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CERNAS, 9 de Janeiro de 2009 Projectos da FCT em todos os domínios científicos: uma oportunidade para o CERNAS António Dinis Ferreira CERNAS-Ambiente

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CERNAS, 9 de Janeiro de 2009

Projectos da FCT em todos os domínios científicos:

uma oportunidade para o CERNAS

António Dinis Ferreira

CERNAS-Ambiente

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CERNAS, 9 de Janeiro de 2009

A atitude de quem quer submeter uma proposta

• Devemos ler toda a informação relevante publicada.

• Tentar obter o máximo de informação através de “lóbies” e de “mentideros”, processando depois essa informação.

• Deve seguir religiosamente todas as indicações constantes no guia de candidatura

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A atitude de quem quer submeter uma proposta

• Estamos a pedir dinheiro que é dos contribuintes, por isso a proposta tem que ser uma clara mais valia para a sociedade (e isso tem que ficar muito bem explícito).

• Uma proposta, para ter sucesso, tem que ser um exercício de equilíbrio.

• Temos que ter “capacidades adquiridas” na área a que nos submetemos ou em áreas contíguas, enquanto coordenadores e participantes.

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A Praxis dos projectos da FCT (o que sabemos)

• Projectos agrupados em grandes áreas do saber, por vezes mesmo em sub-áreas.– Convém que as candidaturas sejam escritas para a

área específica a que vão ser submetidas. (por exemplo uma ideia na área dos biocombustíveis pode ser submetida a várias áreas científicas, que terão avaliadores especializados, pelo que a forma como devem ser escritos será necessariamente diferente.

– O perfil dos avaliadores tem que ser tido em conta, e é um factor determinante no sucesso da proposta.

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A Praxis dos projectos da FCT (o que sabemos)

• Os avaliadores são externos e geralmente com bom currículo científico– Existe um elevado nível de imparcialidade, se

uma proposta não foi aprovada é porque comparativamente não tinha tantas qualidades como as que foram aprovadas.

– O nível científico das propostas, dos Investigadores científicos e das equipas é muito importante

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Existem outras oportunidades

• QREN

• INTERREG

• FP7 e outras oportunidades Europeias

• Etc.

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Preparar uma proposta

• Tempo e atitude:– Se parceiro, responder de imediato às

solicitações, mostrar empenho, se não for possível responder de imediato, estipular um prazo para a resposta e cumpri-lo (quem está do outro lado está numa situação de “esforço”).

– Se proponente:• COM EXPERIÊNCIA: Iniciar os primeiros contactos

pelo menos 1 mês antes e reservar um 2 semanas para a escrita.

• SEM EXPERIÊNCIA: São necessários pelo menos 1,5 meses de trabalho intensivo para ter hipóteses de sucesso.

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Preparar uma proposta

Ciência

GestãoDiplomacia

É antes de mais um exercício de equilíbrio

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Integração

• Evitar mantas de retalho• Capacidade de síntese de todas as

capacidades e interesses de todos os intervenientes.

• Consistência e coerência é fundamental.

Projecto focado nos problemas

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Níveis de equilíbrio• Científico

– Inovação– Risco

• Competências– Equipas/Indivíduos com competências complementares e

pertinentes.– Competências devem cobrir todas as facetas/tópicos da proposta.

• Financiamento– Deve ser adequado. Nem excessivo nem demasiado curto.

Convém que seja ligeiramente excessivo mas não demasiado, por causa dos cortes e da margem de manobra.

• Calendário – Exequível

• Grande coerência interna da proposta.

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O nível “roleta russa”

• Nível “Losers”– Lacunas graves numa das partes essenciais da proposta.– Proposta desajustada face aos objectivos da “call”.– Falta de coerência interna.– Proposta não traz valor acrescentado quer em termos científicos quer quanto ao

impacto socio-económico presumido.

Directivas de última hora

Subjectividade intrínseca

da avaliação

Composição do Júri

AprovaçãoNível de aprovação

Nível “roleta russa”

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Como preparar uma proposta

IDEIA

Inovação teórica?

Desistir ou m

elhorar a ideia

NÃO

SIM

Direccionado para a resolução de um problema importante?

NÃO

SIM

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Como preparar uma proposta

IDEIA

Benchmarking I

Abordagem / hipótese

Já foi testada?SIM

Co

m su

cesso ?

SIM

Desistir ou m

elhorar a ideia

NÃO

Aprender com os erros dos outros

NÃO

OPERACIONALIZAÇÃO DA IDEIA

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Operacionalização

IDEIA

Escolha de parceiros com base nas competências / Distribuição Geográfica

ESCRITA

Parceiro 1

Parceiro 2

Parceiro n

Feedback

Feedback

Feedback

Parte científica e técnica

Descrição do consórcio e dos seus recursos

Gestão do projecto

Plano de trabalhos detalhado com “deliverables” e “milestones”

Outros assuntos (éticos, morais, …)

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Parte Científica

• Objectivos científicos e tecnológicos• Revisão Bibliográfica (e como o projecto permitirá

avançar o conhecimento)• Relevância para os objectivos da “call”• Impacto potencial

– Impacto estratégico– Competitividade– Resolução de problemas sociais– Actividades de inovação– Plano de difusão dos resultados– Valor acrescentado Europeu– Contribuição potencial para melhorar leis e normas

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Organização das equipas

• Equipas relevantes do ponto de vista científico (têm que

possuir trabalho relevante na área, i.e. alguns papers em

revistas internacionais).

• Que não estejam na “lista negra”.

• Que tenham bom ritmos de trabalho e sejam pessoas

positivas e proactivas.

• Geralmente quando se encontram boas equipas, faz-se

tudo para as manter.

• As equipas problemáticas ou pouco empenhadas são

geralmente esquecidas em candidaturas subsequentes.

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Gestão do projecto

• Qual a estrutura do projecto (dependente da dimensão e

complexidade).

– Coordenador

– Steering Committee

– Workpackage coordination

• Estruturas de tomada de decisões.

• Estrutura de comunicação

• Gestão do conhecimento, propriedade intelectual e outras

inovações

• Estratégia de divulgação

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Orçamentação

Parceiro 1

Parceiro n

Parceiro 2

Despesas elegíveis:

Pessoal

Deslocação e subsistência

Consumíveis

Equipamentos (-)

Assistência externa

Computação

Outras despesas

Overheads

Processo de orçamentação:Processo de orçamentação:

Depois da definição das tarefas, Depois da definição das tarefas, perguntar que recursos necessita perguntar que recursos necessita para levar a cabo o trabalho.para levar a cabo o trabalho.

Preparação de folha de cálculo Preparação de folha de cálculo com todos os cálculos financeiroscom todos os cálculos financeiros

Envio da folha de calculo para os Envio da folha de calculo para os parceiros para que a acabem de parceiros para que a acabem de preencher e a devolvam.preencher e a devolvam.

Análise da folha de cálculo pelo Análise da folha de cálculo pelo coordenador e discussão da coordenador e discussão da mesma se existirem situações mesma se existirem situações menos clarasmenos claras

Ligeiro aumento do orçamento dos Ligeiro aumento do orçamento dos parceiros se o orçamento global o parceiros se o orçamento global o permitir.permitir.

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As diferentes partes têm todas a mesma importância?

• Como é óbvio, sem uma boa parte técnico-

científica, a proposta não vai a lado nenhum.

• No entanto a concorrência é tão grande que

muitas vezes são os outros capítulos que

fazem a diferença entre aprovação ou

rejeição.

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Desenvolvimento de ideias

IDEIASuor

Lágrimas

Sangue

Processo Contínuo

“Ad Nauseam”

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Isto é loucura

Ou talvez não !!!

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Oportunidades de “Deep Thinking”

Relatórios

Papers

Preparação de candidaturas

Desenvolvimento

de IDEIAS

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Máximo de integração

Candidaturas Internacionais/UE

Start ups &

Spin offs ?

Candidaturas Nacionais

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Benchmarking II

• Reúnam e dissequem toda a informação que

conseguirem sobre outros projectos

semelhantes, em especial se foram bem

sucedidos.

• Um projecto/estrutura que foi aprovado

provavelmente não será aprovado de novo,

pelo que é necessário inovar.

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Conseguir vantagens competitivas

• Auditoria contínua da qualidade do trabalho realizado.

• Aprender com os erros

• Usar Benchmarking

• Imaginar sempre como melhorar os diferentes aspectos da

proposta

• Construir currículo específico, “oportunidades de Deep

Thinking” para melhorar o “insight” sobre os problemas e as

possíveis soluções.

• Não olhar a meios para conseguir as vantagens competitivas

• Trabalhar a médio e longo prazo (2 – 5 anos).

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AVISO

• Cuidado com o que prometem fazer.

• Terão que o cumprir.

• A EU e a FCT têm listas negras e conhece o perfil e a

performance dos investigadores/equipas de investigação.

• Existe a hipótese de os projectos serem “TERMINATED”.

• O nível de responsabilização é enorme a nível europeu e

começa a ser cada vez maior em Portugal.

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Grato pela vossa atenção