sistema florestal

existente que melhor representa a biota da área

em estudo.

· Agilizar a implantação da área de reserva legal,

de acordo com a legislação vigente.

Nessas áreas serão proibidas quaisquer atividades que

possam por em risco:

· A conservação dos ecossistemas;

· A proteção especial às espécies raras da biota

local;

· A harmonia da paisagem.

Os cuidados referentes ao manejo dessas áreas

(inclusive “ faixa tampão “ ao redor das matas) devem

ser definidos juntamente com os órgãos responsáveis

(IBAMA , NATURATINS, etc).

As áreas de reflorestamento (nativas ou exóticas) deverão

ser mantidas, ficando submetidas ao manejo previsto no

código florestal. No caso da implantação de reserva todas

as áreas deverão ser preservadas, podendo ser permitidos

os cortes de árvores intercaladas nas populações muito

adensadas, visando o pleno estabelecimento e

desenvolvimento do dossel em altura e diâmetro das

árvores.

As áreas com vegetação de pasto sujo deverão também

ser florestadas com prioridade, assim como as áreas

com coberturas residuais nessas mesmas condições,

que deverão ser recompostas com as espécies nativas

da vegetação alterada ou extinta dessas áreas .

Refugio para Fauna Silvestre

· Aproveitamento das áreas limites das florestas

para refugio da fauna.

· Plantio e manutenção de vegetação permanente

e apropriada para fornecer ambiente para

desenvolvimento da fauna (bolsões específicos).

· Estabelecimento de padrões de vida para a fauna

nestas áreas.

Área de Conservação Hídrica

Visa principalmente a conservação da quantidade e

qualidade dos recursos hídricos. Desse modo, devem

ser tomadas medidas para que as áreas marginais aos

cursos fluviais e nascentes mantenham a mata ciliar

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Projeto de Gestão Ambiental Integrada - Bico do Papagaio

nativa ou para que haja a recomposição desta vegetação

em áreas onde ela tenha sido devastada. Nas áreas de

proteção dos mananciais hídricos deve-se tomar medidas

ligadas ao controle de agrotóxicos, lançamento de

esgoto, impermeabilização do solo ou uso inadequado

da terra.

Objetivando a proteção dos mananciais, bem como o

aproveitamento de áreas mais problemáticas do ponto

de vista da produção agropecuária, indica-se a

reconstituição da mata ciliar nas margens dos cursos

fluviais ou sua ampliação com espécies nativas de portes

diferenciados, intercaladas a espécies frutíferas

silvestres, que servirão para alimentação e abrigo da

fauna.

Indica-se a criação de APA’s municipais visando a

conservação hídrica, uti l izando-se de legislação

específica, assegurando, dessa forma, o abastecimento

urbano futuro.

Área de uso turístico e de interesses diversos

Visa o aproveitamento do potencial turístico para

atividades vinculadas ao turismo rural e/ou eco-turismo:

cobertura vegetal nativa, clima, flora e fauna, proximidade

de centros urbanos, pontos de interesse para

desenvolvimento de pesquisas, etc.

A implementação da infra-estrutura adequada para a

recepção da demanda vinculada ao turismo rural e ao

eco-turismo pode ser feita a partir do envolvimento dos

proprietários locais nessa atividade e no aproveitamento

das atuais sedes e das instalações existentes nas

propriedades rurais. Como equipamentos de interesse

turístico, por exemplo, poderão ser construídas barragens

ao longo dos cursos d’água e formados lagos artificiais,

visando a criação de peixes e áreas de lazer. Estas

barragens podem ser planejadas com auxílio de carta

planialtimétrica, escolhendo-se locais mais apropriados

em função das possibilidades de investimento, tamanho

dos espelhos dágua, atividades-alvo, etc.

Aptidão restrita para a silvicultura

Área para Silvicultura

Visa a utilização de espécies nativas (extrativismo) com

baixo impacto ambiental e pequeno investimento em

tecnologia, mantendo a produção sustentada por meio

de um manejo racional. Recomenda-se:

· Interdição ao gado.

· Proteção contra o fogo e outros agentes

destruidores.

· Permitir a regeneração da vegetação

(sustentabilidade).

· Adoção de refúgios para fauna silvestre.

Aptidão boa para a silvicultura

Área para Silvicultura

· Reflorestamento (declives menores do que 25%).

· Preparo do solo (convencional, sulcos, covas, etc).

· Escolha das essências florestais.

· Preparo de mudas.

· Tratos culturais.

· Aplicação de corretivo e fertilizantes: (manutenção

e restituição) em função do solo e espécie.

· Proteção contra o fogo e outros agentes

destruidores.

· Corte sistemático.

· Manejo dos resíduos florestais (mantë-los na

superfície do terreno).

· Remoção dos produtos florestais seguindo curva

de nível.

Aptidão restrita para pastagem natural

Pastagem natural

· Dotação adequada de animais por unidade de

área.

· Controle do fogo.

· Limpeza de pasto utilizando técnicas manuais

(evitar queimadas).

· Melhoramento das aguadas.

· Local adequado para distribuição de sal, alimentos

e abrigos para os animais.

· Proteger pequenas barragens e sangradouros

com cercas.

· Manutenção e conservação dos pastos

excedentes.

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Zoneamento Ecológico-Econômico Aptidão Agrícola das Terras- SB.23-Y-A (Tocantinópolis)

4.1 - Conclusões

Os trabalhos executados, sem chegar à exaustão do

entendimento da aptidão agrícola das terras e do risco à

erosão na presente área, aumentaram consideravelmente

o nível de conhecimento pedológico na porção

tocantinense da Folha Tocantinópolis. Amostrando 89

pontos nos horizontes superficiais e subsuperficiais, num

total de 186 amostras, conseguiu-se mapear as

associações de solos em nível de reconhecimento, o

que permitiu sua interpretação para produtos de pronta

aplicação e interesse prático, o que é o caso do mapa

de aptidão agrícola.

São contribuições deste trabalho:

- Acrescer o conhecimento do uso e limitações da

cobertura pedológica da porção tocantinense da

Folha Tocantinópolis na escala 1:250.000,

identificando seis classes de aptidão agrícola das

terras e três níveis tecnológicos nas classes de

lavouras;

- Suprir a carência de um mapeamento sistemático

da aptidão agrícola das terras em nível de semi-

detalhamento para fins de planejamento regional na

escala 1:250.000.

4.2 - Recomendações

Reconhecendo-se que os resultados desta versão não

exaurem a carência de conhecimentos dos solos da

região, apontam-se as seguintes necessidades:

- Realização de estudos que identifiquem e

recomendem áreas e unidades que requeiram ou

justifiquem a realização de estudos em escalas

maiores que 1:250.000, devido ao uso atual,

possibilidade de ocupação antrópica e propriedades

agronômicas;

- Realização de novos trabalhos de campo com maior

duração, permitindo uma densidade maior de

amostragem e instalação de trincheiras em locais

onde o perfi l do solo não estiver exposto e

conseqüente aumento de escala de publicação do

presente material;

- Realização por parte de universidades e institutos

de pesquisa de estudos pedológicos que permitam

inserir a variável irrigação na análise da aptidão

agrícola;

- Realização de análise comparativa do produto ora

apresentado com o mapa de “Vulnerabilidade à

perda de solo”, objetivando tirar vantagens da

interação entre produtos com fontes de dados e

metodologias diferentes mas com finalidades

similares.

4Considerações Finais

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Zoneamento Ecológico-Econômico Aptidão Agrícola das Terras- SB.23-Y-A (Tocantinópolis)

Referências Bibliográficas

BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Departamento

Nacional de Produção Mineral. Projeto Radam.

Folha SB.22 Araguaia: geologia, geomorfologia,

solos, vegetação e uso potencial da terra. Rio de

Janeiro, Radambrasil, 1974. (Levantamento de

Recursos Naturais, 41)

________. Ministério das Minas e Energia. Departamento

Nacional de Produção Mineral. Projeto Radam. Folha

SC.22 Tocantins: geologia, geomorfologia, solos,

vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro,

Radambrasil, 1974. (Levantamento de Recursos

Naturais, 22)

FAO. A Framework for land Evaluation. Soils Bull. FAO,

Rome, 1976. (32)

ILWIS. Integrated Land and Water Information

System. ITC Holanda. 1997.

RAMALHO FILHO, A.; PEREIRA, E.G.; BEEK, K.J.

Sistema de avaliação da aptidão agrícola das

terras. Brasília, PLAN/MA – SNLCS/EMBRAPA,

1995. 70p.

TOCANTINS. Secretaria de Planejamento e Meio

Ambiente (SEPLAN). Projeto de Gestão Amebiental

Integrada do Bico do Papagaio. Mapa de Solos

Folha SB.23-Y-A Tocantinópolis. Palmas, SEPLAN,

2002.

UNITES STATED. Department of Agriculture. Soil survey

manual. Washington, 1951. 503p.

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Anexos

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Anexo A

TABELAS EXPLICATIVAS DA APTIDÃO AGRÍCOLA

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Projeto de Gestão Ambiental Integrada - Bico do Papagaio

Tabela 1 - Simbologia correspondente às classes de aptidão agrícola das terras

Tabela 2 - Grupos de aptidão agrícola

APTIDÃO AGRÍCOLA AUMENTO DA INTENSIDADE DE USO

à>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>à

lavouras

grupo

preservação da

flora e fauna

silvicultura e/ou pasto

natural

pasto plantado

aptidão restrita

aptidão regular

aptidão boa

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4

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TIPO DE UTILIZAÇÃO

LAVOURAS PASTAGEM PLANTADA

SILVICUL- TURA

PASTO NATURAL

nível de manejo nível de manejo

CLASSE DE

APTIDÃO AGRÍCOLA

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Boa A B C P S N

Regular a b c p s n

Restrita (a) (b) (c) (p) (s) (n)

Inapta - - - - - -

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Tabela 3 - Limitações edáficas

Limitações Edáficas Subclasses

f – fertilidade/produtividade fv – disponibilidade em nutrientes; ft– retenção d’ água(textura)

d – deficiência de água -

a – excesso de água/deficiência de oxigênio -

e – risco de erosão -

m – mecanização agrícola mp – pedregosidade md – declive; mpl = caráter plíntico

p - profundidade efetiva do solo -

Tabela 4 - Fertilidade do solo

CTC (eqmg/100g) V (%) m (%) Grau Índice

> 50 > 60

15 – 50 > 40 0 Muito alta f1 – Nula

> 50 20 – 40

15 – 50 20 – 60

5 – 15 > 40

< 15 Alta f2 – Ligeira

15 – 50 < 20

5 – 15 20 – 40 < 50 Média f3 – Moderada

2,5 – 5,0 Baixa f4 – Forte

< 2,5 - > 50

Muito baixa f5 – Muito Forte

Tabela 5 - Profundidade efetiva

Limites Classes Índices

2,00 m Muito Profundo p1 – Nula

1,00 – 2,00 m Profundo p2 – Ligeira

0,60 – 1,00 m Moderado/Profundo p3 – Moderada

0,30 – 0,60 m Raso p4 – Forte

< 0,30 m Muito Raso Rocha Exposta p5 – Muito Forte

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Projeto de Gestão Ambiental Integrada - Bico do Papagaio

Tabela 6 - Drenagem interna

Classe de deficiência de água Índice

Muito Baixa D1 – Nula

Baixa D2 – Ligeira

Moderada D3 – Moderada

Alta D4 – Forte

Muito Alta D5 – Muito Forte

Tabela 8 - Erodibilidade

Classes de Erodibilidade Índices

Muito Baixa E1 – Nula

Baixa E2 – Ligeira

Moderada E3 – Moderada

Alta E4 – Forte

Muito Alta E5 – Muito Forte

Tabela 7 - Drenagem interna em função da unidade de solo

Drenagem Classes de Solos Predominantes Índice

Adequada Latossolos D1/D2 – Nula/Ligeira

Moderada Podzólicos; Cambissolo; Solos Concrecionários; BV Areias Quartzosas; Latossolos Amarelo textura média D3 – Moderada

Deficiente Glei Pouco Húmico; Vertissolos; Cambissolos HAQ, Glei; Solos Litólicos, Pl-casc>50% D4 – Forte

Muito Pobre Glei Húmico, Aluviais; Solos Orgânicos D5 – Muito Forte

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Tabela 9 - Pedregosidade

Classes de Pedregosidade Índices

Sem pedras PED1 – Nula

2% a 10% da área PED2 – Ligeira

10% a 30% da área – casc>50% PED3 – Moderada

30% a 50% da área PED4 – Forte

>50% da área PED5 – Muito Forte

Obs.: (Presença de calhaus e matacões, bem como

inferências sobre a presença de cascalhos).

Tabela 10 - Declividade

Classes de Declividade Índices

A = 0% - 3% DE1 – Nula

B = 3% a 6% DE2 – Ligeira

C = 6% a 12% DE3 – Moderada

D/E = 12% a 18% DE4 – Moderada/Forte

D/E = 18% a 25% DE4 – Forte

D/E = 25% a 40% DE5 – Forte/Muito Forte

F = > 40% md5 – Muito Forte

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29

Zoneamento Ecológico-Econômico Aptidão Agrícola das Terras - SB.22-X-D (Marabá)

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Projeto de Gestão Ambiental Integrada - Bico do Papagaio

Tabela 13 - Classes de aptidão agrícola e respectivas áreas de ocorrência

Tabela 14 - Classes de declividade, aptidão e tipos de uso

Declividade (%) Aptidão Tipos de Uso

0 a 18 Boa, Regular, Restrita Lavoura <18 Boa, Regular Pastagem plantada

18 a 25 Boa Silvicultura, Pastagem natural

18 a 25 Restrita Pastagem plantada 25 a 40 Restrita Silvicultura, Pastagem natural

>40 Inapta Preservação

Código Classe Área (km²) (%)

1abC Aptidão boa para lavouras de ciclo curto no nível de manejo C e regular nos níveis de manejo A e B. 106,59 1,58

1abC(1) Aptidão boa para lavouras de ciclo curto no nível de manejo C e regular nos níveis de manejo A e B, com inclusão de classes de aptidão inferior.

450,35 6,67

2abc Aptidão regular para lavouras de ciclo curto nos níveis de manejo A, B e C. 4,40 0,07

2abc(1) Aptidão regular para lavouras de ciclo curto nos níveis de manejo A, B e C, com inclusão de classes de aptidão inferior. 1147,56 16,99

3(ab)c Aptidão restrita para lavouras de ciclo curto nos níveis de manejo A e B e regular no nível de manejo C. 587,92 8,70

3(abc) Aptidão restrita para lavouras de ciclo curto nos níveis de manejo A, B e C. 519,78 7,70

3(abc)(1) Aptidão restrita para lavouras de ciclo curto nos níveis de manejo A, B e C com inclusões de classes de aptidão inferior 95,60 1,42

4P Aptidão boa para pastagem plantada 81,82 1,21

4p Aptidão regular para pastagem plantada. 13,88 0,21

4(p) Aptidão restrita para pastagem plantada. 0,12 0,01

5(n) Aptidão restrita para pastagens naturais 2783,03 41,21

5S Aptidão boa para silvicultura 3,45 0,05

5(s) Aptidão restrita para silvicultura 0,90 0,01

6 Sem aptidão para uso agrícola 856,21 12,68

- Corpos d’água (rios, ribeirões, córregos, lagos, etc.) 102,38 1,52

TOTAL 6754,00 100,00

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31

Zoneamento Ecológico-Econômico Aptidão Agrícola das Terras- SB.23-Y-A (Tocantinópolis)

Anexo B

FIGURAS

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32

Projeto de Gestão Ambiental Integrada - Bico do Papagaio

Figura 2 - Modelo Digital de Elevação

Figura 3 - Mapa de classes de declividade

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Projeto de Gestão Ambiental IntegradaZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO

Folhas ConcluídasESTADO DO TOCANTINS

SB.22-X-DMARABÁ

SB.23-V-CIMPERATRIZ

SB.22-Z-BXAMBIOÁ

SB.23-Y-ATOCANTINÓPOLIS

SB.22-Z-DARAGUAÍNA

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DIRETORIA DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO

Eduardo Quirino Pereira - DIRETOREngenheiro Ambiental - MSc. Sensoriamento Remoto

Lindomar Ferreira dos Santos - Coordenador SocioambientalEngenheiro Ambiental - MSc. Geotecnia

Equipe Técnica

Cleusa Aparecida Gonçalves - Economista

Expedito Alves Cardoso - Engenheiro Agrônomo - MSc. Ciências Agrárias

Ivânia Barbosa Araújo - Engenheira Agrônoma - MSc. Solos e Nutrição de Plantas

Liliam Aparecida de Souza Pereira - Engenheira Ambiental

Rodrigo Sabino Teixeira Borges - Geógrafo - MSc. Geografia

Waleska Zanina Amorim - Bacharel em Letras - Especialista em Gramática Textual

Equipe de Apoio

Edvaldo Roseno LimaPaulo Augusto Barros de SousaRuth Maria de Jesus

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BANCOMUNDIAL

SEPLANSECRETARIA DOPLANEJAMENTOEMEIOAMBIENTEDIRETORIADEZONEAMENTOECOLÓGICO-ECONÔMICOAANO-EsplanadadasSecretariasFones: (63)218.1151-218.1195Fax:(63)218.1158-218.1098CEP:77.010-040PALMAS-TOCANTINShttp://www.seplan.to.gov.br e-mail:[email protected]

PROGRAMAPILOTOPARAAPROTEÇÃODASFLORESTASTROPICAISDOBRASILSUBPROGRAMADEPOLÍTICASDERECURSOSNATURAIS-SPRNSCSQ.06ED.SOFIANº50SALA202Fone:(61)325.6716Fax:(61)223.0765CEP:70300-968BRASÍLIA-DF

MINISTÉRIODOMEIOAMBIENTESECRETARIADECOORDENAÇÃODAAMAZÔNIA-SCAEsplanadadosMinistériosBloco"b"9ºAndarFones:(61)317.1430-317.1404-317.1406Fax:(61)322.3727CEP:70068-900BRASÍLIA-DFhttp://www.mma.gov.br e-mail:[email protected]