CASA MUSICA - Agenda_2013

"[…] a fascinante Casa da Música,

uma das salas mais activas da Europa."

– le figaro

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SICA

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©Yves Callewaert

APOIO INSTITUCIONAL

MECENAS PRINCIPAL CASA DA MÚSICA

MECENAS CASA DA MÚSICA

A CASA DA MÚSICA É MEMBRO DE MECENAS DOS PROGRAMAS DE SALA

MECENAS CICLO PIANO

MECENAS ORQUESTRA SINFÓNICA

DO PORTO CASA DA MÚSICA

MECENAS SERVIÇO EDUCATIVO

PATROCINADOR VERÃO NA CASA

303 CARTÃOAMIGO

13 EDITORIAL

29 AGRUPAMENTOS

23 ITÁLIA 2013

55 AGENDA

PROGRAMAÇÃO

295 ASSINATURAS

345 EVENTOS

309 RESIDÊNCIASARTÍSTICAS

341 EDIÇÕES

356 FICHA TÉCNICA& INFORMAÇÕES

316 DIGRESSÕES

327 SERVIÇOEDUCATIVO

ÍNDICE

Estamos definitivamente em tempos de grande exigência e não menores perplexidades. Muita coisa terá de mudar, não para que tudo fique na mesma – como dizia um dos mais densos personagens de Visconti – mas para que não percamos de vista o essencial da nossa missão. A inovação será condição para preservarmos a nossa identidade e com ela a própria sobrevivência.

–A justeza da missão e a clareza da identidade artística da programação da Casa da Música são o maior capital imaterial desta instituição. Mas uma programação artística não é neutra nem pode – em todo o caso não deve, se quiser ser pertinente – viver fora do tempo.

Cabe-me o privilégio de vos apresentar, em nome de uma equipa que sabe pensar e sabe fazer, em síntese, a programação do ano de 2013. E a primeira coisa que se me impõe dizer é que este é, a vários títulos, um ano charneira. Um ano em que, nestes tempos propensos à deriva, se nos tornou evidente a necessidade de re-inventar as narrativas da programação e introduzir novos Festivais e Ciclos Temáticos, conceptualmente abertos à inclusão de vários géneros musicais e à sua coerente transversalidade; a necessidade absoluta de nos mantermos focados tanto na excelência artística como na expressão internacional (pág. 316) dos quatro Agrupamentos Residentes, pari passu da relevância dos Ciclos de Piano, Jazz, Músicas do Mundo e das noites Clubbing; a necessidade de contar, como será visível, com uma maior e mais articulada contribuição das várias componentes do Serviço Educativo para a programação geral; e, finalmente, no ano em que a Itália é o País Tema – fica feito o anúncio – a oportunidade de dar maior expressão às Músicas Cénicas, ou não fosse este país o berço da ópera.

EDITORIAL

em memória

de Emmanuel

Nunes

13

VivaVERDI!

VivaBERIO!

Invicta.Música.Filmes

No dealbar do ano destaca-se, depois do tradicional Concerto de Ano Novo, um dos expoentes máximos do settecento musical português e exemplo do italianismo dominante, o Te Deum de António Teixeira (pág. 61), numa versão encenada com instrumental a cargo da Orquestra Barroca Casa da Música.Mas a celebração do Ano da Itália começa em força, ainda em Janeiro, com Viva VERDI! Viva BERIO! (pág. 63), que, sob a égide de dois dos maiores compositores italianos de todos os tempos, evoca ainda os três criadores contemporâneos nossos cúmplices em 2013: Luca Francesconi (Compositor em Residência), Salvatore Sciarrino (Compositor em Associação) e Giorgio Battistelli (Artista em Associação). Em palco estarão a Orquestra Sinfónica, o Remix Ensemble, o nosso Coro e um espectáculo cénico para famílias centrado na figura de Giuseppe Verdi. A celebração inaugural termina com a muito apropriadamente designada Orchestra di Piazza Vittorio, o grupo multi-étnico romano que teve origem exactamente na praça toponímica do Pai da Pátria.

Fevereiro chegado, temos para vos propor um festival dedicado à música no cinema e ao cinema com música. Invicta.Música.Filmes (pág. 85) remete para o papel pioneiro da indústria cinematográfica no Porto e nele encontra pretexto para uma série de cine-concertos em que clássicos do cinema ou filmes em estreia têm banda sonora ao vivo por agrupamentos tão diversos como os Jazzanova, o Remix Ensemble, a Orquestra Jazz de Matosinhos ou a Orquestra Factor E!, para além dos concertos pela Orquestra Sinfónica e pelo Coro Casa da Música, que evocarão a música no cinema italiano, com especial destaque para o de Visconti.

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Mortee Ressur-

reiçãoA Morte e Ressurreição de Cristo – a par do seu Nascimento – foi um dos temas mais glosados pelos compositores através dos tempos e sob o seu impulso criativo foram-nos legadas algumas das maiores obras-primas da música ocidental, na sua maioria sob a forma de Requiem, Stabat Mater ou nas narrativas da Paixão segundo os vários evangelistas.Em época Pascal e no ano em que se celebram os 200 Anos do Nascimento de Verdi, o seu impressionante Requiem não poderia deixar de ser programado. Porventura menos conhecido, mas com a marca sempre genial da pluma de Vivaldi, apresentaremos o seu Stabat Mater.

“Uma dramaturgia do trabalho”, assim descreve Giorgio Battistelli Experimentum Mundi, a obra de teatro musical que o tornou mundialmente famoso. A apresentar em estreia nacional no final de Março (pág. 129), esta peça única no género, em que a música é feita no acto da execução do trabalho dos mais diversos artesãos, já teve mais de 400 representações em todo o mundo, sempre com assinalável impacto. Normalmente representada com o mesmo núcleo de artesãos italianos que participaram na estreia da obra (Roma, 1981), na Casa da Música será o culminar do Ao Alcance de Todos, com a participação de artesãos locais recrutados em estreita colaboração com os Centros de Emprego. O facto de ser o próprio compositor a dirigir o espectáculo constitui um notável elemento de valorização do projecto. Fica aqui o convite aos mais curiosos para que façam uma busca no youtube…

Música& Revolução

Consa-gração da

Prima-vera

Em Abril, já sabemos, chega Música & Revolução (pág. 145). Nesta edição centrar-nos-emos na revisitação de criadores revolucionários da música italiana cuja influência se viria a fazer sentir um pouco por toda a Europa. Para tanto, recuaremos até aos séculos XVI e XVII para fazer ouvir Gesualdo, Willaert, Giovanni Gabrielli e Monteverdi, o grande génio – verdadeiramente revolucionário – da transição entre o estilo renascentista e o barroco, propondo depois um salto epistemológico até à segunda metade do XX com Luigi Nono, o outsider e inclassificável Giacinto Scelsi e Luciano Berio – talvez o mais radicalmente livre e inspirado compositor da sua geração – que, ao longo do ano em que se celebram 10 anos do seu desaparecimento, será relembrado com algumas das suas mais significativas obras, entre as quais, nesta ocasião, a fulgurante Sinfonia.Aparente contradição em seus termos, no ciclo temático dedicado às revoluções criou-se já uma tradição: cruzar vários agrupamentos num mesmo concerto. Desta vez as combinações serão feitas entre a Orquestra Sinfónica, o Remix e o Coro. Sozinho em palco, e para abrir o ciclo, estará o Digitópia Collective a recriar algumas das obras electroacústicas mais emblemáticas de Nono, entre as quais o famoso Non consumiamo Marx…

Às Revoluções segue-se um tempo da esperança: a Primavera! Tomando como pretexto o centenário da estreia de um dos expoentes da música e cultura ocidentais, A Sagração da Primavera de Igor Stravinski, com o novo ciclo temático Consagração da Primavera (pág. 157) iremos celebrar os valores da juventude e dos talentos emergentes em vários géneros musicais. O ciclo terá então início com o stravinskiano concerto sinfónico ao qual se seguirão dois módulos nos fins -de--semana subsequentes. O primeiro explicitamente denominado Novas Vozes do Brasil e um segundo, Spring ON!, dedicado a valores emergentes do Jazz e cruzamentos com o Rock e a World. O ciclo seguirá noite dentro no Barra Bar do 7º Piso, proporcionando o prolongamento do convívio do público com os músicos e estimulando as jamsessions, para as quais será convidado um quarteto residente.

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100 AnosHelena

Sá e Costa

Sem a figura de Helena Sá e Costa, grande pianista, pedagoga e activista da vida musical da cidade, o Porto não seria hoje neste domínio o que é. Talvez nem existisse Casa da Música. O centenário do seu nascimento terá aqui merecida celebração com 100 Anos.Helena Sá e Costa (pág. 173). Começando pelo concerto para quatro instrumentos de tecla do seu amado Bach, a evocação passará, no dia preciso do aniversário, 26 de Maio, por uma maratona de mini-recitais por 100 estudantes de instrumento de tecla das escolas de música da região que ocuparão durante todo o dia múltiplos espaços da Casa. Para encerrar a festa, um dos maiores pianistas do nosso tempo tocará em memória de Dona Helena.

A programação do Verão começa, como habitualmente, na Noite de São João com um concerto pela Orquestra Sinfónica oferecido à cidade. Nas noites de canícula apetece a vida ao ar livre, as músicas mais animadas e festivas. La Dolce Vita (pág. 195) traz à Casa da Música uma série de concertos em que, num ambiente informal, no exterior e no interior da Casa da Música, os espectadores serão convidados a usufruir de uma significativa oferta dos mais variados géneros musicais. Correspondendo à imagem de marca multifacetada da Casa, La Dolce Vita abrangerá propostas musicais muito diversificadas que, com particular destaque para a World, reflectido num ciclo dedicado às Grandes Vozes do Mundo, passarão pelo Fado, o Jazz e o Pop-Rock, bem como pelas Bandas Filarmónicas.

Depois da pausa de Agosto, a grande música volta à Casa da Música, com especial destaque para os projectos cénicos. Ainda em Setembro, temos para oferecer mais um momento alto da programação. Trata-se da estreia em Portugal da mais recente ópera de Luca Francesconi, Ligações Perigosas (pág. 221). Fruto de uma encomenda conjunta do Teatro alla Scala de Milão, Wiener Festwochen e IRCAM - Centre Pompidou, a ópera (Quartett, no original) baseia-se num dos textos teatrais mais significativos de Heiner Müller, por sua vez inspirado no famoso romance Ligações Perigosas (popularizado no cinema pela mão de Stephen Frears e actores como Glenn Close e John Malkovich). Após a estreia em Milão em 2011, a obra de Francesconi transformou-se num dos grandes sucessos da ópera contemporânea, tendo já inúmeras novas produções anunciadas em vários teatros da Europa. A Casa da Música apresentará a ópera na versão para ensemble e electrónica realizada pelo próprio compositor e contará com a participação dos mesmos cantores que a estrearam em Milão. Com encenação de Nuno Carinhas e interpretação musical a cargo do Remix Ensemble, a produção seguirá de imediato para Estrasburgo, onde terá estreia francesa no Festival Musica, nosso habitual parceiro.

Ao longo dos anos a Casa da Música tem celebrado o Dia Mundial da Música com projectos invulgares. Para 2013 propõe-se a estreia em Portugal de uma obra concebida por Salvatore Sciarrino para ser interpretada por uma formação instrumental de dimensões pouco usuais, a ser recrutada no seio de escolas de música. Studi per l’intonazione del mare (pág. 227), a obra em questão, requer a participação de uma orquestra de 100 flautas e 100 saxofones, para além de um quarteto de flautas, quarteto de saxofones, percussão e voz. Em complemento da obra singular de Sciarrino será interpretado pela mesma formação um arranjo da Abertura de Orfeo de Monteverdi propositadamente encomendado a Daniel Moreira.

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No início de Outubro, a ópera Emilie (pág. 233), da finlandesa Kaija Saariaho (Compositora em Residência na Casa da Música em 2010), é uma outra produção cénica a não perder. Neste monodrama, composto a partir do texto do libretista de sempre de Saariaho, Amin Maalouf, Emilie é uma mulher que, sentindo a proximidade da morte, passa em revista uma vida intensamente vivida no plano social, intelectual, íntimo e amoroso. A melhor definição dessa fascinante personagem que dá pelo nome de Emilie du Chatelet ainda é a de Voltaire: “Um grande homem cujo único defeito era ser mulher”. Sem nunca seguir uma abordagem simplisticamente feminista, os monodramas para personagens femininos têm sido um tópico de inspiração para Kaija Saariaho (Simone Weil em Passion de Simone ou Adriana em Adriana Mater), cuja música delicada, subtil e requintada imprime ao seu teatro musical um cunho inconfundível e envolvente.

O Jazz estará em grande destaque e pela primeira vez será desta área o Jovem Compositor em Residência, Marco Barroso. O ciclo anual cobrirá com regularidade as principais correntes deste género musical, com abertura ao estilo com que partilha mais terrenos, o Blues, sendo possível identificar três linhas de programação complementares: Grandes Nomes do Jazz, Novas Tendências do Jazz nacional e internacional e Novos Valores do Jazz. Mas era tempo de o Jazz ter na Casa da Música um festival. Outono em Jazz (pág. 235) realizar--se-á no segundo fim-de-semana de Outubro durante três dias intensos que resumem as principais linhas da programação acima enunciadas. À semelhança do já referido Spring ON!, também aqui haverá espaço para as jamsessions no Barra Bar em afterhours.

OutonoemJazz

À Volta do Barroco (pág. 247), conforme o título indica, não se limita a apresentar obras do período convencionalmente situado entre 1600 e 1750. Desde o seu início, pretende-se sim retratar os estilos que deram origem ao que hoje identificamos como estilo Barroco e os que se lhe imediatamente sucederam, bem como o produto da sua influência no século XX e na criação contemporânea. Abrindo como sempre no final de Outubro, a edição deste ano propõe então uma viagem através dos grandes centros da música antiga e barroca italiana, desde a Veneza do estilo policoral, passando pela Roma do Barroco monumental até à Nápoles das raízes populares. O fenómeno da italianização da vida musical portuguesa no séc. XVIII será representado por David Perez, que compôs em Portugal, entre outras peças, 14 óperas, incluindo a que inaugurou em 1755 a Real Ópera do Tejo (Alessandro nell’Indie), e Marcos Portugal, que em Itália alcançou sucesso assinalável com mais de vinte óperas representadas um pouco por toda a península itálica. Um dos expoentes máximos da música barroca italiana e internacional, Rinaldo Alessandrini, fundador do Concerto Italiano, será o Artista em Associação de À Volta do Barroco.

“Uma bofetada sonora nos ouvidos bem-pensantes”, assim definiu Achille Bonito Oliva a música futurista. Futurismus, novo ciclo temático (pág. 265), terá como ponto de partida o legado do Movimento Futurista Italiano e o que da sua apologia violenta e profética faz hoje parte da nossa civilização e da forma de hoje se fazer e pensar a arte – a liberdade radical do criador, a integração da tecnologia e a libertação das tradicionais relações entre forma e conteúdo, significante e significado, a velocidade de comunicação. Tendo sido um movimento mais activista do que activo, tirando um vago namoro com Busoni ou Casella e algumas curiosidades visionárias como as das “máquinas de produzir sons” de Russolo, não se pode dizer que o Futurismo tenha directamente produzido obras-primas da música. Mas as suas ondas de choque fizeram e ainda se fazem sentir muito para além das fronteiras transalpinas. Com Futurismus pretende-se colocar em confronto uma selecção de obras do repertório que encarnaram os preceitos estéticos “futuristas”, como a apologia da máquina e da “arte do ruído”, com a criação musical contemporânea nas suas mais variadas expressões e géneros, desde a produzida por DJs até à música erudita da era digital. Nesse contexto, será neste ciclo que se irão

À Voltado Barroco

Futu-rismus

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Músicapara o Natal

concentrar várias das novas obras encomendadas pela Casa da Música, nomeadamente a compositores que integram na sua linguagem a componente electroacústica.

–O Nascimento de Cristo foi outro dos temas bíblicos mais glosados na música. Mantendo a tradição, a programação de Dezembro será marcada pelo ciclo Música para o Natal (pág. 285). Expoente máximo da celebração natalícia na música é sem dúvida a Oratória de Natal de J. S. Bach. Constituída por seis Cantatas, a obra será apresentada na sequência cronológica em duas etapas, divididas entre a Orquestra Sinfónica e a Orquestra Barroca, sempre acompanhadas pelo Coro da Casa, propondo ao nosso público duas correntes interpretativas diferentes mas igualmente legítimas no plano estilístico. Mas não foram só os compositores do passado remoto que escreveram música com temática natalícia. A prová-lo, o Remix Ensemble apresenta o belíssimo Concerto per la Notte di Natale 1956 de Luigi Dallapiccola, o compositor italiano que introduziu o serialismo em Itália, num concerto que será complementado pela versão para ensemble e soprano da Quarta Sinfonia de Mahler, uma obra evocadora da felicidade da infância e de uma certa “visão de paraíso”.

Visão de paraíso, vislumbre de luz.

É assim que vos propomos terminar o ano,

pelo menos o musical.

ANTÓNIO JORGE PACHECO

ITÁLIA2013

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violino, piano, poeti, pasta,

Visconti, opera, panettone, panini,

Fellini, pizza, parmigiano, vino, il padrino, gelato,

pomodoro, polenta, da Vinci, mare,

riva, montagnana, dolce vita…

A Itália é definitivamente um país fascinante, único e irrepetível. Um país absolutamente paradoxal e pletórico, onde a excelência em quase todos os domínios da actividade humana, quando não bastas vezes o génio, convivem, a espaços com uma naturalidade desconcertante, com a vulgaridade e o caos endémico. Mas a Itália, como alguém disse, é um laboratório da civilização ocidental. A famosa inscrição na tshirt de Madonna “Italians do it better” aplica-se na verdade a tudo, para o melhor e o pior. E Maquiavel, ao contrário do que se tornou vulgar achar, não fez a apologia do cinismo: denunciou-o – como tão bem demonstrou o nosso Jorge de Sena.

A Itália – ou melhor dizendo, o povo itálico – dominou durante séculos o nosso mundo, política, cultural, religiosa e civilizacionalmente. Como todos os Impérios, teve a sua queda. Mas sempre soube re-inventar-se, re-nascer, re-surgir. O que ficou vê-se, ouve-se, cheira-se, come-se, veste-se, lê-se, habita-se, bebe-se, usa-se, sente-se. Eppur si muove, e falamos do país, não do planeta.

É impossível pensar na Itália sem tropeçar mentalmente numa quantidade prodigiosa de génios, tal como se tropeça literalmente em património artístico da humanidade ao virar de cada esquina da mais pequena cidade da Bota e, já agora, da ilha que a sua biqueira eternamente ameaça.

É só experimentar. Deixando para o fim os da música, ao correr da pena saltam os nomes de Dante, da Vinci, Pirandello, Tasso, Rosselini, Borromini, Ariosto, Palladio, o já citado Maquiavel, Boccaccio, Michelangelo, Bernini, De Sica, Goldoni, Casanova, Sófocles, Pasolini, Visconti, Antonioni, Mastroianni, Magnani, Loren, Moretti, Piano, Aulenti, Caravaggio, Modigliani, Marinetti... O país que transformou Orfeu num mito extraordinário e seminal: o símbolo do poder da música sobre a morte.

APOIO INSTITUCIONAL

Passemos então para música, ou não fora em Itália que se inventou a moderna notação musical, e o piano, e o violino, e a ópera, e o concerto, e o quarteto de cordas, e o espaço enquanto parâmetro da mesma importância que a altura, a duração, a dinâmica e o timbre – o espaço na música será aliás uma

“invenção” italiana a declinar no Música & Revolução deste ano.

Como noutras áreas, aqui os génios abundam, tornando as decisões de escolha do repertório – questão central e determinante na gestão artística dos agrupamentos residentes – tarefa tão apaixonante quanto condicionada por critérios de racionalidade, oportunidade e equilíbrio global da programação.

O tema Itália constitui também um excelente contexto para darmos a ouvir uma selecção de verdadeiras obras-primas do nosso património musical, no caso vertente, do século XVIII, recordando que houve um tempo em que uma plêiade de compositores portugueses, beneficiando da criação de uma excelente escola, por sinal sob forte influência italiana, pôde adquirir uma sólida formação que haveria de frutificar. Falamos de um século que produziu, entre outros, Carlos Seixas, António Teixeira e Francisco António de Almeida ou, mais tardiamente, João de Sousa Carvalho, Marcos Portugal, Domingos Bomtempo e uma diva como Luísa Todi.

E é oportuno também relembrar que muitos destes, após provas de inegável talento, mediante bolsas atribuídas pela Coroa, absolutista e iluminada, puderam usufruir em Itália do melhor ensino da música que o ouro do Brasil podia comprar, aí fazendo notáveis carreiras e, nalguns casos, a partir daí conquistando fama à escala europeia. Ele haveria maneiras bem menos esclarecidas de aplicar o metal. Recordaremos também que, já nos nossos dias, o jovem compositor Pedro Amaral foi agraciado com o histórico Prix de Rome e respectiva residência na Villa Medici.

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AGRUPAMENTOSReciprocamente, teremos um pertinente motivo para evocar a obra de grandes compositores italianos que D. João V e D. José I fizeram vir para Portugal, como Domenico Scarlatti e David Perez, e por cá deixaram marca indelével: a italianização da vida musical portuguesa estaria para durar dois séculos.

Um desfile exaustivo dos génios da música italiana e universal, do passado aos tempos mais recentes, seria interminável. Marenzio, Palestrina, Carissimi, Monteverdi, Allegri, os Gabrielli, os Scarlatti, Vivaldi, Boccherini, Donizetti, Bellini, Rossini, Puccini, Busoni, Petrassi, Malipiero, Dallapiccola, Maderna, Scelsi, Nono, Donatoni, não terão talvez todos representatividade proporcional à sua relevância. Passaremos talvez este ano ao lado de obras-primas italianas e, por maioria de razão, de curiosidades musicológicas como as várias obras de compositores italianos versando temas portugueses, desde as inúmeras inspiradas pelos amores de Pedro e Inês, ou por D. Sebastião, até ao intrigante – e por estrear – Don Giovanni in Portogallo de Giulio Litta. Mas as efemérides associadas a Gesualdo, Corelli, Verdi e Berio serão de algum modo assinaladas.

Inscrita no código genético da Casa da Música, a criação contemporânea terá, como não podia deixar de ser, um espaço natural na programação. Teremos por isso entre nós algumas das figuras cimeiras da composição como são Salvatore Sciarrino, Luca Francesconi e Giorgio Battistelli, bem como uma das revelações da música italiana dos últimos anos, Oscar Bianchi, dos quais daremos a conhecer obras encomendadas por esta instituição e outras em estreia no nosso país.

ANTÓNIO JORGE PACHECO

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TEMPORADA

A temporada da Orquestra Sinfónica estende-se por quatro séries aliciantes que sublinham todos os grandes momentos da programação 2013: Sinfónica Clássica AXA, Descobertas Sinfónicas, Sinfónica ao Domingo e Sinfónica Fora de Série.O País Tema ouve-se com Clássicos intemporais desde Vivaldi a Verdi e Rossini, mas surge também na música de revolucionários do nosso tempo como Luciano Berio e Luigi Nono. O Carnaval é festejado à maneira italiana, e o ciclo Invicta.Música.Filmes devolve-nos a música do cinema de Visconti ou as bandas sonoras de Nino Rota.

A nova música chega-nos com estreias de obras encomendadas ao Compositor em Residência Luca Francesconi e ao Jovem Compositor em Residência Marco Barroso, e ainda com a celebração dos Futurismus e uma nova encomenda a Tristan Murail.Com as palestras pré-concerto e os concertos comentados, a descoberta de novos repertórios e os concertos especiais, numa oferta diversificada de horários, a grande música vai ao encontro dos públicos mais variados. Descubra nas páginas seguintes o que cada série tem para lhe oferecer.

MECENAS DA ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA

ASSINATURA TEMPORADA 201348 CONCERTOS

€ 384 | AMIGO € 288

PREçO POR CONCERTO EM ASSINATuRA

€ 8 | AMIGO € 6

31

SINFÓNICACLÁSSICA AXA

DESCOBERTASSINFÓNICAS

Os grandes Clássicos do repertório ouvem-se às sextas-feiras, reunindo numa mesma série obras predilectas do grande público. Na Sinfónica Clássica Axa podemos escutar concertos para piano de Chopin, Mendelssohn, Ravel, Fauré e Bartók com diversos pianistas em estreia na Casa da Música, bem como o emblemático concerto para quatro teclados de Bach num programa que junta três promessas do pianismo português ao maestro Christoph König, aqui no papel de solista. No violino, Joseph Swensen interpreta o mais conhecido concerto de Mozart e Augustin Hadelich, uma das mais surpreendentes revelações da discografia internacional, revela o virtuosismo do 2º concerto de Mendelssohn. Quatro violinos dão destaque aos solistas da Orquestra Sinfónica e à sempre deslumbrante música de Vivaldi.

Já o violoncelo apresenta-se na sua versão mais exuberante nas mãos de Johannes Moser, com sons electrónicos próprios de um filme de ficção científica. O leque de sinfonias é amplo e abre-se de Beethoven a Mahler, incluindo programas temáticos que desvendam a música no cinema de Visconti, um encontro com a literatura de Shakespeare ou um anúncio de Primavera, aberturas de óperas e bailados célebres ou poemas sinfónicos sob o signo de figuras endiabradas do imaginário colectivo. Precedidos por uma palestra pré--concerto sempre esclarecedora, na Cibermúsica às 20:15, os concertos da Sinfónica Clássica Axa têm hora marcada às 21:00, na Sala Suggia, e proporcionam--lhe o contacto com a grande música sob a direcção de maestros internacionalmente aclamados.

Se gosta de ouvir música em primeira mão, com diversas estreias nacionais e mundiais, as obras que raramente se apresentam ao vivo e aprofundar o seu conhecimento sobre o vasto repertório sinfónico, a série Descobertas Sinfónicas é especialmente desenhada para si. Nela damos a conhecer as grandiosas obras do construtivismo russo, inspiradas no Futurismo, que reproduzem o som de máquinas industriais, celebramos o 100º aniversário do nascimento de Benjamin Britten e Lutosławski, fazemos ligações entre as obras do passado e do presente, juntando concertos para flauta de Vivaldi e Liza Lim, apresentamos num mesmo concerto as mais célebres bandas sonoras do cinema italiano.No ano em que Itália é o País Tema da programação, a música dos seus compositores está em franco destaque. Apresentamos em estreia

mundial o novo Concerto para piano de Luca Francesconi, com o solista Nicolas Hodges, escutamos o comovente olhar de Luciano Berio sobre uma sinfonia inacabada de Schubert, ouviremos obras de Malipiero, Donatoni, Sciarrino e Battistelli, mas também de Verdi e Vivaldi. São muitas as estreias nacionais, como a nova Sinfonia de Tristan Murail, mas também não esquecemos os grandes clássicos como La Valse, de Ravel, a Música de Sexta-feira Santa do Parsifal, de Wagner, o poema sinfónico Taras Bulba, de Janáček, ou Prelúdios da ópera La Traviata, de Verdi.Sob a direcção de reputados maestros, a Orquestra Sinfónica acompanha solistas da craveira internacional do violoncelista Antonio Meneses, do percussionista Colin Currie, do trompetista Håkan Hardenberger ou do flautista Jeremias Schwarzer.

ASSINATURA SINFÓNICA SÉRIE CLÁSSICA AXA16 CONCERTOS

€ 136 | AMIGO € 102


€ 8,5 | AMIGO € 6,4

ASSINATURA SINFÓNICA SÉRIE DESCOBERTAS11 CONCERTOS

€ 93 | AMIGO € 70


€ 8,5 | AMIGO € 6,4

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SINFÓNICAFORA DE SÉRIE

SINFÓNICAAO DOMINGO*

Há momentos no calendário que são fora de série, e a Orquestra Sinfónica não deixa de os assinalar. O Concerto de Ano Novo brinda 2013 com as tradicionais valsas de Strauss e com êxitos do teatro lírico português e italiano. A abertura oficial do Ano Itália conta com a voz da soprano Luba Orgonášová para cantar Verdi, enquanto o Carnaval nos remete para o sofisticado ambiente veneziano. A Páscoa é celebrada com a magnitude do Requiem de Verdi. Já o festival Música & Revolução oferece um momento muito especial com a apresentação da Sinfonia de Berio, juntando a Orquestra Sinfónica ao superpremiado agrupamento vocal

Theatre of Voices. O Verão celebra-se com o São João, num programa naturalmente muito festivo. Chegado o mês de Dezembro, é momento para evocar a natividade com a famosa Oratória de Natal de Bach.Mas há também outros momentos que são tornados fora de série apenas pela apresentação de obras muito especiais, como A Sagração da Primavera, grandes missas corais-sinfónicas de Perez e Marcos Portugal ou o conto musical mais conhecido de todos, Pedro e o Lobo, num concerto que conta com João Reis como narrador. São 12 concertos fora de série que garantem momentos de escuta inesquecíveis.

As manhãs de domingo com música tornam sempre o dia muito especial e a experiência deixa recordações que se estendem muito para além da semana que está à porta. Em 2013 propomos-lhe uma viagem ao interior de algumas das mais apaixonantes sinfonias. Dos instrumentos com que Dvořák transforma a sua 8ª Sinfonia num idílio pastoral, aos temas de Bruckner que Visconti escolheu para exacerbar o romantismo do filme Senso, passando pelas melodias de Rachmaninoff que teimam em não sair mais do ouvido ou, ainda, a

representação do êxtase em música com um poema de Scriabin, os programas são muito diversificados. Há também histórias para contar, escondidas nas partituras de Strauss, ou contos de Natal para encantar o público de todas as idades. Sob a direcção de reputados maestros, os concertos comentados têm uma duração aproximada de uma hora e oferecem uma visão mais profunda e informada sobre o grande repertório sinfónico.

*Esta Série está incluída na Assinatura

Sinfónica Temporada 2013.

ASSINATURA SINFÓNICA FORA DE SÉRIE13 CONCERTOS

€ 104 | AMIGO € 78


€ 8 | AMIGO € 6

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A profunda musicalidade de Christoph König é marcada por uma abordagem enérgica e séria, comprometendo-se com uma programação reflectida e estimulante. É Maestro Titular e Director Musical dos Solistes Européens Luxembourg. König é muito requisitado como maestro convidado. Apresentou-se recentemente com a Orquestra de Paris, Sinfónica Nacional Dinamarquesa, Filarmónica Holandesa, Orquestra Nacional de Gales/BBC, Orquestra da Rádio Norueguesa (Oslo), Orquestra Mozarteum de Salzburgo, Sinfónica de Barcelona, Real Filharmonía de Galicia, Orquestra da Rádio (RTVE) de Madrid, Orquestra e Coro da Comunidade de Madrid, Sinfónica da Nova Zelândia, Orquestra de Câmara

Escocesa e Sinfónica Escocesa da BBC, orquestra que dirigiu numa bem sucedida digressão pela China (Maio de 2008). Desde a sua estreia nos EUA, em 2010, dirigiu as Orquestras Sinfónicas de Pittsburgh, Toronto, Nova Jérsia, Houston, Indianápolis, Vancouver e Colorado e a Filarmónica de Los Angeles. Entre os seus compromissos futuros incluem-se a Royal Philharmonic Orchestra, Beethoven Orchester de Bona, Filarmónicas de Estugarda, Tampere e Dresden, Orquesta de Euskadi, Sinfónica de St Gallen, Sinfónica Escocesa da BBC e Orquestra Nacional de Gales da BBC. Nos EUA, regressa às Sinfónicas de Pittsburgh, Toronto e Houston, e estreia-se com as Sinfónicas de Calgary, Milwaukee, Oregon e Baltimore.

CHRISTOPH KÖNIGORQuESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA

MAESTRO TITULAR

“Foi uma grata surpresa constatar como esta formação, que possuía já uma sólida qualidade, elevou o seu nível técnico e artístico de maneira notória nos últimos dois anos”

– público

“A Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música foi aplaudida de pé na Konzerthaus de Viena após tocar a Sinfonia nº 1 de Gustav Mahler. Esta foi a primeira vez que uma sinfónica portuguesa tocou nesta prestigiada sala de concertos austríaca”

– ExprEsso

“Não é todos os dias que uma orquestra portuguesa é aplaudida de pé numa importante sala de concertos da Europa, ainda para mais em Viena de Áustria, a capital da música erudita”

– sic

“Foi um êxito a estreia internacional da novel Orquestra Sinfónica (ex-Orquestra Nacional) do Porto Casa da Música, em Viena de Áustria, no sábado, 4, na muito prestigiosa Konzerthaus e para uma assistência de quase mil pessoas, interpretando a 'difícil' Sinfonia nº 1, de Gustav Mahler (de que este ano tocará todas as sinfonias), além de obras de Wolfgang Mitterer e do jovem portuense Daniel Moreira”

– Jornal dE lEtras

“As palavras quase se tornaram dispensáveis no final da actuação da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música (…) na emblemática Konzerthaus, em Viena, na Áustria, no passado fim-de-semana”

– Jornal dE notícias

“Trompete e trompa perfeitos, regência segura de König e músicos empenhados construíram uma leitura muito boa da Quinta Sinfonia”

– o Estado dE s. paulo

“Em ascenção no cenário europeu, o conjunto português é a principal atracção orquestral em uma edição do Festival de Inverno (Campos de Jordão)”

– rEvista vEJa

“A OSPCdM agradou com O Pássaro de Fogo (...) sob a direcção de um König que utiliza ao máximo as capacidades de timbre da orquestra Portuguesa, uma versão dum ardor corrosivo e duma vitalidade carregada de electricidade (...) Este concerto terá sido a oportunidade de descobrir ‘a outra’ orquestra de C. König, de apreciar as qualidades destes jovens mas muito bons músicos que o director musical soube motivar ao ponto de conseguir levá-los a um alto nível de exigência”

– luxEmburgEr Wort

36 37

Os programas do Remix Ensemble colocam-nos sempre a par das mais recentes composições nacionais e internacionais, dando-nos a conhecer a rica diversidade estética da criação contemporânea a par de obras marcantes do século XX e que são já consideradas “clássicos” do repertório. O Remix apresenta projectos tão distintos quanto um conjunto de bandas sonoras ao vivo para acompanhar projecção de ícones da 7ª Arte, ou a recente ópera de Luca Francesconi com libreto de Heiner Müller, a partir do original Ligações Perigosas de Laclos, aqui numa nova encenação de Nuno Carinhas. A partilha de concertos com a Orquestra Sinfónica e o Coro Casa da Música convida ao cruzamento de públicos e géneros musicais. A escolha de especialistas nos diferentes repertórios leva o

Remix a juntar-se ao ensemble vocal Exaudi e a solistas do calibre de Lisa Milne, Agata Zubel, Sarah Wegener ou Marcus Weiss, entre outros. Sendo a Itália o País Tema da programação em 2013, a música dos compositores Luca Francesconi, Giorgio Battistelli e Salvatore Sciarrino, ou, ainda, Oscar Bianchi, Luigi Nono e Luciano Berio merece amplo destaque. No lado dos “clássicos”, o Remix dá a conhecer o produto do Futurismo, em obras de Aleksandr Mosolov e Stefan Wolpe, reservando para o festival Música & Revolução a exploração de novos conceitos do espaço sonoro. São muitas as estreias mundiais e nacionais de encomendas da Casa da Música, sendo de destacar o estímulo à criação contemporânea portuguesa que dá mostra do seu dinamismo com novas peças de Pedro Amaral, Igor C. Silva e Luís Antunes Pena.

ASSINATURA REMIX ENSEMBLE13 CONCERTOS

€ 65 | AMIGO € 49


€ 5 | AMIGO € 3,75

TEMPORADA

39

Peter Rundel nasceu em Friedrichshafen, Alemanha, e estudou violino com Igor Ozim e Ramy Shevelov em Colónia, Hanôver e Nova Iorque, e direcção com Michael Gielen e Peter Eötvös. Estudou ainda com o compositor Jack Brimberg em Nova Iorque. Entre 1984 e 1996, integrou como violinista o Ensemble Modern, com o qual mantém uma relação próxima como maestro. Na área da música contemporânea tem desenvolvido relações duradouras com o Ensemble Recherche, Ensemble Resonanz, Asko Ensemble e Klangforum Wien, trabalhando ainda regularmente com o Ensemble intercontemporain e o musikFabrik. É convidado regularmente para dirigir a Orquestra da Rádio da Baviera, Orquestras Sinfónicas Alemã

e WDR de Colónia e orquestras das rádios de Berlim, Estugarda, Hamburgo, SWR de Baden-Baden, Frankfurt, Saarland, ORF de Viena e RAI de Turim. No âmbito do teatro musical, dirigiu produções na Ópera do Estado da Baviera, Festwochen de Viena, Ópera Alemã de Berlim e Festival de Bregenz. O seu trabalho na ópera inclui o repertório tradicional e produções teatrais de música contemporânea inovadora. É Director Artístico da Orquestra Filarmónica Real da Flandres e Director Artístico fundador da Kammerakademie Potsdam. Em 2005 tornou-se Maestro Titular do Remix Ensemble – esta colaboração frutuosa é documentada pelo grande sucesso das apresentações em importantes festivais europeus.

PETER RuNDELREMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA

MAESTRO TITULAR

“Portugal na Catedral: estreia triunfal do Remix Ensemble na Philharmonie de Berlim”

– actual / ExprEsso

“Um grupo sensacional” – El país

“O Remix Ensemble interpretou a peça Will sound more again de tal maneira brilhante que o mestre (Wolfgang Rihm) subiu ao palco, comovido, beliscando o maestro na bochecha”

– diE WElt

“Interpretação emocionante do Remix Ensemble Casa da Música”

– WiEnEr zEitung

“[…] ataques precisos do Remix Ensemble, eis um verdadeiro concentrado de energia rítmica”

– diapason

“O maestro Peter Rundel e os músicos do Remix Ensemble tocam esta partitura ultra-exigente com uma precisão que provoca admiração”

– lE mondE

“O Remix Ensemble proporcionou um dos momentos mais eloquentes do MaerzMusik”

– nEuE zEitschrift für musik

“As interpretações do Remix Ensemble, dirigido por Peter Rundel, são soberbas”

– mundoclasico.com

“[…] foi de tirar a respiração” – dE standaard

40 41

Reunindo alguns dos mais aclamados maestros e solistas da actualidade internacional no domínio da Música Antiga, a Orquestra Barroca Casa da Música proporciona-lhe uma viagem ao esplendor do Barroco com obras tão célebres quanto As Quatro Estações de Vivaldi, Il Trionfo del Tempo e del Disinganno de Händel, ou a Oratória de Natal de Bach. A música sacra merece destaque,

com a apresentação do Te Deum de António Teixeira numa versão encenada, ou o Stabat Mater de Vivaldi na voz de Franco Fagioli e sob a direcção de Riccardo Minasi, ambos em estreia na Casa da Música. Rinaldo Alessandrini, destacado maestro e senhor de uma das maiores discografias do Barroco, dirige a Orquestra Barroca num concerto com a soprano Roberta Invernizzi.

ASSINATURA CICLO BARROCO BPI13 CONCERTOS

€ 84 | AMIGO € 63


€ 6,5 | AMIGO € 4,9

TEMPORADA

MECENAS ORQUESTRA BARROCA CASA DA MÚSICA

43

Laurence Cummings é um dos músicos mais versáteis na corrente da interpretação histórica em Inglaterra, como cravista e maestro. Foi bolseiro de órgão no Christ Church em Oxford, onde se graduou com distinção. Em 1996 foi nomeado director dos estudos de Performance Histórica na Royal Academy of Music. É membro da Handel House em Londres e foi Director Musical da Tilford Bach Society. É Director do Handel Festival de Londres desde 1999, e Director Musical do Festival Internacional Händel em Göttingen desde 2011. As suas gravações incluem a primeira gravação do recentemente descoberto Gloria de Händel com Emma Kirkby e a Royal Academy of Music (BIS) e discos em recital como solista em cravo (Naxos). A Deutsche Harmonia

Mundi editou um disco de duos com Lawrence Zazzo e Nuria Rial ao lado da Orquestra de Câmara da Basileia, que sucedeu a um disco de Árias de Händel com Angelika Kirschlager, também com a Orquestra de Câmara de Basileia, para a Sony BMG. Em 2011 foi editado um disco de concertos de Corelli para a Harmonia Mundi, em que dirige o English Concert e o flautista (bisel) Maurice Steger. Entre os seus planos futuros incluem-se produções para as Óperas de Zurique e Lyon, e concertos com o English Concert, Ensemble Barroco da Croácia, Orquestra Barroca da Royal Academy of Music, Filarmónica Real de Liverpool e St. Paul Chamber Orchestra. Nos EUA, fará a sua estreia na Metropolitan Opera de Nova Iorque.

LAuRENCE CuMMINGSORQuESTRA BARROCA CASA DA MÚSICA

MAESTRO TITULAR

“(…) a articulação muito bem conseguida, a segurança e a coesão do conjunto (…)”

– público

“Ambos bastante aplaudidos, os espectáculos das Orquestras Barrocas da União Europeia e da Casa da Música foram de grande qualidade”

– público

“É uma orquestra muito aberta, atenta, curiosa e interessada, o que é magnífico”

– fábio biondi Em EntrEvista

“(…) a Orquestra Barroca Casa da Música apresentou-se em concerto confirmando a ideia de que é possível concretizar-se projectos de música antiga, de nível muito elevado (e internacional), resultantes de iniciativas nacionais (ainda que com muitos estrangeiros)”

– público

“Cantores e maestro regressaram à sala diversas vezes, aplaudidos de pé com visível aprovação”

– público

“A orquestra reagiu com plasticidade, revelando que dispõe do domínio técnico e da versatilidade de estilo necessárias para se concentrar no plano interpretativo”

– público

“Tempestuosa, jovem e brilhante, a Orquestra Barroca navegou através destas pérolas com rostos sorridentes. E nós também”

– thE timEs

“É excelente a formação portuguesa Orquestra Barroca Casa da Música, sob a direcção dinâmica e sensível de Laurence Cummings.”

– forum opEra

“L’Ippolito (de Francisco António de Almeida) foi ressuscitado e tocado pela Orquestra Barroca Casa da Música, um ensemble do Porto dirigido pela autoridade em música antiga Laurence Cummings, num trabalho admirável de devoção pela obra de um compositor português…”

– nEW York timEs

44 45

A música sacra tem especial relevo na programação do Coro Casa da Música, proporcionando uma temporada transversal aos períodos mais emblemáticos da História da Música. Da expressão de grandiosidade que encontramos no esplendor Barroco do Te Deum de António Teixeira, apresentado em versão encenada, ou no lirismo Romântico do Requiem de Verdi, ao recolhimento mais profundo na religiosidade de obras como as Completas para o Ofício Divino de João Lourenço Rebelo ou o incontornável Miserere de Allegri, os concertos proporcionam o contacto com obras de referência. A polifonia desvenda-se em peças inovadoras do Renascimento, que

renovaram o conceito de espaço sonoro e as harmonias em função do texto, mostrando o seu lado mais virtuoso numa transcrição do célebre Adagio de Mahler ou uma verdadeira exuberância exótica nos coros de West Side Story. Com diversas estreias no seu repertório, entre as quais se destaca uma nova obra de Carlos Caires sobre o Manifesto AntiDantas de Almada Negreiros, resultado de uma encomenda da Casa da Música no âmbito do festival Futurismus, o coro apresenta pela primeira vez missas de David Perez e Marcos Portugal, guardando para o Natal a magnífica Oratória de Bach em concertos partilhados com a Orquestra Sinfónica e a Orquestra Barroca Casa da Música.

ASSINATURA CORO12 CONCERTOS

€ 78 | AMIGO € 58


€ 6,5 | AMIGO € 4,9

TEMPORADA

47

Paul Hillier fundou The Hilliard Ensemble em 1973 e o Theatre of Voices em 1990. Especializou-se em música antiga e nova música e tem colaborado com muitos dos principais compositores da actualidade, incluindo Steve Reich, Karlheinz Stockhausen, Arvo Pärt, John Adams, David Lang e Pelle Gudmundsen Holmgreen. Os seus mais de 100 discos deram-lhe vários prémios, incluindo dois Grammys.

Aprecia também o trabalho com orquestras barrocas e a interpretação de obras de Bach, Schütz e Beethoven. Para além de dirigir o Coro Casa da Música, é actualmente Director Artístico e Maestro Titular do Ars Nova Copenhagen e do National Chamber Choir of Ireland. Vive em Copenhaga e, entre os concertos, procura terminar um livro sobre a história do canto em consort.

PAuL HILLIERCORO CASA DA MÚSICA

MAESTRO TITULAR

“Sons portugueses encantam Antuérpia. Acolhimento entusiástico tiveram também as actuações de elementos do Coro Casa da Música”

– visão

“Na Missa de Seixas o Coro Casa da Música revelou um excelente trabalho e enfrentou com desenvoltura as exigências do Laudate Pueri de Händel”

– público

“As vozes do Coro Casa da Música cantaram com um vigor tão alegre que espero nunca venha a esmorecer com o passar do tempo”

– thE timEs

48 49

Nove pianistas celebram o nono ano consecutivo de um Ciclo de Piano que apresenta no Porto aclamados virtuosos da actualidade. Desde as diversas estreias na Casa da Música das mais recentes revelações do circuito internacional ao regresso dos pianistas favoritos do grande público, são infindáveis os prismas sob os quais podemos olhar a programação. Beethoven é um nome transversal ao ciclo, sendo de destacar obras míticas como as Variações Diabelli, na recente e superpremiada interpretação de Andreas Staier, ou a Hammerklavier, considerada como o Monte Evereste do piano, naquele que será o regresso do mítico Sokolov a uma obra predilecta da sua carreira. É igualmente com Beethoven que o italiano Andrea Lucchesini encerra o seu recital de estreia na Sala Suggia, colmatando um programa em que é considerado especialista. Já a lendária representante da Escola Russa,

Elisso Virsaladze, privilegia obras de juventude de Beethoven e Mozart, ilustrando o cristalino estilo Clássico em oposição a obras Românticas de sonoridade sinfónica. Dois jovens que tomaram de rompante o universo dos concursos internacionais de piano são Rafał Blechacz e Evgeni Bozhanov. Afirmando-se ambos como referências em Chopin, compositor a quem dão um carácter épico, apresentam-se igualmente em estreia na Casa da Música. Já Arcadi Volodos regressa ao Ciclo de Piano que sempre agita com encores homéricos. Cabe a dois pianistas portugueses abrir e encerrar o Ciclo de Piano. Se Saúl Picado representa a nova geração do piano em Portugal, Pedro Burmester é dos pianistas com mais créditos firmados na actualidade, sendo a sua estreia na Casa da Música, um projecto que idealizou, um dos momentos mais aguardados da programação.

ASSINATURA CICLO PIANO EDP9 CONCERTOS

€ 90 | AMIGO € 67


€ 10 | AMIGO € 7,5

TEMPORADA

MECENAS CICLO PIANO

SAÚL PICADOEVGENI BOZHANOVELISSO VIRSALADZE ANDREA LuCCHESINIGRIGORI SOKOLOV ARCADI VOLODOS ANDREAS STAIERRAFAŁ BLECHACZ PEDRO BuRMESTER

51

Música para filmes históricos e para novas curtas-metragens, ou o Jazz vertido sobre o Flamenco da Andaluzia, ou as grandes vozes eternas, ou ainda uma nova geração europeia de improvisadores… O Ciclo Jazz Sonae abre janelas sobre paisagens bem diversas, sobre tudo o que pode ser o Jazz dos nossos dias.Os regressos de gigantes fazem-se com ideias novas: Brad Mehldau em duo de pianos com Kevin Hays, Dee Dee Bridgewater cantando a lendária Abbey Lincoln, Maria João e Mário Laginha com novas canções numa formação instrumental invulgar, Dave Holland em versão Flamenco com o lendário Pepe Habichuela. O Jazz europeu mostra-se desde o País Tema da programação, a Itália, com o trompetista histórico Enrico Rava e o pianista virtuoso Stefano Bollani, mas também nos concertos Spring ON!, com uma nova geração de

solistas e compositores. Outono em Jazz é o primeiro festival integrado na temporada de Jazz da Casa da Música e inclui nomes consagrados e novos valores, as tendências actuais e o Blues, e as incontornáveis jamsessions, tudo num único fim-de--semana. A parceria com a Orquestra Jazz de Matosinhos continua e dá origem a um cine-concerto dominado pelas encomendas de nova música e novos filmes e, noutra ocasião, a uma retrospectiva sobre o repertório moderno para big band. Finalmente, a nova geração do Jazz nacional apresenta-se em concertos ao fim da tarde ao longo de todo o ano, incluindo vários projectos originais que marcaram o ano discográfico de 2012.

*Programação completa do 2º semestre

a anunciar em Maio 2013.

ASSINATURA CICLO JAZZ SONAE (1º SEMESTRE)6 CONCERTOS

€ 54 | AMIGO € 40


€ 9 | AMIGO € 6,8

TEMPORADA*

MECENAS CICLO JAZZ

MARIA JOÃO & MÁRIO LAGINHABRAD MEHLDAu / KEVIN HAYS DuOORQuESTRA JAZZ DE MATOSINHOSSTEFANO BOLLANI & ENRICO RAVA

DAVE HOLLAND & PEPE HABICHuELA FLAMENCO QuINTETDEE DEE BRIDGEwATER'S QuINTET

CORETO PORTA-JAZZ

NuNO COSTA E ÓSCAR GRAçA

JOSÉ PEDRO COELHO QuINTETO

INFINITE QuARTET

ŽIGA MuRKO QuARTET

AP QuINTETO

JEFF DAVIS TRIO

MAXIME BENDER 4TET

BuSHMAN’S REVENGE

PHD

REIS/DEMuTH/wILTGEN TRIO

MOSKuS

ESMAE BIG BAND

ÓSCAR MARCELINO DA GRAçA TRIO

53

JANEIRO

Apoie o projecto A Casa vai a Casa com € 50 e obtenha 25% de desconto em todos os concertos e assinaturas 2013.

Contamos consigo para que em 2013 a Casa vá ainda mais longe!

cARTÃO AMIGO 2013

55

ORQuESTRA SINFÓNICADO PORTO CASA DA MÚSICA

CONCERTO DE ANO NOVO

PEDRO NEVES direcção musical

J. STRAuSS II Abertura de O Morcego;

Valsa Italiana op.407; Polca Tritsch-

-tratsch; Polca Pizzicato; Danúbio Azul

FRANCISCO DOS SANTOS PINTO Valsa

LuIGI CHERuBINI Abertura de

L’Hôtellerie portugaise

GIOACHINO ROSSINI Abertura de

L’italiana in algeri

AuGuSTO MACHADO Valsa hespanhoes

GIuSEPPE VERDI/NINO ROTA Grande Valsa

€ 21 · AMIGO € 15,75 · JANTAR + CONCERTO € 36

O já tradicional Concerto de Ano Novo da Orquestra Sinfónica combina as célebres valsas e polcas de Johann Strauss II, peças incontornáveis do repertório vienense, com composições portuguesas e italianas que acentuam o carácter festivo do programa. A Grande Valsa de Verdi, na orquestração do filme O Leopardo, de Visconti, a abertura da ópera cómica L’Hôtellerie portugaise, de Cherubini, e duas valsas de compositores que dominaram a cena musical lisboeta no Romantismo constituem um delicioso minestrone musical, anunciando já o Ano Itália.

SEX 04 JAN21:00 SALA SUGGIA

SINFÓNICA FORA DE SÉRIE

ITÁLIA 2013

©Raymond

Reuter-Sygma-Corbis

CONCERTO ESCOLARACADEMIA DE MÚSICA DE COSTA CABRAL

ORQuESTRA CLÁSSICA ACADEMIA

DE MÚSICA DE COSTA CABRAL

ORQuESTRA DE SOPROS DA ACADEMIA


CORO INFANTIL E CORO DE PAIS DA ACADEMIA


ENCANTuS CORuS

ORFEÃO DE RIO TINTO

JOSÉ EDuARDO GOMES direcção musical

PATRÍCIA SILVA soprano

PEDRO TELLES barítono

PERCY GRAINGER Irish Tune County Derry

RALPH VAuGHAN wILLIAMS English Folk Song

GuSTAV HOLST Suite nº 2 op.28

JOHN RuTTER Mass of the Children

PROMOTOR: ACADEMIA DE MÚSICA DE COSTA CABRAL

€ 4

A Missa das Crianças de John Rutter é uma das raras obras corais-sinfónicas em que as vozes infantis têm um papel central, bem mais relevante do que um simples complemento tímbrico do coro adulto. A par do texto latino da Missa Brevis, a obra inclui uma série de poemas ingleses que ilustram uma jornada desde o acordar pela manhã ao adormecer.Na primeira parte do concerto, a Orquestra de Sopros da AMCC interpreta obras das primeiras décadas do século XX baseadas em melodias tradicionais das Ilhas Britânicas: um coral das terras irlandesas de Derry, por Grainger, e canções do folclore inglês por Vaughan Williams e Holst.

DOM 06 JAN18:00 SALA SUGGIA

MECENAS DA ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA

56 57

ORQuESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA

CONCERTO DE CHOPIN

KEES BAKELS direcção musical

SIMON TRPCESKI piano

ANATOLI LIADOV Kikimora

FRYDERYK CHOPIN Concerto para piano

e orquestra nº 1

ALEXANDER GLAZuNOV Sinfonia nº 5

20:15 CIBERMÚSICA

Palestra pré-concerto por Rui Pereira


-

Artista exclusivo da editora EMI, o pianista macedónio Simon Trpčeski tem recebido os maiores elogios da crítica internacional. O seu CD

dedicado a Chopin foi escolha do editor da prestigiada revista Gramophone, pelo que se espera uma grande interpretação do Concerto para piano nº 1 de Chopin, uma estreia no repertório deste pianista já bem conhecido do público da Casa da Música. Dois compositores russos pertencentes ao chamado círculo de Beliayev guiam-nos, depois, pelo grande sinfonismo russo. Liadov conta-nos a história fantástica de Kikimora, personagem maléfica que atormenta as florestas. De Glazunov escutaremos a Sinfonia Heróica, um grande monumento de orquestração e transformação temática.


SINFÓNICA CLÁSSICA AXA

Simon Trpceski

SAÚL PICADOPIANO

JOHANNES BRAHMS Quatro baladas op.10

L. VAN BEETHOVEN Sonata op.109

FRANZ LISZT Valsa Mefisto nº 1

€ 8 · AMIGO € 6 · JANTAR + CONCERTO € 24

Saúl Picado formou-se na Academia Nacional Superior de Orquestra com nota máxima. Concluiu o mestrado na Guildhall School of Music & Drama, em Londres, prosseguindo actualmente estudos de doutoramento com Pedro Burmester. Foi premiado em vários concursos nacionais de piano e apresentou-se em festivais, quer a solo quer com orquestra. No regresso à Casa da Música, onde actuou na qualidade de vencedor do Prémio Jovens Músicos de Música de Câmara em 2012, inaugura o Ciclo de Piano com obras-primas do Romantismo.

TER 08 JAN19:30 SALA SUGGIA

CICLO PIANO EDP

MECENAS CICLO PIANO

58 59

ORQuESTRA BARROCACASA DA MÚSICA

CORO CASA DA MÚSICA

DRAMA ESPIRITUAL

LAuRENCE CuMMINGS direcção musical

MARTIN PARR direcção cénica

Solistas do Coro Casa da Música

ANTÓNIO TEIXEIRA Te Deum

(versão encenada)

CICLO CÉNICO

€ 15 · AMIGO € 11,25

O Te Deum de António Teixeira é uma das jóias da literatura musical portuguesa do século XVIII. Revelada ao mundo da música pela gravação de 1991 dos The Sixteen, a oratória foi estreado em Lisboa, provavelmente no último dia do ano de 1734, seguindo a tradição de se cantar um Te Deum como acção de graças pelas dádivas divinas do ano que terminou.O gosto de D. João V pelas cerimónias litúrgico-musicais e o pendor do compositor pelo teatro musical, como o atestam as suas várias óperas, encorajaram-nos a pensar numa versão cénica deste Te Deum. Para tanto, a Casa da Música foi buscar Laurence Cummings e Martin Parr, a mesma dupla que em 2011 nos presenteou com uma magnífica versão do Messias de Händel.


CICLO BARROCO BPI

MECENAS ORQUESTRA BARROCA CASA DA MÚSICAMECENAS CICLO BARROCO BPI

The Last Judgement (1617

) de Peter Paul Rubens

61

O slogan “Viva VERDI!” teve um significado de alcance político muito preciso (Viva Vittorio Emanuele Re d’Italia) no tempo das lutas pela unificação da Itália (Risorgimento). Cremos que Luciano Berio, também ele um compositor reconhecido pelo seu empenho em causas políticas, não desdenharia que o seu nome fosse utilizado num novo slogan, adequado à realidade sócio-política dos nossos tempos. ¶ O fim-de-semana de Abertura Oficial do Ano Itália conta com a participação da Sinfónica, do Remix e do Coro Casa da Música, um concerto da Orchestra di Piazza Vittorio e um espectáculo cénico para famílias do Serviço Educativo. Quisemos trazer para a ribalta dois dos maiores compositores italianos de todos os tempos, Giuseppe Verdi (200 anos do nascimento) e Luciano Berio (10 anos da morte), para além de apresentarmos ao público os três compositores que em 2013 têm uma ligação mais estreita com a Casa da Música: Salvatore Sciarrino (Compositor em Associação), Luca Francesconi (Compositor em Residência) e Giorgio Battistelli (Artista em Associação).

VIVA VERDI! VIVA BERIO!18-23 JAN

63

CHRISTOPH KÖNIG direcção musical

LuBA ORGONÁšOVÁ soprano

GIuSEPPE VERDI Abertura de A força do

destino; árias de ópera a anunciar

LuCIANO BERIO 4 Dédicaces

ALFREDO CASELLA Italia


Seria impossível traçar um retrato musical de Itália em apenas um concerto. Mas ao juntar o lirismo de Verdi, o colorido orquestral de Luciano Berio e a escrita exuberante de Alfredo Casella no mesmo programa, contando ainda com a voz da aclamada soprano Luba Orgonášová para interpretar árias célebres do repertório, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e o seu titular inauguram o Ano Itália com um rico cenário composto por alguns dos seus mais emblemáticos criadores.


VIVA ITÁLIA!



ITÁLIA 2013

VIVA VERDI!VIVA BERIO!18-23 JAN

esq. Giuseppe Verdi | dir. Luciano Berio

66 67

PETER RuNDEL direcção musical

LISA MILNE soprano

LuCA FRANCESCONI Inquieta limina,

un omaggio a Berio

GIORGIO BATTISTELLI Truth

SALVATORE SCIARRINO Da un divertimento

LuCIANO BERIO Recital for Cathy

PORTRAIT LUCA FRANCESCONI I

PORTRAIT SALVATORE SCIARRINO I


-

A obra que Luciano Berio escreveu para a sua mulher, a cantora e compositora norte-americana Cathy Berberian, é uma das narrativas

musicais mais espectaculares do século XX. Organizada como um recital de canto onde podemos ouvir excertos célebres de Monteverdi, Bach, Schubert, Wagner, Bizet ou Verdi, entre outros, é interrompida por narrativas faladas de grande poder dramático. Entre outras obras emblemáticas da Itália contemporânea, Recital for Cathy será interpretada pela aclamada soprano escocesa Lisa Milne.Os compositores Luca Francesconi, Giorgio Battistelli e Salvatore Sciarrino irão ter amplo destaque ao longo do ano, marcando presença na Casa da Música em diversas ocasiões pelas suas residências e associações à programação do Ano Itália.

JOÃO MÁRIO ALVES e JOSÉ LOuRENçO

direcção artística e voz

JOÃO TIAGO MAGALHÃES piano

SERVIÇO EDUCATIVO

CICLO CÉNICO


O escultor João Fígaro tem entre mãos um busto inacabado de Giuseppe Verdi e a estátua de um Pensador já com verd(i)ete... Começa assim um concerto encenado que explica o que é uma ária. Peças para uma só voz inscritas nas óperas de Verdi dão aqui azo a situações hilariantes. Uma reedição de O que é uma ária?, apresentado em 2011.

REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA

VIVA BERIO!

SÁB 19 JAN21:00 SALA SUGGIA

ITÁLIA 2013

VIA VERDIESPECTÁCULO CÉNICO

SÁB 19 JAN16:00 SALA 2

ITÁLIA 2013




APOIO INSTITUCIONAL

Cathy Berberian

68 69

CORETO PORTA-JAZZ

TER 22 JAN19:30 SALA 2

CICLO JAZZ SONAE

JOÃO PEDRO BRANDÃO composição,

saxofone alto e flauta

JOSÉ PEDRO COELHO saxofone tenor

FERNANDO SANCHEZ saxofone tenor

RuI TEIXEIRA saxofone barítono

RICARDO FORMOSO trompete

SuSANA SANTOS SILVA trompete

DANIEL DIAS trombone

ANDREIA SANTOS trombone

ALEXANDRE DAHMEN piano

JOSÉ CARLOS BARBOSA contrabaixo

JOSÉ MARRuCHO bateria

FIM DE TARDE · NOVOS VALORES DO JAZZ


Aljamia é o disco de estreia do Coreto Porta-Jazz e mereceu os aplausos da crítica logo após o seu lançamento, em 2012. A música, assinada pelo saxofonista João Pedro Brandão, inspira-se nos sons tradicionais do Mediterrâneo e transporta-os para o universo do Jazz.Formado por 11 elementos da nova geração de músicos do Porto, o Coreto Porta-Jazz surge no coração da Associação de mesmo nome, com o objectivo de criar um “espaço” para a exploração e concretização de um repertório original e experimental.


VIVA VERDI!

PAuL HILLIER direcção musical

ANTON BRuCKNER Locus iste; Ave Maria;

Christus factus est

GIuSEPPE VERDI Quatro peças sacras

€ 8 · AMIGO € 6

Bruckner ficou para a história como um dos maiores sinfonistas de todos os tempos, mas deixou um legado extraordinário no âmbito da música coral. A densidade harmónica da sua escrita vocal, a par de um intenso cromatismo, alcança a expressividade grandiosa típica do Romantismo tardio. Verdi, um nome indissociável da ópera, encerrou o seu extenso catálogo com um comovente Stabat Mater que integra as Quatro Peças Sacras, obras míticas do repertório coral com que o Coro Casa da Música saúda o Ano Itália.


ITÁLIA 2013

MECENAS CICLO JAZZ


70 71

Formada num bairro multi-étnico de Roma, a Orchestra di Piazza Vittorio reúne músicos originários de paragens tão diversas como Tunísia, Brasil, Senegal, Índia, Hungria, EUA, América Latina e Itália. A mescla cultural que marcava os arredores da Piazza Vittorio Emanuele II há uma década chamou a atenção do músico Mario Tronco, um veterano da Pop italiana, levando-o a dinamizar a junção das sonoridades mais

diversas que nasciam nas vozes e instrumentos de imigrantes de todo o mundo. A orquestra foi tema de um documentário de Agostino Ferrente em 2006, L’orchestra di Piazza Vittorio, que ganhou 17 prémios em festivais de cinema de todo o mundo e projectou o agrupamento para o sucesso internacional.


L’ORCHESTRA DI PIAZZA VITTORIO

QUA 23 JAN21:00 SALA SUGGIA

ITÁLIA 2013

©DR


72 73


DIVERTIMENTO COM MOZART

JOSEPH SwENSEN direcção musical e

violino

w. A. MOZART Divertimento para cordas,

K.136; Concerto para violino e

orquestra nº 3, K.216

ANTONÍN DVORÁK Sinfonia nº 8

20:15 CIBERMÚSICA



Naquela que é uma oportunidade rara de ouvir o virtuoso Joseph Swensen na sua arte primordial, o violino, este programa brinda-nos com o mais célebre concerto de Mozart para este instrumento. Da cristalina elegância da escrita para cordas do prodígio de Salzburgo, ao domínio absoluto dos coloridos orquestrais de Dvořák, assistimos a um confronto entre o Classicismo e o Romantismo protagonizado por obras favoritas do repertório.



Joseph Swensen ©Jack Din

e

JOSEPH SwENSEN direcção musical

Concerto comentado por RuI PEREIRA


€ 5 · AMIGO € 3,75 · JOVEM € 2

Quando escutamos a Sinfonia nº 8 de Dvořák não podemos deixar de pensar num passeio pelo campo. Seja pelos seus temas de sabor folclórico, pelo brilho luminoso da tonalidade de Sol maior, pelo solo de uma flauta que evoca o canto dos pássaros ou um outro do corne inglês, tudo nos remete para um ambiente pastoril. Mas o quarto andamento transforma este passeio numa jornada épica, uma aventura imperdível para um domingo de manhã.


SINFÓNICA AO DOMINGO


DOMINGO COM DVORÁk

©Scott Barrow-Corbis

74 75

MARIA JOÃO& MÁRIO LAGINHA

“IRIDESCENTE”

MARIA JOÃO voz

MÁRIO LAGINHA piano

EDuARDO RAON harpa

JOÃO FRADE acordeão

ALEXANDRE FRAZÃO bateria e percussão

€ 15 · AMIGO € 11,25

Quatro anos após o último trabalho em estúdio, Chocolate, Maria João e Mário Laginha regressam com um novo trabalho inédito. Tudo nasceu com o convite da Fundação Gulbenkian para integrar o programa Músicas do Mundo: “Surgiu-nos a ideia de compor originais e conjugar instrumentos de que gostamos numa formação invulgar: voz, piano, acordeão, harpa e percussão. Os músicos que convidámos fazem parte da nossa família musical e são extraordinários. Com o seu talento e afecto ajudaram--nos a construir o projecto Iridescente.


CICLO JAZZ SONAE

Desde a primeira nota musical, o primeiro concerto, desde o primeiro

dia, o BPI - Mecenas da Casa da Música - apoia a promoção,

divulgação e projecção da música em Portugal e no estrangeiro.

Juntos, trabalham desde 2005 para fazer da Casa da Música a casa

de todas as músicas, de todos os músicos e de todos os públicos.

Juntos, dão o tom.

Mecenas Principal da Casa da Música

77

PAREDES MEIAS

RuI VINAGRE guitarra portuguesa

MIGuEL CALHAZ contrabaixo

FIM DE TARDE · NOVOS VALORES DA GUITARRA PORTUGUESA


-

Rui Vinagre e Miguel Calhaz exploram neste concerto tanto as clássicas variações de compositores bem conhecidos como Carlos Paredes, como também os temas originais que procuram traduzir

as sonoridades portuguesas na guitarra e no contrabaixo. A cumplicidade entre os músicos é grande, construída em projectos como Trilhos – novos caminhos da guitarra portuguesa e este Paredes Meias, e tem passado por universos que atravessam o Folclore, a Música Portuguesa e o Jazz. Até por isso, são de esperar devaneios e improvisos que culminam em diálogos envolventes entre os músicos e o público.

TER 29 JAN19:30 SALA 2

esq. Rui

Vinagre | dir. Miguel Calhaz

FEVEREIRO

78 79

VICTOR PABLO PEREZ direcção musical

ANDRÉS GAOS Impresión nocturna

LuÍS DE FREITAS BRANCO Sinfonia nº 1

DMITRI CHOSTAKOVITCH Sinfonia nº 12

€ 17 · AMIGO € 12,75 · MAIORES DE 65 ANOS € 8,5

JANTAR + CONCERTO € 32

-

O maestro titular da Orquestra Sinfónica da Galiza, Victor Pablo Perez, faz a sua estreia na Casa da Música prestando homenagem à música ibérica. Impresión nocturna, do compositor galego Andrés

Gaos, foi escrita para a Exposição Internacional de Paris de 1937 e é considerada a noite transfigurada ibérica, destilando melodias extremamente melancólicas que Gaos escreveu na penumbra de um quarto fechado. Luís de Freitas Branco foi o grande renovador da tradição sinfónica em Portugal, apresentando a sua primeira sinfonia num período de plena consagração. O olhar de Chostakovitch sobre a revolução bolchevique originou a Sinfonia nº 12, dedicada à memória de Lenine, música de carácter épico que encerra o programa.


IMPRESSÕES IBÉRICAS

SÁB 02 FEV18:00 SALA SUGGIA

DESCOBERTAS SINFÓNICASna AXA valorizamos a cultura

AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A.Sede: Edifício AXA, Av. do Mediterrâneo, Lote 1.01.1.2, Parque das NaçõesApart. 1953, 1058-801 Lisboa. Tel. 21 350 6100. Fax 21 350 6136Matrícula / Pessoa Colectiva N.º 502 220 473. Conservatória de Registo Comercial de Lisboa. Capital Social 10.000.000 Euros

AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A.Sede: Rua Gonçalo Sampaio, 39. Apart. 4076, 4002-001 Porto Tel. 22 608 1100. Fax 22 608 1136Matrícula / Pessoa Colectiva N.º 503 454 109. Conservatória de Registo Comercial do Porto. Capital Social 36.670.805 Euros

A AXA orgulha-se em apoiar a Orquestra

Sinfónica do PortoCasa da Música

www.axa.ptwww.axanet.pt

81

VÍTOR VIEIRA violino

JuAN MAGGIORANI violino

JORGE ALVES viola

MARCO PEREIRA violoncelo

LuIGI BOCCHERINI Quarteto de cordas em

Sol menor, op.32 nº 5

PEDRO ALMEIDA MOTA Quarteto de cordas

em Ré menor, op.6 nº 2

JOSEPH HAYDN Quarteto de cordas em Si

menor, op.33 nº 1

FIM DE TARDE · MÚSICA DE CÂMARA


Mestre inigualável da escrita para instrumentos de cordas, o italiano Luigi Boccherini foi um dos maiores compositores do seu tempo. Eternizado pelo célebre Minueto de um quinteto de cordas, tem nos seus quartetos testemunhos do génio melódico e da influência do folclore na música barroca. Contemporâneo de Boccherini, o compositor português Pedro Almeida Mota partilha com o mestre italiano o facto de ter terminado a sua carreira em Espanha e o grande domínio da escrita para cordas. A coroar este programa, um dos quartetos de cordas de Haydn representativos do estilo vienense.

QuARTETO DE CORDAS DE MATOSINHOS

TER 05 FEV19:30 SALA 2

ITÁLIA 2013

EVGENI BOZHANOVPIANO

L. VAN BEETHOVEN Sonata op.31 nº 3

FRANZ SCHuBERT 12 Danças Alemãs, D.790

FRYDERYK CHOPIN Valsa, op.64 nº 3;

Grande Valsa, op.42; Grande Valsa

Brilhante, op.18; Barcarola, op.60;

Sonata nº 3 em Si menor, op.58

€ 17 · AMIGO € 12,75

Evgeni Bozhanov é um dos mais extraordinários pianistas da nova geração, senhor de interpretações épicas e de um repertório centrado nas grandes obras do Classicismo e Romantismo. Nos últimos cinco anos arrebatou o mundo da crítica pelas suas interpretações nas finais dos concursos internacionais Sviatoslav Richter, Chopin de Varsóvia, Van Cliburn e Rainha Elisabete de Bruxelas, bem como pelos diversos discos premiados. É este o seu recital de estreia no Porto.

DOM 03 FEV18:00 SALA SUGGIA

CICLO PIANO EDP

©Kiyotane Hayashi

82 83

O cinema e a música sempre andaram de mãos dadas – nos melhores casos superlativamente bem dadas. E não sendo neste ciclo a Itália o tema central, não perdemos a oportunidade de evocar alguns momentos extraordinários desse casamento feliz, de que Visconti é talvez um dos mais justamente celebrados. ¶ A cidade do Porto foi pioneira da indústria cinematográfica em Portugal, que ficou marcada pela criação, na primeira década do século XX, da Invicta Film Lda. Uma das suas primeiras produções com distribuição internacional foi O Naufrágio do Veronese, a filmagem épica do naufrágio do navio em Matosinhos, em Fevereiro de 1913. ¶ Este é o mote para um ciclo de cine-concertos que inclui: um espectáculo pela Orquestra Jazz de Matosinhos com músicas encomendadas para acompanhar O Naufrágio do Veronese e uma série de novas curtas-metragens sobre a vida do Porto de Leixões; a projecção de Paris qui dort de René Clair, com música de Yan Maresz, e Las Sete Vidas de um Gato para Un Chien Andalou de Luís Buñuel, dois clássicos do género a cargo do Remix Ensemble; uma sessão de cinema acompanhado ao vivo pela banda berlinense Jazzanova, com a estreia de uma nova banda sonora para o filme Il Deserto Rosso, de Antonioni; uma nova banda sonora para o mítico filme Sunrise, de F. W. Murnau, vencedor de três óscares da Academia, apresentada pela dupla Nuno Costa e Óscar Graça; um espectáculo com música encomendada para acompanhar novas obras para cinema de animação, com a parte musical a cargo da Orquestra Factor E!; dois concertos pela Orquestra Sinfónica e um pelo Coro Casa da Música que evocam a música no cinema, nomeadamente no italiano.

INVICTA.MÚSICA.FILMES

07-26 FEV

85

Il Deserto Rosso,

filme de MICHELANGELO ANTONIONI,

com Monica Vitti e Richard Harris

JAZZANOVA banda sonora ao vivo (estreia

mundial; encomenda Casa da Música)

CONCERTO COM PROJECÇÃO DE FILME


No primeiro filme a cores do cineasta italiano Michelangelo Antonioni, de 1964, dominam as intensas paisagens industriais como suporte para as dúvidas existenciais e a alienação da protagonista, interpretada por Monica Vitti. A Casa da Música convidou os alemães Jazzanova para criarem uma nova banda sonora para Il Deserto Rosso, aqui apresentada ao vivo juntamente com a projecção do filme. O colectivo berlinense de DJs e produtores é conhecido pelas suas incursões no Nu-jazz, Chillout e Jazz House e pelas remisturas eclécticas. Nos últimos anos tem transportado os seus ambientes sonoros para o palco, em concerto com banda ao vivo, uma experiência mágica que em 2012 foi transposta para o álbum Funkhaus Studio Sessions.

JAZZANOVAIL DESERTO ROSSO

CINE-CONCERTO

QUI 07 FEV21:00 SALA SUGGIA

ITÁLIA 2013


07-26 FEV

topo. Jazzanova - Axel e Stefan ©Rian Heller | baixo. Il Deserto Rosso ©DR

88 89


SÉRGIO PACHECO trompete

ALDO SALVETTI oboé

ARTHuR SuLLIVAN Abertura de

Os Gondoleiros

ANTONIO VIVALDI Concerto para oboé

e orquestra nº 6 em Dó maior

GIOACHINO ROSSINI Abertura de Otello

JEAN-BAPTISTE ARBAN Carnaval de Veneza

HECTOR BERLIOZ Carnaval Romano

OTTORINI RESPIGHI Abertura carnavalesca

€ 11 · AMIGO € 8,25

Veneza celebra o mais famoso carnaval europeu com máscaras requintadas, gôndolas e figuras misteriosas envoltas em capas pretas e chapéus de três bicos. É este o cenário do Carnaval de Veneza, uma das peças mais conhecidas do repertório para trompete e orquestra e que tem por base a célebre canção “O chapéu de três bicos”. Do sofisticado requinte do carnaval veneziano até ao lado mais delirante com que se festeja o entrudo na tradição romana, este é um programa festivo e com um colorido repleto de fantasia.


CONCERTO DE CARNAVAL

DOM 10 FEV12:00 E 18:00 SALA SUGGIA


ITÁLIA 2013

Sunrise, filme de F. w. MuRNAu

NuNO COSTA composição, guitarra

e laptop

ÓSCAR GRAçA composição, piano,

teclados e laptop




Nuno Costa e Óscar Graça apresentam, ao vivo, uma banda sonora original para o filme Sunrise. Diferentes ambientes e elementos sonoros são abordados através das fortes emoções transmitidas pelas imagens de um filme que ganhou três Óscares da Academia de Hollywood em 1928: Melhor Filme, Actriz e Fotografia. Entre a comédia de costumes e a tragédia, Murnau conta a história de um triângulo amoroso: um camponês, Ansass, apaixona-se por uma mulher da cidade e é levado a trair a esposa, Indre, planeando a sua morte num naufrágio premeditado.

NuNO COSTA E ÓSCAR GRAçA SUNRISE

CINE-CONCERTO

TER 12 FEV19:30 SALA 2

CICLO JAZZ SONAE


07-26 FEV

©Ruaridh

Stewart-ZUMA Press-Corbis

Sunrise ©DR

90 91

ENTRADA LIVRE “Um sentimento de surpresa e incredulidade diante do milagre que se realizava debaixo de meus olhos. Eu via chegar ao estúdio indivíduos muito diferentes uns dos outros, carregando os seus instrumentos e carregando também os seus problemas pessoais, cada um com o seu sentido de humor, a sua doença, o seu rádio para ouvir o futebol. E, maravilhado, observava que desse cenário de confusão e desordem, desses colegiais rebeldes, à custa de repetidos ensaios, chegava-se a fundir aquela massa heterogénea numa forma única, abstracta mesmo, que é a música. Essa operação de ordenação da desordem provocava em mim uma grande emoção”.O mítico filme de Federico Fellini sobre a vida de uma orquestra, projectado no palco de ensaio da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música.

1ª ACADEMIA DE METAIS DA ORQuESTRA SINFÓNICA

CONCERTO FINAL

QUA 13 FEV21:00 SALA 2

ENSAIO DE ORQuESTRAFILME DE FEDERICO FELLINI

QUI 14 FEV21:00 SALA SUGGIA


07-26 FEV

O repertório para orquestra de metais é extremamente vasto, estendendo-se desde a música antiga para consorts até à actualidade, onde se manifesta em géneros como a música contemporânea ou o jazz. Muito rica do ponto de vista tímbrico, a música para metais assume frequentemente contornos de grande extroversão e bom humor, graças às características de

instrumentos como as trompas, os trompetes, os trombones e as tubas. Resultado de uma academia com os músicos da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, este concerto é exclusivamente dedicado a este surpreendente repertório.

SERVIÇO EDUCATIVO


Ensaio de Orquestra ©DR

92 93


ITÁLIA NO CINEMA

SÁB 16 FEV18:00 SALA SUGGIA

DESCOBERTAS SINFÓNICAS

ITÁLIA 2013

CHRISTIAN BALDINI direcção musical

NICOLA PIOVANI A Vida é Bela

FRANCO MANNINO O Intruso

NINO ROTA O Leopardo, suite de danças;

A Estrada, suite; O Padrinho, suite

LuIS BACALOV O Carteiro, tema


Dos sons inspirados na música popular italiana, que oferecem um colorido pitoresco a filmes comoventes como A Vida é Bela, de Roberto Benigni, ou O Carteiro, de Michael Radford, ambos premiados com o Óscar para melhor banda sonora original, à insinuante e nostálgica melodia que se tornou indissociável da mais célebre saga sobre a máfia, em O Padrinho, este é um concerto que celebra temas musicais que se tornaram tão populares quanto os seus filmes.


07-26 FEV

A Vida é Bela ©Bureau L.A. Collection-Sygma-Corbis

O Padrinho ©Sunset Boulevard-Corbis

94 95


PHILIP GLASS 3 canções

ARVO PÄRT An den Wassern

GuSTAV MAHLER/GÉRARD PESSON Adagietto

da Sinfonia nº 5 (versão para coro)

LEONARD BERNSTEIN West Side Story

(excertos corais)

€ 8 · AMIGO € 6

-

O comovente Adagietto de Mahler ganhou no filme Morte em Veneza um tom ainda mais dilacerante,

característica acentuada na sua versão coral que o Coro Casa da Música apresenta pela primeira vez. O contraste de humor não poderia ser maior quando escutamos os coros do musical West Side Story, com a pronúncia musical latino-americana que lhe dá ritmos e coloridos únicos. Em contraponto a estas duas obras que marcaram presença na história do cinema, ficamos com sonoridades inspiradas na música sacra antiga e com base num texto oitocentista do Papa Leão XIII sobre fotografia, arte sem a qual seria impensável o cinema.

BRADLEY LuBMAN direcção musical

IRCAM electrónica

Life and Death - a Hollywood Extra,

filme de ROBERT FLOREY

DAVID SAwER música

Un Chien Andalou, filme de LuIS BuñuEL

MARTIN MATALON música

Paris qui dort, filme de RENÉ CLAIR

YAN MARESZ música



O Remix Ensemble acompanha a projecção de três ícones da sétima arte, do tempo do cinema mudo, com bandas sonoras de três grandes compositores da actualidade. Da história de um homem que chega a Hollywood em busca do sonho americano e é absorvido pela massa anónima de um casting onde lhe atribuem o número 9413, até ao mítico filme surrealista de Luis Buñuel, feito em colaboração com Salvador Dalí, passando pela sempre inesperada comédia de René Clair, Paris qui dort, este é um momento imperdível para melómanos e cinéfilos.


MÚSICA PARA O CINEMA MUDO

CINE-CONCERTO

TER 19 FEV21:00 SALA SUGGIA


IMAGENS CORAIS



07-26 FEV


07-26 FEV

Morte em Veneza ©DR

Paris qui dort ©DR

96 97

ORQuESTRA FACTOR E!BANDAS SONORAS INSTANTÂNEAS

CINE-CONCERTO

SÁB 23 FEV18:00 SALA 2

PHILIPPE MARTINS direcção musical

SERVIÇO EDUCATIVO



Haja ousadia… Neste concerto a música acontece sem partituras, sob improviso, em reacção ao que é projectado no ecrã. As bandas sonoras vão evoluir a partir do Soundpainting, um código de comunicação musical baseado em convenções gestuais. Deste processo surge um trabalho performativo bom de ouvir e ver.


RICHARD wAGNER Tannhäuser, Abertura

e Venusberg (versão de Dresden)

GuSTAV MAHLER Adagietto da Sinfonia nº 5

ANTON BRuCKNER Sinfonia nº 7

20:15 CIBERMÚSICA



A obra do realizador italiano Luchino Visconti é indissociável da grande música clássica graças à brilhante adaptação que soube fazer de temas do repertório sinfónico para as suas bandas sonoras. O filme Morte em Veneza celebrizou o Adagietto de Mahler, o trecho mais conhecido da 5ª Sinfonia. O mesmo aconteceu na relação entre o filme Senso e a 7ª Sinfonia de Bruckner. Já Ludwig, filme que retrata a vida de Luís II da Baviera, explora a relação entre este personagem histórico e as óperas de Wagner, seu protegido.


A MÚSICA NO CINEMA DE VISCONTI

SEX 22 FEV21:00 SALA SUGGIA


ITÁLIA 2013


07-26 FEV


07-26 FEV

Morte em Veneza ©John Sp

ringer Collection-Corbis

98 99



ANTON BRuCKNER Sinfonia nº 7 (excertos)

€ 5 · AMIGO € 3,75 · JOVEM € 2

A 7ª Sinfonia é a obra mais conhecida de Bruckner. A razão de tal fama deve-se aos seus belos temas que se sucedem perfeitamente encadeados e inseridos numa grandiosa orquestração com solos enternecedores. Para a banda sonora do filme Senso, de Visconti, o compositor Nino Rota fez uma adaptação dos dois primeiros andamentos que em muito contribuiu para o reconhecimento internacional da partitura. Neste concerto, faremos uma viagem ao universo de Bruckner com paragem obrigatória num dos mais belos Adagios do repertório sinfónico.


SENTIMENTO




07-26 FEV

Senso de Luchino Visco

nti ©DR

101

BRAD MEHLDAu KEVIN HAYS DuO

As parcerias de Brad Mehldau são sempre uma oportunidade para se ouvir o pianista a aventurar-se por novos territórios musicais. A edição de Modern Music em 2011, recebida com os maiores elogios da crítica, juntou-o a outro grande pianista num projecto recheado de composições originais e arranjos intrincados. Kevin Hays, conhecido pelo seu trio e também pelas colaborações com Bill Stewart, Sonny

Rollins ou John Scofield, é também um velho conhecido de Mehldau, pelo que a música flui com a maior naturalidade, em diálogo intenso e atravessando estilos. A terceira peça deste projecto é o compositor Patrick Zimmerli, elemento-chave que contribui com várias composições e os sofisticados arranjos do disco.

€ 17 · AMIGO € 12,75


CICLO JAZZ SONAE

topo. Brad Mehldau | bai

xo. Kevin Hays

Ser internacional não é apenas estar presente em todo o mundo. Ser internacional é saber que para evoluir temos que, também, saber trazer o mundo até nós e investir em mostrar o nosso aos outros. É por isso que a Sonae é a orgulhosa patrocinadora do programa de internacionalização da Casa da Música, contribuindo para divulgar a nossa cultura e promover o nosso talento para onde quer que ele vá.

Apoiar a músicaé escutar o mundo.

102

PEDRO GuEDES e CARLOS AZEVEDO

direcção musical

LuÍS TINOCO nova obra para orq. jazz**

/O Naufrágio do Veronese (filme de 1913)

CARLOS AZEVEDO nova obra para orq. jazz**

/SANDRO AGuILAR filme**

PEDRO MOREIRA nova obra para orq. jazz**

OHAD TALMOR nova obra para orq. jazz**

/FRANCISCO MOuRA filme**

MARCO BARROSO nova obra para orq. jazz**

PEDRO GuEDES nova obra para orq. jazz**

/TIAGO GuEDES filme**

ZÉ EDuARDO nova obra para orq. jazz**

BERNARDO SASSETTI Pescaria*

/MARGARIDA CARDOSO filme**

PAuLO PERFEITO nova obra para orq. jazz**

MÁRIO LAGINHA nova obra para orq. jazz**

/JOÃO CANIJO filme**



O Naufrágio do Veronese, filme de 1913 produzido pela portuense Invicta Film e que testemunha o acidente marítimo de um navio que ocorreu ao largo do farol da Boa Nova, em Leça, dá o mote a uma série de diálogos entre música e cinema. Novas obras para big band são escritas ao jeito de bandas sonoras para curtas-metragens inspiradas no Porto de Leixões. A Orquestra Jazz de Matosinhos acompanha ao vivo a projecção dos filmes.

*Encomenda Porto 2001 Capital Europeia

da Cultura/Casa da Música

**Encomendas Casa da Música, Câmara

Municipal de Matosinhos e APDL

ORQuESTRA JAZZ DE MATOSINHOS

CINE-CONCERTO

TER 26 FEV21:00 SALA SUGGIA

CICLO JAZZ SONAE


07-26 FEV

Porto de Leixões ©João Ferrand104 105

MARÇOORQUESTRA SINFÓNICA

SÉRIE CLÁSSICA AXA SÉRIE DESCOBERTASFORA DE SÉRIE TEMPORADA 2013

REMIX ENSEMBLECORO

CICLO BARROCO BPICICLO PIANO EDPCICLO JAZZ SONAE 1º SEMESTRECINE-CONCERTOS + CÉNICAS

ASSINATURAS

reserve o seu lugar…

€ 5 a € 10PREÇO POR CONCERTO EM ASSINATURA

CARTÃO DE AMIGO 2013

+ 25% DE DESCONTO

107

Os Virgem Suta gostam de contar histórias, e isso nota-se. Doce Lar é o segundo álbum de Jorge Benvinda e Nuno Figueiredo, depois de uma bem-sucedida estreia em 2009. A banda de Beja caiu no goto ao primeiro gole e regressa com uma mão-cheia de histórias de amor, sonhos de infância, subtis ironias e assuntos sérios que se disfarçam de paródias. E vice-versa. Os Virgem Suta prometem momentos de folia, partindo das raízes tradicionais e não hesitando em transformar tachos, panelas e até mesmo um penico em instrumentos de percussão.

PROMOTOR: SONS EM TRÂNSITO


VIRGEM SuTA

SÁB 02 MAR22:00 SALA 2


TRIPLO ANIVERSÁRIO

ANTONI wIT direcção musical

ANTONIO MENESES violoncelo

KRZYSZTOF PENDERECKI O sonho de Jacob

DMITRI CHOSTAKOVITCH Sinfonia nº 9

wITOLD LuTOSŁAwSKI Concerto para

violoncelo e orquestra

wOJCIECH KILAR Krzesany


-

Para celebrar o 80º aniversário de Penderecki e de Kilar, bem como o 100º de Lutosławski, três compositores polacos do século XX, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música será dirigida pelo maestro titular da Filarmónica de Varsóvia,

Antoni Wit. Detentor de uma das maiores discografias do mundo, Wit foi aluno de Penderecki, de quem escutaremos O sonho de Jacob da banda sonora do filme The Shining. O maestro polaco é um especialista neste repertório e acompanha o violoncelista Antonio Meneses no Concerto de Lutosławski.A Nona Sinfonia é a mais breve das quinze que Chostakovitch escreveu. Estreada no fim da Segunda Grande Guerra, terá causado uma desilusão em Estaline que esperava ouvir nela a grandiosidade vitoriosa da União Soviética e não terá sido sensível à escrita mais simples e optimista com que Chostakovitch brindou os novos tempos de paz.

SÁB 02 MAR18:00 SALA SUGGIA


Antonio Meneses ©Marco Borggreve

108 109

RECITAIS DOS VENCEDORES DO PRÉMIO

DA EDIÇÃO 2011

I

FERNANDO COSTA violoncelo

LuÍS COSTA piano

JOHANNES BRAHMS Sonata em Fá maior,

op.99, para violoncelo e piano

II

VASCO DANTAS ROCHA piano

MODEST MuSSORGSKI Quadros de uma

exposição



Nos últimos anos, o violoncelista Fernando Costa e o pianista Vasco Dantas Rocha afirmaram-se inequivocamente como valores seguros da nova geração de intérpretes em Portugal, somando diversos prémios de prestígio às suas carreiras. Vencedores da edição 2011 do Concurso de Música Santa Cecília, partilham um recital com obras emblemáticas do repertório. Da exuberância de escrita que os Quadros de uma exposição constituem, à mais contida expressão emocional da Sonata em Fá maior de Brahms, somos levados a empolgantes dramaturgias do Romantismo musical.

CONCuRSO DE MÚSICA SANTA CECÍLIA

TER 05 MAR19:30 SALA 2

Santa Cecília ©DR

STEFANO BOLLANI& ENRICO RAVA

Aos 73 anos, o trompetista Enrico Rava é ainda uma figura de topo do Jazz italiano e uma bandeira da editora ECM. Quando em 1996 conheceu o pianista Stefano Bollani, então com 24 anos, convenceu-o a dedicar-se de corpo e alma ao mundo da improvisação e à liberdade do Jazz. Desde então, Bollani ascendeu a um grupo restrito de grandes solistas

e destacou-se com álbuns como o premiado Piano Solo (ECM, 2006). Em 2008 o duo gravou The Third Man, onde o espírito é aquele que trazem à Casa da Música: o apuro das linhas melódicas e a espontaneidade que os leva tanto por momentos melancólicos como pela euforia desenfreada.


TER 05 MAR21:00 SALA SUGGIA

CICLO JAZZ SONAE

ITÁLIA 2013

©Roberto Masotti / ECM Records

110 111

TAKuO YuASA direcção musical

Concerto comentado por HELENA MARINHO

JEAN SIBELIuS Sinfonia nº 5

€ 5 · AMIGO € 3,75 · JOVEM € 2

Poucas pessoas se poderão gabar de terem visto o seu dia de aniversário ser declarado feriado nacional. A Quinta Sinfonia de Sibelius, encomendada pelo governo finlandês ao próprio compositor para assinalar o seu 50º aniversário, atesta a extraordinária popularidade que alcançou em vida. Extremamente inovadora na forma, tradicional na linguagem musical, a Sinfonia alcançou grande sucesso. O último andamento testemunha um episódio da vida de Sibelius, que este transcreveu para o seu diário: a visão de 16 cisnes em vôo, que considerou um dos momentos mais inesquecíveis da sua vida.


O CANTO DOS CISNES

DOM 10 MAR12:00 SALA SUGGIA



ROMANTISMO HERÓICO


JEAN LOuIS STEuERMAN piano

ANTONÍN DVORÁK Abertura Husitska

FELIX MENDELSSOHN Concerto para piano

e orquestra nº 2

JEAN SIBELIuS Sinfonia nº 5

20:15 CIBERMÚSICA

Palestra pré-concerto por Helena Marinho


-

O pianista Jean Louis Steuerman faz a sua estreia na Casa da Música com o segundo concerto de Mendelssohn,

compositor cuja obra integral para piano e orquestra gravou para a editora Philips Classics. Um marco do chamado estilo brilhante, este concerto é um monumento ao virtuosismo e às novas técnicas pianísticas que despertaram no século XIX. As correntes nacionalistas que marcaram o Romantismo tardio encontram expressão em obras emblemáticas de Dvořák, com uma peça escrita para a inauguração do Teatro Nacional de Praga, e de Sibelius, com uma sinfonia escrita para o dia em que a Finlândia o homenageou com um feriado nacional.

SEX 08 MAR21:00 SALA SUGGIA


esq. Takuo Yuasa | dir.J

ean Louis Steuerman

112 113

ALEXANDER SHELLEY direcção musical

COLIN CuRRIE percussão

RICHARD wAGNER Parsifal, Música de

Sexta-feira Santa

CHRISTOPHER ROuSE Der Gerettete

Alberich, para percussão e orquestra

BENJAMIN BRITTEN Simple Symphony

FRANK BRIDGE Enter Spring


Gurnemanz explica a Parsifal que no dia em se celebra a Paixão de Cristo a natureza renasce sob o efeito das lágrimas dos pecadores arrependidos. É este o Encantamento da Sexta-feira Santa que anuncia a Primavera e dá o mote a um programa sob a influência de Wagner. A sua ascendência faz-se sentir nas citações de Der Gerettete Alberich, obra para percussão e orquestra em estreia nacional, e na escrita do compositor Frank Bridge, de quem escutaremos um anúncio de Primavera. Obra de juventude, a Sinfonia Simples de Britten inclui melodias que o compositor escreveu com apenas nove anos de idade.


PRIMAVERA à ESPREITA




SAX LAB

ENNO POPPE direcção musical

MARCuS wEISS saxofones

JONATHAN AYERST piano

GIACINTO SCELSI Kya

LuCA FRANCESCONI Islands, para piano

e ensemble

PEDRO AMARAL Deux portraits

imaginaires (estreia em Portugal;

encomenda Casa da Música)

HANSPETER KYBuRZ Cells, para saxofones

e ensemble

PORTRAIT LUCA FRANCESCONI II


-

O saxofonista suíço Marcus Weiss é um daqueles raros músicos que abriu novas possibilidades expressivas ao

seu instrumento, levando muitos compositores da actualidade a escreverem para ele e a desafiarem o universo sonoro que conhecemos. Na sua estreia na Casa da Música, Markus Weiss é solista em Cells, considerada a obra que abre as portas ao reconhecimento internacional do compositor suíço Hanspeter Kyburz, e em Kya, de Giacinto Scelsi, peça que constitui um dos momentos altos da discografia do saxofonista. Um concerto onde figura a estreia nacional de uma obra concertante para piano de Luca Francesconi, Compositor em Residência 2013, e de uma nova encomenda ao compositor português Pedro Amaral, três dias após a sua estreia absoluta em Zurique, pelo Remix Ensemble.

TER 12 MAR21:00 SALA SUGGIA

ITÁLIA 2013

esq. Alexander Shelley | dir. Colin Currie ©Marco Borggreve

114 115

ELISSO VIRSALADZE PIANO

ELISSO VIRSALADZE piano

L. VAN BEETHOVEN Sonata op.2 nº 1

ROBERT SCHuMANN Doze Estudos

Sinfónicos

w.A. MOZART Sonata nº 4, K.282

JOHANNES BRAHMS Sonata op.1

€ 17 · AMIGO € 12,75

-

“Há escolas boas e escolas más. A nossa é muito boa”, afirmou Elisso Virsaladze, uma das últimas representantes da grande tradição da Escola Russa de piano. Premiada

dos Concursos Internacionais Tchaikovski de Moscovo e Robert Schumann de Zwickau, ganhou o primeiro prémio do Festival Internacional de Viena quando tinha apenas 16 anos de idade. Hoje em dia é uma das mais reconhecidas pedagogas mundiais, coleccionando alunos com carreiras de sucesso. Conhecida por apenas fazer gravações ao vivo, é uma intérprete predilecta de compositores como Mozart, Beethoven, Schumann, Brahms, Chopin ou Prokofieff e senhora de interpretações arrebatadoras.


CICLO PIANO EDP

117

A Casa da Música celebra todos os anos a Páscoa com concertos dedicados ao tema da Paixão e com obras que constam entre as mais belas do vasto repertório sacro. Da Missa de Mortos, onde se pede a Deus o repouso eterno das almas e a misericórdia no dia do Juízo Final, ao Stabat Mater, onde o plangor da mãe pela morte do filho proporciona momentos de inigualável expressividade, passando pelas narrativas dramáticas da morte e ressurreição de Cristo, os programas reúnem as orquestras e o coro da Casa da Música com maestros e solistas de reconhecida reputação internacional. ¶ No ano em que a Itália é o País Tema da programação, apresentamos uma das mais grandiosas obras sinfónicas corais de todo o repertório, o glorioso Requiem de Verdi (200 anos do nascimento), com um conceituado elenco de cantores verdianos. Do expoente máximo do Barroco italiano, António Vivaldi, escutamos o Stabat Mater, obra de uma extraordinária inspiração melódica.

MORTEE RESSuRREIçÃO

CONCERTOS DE PÁSCOA22-24 MAR

119

MICHAIL JuROVSKI direcção musical

KARINA FLORES soprano

EKATARINA SEMENCHuK meio-soprano

MICHAEL SPYRES tenor

CHRISTOPHOROS STAMBOGLIS baixo

GIuSEPPE VERDI Missa de Requiem


Um elenco internacional de cantores verdianos dão corpo ao espectacular Requiem de Verdi sob a direcção de um grande maestro, Michail Jurovski. Obra de teatralidade ímpar no repertório da música sacra, escrita por um dos maiores génios de todos os tempos no domínio da ópera, a Missa de Mortos de Verdi combina um sentimento de profunda religiosidade com um sentido de drama arrebatador, proporcionando momentos ímpares de lirismo na grande tradição do canto italiano.


COROCASA DA MÚSICA

REQUIEM DE VERDI

SEX 22 MAR21:30 SALA SUGGIA


ITÁLIA 2013

MORTE E RESSuRREIçÃO22-24 MAR

MECENAS

Giuseppe Verdi por Giovanni Boldini ©DR

122 123

RICCARDO MINASI violino e dir. musical

FRANCO FAGIOLI contratenor

PEDRO CASTRO oboé

ANDREIA CARVALHO oboé

FRANCESCO MARIA VERACINI Abertura

em Sol menor nº 6

ANTONIO VIVALDI Stabat Mater

ANGELO RAGAZZI Sonata para cordas

op.1 nº 4

ANTONIO VIVALDI Concerto para violino

Il Favorito, RV 271

TOMASO ALBINONI Concerto para dois

oboés op.9 nº 6

JOHANN ADOLPH HASSE Salve Regina para

contralto e cordas

€ 10 · AMIGO € 7,5

O Stabat Mater de Vivaldi é uma das mais belas e comoventes obras vocais do Barroco. Escrito para voz de contralto, orquestra de cordas e contínuo, contém algumas das árias mais conhecidas de Vivaldi. O violinista e maestro Riccardo Minasi, fundador do agrupamento Musica Antiqua Roma, é um nome de referência na discografia do Barroco: protagoniza alguns dos discos mais elogiados pela crítica da especialidade e figura na aclamada Edição Vivaldi da editora Naïve. Na sua estreia com a Orquestra Barroca acompanha a voz do contratenor argentino Franco Fagioli, uma das grandes figuras do canto lírico internacional e que se apresenta igualmente pela primeira vez na Casa da Música.


STABAT MATER DE VIVALDI


CICLO BARROCO BPI

ITÁLIA 2013

LuDOVICO EINAuDIENSEMBLE


ITÁLIA 2013

Compositor e pianista, Ludovico Einaudi é autor de algumas das mais belas bandas sonoras do cinema italiano. A sua música combina o clássico com o contemporâneo, com uma diversidade que o leva a colaborar com figuras como o mestre da kora do Mali, Ballaké Sissoko, ou os aclamados postrockers To Rococo Rot. Todos lhe reconhecem um poder extremamente emotivo, um toque que traduz em notas a calma

e a contemplação. Talvez seja essa a explicação para o facto de a sua música dizer tanto a tanta gente nos agitados tempos que correm. A digressão europeia que passa pela Casa da Música traz na bagagem o recente disco do seu novo projecto Ludovico Einaudi Ensemble.

PROMOTOR:UGURU

€ 30 · AMIGO € 22,5 · JANTAR+ CONCERTO € 47

MORTE E RESSuRREIçÃO22-24 MAR

124 125

TROMPAS LuSAS

J. BERNARDO SILVA, BRuNO RAFAEL, NuNO

COSTA e HuGO SOuSA trompas

CARL OESTREICH Quarteto para trompas,

presto scherzando

PAuL HINDEMITH Sonata para quatro

trompas

HENRI TOMASI Petite Suite

LuÍS CARVALHO Hornphony



-

Fundado em 2010, o quarteto Trompas Lusas aborda um repertório variado que passa pela

música de caça, barroca, clássica, contemporânea e popular. Dá especial atenção à execução de obras com trompas naturais, como é o caso do quarteto de Oestreich datado da primeira metade do século XIX, mas tem também colaborado directamente com compositores contemporâneos no sentido de alargar o repertório dedicado à formação. A obra Hornphony de Luís Carvalho surge a partir desse propósito: encomendada e dedicada às Trompas Lusas, foi estreada em 2010 e coloca em evidência as técnicas e sonoridades mais peculiares da trompa.

TER 26 MAR19:30 SALA 2

Go Ahead. We are right behind you.

Nós na MDS sabemos o valor da parceria. Sabemos a importância de se sentir em segurança antes daquela decisão, antes daquele primeiro passo determinante. É por isso que estamos diariamente comprometidos com o desenvolvimento de soluções e serviços inovadores, para que tanto na sua vida como nos seus negócios se sinta sempre em segurança para avançar.

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126

ÓPERA DE MÚSICA IMAGINÍSTICA PARA

1 ACTOR, 5 VOZES NATuRAIS FEMININAS,

16 ARTESÃOS E PERCuSSÃO

GIORGIO BATTISTELLI música e direcção

cénica e musical

SERVIÇO EDUCATIVO

CICLO CÉNICO


-

Estreia em Portugal do espectáculo de teatro musical de Giorgio Battistelli (Artista em Associação 2013). Obra emblemática de um dos mais

relevantes compositores italianos da actualidade, Experimentum Mundi já teve mais de 400 representações em todo o mundo, sempre com enorme impacto. Normalmente representada com o mesmo núcleo de artesãos italianos que participaram na estreia da obra (Roma, 1981), na Casa da Música será o culminar do Ao Alcance de Todos, com a participação de artesãos locais recrutados em estreita colaboração com os Centros de Emprego. O facto de ser o próprio compositor a dirigir o espectáculo constitui um notável elemento de valorização do projecto.

EXPERIMENTuM MuNDI UMA DRAMATURGIA DO TRABALHO


129

ABRIL

ELECTRóNICA, POP, ROCK, MÚSICA ExPERIMENTAL,

DJ SETS... EM DIFERENTES FORMATOS

AO LONGO DO ANO.

PATROCÍNIO OPTIMUS CLUBBING

131

CONCERTO ESCOLARORQUESTRA SINFÓNICA DA UNIVERSIDADE DE DÜSSELDORF

ORQuESTRA SINFÓNICA

DA uNIVERSIDADE DE DÜSSELDORF

SILKE LÖHR direcção musical

Violino a anunciar

RICHARD wAGNER Prelúdio de Tristão

e Isolda

ALBAN BERG Concerto para violino

e orquestra “À memória de um Anjo”


€ 4

-

O Concerto à memória de um anjo, de Alban Berg, é uma das suas obras mais conhecidas e um dos concertos para violino mais comoventes de

todo o repertório. Considerado um Requiem para a jovem Manon, filha de Walter Gropius e Alma Mahler, o concerto tem uma forte carga simbólica e uma profunda religiosidade, expressa na brilhante utilização de um célebre coral de Bach. A mesma densidade emocional marca o Prelúdio de Tristão e Isolda, sendo no seu denso cromatismo um prelúdio à corrente estilística de Alban Berg. A 8ª Sinfonia de Dvořák, com o seu ambiente pastoral e luminoso, cria um contraste muito eficaz neste programa que assinala a estreia da Orquestra Sinfónica da Universidade de Düsseldorf na Casa da Música.

SEG 01 ABR21:00 SALA SUGGIA

©Feldhau

s: Fotografen

QuARTETO RuGGERIA DONZELA E A MORTE

MARIA KAGAN violino

LILIT DAVTYAN violino

JOANA PEREIRA viola

FEODOR KOLPASHNIKOV violoncelo

LuIGI BOCCHERINI Quarteto op.8 nº 1

FRANZ SCHuBERT Quarteto “A donzela

e a morte”



A célebre canção A donzela e a morte dá nome ao Quarteto nº 14 de Schubert. O compositor utilizou este belo tema no segundo andamento. Considerado um dos pilares do repertório de câmara e um dos grandes exemplos do estilo Tempestade e Ímpeto, é marcado por um tom trágico e encerra com uma tarantela a que chamaram dança da morte. Boccherini terá escrito cerca de 100 quartetos de cordas. Todos os que chegaram até aos nossos dias são hoje considerados obras-primas. O Quarteto op.8 nº 1 foi escrito quanto o compositor italiano tinha apenas 25 anos de idade e revela a extraordinária verve melódica que anuncia o estilo Galante.

TER 02 ABR19:30 SALA 2

ITÁLIA 2013

132 133

BANDA SINFÓNICAPORTuGuESA

Programa a anunciar

PROMOTOR: BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA

€ 8 · AMIGO € 6

A Banda Sinfónica Portuguesa apresenta-se regularmente na Sala Suggia desde 2007, com programas aliciantes que têm privilegiado as estreias nacionais e algumas estreias mundiais, e também a colaboração com talentosos solistas portugueses. Sob a batuta do seu maestro titular Francisco Ferreira, a BSP conquistou importantes prémios internacionais, incluindo o 1º Prémio no 60º Concurso Mundial de Música em Kerkrade, na Holanda, considerado o campeonato mundial de bandas – no qual alcançou a pontuação mais elevada de sempre em 60 anos do certame.

DOM 07 ABR12:00 SALA SUGGIA

YVES ABEL direcção musical

BENEDETTO LuPO piano

GIOACHINO ROSSINI Abertura de

Guilherme Tell

MAuRICE RAVEL Concerto para a mão

esquerda e orquestra

GABRIEL FAuRÉ Balada para piano e

orquestra

L. VAN BEETHOVEN Sinfonia nº 4

20:15 CIBERMÚSICA



Num programa feito de obras favoritas do grande público, o pianista italiano Benedetto Lupo interpreta dois concertos para piano. Desde que foi premiado no prestigiado Concurso Van Cliburn de 1989, Benedetto Lupo tem tocado com grandes orquestras mundiais, sendo senhor de um dos mais vastos repertórios de concertos para piano e orquestra. Na sua primeira actuação no Porto, brinda o público com o imponente Concerto para a mão esquerda, que Ravel escreveu para um pianista a quem amputaram o braço direito durante a Primeira Grande Guerra, e a Balada de Fauré, obra raramente apresentada ao vivo.


CLÁSSICOS PREDILECTOS

SEX 05 ABR21:00 SALA SUGGIA


ITÁLIA 2013

Benedett

o Lupo ©Carlo Cofano

134 135

PRÉMIO JOVENS MÚSICOSANTENA 2

RECITAIS DOS VENCEDORES DO NÍVEL

SUPERIOR DA EDIÇÃO 2012

I

RICARDO GASPAR violeta

II

MARINA PACHECO soprano

OLGA AMARO piano

Programas a anunciar



Após vencer a categoria de Violeta Nível Superior do Prémio Jovens Músicos / Antena 2, Ricardo Gaspar arrecadou o Prémio Silva Pereira na prova com a Orquestra Gulbenkian, disputada entre todos os vencedores, sendo igualmente distinguido com o Prémio EMCY, atribuído pela União Europeia de Concursos de Jovens Músicos.A soprano Marina Pacheco é já detentora de vários prémios internacionais, prosseguindo uma das mais promissoras carreiras da actualidade no canto lírico. Senhora de grandes qualidades de representação, detém um vasto repertório no domínio da ópera.


CRISTINA BRANCO“ALEGRIA”

PROMOTOR: ONC PRODUÇÕES

€ 15 · AMIGO € 11,25

-

“Porque o Fado, o malfadado Fado, o por vezes mal-amado Fado, também sabe falar de alegria, ou porque alegria e melancolia podem ser as faces da mesma moeda, este novo disco é uma viagem onde o coração das trevas e a glória de todos os dias são histórias da vida de gentes anónimas. Um retrato com tanto

de cru como de irónico e sensível do homem e da mulher de todos os dias, do café, do fim da rua, do virar da esquina, de qualquer parte do país ou largado no mundo. Uma narrativa cantada (e contada) de como se vive, do país que temos e para onde vamos, escrita por alguns dos maiores autores portugueses contemporâneos.”

– cristina branco


Marina Pacheco ©Instante

Fotografia

136 137

OLARI ELTS direcção musical

FRANZ SCHuBERT Abertura ao estilo

italiano em Dó maior, D.591

LuCIANO BERIO/FRANZ SCHuBERT Rendering

MAGNuS LINDBERG Al Largo (encomenda

Casa da Música, Orquestra Filarmónica

de Nova Iorque e Orquestra Filarmónica

de Londres)

MAuRICE RAVEL La Valse


Schubert ficou conhecido como o mais fabuloso melodista do seu tempo, qualidade que demonstra na sua Abertura ao estilo italiano. Aquela que seria a sua 10ª Sinfonia ficou num estado embrionário quando a morte pôs fim à longa doença que o vitimou com apenas 31 anos de idade. 161 anos depois, Luciano Berio juntou os retalhos, fazendo uma comovente homenagem ao Romantismo. O poema coreográfico com que Ravel celebra a tradição das valsas vienenses na linha de Johann Strauss assinala a transição para o modernismo, que marca a segunda parte do programa, e culmina com uma das obras mais emblemáticas de Magnus Lindberg, Compositor em Residência na Casa da Música em 2008.


AO ESTILO ITALIANO

SÁB 13 ABR18:00 SALA SUGGIA


ITÁLIA 2013

©David Henderson-Corbis

139

JOSÉ PEDRO COELHO saxofones

MIGuEL MOREIRA guitarras

HuGO RARO piano

DEMIAN CABAuD contrabaixo

MARCOS CAVALEIRO bateria



Clepsydra (Carimbo Porta-Jazz, 2012) é o primeiro álbum em nome próprio do saxofonista portuense José Pedro Coelho, um dos músicos mais requisitados do Jazz nacional. Licenciado pela ESMAE, tem tocado e gravado com muitos dos nomes sonantes do panorama jazzístico português: André Fernandes, Carlos Azevedo, Mário Barreiros, Bernardo Sassetti, Nuno Ferreira ou Júlio Resende. Integra a Orquestra Jazz de Matosinhos, tendo nesse âmbito gravado com Chris Cheek, Lee Konitz, Kurt Rosenwinkel e Maria João.

JOSÉ PEDRO COELHO QuINTETO


CICLO JAZZ SONAE

ANDREA LuCCHESINIPIANO

DOMENICO SCARLATTI Sonata em Ré maior,

K.491; Sonata em Sol maior, K.454;

Sonata em Fá maior, K.239; Sonata em Lá

maior, K.342; Sonata em Sol maior, K.146

LuCIANO BERIO 6 Encores

L. VAN BEETHOVEN Sonatas op.109 e op.110

€ 17 · AMIGO € 12,75

-

Andrea Lucchesini venceu o Concurso Internacional Dino Ciani no Teatro alla Scala com apenas 18 anos de idade. Desde então tem uma

notável carreira que o leva a tocar com os mais famosos maestros da actualidade. Intérprete predilecto do compositor Luciano Berio, de quem gravou grande parte da obra para piano, Lucchesini conta na sua discografia com a integral das Sonatas de Beethoven. O seu gosto por combinar obras contrastantes leva-o a confrontar dois grandes mestres da música italiana, Scarlatti e Berio, em miniaturas que constituem, cada uma delas, um universo sonoro muito particular.


CICLO PIANO EDP

ITÁLIA 2013

Andrea Lucchesini

José Pedro Coelho

140 141

DAVE HOLLAND & PEPE HABICHuELAFLAMENCO QuINTET

DAVE HOLLAND contrabaixo

PEPE HABICHuELA primeira guitarra

JOSEMI CARMONA segunda guitarra

BANDOLERO percussão

JuAN CARMONA percussão


Dave Holland tocou pela primeira vez com Pepe Habichuela em 2007, e imediatamente se apercebeu de que as torrentes emocionais do Flamenco nas mãos do lendário guitarrista de Granada não se compadeciam com abordagens superficiais. Assim, levou

tempo a surgir o álbum conjunto Hands, gravado em 2009, em que os dois músicos não procuraram criar uma fusão entre Jazz e Flamenco, mas antes trazer para dentro deste universo profundo a longa experiência de um ícone do Jazz como Holland.Pepe Habichuela pertence a uma dinastia histórica de músicos de Flamenco e ao longo dos seus 50 anos de carreira tem feito algumas experiências com cruzamentos de linguagens – passando pela música indiana e árabe e pelo Jazz.

QUI 18 ABR21:00 SALA SUGGIA

CICLO JAZZ SONAE

© César Merino


CLÁSSICOS DE NORTE A SUL


SOLISTAS DA ORQuESTRA violinos

LuIGI CHERuBINI Abertura em Sol maior

ANTONIO VIVALDI Concerto para quatro

violinos e orquestra, op.3 nº 10

LuIGI DALLAPICCOLA Piccola musica

notturna

GIOACHINO ROSSINI Abertura de Il Signor

Bruschino

L. VAN BEETHOVEN Sinfonia nº 5

20:15 CIBERMÚSICA

Palestra pré-concerto por Fernando Lapa


Do norte chega-nos a sinfonia mais famosa do mundo, a 5ª de Beethoven. O seu tema foi considerado o destino a bater à porta e a sua escrita é toda ela impetuosa e enérgica. Descrevendo a sua interpretação num concerto em Paris, em 1834, Berlioz afirmou que “o público, num momento de vertigem, cobriu a orquestra com os seus gritos”. Do sul chegam-nos obras mais luminosas e carregadas de um humor despreocupado da autoria de Vivaldi, Cherubini e Rossini. Dos melodiosos diálogos entre quatro violinos solistas no Concerto de Vivaldi, ao prenúncio da grande farsa da ópera cómica italiana O Senhor Bruschino, de Rossini, o programa retrata períodos distintos da música italiana.



ITÁLIA 2013

142 143

Música & Revolução está bem identificado desde o seu início como o Ciclo temático da programação que, balizado temporalmente entre a Revolução do 25 de Abril e o 1º de Maio, propõe uma evocação, não saudosista, nem complacente e muito menos proselitista, das músicas e dos músicos que protagonizaram momentos de rupturas estéticas da arte dos sons ou que de alguma forma estiveram associados às grandes revoluções políticas e a marcantes convulsões sociais da Humanidade, antecipando-as, celebrando-as ou mesmo as instigando. ¶ Na edição de 2013, centramo-nos na revisitação dos criadores revolucionários da música italiana ao longo de vários séculos. Naquilo que chamamos agora o domínio da Música Antiga, recuamos até um momento crucial na evolução da música ocidental, a passagem da prima para a seconda pratica ou do primado da dissonância como representação na música de sentimentos expressos nos textos, dando a ouvir Gesualdo ou Monteverdi. Desafiamos também a nossa percepção auditiva a captar a origem das fontes sonoras na música espacializada de Willaert e Gabrielli. O espaço, enquanto parâmetro da mesma importância que a altura, a duração, a dinâmica e o timbre, é mesmo uma das temáticas a declinar no Música & Revolução. Invenção veneziana, a cujo efeito se pode chamar estereofonia avant la lettre, supostamente induzida pelas características particulares da arquitectura da Catedral de São Marcos e introduzida pelo seu mestre de capela Willaert em meados do século XVI, foi sistematizada por alguns dos grandes compositores de vanguarda do século passado e muito particularmente por Nono e Berio – talvez o mais radicalmente livre e inspirado compositor da sua geração –, nomes que nos transportam para as vanguardas do século XX. ¶ O ciclo proporciona uma alternância criativa em palco entre a Sinfónica, o Remix e o Coro, para interpretar obras tão significativas como Tempi Concertati ou a extraordinária e delirante Sinfonia de Berio, Non consumiamo Marx e No hay caminos, hay que caminar de Nono, Canzona noni toni de Gabrielli, exemplos da prima e da seconda pratica, de Monteverdi, ou Hymnos para orquestra, de Giacinto Scelsi, acompanhada de imagens de espaços sagrados.

MÚSICA & REVOLuçÃOTEMPOS CONCERTADOS

25-28 ABR

145

LuIGI NONO Musica-manifesto

nº 1: Un volto e del mare, para voz

e banda magnética

nº 2: Non consumiamo Marx, para banda

magnética

LuIGI NONO Contrappunto dialettico

alla mente, para banda magnética

SERVIÇO EDDUCATIVO

€ 6 · AMIGO € 4,5

Subversiva, a música de Luigi Nono é revisitada num concerto… desconcertante. Os ideais de Abril chegam à Digitópia através da reprodução de três peças daquele que é um dos maiores compositores do século XX, para quem a música foi um instrumento de militância política. Sem palco e sem intérpretes, decorre uma experiência intrinsecamente revolucionária.

DIGITÓPIA COLLECTIVE

AVANTI NONO

QUI 25 ABR21:00 SALA 2

ITÁLIA 2013

MÚSICA & REVOLuçÃO25-28 ABR

Karl Heinrich Marx

148 149

1ª PARTE REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA

JONATHAN STOCKHAMMER direcção musical


LuIGI NONO Polifonica - Monodia - Ritmica

LuCIANO BERIO ‘points on the curve to

find...’, para piano e ensemble

2ª PARTE ORQuESTRA SINFÓNICA DO PORTO

CASA DA MÚSICA | THEATRE OF VOICES

LOTHAR ZAGROSEK direcção musical

GIOVANNI GABRIELLI Canzona noni toni,

a 12, para 3 grupos de metais

LuCIANO BERIO Sinfonia, para oito vozes

e orquestra


Escrita para celebrar os 125 anos da Filarmónica de Nova Iorque, a Sinfonia de Luciano Berio transformou-se imediatamente num ícone, não só pelo uso de vozes amplificadas (aqui com o agrupamento superpremiado Theatre of Voices), mas sobretudo pelo famoso terceiro andamento no qual uma colagem de diversas citações musicais obedece à estrutura de um Scherzo de Mahler. Num programa onde pontuam músicas revolucionárias do século XX italiano, o gérmen da inovação remete-nos para a policoralidade veneziana do século XVI na obra do compositor Giovanni Gabrielli.



THEATRE OF VOICESITÁLIA REVOLUCIONÁRIA



ITÁLIA 2013


Theatre of Voices

Jonathan Stockhammer ©Marco Borggr

eve

Lothar Zagrosek ©Christian Nielinger

151

1ª PARTE CORO CASA DA MÚSICA


CLAuDIO MONTEVERDI Sanctus (da prima

pratica); Madrigais

CARLO GESuALDO Três Motetes; Moro lasso

al mio duolo

ADRIAN wILLAERT Dulces exuviae

LuCIANO BERIO Cries of London (excertos)

2ª PARTE ORQuESTRA SINFÓNICA


LOTHAR ZAGROSEK direcção musical

LuIGI NONO A Carlo Scarpa architetto, ai

suoi infiniti possibili; No hay caminos,

hay que caminar.....Andrej Tarkowskij

GIACINTO SCELSI Hymnos (acompanhado de

imagens de lugares sagrados)


O tema da espacialização sonora dá o mote a um programa intemporal partilhado entre a Orquestra Sinfónica e o Coro Casa da Música. Figura-chave do Renascimento, o flamengo Adrian Willaert foi o fundador da escola veneziana e um antecessor da policoralidade que revolucionou o conceito de espaço sonoro. É sob a sua ascendência que se desenvolve este programa com obras-primas de compositores italianos e onde se destaca a magnitude orquestral de Hymnos, de Giacinto Scelsi, que reinventa o princípio da antífona e que será acompanhada pela projecção de imagens de lugares sagrados.



REVOLUÇÃO NO ESPAÇO

SÁB 27 ABR18:00 SALA SUGGIA


ITÁLIA 2013


1ª PARTE CORO CASA DA MÚSICA


CLAuDIO MONTEVERDI Madrigais (da

seconda pratica); Lamento della Ninfa;

Lasciatemi morire (Lamento d’Arianna)

LuCIANO BERIO E si fussi pisci

2ª PARTE REMIX ENSEMBLE CASA DA MÚSICA


LuIGI NONO Incontri

LuCIANO BERIO Tempi Concertati

€ 11 · AMIGO € 8,25

Separados por quatro séculos, os compositores em programa partilham entre si o condão revolucionário da inovação. Claudio Monteverdi renovou as harmonias em concordância com os sentimentos expressos nos textos, fazendo corresponder sons doces ou lancinantes a palavras como amor ou dor, causando nos ouvintes uma reacção física ao escutarem a voz humana. Berio concebeu o discurso musical por meio duma espacialização das fontes sonoras, jogando com as oposições direita/esquerda, perto/longe, à frente/atrás, permitindo também uma maior percepção individual dos fenómenos sonoros. Nono, por sua vez, concebeu um jogo de espelhos que deu à sua música um ziguezaguear de intervalos único.

CORO CASA DA MÚSICA REMIX ENSEMBLECASA DA MÚSICA

TEMPOS DE REVOLUÇÃO


ITÁLIA 2013


152 153

MAIO

MAIS INFORMAçõES PÁG. 336

ESTILOS MuSICAIS (Daniel Moreira)O ITALIANISMO NA MÚSICA PORTuGuESA (Cristina Fernandes)A DIVINA COMÉDIA (Vasco Graça Moura e Rui Pereira)FACES DA MÚSICA ITALIANA DO SÉC. XX: DE PuCCINI A SCIARRINO (Paulo Ferreira de Castro)PERCuRSOS DA ÓPERA ITALIANA (Rui Vieira Nery)

Horário: Segundas-feiras às 17:30

Destinatários: Público geral

155

Logo a seguir a Música & Revolução chega o tempo da esperança: a Primavera! ¶ A pretexto do centenário da estreia de um dos expoentes da música e cultura ocidentais, A Sagração da Primavera de Igor Stravinski, este novo Ciclo temático celebra os valores da juventude e dos talentos emergentes em vários géneros musicais. ¶ Em 2013 o Ciclo inicia-se com um concerto sinfónico ao qual se seguem dois módulos nos fins-de-semana subsequentes, o primeiro dedicado às Novas Vozes do Brasil e um segundo denominado Spring ON!, orientado para valores emergentes do Jazz e cruzamentos com Rock e World. Nas noites de sexta e sábado o Spring ON! estende-se ao Barra Bar, proporcionando o prolongamento do convívio do público com os músicos e estimulando as jamsessions em afterhours, para as quais é convidado um quarteto residente.

CONSAGRAçÃO DA PRIMAVERA

03-12 MAI

157

Natural de Ribeirão Preto, Verônica Ferriani lançou em 2009 o seu álbum de estreia homónimo. A par de composições inéditas, nele surge uma selecção cuidada de pérolas escondidas de compositores consagrados como Gonzaguinha, Marcos Valle, João Donato e Paulinho da Viola, em versões renovadas e contemporâneas. No mesmo ano, editou o premiado Sobre Palavras em parceria com Chico Saraiva, compositor e guitarrista que a lançou. A forte personalidade e a graciosidade da voz de Verônica têm-lhe permitido dividir o palco com artistas como Beth Carvalho, Ivan Lins, Spokfrevo Orquestra e Toquinho.

Anelis Assumpção canta Samba, Reggae, Afrobeat ou Hip Hop com o mesmo à-vontade e balanço contagiante. Mas a sua inspiração transborda também nas canções mais intimistas, revelando uma naturalidade e elegância que está para além de rótulos e estilos. O seu álbum Sou Suspeita Estou Sujeita Não Sou Santa surgiu em 2011 e é um verdadeiro afago de valiosas composições envoltas em arranjos luxuriantes. Uma estreia impressionante da filha do músico Itamar Assumpção, figura-chave da Vanguarda Paulista.

APOIO: COMISSÃO DO ANO BRASIL EM PORTUGAL


VERôNICA FERRIANIANELIS ASSuMPçÃO

SEX 03 MAI21:00 SALA 2

NOVAS VOZES DO BRASIL

CONSAGRAÇÃO DA PRIMAVERA

03-05 MAI

topo. Verônica Ferriani | baixo. Anelis Assumpção

160 161

GISELE DE SANTIPEDRO MIRANDA

Revelação e intérprete do ano nos Prémios Açorianos de Música 2010 (Porto Alegre), Gisele de Santi é uma jovem cantora e compositora que espalha delicadeza em cada linha melódica. O seu primeiro disco, inteiramente preenchido com composições próprias, revela uma sofisticação rara com a qual reconstrói estilos tão diversos como Bossa Nova, Samba-rock, Jazz, Blues e Chamamé, moldando-os à sua imagem.

A carreira a solo de Pedro Miranda disparou com o álbum Pimenteira, de 2009, considerado um dos melhores do ano pela crítica especializada e recomendado por Caetano Veloso. Antes disso e ao longo de uma década, envolveu-se intensamente em grupos de autêntica celebração do Samba, especialmente o Grupo Semente e o Cordão do Boitatá. Uma grande voz e um dos grandes talentos da nova geração de sambistas cariocas.




RENASCER

SÁB 04 MAI18:00 SALA SUGGIA



1ª PARTE GRuPO DE RECLuSAS

DO ESTABELECIMENTO PRISIONAL

DE SANTA CRuZ DO BISPO | 8º CuRSO DE

FORMAçÃO DE ANIMADORES MuSICAIS

TIM STEINER e SAM MASON dir. musical

Re-rite

2ª PARTE ORQuESTRA SINFÓNICA


JEAN-MICHAEL LAVOIE direcção musical

CÉSAR FRANCK Les Éolides

IGOR STRAVINSKI A Sagração da Primavera


A Sagração da Primavera inspira um espectáculo em que a obra de Stravinski se mistura com canções inéditas. Nesta apresentação – último acto de um projecto integrado no Curso de Formação de Animadores Musicais – um grupo de reclusas do Estabelecimento Prisional Especial de Santa Cruz do Bispo canta a sua Primavera no território livre da música.Depois, é um poema de Leconte de Lisle que saúda a Primavera e dá início ao concerto da Orquestra Sinfónica com uma obra de César Franck, antes de ouvirmos a célebre Sagração da Primavera no seu 100º aniversário.

SÁB 04 MAI21:00 SALA 2



03-05 MAI

SAGRAçÃO DA PRIMAVERACONSAGRAÇÃO DA PRIMAVERA

04 MAI

Jean-Mic

hael Lavoie ©Jean Radel

esq. Gisele de Santi ©Al

esi Ditadi | dir. Pedro Miranda ©Duda Simões

162 163

JOÃO SEBASTIÃO tenor

LEONOR MELO soprano


HuGO wOLF Italienisches Liederbuch

HENRI DuPARC Mélodies

GABRIEL FAuRÉ Puisqu’ ici-bas toute

âme; Tarentelle

ROBERT SCHuMANN Liebhabers Ständchen;

Familien Gemälde



Os principais géneros da canção francesa e alemã num recital onde marcam presença vozes portuguesas da actualidade. Senhor de uma carreira internacional no domínio da música antiga, o tenor João Sebastião tem actuado com os mais consagrados ensembles vocais da Europa e participado em gravações sob a direcção de aclamados maestros. A jovem soprano Leonor Melo é presença assídua nos principais agrupamentos vocais portugueses. São acompanhados por Jonathan Ayerst, pianista do Remix Ensemble cuja experiência na direcção de grupos vocais alcançou já o reconhecimento internacional.

CANTO E PIANO

TER 07 MAI19:30 SALA 2

Lui Coimbra é cantor e violoncelista, compositor e arranjador. O seu trabalho traduz a busca por uma MPB étnica, que absorve influências mas mantém as suas raízes bem firmes no solo brasileiro. Tem colaborado com gigantes da música brasileira como Naná Vasconcelos, Ney Matogrosso, Zizi Possi, Zeca Baleiro, Geraldo Azevedo, Elba Ramalho e muitos outros. No seu disco de estreia Ouro e Sol, alterna visitas ao folclore com as tendências contemporâneas e divide com Zeca Baleiro uma versão amplamente divulgada de Fields of Gold de Sting.

O Samba da Bahia está mais perto das raízes africanas, impregnado de fé com aromas de candomblé. É essa a origem de Mariene de Castro, natural de Salvador, cantora de voz serena e possante que em 2004 gravou o seu primeiro CD, o premiado Abre Caminho. Apoiada pela célebre cantora Beth Carvalho, tornou-se uma voz incontornável da nova geração do Samba e editou em 2012 o álbum Tabaroinha.


€ 11 · AMIGO € 8,25

LuI COIMBRAMARIENE DE CASTRO

DOM 05 MAI21:00 SALA 2



03-05 MAI

esq. Lui

Coimbra | dir. Mariene de Castro ©Kayaverruno

Robert Schumann

164 165

INFINITE QuARTETŽIGA MuRKO QuARTET

AP QuINTETO

INFINITE QuARTET (REPÚBLICA CHECA)

ŽIGA MuRKO QuARTET (ESLOVÉNIA)

AP QuINTETO (PORTUGAL)

Jam-sessions after hours no Barra Bar


-

O Infinite Quartet distigue-se pelos arranjos cuidados, intensos mas também intimistas, e pelas composições do trompetista e líder Miroslav Hloucal, que dominam o repertório do grupo. Um Jazz moderno e maduro, herdeiro das correntes mainstream, é o que se pode ouvir no álbum Speak Slowly, de 2009.

Nos seus projectos, Žiga Murko procura frequentemente dissolver as fronteiras da música improvisada. O seu quarteto explora os efeitos electrónicos com grooves de dança e ritmos urbanos, trabalhando com elementos do Jazz moderno e da música tradicional dos Balcãs.

Foi há quatro anos que o guitarrista portuense António Pedro Neves (AP) começou a idealizar o projecto APQuinteto, vocacionado para a sua própria música. Os cinco músicos procuraram desde cedo criar uma sonoridade de banda, e não apenas de um grupo de pessoas que se junta para tocar. O resultado saiu em forma de disco, intitulado 6e5, e foi editado em 2012.

SEX 10 MAI21:00 SALA 2

CICLO JAZZ SONAE

SPRING ON!


10-12 MAI

BALDuR BRÖNNIMANN direcção musical

HåKAN HARDENBERGER trompete

L. VAN BEETHOVEN Abertura e Tempestade

de As Criaturas de Prometeu

LuCA FRANCESCONI Hard Pace, para

trompete e orquestra

wITOLD LuTOSŁAwSKI Concerto para

orquestra

PORTRAIT LUCA FRANCESCONI III


-

É um anúncio de tempestade, do célebre bailado de Beethoven sobre as Criaturas de Prometeu,

que serve de prelúdio a uma das peças mais difíceis jamais escritas para trompete, Hard Pace. Por vezes, é intenção dos compositores lançar desafios. São reptos aos intérpretes para ultrapassarem novas barreiras técnicas e expressivas, para excederem os seus limites. E são também uma provocação ao público para que experimente novas sensações. Com a música de Lutosławski, ficamos com uma grande homenagem do compositor polaco ao folclore do seu país, naquela que é uma das partituras mais populares do seu catálogo.


DESAFIOS VIRTUOSOS



ITÁLIA 2013

Håkan Hardenberger ©Marc

o Borggreve

166 167

JEFF DAVIS TRIO (PORTUGAL)

MAXIME BENDER 4TET (LUXEMBURGO)

BuSHMAN’S REVENGE (NORUEGA)


APOIO: MUSIC: LX – LUXEMBOURG EXPORT OFFICE

E EMBAIXADA DA NORUEGA


-

Formado em 2010, o trio do vibrafonista Jeff Davis conta com a colaboração de Damien Cabaud no contrabaixo e Marcos Cavaleiro na bateria. O repertório inclui originais de Jeff Davis, bem como arranjos de standards. Com novo disco gravado em 2012, o trio explora sonoridades influenciadas pelos trios pianísticos de Bill Evans, Keith Jarrett e Brad Mehldau, entre outros.

O Maxime Bender 4tet abandona as clássicas estruturas harmónicas e rítmicas e procura um caminho mais livre, voltado para a composição espontânea e para a comunicação directa entre os músicos. Em 2011 editou o álbum Follow The Eye, onde a música acontece em correntes de energia criativa e se desenvolve sob o legado do Free Jazz.

Bushman’s Revenge é um power trio (guitarra, baixo e bateria) que mistura Hard Rock, Metal e Free Jazz como poucos julgavam ser possível. Com cinco álbuns editados e dez anos de palco, no seu repertório pode ouvir-se a herança Blues de Hendrix e Cream, temperada com o impulso Rock e um forte instinto improvisador. Esta receita pode ser ouvida nos recentes A Little Bit Of Big Bonanza e Never Mind The Botox, ambos de 2012.

JEFF DAVIS TRIOMAXIME BENDER 4TETBuSHMAN’S REVENGE

SÁB 11 MAI21:00 SALA 2

CICLO JAZZ SONAE

SPRING ON!


10-12 MAI

PHD (BÉLGICA)

REIS-DEMuTH-wILTGEN TRIO (LUXEMBURGO)

MOSKuS (NORUEGA)


APOIO: MUSIC: LX – LUXEMBOURG EXPORT OFFICE

E EMBAIXADA DA NORUEGA

€ 11 · AMIGO € 8,25

-

Com duas guitarras, trombone, contrabaixo e bateria, a sonoridade da band belga Phd retoma os espaços amplos da abordagem de um Paul Motian ou um Bill Frisell, mas também o som ‘escandinavo’ de Jacob Bro ou Sigur Rós. A pureza e simplicidade melódica são factores importantes num repertório que engloba composições originais e arranjos de música clássica ou litúrgica.

Formado em 1998, o trio de Michel Reis (piano), Marc Demuth (contrabaixo) e Paul Wiltgen (bateria) actuou regularmente no Luxemburgo até 2003. O reencontro deu-se mais recentemente e o trio revela-se um projecto verdadeiramente colectivo, em que todos contribuem com composições. A sua música é um Jazz moderno com influência da música popular e do formato canção.

Em 2011, Moskus foi a primeira banda de Jazz a ganhar o Prémio Artista Estreante da editora Grappa, resultando no álbum Salmesykkel (2012). O trio de Anja Lauvdal (piano), Fredrik Luhr Dietrichson (contrabaixo) e Hans Hulbækmo (bateria) tem as suas raízes no Jazz de Câmara, mas deixa-se moldar por várias influências, alternando improvisação livre e material composto.

PHDREIS-DEMuTH-wILTGEN TRIO

MOSKuS

DOM 12 MAI21:00 SALA 2

CICLO JAZZ SONAE

SPRING ON!


10-12 MAI

168 169

JOÃO FIGuEIREDO saxofone soprano

FERNANDO RAMOS saxofone alto

HENRIQuE PORTOVEDO saxofone tenor

ROMEu COSTA saxofone barítono

ALFRED DESENCLOS Quatuor pour

saxophones

IANNIS XENAKIS XAS

FuMINORI TANADA Mysterious Morning II,

para quarteto de saxofones

IDA GOTKOVSKY Quatuor de saxophones



Fundado em 2004, o QuadQuartet tem-se destacado pela procura de novos repertórios para quarteto de saxofones, sem receio de caminhar por entre o desconhecido musical. Desta vez, porém, foca-se num programa integralmente dedicado a obras-primas do repertório para a formação, todas elas escritas na segunda metade do século XX. Esta será ainda uma das raras oportunidades para ouvir a única incursão do compositor grego Iannis Xenakis nas sonoridades do saxofone, com a obra XAS.

QuADQuARTETMASTERPIECES XX B


170

Helena Moreira de Sá e Costa (1913-2006), natural do Porto, foi uma pianista, concertista e professora com uma reputadíssima carreira internacional em todos estes domínios. Filha e neta de músicos notáveis, com uma acção que deixou marcas indeléveis na vida cultural portuguesa, apresentou-se por diversas vezes em Espanha, Alemanha, Áustria, França, Inglaterra, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Suíça, Hungria, Itália, bem como em digressões nos continentes africano e americano, com músicos da craveira de Pierre Fournier, Maurice Gendron, Sandor Végh, Arthur Grumiaux ou Janos Starker. Com o seu lendário professor, Edwin Fischer, tocou em 40 concertos nas principais cidades da Europa, interpretando os Concertos para 2, 3 e 4 pianos de Bach. Como pedagoga, Helena Sá e Costa marcou várias gerações de pianistas dos conservatórios do Porto e de Lisboa, fundou a Escola Superior de Música do Porto, alargando a sua actividade em cursos internacionais, nomeadamente em Salzburgo e nos Estados Unidos. Deixou um legado de gravações importante. ¶ Como forma de celebrar o centenário do seu nascimento, a Casa da Música apresenta o Concerto para 4 pianos de Bach, obra emblemática da sua carreira, um projecto que traz à Casa da Música jovens músicos para tocarem instrumentos de tecla numa verdadeira maratona musical, e convida o aclamado pianista Grigori Sokolov para um recital que dedica a Dona Helena.

100 ANOS HELENA SÁ E COSTA

17-26 MAI

173


e piano

JOÃO XAVIER piano

NuNO VENTuRA DE SOuSA piano

VASCO DANTAS ROCHA piano

JOSÉ VIANNA DA MOTTA Abertura Inês

de Castro

J.S. BACH Concerto para quatro

teclados e orquestra

ANTON BRuCKNER Sinfonia nº 9

20:15 CIBERMÚSICA



Em 1954, a pianista portuense Helena Sá e Costa teve um dos momentos mais emblemáticos da sua carreira, interpretando os concertos para 2, 3 e 4 pianos de Bach. Como forma de celebrar o seu legado artístico e pedagógico por ocasião do centenário do seu nascimento, o maestro Christoph König junta-se a três jovens pianistas para interpretarem o mítico Concerto para 4 pianos, dirigindo depois a grandiosa Sinfonia incompleta de Bruckner. Uma obra de Vianna da Motta, professor de Helena Sá e Costa, completa a celebração.


MÚSICA PARA HELENA SÁ E COSTA

SEX 17 MAI21:00 SALA SUGGIA


100 ANOSHELENA SÁ E COSTA

17-26 MAI

©DR

177



ANTON BRuCKNER Sinfonia nº 9 (excertos,

incluindo o Finale inacabado)

€ 5 · AMIGO € 3,75 · JOVEM € 2

Bruckner, um dos maiores sinfonistas da História da Música, dedicou a Nona Sinfonia à Glória de Deus e com ela se despediu do mundo, ainda antes de a ter terminado. Neste concerto escutaremos diversos excertos deste “Adeus” musical, incluindo passagens que citam outras obras sacras, o belíssimo Adagio, que é considerado um “Adeus à vida às portas da eternidade”, bem como os esboços daquele que seria o último andamento e que permanecem praticamente desconhecidos do grande público.


ADEUS BRUCkNER

DOM 19 MAI12:00 SALA SUGGIA


REMIX ENSEMBLECASA DA MÚSICA

EXAuDI VOCAL ENSEMBLEFINIS TERRAE


IGOR C. SILVA nova obra para ensemble

(estreia mundial; encomenda Sonae)

BRuNO MADERNA Serenata nº 2

ARNOLD SCHÖNBERG Suite op.29

GIACINTO SCELSI Okanagon

BRIAN FERNEYHOuGH Finis Terrae, para

ensemble e vozes (estreia em Portugal,

encomenda Casa da Música, Festival

d’Automne e musikFabrik)


-

Num programa feito de obras--primas do século XX e onde figura um dos clássicos de Schönberg, a Suite op.29, e a obra de extrema

originalidade escrita para harpa, tam--tam e contrabaixo de Giacinto Scelsi, merece amplo destaque a estreia na Casa da Música do agrupamento vocal londrino Exaudi. Aclamado num repertório que se estende da música antiga à actualidade, este ensemble tem dado a conhecer diversas estreias mundiais e detém uma discografia aclamada pela crítica da especialidade. Apresenta em estreia nacional Finis Terrae, obra onde Brian Ferneyhough perpetua as densas texturas dos polifonistas ingleses do Renascimento, da Ars Nova de Guillaume de Machaut, bem como a complexidade rítmica da Ars Subtilior.


ITÁLIA 2013

J.S. Bach

Anton Bruckner

Exaudi Vocal Ensemble

178 179

EMILIO POMàRICO direcção musical

FOSCO PERINTI narrador

GIAN FRANCESCO MALIPIERO Sinfonia nº 1

FRANCO DONATONI ESA In Cauda V

SALVATORE SCIARRINO Morte di

Borromini, para narrador e orquestra

GIuSEPPE VERDI La Traviata, Prelúdios

do 1º e do 3º acto

PORTRAIT SALVATORE SCIARRINO II


A alusão à herança vivaldiana na obra do compositor Gian Francesco Malipieri encontra na Sinfonia nº 1, “In quattro tempi, come le quattro stagioni”, o seu mais directo exemplo. Também nela podemos encontrar sonoridades bucólicas e tempestuosas, mas no enquadramento grandioso de uma orquestra sinfónica. Num programa inteiramente dedicado a Itália e onde nos é narrada a surpreendente história da Morte de Borromini, Verdi surge como figura primordial através de prelúdios orquestrais daquela que é, possivelmente, a sua ópera mais popular.


HISTÓRIAS DE ITÁLIA



ITÁLIA 2013


QUARTETOS DE ELISABETE



JORGE ALVES viola


GIAN FRANCESCO MALIPIERO Quarteto de

cordas nº 1 “Rispetti e Stranbotti”;

Quarteto de cordas nº 8 “Per Elisabetta”

CLÁuDIO CARNEYRO Quarteto de arcos em

Ré menor



-

O compositor veneziano Malipiero dedicou o seu inovador e último Quarteto nº 8 à grande mecenas das

artes norte-amerciana Elizabeth Coolidge, intitulando-o “Per Elisabetta”. Quando o ouviram pela primeira vez, alguns críticos acharam que ele tinha endoidecido pelo facto de cada instrumento ser completamente independente dos outros. Outros viram nesse facto um profundo conhecimento e tremenda liberdade herdeira do Renascimento. 46 anos antes, foi com o seu primeiro quarteto de cordas que ganhou o prémio Elizabeth Sprague Coolidge, galardão que lhe abriu as portas à carreira internacional. Do compositor portuense Cláudio Carneyro escutaremos uma das suas obras mais populares.


ITÁLIA 2013

Francesc

o Borromini

180 181

MARATONA DE CONCERTOS DE INSTRUMENTOS

DE TECLA COM ALUNOS DE ESCOLAS

VOCACIONAIS

SALA 2, BAR 2, SALA VIP, CIBERMÚSICA,

SALAS DE ENSAIO 1, 2 e 10

Senhora de uma carreira internacional notável, a pianista Helena Sá e Costa destacou-se igualmente como pedagoga, tendo sido uma das mais influentes professoras de piano desde sempre em Portugal. Professora dos Conservatórios de Lisboa e Porto, a sua acção pedagógica atravessou fronteiras em cursos internacionais que leccionou em Portugal, Áustria, Suíça, Itália, Inglaterra, Alemanha, Canadá e Estados Unidos da América.Como forma de assinalar o seu impressionante legado pedagógico, a Casa da Música promove uma maratona pianística que invade os diferentes espaços do edifício com jovens teclistas, resultando numa homenagem particularmente festiva.

100 TECLISTAS PARA Dª HELENA

DOM 26 MAI10:00-20:00


17-26 MAI

183

GRIGORI SOKOLOV PIANO

DOM 26 MAI21:00 SALA SUGGIA

CICLO PIANO EDP

L. VAN BEETHOVEN Sonata op.106,

Hammerklavier

Restante programa a anunciar

€ 25 · AMIGO € 18,75

A Sonata Hammerklavier é uma obra mítica no repertório pianístico, sendo considerada por muitos intérpretes a mais difícil que Beethoven escreveu, quer do ponto de vista conceptual, exigindo grande maturidade, quer pela dificuldade técnica e detalhe de expressão que apresenta. É igualmente uma das Sonatas mais extensas, levando os ouvintes por uma viagem profundamente emocional. Talvez por isso lhe chamaram o Monte Evereste do piano. Quem já a ‘escalou’ por diversas vezes desde a década de 1970 foi o lendário pianista Grigori Sokolov, fazendo agora um regresso muito esperado a uma obra com a qual proporciona momentos épicos. O recital é dedicado à memória da pianista Helena Sá e Costa.


17-26 MAI

184 185

CARLA PIRESROTA DAS PAIXÕES

CARLA PIRES voz

LuÍS GuERREIRO guitarra portuguesa

ANTÓNIO NETO guitarra clássica

VASCO SOuSA baixo e contrabaixo

FIM DE TARDE · NOVOS VALORES DO FADO


-

A carreira internacional da cantora e actriz Carla Pires tem conquistado novos patamares nos últimos anos, com especial destaque para o lançamento internacional, em

2012, do disco Rota das Paixões pela Harmonia Mundi. Aqui, o fado e os sentimentos próprios deste género transportam-se para rotas musicais surpreendentes. Os seus concertos são intensos, seduzindo o público desde o primeiro momento. Tem actuado em palcos prestigiados como a Ópera de Gent (Bélgica), Queen Elizabeth Hall (Londres), Concertgebow (Amesterdão), Rasa (Utreque), Södra Teatern e Kulturhuset (Estocolmo) e ainda na Argélia, Japão e Brasil.


JUNHO

186 187


PEDRO E O LOBO E OUTRAS FÁBULAS


JOÃO REIS narrador

ERNST TOCH Abertura Pinocchio

LuÍS TINOCO Contos fantásticos

OLIVER KNuSSEN O caminho para o Castelo

Yonder, de Higglety Pigglety Pop

SERGEI PROKOFIEFF Pedro e o Lobo

DIA MuNDIAL DA CRIANçA

€ 11 · AMIGO € 8,25 · JOVENS € 2

JANTAR + CONCERTO € 27

Um boneco que cada vez que mente lhe cresce o nariz, um menino que fez amizade com um dinossauro indisposto, um rapaz que não obedeceu ao avô e se meteu em grandes sarilhos com um lobo malvado, uma conversa entre os pingos da chuva e uma estrada mágica… Todas estas aventuras são musicalmente ilustradas e narradas com música que as torna ainda mais aliciantes, num concerto que celebra o Dia Mundial da Criança.

SÁB 01 JuN18:00 SALA SUGGIA


Pedro e o Lobo ©DR

CARLOS IZCARAY direcção musical

ROMAN STATKOwSKI Abertura de Maria

LuÍS DE FREITAS BRANCO Paraísos

Artificiais

P. I. TCHAIKOVSKI Sinfonia Manfred

20:15 CIBERMÚSICA

Palestra pré-concerto por Jorge Bastos da Silva


A Sinfonia Manfred é uma das narrativas musicais na tradição dos poemas sinfónicos mais espectaculares de todo o repertório orquestral, contando as aventuras do personagem criado por Lord Byron desde o seu percurso errante até à morte num cenário delirante e fantasmagórico. Paraísos Artificiais é igualmente uma narrativa sonora sob o efeito do ópio, sendo considerada a obra que introduziu o modernismo em Portugal e que pôs fim ao desfasamento estético que o nosso país vivia em relação ao resto da Europa no início do século XX.


MANFRED NO PARAÍSO

SEX 07 JuN21:00 SALA SUGGIA


Manfred on the Jungfrau de John Martin

188 189

DEE DEE BRIDGEwATER’SQuINTET

Abbey Lincoln foi uma das maiores e mais criativas vozes do Jazz norte--americano, não só como cantora mas também como compositora. Desde as primeiras gravações, nos anos 50, revelou-se uma intérprete emotiva, poderosa, e soube manter o carisma até ao último disco, cinco décadas mais tarde. Nos seus últimos anos, confiou em Dee Dee

Bridgewater para manter vivas as suas canções quando desaparecesse, e esta não demorou a pôr em prática o projecto. Em concerto e no novo CD Tribute to Abbey Lincoln, traduz os ambientes ora desafiantes e políticos, ora místicos e poéticos de uma obra singular.


SÁB 08 JuN22:00 SALA SUGGIA

CICLO JAZZ SONAE


MADE IN ITALy

MICHAEL wENDEBERG direcção musical

AGATA ZuBEL soprano

STEPHANIE wAGNER flauta

DIGITÓPIA COLLECTIVE electrónica

FRANCO DONATONI Orts (Souvenir II)

SALVATORE SCIARRINO Archeologia del

telefono

PIERLuIGI BILLONE Kosmoi.Fragmente,

para soprano e ensemble

LuCA FRANCESCONI Etymo, para soprano,

ensemble e electrónica

LuCIANO BERIO Serenata para flauta e 14

instrumentos

PORTRAIT SALVATORE SCIARRINO III

PORTRAIT LUCA FRANCESCONI IV


O mundo em que vivemos está repleto de sinais sonoros. Nas últimas décadas, uma das presenças mais habituais no nosso quotidiano é mesmo o toque de telefones e telemóveis, mundo esse retratado em Archeologia del telefono do sempre irreverente Salvatore Sciarrino. Num programa exclusivamente dedicado à música italiana e onde se destaca a presença da soprano Agata Zubel, o contacto com a forma como Pierlugi Billone explora novas sonoridades e os jogos fonéticos que Luca Francesconi cria a partir de um texto de Baudelaire oferecem momentos surpreendentes.

TER 11 JuN21:00 SALA SUGGIA

ITÁLIA 2013

Agata Zubel ©Tomasz Kula

k

190 191


P. I. TCHAIKOVSKI Capriccio Italiano

PAuL HINDEMITH Ragtime

SERGEI RACHMANINOFF Sinfonia nº 2

20:15 CIBERMÚSICA

Palestra pré-concerto por Gabriela Canavilhas


O compositor russo Piotr Tchaikovski andou pelas ruas de Roma por altura do Carnaval e ouviu diversas melodias que converteu no seu Capricho Italiano. Já Rachmaninoff procurou a calma necessária para compor a melodiosa Sinfonia nº 2 na cidade de Dresden, dando-a, depois, a conhecer aos seus compatriotas em São Petersburgo num concerto que marcou definitivamente o seu reconhecimento.O compositor alemão Paul Hindemith homenageou o grande mestre do Barroco, Johann Sebastian Bach, transformando uma célebre fuga do Cravo bem temperado num dos mais populares ritmos norte- -americanos, o Ragtime.


MESTRES RUSSOS



esq. Tchaikovski | dir. Rachmaninoff


RACHMANINOFF REVELADO


Concerto comentado por

GABRIELA CANAVILHAS

SERGEI RACHMANINOFF Sinfonia nº 2

(excertos)

€ 5 · AMIGO € 3,75 · JOVENS € 2

O Adagio da Sinfonia nº 2 de Rachmaninoff constitui um verdadeiro tesouro de melodias inspiradas e enternecedoras, contendo encadeamentos extremamente característicos deste compositor tão popular. No segundo andamento, Rachmaninoff utiliza um dos seus motivos mais recorrentes, o tema gregoriano do Dies Irae. A sinfonia explora o princípio cíclico dos temas, estabelecendo uma relação de grande intensidade emocional com o ouvinte, que vai reconhecendo novamente as melodias ao longo da audição. Numa breve introdução à Sinfonia serão revistos os seus momentos-chave.

DOM 16 JuN12:00 SALA SUGGIA


192 193

Diversidade e a celebração do Verão são as principais características da programação para La Dolce Vita, entre o São João e o fim de Julho. Num ambiente informal, no exterior e no interior da Casa da Música, os espectadores serão convidados a usufruir de uma significativa oferta dos mais variados géneros musicais. ¶ Correspondendo à imagem de marca multifacetada da Casa da Música, La Dolce Vita abrange propostas musicais muito diversificadas que, com particular destaque para as Músicas do Mundo, incluem o Fado, o Jazz vocal e instrumental, o Pop--Rock, passando pelo repertório da Música de Câmara e Sinfónica, bem como das Bandas Filarmónicas.

LA DOLCE VITA

23 JUN - 28 JUL

PATROCÍNIO VERÃO NA CASA

195

DAMIAN IORIO direcção musical

FERRuCCIO BuSONI Abertura Cómica

GIACOMO PuCCINI Intermezzo do Acto III

de Manon Lescaut

HANS ZIMMER Suite de O Gladiador

PIETRO MASCAGNI Intermezzo de

Cavalleria Rusticana

MIKLÓS RÓZSA Suite de Ben-Hur

ENTRADA LIVRE

No Ano Itália, a Casa da Música celebra o São João de toga e quadriga, evocando grandes temas que associamos à Roma antiga, ao icónico Coliseu e a alguns dos filmes mais populares do cinema como são O Gladiador e BenHur. A ópera não podia faltar, com temas emblemáticos de Puccini e Mascagni, nomeadamente o belíssimo intermezzo da Cavalleria Rusticana, também eternizado nas bandas sonoras de O Padrinho e Touro Enraivecido.


CONCERTO DE SÃO JOÃO

DOM 23 JuN22:00 SALA SUGGIA


ITÁLIA 2013

A Casa da Música volta a lançar o repto aos mais prestigiados conservatórios e escolas superiores de música da Europa para se fazerem representar no Prémio Internacional Suggia através dos seus melhores intérpretes. Após uma pré-selecção, apenas sete violoncelistas disputam o prémio em homenagem à

grande violoncelista portuense, Guilhermina Suggia, em recitais avaliados por um júri internacional, após os quais são escolhidos os finalistas para se apresentarem com a Orquestra Sinfónica. Estas provas são sempre marcadas por um grande virtuosismo e perfeição de execução.

*AS SÉRIES DE RECITAIS INICIAM-SE àS 14:30

E PROLONGAM-SE DURANTE A TARDE.

ENTRADA LIVRE

3º PRÉMIO INTERNACIONAL SuGGIA /FuNDAçÃO CASA DA MÚSICA

PROVAS RECITAL

DOM 23 / SEG 24 JuN14:30* SALA 2

MECENAS PRÉMIO SUGGIA

Guilherm

ina Suggia ©DR

LA DOLCE VITA23 JUN - 28 JUL


DR

APOIO INSTITUCIONAL

198 199

Constituída por alunos da mais antiga Licenciatura em Jazz do país, esta orquestra tem interpretado diferentes repertórios de alguns dos mais importantes compositores para a formação, de Thad Jones e Sammy Nestico a Carla Bley e Maria Schneider, passando pelos arranjos dos próprios alunos e pelos standards do cancioneiro norte-americano.



ESMAE BIG BAND

TER 25 JuN19:30 SALA 2

CICLO JAZZ SONAE


201

OLARI ELTS direcção musical

Concertos para violoncelo e orquestra

(a anunciar)


O concerto dos três finalistas ao Prémio Internacional Suggia, este ano na sua 3ª edição, proporciona sempre a oportunidade rara de ouvir num mesmo programa vários concertos para violoncelo e orquestra na interpretação de jovens virtuosos que se apresentam em representação dos mais prestigiados conservatórios superiores da Europa. Podendo revelar as surpresas típicas das competições internacionais, onde muitas vezes se afirmam os grandes intérpretes de uma geração, o concerto é dirigido pelo aclamado maestro Olari Elts.

ORQuESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA3º PRÉMIO INTERNACIONAL SUGGIA/FUNDAÇÃO CASA DA MÚSICA



ITÁLIA 2013


203

JULHO

DIARIAMENTE PORTUGUêS: 11:00 e 16:00

INGLêS: 16:00

+351 220 120 210

[email protected]

VISITAS GUIADAS

205


FELIX MENDELSSOHN Abertura As Hébridas

JuLES MASSENET Suite nº 7, Alsaciana

ANTONÍN DVORÁK Abertura Otelo

EMMANuEL CHABRIER Dança eslava de

Le roi malgré lui

ARAM KHATCHATuRIAN Galope de Mascarada

DMITRI KABALEVSKI Galope dos comediantes


Christoph König, maestro titular da Orquestra Sinfónica, apresenta um programa festivo para celebrar o Verão, recheado de cenas musicais bem pictóricas e memórias de viagens. A representação dos coloridos pilares de basalto de uma gruta das ilhas Hébridas, na Escócia, originou uma das mais populares partituras que Mendelssohn compôs após a sua visita ao Reino Unido. Um passeio de Domingo por uma vila da Alsácia remete-nos para um ambiente nostálgico com a música de Massenet. A abertura de concerto Otelo, de Dvořák, conclui a trilogia de aberturas sobre natureza, vida e amor. Estas e outras músicas célebres escritas para o teatro e a ópera completam este variado programa.


DIÁRIOS DE VIAGEM

SEX 05 JuL21:00 SALA SUGGIA


JOSÉ PASCuAL VILAPLANA direcção musical

JOSÉ M. FAYOS Del Color de las Mareas

ANDRÉS VALERO CASTELLS Cardiofonía

JOSÉ V. EGEA INSA Contestania Ibérica

SANTIAGO QuINTO SERNA Rapsodia

Hernandiana


€ 10 · AMIGO € 7,5

José Pascual Vilaplana é um defensor incansável do novo repertório para banda e um dos maestros mais prestigiados do país vizinho, e tem já colaborado com a Banda Sinfónica Portuguesa com grande sucesso. Este programa é precisamente centrado na nova música espanhola para a formação, incluindo uma homenagem de Santiago Quinto Serna ao poeta espanhol Miguel Hernández (1910-1942). As obras de Serna e de Andrés Valero Castells foram dedicadas ao maestro Vilaplana.

BANDA SINFÓNICAPORTuGuESA “NOVOS ARES COM OS SOPROS”

SÁB 06 JuL21:30 SALA SUGGIA



206 207

É a cidade que pulsa nesta festa multicultural. Realizada anualmente, envolve largas dezenas de pessoas, apresentando fusões surpreendentes de sons e linguagens artísticas. Fruto de um projecto do Serviço Educativo desenvolvido ao longo do ano, junta comunidades de realidades distintas. Dos contrastes nasce a harmonia, tal como pede a vida.

SERVIÇO EDUCATIVO

ENTRADA LIVRE

SONÓPOLIS

DOM 14 JuL18:00 SALA SUGGIA


LuÍS MARQuES guitarra portuguesa

RICARDO MARTINS viola

FIM DE TARDE · NOVOS VALORES DA GUITARRA PORTUGUESA


Luís Marques tem tido uma intensa actividade na guitarra portuguesa, dedicada ao repertório tradicional da guitarra mas também à música instrumental renascentista, barroca, clássica e contemporânea. É membro fundador do grupo de música portuguesa Soão e estreou-se no Fado ao integrar o grupo de fados de Coimbra Ars Nova. Mais tarde fundou o grupo de fados Almedina, com o qual realizou dezenas de espectáculos por todo o país e uma digressão ao Luxemburgo. Ensina guitarra portuguesa na Academia de Música de Alcobaça.

LuÍS MARQuES

TER 16 JuL19:30 SALA 2


208 209


O.S.TECHNO

SÁB 20 JuL21:00 SALA SUGGIA


CHRISTOPHE MANGOu direcção musical

JEFF MILLS caixa de ritmos

e sintetizadores

JEFF MILLS Light from the Outside World


O DJ Jeff Mills é uma superestrela da música Techno à escala planetária. Figura de culto na cena urbana de cidades como Detroit, Nova Iorque e Berlim, há muito que alargou a sua carreira a novos domínios, fazendo bandas sonoras para filmes e gravando dezenas de álbuns com composições suas. Num dos seus recentes e sempre espectaculares projectos, revisita os sucessos de carreira numa versão orquestrada. A Orquestra Sinfónica junta-se, assim, a um dos maiores fenómenos de popularidade da Techno, Jeff Mills, naquele que será um dos concertos mais electrizantes da temporada.


ORQuESTRA SINFÓNICA DE JOVENS ACADEMIA


CONCERTO DE ENCERRAMENTO DO II ESTÁGIO

NACIONAL DE ORQUESTRA DE JOVENS AMCC


TREVOR MCTAIT viola

LuÍS TINOCO Round Time

ALFRED SCHNITTKE Concerto para viola

e orquestra

MODEST MuSSORGSKI / M. RAVEL Quadros

de uma Exposição

PROMOTOR: ACADEMIA DE MÚSICA DE COSTA CABRAL

€ 4

Pelo segundo ano consecutivo, a Academia de Música de Costa Cabral desenvolve na Casa da Música um estágio que culmina num concerto sinfónico com os seus alunos. Este é marcado por elementos de forte visualidade, desde logo com a obra mais célebre de Mussorgski, em que os vários andamentos são inspirados numa sequência de quadros observados ao longo de uma exposição. O concerto inclui ainda Round Time, uma obra escrita por Luís Tinoco em 2002 por encomenda da então Orquestra Nacional do Porto, com elementos que o compositor associou a “um conjunto de painéis de um políptico”.

CONCERTO ESCOLARACADEMIA DE MÚSICA DE COSTA CABRAL

SEX 26 JuL21:30 SALA SUGGIA


Jeff Mills ©Shauna Regan

210 211

ENTRADA LIVRE La Dolce Vita encerra ao som das Bandas Filarmónicas naquele que é um dos encontros mais festivos da programação. As bandas chegam de várias localidades do país, trazendo consigo muitos anos de tradição e os seus repertórios de eleição. Apresentam-se no formato de arruada, em redor da Casa da Música, convidando depois o público a ouvi-las nas melhores condições acústicas da Sala Suggia, em concertos sempre marcantes.

ENCONTRO DE BANDASFILARMÓNICAS

FIM-DE-SEMANA EDP

SÁB 27 / DOM 28 JuL

PATROCÍNIO ENCONTRO DE BANDAS


SETEMBRO

212 213

PRÉMIO JOVENS MÚSICOSANTENA 2



I

JOÃO MOREIRA trompete

Pianista a anunciar

Programa a anunciar

II

VIRGÍLIO OLIVEIRA fagote

JEAN-FRANçOIS LÉZÉ Swing-lines I

LuCIANO BERIO Sequenza XII



Virgílio Oliveira conquistou diversos prémios nacionais e internacionais, de entre os quais se destacam o prémio especial do júri nos Prémios Honoríficos David Russell (2008), o 1º prémio no Concorso Internazionale di Musica per Giovani Interpreti Città di Chieri (2010) e o primeiro prémio de nível superior no Prémio Jovens Músicos/RDP (2012). Senhor de uma grande expressividade e de uma solidez técnica inabalável, apresenta obras para fagote solo, desvendando sonoridades verdadeiramente surpreendentes. Já o trompetista João Moreira, vencedor da última edição do Prémio Jovens Músicos de nível superior, abre o programa com obras para trompete e piano.

TER 10 SET19:30 SALA 2


AuGuSTIN HADELICH violino

OTTORINO RESPIGHI Abertura Belfagor

FELIX MENDELSSOHN Concerto para

violino e orquestra

GIACOMO PuCCINI Capriccio Sinfonico

ALEXANDER SCRIABIN Poema do Êxtase

20:15 CIBERMÚSICA

Palestra pré-concerto por Mário Azevedo


Um programa de lirismo incomparável apresenta um dos concertos para violino mais famosos de todo o repertório, com a estreia na Casa da Música do jovem revelação Augustin Hadelich, a obra de juventude de Puccini de onde mais tarde o compositor foi retirar temas célebres da ópera La Bohème, culminando com a intensidade única e messiânica do Poema do Êxtase, obra de culto do compositor russo Alexander Scriabin.


ÊXTASE

SEX 13 SET21:00 SALA SUGGIA


ITÁLIA 2013

Augustin

Hadelich

214 215


CAPRICHO DE DOMINGO


Concerto comentado por MÁRIO AZEVEDO

GIACOMO PuCCINI Capriccio Sinfónico

ALEXANDER SCRIABIN Poema do Êxtase

€ 5 · AMIGO € 3,75 · JOVENS € 2

Quem ouvir o Capriccio Sinfónico de Puccini irá reconhecer alguns dos mais belos temas da celebérrima ópera La Bohème. Poderá até pensar que o capricho foi escrito ao estilo de uma suite da ópera, mas engana-se. Esta é uma obra de juventude que, tendo temas tão belos, os emprestou para ajudar ao sucesso de La Bohème. Já no caso do Poema do Êxtase, a obra é absolutamente original e tem por base um texto programático que é explorado em mais detalhe neste concerto comentado com exemplos musicais.

DOM 15 SET12:00 SALA SUGGIA


ITÁLIA 2013

Giacomo Puccini ©A. Dupont



JORGE ALVES viola


GOFFREDO PETRASSI Quartetto per Archi

FERNANDO LOPES-GRAçA Quarteto de arcos

nº 1, op.160



10 anos passados sobre a morte de Goffredo Petrassi, um dos mais influentes compositores e pedagogos italianos do século XX, o Quarteto de Cordas de Matosinhos presta-lhe a devida homenagem ao apresentar o inquietante Quarteto para arcos, uma das obras mais importantes do seu catálogo. Fernando Lopes-Graça compôs o seu primeiro Quarteto de arcos em 1964, obra que ganhou o prestigiado Prémio de Composição Príncipe Rainier III do Mónaco no ano seguinte.


QUARTETOS PARA ARCOS

TER 17 SET19:30 SALA 2

ITÁLIA 2013

Fernando Lopes-Graça

216 217


MÚSICA NOCTURNA

GILBERT VARGA direcção musical

FÖLÖP RANKI piano

FELIX MENDELSSOHN Nocturno de Sonho

de uma Noite de Verão

BÉLA BARTÓK Concerto para piano

e orquestra nº 1

GIuSEPPE MARTuCCI Nocturno

OTTORINO RESPIGHI Festas romanas

20:15 CIBERMÚSICA

Palestra pré-concerto por Ana Liberal


Associada ao Romantismo e ao seu lado mais sonhador e nostálgico, a música nocturnal proporciona sempre momentos de grande beleza e intimidade. Desde o magnífico nocturno com que Mendelssohn faz adormecer todos os personagens de Sonho de uma Noite de Verão, sob a vigília de Puck, até ao andamento lento do Concerto para piano de Bartók, este programa celebra a noite, terminando com uma explosão de colorido orquestral na evocação das mais emblemáticas festas da Roma Imperial.

SEX 20 SET21:00 SALA SUGGIA


ITÁLIA 2013

Gilbert Varga


Huw DANIEL violino

PEDRO CASTRO oboé

ANDREIA CARVALHO oboé

JOSÉ RODRIGuES GOMES fagote

ANTONIO VIVALDI Concerto para dois oboés,

em Ré menor; Concerto para fagote em Mi

menor, RV484; As Quatro Estações


As Quatro Estações de Vivaldi são a obra mais conhecida de todo o Barroco e uma das músicas mais populares de sempre. Exemplo primordial da música descritiva, que ilustra elementos da natureza como a corrente de um rio, o chilrear dos pássaros, a trovoada ou a flauta de um pastor com o seu cão a ladrar, as Quatro Estações são, também, exemplos máximos de virtuosismo na música concertante. Sob a direcção do seu maestro titular e tendo como solista o seu concertino, a Orquestra Barroca Casa da Música apresenta pela primeira vez esta obra-prima.

ORQuESTRA BARROCA CASA DA MÚSICA

AS QUATRO ESTAÇÕES

SÁB 21 SET18:00 SALA SUGGIA

CICLO BARROCO BPI

ITÁLIA 2013

©DR

218 219

LIGAçõES PERIGOSASÓPERA EM 13 CENAS

QuARTETT

A PARTIR DE LIAISONS DANGEREUSES

DE CHODERLOS DE LACLOS

(estreia em Portugal; encomenda do

Teatro alla Scala de Milão e Wiener

Festwochen, em colaboração com o IRCAM

- Centre Pompidou)

LuCA FRANCESCONI música

LuCA FRANCESCONI/HEINER MÜLLER libreto


IRCAM electrónica

BRAD LuBMAN direcção musical

NuNO CARINHAS direcção cénica,

cenografia e figurinos

NuNO MEIRA desenho de luz

ALISON COOK soprano (Marquesa de Merteuil)

ROBIN ADAMS barítono (Visconde de Valmont)

(Produção da Casa da Música e do IRCAM

- Centre Pompidou, em colaboração com o

Festival Musica Estrasburgo no âmbito

do Réseau Varèse)

PORTRAIT LUCA FRANCESCONI V

CICLO CÉNICO


Estreia em Portugal da mais recente ópera de Luca Francesconi (Compositor em Residência 2013). Fruto de uma encomenda do Teatro alla Scala de Milão, Wiener Festwochen e IRCAM-Centre Pompidou, a ópera baseia-se num dos textos teatrais mais significativos de Heiner Müller, por sua vez inspirado no famoso romance Ligações Perigosas (popularizado no cinema pela mão de Stephen Frears). Após a estreia em Milão em 2011, transformou-se num dos grandes sucessos da ópera contemporânea tendo já inúmeras produções anunciadas. A Casa da Música apresenta a ópera na versão de câmara realizada pelo próprio compositor e contará com a participação dos mesmos cantores que a estrearam em Milão.

TER 24 SET21:00 SALA SUGGIA

ITÁLIA 2013

©Etienne George-Sygma-Corbis

221

FRANZ SCHuBERT Sonata em Dó maior, D.279

JOHANNES BRAHMS Intermezzi, op.119

ROBERT SCHuMANN Cenas Infantis, op.15;

Fantasia, op.20


Expressão máxima do virtuosismo e do domínio absoluto dos coloridos sonoros, Arcadi Volodos tem sido comparado a todos os grandes pianistas da história, personificando as suas melhores qualidades numa combinação explosiva. Premiado repetidamente pela crítica internacional, tem sido dos pianistas mais aclamados na Casa da Música, assinalando o seu regresso à Sala Suggia com obras favoritas do Romantismo.

ARCADI VOLODOS PIANO

QUI 26 SET21:00 SALA SUGGIA

CICLO PIANO EDP


A PALETA DO ARTISTA


JuLES MASSENET Scènes Pittoresques

MARCO BARROSO nova obra para orquestra


LuCA FRANCESCONI Cobalt and Scarlet

MARTIN DALBY The White Maa

PAuL HINDEMITH Matias o Pintor (Sinfonia)

PORTRAIT LUCA FRANCESCONI VI


-

As imagens sempre foram uma força de inspiração para muitos compositores. Da representação mais pictórica de Massenet à expressão mais sensorial de Francesconi, este é

um concerto com música inspirada em imagens, quadros e cores. A Sinfonia Matias o Pintor, de Hindemith, resulta da adaptação de uma ópera inspirada no retábulo de Issenhaim, pintura Quinhentista de Mathias Grünewald. Os seus três andamentos reflectem o célebre tríptico, renovando a tradição do canto gregoriano e da própria canção popular alemã no contexto da escrita orquestral. Já Cobalt and Scarlet, de Luca Francesconi, é inspirada na lenta transformação da luz ao entardecer e na forma como todas as cores mudam em sintonia, sendo considerada uma peça de surpreendente colorido sonoro.

SÁB 28 SET18:00 SALA SUGGIA


ITÁLIA 2013

222 223

MARCO MENCOBONI direcção musical

JOÃO LOuRENçO REBELO Música para as

Completas do Ofício Divino

€ 8 · AMIGO € 6

-

O maestro italiano Marco Mencoboni é internacionalmente conhecido por ter recuperado para os tempos modernos a tradição do cantar lontano, uma técnica Seiscentista de espacialização sonora utilizada em Itália. Naquela que é

a sua estreia na Casa da Música, o maestro apresenta a música para as Completas, a hora canónica do ofício divino que sucedia às Vésperas, da autoria de João Lourenço Rebelo, compositor de eleição de Dom João IV. O encadeamento em programa obedece ao alinhamento litúrgico da cerimónia. João Lourenço Rebelo, natural de Caminha, desempenhou um cargo destacadíssimo na corte e marcou a vida musical durante o período de ouro da polifonia portuguesa.

COROCASA DA MÚSICA

OFÍCIO DIVINO

DOM 29 SET18:00 SALA SUGGIA

CICLO BARROCO BPI

ITÁLIA 2013

©Bettman

n-Corbis

OUTUBRO

224 225

QuARTETORuGGERI

MARIA KAGAN violino

LILIT DAVTYAN violino

JOANA PEREIRA viola

FEODOR KOLPASHNIKOV violoncelo

GAETANO DONIZETTI Quarteto nº 17

CLAuDE DEBuSSY Quarteto op.10

FIM DE TARDE · MÚSICA DE CÂMARA · DIA MUNDIAL DA MÚSICA


Prosseguindo a sua apresentação de quartetos de cordas italianos ao longo do Ano Itália, o Quarteto Ruggeri interpreta Gaetano Donizetti, um dos nomes mais aclamados da ópera e da arte do bel canto mas que deixou um grande legado de música de câmara onde expressa sempre o seu intenso lirismo. O Quarteto de Debussy contrasta efectivamente pela riqueza de coloridos que as suas mudanças de harmonia proporcionam, sendo uma obra surpreendentemente bela.

TER 01 OuT19:30 SALA 2

ITÁLIA 2013Gaetano Donizetti

QuADQuARTET quarteto de saxofones

PÃ QuARTETO quarteto de flautas


meio-soprano a anunciar

SALVATORE SCIARRINO Studi per

l’intonazione del mare (para voz,

quatro flautas, quatro saxofones,

percussão, orquestra de 100 flautas

e orquestra de 100 saxofones)

CLAuDIO MONTEVERDI/DANIEL MOREIRA

Abertura de Orfeo (arranjo para

orquestra de 100 flautas e orquestra

de 100 saxofones; estreia mundial,


PORTRAIT SALVATORE SCIARRINO IV


Comemoramos o Dia Mundial da Música com 100 flautas e 100 saxofones, que nos surgem como metáfora dos milhões de gotas de água que constituem o mar. Do sussurro de cada instrumento podemos criar um poema sinfónico que nasce no limiar do silêncio. Partimos de uma só onda, esse lado mais visível e simbólico do mar, que avistamos sob o brilho do sol num dia de céu azul. Juntamos o vento e a imparável transformação tem início, ligando todos os elementos da natureza e a memória da humanidade. Escrito para a reinauguração do Convento de São Francisco de Assis, destruído pelo terramoto de 1997, e para a celebração do Jubileu de 2000, Studi per l'intonazione del mare, de Salvatore Sciarrino, tem a sua estreia em Portugal neste concerto onde o “espírito da música” é representado pela magnífica música de Monteverdi para a ópera Orfeo.

ORQuESTRA DE 100 FLAuTAS E 100 SAXOFONES

UM MAR DE MÚSICA

TER 01 OuT21:00 SALA SUGGIA

ITÁLIA 2013

dia mundial

da música

dia mundial

da música

dia mundial

da música

dia mundial

da música

dia mundial

da música

dia mundial

da música

dia mundial

da música

dia mundial

da música

dia

MECENAS

226 227



RICHARD STRAuSS Uma vida de herói

€ 5 · AMIGO € 3,75 · JOVENS € 2

-

A capacidade de se contar histórias através da música tem em Uma vida de herói um dos seus melhores exemplos. Richard Strauss

inspirou-se na sua própria vida e construiu uma narrativa sonora que nos leva desde a apresentação do herói, a caracterização dos seus rivais, da sua mulher amada ou do campo de batalha, onde assistimos a uma das mais impressionantes descrições musicais de todo o repertório. Numa breve introdução ao concerto, veremos quais os instrumentos que protagonizam este fascinante poema sinfónico.


UMA VIDA DE HERÓI

DOM 06 OuT12:00 SALA SUGGIA



FICÇÃO SINFÓNICA


JOHANNES MOSER violoncelo eléctrico

DANIEL MOREIRA Paisagem do tempo

(estreia em Portugal; encomenda Casa da

Música e Festival Musica Estrasburgo)

ENRICO CHAPELA Magnetar, concerto

para violoncelo eléctrico e orquestra

RICHARD STRAuSS Uma vida de herói

20:15 CIBERMÚSICA



Estreada no Festival Musica Estrasburgo em 2012, Paisagem do Tempo, de Daniel Moreira, apresenta-se como uma fantasia cinematográfica, remetendo o ouvinte para técnicas oriundas da sétima arte. Já a estreia portuguesa de Magnetar, do compositor mexicano Enrico Chapela, propõe um campo sonoro magnético no qual o violoncelo eléctrico nos transporta para um ambiente surpreendente de verdadeira ficção científica. O célebre poema sinfónico autobiográfico de Richard Strauss, Uma vida de herói, completa este ecléctico programa.

SEX 04 OuT21:00 SALA SUGGIA


Johannes

Moser ©Hänssler Classic

228 229

COLLEGIuM NOVuM ZÜRICH

MICHAEL wENDEBERG direcção musical

ANDREA LORENZO SCARTAZZINI Kassiopeia

EMMANuEL NuNES Omens II

PIERRE BOuLEZ Dérive 2


-

No ano em que celebra 20 anos de existência, o Collegium Novum Zürich, agrupamento de referência no panorama contemporâneo europeu, apresenta-se pela primeira vez na Casa da Música. Na bagagem traz um programa muito variado e

que inclui Dérive 2, verdadeiro tour de force de Pierre Boulez e uma das obras mais significativas no universo da música contemporânea das últimas décadas. Kassiopeia, obra do compositor suíço Andrea Scartazzini cujos cinco andamentos são inspirados nas cinco estrelas mais brilhantes que perfazem o W da constelação, é apresentada em estreia nacional. Omens II, escrita em 1975, pertence ao período de afirmação internacional de Emmanuel Nunes, compositor cuja obra é bem conhecida do ensemble suíço.


DOuRO AZuL, S.A.MANVIA, S.A.NAuTILuS, S.A.SIKA PORTuGAL, S.A.BIZDIRECTTHYSSENKRuPP ELEVADORESGRuPO EFACECEuRESTSAFIRA FACILITY SERVICESJOFEBAR, S.A.STRONG SEGuRANçA, S.A.DELOITTECINI2S INFORMÁTICA – SISTEMAS E SERVIçOS, S.A.VICAIMACREATE IT

EMPRESAS AMIGAS DA FUNDAÇÃO

231

KAIJA SAARIAHO música

AMIN MAALOuF libreto

ORQuESTRA GuLBENKIAN

ERNEST MARTÍNEZ-IZQuIERDO direcção

musical

VASCO ARAÚJO e ANDRÉ E. TEODÓSIO

co-direcção artística e cénica

DANIEL wORM D’ASSuMPçÃO desenho de luz

DAVID POISSONNIER desenho de som

ESCOLA SuPERIOR DE DANçA colaboração

KAREN VOuRC’H soprano (Émilie du

Châtelet)

CICLO CÉNICO


Amores perdidos, pressentimento de morte, sentimento de culpa e medo, muito medo. Émilie du Châtelet olha a sua vida e escreve num livro a forma como gostaria de ser recordada. Com música de Kaija Saariaho para o libreto do romancista libanês Amin Maalouf, o drama revisita a fascinante vida da marquesa de Châtelet--Laumont, considerada musa de Voltaire, cientista francesa do século XVIII que deixou a sua marca nos domínios da física e da matemática. A ópera tem encenação da dupla Vasco Araújo e André e. Teodósio, marcando o regresso da Orquestra Gulbenkian à Casa da Música.

EMILIEÓPERA EM 9 CENAS

QUA 09 OuT21:00 SALA SUGGIA

Kaija Saariaho

233

Ao longo de três dias, o festival Outono em Jazz apresenta na Casa da Música os nomes consagrados e os novos valores, celebrando o cruzamento de territórios que traçou a história deste género. Tanto com projectos que absorvem as mais variadas influências da contemporaneidade, como estendendo o braço ao Blues e a um espírito que desde o início paira sobre quase tudo o que se faz no Jazz. Complementando a temporada de Jazz que pontifica ao longo do ano a programação, esta é uma oportunidade para, num único fim-de-semana, reunir diferentes músicas e diferentes públicos e promover o encontro de todos eles em jamsessions no Barra Bar.

Programação a anunciar

OuTONOEM JAZZ

11-13 OUT

235


NICOLAS HODGES piano

ALDO SALVETTI oboé

MILOSLAV KABELÁC Abertura nº 2

LuCIANO BERIO Chemins IV, para oboé

e orquestra de cordas

GIORGIO BATTISTELLI Pacha Mama

LuCA FRANCESCONI Concerto para piano

e orquestra (estreia mundial;

encomenda Casa da Música e MITO/

Settembre Musica)

LEOš JANÁCEK Taras Bulba

PORTRAIT LUCA FRANCESCONI VII


A tradição concertante italiana é reinventada em obras que ilustram a sua mais recente expressão. Luciano Berio compôs Chemins IVa partir da célebre Sequenza VII para oboé solo. Mas, em vez de utilizar os restantes instrumentos da orquestra num princípio de oposição ao solista, serviu-se deles para amplificar o impulso inicial do oboé num contexto polifónico. Num programa em que se dá a conhecer em Portugal o Concerto para piano de Luca Francesconi e uma recente peça de forte carácter ritual de Giorgio Battistelli, Pacha Mama, o célebre tríptico sinfónico Taras Bulba de Janáček encerra o concerto com grandiosidade marcial.


CONCERTOS ITALIANOS

SÁB 19 OuT18:00 SALA SUGGIA


ITÁLIA 2013

RITA RuIVOAMOR E DESAMOR

RITA RuIVO voz

MIGuEL AMARAL guitarra portuguesa

ANDRÉ DAMASCENO TEIXEIRA viola

MIGuEL CALHAZ contrabaixo

FIM DE TARDE · NOVOS VALORES DO FADO


Rita Ruivo canta os amores e desamores com o fervor especial dos fados tradicionais, incluindo também algumas composições próprias na linha tradicionalista. Os quatro elementos que constituem esta formação partilham o respeito e a admiração pelo legado do Fado.


©Mario Santos

esq. L. Berio | centro. G. Battistelli | dir. L. Francesconi

238 239


ROBERT w. SMITH Africa: Ceremony,

Song and Ritual

LuÍS CARDOSO Tetis, op.24

IGOR STRAVINSKI A Sagração da Primavera


€ 8 · AMIGO € 6

Na mitologia grega, Tétis personifica a fecundidade da água, que alimenta os corpos e forma a seiva da vegetação. Esta figura inspirou o poema sinfónico do compositor Luís Cardoso, que procura conciliar um ambiente tempestuoso com a ideia poderosa da fecundidade. A Banda Sinfónica Portuguesa apresenta um programa centrado nos rituais, nos temas de dança e na mitologia, através de geografias diversas que passam pelas percussões e canções africanas e pela dança e ritos pagãos russos. A direcção é do maestro convidado Pedro Neves, titular da Orquestra do Algarve e da Orquestra Clássica de Espinho.



A Casa da Música tem o espaço certo para o seu evento, seja ele de natureza empresarial, científica, cultural ou social. Contacte-nos e conheça todas as possibilidades.

+351 220 120 214 | +351 220 120 [email protected]

EVENTOS


241

EIVIND GuLLBERG JENSEN direcção musical

MARTIN GRuBINGER percussão

L. VAN BEETHOVEN Abertura nº 3 de Leonora

FRIEDRICH CERHA Concerto para

percussão e orquestra

IGOR STRAVINSKI Petrushka (versão

de 1947)

20:15 CIBERMÚSICA

Palestra pré-concerto por Daniel Moreira


Premiado em 2012 com o prestigiado Ernst von Siemens Music Prize, considerado o Prémio Nobel da música, Friedrich Cerha escreveu para Martin Grubinger o seu recente Concerto para percussão e orquestra, apresentado em estreia nacional. O personagem Petrushka, do incontornável bailado de Stravinski, é considerado o Polichinelo de teatro de marionetas russo, numa obra verdadeiramente endiabrada. O compositor afirmou que “ao compor a música tinha a visão de uma marioneta subitamente desprendida das suas cordas e que, pelas suas cascatas de arpejos diabólicos, exaspera a paciência da orquestra.” Uma criação genial e grandiosa.


POLICHINELO NA RÚSSIA

SEX 25 OuT21:00 SALA SUGGIA


PRÉMIO JOVENS MÚSICOS ANTENA 2



CAVATINE DuO

MIGuEL FERNANDES violoncelo

TERESA DOuTOR piano

Programa a anunciar



O Cavatine Duo, constituído pelo violoncelista Miguel Fernandes e pela pianista Teresa Doutor, ganhou a edição de 2012 do Prémio Jovens Músicos, na categoria de música de câmara de nível superior, marcando a sua actuação com uma sólida interpretação da Sonata de Francis Poulenc. Naturais da Beira, os dois músicos prosseguem os estudos musicais em Londres, cidade onde já concluíram o mestrado. Este será o recital de estreia do Cavatine Duo na Casa da Música.


topo. E.G. Jensen ©Mat Ennek | baixo. M. Grubinger ©Felix Broede

242 243


SALVATORE SCIARRINO Introduzione

all’oscuro

LuÍS ANTuNES PENA nova obra para

ensemble (estreia mundial; encomenda

Casa da Música e WDR Colónia)

FRANCO DONATONI Souvenir,

Kammersymphonie op.18; Spiri

GEORG FRIEDRICH HAAS Remix

PORTRAIT SALVATORE SCIARRINO V


-

Num programa onde se destaca a estreia mundial de uma encomenda da Casa da Música ao compositor português Luís Antunes Pena e

a interpretação da obra virtuosa que Georg Haas dedicou ao Remix Ensemble, a música italiana dá mostras da sua grande diversidade.Com obras de Stockhausen e Schönberg na mira, Souvenir, de Donatoni, é um monumento de virtuosismo colectivo, simultaneamente controlado e freneticamente descontrolado. Spiri marca um ponto de viragem na sua obra e uma reaproximação ao lirismo como condição de expressividade. Já Introduzione all’oscuro, de Sciarrino, utiliza os instrumentos acústicos para produzir sons próximos da electrónica, conduzindo o ouvinte por uma pulsante e expectante escuridão numa viagem ao desconhecido.


VIRTUOSISMO COLECTIVO

TER 29 OuT21:00 SALA SUGGIA

NOVEMBRO

244 245

A designação de Barroco tem origem na palavra portuguesa ‘barroco’: pérola de forma irregular ou escavação natural resultante da erosão causada por chuvas (barro+oco). Mas, enquanto estilo artístico, o Barroco é oriundo de Itália, país a partir do qual se expandiu para toda a Europa e para as Américas. A origem de muitos géneros musicais que perduram na actualidade remonta ao Barroco, um período que se estende, grosso modo, entre 1600 e 1750. A ópera, o concerto, a suite de danças, a sinfonia ou a sonata instrumental, novos instrumentos e sistemas de afinação, a improvisação, a livre circulação de intérpretes e compositores, as primeiras orquestras com instrumentos de diversas famílias e a própria noção de virtuoso enquanto pessoa que se distingue no meio artístico e intelectual, tiveram aí a sua origem. ¶ No ano em que a Itália é o País Tema da programação, o Barroco desvenda-se em algumas das suas mais ilustres criações. Desde os seus antecedentes na polifonia Renascentista, com obras magníficas de Palestrina e Allegri para a Capela Sistina, sob a direcção de Paul Hillier, até ao produto da sua influência na actualidade com obras em que a flauta barroca é protagonista no seio da orquestra moderna, as sonoridades são as mais diversas. O fascinante universo popular das músicas que se cantavam nas ruas de Nápoles no tempo das caravelas é revisitado pelo Accordone Ensemble, pela primeira vez no Porto, enquanto o fenómeno do italianismo em Portugal é representado pela grandiosidade das obras sacras de David Perez e Marcos Portugal. ¶ Artista em Associação do À Volta do Barroco, Rinaldo Alessandrini conduz-nos com o Concerto Italiano pela Roma monumental ao som de obras sacras escritas para a cidade eterna e dirige a soprano Roberta Invernizzi num concerto com a Orquestra Barroca Casa da Música. ¶ O pianoforte, essa invenção italiana que mudou o mundo, dá-se a ouvir nas mais emblemáticas variações Oitocentistas, as Diabelli de Beethoven, na aclamada interpretação de Andreas Staier.

à VOLTA DO BARROCO

27 OUT - 16 NOV

MECENAS à VOLTA DO BARROCO

247


GIOVANNI PIERLuIGI DA PALESTRINA

Stabat Mater

GREGORIO ALLEGRI Miserere

DOMENICO SCARLATTI Stabat Mater

€ 8 · AMIGO € 6

Uma representação brilhante da passagem do Renascimento – ilustrado com o Stabat Mater a oito vozes de Palestrina, o mais importante compositor de música sacra do século XVI – para o Barroco – com o Stabat Mater de Scarlatti, obra que denota ainda a influência polifónica do Renascimento mas que abre espaço à exuberância do contraponto nas suas magníficas fugas. O mítico Miserere de Allegri, obra exclusiva da Capela Sistina e que Wolfgang Amadeus Mozart terá conseguido transcrever após uma única audição, quando tinha apenas 14 anos de idade, completa este programa feito de obras favoritas do grande público.


CANTOS SAGRADOS


CICLO BARROCO BPI

ITÁLIA 2013

à VOLTA DO BARROCO

27 OUT - 16 NOV

Domenico Scarlatti de Domingo Antonio Velasco

250 251

MARTIN ANDRÉ direcção musical

Solistas do Coro Casa da Música

DAVID PEREZ Mattutino de’morti

MARCOS PORTuGAL Missa Grande


-

O napolitano David Perez era já considerado um vulto de relevo na música europeia quando foi contratado pela corte portuguesa no reinado de D. José, em 1752. O seu Mattutino de’Morti, estreado no Santuário de Nossa Senhora do Cabo, em Espichel, foi muito aclamado, sendo imediatamente adoptado pela

Irmandade de Santa Cecília para as cerimónias anuais em memória dos músicos e permanecendo no repertório até finais do século XIX. A obra foi mesmo publicada em Londres, em 1774, sob a recomendação dos mais prestigiados compositores da época. Marcos Portugal é o mais ilustre de entre os compositores que prosseguiram a forte influência do italianismo em Portugal. Resultado de uma encomenda de D. Maria I, a Missa Grande precede ainda a sua ida para Itália mas alcançou sucesso imediato. É um exemplo brilhante do estilo concertato onde se alternam diálogos entre o coro e os solistas.


COROCASA DA MÚSICA

MISSAS CANTADAS

SEX 01 NOV21:00 SALA SUGGIA

SINFÓNICA FORA DE SÉRIE / CICLO BARROCO BPI

ITÁLIA 2013

ANDREAS STAIER pianoforte

L. VAN BEETHOVEN Variações Diabelli


-

Considerado pela crítica internacional como o mais proeminente especialista em pianoforte da actualidade, Andreas Staier gravou as Variações Diabelli de Beethoven para a editora Harmonia

Mundi em 2012, recolhendo os maiores elogios da imprensa e vários prémios. Peça mítica no repertório de piano, as 33 Variações sobre uma valsa de Anton Diabelli são consideradas por muitos pianistas como o conjunto de variações mais notável jamais escrito para este instrumento, partindo de uma simples e bem-humorada valsa para uma viagem ao mais completo e profundo universo Beethoveniano.

ANDREAS STAIERPIANO

SÁB 02 NOV18:00 SALA SUGGIA

CICLO PIANO EDP / CICLO BARROCO BPI

à VOLTA DO BARROCO

27 OUT - 16 NOV

à VOLTA DO BARROCO

27 OUT - 16 NOV

©Josep Molina

252 253

MARCO BEASLEY e PINO DE VITTORIO

tenores

GuIDO MORINI cravo, órgão

e direcção musical

Fra Diavolo, música nas ruas de Nápoles

€ 10 · AMIGO € 7,5

Viajamos até ao antigo Reino de Nápoles, até ao tempo em que a imagem das caravelas dominava o horizonte da mais agitada cidade do mediterrâneo, e marcamos encontro com uma experiência musical exuberante onde se dá a conhecer a melhor tradição do canto popular napolitano, acompanhado por brilhantes improvisações da percussão e das guitarras, o som de castanholas, tamborins e bandolins. Música também ela marcada pelo encontro de culturas, proporciona um concerto inesquecível por um dos grandes agrupamentos de música antiga da actualidade.

ACCORDONE ENSEMBLEMÚSICA NAS RUAS DE NÁPOLES

DOM 03 NOV18:00 SALA SUGGIA

CICLO BARROCO BPI

ITÁLIA 2013

à VOLTA DO BARROCO

27 OUT - 16 NOV

©Stefan Schweiger

254 255



ENSEMBLE HEPTACHORDuM

JOÃO PAIXÃO barítono

NuNO ATALAIA flauta de bisel e traverso

FILIPA MENESES viola da gamba

MARIA BAYLEY cravo

Programa a anunciar



Em 2012, o Prémio Jovens Músicos contemplou pela primeira vez a categoria de Música Antiga no concurso, testemunhando o franco desenvolvimento da chamada interpretação historicamente informada, bem como a crescente especialização dos intérpretes portugueses em instrumentos de época. Estudantes no Departamento de Música Antiga do prestigiado Conservatório Real de Haia, os membros do Ensemble Heptachordum apresentam-se pela primeira vez na Casa da Música.

CARL ST. CLAIR direcção musical

JEREMIAS SCHwARZER flautas de bisel

BENJAMIN BRITTEN Courtly Dances de

Gloriana; Quatro Interlúdios Marítimos

de Peter Grimes

ANTONIO VIVALDI Concerto para flauta

piccolo e orquestra RV444, em Dó maior,

“La tempesta di mare”

wILLIAM KRAFT A Vintage Renaissance

LIZA LIM The Guest, para flauta de

bisel e orquestra


Duas tempestades no mar levam uma flauta de bisel numa fabulosa viagem à volta do Barroco. Do universo sonoro da música de rua renascentista, numa alusão contemporânea à música dos jograis, até às danças palacianas da corte, na visão de Britten, o programa convida a própria flauta a uma viagem desde o seu tempo de ouro, durante o qual Vivaldi escreveu alguns dos mais populares concertos do Barroco, até à actualidade, numa obra de Liza Lim em que a flauta surge como uma convidada entre os seus pares da orquestra moderna.


FLAUTA MÁGICA


DESCOBERTAS SINFÓNICAS / CICLO BARROCO BPI

ITÁLIA 2013

PRÉMIO JOVENS MÚSICOS ANTENA 2

TER 05 NOV19:30 SALA 2

CICLO BARROCO BPI

à VOLTA DO BARROCO

27 OUT - 16 NOV

à VOLTA DO BARROCO

27 OUT - 16 NOV

Jeremias Schwarzer ©wildundleise.de

256 257

RINALDO ALESSANDRINI direcção musical

CLAuDIO MONTEVERDI Litanie della beata

Vergine a seis vozes

ALESSANDRO MELANI Salve Regina a nove

vozes; Litanie della beata Vergine a

nove vozes

PIETRO PAOLO BENCINI Magnificat a oito

vozes em dois coros

GIACOMO CARISSIMI Magnificat a oito

vozes em dois coros

ALESSANDRO SCARLATTI Salve Regina

a quatro vozes

€ 15 · AMIGO € 11,5

Nas igrejas, basílicas e conventos de Roma, escutaram-se pela primeira vez algumas das mais belas obras sacras de toda a história da música. O consagrado maestro Rinaldo Alessandrini convida-nos a descobrir esse rico universo sonoro em peças dedicadas à Virgem Maria. Das Basílicas de Santa Maria Maior e de São Lourenço, onde se ouviram os Salve Regina de Melani e Scarlatti, ao Colégio dos Jesuítas, para quem Carissimi escreveu o Magnificat a 8 vozes, esta é uma viagem musical à cidade eterna na viragem para o século XVIII.

CONCERTO ITALIANOMÚSICA PARA A CIDADE ETERNA


CICLO BARROCO BPI

ITÁLIA 2013

ÓSCAR MARCELINO DA GRAçA piano

DEMIAN CABAuD contrabaixo

MARCOS CAVALEIRO bateria



-

O pianista aveirense Óscar Marcelino da Graça é uma das figuras que mais se tem destacado no panorama do Jazz nacional. Estudou no Berklee College of Music e ensina nos cursos de Jazz da

Escola Superior de Música de Lisboa e da Universidade de Aveiro. No seu trio, a cumplicidade entre os músicos é um dos elementos a destacar, dando origem a uma noção elástica e orgânica do colectivo: “Chego a pensar que as minhas composições são apenas desculpas disfarçadas de veículos para a exteriorização da musicalidade e da criatividade tão patentes no Marcos e no Demian”. Neste concerto poderão ouvir-se novos temas incluídos no segundo disco do trio.

ÓSCAR MARCELINODA GRAçA TRIO

TER 12 NOV19:30 SALA 2

CICLO JAZZ SONAE

óscar Marcelino ©Nomad Photo

à VOLTA DO BARROCO

27 OUT - 16 NOV

258 259

JOHN STORGåRDS direcção musical

ALEXEI MATCHAVARIANI Suite de Hamlet

JEAN SIBELIuS The Tempest, Suites

nº 1 e nº 2

DMITRI CHOSTAKOVITCH Suite de Hamlet

20:15 CIBERMÚSICA

Palestra pré-concerto por Rui Carvalho Homem:

parceria da Casa da Música com a Faculdade de Letras

da Universidade do Porto no âmbito do programa TEEME

[Text and Event in Early Modern Europe]


-

Amor e sofrimento, vingança e reconciliação, numa história que

combina nobres, escravos e espíritos mágicos. São os condimentos da intriga A Tempestade, de Shakespeare, para a qual Sibelius escreveu uma abertura e duas suites de grande poder descritivo. Para representar os personagens, Sibelius atribuiu-lhes instrumentos específicos, fazendo do palco orquestral um verdadeiro teatro. Para a peça Hamlet, onde os sentimentos de traição e vingança são temperados pela loucura, a música de dois grandes compositores soviéticos alcançou a dimensão épica do drama, fazendo deste concerto um palco de emoções maior do que a vida.

RINALDO ALESSANDRINI direcção musical

ROBERTA INVERNIZZI soprano

G.F. HÄNDEL Abertura e árias de

Il Trionfo del Tempo e del Disinganno

GEORG MuFFAT Chacconne

ALESSANDRO STRADELLA Sinfonia e ária

de S. Giovanni Battista

ALESSANDRO SCARLATTI Sinfonia e ária

de Colpa, Pentimento e Grazia;

Cantata “Su le sponde del Tebro”

ARCANGELO CORELLI Concerto Grosso

em Ré maior, op.6 nº 4


Estreada em 1707 em Roma, Il Trionfo del Tempo e del Disinganno é a primeira oratória de Händel, um género com que o compositor triunfou em Inglaterra. Um ano mais tarde, Scarlatti escrevia Colpa, Pentimento e Grazia para as celebrações pascais da cidade eterna. Este foi o período áureo do Barroco italiano, nomeadamente pelo virtuosismo vocal e instrumental do estilo imitativo que se manifesta exemplarmente na cantata Su le sponde del Tebro.Com uma premiada discografia que ultrapassa os 60 títulos, a soprano Roberta Invernizzi é uma das grandes vozes mundiais do repertório Barroco.


O TRIUNFO DO BARROCO


CICLO BARROCO BPI

ITÁLIA 2013


A LESTE DE SHAkESPEARE



à VOLTA DO BARROCO

27 OUT - 16 NOV

John Storgårds ©Marco Bo

rggreve

Roberta Invernizzi ©Ribaltaluce Studio

260 261

J.S. BACH Partita nº 3, em Lá menor

L. VAN BEETHOVEN Sonata para piano

em Ré maior, op.10 nº 3

F. CHOPIN Nocturno em Lá bemol

maior op.32 nº 2; Polonaises op.40;

Mazurcas op.63; Scherzo nº 3, em Dó

sustenido menor

€ 17 · AMIGO € 12,75

-

O pianista polaco Rafał Blechacz entrou para a história em 2005 ao tornar-se no primeiro pianista

a arrebatar todos os prémios do Concurso Internacional de Piano Chopin, em Varsóvia, incluindo o 1º Prémio e prémios de melhor interpretação de polonaise, mazurka, sonata e concerto. Desde então, grava para a prestigiada editora Deutsche Grammophon e os seus discos têm acolhido os maiores elogios da imprensa internacional. Momento muito esperado, este é o seu recital de estreia na cidade do Porto. O pianista brinda-nos com obras predilectas de Bach e Chopin.

RAFAŁ BLECHACZ PIANO


CICLO PIANO EDP

Enquanto os adultos assistem ao concerto, as crianças dos 3 aos 10 anos podem participar em sessões de descoberta e criação musical com

conteúdos que vão ao encontro do repertório do concerto. A música toma conta de toda a família.

Serviço Educativo

©Felix Broede

MECENAS SERVIçO EDUCATIVO APOIO INSTITUCIONAL


263

O ponto de partida deste novo ciclo é o legado do Movimento Futurista Italiano, lançado por Marinetti em 1909, e o que da sua apologia violenta e profética faz actualmente parte da nossa civilização e da forma de hoje se fazer e pensar a arte. ¶ Com Futurismus pretende-se colocar em confronto uma selecção de obras do repertório que encarnaram os preceitos estéticos “futuristas”, como a apologia da máquina e da “arte do ruído”, com a criação musical contemporânea nas suas mais variadas expressões e géneros, desde a produzida por DJs até à música erudita da era digital. Nesse contexto, é neste ciclo que se concentram várias das novas obras encomendadas pela Casa da Música, nomeadamente a compositores que integram na sua linguagem a componente electroacústica. ¶ O ciclo Futurismus inclui peças históricas do repertório como Ballet Mécanique de Georges Antheil, com a projecção do filme de Fernand Léger acompanhada ao vivo pelo Drumming-Grupo de Percussão, e outras obras representativas da estética futurista, como Ionisation de Varèse e o interlúdio para percussão de O nariz, de Chostakovitch. ¶ Não podiam faltar as grandiosas criações de referência do construtivismo russo de Mosolov e Prokofieff, que retratam uma nova era da industrialização e uma nova realidade social da classe operária. Mas este ciclo abre também espaço à criação contemporânea, com uma nova encomenda ao consagrado Tristan Murail, estreias de obras para ensemble e electrónica de Oscar Bianchi e Wolfgang Mitterer (esta com a participação da Orquestra de Baixos e Guitarras Eléctricas) e um concerto pelo Coro Casa da Música onde o impacto do Futurismo na poesia e na arte portuguesas do início do século XX, bem patente na geração do Orpheu, terá expressão numa nova obra para coro e electrónica de Carlos Caires sobre o Manifesto AntiDantas de Almada Negreiros. Há ainda lugar para um concerto/projecto pelo Digitópia Collective evocativo das “máquinas de som” de Russolo, um concerto com as “bandas Rock do futuro” coordenado pelo Serviço Educativo e uma noite Optimus Clubbing especialmente programada para o ciclo.

FuTuRISMuS19-26 NOV

265



wOLFGANG MITTERER electrónica

Soprano a anunciar

ALEKSANDR MOSOLOV Zavod (As fundições

de aço, andamento sinfónico)

STEFAN wOLPE Decreto nº 2: Para o

Exército das Artes (sobre texto de

Vladimir Mayakovski)

OSCAR BIANCHI nova obra para ensemble

e electrónica (estreia em Portugal;

encomenda Casa da Música e Ensemble

Modern)

wOLFGANG MITTERER nova obra para

ensemble e orquestra de baixos e

guitarras eléctricas (estreia mundial;



A velocidade e o dinamismo das máquinas industriais e o ritmo incansável das sociedades urbanas despertou um grande fascínio nos futuristas. Na Rússia, este movimento manifestou-se inicialmente na literatura, nomeadamente nos textos do poeta e dramaturgo Vladimir Mayakovski, e depois na música, através das obras associadas ao realismo e construtivismo russo de Mosolov. Partindo dos ideais de inovação que trouxeram novos sons para o quotidiano musical, são estreadas novas encomendas da Casa da Música aos compositores Oscar Bianchi e Wolfgang Mitterer, proporcionando combinações raras de instrumentos.


ORQuESTRA DE BAIXOSE GuITARRAS ELÉCTRICAS

NOVOS FUTURISMOS

TER 19 NOV21:00 SALA SUGGIA

ITÁLIA 2013

FuTuRISMuS19-26 NOV

©Byeong-ho Im-Sung-II Kim-Corbis

268 269


ALEKSANDR MOSOLOV Zavod (As fundições

de aço, andamento sinfónico)

TRISTAN MuRAIL Symphonie

(estreia em Portugal; encomenda

Casa da Música, BBC Symphony Orchestra

e Orchestre National de Lille)

ARTHuR HONNEGER Pacific 231

GYÖRGY LIGETI Atmosphères

SERGEI PROKOFIEFF Le Pas d’acier


Pacific 231 reproduz o movimento de uma locomotiva a vapor e é uma das peças mais populares do repertório sinfónico do século XX. É nesta linha que se inserem as grandes obras--primas do construtivismo russo, como o bailado Os passos de aço, de Prokofieff, ou As fundições de aço, de Mosolov, onde se retrata com grande realismo o universo sonoro das gigantescas estruturas industriais e das novas realidades sociais do regime soviético. Neste programa marcado pelo som de máquinas, destaca-se ainda a estreia nacional da nova Sinfonia de Tristain Murail, figura seminal da música espectral.


MÚSICA DE MÁQUINAS



FuTuRISMuS19-26 NOV

©Corbis

270 271

O Rock do passado e do presente tocado por aqueles que são o futuro. Após o sucesso que foi “O que é o Rock?”, apresentado em Fevereiro de 2011, a Casa da Música retoma o projecto com escolas do ensino vocacional de música para dar a conhecer novas abordagens a um estilo que é já intemporal. Marcado pelo som dos instrumentos eléctricos, guitarras e baixos, e com as fortes batidas das baterias e dos próprios ritmos das músicas, o concerto transmite uma energia sonora que se assume herdeira do Futurismo.

SERVIÇO EDUCATIVO


FuTuRE ROCKS

SÁB 23 NOV21:00 SALA 2

FuTuRISMuS19-26 NOV

a cidadania positiva

273

DRuMMING-GRuPO DE PERCuSSÃO

MIQuEL BERNAT direcção musical

SÉRGIO CAROLINO tuba

EDGAR VARèSE Ionisation

DMITRI CHOSTAKOVITCH Interlúdio

de O Nariz

HENRY COwELL Ostinato Pianissimo

RAPHAEL CENDO nova obra para tuba

e percussão (estreia mundial; encomenda

do Drumming-Grupo de Percussão)

GEORGES ANTHEIL Ballet Mécanique (com

projecção do filme de Fernand Léger)



O projecto vanguardista do realizador Fernand Léger e do compositor Georges Antheil que dá pelo nome de Ballet Mécanique data de 1924 e é um marco de inovação, quer na história do cinema quer na história da música. O lendário filme é projectado com acompanhamento da partitura de Antheil, onde o ruído de diferentes máquinas ganhou uma nova dimensão musical em linha com os ideais do Futurismo. Também Varèse reconheceu a influência dos mentores do Futurismo naquela que é considerada a sua obra-prima para percussão, Ionisation, título que se refere à ionização de moléculas.

BALLET MÉCANIQuECINE-CONCERTO

TER 26 NOV21:00 SALA SUGGIA

FuTuRISMuS19-26 NOV



PELLE GuDMuNSEN HOLMGREEN Sounds I & II

GYÖRGY LIGETI Lux Aeterna

CARLOS CAIRES nova obra para coro

e electrónica (sobre poesia futurista

portuguesa)(estreia mundial; encomenda

Casa da Música)

€ 8 · AMIGO € 6


MANIFESTO FUTURISTA


FuTuRISMuS19-26 NOV

“PORTuGAL QuE COM TODOS ESTES SENHORES,

CONSEGuIu A CLASSIFICAçÃO DO PAIZ

MAIS ATRAZADO DA EuROPA E DE TODO O

MuNDO! O PAIZ MAIS SELVAGEM DE TODAS

AS ÁFRICAS! O EXILIO DOS DEGRADADOS

E DOS INDIFERENTES! A ÁFRICA

RECLuSA DOS EuROPEuS! O ENTuLHO DAS

DESVANTAGENS E DOS SOBEJOS! PORTuGAL

INTEIRO HA-DE ABRIR OS OLHOS uM DIA -

SE É QuE A SuA CEGuEIRA NÃO É INCuRÁVEL

E ENTÃO GRITARÁ COMMIGO, A MEu LADO, A

NECESSIDADE QuE PORTuGAL TEM DE SER

QuALQuER COISA DE ASSEIADO!

MORRA O DANTAS, MORRA! PIM!”O polémico Manifesto Anti-Dantas de Almada Negreiros dá o mote a uma nova obra de Carlos Caires. Uma estreia a não perder.

Ballet Mécanique ©DR

274 275

DEZEMBROLOTHAR ZAGROSEK direcção musical

SERGEI PROKOFIEFF O Bufão (excertos)

ZOLTÁN KODÁLY Suite de Háry János

RICHARD STRAuSS Don Juan

20:15 CIBERMÚSICA



Três histórias para contar num programa simultaneamente trágico e divertido. Se a suite de Háry János, o soldado que sozinho derrotou o exército de Napoleão, e o bailado O bufão, nos contam as aventuras e desventuras de personagens pândegos e divertidos, o poema sinfónico Don Juan desvenda o percurso errante e o final fatídico de um dos heróis mais glosados do repertório. Em partituras repletas de detalhes descritivos, o programa desvenda exemplarmente a arte narrativa da música.


AVENTURAS E DESVENTURAS



Lothar Zagrosek ©Christi

an Nielinger

276 277

ORQuESTRA JAZZDE MATOSINHOS

DO BALLROOM à SALA DE CONCERTO (2) - UMA VIAGEM PELOS TEMPOS DO JAZZ

PEDRO GuEDES direcção musical

Concerto comentado por

MANuEL JORGE VELOSO

€ 11 · AMIGO € 8,25

-

Este é o segundo capítulo de uma viagem pelo repertório histórico para orquestra de Jazz, em concertos comentados pelo crítico e divulgador Manuel Jorge Veloso. Depois do período de

ouro das big bands, revelado num concerto na Sala Suggia em 2012, a Orquestra Jazz de Matosinhos percorre a época do Jazz moderno e contemporâneo, raramente abordada em retrospectivas do género. Da fase final do lendário Duke Ellington à originalidade e invenção da música de Gil Evans/Miles Davis, Eddie Sauter, George Russell, Oliver Nelson, Thad Jones, Bob Brookmeyer, Sun Ra, Don Ellis, Maria Schneider ou Carla Bley.

DOM 01 DEZ18:00 SALA SUGGIA

CICLO JAZZ SONAE

PRÉMIO CONSERVATÓRIO DE MÚSICA DO PORTO/CASA DA MÚSICA



Todos os anos o Conservatório de Música do Porto promove um concurso interno entre os seus finalistas. Os vencedores de cada categoria disputam depois o Prémio Casa da Música, apresentando-se em recital e revelando mais uma jovem promessa da música em Portugal. O vencedor e respectivo programa serão anunciados em 2013.

TER 03 DEZ19:30 SALA 2

Conservatório de Música do Porto ©2009-Francisco Piqueir

o / Foto Engenho

278 279

MICHAEL SANDERLING direcção musical

GuSTAV MAHLER Sinfonia nº 9

20:15 CIBERMÚSICA

Palestra pré-concerto por Daniel Moreira


Considerada por muitos músicos a obra mais extraordinária de Mahler, a Nona Sinfonia é uma manifestação do compositor pelo amor de viver em comunhão com a natureza às portas da morte. Inspirada no pressentimento e na crença na transfiguração divina, foi a última obra que Mahler deixou terminada e é também um monumento de orquestração ímpar que Michael Sanderling, titular da Orquestra Filarmónica de Dresden e apelidado de “desenhador do som” pela crítica internacional, dirige no seu regresso à Casa da Música.


TRANSFIGURAÇÃO

SEX 06 DEZ21:00 SALA SUGGIA


Gustav Mahler ©Bettmann-

Corbis

PEDRO BuRMESTER PIANO

J.S. BACH Partita nº 6, BWV 830

FRANZ LISZT Bênção de Deus na Solidão

FERNANDO LOPES-GRAçA Variações sobre

um tema popular português

GYÖRGY LIGETI Musica Ricercata

€ 15 · AMIGO € 11,25

-

Naquele que é um momento muito aguardado na programação da Casa da Música, Pedro Burmester sobe pela primeira vez ao palco da Sala Suggia para encerrar o Ciclo de Piano de 2013.

No programa revisita uma das obras que marcou notavelmente os primeiros anos da sua carreira internacional, a Sexta Partita de Bach, e apresenta a comovente Bênção de Deus na Solidão, uma das peças de maior devoção escritas por Liszt para a colectânea Harmonias Poéticas e Religiosas. O universo da música popular portuguesa é desvendado com a primeira composição de Fernando Lopes-Graça, terminando o recital com Musica Ricercata, na qual Ligeti reinventa a tradição secular da música para tecla.


CICLO PIANO EDP

©Rita Ca

rmo

280 281



JORGE ALVES viola


LuCIANO BERIO Notturno - Quartetto III

JORGE PEIXINHO Episódios

L. VAN BEETHOVEN Quarteto de cordas

nº 8 em Mi menor, op.59 nº 2



-

Música profundamente meditativa, de carácter nocturnal, o Quarteto nº 3

de Luciano Berio foi escrito em 1993 e explora princípios narrativos exclusivamente musicais onde o silêncio e as densidades sonoras surgem como elementos dramáticos. Já o célebre segundo Quarteto Razumovski tem no seu adagio, segundo as palavras do grande discípulo de Beethoven, Carl Czerny, uma representação da “harmonia das esferas perante o céu estrelado, no silêncio da noite”.O primeiro quarteto de cordas de Jorge Peixinho data de 1960, sendo uma das obras do período italiano do compositor português.


NO SILÊNCIO DA NOITE

TER 10 DEZ19:30 SALA 2

ITÁLIA 2013

L. van Beethoven

JANTAR + cONcERTO

O bilhete conjunto jantar + concerto permite-lhe,

de forma cómoda e acessível, jantar e assistir a um

espectáculo. Consulte, ao longo desta agenda, os

concertos associados e reserve já o seu lugar.

+351 220 120 220www.casadamusica.com

282

Os agrupamentos da Casa da Música celebram o Natal em concertos com uma sonoridade evocativa da quadra. Constituída por seis Cantatas com uma duração total de cerca de três horas, a Oratória de Natal de Bach é apresentada em duas etapas, divididas entre a Orquestra Sinfónica e a Orquestra Barroca, sempre acompanhadas pelo Coro da Casa, permitindo uma rara comparação entre interpretações com instrumentos de época e instrumentos modernos e dando a ouvir a mesma obra em contextos sonoros distintos. ¶ O Remix Ensemble e a celebrada soprano Sarah Wegener apresentam o belíssimo Concerto per la Notte di Natale 1956 de Luigi Dallapiccola, oferecendo ainda a visão angelical do paraíso aos olhos de uma criança, na sempre comovente Sinfonia nº 4 de Mahler.

MÚSICA PARA O NATAL

14-23 DEZ

285


Solistas a anunciar

J.S. BACH Oratória de Natal

(Cantatas 1 a 3)


A Casa da Música apresenta a Oratória de Natal de Bach em dois concertos, naquela que é uma oportunidade única para comparar uma interpretação moderna, com instrumentos actuais, com uma interpretação historicamente informada, com réplicas da época.A Oratória divide-se em 6 cantatas, cabendo à Orquestra Sinfónica e ao Coro Casa da Música a interpretação da primeira parte, narrando o nascimento de Jesus, a anunciação e a adoração dos pastores.


COROCASA DA MÚSICA

ORATÓRIA DE NATAL (1ª PARTE)

SÁB 14 DEZ18:00 SALA SUGGIA


CICLO BARROCO BPI

MADREDEuS

O regresso dos Madredeus nos seus 25 anos foi também um regresso à essência: as melodias, as palavras, o sentimento. O líder Pedro Ayres Magalhães e o teclista Carlos Maria Trindade foram acompanhados por Jorge Varrecoso, violinista da Orquestra do São Carlos, que arranja as cordas para as quais também contribuem António Figueiredo e Luís Clode. A voz foi entregue a Beatriz

Nunes, uma autêntica revelação.Depois do enorme sucesso em 2012, que confirmou a vitalidade dos Madredeus, o grupo prepara uma nova apresentação na Casa da Música, uma oportunidade para se ouvir novo material e vislumbrar o futuro de um grupo histórico.

PROMOTOR: UGURU

€ 30 · AMIGO € 22,5


MÚSICA PARA O NATAL14-23 DEZ

288 289

EMILIO POMàRICO direcção musical

SARAH wEGENER soprano

LuIGI DALLAPICCOLA Concerto per la

notte di Natale 1956

GuSTAV MAHLER/KLAuS SIMON Sinfonia nº 4


“Sob o olhar tolerante de São Pedro, o vinho corre a jorros, os anjos amassam o pão e Santa Marta prepara pratos requintados…” Este bem poderia ser o retrato de uma noite de Natal no paraíso, mas é apenas o relato da vida celeste aos olhos de uma criança, ponto fulcral da 4ª Sinfonia de Mahler que escutaremos na voz de Sarah Wegener. Num concerto dedicado ao Natal, a aclamada soprano canta igualmente a mais célebre peça de música de câmara de Dallapiccola, Concerto per la notte di Natale 1956.


NATAL CELESTE

TER 17 DEZ21:00 SALA SUGGIA

ITÁLIA 2013

FRANCISCO FERREIRA direcção musical

Programa a anunciar



-

Os programas aliciantes da Banda Sinfónica Portuguesa reflectem o grande dinamismo do agrupamento, que traz regularmente à Sala Suggia repertório de grande qualidade, muitas vezes nunca tocado em

palcos nacionais. Tem promovido ainda as encomendas de novas obras a compositores portugueses, um concurso de composição e masterclasses por conceituados maestros internacionais. Em 2011, a BSP conquistou o 1º Prémio no 60º Concurso Mundial de Música em Kerkrade, na Holanda, considerado o campeonato mundial de bandas – no qual alcançou a pontuação mais elevada de sempre em 60 anos do certame.


SÁB 21 DEZ18:00 SALA SUGGIA


©Christophe Eyquem

290 291


Solistas a anunciar

J.S. BACH Oratória de Natal

(Cantatas 4 a 6)


A Casa da Música apresenta a Oratória de Natal de Bach em dois concertos, naquela que é uma oportunidade única de comparar uma interpretação moderna, em instrumentos actuais, com uma interpretação historicamente informada em réplicas da época. A Oratória divide-se em 6 cantatas, cabendo à Orquestra Barroca e ao Coro Casa da Música a interpretação da segunda parte, que narra a circuncisão e atribuição do nome a Jesus, a viagem e a epifania dos Reis Magos.


NATAL RUSSO



RICHARD FARNES direcção musical

Concerto apresentado por Rui Pereira

NIKOLAI RIMSKI-KORSAKOFF Suite “Véspera

de Natal”; Suite “A donzela de neve”

€ 5 · AMIGO € 3,75 · AMIGO € 2

Vamos ouvir contos fantásticos, histórias para toda a família vindas da velha Rússia onde o frio e a neve ajudam a criar o cenário perfeito para a quadra natalícia. As óperas Véspera de Natal e A donzela da neve, de Rimski-Korsakoff, levam-nos para o universo dos personagens mitológicos que se misturam com pessoas reais. Será que o diabo vai conseguir roubar a lua com a ajuda de Sokola? Será que a Donzela da neve vai descobrir o significado da palavra amor vivendo na aldeia mais próxima do mundo de fadas a que pertence?



COROCASA DA MÚSICA

ORATÓRIA DE NATAL (2ª PARTE)

SEG 23 DEZ21:00 SALA SUGGIA

CICLO BARROCO BPI


Nativity with St. Francis and St. Lawrence de Caravaggio

292 293

ASSINATURAS2013

295

SINFÓNICA SÉRIE CLÁSSICA AXA

16CONCERTOS

PREçO POR CONCERTO EM ASSINATURADESCONTOPREçO ASSINATURAPREçO ASS. CARTÃO AMIGO (-25%)

€ 8,550%

€ 136€ 102

SINFÓNICA TEMPORADA

48CONCERTOS


€ 846%

€ 384€ 288

CICLO BARROCO BPI13

CONCERTOS


€ 6,552%€ 84€ 63

CINE-CONCERTOS + CÉNICAS

7CONCERTOS


€ 931%€ 63€ 47

SINFÓNICA SÉRIE DESCOBERTAS

11CONCERTOS


€ 8,550%€ 93€ 70


13CONCERTOS


€ 852%

€ 104€ 78


13CONCERTOS


€ 555%€ 65€ 49

CICLO PIANO EDP9

CONCERTOS


€ 1040%€ 90€ 67

CORO CASA DA MÚSICA12

CONCERTOS


€ 6,552%€ 78€ 58

CICLO JAZZ SONAE1º SEMESTRE

6CONCERTOS


€ 941%€ 54€ 40

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garante não se esgotam nos descontos associados.

É-lhe também concedida a possibilidade de cativar

o seu lugar em todos os concertos da assinatura e

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seguintes benefícios:

·Desconto de 10% no Restaurante Casa da Música

(no serviço à carta)*

·Desconto de 10% nos concertos Casa da Música*

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da Casa da Música

*Os descontos não são cumulativos.

reserve o seu lugar…

€ 5 a € 10PREÇO POR CONCERTO EM ASSINATURA

CARTÃO DE AMIGO 2013

+ 25% DE DESCONTO

297297

11 JAN

25 JAN

22 FEV

08 MAR

05 ABR

19 ABR

17 MAI

07 JuN

14 JuN

13 SET

20 SET

04 OuT

25 OuT

15 NOV

29 NOV

06 DEZ

CONCERTO DE CHOPIN

DIVERTIMENTO COM MOZART

A MÚSICA NO CINEMA DE VISCONTI

ROMANTISMO HERóICO

CLÁSSICOS PREDILECTOS

CLÁSSICOS DE NORTE A SUL

MÚSICA PARA HELENA SÁ E COSTA

MANFRED NO PARAÍSO

MESTRES RUSSOS

êxTASE

MÚSICA NOCTURNA

FICçÃO SINFóNICA

POLICHINELO NA RÚSIA

A LESTE DE SHAKESPEARE

AVENTURAS E DESVENTURAS

TRANSFIGURAçÃO

P. 59

P. 74

P. 98

P. 112

P. 134

P. 143

P. 177

P. 189

P. 192

P. 215

P. 218

P. 228

P. 243

P. 260

P. 276

P. 280

02 FEV

16 FEV

02 MAR

16 MAR

13 ABR

11 MAI

25 MAI

28 SET

19 OuT

09 NOV

23 NOV

SINFÓNICASÉRIE DESCOBERTAS

IMPRESSõES IBÉRICAS

ITÁLIA NO CINEMA

TRIPLO ANIVERSÁRIO

PRIMAVERA à ESPREITA

AO ESTILO ITALIANO

DESAFIOS VIRTUOSOS

HISTóRIAS DE ITÁLIA

A PALETA DO ARTISTA

CONCERTOS ITALIANOS

FLAUTA MÁGICA

MÚSICA DE MÁqUINAS

P. 81

P. 94

P. 108

P. 115

P. 139

P. 167

P. 181

P. 223

P. 239

P. 257

P. 270

CONCERTO DE ANO NOVO

VIVA ITÁLIA!

CONCERTO DE CARNAVAL (12:00)

REqUIEM DE VERDI

ITÁLIA REVOLUCIONÁRIA

REVOLUçÃO NO ESPAçO

RENASCER

PEDRO E O LOBO E OUTRAS FÁBULAS

3º PRÉMIO INTERNACIONAL SUGGIA

DIÁRIOS DE VIAGEM

O.S.TECHNO

MISSAS CANTADAS

ORATóRIA DE NATAL (1ª PARTE)

P. 56

P. 66

P. 90

P. 122

P. 151

P. 152

P. 162

P. 188

P. 203

P. 206

P. 210

P. 252

P. 288

27 JAN

24 FEV

10 MAR

19 MAI

16 JuN

15 SET

06 OuT

22 DEZ

SINFÓNICAAO DOMINGO*

DOMINGO COM DVORÁK

SENTIMENTO

O CANTO DOS CISNES

ADEUS BRUCKNER

RACHMANINOFF REVELADO

CAPRICHO DE DOMINGO

UMA VIDA DE HERóI

NATAL RUSO

P. 75

P. 101

P. 113

P. 179

P. 193

P. 216

P. 229

P. 292

SINFÓNICAFORA DE SÉRIE

04 JAN

18 JAN

10 FEV

22 MAR

26 ABR

27 ABR

04 MAI

01 JuN

28 JuN

05 JuL

20 JuL

01 NOV

14 DEZ

SINFÓNICASÉRIE CLÁSSICA AXA

*ESTA SÉRIE ESTÁ INCLUÍDA NA ASSINATURA SINFóNICA TEMPORADA 2013.

299298

19 JAN

19 FEV

12 MAR

26 ABR

28 ABR

18 MAI

11 JuN

24 SET

08 OuT

29 OuT

19 NOV

26 NOV

17 DEZ

VIVA BERIO!


SAx LAB

ITÁLIA REVOLUCIONÁRIA

TEMPOS DE REVOLUçÃO

FINIS TERRAE

MADE IN ITALY

LIGAçõES PERIGOSAS

COLLEGIUM NOVUM ZURICH

VIRTUOSISMO COLECTIVO

NOVOS FUTURISMOS

BALLET MÉCANIqUE (DRUMMING)

NATAL CELESTE

P. 69

P. 97

P. 114

P. 151

P. 153

P. 178

P. 191

P. 221

P. 231

P. 244

P. 268

P. 275

P. 290

13 JAN

20 JAN

17 FEV

22 MAR

27 ABR

28 ABR

29 SET

27 OuT

01 NOV

24 NOV

14 DEZ

23 DEZ

CORO

DRAMA ESPIRITUAL

VIVA VERDI!

IMAGENS CORAIS

REqUIEM DE VERDI

REVOLUçÃO NO ESPAçO

TEMPOS DE REVOLUçÃO

OFÍCIO DIVINO

CANTOS SAGRADOS

MISSAS CANTADAS

MANIFESTO FUTURISTA



P. 61

P. 70

P. 96

P. 122

P. 152

P. 153

P. 224

P. 250

P. 252

P. 274

P. 288

P. 293

DRAMA ESPIRITUAL

STABAT MATER DE VIVALDI

AS qUATRO ESTAçõES

OFÍCIO DIVINO

CANTOS SAGRADOS

MISSAS CANTADA

ANDREAS STAIER

ACCORDONE ENSEMBLE

FLAUTA MÁGICA

CONCERTO ITALIANO

O TRIUNFO DO BARROCO



P. 61

P. 125

P. 219

P. 224

P. 250

P. 252

P. 253

P. 254

P. 257

P. 258

P. 261

P. 288

P. 293

08 JAN

03 FEV

17 MAR

14 ABR

26 MAI

26 SET

02 NOV

17 NOV

08 DEZ

CICLO PIANOEDP

SAÚL PICADO

EVGENI BOZHANOV

ELISSO VIRSALADZE

ANDREA LUCCHESINI

GRIGORI SOKOLOV

ARCADI VOLODOS

ANDREAS STAIER

RAFAł BLECHACZ

PEDRO BURMESTER

P. 58

P. 82

P. 117

P. 140

P. 184

P. 222

P. 253

P. 263

P. 281

CICLO BARROCOBPI

13 JAN

24 MAR

21 SET

29 SET

27 OuT

01 NOV

02 NOV

03 NOV

09 NOV

10 NOV

16 NOV

14 DEZ

23 DEZ

REMIXENSEMBLE

301300

27 JAN

24 FEV

26 FEV

05 MAR

18 ABR

08 JuN

MARIA JOÃO & MÁRIO LAGINHA

BRAD MEHLDAU & KEVIN HAYS DUO

ORqUESTRA JAZZ DE MATOSINHOS

STEFANO BOLLANI & ENRICO RAVA

DAVE HOLLAND & PEPE HABICHUELA

FLAMENCO qUINTET

DEE DEE BRIDGEwATER´S qUINTET

P. 77

P. 102

P. 104

P. 111

P. 142

P. 190

13 JAN

07 FEV

19 FEV

26 FEV

24 SET

09 OuT

26 NOV

CINE-CONCERTOS+

CÉNICAS

DRAMA ESPIRITUAL

JAZZANOVA IL DESSETO ROSSO


ORqUESTRA JAZZ DE MATOSINHOS

LIGAçõES PERIGOSAS

EMILIE

BALLET MÉCANIqUE (DRUMMING)

P. 61

P. 88

P. 97

P. 104

P. 221

P. 233

P. 275

CICLO JAZZ SONAE1º SEMESTRE

CARTÃO AMIGO2013

302 303

Consigo a Casa

vai mais longe

Apoie o projecto A Casa vai a Casa

com € 50 e obtenha 25% de desconto

em todos os concertos e assinaturas em 2013

305

A CASA VAI A CASA

A Casa vai a Casa tem um lema:

“Convidem-nos que nós vamos”

quando o público não pode vir a Casa,

vai a Casa vai ter com ele.

É um serviço de música ao domicílio,

concebido para grupos que não podem

deslocar-se à Casa da Música.

Os formadores do Serviço Educativo

vão aos mais diversos tipos de

instituições: hospitais, unidades de

reclusão, centros de apoio à infância,

à terceira idade e a cidadãos com

necessidades especiais.

A Casa vai a Casa teve início em

2008. Desde então até hoje, combate a

exclusão social e incentiva o sentido

de comunidade e a auto-estima dos

participantes.

A adesão ao Cartão Amigo em 2012

permitiu ao Serviço Educativo aumentar

as visitas de A Casa vai a Casa em

50% (mais uma sessão por semana)

e assim melhorar a vivência de

comunidades institucionalizadas.

TORNAR-SE AMIGO

CONTRIBUA COM € 50

CARTÃO DUO € 75

(2 titulares na família)

VALIDADE 12 MESES

BENEFÍCIOS

·25% de desconto nos concertos da Programação da Casa da Música*

·25% de desconto na aquisição assinaturas 2013*

·25% de desconto nas actividades do Serviço Educativo*

·Convites para Ensaios Abertos

·Convites para sessões de apresentação da programação

·Convites para conferências e outras iniciativas

·Prazo alargado para reserva de bilhetes

(durante 14 dias, até 48 horas antes do concerto)

· Divulgação antecipada dos grandes momentos da programação

·Informação regular sobre programação, bem como ofertas e oportunidades

*1 bilhete por cartão, 2 cartão Duo

ADERIR

www.casadamusica.com

Bilheteiras Casa da Música

Linha Cartão Amigo 220 120 216

307306

INSTITuIçõES VISITADAS

NO ANO LECTIVO 2011-12

ASSOCIAçÃO ENCONTRAR+SE

BAIRRO DO CERCO

COLABORAçÃO NO PROJECTO PULAR A CERCA

CâMARA MUNICIPAL DO PORTO – COLABORAçÃO NO PROJECTO

3 EM 1 (CENTRO SOCIAL DA SÉ, OBRA DIOCESANA E TELEFONE

ESPERANçA)

CASA DE REPOUSO

CENTRO COMUNITÁRIO DO CENTRO SOCIAL DA SÉ,

CATEDRAL DO PORTO

CENTRO COMUNITÁRIO VERMOIM

CENTRO CONDESSA DE LOBÃO

CENTRO DE ACOLHIMENTO TEMPORÁRIO DE CAMPO LINDO

CENTRO HOSPITALAR CONDE DE FERREIRA

CENTRO LATINO COELHO

CENTRO SOCIAL E CULTURAL DA PARóqUIA DE VALBOM

CENTRO SOCIAL E PAROqUIAL DE NOSSA SENHORA DA VITóRIA

EB1 S. CAETANO Nº2

ESTABELECIMENTO PRISIONAL PAçOS DE FERREIRA

ESTABELECIMENTO PRISIONAL REGIONAL DO VALE DE SOUSA

HOSPITAL MAGALHÃES LEMOS

LAR DA TROFA

LAR DE IDOSOS S. MANUEL

LAR DAS FONTAINHAS

LAR DAS FONTAINHAS (GRUPO 1) - GIS APDES

LAR SALVADOR BRANDÃO

LAR SALVADOR BRANDÃO (GRUPO 1) - GIS APDES

LAR VIVêNCIAS

SANTA CASA DA MISERICóRDIA DE GAIA - JORNADAS

DE ENVELHECIMENTO ACTIVO

SERVIçO DE PSIqUIATRIA DO CENTRO HOSPITALAR SÃO JOÃO

RESIDÊNCIASARTÍSTICAS

308 309

Luca Francesconi estudou piano no Conservatório de Milão e composição com Azio Corghi, Karlheinz Stockhausen e Luciano Berio. Passou também um período em Boston a estudar Jazz. Entre 1981 e 1984 trabalhou como assistente de Berio. Em 1990 fundou em Milão o Agon Acustica Informatica Musica, um centro de pesquisa e produção musical com recurso a novas tecnologias. Entre os vários prémios que recebeu destacam-se o Kranichsteiner Musikpreis (Darmstadt 1990), o Förderpreis der Ernst-von --Siemens-Musikstiftung (Munique 1994) e o Prix Italia pela ópera Ballata del rovescio del mondo (1994). Escreveu mais de 70 obras para vários formatos e combinações de instrumentos. Colabora regularmente com maestros, solistas e ensembles prestigiados e com as melhores orquestras do mundo.

Escreveu cinco óperas radiofónicas para a Rádio e Televisão Italiana e várias óperas para o palco ou o ar livre, fazendo uso frequente das tecnologias multimédia. Tem também uma intensa actividade como maestro. Ensinou nos conservatórios italianos e dirigiu masterclasses em todo o mundo. Actualmente é professor e director do departamento de composição da Musikhögskolan em Malmö, Suécia. É Director Artístico da área de música da Biennale de Veneza. Em 2011 foi nomeado consultor artístico do Festival Ultima em Oslo, e em 2012 assume a sua direcção.

Concertos:

19 Jan (Pág. 69); 12 Mar (Pág. 114);

11 Mai (Pág. 167); 11 Jun (Pág. 191);

24 Set (Pág. 221); 28 Set (Pág. 223);

19 Out (Pág. 239)

LuCA FRANCESCONIITÁLIA, 1956

COMPOSITOR EM RESIDÊNCIA

Salvatore Sciarrino começou a compor aos 12 anos como autodidacta, estudou música clássica e frequentou a universidade na Sicília. Compôs para os grandes teatros de ópera italianos, RAI, Biennale di Venezia, Óperas de Estugarda e de Frankfurt, La Monnaie de Bruxelas, Concertgebouw de Amesterdão, Orquestra Sinfónica de Londres e Suntory Hall de Tóquio, e também para festivais da Europa e de Nova Iorque. A sua discografia conta mais de 70 CDs, pelas melhores editoras internacionais, recebendo frequentemente prémios e críticas positivas. Além de ser autor da maior parte dos libretos das suas óperas, escreveu artigos, ensaios e textos de vários géneros. Ensinou em Academias de Música italianas e foi professor em cursos de especialização e masterclasses. Entre 1978 e 1980, foi Director Artístico do Teatro Comunale

de Bolonha, Academia de Santa Cecilia (Roma), Academia de Belas Artes da Baviera e Academia das Artes de Berlim. Ganhou numerosos prémios, sendo os mais recentes o Prince Pierre do Mónaco (2003), o Prémio Internacional Feltrinelli (2003) e o Prémio de Música de Salzburgo (2006). Em 2006, a sua ópera Da gelo a gelo, co-produzida pelo Schwetzinger Festspiele, Ópera de Paris e Grand Théâtre de Genève, foi apresentada com grande sucesso. Em 2008, a Orquestra Filarmónica do La Scala interpretou os seus 4 Adagi e 12 Madrigali, incluídos no Verão do mesmo ano num ciclo retrospectivo da sua obra no Festival de Salzburgo.

Concertos:

19 Jan (Pág. 69); 25 Mai (Pág. 181);

11 Jun (Pág. 191); 01 Out (Pág. 227);

29 Out (Pág. 244)

SALVATORE SCIARRINOITÁLIA, 1947

COMPOSITOR EM ASSOCIAçÃO

310 311

Giorgio Battistelli nasceu em Albano Laziale, em 1953. Nos anos 70 frequentou seminários de composição com Karlheinz Stockhausen e Mauricio Kagel em Colónia, e cursos de técnica e interpretação em teatro musical contemporâneo por Jean-Pierre Drouet e Gaston Sylvestre em Paris. Na década seguinte afirmou-se como um dos compositores mais interessantes da sua geração. Em 1993 foi nomeado por Hans Werner Henze como seu sucessor na liderança do International Art Workshop de Montepulciano, do qual é Director Artístico desde 1996. Foi também Director Artístico da Orchestra della Toscana (1996-2002, reassumindo o cargo em Março de 2011), da Biennale Musica de Veneza (2004-2007) e da Fundação Arena de Verona (2006/07). Trabalhou no Centro Tempo Reale de Luciano Berio em Florença e no

Centro di Sonologia Computazionale da Universidade de Pádua em colaboração com Alvise Vidolin. Foi compositor residente da Ópera de Antuérpia e da Deutsche Oper am Rhein de Düsseldorf. Desde 2006, lecciona um curso de teatro musical no programa “Jerwood Opera Writing Fellowships” (Aldeburgh Music). Recebeu a encomenda do Teatro La Scala para uma ópera a estrear no Outono de 2013. Foi nomeado compositor residente do Teatro San Carlo em Nápoles para o período de 2012-15. Em 2003 foi nomeado Chevalier dans l’Ordre des Arts et des Lettres pelo Ministério Francês da Cultura.

Concertos:

19 Jan (Pág. 69); 30 Mar (Pág. 129);

19 Out (Pág. 239)

GIORGIO BATTISTELLIITÁLIA, 1953

ARTISTA EM ASSOCIAçÃO

Para além da sua actividade como Director-Fundador do Concerto Italiano, Rinaldo Alessandrini é um recitalista reconhecido em cravo, pianoforte e órgão, considerado uma das maiores autoridades mundiais na interpretação de Monteverdi. O seu profundo conhecimento e amor pelo repertório italiano reflecte-se em programas onde procura reproduzir os elementos expressivos essenciais à música italiana dos séculos XVII e XVIII. Tem-se apresentado no Japão, Canadá, EUA e por toda a Europa, e é cada vez mais requisitado pelas principais orquestras. Recentemente dirigiu ópera em Bruxelas, Gales, Oslo, Cardiff, Estrasburgo e Liège. Dirigiu e encenou também uma nova produção de Poppea em Salamanca. Está a dirigir a integral de Monteverdi no La Scala e em Paris, com várias produções em concerto na Ópera de Oslo, Handel

and Haydn Society de Bóston, Sinfónica de S. Francisco, Orquestra de Câmara da Basileia, Sinfónica de Seattle e Orquestra da RAI de Turim. As suas gravações incluem não só música italiana, mas também Bach e os seus contemporâneos. A aclamação da crítica tem-se materializado em distinções como: 3 Gramophone Awards, 2 Grand Prix du Disque, 3 Deutscher Schallplattenpreis, Prix Caecilia, o Premio Cini e 4 Midem Awards em Cannes. Rinaldo Alessandrini foi nomeado Chevalier dans l’Ordre des Artes et des Lettres pelo Ministério Francês da Cultura. Juntamente com o Concerto Italiano, conquistou o Prémio Abbiati atribuído pelos críticos italianos. É responsável pela edição das óperas de Monteverdi na Baerenreither Editions.

Concertos:

10 Nov (Pág. 258); 16 Nov (Pág. 261)

RINALDO ALESSANDRINIITÁLIA, 1960

ARTISTA EM ASSOCIAçÃO “à VOLTA DO BARROCO"

312 313

Marco Barroso é licenciado em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa, onde estudou com Luís Tinoco, Christopher Bochmann e Carlos Marecos. Estudou Piano na Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal e na Academia de Amadores de Música. Frequentou os cursos de Engenharia Civil e Mecânica no Instituto Superior Técnico. É fundador, compositor e director do ensemble LUME (Lisbon Underground Music Ensemble), onde toca piano e dirige as próprias obras. Tem actuado, entre outros locais, no Centro Cultural de Belém, Fundação de Serralves, Largo de S. Carlos, Teatros S. Luiz, Académico Gil Vicente, Garcia de Resende, Esther de Carvalho e Municipal de Sesimbra, Cine-Teatro de Alcanena ou Hot Clube de Portugal. Participou em festivais ou eventos como: Festa do Jazz, Música Portuguesa Hoje, Jazz no Parque,

SeixalJazz, InJazz, Jazz.pt, Festival Internacional de Música de Coimbra, JAZZminde ou Inauguração do Museu do Neo-Realismo. Editou em 2010 um disco de sua autoria com o ensemble LUME pela editora JACC. Tem colaborado com Sérgio Carolino, António Rosa, Artemsax, Lxsax, Projecto XXI e Ensemble Raum, entre outros. A sua música tem sido tocada em diversos festivais e eventos como ClarinetFest2009, Festival Internacional de Saxofones de Palmela, encomenda para RDP/PJM, Artic Trombone & Low Brass Festival (Tromsø), 2º Yamaha Saxophone Quartet Contest (Madrid), LxSax no Portugalské Centrum v Praze (Praga). Venceu o Prémio Jovem Autor 2008 atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores.

Concertos:

26 Fev (Pág. 104); 28 Set (Pág. 223)

MARCO BARROSOPORTUGAL, 1977

JOVEM COMPOSITOR EM RESIDÊNCIA

OBRAS ENCOMENDADASA ESTREAR EM 2013

FEVEREIRO

Novas obras e curtas-metragens para orquestra de jazz

(estreias mundiais; encomendas Casa da Música,

Câmara Municipal de Matosinhos e APDL)

LuÍS TINOCO música

CARLOS AZEVEDO música / SANDRO AGuILAR filme

PEDRO MOREIRA música

OHAD TALMOR música / FRANCISCO MOuRA filme

MARCO BARROSO música

PEDRO GuEDES música / TIAGO GuEDES filme

ZÉ EDuARDO música

MARGARIDA CARDOSO filme

PAuLO PERFEITO música

MÁRIO LAGINHA música / JOÃO CANIJO filme

MARçO

PEDRO AMARAL Deux Portraits Imaginaires

(estreia mundial; encomenda Casa da Música)

MAIO

BRIAN FERNEYHOuGH Finis Terrae, para ensemble

e vozes (estreia em Portugal; encomenda Casa da

Música, Festival d’Automne e musikFabrik)

IGOR C. SILVA nova obra para ensemble


SETEMBRO

MARCO BARROSO nova obra para orquestra


OUTUBRO

DANIEL MOREIRA Paisagem do Tempo

(estreia em Portugal; encomenda Casa da Música

e Festival Musica Estrasburgo)

LuCA FRANCESCONI Concerto para piano e orquestra

(estreia mundial; encomenda Casa da Música

e MITO/Settembre Musica)

LuÍS ANTuNES PENA nova obra para ensemble

(estreia mundial; encomenda Casa da Música

e wDR Colónia)

NOVEMBRO

OSCAR BIANCHI nova obra para ensemble e electrónica

(estreia em Portugal; encomenda Casa da Música

e Ensemble Modern)

wOLFGANG MITTERER nova obra para ensemble,

orquestra de baixos e guitarras eléctricas

e electrónica


TRISTAN MuRAIL Symphonie

(estreia em Portugal; encomenda Casa da Música,

BBC Symphony Orchestra e Orchestre Nationale

de Lille)

CARLOS CAIRES nova obra para coro e electrónica


315314

SEX 01 - QUI 07 FEVLISBOA FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENkIAN

SERVIçO EDuCATIVO CASA DA MÚSICADIGITÓPIA ITINERANTE

SEX 01 MARBARCELONAPALAU DE LA MUSICA CATALANA

SERVIçO EDuCATIVO CASA DA MÚSICAPERCUSSÃO CORPORAL / MUSIC PER

UN DIA AL PALAU

SÁB 09 MARSALZBuRGOBIENNALE

BIRMINGHAMDANCEXCHANGE / INTERNATIONAL

DANCE FESTIVAL - data a anunciar

DANZA PREPARATARuI HORTA coreografia,

cenografia e desenho de luzes

SILVIA BERTONCELLI bailarina

ROLF HIND piano

RICARDO PRETO guarda-roupa

JOHN CAGE Sonatas and Interludes,

para piano preparado

Produção da Casa da Música e O Espaço do Tempo

em colaboração com Fundação Gulbenkian,

Guimarães 2012 CEC, Salzburg Bienalle,

kunstFestSpiele Herrenhausen, Festival Musica

Estrasburgo, Festival Romaeuropa, Vilnius

Gaida Festival, com o apoio do Réseau Varèse

SEX 05 / SÁB 06 ABRBARCELONAPALAU DE LA MUSICA CATALANA

SERVIçO EDuCATIVO CASA DA MÚSICADIGITÓPIA ITINERANTE

SÁB 09 MARZuRIQuETONHALLE

REMIX ENSEMBLECASA DA MÚSICAENNO POPPE direcção musical

MARCuS wEISS saxofones


GIACINTO SCELSI Kya

LuCA FRANCESCONI Islands, para

piano e ensemble

PEDRO AMARAL Deux portraits

imaginaires (estreia mundial; encomenda Casa da Música)

HANSPETER KYBuRZ Cells, para

saxofones e ensemble

MECENAS DAS DIGRESSÕES

DIGRESSõES

316 317

SÁB 28 SETESTRASBuRGOFESTIVAL MUSICA

QuartettÓPERA EM 13 CENAS A PARTIR

DE LIAISONS DANGEREUSES

DE CHODERLOS DE LACLOS

LuCA FRANCESCONI música

LuCA FRANCESCONI / HEINER MÜLLER

libreto


IRCAM electrónica

BRAD LuBMAN direcção musical

NuNO CARINHAS direcção cénica,

cenografia e figurinos

NuNO MEIRA desenho de luz

ALLISON COOK soprano(Marquesa de Merteuil)

ROBIN ADAMS barítono(Visconde de Valmont)

Produção da Casa da Música e IRCAM - Centre

Pompidou, em colaboração com Festival Musica

Estrasburgo no âmbito do Réseau Varèse

QUI 31 OuTANTuÉRPIADESINGEL

SÁB 02 NOVCOLÓNIAFUNkHAUS AM WALLRAFPLATZ

SEG 04 NOVLuXEMBuRGOPHILHARMONIE

QUI 07 NOVAMESTERDÃOMUZIEkGEBOW

REMIX ENSEMBLECASA DA MÚSICAPETER RuNDEL direcção musical

LuÍS ANTuNES PENA nova obra

para ensemble (estreia na Alemanha, Bélgica e Luxemburgo; encomenda Casa

da Música e WDR köln)

SALVATORE SCIARRINO

Da un divertimento

FRANCO DONATONI Spiri

G.F. HAAS Remix (estreia na Alemanha, Bélgica e Luxemburgo; encomenda Casa da

Música e klangforum Wien)

QUI 10 / SEX 11 OuTVALLADOLIDAUDITORIO MIGUEL DELIBES

SÁB 12 OuTMADRIDAUDITORIO NACIONAL

ORQuESTRA SINFÓNICADO PORTO CASA DA MÚSICACHRISTOPH KÖNIG direcção musical

JOHANNES MOSER violoncelo

eléctrico

DANIEL MOREIRA Paisagem do Tempo

ENRICO CHAPELA Magnetar,

concerto para violoncelo

eléctrico e orquestra

RICHARD STRAuSS Uma Vida de Herói

OuT - data a anunciar

MILÃOMILANO MUSICA

DANZA PREPARATARuI HORTA coreografia,

cenografia e desenho de luzes

SILVIA BERTONCELLI bailarina

ROLF HIND piano

RICARDO PRETO guarda-roupa

JOHN CAGE Sonatas and

Interludes, para piano

preparado

Produção da Casa da Música e O Espaço

do Tempo em colaboração com Fundação

Gulbenkian, Guimarães 2012 CEC, Salzburg

Bienalle, kunstFestSpiele Herrenhausen,

Festival Musica Estrasburgo, Festival

Romaeuropa, Vilnius Gaida Festival, com o

apoio do Réseau Varèse

Amesterdão

Antuérpia

318 319

Nunca o Jazz nacional se moveu com a vitalidade a que hoje assistimos: projectos de todas as tendências, cruzamentos de linguagens, colaborações entre músicos nacionais e estrangeiros, orquestras, escolas e cursos superiores – e as editoras independentes, o último elo deste efervescente processo de criação, que se juntam à Casa da Música para a promoção das quintas-feiras de Jazz na baixa do Porto, entre Abril e Outubro de 2013 (com paragem em Agosto). Os concertos, de entrada gratuita, realizam-se no espaço do Montepio na Avenida dos Aliados.

A Clean Feed e a Tone Of A Pitch são duas editoras que têm acompanhado o crescimento deste universo musical ao longo dos últimos anos. Ambas fundadas em 2001, detêm catálogos que revelam um Jazz de qualidade feito dentro de portas e uma vocação para a internacionalização.

A Clean Feed, dirigida por Pedro Costa, assumiu-se desde cedo como um lugar para músicos de todo o mundo. Conquistou um lugar de destaque mundial entre as editoras dedicadas ao Jazz de vanguarda e promove grandes eventos como o Clean Feed Festival em Nova Iorque.

A Tone Of a Pitch foi fundada pelo guitarrista André Fernandes e desenvolve-se actualmente em parceria com a Orquestra Jazz de Matosinhos. Começou por se distinguir na edição dos músicos mais originais que despontavam no Jazz português e, entretanto, alargou a sua base de trabalho e colabora com músicos de várias nacionalidades.

JAZZ NA BAIXAà QuINTA NA 1ª AVENIDA

A JACC Records é um projecto recente do Jazz ao Centro Clube, instituição de Coimbra já consolidada com a edição da revista jazz.pt (com o estatuto de Superior Interesse Cultural) e a promoção do Portugal Jazz – Festival Itinerante de Jazz, entre muitas outras iniciativas. O seu primeiro disco (ElFadLunar de José Peixoto) foi galardoado com o Prémio Carlos Paredes 2011.

A Carimbo Porta-Jazz é a mais nova editora nacional de Jazz, inaugurada em 2012 com o ambicioso Aljamia pelo Coreto (incluído na programação de 2013 da Casa da Música). Está ligada à Associação Porta-Jazz, constituída por músicos portuenses e que se tem mostrado muito activa na promoção de concertos e do Festival Porta-Jazz.

320 321

OPTIMuS CLuBBING2013

É no Optimus Clubbing que se desvenda as tendências da música dos nossos dias, tanto do Rock como da Pop, Electrónica ou Funk/Soul. Nenhum idioma estilístico é posto de parte, nem qualquer geografia, e as portas abrem-se aos novos projectos das correntes alternativas, tal como aos artistas já históricos que marcaram as novas gerações, aos revivalismos e aos DJ sets em ritmo de dança. Noites imperdíveis que se tornaram uma marca do Porto e que preenchem os vários espaços da Casa da Música com irreverência e originalidade.

Matthew Herbert, 2012

Nicolas Ja

ar, 2012

PATROCÍNIO OPTIMUS CLUBBING

322

Com o mote Vozes do Mundo, a programação World 2013 propõe uma navegação pelas mais diversas paragens e subgéneros. Música que transporta histórias e vivências que nos chegam de múltiplas latitudes, seja sob a forma dos cantos tradicionais mais genuínos, dos ritmos de dança contagiantes ou das mestiçagens festivas com o Rock e a Electrónica. O ciclo de Verão La Dolce Vita concentra a maior parte das propostas desta área, numa mão cheia de oportunidades para respirar os sons do mundo.

wORLD2013

Playing for Change, 2012

Ponto de Equilíbrio, 2012

Playing fo

r Change, 2012

Naná Vasconcelos, 2012

324

SERVIÇO EDUCATIVO

MECENAS SERVIÇO EDUCATIVO APOIO INSTITUCIONAL

327

PRIMEIROS CONCERTOSESPECTÁCULOS

A música conta histórias em concertos encenados, visualmente apelativos, concebidos para crianças dos 3 meses aos 5 anos. Num ambiente de mimo, cor e riso dão-se a conhecer sons e ritmos que, por linguagens acessíveis, estabelecem as bases da compreensão e expressão musical.Os Primeiros Concertos decorrem até Junho, com sessões em dois dias por mês: um domingo que pertence às famílias e uma segunda-feira destinada a infantários e escolas do ensino pré-escolar.

DOMINGOS

11:30, 15:00, 17:00

Sala 2

Famílias (crianças dos

3 meses aos 5 anos)

€ 10 Criança + adulto

€ 7,5 Segundo

acompanhante com mais

de cinco anos

Bilhetes disponíveis

para aquisição no dia 15

(ou dia útil posterior)

do mês anterior ao do

evento.

27 JAN

VIAGEM NO VENTO –

O CONCERTO

17 FEV

BACH BE CuE

17 MAR

VIVA VIVALDI!

28 ABR

ABRACADABRA

19 MAI

ALGODÃO DOCE

16 JUN

HISTÓRIAS SuSPENSAS 2.0

CONCERTOS PARA TODOSESPECTÁCULOS

Inovadores, pedagógicos, lúdicos – assim são os Concertos para Todos, com propostas que facilmente cruzam linguagens de palco, abraçando todas as artes. Jamsessions, concertos encenados, teatros musicais, performances de rua e na Casa, filmes-concerto e muito mais cabem neste imenso caldeirão.Fruto da dinâmica do Serviço Educativo, estes espectáculos são, na maioria, propostas nascidas na Casa da Música, muitas delas protagonizadas por comunidades de contextos distintos chamadas a participar em projectos artísticos e educativos. São, em suma, feitos com e para todos os públicos.

19 JAN | 09 MAR | 08 JUN

HANDMADEMuSIC

@ DIGITÓPIA

19:00 DIGITÓPIA

ENTRADA LIVRE

19 JAN

VIA VERDI

16:00 SALA 2 · € 6

23 FEV

BANDAS SONORAS

16:00 SALA 2 · € 6

09 MAR

BEMÓIS E OuTROS

BICHAROCOS

16:00 SALA 2 · € 6

30 MAR

EXPERIMENTuM MuNDI

21:00 SALA SUGGIA · € 6

20 ABR

PÁTIO DAS MENTIRAS

16:00 SALA 2 · € 6

25 ABR

AVANTI NONO!

21:00 SALA 2 · € 6

04 MAI

CONSAGRAçÃO

DA PRIMAVERA


25 MAI

ARRAIAL!

16:00 SALA 2 · € 6

26 MAI

100 TECLISTAS PARA

Dª HELENA [100 ANOS

HELENA SÁ E COSTA]

10:00-17:00 VÁRIOS

ESPAÇOS · € 1 (100 ANOS,

100 TECLISTAS, 100

CÊNTIMOS)

01 JUN

DIA MuNDIAL DA CRIANçA.

PEDRO E O LOBO


14 JUL

SONÓPOLIS

18:00 SALA SUGGIA

ENTRADA LIVRE

328 329

PRIMEIROS SONSWORkSHOPS

É com actividades lúdicas e divertidas à volta de sons, ritmos e movimento que decorrem as primeiras descobertas musicais em workshops para bebés e crianças até aos 5 anos. Realizados num ambiente familiar, habitados por personagens e histórias que apelam ao imaginário infantil, proporcionam experiências ricas e cheias de meiguice.Os Primeiros Sons são adaptados às capacidades cognitivas dos participantes, havendo modelos diferenciados para três faixas etárias: 0-18 meses, 18 meses-3 anos e 3-5 anos.

DOMINGOS

10:30 (0-18 meses)

11:45 (18 meses-3 anos)

15:00 (3-5 anos)

Sala de Ensaio 2

€ 10 Criança + adulto

€ 7,5 Segundo

acompanhante com mais

de cinco anos

Bilhetes disponíveis

para aquisição no dia 15

(ou dia útil posterior)

do mês anterior ao do

evento.

06 JAN | 03 FEV | 03 MAR

07 ABR | 05 MAI | 09 JUN

1ª VIAGEM NO ESPAçO

13 JAN | 10 FEV | 10 MAR

14 ABR | 12 MAI | 23 JUN

BEBÉ GRIGRI

20 JAN | 24 FEV | 24 MAR

21 ABR | 02 e 30 JUN

MÚSICA DE BOLSO

MÚSICO POR uM DIAWORkSHOPS

São todos bem-vindos. Estes workshops assentam em processos eficazes de criação e realização musical, acessíveis a qualquer pessoa. Um sábado por mês, o convite é reiterado: venha fazer música em grupo, descontraidamente. Iniciadas de manhã, as oficinas encerram ao fim da tarde com uma apresentação do trabalho realizado.Destinadas ao público em geral (maiores de 12 anos), as sessões são abertas a famílias, grupos de amigos e cidadãos que chegam sozinhos para uma experiência rica de partilha musical.

SÁBADOS

11:00-17:00

Apresentação: 17:00

Sala de Ensaio 1

Público geral

€ 7,5 (€ 25 para um

grupo de 4 pessoas)

12 JAN

CORO DO DIA

09 FEV

BATuCADA BRASIL

13 ABR

PERCuSSÃO TRADICIONAL

PORTuGuESA

04 MAI

PERCuSSÃO CORPORAL

15 JUN

LIXO MuSICAL

330 331

MÚSICA EM FAMÍLIAWORkSHOPS

Agora sim, venham filhos, pais, avós, primos… Face ao sucesso dos seus workshops, o Serviço Educativo da Casa da Música decidiu estender as experiências de criação musical às famílias com crianças a partir dos 6 anos. Um sábado por mês há oficinas de 90 minutos para quem quiser compor um bom programa familiar que alia música, diversão e aprendizagem.

SÁBADOS

10:30-12:00; 14:30-16:00

Sala de Ensaio 2

Famílias (crianças

a partir dos 6 anos)

Público Geral

€ 4 (€ 15 para família

de 4 pessoas)

19 JAN

NOuVELLE CuISINE

02 FEV

SARGENTO PIMENTA!

02 MAR

HISTÓRIAS COM MOVIMENTO

18 MAI

GAMELÃO ANIMADO

08 JUN

POSTAIS DO PORTuGAL

SONORO

A MÚSICA TOMA CONTA DE MIMWORkSHOPS

A música toma conta da família inteira. Enquanto os adultos assistem ao concerto na Sala Suggia, as crianças dos 3 aos 10 anos participam em sessões de descoberta e criação musical. Nascidos de um protocolo com a Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto, estes workshops decorrem aos sábados e domingos, ao final da tarde. Com conteúdos que vão ao encontro do repertório do concerto do dia, permitem aos pais ou outros educadores fruir de bons programas musicais enquanto as crianças se divertem de forma didáctica.

SARA PINHEIRO e VERA FERREIRA formadoras

18:00 | € 5 (crianças dos 3 aos 10 anos)

CONCERTOS ASSOCIADOS

13 JAN (Pág. 61)

16 FEV (Pág. 94)

02 MAR (Pág. 108)

16 MAR (Pág. 115)

24 MAR (Pág. 125)

13 ABR (Pág. 139)

27 ABR (Pág. 152)

25 MAI (Pág. 181)

332 333

FORMAR NA CASAFORMAÇÃO

De natureza prática, estas oficinas de um dia destinam-se a profissionais que, de algum modo, trabalham a música no contexto escolar, bem como a alunos do ensino vocacional de Música.Porque facilitar a aprendizagem e estimular a criatividade dos alunos são tarefas que exigem o investimento permanente em linguagens estimuladoras, são aqui expostos métodos inovadores, interdisciplinares e facilmente replicáveis na sala de aula.Estas sessões proporcionam ainda a actualização de conhecimentos, bem como a partilha de experiências entre profissionais com realidades semelhantes.

11, 12, 13 FEV

I ACADEMIA DE METAIS DA ORQuESTRA SINFÓNICA


Mais informações e inscrições:

[email protected]

Masterclass dirigida a músicos e alunos de música, a I Academia de Metais da Orquestra Sinfónica é uma excelente oportunidade para instrumentistas aperfeiçoarem tecnicamente a execução do seu instrumento com o que de melhor temos na Casa da Música: os nossos músicos!

FORMAR NA DIGITÓPIAFORMAÇÃO

Diferentes linguagens de programação ao serviço da composição musical são abordadas em cursos intensivos que decorrem ao longo de um sábado por mês. Cada acção de formação incide sobre software específico, cujas potencialidades são observadas através de exemplos práticos e do desafio imediato à criação musical.Estes cursos destinam-se a músicos, DJs, artistas digitais, programadores, professores e outros profissionais com um interesse particular por música electrónica e pelos domínios interdisciplinares da arte digital.Concluída a sessão, os participantes são desafiados a permanecerem na Digitópia para uma Handmade Music. Coincidentes com os cursos, estas jamsessions têm como convidado especial, em cada edição, o orientador do dia de Formar na Digitópia.

SÁBADOS

10:30-13:00; 14:30-18:00

DIGITÓPIA

€ 15

19 JAN

PERFORMANCE COM

SOFTwARE DIGITÓPIA

16 FEV

NOTAçÃO MuSICAL

DIGITAL: DE ANTONIO

VIVALDI A LuIGI NONO

09 MAR

DESENVOLVER APPS

MuSICAIS PARA TABLETS

E TELEMÓVEIS

18 MAI

DESCOBRIR O CIRCuIT-

BENDING

08 JUN

INSTRuMENTOS DIGITAIS

CRIAçÃO E PERFORMANCE

334 335

CuRSO LIVRE DE HISTÓRIA DA MÚSICAFORMAÇÃO

A 4ª edição do Curso Livre de História da Música decorre entre Janeiro e Outubro de 2013, uma vez mais em estreita ligação com a programação artística da Casa da Música. Após um primeiro módulo dedicado à caracterização dos estilos musicais que demarcam os principais períodos da História da Música Ocidental, apresentado pelo compositor Daniel Moreira, o curso dedica pela primeira vez um módulo à produção musical portuguesa, desvendando a forte influência da música italiana em Portugal segundo a visão da musicóloga Cristina Fernandes.O poeta, escritor e ensaísta Vasco Graça Moura apresenta A Divina Comédia, de Dante, obra literária cuja influência se alastrou à música, entre diversas artes, originando obras-primas célebres que Rui Pereira contextualiza numa

28 JAN – 28 OuT

SEGuNDAS | 17:30-19:15

AuDITÓRIO DO EDIFÍCIO EDP

Módulos individuais de 2 sessões | € 15

Módulos individuais de 4 sessões | € 30

Curso na totalidade | € 60

reflexão metafórica.Paulo Ferreira de Castro marca o seu regresso ao Curso Livre com um módulo dedicado à inigualável diversidade da música italiana do século XX. Já Rui Vieira Nery propõe uma viagem pelos percursos da ópera italiana desde Claudio Monteverdi a Luciano Berio.O Curso Livre de História da Música tem como destinatário o público de todas as idades e não requer quaisquer conhecimentos musicais por parte dos participantes. As sessões têm uma duração aproximada de 1 hora e 45 minutos sem intervalo e decorrem às segundas-feiras, a partir das 17:30. Pode frequentar cada módulo individualmente ou optar pelo curso na sua totalidade, beneficiando, nesse caso, de um desconto.

1º MÓDuLO 28 JAN | 04, 18, 25 FEV

ESTILOS MuSICAIS

Daniel Moreira

2º MÓDuLO 11, 18 MAR

O ITALIANISMO NA MÚSICA PORTuGuESA

Cristina Fernandes

3º MÓDuLO 8, 15 ABR

A DIVINA COMÉDIA

Vasco Graça Moura | 8 ABR

Rui Pereira | 15 ABR

4º MÓDuLO 6, 13, 20, 27 MAI

FACES DA MÚSICA ITALIANA DO SÉCuLO XX:

DE PuCCINI A SCIARRINO

Paulo Ferreira de Castro

5º MÓDuLO 21, 28 OUT

PERCuRSOS DA ÓPERA ITALIANA

Rui Vieira Nery

336 337

A CASA VAI A CASAFORA DE SÉRIE

Obrigado! Graças à crescente adesão de cidadãos ao Cartão Amigo, o projecto A Casa vai a Casa chega a cada vez mais comunidades institucionalizadas, proporcionando uma vivência musical activa e seguramente benéfica a quem não pode deslocar-se à Casa da Música. Sob o lema “Convidem-nos que nós vamos”, este serviço ao domicílio faz-se de experiências artísticas estimulantes. A pedido das instituições, formadores do Serviço Educativo visitam hospitais, unidades de reclusão e centros de apoio à infância, à terceira idade ou a cidadãos com necessidades especiais. Junto de grupos

com um acesso restrito, ou inexistente, à realização e expressão musical, desenvolvem um trabalho que contribui para a reabilitação da auto-estima, promove o combate à exclusão social e incentiva o espírito de comunidade.A Casa vai a Casa traduz-se em sessões que se desenrolam durante várias semanas. Sempre que possível, originam projectos consistentes que desenvolvem uma identidade própria – daqui nasceu, por exemplo, a Orquestra Som da Rua.

2ªS FEIRAS

PAuLO NETO e BRuNO ESTIMA formadores

JANEIRO: 07, 14, 21, 28

FEVEREIRO: 04, 25

MARçO: 04, 11, 18

ABRIL: 08, 15, 22

MAIO: 06, 13, 20, 27

JuNHO: 03, 17

4ªS FEIRAS

ARTuR CARVALHO e ANTÓNIO

MIGuEL TEIXEIRA formadores

JANEIRO: 09, 16, 23, 30

FEVEREIRO: 06, 27

MARçO: 06, 13, 20

ABRIL: 10, 17, 24

MAIO: 08, 15, 22, 29

JuNHO: 05, 12, 19, 26

5ªS FEIRAS

JORGE QuEIJO e MARIA MÓNICA formadores

JANEIRO: 10, 17, 24, 31

FEVEREIRO: 28

MARçO: 07, 14, 21

ABRIL: 11, 18

MAIO: 02, 09, 23, 30

JuNHO: 06, 13, 20, 27

€ 10 POR SESSÃO

338 339

EDIÇÕESCASA DA MÚSICA

LOJA cASA DA MÚSIcA

Segunda a Sábado: 10:00-19:00Domingo: 10:00-18:00Dias de concerto: Até meia hora após o seu inícioOnline: www.casadamusica.com

341

DISCOS

AO VIVO 2012




Obras de Pascal Dusapin



Obras de Olivier Messiaen, Claude

Debussy e César Franck

LIVROS

PIERRE BOuLEZ

Escritos seletos

Prefácio: Jean-Jacques Nattiez

Tradução: Artur Morão

Edição Casa da Música / CESEM

EMMANuEL NuNES

Escritos e Entrevistas

Coordenação Paulo Assis


JORGE PEIXINHO

Escritos e Entrevistas

Coordenação Paulo Assis


PROuST MÚSICO

de Jean-Jacques Nattiez

Tradução: Artur Morão

AO VIVO 2011



Christoph König direcção musical

Obras de Grieg, Kodály e Bartók



Laurence Cummings cravo

e direcção musical

Obras de Bach, Avondano, Gambôa,

Lobo e Seixas

CICLO JAZZ GALP

Afonso Pais Trio, Sara Serpa

Quinteto, OJM com Carla Bley & Steve

Swallow, OJM com João Paulo Esteves

da Silva,OJM com Maria Schneider,

Daniel Levin Quartet, Patricia

Barber, Elliot Sharp’s Carbon,

Steve Lehman Octet

CASA PORTuGuESA

Vitorino e Janita Salomé com o Grupo

de Cantadores de Redondo, Alexandra

Guimarães, Cristina Branco, Gisela

João, Bilan / Madou Sidiki Diabaté /

Custódio Castelo

CASAS DA MÚSICA NO PORTO

Para a história da cidade

Vols. I a III (séc. XVIII a XX)

de Rui Pereira, Ana Maria Liberal

e Sérgio C. Andrade

10 ANOS DE ENCOMENDAS CASA DA MÚSICA

Coordenação Rui Pereira

(edição bilingue)

AQuELA NuVEM E OuTRAS

Música de Fernando Lopes-Graça

com poemas de Eugénio de Andrade

CASA DA MÚSICA / PORTO

de Mark Wigley (edição bilingue)

342 343

EVENTOS

A Casa da Música, pela versatilidade que lhe é reconhecida, adequa-se às mais distintas necessidades de empresas e promotores externos. Dotados de

equipamento de som, luz e audiovisual, os vários espaços contam com uma equipa técnica para permanente assistência e uma sólida estrutura de serviços de apoio.

Seja o seu evento de natureza empresarial, científica, comercial, cultural ou social, a Casa da Música oferece--lhe, com certeza, a melhor solução.

CONTACTOS

T (+ 351) 220 120 214 / 220 120 218

F + 351 220 120 298

[email protected]

345

SALA SuGGIA

Ex libris e coração da Casa da Música, a Sala Suggia é dotada das mais exigentes condições acústicas e técnicas, o que a torna um cenário privilegiado para eventos de média e grande dimensão, como concertos, apresentações, conferências ou congressos. Este auditório comunica visualmente com os restantes espaços através das zonas envidraçadas que o circundam. No seu interior, a decoração é marcada pelo contraste intencional entre os prateados e dourados e os jogos de luzes proporcionados pelas superfícies transparentes.

SALA 2

A Sala 2 é a segunda maior sala da Casa da Música e caracteriza-se pela sua polivalência. O piso plano, a mobilidade do palco e a ausência de cadeiras fixas adequam este espaço a eventos que podem ir de concertos a reuniões ou jantares.

ÁREA

1100 M2

PLATEIA

1000 LuGARES

ÁREA

320 M2

PLATEIA

280 LuGARES

RECEPçÃO

650 LuGARES

CIBERMÚSICA

Os seus materiais de revestimento – borracha e espuma de poliuretano de um lado e betão aparente do outro – provocam um efeito único de dupla acústica. Com uma enorme janela a permitir a entrada de luz natural, este espaço adequa-se a eventos de pequena e média dimensão.

SALA VIP

Homenageando as culturas portuguesa e holandesa nos seus azulejos, a Sala Vip é o cartão de visita da Casa da Música. Uma magnífica vista sobre a cidade e a comunicação com a Sala Suggia convertem-na num espaço privilegiado para jantares intimistas, acções para pequenos grupos e eventos cerimoniais.

ÁREA

50 M2

PLATEIA

15 LuGARES

RECEPçÃO

30 LuGARES

ÁREA

154 M2

PLATEIA

60 LuGARES

RECEPçÃO

100 LuGARES

FOYERS

Com a particularidade de estarem situados nas duas extremidades da Sala Suggia, os foyers abrem-se à cidade através das suas altas paredes de vidro onduladas, proporcionando uma vista que os torna especialmente apetecíveis para apresentações, exposições, cocktails e jantares de média dimensão.

ÁREA

171 M2 / 125 M2

PLATEIA

105 LuGARES

RECEPçÃO

150 LuGARES

SALAS DE ENSAIO

A Casa da Música dispõe de 10 salas de ensaio com diferentes dimensões. Dotadas de excelentes condições técnicas e acústicas, são perfeitas para reuniões, apresentações e workshops.

SERVIçOS TÉCNICOS

A Casa da Música é dotada de meios técnicos de excelência que lhe permitem realizar videoconferências, transmissões em directo na internet, gravação e edição de eventos, projecção de imagens ou apresentações em espaços com grande luminosidade.

CATERING

Com o serviço de catering da Casa da Música pode aproveitar as características específicas dos vários espaços do edifício para realizar eventos como coffeebreaks, almoços, jantares ou cocktails.

Uma acção única para a música na Europa

Criado em Roma em 1999, o Réseau Varèse reúne 23 parceiros de 15 países europeus.

De 2000 a 2011, através do Programa Cultura 2000 e, posteriormente, do ProgramaCultura da Comissão Europeia, o Réseau Varèse apoiou 60 projectos, 22 espectáculosmusicais (ópera, teatro musical ou espectáculo coreográfico) e 38 programas de concerto(recital, música de câmara, sinfónica, coral). Estes 60 projectos deram lugar a 240 espec-táculos, que se traduziram em 500 representações públicas na Europa. 70 compositoresde 25 nacionalidades diferentes beneficiaram deste apoio durante o período 2000-2011,tendo sido criadas, ao abrigo deste quadro de apoio, 65 novas obras.

Em 2012-13, o Réseau Varèse apoiou os seguintes projectos:Versuchung, concerto para violoncelo de Wolfgang Rihm - Thanks to my eyes de OscarBianchi / Joël Pommerat - Chroma de Rebecca Saunders - Luna Park Georges Aperghis- Kafka Fragmente György Kurtág / Antoine Gindt - Quartett de Luca Francesconi -Monodramas de Perttu Haapanen / Lotta Wennäkoski - Danza Preparata de John Cage/ Rui Horta - Maim de Chaya Czernowin – Limbus Limbo de Stefano Gervasoni / Ingridvon Wantoch Rekowski – 33 Veränderungen über 33 Veränderungen de Hanz Sender –A.M. Music Theater de Noordegraaf Arnoud – Aliados de Sebastian Rivas / Antoine Gindt– Eraritjaritjaka de Heiner Goebbels

A actividade do Réseau Varèse (concertos, conferências, reuniões…) está disponível nosite www.reseauvarese.com

Membros do Réseau VarèseT&M-Paris, Festival Musica (Estrasburgo), Ircam (Paris), KunstFestSpiele Herrenhausen(Hanôver), MaerzMusik/Berliner Festspiele (Berlim), Casa da Música (Porto), FundaçãoCalouste Gulbenkian (Lisboa), Musicadhoy (Madrid), Romaeuropa (Roma), OnassisCultural Centre (Atenas), Southbank Centre (Londres), Huddersfield ContemporaryMusic Festival, Musica Nova (Helsínquia), Milano Musica, Arena Festival (Riga), GaidaFestival (Vilnius), NYYD Festival (Talin), Holland Festival (Amesterdão), Ars Musica(Bruxelas), Outono de Varsovia (Varsóvia), Bienal de Salzburgo, Ultima Festival (Oslo),Wien Modern (Viena)

O Réseau Varèse é patrocinado pelo Programa Cultura da Comissão Europeia

C A S A D A M Ú S I C A É M E M B R O D O R É S E A U V A R È S E

R e d e e u r o p e i a p a r a a c r i a ç ã o e d i f u s ã o m u s i c a i s

ANNONCE RV nov 2012 Portugais 146x203_Mise en page 1 02/11/12 17:07 Page1

VISITAS GuIADAS

As visitas guiadas dão-lhe a conhecer a Casa da Música nas suas várias vertentes. Durante cerca de uma hora, um guia descreve o edifício projectado pelo holandês Rem Koolhaas, explicando a arquitectura, as funcionalidades e a programação artística. Numa oferta diversificada de modelos de visita, poderá optar entre as visitas regulares (português/inglês), com uma periodicidade diária, e as especificamente concebidas para grupos (em vários idiomas), segundo marcação prévia. Todas elas proporcionam surpresas e pontos de atracção inesperados, como é o caso dos hot spots, instalações interactivas que lhe permitem fazer música.

VISITAS COM MARCAçÃOGrupos a partir de 15 pessoas com horário a fixar previamente. Idiomas disponíveis: inglês, francês, alemão, espanhol, italiano e português.

GRuPOS | € 4

Dirigidas a um público específico (empresas, instituições, associações, etc.), estas visitas adquirem um ambiente formal, permitindo responder às diversas questões sobre o projecto Casa da Música e as suas potencialidades.

ESCOLAS | € 3

Visitas adequadas às diferentes faixas etárias, do ensino pré-escolar ao superior, que permitem uma relação directa entre espaços e equipamentos (hot spots), à medida que são desenvolvidos jogos musicais diversificados e adequados à tipologia do grupo.

TuRÍSTICA | € 6

Com uma duração um pouco mais longa, nesta visita o público tem a possibilidade de conhecer o edifício num registo descontraído e envolvente. Além da oferta de uma brochura da Casa da Música, no final do percurso o grupo é conduzido a um espaço reservado onde poderá saborear tranquilamente um copo de vinho do Porto.

TÉCNICAS | € 7,5

Visitas específicas à Casa da Música, que permitem um acesso directo aos bastidores, envolvendo o visitante nas dinâmicas quotidianas de preparação de concertos.

DIARIAMENTE

PORTuGuÊS 11:00 e 16:00

INGLÊS 16:00

€ 4 | PESSOA

DuRAçÃO

1H APROX.

ENTRADA LIVRE PARA CRIANÇAS

COM MENOS DE 12 ANOS DESDE QUE

ACOMPANHADAS POR UM ADULTO

COM BILHETE.

MARCAçõES

220 120 210

[email protected]

353

HORÁRIO DE FuNCIONAMENTO

SEG–QuA 12:30 – 15:00 | 19:30 – 23:00

QuI–SÁB 12:30 – 15:00 | 19:30 – 00:00

DOMINGOS E FERIADOS ENCERRADO

EM NOITES DE CONCERTO, O BARRA BAR ENCERRA UMA

HORA APÓS O FINAL DO MESMO.

www.CASADAMuSICA.COM/RESTAuRANTE

PARA MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE O SITE

RESERVAS 220 107 160

GRuPOS SuPERIORES A 20 PESSOAS 220 120 214/8

RESTAuRANTE

No ponto mais alto do edifício, o Restaurante Casa da Música oferece-lhe uma vista inspiradora da cidade. O interior, amplo e sofisticado, concilia ambientes propícios ao convívio e recantos mais intimistas.

O Chef Artur Gomes propõe uma cozinha de autor low cost, distinguida por um estilo muito próprio que combina simplicidade, imaginação e requinte. Aberto de segunda a sábado, o Restaurante tem disponíveis vários tipos de menu, do diário ao gourmet, e ainda a opção jantar + concerto, que permite assistir ao espectáculo e jantar comodamente por um valor mais atractivo.

BARRA BAR

O Barra Bar proporciona-lhe, todos os dias, ao jantar, um conjunto de iguarias preparadas pelo Chef Artur Gomes que pode partilhar com amigos e família. Prove sopas, saladas, carpacci e outros sabores de excelência.

TERRAçO/ESPLANADA

Durante o Verão, o terraço converte-se numa esplanada. A vista permite-lhe contemplar a cidade enquanto degusta tapas do mundo.

JANTAR + CONCERTO

O bilhete conjunto jantar + concerto permite-lhe, de forma cómoda e acessível, jantar e assistir a um espectáculo. Consulte, ao longo desta agenda, os concertos associados e reserve já o seu lugar.

OPTIMuS CLuBBING

Em noites de Optimus Clubbing, o Barra Bar acolhe DJ sets a cargo de nomes consagrados da cena internacional.

PAÍS TEMA

A Casa da Música define um País Tema para cada Temporada. Essa escolha reflecte-se sobretudo na programação artística mas influencia também as opções gastronómicas do Restaurante.

JAZZ JAM-SESSIONS

Maio e Outubro serão meses de Jazz no Barra Bar, em formato jamsession, como complemento à programação dos festivais Spring ON! e Outono em Jazz.

FICHA TÉCNICA

CONSELHO DE FuNDADORES

Presidente

Luís Valente de Oliveira

Estado Português

Município do Porto

Grande Área Metropolitana do Porto

Amorim Investimentos e Participações,

SGPS, S.A.

Arsopi - Indústrias Metalúrgicas Arlindo

S. Pinho, S.A.

Auto - Sueco, Lda.

Axa Portugal, Companhia de Seguros, S.A.

BA Vidro, S.A.

Banco Espírito Santo, S.A.

Banco BPI, S.A.

Banco Comercial Português, S.A.

Banco Santander Totta, S.A.

Bial - SGPS S.A.

Cerealis, SGPS, S.A.

Chamartin Imobiliária, SGPS, S.A.

Companhia de Seguros Allianz

Portugal,S.A.

Companhia de Seguros Tranquilidade, S.A.

Continental Mabor - Indústria de

Pneus,S.A.

CPCIS - Companhia Portuguesa de

Computadores

Informática e Sistemas, S.A.

Finibanco

Fundação EDP

El Corte Inglês, Grandes Armazéns, S.A.

Galp Energia, SGPS, S.A.

Globalshops Resources, SLU

Grupo Media Capital, SGPS S.A.

Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A.

Grupo Visabeira - SGPS, S.A.

III - Investimentos industriais

e imobiliários, S.A.

Lactogal, S.A.

Lameirinho - Indústria Têxtil, S.A.

Metro do Porto, S.A.

MSFT - Software para Microcomputadores,

Lda.

Mota - Engil SGPS, S.A.

Município de Matosinhos

Olinveste - SGPS, Lda.

Porto Editora, Lda.

Portugal Telecom, SGPS, S.A.

PricewaterhouseCoopers & Associados

RAR - Sociedade de Controle (Holding),

S.A.

Revigrés - Indústria de Revestimentos

de Grés, S.A.

Toyota Caetano Portugal, S.A.

Sogrape Vinhos, S.A.

Solverde - Sociedade de Investimentos

Turísticos da Costa Verde, S.A.

Somague, SGPS, S.A.

Sonae SGPS S.A.

Tertir, Terminais de Portugal, S.A.

Têxtil Manuel Gonçalves, S.A.

Unicer, Bebidas de Portugal, SGPS, S.A.

AMIGOS DA FuNDAçÃO

Douro Azul, S.A.

Manvia, S.A.

Nautilus, S.A.

Sika Portugal, S.A.

Bizdirect

Thyssenkrupp Elevadores

Grupo Efacec

Eurest

Safira Facility Services

Jofebar, S.A.

Strong Segurança, S.A.

Deloitte

Cin

I2s Informática - Sistemas e Serviços,

S.A.

Vicaima

Create It

CONSELHO FISCAL

Presidente

Manuela Fernanda da Rocha Garrido

Revisor Oficial de Contas

António Magalhães & Carlos Santos, SROC

representada por António Magalhães

CONSELHO DE ADMINISTRAçÃO

Presidente

José Manuel Dias da Fonseca

Vice-presidentes

Maria Amélia Cupertino de Miranda

Rui Amorim de Sousa

Administrador-delegado

Nuno Miguel Teixeira de Azevedo

Vogais

Cristina Rios de Amorim

José Luís Borges Coelho

Rui Amorim de Sousa

APOIO AO CONSELHO DE ADMINISTRAçÃO

ASSESSORIA JuRÍDICA

Teles de Abreu e Associados,

representada por Cristina Ferreira

Sandra Carvalho e Silva

ASSESSORIA DE FuNDRAISING, RELAçõES

INSTITuCIONAIS E MEDIA

Coordenadora

Luísa Bessa

Relações com a Imprensa

Cândida Colaço Monteiro

Relações Públicas

Sílvia Correia

SECRETARIADO

Antonieta Diniz

Paula Moreira

DIRECçÃO ARTÍSTICA E DE EDuCAçÃO

Director artístico e de educação

António Jorge Pacheco

Adjunto

Rui Pedro Pereira

Assistente

Paula Matos

PROGRAMAçÃO ARTÍSTICA

Coordenador de programação

Alexandre Santos

Programação Jazz, world, Pop/Rock

Fernando Sousa

Filipa Leite



Coordenador

Andrew Bennett

Gestão executiva

Sónia Melo

Dário Pais

Sara Cruz


Coordenador

António Jorge Pacheco

Gestão executiva

André quelhas


Coordenador

Alexandre Santos

Gestão/prod. executiva

Cristina Guimarães


Coordenador

Alexandre Santos

Gestão executiva

André quelhas

EDIçõES E GRAVAçõES

Rui Pedro Pereira

Fernando Pires de Lima

ARQuIVO MuSICAL/MEDIATECA

Pedro Marques

João Ribeiro

Cristina Barbosa

SERVIçO EDuCATIVO

Coordenador

Jorge Prendas

Projectos educativos

Joana Almeida

Anabela Leite

Teresa Coelho

Ana Rebelo

Inês Leão

PRODuçÃO

Coordenador

Júlio Moreira

Produção executiva

Paula Matos

José Orlando Rodrigues

Mónica Ferreira

Arthur Vasques

Susana Lamarão

Produção técnica

Ernesto Costa

Olinda Botelho

Luís Filipe Lopes

Técnicos de som

Ricardo Torres

Vasco Gomes

Carlos Lopes

José Arantes

Daniel Santos

Técnicos de luz

Virgínia Esteves

Emanuel Pereira

Técnicos de palco

Serafim Ribeiro

Vítor Resende

José Torres

Alfredo Braga

Luís Faria

Fernando Gonçalves

Ernesto Pinto da Costa

Técnico de vídeo

Francisco Moura

DIRECçÃO DE COMuNICAçÃO,

MARKETING E DESENVOLVIMENTO

Coordenador

Gilda Veloso

GESTÃO DE MEIOS

walter Salgado

COMuNICAçÃO wEB

André Alves

PROJECTOS ESPECIAIS E COPY

Marcos Cruz

DESIGN GRÁFICO

André Cruz

Sara westermann

Rafael Oliveira

João Santos

BILHETEIRA

José Ribeiro

Assistentes de bilheteira

Sílvia Salvado

Armanda Peixoto

Isabel Ferreira

Diogo Rapazote

Mário Guedes

ORGANIZAçÃO DE EVENTOS E ACOLHIMENTO

Simone Almeida

Eventos

Rita Seabra

Frente de casa

Álvaro Campo

Carla Santos

Maria Augusta Fernandes

Visitas guiadas

Verónica Moreira

José Paulo Ferreira

Loja Casa da Música

Luísa Azevedo

FOTOGRAFIA

João Messias

DIRECçÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

Director administrativo e financeiro

Paulo Sarmento e Cunha

CONTROLO DE GESTÃO

Filipe Oliveira

Pedro Rocha

GESTÃO FINANCEIRA, CONTABILIDADE

E TESOuRARIA

Coordenador

Diogo quental

Emília Martins

Susana Castro

SERVIçOS ADMINISTRATIVOS

Maria Cândida Lopes

Fernanda Ribeiro

Camilo Sousa

José Bárcia

RECuRSOS HuMANOS

Paulo Lima de Carvalho

Inês Barbosa

SISTEMAS DE INFORMAçÃO

Coordenador

Nuno Guedes

Nuno Pereira

João Silva

GESTÃO DO EDIFÍCIO

Gilberto Gomes

Gonçalo Garcez

RESTAuRANTE CASA DA MÚSICA

Luís Rocha

Artur Gomes – Chef

Eliane Silva

António Rondon

Maria João Barroso

Paulo Cunha

Cleomar Batista

Miguel Campos


Maestro titular

Laurence Cummings

MÚSICOS

Violino

Huw Daniel (concertino)

Reyes Gallardo

Ariana Dantas

Bárbara Barros

Cecília Falcão Coutinho

César Nogueira

Eunjung Anna Ryu

Miriam Macaia

Prisca Stalmarski

Viola

Trevor Mctait

Raquel Massadas

Violoncelo

Filipe quaresma

Ana Vanessa Pinto Pires

Contrabaixo

José Fidalgo

Oboé

Pedro Castro

Andreia Carvalho

Fagote

José Rodrigues Gomes


Maestro titular

Peter Rundel

MÚSICOS

Angel Gimeno – violino

José Pereira – violino

Trevor McTait – viola

Oliver Parr – violoncelo

Filipe quaresma – violoncelo*

António A. Aguiar – contrabaixo

Stephanie wagner – flauta

José F. Silva – oboé

Vítor J. Pereira – clarinete

Ricardo Alves – clarinete*

Roberto Erculiani – fagote

Nuno Vaz – trompa

Gary Farr – trompete

Jordi Rico – trombone*

Adélio Carneiro – tuba*

Mário Teixeira – percussão

Manuel Campos – percussão

Jonathan Ayerst – piano

Vítor Pinho – piano*

Carla Bos – harpa*

*principais instrumentistas convidados

Tânia Fonseca

Silvana Touças

Tânia Sousa

José Novais

Tiago Rocha

Sandra Couto

AGRuPAMENTOS RESIDENTES



Maestro titular

Christoph König

MÚSICOS

Violino I

Zofia wóycicka – concertino

Radu Ungureanu – concertino assistente

Vadim Feldblioum – solista A

Alan Guimarães

Andras Burai

Arlindo Silva

Emília Vanguelova

Evandra Gonçalves

Ianina Khmelik

José Despujols

Maria Kagan

Roumiana Badeva

Tünde Hadadi

Vladimir Grinman

Zoltan Santa

Violino II

Jossif Grinman – chefe de naipe

Nancy Frederick – solista A

Tatiana Afanasieva – solista B

Domingos Lopes

Francisco Pereira de Sousa

Germano Santos

José Paulo Jesus

José Sentieiro

Lilit Davtyan

Mariana Costa

Nikola Vasiljev

Paul Almond

Pedro Rocha

Vítor Teixeira

Viola

Ryszard wóycicki – chefe de naipe

Joana Pereira – solista A

Anna Gonera – solista B

Biliana Chamlieva

Emília Alves

Francisco Moreira

Hazel Veitch

Jean Loup Lecomte

Luís Norberto Silva

Mateusz Stasto

Rute Azevedo

Theo Ellegiers

Violoncelo

J.A. Pereira de Sousa – chefe de naipe

Vicente Chuaqui – solista A

Feodor Kolpachnikov – solista B

Aaron Choi

Bruno Cardoso

Gisela Neves

Hrant Yeranosyan

Michal Kiska

Sharon Kinder

Contrabaixo

Slawomir Marzec – chefe de naipe

Florian Pertzborn – solista A

Altino Carvalho

Jean Marc Faucher

Joel Azevedo

Nadia Choi

Tiago Pinto Ribeiro

Flauta

Paulo Barros – chefe de naipe

Ana Maria Ribeiro – solista A

Alexander Auer – solista B

Angelina Rodrigues – solista B

Oboé

Aldo Salvetti – chefe de naipe

Tamás Bartók – solista A

Eldevina Materula – solista B

Jean-Michel Garetti – solista B

Clarinete

Luís Silva – chefe de naipe

Carlos Alves – solista A

António Rosa – solista B

Gergely Suto – solista B

Fagote

Gavin Hill – chefe de naipe

Robert Glassburner – solista A

Pedro Silva – solista B

Vasily Suprunov – solista B

Trompa

Abel Pereira – chefe de naipe

Bohdan Sebestik – solista A

Eddy Tauber – solista A

Hugo Carneiro - solista B

José Bernardo Silva – solista B

Trompete

Sérgio Pacheco – chefe de naipe

Ivan Crespo – solista A

Luís Granjo – solista B

Rui Brito – solista B

Trombone

Severo Martinez – chefe de naipe

Dawid Seidenberg – solista A

Nuno Martins – solista B

Tuba

Sérgio Carolino – solista A

Tímpanos e percussão

Jean-François Lézé – chefe de naipe

Bruno Costa – solista A

Nuno Simões - Solista B

Paulo Oliveira – solista B

Harpa

Ilaria Vivan – solista A


Maestro titular

Paul Hillier

MÚSICOS

Sopranos

ângela Alves

Bente Vist

Birgit wegemann

Eva Braga Simões

Joana Pereira

Leonor Barbosa de Melo

Rita Venda

Contraltos

Ana Calheiros

Brígida Silva

Iris Oja

Janete Ruiz

Joana Valente

Nélia Gonçalves

Sara Amorim

Tenores

Chris watson

Hélder Bento

João Terleira

Luís Toscano

Miguel Leitão

Pedro Figueira

Pedro S. Marques

Vítor Sousa

Baixos

Jakob Bloch Jespersen

João Barros Silva

Luis Filipe Pereira

Luiz Filipe Marques

Pedro Guedes Marques

Pedro Lopes

Ricardo Torres

VIVA VERDI! VIVA BERIO! INVICTA.MÚSICA.FILMES!

MORTE E RESSURREIçÃO MÚSICA & REVOLUçÃO

CONSAGRAçÃO DA PRIMAVERA 100 ANOS HELENA SÁ E COSTA

LA DOLCE VITA OUTONO EM JAZZ

à VOLTA DO BARROCO FUTURISMUS

MÚSICA PARA O NATAL ITÁLIA 2013

ASSINATURAS 2013

FOTOGRAFIAS 2013

FOTOGRAFIA

Pedro Lobo

PRODuçÃO

Nina Roriz

Adriana Reguera

Nuno Zeferino

AGRADECIMENTOS

Invicta.Música.Filmes:

João Moura Martins/

Antiquário

Películas, Studio RGB/xYZ

Música & Revolução:

Colunas, “VPE Lda"

Outono em Jazz:

Vitrina, Pedras e Pêssegos

Saxofone, Castanheira

à Volta do Barroco:

Lustre, “L de luz"

Futurismus:

Pedro Cal

Música para o Natal:

Menino Jesus, colecção de

Maria Alice Macedo

Assinaturas 2013:

Cadeira, Pedras e Pêssegos

SERVIçO EDuCATIVO

ILuSTRAçõES

Manel Cruz

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adquira o seu lugar…

ASSINATURAS

INFORMAÇÕES GERAIS

AlterAções

A programação e os preços apresentados

nesta agenda poderão estar sujeitos

a alterações.

VeNDA De BIlHetes

Bilheteiras da Casa da Música

Bilheteira on-line


lojas Worten

esPeCtÁCUlOs De eNtrADA lIVre

Sujeitos a levantamento de bilhete no

próprio dia até ao limite de 4 por pessoa.

DesCONtOs GerAIs*

Efectuados no acto da compra de bilhetes.

Aos seus portadores é indispensável a

apresentação de documentos comprovativos

aquando da sua admissão aos espectáculos.

Os descontos não são cumulativos.

*Aplicáveis a todos os concertos

promovidos pela Casa da Música,

exceptuam-se os de promotores externos.

Jovens até 25 anos e adultos com mais de

65 anos: 20% (excepto nos espectáculos

com preço igual ou inferior a € 5);

Jovens até 18 anos (sinfónica

ao Domingo): € 2;

Adultos com mais 65 anos

(Descobertas sinfónicas): 50%;

Cartão Jovem: 20%;

Cartão Assinatura: 10% em todos os

concertos da programação Casa da Música;

Cartão Amigo: 25% em todos os concertos

Desconto famílias numerosas: 20% de

desconto nos concertos promovidos pela

Casa da Música (excepto nos espectáculos

com preço igual ou inferior a € 5)

reserVAs

Válidas durante 7 dias. No caso

de serem efectuadas nos 7 dias que

antecedem o evento, manter-se-ão

até 48 horas antes do mesmo.

VIsItAs GUIADAs

Diariamente

Português 11:00 | 16:00

Inglês 16:00

€ 4 por pessoa (Entrada livre para

crianças até aos 12 anos desde que

acompanhadas por um adulto com bilhete)

Visitas com marcação (grupos)

Grupos de 15 a 35 pessoas com

horário a fixar especificamente.

reservas +351 220 120 210

[email protected]

HOrÁrIOs De FUNCIONAMeNtO

eDIFÍCIO, BIlHeteIrA e lOJA

segunda a sábado: 10:00—19:00

Domingo e Feriados: 10:00—18:00

Dias de espectáculo:

Edifício aberto até ao final do

espectáculo, bilheteira e loja abertas

até meia hora após o seu início.

restAUrANte

seg–Qua 12:30–15:00 | 19:30–23:00

Qui–sáb 12:30–15:00 | 19:30–00:00

Domingos e Feriados Encerrado

Em noites de concerto, o Barra Bar

encerra uma hora após o final do mesmo.

www.casadamusica.com/restaurante

reservas 220 107 160

Grupos superiores a 20 pax 220 120 214/8

PArQUe De estACIONAMeNtO CPe

BIlHetes PrÉ-PAGOs

Bilhete de evento:

€ 2,50 válido para um período

máximo de estacionamento de 3,5 horas

consecutivas, entre as 19:00 e as 01:00

Bilhete restaurante (Almoço):

€ 1,50 válido para um período

máximo de estacionamento de 1,5 horas

consecutivas, entre as 12:30 e as 15:30.

Bilhete restaurante (Jantar):

€ 2 válido para um período máximo

de estacionamento de 2,5 horas

consecutivas, entre as 19:00 e as 01:00.

Se desejar ser incluído na nossa

mailing list, envie um e-mail para:

[email protected]

COMO ADQUIrIr As AssINAtUrAs 2013?

Bilheteiras Casa da Música

Por correspondência


POr COrresPONDÊNCIA

Através de carta, fax ou e-mail.

Os pedidos deverão incluir as

seguintes informações:

· Nome, morada e telefone

· A(s) Assinatura(s) pretendida(s)

· Lugar desejado (no caso de não

estar disponível, a Casa da

Música reserva-se o direito de

escolher lugares alternativos)

O pagamento deverá ser feito

por cheque ou transferência bancária:

(NIB 0033 0000 45320824516 05).

No caso de ser por transferência

bancária, deverá enviar o

comprovativo da compra para

[email protected].

Tratando-se de cheque, deverá

seguir à ordem de Fundação Casa

da Música e em conjunto com as

informações acima mencionadas.

A Assinatura e o seu Cartão Assinatura

serão enviados por correio registado

após o processo de validação

do respectivo pagamento.

ONlINe


Os bilhetes das Assinaturas

adquiridas online estarão

disponíveis para levantamento na

bilheteira da Casa da Música.

Deverá registar posteriormente os seus

dados na bilheteira da Casa da Música

para emissão do Cartão Assinatura e,

assim, usufruir das suas vantagens.

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PeDIDO De AssINAtUrAs POr COrresPONDÊNCIA

eNVIO PArA

CAsA DA MÚsICA - serVIçO De BIlHeteIrA

AV. BOAVIstA, 604-610

4149-071 POrtO

NOME

ENDEREÇO

CÓDIGO POSTAL LOCALIDADE

TELEFONE FAX E-MAIL

CArtÃO AMIGO INDIVIDUAl (€ 50) DUO (€ 75)

AssINAtUrAs Nº CONCERTOS PREÇO PREÇO AMIGO Nº ASSINATURA LUGAR

sINFÓNICA sÉrIe ClÁssICA AXA 16 € 136 € 102

sINFÓNICA sÉrIe DesCOBertAs 11 € 93 € 70

sINFÓNICA FOrA De sÉrIe 13 € 104 € 78

sINFÓNICA teMPOrADA 2013 48 € 384 € 288

reMIX eNseMBle CAsA DA MÚsICA 13 € 65 € 49

COrO CAsA DA MÚsICA 12 € 78 € 58

CIClO BArrOCO BPI 13 € 84 € 63

CIClO PIANO eDP 9 € 90 € 67

CIClO JAZZ sONAe (1º SEMESTRE) 6 € 54 € 40

CINe-CONCertOs + CÉNICAs 7 € 63 € 47

FOrMA De PAGAMeNtO

CHeQUe NÚMERO

BANCO

VALOR (€)

trANsFerÊNCIA BANCÁrIA NIB 0033 0000 45320824516 05

ASSINATURA

6

CO-FINANCIAMENTO DIGRESSÕES INTERNACIONAIS

APOIO INSTITUCIONAL

MECENAS PRINCIPAL CASA DA MÚSICA

MECENAS CASA DA MÚSICA


APOIO INSTITUCIONAL

PATROCÍNIO VERÃO NA CASA

MECENAS PROGRAMAS DE SALA

MECENAS ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA

MECENAS CICLO PIANO

Documents

CASA MUSICA - Agenda_2013