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> 3º trimestre 2012 | edição 7 COLABORAçãO Demanda por videoconferências e expansão dos dispositivos móveis alavancam projetos de comunicações unificadas no Brasil HSBC Banco investe em vídeo e equipe de TI traça estratégia para ter alto nível de certificação Cisco CASO DE SUCESSO Michael Page terceiriza infraestrutura e expande comunicações IP Setor bancário aposta em tecnologias da informação e telecomunicações como forma de atender clientes cada vez mais refinados; mobilidade e internet banking são principais escolhas Tecnologia é a solução

CISCO LIVE MAGAZINE EDIÇÃO 07

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Cisco Live Magazine é uma publicação trimestral voltada ao ecossistema de clientes e parceiros Cisco, que cobre política de telecomunicacoes, novas tecnologias, casos de sucesso e negocios envolvendo redes e sistemas de telecomunicacoes

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> 3º trimestre 2012 | edição 7

ColaboraçãoDemanda por videoconferências e expansão dos dispositivos móveis alavancam projetos de comunicações unificadas no brasil

HSbCbanco investe em vídeo e equipe de TI traça estratégia para ter alto nível de certificação Cisco

CaSo De SuCeSSoMichael Pageterceiriza infraestrutura e expande comunicações IP

Setor bancário aposta em tecnologias da informação e telecomunicações como forma de atender clientes cada vez mais refinados; mobilidade e internet banking são principais escolhas

Tecnologiaé a solução

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eDITorIal

SuMárIo

04Curtas Dicas de preparação para os exames de certificação; Virada Digital cria rede de conhecimento e inovação; área de commercial da Cisco do brasil tem nova diretora; Girl’s Day e beehive integram iniciativas de responsabilidade social

08 Colaboração Dispositivos móveis e vídeo impulsionam comunicações unificadas

10 Data centers linha Cisco uCS reduz custos e abre caminho para as nuvens

14 Serviços gerenciados operadoras reagem à queda de receitas e lançam novas ofertas

18 Bancos Para atender demanda, instituições financeiras investem mais em TICs

20 Qualificação equipe de suporte IP do HSbC se concentra em certificações Cisco

24 Nova voz Videoconferência permite ao HSbC aumentar eficiência e reduzir custos

26Outsourcing e colaboração Michael Page terceiriza infraestrutura e expande comunicações IP

27Velocidade aTG adota rede de baixa latência em ambiente de missão crítica

28Futuro Fabricação e pesquisa receberão r$ 1 bilhão da Cisco até 2014

30Saúde Informatização aumenta eficiência do setor

34 Educação analistas e professores debatem vantagens da tecnologia no ensino

36Segurança rede surge como posição privilegiada na guerra contra o cibercrime

38Suporte Smart Care agrega expertise de parceiros e dá segurança aos clientes

40Artigo Cresce importância do roteador na gestão da nuvem

equIPe reSPonSáVelCISCo Do braSIl

Presidenterodrigo abreu

Diretor de Engenharia de SistemasMarcelo ehalt

ciSco livE magazinE é uma Publicação Da CiSCO DO BrASilDiretor de canaiseduardo almeida

Diretor de marketing & RPMarco barcellos

conselho Editorialadriana bueno, Carolina Morawetz, Isabela Polito, Isabella Micali, Jackeline Carvalho, Kiki Gama, Mariana Fonseca, Monica lau e Marco barcellos

ProDução

Comunicação Interativa editora

Jornalista ResponsávelJackeline CarvalhoMTb 12456

Diretora de RedaçãoJackeline Carvalho

ReportagemJackeline CarvalhoMarcelo Vieira

colaboração EspecialCarmen lucia nery (rJ)

RevisãoComunicação Interativa

asssessoria de imprensaIn Press Porter novelli

arteMarcelo Max

gráficaInergraf

Tiragem5000 exemplares

BOUTiQUES DE rElACiONAMENTO

os resultados da pesquisa anual da Febraban, sobre os investimentos dos bancos e instituições financeiras em novas tecnologias e na manutenção do parque de TI, nos mostram uma grande e constante migração das

transações para o meio eletrônico. A internet está em primeiro lugar, mas tam-bém, nessa área, a mobilidade dá sinais de crescimento, com o mobile banking.

Esse novo comportamento social, que fez os bancos apresentarem inves-timentos e despesas de R$ 18 bilhões em 2011, com 42 milhões de corren-tistas usando a internet para acessar os serviços bancários, muda o perfil das agências bancárias. As salas de autoatendimento estão maiores e refinadas, com ATMs mais ágeis e cada vez mais inteligentes. E na área interna, o re-lacionamento. Os caixas, em número diminuto, ainda têm demanda, porém em dias concentrados e em menor volume do que há 10 anos, por exemplo.

Como já previam os especialistas no setor financeiro há alguns anos, o relacionamento interno para investimentos, esclarecimento de dúvidas, ob-tenção de crédito, e outros serviços, levam as agências a se transformarem em boutiques, área em que os bancos podem explorar seus diferenciais. Na reportagem de capa dessa edição, uma frase se alinha a todo esse contexto de alto investimento e nos chama a atenção: se considerarmos os serviços bancários como comodities, a disponibilidade dos serviços se torna um grande diferencial competitivo.

É assim que um dos executivos do HSBC, ouvidos pela equipe de jornalistas da Cisco Live, define o atual cenário de oferta cada vez maior dos serviços pelos canais eletrônicos, algo que tenciona a rede corporativa dos bancos, a infraestrutura por onde trafegam bilhões de reais ao longo de cada ano.

Robustez, escalabilidade e estabilidade são requisitos indispensáveis a qual-quer infraestrutura de tecnologia da informação e comunicação (TIC) que um banco deseje implementar hoje. E não se pode ignorar a expansão das conferências em vídeo, também relatadas na reportagem de capa, e o acesso móvel. Enfim, vimos durante o Cisco Plus Brasil 2012, evento que reuniu toda a comunidade Cisco, em abril, no Rio de Janeiro, que, foco de alguns setores, como educação e saúde, nos investimentos em TIC, a infraestrutura que suporta os negócios no Brasil, independente do segmento, está em evi-dência e nós, aqui na Cisco, estamos prontos para apoiar parceiros e clientes em diferentes projetos alinhados às atuais e futuras demandas.

Abraços,

Marco Barcellos

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1CurTaS

manter funcionais e altamente eficientes as redes internas das

corporações, que não param de crescer, exige profissionais capacitados. ao oferecer treinamento para as mais recentes tecnologias, certificando a capacidade técnica e fornecendo recursos para um aprendizado contínuo, o programa de certificações da Cisco auxilia não só os profissionais de

6 QUASE UM VESTiBUlAr

ana lúcia de Faria, arquiteta de soluções da cisco do brasil, dá dicas de como se preparar para os exames de certificação cisco

6 VirADA DiGiTAl CriA GrANDErEDE DE CONHECiMENTO E iNOVAÇÃO

redes, mas também às empresas que os empregam juntamente com o mercado como um todo.

Para ana lucia de Faria, arquiteta de soluções da Cisco do brasil e detentora de duas certificações da empresa (Cisco Certified Internetwork expert, ou CCIe, em router switching e service provider), o programa traz duas grandes vantagens. a primeira é o reconhecimento do mercado

unir inovação e interatividade em busca de um desenvolvimento cada vez

mais sustentável é o objetivo do festival Virada Digital, que aconteceu entre os dias 11 e 13 de maio em Paraty, no estado do rio de Janeiro. a Cisco foi uma das patrocinadoras do evento, que contou com painéis, palestras, conferências, seminários, debates, oficinas, demonstrações científicas, shows e ações especiais, tudo gratuito.

Foram 74 atividades nos três

dias do evento, que terminou com a proposta de tornar mais acessíveis conteúdos e tecnologias. “eventos como esse deveriam acontecer em todas as cidades”, pondera Flávio Provedel, da networking academy da Cisco e coordenador de uma oficina de conectividade e montagem de computadores, oferecida durante o evento.

ricardo Santos, responsável pelo desenvolvimento da vertical de educação da Cisco do brasil, proferiu uma palestra sobre a tecnologia

aplicada à educação. “Hoje os alunos vivem conectados e é muito importante para o professor e para a escola se adequarem a esse novo perfil.”

agora, o festival se transforma na Caravana Digital. em novembro de 2012, as cidades de São Paulo, rio de Janeiro e brasília terão uma edição extra do evento. Depois, a Caravana visitará mensalmente cada uma das 12 cidades brasileiras que sediarão os jogos da Copa do Mundo de 2014. •

de tecnologia. “eu, que trabalho na Cisco, sou cobrada por meus clientes”, diz ela, que se recorda de uma história. “lembro que o primeiro cliente que visitei pela Cisco perguntou se eu tinha certificação. Isso marcou muito e me motivou a buscar a qualificação.” o segundo bom motivo para ter a certificação é a própria satisfação pessoal.

e as dificuldades não devem desmotivar os interessados em passar pelo processo de certificação. ana lúcia tem algumas dicas. estabelecer metas ajuda, pois sem elas o estudante é tentado a dar mais atenção a outras atividades. Formar um grupo de estudo também pode ser uma boa solução. “É preciso esforço, mas compensa tanto em termos profissionais como pessoais”, incentiva a arquiteta de soluções. •

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1CurTaS

6 Girl’S DAy

como parte das iniciativas de responsabilidade social da Cisco, a empresa participou do Girl’s Day, movimento global para incentivar as mulheres a atuarem no setor de tecnologia da informação e

telecomunicações. a iniciativa é da ITu (International Telecommunication union), organização das nações unidas para o setor de tecnologia da informação e comunicação.

a Cisco do brasil sediou, em seus escritórios no rio de Janeiro e em São Paulo, dois dos vários eventos realizados no mundo. Participaram mais de vinte garotas de 15 a 18 anos de idade, alunas do networking academy em organizações não-governamentais como a aldeias Infantis e a Fundação Despertar.

Durante o evento, as meninas puderam interagir, por telepresença, com participantes do mesmo evento na Cisco de Portugal. a programação incluiu ainda palestras sobre mercado de trabalho em tecnologia, dicas para procurar emprego e a importância de se ter certificações para atuar no setor, entre outros assuntos. •

6 TAlENTO

ana Claudia Plihal assumiu recentemente a direção da área de commercial da

Cisco no brasil. responsável pela atuação da fabricante no segmento de pequenas e médias empresas, a executiva tem como objetivo expandir a base de parceiros por meio do programa Cisco Partner-led, que reforça a estratégia de atuação da Cisco com a colaboração dos canais.

a executiva responderá diretamente ao presidente da Cisco no brasil, rodrigo abreu, e substitui Marco Sena, diretor de commercial para américa latina - que acumulava a função também no País. ana Claudia trabalhou na Microsoft nos últimos 14 anos. Também ocupou posições como gerente de produtos, gerente de vendas para o mercado de médias empresas, entre outras. antes da Microsoft, foi gerente de marketing de produto da oracle. É graduada em administração de empresas e Ciência da Computação pela universidade Presbiteriana Mackenzie e Marketing estratégico pela eSPM. •

6 rETOrNO SOCiAl

utilizar a tecnologia para informar e mudar a vida de pessoas de baixa renda: esse é o objetivo da one economy, organização global sem fins lucrativos que lançou no brasil, com o apoio da Cisco e de outros

parceiros, o beehive brasil (brasil.thebeehive.org). o site foi criado para conectar pessoas de baixa renda a conteúdos online como empregos, finanças, saúde, educação, direitos civis e outras questões pertinentes a todo cidadão.

beehive, que em português significa “colmeia”, é um projeto global já lançado na áfrica, europa, México, ásia e oriente Médio. Desenhado para ajudar pessoas com pouca experiência na internet, o site facilita o encontro de informações que ajudarão as pessoas a se integrar melhor na economia nacional. •

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Popularização de dispositivos inteligentes e do vídeo online impulsionam ferramentas de comunicação unificada e pautam rumos da cisco

COLABORAÇÃO TEm gRanDE PoTEncial DE cREScimEnTo no PaÍS

um mundo em que o núme-ro de dispositivos móveis é maior que o de habitan-tes deve ser realidade até

2015. Infelizmente isso não significa que cada ser humano no planeta será dono de um smart device, e sim que os usuários avançados (os chamados “heavy users”) terão cinco ou seis deles, entre laptops, tablets e smar-tphones (incluindo aparelhos que ainda nem foram inventados).

Essa perspectiva impacta direta-mente os rumos da Cisco, uma vez que todo esse aparato estará co-nectado em rede, e através dele será possível acessar a web e as redes so-ciais, ver vídeos e, mais importante, colaborar e produzir.

A colaboração, aliás, foi um dos temas de destaque do Cisco Plus Bra-sil 2012, realizado no Rio de Janeiro. O “Colaboration Day”, período do evento dedicado exclusivamente a discutir os rumos e soluções da empresa para as comunicações uni-ficadas do futuro, definiu colabo-ração como “parte fundamental da estratégia da empresa, talvez com o

maior potencial de crescimento no País”, segundo o presidente da Cisco do Brasil, Rodrigo Abreu. “Essa mi-gração vai acontecer muito rápido”, definiu.

Quatro grandes pilares sustentam a estratégia no segmento de colabo-ração da Cisco: visual, virtual, social e mobilidade. Esta última é, com a popularização dos dispositivos mó-veis, a mais consolidada no País. O vídeo (incluído no primeiro pilar), por sua vez, é o que exercerá maior impacto sobre a infraestrutura das redes do futuro, tanto nas empresas como nas operadoras.

“O vídeo está se tornando a nova voz”, disse o diretor de arquitetu-ras para a Cisco na América Latina, Carlos Torales, repetindo o lema que a empresa adotou nos últimos anos para a divulgação de suas tecnologias de colaboração. “O mundo está geo-politicamente diferente, muito mais conectado, e a economia está mu-dando muito rápido. A colaboração surge neste contexto como forma de aumentar a produtividade.”

Segundo o executivo, cerca de

60% das companhias atualmente ava-liam adotar ferramentas para unificar suas comunicações. Deste total, 31% o farão através de ofertas via cloud computing, ponderou o vice-presi-dente global para desenvolvimento de negócios da matriz americana da Cisco, Pat Romzek. “A virtualização permite entregar as mesmas soluções de ambientes físicos via nuvem, com benefícios financeiros, flexibilidade e agilidade, e permitindo vantagens estratégicas para companhias cada vez mais globais.”

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casos de sucessoNada mais apropriado para falar so-

bre comunicações unificadas do que apresentar histórias de uso da tecno-logia em empresas do ramo de mí-dia. Durante o “Colaboration Day”, a Editora Abril, com sede na capital paulista, e a TV Globo, com sede no Rio de Janeiro e filiais espalhadas por todo o Brasil, compartilharam suas experiências na implantação de novas infraestruturas de comunicação utili-zando padrões IP (internet protocol).

No caso da Editora Abril, a neces-sidade de mais robustez para suportar a criação de novos serviços e reduzir custos pautou a renovação da infra-estrutura de comunicação da em-presa. As demandas, oriundas tanto de jornalistas como de funcionários administrativos, incluíam o uso da nuvem, a necessidade de agregar dis-positivos pessoais na rede corporati-va com segurança (consumerização), mobilidade e o uso intenso de vídeo. “Nossas preocupações incluíam não só a entrega da tecnologia, mas tam-bém o ajuste de todo o ecossistema em torno dela”, explicou Gerson Fer-reira, gestor da área de TI da editora.

Padronização foi a palavra chave do processo. A empresa optou pela utilização de soluções Cisco pela possibilidade de implantar uma ar-quitetura ponta a ponta, ou seja, que não oferecia riscos de integração entre as diferentes soluções. Como resultado, só a plataforma de voz so-bre IP permitiu reduções de custos com telecomunicações na casa de 40%. Também foram implantadas so-luções de WiFi, LAN, WAN e, claro, segurança. “Cerca de 44% dos fun-cionários já usavam dispositivos pes-soais para trabalhar, isso em março de 2011”, disse Ferreira, justificando a necessidade de soluções de defesa em uma rede de acessos tão voláteis.

Também foram implantadas solu-ções de telepresença nos escritórios da Editora Abril no Rio de Janeiro e em Brasília, além da sede em São Pau-

lo, para uso inclusive dos jornalistas. Eles utilizam a tecnologia para fazer reuniões e entrevistas remotas. “O jornalista consegue fazer entrevistas por telefone, mas em alguns casos nada substitui o ‘olho no olho’”, ex-plicou o gestor. Há ainda oito salas de videoconferência que integram os escritórios paulistas da empresa. A interoperabilidade dos sistemas foi fator fundamental, pois eles são uti-lizados para reuniões com parceiros da editora, que muitas têm instaladas soluções de outros fabricantes.

globoJá a TV Globo optou pela implanta-

ção de um sistema de telefonia IP em toda a Central Globo de Produção (ou CGP, também conhecida como Projac). Trata-se de um projeto longo, que começou em 2007 e que deve terminar apenas em 2012. O proces-so de migração para o novo padrão de voz começou na filial da Globo em São Paulo. As vantagens obser-vadas foram tamanhas que o projeto migrou para o Rio de Janeiro. Tudo com tecnologia Cisco.

São 2.800 ramais integrados, que abrem portas para outros serviços como videochamada, videoconferên-cia, colaboração, serviços virtualiza-dos... “Assim a telefonia passa a ser um serviço adicional, mais um item no desktop, o que facilita a gestão e gera economias”, concluiu Claudio Rangel, gestor de tecnologia e su-porte da TV Globo. •

6 Cerca de 60% das companhias atualmente avaliam adotar ferramentas para unificar suas comunicações

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coração, do latim cordis. Em tradução livre centro, núcleo. É um dos múscu-los mais importantes do

corpo humano, uma vez que dele depende a circulação sanguínea e a alimentação de todas as células do organismo. Nas redes de dados atu-ais, o data center é o coração que alimenta uma infinidade de terminais conectados (fixos, móveis, virtuali-zados etc).

Para atender às atuais e futuras de-mandas por dados, as empresas preci-

linha ucS da cisco se baseia em arquitetura unificada que reduz custos de propriedade e prepara empresas para um futuro virtualizado

uma CENTRAL DE DADOS maiS SimPlES E baRaTa

sam primeiro voltar sua atenção para os centros de dados (data centers), agentes críticos para a transformação das organizações, que precisam ser cada vez mais dinâmicas e eficientes. Ao encontro dessa ideia, a estratégia da Cisco para o segmento se baseia em oferecer uma arquitetura fim a fim de padrões abertos, que simplifica e otimiza o desempenho, reduzindo custos de propriedade e aumentando a produtividade.

Durante o Cisco Plus 2012, no Rio de Janeiro, os data centers receberam

atenção especial. Com o movimento rumo à nuvem, esses equipamentos serão o centro das infraestruturas de TI da maioria das corporações do futuro. Atualmente, boa parte delas possui infraestruturas legadas que, apesar de entregarem desempenho e qualidade, geram altos custos de operação e complexidade. Além dis-so, com os consumidores se moven-do cada vez mais para os ambientes virtualizados, surge a necessidade de combinar legado e novas tecnologias.

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gem prontidão para missão crítica de aplicativos, velocidade nas configu-rações ‘self-service’ e economia, ou seja, uma nova abordagem”, explicou Matt Erickson, gerente de desenvol-vimento de negócios e parceiros da Cisco das Américas. “O que sugeri-mos é uma combinação do que há de melhor nos dois mundos.”

A estratégia de data center da empresa se baseia em oferecer uma arquitetura unificada de padrões abertos (x86), que considera três grandes pilares: fabric, computação e gerenciamento unificados. “O foco deixa de, simplesmente, estar sobre as tecnologias e passa para as reais necessidades de cada negócio”, pon-derou Erickson.

Fornecer conectividade com alta ve-locidade e disponibilidade, com segu-rança e qualidade de experiência para os aplicativos de data center, é o papel da infraestrutura e dos serviços de rede integrados. Os sistemas de computa-ção, por sua vez, integram rede de aces-so, armazenamento e gerenciamento desses componentes em uma estrutura escalável para aplicativos físicos e vir-tualizados. O gerenciamento unificado aumenta o ciclo de vida e a automação simplifica a implantação e as operações no data center.

alta performanceAlém disso, o Cisco Unified Data

Center oferece suporte às soluções Cisco Hosted Collaboration. Os pa-drões abertos e as APIs permitem integrar e gerenciar as soluções de

hardware e software de ecossistemas dos parceiros com maior flexibili-dade.

Sobrepondo-se a isso, uma cartei-ra completa de serviços de ciclo de vida para produtos de data center permitem assistência de especialistas em otimização, implantação e plane-jamento da infraestrutura de TI, ser-viços estratégicos de TI, arquitetura, suporte técnico e gerenciamento de operações.

A infraestrutura única, inteligente e unificada, reduz as complexidades do sistema ao mesmo tempo em que o otimiza para processos de virtua-lização, que exigem muita memória e capacidade de I/O. Assim, o custo do ambiente, ao longo de sua vida, é bastante reduzido e cai, em sua tota-lidade, 50% com a adoção da arqui-tetura da Cisco, segundo Erickson.

ucSO portfolio da empresa, dentro da

já tradicional linha UCS, inclui servi-dores blade e em rack, interconexões em fabric e o UCS Management, que gerencia todos os componentes do sistema e configurações através de uma política unificada. Recursos como o Cisco Intelligent Automa-tion for Cloud (que inclui um portal self-service para configurações de IaaS, incluindo catálogo, orquestra-ção, governança, automação, ciclo de vida dos componentes etc) com-plementam as soluções voltadas para a nuvem e focadas em redução de custos e complexidade.

Não por acaso, em pouco mais de dois anos desde o lançamento, o Sistema de Computação Unifica-do (UCS) tem captado a atenção de gerentes de data centers e CIOs de todo mundo. Em fevereiro de 2012, o Cisco UCS totalizou mais de 10 mil clientes no mundo, incluindo 3 mil na Europa e centenas na América Latina.

O UCS proporcionou, segundo a Cisco, economia de custos e bene-fícios significativos de negócios em todas as indústrias e cenários. Des-de o início de sua distribuição, em julho de 2009, a solução unificada conquistou 53 recordes mundiais de benchmarks de desempenho, além de dezenas de prêmios da indústria pela inovação.

Parte do sucesso se explica pelo trabalho da Cisco junto a fabricantes líderes da indústria de infraestrutura de software, incluindo BMC, CA, Citrix, EMC, Hitachi Data Systems, Microsoft, NetApp, Oracle, Red Hat, SAP e VMware. •

6 o uCS proporcionou, segundo a Cisco, economia decustos e benefícios significativos de negócios em todas as indústrias e cenários

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nos primeiros meses de 2012, algumas operadoras de Telecom anunciaram planos e ofertas de serviços

de cloud computing, como forma de materializar suas soluções de servi-ços gerenciados. Os alvos principais são as áreas de infraestrutura e segu-rança e o modelo de negócio se apoia na penetração da banda larga fixa e móvel, principalmente para quando o cliente é uma pequena ou média empresa.

Com a estagnação de voz, Carlos Ferreira, consultor de marketing da Telefônica Vivo, argumenta que a

Queda da receita dos serviços de voz leva operadoras a estruturarem ambientes baseados em cloud computing

TELCOS lançam oFERTaS DE SERVIÇOS gEREnciaDoS

alternativa das operadoras é investir em ofertas que gerem valor às corpo-rações e, consequentemente, sejam mais rentáveis às telcos. “Os merca-dos de cloud computing e managed service são os mais fortes dentro da Telefônica Empresas, justamente por este perfil”.

A aceleração das conexões e a segurança são as ofertas que essas empresas já têm formatadas, inclusive com propostas customizadas para cada demanda de negócio. A Embra-tel, segundo André Arruda, gerente de produto, registra “êxito nesta ini-ciativa já há 2 anos, aproximadamen-

te”. Segundo ele, os gestores de TI buscam alinhar o uso da tecnologia com resultados de negócios.

Citando dois exemplos de clientes que obtiveram sucesso com a con-tração de serviços de aceleração, ele comenta: “uma rede varejista conseguiu ampliar em cinco vezes o número de validações de cartões de crédito. Outro caso foi de uma multinacional de logística que tinha sido multada duas vezes no Porto de Santos (litoral de São Paulo), por atraso na liberação da nota fiscal; e com a aceleração conseguiu zerar o problema.”

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O grupo TELECON, associado a CTT Corporation na área de treinamento completa 28 anos, sendo líder de mercado na America Latina no segmento de Educação Tecnológica e possuindo sólidas parcerias com os fabricantes Cisco Systems e VMware. Com o objetivo de apoiar o Mercado de Canais, o grupo TELECON amplia suas atividades, com a atuação no segmento de Consultoria, através de sua nova unidade de negócios, a "TELECON Services". Anos de experiência como Learning Partner e um time de profissionais certificados e altamente especializados estão a disposição para apoiar e desenvolver o seu negócio. Os serviços oferecidos pela Telecon Services serão exclusivos para Canais.

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A Telefônica/Vivo anunciou uma oferta de serviços de infraestrutura de TI na nuvem (IaaS). Em parceria com VCE (Virtual Computing En-vironment, joint venture formada por Cisco, EMC, Intel e VMware), e batizada de Vivo Cloud Plus, a oferta também reforça o entrada da operadora no segmento de soluções de TI na nuvem.

Trata-se do primeiro produto da empresa lançado sob a marca unifi-cada da Vivo. Os serviços já existem na Europa desde o segundo semestre de 2011, e o desempenho positivo naquela região estimulou o lança-mento na América Latina, em cinco países simultaneamente.

“O cliente consegue contratar, de forma 100% modular e flexível, capa-cidade de processamento, backup e armazenamento para crescer ou dimi-nuir operações na nuvem, conforme a necessidade”, explica o diretor exe-cutivo da Telefônica/Vivo, Maurício Azevedo. “A rede não é simplesmente parte adicional de um produto, mas integrante dele. Esse produto engloba rede, infra e gestão.”

alta demandaOs serviços são endereçados ao

mercado corporativo, cuja demanda por procesamento na nuvem é cres-cente. Uma pesquisa do IDC Brasil com 325 executivos de TI de médias e grandes empresas aponta que 98% acreditam que cloud não é mais uma novidade tecnológica, mas um mo-delo que terá crescimento constante nos próximos anos. A própria Cisco estima que o mercado latino ameri-

cano de cloud services alcance US$ 5 bilhões até 2013.

Para a oferta na América Latina, a Telefônica/Vivo utiliza cinco data centers na região, instalados no

da Vivo no País, os investimentos inin-terruptos feitos nos últimos 10 anos e a forma de trabalhar totalmente seg-mentada, na qual cada cliente conta com uma área de vendas, comercial e

6 executivos de TI de médias e grandes empresas acreditam que cloud não é mais uma novidade tecnológica, mas um modelo que terá crescimento constante nos próximos anos

Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e Peru. “Os serviços na nuvem de-vem alavancar a adoção de serviços terceirizados da infraestrutura de TI, que é nossa especialidade”, explica Azevedo.

Para Rodrigo Abreu, presidente da Cisco do Brasil, as operadoras têm um papel fundamental na oferta de serviços em nuvem, pois elas detêm um ativo fundamental: a rede. “É na-tural que exista essa integração”, diz.

A oferta de infraestrutura como ser-viço da operadora é composta por um portfolio voltado a empresas de todos os portes, especialmente as médias e grandes. “A capilaridade nacional combinada das redes da Telefônica e

pós-venda 100% especializada, são os diferenciais de nossa oferta de cloud no País”, defende Azevedo.

A Telefônica/Vivo possui uma estratégia global para serviços de cloud, tendo criado uma área espe-cífica para o desenvolvimento dessas soluções. A parceria com a Cisco e a VCE tem o objetivo de prover uma arquitetura única para os países em que a companhia está presente. No Brasil, a operadora estima que os ser-viços na nuvem respondam por 1/3 do crescimento de serviços de TI em 2012. Na América Latina, o segmen-to atende a mais de 2 mil empresas e, entre as mil maiores, 30% utilizam soluções de TI e conectividade. •

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BANCOS inTEnSiFicam invESTimEnToS Em TIC

os brasileiros estão mais e mais ativos nos relacio-namentos com os bancos. Uma das provas dessa as-

censão é o aumento de 7% no número de agências em operação no País entre 2010 e 2011, de acordo com estudo

1CaPa

Para acompanhar o aumento do consumo e os avanços do poder aquisitivo da população, instituições aumentam aportes em novas tecnologias para atedimento eletrônico. mobile banking é um dos destaques

elaborado pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), em parceria com a consultoria Booz & Company. O estudo também identificou aumen-to nas transações feitas pelo internet banking e por dispositivos móveis

– smartphones e tablets.

Os investimentos e despesas em tecnologia dos bancos no Brasil ti-veram um crescimento de 11% em 2011, atingindo R$ 18 bilhões. O montante consolida o setor como o principal usuário de TI do Brasil, de acordo com a pesquisa.

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Um dos destaques do estudo é o au-mento de 49% das operações bancárias feitas por meio de dispositivos mó-veis – mobile banking –, como smar-tphones e tablets. De acordo com o levantamento, existem 3,3 milhões de correntistas no Brasil com acesso aos serviços bancários por dispositivos móveis. Em 2010, eram 2,2 milhões.

As estimativas da Febraban apon-tam que até 2018 as transações por dispositivos móveis serão tão expressivas quanto as feitas pela in-ternet fixa. Os dados mostram que, em 2011, 42 milhões de correntistas usaram a internet para acessar os ser-viços bancários, 11% a mais que em 2010 (38 milhões). Em 2002, os cor-rentistas que tinham acesso à internet não passavam de 9 milhões. Segundo a Febraban, a média de crescimento anual foi de 18%.

Foram realizadas 66,4 bilhões de transações bancárias, 12% a mais do que em 2010. Destas, 15,7 bilhões fo-ram via internet, número 25% maior que em 2010. No caso do autoatendi-mento nos terminais, foram registrados 9 bilhões de acessos, representando um crescimento de 14% sobre 2010, quan-do houve 8,6 bilhões de transações.

O número de terminais de autoaten-dimento (ATM) chegou a 182 mil, con-tra 179 mil em 2010. O estudo aponta, ainda, que a taxa de penetração dos ATM no Brasil já chegou a níveis se-

6 42 milhões de correntistas usaram a internet para acessar os serviços bancários

6 ESpAÇO iNOVAÇÃO:OpOrTUNiDADE pArA AS STArTUpS

Em sua oitava edição, o Espaço inovação, iniciativa conjunta da Federação brasileira de bancos (Febraban) e do instituto de Tecnologia de Software (iTS), contará com o apoio da cisco do brasil durante o ciab 2012. a iniciativa busca identificar, entre as startups brasileiras, soluções que contribuam para a modernização do setor bancário e financeiro, melhorando qualidade do atendimento e aumentando a segurança, entre outros fatores.

“o objetivo é agregar valor aos serviços financeiros no brasil”, explica Descartes de Souza Teixeira, presidente do conselho do iTS e coordenador do comitê de seleção. “Temos escolhido empresas e soluções tão boas que muitas delas hoje são fornecedoras do setor bancário, algumas com estandes próprios dentro do ciab.”

o Espaço, pondera Teixeira, contribui muito para a inovação do setor. Prova disso é que a Febraban continua com a iniciativa ano após ano. é o maior estande coletivo do evento, com 24 soluções expostas, e também o mais visitado – em 2011 foram mais de 4 mil interessados. “o Espaço é a grande vedete do ciab”.

mobilidade e segurança prometem ser os grandes destaques da edição deste ano. E a expectativa de sucesso é grande. “o comitê avaliou que a qualidade das soluções deste ano é maior que a dos anos anteriores”, comemora Teixeira. “os visitantes irão se encantar com o que nossa moçada anda fazendo.”

melhantes aos observados em outros países. Em 2010, o Brasil tinha 9,1 terminais para cada 10 mil habitantes, com 4.295 transações por mês. Nos Estados Unidos, são 13,8 terminais, com 2.303 transações por mês.

Essas e outras informações serão apresentadas e debatidas durante o Ciab Febraban 2012, que acontece em São Paulo, com o tema “A Socie-

6 Investimentos e despesas em tecnologia dos bancos somaram r$ 18 bilhões em 2011

dade Conectada”. Este ano, o evento deve receber 19 mil representantes dos bancos, demais instituições finan-ceiras e de empresas de TI, e registrar até 1,9 mil congressistas (mantendo o perfil internacional de seu congresso). Entre os mais importantes congressos de bancos e a maior exposição de TIC do País, o evento deve ter cerca de 200 expositores. •

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2020

Equipe brasileira de suporte a rede iP do HSbc é a única no grupo no mundo a ter 100% dos profissionais com certificação cisco ccna

o empenho e o alto inves-timento dos parceiros da Cisco no treinamen-to e certificação de seus

profissionais, nas várias categorias tecnológicas da fabricante, é algo comum. Inusitado, no entanto, é ver um cliente com a mesma dedicação, e mais, com um número de profis-sionais certificados equivalente a um parceiro Silver. Este é o perfil da equipe de rede IP do HSBC Brasil, responsável por toda a rede do Ban-co, e cujo padrão mundial é Cisco.

As 16 pessoas do grupo lidam diariamente com projetos, instala-ção, configuração e gerenciamento de roteadores, switches e de todos os dispositivos de rede presentes na infraestrutura. A certificação, indi-ca Marcos Souza, gerente de área de rede IP, é importante porque se traduz em inovação, melhor servi-ço e maior disponibilidade para os clientes do Banco.

“Temos switches no core da rede com uptime de mais de 4 anos, e só chegamos a este nível de estabilidade em função da capacitação da equipe, ou seja, algo que chamo de fazer certo da primeira vez”, afirma Souza, dono

de todas as certificações e instrutor do Programa Cisco Networking Academy.

Gerenciando mais de 7 mil dispo-sitivos de rede no Brasil todo, Souza diz que a equipe não tem oportuni-dade de errar, “por isso temos que fazer certo e na melhor configuração possível da primeira vez, para permi-tir estabilidade e disponibilidade”.

Para ele, o fato dos serviços ban-cários serem considerados uma com-modity torna a disponibilidade dos serviços um grande diferencial com-petitivo. Como as pessoas estão cada vez mais dependentes dos cartões e os bancos oferecem cada vez mais servi-ços pelos canais eletrônicos, há uma maior pressão por disponibilidade da rede, segundo o executivo. “Brinco que na rede do HSBC não passa bit, passa dinheiro”, conta Souza.

O plano de certificação dos pro-fissionais foi previsto para três anos e começou em 2011. A meta inicial era que 100% das pessoas tivessem a certificação CCNA (Cisco Certified Network Associate), a segunda certi-ficação da pirâmide, já que em 2010 foi criada uma nova certificação de entrada, a Certificação CCENT (Cer-tified Entry Networking Technician).

Três empresas estão envolvidas no projeto: o HSBC, a Dimention Data

1CaPa

CLIENTE ou PaRcEiRo, EiS a QuESTão?

“Já temos duas pessoas com certificação ccnP, que exige três provas. Em 2013 vamos ter pelo menos duas pessoas com cciE e todo o restante da equipe com certificação ccnP”— MarCoS Souza, Do HSbC

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(integradora) e a Cisco, as duas últi-mas fornecendo os vouchers para as provas. Já em 2011, 100% da equi-pe de rede IP do banco conseguiu a certificação CCNA, exigência que agora é porta de entrada inclusive para os estagiários. “Nosso trabalho exige esse conhecimento... Temos que nivelar por cima ...”, cita Souza.

Ele conta que a meta para 2012 é ter ao menos um CCIE (Certified In-ternetwork Expert) e diz que o grupo já trilha este caminho. Já temos duas pessoas com certificação CCNP, que exige três provas. Em 2013 vamos ter pelo menos duas pessoas com CCIE e todo o restante da equipe com certificação CCNP.

Esse esforço trouxe ganhos inte-ressantes – diversas pessoas que fize-ram CCNA (routing) estão buscando outras especialidades. “Já temos pes-soas com duplo CCNA como rou-ting + wirelless, routing + seguran-ça”, confirma Souza, contando que o movimento já produz resultados também em outras equipes, como o time de suporte de segundo nível, em que já existem dois profissionais com CCNA. “Agora estamos levando a ideia para o time de primeiro nível e esperamos ter pelo menos um CCNA até o final do ano”, revela.

Outro ganho importantíssimo é a inovação. O HSBC, de acordo com Souza, foi a primeira e única instituição financeira do Brasil a participar do Projeto de Troca de Tráfego do Comitê Gestor da Inter-net Brasil (PTT-BR), uma espécie de zona franca de troca de tráfego de internet, por onde é escoado 20% o tráfego de internet o banco “com excelente desempenho e economias significativas”, afirma.

Outra solução inovadora: “o HSBC

é o único banco no Brasil a oferecer acesso a internet WiFi nos aeroportos onde possui sala VIP, compartilhando a infraestrutura WiFi da Infraero.

Hoje o nível de certificação das pessoas orienta o plano de treina-mento da equipe, e é considerado na avaliação de desempenho, que sensi-biliza o bônus. A equipe do HSBC se equipara a um Silver Partner da Cis-co e busca novas certificações para conquistar perfil de Gold Partner até 2013. “Não somos uma empresa de tecnologia, somos um banco e tudo é feito com esforço pessoal e fora do horário de trabalho”, ressalta Sou-za. “Há também uma iniciativa de mentoring, onde quem atingiu uma certificação maior tem, por função ajudar os demais”, acrescenta.

Em função dessa agitação gerada pelas certificações, o executivo conta que a equipe conseguiu fomentar novas

6 Conheças as certificações Cisco

EXpErTcciE (cisco certified internetwork Expert)capacitação: Roteamento e comutação; comutação Wan; Discagem iSP; integração Sna/iP; Projeto

prOFESSiONAlccnP (cisco certified network Professional)ccDP (cisco certified Design Professional)capacitação: Roteamento e comutação; comutação WanaSSociaTEccna (cisco certified network associate)ccDa (cisco certified Design associate)capacitação: Roteamento e comutação; comutação Wan (apenas ccna)

atitudes, novas ideias e várias inovações que têm sido consistentemente reco-nhecidas pelos Programas internos, como é o caso do Destaque HTS, um reconhecimento trimestral pelas boas ideias e atitudes que fizeram a diferença em IT. “Nossa equipe já coleciona 17 premiações”, orgulha-se Souza.

Uma das ideias premiadas se chama “HSBC e a Mina de Ouro na Terra do Sol”, uma solução de ativação de um Posto de Atendimento Bancário usando VPN Internet no meio de uma mineradora, onde nenhuma ope-radora de Telecom fornecia recursos. Outro projeto vencedor foi a recicla-gem dos cabos de rede retirados das instalações do banco por uma em-presa parceira. “Muito mais do que o conhecimento que gera reconhe-cimento, temos hoje uma poderosa ferramenta de motivação, inovação e gestão”, finaliza Souza. •

6 Três empresas estão envolvidas no projeto: o HSbC, a Dimention Data (integradora) e a Cisco, as duas últimas fornecendo os vouchers para as provas

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instituição renova infraestrutura e expande uso de videoconferência em processos internos

maior cliente da plataforma de colaboração Cisco WebEx no mundo, o HSCB tem en-contrado no uso de siste-

mas para transmissão de imagens uma solução para aumento de eficiencia e ganho de produtividade. Assim, a ope-ração banco brasileira da instituição dedicou o ano de 2011 à atualização e expanção das salas de videoconfe-rência para 63 pontos, com endpoints de vídeo espalhados pelo País. O mo-vimento alterou o comportamento de todos os profissionais, que mudaram hábitos de deslocamento e registra-ram maior agilidade na comunicação interna.

“A interação por vídeo parece ser mais efetiva. Hoje, nossos usuários têm intensificado a procura por um sistema de videopresença”, resume Angel Leon, gerente de área de co-laboração do HSBC, a satisfação do público interno com a nova infraes-trutura oferecida no Brasil.

As salas de videoconferência, se-gundo ele, não são exatamente uma novidade para o HSBC, lembrando, que utiliza o recurso há mais de 15 anos. Mas a adoção de sistemas pes-soais de vídeo chama a atenção no comportamento atual. “A partir de notebooks e desktops, os usuários podem tanto fazer conferências ponto a ponto, como ligações telefônicas, ou mesmo usar o sistema multiponto”, indica o gestor.

Hoje, um grupo de aproxima-damente 750 usuários de nível ge-rencial faz uso intenso do sistema, e a tendência, segundo Leon, é de

naS onDaS Do vÍDEo,HSBC ganHa EFiciÊncia

“a interação por vídeo parece ser mais efetiva. Hoje, nossos usuários têm intensificado a procura por um sistema de videopresença”— anGel leon, Do HSbC

rápido crescimento. Já as salas de vi-deoconferência estão instaladas nas unidades do banco que concentram maior número de usuários e onde estão aqueles que precisam de inte-ração com o resto da empresa.

TreinamentoA transmissão de vídeo também fun-

ciona como plataforma de treinamento dos funcionários das agências. O ambien-te estabelece o conceito de nivelamento e padronização dos serviços do banco através da promoção de boas práticas.

“O objetivo é identificar boas prá-ticas em um determinado segmento e repassá-las aos demais”, pontua Leon. “Junto com o serviço de coaching, a

iniciativa tem proporcionado saltos de eficiência e produtividade”, acrescenta.

Para propiciar a adoção das pla-taformas de vídeo, a equipe de TI do HSBC precisou promover um upgrade da infraestrutura e apro-veitou para integrar os serviços em uma mesma rede. Assim, o ambiente anterior, dedicado ao transporte de vídeo, foi totalmente substuído por uma rede IP. “A rede V35 não exis-te mais há muito tempo. Foi criada quando o banco implantou seu pri-meiro sistema de videoconferência, mas há 4 ou 5 anos foi migrada para IP, porém com equipamentos que apresentavam limitações em relação a QoS e à velocidade de banda, o que degradava a qualidade”, lembra Leon.

Na atualização tecnológica, os usuários ganharam não só um novo padrão de imagem, agora em HD, como tiveram a velocidade de co-nexão aumentada para o padrão de 512 Kbps e algumas salas para até 2 Mbps, além do uso de telepresença.

TelepresençaNos próximos meses, o HSBC deve

ter instalada também uma sala de tele-presença no condomínio de São Paulo, semelhante às que já existem nas ope-rações no resto do mundo.

Angel Leon informa que “a atualiza-ção da infraestrutura abriu caminho para o vídeo em HD, o compartilha-mento de serviço e da infraestrutura”. Segundo ele, o banco agora dispensa conexões ISDN (Integrated Services Digital Network) para se comunicar com outras empresas ou instituições.•

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com prazo de três anos, contrato selado com a Dimension Data inclui mais de 700 equipamentos como telefones, roteadores, switches e call managers

MICHAEL PAGETERcEiRiza SuPoRTE a SiSTEmaS E REDES iP

1Voz Do ClIenTe

a Michael Page, empresa global dedicada à área de recrutamento e sele-ção de executivos para

empresas de grande e médio porte, optou pela Dimension Data - mul-tinacional focada em serviços de tecnologia da informação e prove-dora de soluções de planejamento,

desenvolvimento, suporte e geren-ciamento de infraestruturas de TI

– para desenvolver um projeto que envolve o suporte a toda a estrutura de telefonia IP, redes e videoconfe-rência da empresa em seus 24 escri-tórios na América Latina.

De acordo com Leonardo Cardoso, gerente de TI da Michael Page para a

América Latina, a escolha se deu pelo bom e longo relacionamento já existen-te entre as duas empresas. “A Dimension Data implementou toda a infraestrutura de telefonia IP, videoconferência e redes com tecnologia Cisco nos escritórios la-tino americanos da Michael Page. Sem-pre tivemos um ótimo relacionamento com seus profissionais que possuem um perfil qualificado e que atende às nossas necessidades. Isso motivou o fe-chamento deste novo contrato”, afirma.

Com o acordo, a Dimension Data será responsável por toda a manutenção do parque de equipamentos Cisco existen-te na Michael Page América Latina. A estrutura compreende 700 telefones, roteadores, switches e call managers que serão cobertos por uma garantia da Dimension Data. O projeto envolve também equipamentos de videoconfe-rência e servidores Cisco.

Para Cardoso, os benefícios do contrato para o departamento de TI da Michael Page vão além da redução de custos para a manutenção dos equi-pamentos. “O core business da Michael Page não é telefonia, nem tecnologia da informação. Ao mantermos este serviço com um parceiro qualificado, permitimos que nossos profissionais de TI desenvolvam atividades mais estratégicas para o negócio”, ressalta.

Além do Brasil, a Michael Page tem operações na Argentina, México, Chile, Colômbia, Uruguai e Peru e todos os escritórios da empresa contam com infraestrutura de telefonia IP, videocon-ferência e redes com tecnologia Cisco implementada pela Dimension Data. •

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TRADING aDoTa REDE DEbaiXa laTÊncia Em ambiEnTE DE miSSão cRÍTica

Em 2012, de forma visioná-ria, a ATG (Americas Tra-ding Group) – empresa que fornece serviços e soluções

de e-commerce para investidores no mercado de capitais – decidiu posicionar-se em um novo nicho de mercado, sendo pioneira na presta-ção de serviços de alto valor agre-gado no Brasil. Para tanto, investiu massivamente em inovação e, den-tre as soluções, desenvolveu uma plataforma de produtos e serviços multibroker de Electronic Trading.

A iniciativa conta com uma rede de negociação de baixíssima latência, algo-ritmos proprietários de execução, tela de negociação, dentre outros produtos.

objetivosCom a adoção cada vez maior de

sistemas com tecnologia HFT – High Frequency Trading – maior velocida-de e maior resiliência (disponibilidade)

tornaram-se premissas fundamentais no negócio da ATG.

O grande desafio foi entender os objetivos de negócio da empresa com foco em seus clientes finais, para ofertar uma solução de acordo com essas ex-pectativas e necessidades, e levando em consideração o pouco tempo para rea-lização do projeto – cerca de 4 meses.

O objetivo do projeto foi desenhar a estrutura tecnológica junto com os executivos da ATG, possibilitando que a empresa oferecesse seus produtos em uma estrutura tecnológica de ponta. Como resultado viria o reconhecimento da organização como o principal player de roteamento de ordens em HFT da América Latina, criando um ambiente de baixíssima latência para clientes institu-cionais da Europa e dos Estados Unidos.

A solução, desenhada pela Proof em conjunto com o time da ATG, foi baseada na tecnologia Cisco. Para o projeto, foram utilizadas as linhas de

americos Trading group renova rede de negociação para melhorar oferta de serviços na américa latina

switches de última geração HFT – Ne-xus; e de roteadores de grande porte. Foi implantada uma rede em alta dis-ponibilidade distribuída em dois data centers distintos em São Paulo, sendo um deles dentro da própria Bolsa, bem como a construção da infraestrutura do escritório da matriz.

Posteriormente, a mesma arquitetu-ra foi replicada para os data centers do México e Chile, aumentando ain-da mais a abrangência do negócio na América Latina.

As medições e resultados obtidos com o projeto apontam para diminuição drás-tica no tempo de processamento total (round-trip) das ordens ao patamar de microssegundos (menor nível de latência possível com as tecnologias atuais).

Os beneficiados com o projeto são os clientes da ATG, que ganharam com acesso confiável e extremamente rápido e hoje podem contar com a rede mais eficiente de trading da América Latina. •

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1 InoVação

com aporte de R$ 1 bilhão até 2014, cisco traz fabricação de roteadores e switches para o brasil, em SP; abrirá centro de pesquisas no Rio de Janeiro; investirá em um fundo de venture capital; e desenvolverá acordos de propriedade intelectual e parcerias com empresas e entidades brasileiras

a Cisco mundial está de bem com o Brasil. Foi com esta sensação que usuários e parceiros da fabricante vi-

venciaram os três dias do Cisco Plus Brasil 2012, evento no qual se deba-tem principalmente, tendências tec-nológicas e oportunidades de negó-cios. A operação brasileira da empresa chegou à maioridade (completou 18 anos) e, com isso, trouxe algumas con-quistas para o País, sumarizadas em R$ 1 bilhão de investimentos a partir deste ano até 2014.

Os executivos locais tanto tentaram que conseguiram aprovação para a instalação de uma fábrica local de swi-tches e roteadores. São Paulo sediará a iniciativa, que começa a funcionar já neste ano, utilizando a infraestrutu-ra da sua parceira global Flextronix. A previsão é que os primeiros equi-pamentos estejam no mercado já no último trimestre do ano.

Os investimentos em produção da Cisco no Brasil foram inaugurados em 2011, com a fabricação de set-top boxes em Manaus (Amazonas),

dutivo Básico) e, portanto, concede incentivo fiscal a equipamentos com grande percentual de nacionalização.

Outra parcela do orçamento de R$ 1 bilhão será aplicada em inovação, trans-formação e desenvolvimento socioeco-nômico. Rodrigo Abreu, presidente da operação local, anunciou as seguintes iniciativas: 1 - Abertura de um centro de inovação da Cisco no Rio de Janei-ro; 2 - Investimentos em um fundo de Venture Capital focado na tecnologia da informação e comunicação e eco-nomia digital no Brasil; 3 - Expansão da produção local; 4 - Acordos de pro-priedade intelectual e parcerias com empresas e entidades brasileiras para o codesenvolvimento de inovações para melhor atender ao mercado.

A Cisco espera que esses investi-mentos gerem cerca de 800 empregos no Brasil, direta ou indiretamente, via seu ecossistema de parceiros e, principalmente, que criem uma pla-taforma para a inovação e empre-endedorismo de alta tecnologia no País. “Os investimentos representam o comprometimento da Cisco com as principais prioridades brasileiras de inovação e sua presença de longo prazo por aqui”, determinou Abreu.

a bola DoS INVESTIMENTOSESTÁ Em Jogo

linha que já foi expandida duas vezes, segundo presidente da companhia no País, Rodrigo Abreu. Desta vez, o projeto inclui a fabricação local alguns best-sellers nas linhas de swi-tches e roteadores.

O projeto está em linha com as re-gras da lei de informática, que define o conceito de PPB (Processo Pro-

cisco Plus brazil 2012 contou com a presença do ministro das comunicações, Paulo bernardo, do governador do Estado do Rio de Janeiro, Sergio cabral, e do Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes

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“os investimentos representam o comprometimento da cisco com as principais prioridades brasileiras de inovação e sua presença de longo prazo por aqui”— roDrIGo abreu,Da CISCo Do braSIl

apoio políticoOs anúncios foram feitos durante a

cerimônia de abertura do Cisco Plus Brazil 2012, no Rio de Janeiro, evento que contou com a presença do Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, do Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, e do Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

Sobre o Centro de Inovação da Cisco no Rio, Abreu informou que o plano é desenvolver novas soluções de tecnologia especialmente adaptadas às necessidades brasileiras. A principal atividade do centro será integrar o portfolio Cisco com tecnologias pro-duzidas por empresas locais, criando soluções que atendam às necessidades do mercado brasileiro.

Inicialmente, o Centro de Inovação se concentrará no desenvolvimento de soluções para o desenvolvimento urbano (Smart+Connected Commu-nities), esportes e entretenimento, segurança pública, educação e saúde. Áreas adicionais de solução serão integradas em 2013, incluindo Óleo & Gás e Smart Grid/rede elétrica.

Fundo de investimentoJá o Fundo de Venture Capital para

TIC e Economia Digital terá como prio-ridade o incentivo ao desenvolvimento de novas empresas brasileiras de tec-nologia e empreendedorismo no país.

O plano da fabricante é investir até R$ 50 milhões, além do aporte de investidores locais, que se tornarão parceiros no veículo de investimento a ser administrado pelo gestor de fun-dos escolhido. O mercado brasileiro de tecnologia de informação e comu-nicação tem um enorme potencial econômico e de inovação.

Ao reconhecer esse potencial, a inten-ção da Cisco é acelerar a introdução de novas tecnologias e fornecer vantagem competitiva com investimentos pionei-ros em inovações tecnológicas emer-gentes, apoiando o desenvolvimento

de empresas pequenas e médias de alto crescimento nos setores de tecnologia, mídia digital e telecomunicações.

Transferência tecnológicaA Cisco também está buscando

oportunidades para desenvolver acordos com empresas e entidades locais, para atender áreas-chave do mercado brasileiro e para incentivar o desenvolvimento de tecnologia local, ao mesmo tempo em que fortalece o setor brasileiro de TIC.

Recentemente, foi anunciado um acordo de propriedade intelectual com a Intelbras para atender ao crescente mercado de telefonia por IP (Internet Protocol) Protocolo de Internet no Brasil.

As empresas estão trabalhando em conjunto para ajudar os negócios bra-sileiros de pequeno e médio porte a atingir a colaboração pelo uso do recém-anunciado Cisco Business

Edition 3000 e do licenciamento da tecnologia Cisco Unified Communi-cations para determinados telefones e gateways IP da Intelbras.

A Cisco e a Intelbras disponibili-zarão o Cisco Business Edition 3000 utilizando mais de 10.000 canais par-ceiros da Intelbras no Brasil. As em-presas de médio porte - com até 300 usuários – poderão desfrutar dos benefícios de um sistema eficiente de Comunicações Unificadas, com fun-cionalidades profissionais que podem suportar um crescimento futuro.

Também foi anunciado um acordo de Programa de Transformação de Força de Trabalho (WTP na sigla em inglês) e um memorando de entendimento de parceria com o SENAC-RJ (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), que beneficiará mais de 1.000 estudan-tes do Rio de Janeiro, interessados em iniciar uma carreira em rede.

A importante área de Pesquisa e Desenvolvimento, o Planetary Skin Institute, uma organização global independente de pesquisa e desen-volvimento e sem fins lucrativos, ini-cialmente incubada pela Cisco e pela NASA, desenvolveu diversos acordos com instituições brasileiras líderes na área de P&D no governo, na área acadêmica e no setor privado para o desenvolvimento em parceria de plataformas de decisão, sobre gestão de riscos e de recursos, que são funda-mentais para a manutenção da posição de destaque internacional do Brasil em desenvolvimento sustentável.

Abreu finalizou dizendo que a Cisco continuará a expandir suas iniciativas de responsabilidade social corporativa no País, particularmente com o programa Cisco Networking Academy, que conta com cerca de 25.000 estudantes anual-mente no Brasil, em mais de 250 centros acadêmicos. O programa estabeleceu parcerias com diversas instituições públi-cas e privadas para continuar a expansão do número de estudantes no país. •

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1 InoVação

Hospitais, clínicas e laboratórios investem na integração da informação, mas ainda pecam na segurança dos dados, concluem especialistas durante o evento cisco Plus brasil 2012. avanços da Rede D´or, com a consolidação de informações e adoção da tecnologia iP também foram destacados

a segurança da informação foi um dos temas de maior destaque durante o Cisco Plus Brazil 2012. O Forum

Vertical de Saúde, que aconteceu no terceiro dia do evento, apresentou não só a carência dos hospitais nessa área, como, também, os avanços da telemedicina e outros serviços que exploram os recursos da tecnologia da informação e comunicação.

A pesquisa assinada pela Escola Paulista de Medicina e conduzida por Heitor Gottberg, atualmente ge-rente de negócios para healthcare da Cisco, sobre Gestão da Segurança da Informação em Hospitais, apontou que as unidades brasileiras de saúde ainda têm muito que evoluir nesta área. O objetivo era identificar quão protegidos estão os prontuários dos pacientes. Para isso, definiu-se um “padrão ouro” que foi aplicado a um grupo seleto de hospitais.

Segundo Gottberg, o tema da segu-

numa pontuação mais alta, a norma 27799. Foram avaliadas questões li-gadas aos processos de segurança e, também, relativas aos sistemas de prontuário eletrônico.

Gottberg explica que a implanta-ção de prontuários eletrônicos, que ganhou força nos últimos cinco anos, muda o paradigma de segurança nos hospitais. Antes, os dados ficavam guardados em prontuários físicos e a garantia de sua confiabilidade e confidencialidade era dos médicos e enfermeiros. Com o prontuário eletrônico, os dados ficam arma-zenados em servidores e é preciso avaliar como os hospitais estão se preparando para garantir o mesmo grau de confiabilidade.

Esse, aliás, é um dos três pilares nos quais a pesquisa foi baseada: confi-dencialidade, integridade e disponi-bilidade, com 11 capítulos dedicados às normas, incluindo temas como po-lítica, contratos de confidencialidade

INFORMATIZAÇÃO Da SaÚDE aumEnTa EFiciÊncia Do SETOR

rança na saúde é muito debatido em países como o Reino Unido, EUA e Austrália, que têm legislações espe-cíficas. No Brasil, a Associação Bra-sileira de Normas Técnicas (ABNT) já traduziu a Norma 27001, genérica, e a Norma 27799, específica para área de saúde. O que se nota é que a crescente informatização dos prontuários vem trazendo novos desafios ao setor.

Gottberg comenta, ainda, quea atu-ação da Cisco no segmento tem como objetivo ajudar os hospitais a melhor definir e implementar a gestão da segu-rança da informação, por meio de um portfolio e uma arquitetura completa, que vai desde a segurança de borda, para evitar ataques, até a segurança interna, por meio de aplicativos que ga-rantem que nenhuma informação será retirada da empresa sem permissão.

A pesquisa foi realizada em 2009, através de um questionário que me-dia a aderência dos hospitais às re-comendações das normas 27001, e,

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com funcionários e terceiros, acesso à informação de funcionários desli-gados, entre outras questões.

Em alguns itens, os resultados foram superiores a 50%, como a norma que prevê a implementação de política e a de contratos de con-fidencialidade dos funcionários, além de critérios de segurança para equi-pamentos usados fora do hospital e processos de backup.

Em outras questões, nenhum dos 11 hospitais que participaram atingiu 100% de conformidade, como o item da norma 27799 que determina que os dados a serem guardados devem ser criptografados. Além disso, quais procedimentos adotar em caso de falhas de segurança da informação e informações sobre o grau de confi-dencialidade dos documentos foram os itens de menor pontuação, o que mostra que os hospitais sabem pouco o que fazer nestes casos.

“Os resultados mostraram uma bai-xa média geral de conformidade em processos de segurança (37,1%) e em sistema (38,7%). Isso deixa claro que ainda há muito a amadurecer, mas, a medida que os sistemas forem sendo implantados, esses processos tendem a evoluir. A informatização está vindo, mas é preciso superar alguns proble-mas para que a média avance”, diz.

Gottberg observa, no entanto, mudanças significativas de 2009 até hoje, porque os softwares estão passando por auditoria da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde. A pesquisa avaliou, por exemplo, se a quantidade de acreditações que um hospital possui, influencia ou não no bom desempenho da gestão da segurança. “Ficou provado que sim, pois só os que tinham acreditações estavam acima de 50%. Já em relação aos sistemas, mesmo um hospital sem nenhuma acreditação conseguiu ter

nota alta, pois ela é focada em pro-cessos de negócios”, observou.

A Cisco vem conduzindo diversos projetos em instituições como o Al-bert Einstein, que utiliza soluções de prevenção e detecção de intrusos. Segundo Gottberg, a segurança é um caminho de evolução sem volta. “Estamos passando de um estágio de baixa percepção em relação aos pa-drões internacionais recomendados, para um estágio de maior maturidade e conscientização, pois há uma de-manda real por maior confiabilidade, confidencialidade e disponibilidade, e todo este cenário deve mudar”, prevê.

TelemedicinaNo segundo painel, “A Evolução da

Telemedicina a Serviço do Paciente: Como a Tecnologia pode melhorar o

atendimento a distância”, Francisco Javier Fernandez, vice-presidente exe-cutivo da ITMS Telemedicina do Brasil observou que, embora a legislação bra-sileira não permita consulta médico-paciente com recursos de tecnologia da informação, a telemedicina vem sendo utilizada no país desde 1999 para inte-ração entre médicos a título de consulta à especialista ou segunda opinião.

Um dos hospitais brasileiros mais avançados na área é o hospital de ex-celência HCor, que usa telemedicina para monitoramento e recursos de te-lepresença da Cisco nas unidades de terapia intensiva, entre outras áreas.

“Telemedicina não é somente o uso de recurso de tecnologia com conte-údo de medicina. Ela visa melhorar o serviço e a qualidade do atendimento médico, melhorar a produtividade e a eficiência da área de saúde. Uma vez alcançado os dois benefícios, é pre-ciso considerar aspectos de seguran-ça e privacidade do paciente”. Com esta afirmação, Fernandez resumiu os preceitos do Ministério da Saú-de da Noruega, um dos países mais avançados na área de telemedicina.

Ele diz que é possível usar as opor-tunidades das TIC para transportar a informação e não o paciente, per-mitindo tratar doentes tão perto quanto for possível de seu leito ou de sua casa. Ainda existem questões envolvendo protocolos de rede para homecare, mas, no futuro, a maior parte das residências já contará com um ponto de rede IP.

Fernandez também apresentou da-dos do Chile, que conta com mais de 600 pontos de atendimento primário, mas apenas 400 cardiologistas, 85% deles nas três maiores cidades. Além de contar com uma norma de saúde para o tema, a telemedicina permitiu a redução de 30% da mortalidade por enfermidades isquêmicas, segundo da-

“a telemedicina vem sendo utilizada no país desde 1999 para interação entre médicos a título de consulta à especialista ou segunda opinião”— FranCISCo JaVIer FernanDez, Da ITMS TeleMeDICIna Do braSIl

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dos do Ministério da Saúde do Chile.No Brasil, o SAMU atende com

114 serviços de saúde, em 926 cida-des e uma população de 109 milhões de pacientes. Nesta infraestrutura, 428 unidades, hoje, já operam com recursos de telemedicina. A Secreta-ria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro vai elevar para 60 o número de postos de saúde equi-pados com recursos de telemedicina. Atualmente, são 15 UPAs 24 horas que oferecem serviços de telecon-sulta para segunda opinião e tele-diagnósticos de eletrocardiogramas.

Durante o evento, a Cisco apresen-tou uma solução integrada de telepre-sença com equipamentos médicos de telemedicina em conjunto com a ITMS, parceiro da empresa na área. “Existem projetos em fase piloto e incentivos do governo, mas trata-se de uma área que ainda tem muito a crescer. Estamos lançando no mercado uma solução integrada de equipamentos médicos como estetoscópio Bluetooth, câmeras

dermatológicas e ocular e um software para registro da integração do médico especialista com as unidades remotas”, informou Heitor Gottberg, gerente de negócios para healthcare da Cisco.

O Forum foi encerrado, com a apresentação do case da Rede D´Or. Desde 2004, a rede empreendeu uma agressiva política de crescimento via novos hospitais e aquisições. Hoje, são 21 unidades que somam 2,7 mil leitos e a meta do grupo é chegar a 4,5 mil leitos e R$ 3,9 bilhões de fa-turamento em 2015. Segundo Fabio Costa, gerente corporativo de TI, o rápido crescimento trouxe alguns desafios de gestão e tecnologia; e destacou que a infraestrutura de rede foi fundamental para suportar a ace-lerada expansão da empresa.

“A cada novo hospital havia uma estrutura e, portanto, um desafio diferente. Muitos apresentavam po-tencial de crescimento e o foco da TI e da gestão da empresa era ajustar os processos. Mas, muitos hospitais não

tinham nenhum investimento em TI”, lembra Costa. A empresa precisou empenhar esforço para consolidar e padronizar ativos e integrar a in-formação, já que conta com as três principais soluções de ERP hospita-lar do mercado: WPD, MV e Tasy.

“Era necessário produzir informação gerencial, mas como estava em papel, era difícil consolidar o dado, pois cada solução tem uma maneira diferente de nomear e processar o faturamento, além de diferenças de tecnologia e de processos”, observa Costa.

A solução foi montar uma arquite-tura de integração ligando todas as unidades em uma rede e levando para um data center as informações que são geradas nas pontas dos hospitais. Na central, os dados são consolida-dos em uma camada de integração de onde são extraídas as informações gerenciais. Depois de consolidada, esta informação é devolvida para as unidades e para a gestão corporativa.

“Nada disso seria viável se não ti-véssemos uma robusta arquitetura de rede, que contratamos com a Cisco. Hoje, todos os problemas de integra-ção e consolidação de informações e sistemas estão resolvidos com a camada de integração do business inteligence que desenvolvemos e uma rede bem estruturada”, resume Costa.

A estrutura de redes também re-duziu os custos. A empresa iniciou a arquitetura com links de dados, depois agregou switches da Cisco e foi pioneira em telefonia IP na área de saúde. Segundo Costa, as unida-des dos laboratórios tinham receitas muito baixas, que não justificavam o custo de tecnologia local. “Com a centralização da operação e da rede IP, foi possível eliminar o in-vestimento de uma central telefônica para cada unidade”, conclui. •ministro Paulo bernardo medindo pressão durante cisco Plus brasil 2012 , no Rio de Janeiro

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analistas e professores debatem possibilidades e aplicações

EDUCAÇÃO iRÁ aumEnTaRinvESTimEnToS Em TIC

o setor educacional brasilei-ro vive um de seus melho-res momentos históricos: o processo da inclusão se

efetivou, e as discussões passam a gi-rar em torno da qualidade e dos pro-

cessos de qualificação profissional. Nesse contexto, e com a

popularização dos tablets, s m a r t pho -nes e redes

sociais, o setor vê nas tecno-logias da

informação e comunica-

ções um cami-nho natural de investimentos.“As instituições

de ensino privadas do Brasil movimentam R$ 30 bilhões anualmen-

te, e os investimentos em tecnologia oscilam dependen-

do da região”, explica William Klein, diretor de operações da Hoper

Educação. “Mas essa média de inves-timentos não é boa, ficando entre 5% e 8%. A maior parte do orçamento de uma instituição de ensino privada vai para a folha de pagamento”, completa.

O executivo acredita que o grande desafio é mostrar a essas escolas e uni-versidades que vale a pena investir em tecnologia, e que mesmo os proble-mas com folha de pagamento podem ser melhor resolvidos. “É um mercado

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EDUCAÇÃO iRÁ aumEnTaRinvESTimEnToS Em TIC

financeiramente rico, está aquecido e tem demanda”, pondera Klein.

Com a evolução das tecnologias de rede, o setor de educação a distância (EAD) surge como um dos mais pro-missores. O sucesso atual dessa mo-dalidade de ensino se deve ao grande desenvolvimento no Brasil, movido, principalmente, pela necessidade de licenciar professores da rede de educa-ção básica. Mas, as possibilidades não param por aí. Há uma enorme gama de conteúdos (e públicos) potenciais.

Os smartphones e tablets, já nas mãos inclusive de crianças em idade escolar, são outra plataforma poten-cial para o desenvolvimento de uma educação mais tecnológica. “Temos que nos preparar para ter 25 milhões de usuários de smartphones na rede de ensino brasileira”, prenuncia Klein. Esses recursos tecnológicos, segun-do ele, devem servir ao propósito de motivar o aluno, fazendo com que ele estude mais e, assim, aprenda mais.

“Será que os vídeos e conteúdos multimídia podem ajudar? Tudo in-dica que sim. Onde é que isso vai rodar? Precisamos de infraestrutura: data centers, roteadores, wireless, ta-blets etc”, explicou o analista.

SoluçõesTransformar o sistema educacional

brasileiro em um padrão de classe mundial, integrando-o à sociedade do conhecimento do século XXI, na qual o aprendizado se torna possível a qualquer hora, lugar ou tela: essa é a proposta da Cisco para o setor no País. Atualmente,

várias soluções da empresa são aplicadas na área de educação, principalmente em instituições de ensino superior.

Os pontos de atenção da empresa no setor, explica Ricardo Santos, res-ponsável pela vertical de educação da Cisco do Brasil, são a infraestrutura, a sala de aula, o currículo e, claro, o professor. O portfolio de soluções para conectividade, segurança e colabo-ração permite, através de produtos e arquiteturas, a criação de um ambiente tanto presencial como à distância.

“A telepresença, por exemplo, pode servir para comunicações via vídeo que dependam de muito tempo em frente à tela, ou de visualização de detalhes em alta definição”, explica Santos. “Cursos de capacitação de professores, defesas de teses a distância e cursos técnicos profissionalizantes são exemplos de aplicação destas tecnologias.”

Escolas conectadas também cres-cem em possibilidades, explica o exe-cutivo. Com as tecnologias da Cisco é possível instalar infraestrutura de rede em toda a escola ou campus (ou mesmo entre campi), garantindo co-nectividade aos alunos, professores e administradores. Essa rede pode ser-vir de base para suportar atividades acadêmicas, como TVs universitárias, por exemplo. Também permite sis-temas de monitoramento para inibir vandalismo, proteger o perímetro es-colar e reduzir gastos com segurança.

O portfolio de “Ensino e Aprendi-zagem 3.0” é outro grande trunfo. Por meio dele, é possível criar uma infra-estrutura completa de ensino a distân-

6 a Sala de aula Virtual viabiliza - sem a necessidade de baixar aplicativos - a execução de aulas e seminários para eaD, além de reuniões administrativas e de professores

cia (EAD), com estúdio para criação e edição de vídeos educacionais e admi-nistrativos. A Sala de Aula Virtual, por sua vez, viabiliza - sem a necessidade de baixar aplicativos - a execução de aulas e seminários para EAD, além de reuni-ões administrativas e de professores.

Sistemas de vídeo social para arma-zenamento, busca e qualificação de conteúdos, como aulas, seminários e pesquisas, de forma que alunos e professores compartilhem seus con-teúdos e trabalhem em colaboração através de vídeo. Assim é o Portal Acadêmico, que disponibiliza todos esses recursos via web.

PesquisaA pesquisa é outro ponto interes-

sante. O portfolio “Pesquisa e Ino-vação Globalizada” inclui recursos como o Pesquisador Conectado, que permite a integração via telepresen-ça, em ambiente de alta resolução, com pesquisadores de Centros de Pesquisa Nacionais e Internacionais, de forma a maximizar o potencial de inovação e de troca de conhecimento.

Os data centers acadêmicos, por sua vez, permitem a gestão de recursos de processamento, armazenamento e transmissão de dados através da virtualização e da computação em nuvem, integrando recursos valiosos em um único sistema virtual. Esses centros de dados podem tanto viabi-lizar pesquisas científicas que exijam alto nível de processamento, como, com a capacidade ociosa, virtualizar acervos de livros, por exemplo. •

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cisco oferece soluções que ampliam visibilidade na guerra contra o cibercrime, e investe em roteamento em satélites

o ciberespaço é a nova fronteira para as defesas militares. Tão ou mais importante que as três

fronteiras tradicionais (ar, terra e mar), ele já é considerado por mui-tos especialistas como a mais crítica, dada a rapidez com que os ataques se alastram e os danos que podem causar, principalmente de natureza intelectual. Mesmo empresas que contam com competentes departa-mentos de TI sofrem com os recor-rentes ataques, levando esta “guerra” para dentro do setor corporativo. As ameaças virtuais são cada vez mais severas, sofisticadas e comuns.

“Em 2011 foram mais de 8 bi-lhões de transações maliciosas via web bloqueadas por nos-sos sistemas de segurança”, explicou Barbara Adey, di-retora sênior do grupo de segurança e governos da Cisco, durante o fórum vertical que discutiu a se-gurança das redes de dados, no Cisco Plus Brasil 2012.

“Os ciberataques atrapalham tanto o crescimento das em-presas quanto a atuação dos governos, e a velocidade com que eles ocorrem cresce exponen-cialmente.”

a nova FRonTEiRaDA SEGURANÇA

São muitos os níveis de ameaça que os profissionais de TI devem considerar quando formulam uma estratégia de defesa cibernética. As constantes evoluções tecnológicas, a explosão de dispositivos móveis (inclusive nas redes corporativas) e as políticas de segurança mui-

tas vezes errôneas, que impactam no custo e na flexibilidade dos negócios, são fatores a serem considerados.

No entanto, o primeiro e mais privilegiado espaço para mostrar, entender e rastrear essas ameaças é, sem dúvida, a própria rede: essa é

a visão da Cisco. Segundo

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Barbara, cerca de 35% do tráfego global de emails, por exemplo, passa por soluções vendidas pela empresa.

“A rede pode ser a fundação para a segurança cibernética. Acreditamos que ela confere uma posição privi-legiada para entender o tráfego das organizações e mostrar o que está acontecendo.”

Assim, acredita a executiva, a Cis-co surge como parceira natural para desenvolver soluções de segurança.

“Alguns dos casos de brechas mais famosos poderiam ter sido evitados com essa abordagem e políticas ade-quadas de segurança”, diz.

FundaçãoTrês pilares sustentam as tecnolo-

gias de segurança da Cisco: confiança, visibilidade e resiliência. Eles são a base para a arquitetura SecureX, que estabelece e reforça políticas de segu-rança através de toda a rede distribu-ída, e não apenas em um único ponto do fluxo de dados. O objetivo é res-ponder às necessidades de segurança dos ambientes de rede em constante evolução, alavancando o uso de inte-ligência de segurança global e local para obter proteção em tempo real.

Dessa arquitetura nascem recursos como o TrustSec, com sua exclusiva plataforma baseada em políticas de segurança, o Identity Services En-gine (ISE), para serviços integrados de acesso baseados em contexto. O

Cisco TrustSec tem sua infraestrutu-ra de reconhecimento de identidade reforçada de maneira escalável, aju-dando a garantir “a confidencialidade completa dos dados com criptogra-fia onipresente entre os dispositivos acessando a rede”, explica Barbara.

O portfolio da Cisco ainda inclui soluções de segurança embarcadas para mobilidade, nuvem, virtualiza-ção de desktops, além de prevenção contra perda de dados e compliance de PCI. “Além disso, temos o maior time de análise de ameaças do mun-do”, alega Barbara.

SatélitesNo terreno militar de fato, Steve

Legge, gerente de negócios globais para o desenvolvimento da Cisco Satellite Solutions, falou sobre a atuação da empresa no setor de sa-télites. “O último grande segmento da indústria a aderir à tecnologia IP”, segundo ele, representa um mercado enorme e ainda em de-senvolvimento.

As soluções de satélite da Cisco integram arquiteturas otimizadas a veículos espaciais utilizando a linha IRIS (de Internet Routing in Space), através de produtos de roteamento da série Cisco 18000 Space. Segundo Legge, o mercado das comunicações por satélite se encontra em um ponto de inflexão, graças à capacidade orbi-tal crescente combinada aos sistemas

terrestres que utilizam cada vez mais tecnologias IP, através de padrões de mobilidade.

A tecnologia Cisco IRIS promete transformar a maneira como agências governamentais e mesmo organiza-ções privadas usam serviços de rede baseada em tecnologia IP. O rotea-dor Cisco 18400 está sendo usado, atualmente, pelo Intel IS-14, um dos mais avançados satélites comerciais em órbita. Por meio dessa tecnologia, os serviços de conectividade podem ser providos sob demanda.

Além disso, os roteadores espaciais permitem que as organizações alcan-cem múltiplos continentes a partir de uma única conexão com a infraestru-tura de rede da TCS, canal parceiro da Cisco que oferece os primeiros serviços gerenciados comerciais de satélite com tecnologia IRIS. Essa infraestrutura permite o tráfego de voz, dados e vídeo com flexibilidade e eficiência maiores, se comparadas às atuais e fragmentadas redes de comunicação via satélite.

“Clientes Cisco podem liderar esta transição com nossas soluções de satélite ao estender suas ofertas de mobilidade e WiFi para provedores de serviço, entregando serviços escalá-veis em redes corporativas, banda lar-ga e aplicações de backhaul”, explicou Legge. “A tecnologia traz vantagens que vão se tornar tendência, e o Brasil tem chances de ser pioneiro.” •

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Serviço colaborativo entre canais e cisco aprimora monitoramento das redes e aumenta eficiência corporativa

Desenhado especialmente para ajudar organizações de pequeno e médio portes a simplificar a manutenção de

suas infraestruturas de rede, por meio de avaliações regulares, monitoramen-to pró-ativo, além de suporte e reparo remotos, o programa de serviços Cisco Smart Care desponta como interessan-te escolha para os clientes – e parceiros

– da empresa. Baseado em uma abor-dagem colaborativa para prestação de serviços, ele combina os pontos fortes da Cisco e dos seus parceiros.

O Smart Care consiste de um clien-te de software ou appliance de rede instalado na infraestrutura do contra-tante para coletar informações pré-determinadas. Estas são enviadas de forma segura para o parceiro Cisco, que pode receber notificações sobre quaisquer riscos ou problemas iden-tificados. Em muitos casos, também, pode ser obtida uma correção espe-cífica para o incidente, bem como a capacidade de aplicar remotamente essa correção. Se necessária a subs-tituição de um equipamento, o SLA é sempre respeitado.

SMART CARE:conFiança PaRa o cliEnTE, valoR PaRa o PaRcEiRo

Os relatórios gerados permitem vi-sualizar a saúde da infraestrutura, in-cluindo disponibilidade e segurança dos dispositivos de rede por meio de um painel fácil de usar. O appliance também serve como plataforma para avaliações proativas e serviços de reparação, e pode cobrir desde um único até centenas de dispositivos.

Assim, o Smart Care não só apri-mora o Smart Net, outro programa de suporte da Cisco, como também oferece aos parceiros de canal a opor-tunidade de agregar valor aos servi-ços. “Nós queríamos atrelar nossos produtos e expertise em algo menos passivo, para que o cliente obtivesse um pouco mais de gerenciamento”, explica Luciano Faria, diretor comer-cial da N&DC, integradora parceira Cisco que oferece o Smart Care há cerca de dois anos.

Nesse caso específico, o produto resultante da colaboração entre fa-bricante e integrador foi chamado de N&DC Smart Care. “O cliente não tem mais o trabalho de abrir chamados, fazer atualizações etc, e conta com um pacote de horas de

pós-venda”, explica o diretor da em-presa, que possui atualmente con-tratos com indústrias, operadoras, instituições educacionais, do setor público e financeiro. “O Smart Care não tem um mercado específico. Qualquer cliente com equipamentos Cisco pode contratá-lo.”

Atualmente, entre os mais de 500 parceiros de todos os níveis da Cisco do Brasil, somente 30 oferecem Smart Care. Parceiros interessados em ofe-recer o serviço precisam possuir cer-tificação Select ou superior. “Nossa expectativa para os próximos 3 a 6 meses é, no mínimo, dobrar o número de contratos”, explica Marcelo Nunes, responsável da Cisco pelos negócios Smart Care no Brasil. “E também o número de parceiros. Em 10 meses, crescemos 50%. Desde agosto de 2011 crescemos mais de 118% em receita e número de contratos”, acrescenta.

Nunes conta que para ser oferecido no País, o Smart Care passou por um período de preparação e maturação e que, agora, os números vão crescer efetivamente. “Os parceiros são um ponto forte nesta estratégia”, diz. •

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a imPoRTÂncia Da WAN no ambiEnTE DE CLOUD

um dos temas mais falados e comentados no mundo de IT hoje é cloud ou nuvem. A grande maioria das empresas tem planos de migrar suas aplicações e serviços para a nuvem, seja esta uma

nuvem pública ou privada. Aplicativos baseados neste ambiente, como ScanSafe, Salesforce.com e Google, têm se multiplicado, e as empresas concentram cada vez mais os aplicativos nos data centers, tirando os aplicativos das filiais e dos escritórios menores.

Há muito tempo os profissionais de IT desejam cen-tralizar os aplicativos em um data center, visando, ba-sicamente, ganhos de eficiência e economia, através do compartilhamento de recursos tanto em instalações físicas, consumo de eletricidade, segurança e até pessoal especializado.

Porém, o desempenho dos aplicativos, o custo e a confiabilidade dos links WAN,

além da necessidade de um ambiente to-

lerante a falhas, sempre foram inibidores dessa centralização. Hoje, no entan-to, a conectivi-

dade WAN está mais confiável,

com velocidades maiores, e o preço

vêm caindo rapida-

mente. Isto permite às empresas terem links de maior velocidade e os links de backup muitas vezes com velo-cidades similares ao link principal. Esta evolução, aliada às tecnologias de virtualização no data center, permitiu às empresas iniciarem a centralização de seus aplicativos em um data center, e alavancou a crescente utilização de aplicativos baseados na nuvem.

Porém, há um ponto fundamental que muitas vezes é ne-gligenciado: o papel do roteador de acesso. Responsável por prover o acesso à rede de dados, esse equipamento oferece apenas a conectividade básica, sem levar em conta diversos serviços que se tornam necessários na nuvem.

Uma operação em cloud precisa confiar muito mais na conectividade WAN para qualquer tarefa do dia-a-dia e, se por algum motivo ela ficar inoperante, instável ou lenta, a produtividade e a satisfação dos clientes ficam seriamente comprometidas. Necessitamos de mecanismos

* pOr MAUriCiO GAUDENCiO

cresce a relevância do roteador na gestão da infraestrutura que suporta os aplicativos na nuvem

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Agora você poderá encontrar seus amigos e clientes trazendo o conceito de TelePresença ao seu desktop, não importa em que cidade ou país eles estejam.

Características:● Tela de 21,5 polegadas full HD● Controle touch screen● Resolução de vídeo com 1080p30 e 720p60● Suporte aos protocolos H.323 e SIP com bandwith de até 6 Mbps para chamadas ponto a ponto, possibilitando o estabelecimento de chamadas de alta qualidade● Possui câmera Cisco TelePresence PrecisionHD, levando qualidade e clareza para as chamadas de vídeo● 2 caixas de som de alta performance integradas na parte frontal do equipamento, elevando a qualidade do áudio

Compartilhe conteúdos em alta definição (HD) com apenas um toque.

A Telepresença da Série EX da Cisco vai se tornar indispensável no seu dia a dia.

Com ele você tomará decisões de maneira rápida, estreitará relacionamentos e ainda aumentará a eficiência de seu trabalho.

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que garantam não só a conectividade, mas que apenas os aplicativos necessários estejam consumindo banda, que os aplicativos tenham um desempenho excelente mesmo quando utilizados remotamente e, finalmente, precisamos de mecanismos de sobrevivência e tolerância a falhas.

Dados como latência, atraso e jitter, muitas vezes afe-tam mais o desempenho de um aplicativo do que a largura da banda. E esta falta de visibilidade e controle levou a Cisco a desenvolver novos mecanismos e melhorar fun-cionalidades que já temos há anos em nossos roteadores.

Funcionalidades como NBAR, NetFlow, IPSLA, em-butidas no IOS, permitem aos administradores de redes ter uma visão em profundidade do uso da WAN. E me-canismos como QoS e HQoS permitem aos administra-dores controlarem o ambiente priorizando os aplicativos conforme sua necessidade.

Com o AVC (Application Visibility and Controll) e com o PA (Performance Agent), estamos dando mais um passo. O AVC 1.0 permite o reconhecimento de mais de 1000 aplicativos com o uso do NBAR2. Assim, é possível fazer uma Inspeção de Pacotes em Profundidade (DPI), sem adicionar equipamentos à rede. Somado à nova in-terface gráfica, o Cisco Insight aumenta a visibilidade dos aplicativos trafegando na WAN e cria políticas de QoS de forma mais granular e automática.

O Performance Agent (PA) também faz parte do IOS e é habilitado nos roteadores de acesso para nos dar uma visibilidade maior sobre as características de conectivida-de e como isto afeta o tempo de resposta dos aplicativos. Sem adicionar mais equipamentos, o PA permite estender as funcionalidades de NAM (Network Analysis Module) a todos os escritórios.

WAAS (Wide Area Application Services) é a família de dispositivos da Cisco voltada à aceleração de aplicativos. Recentemente anunciamos o WAASx, ou WAAS Express, que é a funcionalidade de Aceleração de Aplicativos in-tegrada ao sistema operacional IOS dos roteadores. Ou seja, podemos prover aceleração de aplicativos desde o roteador de acesso, sem a necessidade de mais um elemento na rede ou a troca de qualquer equipamento.

PfR (Performance Router) é um mecanismo desenvolvi-do pela Cisco, que garante a utilização máxima de todos os links WAN, através de um balanceamento de carga inteligente, baseado nas necessidades dos aplicativos, e proporcionando também um tempo de convergência muito menor ao permitir à rede se recuperar muito mais rapidamente de uma condição de falha.

Usando mecanismos como IPSLA, NetFlow ou mesmo

RTP, o roteador mantém uma tabela com as condições de cada link (com informações como Jitter, Atraso, Latência ...) e executa o balanceamento de carga baseado nas necessidades da aplicação e nas condições de cada link. Este mecanismo garante que todos os links sejam utilizados todo o tempo e com balanceamento inteligente de carga. No caso de alguma falha ou até congestionamento em algum link, isto será imediatamente percebido pelo roteador que irá redire-cionar o tráfego, garantindo um tempo de recuperação muito menor.

Migrar para nuvem é um movimento inevitável. Porém, a infraestrutura de rede deve estar adequada para supor-tar esta migração, e roteador de acesso tem um papel fundamental neste movimento. Mecanismos embutidos nos equipamentos Cisco nos permitem ter visibilidade do ambiente de redes remotas, maior controle sobre os aplicativos e como eles utilizam a rede, além de acelerar os aplicativos e garantir o máximo de uso de todos os links com um tempo menor para recuperação de falhas. O Roteador Cisco ISR é hoje o único roteador no mercado que pode prover todos estes serviços de forma integrada, permitindo uma migração mais segura e tranqüila para a nuvem. •* Mauricio Gaudencio é Product Manager – Latin Ame-rica Services Router Technology Group da Cisco Systems

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