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Clínica de Homeopatia do HSPM-SP

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Maísa Lemos Homem de Mello

Transtornos Biopsicossociais da MulherTratamento Homeopático

A “Concepção Sistêmica”vê o mundo em termos de relações e de integração

Presenter
Presentation Notes
Iremos Analisar e sintetizar as “instabilidades” da Mulher através de uma visão “sistêmica” que baseia-se na consciência do estado de inter-relação e interdependência essencial de todos os processos – físicos, biológicos, psicológicos, sociais e culturais (Aferências Situacionais), destacando a importância do Tratamento Homeopático, no equilíbrio dinâmico desse sistema – através da Cognição e da Adaptação
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MUDANÇAS DA VIDA MODERNA

INTERFERÊNCIAS

Extrínsecase

Intrínsecas

INSTABILIDADES

BIOPSICOSSOCIAIS

Processos deADAPTAÇÃO.

Crise e Conflito

Presenter
Presentation Notes
Expressiva mudança em todos os niveis da Sociedade acabaram por expor a Mulher , a interferências extrínsecas e intrínsecas, com frequente situação de CONFLITO e instabilidades Biopsicossociais, com grande necessidade de processos de adaptação para ajustar-se à tais mudanças.  
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A Mulher nas Diferentes Culturas

Sanchez & Roel, 2001

Diferentes Modos de Construção da

SUBJETIVIDADE FEMININA

a partir

Inserção Social das Mulheres Culturas descritas

PatriarcaisSanchez & Roel, 2001

Presenter
Presentation Notes
IBGE 2003- Cada 10 trabalhadores, 4 são mulheres Fontes: Adital e Dieese. ·          crescimento no número de domicílios com chefia feminina que está inversamente correlacionada com o rendimento domiciliar: quase a metade dos 25% domicílios mais pobres é chefiada por mulheres. ·          Psicol. Reflex. Crit. v.17 n.2 Porto Alegre 2004 Mulheres de corpo e alma: aspectos biopsicossociais da meia-idade feminina Maria Elizabeth Mori1; Vera Lucia Decnop Coelho Universidade de Brasília Sanchez, M. & Roel, I. (2001). El processo de envejecimiento en la mujer. Retirado em 21.02.2001 da Revista Tiempo, El portal de la Psicogerontología (8), no World Wide Web: www.psicomundo.com/tempo8    
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Presenter
Presentation Notes
 
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Movimentos Feministas Brasileiros

PARTICIPAÇÃO DASMULHERES

todas atividades da sociedade

MUDANÇAS

EXPRESSÃO da SEXUALIDADE

Feminino X Masculino

EXPRESSÃO da INDIVIDUALIDADE

“Feminismo Rebelde”

Alvarez, 1988

“Feminismo organizado”

Goldberg, 1986

Presenter
Presentation Notes
QUARENTA ANOS DEPOIS DA CONQUISTA DO DIREITO FEMININO DE VOTO NO BRASIL, EM 1932, entre os anos trinta e sessenta, assistimos à emergência de um EXPRESSIVO MOVIMENTO FEMINISTA, questionador não só da opressão machista, mas dos códigos da sexualidade feminina e dos modelos de comportamento impostos pela sociedade de consumo. ASSIM, PARADOXALMENTE, NO MESMO MOMENTO EM QUE SE VIVIA AQUI UMA VIOLENTA REPRESSÃO POLÍTICA E CULTURAL(CRISE) Ditadura Militar – “milagre econômico”, QUE AFETAVA RADICALMENTE A VIDA PÚBLICA, CERCEANDO A PALAVRA E A AÇÃO, DESFAZENDO OS ANTIGOS ESPAÇOS DE SOCIABILIDADE E INTERAÇÃO SOCIAL, ASSISTIA-SE À EMERGÊNCIA DE NOVAS FORMAS DE PRODUÇÃO CULTURAL Revistas destinadas ao público feminino mais amplo, como as revistas NOVA e MAIS, da Editora Abril Cultural, inspiradas nos padrões jornalísticos norte-americanos, que propunham novas linguagens em relação ao corpo e à sexualidade das mulheres e uma reflexão que, embora construída nos marcos de um pensamento contestador, avançaram a discussão de assuntos considerados tabus, como o sexo e o orgasmo da mulher.(Moraes e Sarti,1980) o feminismo rebelde Paralelamente aos movimentos sociais que se levantavam contra a ditadura militar, - como o movimento das mulheres que se organizava na periferia das principais cidades - mas que não incluía em sua agenda as bandeiras do feminismo -, as feministas propuseram-se, desde meados dos anos setenta, a denunciar a dominação sexista existente inclusive no interior dos grupos políticos, de sindicatos e partidos de esquerda.(Alvarez, 1988) Marcadas por uma experiência política de oposição, já que muitas eram ex-ativistas políticas e vinham do exílio forçado no exterior, ou então, das prisões, entenderam que o movimento pelos direitos das mulheres, no Brasil, deveria ser diferenciado e não subordinado às lutas que despontavam em múltiplos espaços sociais e políticos pela redemocratização no país. de NÓS MULHERES, publicado a 7 de março de 1978, propunha: “ Que as coisas fiquem claras: mantemos a firme convicção de que existe um espaço para a imprensa feminista, que denuncia a opressão da mulher brasileira e luta por uma sociedade livre e democrática. Acreditamos que a liderança da luta feminista cabe às mulheres das classes trabalhadoras que não só são oprimidas enquanto sexo, mas também exploradas enquanto classe.” Somente depois desse primeiro momento de afirmação do feminismo enquanto movimento social e político que lutava pelos direitos das mulheres, mas que também se colocava na luta pela redemocratização do país, é que as feministas passaram a propor uma nova concepção da política, ampliando os próprios temas que constituíam o campo das enunciações feministas na esfera pública. Assim, questões antes secundarizadas como essencialmente femininas e relativas à esfera privada, isto é, não pertencentes ao campo masculino da política – a exemplo das relativas ao corpo, ao desejo, à sexualidade e à saúde – foram politizadas e levadas à esfera pública, a partir da utilização de uma linguagem diferenciada, que além do mais, permitia enunciá-las. Nesse momento de crítica acentuada à racionalidade ocidental masculina, já não mais definida apenas como burguesa, partiu-se para a afirmação do universo cultural feminino, em todas as dimensões possíveis. Isto implicava, no campo conceitual, a emergência de uma linguagem especificamente feminina e daquilo que se considera como uma “epistemologia feminista”, suficientemente inovadora em suas problematizações e conceitualizações, para apreender as diferenças.(Rago, 1998) Na verdade, a libertação feminina acarretou um aumento muito grande do trabalho feminino, especialmente para as casadas ou com filhos. A guerra entre os sexos não terminou e, aliás, se acentua nos novos fronts: o profissional e o afetivo. “Feminismo organizado” movimentos de mulheres das camadas médias, na maioria intelectualizadas, que buscavam novas formas de expressão da individualidade.(Goldberg, 1986 ) Partiu-se para a afirmação do universo cultural feminino, em todas as dimensões possíveis. Isto implicava, no campo conceitual, a emergência de uma linguagem especificamente feminina e daquilo que se considera como uma “epistemologia feminista”, suficientemente inovadora em suas problematizações e conceitualizações, para apreender as diferenças.(Rago, 1998) A classe média urbana, em especial, passou a solicitar e desfrutar das inúmeras formas de tratamento psicológico, ao viver de maneira brutal a ruptura de antigos padrões de relações familiares, a quebra dos antigos modos de sociabilidade e a destruição da esfera pública e das antigas formas de convívio e solidariedade.(Figueiredo, 1994) Goldberg, 1986 Alvarez, 1988
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“...as características , traços, comportamentos e

papéishomens X mulheres

não são produtos da biologia e muito menos naturais”.....

e sim ...“atribuição cultural feita a

um e a outro sexo” Diniz, 1999

PAPÉIS ENTRE SEXOS

“.....A Solução é pelo Risco, sem o qual a Vida não vale a pena....”

Clarice Lispector

Presenter
Presentation Notes
Cognição:é a atividade que garante a autogeração e a autoperpetuaçào das redes vivas - É o próprio processo da Vida : percepção/ emoção e ação Desafios – Respostas – desequilibrios(instabilidades) – que requerem novos ajustes criativos== Cognição   estresse -Fator estressor- desafio – instabilidade – luta e fuga(respostas em sucessivas fases
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“Ser Mulher Hoje”

VIVÊNCIA FEMININA

mediada

CONTEXTO SOCIO

CULTURAL

e

HISTÓRIA

Pessoal Familiar

Presenter
Presentation Notes
Na verdade, todos esses movimentos, acarretaram um aumento mto grande do Trabalho feminino, As situações estressantes para a mulher   Um perfil da mulher brasileira�. “Antigamente, aprendíamos a ser mulher com as nossas mães, com a vizinha e com os exemplos que tínhamos dentro de casa. Hoje, nós estamos em um constante exercício de improvisação. E os homens ainda não sabem como lidar com isso”. Acúmulo de funções/ Excesso de trabalho/ Ditadura da Beleza – Valorização do Modelo de Beleza: Juventude, Beleza, Saúde – principalmente no Ocidente/ Doenças Medicamentosas: Métodos anticoncepcionais/ TRH   Taxas de doenças venéreas triplicaram desde 1960 1990: 20% de pacientes de AIDS (idade 20 anos) - Gravidezes indesejadas em Adolescentes Mais e mais jovens, adolescentes engravidam “bebês que tem bebês” - Pressão de colegas para fazer sexo cedo - A maior causa de invalidez entre adolescentes é a doença mental. Nas garotas, a incidência de depressão dobra na puberdade - O índice de divórcios entre recém casados: cada 3 casamentos 2 acabavam em divórcio. Daniel Goleman, PHD, 1995 - Inteligência emocional
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Resposta

Fisiológica

Psicológica

Comportamental

para

adaptar-se e ajustar-se

às pressões

Intrínsecas

e/ou

Extrínsecas

Estresse

Presenter
Presentation Notes
O Estresse que é definido como: resposta fisiológica, psicolólgica e comportamental para adaptar-se e ajustar-se às pressões intrínsecas e extrinsecas, e que é uma referência comum no Consultório, pela pacientes . As aferências situacionais(agentes estressores) a que a Mulher de hoje está exposta leva ao quadro do Estresse e a frequentes mecanismos adaptativos É o modelo ideal dentro da Concepcão Sistêmica de Doença. Leva paradoxalmente ,à importante idéia da doença como “forma de solução de problemas”. A idéia da doença como um meio de enfrentar situações estressantes na vida leva naturalmente à noção do significado de doença, ou da “mensagem” transmitida por uma doença – transformação do padrão organizacional do sistema através da Autopoiese, baseados na Cognição e da Adaptação. Doença: instabilidade do processo vital, que pode resultar no seu aniquilamento, deterioração ou adaptação. (Carillo, Jr) Estresse denota o estado gerado pela percepção de estímulos – estressores(denonadores) capazes de provocar num organismo, complexo conjunto de respostas orgânicas, mentais, psicológicas e/ou comportamentais (Geraldo J. Ballone: Estresse – Curso de Psicopatologia).  
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Fisiologia Estresse

Presenter
Presentation Notes
A RESPOSTA AO ESTRESSE é resultado da interação entre as características da pessoa e as demandas do meio, ou seja, as discrepâncias entre o meio externo e interno e a percepção do indivíduo quanto a sua capacidade de resposta Nas situações em que o perigo está próximo, o indivíduo irá reagir com comportamentos vigorosos de luta ou fuga. Para tal, fazem-se necessárias alterações cardiovasculares, constituindo em elevação da pressão arterial, taquicardia, vasoconstrição na pele e nas vísceras e vasodilatação nos músculos estriados, bem como hiperventilação (fase de alarme
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Presenter
Presentation Notes
Esta resposta biológica ao estressor é complexa e sistêmica e criativa - visando a propiciar uma melhor percepção da situação e de suas demandas, assim como um processamento mais rápido da informação disponível, possibilitando uma busca de soluções, selecionando condutas adequadas e preparando o organismo para agir de maneira rápida e vigorosa. Via de regra o organismo humano vai reagindo fisiologicamente através de uma série de respostas sistêmicas na tentativa de adaptar-se às circunstâncias.
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Resposta Biológica ao Estresse

Presenter
Presentation Notes
Este mecanismo é eficaz até certo limite, o qual uma vez ultrapassado, poderá desencadear um efeito desorganizador2   Neurotransmissores e estresse :Diferentes substâncias têm sido estudadas visando a compreender a neurofisiologia que envolve a ansiedade e o estresse. Entre elas as aminas biogênicas, como a noradrenalina, a dopamina e a serotonina; aminoácidos, como o ácido gama-aminobutírico (GABA), a glicina e o glutamato; peptídeos, como o fator de liberação de corticotropina (CRF), o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) e a colecisticinina (CCK) e esteróides, como a corticosterona No SNC, neurônios que sintetizam noradrenalina estão situados nas regiões bulbar e pontina, sendo que o grupo mais importante situa-se no locus ceruleus. As células do locus ceruleus, quando ativadas por estímulos estressantes, ameaçadores, produzem uma reação comportamental cardiovascular característica de medo. Acredita-se que o locus ceruleus funcione como um "sistema de alarme", ou seja, exerce a função de atenção, monitorando continuamente o ambiente e preparando o organismo para situações de emergência.6,7 De todos os transtornos de ansiedade, o transtorno do pânico e o estresse pós-traumático são os que apresentam evidências mais contundentes de uma anormalidade do sistema noradrenérgico. Na resposta aguda ao estresse, há um aumento importante de noradrenalina . Com relação à dopamina, o estresse aumenta a liberação e o metabolismo deste neurotransmissor no córtex pré-frontal, uma área envolvida na produção de respostas ao estresse9. O envolvimento da dopamina com estados de hipervigilância já está bem estabelecido. Sabe-se que a diminuição da função serotonérgica pode resultar em aumento da função da dopamina, promovendo hipervigilância nas situações de estresse O GABA (acido gama-aminobutírico) é o principal neurotransmissor inibitório do Sistema Nervoso Central. Após a fase inicial de alarme- instabilidades - ajustes criativos=adaptação Fase de resistência = perda da flexibilidade -Se persiste a ação do estressor em qualidade e quantidade fase de esgotamento
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E o jardim tinha floresDe que não me sei lembrar...

Fernando Pessoa

ESTRESSE PATOLÓGICO

FASE DE ESGOTAMENTO

Instabilidade Biopsicossocial

Persistentes Esforços

Adaptativos

Sindrome de Burnout

Presenter
Presentation Notes
Estresse patológico surge como uma conseqüência direta dos persistentes esforços adaptativos da pessoa à sua situação existencial. Fase de esgotamento= interferências dos agentes extressores- instabilidades permanentes, que o organismo não consegue se desvencilhar, podendo levá-lo a deterioração e aniquilamento. Pode Priorizar sistemas com lesão estrutural(locus minoris resistentis-Maffei) Quando o Estresse evolui para a fase de esgotamento surgem diversos e variados sintomas e sinais que alertam a pessoa e o médico. 1o. nível - Falta de vontade, ânimo ou prazer de ir a trabalhar. Dores nas costas, pescoço e coluna. Diante da pergunta o que você tem? normalmente a resposta é "não sei, não me sinto bem"�2o. nível - Começa a deteriorar o relacionamento com outros. Pode haver uma sensação de perseguição ("todos estão contra mim"), aumenta o absenteísmo e a rotatividade de empregos. �3o. nível - Diminuição notável da capacidade ocupacional. Podem começar a aparecer doenças psicossomáticas, tais como alergias, psoríase, picos de hipertensão, etc. Nesta etapa se começa a automedicação, que no princípio tem efeito placebo mas, logo em seguida, requer doses maiores. Neste nível tem se verificado também um aumento da ingestão alcoólica. 4o. nível - Esta etapa se caracteriza por alcoolismo, drogadicção, idéias ou tentativas de suicídio, podem surgir doenças mais graves, tais como câncer, acidentes cardiovasculares, etc. Durante esta etapa ou antes dela, nos períodos prévios, o ideal e afastar-se do trabalho. Recente estudo sobre a atividade das células tipo Natural Killer (NK), importantes na imunidade contra tumores, mostrou os efeitos de programas que estimulam o riso e o bom humor(aqui só interfere no fator extrínseco) no aumento da atividade desses componentes imunológicos, ao mesmo tempo em que os estados depressivos enfraqueciam esse aspecto da defesa orgânica (Takahashi, 2001). Pacientes com doenças malignas e submetidos à provas de função cerebral (PET) houve significativa correlação entre as atividades dessas células da defesa imunológica, ansiedade e estresse, e atividade do córtex pré-frontal ínfero-lateral, córtex órbito-frontal e córtex temporal anterior. Esses resultados ofereceram dados que servem de suporte para uma hipótese de que a interação psico-imune possa ser mediada também pelo córtex cerebral e pelo Sistema Límbico. Brown e cols. (1987)12, em uma revisão de 10 estudos populacionais com mulheres deprimidas, concluíram que em média 83% dos casos apresentavam eventos de vida estressores anteriores ao surgimento do quadro depressivo.   Entretanto, nem todos os sujeitos expostos desenvolveram psicopatologia, e uma em cinco mulheres expostas a eventos estressores desenvolveram depressão. Achados como este nos remetem para a questão da variabilidade individual. Segundo Kendler e cols. (1999)13 numerosos estudos, em especial no campo da depressão, têm demonstrado que a exposição a eventos de vida estressores é substancialmente influenciada por fatores genéticos. Alguns indivíduos não se expõem a eventos de vida estressores ao acaso, mas apresentam uma tendência para selecionar situações com maior probabilidade em se constituir num evento de vida estressor. Os fatores de risco genéticos para eventos de vida estressores se correlacionam positivamente com os fatores de risco genéticos para depressão maior. Então um conjunto de traços geneticamente influenciados aumenta a probabilidade do indivíduo selecionar para si situações de alto risco ambiental(Mercurius- destemido) que se constituam em eventos de vida estressores, o que aumenta sua vulnerabilidade para o surgimento de depressão maior. A variabilidade individual provavelmente se deva a uma suscetibilidade mediada geneticamente, que influencia a forma do indivíduo avaliar e enfrentar os eventos de vida estressores dependentes e independentes, ou mesmo provocar aqueles dependentes      
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A Mulher conta a sua HistóriaBIOLÓGICO

Clínico - Estresse; Depressão; Dist. Menstruais; Hidrogenismo;HPV;Miomatose45 anos Cistites; Dist. Urinários;Hipermenorragia; Obstipação ;Hipotireoidismo;

Nódulo de Tireóide; Pólipos endometriais; Prolapso mitral.

Constitucional - Biótipo: Sulfúrica esclerótica

Temperamento: Biliar Diáteses: Psora Sicose Sifilinismo compatíveis

PSICOLÓGICO Instabilidade emocional: Choro fácil;;Baixa autoestima; Amor próprio ferido; Sentimento de Culpa provocada pela mãe; Culpa após a 1.a relação sexual; Mágoa; Melancolia; Hipersensibilidade; depressão (transtornos do volitivo); Medo de ter distúrbio psiquiátrico ~ ao da mãe;Neguei a sexual. e maternidade

SOCIAL Pais idosos, Mãe transtorno bipolar desde o 1.o parto. -Perda do irmão alcoólatra por acidente automobilístico -“experiência de morte e perda difícil”.No trabalho (engenheira) sempre estressada: irritada, cansada, insatisfeita, desmotivada, “me sinto injustiçada”, cheia de obrigações, “muita pressão”.

Presenter
Presentation Notes
A Escuta das Mulheres leva a Identificação rico material
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Pessoal e Familiar: PSORA SICOSE SIFILÍLINICO

Mãe: PMD/ Alzheimer/HAS Pai: Ca de próstata/ HAS

Irmão(falecido): Alcoolismo Avô: Alcoolismo e Ca garganta

Não foi amamentada (problemas psiquiátricos da mãe); Ambiente familiar e profissional(engenheira) estressante “um inferno” Icterícia neonatal; Hepatite (9 a); tendência a engordar (10a); Micose (14a);Mioma uterino (29 a); Choro fácil: Instabilidade emocional; Baixa autoestima;Amor próprio ferido; Sentimento de Culpa provocada pela mãe; Culpa após a 1.a Relação sexual; Melancolia; Mágoa Hipersensibilidade; Depressão (transtornos do volitivo) Medo de ter distúrbio psiquiátrico semelhante ao da mãe - Negou sexual/matern.

História Pessoal e Familiar

Presenter
Presentation Notes
Instabilidades predominantemente extrínsecas - continuação Extrínsecas Crônicas por Medicação Paciente: submeteu-se a inúmeros tratamentos medicamentosos *hormonais, visando bloquear a menstruação(diminuir a hipermenorragia) e diminuir o crescimento uterino(Miomatose) e consequentes sintomas e sinais de compressão dos orgãos pélvicos. Extrínsecas Crônicas profissionais Paciente: já citados nas interferências pelo ambiente de trabalho, na profissão de engenheira, submetida ao estresse biopsicossocial Instabilidades por interferências de fatores de origem mista: Intrínsecas e Extrínsecas Instabilidades originadas por alterações das relações em diferentes níveis de padrões de organização. Imaturidade natural do sistema. Relativa insuficiência qualitativa e quantitativa dos programas de ação de padrões de organização. Fatores desencadeantes extrínsecos Paciente: *ambiente familiar / profissional/ medicamentoso Fatores desencadeantes intrínsecos Instabilidades por interferências causais predominantemente Intrínsecas Desenvolvem-se em um padrão de organização específico e individual Intrínsecas Agudas Paciente: Medo/ Culpa/ Baixa auto estima/ Hipersensibilidade/ Instabilidade emocional/Depressão/ Melancolia/ Distimia/ Hipermenorragia Intrínsecas Crônicas Psora: auto e hetero intoxicação, hipersuprarenalismo(estresse) com consequentes distúrbios metabólicos, cognitivos e comportamentais . Sicose: Hidrogenismo/ Hipersuprarenalismo/ Hipotireoidismo/ Sifilinismo: Ictericia perinatal/ Depressão
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Classificação das Instabilidadesquanto as suas Origens

I. Predominantemente ExtrínsecasAgudas

MecânicasIndisposições

CrônicasAmbientaisHigienodietéticasMedicamentosas - intoxicaçõesProfissionais

II. Mistas(Coletivas): Intrínsecas e Extrínsecas

III. Predominantemente IntrínsecasAgudasCrônicas Psora Sicose Tuberculinismo Sifilinismo

Carillo, R.Jr - 2005

Carillo, Jr. 2005

Presenter
Presentation Notes
Doença: instabilidade do processo vital, que pode resultar no seu aniquilamento, deterioração ou adaptação. Na visão sistêmica: conjunto de respostas fisiológicas, cognitivas e comportamentais, na tentativa da manutensão do equilíbrio interno(adaptação). O tempo da doença, intensidade pode levar ao aniquilamento e deterioração Vamos tomar como exemplo o Estresse que geralmente uma referência inicial e frequente , pelos pacientes, nos consultórios em geral, e em meu consultório, pelas mulheres em particular. A análise desse estresse referido, quando analisado, baseando-se na moderna classificação das Instabilidades(Carillo Jr), nos permite um raciocínio individualizado das interferências predominantemente extrínsecas, mistas e predominantemente intrínsecas que a mulher está submetida e consequentemente da abordagem sistêmica, que devemos dispensar ao caso. Do ponto de vista SISTÊMICO, o fenômeno do estresse ocorre quando uma ou diversas variáveis de um organismo são forçadas até seu limite extremo, o que induz a um aumento de rigidez em todo sistema. Num organismo saudável, as outras variáveis conspirarão para que todo sistema retome seu equilíbrio e restabeleça sua flexibilidade. O aspecto notável dessa resposta é que ela é bastante estereotipada.Os sintomas de estresse fisiológico – garganta apertada, pescoço tenso, respiração superficial, pulsação acelerada, etc. – são virtualmente idênticos em animais e seres humanos, e inteiramente independentes da fonte do estresse. Preparação do organismo para enfrentar o desafio – resposta de luta- ou – fuga. Uma vez que o individuo tenha passado a ação: Lutando ou fugindo – retornará ao estado de relaxamento e finalmente a homeostase: “SUSPIRO DE ALÍVIO” . Se a resposta de LUTA OU FUGA for prolongada ou não pode passar à ação para se livrar do estresse, PODE ADOECER(não houve adaptação): criando alterações físicas e/ou psicológicas, ou seja alterações do seu equilíbrio fisiopatológico – INSTABILIDADES PARTICULARES DE ACORDO COM SUAS INDIVIDUALIDADES – dinâmicas agudas e cronicas, de causas predominantemente extrínsecas/ mistas ou predominantemente intrínsecas.As situações estressantes decorrem não apenas apenas de traumas emocionais pessoais, ansiedades e frustrações, como também do meio ambiente inseguro criado por nosso sistema social e econômico.O estresse é um desequilíbrio do organismo em resposta a influências ambientais???????(não só - Maísa). . MODERNA CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS =INSTABILIDADES BASEADAS NA CONCEPÇÃO SISTÊMICA, DETERMINADAS POR INTERFERÊNCIAS EXTRÍNSECAS E INTRÍNSECAS Instabilidades por Interferência :Predominantemente Extrínsecas ao Sistema AGUDAS: Mecânicas - Compressão/ Ferimentos/ Fraturas/ Obstrução/ Queimaduras/ Rupturas O organismo avalia e monta Programas de ação inatos e adquiridos: Toma uma decisão, no sentido de preservar a Estrutura Agudas: Indisposições - Alimentares/ Climáticas e Sobrecargas Instabilidades de caráter temporário interessando fundamentalmente o componente dissipativo de inputs não requisitados. Interferências no equilíbrio ecológico - Contaminação ambiental: no ar que respiramos- que afeta os seres humanos e os sistemas ecológicos de quem dependemos / nos alimentos que comemos e na água que bebemos - desastre ecológico. A superpopulação e a tecnologia industrial têm contribuido de várias maneiras para uma grave deterioração do meio ambiente natural, do qual dependemos completamente ( Capra pg 21) .........levando o organismo a instabilidades contínuas e permanentes de caráter agudo e crônico(Maísa).........nossa saúde e bem estar estão seriamente ameaçados (Capra) Extrínsecas Crônicas: Instabilidades oriundas da tentativa de adaptação do sistema a inputs não requisitados(extrínsecos), persistentes de ação direta ou através do produto da dissipação impropriamente assimilado com possivéis consequências sobre a autopoiese, a estrutura e o próprio padrão de organização . Em fase tardia com a persistência da interferência há uma alteraçào do processo cognitivo- memória e vias cognitivas, com elaboração de um programa de ação com a finalidade de adaptação . Os sistemas envolvidos se tornam mais dominantes(priorização de sistemas), quanto maior for o comprometimento autopoiético, estrutural ou dissipativo e mais vitais forem as estruturas ou os referidos processos acometidos. Na Resposta Ao Estresse em relação ao NÍVEL COGNITIVO: Modo de responder diante da situação estressora e a forma como o mesmo será afetado pelo ESTRESSE (frequência e duração de respostas de ativação - provocadas por situações que o sujeito avalia como estressoras para si). Frente a uma Situação Estressora, o tipo de resposta de cada indivíduo depende, não somente da magnitude e freqüência do evento de vida estressor, como também da conjunção de fatores ambientais e genéticos(extrins e intríns.) Mesmo as capacidades individuais de interpretar, avaliar e elaborar estratégias de enfrentamento parecem ser geneticamente influenciadas. A resposta de enfrentamento ao evento estressor, selecionada a partir dos componentes cognitivo, comportamental e fisiológico, caso consiga eliminar ou solucionar a situação estressora provocará uma diminuição da cascata fisiológica ativada. Se a resposta ao estresse gerar ativação fisiológica freqüente e duradoura ou intensa, pode precipitar um esgotamento dos recursos do sujeito com o aparecimento de transtornos psicofisiológicos diversos, Os problemas são sistêmicos, isto é estão intimamente interligados e são interdependentes, podendo ser implementada uma resolução se a estrutura da própria teia for mudada, o que envolverá transformações profundas em nossas instituições sociais, em nossos valores e idéias. A visão sistêmica e dinâmica, corresponde uma conexão profunda entre crise: perigo e mudança: oportunidade – Desafio/resposta. Um desafio do ambiente natural ou social provoca uma resposta criativa numa sociedade, ou num grupo social. O padrão inicial de desafio-e-resposta é repetido em sucessivas fases de crescimento, pois cada resposta bem sucedida produz um desequilíbrio que requer novos ajustes criativos.
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PSORA: Estresse; Hipotireoidismo; Micose; ObstipaçãoSICOSE:Hidrogen.; HPV; Mioma;Pólipos Uter.;Nódulo- tireóide; CistitesSIFILINISMO: Icterícia neonatal; Depressão;Hepatite

Instabilidades e InterferênciasPREDOMINANTEMENTE EXTRÍNSECAS

AGUDAS

Mecânicas: Aumento do útero(lesão estrutural) por Miomatose Uterina - Distúrbios Urinários: Polaciúria;cistites - Hipermenorragia: diminui a congestão pélvica

CRÔNICASAmbientais:Familiar: “Um Inferno”

Profissional: “Excesso de trabalho e “pressão”Medicamentosa – Terapia Hormonal

PREDOMINANTEMENTE INTRÍNSECASSentimento de Culpa; Baixa auto estima; Medo; Instabilidade Emocional por perda

Negação da maternidade e sexualidade; TPM; HipermenorragiaAGUDAS

Hepatite; Hipermenorragias; Cistites; TPM; DepressãoCRÔNICAS

Presenter
Presentation Notes
Situação Estressora, o tipo de resposta de cada indivíduo depende, não somente da magnitude e freqüência do evento de vida estressor, como também da conjunção de fatores ambientais e genéticos(extrins e intríns.) Mesmo as capacidades individuais de interpretar, avaliar e elaborar estratégias de enfrentamento parecem ser geneticamente influenciadas O organismo avalia e monta Programas de ação inatos e adquiridos: Toma uma decisão, no sentido de preservar a Estrutura. estrutural: Miomatose Uterina(intr =sicose e extr=hormonal). Paciente : Hipermenorragia(diminui a congestão pélvica)/ Polaciúria Paciente : Sobrecargas Psicossociais: reações frequentes de instabilidade emocional: choro/melancolia/ depressão num ambiente familiar e de trabalho considerados pela paciente como interferências agudas e crônicas, no seu estado de equilíbrio biopsicológico Ambientais Paciente : Ambiente Familiar- criança criada por uma mãe com Transtorno bipolar) caracterizado pela paciente como “um inferno” - * Culpa “Experiência da morte do irmão”: experiência de morte e perda difícil . Ambiente De Trabalho - “pressão”/ excesso de trabalho: insatisfação/ desmotivação/ desânimo/ melancolia . Criou uma barreira seletiva: “Neguei a Sexualidade e a maternidade por Medo”. Apresentei desinteresse ao trabalho/ desmotivação/ Depressão Paciente :comprometimento (interferê ncias agudos e cronicos persistentes de algumas estruturas: Biológico * Sistema Nervoso e Glandular com lesão orgânica relacionada de útero e Tireóide. Cognitivo: processo mental sofrendo diversas distorções
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Complexidade Biológica

Muito do que se passa no

Corpo da Mulher

ainda está para ser

respondido pela

Ciência Biológica

Presenter
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INFERTILIDADE, ocasionada por anovulação : Talvez uma das mais importantes alterações ovarianas produzidas pelo ESTRESSE .A anovulação psicogênica é desencadeada por estresse psicológico e na ausência de doença orgânica. Ocorre, provavelmente, por aumento da atividade dos neurônios dopaminérgicos(hipervigilância) e dos opiáceos endógenos (prostaglandinas) que levam a uma redução na freqüência e na amplitude dos pulsos do GnRH ou Hormônio Liberador de Gonadotrofinas. Por falta de GnRH deixam de ser secretados os hormônios ovarianos (Estrogênios, Progesterona e Hormônio Luteinizante) em quantidade suficiente para promover a ovulação. Algumas vezes, por razões de estresse, a mulher pode deixar também de menstruar:amenorréia. Quando for por razões emocionais, incluindo o estresse, chama-se Amenorréia Psicogênica. Essa é a mais comum em mulheres solteiras, magras e com profissões consideradas empresariais, geralmente com história anterior de problemas psico-sexuais e traumas sócio-ambientais. Outra freqüente alteração ovariana ou, mais precisamente, ginecológica, que acomete mulheres e pode ter forte origem no estresse é a Dismenorréia.A Dismenorréia é caracterizada por dor em cólica no baixo ventre (hipogástrio) acompanhada ou não de outras manifestações do tipo náuseas, vômitos, cefaléia, lombalgia, etc., que surgem no período menstrual.A Dismenorréia acomete grande parte das mulheres e, em cerca de 10% a 15%, chega a interferir nas ocupações e atividades diárias. A Dismenorréia Primária quando não existe nenhuma patologia orgânica, neste caso, fortemente relacionada à tensão e ao estresse. Dismenorréia Secundária quando for determinada por patologia orgânica, tais como endometriose, adenomiose, doença inflamatória pélvica, malformações uterinas, mioma uterino ou pólipos. Os fatores determinantes da dismenorréia primária não são totalmente conhecidos, mas há evidências de que a mais provável ocorrência conseqüente ao fator emocional, seria o aumento acentuado das prostaglandinas, que normalmente acontece no estresse. Apesar do efeito relaxante e analgésico dessas substâncias, elas estão, de fato, também associadas ao aumento da contratilidade uterina, com vasoespasmo arteriolar, isquemia e dor. Galactorréia (secreção de leite) Galactorréia é a secreção de leite na ausência de gravidez ou período de lactação. Trata-se de um distúrbio hormonal chamado, classificado dentro daquilo que chamamos, mais tecnicamente, de hiperprolactinemia, ou seja, níveis aumentados do hormônio Prolactina (PRL).Em humanos, sua principal função da PRL é a estimulação da lactogênese durante o período de gestação e no puerpério. Ela é também um hormônio secretado, basicamente, pela Hipófise. Mas, como sempre, é o Hipotálamo quem controla a secreção de PRL pela Hipófise, através de ação predominantemente inibitória do neurotransmissor dopamina. A dopamina é sintetizada nos neurônios tuberoinfundibulares do Hipotálamo, atingindo a Hipófise e que sintetiza a PRL, assim como outros hormônios associados ao aparelho reprodutor feminino; o TRH (hormônio liberador de tireotrofina), GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina), além da secreção do VIP (peptídeo vasoativo intestinal), e GABA (ácido gama-amino-butírico). A secreção de PRL é chamada pulsátil, por apresentar variações de seus níveis no transcorrer do dia. Os valores circulantes da PRL aumentam durante o sono e diminuem de maneira gradual no período da manhã. Entretanto, níveis fisiologicamente mais elevados de PRL são encontrados durante a gravidez, lactação, no recém-nascido, durante o coito, nas primeiras duas horas pós-prandiais e no exercício físico. Durante a gravidez, a secreção hipofisária de PRL é estimulada pelos estrogênios placentários.O que nos interessa aqui, é que no estresse tem-se observado altos níveis de PRL. Isso se deve, como sempre, às alterações ocorridas no Hipotálamo e, conseqüentemente, na Hipófise. Quando estiver elevada a PRL, além de estimular a secreção de leite (Galactorréia), pode provocar também distúrbios menstruais. Os mecanismos responsáveis por estas alterações menstruais relacionam-se, principalmente, aos distúrbios da secreção hipotalâmica de GnRH, do LH e do FSH que, concomitantemente, acompanha alterações da PRL. Entre as causa de Galactorréia, a mais comum é aquela relacionada ao uso de determinados medicamentos. Normalmente as drogas que estimulam a secreção de PRL são antagonistas da dopamina, como por exemplo, os antipsicóticos e alguns antidepressivos. Também pode ter uma causa tumoral da hipófise, normalmente benignos. .
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Entre mim e mim, há vastidões bastantes

para a navegação dos meus desejos afligidos.

Cecíília Meireles

Mulher

Presenter
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