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CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
Projectos da FCT em todos os domínios científicos:
uma oportunidade para o CERNAS
António Dinis Ferreira
CERNAS-Ambiente
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
A atitude de quem quer submeter uma proposta
• Devemos ler toda a informação relevante publicada.
• Tentar obter o máximo de informação através de “lóbies” e de “mentideros”, processando depois essa informação.
• Deve seguir religiosamente todas as indicações constantes no guia de candidatura
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
A atitude de quem quer submeter uma proposta
• Estamos a pedir dinheiro que é dos contribuintes, por isso a proposta tem que ser uma clara mais valia para a sociedade (e isso tem que ficar muito bem explícito).
• Uma proposta, para ter sucesso, tem que ser um exercício de equilíbrio.
• Temos que ter “capacidades adquiridas” na área a que nos submetemos ou em áreas contíguas, enquanto coordenadores e participantes.
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
A Praxis dos projectos da FCT (o que sabemos)
• Projectos agrupados em grandes áreas do saber, por vezes mesmo em sub-áreas.– Convém que as candidaturas sejam escritas para a
área específica a que vão ser submetidas. (por exemplo uma ideia na área dos biocombustíveis pode ser submetida a várias áreas científicas, que terão avaliadores especializados, pelo que a forma como devem ser escritos será necessariamente diferente.
– O perfil dos avaliadores tem que ser tido em conta, e é um factor determinante no sucesso da proposta.
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
A Praxis dos projectos da FCT (o que sabemos)
• Os avaliadores são externos e geralmente com bom currículo científico– Existe um elevado nível de imparcialidade, se
uma proposta não foi aprovada é porque comparativamente não tinha tantas qualidades como as que foram aprovadas.
– O nível científico das propostas, dos Investigadores científicos e das equipas é muito importante
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
A Praxis dos projectos da FCT (o que sabemos)
• Hoje existe a possibilidade de confirmar informações, e avaliar o desempenho científico de todos, por exemplo através de:
• http://apps.isiknowledge.com/WOS_GeneralSearch_input.do?product=WOS&search_mode=GeneralSearch&SID=X1hp17B9Bf9jhiA2PfI&preferencesSaved=
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
Existem outras oportunidades
• QREN
• INTERREG
• FP7 e outras oportunidades Europeias
• Etc.
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
Preparar uma proposta
• Tempo e atitude:– Se parceiro, responder de imediato às
solicitações, mostrar empenho, se não for possível responder de imediato, estipular um prazo para a resposta e cumpri-lo (quem está do outro lado está numa situação de “esforço”).
– Se proponente:• COM EXPERIÊNCIA: Iniciar os primeiros contactos
pelo menos 1 mês antes e reservar um 2 semanas para a escrita.
• SEM EXPERIÊNCIA: São necessários pelo menos 1,5 meses de trabalho intensivo para ter hipóteses de sucesso.
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
Preparar uma proposta
Ciência
GestãoDiplomacia
É antes de mais um exercício de equilíbrio
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
Integração
• Evitar mantas de retalho• Capacidade de síntese de todas as
capacidades e interesses de todos os intervenientes.
• Consistência e coerência é fundamental.
Projecto focado nos problemas
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
Níveis de equilíbrio• Científico
– Inovação– Risco
• Competências– Equipas/Indivíduos com competências complementares e
pertinentes.– Competências devem cobrir todas as facetas/tópicos da proposta.
• Financiamento– Deve ser adequado. Nem excessivo nem demasiado curto.
Convém que seja ligeiramente excessivo mas não demasiado, por causa dos cortes e da margem de manobra.
• Calendário – Exequível
• Grande coerência interna da proposta.
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
O nível “roleta russa”
• Nível “Losers”– Lacunas graves numa das partes essenciais da proposta.– Proposta desajustada face aos objectivos da “call”.– Falta de coerência interna.– Proposta não traz valor acrescentado quer em termos científicos quer quanto ao
impacto socio-económico presumido.
Directivas de última hora
Subjectividade intrínseca
da avaliação
Composição do Júri
AprovaçãoNível de aprovação
Nível “roleta russa”
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
Como preparar uma proposta
IDEIA
Inovação teórica?
Desistir ou m
elhorar a ideia
NÃO
SIM
Direccionado para a resolução de um problema importante?
NÃO
SIM
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
Como preparar uma proposta
IDEIA
Benchmarking I
Abordagem / hipótese
Já foi testada?SIM
Co
m su
cesso ?
SIM
Desistir ou m
elhorar a ideia
NÃO
Aprender com os erros dos outros
NÃO
OPERACIONALIZAÇÃO DA IDEIA
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
Operacionalização
IDEIA
Escolha de parceiros com base nas competências / Distribuição Geográfica
ESCRITA
Parceiro 1
Parceiro 2
Parceiro n
Feedback
Feedback
Feedback
Parte científica e técnica
Descrição do consórcio e dos seus recursos
Gestão do projecto
Plano de trabalhos detalhado com “deliverables” e “milestones”
Outros assuntos (éticos, morais, …)
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
Parte Científica
• Objectivos científicos e tecnológicos• Revisão Bibliográfica (e como o projecto permitirá
avançar o conhecimento)• Relevância para os objectivos da “call”• Impacto potencial
– Impacto estratégico– Competitividade– Resolução de problemas sociais– Actividades de inovação– Plano de difusão dos resultados– Valor acrescentado Europeu– Contribuição potencial para melhorar leis e normas
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
Organização das equipas
• Equipas relevantes do ponto de vista científico (têm que
possuir trabalho relevante na área, i.e. alguns papers em
revistas internacionais).
• Que não estejam na “lista negra”.
• Que tenham bom ritmos de trabalho e sejam pessoas
positivas e proactivas.
• Geralmente quando se encontram boas equipas, faz-se
tudo para as manter.
• As equipas problemáticas ou pouco empenhadas são
geralmente esquecidas em candidaturas subsequentes.
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
Gestão do projecto
• Qual a estrutura do projecto (dependente da dimensão e
complexidade).
– Coordenador
– Steering Committee
– Workpackage coordination
• Estruturas de tomada de decisões.
• Estrutura de comunicação
• Gestão do conhecimento, propriedade intelectual e outras
inovações
• Estratégia de divulgação
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
Orçamentação
Parceiro 1
Parceiro n
Parceiro 2
Despesas elegíveis:
Pessoal
Deslocação e subsistência
Consumíveis
Equipamentos (-)
Assistência externa
Computação
Outras despesas
Overheads
Processo de orçamentação:Processo de orçamentação:
Depois da definição das tarefas, Depois da definição das tarefas, perguntar que recursos necessita perguntar que recursos necessita para levar a cabo o trabalho.para levar a cabo o trabalho.
Preparação de folha de cálculo Preparação de folha de cálculo com todos os cálculos financeiroscom todos os cálculos financeiros
Envio da folha de calculo para os Envio da folha de calculo para os parceiros para que a acabem de parceiros para que a acabem de preencher e a devolvam.preencher e a devolvam.
Análise da folha de cálculo pelo Análise da folha de cálculo pelo coordenador e discussão da coordenador e discussão da mesma se existirem situações mesma se existirem situações menos clarasmenos claras
Ligeiro aumento do orçamento dos Ligeiro aumento do orçamento dos parceiros se o orçamento global o parceiros se o orçamento global o permitir.permitir.
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
As diferentes partes têm todas a mesma importância?
• Como é óbvio, sem uma boa parte técnico-
científica, a proposta não vai a lado nenhum.
• No entanto a concorrência é tão grande que
muitas vezes são os outros capítulos que
fazem a diferença entre aprovação ou
rejeição.
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
Desenvolvimento de ideias
IDEIASuor
Lágrimas
Sangue
Processo Contínuo
“Ad Nauseam”
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
Isto é loucura
Ou talvez não !!!
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
Oportunidades de “Deep Thinking”
Relatórios
Papers
Preparação de candidaturas
Desenvolvimento
de IDEIAS
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
Máximo de integração
Candidaturas Internacionais/UE
Start ups &
Spin offs ?
Candidaturas Nacionais
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
Benchmarking II
• Reúnam e dissequem toda a informação que
conseguirem sobre outros projectos
semelhantes, em especial se foram bem
sucedidos.
• Um projecto/estrutura que foi aprovado
provavelmente não será aprovado de novo,
pelo que é necessário inovar.
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
Conseguir vantagens competitivas
• Auditoria contínua da qualidade do trabalho realizado.
• Aprender com os erros
• Usar Benchmarking
• Imaginar sempre como melhorar os diferentes aspectos da
proposta
• Construir currículo específico, “oportunidades de Deep
Thinking” para melhorar o “insight” sobre os problemas e as
possíveis soluções.
• Não olhar a meios para conseguir as vantagens competitivas
• Trabalhar a médio e longo prazo (2 – 5 anos).
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
AVISO
• Cuidado com o que prometem fazer.
• Terão que o cumprir.
• A EU e a FCT têm listas negras e conhece o perfil e a
performance dos investigadores/equipas de investigação.
• Existe a hipótese de os projectos serem “TERMINATED”.
• O nível de responsabilização é enorme a nível europeu e
começa a ser cada vez maior em Portugal.
CERNAS, 9 de Janeiro de 2009
Grato pela vossa atenção