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Cata Vento Informativo Interno da Embrapa Meio Ambiente / Nº 84 - ANO 6 - 01 a 15 de Setembro de 2013

CataVento - 1º quinzena de setembro 2013

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Informativo interno da Embrapa Meio Ambiente, que é uma Unidade de Pesquisa de Tema Básico, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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Nº 84 - ANO 6 - 01 a 15 de Setembro de 2013 1

CataVento Informativo Interno da Embrapa Meio Ambiente / Nº 84 - ANO 6 - 01 a 15 de Setembro de 2013

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2 • Informativo Interno CataVento

03 FÓRUM DE ADEQUAÇÃO FITOSSANITÁRIAWorkshop - Agrotóxicos: onde estamos?

04 FACE CLIMAPEST / CURSO

05 CEUA / VIAGENS INTERNACIONAIS

06 ACONTECEUNovas árvores

07 ACONTECEUEstudante da Embrapa é selecionado pela Capes para estudar no Canadá

09 REUNIÕES

10 WORKSHOP / DIA DE CAMPO

11 ESPAÇO SGP

Chefe GeralCelso Vainer Manzatto

Chefe Adjunto de AdministraçãoMarcos Antônio Vieira Ligo

Chefe Adjunto de Pesquisa e DesenvolvimentoMarcelo A. Boechat Morandi

Chefe Adjunto de Transferência de TecnologiaLadislau Araújo Skorupa

Núcleo de Comunicação Organizacional - NCOAlexandre Rita da Conceição

Cristina Tiemi ShoyamaEdislene Ap. Bueno Ruza

Eliana de Souza LimaMaria Cecília Valadares Zitto

Maria Cristina TordinSilvana Cristina Teixeira

EXPEDIENTE

JornalistasMaria Cristina TordinEliana de Souza Lima

TextoMaria Cristina Tordin

Projeto Gráfico & DiagramaçãoAlexandre Rita da Conceição

PeriodicidadeQuinzenal

Publicação de responsabilidade do Núcleo de Comunicação Organizacional - NCO da Embra-pa Meio Ambiente, Unidade da Empresa Bra-sileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento. Contatos e sugestão de matérias: [email protected] ou [email protected]

• SUMÁRIO

CataVento

Fórum do leitor

Este espaço é reservado para publicação de comentários, críticas e sugestões enviadas por você, leitor. Sua participação é fundamen-tal! escreva para cristina.tordin ou [email protected]

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■ FÓRUM DE ADEQUAÇÃO FITOSSANITÁRIA

Será realizado na Embrapa Meio Am-biente em 8 de outubro, das 8 às 18h, o 1º workshop sobre o tema “agrotó-xicos: onde estamos?”, por meio do Fórum de Adequação Fitossanitária da Embrapa Meio Ambiente.

Wagner Bettiol diz que o objetivo do Fórum é organizar discussões sobre o desenvolvimento, regularização e le-gislação de agrotóxicos, buscar a ra-cionalização do uso desses produtos, aumentar as linhas de pesquisas e projetos em adequação fitossanitária, tanto para a agricultura convencional, como para a de base ecológica, além de gerar subsídios para a formulação de políticas públicas para o setor”.

“O Brasil é o segundo maior consu-midor de agrotóxicos do mundo. Essa utilização tem sua importância na manutenção da produtividade agrí-cola, mas também apresenta diversas consequências ambientais e sociais. Assim, há necessidade de conduzir amplas discussões sobre o tema”, acredita o pesquisador.

O objetivo do evento é discutir a si-tuação, perspectivas, problemas e inovações do uso de agrotóxicos no Brasil com os diversos atores da so-ciedade envolvidas no agronegócio, como técnicos das instituições públi-cas e privadas, das empresas de pes-quisa e das universidades, engenhei-ros agrônomos e florestais, biólogos, agricultores e todos os membros da sociedade interessados na temática.

De acordo com Bettiol, comparando as informações de 1990 com 2000 em relação ao consumo de agrotóxicos em ingrediente ativo por unidade de área, observa-se um aumento cons-tante para todas as principais cultu-ras. “A resistência dos organismos aos agrotóxicos; o desequilíbrio ambien-tal; as doenças iatrogênicas, que sur-gem devido ao uso de agrotóxicos; a eliminação do controle biológico na-tural e a menor resistência das plan-tas a pragas e doenças têm levado ao aumento do uso de agrotóxicos, apesar da evolução destes produtos”, explica.

A programação da parte da manhã, com abertura de Maurício Lopes, Di-retor Presidente da Embrapa, conta com especialistas que irão abordar assuntos polêmicos e atuais, como a importância e problemas da fitossa-nidade para o agronegócio Brasileiro, com José Roberto Parra, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Quei-roz” – Esalq/USP, registro de produtos como forma de minimizar os proble-mas advindos do uso de agrotóxicos, com Luis Eduardo Rangel, do Ministé-rio da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento (Mapa), custos dos proble-mas ambientais gerados pelo uso de agrotóxicos, com Danilo Sousa, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o porque do investimento no desenvolvimento de biopestici-das pelas empresas de agroquímicos, com Antonio Zen, da FMC Agricultu-

ral Products e uso e perspectivas do mercado de agrotóxicos para a próxi-ma década, com Fernando Henrique Marini, do Sindicato Nacional da In-dústria de Produtos para Defesa Agrí-cola (Sindag).

Na parte da tarde, haverá discussão sobre racionalização do uso de agro-tóxicos na agricultura brasileira: a vi-são da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), com Eduardo Daher e a visão da Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos (Aenda), com Tulio Teixeira de Oliveira. Também se-rão discutidos como os biopesticidas podem colaborar na racionalização do uso de agrotóxicos, por Gustavo Hermmann, da Associação Brasileira das Empresas de Controle Biológico (ABCBio) e outros aspectos que serão discutidos incluem os impactos dos agrotóxicos na segurança alimentar e nutricional, com Fernando Ferreira Carneiro (Universidade de Brasília) e impactos dos agrotóxicos na saúde humana, com Karen Friedrich (Fio-cruz).

Logo depois, será realizada uma am-pla discussão e elaboração de um documento a ser disponibilizado par a sociedade. São 150 vagas gratuitas.

Informações e inscrições pelo link: www.cnpma.embrapa.br/forum/workshop2013 .

Workshop - Agrotóxicos: onde estamos?

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4 • Informativo Interno CataVento

Curso aborda riscos na aplicação de defensivos no campo

Participaram Antonio Alves de Souza, Julio de Oliveira e Roberto Passolongo

Os cuidados na aplicação de defensivos agrícolas foram o tema de um curso ministrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) no auditório Manfred Bugner, de 26 a 28 de agosto, na Embrapa Pecuária Sudeste. Na tur-ma de 15 alunos havia empregados de campo, duas estagiárias, dois emprega-dos da Embrapa Instrumentação e três da Embrapa Meio Ambiente. O curso tratou de aplicação com pulverizador costal manual, uma das moda-lidades mais comuns no campo. Foram 24 horas de teoria, abordando riscos, cuidados na manipulação, rotulagem e destinação das embalagens, entre ou-tros aspectos.

Segundo o instrutor Cláudio Camargo, não houve prática no campo porque os alunos do curso já têm prática com o pulverizador costal. Já no próximo treina-mento previsto, sobre aplicação de defensivos com pulverizador de barra, será necessário ir para o campo, por falta de prática. O treinamento seguiu as orientações da norma regulamentadora 6, do Mi-nistério do Trabalho e Emprego, que trata de equipamentos de proteção in-dividual (EPIs). A norma estabelece que as empresas que utilizam defensivos devem oferecer capacitações periodicamente. “Trabalhar com esses produtos sem orientação pode ser fatal. Por isso, nunca é demais relembrar os cuida-dos”, afirma Camargo. Alguns colegas já haviam feito o curso há alguns anos. Para eles, foi uma opor-tunidade de reciclar e atualizar os conhecimentos. Outros fizeram o treina-mento pela primeira vez, como Carlos Juarez. Ele já usa o pulverizador costal na rotina do sistema de leite, mas várias informações do curso eram desco-nhecidas. “Pensava que só poderia haver contaminação pela boca e pelo nariz. Agora sei que também pode ocorrer pela pele, por isso é importante sempre usar camisa de manga longa e nunca lavar a roupa contaminada em casa”, afirma.

Equipe apresenta primeiros resultados do projeto

FACE Climapest

De 3 a 4 de setembro, pesquisado-res de várias instituições parceiras do projeto FACE Climapest, apresenta-ram em workshop os primeiros resul-tados depois de dois anos de estudos em experimento tipo Face (free air carbon-dioxide enrichment) em café, instalado na Embrapa Meio Ambiente em 25 de agosto de 2011.

Nesse workshop foram apresentados o projeto e os resultados do efeito do CO2 sobre a fisiologia, morfologia e produtividade de plantas de café, pa-râmetros fisiológicos e o metabolismo de carboidratos de cafeeiros suscetí-veis e resistentes ao fungo causador da ferrugem, desenvolvimento de plantas de café, biologia floral e re-produtiva, interações multitróficas, composição nutricional, degradabi-lidade da fibra e produção de forra-gem, microrganismos associados aos insetos, fertilidade do solo e estado nutricional das plantas de café, pro-blemas fitossanitário de duas cul-tivares de café, monitoramento de isolados endofíticos e patogênicos de Colletotrichum spp., ocorrência de pragas, diversidade de plantas da-ninhas e patógenos associados. Para encerrar, houve visita ao experimen-to e apresentação da instrumentação para monitoramento de parâmetros ambientais e automação da fumiga-ção do CO2.

■ FACE CLIMAPEST

■ CURSO

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Embrapa disponibiliza documento orientador sobre uso de animais de experimentação,

principalmente peixes e roedores

A Embrapa Meio Ambiente instituiu Comis-são de Ética no Uso de Animais (Ceua) em 5 de setembro de 2012, segundo orientação do Conselho Nacional de Controle e Experi-mentação Animal (Consea) e Resolução Nor-mativa n°1, que dispõe que qualquer insti-tuição legalmente estabelecida, que crie ou utilize animais para ensino ou pesquisa cien-tífica, deve constituir uma Ceua regularizada no Concea.

E, em agosto de 2013, a pesquisadora Vera Castro publicou o documento “Uso de ani-mais de experimentação e legislação corre-lata: orientações sobre estudos com peixes e roedores”, com acesso pelo link http://

www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/964317/1/Doc94.pdf

Conforme a pesquisadora, também responsável técnica dos biotérios, “a pu-blicação foi feita com o intuito de reunir as informações existentes e facilitar os cuidados éticos dos animais e a destinação dos resíduos dos testes da Em-brapa Meio Ambiente. O documento também tem o objetivo de apresentar aspectos relevantes da legislação que trata do uso de animais em experimen-tação, contendo orientações gerais, com ênfase para os estudos com peixes e roedores”.

“A pretensão não é esgotar o assunto ou apresentar uma revisão de material relacionado ao bioterismo, mas sim discutir questões mais recentes relacio-nadas à experimentação animal no que se refere a ética e bem-estar. Assim, o leitor terá uma visão global sobre o assunto, podendo procurar as fontes e a legislação citada para se aprofundar no assunto e aplicá-las ao seu caso espe-cífico”, explica a pesquisadora.

Conforme a publicação, o princípio dos 3 Rs (Reduction, Refinement, Repla-cement), propõe a redução do número de animais (reduction), o refinamento das técnicas visando evitar a dor e o sofrimento (refinement) e a substituição dos testes com animais por métodos alternativos (replacement). Além disso, também deve ser priorizada a utilização de técnicas menos invasivas, manejo dos animais somente por pessoas treinadas e procedimentos ou protocolos experimentais que minimizemr a dor e o estresse.

Outros assuntos discutidos na publicação são os métodos recomendados para eutanásia - aqueles que produzem consistentemente uma morte humanitária, os resíduos gerados e as carcaças dos animais-teste, que deverão ser classifi-cados de acordo com o experimento conduzido. A pesquisadora lembra que a legislação deverá ser consultada caso a caso.

Viagens internacionais

Deise Capalbo, de 10 a 18 de novem-bro para Lisboa, Portugal, para par-ticipar da Sexta Conferência Interna-cional sobre Coexistência entre OGM e não OGM na cadeia agroalimentar, com a palestra Comunicação embasa-da em ciência – lições aprendidas em projetos de biossegurança.

Joel Queiroga, Ladislau Skorupa e Ri-cardo Figueiredo, de 31 de agosto a 5 de setembro, para Moçambique, como representantes de equipe bra-sileira (Embrapa), Japonesa (JICA/JIRCA) e Moçambicana (IIAM) para reunião visando a harmonização das ações previstas nos Planos Técnicos dos Componentes 2.1 e 3, em Nam-pula, República de Moçambique.

Wagner Bettiol, de 22 a 26 de setem-bro, para Buenos Aires, Argentina, para ministrar a palestra Utilização de microrganismos no controle biológico de doenças de plantas na América La-tina, no XIII Congresso Argentino de Microbiologia.

Geraldo Stachetti Rodrigues, de 9 a 12 de setembro, para apresentação do Sistema de Avaliação Ponderada de Impacto de Atividades Rurais, no Primeiro Seminário Interinstitucional Embrapa-INTA, de Adaptação do Sis-tema APOIA-NovoRural, à Produção Intensiva da Argentina, em Buenos Aires, Argentina.

■ CEUA

■ VIAGENS INTERNACIONAIS

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6 • Informativo Interno CataVento

■ ACONTECEU

Floricultura Campineira doa árvores para projeto

paisagístico

Plantar árvores. É isso que a Floricul-tura Campineira faz desde 1913 e co-labora com a arborização da Embrapa Meio Ambiente desde 1990.

Está sendo im-plantado na Uni-dade projeto paisagístico de-senvolvido por Luis Guilherme Doring, engenhei-ro agrônomo da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - USP, sob a orien-tação da Profes-sora Ana Maria Lima, especialista em paisagismo. Esse projeto se consolidou pela iniciativa do pes-quisador Wagner Bettiol, da Unida-de.

As mudas das palmeiras plantadas em frente ao auditório foram doadas pela Floricultura Campineira. Funda-da em 1913, funcionava no centro de Campinas. Em 1947, passa sua sede para Barão Geraldo. Na década de 60, a empresa adquire o Sítio São Domin-gos, em Jaguariúna, especialmente para produção de ornamentais.

Conforme Aparecido Torres, encarre-gado dessa área no Sítio São Domin-gos, já foram doadas mais de 200 mu-das para a Embrapa. “Já faz 42 anos que trabalho aqui. E além de empre-sas como a Embrapa, costumamos doar também para escolas e institui-ções”, diz Torres.

“É muito interessante trabalhar com

árvores, além de ser agradável. For-necemos árvores adultas para condo-mínios e shoppings, principalmente, em um processo que chega a levar mais de dois meses de preparação”.

Conforme Wagner Bettiol a implan-tação está sendo gradativa, uma vez que algumas das espécies precisam

da sombra de ou-tras para crescer. “E o mais impor-tante, não será tirada nenhuma árvore. As exis-tentes foram in-tegradas ao novo projeto”.

Perto da recep-ção da adminis-tração, onde os ônibus param, está sendo insta-lado um bosque de frutíferas, sen-do que o primei-ro plantio, na for-ma de mutirão, foi realizado em 15 de agosto de 2013. Nesse dia

foram plantadas: cambuci, araticum cagão, abio piloso, calicarpa, calabu-ra, abricó de praia, mutumba, caram-bola, cajamanga, grumichama preta, crindiuba, jambo rosa, bacupari mi-rim e saguaraji amarelo, entre outras. O objetivo é que, além de atrair a fauna regional, também será um local de convívio social e visita às espécies mais curiosas. Além disso, as pessoas poderão se deliciar com os frutos.

Lúcio Costa, estudante de doutorado, sob orientação de Bettiol, colabora desde os primeiros plantios. “Que-ro que as gerações futuras possam usufruir dessas árvores, das suas sombras. Espero que, quando voltar, daqui uns 15 anos, quem sabe, irei lembrar que participei desse trabalho

em equipe. Irei deixar essa lição para o futuro. Muitas pessoas gostam as árvores, mas não plantam.” Lúcio está na Embrapa desde setembro de 2007. Fez a Iniciação Científica com Marcelo Morandi e mestrado e doutorado em Wagner Bettiol.

Cassiano Forner, também estudante de doutorado sob a orientação de Bettiol, planta árvores desde 2009 quando chegou para fazer estágio de iniciação científica. Para ele, é uma forma de devolver para a natureza o que tiramos dela. “Desde que entrei aqui vejo o Wagner plantar árvores. E é por isso que esse é um dos lugares mais arborizados que já vi e com mui-tas espécies diferentes, inclusive de frutíferas”.

Novas árvores

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■ ACONTECEU

Projeto aborda resistência induzida em plantas para o controle de lesão foliar causada por Botrytis cinerea

Lúcio Bertoldo Costa, estudante de doutorado de Wagner Bettiol foi selecionado pelo Programa de Doutorado Sandu-íche no Exterior (PSDE), com bolsa fornecida pela Capes, para estudar na University of Guelph, no Canadá. No Brasil, está vinculado ao Programa de Pós-graduação em Proteção de Plantas da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), Botucatu.

Lúcio ficará 10 meses desenvolvendo um projeto que visa estudar um ou vários organismos endófitos bacterianos e, possivelmente, não patogênicos que mostrem que podem ser aplicados nas raízes de plântulas e induzir resistência nas folhas. “A planta modelo escolhida foi Nicotiana benthamiana, contra o fungo patogênico Botrytis cinerea, a indução de resis-tência pode reduzir o tamanho das lesões em até 50%”, explica o estudante.

De acordo com Lúcio, microrganismos não patogênicos endófitos de raiz podem induzir a resistência sistêmica induzi-da (RSI) em plantas, onde as primeiras respostas de defesa são pré-desencadeadas ao longo da planta resultando na resistência mais rápida e duradoura, podendo depois ser desafiada por uma ampla gama de patógenos de plantas.

“Responsável, sério e muito focado em suas atividades são algumas de suas características. Seu desempenho no mes-trado e também durante esse período, do doutorado credenciam-no para receber a bolsa e isso foi reconhecido pela coordenação do curso que aprovou a solicitação em tempo recorde. Assim, tenho certeza de que o Lúcio abrirá portas para outros estudantes desenvolverem atividades com a equipe do Paul Goodwin”, diz Bettiol.

Ao Lúcio, todos da Embrapa Meio Ambiente desejam sucesso nessa nova etapa de sua vida.

Estudante da Embrapa é selecionado pela Capes para estudar no Canadá

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8 • Informativo Interno CataVento

■ SEMINÁRIOS

■ 2º Seminário Mídia e Pesquisa

O r g a n i z a d o em parceria com a Embra-pa Informática Agropecuária e Embrapa Moni-toramento por Satélite, acon-tece em 1º de outubro, na Uni-dade.

A divulgação científica aborda assun-tos de interesse público; para isso, jor-nalistas e pesquisadores devem estar abertos ao diálogo e assim envolver a sociedade nas questões decisórias. Para isso, a comunicação tem o pa-pel não só de transmitir informações, mas de traduzir, debater e conscienti-zar a população sobre a importância da pesquisa científica, preparando a sociedade para que assumam o direi-to e o seu valor nesse processo.

Acreditando nisso, as Unidades Em-brapa Meio Ambiente, Embrapa Mo-nitoramento por Satélite e Embrapa Informática Agropecuária, realizarão o 2º Encontro Mídia e Pesquisa. O objetivo é promover e estimular o diálogo sobre jornalismo científico nos dias atuais e a sua importância para a popularização da ciência, entre alunos e professores de jornalismo e comunicação social, profissionais de jornalismo, imprensa e pesquisado-res. São 350 vagas.

■ Seminário por meio de videoconferência

Em 6 de setembro, por videoconferên-cia, Margarete Crippa e Ana Gutzlaff, apresentaram a Prática de Gestão das informações de PD&I (PAT) e sua inte-gração com sistemas locais/corporati-vos.

■ Seminário técnico

Em 29 de agosto Osvaldo Cabral apre-sentou o tema Fluxos de energia e CO2 em plantações de eucalipto e cana-de--açúcar no sudeste do Brasil. Como micrometeorologista, o pesquisador vem desenvolvendo estudos sobre as interações no sistema solo-planta--atmosfera com ênfase em superfícies agrícolas e mudanças no uso do solo. Desde 1996 desenvolve uma estreita cooperação com a Universidade de São Paulo, em projetos financiados pela Fapesp-CNPq sobre os ciclos de carbono e água utilizando torres de fluxo em áreas de cana-de-açúcar, eucaliptos, cerrado e Mata Atlântica, além de atuar no Large-Scale Biosphe-re-Atmosphere Interaction Experiment in Amazonia (LBA), no Sítio de Cerrado do Tocantins-Bananal.

■ Agroecologia na Embrapa Meio Ambiente

Luiz Octávio Ramos Filho e Marcos Neves, apresentaram palestra sobre sistemas agroflorestais como alter-nativa da produção sustentável, e so-bre o sítio agroecológico na Embrapa Meio Ambiente, em 4 de setembro, para um grupo de profissionais e pro-dutores (40 pessoas) que atuam na produção agroecológica em Campo Grande, MS.

Nesse mesmo dia, esses agricultores participaram de dia de campo sobre agroecologia e as tecnologias do sítio agroecológico.

■ Seminário

Sandra da Silva apresentará seu tra-balho sobre endomarketing: uma contribuição para a melhoria do cli-ma organizacional em empresa pú-blica - um estudo na Embrapa Meio Ambiente, em 30 de setembro.

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■ Reunião Técnica 2

Lucimar de Abreu coordenou reunião para discussão da proposta Análise socioeconômica da sustentabilidade dos sistemas agroalimentar de base ecológica do Brasil: perspectiva local e nacional, em 9 de setembro, na Uni-versidade Federal de Santa Catarina, no Núcleo de Agricultura Familiar, em parceria também com o Iapar.

Os questionamentos a respeito dos impactos socioeconômicos e ambien-tais dos modos de produção atual-mente predominantes parecem re-presentar um fator crítico no que diz respeito aos rumos da agricultura e, em especial da agricultura familiar. Esses questionamentos não são re-centes, mas continua na agenda de debate científico. Que tipos de im-pactos e mudanças no perfil e nas for-mas de produção e comercialização isto sinaliza para a agricultura? Essas questões foram recentemente reco-locadas por pesquisadores brasileiros que trabalham com questões sociais, econômicas e de desenvolvimento da agricultura familiar e, buscamos ava-liar coletivamente o tema, em termos de novas questões de pesquisas, con-ceitos, metodologias, e subsídios para a formulação de políticas públicas.

Os objetivos foram estabelecer uma visão panorâmica do desenvolvimen-to da produção e do mercado de ali-mentos ecológicos do país, levantar e estabelecer metodologias para anali-sar o funcionamento socioeconômico das principais cadeias da produção respectivamente para exportação e mercados locais, além de discutir ou-tros aspectos da temática do projeto macroprograma 02 em processo de elaboração.

■ Reunião Técnica 1

A equipe do Núcleo de Agroecolo-gia realizou reunião para discutir as atividades de redesenho e monito-ramento para as Unidades Demons-trativas em sistemas agroecológicos de produção do Assentamento Araras 4,, em 29 de agosto, no lote dos agri-cultores, em parceira com a Itesp e Unicamp.

As Unidades Demonstrativas em sis-temas agroecológicos de produção, também designadas Unidades de Referência, são tecnologias agroeco-lógicas implantadas na propriedade de agricultores experimentadores, tendo como objetivo a troca de sa-beres, a construção participativa do conhecimento e irradiação das expe-riências para outros agricultores, para planejar ações futuras de redesenho e de monitoramento nas unidades já instaladas.

■ REUNIÕES

■ Reunião Técnica 3

O objetivo foi a avaliação e planeja-mento das atividades relacionadas à Rede Leste Paulista de Agroecologia, sob coordenação do Núcleo de Agro-ecologia, em 30 de agosto, em parce-ria com a Apta, Cati, Esalq, Unicamp, ANC, Acra, para 40 técnicos, agricul-tores, estudantes e parceiros institu-cionais. ■ Microrganismos

A seleção de microrganismos anta-gônicos para o controle biológico de doenças de plantas foi apresenta em curso, coordenado por Wagner Bettiol alunos de pós-graduação da Unesp/FCA, em 13 de setembro. O objetivo foi discutir as metodologias de seleção de antagonistas e as técni-cas de seleção de antagonistas.

■ Reunião Geral

Em 2 de setembro houve reunião ge-ral para apresentação do plano de Re-dução de Gastos na Unidade.

■ Reunião Técnica 4

A avaliação de impacto de tecnolo-gias e elaboração do Balanço Social da Embrapa foi discutida em reunião sob coordenação da Chefia Geral, de Transferência de Tecnologia e Marga-rete Crippa, em 29 de agosto.

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10 • Informativo Interno CataVento

■ WORKSHOP

■ DIA DE CAMPO

Workshop

Lucimar também coordenou workshop para planejamento de ati-vidades da proposta de projeto Aná-lise socioeconômica da sustentabili-dade dos sistemas agroalimentar de base ecológica do Brasil: perspectiva local e nacional, em 24 de setembro, em parceria com a UFRGS, Pesagro, Embrapa Monitoramento por Satéli-te, Unicamp e UFSCar.

Dia de campo 1

O projeto Face Climapest foi apresen-tado em dia de campo sob coordena-ção de Wagner Bettiol e Raquel Ghini, em 11 de setembro, para 40 alunos do curso de agronomia da UFLA.

Conforme os pesquisadores, “uma das atividades previstas é a divulga-ção para a comunidade sobre as pes-quisas desenvolvidas pelo projeto. Depois houve visita ao LQC, recebidos por Simone Prado, ao LMA e ao Face.

Mudanças climáticas eboas práticas agrícolas

para a cafeicultura

Em 5 de setembro foi realizado workshop organizado pelo Programa Cafés Sustentáveis do Brasil – IDH P&A Marketing Internacional para profis-sionais ligados ao setor da cafeicultura e a mudanças climáticas, incluindo ex-tensionistas, pesquisadores, produto-res, professores e estudantes de pós--graduação.

Ainda que existam diferentes previ-sões meteorológicas associadas às mudanças climáticas, seja pela sua in-tensidade ou efeitos na esfera macror-regional, nota-se que as mudanças já estão ocorrendo e estão acompanha-das de um aumento da temperatura média, maiores variações e irregula-ridades das chuvas e assim, maiores períodos de estiagem.

O grupo visou identificar boas práticas agrícolas aplicáveis pelo cafeicultor, sejam técnicas ou ferramentas, dando--lhes meios para que se tornem menos vulneráveis a estas mudanças no cli-ma. Além disso, buscou proporcionar um ambiente favorável à apresenta-ção de ideias e a troca de conhecimen-to entre profissionais interessados na cafeicultura, boas práticas agrícolas e mudanças climáticas. E também lis-tar o maior número possível de novas práticas agrícolas para a cafeicultura Brasileira, além daquelas já contidas na “caixa de ferramentas” divulgada pelo projeto Café & Clima através da internet pelo link: http://toolbox.coffe-eandclimate.org/.

Dia de campo 3

Sítio Agroecológico - tecnologias para a sustentabilidade

Ricardo Camargo recebeu 10 alunos do curso de mestrado em agroeco-logia da UFscar, acompanhados pelo prof. José Maria Ferraz, em 29 de agosto, para apresentar conceitos de agroecologia e sustentabilidade.

Dia de campo 2

A instrumentação do FACE, com de-monstração do sistema de controle, será presentada aos alunos da FAJ da disciplina Automação Logística, do professor Alexandre Campos, curso de Tecnólogo em Logística. como apli-cação do sistema que estão apren-dendo na teoria por Raquel Ghini e Anamaria Dentzien, em 19 de setem-bro, das 17 às 21h.

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■ ESPAÇO SGP

No mundo dos negócios tão com-petitivo, com tantas oportunidades e ameaças caracterizando-se assim como aspectos externos e pontos for-tes e fracos como fatores internos, as organizações buscam excelência em suas ações através de qualidade, pro-dutividade e acima de tudo, competi-tividade.

Neste contexto, é importante que o colaborador esteja em plena capaci-dade, demonstrando bem estar, saú-de, motivação e felicidade e, princi-palmente, sentindo-se indispensável à realização das tarefas atribuídas tornando-se um fator de excelência pessoal e organizacional.

Cada vez mais as empresas que de-sejarem estar entre as melhores de-verão investir nas pessoas. Portanto, qualidade de vida é um fator de exce-lência pessoal e organizacional.

Há vários autores com diferentes de-finições da expressão Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), ora associan-do-a as características intrínsecas das tecnologias introduzidas e ao seu im-pacto, ora a elementos econômicos, como salário, incentivos, abonos ou ainda a fatores ligados à saúde física, mental e à segurança e, em geral, ao bem-estar daqueles que trabalham.

Uma definição mais clássica sugere que sua origem vem da medicina psi-cossomática que propõe uma visão integrada, holística do ser humano, em oposição à abordagem cartesiana que divide o ser humano em partes.

Na realidade, o termo QVT possui diversas e distintas abordagens, até mesmo porque é um tema bastante debatido e pesquisado, cuja concei-tuação varia conforme os elementos julgados como mais relevantes para que haja efetivamente qualidade de vida no trabalho.

Entre tantos conceitos, defende-se que dos elementos que explicitam a definição e a concretização da quali-dade de vida no trabalho, é o contro-le, que engloba a autonomia e o po-der que os trabalhadores têm sobre os processos de trabalho, aí incluídas questões de saúde, segurança e suas relações com a organização do tra-balho, um dos mais importantes que configuram ou determinam a qualida-de de vida no trabalho das pessoas. Por isso, as condições, ambientes e organização do processo de trabalho devem respeitá-las em sua individua-lidade.

Aqui, a noção de controle deve ser entendida como a possibilidade dos trabalhadores conhecerem o que os incomoda, os fazem sofrer, adoecer, morrer e acidentar-se e articulada à viabilidade de interferir em tal reali-dade. Controlar as condições e a orga-nização do trabalho implica, portan-to, a possibilidade de serem sujeitos na situação. O exercício do controle tem tanto uma face objetiva (poder e familiaridade com o trabalho), como uma face subjetiva, ou seja, o limite que cada um suporta das exigências do trabalho.

A construção da qualidade de vida no trabalho é uma decorrência de se vi-sualizar a empresa e as pessoas como um todo, ou seja, com um enfoque biológico e psicossocial. O objetivo do desenvolvimento da qualidade de vida no trabalho é proporcionar uma maior participação e integração dos colaboradores no contexto orga-nizacional, gerando um ambiente de trabalho integrador, estabelecendo laços de parceria entre líderes, lidera-dos e companheiros de trabalho.

O foco maior deve ser o potencial hu-mano em sintonia com o ambiente la-boral no qual este convive, sendo que isto faz com que a organização adote valores atitudes mais humanitários

proporcionando condições para o de-senvolvimento pessoal e profissional do seu corpo funcional.

É importante ter sempre em vista o ambiente de trabalho, decodificando as necessidades dos seus trabalhado-res, concedendo atenção especial aos aspectos relativos ao bem estar dos funcionários e à eficácia organizacio-nal, almejando a busca pela excelên-cia.

O clima organizacional é parte da cul-tura da organização. Ele consiste nas percepções compartilhadas que os colaboradores desenvolvem através das suas relações com as políticas, práticas e procedimentos organiza-cionais, tanto formais quanto infor-mais, portanto deve-se ficar atento aos resultados das pesquisas de clima organizacional que devem diagnosti-car quais são os fatores que podem e devem ser melhorados nos Progra-mas de Qualidade de Vida no Traba-lho.

Qualidade de vida no trabalho: uma pequena abordagemPor Clóvis Salgado

Page 12: CataVento - 1º quinzena de setembro 2013

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