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1
COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
IDENTIFICAÇÃO
Identificação da instituição
1 – Denominação da instituição
Colégio Estadual Vereador José Balan - Ensino Fundamental, Médio e Profissional
2 – Endereço completo
Rua Anhumai, Nº 3284
3 – Bairro/Distrito
Praça Tamoio
4 – Município
Umuarama
5 – NRE
Umuarama
6 – CEP
87503-050
7 – Caixa Postal
8 – DDD
044
9 – Telefone
3622-1872
10 – Fax
11 – E-mail
12 – Site
www.umrjosebalan.seed.pr.gov.br
13 – Entidade mantenedora
Governo do Estado do Paraná
14 – CNPJ/MF
76.416.965/0001-21
15 – Local e data
Umuarama, 22 de maio de 2012.
16 – Assinatura:
Direção
2
APRESENTAÇÃO
"Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa
tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de
instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto
contém de estado melhor que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como
promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação
possível, comprometendo seus atores e autores." (Moacir Gadotti).
Os seres humanos carecem de educação não só para se tornarem humanos, mas para
poderem prover as próprias necessidades mediante trabalho produtivo. O Projeto Político-
Pedagógico resulta, pois, do ideal de uma nova sociedade e do reconhecimento claro das
necessidades sociais dos seres humanos que nos cercam, consistindo basicamente em
proporcionar o acesso ao conhecimento às populações que buscam e precisam encontrar
formas aptas de sobrevivência e convivência com dignidade e bem estar.
Na busca de realização dos sonhos para esta educação transformadora o Colégio
Estadual Vereador José Balan - Ensino Fundamental, Médio e Profissional, construiu este
Projeto Político Pedagógico coletivamente compreendendo que numa sociedade que se
transforma e evolui com base na informação, o conhecimento é um instrumento de combate às
desigualdades sociais.
Proporcionar uma educação de qualidade não baseada apenas nas informações
sistematizadas, mas para as práticas de cidadania passa a ser um compromisso assumido por
esta comunidade escolar.
Neste contexto, este Projeto incorpora a relação entre educação e democracia, como
uma forma histórica de constituir uma prática de convivência e superação das dificuldades no
interior da escola.
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Vereador José Balan - Ensino
Fundamental, Médio e Profissional, foi construído após debates e discussões com os diversos
segmentos da comunidade escolar, encontros com Professores, Funcionários, Equipe
Pedagógica e Direção onde foi possível estabelecer dados para o Marco Situacional do
Projeto. Os pais e alunos foram convidados, a seguir, para participarem da elaboração do
Marco Situacional, Conceitual e Operacional do projeto, contribuindo com sugestões
importantes. Após coletados todos os dados a Equipe Pedagógica reuniu-se a fim de
esquematizar o projeto. Salientamos que nos momentos de construção foi possível despertar
3
nos educadores e na comunidade escolar, uma reflexão expressiva sobre as transformações de
caráter social, político e econômico ocasionadas pela sociedade globalizada.
Entende-se que a escola é responsável pela promoção do desenvolvimento do cidadão.
Então, cabe a ela definir-se pelo tipo de cidadão que deseja formar, de acordo com a sua visão
de sociedade. Cabe-lhe também a incumbência de definir as mudanças que julga necessário
fazer nessa sociedade, através das ações do cidadão que irá formar.
Diante disto, a escola vai trabalhar no sentido de formar cidadãos conscientes, capazes
de compreender e criticar a realidade, atuando na busca da superação das desigualdades e do
respeito ao ser humano. Ao assumir a responsabilidade de oferecer ao educando uma
formação que os instrumentalize para o enfrentamento e busca de transformação da realidade
social, econômica e política de seu tempo, seus agentes devem empenhar-se na elaboração de
uma proposta para a realização desse objetivo.
O Projeto Político Pedagógico é o fruto da interação entre os objetivos e prioridades
estabelecidas pela coletividade. É, antes de tudo, um trabalho que exigiu comprometimento
de todos os envolvidos no processo educativo: professores, equipe pedagógica, alunos, pais e
a comunidade como um todo.
Neste contexto, o capítulo I traz os aspectos históricos e a organização da escola.
O capítulo II traz uma análise sobre a realidade de nossa comunidade escolar,
buscando estabelecer uma identidade própria da escola, na busca pela superação dos
problemas da comunidade.
O capítulo III traz uma reflexão teórica sobre as concepções que norteiam o
desenvolvimento de atividades que priorizam uma educação de qualidade para todos.
O capítulo IV traz as ações pensadas coletivamente tornando a escola um espaço
democrático de construção de conhecimento.
Concluindo as reflexões, acreditamos que este Projeto Político Pedagógico é o espaço
de diálogo com uma nova forma de agir, cuja força está na participação de todos os agentes
educativos.
4
CAPÍTULO I
1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS
O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino Fundamental, Médio e Profissional
- código 0011-7, porte 5, está localizado na Rua Anhumai nº 3284, Praça Tamoio, na cidade
de Umuarama-Paraná, código do Município 2830, telefone (044) 3622-1872, email
[email protected], distante 3.150m do Núcleo Regional de Umuarama.
Este Estabelecimento de Ensino foi inaugurado em 26 de junho de 1977 pelo
Secretário de Educação e Cultura, Sr. Borsari Neto e pelo Governador Jaime Canet Júnior. A
denominação Escola Vereador José Balan-Ensino de 1º Grau, foi dada pela Câmara Municipal
de Umuarama.
Em 26 de janeiro de 1978 foi autorizada a funcionar de 5ª a 8ª série, através da
Resolução nº 289/78. Em primeiro de março de 1978, a Escola passou a funcionar com cinco
turmas de 5ª série no período vespertino. Em 1979 funcionaram quatorze turmas, sendo quatro
turmas de 5ª série, duas de 6ª série, uma de 7ª série e uma de 8ª série, no período matutino e
quatro turmas de 5ª série e duas turmas de 6ª série no período vespertino.
Em 1979 recebeu autorização de funcionamento para o período noturno e diurno de
forma imediata, através do Ofício nº 231/79 de 22/02/79.
Através da Resolução Conjunta nº 03/81 de 26/05/81, fica criada a Escola Vereador
José Balan-Ensino de 1º Grau, passando a pertencer ao Complexo Carlos Gomes.
No dia 27 de dezembro de 1984, através da Resolução nº 8457/84, Diário Oficial nº
1944, pg. 12, de 12/01/85, foi reconhecido o Curso de 1º Grau.
Após alguns anos, com a reivindicação da comunidade, conseguiu-se a autorização
para funcionamento do 2º Grau, sendo criado o curso Técnico em Administração, que
começou a funcionar em 1994, através da Resolução nº 4281/93, assinada pelo Secretário de
Estado da Educação, Sr. Elias Abraão, passando então a denominar-se Colégio Estadual
Vereador José Balan-Ensino de 1º e 2º Graus. O Curso Técnico em Administração foi
reconhecido através da Resolução nº 3102/97 de 10/09/97.
Em 1997 teve início o Curso de 2ª Grau, Educação Geral, autorizado pela Resolução
nº 2.200/97 de 27/06/97, com extinção gradativa do curso Técnico em Administração.
Em 1999 teve início o Curso Ensino Médio, com a extinção gradativa do curso
Educação Geral. O Ensino Médio foi reconhecido através da Resolução nº 1467/2000 de
03/05/00.
5
Este Estabelecimento começou a ofertar, a partir de 2005, a Educação Profissional
com a modalidade Técnico em Secretariado Subsequente, regime semestral, a nível de pós
médio, atendendo antiga reivindicação da comunidade escolar.
A partir do ano de 2010 começa ofertar , a modalidade Técnico em Recursos Humanos
Subsequente, regime semestral, a nível de pós médio.
E ainda a partir do ano de 2012 começa a ofertar a modalidade Técnico em Logística
Subsequente, regime semestral, a nível de pós médio.
O Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino foi aprovado através do Ato
Administrativo nº 0210/10 de 29/09/2010..
O Colégio Estadual Vereador José Balan - Ensino Fundamental, Médio e Profissional
é um Estabelecimento de ensino gratuito, mantido pelo Governo do Estado do Paraná e
administrado pela Secretaria de Estado da Educação.
Professores que contribuíram como Diretores neste Estabelecimento de Ensino:
De 1978 a 1981 - Professora Zulmira Maffini
De 1982 a junho de 1988 - Professor Gildásio Silva Morais
De Julho de 1988 a julho de 1994 - Professora Zulmira Maffini
De agosto de 1994 a outubro de 2009 - Professor Décio Antonio Baraviera.
De Outubro de 2009 à presente data – Professora Maria Inês Madruga Chaves Soares
1.2 – ORGANIZAÇÃO DO COLÉGIO
A organização curricular do Colégio está estabelecida por ano e por disciplina, sendo
distribuídas nos três períodos da seguinte forma:
EDUCAÇÃO BÁSICA
MANHÃ:
Ensino Fundamental
8º A/B/C = 85 alunos
9º A/B = 64 alunos
Ensino Médio:
1º A/B = 72 alunos
2º A = 43 alunos
3º A = 32 alunos
6
SUB-TOTAL: 336 ALUNOS
TARDE
Ensino Fundamental
6º A/B/C = 77 alunos
7º A/B/C/D = 110 alunos
SUB-TOTAL: 187 alunos
NOITE
Ensino Médio
1º C = 25 alunos
2º C = 36 alunos
3º B = 50 alunos
Ensino Profissional – Técnico em Logística Subsequente
1º A = 35 alunos
Ensino Profissional – Técnico em Secretariado Subsequente
1º A = 36 alunos
Ensino Profissional – Técnico em Recursos Humanos Subsequente
1º A = 42 alunos
2º A = 15 alunos
SUB-TOTAL: 239 alunos
TOTAL GERAL 762 alunos
TOTAL GERAL: 23 turmas
CURSOS/ESTUDOS COMPLEMENTARES:
Sala de Apoio à Aprendizagem – Português e Matemática
Manhã: 20 alunos
Sala de recursos
7
Manhã: 05 alunos
CELEM/Língua Espanhola
Tarde: 34alunos
Noite: 74 alunos
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:
Manhã - das 7 h 35 min às 12 h 05 min;
Tarde - das 13 h 10 min às 17 h 30 min;
Noite - das 19 h às 23 h 10 min.
1.3 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Colégio Estadual Vereador José Balan - Ensino Fundamental, Médio e Profissional,
localiza-se na zona periférica de Umuarama, sendo atendido por serviços de infra-estrutura
tais como: água tratada, luz, telefone, ônibus, etc. O espaço físico é utilizado de forma
racional, possuindo uma área construída de 1.936,77 m2 e área livre de 9.473,23 m2, utilizada
como pátio e jardim. A área construída está distribuída da seguinte forma:
Pavilhão administrativo:
0l sala - Secretaria
01 sala – Hora Atividade
01 sala - Professores
01 sala – Equipe Pedagógica
01 sala – Direção
01 sala – Técnico-Pedagógico
01 biblioteca
01 Laboratório de Informática – 20 computadores (Paraná Digital)
01 Laboratório de Informática – 10 computadores (Proinfo)
02 banheiros
Pavilhão nº 01
08 salas de aulas
8
01 sala de Apoio à Aprendizagem
01 sala de Recursos
01 pátio coberto
01 almoxarifado
01 cantina
01 cozinha equipada
01 despensa
01 área de serviço
04 banheiros
Pavilhão nº 02
03 salas de aula
01 sala de Educação Física
01 sala de Artes
01 laboratório
01 salão de reuniões (Adaptado para sala de aula no período da Manhã)
02 depósitos
04 banheiros
01 vestiário feminino
01 vestiário masculino
Total de salas de aula: 13
01 quadra de areia
01 quadra de 510 m2
01 quadra coberta de 600 m2
Biblioteca com aproximadamente 3088 volumes, distribuídos entre livros didáticos,
dicionários, revistas, romances, coleções, mapas e cartazes;
Um salão contendo vídeo e televisão, com espaço para reuniões de grandes grupos;
13 TV’s Multimídias para as salas de aula;
Computadores
Televisão, vídeo cassete, DVD, fitas de vídeo;
Materiais para atividades esportivas;
Materiais de expedientes em geral;
9
Retroprojetores;
Mimeógrafo;
Microscópios e materiais para laboratório;
Radio Gravadores;
Ventiladores em todas as salas;
Data-show.
1.4 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO ESCOLAR
A sociedade dos nossos dias é uma sociedade organizacional, as organizações
sucedem-se e complementam-se, constituindo elas mesmas a sociedade. A escola é uma
dessas organizações, talvez a mais importante, uma vez que é através desta que se formam os
indivíduos que influenciarão e farão parte das organizações que se lhe sucedem. Sendo a
escola uma organização o seu objetivo principal é o sucesso escolar e educativo dos alunos, é
formar cidadãos capazes de fazer parte de uma sociedade em constante mudança e evolução.
É tendo em conta o desenvolvimento destes aspectos no aluno que a escola deverá organizar
seu tempo escolar. “ O tempo – uma das variáveis mais importantes da organização escolar –
acaba por interferir e condicionar definitivamente o modelo de intervenção o modelo de
intervenção didática que se pretende implementar no seu dia-a-dia.
1.5 ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE DOS PROFESSORES NA
INSTITUIÇÃO
A Hora-atividade dos Professores está organizada de acordo com a orientações
recebidas do NRE e SEED conforme quadro abaixo:
2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
História
Geografia
Filosofia
Sociologia
L. Portuguesa
Inglês
Matemática
Física
Biologia
Ciências
Química
Arte
Ed.Física
Ens. Religioso
Porém, diante da grande rotatividade de professores, os quais na sua maioria
trabalham em vários colégios, não é possível organizar o horário de forma que atenda em
100% a Hora Atividade concentrada.
10
1.6 - RECURSOS HUMANOS:
EQUIPE ADMINISTRATIVA
Nº Nome: Função: Formação: Pós Graduação/Outros Vínculo
1. Maria Inês Madruga
Chaves Soares
Diretora Pedagogia 1- Metodologia do
Ensino
2-Orientação,
Supervisão e
Administração
Escolar
QPM
2. Miriane Gislene Palhares Diretora-Auxiliar
Professora
Ciências
Contábeis
Ensino da
Matemática
QPM
3. Terezinha Fernandes
Frederico
Professora
Pedagoga
Esquema
Estudos
Sociais
-Pedagogia
1-Especialização
Metodologia do
Ensino Superior
2-Mestrado em
Educação
QPM
4. Maria Lucia Lopes Professora
Pedagoga
Pedagogia Metodologia
Escolar
QPM
5. Márcia Valeria Frank Professora
Pedagoga
Pedagogia Pedagogia Escolar QPM
6. Rosa Castaldo Zanon Professora
Pedagoga
Pedagogia Gestão, Orientação
e Supervisão
Escolar
QPM
7. Afonso Aparecido Correia Professor
Pedagogo
Pedagogia Inclusão QPM
8. Sandra Maria F. Arantes Secretária
Agente
Profissional
Administração
de Empresas
1-Pedagogia
Social
2-Educação
Especial
QPPE
9. Geruza P. da Silva Vacari Agente
Profissional
-Estudos
Sociais
-Pedagogia
1-Pedagogia
Escolar
2- Educação
QPPE
11
Especial
10. Adenir Freires Pereira da
Silva
Agente
Educacional I
Pedagogia 1-Orientação
Educacional
2- Educação
Especial
Pró-Funcionário
QFEB
11. Joyce Valéria Mendes Agente
Educacional II
Matemática Ensino da
Matemática
QFEB
12. Mauricio Dias Arnaldo Agente
Educacional I
Ens. Médio ========== QFEB
13. Regina Pereira da Silva
Oliveira
Agente
Educacional II
Letras Pró-Funcionário QFEB
14. Suzana Firbido
Nascimento
Agente
Educacional II
Administração
Pedagogia
(em curso)
Pró-Funcionário QFEB
15. Vera Lucia Benassi Agente
Educacional II
Pedagogia
Em curso
Pró-Funcionário QFEB
16. Aparecida Bessa Pardim Agente
Educacional I
Ens. Médio
Incompleto
=============
QFEB
17. Elza Remde Agente
Educacional I
Ens. Superior
Em curso
(Pedagogia)
=========== QFEB
18. Geni de Lima Abreu Agente
Educacional I
Pedagogia Pró-Funcionário QFEB
19. Maria Luciane Rodrigues Agente
Educacional I
Ens. Médio =========== QFEB
20. Nilza Maria Rodrigues Agente
Educacional I
Ensino Médio
Em curso
=========== QFEB
21. Nirce Terezinha da Silva Agente
Educacional I
Ensino Médio
Em curso
=========== QFEB
22. Rosalina Chaves de Sousa Agente
Educacional I
Ensino Médio
=========== QFEB
12
CORPO DOCENTE
Nº Nome: Formação Pós Graduação Vínculo
1. Adicelia Apª Santos Química
Matemática
Matemática e Química QPM
2. Ana Cláudia Alves da Silva Artes PSS
3. Ana Paula Rogério Matemática Ensino da Matemática
4. Anderson de Andrade Administração de
Empresas
Marketing Empresarial PSS
5. Andréia Cristina Duarte História Sc02
6. Andréia Naomi Kumagai Matemática Ensino da Matemática PSS
7. Ângela da Silva Biazon Administração
Ciências
Contábeis
Gestão Pública, Doc. Ens Superior
Auditoria, Perícia Contábil
PSS
8. Ângela Tereza De Lai Geografia Pedagogia Escolar REPR
9. Allan Gomes Fernandes Geografia PSS
10. Alexsandro Mulato Sistema de
Informação
PSS
11. Carlos Alberto Martins Ciências Sociais Métodos e Técnicas de Ensino PSS
12. Carmen Mª Santos Abreu Geografia Educação Especial QPM
13. Clari Maria Cossettin Letras/Francês Metodologia do Ensino QPM
14. Deivis Rogério Pintenho Ciências/
Matemática
Matemática e Ensino da EJA PSS
15. Deliane Ribeiro dos Santos Letras/Espanhol Metodologia de Artes
Pedagogia escolar
QPM
16. Eliene de Lima Matemática Matemática QPM
17. Eliezer B. Oliveira Letras EJA
Metodologia do Ensino
QPM
18. Elza Martins Cunha Ed. Artística
Plena-Desenho
Artes e Educação QPM
19. Elsa Bergmann Química e suas
Aplicações
Química SC02
20. Ercido Raimundo de Oliveira Filosofia Metodologia de Ensino QPM
21. Erica dos Santos Ferreira Pedagogia
Acad. Em Artes
Educação Especial PSS
13
22. Francisco Enor G. Castilhos Matemática
Física
Metodologia do Ensino QPM
23. Gilza Benites R. Orsi Inglês/Português Língua Inglesa QPM
24. Gislaine Felizari Greghi Letras/Espanhol Metodologia do Ensino da Língua
Portuguesa
QPM
25. Gláucia C. B. Tona e Silva Ciências Exatas Ensino da Matemática QPM
26. Inês Luzia Florian Geografia - Geografia e Meio Ambiente
- Pedagogia Escolar
QPM
27. Jaira Veloso Matemática
Psicologia
Metodologia do Ensino
Saúde Mental
QPM
28. Jerusa Maria Palú História
Psicologia
Formação do Estado Brasileiro QPM
29. José Domingos Loureiro Administração Auditoria e Perícia Contábil SC02
30. Josiane Bergo de Oliveira Psicologia Administração de RH PSS
31. Ketima Rejane Poiatti Matemática Educação Especial QPM
32. Laércio Scanavacca Junior Administração
Letras
-Gestão de Org do Terceiro Setor
-Língua portuguesa e Lit Brasileira
QPM
33. Liegi Aparecida Saraiva História Metodologia do Ens Superior
Educação Especial
Arte e Educação
PSS
34. Lisnéia Aparecida Bezerra Artes QPM
35. Lucilene M. Will Artes Educação Especial PSS
36. Lucinete Martins Letras Metodologia e Técnica de Produção de
Textos
QPM
37. Luiz Zani Ciências QPM
38. Márcia Alves de Souza Biologia Pedagogia Escolar QPM
39. Márcia da Silva Ferrareso Letras/Inglês Língua Portuguesa e Literatura QPM
40. Maria José da Silva Letras/Inglês Metodologia de Língua Portuguesa e
Técnica em Produção de Texto
QPM
41. Maria Josiane Nascimento Geografia PSS
42. Marilene Aparecida Nunes História Metodologia do Ensino QPM
43. Mauro A. Vieira Campos Ed. Física Treinamento Desportivo SC02
44. Miriane Gislene Palhares Ciências Contábeis
Matemática
Ensino da Matemática QPM
45. Nair da Silva Albieri Ciências Contábeis Gestão Escolar
PDE
QPM
14
46. Neila Casagrande Pacheco Letras - Pedagogia escolar
- Produção de Textos
REPR
47. Nercy de Souza Letras Educação Especial QPM
48. Olinda de Sousa Caldas Ciências Plena e
Biologia
Matemática
Educação do Campo
QPM
49. Rodrigo Buosi Monteiro ED. Física Treinamento Personalizado
Educação Especial
REPR
50. Roseli Terezinha Faganello Geografia Geografia e Meio Ambiente QPM
51. Rosinei Apª Santos Ferrari Matemática e
Química
Matemática SC02
52. Rosini Mendes Reis História Educação Especial
Educação e Gestão Ambiental
História e Educação do Campo
PSS
53. Sandra Justin Amaral Moda PSS
54. Sandra Sperandio Secretariado
Bilíngüe
Executivo
Administração Estratégica PSS
55. Silvana de Oliveira Administração Qualidade Total e Administração QPM
56. Silvana Ferreira de Sales Letras/Port/Ing Inglês SC02
57. Silvilene Dias de Lira Pires História Ensino História e Geografia
Educação Especial
PSS
58. Sueli Apº Zanato Tupan Pedagogia Orientação e Supervisão
Educação Especial
SC02
59. Tatiane Barros Ciências da
Computação
Redes de computadores
Saúde do Professor do Ens. Fund e
Médio
SC02
60. Thais Frasca Rossi Artes PSS
61. Willington Antonio Giarola Ed. Física Esp. Treinamento Esportivo
Mestrado em Educação Física
QPM
62. Yara Cristina dos S. Silva Pedagogia
Matemática
Orientação Educacional QPM
63. Zilda Alves da Costa Ed. Física 1-Educação Especial QPM
15
1.7 - REGIME ESCOLAR
1.7.1 - CLASSIFICAÇÃO
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com
a idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios formais ou informais, podendo
ser realizada:
I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase
anterior, na própria escola;
II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do
exterior, considerando a classificação da escola de origem;
III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o
aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento e
experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
No Curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação será efetuada por
promoção e por transferência para a mesma habilitação.
É vedada a classificação, independentemente da escolarização anterior, para série ou
semestre posterior, considerando a necessidade do domínio de conteúdos para a formação em
Educação Profissional.
1.7.2 - RECLASSIFICAÇÃO
A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da avaliação do
aluno matriculado e com frequência na série/ano sob a responsabilidade do estabelecimento
de ensino que, considerando as normas curriculares, encaminha o aluno à etapa de
estudos/carga horária da(s) disciplinas compatível com a experiência e desempenho escolar
demonstrados, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
1.7.3 - PROMOÇÃO
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à
apuração da sua frequência.
16
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero),
observando a frequência mínima exigida por lei.
1.7.4- ADAPTAÇÃO E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica desenvolvida
sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular, para que o aluno
possa seguir o novo currículo.
Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados A carga horária efetivamente
cumprida pelo aluno, no estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no Histórico
Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do curso.
1.7.5- REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL
Este Estabelecimento de Ensino não oferta o Regime de Progressão Parcial, porém aos
alunos oriundos de estabelecimentos que ofertam, no caso de recebimento de transferência, os
alunos com dependência serão atendidos da seguinte forma:
As disciplinas em dependência serão cursadas, pelo aluno, em turno contrário ao da
série em que foi matriculado, para aprovação na dependência, deverá ter freqüência e
aproveitamento escolar estabelecido no Regimento.Registrando-se em relatório,o qual
integrará a pasta individual do aluno.
É vedada a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência de disciplina
no Ensino Fundamental.
1.8 - OBJETIVOS GERAIS
Atender à diversidade, de uma forma acolhedora, na busca constante por alternativas
voltadas para a autonomia moral e intelectual;
Propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitem o acesso ao saber elaborado;
Desenvolver no educando o gosto pela aprendizagem, pela investigação, pelo
conhecimento;
Favorecer o desenvolvimento lógico e da autonomia do pensamento;
Promover de maneira efetiva a inclusão;
17
Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de
direitos e deveres políticos, civil e social, adotando, no dia a dia, atitudes de solidariedade,
cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo
respeito;
Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações
sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões
coletivas;
Conhecer características fundamentais da comunidade em que está inserido nas dimensões
sociais, materiais e culturais como um meio para construir progressivamente a noção de
identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país;
Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente identificando seus
elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para melhoria do meio
ambiente;
Utilizar as diferentes linguagens verbais, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal
como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das
produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e
situações de comunicação;
Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e
construir conhecimento.
Ensino Fundamental
O Ensino Fundamental do Colégio Estadual Vereador José Balan contempla os
objetivos expressos na Lei de Diretrizes e Base Nacional:
o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores;
o fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
18
Ensino Médio
O ensino médio tem por objetivo:
a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando prosseguimento dos estudos;
a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar
aprendendo de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de
ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando à teoria e a prática, no ensino de cada disciplina.
O Curso Técnico em Secretariado Subsequente tem os seguintes objetivos:
Formar o profissional com visão crítica e ética, capaz de adaptar-se às diferentes situações
exigidas pelas estruturas organizacionais públicas e privadas;
Atender a demanda do mundo de trabalho regional por esse tipo de profissional;
Preparar profissionais com conhecimentos técnicos que lhes permitam executarem
atividades de assessoramento ao processo decisório;
Possibilitar aos profissionais, que já atuam na área, a aquisição de conhecimentos e
habilidades como sistema de atualização permanente.
O Curso Técnico em Recursos Humanos Subsequente tem os seguintes objetivos:
Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e
conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem;
Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral e a
de caráter profissional de forma a permitir a inserção no mundo do trabalho;
Articular conhecimentos científicos e tecnológicos estabelecendo uma abordagem
integrada das experiências educativas;
Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área de recursos humanos
19
com a finalidade de consolidar o “saber fazer”;
Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de
capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de recursos
humanos;
Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e promover
transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual
está inserido;
Formar Técnicos em Recursos Humanos capazes de atuar em instituições públicas e
privadas atendendo as especificidades dessas organizações na área de administração
de pessoal.
O Curso Técnico em Logística Subsequente tem os seguintes objetivos:
. Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e
conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem;
Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral e a
de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade dos estudos como a
inserção no mundo do trabalho;
Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais
estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;
Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a finalidade de
consolidar o “saber fazer”;
Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos e do
equilíbrio ambiental;
Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de
capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de gestão
da logística de transporte e armazenagem;
Formar profissionais críticos reflexivos, éticos, capazes de participar e promover
transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual
está inserido;
Dar subsídios necessários para que os alunos possam compreender os pressupostos
técnicos, legais e a dinâmica dos procedimentos logísticos em transporte e
20
armazenagem;
Habilitar profissionais capazes de integrar as áreas operacionais das organizações
gerenciando o fluxo de informações dos produtos e dos serviços desde sua origem até
seu destino final;
Aplicar conhecimentos e tecnologias da administração logística potencializando as
vantagens competitivas das empresas e do sistema econômico como um todo.
O CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas) - Língua Espanhola tem o
seguinte objetivo:
Levar o aluno a compreender a variedade linguística e cultural, de modo que se
envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em
relação ao mundo em que vive.
A Sala de Apoio a Aprendizagem tem como objetivo:
Atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelos alunos nas disciplinas de
Matemática e Língua Portuguesa. Na Sala de Apoio à Aprendizagem são trabalhadas
as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos através das práticas de oralidade,
leitura, escrita, bem como as formas espaciais e quantidades nas suas operações
básicas e elementares.
A Sala de Recursos tem como objetivo:
Atender aos alunos regularmente matriculados no ensino Fundamental de 5ª a 8ª série,
egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam dificuldades de
aprendizagem com atraso acadêmico significativo como Transtornos Funcionais
Específicos e/ou Deficiência Intelectual e que necessitem do apoio especializado e
complementar do atendimento educacional realizado em classe comum.
21
CAPÍTULO II
MARCO SITUACIONAL
2.1 – A REALIDADE BRASILEIRA
A Educação Básica no Brasil é composta por três etapas: educação infantil (que
atende crianças de 0 a 6 anos, geralmente mantidas pelo poder municipal); ensino
fundamental (que atende alunos de 6 a 14 anos, tem caráter obrigatório, é público, gratuito e
oferecido de forma compartilhada pelos poderes municipal e estadual) e ensino médio (que
atende jovens de 15 a 17 anos e é oferecido basicamente pelo poder estadual).
No Brasil, existe um contingente ainda expressivo, embora decrescente, de jovens e
adultos com pouca ou nenhuma escolaridade, o que faz da Educação de Jovens e Adultos um
programa especial que visa dar oportunidades educacionais apropriadas aos brasileiros que
não tiveram acesso ao ensino fundamental ou médio na idade própria.
No que se refere às comunidades indígenas, a Constituição garante-lhes o direito de
utilizar suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem, o que se justifica pela
existência de cerca de 1.600 escolas indígenas, que hoje possuem cerca de 80 mil alunos
índios.
Apesar do grandioso número de alunos, o grande desafio da educação brasileira, não é
mais a oferta de vagas, mas sim a necessidade de construir escolas onde se aprenda mais e
melhor.
Relativamente à questão curricular e à qualidade da educação, pode-se dizer que
currículos compreendem a expressão dos conhecimentos e valores que uma sociedade
considera que devem fazer parte do percurso educativo de suas crianças e jovens. Eles são
traduzidos nos objetivos que se deseja atingir, nos conteúdos considerados os mais adequados
para promovê-los, nas metodologias adotadas e nas formas de avaliar o trabalho
desenvolvido. A definição de quais são esses conhecimentos e valores vem sendo modificada
nos últimos anos, devido às demandas criadas pelas transformações na organização da
produção e do trabalho e pela conjuntura de redemocratização do país. Portanto, a meta de
melhoria da qualidade da educação impôs o enfrentamento da questão curricular como aquilo
que deve nortear as ações das escolas, dando vida e significado ao seu projeto educativo.
É importante considerar também que, no quadro de diversidade da realidade brasileira,
existem grandes discrepâncias em relação à possibilidade de se ter acesso aos centros de
22
produção de conhecimento, tanto das áreas curriculares, quanto da área pedagógica. Isto é
refletido na formação de professores e nos currículos das escolas, o que não favorece a
existência de uma equidade na qualidade da oferta de ensino das cerca de 250.000 escolas
públicas brasileiras dispersas nas cinco regiões do país.
Segundo Prado (2000), até 1995, não havia no país uma referência nacional que desse
um rumo aos currículos propostos pelas secretarias estaduais e municipais de educação. Em
1996, no mês de dezembro, após um longo processo de debate nacional, foi aprovada a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional que, dentre suas propostas, determina como
competência da União estabelecer, em colaboração com estados e municípios, diretrizes para
nortear os currículos, de tal forma que assegurasse uma formação básica comum em todo o
país.
Era preciso portanto, construir referências nacionais para impulsionar mudanças na
formação dos alunos, no sentido de enfrentar antigos problemas da educação brasileira e os
novos desafios colocados pela conjuntura mundial e pelas novas características da sociedade -
como a urbanização crescente. Por outro lado, essas referências precisavam indicar pontos
comuns do processo educativo em todas as regiões e, ao mesmo tempo, respeitar as
diversidades regionais, culturais e políticas existentes.
Dessa forma, no primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, uma
das prioridades do Ministério da Educação foi a elaboração de referências curriculares para a
educação básica, um processo inédito na história da educação brasileira, sistematizando ideias
que já vinham sendo utilizadas nas reformulações curriculares de estados e municípios.
Mais de um 1,4 milhão de exemplares dos Parâmetros e Referenciais Curriculares
foram entregues a todos os professores das escolas públicas do Brasil, bem como às
instituições de formação de professores. Além disso, encontros e seminários promovidos pelo
MEC, secretarias de educação e universidades reuniram grandes grupos de professores e
especialistas nos estados e municípios brasileiros com a finalidade de conhecer e debater
esses documentos, contando ainda com inúmeros programas das televisões educativas – TV
Escola e TV Executiva do MEC, TVs Educativas de diferentes estados - que também
ajudaram na divulgação e ampliação dos debates.
Se entre 1995 e 1998 a prioridade do Ministério da Educação foi a elaboração das
diretrizes curriculares, no período subsequente, de 1999 a 2002, a prioridade é a formação de
professores, o que significa repensar os cursos de formação inicial – responsabilidade das
Universidades - e investir em ações de formação para melhorar a prática dos professores já
em exercício na sala de aula.
23
2.2 - O ESTADO DO PARANÁ
No Estado do Paraná, no período de 1995 a 2002, deu-se ampla divulgação aos
Parâmetros Curriculares Nacionais. Neste mesmo período aconteceu também a criação da
Universidade do Professor, com a finalidade de capacitar professores e para isso se usou o
Centro de Capacitação de Faxinal do Céu, situado no Município de Pinhão, local onde
aconteciam os eventos.
Num primeiro momento, aconteciam os Seminários de Educação Avançada, mudando
depois para o nome de Seminários de Atualização e Capacitação, que contava, cada
Seminário, com um número em torno de 900 professores. Esses Seminários eram dirigidos
por uma empresa sob a ótica do lema do então governador do Estado Sr. Jaime Lerner (1995-
2002) a “Excelência na Educação” .
A capacitação ministrada na Universidade do Professor, em Faxinal do Céu, distante
da realidade dos alunos comuns das escolas públicas, procura convencer os professores de
que eles têm o poder de mudar os rumos da educação através de seus pensamentos positivos.
O discurso de Faxinal do Céu é que o debate descarta o político, contempla uma prática
pedagógica divorciada da realidade, embora teoricamente possa até mencioná-la.
Num segundo momento, discute-se, então, através de grupos menores os PCNs e são
oferecidos alguns cursos por disciplina.
Com a posse do Governador Roberto Requião, em 2003, inicia-se uma nova
caminhada onde se discute amplamente, dentre outros assuntos, o currículo das escolas. Para
isso são realizados vários seminários sobre Diretrizes Curriculares e esses assuntos são
posteriormente discutidos em grupos de estudos durante as jornadas pedagógicas das escolas.
Essas discussões tem o objetivo maior que é a construção do Projeto Político Pedagógico,
devendo ser de construção coletiva com toda a comunidade escolar, culminando inclusive
com a mudança da matriz curricular.
Quando se iniciam as discussões das Diretrizes Curriculares Estaduais, havia uma
grande maioria dos professores que não pertenciam ao Quadro Próprio do Magistério. Isso
causou transtorno às escolas dada a alta rotatividade de professores não conseguindo, o
professor, criar identidade com a escola em que trabalha. Assim todas as discussões se
perdiam ao professor mudar de escola. Neste aspecto, o governo estabelece uma política
muito importante que favorece a educação: a abertura de concurso público. Essa política de
concurso público, abandonada no governo Lerner, provocou um desmantelamento do Quadro
24
de Professores, a qual foi resgatada no governo Requião, política que trouxe bastante
benefício pedagógico para a escola.
A construção das Diretrizes Curriculares Estaduais teve início em 2004, onde foi
possível a participação dos educadores através de seminários, simpósios, reuniões técnicas e
encontros descentralizados das diferentes áreas organizados pela SEED. Nestes encontros os
profissionais puderam estudar e analisar textos de diferentes autores na busca por
embasamento teórico para subsidiar a construção destas diretrizes. As reflexões realizadas em
cada encontro culminaram com um documento preliminar, o qual foi analisado nas semanas
pedagógicas de 2005 e fevereiro de 2006, a qual culminou com a entrega do documento
definitivo na Capacitação de julho de 2006.
Esta reformulação Curricular proporcionou aos educadores deste Estabelecimento de
Ensino momentos de reflexão, onde se buscou a superação de dificuldades, tais como: a
redução das desigualdades sociais; a articulação das propostas educacionais com o
desenvolvimento econômico, social, político e cultural da sociedade; a defesa da educação
básica e da escola pública; a educação como direito de todo cidadão; a valorização dos
profissionais da educação; o trabalho coletivo, a gestão democrática em todos os níveis e o
atendimento às diferenças e à diversidade cultural.
2.3 - A REALIDADE DA ESCOLA
2.3.1 - PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR
Os alunos residem, em sua maioria, em casas próprias, adquiridas pelo SFH (Sistema
Financeiro Habitacional), sendo oriundos da zona urbana, tendo suas residências situadas nas
imediações da escola, residindo nos bairros D. Pedro I e II, Praça 7 de Setembro, Praça
Tamoyo, Praça Xetás, Conjunto 26 de Junho, Conjunto Independência. Existe uma pequena
parcela que reside na zona rural próxima, sendo, Estrada da Noite e Estrada Dias. Para a
educação profissional, são atendidos alunos das localidades acima citadas e ainda de cidades
vizinhas.
A escolaridade dos pais ou responsáveis é bastante variável, apresentando pais sem
escolaridade, pais com escolaridade de diversos níveis indo até o curso superior completo,
todavia, a grande maioria possui apenas o ensino fundamental de 4ª série.
A comunidade escolar deste Estabelecimento de Ensino é constituída basicamente por
25
famílias assalariadas, sendo que a renda familiar gira em torno de 01 a 02 salários mínimos e
uma pequena parcela apresenta ausência de renda familiar mensal fixa.
Os alunos dedicam pouco tempo à prática de leitura e poucas famílias acompanham
integralmente ou apenas nos finais de semana o desenvolvimento educativo de seus filhos.
Pode-se dizer que a questão sócio-econômica influencia grandemente o
acompanhamento educacional dos alunos por parte dos pais, devido ao fato de que os pais
ausentam-se do lar a maior parte do dia em busca do sustento material e quando retornam não
encontram disposição suficiente para dar a devida atenção aos filhos. Entende-se, portanto,
que a Escola pode e deve fazer uma intervenção com a finalidade de ajudar os pais na sua
tarefa de educar e acompanhar o desenvolvimento dos filhos.
Diante desta realidade, o grande desafio desta escola é fazer com que os alunos
permaneçam e consigam concluir os níveis de ensino em idade adequada, tendo seus direitos
educativos atendidos, e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma inserção
cidadã e transformadora na sociedade.
2.3.2 - RENDIMENTO ESCOLAR
Um sistema educacional é de qualidade quando seus alunos apropriam-se dos
conhecimentos. Além disso, tem que atender a todas as suas crianças e jovens. Quando todas
as crianças têm acesso à escola, diz-se que o acesso à escola está universalizado. O ideal é que
todos os jovens concluam o Ensino Fundamental (EF) e o Ensino Médio (EM). Como isso é
difícil, diz-se que a conclusão do EF e EM está universalizada se mais de 95% dos jovens o
concluem. No Brasil, o acesso à escola está universalizado, mas, como veremos mais adiante,
a conclusão do EF e do EM está longe de ser universalizada. As políticas educacionais devem
ser formuladas para se obter e manter uma educação de qualidade. Elas devem utilizar
diagnósticos, entre outros, provenientes de análises dos dados coletados pelos Censos
Escolares, por pesquisas domiciliares como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios –
PNAD, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, e por avaliações externas de
aprendizado. As políticas implementadas, por sua vez, também precisam ser avaliadas para
verificar sua eficácia e se há necessidade de mudanças. Até os conceitos e diagnósticos
precisam ser questionados e corrigidos quando necessário. (Klein, R.).
Para uma análise sobre a realidade do desempenho escolar, os dados abaixo têm como
fonte as informações constantes do SERE/ABC da Superintendência de Desenvolvimento
Escolar – SUDE – da Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná. A preocupação
26
com as análises é uma constante dentre esta comunidade escolar para que se possa fazer um
acompanhamento do rendimento escolar tendo como foco a redução da taxa de evasão e
repetência.
2.3.2.1 Rendimento Escolar do Ensino Fundamental de 5ª à 8ª séries.
A Tabela 1 apresenta as taxas de aprovação da 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries do Ensino
Fundamental, durante os anos de 2008, 2009 e 2010 deste Colégio.
Tabela 1: Taxa de aprovação de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental, dos anos de 2008,
2009 e 2010 do Colégio Estadual Vereador José Balam - Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, de Umuarama, Estado do Paraná.
Taxa de Aprovação
Ensino Fundamental
2008 2009 2010
5ª SÈRIE 76,10% 65,20% 84,40%
6ª SÈRIE 83,90% 69,80% 84,60%
7ª SÈRIE 77,60% 66,90% 91,00%
8ª SÈRIE 86,50% 88,20% 87,70%
Fonte: SERE/ABC-SUDE-SEED-PR
Como se pode observar pela Tabela 1, houve uma sensível melhora nas taxas de
aprovação da 5ª, 6ª e 7ª séries do ano de 2010 em relação aos anos de 2008 e 2009 e pequeno
decréscimo na 8ª série.
A Figura 1 apresenta os dados da Tabela 1 onde se pode comparar um crescimento nas
taxas de aprovação da 5ª, 6ª e 7ª série em 2010, com o decréscimo da 8ª série.
Figura 1: Taxa de aprovação de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental, dos anos de 2008, 2009 e
2010 do Colégio Estadual Vereador José Balam - Ensino Fundamental, Médio e Profissional, de
Umuarama, Estado do Paraná.
5ª SERIE 6ª SERIE 7ª SERIE 8ª SERIE
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
76,10%
83,90%
77,60%
86,50%
65,20%
69,80%66,90%
88,20%
84,40% 84,60%
91,00%
87,00%
Rendimento Escolar Col. José Balan
2008
2009
2010
Série
Pe
rce
ntu
al
27
A Figura 2 apresenta o total de alunos e as taxas de aprovação dos alunos, aprovados
por decisão do Conselho de Classe e reprovados das 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries do Ensino
Fundamental, do Colégio Estadual Vereador José Balam - Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, de Umuarama, Estado do Paraná, no ano de 2010.
Figura 2: Número de alunos de 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental, aprovados, aprovados
pelo Conselho de Classe e reprovados, no Colégio Estadual Vereador José Balan - Ensino
Fundamental, Médio e Profissional, de Umuarama, Estado do Paraná no ano de 2010.
2.3.2.2 Rendimento Escolar do Ensino Médio.
A Tabela 2, apresenta as taxas de aprovação dos 1°, 2° e 3° anos do Ensino Médio,
durante os anos de 2008, 2009 e 2010 deste Colégio.
Tabela 2: Taxa de aprovação dos 1°, 2° e 3° anos do Ensino Médio, dos anos de 2008, 2009
e 2010 do Colégio Estadual Vereador José Balam - Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, de Umuarama, Estado do Paraná.
Taxa de Aprovação
Ensino Médio
2008 2009 2010
1ª SÉRIE 72,60% 76,40% 87,40%
2ª SÉRIE 80,00% 85,70% 77,60%
3ª SÉRIE 83,60% 86,80% 83,10%
Fonte: SERE/ABC-SUDE-SEED-PR
Como se pode observar pela Tabela 2, houve uma sensível melhora nas taxas de
aprovação do 1° e 3° anos do Ensino Médio no ano de 2010 em relação aos anos anteriores, e
decréscimo no 2º ano.
5ª 6ª 7ª 8ª
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
85
57
71
63
7 9 104
1611
7 8
RESULTADO FINAL POR SÉRIE - 2010
AP
APCC
REP
Séries
Nº
de
Alu
no
s
28
A Figura 3 apresenta os dados da Tabela 2 onde se pode comparar um crescimento nas
taxas de aprovação do 1º e 3º anos de 2010 em relação aos anos de 2008 e 2009 e decréscimo
no 2º ano.
Figura 3: Taxa de aprovação dos 1°, 2° e 3° ano do Ensino Médio, dos anos de 2008, 2009 e 2010
do Colégio Estadual Vereador José Balam - Ensino Fundamental, Médio e Profissional, de Umuarama,
Estado do Paraná.
A Figura 4 apresenta o número de alunos aprovados sem Conselho de Classe, o
número de alunos aprovados, pelo Conselho de Classe e reprovados em relação ao total de
alunos, referentes aos 1°, 2° e 3° anos do Ensino Médio, relativos ao ano de 2010.
Figura 4: Número de alunos dos 1°, 2° e 3° anos do Ensino Médio aprovados, aprovados pelo
Conselho de Classe e reprovados, no Colégio Estadual Vereador José Balan - Ensino Fundamental,
Médio e Profissional, de Umuarama, Estado do Paraná no ano de 2010.
1ª SERIE 2ª SERIE 3ª SERIE
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
72,60%
80,00%83,60%
76,40%
85,70% 86,80%87,40%
77,60%
83,10%
Rendimento Escolar Col. José Balan
2008
2009
2010
Série
Pe
rce
ntu
al
1ª 2ª 3ª
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
76
44
57
71 23 3 2
RESULTADO FINAL POR SÉRIE - 2010
AP
APCC
REP
Séries
Nº
de
Alu
no
s
29
Analisando os dados constantes da Figura 4 observa-se uma porcentagem maior de
aprovação no 3º ano, com índice um pouco alto de aprovação pelo Conselho de Classe no 1º
ano e um índice maior de reprovação no 2º ano.
2.3.2.3 Rendimento Escolar do Ensino Profissional.
Tabela 3: Taxa de aprovação, reprovação e abandono do curso de Técnico em Secretariado, dos anos
de 2008, 2009 e 2010 do Colégio Estadual Vereador José Balan - Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, de Umuarama, Estado do Paraná.
Taxa de Aprovação
Educação Profissional
Aprovação Reprovação Abandono
2008 52,80% 24,30% 22,90%
2009 87,80% 12,20% 0,00%
2010 65,00% 18,80% 16,20%
A Figura 5 apresenta os dados da Tabela 3 referente aos índices de aprovação da Educação
profissional.
Figura 5: Taxa de aprovação, reprovação e abandono dos alunos da Educação Profissional- Curso
Técnico em Secretariado, dos anos de 2008, 2009 e 2010 do Colégio Estadual Vereador José Balan -
Ensino Fundamental, Médio e Profissional, de Umuarama, Estado do Paraná.
Pela Tabela 3 pode-se observar um rendimento superior no ano de 2009 com um
decréscimo em 2010 e consequentemente aumento na taxa de reprovação e abandono.
2008 2009 2010
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
90,00%
100,00%
52,80%
87,80%
65,00%
24,30%
12,20%
18,80%
22,90%
0,00%
16,20%
Rendimento Escolar Colégio José Balan
Aprovação
Reprovação
Abandono
Ano
Pe
rce
ntu
al
30
2.3.2.4 - Rendimento Escolar do IDEB
Colégio Estadual Vereador José Balan - EFMP
Município: Umuarama
Resultados da Rede Estadual – Anos Finais do Ensino Fundamental
Taxa de
Aprovação
Prova Brasil/SAEB IDEB Meta do IDEB
Nível Matemática Língua Portuguesa
2005 2007 2009 2005 2007 2009 2005 2007 2009 2005 2007 2009 2007 2009 2011
Brasil 76,3 78,7 80,5 232,87 241,63 242,86 226,60 229,96 239,73 3,3 3,6 3,8 3,3 3,5 3,8
Paraná 75,7 82,3 82,6 238,13 252,13 250,74 223,11 235,72 246,23 3,3 4,0 4,1 3,3 3,5 3,8
Município 74,4 84,4 83,9 243,40 250,14 246,06 223,00 232,98 240,39 3,3 4,0 4,0 3,3 3,5 3,8
Escola 62,4 80,9 72,4 240,68 248,97 251,62 231,92 238,08 243,85 2,9 3,9 3,5 2,9 3,1 3,4
IDEB Anos Finais - Rede Estadual -
2005/2009
0
1
2
3
4
5
2005 2007 2009
Brasil Paraná Município Escola
IDEB e Projeções da escola
Anos Finais
2,9
3,9
3,5
2,93,1
3,4
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
2005 2007 2009 2011
IDEB Meta
Desempenho em Matemática na Prova
Brasil/SAEB
8ª série - Rede Estadual- 2005/2009
100
120
140
160
180
200
220
240
260
2005 2007 2009
Brasil Paraná Município Escola
Desempenho em Língua Portuguesa na Prova
Brasil/SAEB
8ª série - Rede Estadual - 2005/2009
100
120
140
160
180
200
220
240
260
2005 2007 2009
Brasil Paraná Município Escola
31
Taxa de Aprovação - Anos Finais
Rede Estadual - 2005/ 2009
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
2005 2007 2009
Brasil Paraná Município Escola
Análise
Na composição do IDEB da escola são utilizados os indicadores taxa de aprovação e
as médias de desempenho na Prova Brasil em Língua Portuguesa e em Matemática.
A partir da análise dos resultados:
- A escola apresentou uma melhora significativa na taxa de aprovação de 2005 para
2007, porém teve um decréscimo em 2009. Mesmo com a melhora em 2007, de forma geral
ficou com média inferior ao Município, ao Paraná e ao Brasil. Em 2007 superou apenas a
média do Brasil.
- Na prova Brasil, na disciplina de matemática em 2005 superou o Brasil e o Paraná,
em 2007 superou apenas o Brasil e em 2009 superou o Município, o Paraná e o Brasil.
- Na prova Brasil, na disciplina de português 2005 e 2007 superou o Município, o
Paraná e o Brasil, em 2009 superou o Município e o Brasil.
- A escola atingiu a sua meta do IDEB para 2009.
2.3.3 - FORMAÇÃO INICIAL E EM AÇÃO
A formação inicial atende as normas de ingresso estabelecida pela SEAP (Secretaria
de Administração e Previdência) de cada categoria. A formação em ação é ofertada para cada
segmento da seguinte forma:
- Agentes Educacionais I e II, através de capacitação nas Semanas Pedagógicas,
Grupos de Estudos, cursos específicos e do Programa de Capacitação “Pró-Funcionário”. Os
funcionários administrativos na sua maioria possuem Curso de nível Superior, quanto aos que
não concluíram sua escolarização, há um incentivo por parte da Direção para que concluam
32
sua formação;
- Professores e Equipe Pedagógica, através de Semana Pedagógica, Formação
Continuada, Encontros com a Equipe de Ensino do NRE, PDE e GTR.
2.3.4 - RELAÇÕES DE TRABALHO
O cotidiano do Colégio se faz com o trabalho de cada setor - professores, alunos,
funcionários, equipe pedagógica, direção e pais - tendo como objetivo principal o
desenvolvimento educacional dos alunos. Para que isto aconteça de forma eficaz, cada
segmento deverá cumprir seu papel e quando ocorrer algum conflito nestas relações, torna-se
necessário a intervenção da Direção e Equipe Pedagógica para a retomada do trabalho.
2.3.5 - CONTRADIÇÕES NA PRÁTICA DOCENTE
O Projeto Político Pedagógico organiza o trabalho pedagógico em dois níveis: o da
escola como um todo e em particular, em nível de sala de aula, incluindo as ações do
professor na prática docente, havendo necessidade do domínio dos aspectos metodológicos
indispensáveis à concretização das concepções assumidas coletivamente. Em algumas
situações nos deparamos com incoerência entre proposta e prática sendo necessário fazer a
mediação para que haja mudança substancial.
2.3.6 - PROBLEMAS RELATIVOS À GESTÃO ESCOLAR
- Número crescente de afastamento de professores para tratamento de saúde.
- Ausência dos pais ou responsáveis no acompanhamento da vida escolar dos alunos.
- Excesso de burocracia por parte da SEED, na liberação de recursos para reforma ou
melhoria do prédio escolar.
- Falta de funcionário para função de inspetor de pátio.
2.3.7 - PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA GESTÃO DEMOCRÁTICA
Analisando o contexto escolar percebeu-se que há pouca participação da família no dia
a dia do Colégio. Os pais comparecem quando chamados para casos específicos, como
problemas de comportamento, dificuldades de aprendizagem, etc, ou casos pontuais, como
33
reunião para entrega de notas. O índice de interesse da participação dos Pais ou Responsáveis
nas instâncias colegiadas é pequeno, apesar de inúmeras tentativas de envolvimento das
famílias no ambiente escolar. É importante ressaltar que o não comparecimento, na maioria
das vezes, refere-se ao fato do compromisso profissional e da dificuldade que as famílias
encontram em comparecer ao Colégio.
2.3.8 - CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS E
TURNOS
A distribuição de aulas é realizada de acordo com as instruções da SEED, seguindo
rigorosamente o critério de classificação dos docentes, devido às imposições legais. Diante
disso, a questão pedagógica esbarra-se com a questão legal, de direitos individuais, contudo a
equipe pedagógica procura articular da melhor forma a distribuição de turmas de acordo com
o perfil dos professores e das necessidades das turmas. Há uma busca constante pela melhoria
do ensino, para tanto, a partir do ano de 2006 todas as 5as
séries foram matriculadas no
período da tarde.
2.3.9 - RECURSOS HUMANOS
Analisando os Recursos Humanos do Colégio, percebe-se que a distribuição está de
acordo com a demanda atual, contudo a demanda não retrata a real necessidade do
Estabelecimento de Ensino, principalmente na questão dos Agentes Educacionais I, uma vez
que o espaço físico é grande e necessita de conservação, limpeza e segurança.
Outro problema enfrentado refere-se às situações onde os funcionários usufruem o
direito à licença (médica ou especial), comprometendo o trabalho escolar, pois nestes casos
não há substituição.
2.3.10 - NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
No ano de 2006 houve a implantação da Sala de Recursos para o atendimento a alunos
de 5ª a 8ª Série na Área de Deficiência Intelectual e Distúrbios de Aprendizagem. Os alunos
foram avaliados no contexto escolar e encaminhados para o atendimento neste programa,
conforme orientações da SEED, através do NRE. No ano de 2008 este Programa foi
temporariamente suspenso, afim de que os alunos fossem reavaliados, através de vários
34
instrumentos específicos, inclusive com avaliação de uma equipe multiprofissional, para que o
atendimento seja destinado somente a alunos com diagnósticos comprovados. Neste ano de
2011 a sala funciona regularmente no período da manhã, atendendo os alunos que necessitam
deste acompanhamento.
2.3.11 - INSTÂNCIAS COLEGIADAS
Conselho Escolar e APMF
A escola de boa qualidade possibilita a participação dos diferentes atores sociais
diretamente conectados a ela na construção da ordem democrática. Alcançar estes objetivos
não é tarefa apenas da escola, mas de toda a comunidade escolar.
A escola é uma organização que lida com pessoas e com suas peculiaridades. Sendo
assim, sente dificuldade na participação com afinco dos diferentes parceiros, por se tratar de
uma comunidade que ainda não compreende seu verdadeiro papel na sociedade. Apesar dos
esforços da Direção, os representantes encontram muita dificuldade em comparecer ao Colégio
devido aos compromissos profissionais e familiares.
Representante de turma
Em cada turma é escolhido através de eleição democrática um aluno representante, com
a finalidade de ser o elo entre Alunos, Professores, Equipe Pedagógica e Direção. A
participação dos alunos nas atividades da escola é sempre benéfica, contudo, ainda se torna
necessária uma maior conscientização dos alunos a respeito do seu papel na construção desta
escola participativa que almejamos.
Grêmio Estudantil
Quanto ao Grêmio Estudantil, está em fase de estudo, pois se torna necessário realizar
um trabalho de conscientização política dos alunos para posterior implementação desta
instância.
35
2.3.12 - CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe acontece bimestralmente com a presença dos professores,
equipe pedagógica e alunos representantes de turma que participam do início do Conselho de
Classe, onde tem a oportunidade de expor aos professores os problemas e dificuldades da
turma anteriormente discutidas com a Equipe Pedagógica no Pré-Conselho. Os resultados das
discussões do Conselho de Classe são repassados para as turmas.
2.3.13 – AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A avaliação bimestral será composta pela somatória da nota 3,0 (três vírgula zero)
referente a atividades diversificadas e 7,0 (sete vírgula zero) resultante de no mínimo 02
produções escritas, totalizando nota final 10,0 (dez vírgula zero).
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos.
A recuperação de estudos será proporcionada de forma permanente e concomitante ao
processo de ensino-aprendizagem ocorrendo da seguinte forma: o professor proporcionará
imediatamente após as avaliações a retomada dos conteúdos, a todos os alunos, utilizando
metodologias e recursos diferenciados e a recuperação de nota poderá ser realizada através de
um único instrumento ao final do bimestre.
36
CAPÍTULO III
MARCO CONCEITUAL
3.1 - CONCEPÇÃO DE HOMEM E SOCIEDADE
Um atributo que separa o homem do animal é a capacidade de ser sujeito da própria
ação. Apenas a ele foram dadas condições de doar significado ao seu agir de forma histórica,
o que faz com que o homem se eduque, através da mediação do mundo, em comunhão com
outros homens.
Partindo do pressuposto de ser agente criador de seu destino e construtor de seu
conhecimento, o homem não pode ser observado somente por seu desenvolvimento
intelectual, formado por regras e conhecimento sistematizado, cabendo então à escola mediar
o desenvolvimento científico, artístico e filosófico do homem, proporcionando a ele o acesso
a produção científica, as manifestações artísticas e ao legado filosófico da humanidade, e
assim ir além do ser científico, atingindo a realidade e desenvolvendo a criatividade,
curiosidade, afetividade, reconhecimento da diversidade, valorização da qualidade e a busca
de aprimoramento.
Sendo o homem um ser em busca de crescimento, tem condições de educar-se, por sua
própria natureza. Dentre as possibilidades que o distinguem, está a sua capacidade de antever
as ações a serem realizadas que lhe são facultadas pela capacidade de imaginação e reflexão,
o que se devidamente explorado, pode levá-lo a muitas realizações. É necessária uma
imaginação criadora e reflexiva, pois só por meio dela chegamos ao sonho, às utopias. Além
disso, faz-se necessário possuir sensibilidade histórica para que possa ser alcançado o
concreto da existência
O novo homem deve estar preparado para as adversidades sociais e pronto para a vida
social, exercendo a cidadania, num mundo que exige transformações e adequações constantes
do homem do futuro. A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na
vida familiar, na consciência humana, no trabalho, nas instituições de ensino, de pesquisa, nos
movimentos sociais, nas manifestações culturais, proporcionando a todo cidadão
conhecimento para que sejam capazes de compreender e intervir na realidade social,
transformando-a na direção de uma democracia que ultrapasse o caráter formal e a converta
em realidade.
A globalização da economia se apresenta como um grande desafio à sociedade e em
geral também à educação atravessa um período de grande crise social que requer
37
responsabilidade, esforço, criatividade para assegurar o surgimento de uma nova sociedade.
As exigências desta sociedade são cada vez maiores e o indivíduo para se integrar precisa de
formação intelectual e preparação técnica para ingressar no mundo do trabalho.
O mundo, enquanto uma dimensão histórico – cultural, e, portanto, inacabado,
encontra-se em uma relação permanente com o ser humano, igualmente inacabado, que
transformando o mundo, sofre os efeitos de sua própria transformação.
É preciso desenvolver no aluno uma posição de compreensão da realidade,
compromisso e participação que o sensibilize para a sua dimensão humana. O ser humano é
um ser de práxis, da ação e da reflexão, portanto um sujeito cognoscente. Um ser inacabado e
único, curioso em relação ao mundo. Contudo, sua plenitude ocorre na própria
intersubjetividade, na comunicação entre os sujeitos a propósito do objeto a ser conhecido.
Portanto, o ser humano é um corpo consciente, capaz de conhecer a realidade,
interagindo com os seus iguais. Neste contexto, inteligência significará muito mais que um
ato solitário. Implica cada um tornar-se melhor, contudo em nome de propósitos cada vez
mais solidários e criativos.
Vivemos numa sociedade em que os homens privilegiam alguns princípios e idéias que
nos desafiam a constantemente refletir e repensar o cotidiano. Portanto, o processo de
conscientização sempre se realiza em seres humanos concretos, inseridos em estruturas
sociais, políticas e econômicas.
Contudo, a escola tem uma efetiva participação na medida em que inclui, em seus
conteúdos curriculares a dimensão humanística, técnico-científica e político-social, colabora
também quando se preocupa em desenvolver no aluno uma atuação mais criativa e solidária,
inserindo este aluno no mundo real e complexo, fazendo-o compreender que as mudanças
estruturais também necessitam da participação dele.
3.2 CONCEPÇÃO CIDADÃO E CIDADANIA
Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: é,
em resumo, ter direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado,
ter direitos políticos.
A cidadania é a possibilidade de sermos sujeitos atuantes, com direitos e deveres, os
quais requerem inclusão social.
No espaço escolar o aluno terá oportunidade de se tornar um cidadão ativo e
participativo, uma vez que a Proposta Pedagógica Curricular foi elaborada com conteúdos
38
pertinentes e metodologias que viabilizem a participação dos alunos, em especial os
conteúdos das disciplinas de Sociologia e Filosofia.
Levar os alunos a refletirem sobre a importância de exercerem seus direitos e deveres
é papel de todos aqueles que fazem parte da comunidade escolar, visando a conscientização
para que sua cidadania efetivamente ocorra através da luta e reivindicações, da ação concreta
dos indivíduos.
O cuidar e o educar, indissociáveis funções da escola, resultarão em ações integradas
que buscam articular-se pedagogicamente no interior da própria instituição e também
externamente, com serviços de apoio aos sistemas educacionais em com as políticas de outras
áreas, para assegurar a aprendizagem, o bem-estar e o desenvolvimento do aluno em todas as
suas dimensões.
3.3 - CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
É preciso que tenhamos na resistência que nos preserva vivos, na compreensão
do futuro como problema e na vocação para o ser mais como expressão da
natureza humana, fundamentos para a nossa rebeldia e não para nossa
resignação em face das ofensas que nos destroem o ser. Não é na resignação,
mas na realidade diante das injustiças que nos afirmamos (...) e mudamos o
mundo.
Paulo Freire
A educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, sendo ao mesmo tempo, uma
exigência do e para o processo do trabalho, bem como é, ela própria, um processo de trabalho,
portanto, a Escola é uma instituição cujo papel consiste na socialização do saber
sistematizado, sua existência, pois, deve possibilitar o acesso ao saber elaborado, ao
conhecimento nas dimensões científica, filosófica e artística.
Precisamos de uma Educação que tenha compromisso com a emancipação humana,
para se contrapor ao modelo individualista, competitivo e alienado da sociedade (capitalista).
Há a necessidade de uma mudança qualitativa, o que se propõe não está na forma, mas na
essência e na atitude de uma Educação que desenvolva a capacidade de iniciativa, a
autonomia de raciocínio, responsabilidade moral e o exercício da verdadeira cidadania.
Entendemos que a educação se situa no âmbito do trabalho não-material, dizendo
respeito às atividades onde o produto não se separa do ato de produção, ou seja, o ato de dar
aula é inseparável da produção desse ato e de seu consumo. A aula é, pois, produzida e
consumida ao mesmo tempo.
39
O trabalho educativo é o ato de produzir direta e intencionalmente, em cada indivíduo
singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens.
O objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais
que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem
humanos e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas para
atingir esse objetivo.
Para uma Prática Pedagógica eficaz, torna-se primordial distinguir entre o essencial e
o acidental, o principal e o secundário, o fundamental e o acessório.
Deve-se buscar formas adequadas de desenvolvimento do trabalho pedagógico, com a
organização dos meios (conteúdos, espaço, tempo e procedimentos), através dos quais,
progressivamente, cada indivíduo singular, realize, a humanidade produzida historicamente.
Uma educação de qualidade ocorre quando se consegue responder às expectativas
dos seus educandos, efetuando a promoção efetiva.
O maior desafio da comunidade escolar, educadores e educandos é caminhar para
uma educação de qualidade, que integre todas as dimensões do ser humano.
3.4 - CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
O processo de ensino-aprendizagem se constitui numa relação dialética e dialógica do
professor e do aluno sobre os conteúdos do mundo. Juntos tentam compreendê-los, refletir e
agir sobre eles. Essa ação possibilita a construção do conhecimento de ambos.
Consciente de sua responsabilidade, o professor parte da realidade cognitiva e
psicossocial do educando, procurando interagir com ele, influenciando sua capacidade de
aprender: o significado e a vivência do que está sendo aprendido, o fortalecimento da auto-
estima e a avaliação de seu desempenho. Essa interação é estabelecida com o professor, com
os outros alunos e com o conhecimento a fim de desenvolver a criticidade e a autonomia do
educando.
O conhecimento deve ser compreendido numa perspectiva ampla, estimulando um
trabalho interdisciplinar, os conteúdos são propostos em atividades que desafiam a
inteligência dos alunos e os fazem pensar e agir sobre o que vão conhecer, criando um
ambiente que favoreça o ensino e a aprendizagem.
A própria Constituição de 88 é muito incisiva na questão do ensino, conforme seu
artigo 205: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa,
40
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. O
desdobramento desse artigo, aliás, é perceptível na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB/1996), incluindo o papel da escola na formação integral do aluno e a própria
configuração específica do ensino profissionalizante.
Tudo remete à verdade inquestionável de que a relação professor-aluno era a essência
da educação, o que desbancaria qualquer modelo de ensino que não tivesse o seu epicentro
nos mestres. Em passado ainda recente, eles não estavam no centro das discussões sobre a
melhoria e avanço do ensino no país. Hoje, a despeito dos avanços conceituais verificados,
ainda há muito que melhorar em termos da participação e influência dos docentes, pois aquela
distorção certamente inclui-se dentre as causas das dificuldades ainda presentes no sentido de
conferir plena excelência à educação brasileira, em especial no setor público. Além disso, é
necessário valorizar o professor e lhe oferecer ferramentas para o constante desenvolvimento
profissional e intelectual.
O conhecimento, portanto, é resultado de um complexo e intrincado processo de
construção, modificação e reorganização utilizado pelos alunos para assimilar e interpretar os
conteúdos escolares. O que o aluno pode aprender em determinado momento da escolaridade
depende das possibilidades delineadas pelas formas de pensamento de que dispõe naquela
fase de desenvolvimento, dos conhecimentos que já construiu anteriormente e do ensino que
recebe. Isto é, a ação pedagógica deve se ajustar ao que os alunos conseguem realizar em cada
momento de sua aprendizagem, para se construir em verdadeira ação educativa.
3.5 - CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
.
A avaliação é um processo contínuo, participativo, com função diagnóstica,
prognostica e investigativa cujas informações propiciam o redimensionamento da ação
pedagógica e educativa, reorganizando as próximas ações do educando, no sentido de avançar
no entendimento e desenvolvimento do processo de aprendizagem e não sua classificação e
exclusão.
Rememorando a história da educação, mais precisamente a questão da avaliação,
através dos tempos, percebemos que em muitos momentos desta história a questão de avaliar
sempre esteve ligada a uma prova escrita ou oral, centrando-se o poder absoluto no professor,
que avaliava e dava uma nota sobre o que o aluno sabia de determinado conteúdo. “Escola
era um lugar em que todas as perguntas tinham respostas prontas.”
41
Portanto, a avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as
finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como
diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.
A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao Estabelecimento de Ensino
promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino,
possibilitando novas alternativas para o planejamento escolar.
A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno
em diferentes situações de aprendizagem, utilizando técnicas e instrumentos diversificados.
Numa escola democrática, deverão preponderar os aspectos qualitativos da
aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos,
dando-se relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a
memorização. Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua,
permanente e cumulativa.
3.6 - CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
Podemos entender currículo como fenômeno histórico, resultante de forças sociais,
políticas e pedagógicas expressando a organização dos saberes vinculados à construção de
sujeitos sociais. Assim sendo currículo é ação, é trajetória, é caminhada que se constrói para
cada grupo e em cada realidade escolar de forma diferenciada. É um processo, dinâmico,
mutante, sujeito a inúmeras influências, portanto, aberto e flexível.
Currículo é expressão socializadora e cultural de uma instituição no conjunto de
atividades mediante as quais um grupo assegura que seus membros adquiram a experiência
social historicamente acumulada e culturalmente organizada. Os instrumentos cognitivos de
natureza simbólica e seus usos, os processos psicológicos superiores formam parte desta
experiência. É uma prática em que se estabelece um diálogo entre agentes sociais, educandos
e educadores.
Precisamos enxergar os envolvidos no processo curricular não só como sujeitos
cognitivos, mas também, como sujeitos afetivos, sociais e políticos. O Currículo pode também
ser definido como a concretização das funções da escola e a forma particular de enfocá-las
num momento histórico e social determinado para um nível ou modalidade de educação,
numa rede institucional. As instituições escolares selecionam, organizam e distribuem
42
determinados significados sócio-culturais, normas e valores que preservam a relação de
dominação estabelecida pelo poder econômico.
Pode-se dizer que o currículo constitui-se não só das oportunidades que a escola provê,
mas, também, do modo pelo qual o educando vive essas oportunidades, no sentido de ampliar
sua maneira de ver o mundo. Assim, é sempre uma construção social, uma prática que revela
seu compromisso com os sujeitos, com a história, com a sociedade e com a cultura.
Uma concepção de currículo veicula toda uma concepção de pessoa, sociedade,
conhecimento, cultura, poder e desalienação das classes sociais às quais os indivíduos
pertencem, está referida sempre a uma proposta político-pedagógica explicitando intenções,
revelando sempre graus diferenciados da consciência e do compromisso social.
Currículo e conhecimento são duas idéias indissociáveis, pois o currículo tem a ver
com o processo pelo qual o indivíduo adquire, assimila e constrói conhecimentos em um tipo
particular de experiência proporcionada pela práxis da escola.
A reformulação curricular que teve início em 2004, proporcionou aos educadores uma
reflexão profunda sobre a prática realizada na sala de aula, sempre em busca por uma
educação inovadora que realmente prepare o aluno nos seus múltiplos aspectos. Cabe ressaltar
que todo este processo teve como referência as orientações legais decorrentes da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. Nesta construção foi possível o
envolvimento de todos os educadores, onde alguns participaram dos encontros
descentralizados, simpósios, seminários e outros com a participação na capacitação,
analisando e dando sugestões culminando com um documento de responsabilidade do
coletivo da escola. A partir destas diretrizes a escola elaborou sua proposta curricular,
considerando sua realidade e os desafios que a sociedade contemporânea apresenta.
3.7 - CONCEPÇÃO DE ESCOLA
A escola democrática que almejamos é a que trabalha a educação como prática social
transformadora. É uma escola em construção. Pressupõe uma concepção de educação
emancipadora, através da reestruturação curricular, gestão democrática, formação e
valorização profissional, avaliação emancipatória e princípios de convivência fundados na
ética do coletivo.
A educação deve cumprir o papel político de educar para a transformação social. Para
tanto, é necessário minimizar a crise do modelo de desenvolvimento neoliberal; criar o desejo
de um novo projeto social com os desafios de uma concepção dos direitos coletivos
43
(econômicos, sociais e culturais), construindo o desenvolvimento para todos. Viabilizar uma
escola onde as crianças, adolescentes e adultos tenham a alegria de fazer pensando, criando e
recriando; reelaborando o saber interdisciplinar e multicultural com vistas ao
desenvolvimento humano.
Acreditamos que esta escola, enquanto centro cultural da comunidade, é um espaço
político-pedagógico, que precisa ter nos educadores pessoas que desejem uma sociedade
nova, resgatando a luta e a crença em um mundo humanizado. Esta escola está sendo
construída de forma responsável e comprometida com todos os atores envolvidos no
processo.
Esta Escola, construída nos princípios da democracia e da inclusão social, propõe a
sistematização da prática, a práxis.
Nesta perspectiva a escola deve ser o espaço democrático privilegiado da ação
educativa. A Constituição Federal, Carta maior do País, em seu Capítulo III, que trata DA
EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO, prescreve o seguinte:
Artº 205 – A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 206 - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I- igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas
e privadas de ensino;
IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V - valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na forma da lei, com piso salarial
profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII – garantia de padrão de qualidade.
Art. 208 – O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I – ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para
todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
II – progressiva universalização do ensino médio gratuito;
III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente
na rede regular de ensino;
44
V – acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a
capacidade de cada um;
VI – oferta do ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
VII – atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de material didático-escolar,
transporte, alimentação e assistência à saúde.
3.8 – DESENVOLVIMENTO HUMANO, INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
De acordo com Saviani (2000), a educação contribui para a formação
integral do homem, para que o mesmo possa realizar as transformações necessárias à sua
humanização. É através da educação que o homem concretiza a sua humanização. O autor
compreende que aquilo que não é produzido pela natureza humana, precisa ser produzido
historicamente pelos homens. Para Saviani (2000, p.17):
[...] A natureza humana não é dada ao homem, mas é por ele produzida sobre a base da
natureza bio-física. Consequentemente, o trabalho educativo é o ato de produzir, direta ou intencionalmente,
em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens.
A infância é o tempo de socializar, aprender e brincar. A brincadeira é fundamental
para o desenvolvimento da aprendizagem. Na perspectiva sócio-cultural a criança se
desenvolve através das interações sociais, a escola é um espaço de mediação e apropriação do
conhecimento.
No ECA, a criança é sujeito de direito em pleno desenvolvimento, biopsicossocial.
A adolescência é compreendida como período de transformações físicas e emocionais
que são próprios dessa fase da vida. A escola representa papel importante na formação desse
adolescente, como lugar democrático onde aprende, amadurece suas idéias, exercita sua
autonomia, compreende seus limites sociais e desenvolve sua cidadania.
3.9 - CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
O conhecimento é um processo humano, histórico, incessante, de busca, de
compreensão, de organização, de transformação do mundo vivido e sempre transitório, tem
origem na prática do homem e nos processos de transformação da natureza. É, também, uma
ação humana atrelada ao desejo de saber. Só o homem, por ser pensante, pode ser sujeito do
conhecimento, por desejar mudança, porque lhe falta a plenitude.
45
O que possibilita a construção do conhecimento, nesse momento de aventura em busca
do novo, é, sem dúvida, o reconhecimento de que somos seres faltantes. É nesse movimento
que se instaura o desejo de aprender.
Nesse processo será envolvido simultaneamente um sujeito que conhece um objeto a
ser conhecido, um modo particular de abordagem do sujeito em relação ao objeto e uma
transformação, tanto do sujeito, quanto do objeto. É necessário, o objeto como realidade
socialmente construída e compartilhada.
Respeitar a caminhada de cada sujeito de um determinado grupo é uma aprendizagem
necessária e fundamental numa vivência dentro de uma perspectiva interdisciplinar, sendo
necessário eliminar as barreiras que se criam entre as pessoas para o estabelecimento de uma
relação dialógica.
Segundo Levy, “o conhecimento que vive da invenção coletiva, de transformação, de
interpretação e de troca dos lugares onde a solidariedade do homem pode ter mais sentido,
transformando-se em um dos laços mais fortes entre os indivíduos”.
Partindo dos valores e conhecimento que cada aluno tenha adquirido no seu cotidiano,
no seu ambiente de convívio, o professor poderá fazer uso desses, para desenvolver os
conteúdos de forma interdisciplinar e contextualizada para uma apreensão dos mesmos em
sua totalidade e assim formar um ser pensante, crítico e atuante na sociedade.
Alfabetização consiste no aprendizado e na utilização do alfabeto como código de
comunicação. Não se resume apenas em codificar e decodificar, mas na capacidade de
interpretar, compreender, criticar, produzir e reproduzir o conhecimento. A escola oportuniza
ao aluno todos os tipos de textos e uso social da leitura e da escrita, promovendo assim sua
socialização.
Letramento é a condição do indivíduo que sabendo ler ou não, convive com as práticas
sociais da leitura e da escrita.
Segundo Soares(2003), o termo letramento surgiu em l980, como verdadeira condição
para sobrevivência e a conquista da cidadania, no contexto das transformações culturais,
sociais, políticas, econômicas e tecnológicas. Ampliando assim o sentido do que
tradicionalmente se conhecia como alfabetização.
46
3.10 - CONCEPÇÃO DE MUNDO E CULTURA
A concepção de mundo determina o grupo a que se pertence. O grupo é a reunião de
“... todos os elementos sociais que partilham de um mesmo modo de pensar e agir”. (Gramsci,
1984, p 12).
O ponto de partida para a concepção de mundo pela escola “é o desenvolvimento da
consciência de que somos produtos do processo histórico até hoje desenvolvido, fazendo o
inventário da infinidade de traços recebidos”. (Gramsci, 1984, p 12).
A escola precisa buscar consciência de nossa historicidade, da fase em que se encontra
desenvolvimento e a consciência de que está em contradição com outras concepções de
mundo.
A tendência educativa centrada em conteúdos, no valor vinculado às realidades
sociais, terá que trabalhar necessariamente a partir de modelos que tenham uma relação direta
com o presente da comunidade e, portanto, do indivíduo.
O conjunto destes conhecimentos teóricos e práticos ajuda a interpretar a realidade
conferindo sentido à vida dos seres humanos adquirindo assim uma cultura total.
A necessidade humana de adquirir conhecimentos que assegurem o crescimento
pessoal e a integração com o social vai delinear a concepção de mundo e cultura proposta por
esta instituição.
É primordial que a escola analise e reflita sobre as diversidades da sala de aula e a
integração das mesmas numa rede de significados englobando um conjunto de diversos
aspectos como crenças, valores, costumes, moral, etc; enfim o modo de viver a cultura de uma
sociedade, proporcionando com esta troca de informações a integração dos alunos, a
aquisição da cultura como processo social.
Assim, o importante, acerca do homem, é sua localização, o seu enraizamento sócio-
histórico-político no presente, fonte de valores, que apareça como lugar em que os homens,
através de todas as dificuldades, estão a caminho de realizar progressos decisivos.
O educando, segundo esta concepção, pode ser encarado como ser ativo, dinâmico,
participante do processo educativo, já que é o forjador da história que trabalha no presente a
partir de conteúdos objetivos e universais permanentemente avaliados face às realidades
sociais.
Entendemos, nessa perspectiva, que a escola precisa ser espaço estratégico, onde se
possa desenvolver o compromisso de formar sujeitos para além do conservadorismo e
reprodução.
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Ao aluno competirá, assim, a partir dessa experiência sócio/cultural participar
ativamente do processo de aprendizagem, confrontando suas apreensões com os modelos e
conteúdos expressos pelo professor.
Queremos um mundo em que as relações de conflito entre capital e trabalho, países
desenvolvidos e subdesenvolvidos, entre raças, entre credos, entre sistemas políticos de
esquerda e direita seja substituído pela cooperação econômica, tecnológica ou científica,
religiosa e política. Onde as minorias sejam respeitadas e a cultura de todos valorizada e onde
a paz não seja ancorada nas armas, mas nos direitos universais.
3.11 - INCLUSÃO E DIVERSIDADE
A escola precisa ressignificar suas funções políticas, sociais e pedagógicas, adequando
seus espaços físicos, melhorando as condições dos materiais de trabalho de todos os que nela
atuam, estimulando neles a motivação, a atualização de conhecimentos, a capacidade crítica e
reflexiva, enfim, aprimorando suas ações para garantir a aprendizagem e a participação de
todos, em busca de atender às necessidades de qualquer aprendiz, sem discriminações.
Lembrando que a sociedade é constituída por indivíduos diferentes entre si, onde todos podem
se desenvolver, aprender, desde que ensinados e mediados nesse processo.
O direito de todas a uma escola de todos e para todos, sem exclusões, discriminação e
preconceitos. Antes de saber como garanti-lo, na prática, temos de conhecer os seus
fundamentos e como eles estão expressos em nossos documentos legais.
.
3.12 - CONCEPÇÃO DE TEMPO E ESPAÇO
O tempo escolar pode ser entendido como um dos aspectos da cultura escolar; é um
tempo específico, diferente de outros tempos; é institucional e organizativo; é parte de uma
organização cultural e específica e como tal, resulta de uma construção histórica.
A arquitetura temporal, assim como a espacial, conforma e é conformada pelas
concepções pedagógicas de cada momento histórico. Tempo e espaço são elos de uma mesma
corrente de formação; ambos orientam condutas e organizam atividades, determinam o
aceitável e o impróprio, permitem e negam determinados comportamentos. Assim, a
organização destes elementos acaba se subordinando às premissas da ciência do momento
considerado.
48
A cronologia compara e integra movimentos que não estão presentes em
simultaneidade; estabelece relações entre o passado e o futuro. Como a relevância do tempo
depende da capacidade para medir as relações entre passado e futuro de um presente, a
cronologia promove por si mesma, uma determinada experiência e consciência temporal que
se articula a partir dela. Assim como a idéia de tempo pode ser única e plural a um só tempo,
há também tempos individuais e coletivos, e há tempos institucionalizados, dentre estes, o
tempo escolar.
O espaço educativo não é neutro, sempre educa, pois abrigam a liturgia acadêmica e
estão dotados de significados e transmitem uma importante quantidade de estímulos,
conteúdos e valores, trazendo implicitamente determinadas concepções, proporcionando uma
visão de aprendizagem como processo de seleção e opções, de ganhos e perdas, de avanços e
progressos.
3.13 - CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA
A escola é um reflexo da sociedade, que é pura tecnologia. A inserção das tecnologias
contemporâneos no contexto escolar é uma realidade.
A tecnologia é um requisito básico para qualquer área de atuação, inclusive na
educação, pois estes recursos potencializam as oportunidades de aprendizado dos alunos, e ao
mesmo tempo mostram aos jovens que a escola faz parte deste mundo tecnológico.
A utilização do recurso tecnológico é uma ferramenta de apoio para a aprendizagem e
exige do professor modernização em seu aprendizado, para que haja intermediações
inteligentes e articuladas pré-estabelecidas, favorecendo assim um ambiente educativo
zelando ainda pelo relacionamento humano entre professor X aluno e entre estudantes.
3.14 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO
A lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008 prevê a participação dos educandos do
ensino médio, anos finais do ensino fundamental e na modalidade de ensino profissional, em
atividades de estágio supervisionado, desenvolvido em ambiente de trabalho, sem vínculo
empregatício com a parte concedente.
O estágio é um ato educativo importante que visa à preparação para o trabalho
produtivo dos educandos, sendo o estabelecimento de ensino através dos conteúdos
trabalhados um mediador que contribui para a sua práxis no mundo do trabalho.
49
3.15 - FORMAÇÃO CONTINUADA
A reforma educacional de que trata a LDB 9394/96, exige novas posturas, onde o
profissional da educação deve estar sempre pronto a buscar novos conhecimentos necessários
para sua prática docente.
A mudança no perfil e nas incumbências do professor, exigidas pela LDB e pela
reforma educacional em implementação, são um bom exemplo da necessidade dos
profissionais e das instituições serem flexíveis para poder acompanhá-las e um bom exemplo
da necessidade de se continuar aprendendo. Se for verdade que é necessário rever a formação
inicial dos professores é também verdade que as escolas e os professores em exercício devem
se atualizar frente às novas demandas.
Quando se fala em educação continuada estamos falando de um profissional que está
no pleno exercício de sua atividade – a prática docente. A prática pedagógica é, por um lado,
o ponto de partida da formação na medida em que vai indicar a demanda para a capacitação.
Por outro lado, a prática é o próprio objeto da capacitação. As ações de formação precisam
sempre partir de uma reflexão, de uma tematização ou problematização da prática do
professor.
Para que a prática do professor seja coerente com os princípios que se quer que ele
aprenda e aplique, fazendo-o tomar consciência dos conceitos que estão em jogo e da forma
como se desenvolvem as situações de aprendizagem. A situação de capacitação deve ser um
exercício ou exemplo daquilo que se quer que ele desenvolva na sua prática pedagógica.
A formação continuada vem de encontro ao fato de que, na sociedade do
conhecimento e no mundo do trabalho, será preciso achar formas de continuar aprendendo
sempre e desenvolver-se profissionalmente. No entanto, essa condição privilegiada só será
eficaz se o professor puder ser protagonista do Projeto Político Pedagógico da escola em que
atua e da sua formação, a partir da consciência das suas reais e concretas necessidades para
exercer seu papel de gestor do ensino e da aprendizagem dos alunos.
3.16 - PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
A ênfase no modelo de gestão democrática, grandemente difundido no Brasil, é
coerente com as tendências mundiais em educação. Este movimento se faz presente em vários
países do mundo e é orientado pela preocupação quanto à eficácia escolar, isto é, com a
aprendizagem significativa de seus alunos.
50
A gestão democrática promove a redistribuição das responsabilidades que objetivam
intensificar a legitimidade do sistema escolar. No entanto, não está totalmente esclarecido
como a descentralização e a participação irão resolver as inadequações estruturais existentes.
O conceito de gestão democrática é entendido como uma forma significante de
envolvimento da comunidade escolar no processo decisório. Nas escolas este conceito torna-
se mais amplo, pois, além do envolvimento dos funcionários e professores, há o envolvimento
de pais e alunos ou de qualquer representante da comunidade que esteja interessado na
melhoria do processo pedagógico.
Este modelo de gestão promove o afastamento das tradições corporativas e
clientelistas, buscando a descentralização e a democratização do ensino. O exercício da gestão
democrática permite divisão do poder e permite que as decisões sejam tomadas coletivamente
e as tarefas assim definidas e assumidas também pelo coletivo. Todas as decisões (políticas,
pedagógicas e administrativas) da Escola devem ser tomadas coletivamente, através do debate
e do diálogo permanente.
Entendendo que a Escola Pública deva ser gratuita, laica e pluralista, pressupõe-se que
a gestão deva ter como princípios fundamentais:
- Trabalho coletivo;
- Representatividade de todas as instâncias colegiadas;
- Respeito e cumprimento do Regimento Escolar como lei maior da Escola;
- Construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico;
- Diálogo constante;
- Valorização de todos os educadores (professores e funcionários);
- Transparência na administração.
Este Estabelecimento de Ensino utiliza as instâncias colegiadas como Conselho de
Classe, Conselho Escolar e APMF como instrumentos da Gestão Democrática, em que a
Direção procura articular democratizando decisões e consequentemente descentralizando o
poder.
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de
natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização
do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as
políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o
Projeto Político-Pedagógico e o Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino, para o
cumprimento da função social e específica da escola.
51
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em
assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do estabelecimento de
ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno
e os procedimentos adequados a cada caso.
A APMF atua como pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação
dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político
partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e
Conselheiros e terá duração por tempo indeterminado.
52
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
A Proposta Pedagógica Curricular do Colégio Estadual Vereador José Balan - Ensino
Fundamental, Médio e Profissional foi organizada de acordo com as Diretrizes Curriculares
do Estado do Paraná, a qual foi construída coletivamente pelos profissionais da Educação nos
últimos anos. Esta construção levou em conta também a Constituição Federal Brasileira de
1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9.394/96, o Estatuto da
Criança e do Adolescente, o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais bem
como o disposto nas seguintes Leis, Deliberações, Resoluções e Instruções:
- Lei nº 12288 - 2010 – Estatuto da Igualdade Racial
- Lei Federal nº 10.639/03, que torna obrigatório a inserção dos conteúdos de História
e Cultura Afro-brasileira nos currículos escolares;
- Lei Federal nº 11.114/05 que determina a oferta do Ensino fundamental de nove
anos;
- Lei Complementar nº 07/76 – Estatuto do Magistério;
- Lei nº 9795/99 – Educação Ambiental;
- Lei Estadual nº 13381/01 que dispõe sobre a obrigatoriedade da História do Paraná;
- Lei nº 10.172/01 – Plano Nacional de Educação;
- Lei nº 11.274/06 – Ensino Fundamental de nove anos;
- Lei nº 11.645/08 – Cultura Afro Brasileira e Indígena;
- Deliberações 007/99, que trata da Avaliação do Aproveitamento Escolar e
Recuperação de Estudos;
- Deliberação nº 14/99, que trata da elaboração da proposta pedagógica dos
estabelecimentos de ensino da Educação Básica em suas diferentes modalidades;
- Deliberação nº 016/99, que trata do Regimento Escolar;
- Deliberação nº 007 09/01, que trata das Matrículas;
- Deliberação nº 02/03 – Educação Especial;
- Deliberação nº 01/06 – Ensino Religioso;
- Deliberação nº 03/06 – Ensino Fundamental de nove anos;
- Deliberação nº 04/06 – DCEs normas complementares para educação étnico-racial;
- DCEs da Educação Especial;
- Resolução n.º 2772/2011 – GS/SEED
- Resolução nº 7, DE 14 DE DEZEMBRODE 2010
- Resolução nº 03/99 – Diretrizes Nacionais da Educação Indígena;
53
- Resolução nº 17/06 – Criação da Equipe Multidisciplinar;
- Resolução 371/2008 – Sala de Apoio;
- Instrução Conjunta nº 001/2010 – SEED/SUED/SUDE – Educação do Campo
- Instrução nº 01/99 – Classificação e reclassificação;
- Instrução nº 06/02 – Reclassificação;
- Instrução nº 02/03 - Hora Atividade;
- Instrução nº 02/04 - SUED - Hora Atividade;
- Instrução nº 04/04 – Sala de Apoio;
- Instrução nº 05/04 – Sala de Apoio;
- Instrução nº 03/06 – Preenchimento do Livro Registro de Classe;
- Instrução nº 12/06 – Nomenclatura LEM e Artes;
- Instrução nº 13/06 – Ensino Religioso;
- Instrução nº 17/06 – História e Cultura Afro;
- Instrução nº 05/07 – Ensino Religioso;
- Instrução nº 001/08 – Sala de Apoio;
- Parecer nº 04/98 – DCN-Ensino Fundamental;
- Parecer nº 15/98 – DCN – Ensino Médio;
- Parecer nº 120/98 – Ensino Religioso.
54
DISCIPLINAS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
ARTES
BIOLOGIA
CIÊNCIAS
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO RELIGIOSO
FILOSOFIA
FISICA
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
L.E.M – INGLÊS
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
QUIMICA
SOCIOLOGIA
55
ARTE
1-APRESENTAÇÃO
Durante o período colonial, nas vilas e reduções jesuíticas, inclusive onde hoje se situa
o Estado do Paraná, ocorreu à primeira forma registrada de arte na educação.
Nas reduções jesuíticas, realizaram um trabalho de catequização dos indígenas com os
ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica, literatura, música, teatro, dança pintura,
escultura e artes manuais.
Por volta do século XVIII, buscou-se a efetiva superação do modelo teocêntrico
medieval propagado pelos jesuítas.
O governo do Marquês de Pombal expulsou os Jesuítas do território do Brasil Colônia e
estabeleceu uma reforma na educação colonial e em outras instituições, conhecida como
Reforma Pombalina, fundamentada nos padrões da Universidade de Coimbra, com ênfase ao
ensino das ciências naturais e dos estudos literários.
Apesar da formalização dessa Reforma, na prática não se registrou efetivas Mudanças.
Em 1808, com a vinda da família real de Portugal, chega ao Brasil um grupo de
artistas franceses encarregado da fundação da Academia de Belas-Artes.
Esse grupo ficou conhecido como Missão Francesa e obedecia ao estilo neoclássico, que
entrou em conflito com a arte colonial de características brasileiras.
Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos nacionalistas foi a Semana de
Arte Moderna de 1922, que influenciou artistas brasileiros, que valorizavam a cultura
nacional, expressa na educação pela escola nova, que postulava métodos de ensino em que a
liberdade de expressão do aluno era priorizada.
O movimento Modernista, também denominado de Antropofágico, valorizava a
cultura do povo, pois entendia que, em toda a História dos povos que habitaram o território
onde hoje é o Brasil, sempre ocorreram manifestações artísticas. Considerava, também, que
desde o processo de colonização, a arte indígena, a arte medieval e renascentista européia e a
arte africana, cada uma com suas especificidades, constituíram a matriz da cultura popular
brasileira.
Nesse contexto, o ensino de Arte teve o enfoque na expressividade, espontaneidade e
criatividade. Pensada inicialmente para as crianças, essa concepção foi gradativamente
incorporada para o ensino de outras faixas etárias.
O ensino de música tornou-se obrigatório nas escolas com a nomeação do compositor Heitor
Villa Lobos como Superintendente de Educação Musical e Artística, no Governo de Getúlio
Vargas.
A música foi muito difundida nas escolas e conservatórios e os professores
trabalhavam com o canto orfeônico, ensino dos hinos, canto coral, com apresentações para
grandes públicos.
A partir da década de 1960, as produções e movimentos artísticos se intensificaram:
nas artes plásticas, com as Bienais e os movimentos contrários a ela; na música, com a bossa
nova e os festivais; no teatro, com o teatro de rua, teatro oficina e o teatro de arena de
Augusto Boal, e no cinema, com o cinema novo de Glauber Rocha. Esses movimentos
tiveram forte caráter ideológico, propunham uma nova realidade social e, gradativamente,
deixaram de acontecer com o endurecimento do regime militar.
Com o Ato Institucional n. 5 (AI-5), em 1968, esses movimentos foram reprimidos. Vários
artistas, professores, políticos e outros que se opunham ao regime foram perseguidos e
exilados. Nesse contexto, em 1971, foi promulgada a Lei Federal n. 5692/71, em cujo artigo
56
7.° determinava a obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do Ensino Fundamental (a
partir da 5.ª série) e do Ensino Médio.
Contraditoriamente, nesse momento de repressão política e cultural, o ensino de Arte
tornou-se obrigatório. Sob uma concepção centrada nas habilidades e técnicas, minimizou o
conteúdo, o trabalho criativo e o sentido estético da arte. Cabia então ao professor trabalhar
com o aluno o domínio dos materiais que seriam utilizados na sua expressão.
O ensino de Educação Artística passou a pertencer à área de Comunicação e Expressão, da
mesma forma que a produção artística ficou sujeita aos atos que instituíram a censura militar.
Enquanto o ensino de artes plásticas foi direcionado para as artes manuais e técnicas, na
música, enfatizou-se execução de hinos pátrios e de festas cívicas.
A partir de 1980, o país iniciou um amplo processo de mobilização social pela
redemocratização e para a nova Constituinte de 1988.
Com a elaboração do Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná no Ensino de 1.o grau
e o Documento de Reestruturação do Ensino de 2.o grau. Tais propostas curriculares tiveram
na Pedagogia Histórico-Crítica o seu princípio norteador e intencionavam fazer da escola um
instrumento que contribuísse para a transformação social. O ensino de Arte retomava, assim,
o seu caráter artístico e estético pela formação do aluno, pela humanização dos sentidos, pelo
saber estético e pelo trabalho artístico.
Após quatro anos de trabalho de implementação das propostas, esse processo foi
interrompido em 1995 e o Currículo Básico foi, aos poucos, abandonado nas escolas pela
imposição dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN).
A nova LDB 9394/96 mantém e assegura a obrigatoriedade do ensino de Arte nas escolas de
Educação Básica. Nesse período, também houve mudanças nos cursos de graduação em
Educação Artística que passaram a ter licenciatura plena em uma habilitação específica.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) passaram a considerar a Música, as Artes
Visuais, o Teatro e a Dança como linguagens artísticas autônomas no Ensino Fundamental e,
no Ensino Médio.
Assim, o conceito de estética foi esvaziado do conteúdo artístico.
Em 2003, iniciou-se no Paraná um processo de discussão com os professores da
Educação Básica do Estado, Núcleos Regionais de Educação (NRE) e Instituições de Ensino
Superior (IES) pautado na retomada de uma prática reflexiva para a construção coletiva de
diretrizes curriculares estaduais. Tal processo tomou professor como sujeito epistêmico, que
pesquisa sua disciplina, reflete sua prática e registra sua práxis. As novas diretrizes
curriculares concebem o conhecimento nas suas dimensões artística, filosófica e científica e
articula-se com políticas que valorizam a arte e seu ensino na rede estadual do Paraná.
Reconhece-se que houve muitos avanços no processo histórico recente para efetivar uma
transformação no ensino de Arte. Entretanto, essa disciplina ainda exige reflexões que
contemplem a arte como área de conhecimento e não meramente como meio para destacar
dons inatos, pois muitas vezes é vista equivocadamente, como prática de entretenimento e
terapia.
O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa a se
preocupar também com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída
historicamente e em constante transformação.
O objeto de estudo aborda o conhecimento em arte a partir dos campos conceituais
que historicamente têm produzido estudos sobre ela:
- o conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico como criação de
cunho sensível e cognitivo. Historicamente originado na Filosofia, o conhecimento estético
constitui um processo de reflexão a respeito do fenômeno artístico e da sensibilidade humana,
em consonância com os diferentes momentos históricos e formações sociais em que se
57
manifestam. Pode-se buscar contribuições nos campos da Sociologia e da Psicologia para que
o conhecimento estético seja melhor compreendido em relação às representações artísticas;
- o conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do fazer e da criação,
toma em consideração o artista no processo da criação das obras desde suas raízes históricas e
sociais, as condições concretas que subsidiam a produção, o saber científico e o nível técnico
alcançado na experiência com materiais; bem como o modo de disponibilizar a obra ao
público, incluindo as características desse público e as formas de contato com ele, próprias da
época da criação e divulgação das obras, nas diversas áreas como artes visuais, dança, música
e teatro.
A Arte é fonte de humanização e por meio dela o ser humano se torna consciente da sua
existência individual e social; percebe-se e se interroga, é levado a interpretar o mundo e a si
mesmo. A Arte ensina a desaprender os princípios das obviedades atribuídas aos objetos e às
coisas, é desafiadora, expõe contradições, emoções e os sentidos de suas construções. Por
isso, o ensino da Arte deve interferir e expandir os sentidos, a visão de mundo, aguçar o
espírito crítico, para que o aluno possa situar-se como sujeito de sua realidade histórica.
Com o ensino da arte pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a
diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e
desenvolver o pensamento crítico. Propõe-se o ensino da arte como fonte de humanização, o
que implica no trabalho com a totalidade das dimensões da arte, da parte do artista, para a
totalidade humana do espectador.
2-CONTEÚDOS
Os conteúdos básicos para a disciplina de Arte estão organizados por área e de forma
seriada. Devido ao fato da disciplina de Arte ser composta por quatro áreas artísticas (artes
visuais, música, teatro e dança), o professor fará o planejamento e o desenvolvimento de seu
trabalho, tendo como referência a sua formação, o desenvolvimento dos conteúdos em cada
série deve pautar-se no conteúdo estruturante “Composição” e seus desdobramentos. Este
conteúdo, como eixo central, direciona o olhar para determinados “elementos formais” e
“movimentos e períodos”, que ao serem abordados e estudados, aprofundam a compreensão e
a apropriação do conhecimento em Arte.
Os conteúdos estão organizados de forma a proporcionar uma unidade, serão
aprofundados em cada série para todas as áreas, relacionando conteúdos referentes a História
e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
Neste sentido, o trabalho na 5ª série é direcionado para a estrutura e organização da Arte
em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes prossegue o
aprofundamento dos conteúdos, sendo que na 6ª série é importante relacionar o conhecimento
com o cotidiano do aluno; na 7ª série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na
sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos
na arte; na 8ª série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia
e fator de transformação social. No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos de
5ª a 8ª série e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar
e cultural dos alunos do Ensino Médio.
Os temas referentes aos Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados junto
aos conteúdos da disciplina sempre que possível.
58
3-CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A DISCIPLINA DE ARTE NO ENSINO
FUNDAMENTAL – SÉRIES FINAIS
5ª SÉRIE - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas: diatônica,
pentatônica
cromática
maior, menor,
Improvisação
Gêneros: erudito,
popular
Greco-Romana
Oriental
Ocidental
Idade Média
Música Popular
(folclore)
Percepção dos elementos
formais na paisagem
sonora e na música.
Audição de diferentes
ritmos e escalas
musicais.
Teoria da música.
Produção e execução de
instrumentos rítmicos.
Prática coral e cânone
rítmico e melódico.
Compreensão dos
elementos que
estruturam e organizam a
música e sua relação com
o movimento artístico
no qual se originou.
Desenvolvimento da
formação dos sentidos
rítmicos e de intervalos
melódicos e harmônicos.
6ª SÉRIE - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas
Estrutura
Gêneros:
folclórico,
popular, étnico
técnicas:
vocal,
instrumental e
mista.
Improvisação
Música popular e
étnica (ocidental
e oriental)
Brasileira
Paranaense
Africana
Renascimento
Neoclássica
Caipira/Sertanejo
Raiz
Percepção dos modos de fazer
música, através de diferentes
formas musicais.
Pesquisa da paisagem sonora.
Teorias da música.
Produção de trabalhos
musicais com características
populares e composição
de sons da paisagem sonora.
Compreensão das
diferentes formas
musicais populares,
suas origens e práticas
contemporâneas.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de composição
musical.
59
7ª SÉRIE - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal, modal e
a fusão de ambos.
Técnicas: vocal,
instrumental,
eletrônica,
informática e mista.
Sonoplastia
Indústria
Cultural
Eletrônica
Minimalista
Rap, Rock,
Tecno
Sertanejo pop
Vanguardas
Clássica
Percepção dos modos de
fazer música, através de
diferentes mídias. O som e
a música no Cinema e
Mídias (Vídeo, TV e
Computador)
Teorias sobre música e
indústria cultural.
Produção de trabalhos de
composição musical
utilizando equipamentos e
recursos tecnológicos.
Compreensão das
diferentes formas
musicais no Cinema e
nas mídias, sua função
social e ideológica de
veiculação e consumo.
Apropriação prática e
teórica das tecnologias
e modos de composição
musical nas mídias;
relacionadas a produção,
divulgação e consumo.
8ª SÉRIE - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Estrutura
Técnicas: vocal,
Instrumental e
mista.
Gêneros: popular,
Folclórico e étnico.
Música Engajada
Música Popular
Brasileira.
Música
contemporânea
Hip Hop, Rock,
Punk
Romantismo
Percepção dos modos de
fazer música e sua função
social.
Teorias da Música.
Produção de trabalhos com
os modos de organização
e composição musical, com
enfoque na Arte Engajada.
Compreensão da
música como fator de
transformação social.
Produção de trabalhos
musicais, visando
atuação do sujeito em
sua realidade singular
e social.
5ª SÉRIE – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
60
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figurativa/Abstrato
Geométrica
Técnicas: Pintura,
desenho,
baixo e alto relevo,
escultura, arquitetura...
Gêneros: paisagem,
retrato,
cenas da mitologia
Arte Greco-Romana
Arte Africana
Arte Oriental
Idade Média
Arte Popular
(folclore)
Arte Pré-Histórica
Renascimento
Barroco
Estudo dos
elementos formais e
sua articulação
com os elementos de
composição e
movimentos e
períodos das artes
visuais.
Compreensão dos
elementos que
estruturam e
organizam as artes
visuais e sua relação
com o movimento
artístico no qual se
originou.
6ª SÉRIE - ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figurativa
Abstrata
Geométrica
Técnicas: Pintura,
desenho, escultura,
modelagem,
gravura, mista,
pontilhismo...
Gêneros: Paisagem,
retrato,natureza morta.
Arte indígena
Arte Popular
Brasileira e
Paranaense
Abstracionismo
Expressionismo
Impressionismo
Percepção dos
modos de estruturar
e compor as artes
visuais na cultura
destes povos.
Teoria das Artes
Visuais
Produção de
trabalhos de artes
visuais com
características da
cultura popular,
relacionando os
conteúdos com
o cotidiano do aluno.
Compreensão das
diferentes formas
artísticas populares,
suas origens e práticas
contemporâneas.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de composição
visual.
7ª SÉRIE - ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVA DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figurativo
Abstrato
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Cenografia
Indústria Cultural
Arte Digital
Vanguardas
Arte Contemporânea
Arte Cinética
Op Art
Pop Art
Clássicismo
Percepção dos
modos de fazer
trabalhos com artes
visuais nas
diferentes mídias.
Teoria das artes
visuais e mídias.
Compreensão das artes
visuais no Cinema e
nas mídias, sua função
social e ideológica de
veiculação e consumo.
Apropriação prática e
teórica das tecnologias
61
Técnicas: pintura,
desenho,
fotografia, audiovisual,
gravura...
Gêneros: Natureza
morta, retrato, paisagem.
Produção de
trabalhos de artes
visuais utilizando
equipamentos e
recursos
tecnológicos.
e modos de
composição das artes
visuais nas mídias,
relacionadas a
produção, divulgação e
consumo.
8ª SÉRIE - ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figurativo
Geométrica
Figura-fundo
Perspectiva
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Cenografia
Técnica: Pintura,
desenho, performance...
Gêneros: Paisagem
urbana, idealizada, cenas
do cotidiano
Realismo
Dadaísmo
Arte Engajada
Muralismo
Pré-colombiana
Grafite (Hip Hop)
Romantismo
Percepção dos
modos de fazer
trabalhos com artes
visuais e sua função
social.
Teorias das Artes
Visuais.
Produção de
trabalhos com os
modos de
organização e
composição com
enfoque na Arte
Engajada.
Compreensão da
dimensão das Artes
Visuais enquanto
fator de transformação
social.
Produção de trabalhos,
visando atuação do
sujeito em sua
realidade singular e
social.
5ª SÉRIE - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVA DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTO
E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem:
expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Técnicas: jogos
teatrais, teatro indireto
e direto improvisação,
manipulação e máscara.
Gênero: Tragédia,
Comédia,
Enredo e roteiro.
Espaço Cênico e circo.
Adereços
Greco-Romana
Teatro Oriental
Africano
Teatro Medieval
Renascimento
Teatro Popular
Estudo das
estruturas teatrais:
personagem, ação
dramática e espaço
cênico e suas
articulação com
formas de
composição em
movimentos e
períodos onde se
originaram.
Compreensão dos
elementos que
estruturam e
organizam o teatro e
sua relação com os
movimentos artísticos
nos quais se
originaram.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de composição
teatrais.
62
6ª SÉRIE - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem:
expressões
corporais, vocais,
gestuais e faciais
Ação
Espaço
Representação
Leitura dramática,
Cenografia.
Gêneros: Rua,
Comédia arena,
Caracterização
Técnicas: jogos
dramáticos e
teatrais, Mímica,
improvisação,
formas
animadas...
Comédia dell' arte
Teatro Popular
Teatro Popular
Brasileiro
e Paranaense
Percepção dos
modos de fazer
teatro, através de
diferentes espaços
disponíveis.
Teorias do teatro.
Produção de
trabalhos com teatro
de arena, de rua e
indireto.
Compreensão das
diferentes formas de
representação presentes
no cotidiano, suas
origens e práticas
contemporâneas.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de composição
teatrais, presentes no
cotidiano.
7ª SÉRIE - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTO
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem:
expressões
] corporais,
vocais
gestuais
e faciais
Ação
Espaço
Representação
No Cinema e
Mídias
(Vídeo, TV e
Computador)
Texto dramático
Cenografia
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro, enredo
Técnicas:
jogos teatrais,
sombra,
adaptação cênica
Indústria Cultural
Realismo
Expressionismo
Cinema Novo
Vanguardas
Classicismo
Percepção dos modos de
fazer teatro, através de
diferentes mídias.
Teorias da
Representação
no teatro e mídias.
Produção de trabalhos de
Representação utilizando
Equipamentos e recursos
tecnológicos.
Compreensão das
diferentes formas de
representação no
Cinema e nas mídias,
sua função social e
ideológica de
veiculação e consumo.
Apropriação prática
e teórica das
tecnologias e modos
de composição da
representação nas
mídias; relacionadas a
produção, divulgação e
consumo.
8ª SÉRIE - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: Técnicas: Monólogo, Teatro Engajado Percepção dos modos de Compreensão da
63
expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais
Ação
Espaço
jogos teatrais, direção,
ensaio.
Teatro-Fórum,
Teatro Imagem
Representação
Roteiro, enredo
Dramaturgia,
Cenografia,
Sonoplastia,
Iluminação,
Figurino, Gêneros
Teatro do
Oprimido
Teatro Pobre
Teatro do
Absurdo
Romantismo
fazer teatro e sua função
social.
Teorias do teatro.
Criação de trabalhos com
os modos de organização
e composição teatral
com enfoque na Arte
Engajada.
dimensão ideológica
presente no teatro e o
teatro enquanto fator
de transformação
social.
Criação de trabalhos
teatrais, visando
atuação do sujeito em
sua realidade singular
e social.
5ª SÉRIE - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Eixo
Deslocamento
Ponto de Apoio
Formação
Técnica:
Improvisação
Gênero: Circular
Pré-história
Greco-Romana
Medieval
Idade Média
Arte Popular
(folclore)
Estudo do movimento
corporal, tempo, espaço e
sua articulação com os
elementos de
composição e
movimentos e períodos
da dança.
Compreensão dos
elementos que
estruturam e
organizam a dança e
sua relação com o
movimento artístico no
qual se originou.
6ª SÉRIE - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Gênero:
Folclórica,
popular,
étnica
Ponto de
Apoio
Formação
Rotação
Coreografia
Salto e queda
Níveis
(alto, médio e
baixo)
Dança Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
Renascimento
Percepção dos modos
de fazer dança, através
de diferentes espaços
onde é elaborada e
executada.
Teorias da dança.
Produção de trabalhos
com dança utilizando
diferentes modos de
composição.
Compreensão das
diferentes formas de
dança popular, suas
origens e práticas
contemporâneas.
Apropriação prática
e teórica de técnicas e
modos de composição
da dança.
64
7ª SÉRIE - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVA DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Direções
Dinâmicas
Aceleração
Improvisação
Coreografia
Sonoplastia
Gênero:
Indústria
Cultural,
Espetáculo
Hip Hop
Musicais
Expressionismo
Indústria Cultural
Dança Moderna
Dança Clássica
Percepção dos modos
de fazer dança, através
de diferentes mídias.
Teorias da dança de
palco e em diferentes
mídias.
Produção de trabalhos
de dança utilizando
equipamentos e recursos
tecnológicos.
Compreensão das
diferentes formas de
dança no Cinema,
musicais e nas mídias,
sua função social e
ideológica de veiculação e
consumo.
Apropriação prática e
teórica das tecnologias
e modos de composição
da dança nas mídias;
relacionadas a produção,
divulgação e consumo.
8ª SÉRIE - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICO PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de Apoio
Níveis (alto, médio e
baixo).
Rotação
Deslocamento
Gênero: Salão,
espetáculo,
moderna
Coreografia
Arte Engajada
Vanguardas
Dança
Contemporânea
Romantismo
Percepção dos modos de
fazer dança e sua função
social.
Teorias da dança.
Produção de trabalhos
com os modos de
organização e
composição da dança
com enfoque na Arte
Engajada.
Compreensão da
dimensão da dança
enquanto fator de
transformação social.
Produção de trabalhos
com dança, visando
atuação do sujeito em
sua realidade singular
e social.
CONTEÚDOS REFERENCIAIS PARA A DISCIPLINA DE ARTE NO ENSINO MÉDIO
Ensino Médio - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Ritmo
Melodia
Harmonia
Música Popular
Brasileira
Paranaense
Percepção de paisagem
sonora como constitutiva
da música contemporânea
Compreensão dos
elementos que
estruturam e
65
Timbre
Intensidade
Densidade
Modal, Tonal e fusão
de ambos.
Gêneros: erudito,
clássico,popular,
étnico,
folclórico e Pop.
Técnicas: vocal,
instrumental,
eletrônica,
informática
e mista.
Improvisação
Popular
Indústria
Cultural
Engajada
Vanguarda
Ocidental
Oriental
Africana
Latino-Americano
(popular e erudita), dos
modos de fazer música e
sua função social.
Teoria da Música.
Produção de trabalhos
com os modos de
organização e composição
musical, com enfoque na
música de diversas
culturas.
organizam a música e
sua relação com a
sociedade
contemporânea.
Produção de trabalhos
musicais, visando
atuação do sujeito
em sua realidade
singular e social.
Apropriação prática e
teórica dos modos de
composição musical
das diversas culturas e
mídias, relacionadas a
produção, divulgação
e consumo.
Ensino Médio - ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figurativo
Abstrato
Perspectiva
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Técnica:
Pintura,
desenho,
modelagem,
instalação
performance,
fotografia,
gravura
e esculturas...
Gêneros:
paisagem,
natureza morta,
designer,
história em
quadrinhos...
Arte Ocidental
Arte Oriental
Arte Africana
Arte Brasileira
Arte Paranaense
Arte Popular
Arte de Vanguarda
Indústria Cultural
Arte Engajada
Arte Contemporânea
Arte Digital
Arte Latino-Americana
Percepção dos modos
de fazer trabalhos com
artes visuais nas
diferentes culturas
e mídias.
Teoria das artes visuais.
Produção de trabalhos
de artes visuais com os
modos de organização e
composição,com
enfoque nas diversas
culturas.
Compreensão dos
elementos que
estruturam e organizam
as artes visuais e sua
relação com a
sociedade
contemporânea.
Produção de trabalhos
de artes visuais visando
a atuação do sujeito em
sua realidade singular e
social.
Apropriação prática e
teórica dos modos de
composição das artes
visuais nas diversas
culturas e mídias,
relacionadas a
produção, divulgação e
consumo.
66
Ensino Médio - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem:
expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Técnicas:
jogos
teatrais, teatro
direto
e indireto,
mímica,
ensaio,
Teatro-Fórum
Roteiro
Encenação,
leitura
dramática
Gêneros:
Tragédia,
Comédia,
Drama e
Épico
Dramaturgia
Representaçã
o nas mídias
Caracterizaçã
o
Cenografia,
sonoplastia,
figurino,
iluminação
Direção
Produção
Teatro Greco-Romano
Teatro Medieval
Teatro Brasileiro
Teatro Paranaense
Teatro Popular
Indústria Cultural
Teatro Engajado
Teatro Dialético
Teatro Essencial
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro de Vanguarda
Teatro Renascentista
Teatro Latino-
Americano
Teatro Realista
Teatro Simbolista
Estudo da personagem, ação
dramática e do espaço
cênico e sua articulação
com os elementos de
composição e movimentos e
períodos do teatro.
Percepção dos modos de
fazer teatro e sua função
social.
Teorias do teatro.
Produção de trabalhos com
teatro em diferentes
espaços.
Percepção dos modos de
fazer teatro e sua função
social.
Produção de trabalhos com
os modos de organização e
composição teatral com
enfoque na Arte Engajada.
Compreensão dos
elementos que
estruturam e
organizam o teatro e
sua relação com o
movimento artístico no
qual se originou.
Compreensão da
dimensão do teatro
enquanto fator de
transformação social.
Produção de trabalhos
teatrais, visando
atuação do sujeito em
sua realidade singular
e social.
Apropriação prática e
teórica das tecnologias
e modos de
composição da
representação nas
mídias; relacionadas a
produção, divulgação e
consumo.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de composição
teatrais.
Ensino Médio - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICO PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Eixo
Dinâmica
Aceleração
Ponto de Apoio
Salto e Queda
Rotação
Níveis
Formação
Deslocamento
Pré-história
Greco-Romana
Medieval
Renascimento
Dança Clássica
Dança Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Estudo do movimento
corporal, tempo, espaço e
sua articulação com os
elementos de composição e
movimentos e períodos da
dança.
Percepção dos modos
de fazer dança, através de
Compreensão dos
elementos que
estruturam e
organizam a dança e
sua relação com o
movimento artístico no
qual se originou.
Compreensão das
67
Improvisação
Coreografia
Gêneros:
Espetáculo,
industrial
cultural, étnica,
folclórica,
circular,
populares,
salão,
moderna,
contemporânea..
.
Indígena
Hip Hop
Expressionismo
Indústria Cultural
Dança
Moderna
Arte Engajada
Vanguardas
Dança Contemporânea
diferentes espaços onde é
elaborada e executada.
Teorias da dança.
Produção de trabalhos
de dança utilizando
equipamentos e recursos
tecnológicos.
Produção de trabalhos
com dança utilizando
diferentes modos
de composição.
diferentes formas de
dança popular, suas
origens e práticas
contemporâneas.
Compreensão da
dimensão da dança
enquanto fator de
transformação social.
Compreensão das
diferentes formas de
dança no Cinema,
musicais e nas mídias,
sua função social e
ideológica de
veiculação e consumo.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de composição
da dança.
Apropriação prática e
teórica das tecnologias
e modos de
composição
da dança nas mídias;
relacionadas a
produção, divulgação e
consumo.
Produção de trabalhos
com dança, visando
atuação do sujeito em
sua realidade singular
e social.
4- METODOLOGIA
O trabalho terá como ponto de partida as Diretrizes Curriculares Estaduais e o
conhecimento produzido em arte.
Os conteúdos serão selecionados a partir do repertório dos alunos articulados aos conteúdos
presentes nas produções e manifestações abordadas pelo professor. O aluno terá assim,
oportunidade de ampliar sua visão de mundo e compreender as construções simbólicas de
outros sujeitos pertencentes às mais diversas realidades cultural.
Tais conteúdos serão abordados de forma teórica e prática, oportunizando a vivência
artística dos alunos, e contemplando os três momentos da organização pedagógica:
Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem como,
desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.
Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte.
Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõem uma obra
de arte.
68
O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer em desses momentos, ou pelos três
simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas, espera-se que o aluno
tenha vivenciado cada um deles.
De modo geral para todas as áreas da disciplina (artes visuais, teatro dança e música), o
encaminhamento metodológico dará enfoque nos seguintes trabalhos com os alunos:
Manifestação das formas de trabalho artístico que os alunos já executaram, para que
sistematizem com mais conhecimentos suas próprias produções;
Produção e exposição de trabalhos artísticos, a considerar a formação do professor e os
recursos existentes na escola.
5-AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Arte, será diagnóstica e processual, numa dimensão criadora
que envolva o ensino aprendizagem. O conhecimento que o aluno acumula deve servir como
ponto de referência para o professor propor abordagens diferenciadas, é importante ter em
vista que os alunos apresentam uma vivência e um capital cultural próprio.
A avaliação visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos,
com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se
faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e
no espaço onde os alunos estão inseridos.
Serão estabelecidos em cada conteúdo diversos instrumentos de avaliação, visando
diagnosticar o conhecimento do aluno para possíveis avanços, levando em conta o que se
concretiza no Projeto Político Pedagógico e a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de
Trabalho Docente.
Após serem utilizados os instrumentos de avaliação pra diagnosticar o processo de ensino
aprendizagem será proposta uma retomada dos conteúdos que ainda não foram articulados e
apreendidos pelos educando. Esta retomada terá outras formas de abordagem e outras formas
de avaliação para que todos possam participar das discussões, inclusive os que já se
apropriaram dos conceitos dos conteúdos destacados. A recuperação de estudos deve
acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são
importantes pra a formação do aluno, então é preciso investir em todas as estratégicas e
recursos possíveis pra que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar,
de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a
possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da
recuperação de conteúdos.
6-REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretária de Estado da Educação.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Arte. Curitiba: SEED/DEB, 2008.
PPP do Colégio Estadual Vereador José Balan - Ens. Fundamental, Médio e Profissional.
Regimento Escolar do Colégio Estadual Vereador José Balan - Ens. Fundamental, Médio e
Profissional.
69
BIOLOGIA
APRESENTAÇÃO
A disciplina de biologia tem como objeto central o estudo, em suas premissas , do
fenômeno vida. Com esforços constantes em entender, explicar, usar e manipular os recursos
naturais , os modelos teóricos e as praticas de observação como disciplina elaborados pelo
homem e utilizados no Ensino médio.
Nas diferentes concepções sobre os fenômenos e suas implicações para o ensino de
biologia, busca-se na historia da ciência os contextos-históricos nos quais pressões religiosas,
econômicas, políticas e sociais impulsionaram mudanças conceituais no modo de como o
homem passou a compreender a natureza e suas relações com a mesma.
Alguns exemplos de concepção históricas das ciências tiveram contribuições desde a
antiguidade com Platão e Aristóteles que fizeram relevantes contribuições à biologia referente
à classificação dos seres vivos.
Já na idade media, o conhecimento do universo foi associado a Deus e oficializado
pela igreja católica que transformava em dogmas, institucionalizando o dogmatismo
teocêntrico.
Em (1707 – 1778) Carl Von Linne em seu “Systema nature” mantém a visão de
mundo estático idêntico em sua essência à criação perfeita do criador.
No fim do século XVIII, a imutabilidade da vida é questionada com as evidencias de
processo evolutivo dos seres vivos. Que iniciou com Darwin, a concepção teológica
criacionista, que falava das espécies imutáveis desde a sua criação, dá lugar à reorganização
temporal do homem.
No século XX, a biologia começou a ser vista como utilitária pela aplicação de seus
conhecimentos na medicina, na agricultura e em outras áreas e em muitas dimensões.
A importância de se estudar a biologia esta no fato de que se trata de um tema
relacionado com as origens de tudo o que existe no universo e os caminhos percorridos pelos
seres vivos até os dias atuais, desperta a curiosidade do homem, valoriza a duvida, a
contradição, a diversidade e a divergência, o certo e errado, as certezas e as incertezas, tendo
como visão não só o âmbito escolar nem o de sala de aula, mas a realidade social
compreendida como fato na sua totalidade.
Observemos o que Kenller afirma: “... a ciência é intrinsecamente histórica. Não
somente o conhecimento cientifico, mas também as técnicas pelas quais ele é produzido, as
70
tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que as apóiam, tudo isso muda em
resposta a desenvolvimentos nelas e no mundo social e cultural a que pertencem. Se
quisermos entender realmente o que a ciência realmente é, devemos considerá-la em primeiro
lugar e acima de tudo uma secessão de movimentos dentro do movimento mais amplo da
própria civilização.”( p.13)
É importante levar o educando a refletir sobre a necessidade de garantir sua
sobrevivência, respeitando a natureza e entendendo que benefício historicamente conquistado
pela humanidade deve beneficiar a todos e não apenas e uma pequena minoria. Pois é de
suma importância relacionar as origens de tudo o que existe no Universo, bem como, os
caminhos percorridos pelos seres vivos, de forma a despertar a curiosidade e com isso,
encontrar respostas para muitos questionamentos ocorrendo assim uma melhora de
entendimento sobre sua própria existência e a do outro.
Os conceitos biológicos e conteúdos estruturantes trabalhados de forma integrada,
associada e não fragmentada, deve permitir o desenvolvimento conceitual, e não apenas o
conceito pronto, acabado, definido por um gênio da ciência, mas sim construído por todos que
fazem parte do fenômeno vida.
CONTEÚDOS
Conteúdos Estruturantes
Os conteúdos estruturantes evidencia a ciência biológica, sua construção e sua
apropriação de concepções de mundo relacionados em suas implicações sociais, políticas,
econômicas e ambientais. Devendo abranger e contemplar as temáticas contemporâneas:
gênero e diversidade Sexual do mundo moderno;- educação do campo e afro- brasileiro e
indígena.
* Organização dos Seres Vivos,
* Mecanismos Biológicos,
* Biodiversidade,
*Manipulação Genética,
* Processos de Modificações dos Seres Vivos.
71
Conteúdos Básicos
Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e fitogenéticos;
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia;
Mecanismos de desenvolvimento embriológico;
Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;
Teorias evolutivas;
Transmissão das características hereditárias;
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o
ambiente;
Organismos geneticamente modificados.
METODOLOGIA
O desenvolvimento dos conteúdos serão trabalhados de forma integrada, tendo
sequência, partindo da pratica social e das concepções alternativas pois a disciplina de
biologia favorece muito a compreensão de seus conteúdos, desde que a maneira de como ela
é exposta, para ser identificada com a realidade e o dia-a-dia do estudante. Por isso deve-se
abordar os conteúdos de forma significativa para o aluno, incentivando-o a refletir sobre a
situação problema que envolvem as temáticas discutidas. Dessa forma o educando é
despertado para o interesse e a vontade de aprofundar-se nas pesquisas e conhecimentos.
Os conteúdos possibilitarão a abertura para aulas práticas, aulas experimentais de
observação e analise possibilitando uma discussão e reflexão, possibilitando a interação com
fenômenos biológicos, propiciando a criação de novas interpretações. Para isso também serão
utilizados laboratório de informática para pesquisas, textos informativos de jornais e revistas ,
vídeos educativos, gráficos explicativos, gravuras, estudo de casos e outros.
O contato do aluno com a natureza, mesmo de forma empírica, é fundamental na
compreensão de que a ciência não é algo imutável e acabado e sim essa prática pode levar a
uma maior abertura na compreensão e até formulação de novas ideias e conceitos por isso
espera-se que os encaminhamentos metodológicos sejam a observação, trabalho de campo,
trabalhos em grupos e individuais, debates e discussões em roda de conversa, palestras,
seminários, entrevistas e tantos outros possíveis para que ocorra a aprendizagem tais como,
musicalização, dramatização, trabalhos de maquetes, murais , exposições e outros meios de
72
comunicação da sociedade escolar.
Outra boa metodologia e a utilização de jogos didáticos que são úteis para gerarem
desafios, pois é um instrumento que pode abordar muitos conteúdos, inclusive
interdisciplinares. Essa prática é muito importante para que o aluno desenvolva habilidades de
resolver problemas com um raciocínio lógico e possibilidade para traçar planos de ações para
atingir determinados objetivos.
Em consonância às Leis 10639/03 e 11645/08 serão trabalhadas em conteúdos que
permitam o estudo da História afro-brasileira e indígena, a cultura destes em nosso país, assim
como na formação da sociedade nacional e sua contribuição nas áreas: social, econômica e
política. Quanto à Lei 9795/99 sobre Educação Ambiental, os conteúdos trabalhados em
Ecologia abrangem e desenvolvem habilidades, atitudes e competências para conservação do
meio ambiente, bem como o seu uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e
sua sustentabilidade, bem como a inclusão dos debates dos desafios do novo milênio , a
diversidade sexual e de gênero.
AVALIAÇÃO
Serão realizadas através de provas objetivas e dissertativas serão aplicadas com o
objetivo de avaliar quanto o aluno aprendeu sobre os dados singulares e específicos do
conteúdo, além de verificar a capacidade de analisar o problema central e abstrair os fatos,
formular ideias e redigi-las. De forma a nortear a pratica pedagógica.
Nos seminários serão usados como uma ferramenta de avaliação, pois possibilitam a
transmissão verbal das informações pesquisadas de forma eficaz, contribuindo para a
aprendizagem do ouvinte e do expositor, exigindo pesquisa, planejamento e organização das
informações, além de desenvolver a oralidade em público.
Nos trabalhos em grupo será avaliado o desenvolvimento do espírito colaborativo e na
socialização. Possibilitando ainda o trabalho em classes numerosas e a abrangência de
diversos conteúdos sem casos de escassez de tempo.
Debates e discussões serão importantes para que o aluno possa aprender e defender e a
criticar uma opinião fundamentada em argumentos convincentes. Desenvolverá ainda
habilidades de argumentação e oralidade. Ainda faz com que o aluno aprenda a escutar com
um propósito.
Relatórios de aulas de laboratório ou saídas de campo para averiguar se o aluno
adquiriu conhecimentos e se esteve atento a alguns debates. , detalhes da observação. Ainda
73
será possível avaliar o real nível de apreensão de conteúdos depois de atividades coletivas ou
individuais.
Observação e participação serão critérios avaliativos, pois é possível seguir o
desenvolvimento do aluno e ter informações sobre a área cognitiva. Poderá ainda perceber
como o aluno constrói o conhecimento seguindo de perto todos os passos desse
conhecimento.
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos
selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir
em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente
isso: o esforço de retornar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos
metodológicos para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação
da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo.
REFERÊNCIAS:
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná -
Biologia - Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação – Curitiba –
2006 – SEED/PR.
PPP – Projeto Político Pedagógico – do Colégio Estadual Almirante Tamandaré – EFMP –
Cruzeiro do Oeste – PR
Livro Didático Público – Biologia – Ensino Médio – Vários Autores – Curitiba: SEED – PR,
2006.
LOPES, Sônia e ROSSO, Sérgio. Biologia. Vol. Único. São Paulo: Editora Saraiva. 2005.
AMABIS, José Mariano e MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia. Vol.1,2 e 3. São Paulo:
Editora Moderna. 1994.
BRITO, Elias Avancini de e FAVARETTO, José Arnaldo. Biologia: uma abordagem
evolutiva e ecológica. Vol. 1,2 e 3 – 1ª Ed. São Paulo: Editora Moderna, 1997.
JÚNIOR, Cezar da Silva e SASON, Sézar. Biologia. Vol. 1, 2 e 3. São Paulo: Editora Saraiva.
2005.
Livro Didático Público.
74
CIÊNCIAS
1- APRESENTAÇÃO
No contexto atual, considera-se o sujeito como centro, o ambiente como base e o
ensino de Ciências voltado para o cotidiano do ponto de vista político social. O estudo dessa
disciplina constitui-se como uma das áreas de maior produção de conceitos e de símbolos
abstratos, capaz de fornecer, por meio da experimentação, as condições adequadas para os
contatos iniciais com esse mundo de noções e de concepções “vagas”, podendo se transformar
em um importante campo de estruturação lógica, em que o aluno pode iniciar sua formação
intelectual e atitudinal (BORGES; MORAES, 1998).
A união do ensino de ciências naturais ao ensino de ciências humanas e sociais no
processo educacional torna-se relevante, pois a partir dos conhecimentos das teorias do
passado é possível ajudar o educando a compreender as concepções da presente
(FIGUEIREDO, 1989).
Carvalho; Péres (1993) evidenciam que o aprendizado da Ciência precisa basear-se na
interação professor / natureza, para uma compreensão do mundo, interpretando os fenômenos
da natureza, a partir de uma postura investigativa e reflexiva. A Ciência é um processo de
descoberta pessoal através de experimentação, pensamento criativo associados a fenômenos
naturais, tendo assim, como objeto de estudo, o conhecimento científico que resulta da
investigação da Natureza (DCE Ciências – 2008).
O Ensino de Ciências em nível fundamental é também conhecido como Ciências
Naturais ou ainda designado como Ciências Físicas e Biológicas. As Ciências Físicas
compreendem a Física, a Química, a Geologia e Astronomia. Já as Ciências Biológicas
abrangem a Biologia Geral (Fisiologia e Anatomia), Botânica e Zoologia (BRASIL, 1998).
Tais conhecimentos são denominados como alternativos aos conhecimentos
científicos e, por isso, podem ser considerados como primeiros obstáculos conceituais a serem
superados. É nesse sentido, portanto, que essa proposta busca se desenvolver. Ensinar
Ciências é propiciar aos alunos situações de aprendizagem através das quais eles poderão
construir conhecimentos sobre diferentes fenômenos naturais, fazendo-se necessário
potencializar a capacidade dos alunos em formular hipóteses, experimentar e raciocinar sobre
fatos, conceitos e procedimentos característicos desse campo do saber.
Assim sendo, na tentativa de integrar os conhecimentos próprios da área de Ciências
Naturais com as experiências pedagógicas desenvolvidas em sala, essa proposta propõe a
75
reflexão na prática educativa, considerando que a apropriação do conhecimento científico
pelos alunos no contexto escolar implica a superação dos obstáculos conceituais. Para que
isso ocorra, o conhecimento anterior do estudante, construído nas interações e nas relações
que estabelece na vida cotidiana, num primeiro momento, deve ser valorizado (PARANÁ,
2008).
O ensino de Ciências deve possibilitar a compreensão das relações entre a Ciência e a
sociedade, e sua influência na produção e distribuição de diferentes tecnologias, visando
oportunizar aos alunos por meio de conteúdos, noções e conceitos, uma leitura significativa de
fatos e fenômenos relacionados à vida, à diversidade cultural, social e da produção científica.
Ensinar Ciências é propiciar aos alunos situações de aprendizagem através das quais
eles poderão construir conhecimentos sobre diferentes fenômenos naturais, potencializando a
capacidade dos mesmos em formular hipóteses, experimentar e raciocinar sobre fatos,
conceitos e procedimentos característicos desse campo do saber.
Assim, buscamos favorecer a compreensão das inter-relações e transformações
manifestadas no meio (local, regional, global), bem como reflexões e busca de soluções a
respeito das tensões contemporâneas.
Objetivos Gerais
O ensino de Ciências objetiva:
- Possibilitar a compreensão e discussões sobre a origem e a evolução do universo,
por meio de abordagens que envolvem conceitos científicos necessários para o entendimento
de questões astronômicas;
- Permitir aos estudantes o entendimento de conceitos científicos necessários à
compreensão da constituição e propriedades da matéria;
- Compreender o funcionamento do organismo como um sistema integrado,
permitindo a comparação entre os seres vivos e o funcionamento de cada sistema com as
relações que formam o conjunto de sistemas que integram o organismo vivo;
- Favorecer a busca de novos conhecimentos, na tentativa de compreender o conceito
de energia, sua conservação, transformação e os vários tipos de conversão de uma forma de
energia em outra;
- Compreender o conceito de biodiversidade e demais conceitos intra-relacionados,
afim de que o estudante entenda, os níveis de complexidade orgânica que envolve a
diversidade de espécies e as inter-relações de dependência quando introduzidas em um
contexto evolutivo.
76
2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
As Diretrizes Curriculares de Ciências, documento que norteia a organização do
trabalho pedagógico dos professores paranaenses, relacionam os conteúdos estruturantes e os
básicos, fazendo menção ao objeto de estudo. São construídos a partir da historicidade dos
conceitos científicos e visam estruturar a disciplina e superar a construção fragmentada do
currículo.
De acordo com as Leis 10.639/03 e 11.645/08 serão contemplados os conteúdos da
História e Cultura Afro-brasileira e Indígena. Também serão trabalhados temas referentes aos
Desafios Contemporâneos e da Diversidade em todos os bimestres.
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA Universo
Sistema solar
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Astros
Origem e evolução do Universo
Gravitação Universal
MATÉRIA Constituição da matéria
Propriedades da matéria
SISTEMAS
BIOLÓGICOS
Níveis de organização celular
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genética
ENERGIA Formas de energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
Conservação de energia
77
BIODIVERSIDADE Organização dos seres vivos
Ecossistema
Evolução dos seres vivos
Origem da vida
Sistemática
Interações ecológicas
3- METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O professor de Ciências responsável ao planejar com antecedência o plano de trabalho
docente, deve ter como ponto de partida o fato da ciência não utilizar um único método para
todas as suas especialidades, o que gera, para o ensino de Ciências, a necessidade de um
pluralismo metodológico que considere a diversidade dos recursos pedagógico-tecnológicos
disponíveis e a amplitude de conhecimentos científicos a serem abordados na escola, a fim de
assegurar a interação do processo ensino aprendizagem, possibilitando a elaboração de
conceitos significativos para os estudantes.
Assim sendo, a metodologia embasa atividades que problematize a prática social do
estudante, desta forma a questão problematizadora será pensada, utilizando as
fundamentações científicas apreendidas para resolver a questão apresentada.
Para tanto, serão abordados aspectos relacionados à história da temática em questão,
com a finalidade de conhecer em que contexto tal conhecimento foi produzido, qual a
intencionalidade da produção científica e a sua real utilidade para a sociedade, levando a
compreensão de que o conhecimento adquire significado ao passo que se considera o contexto
na qual foi produzido.
É necessário que os conteúdos específicos de Ciências sejam entendidos em sua
complexidade de relações conceituais, não dissociados em áreas de conhecimento físico,
químico e biológico; estabeleçam relações interdisciplinares e sejam abordados a partir dos
contextos tecnológico, social, cultural, ético e político que o envolvem.
Nos encaminhamentos metodológicos, os conteúdos serão abordados com utilização
de recursos materiais diferenciados, como: atividades experimentais, atividades em grupo,
leitura de textos, pesquisas em livros ou no laboratório de informática, projeção de vídeos
através da TV Pendrive, atividades com elaboração de gráficos e tabelas, exposição de murais
78
e produções individuais, utilização do livro didático do aluno como apoio para leituras de
textos, observação de imagens, pesquisas e realização de atividades propostas.
No sentido de ampliar a compreensão dos fenômenos naturais, os conteúdos
contemplarão o tratamento a ser dado a questão das Leis 10.639/03 e 11.645/08 referentes à
História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena , valorizando a história e cultura de seus povos
como estudo da herança de genes, cor da pele, tipos sanguíneos, uso de plantas, etc e também
as questões referentes aos Desafios Educacionais Contemporâneos, educação ambiental,
prevenção ao uso indevido de drogas e sexualidade.
Os estudantes com a ajuda dos professores podem divulgar seus trabalhos no Projeto
Educação com Ciência que nos últimos anos, se configura como atividade integradora de
grande expressão educacional, oportunizando a socialização de trabalhos de natureza
científica e tecnológica, incentivando a curiosidade e a pesquisa.
4 - AVALIAÇÃO
A avaliação no cotidiano escolar deve se fazer presente, tanto como meio de
diagnóstico do processo de ensino e aprendizagem quanto como instrumento de investigação
da prática pedagógica. Assim sendo, a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez
que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que
haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.
Nesse sentido, a avaliação se dará ao longo do processo de ensino-aprendizagem, por
meio de uma interação diária entre professor e aluno, para verificar em que medida os alunos
se apropriam dos conteúdos específicos tratados nesse processo, sendo necessário que o
processo avaliativo se dê de forma sistemática e a partir de critérios avaliativos, como:
capacidade de argumentação, organização didática da aula, maturidade em escolhas das
respostas para suas incertezas, mudanças de postura em relação à conservação e à preservação
ambiental, entendimento dos fenômenos naturais e suas influências sobre o meio e os seres
vivos, expressando sua opinião sobre a interação e a ação humana no ambiente, considerando
aspectos como: os conhecimentos que os alunos possuem, a prática social desses alunos, o
confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos específicos, as relações e interações
estabelecidas por eles no seu processo cognitivo, ao longo do processo de ensino e de
aprendizagem e no seu cotidiano.
Serão adotados como instrumentos avaliativos recursos pedagógicos diferenciados
como: leituras e debates de textos, provas escritas, pesquisas, trabalhos em grupos e
79
individuais, apresentação de seminário a partir de determinadas abordagens, ilustração e
exposições de murais, experimentações, onde ocorra a observação direta do desenvolvimento
individual e no grupo e atividades que ofereçam ao aluno condições para expressar a sua
opinião, uso de filmes, estudo de caso, discussões e material para registro, onde ocorra
interação do professor com o aluno, fazendo direcionamento e observações que levem ao
aprimoramento da atividade desenvolvida e promova avanço na aprendizagem.
É fundamental a retomada dos conteúdos como forma a proporcionar ao aluno uma
nova alternativa para construir conhecimentos e fazer assim uma aprendizagem significativa.
As informações obtidas pelo professor na avaliação possibilitarão uma análise da
prática pedagógica para continuar e/ou alterar, fazendo as intervenções necessárias. Portanto,
o aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente, poderá obter a aprovação mediante
recuperação de estudos, de forma concomitante, ao longo da série, proporcionados
obrigatoriamente pelo estabelecimento de ensino. A proposta de recuperação de estudos
deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do
aluno for considerado insuficiente, após cada bimestre, fazendo uso de procedimentos
diferenciados de forma a proporcionar ao aluno uma nova alternativa para construir significa
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS, Carlos e Paulino, Wilson Roberto. Ciências: Meio Ambiente. 2. Ed. São Paulo:
Ática, 2004
BORGES,R.M.R; MORAES, R. Educação em ciências na séries iniciais. Porto Alegre:
Sagra Luzzatto, 1998.
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: lei de diretrizes e bases da educação nacional,
LDB, Brasília, 1996.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
Ciências / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CARVALHO, A.M.P.; PÉRES, D. G. Formação de professores de ciências: tendências e
inovações. São Paulo: Cortez, 1993.
EDUCAÇÃO, Portal dia-a-dia. Projeto Fera com Ciência. Disponível em:
<http://www.diaadia.pr.gov.br/ciac/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=14>. Acessado em: 02 de
mar 2010.
FIGUEIREDO, M.T. É importante ensinar ciências desde as primeira séries. Revista de
Ensino de Ciências. Funbec, nov. 1989
80
GEWANDSZNAJDER, F. Ciências. São Paulo: Ática, 2008.
PARANÁ, Documento Introdutório Ensino Fundamental. Diretrizes para o Ensino
Fundamental da Rede Pública Estadual - versão preliminar - julho, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental. Curitiba, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para a
Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual Vereador José Balan.
REGIMENTO ESCOLAR do Colégio Estadual Vereador José Balan.
81
EDUCAÇÃO FÍSICA
1- APRESENTAÇÃO
A Educação Física tem passado nas últimas décadas por diversas transformações. No
século XIX, as práticas pedagógicas foram fortemente influenciadas pelas instituições
militares e pela medicina. A partir da década de trinta, a Educação Física se consolidou no
contexto escolar, sendo então utilizada com o objetivo de doutrinação, dominação e contenção
dos ímpetos da classe popular, enaltecendo o patriotismo, a hierarquia e a ordem.
Na década de 40 a educação física passou a ter o objetivo de formar mão-de-obra
fisicamente adestrada e capacitada para o mercado de trabalho. A partir da década de 60 a
educação física passou a ter caráter tecnicista, foram priorizados os esportes olímpicos
centrados na competição e no desempenho, com o objetivo principal de formar atletas para
representar o país em competições internacionais. Na década de 70 a educação física
continuava ligada a aptidão física considerada importante para o desenvolvimento da
capacidade produtiva da classe trabalhadora e ao desporto, pela intenção de tornar o país uma
potência olímpica.
Somente a partir dos anos 80 é que a Educação Física passou a ter um movimento
renovador na disciplina, sob a denominação progressista, surgem então as correntes ou
tendências progressistas entre elas: Desenvolvimentista, que defende a idéia de que o
movimento é o principal meio e fim da Educação Física; Construtivista, que tinha visto a
formação integral, incluindo as dimensões afetivas e cognitivas ao movimento humano;
Crítico Superadora, que tem como objeto da área a cultura corporal e seus diferentes
conteúdos: o esporte, a ginástica, os jogos, as lutas e a dança; Crítico Emancipatória, que
entende o movimento humano como uma forma de comunicação com o mundo.
A década de 90 representou um marco para a disciplina. Destacou a importância da
dimensão social da educação física, possibilitando a consolidação de um novo entendimento
em relação ao movimento humano, como expressão da identidade corporal, como prática
social e como uma forma do homem se relacionar com o mundo, apontando a produção
histórica e cultural dos povos, relativos à ginástica, à dança, aos desportos, aos jogos, bem
como, às atividades que correspondam às características regionais.
A Educação Física deve contribuir para que todos os alunos possam desenvolver suas
potencialidades através do esporte, da ginástica, da dança, lutas dos jogos e brincadeiras.
82
Esses conteúdos devem promover e organizar um processo que possam contemplar os
aspectos motores, sociais, afetivos, cognitivos e culturais, oportunizando a participação de um
maior número de alunos com fins educativos e formativos. Estas aulas devem possuir caráter
recreativo, de descontração e ludicidade, e não seletiva ou de treinamento, porem isto deverá
ser realizado com seriedade e compromisso crítico.
Além destes aspectos apresentados, a Educação Física também deve contribuir com
princípios e valores que possam combater ou romper paradigmas em que o aluno era visto
como mero reprodutor de ações. Apresentando uma pedagogia que possa contribuir para a
formação de indivíduos críticos durante as aulas, que pensem, reflitam, analisem, discutam,
questionem, modifiquem, construam e interajam sobre estas manifestações em sua realidade.
É importante destacar que neste processo educacional de ensino-aprendizagem, os
alunos portadores de necessidades especiais não podem ser privados ou tratados de forma
diferenciada, mas deve se compreender e respeitar suas diferenças, possibilidades e interesses,
com a finalidade de promover a igualdade e criar novas experiências, novas vivências novos
benefícios e superar as desigualdades através das aulas.
Devemos compreender que através destas ações e manifestações que procuram
combater as desigualdades e valorizar a participação e vivência de todos os alunos,
proporcionaremos um espaço de integração, cooperação, socialização, inclusão, participação,
conhecimento e oportunidades para todos neste processo educativo.
A Educação Física objetiva em sua prática a interação entre os diversos tipos de
cultura corporal do movimento formando um cidadão que vivencia e transforma a prática
dos jogos, dança, esportes, brincadeiras e lutas, proporcionando um benefício crítico em
relação à cidadania e da melhora da qualidade de vida.
Promover uma reflexão e mudança das desigualdades sociais, aceitando as diferenças
e diversidades e possibilidades corporais dos outros para construir uma educação em
respeito, solidariedade e justiça.
2- CONTEÚDOS
ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE/6º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
Esporte Coletivos
83
Individuais
Jogos e brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
Dança
Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Ginástica
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica Geral
Lutas
Lutas de aproximação
Capoeira
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE/7º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
Esporte Coletivos
Individuais
Jogos e brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos Cooperativos
Dança
Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Danças Circulares
Ginástica
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
84
Lutas Lutas de aproximação
Capoeira
ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE/8ºANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
Esporte Coletivos
Radicais
Jogos e
Brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Dança Danças criativas
Danças circulares
Ginástica
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE/9ºANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
Esporte Coletivos
Radicais
Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos Cooperativos
Dança Danças criativas
Danças circulares
85
Ginástica Ginástica rítmica
Ginástica geral
Lutas
Lutas com instrumento
mediador
Capoeira
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
Esporte Coletivos
Individuais
Radicais
Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Dança
Danças folclóricas
Danças de salão
Danças de rua
Ginástica Ginástica artística /olímpica
Ginástica de academia
Ginástica geral
Lutas
Lutas com aproximação
Lutas que mantêm à distancia
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
Obs: Os conteúdos relacionados aos desafios educacionais contemporâneos e a cultura afro
brasileira e indígena, deverão ser trabalhados permeados aos conteúdos estruturantes da
Educação Física.
86
3- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de educação física na
educação básica é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o aluno trás como
referência a cerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura da realidade. Esse
momento caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a construção do
conhecimento escolar.
Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o professor
propõe um desafio remetendo ao cotidiano, criando um ambiente de dúvida sobre os
conhecimentos prévios. Por exemplo, levantar a seguinte questão sobre o jogo: todo o jogo é
necessariamente competitivo? Será que existe alguma maneira de jogar sem que exista um
vencedor no final?
Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado, para que
tenham condições de assimilação e recreação do mesmo, desenvolvendo, assim, as atividades
relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal. Ainda neste momento, o
professor realiza as intervenções pedagógicas necessárias, para que o jogo não se encaminhe
desvinculado dos objetivos estabelecidos.
Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos alunos que
criem outras variações de jogo, vivenciando-as. Neste momento, é possível também a
efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o processo de ensino/aprendizagem,
transformando-se intelectual e qualitativamente em relação à prática realizada.
Recursos Didáticos
- Tv multimídia;
Laboratório de informática;
Materiais esportivos (bolas, jogos lúdicos, sensório motor, livros etc);
Vídeos;
Quadras poliesportivas;
Campo de Futebol reduzido;
Quadra de Areia;
Sala de jogos (tênis de mesa e jogos de tabuleiro).
87
4- AVALIAÇÃO
A avaliação deve estar de acordo com o Projeto Político Pedagógico da Escola,
caracterizando-se como um processo contínuo, permanente e cumulativo em que o professor
organiza e reorganiza o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas corporais, como a
ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta.
A avaliação deve, ainda estar relacionada aos encaminhamentos metodológicos,
constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas durante o
processo de aprendizagem.
A recuperação deve ser concomitante, de acordo com a Deliberação 007/99 do CEE
sendo recuperados 100% de conteúdos para todos os alunos.
Instrumento de avaliação
- Avaliação teórica e prática
- Trabalhos de pesquisa e apresentações
- Seminários
- Observação, análise e registro da participação do aluno nas atividades.
5- REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação
das relações étnicos no ensino de Educação Física. Mec/Secretária Educação Física
2004.
DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA. 2008.
EDUCAÇÃO, Secretaria de Estado da. Currículo básico para a escola pública do
Paraná. Curitiba, 1990.
FREIRE, João Batista. Educação do corpo inteiro: teoria e prática da educação física.
São Paulo: Scipione, 1992.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida (coord). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação.
São Paulo: Cortez, 1996.
KUNZ, Eleonor. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí: Ed. Unijuí,
2000.
88
LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO.Educação Física. VÁRIOS AUTORES. – CURITIBA:
SEED-PR, 2006.
PARANÁ Secretária de Estado da Educação. Diretrizes curriculares estaduais para o
ensino da Educação Física. Curitiba: Seed, 2006.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional.
REGIMENTO ESCOLAR. Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino Fundamental,
Médio e Profissional.
SILVA, Luiz Antonio Ferreira da. O corpo humano: a máquina maravilhosa. Rio de
Janeiro: Médicas Editora Tecnoprint Ltda, 2001.
TEXEIRA, Hudson Ventura. Educação física e desportos. 3. ed. São Paulo:
Saraiva,1996.
89
ENSINO RELIGIOSO
1- APRESENTAÇÃO
O Ensino Religioso era, tradicionalmente, o ensino da Religião Católica Apostólica
Romana, religião oficial de Império, conforme determinava a Constituição de 1824. Nas
Constituições de 1937, 1946 e de 1967, o Ensino Religioso foi mantido como matéria do
currículo, de frequência livre para o aluno, e de caráter confessional de acordo com o credo da
família.
Na LDB 4024/61, o Ensino Religioso foi citado no Art. 97, o que determina que essa
disciplina deve ser ministrada de acordo com a confissão religiosa do aluno e, ainda, sobre o
provimento dos professores.
O tratamento a ser dado ao Ensino Religioso, durante a vigência de regime militar foi
expresso pela Lei 5692/71, no Art. 7º como parágrafo único: “o ensino religioso de matrícula
facultativa constituirá disciplina dos horários normais dos estabelecimentos oficiais de 1 º e 2º
graus”.
Em decorrência da lei nº 5692/71, o Ensino Religioso, foi implantado como disciplina
escolar em 1972 no Estado do Paraná, a partir da criação da Associação Interconfessional de
Curitiba (Assintec).
Somente em 2002 o Conselho Estadual de Educação do Paraná, aprovou a Deliberação
03/02, que regulamenta o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do Sistema Estadual de
Ensino do Paraná.
Com a aprovação dessa deliberação, Seed elaborou a Instrução Conjunta nº 001/02 do
DEF/SEED, que estabeleceu as normas para esta disciplina na rede Pública Estadual.
No final de 2005, a SEED, movida pelos questionamentos oriundos desse processo de
discussão realizada entre SEED-NRES-Escolas-Professores, encaminhar questionamento ao
CEE, que em 10/02/2006, aprovou a Deliberação n º 01/06, que visa instituir novas normas
para o Ensino Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.
As inovações na abordagem dos conteúdos de Ensino Religioso têm como objeto de
estudo o Sagrado, conceito discutido nos fundamentos teórico-metodológicos e a base, a partir
da qual serão tratados todos os conteúdos de Ensino Religioso.
A disciplina de Ensino Religioso tem por base a diversidade expressa nas diferentes
expressões religiosas e nas diferentes leituras do Sagrado na sociedade.
90
Pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às diferentes expressões
religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, bem como possibilitar o acesso às
diferentes fontes da cultura sobre o sagrado como foco do fenômeno religioso.
O Ensino Religioso visa propiciar ao educando a oportunidade de identificação, de
entendimento de conhecimento de aprendizagem em relação às diferentes manifestações
religiosas presentes na sociedade de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura em
que se insere. Essa compreensão deve favorecer o respeito à diversidade cultural religiosa, em
suas relações éticas e sociais diante da sociedade, fomentando medidas de respeito a toda e
qualquer forma de preconceito e discriminação e o reconhecimento de todos nós, somos
portadores de singularidade. São objetivos do Ensino religioso:
- Analisar e compreender o sagrado como o cerne de conhecimento de todas as
religiões, da experiência religiosa do cotidiano que o contextualiza no universo cultural.
- Explicitar a experiência das diferentes culturas expressa tanto nas religiões mais
sedimentadas, como em outras manifestações mais recentes.
Promover um espaço de reflexões em relação à diversidade religiosa.
- Caracterizar o sagrado nas diferentes manifestações religiosas.
Reconhecer as diversas manifestações do Sagrado como sendo componentes do patrimônio
cultural e as relações que estabelecem.
-Promover um espaço de reflexão na sala de aula em relação à diversidade religiosa do
país.
-Contribuir para superar as desigualdades étnico-religiosas e garantir o direito o direito
constitucional de liberdade de crença e expressão.
2- CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
- Paisagem religiosa;
- Universo Simbólicos Religioso
- Textos sagrados
BÁSICOS
5ª Série/6º Ano
- Organizações religiosas
- Lugares Sagrados-
91
- Textos Sagrados orais ou escritos
- Símbolos Religiosos
6ªSérie/7º Ano
- Temporalidade Sagrada
- Festas Religiosas
- Ritos
- Vida e Morte
3 - METODOLOGIA
Os conteúdos serão trabalhados através de textos sagrados, paisagem religiosa e
símbolos baseados em pesquisa nas Diretrizes, músicas, dinâmicas para obter socialização
entre os alunos, debates e aulas expositivas para a construção/produção do conhecimento.
As práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor da disciplina fomentarão o
respeito às diversas manifestações religiosas, o que amplia e valoriza o universo cultural dos
alunos.
O trabalho com os conteúdos específicos será orientado a partir de manifestações
religiosas ou expressões do sagrado, desconhecidas ou pouco conhecidas dos alunos, para que
depois sejam trabalhados os conteúdos relativos a manifestações religiosas mais comuns do
universo cultural da comunidade.
As aulas devem ser dialogadas partindo da sondagem que o professor fará sobre o
conhecimento dos alunos sobre o determinado assunto. Assim o professor exercerá o papel
de mediador entre os saberes que o aluno já possui e os conteúdos a serem trabalhados em
sala de aula.
Os conteúdos a serem ministrados nas aulas de Ensino Religioso não têm o
compromisso de legitimar uma manifestação do sagrado em prejuízo de outra, porque a escola
não é um espaço de doutrinação nem de evangelização.
Os conteúdos relacionados à Cultura Afro Brasileira e Indígena, bem como os
referentes aos Desafios Educacionais Contemporâneos e a História do Paraná serão
trabalhados no decorrer do ano letivo, permeando os conteúdos da disciplina.
92
4- AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Ensino Religioso não ocorre como na maioria das
disciplinas. O Ensino Religioso não constitui objeto de aprovação ou reprovação nem terá
registro de notas ou conceitos na documentação escolar, por seu caráter facultativo de
matrícula na disciplina.
O aluno será avaliado através de atividades que lhes possibilitam compreender as
manifestações do sagrado, das diferentes religiões e a diversidade cultural da qual a
religiosidade é parte integrante. Através da socialização dos trabalhos propostos pelo
professor possibilitando-lhes mudança de comportamento.
Cabe ao professor, implementar práticas avaliativas que permitam acompanhar o
processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, através dos conteúdos
tratados e os seus objetivos.
A avaliação permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do conteúdo como
resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de concepção da realidade
social e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento em torno do objeto de estudo do Ensino
Religioso, o Sagrado, sua complexidade, pluralidade, amplitude e profundidade.
5- REFERÊNCIAS
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Ensino Religioso.
SEED/DEF/ASSINTEC, 2008.
Grupos de Estudos – Ensino Religioso III Encontro, 2005.
Apontando Novos Caminhos para o Ensino Religioso – SEED/DEF/ASSINTEC
VARELA, Carmem e SANCHES, Manuel . Educação Religiosa. Editora Ática.
Lei nº 10.369/2008 – Cultura Afro Brasileira e Africana.
Lei nº 11.645/2008 – Cultura Afro Brasileira e Indígena.
Caderno Pedagógico de Ensino Religioso. O Sagrado no Ensino Religioso- Secretaria de
Estado da Educação.
Projeto Político Pedagógico Colégio Estadual Vereador José Balan
93
FILOSOFIA
APRESENTAÇÃO
A Filosofia é a mais antiga das disciplinas do Ocidente. Criada na Grécia em torno do
século VII a. C, inicialmente na região da Jônia (Ásia Menor) e, posteriormente espalhando-se
por toda a Hélade até o século II a. C. se caracterizou por ser uma habilidade de refinamento
educacional do cidadão capaz de empreender a formação básica (Homero e Hesíodo) de
maneira particular, uma vez que se é possível referenciar algum tipo de educação pública na
cidade-estado (polis), a única referência é a relativa ao teatro, financiado pelas famílias mais
ricas.
Durante o período Helenístico a Filosofia como processo de formação cívica foi
estendida até as fronteiras do reino de Alexandre da Macedônia (do Egito e Grécia a Índia)
enxertando de maneira simbiótica, os elementos diversificados da cultura Ocidental e Oriental
que virão a caracterizar um novo estilo filosófico doravante sob a tutela de dois estilos
culturais diferenciados, a saber, no Ocidente, o Império Romano no conhecido mare nostrum
(nosso mar) e a continuidade do pensamento filosófico grego, miscigenado à diversidade
cultural asiática.
Nos estertores do então dividido Império Romano (do Ocidente e do Oriente) já na
ocasião, cristão, e na franca ascenção de um novel estilo filosófico oriental, sob o influxo
religioso muçulmano surge, em torno do século VI d. C. a Filosofia Árabe e Judaica,
delimitando a disciplina como um processo de reflexão levado a efeito pelas elites, afastando-
se o exercício filosófico dos campos pertinentes aos interesses populares.
Através da consolidação do chamado Império Muçulmano que se estendia do Oeste da
Índia até a Península Ibérica, no Emirado de El Andaluz e a todo o Norte Africano, na
desorganizada estruturação dos vários reinos bárbaros europeus, representando o pensamento
filosófico cristão acoado pela avanço árabe e o então sitiado Império Romano do Oriente,
representante de certa continuidade do pensamento filosófico greco-romano, percebe-se que a
Filosofia se constitui como certa tecnologia circunscrita aos membros dessas sociedades que
eram alfabetizados e de origem social elevada (nobres e religiosos), caracterizando-se por
especializada e refinadas informações de diversificadas origens, a saber: biológicos,
matemáticos, geométricos, lógicos-argumentativos, dialéticos, anatômicos, físicos,
metafísicos e outros, profundamente utilizados pela cultura muçulmana que fertilizava a
estagnada cultura Ocidental.
94
Dadas as importantes e profundas permutas técnico-culturais entre cristãos,
muçulmanos e judeus nos Emirados Ibéricos, o Ocidente teve acesso a importantes obras
filosóficas perdidas até então, em especial, dos filósofos Platão e Aristóteles, revitalizando
então, o decadente Ocidente. Anos após os trabalhos do filósofo e médico espanhol
muçulmano Averróis, que realizou as traduções das obras de Aristóteles, os reinos cristãos
europeus começam a se organizarem e durante o processo de Reconquista a Filosofia
Muçulmana é absorvida pelo mundo cristão culturalmente alfabetizado (elites e religiosos) e
as tecnologias desenvolvidas pelos Árabes revolucionaram a estrutura educacional da Igreja
que na época insentivava a formação de escolas de alfabetização e a criação das primeiras
Universidades, influenciando profundamente a estrutura curricular das então escolas
paroquiais através do trivium e do quatrivium, nelas constando as disciplinas superiores de
Direito, Teologia e Filosofia.
Consolidada a Reconquista e, em especial, a estruturação do Reino de Portucalae em
torno do século XV d. C. e a tomada de Celta pelos portugueses, anos após, iniciam-se as
navegações e com os descobrimentos iniciou-se uma tremenda renovação nas linhas de
pensamento filosófico, oriunda das rupturas engendradas através do movimento renascentista
onde o movimento estabelece rupturas com a filosofia tradicional e os fundamentos do mundo
filosófico-religioso cristão são profundamente abalados com os contatos antropológicos
realizados com novas culturas, o questionamento da autoridade da Igreja, o surgimento de
uma nova metodologia de conhecimento do mundo e da natureza, denominada Ciência, ainda
rudimentar, culminam filosófica e politicamente através dos movimentos sucessivos da
Reforma e da Contra-reforma no seio da cristandade.
É nesse rico e policrômico contexto historiográfico que a Filosofia aporta a terras
brasileiras através da previdente ação missionária jesuítica de caráter tomista em 1572,
ressaltando que na colônia portuguesa, apenas os que desejavam contrair os votos religiosos
católico-romanos ou os raros filhos de fazendeiros desejosos de alguma educação e com
capacidade financeira necessária para sustentar o estudante nas universidades portuguesas ou
européias é que tinham acesso a formação filosófica dentre outras do trivium e do quatrivium.
Desde o século XV d. C. até o início do século XX e as propostas educacionais de
ensino público e escolarização laica, a disciplina de Filosofia se constituiu como importante
ferramenta de inserção cultural e política dos cidadãos à vida pública, envolvendo a
população letrada e com formação média, em termos comparativos a nossos dias, nas tensões
e ações políticas da primeira metade do século em nosso país.
95
Com a Lei 5.692 de 1971 a disciplina de Filosofia foi suprimida das escolas brasileiras,
retornando apenas em 1982 através da Lei 7.044 como conhecimento que objetivava a
formação integral do jovem.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394 de 1996 destaca que o Currículo do
Ensino Médio observará o domínio dos conhecimentos de Filosofia necessários ao exercício
da cidadania como conhecimento transversal. O que fora reforçado através da Resolução n. 3
de 1998.
A mencionada Resolução esteve sob discussão entre fevereiro e junho de 2006 no
Conselho Nacional de Educação e em agosto de 2006, através do Parecer CNE n. 38 de 2006
a disciplina de Filosofia se tornou obrigatória para o Ensino Médio.
Tal obrigatoriedade se justifica tenha visto a atual necessidade social que exige que o
cidadão possua formação cultural diversificada e abrangente, bem como tenha desenvolvidos
as capacidades de reflexão crítica e participativa de maneira a bem se entrosar com os avanços
científico-tecnológicos e as demandas sócio-políticas cada vez mais abrangentes e delicadas.
Uma vez que a Filosofia privilegia a ordenação do raciocínio lógico-argumentativo e
estimula a curiosidade pela pesquisa, a aprendizagem constante e transdisciplinar e a análise
crítico-reflexiva do entorno social e as dimensões de sua constituição-realidade, a disciplina
objetiva contribuir de maneira decisiva na formação do alunado preparando-o para o exercício
pleno da cidadania.
Para tanto, os objetivos previstos para o Ensino Médio são:
a compreensão da Filosofia como uma disciplina emergente de processos histórico-
sócio-cultural do povo heleno;
a compreensão de sua metodologia geral e sua história, em termos de ação concreta
nas sociedades em que se fez presente;
o desenvolvimento da habilidade lógico-argumentativa no exercício investigativo
escolar e na práxis da cidadania;
compreender as dinâmicas sociais e os problemas envolvidos na questão da cidadania
e do chamado desenvolvimento sustentável no mundo globalizado;
compreender as ramificações do conhecimento humano em sua gênese filosófica no
que compete à formação do cidadão.
96
CONTEÚDOS:
1. Mito e filosofia: O que é e como funciona.
2. Teoria do Conhecimento
2.1. O que é e como funciona
2.2. O que é o conhecimento e sua presença na realidade cotidiana
2.3. Métodos de conhecimento
2.4. A mente, o sistema nervoso e sua relação com o conhecimento
2.5. Teorias do conhecimento
2.6. Pesquisas temáticas sobre História da Filosofia (Temas relevantes aos objetivos)
3. Ética
3.1 O que é e como funciona
3.2. A Arete e a virtude cristã
3.3. Ética, moral e as dinâmicas sociais
3.4. Liberdade e autonomia
3.5. Pesquisas temáticas sobre História da Filosofia (Temas relevantes aos objetivos)
4. Filosofia Política
4.1. A política Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea
4.2. Cidadania, ética e moral
4.3. Sistemas políticos do passado e de hoje
4.4. Democracia: estruturas e funcionamento
4.5. Pesquisas temáticas sobre História da Filosofia (Temas relevantes aos objetivos)
5. Estética
5.1. O bem, belo e justo
5.2. O belo e o útil
5.3. Filosofia da Arte
5.4. Estética e Filosofia da Percepção
5.5. Sensação, percepção, cognição e linguagem
5.6. Pesquisas temáticas sobre História da Filosofia (Temas relevantes aos objetivos)
6. Filosofia da Ciência: teoria e método.
OBS.: Em se considerando a absoluta inexistência das Filosofias Indígena e Africana,
considere-se contemplada a exigência de consideração das culturas acima mencionadas à
maneira transversal, de maneira temática e descolada da proposta para que haja a satisfação da
Legislação vigente e à felicidade de todos.
97
METODOLOGIA:
Dado a recente inserção da disciplina no Currículo e o substancial despreparo do
alunado para o desenvolvimento das questões pertinentes aos objetivos estruturantes,
metodologicamente, sugere-se para a mobilização e sensibilização dos sujeitos o método
indutivo de apresentação dos conteúdos, partindo-se do objetivo concreto no dia-a-dia do
aluno e aos poucos buscar aprofundamento conceitual conforme prospecção cotidiana através
de aulas expositivas de apresentação temática, problematização por meio de exercícios
(“laboratório filosófico”) e desenvolvimento da habilidade lógico-argumentativa escrita e
oral.
AVALIAÇÃO:
Dado o importante papel da avaliação no Currículo Escolar os instrumentos de
avaliação a serem utilizados serão as provas, pesquisa temática, pesquisa histórico-filosófica e
exercícios em sala.
REFERÊNCIAS:
Diretrizes Curriculares de Filosofia para a Educação Básica. Curitiba:SEED.
MENDES, Ademir Aparecido Pinhelli; BORGES, Anderson de Paula; KESTRING,
Bernardo et all (2006) . Filosofia: ensino médio . Curitiba: SEED.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Vereador José Balan.
98
FÍSICA
1 – APRESENTAÇÃO
A física foi inaugurada por Galileu Galilei no século XVI, através da descrição
matemática do fenômenos físicos. Galileu busca descrever um fenômeno partindo de uma
situação particular, por exemplo, a queda de um corpo sob ação da gravidade.
Inauguram-se então as bases da ciência moderna, que, a partir de uma situação
particular chega ao geral, tornando possível construir leis universais.
No século XVII, Bacon, Galileu e Descartes instituíram o método e retiraram das
autoridades eclesiásticas o controle sobre o conhecimento e iniciaram um período moderno,
abrindo caminho para Isaac Newton que fez a primeira unificação da Física.
A Revolução Industrial e o advento das máquinas a vapor transformaram a vida
social e econômica. Nesse contexto houve um favorecimento do avanço do conhecimento
físico e a termodinâmica evoluiu. Passando o calor a ser entendido como uma forma de
energia relacionada ao movimento, surgindo então, outra grande unificação da física.
No século XIX ocorre uma outra unificação na física, cabendo a Maxwel, a
sistematização, quando da formulação da teoria eletromagnética da luz.
Einstein, em 1905, propõe a teoria da Relatividade Especial, alterando os
fundamentos da mecânica e apresentando uma nova visão do espaço e do tempo, abrindo
caminho para o desenvolvimento da mecânica quântica.
No Brasil a intensificação do processo de industrialização, a partir dos anos 1950
tornou a física parte do currículo do ensino secundário, hoje Ensino Médio.
Para falar da Física, precisamos antes de tudo analisar que no mundo em que
vivemos, os conhecimentos científico e tecnológico estão sempre presentes, integrando a
existência humana em todos os momentos: em nossos lares, nos meios de transportes que
utilizamos, no trabalho, nas comunicações, no lazer, etc.
A crescente presença da Física na história humana abre novos horizontes de
possibilidades tecnológicas e, ao mesmo tempo, nos convoca a participar da discussão das
questões derivadas de tais transformações.
Justifica-se o estudo da Física quando acreditamos que o ensino de tal ciência
contribui para essa transformação básica e essencial nos dias de hoje.
A Física tem como objetivo construir um ensino centrado em conteúdos e
metodologias que favoreçam reflexão sobre o mundo das ciências, sob a perspectiva de que
99
esta não é somente fruto da pura racionalidade cientifica. É preciso ensinar Física útil para o
aluno para que o mesmo possa perceber o significado no momento em que aprende a
relaciona com o seu cotidiano, tornando-se um instrumento necessário para a compreensão
deste mundo, como conhecimento indispensável ä formação da cidadania, contribuindo para
desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção científica ao
longo da historia e compreender a necessidade desta dimensão do conhecimento para o estudo
e o entendimento do universo de fenômenos que o cerca. Mas também, que percebam a não
neutralidade de sua produção, bem como os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais
desta ciência, seu comprometimento e envolvimento com as estruturas que representam esses
aspectos.
A disciplina da Física tem como objetivo entre outros, contribuir para a formação de
sujeitos que sejam capazes de refletir e influenciar de forma consciente nas tomadas de
decisões, quer seja no campo da tecnologia, na política, no campo social e na economia
tornado um cidadão que faz parte do processo como agente, e não como mero espectador.
Compreender o desenvolvimento tecnológico da sociedade e as novas tecnologias que são
inserida no seu dia a dia através de novos conhecimentos que a sociedade apresenta a todo
momento, também proporcionar aos alunos o crescimento como cidadão, criando a sua
própria identidade como cidadão do seu país ou do mundo.
Os conteúdos estruturantes: MOVIMENTO, TERMODINÂMICA,
ELETROMAGNETISMO que serão desmembrados em conteúdos básicos, serão organizados
de forma a garantir os objetos de estudos da disciplina em toda a sua complexidade: o
universo, sua evolução, suas transformações e as interações que nele se faz presente, por conta
disso é preciso ver e analisar no ensino da Física não apenas uma equação matemática, mas
que esse ensino considere o pressuposto teórico que afirma que o conhecimento cientifico é
uma construção humana com significado histórico e social.
2 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
MOVIMENTO :
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Momentum e Inércia
100
Conservação de quantidade de movimento (momentum)
Variação da quantidade de movimento = Impulso
2ª Lei de Newton
3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio
Energia e o Princípio da Conservação da energia
Gravitação
TERMODINÂMICA :
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Leis da Termodinâmica:
Lei zero da Termodinâmica
1ª Lei da Termodinâmica
2ª Lei da Termodinâmica
ELETROMAGNETISMO:
Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/ Lei de Coulomb, Lei de Ampère, Lei de
Gauss magnética, Lei de Faraday
A natureza da Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas
Força eletromagnética
Equações de luz e suas propriedades
101
3 – METODOLOGIA
A maior dificuldade na transferência de conhecimento é o como ensinar, ou seja, qual a
metodologia mais adequada a ser utilizada no processo ensino aprendizagem.
A abordagem dos diversos conteúdos não pode se dar, como se a Física fosse um ente
abstrato, inacessível para a grande maioria dos seres humanos. Muito pelo contrário, o fato de
se tratar de uma ciência que estuda os fenômenos que nos cercam e permeiam o nosso dia-a-
dia, nos permite afirmar que todos os seres humanos já possuem interpretações próprias sobre
esses fenômenos. Cabe-nos então descobrir qual é essa interpretação e a partir dela, levar o
aluno a compreender o fenômeno envolvido. Inicia-se com esta ação a avaliação diagnóstica.
Esta avaliação pode se dar tanto por um questionamento escrito, como por debates que
poderão ser promovidos na sala de aula no início da abordagem de cada conteúdo, a partir de
um questionamento feito pelo professor ou a partir de um experimento físico simples
realizado em sala de aula.
Poderão ainda ser utilizados, quando for o caso textos extraídos de livros didáticos,
sites da internet, revistas informativas ou de cunho científico, áudios-visuais, pesquisas
efetuadas pelo aluno, etc.
Eventualmente, dependendo-se dos conteúdos abordados e dos recursos disponíveis o
aluno será chamado a participar como elemento ativo de experimentos, onde o mesmo possa
observar o fenômeno e apresentar relatórios das suas conclusões. Serão também utilizadas
como recurso didático seminários onde os alunos irão expor o resultado de suas pesquisas.
Ainda para ampliar o conhecimento da Física, será trabalhado dentro do conteúdo
Movimento, a importância da Cultura-afro brasileira, destacando o movimento dentro do
esporte, como por exemplo a Capoeira.
4 - AVALIAÇÃO
Considerar a apropriação dos objetivos de estudos da Física;
Considerar o progresso dos alunos quanto aos aspectos históricos, conceituais e
culturais;
102
Buscar uma avaliação do processo de aprendizagem como um todo, não só para
verificar a apropriação do conteúdo, mas encontrar subsídios para o professor intervir;
Os alunos deverão ser avaliados continuamente;
Faz-se necessário uma avaliação diagnostica e cumulativa, utilizando os seguintes
instrumentos:
- observação direta quanto a resolução e participação das atividades em sala de aula,
bem como das mudanças de atitude após aquisição de novos conhecimentos;
- formulação, resolução e apresentação de situação problema;
- apresentação de relatório de pesquisa e experimentos;
- apresentação de proposta de solução das problematizarão estudadas;
- aplicação de teste.
Para que o educando assimile melhor os conhecimentos, é necessário retomar o
conteúdo em forma de recuperação sempre que preciso for, utilizando diversas formas de
trabalho, podendo ser através de debates por exemplo.
5 - REFERÊNCIAS
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Ver. José Balan
Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio.
LIVRO DIDÁTICO – FÍSICA ENSINO MÉDIO - Secretaria de Estado de Educação
2006
GREF. Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. 2 ed. 3 vol. São Paulo: EDUSP, 1985;
GONÇALVES FILHO, A; TOSCANO, C. Física para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione,
2002.
MAXIMO. A: ALVARENGA. B. Física: Volume único. São Paulo: Scipione. 1987;
BONJORNO, José Roberto, BONJORNO, Valter RAMOS Clinton Marcio –
São Paulo, FTD. 1987;
CARRON, Wilson, Guimarães, Osvaldo. FISICA, volume único Ed. Moderna. 1ª e 2ª Edição;
FÍSICA – Série Novo Ensino Médio, volume único – Paraná – Editora Ática. 6ª Edição, 2003;
103
Biblioteca do Professor;
CADERNOS TEMÁTICOS – Educando para as relações étnicos-raciais – SEED/PR – 2006;
www.diaadiaeducaçao.pr.gov.br;
www.sbfisica.org.br/rbef;
www.ufsem.br/cienciaeambiente;
www.scielo.br;
www.saladefisica.com.br;
www.fsc.ufsc.br/ccef/;
www.ifi.unicamp.br/~ghtc/.
104
GEOGRAFIA
1- APRESENTAÇÃO
Desde tempos remotos as relações com a natureza e com o espaço fazem parte das
estratégias de sobrevivência do homem. A observação da natureza através de vários ciclos
permitiu que as sociedades pudessem se relacionar com ela em prol de si mesmo.
Foi nesse contexto que se desenvolveram outros conhecimentos relativos a Geografia.
Pouco difundida, a Geografia, no decorrer dos tempos, estava envolvida em outras
ciências, adquirindo autonomia a partir do século XIX, quando foi sistematizada como
Ciência pelo alemão Friedrich Ratzel. A partir daí passa a ser conteúdo estudado nas
universidades da Europa.
No Brasil, ela é institucionalizada a partir da década de 1930, quando interesses
políticos do Estado (Estado Novo) viam na Geografia uma forma de melhor conhecer o
Brasil.
Em 1964, com o golpe militar, o ensino de Geografia transforma-se em Estudos
Sociais, tornando-se uma disciplina ilustrativa e superficial comprometida com a manutenção
do “Status Quo”.
Só a partir das décadas de 1970 e 1980 é que a Geografia é abordada como uma
ciência crítica que veio a evidenciar questões econômicas, sociais, políticas e culturais como
fundamentais para a compreensão do espaço geográfico.
Em 1996, com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases), são criados os PCNs enfocando
discussões ambientais e multiculturais.
O Estado do Paraná tem dado um importante enfoque ao estudo da sua Geografia,
quando, em 2003 a Geografia do Paraná passou a fazer parte da Grade Curricular do Paraná.
A Geografia como ciência tem como objeto de estudo o espaço geográfico (a
superfície terrestre enquanto espaço onde ocorre a espacialização humana), seu papel decisivo
na formação para a cidadania.
A Geografia capacitará o cidadão a fazer uma análise crítica das relações sócio-
espaciais nas diversas escalas geográficas seja local, regional ou global.
O ensino da Geografia fornecerá ao educando embasamentos para consolidar a área do
conhecimento que propicie ao aluno a capacidade de ler e interpretar criticamente o espaço
Terra, considerando as diversidades, as desigualdades e as complexidades do mundo. É
necessário ter como perspectiva tanto os períodos precedentes, quanto os possíveis
105
movimentos de transformações futuros, numa análise que considere, permanentemente, o
processo histórico.
Considerando a abrangência e riqueza que compreende o estudo da Geografia, é de
suma importância que o estudante tenha também adquirido domínio da linguagem
cartográfica que é a forma de elucidar fatos e fenômenos geográficos.
2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. A Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
2. A Dimensão Política do Espaço Geográfico
3. A Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico
4. A Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico
3- CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO FUNDAMENTAL
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço
geográfico.
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da
população.
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da
população.
106
Movimentos migratórios e suas motivações.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.
A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente
americano.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
O comércio em suas implicações socioespaciais.
A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da
população.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
A revolução tecnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da
população.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural
Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a
(re)organização do espaço geográfico.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.
107
CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO MÉDIO
3. A formação e transformação das paisagens.
4. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
5. A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço
geográfico.
6. A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
7. A revolução técnico-científica-internacional e os novos arranjos no espaço da produção.
8. O espaço rural e a modernização da agricultura.
9. O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.
10. A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
11. Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
12. As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
13. A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização
recente.
14. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da
população.
15. Os movimentos migratórios e suas motivações.
16. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
17. O comércio e as implicações socioespaciais.
18. As diversas regionalizações do espaço geográfico.
19. As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
20. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
4- METODOLOGIA
Considerando o objeto de estudo da Geografia ( espaço geográfico), os conteúdos
estruturantes são norteadores do trabalho com os conteúdos específicos – ambos, devem ser
tratados pedagogicamente a partir das categorias de análise – relações espaço-temporais,
relações sociedade-natureza e relações de poder. Deverá contemplar também temas que
situem o cidadão do campo, o afro-descendente, dentro da sociedade e participante direto da
cultura, bem como os desafios educacionais contemporâneos e a diversidade.
108
Permeando os conceitos de lugar, paisagens, região, poder, território, sociedade e
natureza, propõe que os conteúdos específicos sejam trabalhados de uma forma crítica e
dinâmica, interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma coerência dos fundamentos
teóricos aqui propostos utilizando a cartografia como ferramenta essencial, possibilitando
assim transitar em diferentes escalas espaciais (local, regional, nacional e global).
O trabalho deve ser inteiramente voltado ao desenvolvimento do “pensar”, que é um
processo de construção e descoberta. O educar para o uso do raciocínio é orientado por
critérios como a racionalidade e a criatividade. Para tanto, é necessário propor atividades que
levem os alunos a descobertas de resultados para rever conhecimentos das séries iniciais.
Aula expositiva sobre cada conteúdo através de diálogo com os alunos, por meio de
problematização, questionamentos, explorando e aprofundando o conhecimento que o aluno
já possui.
Aula de campo possibilitando ao aluno o contato com a concretude do real, o que lhe
permitirá perceber a complexidade do mundo.
Utilização de materiais de manipulação para compreensão do conteúdo.
Utilização de recursos audiovisuais.
Desenvolver atividades de pesquisa e experimentação.
5- AVALIAÇÃO
A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, deve tanto acompanhar a
aprendizagem dos alunos, quanto nortear o trabalho do professor.
É fundamental que a avaliação seja mais do que a definição de uma nota ou um concerto.
É imprescindível que seja contínua e priorize a qualidade e o processo de aprendizagem, ou
seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo. A avaliação é formativa, diagnóstica e
processual, considerada um avanço em relação à avaliação tradicional somativa ou
classificatória e considera que os alunos mantêm ritmos e processos de aprendizagem
diferentes, aponta dificuldades e possibilita que a intervenção pedagógica aconteça a todo o
tempo.
Não se trata, porém, de excluir a avaliação formal somativa, mas de desenvolver as duas
formas de avaliação – formativa e somativa – registradas de maneira organizada e criteriosa,
pois servem para diferentes finalidades. Numa escola democrática, deverão preponderar os
aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a
multidisciplinariedade dos conteúdos, dando-se relevância à atividade crítica, à capacidade de
109
síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização. Por isso, em lugar de avaliar apenas por
meio de provas, o professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias
formas de expressão dos alunos, como:
leitura e interpretação de textos;
produção de textos;
leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;
pesquisas bibliográficas;
pesquisas em laboratório de informática;
relatório de aulas de campo;
apresentação de seminários;
construção e análise de maquetes, e outros.
A recuperação será através da retomada dos conteúdos no qual os alunos apresentaram
dificuldades de aprendizagem após cada avaliação.
6- REFERÊNCIAS
CASTROGIOVANNI, A. C.(org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto
Alegre:Ed. UFRS, 1999.
CAVALCANTI, L. De S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas:
Papirus,1999.
GARRIDO, Dulce. Dicionário Breve de Geografia. Editorial Presença. Lisboa, 1996.
GOMES, P.C. Da C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
LACOSTE, Y. A Geografia: isso serve, em primeiro lugar para fazer a guerra. Campinas:
Papirus, 1998.
ROSS, Jurandir L. S.(org.) Geografia do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo, 2005.
SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio
de Janeiro: Record, 2005.
TÉRCIO E LÚCIA Marina. Novo Ensino Médio da Geografia. Lei 10.639/03.
PROJETO ARARIBÁ- Geografia. Organizadora: Editora Moderna.
ELIAN ALABI LUCCI / ANSELMO LAZARO BRANCO- Geografia: Homem & Espaço.
VESENTINI- Geografia Geral e do Brasil.
DCE (Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná).
PPP (Projeto Político Pedagógico).
CADERNO TEMÁTICO: Educação do Campo – Cultura Afro.
110
HISTÓRIA
1- APRESENTAÇÃO:
A história como disciplina escolar iniciou-se influenciada por características da
modernidade, do nacionalismo e do “foro europeu”.
No Brasil a história como disciplina escolar passou a ser obrigatória em 1837 quando
foi criado o Colégio D. Pedro II. Seus professores construíram as produções pedagógicas sob
influencia da escola ‘Metódica’ e do positivismo que era orientada pela linearidade, uso dos
documentos oficiais, valorizações de heróis e narrativa vista como extensão da história da
Europa Ocidental.
Tal modelo foi mantido no inicio da Republica (1889) e era referencia para a
organização educacional brasileira.
Em 1901, o corpo docente alterou o currículo do Colégio e propôs que a História do
Brasil passasse a compor a cadeira de História Universal. Nessa nova configuração, o
conteúdo de História do Brasil ficou relegado a um espaço restrito do currículo, que, devido à
sua extensão, dificilmente era tratado pelos professores nas aulas de História. Mas retornou
aos currículos escolares no governo de G. Vargas, agora restrito à elite (Lei Orgânica do
Ensino Secundário 1942) e reforçava o caráter moral e cívico dos conteúdos escolares.
O ensino da História fez parte dos Estudos Sociais, a partir de 1971 por força da Lei
5692, tendo-se iniciado os debates dessa inclusão, em 1930.
Durante o regime militar, a partir de 1964 o ensino da História manteve seu caráter
político pautado no estudo de fontes oficiais e na visão factual.
No inicio dos anos 1980, a academia e a sociedade organizada defenderam o retorno
da disciplina de Historia com a investigação histórica no universo da salda de aula. A partir
daí cresceram os debates em torno das reformas democráticas na área educacional originando
novas propostas do ensino da História, tendo em vista a restauração das liberdades individuais
e coletivas.
Seguiram-se debates para a restauração do ensino da História e de novos currículos.
Fizeram parte das reformas educacionais da década de 1990 os P. Curriculares
Nacionais para o Ensino Fundamental e Médio que organizaram o currículo por áreas do
conhecimento.
No Paraná os PCN’s Foram incorporados na década de 90 com a valorização do
ensino humanista e a preparação de preparar o individuo para o mercado de trabalho. Os
111
PCN’s marcaram o currículo da História até 2002. e em 2003 a rede de ensino publica
estadual passou a ser organizada através das Diretrizes curriculares.
As diretrizes buscam contemplar a obrigatoriedade dos conteúdos de História do
Paraná (Lei 13.381/01) o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei
11.645/09).
Esses novos aspectos possibilitaram reflexões sobre contextos históricos em que os
saberes foram produzidos e repercutiram na organização do currículo da disciplina.
A contribuição mais significativa do ensino da História ao educando é a edificação da
capacidade de pensar historicamente e avaliar corretamente as determinações,
condicionamentos e possibilidades do momento histórico em que se vive. Assim a disciplina
de História contribui significativamente para a construção da subjetividade. Nesse sentido,
acredita-se que ela contribui com o processo de construção do conhecimento histórico dos
alunos, independentemente das identidades étnicas, político-territoriais, de gênero e religiões.
A história visa contribuir para a construção do conhecimento e respeito ao outro, com
o qual se convive pessoalmente (outras etnias, religiões, opções sexuais, opções políticas e
outras condições sociais).
O ensino de História tem a função de contribuir com o individuo na tomada de
decisões em situações práticas: toda ação deriva de uma reflexão sobre o tempo, avaliação de
eventos passados e projeção de intenções para momentos posteriores.
A finalidade da História é expressa no processo de produção do conhecimento humano
sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. É voltada para a interpretação dos sentidos
do pensar histórico dos mesmos, por meio da compreensão da provisoriedade deste
conhecimento.
O ensino de História pode contribuir ao aluno a compreensão do processo de formação
de sua identidade e auxiliar na consolidação de sua cidadania. Em outras palavras, identidade
e cidadania podem assumir centralidade no ensino de História.
O estudo de História contribui para a construção do conhecimento e do respeito à
própria identidade e à identidade do outro. Conhecer e respeitar o “outro” com o qual convive
pessoalmente (outras etnias, religiões, opções sexuais, opções políticas, outras condições
sociais) e com o qual convive enquanto coletividade (outras religiões, culturas e nações).
Nos últimos anos, o ensino de História tem ganhado novas dimensões, seja pelas
novas políticas governamentais na área da educação, seja pelo empenho dos professores.
Essas mudanças têm colocado em xeque muitas das proposições sobre as quais se formaram
112
várias gerações de docentes, o que tem obrigado o professor, de forma positiva, a rever suas
concepções de História e sua visão do processo de ensino-aprendizagem.
A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às
relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos
sujeitos, tendo ou não consciências dessas ações. As relações humanas produzidas por essas
ações podem ser definidas como estruturas sócio históricas, ou seja, são as formas de agir,
pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultura e politicamente.
A função do ensino de História deve dar conta de superar os desafios, desenvolver o
senso crítico, rompendo com a valorização do saber enciclopédico, tida como verdade
absoluta, socializando a produção da ciência histórica, passando da reprodução do
conhecimento à compreensão das formas como este se produz formando um homem político
capaz de compreender a realidade onde está inserido e nela interferir.
Contribuindo assim, para a formação da identidade política/cidadã do indivíduo, à
medida que constrói a capacidade de crítica da própria cidadania a partir do conhecimento de
outras estruturas políticas e sociais, de projetos alternativos de sociedade que não se
efetivaram e do fato de que os acontecimentos históricos não são naturais nem irreversíveis,
mas produzidos por sujeitos coletivos em relação dialética com seus contextos históricos.
O ensino de História pressupõe que o aluno participe ativa e criticamente do processo,
tornando-se capaz de:
Compreender os fatos passados de forma que possa entender o presente através de suas
raízes históricas;
Perceber a ligação entre a sociedade contemporânea e os fatos históricos;
Compreender a temporalidade dos acontecimentos históricos;
Entender que, enquanto cidadãos, somos agentes ativos do processo de construção da
História;
Entender o processo histórico como resultado de fatores sócio-culturais;
Desmistificar a idéia de que a História é construída somente por grandes heróis, como
a História tradicional e factual sempre privilegiou.
Estabelecer o diálogo entre o presente e o passado, incorporando elementos da
História do cotidiano e da História cultural. Identificando no próprio cotidiano, nas
relações sociais e nas ações políticas da atualidade a continuidade de elementos do
passado, reforçando o diálogo passado – presente;
113
Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como
condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às
diferenças e à luta contra as desigualdades;
Contribuir para a construção de uma sociedade livre de preconceitos, já que a escola é
um espaço privilegiado para o combate ao racismo em diferentes instâncias.
Conhecer e compreender a História dos povos latino-americanos, especialmente a
História do Brasil, do Paraná e a História local, a história de afro-descendentes e
indígenas.
2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Na disciplina de História para o Ensino Fundamental, as dimensões da vida humana
constituem enfoques significativos para o conhecimento da História. Assim, os conteúdos
estruturantes para esse nível de ensino são:
Relações de Poder;
Relações de Trabalho;
- Relações Culturais.
Os Conteúdos Estruturantes da História constituem-se como a própria materialidade
do pensamento histórico. Deles derivam os conteúdos básicos, temas históricos e específicos
que compõem o trabalho pedagógico e a relação de ensino e aprendizagem no cotidiano da
escola, e devem ser trabalhados de forma articulada entre si. Por meio desses Conteúdos
Estuturantes, será trabalhados os problemas contemporâneos que representam carências
sociais concretas. Dentre elas, destacam-se, no Brasil, as temáticas da História local, História
e Cultura Afro Brasileira, a História do Paraná e a Historia da cultura indígena.
3-CONTEÚDOS BÁSICOS:
ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª Série/6º ano
A experiência humana no tempo.
Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
As culturas locais e a cultura comum.
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª Série/ 7º ano
As relações de propriedade.
114
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
As relações entre campo e cidade.
Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª Série/8º ano
História das relações da humanidade como trabalho.
O trabalho e a vida em sociedade.
Os trabalhadores e as conquistas de direito.
O trabalho e as contradições da modernidade.
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª Série/9º ano
A constituição das instituições sociais
A formação do Estado.
Sujeitos, Guerras e Revoluções.
ENSINO MÉDIO:
TEMA 1: Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre. 1º ano
TEMA 2: Urbanização e industrialização. 1º ano
TEMA 3: O Estado e as relações de poder. 2º ano
TEMA 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras. 2º ano
TEMA 5: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções. 3º
ano
TEMA 6: Cultura e religiosidade. 3°ano
4 -METODOLOGIA: ENSINO FUNDAMENAL E MÉDIO
Para os anos finais do ensino fundamental propõe-se que os conteúdos temáticos
priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e comparações com a
história mundial. Para o Ensino Médio, a proposta é um ensino por temas históricos, ou seja,
os conteúdos (básicos e específicos) terão como finalidade a discussão e a busca de solução
para um tema-problema previamente proposto.
Ao realizar o seu trabalho o professor deverá apresentar aos alunos e, com eles,
retomar constantemente como se dá o processo de construção do conhecimento histórico,
como este é produzido a partir do trabalho de um pesquisador (que utiliza um método de
115
pesquisa que problematiza o passado e busca respostas às suas indagações em documentos
produzidos sobre seu objeto de pesquisa).
Considerando que, em seu trabalho, o historiador tem como objetivo de estudo os
processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo e os
sentidos que os sujeitos deram às mesmas, o que nos remete a diferentes interpretações de um
mesmo acontecimento histórico.
Diante disso estabelece-se a necessidade da utilização de bibliografias e fontes
documentais diversas.
A problematização da produção do conhecimento histórico deve preceder a
apresentação do conteúdo que se pretende trabalhar.
Os alunos deverão ser orientados para a elaboração de trabalhos individuais e
coletivos: pesquisas, produção de textos, murais, quadros cronológicos, desenhos, maquetes,
diários e outros.
Atividades como: visitas, palestras, gincanas, mostra cultural, jogos educativos
poderão complementar o trabalho do professor.
5 - AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada de forma de diagnóstico do processo ensino- aprendizagem
e como instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma
dimensão formadora, uma vez que o fim desses processo é a aprendizagem, ou a verificação
dela, mas também deve permitir a reflexão sobre a ação pedagógica. Assim, a avaliação deve
possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino
aprendizagem. Desse modo a avaliação visa contribuir para a compreensão das dificuldades
de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem
se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no
atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos.
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das
relações étnico-raciais e para o ensino de História e cultura afro-brasileira e africana. Brasília:
MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial/Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004.
116
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.. Diretrizes
curriculares estaduais da educação básica de História. Curitiba: Secretaria de Estado da
Educação. 2008.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo, Companhia das Letras, ed. 26.
2005.
ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo, Brasiliense. 2005.
RIBEIRO, Darci. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo,
Companhia das Letras, ed. 2. 2005.
ALVES, Kátia Corrêa Peixoto, Diálogos com a história, Positivo, Curitiba, Paraná, 2004.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das
relações étnico-raciais e para o ensino de História e cultura afro-brasileira e africana.
Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial/Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004.
COTRIM, Gilberto, Saber e Fazer História, Editora Saraiva São Paulo, São Paulo, 2001.
MONTELLATO Caberei; Canele. História Temática, Scipione, São Paulo, 2001.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.. Diretrizes
curriculares estaduais para o ensino de História. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação.
2006.
PILETTI, Nelson; PILETTI, Claudino, História e Vida Integrada, Editora Ática, São Paulo,
2007.
SCHMIDT, Mário. Nova História Crítica. São Paulo, Editora Nova Geração. 2001.
VICENTINO, Viver a História, Editora Scipione, São Paulo, São Paulo.
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.
Livro Didático Público do Paraná.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo, Companhia das Letras,
ed.26.2005.
RIBEIRO, Darci. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo, Companhia
das Letras, ed.2005.
SCHIMDT, Mário. Nova História Crítica. São Paulo, Editora Nova Geração. 2001.
WACHOWICZ, Ruy. História do Paraná. 10.ed.Curitiba: Imprensa Oficial do Paraná, 2002.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Vereador José Balan.
CADERNO PEDAGÓGICO DE HISTÓRIA DO PARANÁ- Representações Memórias e
Identidades- SEED.
117
L.E.M – INGLÊS
1- APRESENTAÇÃO
O ensino de Línguas Estrangeiras passou por várias fases no Brasil. Ocorreram
várias Propostas Curriculares e Metodologias no decorrer dos anos. No início da colonização
o grego e o latim eram presentes, mas com a assinatura de D. João VI em 1809 foram criadas
as cadeiras de inglês e francês para atender melhor a abertura dos portos ao comércio que ora
se iniciava. Várias abordagens aconteceram como a Tradicional, o Método Direto, os Métodos
Áudio-Visual e Áudio-Oral entre outros que foram aplicados de acordo com tendências
americanas ou européias. Passados muitos anos, especificamente em 1996, a LDB, n. 9.394
determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma Língua Estrangeira no Ensino
Fundamental e a escolha do idioma a critério da comunidade e para o Ensino Médio uma LE
obrigatória e outra optativa.
Independente de tantas mudanças e transformações sofridas com o tempo,
salienta-se que o ensino de Língua Estrangeira Moderna deve proporcionar ao aluno a
ampliação da visão de mundo e diversidade cultural, trabalhando a língua como discurso
construtor de significados. Sendo assim, a apresentação do discurso nos mais variados
gêneros garantirá ao aluno o estímulo para que entre no universo da Língua Estrangeira e
interaja com ela, fazendo com que o educando colabore no processo de construção da própria
identidade, confrontando diálogos e construindo significados a partir de novas informações,
levando-o a perceber outras formas de ver o mundo.
A valorização de outras culturas deve se fazer presente, reconhecendo a
diversidade cultural de uma forma crítica e consciente, sendo também capaz de usar a língua
em situações de comunicação oral e escrita.
2- CONTEÚDOS
Discurso, entendido como prática social sob os seus vários gêneros, contemplando
a Lei 10.639/03 e 11.645 de 10/03/08 que valoriza e insere o estudo da História e Cultura
Afro-Brasileira, Indígena bem como a educação do Campo. Salienta-se que a Análise
Linguística será utilizada de acordo com o trabalho sobre o gênero textual escolhido e os
textos utilizados pelo Livro Didático do Estado do Paraná. Os conteúdos básicos estão
listados abaixo:
118
ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-
metodológica
Avaliação
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho com as práticas de
leitura, escrita, oralidade e análise
linguística, serão adotados como
conteúdos básicos os gêneros
discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação. Caberá ao
professor fazer a seleção de gêneros,
nas diferentes esferas, de acordo com
o Projeto Político Pedagógico, com a
Proposta Pedagógica Curricular, com
o Plano Trabalho Docente, ou seja,
em conformidade com as
características da escola e com o
nível de complexidade adequado a
cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros ao final
deste documento
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Elementos composicionais do
gênero;
LEITURA
É importante que professor:
Propicie práticas de
leitura de textos de
diferentes gêneros;
Considere os
conhecimentos prévios
dos alunos;
Formule
questionamentos que
possibilitem inferências
sobre o texto;
Encaminhe discussões
sobre: tema, intenções,
intertextualidade;
Contextualize a
produção: suporte/fonte,
interlocutores,
finalidade, época;
Relacione o tema com o
contexto atual;
Oportunize a
socialização das idéias
dos alunos sobre o texto.
ESCRITA
É importante que o
professor:
LEITURA
Espera-se que o aluno:
Identifique o tema;
Realize leitura
compreensiva do
texto;
Localize
informações
explícitas no texto;
Amplie seu
horizonte de
expectativas;
Amplie seu léxico;
Identifique a idéia
principal do texto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
Expresse as idéias
com clareza;
Elabore/reelabore
textos de acordo
com o
encaminhamento
do professor,
atendendo:
Ás sínteses de
produção
119
Léxico;
Repetição proposital de palavras;
Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem;
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Elementos composicionais do
gênero;
Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos...;
Adequação do discurso ao
Planeje a produção
textual a partir da
delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero,
da finalidade;
Estimule a ampliação de
leituras sobre o tema e o
gênero proposto;
Acompanhe a produção
do texto;
Encaminhe e acompanhe
a reescrita textual:
revisão dos argumentos
das idéias, dos elementos
que compõe o gênero;
Analise se a produção
textual está coerente e
coesa, se há
continuidade temática,
se atende à finalidade, se
a linguagem está
adequada ao contexto;
Conduza a uma reflexão
dos elementos
discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o
professor:
Organize apresentações
de textos produzidos
pelos alunos;
propostas (gênero,
interlocutor,
finalidade...);
Á continuidade
temática;
Diferencie o
contexto de uso de
linguagem formal
e informal;
Use recursos
textuais como
coesão e
coerência,
informatividade,
etc;
Utilize
adequadamente
recursos
lingüísticos como
pontuação, uso e
função do artigo,
pronome, numeral,
substantivo, etc.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
Utilize o discurso
de acordo com a
situação de
produção (formal
/informal);
Apresente suas
idéias com clareza
120
gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
semântica.
Oriente sobre o contexto
social de uso do gênero
oral selecionado;
Prepare apresentações
que explorem as marcas
linguisticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e informal;
Selecione discursos de
outros para análise dos
recursos da oralidade,
como cenas de desenhos,
etc.
coerência, mesmo
que na língua
materna;
Utilize
adequadamente
entonação, pausas,
gestos, etc;
Respeite os turnos
de fala.
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-
metodológica
Avaliação
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho com as práticas de
leitura, escrita, oralidade e análise
linguística, serão adotados como
conteúdos básicos os gêneros
discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação. Caberá ao
professor fazer a seleção de gêneros,
nas diferentes esferas, de acordo com
o Projeto Político Pedagógico, com a
Proposta Pedagógica Curricular, com
o Plano Trabalho Docente, ou seja,
em conformidade com as
LEITURA
É importante que professor:
Propicie práticas de
leitura de textos de
diferentes gêneros,
ampliando também o
léxico;
Considere os
conhecimentos prévios
dos alunos;
Formule
questionamentos que
possibilitem inferências
LEITURA
Espera-se que o aluno:
Realize leitura
compreensiva do
texto;
Localize
informações
explícitas;
Amplie seu
horizonte de
expectativas;
Amplie seu léxico;
Perceba o
121
características da escola e com o
nível de complexidade adequado a
cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros ao final
deste documento
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Elementos composicionais do
gênero;
Repetição proposital de palavras;
Léxico;
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem;
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do
gênero;
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
sobre o texto;
Encaminhe discussões
sobre: tema e intenções;
Contextualize a
produção: suporte/fonte,
interlocutores,
finalidade, época;
Utilize textos verbais
diversos que dialoguem
com não-verbais, como:
gráficos, fotos, imagens,
mapas, e outros;
Oportunize a
socialização das idéias
dos alunos sobre o texto.
ESCRITA
É importante que o
professor:
Planeje a produção
textual a partir da
delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero,
da finalidade;
Estimule a ampliação de
leituras sobre o tema e o
gênero proposto;
Acompanhe a produção
do texto;
Encaminhe e acompanhe
a reescrita textual:
revisão dos argumentos
das idéias, dos elementos
ambiente no que
circula o gênero;
Identifique a idéia
principal do texto;
Identifique o tema;
Deduza os
sentidos das
palavras e/ou
expressões a partir
do contexto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
Expresse as idéias
com clareza;
Elabore textos
atendendo:
As situações de
produção
propostas (gênero,
interlocutor,
finalidade...);
Á continuidade
temática;
Diferencie o
contexto de uso de
linguagem formal
e informal;
Use recursos
textuais como
coesão e
coerência,
informatividade,
122
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos...;
Adequação do discurso ao
gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguisticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
semântica.
que compõe o gênero;
Analise se a produção
textual está coerente e
coesa, se há
continuidade temática,
se atende à finalidade, se
a linguagem está
adequada ao contexto;
Conduza a uma reflexão
dos elementos
discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o
professor:
Organize apresentações
de textos produzidos
pelos alunos;
Proponha reflexões
sobre os argumentos
utilizados nas exposições
orais dos alunos;
Oriente sobre o contexto
social de uso do gênero
oral selecionado;
Prepare apresentações
que explorem as marcas
linguisticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e informal;
Selecione discursos de
outros para análise dos
etc;
Utilize
adequadamente
recursos
lingüísticos como
pontuação, uso e
função do artigo,
pronome,
substantivo, etc.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
Utilize o discurso
de acordo com a
situação de
produção (formal
/informal);
Apresente suas
idéias com clareza;
Compreenda os
argumentos no
discurso do outro;
Organize a
seqüência de sua
fala;
Respeite os turnos
de fala;
Analise os
argumentos
apresentados pelos
colegas de classe
em suas
apresentações e/ou
123
recursos da oralidade,
como cenas de desenhos,
etc.
nos gêneros orais
trabalhados;
Participe
ativamente dos
diálogos, relatos,
discussões, quando
necessário em
língua materna.
ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-
metodológica
Avaliação
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho com as práticas de
leitura, escrita, oralidade e análise
linguística, serão adotados como
conteúdos básicos os gêneros
discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação. Caberá ao
professor fazer a seleção de gêneros,
nas diferentes esferas, de acordo com
o Projeto Político Pedagógico, com a
Proposta Pedagógica Curricular, com
o Plano Trabalho Docente, ou seja,
em conformidade com as
características da escola e com o
nível de complexidade adequado a
cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros ao final
LEITURA
É importante que professor:
Propicie práticas de
leitura de textos de
diferentes gêneros;
Considere os
conhecimentos prévios
dos alunos;
Formule
questionamentos que
possibilitem inferências
sobre o texto;
Encaminhe discussões e
reflexões sobre: tema,
intenções,
intertextualidade,
aceitabilidade,
informatividade,
LEITURA
Espera-se que o aluno:
Realize leitura
compreensiva do
texto;
Localize
informações
explícitas e
implícitas no
texto;
Posicione-se
argumentativamen
te;
Amplie seu
horizonte de
expectativas;
Amplie seu léxico;
Perceba o
124
deste documento
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto.
Elementos composicionais do
gênero;
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem;
Semântica;
- operadores argumentativos;
- ambigüidade;
- sentido conotativo e denotativo das
palavras no texto;
- expressões que denotam ironia e
humor no texto.
Léxico.
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
situacionalidade;
Contextualize a
produção: suporte/fonte,
interlocutores,
finalidade, época;
Utilize textos não-
verbais diversos que
dialoguem com não-
verbais, como: gráficos,
fotos, imagens, mapas, e
outros;
Relacione o tema com o
contexto atual;
Oportunize a
socialização das idéias
dos alunos sobre o texto;
Instigue a identificação e
reflexão das diferenças
decorridas do uso de
palavras e/ou expressões
no sentido conotativo e
denotativo, bem como de
expressões que denotam
ironia e humor.
ESCRITA
É importante que o
professor:
Planeje a produção
textual a partir da
delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero,
da finalidade;
ambiente no que
circula o gênero;
Identifique a idéia
principal do texto;
Analise as
intenções do autor;
Identifique o tema;
Reconheça
palavras e/ou
expressões que
denotem ironia e
humor no texto;
Compreenda as
diferenças
decorridas do uso
de palavras e/ou
expressões no
sentido conotativo
e denotativo;
Identifique e
reflita sobre as
vozes sociais
presentes no texto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
Expresse suas
idéias com clareza;
Elabore textos
atendendo:
Ás situações de
produção
propostas (gênero,
125
Situacionalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do
gênero;
Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Concordância verbal/nominal.
Semântica;
- operadores argumentativos;
- ambigüidade;
- significado de palavras;
- figuras de linguagem;
- sentido conotativo e denotativo;
- expressões que denotam ironia e
humor no texto.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informativo;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralingüísticos:
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas;
Adequação do discurso ao
gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguisticas: coesão,
Estimule a ampliação de
leituras sobre o tema e o
gênero proposto;
Acompanhe a produção
do texto;
Encaminhe e acompanhe
a reescrita textual:
revisão dos argumentos
das idéias, dos elementos
que compõe o gênero
(por exemplo: se for uma
narrativa de aventura,
observar se há o
narrador, quem são os
personagens, tempo,
espaço, se o texto remete
a uma aventura, etc);
Analise se a produção
textual está coerente e
coesa, se há
continuidade temática,
se atende à finalidade, se
a linguagem está
adequada ao contexto;
Estimule o uso de
palavras e/ou expressões
no sentido conotativo e
denotativo, bem como de
expressões que denotam
ironia e humor;
Conduza a uma reflexão
dos elementos
discursivos, textuais,
interlocutor,
finalidade...);
Á continuidade
temática;
Diferencie o
contexto de uso de
linguagem formal
e informal;
Utilize recursos
textuais como
coesão e
coerência,
informatividade,
etc;
Utilize
adequadamente
recursos
lingüísticos como
pontuação, uso e
função do artigo,
pronome,
substantivo,
adjetivo e advérbio
etc.
Sempre palavras
e/ou expressões no
sentido conotativo
e denotativo, bem
como de
expressões que
indicam ironia e
humor, em
conformidade cm
126
coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto
(uso de conectivos, gírias,
repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o
discurso oral e o escrito.
estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o
professor:
Organize apresentações
de textos produzidos
pelos alunos levando em
consideração a:
aceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade e
finalidade do texto;
Oriente sobre o contexto
social de uso do gênero
oral selecionado;
Prepare apresentações
que explorem as marcas
linguisticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e informal;
Estimule contação de
histórias de diferentes
gêneros, utilizando-se
dos recursos
extralingüísticos, como:
entonação, expressões
facial, corporal e gestual,
pausas e outros;
Selecione discursos de
outros para análise dos
recursos da oralidade,
como cenas de desenhos,
o gênero proposto.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
Utilize o discurso
de acordo com a
situação de
produção (formal
/informal);
Apresente idéias
com clareza;
Explore a
oralidade, em
adequação ao
gênero proposto;
Compreenda os
argumentos no
discurso do outro;
Exponha seus
argumentos;
Organize a
seqüência de sua
fala;
Respeite os turnos
de fala;
Analise os
argumentos
apresentados pelos
colegas em suas
apresentações e/ou
nos gêneros orais
trabalhados;
Participe
127
propagandas infanto-
juvenis, entrevistas,
reportagem, entre outros
etc.
ativamente de
diálogos, relatos,
discussões, etc.,
mesmo que em
língua materna;
Utilize
conscientemente
expressões fasciais
corporais e
gestuais, pausas e
entonação nas
exposições orais,
entre outros
elementos
extralingüísticos;
Analise recursos
da oralidade em
cenas de desenhos,
programas infanto-
juvenis,
entrevistas,
reportagem, entre
outros.
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-
metodológica
Avaliação
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho com as práticas de
leitura, escrita, oralidade e análise
linguística, serão adotados como
LEITURA
É importante que o
professor:
Propicie práticas de
LEITURA
Espera-se que o aluno:
Realize leitura
compreensiva do
128
conteúdos básicos os gêneros
discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação. Caberá ao
professor fazer a seleção de gêneros,
nas diferentes esferas, de acordo com
o Projeto Político Pedagógico, com a
Proposta Pedagógica Curricular, com
o Plano Trabalho Docente, ou seja,
em conformidade com as
características da escola e com o
nível de complexidade adequado a
cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros ao final
deste documento
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Termporalidade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do
gênero;
Emprego do sentido conotativo e
denotativo no texto;
Palavras e/ou expressões que
denotam ironia e humor no texto;
Polissemia;
leitura de textos de
diferentes gêneros;
Considere os
conhecimentos prévios
dos alunos;
Formule
questionamentos que
possibilitem inferências
sobre o texto;
Encaminhe discussões e
reflexões sobre: tema,
intenções,
intertextualidade,
aceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade,
temporalidade, vozes
sociais e ideologia;
Contextualize a
produção: suporte/fonte,
interlocutores,
finalidade, época;
Utilize textos não-
verbais diversos
gráficos, fotos, imagens,
mapas, e outros;
Relacione o tema com o
contexto atual;
Oportunize a
socialização das idéias
dos alunos sobre o texto;
Instigue a
entendimento/reflexão
texto;
Localize
informações
explícitas e
implícitas no
texto;
Posicionamento
argumentativo;
Ampliação do
horizonte de
expectativas;
Ampliação do
léxico;
Percepção do
ambiente no qual
circula o gênero;
Identifique a idéia
principal do texto;
Análise das
intenções do autor;
Identificação do
tema;
Dedução dos
sentidos de
palavras e/ou
expressões a partir
do contexto;
Compreensão das
diferenças
decorridas do uso
de palavras e/ou
expressões no
sentido conotativo
129
Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem;
Léxico.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do
gênero;
Empregos do sentido conotativo
e denotativo no texto;
Relação de causa e conseqüência
entre as partes e elementos do
texto;
Palavras e/ou expressões que
denotam ironia e humor no texto;
Polissemia;
Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
das diferenças decorridas
do uso de palavras e/ou
expressões no sentido
conotativo e denotativo,
bem como de expressões
que denotam ironia e
humor.
Estimule leituras que
suscitem no
reconhecimento do
estilo, próprio de
diferentes gêneros;;
Incentive a percepção
dos recursos utilizados
para determinar causa e
conseqüência entre as
partes e elementos do
texto.
ESCRITA
É importante que o
professor:
Planeje a produção
textual a partir da
delimitação do tema, do
interlocutor, intenções,
intertextualidade,
aceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade,
temporalidade e
ideologia;
Estimule a ampliação de
e denotativo;
ESCRITA
Espera-se do aluno:
Expressão de
idéias com clareza;
Elaboração de
textos atendendo:
Ás situações de
produção
propostas (gênero,
interlocutor,
finalidade...);
Á continuidade
temática;
Diferenciação do
contexto de uso de
linguagem formal
e informal;
Uso recursos
textuais como
coesão e
coerência,
informatividade,
intertextualidade,
etc;
Utilização
adequada de
recursos
linguísticos como
pontuação, uso e
função do artigo,
pronome,
130
linguagem;
Processo de formação de
palavras;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralingüísticos:
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas;
Adequação do discurso ao
gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguisticas: coesão,
coerência, gírias, repetição;
Semântica;
Adequação da fala ao contexto
(uso de conectivos, gírias,
repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o
discurso oral e o escrito.
leituras sobre o tema e o
gênero propostos;
Acompanhe a produção
do texto;
Encaminhe e acompanhe
a reescrita textual:
revisão dos argumentos
das idéias, dos elementos
que compõe o gênero;
Instigue o uso de
palavras e/ou expressões
no sentido conotativo e
denotativo, bem como de
expressões que denotam
ironia e humor;
Conduza a uma reflexão
dos elementos
discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o
professor:
Organize apresentações
de textos produzidos
pelos alunos levando em
consideração a:
aceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade e
finalidade do texto;
Oriente sobre o contexto
social de uso do gênero
oral selecionado;
substantivo, etc.
Emprego de
palavras e/ou
expressões no
sentido conotativo
e denotativo, bem
como de
expressões que
indicam ironia e
humor, em
conformidade cm
o gênero proposto.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
Utilização do
discurso de acordo
com a situação de
produção (formal
/informal);
Apresentação de
idéias com clareza;
Compreensão de
argumentos no
discurso do outro;
Exposição
objetiva de
argumentos;
Organização da
sequência da fala;
Respeito aos
turnos de fala;
Análise dos
131
Prepare apresentações
que explorem as marcas
linguisticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e informal;
Estimule contação de
histórias de diferentes
gêneros, utilizando-se
dos recursos
extralingüísticos, como:
entonação, expressões
facial, corporal e gestual,
pausas e outros;
Selecione discursos de
outros para análise dos
recursos da oralidade,
como cenas de desenhos,
propagandas infanto-
juvenis, entrevistas,
reportagem, entre outros
etc.
argumentos
apresentados pelos
colegas em suas
apresentações e/ou
nos gêneros orais
trabalhados;
Participação ativa
em diálogos,
relatos, discussões,
quando necessário
em língua
materna;
Analise de
recursos da
oralidade em cenas
de desenhos,
programas infanto-
juvenis, filmes,
etc.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENSINO MÉDIO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-
metodológica
Avaliação
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho com as práticas de
leitura, escrita, oralidade e análise
linguística, serão adotados como
LEITURA
É importante que professor:
Propicie práticas de
leitura de textos de
LEITURA
Espera-se que o aluno:
Realização de
leitura
132
conteúdos básicos os gêneros
discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação. Caberá ao
professor fazer a seleção de gêneros,
nas diferentes esferas, de acordo com
o Projeto Político Pedagógico, com a
Proposta Pedagógica Curricular, com
o Plano Trabalho Docente, ou seja,
em conformidade com as
características da escola e com o
nível de complexidade adequado a
cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros ao final
deste documento
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situcionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Referência textual;
Partículas conectivas do texto;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do
gênero;
Emprego do sentido conotativo e
denotativo no texto;
Palavras e/ou expressões que
diferentes gêneros;
Considere os
conhecimentos prévios
dos alunos;
Formule
questionamentos que
possibilitem inferências
sobre o texto;
Encaminhe discussões
sobre: tema, intenções,
intertextualidade,
aceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade,
temporalidade, vozes
sociais e ideologia;
Proporcione análises
para estabelecer a
referência textual;
Conduza leituras para a
compreensão das
partículas conectivas;
Contextualize a
produção: suporte/fonte,
interlocutores,
finalidade, época;
Utilize textos não-
verbais diversos:
gráficos, fotos, imagens,
mapas e outros;
Relacione o tema com o
contexto atual;
Oportunize a
compreensiva do
texto;
Localização de
informações
explícitas e
implícitas no
texto;
Posicionamento
argumentativo;
Ampliação do
horizonte de
expectativas;
Ampliação do
léxico;
Percepção do
ambiente no qual
circula o gênero;
Identificação da
idéia principal do
texto;
Análise das
intenções do autor;
Identificação do
tema;
Dedução dos
sentidos de
palavras e/ou
expressões a partir
do contexto;
Compreensão das
diferenças
decorridas do uso
de palavras e/ou
133
denotam ironia e humor no texto;
Polissemia;
Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem;
Léxico.
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situcionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Referência textual;
Partículas conectivas do texto;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do
gênero;
Emprego do sentido conotativo e
denotativo no texto;
Palavras e/ou expressões que
denotam ironia e humor no texto;
Polissemia;
Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
socialização das idéias
dos alunos sobre o texto;
Instigue o
entendimento/reflexão
das diferenças decorridas
do uso de palavras e/ou
expressões no sentido
conotativo e denotativo,
bem como de expressões
que denotam ironia e
humor;
Estimule leituras que
suscitem no
reconhecimento do
estilo, próprio de
diferentes gêneros.
ESCRITA
É importante que o
professor:
Planeje a produção
textual a partir da
delimitação do tema, do
interlocutor, intenções,
intertextualidade,
aceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade,
temporalidade e
ideologia;
Proporcione o uso
adequado de palavras e
expressões para
expressões no
sentido conotativo
e denotativo;
Reconhecimento
de palavras e/ou
expressões que
estabelecem a
referência textual;
ESCRITA
Espera-se do aluno:
Expressão de
idéias com clareza;
Elaboração de
textos atendendo:
Ás situações de
produção
propostas (gênero,
interlocutor,
finalidade...);
Á continuidade
temática;
Diferenciação do
contexto de uso de
linguagem formal
e informal;
Uso recursos
textuais como
coesão e
coerência,
informatividade,
intertextualidade,
etc;
134
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralingüísticos:
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas;
Adequação do discurso ao
gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguisticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
semântica;
Adequação da fala ao contexto
(uso de conectivos, gírias,
repetições, etc)
Diferenças e semelhanças entre o
discurso oral ou escrito.
estabelecer o referência
textual;
Conduza a utilização
adequada das partículas
conectivas;
Estimule a ampliação de
leituras sobre o tema e o
gênero propostos;
Acompanhe a produção
do texto;
Encaminhe e acompanhe
a reescrita textual:
revisão dos argumentos
das idéias, dos elementos
que compõe o gênero;
Instigue o uso de
palavras e/ou expressões
no sentido conotativo e
denotativo, bem como de
expressões que denotam
ironia e humor;
Estimule produções em
diferentes gêneros;
Conduza a uma reflexão
dos elementos
discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o
professor:
Organize apresentações
de textos produzidos
Utilização
adequada de
recursos
lingüísticos como
pontuação, uso e
função do artigo,
pronome,
substantivo, etc.
Emprego de
palavras e/ou
expressões no
sentido conotativo
e denotativo, bem
como de
expressões que
indicam ironia e
humor, em
conformidade cm
o gênero proposto.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
Pertinência do uso
dos elementos
discursivos,
textuais,
estruturais e
normativos;
Reconhecimento
de palavras e/ou
expressões que
estabelecem a
referência textual;
135
pelos alunos levando em
consideração a:
acitabilidade,
informatividade,
situacionalidade
finalidade do texto;
Oriente sobre o contexto
social de uso do gênero
oral selecionado;
Prepare apresentações
que explorem as marcas
linguisticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e informal;
Estimule contação de
histórias de diferentes
gêneros, utilizando-se
dos recursos
extralingüísticos, como:
entonação, expressões
facial, corporal e gestual,
pausas e outros;
Selecione discursos de
outros para análise dos
recursos da oralidade,
como cenas de desenhos,
etc.
Utilização do
discurso de acordo
com a situação de
produção (formal
/informal);
Apresentação de
idéias com clareza;
Compreensão de
argumentos no
discurso do outro;
Exposição objetiva
de argumentos;
Organização da
seqüência da fala;
Respeito aos
turnos de fala;
Participação ativa
em diálogos,
relatos, discussões,
quando necessário
em língua
materna;
Utilização
consciente de
expressões faciais
corporais e
gestuais, de pausas
e entonação nas
exposições orais,
entre outros
elementos
extralingüísticos.
136
Esferas Sócias de
Circulação Exemplos de Gêneros
Cotidiana
Adivinhas
Álbum de família
Anedotas
Bilhetes
Cantigas de roda
Carta pessoal
Cartão
Cartão postal
Causos
Comunicado
Convites
Curriculum Vitae
Diário
Exposição oral
Fotos
Músicas
Parlendas
Piadas
Provérbios
Quadrinhas
Receitas
Relatos de experiências vividas
Trava-línguas
Literária/Artística
Autobiografia
Biografias
Contos
Contos de fadas
Contos de fadas contempor.
Crônicas de ficção
Escultura
Fábulas
Fabular contemporâneas
Haicai
Histórias em quadrinhos
Lendas
Literatura de cordel
Memórias
Letras de músicas
Narrativas de aventura
Narrativas de enigma
Narrativas de ficção científica
Narrativas de humor
Narrativas de terror
Narrativas de fantásticas
Narrativas de míticas
Paródias
Pinturas
Poemas
Romances
Tankas
Textos dramáticos
Científica
Artigos
Conferência
Debate
Relato histórico
Relatório
Resumo
137
Palestra
Pesquisas
Verbetes
Escolar
Ata
Cartazes
Debate regrado
Diálogo/Discussão
Argumentativa
Exposição Oral
Júri simulado
Mapas
Palestra
Pesquisas
Relato histórico
Relatório
Relatos de experiências
Científicas
Resenha
Resumo
Seminário
Texto argumentativo
Texto de opinião
Verbetes de enciclopédias
Imprensa
Agenda cultural
Anúncio de emprego
Artigo e opinião
Caricatura
Carta ao leitor
Carta do leitor
Cartum
Charge
Classificados
Crônica jornalística
Editorial
Entrevista (oral e escrita)
Fotos
Horóscopo
Infográfico
Manchete
Mapas
Mesa redonda
Notícia
Reportagens
Resenha crítica
Sinopses de filmes
Tiras
Publicitária
Anúncio
Caricatura
Cartazes
Comercial para TV
Folder
Fotos
Slogan
Músicas
Paródia
Placas
Publicidade comercial
Publicidade institucional
Publicidade oficial
Texto político
Política Abaixo-assinado Debate regrado
138
Assembléia
Carta de emprego
Carta de reclamação
Carta de solicitação
Debate
Paródia
Placas
Publicidade comercial
Publicidade institucional
Publicidade oficial
Texto político
Jurídica
Boletim de ocorrência
Constituição Brasileira
Contrato
Declaração de direitos
Depoimentos
Discurso de acusação
Discurso de defesa
Estatutos
Leis
Ofício
Procuração
Regimentos
Regulamentos
Requerimentos
Produção e Consumo
Bulas
Manual técnico
Placas
Relato histórico
Relatório
Relatos de experiências
científicas
Resenha
Resumo
Seminário
Texto argumentativo
Texto de opinião
Verbetes de enciclopédias
Midiática
Blog
Chat
Desenho animado
Entrevista
Filmes
Fotoblog
Home Page
Reality show
Talk showtelejornaltelenovelas
Torpedos
Video clip
Video conferência
139
3- METODOLOGIA
A metodologia terá como ponto de partida o texto, abordando os vários gêneros
textuais com suas características próprias. O importante não é apenas a disponibilização do
texto em si, mas o levantamento de questões sobre o uso de cada um, provocando a reflexão e
o debate sobre o mesmo. Tais textos serão verbais e não-verbais, transformando a aula de
LEM num espaço de oportunidades que desenvolvam atividades significativas, em que o
aluno possa vincular o conteúdo ao mundo que o cerca. Sendo assim, o texto desenvolverá
uma análise crítica e reflexiva para que o aluno amplie os seus conhecimentos e perceba as
diferenças existentes.
O papel da análise lingüística não será abandonado, porém ocupará um posição de
uso apenas para que o aluno tenha o entendimento dos significados existentes das estruturas
apresentadas.
Através dos textos apresentados o aluno conhecerá novas culturas e perceberá as
diferenças existentes e a riqueza de cada uma.
Em relação à escrita, é necessário apresentar atividades que levem a produção
textual final, considerando o objetivo da escrita e para quem a mesma se dirige, em situações
cotidianas, reais de uso.
Visando a oralidade, convém estabelecer que os alunos terão acesso a textos orais,
mesmo que o discente possua limitações nesta prática, faz-se necessário que o aluno se
familiarize com os sons da língua apresentada.
Há de se usar, além dos textos apresentados, o apoio dos diversos materiais
disponíveis na escola, como: livros didáticos, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD,
CD-ROM, Internet, TV multimídia, entre outros.
Desta forma, pretende-se proporcionar ao aluno o contato e a interação com outra
língua, seus usos e costumes, abrindo um leque maior de visibilidade em relação ao outro e
suas vivências, de forma que o aluno perceba a sua identidade própria e reconheça as
diferenças quando em contato com a cultura do outro.
4 - AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, diagnóstica e formativa, sendo tais realizados através
de trabalhos, tarefas, pesquisas, avaliações orais e escritas, painéis, músicas entre outros.
5 - REFERÊNCIAS
140
HOLLAENDER, A.; SANDERS, S. Keyword – A Complete English Course. Editora
Moderna.
LIBERATO, W. Compact English Book. Editora FTD.
MARQUES, A. Inglês – Edição Compactada. Editora Ática.
MARTINS, E.; PASQUALIN, E.; AMOS, E. Graded English. Editora Moderna.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional.
SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica para o Ensino de
Língua Estrangeira Moderna do Estado do Paraná.
SEED. Livro Didático Público do estado do Paraná – Língua Estrangeira Moderna –
Ensino Médio. 2006.
141
LÍNGUA PORTUGUESA
1- APRESENTAÇÃO
Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil iniciou-se com a
educação jesuíta. Essa educação era instrumento fundamental na formação da elite colonial ao
mesmo tempo em que se propunha a “alfabetizar” e “catequizar” os indígenas (MOLL,2006,
p.13). A concepção de educação e o trabalho de escolarização dos indígenas estavam
vinculados ao entendimento de que a linguagem reproduzia o modo de pensar. Ou seja,
pensava-se, segundo uma concepção filosófica intelectualista, que a linguagem se constituía
no interior da mente e sua materialização fônica revelava o pensamento.
Por não haver uma educação institucionalizada nesse período, partia-se de práticas
pedagógicas restritas à alfabetização, que visavam manter os discursos hegemônicos da
metrópole e da Igreja. O sistema jesuítico de ensino organizava-se, então, a partir de dois
objetivos: primeiro, uma pedagogia que por meio da catequese indígena visava à expansão
católica e a um modelo econômico de subsistência da comunidade. Segundo, esse sistema
objetivava a formação de elites subordinadas à metrópole, “favorecendo o modelo de
sociedade escravocrata e de produção colonial destinada aos interesses do país colonizador
“(LUZ-FREITAS, 2207 s/p).
Na constituição da escola e do ensino no Brasil, evidenciava-se que o acesso à educação
letrada era determinante na estrutura social, fazendo com que os colégios fossem destinados
aos filhos da elite colonial.
As primeiras práticas pedagógicas moldavam-se ao ensino do latim, para os poucos que
tinham acesso a uma escolarização mais prolongada. Essas práticas visavam à construção de
uma civilização de aparências com base em uma educação “claramente reprodutivista, voltada
para a perpetuação de uma ordem patriarcal, estamental e colonial.
Nessa época, quanto ao ensino da língua portuguesa, limitava-se, às escolas de ler e
escrever, mantidas pelos jesuítas. Nos cursos chamados secundários, as aulas eram de
gramática latina e retórica, além do estudo de grandes autores clássicos.
Ainda no período colonial, a língua mais utilizada pela população era o tupi. O português
“era a língua da burocracia” (ILARI, 2007 s/p, ou seja, a língua das transações comerciais,
dos documentos legais. As línguas nativas e a Língua Geral (tupi-guarani) foram aprendidas
pelos colonizadores, num primeiro momento, com vistas ao conhecimento necessário para a
dominação da nova terra. Essas línguas continuaram sendo usadas por muito tempo na
142
comunicação informal por grande parte da população não escolarizada. Entretanto, a partir do
século XVIII, época que coincide com as expedições bandeirantes e a descoberta da riqueza
mineral do solo brasileiro, essa situação de bilinguismo passou a não interessar aos propósitos
colonialistas de Portugal que precisavam manter a colônia e, para isso, a unificação e
padronização linguística constituíram-se fatores de relevância.
Em 1758, a fim de reverter esse quadro, um decreto do Marquês de Pombal tornou a língua
portuguesa idioma oficial do Brasil, proibindo o uso da língua geral. No ano seguinte, os
jesuítas, que haviam catequizado índios e produzido literatura em língua indígena, foram
expulsos do Brasil.
Essa foi um das primeiras medidas para tornar hegemônica a língua portuguesa em todo o
território. Essa hegemonia foi “conseguida, historicamente, a ferro e fogo: com decretos e
proibições, expulsões e prisões, perseguições e massacres” (BAGNO, 2203, p.74).
A partir da Reforma Pombalina, ocorrida em 1759, a educação brasileira passou por
mudanças estruturais. O ensino, até então dominado pelos jesuítas, não se limitava mais às
escolas de ler e contar, ou escolas elementares, dirigidas à população indígena. Eles também
mantinham cursos de Letras e Filosofia, que eram considerados secundários, e o curso de
Teologia para a formação de sacerdotes (MOLL, 2206).
Com a vinda da família real ao Brasil, foram instaladas as primeiras instituições de ensino
superior. Eram faculdades destinadas às classes privilegiadas, voltadas para a formação da
burocracia estatal que emergia. Estas instituições de ensino, portanto, privilegiaram as
camadas superiores da sociedade, europeizando e produzindo uma educação de visava à
manutenção do status quo. As classes populares, que precisavam do ensino primário para
aprender a ler e escrever a língua portuguesa, continuaram negligenciadas.
Somente nas últimas décadas do século XIX, a disciplina de Língua Portuguesa passou a
integrar os currículos escolares brasileiros. Até 1869, entretanto, o currículo privilegiava as
disciplinas clássicas, sobretudo o latim, restando ao Português um espaço sem relevância.
Seguindo os moldes do ensino de Latim, o ensino de Língua Portuguesa fragmentava-se
no ensino de Gramática, Retórica e Poética. No final do século XIX, a preocupação com a
industrialização influenciou a estrutura curricular, fortalecendo assim o caráter utilitário da
educação. Houve, então, uma ampliação do acesso ao ensino, coincidindo com a exclusão da
disciplina de Retórica do currículo.
O ensino de Língua Portuguesa manteve a sua característica elitista até meados do século
XX, quando se iniciou, no Brasil, a partir da década 1960, um processo de expansão do ensino
primário público, que incluiu, entre outras ações, a ampliação de vagas e eliminação dos
143
chamados exames de admissão (FREDERICO E OSAKABE, 2004). Como consequência
desse processo, a multiplicação de alunos, as condições escolares e pedagógicas, as
necessidades e as exigências culturais passaram a ser outras bem diferentes.
No contexto da expansão da escolarização, o ensino de Língua Portuguesa não poderia
dispensar propostas pedagógicas que levassem em conta as novas necessidades trazidas por
esses alunos para o espaço escolar, dentre elas a presença de registros linguísticos e padrões
culturais diferentes dos até então admitidos na escola.
Nesse período, que foi, também, de consolidação da ditadura militar, uma concepção
tecnicista de educação gerou um ensino baseado em exercícios de memorização, no qual “a
visão de reforço é acentuada, pois a aprendizagem é entendida como processada pela
internalização inconsciente de hábitos (teoria comportamentalista/ behaviorista)”
(PERFEITO, 2007, p.827) . A pedagogia da formação de hábitos, memorização e reforço era
adequada ao contexto autoritário que cerceava a reflexão e a crítica no ambiente escolar,
impondo uma formação acrítica e passiva.
A Lei nº 5692/71 ampliaria e aprofundaria esta vinculação ao dispor que o ensino deveria
estar voltado à qualificação para o trabalho. Desse vínculo decorreu a instituição de uma
pedagogia tecnicista que, na disciplina de Língua Portuguesa, pautava-se na concepção de
linguagem como meio de comunicação (cujo objeto é a língua vista como código), com um
viés mais pragmático e utilitário em detrimento do aprimoramento das capacidades
linguísticas do falante. Continua a valer a tese que privilegia, no aprendizado e acesso ao uso
competente da língua, o aluno oriundo das classes letradas. O viés utilitário e pragmático do
trabalho pedagógico afastava o aluno vindo de classes menos favorecidas da norma culta da
língua portuguesa.
A disciplina de Português passou a denominar-se, com a Lei nº 5692/71, no primeiro grau,
Comunicação e Expressão (nas quatro primeiras séries) e Comunicação em Língua
Portuguesa (nas quatro últimas séries), baseando-se, principalmente, nos estudos de Jakobson,
referentes à teoria da comunicação. Na década de 70, além disso, outras teorias a respeito da
linguagem passaram a ser debatidas.
Referente ao ensino de Literatura, até meados do século XX, o principal instrumento do
trabalho pedagógico eram as antologias literárias. A leitura do texto literário, no ensino
primário e ginasial, visava transmitir a norma culta da língua, com base em exercícios
gramaticais e estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos. O objetivo era
despertar o sentimento nacionalista e formar cidadãos respeitadores da ordem estabelecida.
A partir de 1979, com o movimento que levaria ao fim do regime militar, houve um
144
aumento de cursos de pós-graduação para a formação de uma elite de professores e
pesquisadores, possibilitando um pensamento crítico em relação à educação. Ganham força as
discussões sobre o currículo escolar e sobre o papel da educação na transformação social,
política e econômica da sociedade brasileira.
Os estudos linguísticos centrados no texto e na interação social das práticas discursivas e
as novas concepções sobre a aquisição da Língua Materna chegaram ao Brasil no final da
década de 1970 e início dos anos 80, quando as primeiras obras do Círculo de Bakhtin
passaram a ser lidas nos meios acadêmicos. Essas primeiras leituras contribuíram para fazer
frente à pedagogia tecnicista. A dimensão tradicional de ensino da língua cedeu espaço, ao
menos na academia, a novos paradigmas, envolvendo questões de uso, contextuais,
valorizando o texto como unidade fundamental de análise, pois a língua constitui um processo
de evolução ininterrupto, que se realiza através da interação verbal e social dos locutores”
(BAKHTIN VOLOCHINOV, 1999, p.127).
Em 1984, o livro O texto na sala de aula, organizado por João Wanderley Geraldi que
marcou as discussões sobre o ensino de Língua Portuguesa no Paraná, em seu artigo, defende
uma abordagem com as unidades básicas de ensino de português (leitura, produção textual e
análise linguística), tendo como ponto de partida o texto.
O Currículo Básico de Língua Portuguesa, na década de 90, orientava os professores a
um trabalho de sala de aula focado na leitura e na produção, buscava romper com o ensino
tradicionalista: “optamos por um ensino não mais voltado à teoria gramatical ou ao
reconhecimento de algumas formas de língua padrão, mas ao domínio efetivo de falar, ler e
escrever” (CURRÍCULO BÁSICO, 1990, p.56).
Nas discussões curriculares sobre o ensino de Língua Portuguesa, os Parâmetros
Curriculares Nacionais, do final da década de 90, também fundamentaram a proposta para a
disciplina de Língua Portuguesa na concepção interacionista, levando a uma reflexão acerca
dos usos da linguagem oral e escrita.
De acordo com Brait (2000, p. 24) ”impede um trabalho mais aberto e histórico com os
textos e seus leitores”. O trabalho com modelos pré-estabelecidos enfatiza os aspectos formais
do texto, deixando de considerar que todo texto é um elo na cadeia da interação social, sempre
é uma resposta ativa a outros textos e pressupõe outras respostas. A abordagem apenas formal
exclui o texto de seu contexto social.
Considerando o percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa na educação básica
brasileira e confrontando esse percurso com a situação de analfabetismo funcional, de
dificuldade de leitura compreensiva e produção de textos apresentada hoje, pelos alunos da
145
educação básica, segundo os resultados de avaliações em larga escala e, mesmo, de pesquisas
acadêmicas, requerem-se, neste momento histórico, novos posicionamentos em relação às
práticas de ensino, seja pela discussão crítica dessas práticas, seja pelo envolvimento direto
dos professores na construção de alternativas.
Essas considerações resultaram na construção das Diretrizes Curriculares Estaduais de
Língua Portuguesa, numa proposta que dá ênfase à língua viva, dialógica, em constante
movimentação, permanentemente reflexiva e produtiva.
O grande desafio posto à docência em Língua Portuguesa na perspectiva do discurso é
romper com as práticas de leitura e escrita em que o ato de ler e escrever esteja submetido a
mecanismos de decifração e codificação apenas (BARBOSA, 1991).
Tal posicionamento aponta a necessidade de organizar o trabalho pedagógico, adotando
como princípio norteador a integração entre ensino, aprendizagem e desenvolvimento, de
maneira que a prática pedagógica possa desencadear uma atividade reflexiva que permita aos
alunos avançarem em suas estratégias de leitura e produção textual na escola.
É na escola que os alunos têm a oportunidade de acesso a norma culta da língua, ao
conhecimento social historicamente construído e a instrumentalização que oportunize a sua
inserção social e exercício da cidadania. As DCEs – Paraná (2008) não propõe o abandono do
conhecimento gramatical, nem tão pouco impede que as escolas da rede pública apresentem
as regras gramaticais, uma vez que toda língua é constituída de gramática e de um léxico.
Assim, a presente proposta contempla os fundamentos teórico-metodológicos propostos
na DCEs – Paraná (2008), em suas marcas de construção, privilegiando o processo de
aquisição e aprimoramento da língua materna, a histórica do sujeito e o seu contexto, com
predomínio, portanto, do caráter social da linguagem.
Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas diferentes
práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de língua, busca:
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada
contexto e interlocutor, reconhecer a intenções implícitas nos discursos do
cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de
práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto
tratado, além do contexto de produção;
Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno
amplie seus conhecimentos lingüístico-discursivos;
146
Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da
oralidade, da leitura e da escrita;
Aprimorar os conhecimentos lingüísticos, de maneira a propiciar acesso às
ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos, propiciando
ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais,
apropriando-se, também da norma padrão.
2- CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Discurso como prática social
3- CONTEÚDOS BÁSICOS - Ensino Fundamental e Médio
Leitura
Finalidade do texto ٭
*. Identificação do tema
* interlocutores
* fonte
* discurso ideológico dentro do texto
* intertextualidade
* informatividade
* intencionalidade
* marcas lingüísticas : coesão, coerência, funções sintáticas das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como: aspas, travessão e negrito, figuras de linguagem.
*. Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários
*. Inferências
*. As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro formal e informal.
* As diferentes vozes sociais representadas no texto.
*. Linguagem verbal, não-verbal, midiático, infográficos, etc.
*. Relações dialógicas entre textos
*. Estética do texto literário
Informações implícitas e explicítas ٭
147
Discurso direto e indireto ٭
Elementos composicionais do gênero٭
Léxico ٭
Repetição proposital de palavras ٭
Ambiguidade ٭
Discurso ideológico presente no texto ٭
Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto ٭
Partículas conectivas do texto ٭
Progressão referencial no texto ٭
Semântica : operadores argumentativos, polissemia, figuras de linguagem, sentido ٭
conotativo e denotativo, expressões que denotam ironia e humor no texto.
Oralidade
*. Adequação ao gênero
* conteúdo temático
* elementos composicionais
* marcas linguísticas : coesão, coerência, gírias, repetições, recursos semânticos
*. Variedades linguísticas
*. Intencionalidade do texto
Informatividade ٭
*. Papel do locutor e do interlocutor:
- participação e cooperação
Turnos da fala ٭
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito ٭
*. Particularidades de pronúncia de algumas palavras
*. Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, expressão facial, corporal e gestual
*. Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação ( entonação, repetições,
pausas...)
*. Coerência global do discurso oral
*. Particularidades dos textos orais
* Finalidade do texto oral
*. Argumentação
* Semântica
148
Escrita
*. Adequação ao gênero
* conteúdo temático
* elementos composicionais
* marcas linguísticas
*. Argumentação
*. Paragrafação
*. Clareza de ideias
*. Interlocutor
Intencionalidade ٭
Informatividade ٭
*. Linguagem formal/ informal
*. Coerência e coesão textual
*.Referência textual
* Finalidade do texto
* Intertextualidade
Vozes sociais presentes no texto ٭
*. Ideologia presente no texto
Discurso direto e indireto ٭
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto ٭
Partículas conectivas do texto ٭
Progressão referencial ٭
Processo de formação de palavras ٭
Vícios de linguagem ٭
Acentuação ٭
Ortografia ٭
Sintaxe de concordância ٭
Sintaxe de regência ٭
Papel sintático e estilístico dos pronomes ٭
,Semântica – operadores argumentativos, modalizadores, polissemia, ambiguidade ٭
significado das palavras, sentido conotativo e denotativo, expressões que denotam ironia e
humor no texto. Os Desafios Educacionais Contemporâneos permearão os conteúdos.
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita , oralidade e análise lingüística serão adotados
como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme as esferas sociais de circulação a
149
seguir.
Gêneros Textuais Conforme as Esferas de Comunicação
Cotidiana
Adivinhas
Anedotas
Bilhetes
Cantigas de roda
Carta pessoal
Cartão
Cartão Postal
Causos
Comunicado
Convites
Curriculum Vitae
Literária / Artística
Autobiografia
Biografias
Contos
Contos de Fadas
Contos de Fadas Contemporâneos
Crônicas de ficção
Escultura
Fábulas
Fábulas Contemporâneas
Haicai
Histórias em Quadrinhos
150
Lendas
Literatura de Cordel
Memórias
Letras de músicas
Narrativa de: aventura, enigma, de ficção científica, humor, terror, fantástica, míticas
Paródias
Pinturas
Poemas
Romances
Textos dramámaticos
Álbum de família
Diário
Exposição oral
Fotos
Músicas
Parlendas
Piadas
Provérbios
Quadrinhos
Receitas
Relatos de experiências vividas
Trava-línguas
Escolar
Ata
- Cartazes
Discussão Argumentativa
151
Exposição oral
Júri simulado
Mapas
Palestras
Pesquisas
Relato histórico
Relatos de experiências científicas
Relatório
Resenha
Resumo
Seminário
Texto argumentativo
Texto de opinião
Verbetes de enciclopédias
Imprensa
Agenda Cultural
Anúncio de Emprego
Artigo de Opinião
Caricatura
Cartum
Charge
Classificados
Crônica Jornalística
Editoral
Entrevista oral e escrita
Carta ao/ do leitor
Fotos
Horóscopo
Infográfico
152
Manchete
Mapas
Mesa redonda
Notícia
Reportagens
Resenha crítica
Sinopses de filmes
Tiras
Publicitária
Anúncio
Caricatura
Cartazes
Comercial para TV
Folder
Fotos
Slogan
Músicas
Paródias
Placas
Publicidade comercial, institucional, oficial
Texto político
Política
Carta de Emprego
Carta de Reclamação
Carta de Solicitação
Debate
Abaixo assinado
Debate regrado
Discurso político de palanque
Fórum
Manifesto
Mesa redonda
153
Panfleto
Assembléia
Jurídica
Boletim de Ocorrência
Contrato
Depoimentos
Constituição brasileira
Discurso de acusação, de defesa
Estatutos
Leis
Ofício
Procuração
Regimento
Regulamento
Requerimento
Declaração de Direitos
Produção e Consumo
Bulas
Manual Técnico
Placas
Regras de jogo
Rótulos/ embalagens
Midiática
Blog
Chat
Desenho Animado
Entrevista
Filmes
Fotoblog
Home Page
Reality Show
154
Telejornal
Telenovelas
Torpedos
Vídeo clip
Vídeo conferência
5- METODOLOGIA
Dentro da sala de aula ou em qualquer encontro professor/aluno, o olhar do professor deve
estar posto na promoção e no amadurecimento do educando no tocante ao domínio da
oralidade, da leitura e da escrita. Quando do domínio desses itens, ele terá a possibilidade de
julgar seus próprios pontos de vista e consequentemente a emancipação e a autonomia do
pensamento, modificando-o, aprimorando-o, reelaborando-o para que possa interferir na
sociedade com o seu pensamento crítico.
O aprimoramento linguístico auxilia a leitura compreensiva dos textos lidos,
possibilitando-o a identificar o não dito, o implícito. Na promoção do indivíduo deve-se levar
em conta o letramento múltiplo. Pressupõe-se conceber, portanto, a leitura, a escrita e a
oralidade ferramentas de enriquecimento no tocante à língua, e a inclusão tornando-o sujeito
autônomo e singular no âmbito social.
Baseado nos conceitos acima mencionados, a metodologia poderá ser desenvolvida nos
seguintes aspectos:
- Práticas de leitura de diferentes gêneros;
- Consideração dos conhecimentos prévios dos alunos;
- Inferências de informações implícitas;
- Utilização de materiais gráficos diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...);
- Discussão sobre: finalidade do texto, fonte, interlocutor...;
- Relato de experiências significativas relacionado ao assunto do texto;
- Leitura de vários textos para a observação das relações dialógicas;
- Apresentação de textos produzidos pelos alunos;
- Contação de histórias;
- Narração de fatos reais ou fictícios;
- Seleção de discurso de outros, como: entrevista, cenas de desenhos/programas infanto-
juvenis, reportagem...;
- Análise dos recursos próprios da oralidade;
155
- Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado;
- Discussão sobre o tema a ser produzido;
- Seleção do gênero, finalidade, interlocutores;
- Produção textual;
- Revisão textual;
- Reestrutura e reescrita textual;
- Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir: de gêneros selecionados para leitura ou
audição, de textos produzidos pelos alunos,das dificuldades apresentadas pela turma.;
-Dramatização de textos;
- Apresentação de mesa redonda, júri-simulado, exposição oral...;
- Análise dos recursos próprios dos gêneros orais;
- Compreensão das semelhanças e diferenças, dependendo do gênero, do contexto de uso e da
situação de interação, dos textos orais e escritos;
- Exposição oral de trabalhos/textos produzidos.
6- AVALIAÇÃO
Em uma concepção tradicional, a avaliação da aprendizagem é vivenciada como o
processo de toma-lá-dá-cá. Ou seja, o aluno precisa devolver ao professor o que dele recebeu
e, de preferência, exatamente como recebeu.
No entanto, a Lei 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, destaca a chamada
avaliação formativa (II, artigo 24, inciso V, item a: “ a avaliação contínua e cumulativa do
desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;”), vista como mais
adequada ao dia-a-dia da sala de aula e como grande avanço em relação à avaliação
tradicional, que se restringe tão somente ao somativo ou classificatório.
Realizada geralmente ao final de um programa ou de um determinado período, a avaliação
somativa é usada para definir uma nota ou estabelecer um conceito. Não se quer dizer com
isso que ela deva ser excluída do sistema escolar, mas que as duas formas de avaliação – a
formativa e a somativa servem para diferentes finalidades. Por isso, em lugar de apenas
avaliar por meio de provas, o professor deve usar a observação diária e instrumentos variados,
selecionados de acordo com cada conteúdo e/ou objetivo.
A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de
aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando
156
que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo, através das mudanças de estratégias.
Sob esta perspectiva, a oralidade será avaliada em função da adequação do discurso/texto
aos diferentes interlocutores e situação. Num seminário, num debate, numa troca informal de
idéias, numa entrevista, num relato de história, as exigências de adequação da fala são
diferentes e isso deve ser considerado numa análise de produção oral.
A leitura será avaliada verificando-se as estratégias que os estudantes empregam para a
compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos, relações
de causa e consequência entre as partes do texto, o reconhecimento de posicionamentos
ideológicos no texto, a localização das informações tanto explícitas quanto implícitas, o
argumento principal, entre outros.
Na escrita, é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de produção, a partir
daí serão avaliados os aspectos discursivo-textuais, verificando: a coesão e coerência textual,
a adequação a proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem esta de acordo com o contexto
exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a organização dos parágrafos entre outros
critérios que serão utilizados conforme a necessidade.
7- REFERÊNCIAS
- BARBOSA, J. J. Alfabetização e leitura. São Paulo: Cortez, 1991.
- BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: ______. Estética da criação verbal. 2. ed.
São Paulo: Martins Fontes: 1997.
- CEREJA, William Roberto, MAGALHÃES, Thereza Cochar – Português Linguagens Atual
Editora – São Paulo, 2006.
- CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 40. ed. São
Paulo: Editora Nacional, 1997.
- TUFANO, Douglas. Tira-dúvidas: Conjugação verbal, Pontuação, Acentuação e Crase,
Ortografia. São Paulo: Moderna, 1997
- PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da educação básica de
língua portuguesa. Curitiba: SEED, 2008.
- SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 7.ed. Campinas, São
Paulo: Autores Associados, 2000.
- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.Colégio Estadual Vereador José Balan.
157
MATEMÁTICA
1. APRESENTAÇÃO
Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que
vieram compor a Matemática conhecida hoje. Há menções na história da Matemática de que
os babilônicos, por volta de 2000 a.C.,acumulavam registros do que hoje podem ser
classificados como álgebra elementar. Foram os primeiros registros da humanidade a respeito
de idéias que se originaram das configurações físicas e geométricas, da comparação das
formas, tamanhos e quantidades. Para Ribnikov [1987], esse período demarcou o nascimento
da Matemática.
Contudo, como campo de conhecimento, a Matemática emergiu somente mais tarde,
em solo grego, nos séculos VI e V a.C.. Com a civilização grega, regras, princípios lógicos e
exatidão de resultados foram registrados. Com os pitagóricos ocorreram as primeiras
discussões sobre a importância e o papel da Matemática no ensino e na formação das pessoas.
Com os platônicos, buscava-se, pela Matemática, um instrumento que, para eles,
instigaria o pensamento do homem. Essa concepção arquitetou as interpretações e o
pensamento matemático de tal forma que influencia no ensino de Matemática até os dias de
hoje (STRUIK, 1998).
Por volta do século VI a.C., a educação grega começou a valorizar o ensino da leitura
e da escrita na formação dos filhos da aristocracia. A Matemática se inseriu no contexto
educacional grego somente um século depois, pelo raciocínio abstrato, em busca de respostas
para questões relacionadas, por exemplo, à origem do mundo. Pelo estudo da Matemática e a
necessária abstração, tentava-se justificar a existência de uma ordem universal e imutável,
tanto na natureza como na sociedade. (DCE pág. 38)
As discussões entre educadores matemáticos do início do século XX já apontavam
para a necessidade de se compreender como acontecia o ensino da Matemática, de forma que
se demarcasse, nos currículos escolares, uma postura que possibilitasse aos estudantes realizar
análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias. Essas
discussões procuraram trazer para a educação escolar um ensino da Matemática diferente
daquele proveniente das engenharias que, até então, demarcava, de forma prescrita, um ensino
clássico que privilegiava métodos puramente sintéticos, cuja premissa pautava no rigor das
demonstrações matemáticas. Surgiram as ideias que vislumbravam um ensino da Matemática
baseado nas explorações indutivas e intuitivas. Nesse contexto, a Educação Matemática
158
configurou – se como campo de estudos de modo que os professores encontraram
fundamentação teórica e metodológica para direcionar sua prática docente.
Para Lorenzato & Fiorentini (2001), Educação Matemática é uma área que engloba
inúmeros saberes, na qual, apenas, o conhecimento da Matemática e a experiência de
magistério não garantem competência a qualquer profissional que nela trabalhe.
Em seu dia-a-dia, os alunos se deparam com uma série de situações e desenvolvem
capacidades para enfrentá-las. Essas capacidades lhes permitem, entre outras coisas,
reconhecer problemas, buscar e selecionar informações, tomar decisões e avaliar a eficácia
das suas resoluções. Na escola, o ensino da Matemática pode e deve potencializar essas
capacidades, ampliando as possibilidades dos alunos de compreender e transformar a
realidade.
No entanto, há tempos professores e especialistas avaliam o ensino dessa área como
inadequado para o desenvolvimento de tais capacidades, reconhecendo sua ineficiência, na
medida em que ele se centraliza na apresentação oral dos conteúdos, partindo de definições,
exemplos, demonstração de propriedades e exercícios de fixação e aplicação. Neste debate,
questiona-se também a concepção de que a simples reprodução daquilo que foi ensinado
possa constituir uma evidência das aprendizagens dos alunos sobre o conhecimento
matemático.
Quais são, assim, as alternativas para o ensino da Matemática? O que e como ensinar
aos alunos da Educação Infantil e dos primeiros ciclos do Ensino Fundamental? Estes são
questionamentos essenciais para a transformação da relação dos alunos e, por que não, do
próprio professor com o conhecimento da Matemática. Na busca de uma nova prática, é
preciso considerar como princípio que:
A Matemática é um componente importante na construção da cidadania, na medida em
que a sociedade se utiliza, cada vez mais, de conhecimentos científicos e recursos
tecnológicos, dos quais os cidadãos têm o direito de se apropriar.
A atividade Matemática tem como base a análise e a reflexão. Deve ser ensinada
visando às capacidades dos alunos de resolver problemas, compreender e transformar sua
realidade.
É importante que os alunos "falem" e "escrevam" sobre a Matemática, trabalhando
com representações gráficas, desenhos, construções, esquemas, tabelas etc., aprendendo a
organizar e tratar dados.
159
O significado da Matemática para os alunos resulta das conexões que eles estabelecem
entre esta área e as demais áreas, entre ela e seu cotidiano e das conexões que eles
estabelecem entre os diferentes temas matemáticos.
O Conhecimento matemático deve ser apresentado aos alunos como historicamente
construído e em permanente transformação. O contexto histórico lhes permitirá, compreender
a Matemática em sua prática filosófica, científica e social e contribui para a compreensão do
lugar que ela tem no mundo.
O objeto de estudo da Educação Matemática, ainda está em processo de construção,
porém, pode - se dizer que ele está centrado na prática pedagógica da Matemática, de forma a
envolver - se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático.
Segundo Miguel e Miorin (2004, p.70) a finalidade da Educação Matemática é fazer o
estudante compreender e se apropriar da própria matemática “concebida como um conjunto
de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.” Outra finalidade apontadas é fazer o
estudante construir, “por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de
natureza diversa, visando a formação integral do ser humano e particularmente, do cidadão,
isto é, do homem público.”
A Educação Matemática deverá proporcionar a formação de um estudante crítico,
capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso é, preciso que ele se
aproprie também de conhecimentos matemáticos.
É preciso, ainda, considerar que a Educação Matemática almeje-se um ensino que
possibilite aos estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e
formulação de idéias.
Portanto, é necessário que o processo pedagógico em matemática contribua para que o
estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e
apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de
outras áreas do conhecimento.
160
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/CONTEÚDOS BÁSICOS
ENSINO FUNDAMENTAL
5ª série / 6° ano
Números e Álgebra
a) Sistemas de numeração;
b) Números Naturais;
c) Múltiplos e divisores;
d) Potenciação e radiciação;
e) Números fracionários;
f) Números decimais.
Grandezas e Medidas
Medidas de comprimento;
Medidas de massa;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de tempo;
Medidas de ângulos;
Sistema monetário.
Geometrias
Geometria Plana;
Geometria Espacial.
Tratamento da Informação
Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem.
161
6ª série/7° ano
Números e Álgebra
Números Inteiros;
Números Racionais;
Equação e Inequação do 1º grau;
Razão e proporção;
Regra de três simples.
Grandezas e Medidas
Medidas de temperatura;
Medidas de ângulos.
Geometrias
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometrias não-euclidianas.
Tratamento da Informação
Pesquisa Estatística;
Média Aritmética;
Moda e Mediana;
Juros Simples.
7ª série/8º ano
Números e Álgebra
Números Racionais e Irracionais;
Sistemas de Equações do 1º grau;
Potências;
Monômios e Polinômios;
Produtos Notáveis.
162
Grandezas e Medidas
Medidas de comprimento;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de ângulos.
Geometrias
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias não-euclidianas.
Tratamento da Informação
Gráfico e Informação;
População e amostra.
8ª série/ 9º ano
Números e Álgebra
Números Reais;
Propriedades dos radicais;
Equação do 2º grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações Biquadradas;
Regra de Três Composta.
Grandezas e Medidas
Relações Métricas no Triângulo Retângulo;
Trigonometria no Triângulo Retângulo.
Funções
Noção intuitiva de Função Afim;
163
Noção intuitiva de Função Quadrática.
Geometrias
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias não-euclidianas.
Tratamento da Informação
Noções de Análise Combinatória;
Noções de Probabilidade;
Estatística;
Juros Compostos.
ENSINO MÉDIO
l° ano – Ensino Médio
Números e Álgebra
Números Reais;
Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.
Grandezas e Medidas
Medidas de Área;
Medidas de Volume.
Funções
Função Afim;
Função Quadrática;
Função Exponencial;
Função Logarítmica;
Progressão Aritmética;
164
Progressão Geométrica.
Geometrias
Geometria Plana;
Geometria Analítica.
Tratamento da Informação
Estatística;
Matemática Financeira.
2° ano – Ensino Médio
Números e Álgebra
Matrizes e Determinantes;
Sistemas lineares.
Grandezas e Medidas
Medidas de Área;
Medidas de Volume;
Trigonometria.
Funções
Função Trigonométrica;
Progressão Aritmética;
Progressão Geométrica.
Geometrias
Geometria Plana;
Geometria Espacial.
Tratamento da Informação
Análise Combinatória;
Binômio de Newton;
165
Estudo das Probabilidades;
Estatística.
3° ano – Ensino Médio
Números e Álgebra
Números Reais;
Números Complexos;
Polinômios.
Grandezas e Medidas
Medidas de Grandezas Vetoriais;
Medidas de Informática;
Medidas de Energia.
Funções
Função Polinomial;
Função Trigonométrica;
Função Modular;
Geometrias
Geometria Analítica;
Geometrias não-euclidianas.
Tratamento da Informação
Binômio de Newton;
Matemática Financeira.
3. METODOLOGIA
As novas tendências para o ensino e aprendizagem de matemática requerem
metodologias que visam contribuir para o desenvolvimento do raciocínio crítico que viabiliza
166
uma contextualização dos conteúdos para efetivar o processo educativo estabelecendo
relações entre elementos da própria matemática e os conceitos sociais.
Cabe ao professor apropriar-se de encaminhamentos metodológicos flexíveis e
materiais diversos para se efetivar o processo educativo. Portanto é de suma importância
evidenciar que o ensino aprendizagem seja permeado pelas novas tendências:
História da Matemática - usar a história da matemática como ponto de partida para o
aprendizado. O enfoque histórico é importante para que o aluno possa situar o avanço da
matemática no tempo.
Mídias Tecnológicas – os instrumentos tecnológicos como: computador, TV, vídeo,
calculadora, entre outros, estão cada vez mais presentes na vida das pessoas. São instrumentos
que devem ser usados na prática do professor como recurso metodológico, visando o
desenvolvimento cognitivo dos alunos.
Modelagem Matemática – a modelagem permite fazer a conexão dos conteúdos com
situações do cotidiano envolvendo outras áreas do currículo, por meio de modelos
matemáticos que a elas se apliquem.
Jogos - Desenvolvem o raciocínio, autonomia, além de interação entre os alunos,
desempenhando um papel ativo na construção do conhecimento.
Resolução de problemas - o conhecimento matemático ganha significado quando o
aluno motivado por situações desafiadoras e busca estratégias de resolução. Nesse
contexto a resolução de problema é encarada não como ponto de chegada, mas sim, como
ponto de partida da atividade matemática.
Etnomatemática - valorização dos conhecimentos matemáticos do grupo cultural a
qual pertence os alunos, e aproveita a experiência extra-curricular.
Investigação Matemática - Envolve, naturalmente, conceitos, procedimentos e
representações matemáticas levando o aluno a agir como um matemático.
Promover alternativas para que o ensino da Matemática efetivamente promova a
construção de um conhecimento que permita ao aluno compreender e transformar a realidade.
Estabelecer relações entre a matemática, e outras áreas do conhecimento, e sua própria
realidade;
Relacionar materiais físicos, imagens e diagramas com idéias matemáticas;
Modelar situações usando métodos orais, escritos, concretos, pictóricos, gráficos e
algébricos.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão contemplados conforme surgirem as
possibilidades, dentro dos conteúdos básicos.
167
4. AVALIAÇÃO
Nesta escola a avaliação, na disciplina de matemática, acontecerá de forma contínua
com encaminhamentos diversos, métodos, formas escritas, orais e demonstrações, trabalhos
em grupos ou individuais, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos tais como
materiais manipuláveis, computador e calculadora.
Alguns critérios orientarão as atividades avaliativas propostas pelo professor,
possibilitando verificar se o aluno:
• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);
• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
• elabora um plano que possibilite a solução do problema;
• encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;
• realiza o retrospecto da solução de um problema.
Tal prática requer também fundamentação teórica que oriente o professor a considerar
as noções que o estudante traz, decorrentes da sua vivência, de modo a relacioná-las com os
novos conhecimentos abordados nas aulas de matemática. A recuperação será concomitante,
através da retomada dos conteúdos durante o processo de ensino-aprendizagem.
5. REFERÊNCIAS
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Vereador José Balan.
SILVA, Claudio Xavier & FILHO, Benigno Barreto, Matemática – aula por aula. 1º, 2º e
3º anos, 2.ed. Renov. - São Paulo: FTD, 2005.
GIOVANNI Júnior, José Ruy & CASTRUCCI, Benedito, A conquista da matemática. 5ª,
6ª, 7ª e 8ª Séries. - Ed. Renovada. - São Paulo:FTD, 2009.
GIOVANNI, José Ruy & BONJORNO, José Roberto. Matemática Completa. Volume
único, São Paulo, FTD, 2002.
LONGEN, Adilson. Matemática – Ensino Médio. 1º, 2º e 3º anos, Paraná, EDITORA
POSITIVO, 2004.
Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica – SEED, Curitiba, 2008.
BELUCO, Adriano. Cotidiano do aluno versus Educação Matemática. 1998.
BONGIOVANNI, Vincenzo. Matemática e Vida. Trabalhando com Números, Médias e
Geometria. 8ª série – 1º grau – Editora Ática, São Paulo, 1.990.
168
CASTRUCCI, Benedito & Giovanni, José Ruy e Giovanni, José Ruy Jr. A Conquista da
Matemática a + Nova. 5ª, 6ª, 7ª e 8ª Séries, Editora FTD S/A, São Paulo, 2002.
GRASSESCHI, Maria Cecília. ANDRETTA, Maria Capucho & Silva, Aparecida Borges dos
Santos. PROMAT Projeto Oficina de Matemática, 5ª a 8ª Séries, São Paulo, FTD, 1999.
IMENES, Luiz Márcio & Lellis, Marcelo. Matemática Imenes & Lellis. Volumes 5ª a 8ª
Séries, Editora Scipione Ltda., São Paulo, 1998.
LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
169
QUÍMICA
1- APRESENTAÇÃO
A história da química está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento das civilizações,
a partir das primeira necessidades do homem pré-histórico. O fato mais importante praticado
pelo homem nessa época foi a descoberta do fogo.
Na Idade Antiga, egípcios, gregos, fenícios e chineses, entre outros, obtiveram metais
(ouro, ferro, cobre, chumbo etc.), vidro, tecidos, bebidas alcoólicas (vinho e cerveja), sabões,
perfumes e duas ligas metálicas: o bronze (cobre e estanho) e o aço (ferro e carvão). No
antigo Egito, o fato mais notável foi a mumificação de cadáveres. Na Grécia, se destacou a
defesa da constituição atômica da matéria.
Do século III da era cristã até o final da Idade Média, a alquimia desenvolveu-se
simultaneamente entre os árabes, egípcios, gregos e chineses. Os alquimistas buscavam obter
o elixir da longa vida; conseguir a pedra filosofal, que permitiria transformar um metal
comum (ferro, cobre, chumbo etc.) em ouro. Tentando atingir esses objetivos, os árabes
obtiveram muitas substâncias (álcool, ácido clorídrico, ácido nítrico, ácido sulfúrico, água-
régia etc.) e construíram apetrechos químicos usados até hoje ( almofariz e alambique etc).
Durante a Idade Moderna Surgiu a química médica ou iatroquímica (século XVII).
Nessa época, os químicos, liderados pelo suíço Paracelso, abandonaram as duas metas
alquimistas e passaram a descobrir substâncias que curavam doenças.
No final do século XVIII, durante a Revolução francesa, a Química, torna-se uma
ciência exata. O químico Lavoisier descobriu que, durante as transformações químicas e
físicas, ocorre a conservação da matéria (Lei da Conservação da matéria). Foi com Lavoisier
que se iniciou, na Química, o método científico, que estuda os porquês e as causas dos
fenômenos.
Embora a ciência Química tenha surgido com o cientista Lavoisier, a Química
tecnológica só vai ter lugar a partir da Primeira Guerra Mundial e ganhar impulso com a
Segunda Guerra.
Graças à Química tecnológica puderam ser construídos aparelhos que permitem a
execução prática das teorias e também a descoberta de centenas de novas substâncias, muitas
das quais importantes para a humanidade.
Portanto, a Química participa do desenvolvimento científico tecnológico com
importantes contribuições específicas, cujas às decorrências tem alcance econômico, social e
170
político. A sociedade e seu cidadão interagem com o conhecimento científico mais avançado
possibilitando compreender e repensar a realidade a qual se insere. Trabalhar com os
conteúdos que, embora relacionados indiretamente ao seu cotidiano, são de relevância nas
condições de vida, e acompanhamento das transformações informativas num processo de
trabalho coletivo oportunizando as descobertas de diferentes instrumentos. O tratamento será
desenvolvido, destacando a crença que o conhecimento não é transmitido, mas construído
pelos alunos levando em conta aquilo que o aluno sabe.
A disciplina estará fundamentada em trocas constantes de experiências, em um
processo dinâmico, buscando destacar o potencial de cada um. Os conteúdos estruturantes do
ensino de Química no ensino médio está calcado em : MATÉRIA E SUA NATUREZA,
BIOGEOQUÍMICA E QUÍMICA SÍNTÉTICA. Seu objeto de estudo é: substâncias e
materiais, sustentados pela tríade: Composição, propriedades e transformação.
Matéria e sua natureza é o conteúdo estruturante que identifica a disciplina de química,
por se tratar da essência da matéria. É ele que abre o caminho para um melhor entendimento
dos demais conteúdos estruturantes.
A abordagem da história da química é necessária para a compreensão de teorias e, em
especial, dos modelos atômicos. A concepção de átomo é imprescindível para que se possam
entender os aspectos macroscópicos dos materiais com que o humano está em contato diário e
perceber o que ocorre no interior dessas substâncias, ou seja, o comportamento microscópico.
A apresentação de aspectos históricos do desenvolvimento da Química permite ao
estudante perceber que as Ciências estão em constante evolução e que o conhecimento é
construído gradativamente.
O conteúdo estruturante de Biogeoquímica é caracterizado pelas interações existentes
entre a hidrosfera, litosfera e atmosfera. Historicamente constitui-se a partir de uma
sobreposição de biologia, geologia e química.
Os processos de desenvolvimento social, cultural e urbano desencadearam
transformações do próprio ser humano e de suas ações, como a migração de contingente
humano para as grandes cidades, o sedentarismo, monocultura entre outros fatores que
desencadearam e desencadeiam conseqüências até hoje.
O estudo da Química busca a compreensão da natureza tentando muitas vezes
controlá-la ou até mesmo modificá-la.
Hoje possuímos um novo perfil de sociedade, que está se delineando como
conseqüência dos impactos da tecnologia e da transformação que atinge a todos nós.
171
A química participa e contribui para as relações Sociedade X Meio Ambiente X
Desenvolvimento.
Em Química Sintética ouve a consolidação a partir da apropriação da química na
síntese de novos pr odutos e novos materiais e que permite o estudo que envolva produtos
farmacêuticos, a indústria alimentícia, fertilizantes e agrotóxicos.
O avanço dos aparatos tecnológicos atrelado ao conhecimento científico cada vez mais
aprofundados sobre as propriedades da matéria, trouxe algumas mudanças na produção e
aumento das possibilidades de consumo.
A Ciência Química contribui amplamente com descobertas que interferem no
desenvolvimento da própria química em muitos casos, na vida do planeta como um todo.
Os novos processos químicos e suas aplicações tecnológicas adquiriram uma estreita
relação com implicações ambientais, sociais e políticas.
Sendo assim, a química sintética tem papel importante a cumprir, pois com a síntese
de novos materiais e o aperfeiçoamento dos que já foram sintetizados, alarga horizontes em
todas as atividades humanas. Além disso, o sucesso econômico de um país não se restringe
apenas à fabricação de produtos novos, mais sim a capacidade de aperfeiçoar, desenvolver
materiais e transformá-los.
2- CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
MATÉRIA E SUA NATUREZA
BIOGEOQUÍMICA
QUÍMICA SINTÉTICA
MATÉRIA
SOLUÇÃO
VELOCIDADE DAS REAÇÕES
EQUILÍBRIO QUÍMICO
LIGAÇÃO QUÍMICA
REAÇÕES QUÍMICAS
RADIOATIVIDADE
GASES
FUNÇÕES QUÍMICAS
172
3- METODOLOGIA
Será abordado o ensino de química voltado a construção/reconstrução de significados
dos conceitos científicos na sala, ampliando a compreensão do conhecimento científico e
tecnológico para além do domínio estrito dos conhecimentos de química, o aluno ter contato
com o objeto de estudo da matéria e suas transformações, numa relação de diálogo onde a
aprendizagem dos conceitos químicos se realize no sentido da organização do conhecimento
científico. A Química será tratada com o aluno de modo a possibilitar o entendimento do
mundo e a sua interação com ele. O ensino-aprendizagem na disciplina de química será
baseada nas interações aluno-aluno, aluno-professor e aluno-professor-objeto do
conhecimento. E para que essas interações ocorram com sucesso, serão utilizados os seguintes
recursos:
- leitura de textos, onde o importante será a discussão de idéias;
- experimentação formal, com discussão pré e pós laboratório e visando a construção e
ampliação de conceitos;
- Demonstrações experimentais, como recurso para coleta de dados e posterior discussão;
- Participação em atividades como: eventos, feira cultural e palestras;
- Estudo do meio, através do qual se pode ter idéia interdisciplinar dos campos do
conhecimento (visitas a sistemas produtivos industriais e rurais);
- Aulas dialógicas, na qual será instigado o diálogo sobre o objeto de estudo;
- Áudio-visual, da mesma forma que o trabalho experimental, envolve períodos de discussão
pré e pós atividades áudio-visual e deve facilitar a construção e a ampliação dos conceitos;
-Informática, como fonte de dados e informações;
- uso da biblioteca, como fonte de dados e informações;
- Acesso à Internet;
Obs: Com relação à Cultura Afro, será realizado trabalhos envolvendo a molécula da
melanina. Cada série trabalhará de acordo com os conteúdos ministrados em sala de aula.
4- AVALIAÇÃO
Na perspectiva que se propõe, a avaliação da disciplina de Química vem mediar a
práxis pedagógica, sendo coerente com os objetivos propostos e com os encaminhamentos
173
metodológicos, onde os erros e acertos deverão servir como meio de reflexão e reavaliação da
ação pedagógica como um todo.
A avaliação não possui uma finalidade em si mesmo, mas deve subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação do professor no processo ensino-aprendizagem, tendo em vista
garantir a qualidade do processo educacional desenvolvido no coletivo da escola. A avaliação
deve ultrapassar os limites quantitativos e incorporar quatro dimensões: diagnóstica,
processual/ contínua, cumulativa e participativa.
Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos.
Trata-se de um processo de construção e reconstrução de significados de conceitos. Valoriza-
se, assim, uma ação pedagógica includente dos conhecimentos anteriores dos alunos e a
interação da dinâmica dos fenômenos naturais por meio de conceitos químicos.
Serão utilizados diversos instrumentos de avaliação.
Assim, ao avaliar, o educador deve superar o autoritarismo, o conteudismo e o ato de
avaliar como objeto de punição e buscar desenvolver no aluno a competência de questionar o
outro, o mundo e a si mesmo, contribuindo para a formação de um cidadão crítico.
5 - REFERÊNCIAS
BAIRD, C. Química ambiental.2ª. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
CHASSOT, A. Educação consciência. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003.
FELTRE, R. Química.6ª ed. São Paulo: Moderna, 2004.
GOLDFARB, A.M. Da alquímica à química. São Paulo: Landy, 2001.
LEVORATO, A. R. et al. Química: Ensino Médio. 1ª ed. Curitiba:SEED-PR. Cargraphics,
2006.
NOVAIS, V. Química. São Paulo: Ed. Atual, v. 1, 1999.
PARANA. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública da
Educação Básica do Paraná. Química. Curitiba:SEED, 2007.
PARANA. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Ensino. Departamento de
Ensino de segundo grau. Reestruturação do Ensino de 2º grau – Química. Curitiba:
SEED/DESG, 1993.
PINTO, A. Ciência e existência. São Paulo: Paz e Terra, 1969.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Vereador José Balan.
RABELO, E. H. Avaliação: novos tempos, novas práticas. Petrópolis: Vozes, 1998.
174
SARDELLA, A.; FALCONE, M. Química: Série Brasil. São Paulo; Ática, 2004.
SARDELLA, A., MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3ª.ed. São Paulo: Ática,
1992.
VIDAL, B. Historia da Química. Lisboa: Edições 70, 1986.
175
SOCIOLOGIA
1- APRESENTAÇÃO
A disciplina de Sociologia visa instrumentalizar os alunos para compreender a
totalidade social como fenômeno contraditório, resultante das relações sociais
complementares e antagônicas, repensando os fatos sociais a partir das teorias sociológicas e
do saber científico. Ao reelaborar os fatos do cotidiano relacionando-os com o contexto em
que estão inseridos, a disciplina possibilitará a superação do conhecimento ingênuo,
chegando-se à definição dos sujeitos sociais como seres capazes de intervir e transformar a
realidade em que vivem.
Os instrumentos para isso devem privilegiar a busca do saber e da explicação da
sociedade através das inúmeras formas como esta está organizada, trazendo a tona a
complexidade das relações humanas e suas conseqüências para a coletividade.
A consolidação da Sociologia como ciência da sociedade ocorreu no final do século
XIX. O capitalismo neste período se configurava como uma nova forma de organização da
sociedade caracterizada por novas relações de trabalho. Com isso, surgiram teorias
indagativas e explicativas dessa dinâmica social, sob diferentes olhares e posicionamentos
políticos. Desde então, essa tem sido a principal preocupação dessa ciência, qual seja,
entender, explicar e questionar os mecanismos de produção, organização, domínio, controle e
poder, institucionalizados ou não, que resultam em relações sociais de maior ou menor
exploração ou igualdade.
A adoção da disciplina nos cursos secundários ocorreu em 1891, início da República,
vinculada à disciplina de moral. Em 1901, o Decreto nº 3809 de 01 de janeiro retirou a
disciplina dos currículos escolares, retornando em 1925, na Escola Secundária do Colégio
Pedro II, no Rio de Janeiro. Em 1928 foi ministrada nas escolas de formação de professores
ou nos cursos de Direito, Ciências Médicas, Arquitetura e Engenharia.
Em 1930 criam-se os cursos superiores de Ciências Sociais na escola livre de
Sociologia e Política de São Paulo e da Universidade de São Paulo, possibilitando o
desenvolvimento da pesquisa sociológica e também na formação de técnicos e intelectuais.
Já em 1942 retirou-se a obrigatoriedade do seu ensino nas Escolas Secundárias.
Por volta de 1970, já no período da ditadura militar, estava excluída das grades
curriculares dos cursos secundários, permanecendo apenas nos cursos do Magistério.
176
Com a Lei 5692/71 instituiu-se a obrigatoriedade do ensino profissional no 2º grau e
outras disciplinas foram criadas: Educação Moral e Cívica, Organização Social e Política
Brasileira e Ensino Religioso, com caráter moral e disciplinador.
A partir de 1982 alguns estados brasileiros movimentaram-se para sua inclusão no
Ensino Médio. Movimentos estes que, em 1989, com a promulgação das novas Constituições
dos estados brasileiros tiveram frustradas suas novas tentativas de implantação.
Com a promulgação da LDBN 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – no art. 36, § 1º, inciso III, abriram-se novas perspectivas para a inclusão de
Sociologia nas grades curriculares. No entanto, sua obrigatoriedade e especificidade no
Ensino Médio não foram garantidas.
A partir do segundo semestre de 2007, todas as escolas têm de oferecer as
disciplinas em duas aulas por semana durante pelo menos um dos três anos do curso, porque
em 7 de julho de 2006, o Conselho Nacional de Educação aprovou, com base na Lei 9.394/96,
a inclusão da Filosofia e da Sociologia no Ensino Médio.
Vale lembrar a necessidade do enfoque ao que preceita a Lei n.10.639/03, referente à
História e Cultura Africana, ressaltando a contribuição da população negra à formação da
nação brasileira. Da mesma forma, é necessário o enfoque e a ênfase nas demais
demonstrações culturais que compõem o povo brasileiro.
A Sociologia tem a função de ir além da leitura e da interpretação teórica da realidade.
Haja vista, a necessidade de desconstruir e desnaturalizar conceitos tomados historicamente
como irrefutáveis, de forma a melhorar o senso crítico, transformar a realidade para se
conquistar participação mais ativa na e da sociedade.
Os conteúdos estruturantes, os conteúdos específicos devem ser trabalhados de modo
inter-relacionado. Os objetivos gerais do ensino da Sociologia são:
-instrumentalizar o aluno para compreender a totalidade social como fenômeno contraditório,
resultado de relações sociais complementares e antagônicas, repensando os fatos sociais, a
partir das teorias sociológicas e do conhecimento científico;
-reelaborar os fatos do cotidiano, relacionando-os com a realidade social é a sua função;
-possibilitar a superação do conhecimento ingênuo, chegando-se à definição dos sujeitos
sociais como seres capazes de intervir e transformar a realidade social;
-privilegiar o conhecimento e a explicação da sociedade através das inúmeras formas, como
seres humanos se organizam, trazendo à tona a complexidade dessas relações e suas
conseqüências para a coletividade.
177
A disciplina de Sociologia tem como objeto de estudo o conhecimento e a explicação
da sociedade pela compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em
grupos, das relações que se estabelecem no interior e entre diferentes grupos, bem como a
compreensão das conseqüências dessas relações para individualidade e coletividade.
Desta forma a disciplina de sociologia buscando em teorias, métodos e
contextualizações poderão construir uma ponte entre conhecimento científico e vida atual
política e social dos nossos alunos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
Conteúdos Estruturantes
O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas; Processo de Socialização e as
Instituições Sociais; Cultura e Indústria Cultural; Trabalho, Produção e Classes Sociais;
Poder, Política e Ideologia; Direito, Cidadania e Movimentos Sociais.
Conteúdos Básicos
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;
Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;
O desenvolvimento da sociologia no Brasil;
Processo de Socialização;
Instituições sociais: Familiares, Escolares, Religiosas;
Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc);
Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das
diferentes sociedades;
Diversidade cultural;
Identidade;
Indústria cultural;
Meios de comunicação de massa;
Sociedade de consumo;
Indústria cultural no Brasil;
Questões de gênero;
Cultura afro-brasileira e africana;
Culturas indígenas;
O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
178
Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
Globalização e Neoliberalismo;
Relações de trabalho;
Trabalho no Brasil;
Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
Estado no Brasil;
Conceitos de Poder;
Conceitos de Ideologia;
Conceitos de dominação e legitimidade;
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;
Direitos: civis, políticos e sociais;
Direitos Humanos;
Conceito de cidadania;
Movimentos Sociais;
Movimentos Sociais no Brasil;
A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
A questão das ONG's.
3- METODOLOGIA
O ensino da Sociologia utilizará de um encaminhamento metodológico, que leve o
aluno a ser o sujeito de seu aprendizado, seja através da leitura, de debates, da pesquisa de
campo, ou da análise de filmes, de imagens ou charges, é importante que o aluno sinta-se
constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever conhecimentos e a
reconstruir coletivamente novos saberes.
O professor oferecerá aos alunos o contato com a linguagem sociológica, apresentando
textos clássicos que deverão ser contrapostos às questões contemporâneas e suas influências
na organização ao longo do tempo e da história, pois aprender a pensar sobre a sociedade
atual e a agir nas diversas instâncias sociais, implica antes de tudo numa atitude ativa e
participativa.
179
Dessa forma, pesquisas, produções de texto, debates e outras atividades comporão o
elenco de atividades a serem desenvolvidas pelos alunos, em sala de aula, partindo-se do
cotidiano para o estudo das diferentes visões da sociedade, à luz das teorias sociológicas.
4- AVALIAÇÃO
O processo de avaliação compreenderá a produção individual e coletiva dos alunos,
privilegiando o trabalho em pequenos grupos e buscando na ação avaliativa a promoção da
melhoria das manifestações de aprendizagem, através da mediação do professor, observando-
se os critérios do Sistema de Avaliação da instituição escolar.
Assim, ao professor compete valorizar a produção individual, para chegar à produção
coletiva, oportunizando aos alunos momentos diversificados em que possa solidificar sua
aprendizagem, através da reflexão crítica nos debates, que acompanham os textos e filmes, da
participação nas pesquisas de campo, da produção de textos, que demonstrem capacidade de
articulação entre teoria e prática.
É importante ressaltar a necessidade de se realizar a auto-avaliação entre os
envolvidos no processo ensino-aprendizagem, alunos, professores e a instituição escolar da
coerência em suas dimensões práticas, discursivas e em seus princípios políticos e
democráticos.
5- REFERÊNCIAS
AFONSO, Almerindo J. Avaliação Educacional: regulação e emancipação. São Paulo:
Cortez, 2000.
CARVALHO, Lejeune M.T de. (org.). Sociologia e Ensino em debate. Unijuí: Unijuí, 2004.
COLETIVO DE AUTORES. Sociologia. Curitiba: SEED – PR, 2006.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover. Porto Alegre: Mediação, 2001.
PACHECO, Ricardo e MENDONÇA, Erasto F. Educação, sociedade e trabalho:
abordagem sociológica da educação. Brasília: UNB, 2006.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Sociologia para a Educação Básica. Curitiba -
SEED, 2006.
SZTOMPKA, Piotr. A sociologia da mudança social. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1998.
PPP, Projeto Político Pedagógico. Colégio Estadual Vereador José Balan
REGIMENTO ESCOLAR.
180
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
CURSO TÉCNICO EM SECRETARIADO SUBSEQUENTE
ADMINISTRAÇÃO
CERIMONIAL E PROTOCOLO
CONTABILIDADE
ESPANHOL TÉCNICO
FUNDAMENTOS DO TRABALHO
GESTÃO DE PESSOAS
INFORMÁTICA
INGLÊS TÉCNICO
INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS
MATEMÁTICA FINANCEIRA
METODOLOGIA CIENTÍFICA
NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL
REDAÇÃO EMPRESARIAL
TÉCNICAS DE SECRETARIADO
181
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
APRESENTAÇÃO DO CURSO
O contexto tecnológico impõe aos profissionais a necessidade de uma crescente
atualização. O curso técnico profissionalizante em Secretariado visa qualificar o aluno no uso
das mais modernas tecnologias, propiciando condições para que os educandos desenvolvam
as competências necessárias do Secretariado, definidas a partir da análise do processo de
trabalho desse segmento, envolvendo gestão empresarial, excelência no atendimento,
processos administrativos, gerenciamento da informação e organização de eventos, bem como
habilidade interpessoal e de comunicação, dentre outras.
Objetiva formar Técnico Profissionais Secretários com responsabilidade social,
autonomia e flexibilidade, considerando as transformações da sociedade contemporânea, e
que sejam capazes de participar do processo de gestão e desenvolvimento das instituições
públicas, privadas e do terceiro setor, com competências em gerenciamento, comunicação, e
conhecimento sistêmico das organizações.
APRESENTAÇÃO DE DISCIPLINA
ADMINISTRAÇÃO
Conceito e importância da Administração, suas Funções Básicas, as Empresas e suas
grandes Áreas Funcionais, Espírito Empreendedor, Análise Crítica e Reflexiva das condições
do Mundo Corporativo, Análise Estrutural de Empresa, Estratégias Competitivas de
Marketing e Transformações Organizacionais.
CONTEÚDOS:
Administração: conceito e importância;
A evolução da administração como ciência;
A empresa: como organizações sociais, como sistemas abertos, objetivos, recursos, áreas
funcionais e ambientes das empresas;
Funções básicas da administração: planejamento, organização, controle, direção;
182
Administração da produção: conceito, fatores de produção, tipos de layout, controle de
produção;
Administração de materiais – conceito, função, aquisição de bens de capital, suprimentos
e materiais, controle e avaliação de estoque;
Empreendedorismo: conceito de empreendedorismo, intraempreendedorismo e
cooperativismo;
As transformações do mundo do trabalho;
Estratégias competitivas;
Perfil dos empreendedores;
Identificação de oportunidades;
E-commerce e franquias;
Elaboração de um plano de negócios;
Conceito de marketing;
Composto mercadológico: 4Ps – preço, produto, promoção e praça (distribuição);
Pesquisa de mercado;
Comportamento do consumidor;
Técnicas de vendas;
Plano estratégico de marketing.
METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,
183
seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,
workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma
organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
BIBLIOGRAFIA
CABRAL, E. H. S. Terceiro Setor. Editora Saraiva. 2006
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da Administração. 7ª Edição. Editora
Campus, 2004.
CORRÊA, Henrique L. Teoria Geral da Administração. Atlas.
MAXIMILIANO, A. C. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2002
MAXIMILIANO, A. C. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas 2001
184
CERIMONIAL E PROTOCOLO
Técnicas de Cerimonial e Protocolo.
CONTEÚDOS:
Definições de cerimonial e protocolo;
Convenção de Viena;
Tipos de protocolo (formalista e utilitária);
Cerimonial do Governo do Paraná;
Organização de cerimônias (inaugurações, formaturas, outorga de títulos, assinaturas de
atos, audiências de posses);
Ordem de precedência;
Os símbolos nacionais (bandeira, hino, brasão e selo);
Lei 5.700: sobre a forma e a apresentação dos símbolos nacionais;
Símbolos Municipais e Estaduais;
21. Profissional de cerimonial;
Etiqueta profissional (definições, atitudes sociais, ambiente de trabalho, comportamento
profissional, gestos e atitudes elegantes, postura corporal, aparência pessoal, estilos de
serviços e arranjos de mesa);
Eventos: tipos, organização, planejamento e acompanhamento de eventos.
METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
185
aprendizagem, os espaços escolares, relatórios e análises, palestras, memorial dos conteúdos,
estudos de casos, exposições e feiras, workshops, projetos interdisciplinares entre outras
atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito ao cerimonial e protocolo de uma
organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
BIBLIOGRAFIA
CESCA, Cleuza G. Gimenes. Organização de Eventos – Manual para planejamento e
orgenização. 8ª ed. Summus editora.
LUKOWER, Ana. Cerimonial e Protocolo. Editora contexto.
SCHNEIDER, Sérgio Paulo. Cerimonial e protocolo. Editora Sulina, 1985.
186
SILVA, Geraldo, Eulálio do Nascimento. Diplomacia e protocolo. Gráfica Record Editora,
1969.
CONTABILIDADE
A Contabilidade e o Patrimônio a partir do Método das Partidas Dobradas e das
Demonstrações Contábeis.
CONTEÚDOS:
Conceito de contabilidade;
Patrimônio;
Definições;
Bens, direitos e obrigações;
Plano de contas;
Conceito de método das partidas dobradas;
Ficha de lançamento contábil;
Razão geral;
Diário;
Noções de demonstrações contábeis: balancete de verificação;
Balanço patrimonial;
Demonstração patrimonial;
Demonstração do resultado do exercício.
METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
187
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,
seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, workshops, projetos
interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à contabilidade de uma
organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
BIBLIOGRAFIA
FRANCO, H. Contabilidade Gerencial. 13ª edição. São Paulo: Atlas, 1989.
188
IUDÍCIBUS, S. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 1998.
RIBEIRO, O. M. Contabilidade básica. 19ª edição. São Paulo: Saraiva, 1995.
SÁ, A. L. Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.
ESPANHOL TÉCNICO
O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas
(oralidade, leitura e escrita) e análise linguística.
CONTEÚDOS:
Aspectos contextuais do texto oral;
Intencionalidade dos textos;
Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de
uso da linguagem;
Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal;
Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;
Contato com diversos gêneros textuais;
Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos linguísticos/gramaticais do
texto;
Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso;
Provocar outras leituras;
A abordagem histórica em relação aos textos literários;
Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação;
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;
Clareza na exposição de ideias;
Utilização dos recursos coesivos;
Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos
semânticos e léxicos;
Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal, regência verbal e
nominal, tempos verbais;
Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos,
literários;
189
Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc;
Particularidades linguísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das diferentes
línguas;
Gêneros textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da ordem do
relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa gráfica visual,
midiáticos, correspondência, etc);
Imagens, fotos, pinturas, esculturas;
Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc.
Espanhol no cotidiano: vocabulário básico, linguagem coloquial, leitura e interpretação de
pequenos textos;
Vocabulário técnico relacionado à função: correspondência empresarial, atendimento
telefônico, cultura hispânica, conhecimentos gerais relacionados à fonética e fonologia do
espanhol.
METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, relatórios e análises, memorial dos conteúdos,
exposições e feiras, projetos interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
190
AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito ao espanhol técnico de uma
organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; e leituras, interpretações e resoluções de casos. Ela será registrada
em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a autenticidade da
vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
BIBLIOGRAFIA
BERLITZ, Charles. Español Passo a Passo. Editora Fontes.
FANJUL, Adrian. Gramática Y Prática de Español – Para Brasileños. Editora Moderna.
MILANI, Esther Maria. Gramática de Espanhol para Brasileiros - 3ª Ed. Saraiva, 2006.
FUNDAMENTOS DO TRABALHO
O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho como
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o trabalho como
mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do
trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
191
CONTEÚDOS:
22. Dimensões do trabalho humano;
23. Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
24. trabalho como mercadoria: processo de alienação;
25. Emprego, desemprego e sub-emprego;
26. Processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
27. Impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho;
28. Qualificação do trabalho e do trabalhador;
29. Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,
seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,
workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
192
AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito aos fundamentos do trabalho de
uma organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a
questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo:
Melhoramentos, 1965.
FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de Janeiro:
MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à
Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002.
NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38. São
Paulo: Ática, 1991.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
193
GESTÃO DE PESSOAS
Os conceitos de gestão de pessoas e sua evolução. Identificação dos sistemas de gestão
das pessoas, dos sindicatos e suas negociações.
CONTEÚDOS:
Introdução à gestão de pessoas;
Evolução da área de gestão de pessoas;
Planejamento estratégico de recursos humanos: recrutamento, seleção, contratação,
socialização, treinamento e desenvolvimento de pessoal;
Remuneração e benefícios: plano de cargos e salário;
Modelagem de cargos: desenho, análise, descrição e especificação dos cargos;
Métodos de coleta de dados sobre cargos;
Enriquecimento de cargos;
Folha de pagamento: questões legais, cálculos básicos;
Relações com empregados;
Rescisão: questões legais e sociais;
Higiene, segurança e qualidade de vida.
METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,
194
seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,
workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à gestão de pessoas de uma
organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
GIL, Antonio Carlos. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São
Paulo: Atlas, 1996.
PONTELO, Juliana; Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas.
Brasilia: Senac. 2006.
RIBEIRO, Antonio de Lima. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006.
195
INFORMÁTICA
Ferramentas de informática: editor de textos, planilha eletrônica, navegador Internet e
gerenciador de correio eletrônico e slides.
CONTEÚDOS:
g) Sistema operacional linux;
h) Inicialização, área de trabalho (desktop) e janelas;
i) Pastas, diretórios, arquivos, configurações de hardware e software;
j) Editor de textos;
k) Digitação, edição e formatação de documentos;
l) Tabelas, mala direta e etiquetas;
m) Planilha eletrônica;
n) Fórmulas e funções matemáticas e estatísticas, gráficos, planilhas e pastas de trabalho;
o) Navegador Mozilla Firefox;
p) Gerenciador de correio eletrônico.
METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, relatórios e análises, memorial dos conteúdos, estudos de
casos, exposições e feiras, workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.
196
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à informática de uma
organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
BIBLIOGRAFIA
CAPRON, H. L., JOHNSON, J. A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson / Prentice
Hall, 2004.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000.
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999.
MINK, C. Microsoft Office 2000. Makron Books, 1999.
NORTON, P. Introdução à Informática. Makron Books, 1997.
197
SILVA, Mário Gomes da. Informática – Terminologia Básica – Microsoft Windows XP –
Microsoft Word 2007 – Microsoft Excel 2007 – Microsoft Access 2007 – Microsoft Power
Point 2007. Editora Erica, 2008.
WHITE, R. Como Funciona o Computador, 8ª ed. Editora QUARK, 1998.
INGLÊS TÉCNICO
O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas
(oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
CONTEÚDOS:
Aspectos contextuais do texto oral;
Intencionalidade dos textos;
Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de
uso da linguagem;
Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal;
Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;
Contato com diversos gêneros textuais;
Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos linguisticos/gramaticais do
texto;
Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso;
Provocar outras leituras;
A abordagem histórica em relação aos textos literários;
Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação;
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;
Clareza na exposição de ideias;
Utilização dos recursos coesivos;
Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos
semânticos e léxicos;
Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal, regência verbal e
nominal, tempos verbais;
Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos,
literários;
198
Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc;
Particularidades lingüísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das diferentes
línguas;
Gêneros textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da ordem do
relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa gráfica visual,
midiáticos, correspondência, etc);
Imagens, fotos, pinturas, esculturas;
Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc.
METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade
histórico-social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade,
promovendo o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e
as necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação
do sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a
autonomia do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, relatórios e análises, memorial dos conteúdos, projetos
interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
199
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito ao inglês técnico de uma
organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
BIBLIOGRAFIA
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o
Ensino Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o
Ensino Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o
Ensino Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004.
MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua
inglesa.Cambridge: Editora Martins fontes.
MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University (Brasil).
ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição. BERTRAND
BRASIL: 2000.
INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS
200
Mercado, sistema financeiro, tributação, contribuições e taxa. Processamento de
tesouraria e controle de fluxo de caixa.
CONTEÚDOS:
- Estudo de mercado;
- Compra e venda;
- Processo de compras;
- Nota e cupom fiscal;
- Conceito de títulos de crédito;
- Vencimento de títulos;
- Características dos principais títulos de crédito;
- Nota promissória;
- Duplicatas;
- Letra de câmbio;
- Ações;
- Debêntures;
- Carta de crédito;
- Impostos, taxas, contribuições de melhoria;
- Fonte arrecadadora;
- Principais impostos federais, estaduais e municipais;
- Isenção e sonegação;
- Conceito de banco;
- Operações bancárias;
- Sistema financeiro nacional;
- Sistema normativo;
- Sistema operativo;
- Tesouraria;
- Fluxo de caixa.
201
METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,
seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,
workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à introdução a finanças de uma
organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
202
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
BIBLIOGRAFIA
GIAMBIAGI, F; ALËM, C.A. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro:
Campus, 1999.
CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13ª edição. São Paulo: Saraiva, 2002.
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Cálculos Matemáticos relacionados ao Mundo do Trabalho.
CONTEÚDOS:
Razão, proporção e porcentagem;
Média: aritmética e ponderada;
Juros simples;
Descontos simples;
Juros compostos;
Descontos compostos;
Capitalização e amortização;
Empréstimo.
METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
203
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, memorial dos conteúdos, estudos de casos, projetos
interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à matemática financeira de uma
organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
204
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.
ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8ª edição. São Paulo: Atlas,
2003.
CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13ª edição. São Paulo: Saraiva, 2002.
MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3ª edição. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de
Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7ª edição. São Paulo: Atlas, 2000.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Busca, Compreensão e Construção do conhecimento validado Cientificamente.
CONTEÚDOS:
Definição – metodologia;
Método;
Método científico;
Metodologia científica;
Pesquisa científica;
Conhecimento – conceito e tipos;
Leitura – o que é ler;
Ato de ler;
Sujeito da leitura;
Como aproveitar a leitura;
Tipos de leitura;
Como escolher um livro;
Análise de um texto;
Resumo – tipos de resumo;
Pesquisa – para que se faz uma pesquisa;
205
Tipos;
Características;
Etapas;
Apresentação de trabalhos científicos – normas, medidas e elementos.
METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, memorial dos conteúdos, projetos interdisciplinares
entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
206
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à metodologia científica de uma
organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
BIBLIOGRAFIA
AZEVEDO, Carlos A. Moreira; AZEVEDO, Ana Golçalves; Metodologia científica:
contributos práticos para a elaboraçao de trabalhos. 1998.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto. Metodologia Científica.
Prentice Hall, 2006.
LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. Editora
Atlas, 1995.
NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
Os conhecimentos básicos de Direito Público e Direito Privado, nas áreas de Direito
Constitucional, Civil, Comercial, Trabalhista, Tributário, Administrativo e Previdenciário.
CONTEÚDOS:
Direito, moral, ética;
Hierarquia das leis;
Direito público;
Direito privado;
Direito constitucional;
Direito civil;
207
Contratos;
Direito administrativo;
Direito previdenciário;
Legislação profissional: Lei 7377/85 e Lei 9261/96;
Lei do assédio moral e sexual;
Código de ética,
Ética profissional;
Noções de direito do trabalho, CLT;
Medicina e Segurança no trabalho, CIPA;
Direito comercial;
Direito e globalização;
Direito na era da Informática;
Código de defesa do consumidor;
Lei da imprensa;
Direito comunitário e mercosul;
Legislação ambiental;
Direito tributário;
Lei de responsabilidade fiscal;
Licitação;
ECA.
METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
208
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,
seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,
workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à noções de direito e legislação
social e do trabalho de uma organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
BIBLIOGRAFIA
_______ Código Civil Brasileiro – CCB: lei 10.406/02. São Paulo: Saraiva, 2007.
_______ Código de Defesa do Consumidor – CDC. São Paulo: Saraiva, 2007.
_______ Código Tributário Nacional – CTN. São Paulo: Saraiva, 2007.
209
_______ Consolidação das Leis do Trabalho – CLT: lei 5452/43. São Paulo: Saraiva, 2007.
_______ Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. São Paulo: Saraiva, 2007.
_______ Estatuto do Idoso. São Paulo: Saraiva, 2007.
_______ Legislação Ambiental. São Paulo: Saraiva, 2007
_______ Legislação Previdenciária. São Paulo: Saraiva, 2007.
_______ Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2006.
_______ Código Civil Brasileiro. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
_______ Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2007.
_______ Vade Mecum. São Paulo: Saraiva, 2006.
COTRIM, E. L. Direito Básico. Curitiba: LBR, 2004.
DOWER, N. G. B. Instituições de Direito Público e Privado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
GIAMBIAGI, F.; ALEM, C. A. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro:
Campus, 1999.
MONTEIRO, W. de B. Direito Civil. São Paulo: Saraiva, 2003.
MORAES, A. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2006.
NASCIMENTO, A. M. Iniciação ao Direito do Trabalho. São Paulo: LTR, 2004.
PALAIA, N. Noções Essenciais de Direito. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
REQUIÃO, R.. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva, 2003.
PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL
Psicologia das Relações Humanas, Personalidade, Maturidade, Comunicação,
Organizações Modernas, Dinâmica de Grupo.
CONTEÚDOS:
Psicologia das relações humanas: conceito, áreas de atuação, importância da psicologia;
Personalidade: conceituação, fatores que influem na formação da personalidade,
mecanismo de defesa;
Relações humanas;
Maturidade emocional, maturidade e formação profissional, comunicação, motivação e
trabalho;
210
Dinâmica de grupo: organização e técnicas de grupo, liderança de reuniões e de pessoas;
Relações humanas e relações públicas: conceituação e diferenciação.
METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,
seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,
workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à psicologia organizacional.
211
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira. Psicologia aplicada à administração: uma introdução à
psicologia organizacional. Editora Atlas, 1980.
ALBERTI, Robert E.; EMMANS, Michael J. Comportamento assertivo um guia de auto-
expressão. Belo Horizonte: Interlivros, 1978.
CARVALHO, Irene Mello. Introdução à Psicologia das relações humanas. Rio de Janeiro:
FGV, 1975.
MINICUCCI, Agostinho. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais. Atlas,
2001.
MUCHINSKY, PAUL M. Psicologia Organizacional. Pioneira Thomson Learning, 2004.
REDAÇÃO EMPRESARIAL
O Discurso enquanto Prática Social que se efetivará através da: Leitura, Compreensão,
Interpretação de Textos, Oralidade e Escrita. Redação Empresarial.
CONTEÚDOS:
Acentuação gráfica;
Estruturas verbais;
Homônimos e parônimos;
Sinônimos e antônimos;
Ortografia;
212
Conjunções conectivas;
Colocação pronominal;
Elementos da comunicação nos gêneros textuais;
Análise do discurso e uso da informação não verbal;
Localização dos pontos principais e das partes do texto (introdução, desenvolvimento e
conclusão),
Diferenciação de textos comerciais;
Memorando, carta comercial, ata, edital, certificado, circular, ordem de serviço,
procuração, parecer, recibo, relatório, currículo, ofício, decreto, requerimento, aviso e
Comunicado.
METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, relatórios e análises, memorial dos conteúdos, projetos
interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
213
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à redação empresarial em uma
organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
BIBLIOGRAFIA
BAKHTIN, Michail. Estética da Criação verbal. São Paulo, Martins Fontes, 1992.
BAZERMAN, Charles. Gêneros textuais, tipificação e interação. São Paulo: Cortez, 2005.
CESCA, Cleuza G. Gimenes. Comunicação dirigida escrita na Empresa – Teoria e Prática.
Summus Editorial.
CHING, Rose. A Arte de Secretariar. Novatec editora.
DIONISIO, Ângela Paiva, MACHADO, Anna Rachel, BEZERRA, Maria Auxiliadora.
Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
KOCH, I.G.V. Argumentação e Linguagem. São Paulo, Editora. 1987.
KOCH, I.G.V. e Travaglia, L.C. A Coerência Textual. São Paulo: Contexto, 1990.
MEDEIROS, João Bosco. Redação Empresarial. Editora Atlas, 1989.
MEURER, José Luiz; MOTTA ROTH, Désirée. Gêneros textuais e práticas discursivas. São
Paulo: EDUSC, 2002.
214
TÉCNICAS DE SECRETARIADO
Evolução da Profissão: perfil, responsabilidades. O Mundo Corporativo, Planejamento
e Organização de Viagens e Reuniões, Correspondência, Documentação, Arquivos, Serviços e
Recepção. Pró-atividade e Integração, Conduta Secretarial.
CONTEÚDOS:
Memória histórica da profissão;
Regulamentação profissional;
Apresentação pessoal (etiqueta / atitude / postura / vocabulário e comportamento);
Código de ética;
Assédio sexual e moral;
Oratória;
Características essenciais ao desempenho;
Apresentação e atitudes;
Atribuições diárias / semanais / mensais / esporádicas;
Planejamento e definição de prioridades;
Agenda;
Follow-up;
Organização e providências;
Controle e administração do tempo;
Acompanhamento dos documentos recebidos, expedidos (protocolo de correspondências e
atribuições de mensageiros);
Preparação dos documentos para despacho com o executivo;
Visitas e entrevistas (técnicas de atendimento, atendimento ao cliente interno e externo e
atendimento telefônico);
Planejamento e organização de viagens;
Planejamento e preparação de reuniões (tipos de reuniões, convocação, pauta e elaboração
de atas);
Meios de comunicação (fax, telex, correio eletrônico);
Estrutura organizacional;
Relações humanas (comunicações organizacionais e relações públicas);
215
Marketing pessoal (antes de ingressar na empresa ou organização / curriculum / entrevista
de emprego / como alcançar objetivos);
Informação, documentação (conceituação, importância, natureza, classificação, processo
de documentação);
Arquivo (introdução, conceito, importância, organização, transferência, tipos de arquivos,
acessórios e equipamentos, regras práticas, métodos de arquivamento, temporalidade e
guarda de documentos);
Digitação e datilografia (noções);
Preenchimento de formulários;
Serviços de correios e telégrafos (malote aéreo e rodoviário, reembolso, tarifas e taxas);
Correspondência geral (normas, estética e estilo);
Secretário como assistente (contribuição);
Cultura da empresa/organização e os estilos gerenciais;
Visão global da empresa/organização;
Perfil do secretário no mundo moderno;
Responsabilidade social;
Lei do voluntariado.
METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,
216
seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,
workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à técnicas de secretariado em uma
organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
BIBLIOGRAFIA
FARIA, A. Nogueira. Organização de Empresas: Organização – Estrutura e Sistemas. Livros
Técnicos e Científicos Editora, 1980.
FERREIRA, Ademir Antonio; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria Isabel. Gestão
Empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências. Thomson Learning (Pioneira),
2006.
217
GUIMARÃES, Márcio Eustáquio. O Livro azul da Secretária Moderna. Editora Érica.
MATOS, Francisco Gomes de. Ética na Gestão Empresarial. Editora Saraiva, 2007.
LOSSIO e SEIBLITZ, Vera Mattos de. Super Secretária: o guia para a profissional que quer
vencer na vida. Editora Nobel, 2000.
PARKER PUBLISHING COMPANY. A Secretária de Sucesso. Editora Summus, 1987.
VEIGA, Denize Rachel. Guia de Secretariado – Técnicas e Comportamento.
218
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
CURSO: TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS
DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL
FUNDAMENTOS DO TRABALHO
FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DAS ORGANIZAÇÕES
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO
INFORMÁTICA
INTRODUÇÃO A ECONOMIA
MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATISTICA
PLANEJAMENTO E ANALISE DE FUNÇÕES
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM RECURSOS HUMANOS
PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO
ROTINAS TRABALHISTAS
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
219
CURSO TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS
Hoje, o profissional de Recursos Humanos possui novas competências que convergem
para o desenvolvimento e reciclagem dos seres humanos das organizações, visando a sua
plena capacitação profissional num mundo mais competitivo e qualificado, devendo instruir
os gestores das organizações como administrar seus colaboradores diretos de um forma
transparente e objetiva que venham a contribuir com o aumento da qualidade, produtividade e
competitividade.
Da mesma forma o Técnico em Recursos Humanos, passou a ter uma posição
extremamente estratégica e de destaque dentro das organizações, participando e opinando
ativamente sobre os negócios, ações, estratégias e investimentos das organizações, isso sem
contar em outros fatores de peso, como o incremento de novas competências, aumento da
credibilidade, apoiador nos processos de mudanças, possuir capacitação técnica e
conhecimento que passaram a ter um papel primordial para os gestores de Recursos Humanos.
Em resumo, a área de Recursos Humanos esperada para o próximo milênio, deverá ter
uma importância muito significativa no gerenciamento dos seres humanos nas organizações,
assumindo o papel de facilitador entre as diversas áreas das organizações, de modo que seus
talentos tenham plenas condições de desenvolvimento profissional e com isto tornar as
organizações competitivas e tecnologicamente avançadas.
DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
1- APRESENTAÇÃO
A disciplina irá abordar as relações trabalhistas - Direito dos trabalhadores e dos
empregadores sobre a ótica da CF; OIT; CLT e Legislações Específicas.
2- CONTEÚDOS
História da legislação do trabalho e sua razão de ser;
Legislação trabalhista;
Sindicatos - acordos e convenções coletivas de trabalho;
Processos trabalhistas: características das demandas judiciais, partes e substitutos;
Legislação previdenciária;
Reflexos legais, assédio moral e sexual (OIT);
220
Restrições legais às políticas de RH: a regulação do mercado de trabalho.
3- METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,
seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,
workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
4- AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma
organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
221
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BITTAR, Carlos Alberto. A Lei de Software e seu Regulamento. Rio de Janeiro, Forense,
1988.
CHAVES, Antônio. Repressão Penal às Violações do Direito do Autor. IN: Revista da
Faculdade de Direito da USP, São Paulo, v. LXXVII, 1982.
COSTA JUNIOR, Paulo José e GREGORI, Georgio. Comentários ao Código Penal. São
Paulo: Saraiva, 1987.
GOMES, Orlando. A Proteção Jurídica do Software. Rio de janeiro: Forense, 1985.
LEITE, Manoel Carlos de Costa. Manual das Contravenções Penais. São Paulo: Saraiva,
1962.
NASCIMENTO, Tupixabá M. C. do. Comentários ao Código do Consumidor. Rio de Janeiro:
Aide, 1991.
NOBRE, José Freitas. Comentários à Lei de Imprensa. São Paulo: Saraiva, 1989.
OLIVEIRA, Elias de. Crimes contra a Economia Popular e o Juro Tradicional.
Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1952.
PEDRAZZI, Cesare e COSTA JUNIOR, Paulo José da. Tratado de Direito Penal Econômico:
Direito Penal das Sociedades Anônimas. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973.
________________________________. Contravenções Penais. São Paulo: Ed. Revista dos
Tribunais, 1978.
________________________________. Crime de Sonegação Fiscal. São Paulo: Ed. Revista
dos Tribunais, 1973.
________________________________. Crimes Falimentares. IN: Legislação Penal Especial.
São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1972.
_______________________________. Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista dos
Tribunais, 1972.
PIMENTEL, Manoel Pedro. Direito Penal Econômico. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais,
1973.
222
FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL
1-APRESENTAÇÃO
A disciplina irá abordar as estratégias de capacitação e desenvolvimento de pessoas.
Gerenciamento de necessidades de capacitação e desenvolvimento. Elaboração, execução e
avaliação de programas de capacitação e desenvolvimento. Avaliação de desempenho.
2- CONTEÚDOS
Treinamento e desenvolvimento de pessoal;
Aspectos gerais, importância da capacitação, legislação e políticas pertinentes;
Evolução do treinamento empresarial;
Atribuições e organização de um órgão de treinamento;
Legislação relativa ao treinamento;
Políticas de capacitação de recursos humanos;
Papel da capacitação na empresa e na sociedade;
Educação e treinamento;
Planejamento e desenvolvimento de programas de treinamento;
Levantamento de necessidades de treinamento;
Elaboração de programas de treinamento;
Desenvolvimento de planos de treinamento;
Programas de cursos: cronogramas;
Registro e controle de cursos;
Técnicas e recursos utilizados;
Tecnologia moderna e a capacitação;
Recursos complementares a capacitação;
Treinamento técnico e administrativo;
Treinamento de estagiário;
Treinamento introdutório;
Formação profissional;
Treinamento e desenvolvimento gerencial;
Formação e aperfeiçoamento de instrutores;
Sistema de avaliação do treinamento;
Conceito de avaliação do desempenho;
Avaliação do desempenho versus avaliação e gestão de competências.
223
Avaliação do desempenho como processo;
Objetivos da avaliação do desempenho;
Intervenientes e responsáveis pela avaliação;
Principais etapas de um processo de avaliação do desempenho;
Da avaliação de competências à gestão das competências: definição de competência, atitudes,
personalidade e competência;
Competência e desempenho;
Identificação e avaliação das competências;
Identificação das competências;
Fatores determinantes do desempenho humano;
Avaliação das competências individuais;
Métodos de avaliação do desempenho: métodos tradicionais, métodos modernos e métodos
mistos;
Conseqüências da avaliação do desempenho;
Conseqüências para as pessoas avaliadas;
Conseqüências para os avaliadores;
Conseqüências para a organização;
A cultura organizacional, a gestão e a avaliação das competências;
Concepção e elaboração de um plano de avaliação: definição das principais etapas;
Instrumentos de diagnóstico;
Definição dos métodos (vantagens e limites de cada método);
Análise e avaliação do plano;
Avaliando e descobrindo a produtividade do trabalhador;
Incentivos: remuneração fixa ou variável;
Incentivos: remuneração relativa e torneios;
Benefícios, aposentadoria complementar e participação acionária;
Incentivos baseados em senioridade;
Competição pelos talentos: políticas em relação a ofertas externas;
Trabalho em grupo (team production);
Tarefas, autoridade e delegação (empowerment).
224
3- METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,
seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,
workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma
organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
225
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
5- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALMEIDA, Fernando Neves. Avaliação de Desempenho para Gestores. Lisboa: Ed
McGrawHill, 1996.
BRILMAN, Jean. As Melhores Práticas de Gestão no Centro do Desempenho. Lisboa: Silabo,
2000.
DRUCKER, Peter. Fator Humano e Desempenho. São Paulo: Ed. Pioneira, 1991.
LEURY & FISCHER. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo: Editora Atlas,
1998.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 30ª Ed., São Paulo:
Editora LTr, 2004.
WERTHER, Jr., WB & Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo:
Ed. McGraw-Hill, 1983.
ZANLUCA, Júlio César. Gestão de Recursos Humanos. Obra eletrônica disponível em:
<http://www.guiatrabalhista.com.br/obras/gestaorh.htm>
FUNDAMENTOS DO TRABALHO
1- APRESENTAÇÃO
A disciplina irá abordar o Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o
trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o
trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no
mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
2- CONTEÚDOS
Dimensões do trabalho humano;
Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
Trabalho como mercadoria: processo de alienação;
Emprego, desemprego e sub-emprego;
226
Processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
Impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho;
Qualificação do trabalho e do trabalhador;
Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
3- METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,
seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,
workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
227
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma
organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a
questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo:
Melhoramentos, 1965.
FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de Janeiro:
MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à
Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002.
NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38. São
Paulo: Ática, 1991.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
FUNDAMENTOS SOCIOLOGICOS DAS ORGANIZAÇÕES
1- APRESENTAÇÃO
A disciplina irá abordar as sociedades complexas, diferenciadas, desiguais,
multirraciais e pluriétnicas que se formaram a partir da modernidade. Classe social e
identidade; diversidade cultural e o multiculturalismo; movimentos sociais, grupos
minoritários e ampliação de direitos civis, sociais e políticos. Políticas de inclusão e de
exclusão (social, de raça, de gênero, etc). Efeitos da globalização para a cidadania, a
identidade cultural e as políticas públicas. Dinâmica das Organizações. Práticas Sociais nas
Organizações.
228
2- CONTEÚDOS
Conceitos de sociedade complexa, diversificada, desigual, multirracial e pluriétnica;
Descontinuidades da modernidade e tensões sociais, políticas e culturais contemporâneas;
Liberdade e igualdade na formação da esfera pública. indivíduo, sociedade e ação coletiva;
Importância da cultura e a questão das identidades;
Tradição, valores e ordem moral;
Diversidade cultural e multiculturalismo;
Globalização e cultura: conectividade, mediação e comunicação;
Cidadania, expansão dos direitos (civis, sociais e políticos), movimentos sociais, ongs e
grupos minoritários;
Política da diferença e as relações de raça, gênero, etnia, preferência sexual, etc;
Legislação e políticas de inclusão e de exclusão (preconceitos, segregações, e
discriminações);
Legitimidade dos movimentos sociais;
Conceito de organização;
Tipos de organizações;
Dinâmica das organizações;
Organização: pessoas, estratégia, estrutura e processo de trabalho;
Instituições e organizações;
Concepções de sociedade;
Produção e distribuição de bens em sociedade, a conotação moral e a ética;
Dominação, poder e racionalidade burocrática;
Novos formatos organizacionais;
Competitividade e sobrevivência no contexto atual;
Liderança;
Comunicação no trabalho;
Indivíduos e organizações;
Relações de poder;
Hábitos;
Relações interpessoais;
Dimensão intrapessoal no ambiente organizacional;
Capital social e cultural;
Cultura, identidade e estilo de vida;
Dinâmicas das organizações: continuidade e ruptura.
229
3- METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,
seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,
workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma
organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
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Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
5- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 2a ed. Brasília: EdUnb, 1992.
CARDOSO, Fernando H. e IANNI, Octávio. Homem e Sociedade. São Paulo: Cia. Ed.
Nacional, 1961.
CHÂTELET, F. História da Filosofia: Idéias, Doutrinas. 8 vols. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.
COHN, Gabriel. Sociologia – para Ler os Clássicos. Rio de Janeiro: Livros técnicos e
científicos Ed., 1977.
DILTHEY, Wilhelm. Sistema da Ética. São Paulo: Ícone, l994.
FICHTER, J. H. Sociologia. São Paulo: Ed. Herder, 1969.
GIDDENS, Anthony. As Consequências da Modernidade. São Paulo: Editora da UNESP,
1991.
HARRINSON, L. E. e HUNTINGTON, S. P. A Cultura Importa. Rio de Janeiro: Record,
2002.
KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. 2. ed. São Paulo: Abril
Cultural, l980.
LAZARSFELD, P. A Sociologia. São Paulo: Liv. Bertrand, 1970.
LÉVI-STRAUSS, C., Raça e Ciência. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1970.
MANNHEIM, Karl. Ideologia e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1968.
OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes Fundamentais da Ética Contemporânea. Petrópolis:
Vozes, 2000.
PLATÃO. Diálogos. Brasília: Ed.Unb, 1995.
QUEIROZ, Renato, S. Não Vi e Não Gostei: o Fenômeno do Preconceito. São Paulo: Ed.
Moderna, 1995.
REX. J. Problemas Fundamentais da Teoria Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1973.
ROUANET, Sérgio Paulo. Mal-estar na Modernidade. São Paulo: Companhia das letras.
1993.
SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.
SCHWARCZ, Lilian M. e QUEIROZ, R. S. (Orgs.). Raça e Diversidade. São Paulo:
Edusp/Estação Ciência, 1996.
231
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO
1- APRESENTAÇÃO
A disciplina irá abordar os fundamentos da administração, principais abordagens
teóricas, planejamento, organização, gestão, controle e avaliação, administração de recursos
humanos, conceitos básicos de logística, principais conceitos e técnicas utilizados pelo
Marketing.
2- CONTEÚDOS
Os fundamentos da administração;
Contextualização;
Abordagens;
Visão sistêmica das organizações;
Conceitos;
As organizações e seu ambiente;
Os subsistemas de uma organização;
- Administração como um processo;
Planejamento;
Organização;
Direção;
Controle;
Contexto histórico da administração de RH;
História da formação profissional no Brasil;
Administração de RH nas organizações;
Objetivos, políticas e estratégias;
Vínculo empregatício;
Conceitos básicos de logística;
Custo logístico;
Conceito e evolução do Marketing;
Mercado – conceito restrito e alargado;
Dimensão, estrutura e ciclo de vida de um mercado;
Fatores de evolução dos mercados;
Efeitos do meio envolvente;
Teorias e modelos explicativos do comportamento dos consumidores;
232
As variáveis psicológicas e sociológicas que influenciam o consumo;
Os meios de comunicação de marketing.
3- METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,
seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,
workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma
organização.
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A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
5- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALDERSON, Wroe e HALBERT, Michael. Homens, Motivos e Mercados. São Paulo:
Editora Atlas, 1971.
BLISS, P. Administração de Marketing e o Comportamento no Meio Ambiente. São Paulo:
Editora Atlas, 1971.
BOYD Jr., Harper, 1981 - Marketing: Gerência e Ação Executiva - Coletânea – Editora
McGraw-Hill do Brasil, 506 páginas.
COBRA, Marcos H. N. Marketing Básico: uma Perspectiva Brasileira. São Paulo: Atlas,
1985.
HOLLOWAY, Robert e HANCOCK, Robert. Marketing para o Desenvolvimento. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1973.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento, Implementação e
Controle. 4ª Ed., São Paulo: Atlas, 1994.
KOTLER, P. e ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro: Prentice Hall do
Brasil (Koogan), 1993.
McCARTHY, E. Jerome. Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 1982.
PORTER, Michael. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e da
Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986.
PORTER, Michael. Vantagem Competitiva: Criando e Sustentando um Desempenho
Superior. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
RIES, A. e TROUT, J. Posicionamento. 5ª Ed., São Paulo: Editora Pioneira, 1995.
SCHEWE, C. D. e SMITH, R. M. Marketing: Conceitos, Casos e Aplicações. São Paulo:
McGraw-Hill do Brasil (Makron Books), 1982.
234
INFORMÁTICA
1- APRESENTAÇÃO
A disciplina irá abordar as relações trabalhistas - Direito dos trabalhadores e dos
empregadores sobre a ótica da CF; OIT; CLT e Legislações Específicas.
Uso avançado de Planilhas Eletrônicas; Elaboração de Palestras, Seminários e
Videoconferências utilizando Hipermídias; Noções de Redes Locais e Remotas de
Computadores; Internet, Acesso Remoto (WAP, Wireless, etc.), Pesquisa Avançada,
Downloads, Web Spaces e Ontologias de Web; Acesso a Informações On Line (CMA,
Broadcast); Conceitos Básicos, Ferramentas de Apoio e Gerenciamento de Banco de Dados
(SIG, GPS, etc); Sistemas Informatizados de Inteligência Empresarial e Rastreabilidade (ERP,
MRP, Benchnarking, etc.).
2- CONTEÚDOS
Evolução dos computadores;
Estrutura dos computadores;
Breve descrição do seu funcionamento;
Periféricos;
Representação da informação em computador;
Sistemas de numeração;
Utilização dos computadores;
Conceitos de hardware e de software;
Software de base;
Sistemas operacionais;
Aplicativos;
Sistemas operacionais;
Os elementos básicos de um GUI (Graphic User Interface);
A interfaces de sistemas;
Janelas – componentes principais e sua manipulação;
O Sistema de Armazenamento de Informação;
O painel de controle;
Os acessórios de sistemas;
Processador de texto;
Edição do texto;
235
Formatação do texto;
Definição dos parâmetros de impressão e impressão de documentos;
Construção e manipulação de tabelas;
Geração de índices e índices alfabéticos;
Correção de erros ortográficos;
Ferramentas de desenho;
Escrita de equações matemáticas;
Construção de gráficos;
Introdução aos efeitos artísticos de programas;
Navegação na janela, manipulação de ficheiros e criação de apresentações;
Formatação;
Inserção de objetos exteriores;
Ferramentas de animação;
Temporização de apresentações.
Evolução da Internet;
Tipos de conexão;
Serviços disponíveis;
E-mail: correio eletrônico;
Grupos de discussão;
Transferência de ficheiros (FTP);
Utilização remota de computadores (TELNET);
Pesquisa e acesso à informação;
Protocolos www (world wide web);
Aplicações de navegação na Internet (browsers);
Introdução ao HTML;
Estrutura das páginas;
Utilização de programas de texto para construção de páginas;
Criação de planilhas: folha de cálculo e entrada de informação;
Valores numéricos, fórmulas e texto;
Apagar, copiar e mover informação;
Formatação, apresentação e impressão de folhas de cálculo;
Gravação e leitura de folhas de cálculo;
Configuração e personalização;
Utilização de folhas de cálculo conjuntas;
236
Definição e utilização de fórmulas;
Utilização das funções;
Criação de gráficos;
Criação e manipulação de listas;
Formatação condicional;
Macros.
3- METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,
seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,
workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
4- AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
237
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma
organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BATTISTI, Julio. Windows XP – Home & Professional. Rio de Janeiro: Axcel, 2006.
BRAGA, William. Informática Elementar - Windows XP, Word 2003. São Paulo: Alta
Books, 2004.
CAPRON, H. L. e JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice Hall
Brasil, 2004.
COOPER, Brian. Como Pesquisar na Internet. São Paulo: Publifolha, 2002.
HADDAD, Renato e HADDAD, Paulo. Crie Planilhas Inteligentes com Office Excel. São
Paulo: Erica, 2003.
JELEN, Bill e SYRSTAD, Tracy. Macros e VBA Microsoft Excel. Rio de Janeiro: Campus,
2004.
LACHAND-ROBERT, T. Informática do Cotidiano. Lisboa: Gradina, 1993.
LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
MCFEDRIES, Paul. Fórmulas e Funções com Microsoft Excel. Porto Alegre: Ciência
Moderna, 2005.
SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2007.
STANEK, William R. Microsoft Windows XP Professional. São Paulo: Bookman Companhia
Ed., 2005.
238
INTRODUÇÃO A ECONOMIA
1- APRESENTAÇÃO
Introdução à economia e ao pensamento econômico. Conceitos básicos. Noções de
Microeconomia: teoria elementar do funcionamento do mercado. Estruturas de mercado.
Macroeconomia básica: medidas de atividade econômica, teoria da determinação da renda e
do produto nacional. Conceitos e instrumentos da ciência para analisar o comportamento de
indivíduos e atividades empresariais e sua relação com o ambiente econômico. Economia
Brasileira, impacto da globalização, o papel do Estado, desigualdades sociais e ou de renda.
2-CONTEÚDOS:
Evolução do pensamento econômico;
Pensamento econômico na história;
Problemas econômicos;
Conceitos fundamentais da economia;
Valor;
Introdução às teorias econômicas;
Teoria monetária: conceito, evolução, tipo, funções, ofertas e demanda de moeda;
Quantidade de moeda e nível de preços;
Moeda e valor;
Teoria bancária e financeira, conceito, evolução e instituições do sistema bancário;
Atuação dos bancos comerciais e do Banco Central;
Intermediários financeiros não bancários;
O crédito e a evolução da economia;
Teorias da inflação, teoria monetária, teoria estruturalista e teoria da inflação em economias
oligopólicas;
Moeda e bancos no Brasil;
A moeda no Brasil;
O sistema bancário brasileiro;
O sistema financeiro no Brasil;
A inflação brasileira;
Noções de comércio internacional;
Os determinantes do comércio internacional;
239
Funções do setor público;
O papel do Estado;
Impostos em geral;
Papel dos tributos na sociedade;
Inflação – o fenômeno, causas e efeitos - índices econômicos;
Economia fechada;
Mensuração da atividade econômica;
Sistema econômico;
Crises econômicas.
3- METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,
seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,
workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
4- AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
240
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma
organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira (1995). História do Pensamento Econômico - Uma
Abordagem Introdutória. São Paulo: Ed. Atlas.
BUCHHOLZ, Tood. Novas Idéias de Economistas Mortos. São Paulo: Editora Record, 2000.
BIANCHI, Ana Maria. Muitos Métodos é o Método. Revista de Economia Política, Vol 12,
no. 2, Abril-Junho de 1992.
__________________. Metodologia da Economia. IPE-USP, 1998.
BRUE, S. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Thomson Pioneira. 2004.
CARNEIRO, Ricardo (org.) (1997). Os Clássicos da Economia. São Paulo: Ed. Ática.
COLEÇÃO OS ECONOMISTAS. Abril Cultural, 1982 – 84.
DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1981.
GALA, Paulo; REGO, José Márcio. A História do Pensamento Econômico como Teoria e
Retórica. São Paulo: Editora 34, 2003.
________________. O Pensamento Econômico em Perspectiva - Uma História Crítica. São
Paulo: EDUSP e Pioneira, 1987.
HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1969.
KALECKI, Michal. Crescimento e Ciclo das Economias Capitalistas. Rio de Janeiro:
ZAHAR Editores, 1980.
KEYNES, John Maynard. Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. São Paulo: Editora
Atlas, 1973.
241
MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Abril Cultural, 1997.
MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA
1- APRESENTAÇÃO
Noções de Matemática financeira. Derivadas e Integrais usos práticos. Capitalização
Simples. Capitalização Composta. Equivalência de Capitais. Operações de Desconto. Séries
de Pagamentos. Sistemas de Amortização. Análise de Investimentos. Produtos do Mercado
Financeiro. Levantamento, Leitura, Interpretação, Análise e Aplicação de Dados Estatísticos.
2- CONTEÚDOS:
Conceitos de matemática financeira;
Risco e análise financeira;
Informação contabilística;
Preparação de balanços e de demonstrações de resultado para análise;
Gráficos;
Modelos econômicos;
Representados por funções noções de limite;
Derivada;
Regras de derivação;
Derivação da função composta;
Derivadas sucessivas;
Noções de integração indefinida;
- Técnicas de integração: integração definida;
Modelos de otimização com aplicação de limites;
Capitalização simples (juros, montante, valor presente);
Capitalização composta (juros, montante, valor presente);
Equivalência de alternativas de recebimentos e pagamentos;
Operações com taxas de juros (taxa equivalente, taxas nominal e efetiva, taxa over);
Descontos (comercial e racional);
Efeitos da inflação;
Reciprocidades (saldo médio, operações "casadas");
Séries de pagamentos (postecipadas, antecipadas e diferidas);
242
Sistemas de amortização de empréstimos (francês, americano, amortização constante e
amortização mista);
Análise de investimentos (taxa interna de retorno, valor presente líquido, payback);
Produtos do mercado financeiro;
Derivadas e integrais;
Introdução a estatística;
Objeto da estatística;
Natureza do método;
Conceitos estatísticos;
Conceitos matemáticos importantes para o estudo da estatística;
Arredondamento de dados;
Análise combinatória: permutação simples, arranjo e combinação;
Conceito de probabilidade;
Teoria elementar da probabilidade;
Fases do método estatístico;
Tabelas e gráficos: construções e análises;
Gráfico de linha, de colunas e de setores;
Distribuição de frequências: para dados não agrupados em classes e para dados agrupados em
classes;
Elementos para agrupamento de dados em classes: frequências absoluta, relativa, acumulada,
amplitude total, amplitude da classe;
Representação gráfica de uma distribuição de frequências;
Histograma;
Polígono de frequências;
Ogiva;
Medidas de tendência central;
Média aritmética e média ponderada;
Mediana;
Moda;
Medidas de dispersão;
Desvio absoluto médio;
Variância;
Desvio padrão.
243
3- METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,
seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,
workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
4- AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma
organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
244
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
5- REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
ANDERSON, David R.; SWEENWY, Dennis J.; WILLIANS, Thomas A. Estatística
Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
ARVA, J & LARDNER, R. Mathematical Analysis for Business and Economics. London:
Prentice Hall, 1985.
BUSSAB, Wilton de O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica, 5ª Ed., São Paulo: Editora
Saraiva, 2004.
CHIANG, A. C. Matemática para Economistas. São Paulo: Editora da USP, 1982.
FREUND, John E.; SIMON, Gary A. Estatística Aplicada – Economia Administração e
Contabilidade. 9ª Ed., Porto Alegre: Bookman, 2000.
LEITHOLD, L. Matemática Aplicada à Gestão e Administração. São Paulo: Harbra, 1988.
MILLONE, Giuseppe. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2004.
SILVA, Sebastião M. Matemática para os Cursos de Economia, Administração, Ciências
Contábeis. São Paulo: Atlas, 1997.
STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Editora Harbra
Ltda, 2004.
TAN, S. T. Matemática Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira, 2001.
TRIOLA, Mário F. Introdução à Estatística. 7ª Ed., Rio de Janeiro: LTC Editora, 1999.
VERAS, Lilia L. Matemática Aplicada à Gestão e Economia: Síntese da Teoria. São Paulo:
Atlas, 1991.
WEBER, Jean E. Matemática para Economia e Administração. São Paulo: Harbra, 1986.
245
PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE FUNÇÕES
1- APRESENTAÇÃO
Princípios, objetivos, métodos, função da Análise de Funções. O planejamento na
gestão dos Recursos Humanos: os objetivos e as estratégias de curto médio e longo prazo,
integração, reintegração, adaptação, etc.
2- CONTEÚDOS
Políticas e práticas da gestão de pessoas nas empresas;
Planejamento na gestão de RH, objetivos, políticas e estratégias;
A gestão estratégica de RH;
A Gestão de pessoas por competências;
Etapas de um processo de análise e descrição de funções:
Métodos de recolha de dados;
Observação direta;
Questionários;
Entrevistas;
A importância da descrição de funções na gestão de recursos humanos;
A descrição de funções e a avaliação, formação e gestão;
A importância da clarificação de papéis;
Descrição de funções;
Princípios da análise e qualificação de funções;
Objetivos, estrutura e métodos de análise e descrição de funções;
As diferentes tipologias de descrição de funções;
Mapas e funções;
Conhecimento dos elementos-chave de uma descrição de funções;
A entrevista de análise de função;
Comportamentos a adotar e a evitar durante a entrevista;
Técnicas para a redação dos dossiês de análise;
- Processos subsequentes relacionados com a análise e descrição de funções:
Qualificação de funções;
Definição;
Objetivo;
Motivos;
246
Métodos;
Vantagens e desvantagens;
3- METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,
seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,
workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
4- AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma
organização.
247
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
CATELLI, Armando. Controladoria. São Paulo: Atlas, 2001.
CHIAVENATO, I. C. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2004.
DUTRA, J. S. Estudo sobre o Processo de Recrutamento e Seleção. São Paulo: Editora Atlas,
2006.
FLEURY, J. M.; FISCHER, João Paulo. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São
Paulo: Editora Atlas, 2005.
GUERREIRO, Reinaldo. A Meta da Empresa: seu Alcance sem Mistérios. São Paulo: Atlas,
1999.
GUERREIRO, Reinaldo. Modelo Conceitual de Sistema de Informação de Gestão
Econômica: uma Contribuição à Teoria da Comunicação da Contabilidade. São Paulo: Tese
de Doutoramento, FEA-USP. 1989.
_____________________. A Teoria das Restrições e o Sistema de Gestão Econômica: uma
Proposta de Integração Conceitual. São Paulo: Tese de Livre Docência, FEA-USP. 1995.
OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Aplicação dos Conceitos de Gestão Econômica aos
Eventos Econômicos de um Banco Comercial. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-
USP, 1994.
PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria: Gestão Eficaz utilizando Padrões. São Paulo:
Saraiva, 2002.
_____________________. Avaliação de Desempenho: um Enfoque de Gestão Econômica.
São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1992.
PEREIRA, Carlos Alberto. Estudo de um Modelo Conceitual de Avaliação de Desempenhos
para Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1993.
VASCONCELOS. Marco Tullio de Castro. O Processo de Gestão de Finanças sob a Ótica da
Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994.
248
WERTHER, Jr., W. B.; Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo:
Ed. McGraw-Hill, 1983.
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM RECURSOS HUMANOS
1- APRESENTAÇÃO
Processo de comunicação; Diferentes tipos de linguagem; Codificação e decodificação
de informações em diferentes meios; Linguagem Verbal dos meios de Comunicação; Análise
crítica da linguagem dos meios de comunicação. Linguagem escrita e falada. Norma Culta.
Teoria da Informação.
2- CONTEÚDOS
Processo de comunicação: emissor, receptor e mensagem;
Tipos de comunicação: escrita, verbal e não verbal;
Normas e padrões da linguagem escrita e oral (ortografia, sintaxe, concordância);
Linguagem: científica, técnicas, informal, matemática, artística, jornalística, informacional
(informática);
Leitura, análise, compreensão e interpretação de diferentes tipos de texto: domínio das
representações estatísticas, matemáticas, gráficas e textuais;
Levantamento bibliográfico;
Produção de textos: relatórios, anotações, descrição de procedimentos, fichamento, resumo;
Educação versus informação;
Papel da linguagem verbal na comunicação;
Níveis de abstração: sistema, norma e fala;
A linguagem verbal nos meios de comunicação: construção de identidades;
As normas lingüísticas: variedades geográficas e socioculturais;
A "norma culta" e o conceito de erro na língua portuguesa. critérios para a conceituação de
"erro" lingüístico. o "purismo". adequação e inadequação;
A representação escrita das estruturas faladas;
249
3- METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,
seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,
workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
4- AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma
organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
250
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ABDALA Jr., Benjamin (org.) Margens da Cultura. Mestiçagem & Outras Misturas. São
Paulo: Boitempo, 2004.
ALBINO, J.P. A Sociedade do Conhecimento e as Comunidades Virtuais. In: JESUS, A. C.
(org). Cadernos de Formação – Gestão da Informação (Pedagogia Cidadã). São Paulo: Unesp/
Pró-reitoria de graduação, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. Normas para a
Referência Bibliográfica.
BACCEGA, Maria Aparecida. (org.) Gestão de Processos Comunicacionais. São Paulo: Atlas,
2002.
BACCEGA, Maria Aparecida. Conhecimento, Informação e Tecnologia. Comunicação &
Educação n.11. São Paulo, CCA-ECA-USP; Moderna, jan/abr de 1998.
BELLUZZO, R.C.B. Gestão da Informação, do Conhecimento e da Documentação. In:
JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação BIBLIOGRÁFICAS
BLIKSTEIN, Izidoro. Kaspar Hauser ou a Fabricação da Realidade. São Paulo: Cultrix, 1990.
CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. 6 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
COSTA, Maria Teresa P. da. O Programa Gil Gomes: a Justiça em Ondas Médias. Campinas,
EdUnicamp, 1992.
DA MATTA, Roberto. A Casa e a Rua. 4. ed. Guanabara Koogan (cidade e ano não
identificados). Mimeo.
FILHO, J. T. Gerenciando conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Senac, 2003.
MAINGUENEAU, Dominique. Análise de Textos de Comunicação. São Paulo: Cortez, 2001.
MINAYO, M.C.S. (org); et al.; Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Petrópolis ,
Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000.
MOTTER, Maria Lourdes. Ficção e História. Imprensa e Construção da Realidade. São
Paulo: Arte&Ciência-Villipress, 2001.
MULLER, M.S.; CORNELSEN, J.M.; Normas e Padrões para Teses, Dissertações e
Monografias. – 5 ed. Atual. – Londrina: Eduel, 2003.
251
NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE DOCUMETNOS CIENTÍFICOS. Teses,
Dissertações, Monografia e Trabalhos Acadêmicos. Curitiba: Universidade Federal do Paraná.
Sistema de Bibliotecas, 2002.
ORLANDI, Eni P. Terra à vista. Discurso do Confronto: Velho e Novo Mundo. São Paulo:
Cortez, 1990.
PAULIUKONIS, M. A. L.et alii. Jornal Televisivo: Estratégias Argumentativas na
Construção da Credibilidade. In CARNEIRO, Agostinho Dias. O discurso da mídia. Rio,
Oficina do Autor, 1996.
PRETI, Dino. Sociolinguística: os Níveis de Fala (um Estudo Sociolinguístico do Diálogo na
Literatura Brasileira). 8º ed. São Paulo: Edusp, 1997.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 1973.
SCHAFF, A. Linguagem e Conhecimento. Coimbra: Almedina, 1974.
SILVERSTONE, Roger. Por que Estudar a Mídia? São Paulo: Loyola, 2002.
WOLFF, Francis. Dizer o Mundo. São Paulo: Discurso editorial, 1999.
PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO
1- APRESENTAÇÃO
Objeto e correntes da Psicologia. Campos de estudo da Psicologia. Psicologia social e
institucional. Comportamento humano nas organizações formais e informais: motivação,
relações interpessoais, dinâmica dos grupos e da liderança. Formação da identidade e da auto-
estima. Consciência ecológica e comportamento ambiental das empresas.
2- CONTEÚDOS
Objeto de estudo da psicologia;
Correntes de pensamento em psicologia: comportamentalismo, psicanálise e humanismo;
Campos da psicologia;
Organizações humanas: organizações formais e informais; características das organizações e
seu impacto sobre o comportamento humano:
Abordagem Sistêmica e as relações interpessoais;
Processos interpessoais nos relacionamentos;
Desenvolvimento de habilidades interpessoais;
Papel do contexto social e cultural na formação subjetiva do indivíduo;
252
Psicologia das relações interpessoais aplicada à relação de ajuda;
As questões da subjetividade no mundo moderno;
Alteridade e personalidade: o olhar sobre o outro;
Motivação humana: modelos explicativos, necessidades, desejos e estímulos;
Relações interpessoais:
A forma apropriada para expressão de pedidos, conselhos, instruções e ordens (formas de
cortesia);
Comportamento e bem-estar;
Hábitos e qualidade de vida;
Fatores sensoriais e hormonais que influenciam o comportamento;
Dinâmica dos diferentes grupos: importância na modelagem do comportamento;
Importância da liderança na modelagem e funcionamento dos grupos: autonomia,
heteronímia, competição, cooperação, tensão, estresse, organizações e saúde mental.
3- METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,
seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,
workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
253
4- AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma
organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
COSTA LIMA, L. O Controle do Imaginário. Razão e Imaginação no Ocidente. São Paulo:
Brasiliense. 1984.
ELLEMBERGER, H. El Descobrimento Del Inconsciente. Madrid: Gredos. 1976.
FIGUEIREDO, L.C. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes. Figueiredo,
L.C., 1991.
__________________. Psicologia: Uma Introdução. São Paulo: Educ, 1991.
__________________. Sob o Signo da Multiplicidade. Cadernos de Subjetividade, vol.1.,
1993.
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes. 1977
FREUD, Sigmund. Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente. Rio de Janeiro: Imago, 2004.
______________ . O Mal Estar na Civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
HEIDBREDER, E. Psicologias do Século XX. São Paulo: Mestre Jou, 1969.
HERRSNSTEIN, R. J.; BORING, E. G. Textos Básicos da História da Psicologia. São Paulo:
Herder-USP.1971.
254
HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
MONTAIGNE, M. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1987.
PAVLOV, Ivan Petrovich. Textos Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 2006. (Coleção Os
Pensadores).
POLITZER, G. Psicologia Concreta. Buenos Aires: Jorge Álvarez. 1965.
SCHULTZ, D. História da Psicologia Contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2005.
ROTINAS TRABALHISTAS
1- APRESENTAÇÃO
Rotinas de admissão e demissão. Dados para elaboração da folha de pagamento.
Incidência de impostos sobre o salário. Acidentes de Trabalho. Condições Ambientais e as
condições de trabalho. Como gerenciar eficazmente, no meio ambiente laboral, a saúde e a
segurança ocupacional. Modalidades de contratos.
2- CONTEÚDOS
Recrutamento e seleção de pessoal;
A atuação do gestor de RH no processo de admissão;
Fases do recrutamento e seleção;
Definição do perfil do cargo a ser preenchido;
Iniciando o recrutamento;
Opções de recrutamento;
Recrutamento interno;
Recrutamento externo;
Seleção dos currículos;
Entrevista de seleção;
Seleção de candidatos;
O convite;
A ética na contratação;
Rotatividade de mão de obra;
Desligamento de pessoal;
Preparação de procedimentos;
A atuação do gestor de RH no processo de demissão;
255
Procedimentos burocráticos e legais na demissão;
Comunicação de aviso prévio;
Demissão por justa causa;
Homologação da rescisão;
Outros procedimentos;
- Procedimentos para evitar reclamatórias trabalhistas;
Rotatividade de pessoal (Turn-Over);
Absenteísmo;
Procedimentos trabalhistas;
Férias individuais;
13º salário;
Atestado médico;
Conceitos de terceirização e saúde ocupacional;
Acordo de compensação de horas;
Aviso prévio;
Estágio profissional;
Férias coletivas;
Guarda de documentos – prazos;
Licença maternidade;
Salários – prazo de pagamento;
CIPA;
O conceito de problema;
Identificação e delimitação das condições de contorno de um problema;
Exemplares de problemas;
Coletividade e competitividade;
Conceito de sistema;
Abordagem sistêmica;
Otimização de sistemas;
Grafos, diagramas e mapas conceituais;
Definição de fluxo e fluxograma;
Heurísticas e meta-heurísticas;
Unidades gerenciais básicas;
Procedimentos operacionais;
Planejamento estratégico (curto, médio e longo prazo);
256
Resolução de problemas;
Reuniões relâmpagos, circuitos de controle;
Gestão da rotina;
- MASP, brainstorning e multi-votação;
Conceito de negociação;
Contratação: terceirização, contrato por tarefa e pró-labore;
Participação no lucro e na produção;
Contrato coletivo de trabalho;
Relações com as entidades representativas de classe: sindicatos, conselhos profissionais.
3- METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,
seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,
workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
4- AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
257
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma
organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
CARDOSO, Adelino Alves. Recrutamento e Seleção. 2ª Ed., S/L., Editora Lidel, 2005.
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Ed. Makron
books, 1976.
__________________. Gestão de Pessoas: o Novo Papel dos Recursos Humanos nas
Organizações. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991.
__________________. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2003.
__________________. Recursos Humanos na Empresa.Vol.3, São Paulo: Ed Atlas, 1991.
__________________. Os Novos Paradigmas. São Paulo: Ed. Atlas, 1996.
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
1- APRESENTAÇÃO
A tecnologia da informação e seu uso nas organizações. As principais questões
técnicas e gerenciais sobre a tecnologia da informação para o desenvolvimento e implantação
de sistema de informações em recursos humanos.
258
2- CONTEÚDOS
Informação: diferença entre dado, informação e conhecimento aplicado a aspectos
empresariais;
Características fundamentais da informação;
Processo de gestão (gerenciamento) da informação: definição, aplicações nas empresas e
estilos;
Importância da gestão do conhecimento no negócio da organização;
Tipos de conhecimento: tácito e explicito;
Processo de conversão do conhecimento;
Necessidade individual do investimento no aprendizado continuado;
Compartilhamento de conhecimento;
Sistemas de Informação Gerencial: conceitos e aplicações;
Banco de dados de RH;
Representação de dados e de conhecimento;
Aplicações;
Conceitos básicos de sistemas de informação;
Classificações de sistemas de informação;
Sistemas de informações gerenciais e de apoio à decisão;
Sistema de informações de RH;
Sistema de monitoração de RH;
Sistemas de informação interna;
Sistemas de informação externa;
Internet como fonte de informação;
Sistema de informação integrada;
Tecnologia da Informação como ferramenta de compartilhamento do conhecimento.
3- METODOLOGIA
Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-
social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo
o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as
necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os
conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação
destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.
259
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia
do educando.
A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim
devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,
seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,
workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.
Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de
informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais
em geral.
4- AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as
competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma
organização.
A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas
escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações
em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.
Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
5-BIBLIOGRAFIA
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 252 p.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997. 140 p.
260
COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS. Inteligência Artificial- Informática. 2ª visão: Brasiliense.
82p.
LOJKIN, Jean. A Revolução Informacional. 3ª ed. Cortez: São Paulo. 2003. 150p
TAKAHASHI, Tadao. Sociedade da Informação no Brasil-Livro Verde. Brasília: Ministério
da Ciência e das Tecnologias - Governo Federal, 2000. 153 p.
TURBAN, Efraim, RAINER, Kelly e POTTER, Richard. Administração de Tecnologia da
Informação –teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 598 p.
261
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
CURSO: TÉCNICO EM LOGÍSTICA
APLICAÇÕES OPERACIONAIS DA LOGÍSTICA
DIREITO E LEGISLAÇÃO
ESPANHOL INSTRUMENTAL
FUNDAMENTOS DO TRABALHO
INTRODUÇÃO A LOGISTICA
MATEMÁTICA FINANCEIRA E NOÇÕES DE
ESTATÍSTICA
PROCESSO, QUALIDADE E SISTEMAS
REDAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA LOGÍSTICA
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO
262
APLICAÇÕES OPERACIONAIS DA LOGÍSTICA
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Estrutura funcional: estratégias de distribuição, transporte e medidas de
desempenho.
CONTEÚDOS:
Conceito e layout: localização e estrutura das instalações;
Feedback operacional: coordenação de atividades interfuncionais, posicionamento no
desempenho dos processos e modificações de planos de operações;
Background: determinantes da produtividade, visão do cliente, interação entre pessoas,
tecnologia e estratégia;
Liderança de processos.
BIBLIOGRAFIA
CHRISTOPHER, Martin – Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Editora
Pioneira, 1999.
FLEURY, Paulo Fernando – et al. Logística Empresarial – A Perspectiva Brasileira. São
Paulo, Edit. Atlas, 2000.
RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrósio – Introdução de Sistemas de Transporte no Brasil
e à Logística Internacional. Editora Aduaneiras, 2004.
DIREITO E LEGISLAÇÃO
Carga horária total: 120h/a – 100 h
EMENTA: Legislação aplicada à atividade de logística.
CONTEÚDO:
Introdução ao estudo do direito: noções e aspectos do direito; fontes e ramos do direito;
normas jurídicas.
Noções de Direito Constitucional;
263
Constituição: conceito e classificação;
A Constituição Brasileira de 1988;
Direitos e garantias fundamentais;
Hierarquia das Leis;
Noções de direito administrativo;
Conceito de administração pública;
Agentes públicos;
Poder de Polícia (expedição de alvarás e licenças);
Lei de Licitação n 8.666, de 21 de junho de 1993 e suas alterações;
Orçamentos públicos.
Noções de Direito Civil: sujeitos do direito (pessoa física e jurídica);
Ato e fato jurídico;
Noções de direito das coisas (bens);
Noções de direito das obrigações (contratos);
Lei 8213 de 24/07/91;
Noções de Direito Empresarial: conceitos e classificação;
Atos de comercio e comerciante;
Diferenciar sociedade civil e comercial;
Código de defesa do consumido;
Noções de Direito Tributário: conceito e campos de atuação;
Formas de receitas;
Tributos: taxas, impostos e contribuições de melhorias;
Noções de Direito Ambiental: conceito e campos de atuação;
Meio ambiente e sua classificação;
Política nacional do meio ambiental;
Legislação Específica: Incoterms;
Lei n 9611/98, regulamentada pelo Decreto n 3411 de 12/04/2000;
Lei de modernização dos portos – noções - Lei 10.233/01 ;
Lei de defesa da concorrência;
Regulamentos aduaneiros;
SISCOMEX;
Zona primária e secundária;
Contratos de fretes e seguros.
264
BIBLIOGRAFIA
ROCHA, Valleda Pinto da Rocha. Direito e Legislação de Seguro. Rio de Janeiro: Funenseg,
1991.
MATTOS, Lucy Moreira et. Alli. Seguro Incêndio. Rio de Janeiro, 1996.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de Direito Público e Privado. São Paulo: Nelpe
L. Dower Edições, 1999, 510p.
PINHO, Rui Rebelo Nascimento, Amauri Mascaro. Instituições de Direito Público e Privado.
23 ED. São Paulo: Atlas, 2002.
ESPANHOL INSTRUMENTAL
Carga horária total: 120 h/a - 100h
EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas
discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
CONTEÚDOS:
Aspectos contextuais do texto oral;
Intencionalidade dos textos;
Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de
uso da linguagem;
Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal;
Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;
Contato com diversos gêneros textuais;
Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos,
literários;
Gêneros textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da ordem do
relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa gráfica visual,
midiáticos, correspondência, etc.);
Espanhol no cotidiano;
Vocabulário básico;
265
Linguagem coloquial;
Leitura e interpretação de pequenos textos;
Vocabulário técnico relacionado à função;
Correspondência empresarial;
Atendimento telefônico;
Cultura hispânica;
Conhecimentos gerais relacionados à fonética e fonologia do espanhol.
BIBLIOGRAFIA
BERLITZ, Charles. Español Passo a Passo. Editora Fontes.
FANJUL, Adrian. Gramática Y Prática de Español – Para Brasileños. Editora Moderna.
MILANI, Esther Maria. Gramática de Espanhol para Brasileiros - 3ª Ed. Saraiva, 2006.
FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40h/a – 33h
EMENTA: O Mundo do Trabalho nas perspectivas ontológicas e históricas; o trabalho como
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como
mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do
trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS:
Dimensões do trabalho humano;
Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
O trabalho como mercadoria: processo de alienação;
Emprego, desemprego e subemprego;
O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho;
Qualificação do trabalho e do trabalhador, perspectivas de inclusão do trabalhador na nova
266
dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
FERRETTI, Celso João. et al. Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate
multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994.
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; ‘RAMOS, Marise (Orgs.) Ensino médio
integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005.
KUENZER, Acácia (Org.) Ensino médio: construindo uma proposta para os que vivem
do trabalho. 4ª edição, São Paulo: Cortez, 2005.
LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Demerval; SANFELICE, José Luís. (Orgs).
Capitalismo, trabalho e educação. Campinas: Autores Associados, HISTEDBR, 2002. –
(Coleção educação contemporânea).
MANFREDI. Silvia Maria. Educação Profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002.
VÀSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Trad. de João Dell’Anna. 27ª edição, Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2005.
INGLÊS INSTRUMENTAL
Carga horária total: 120 h/a - 100 h
EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso.
Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise linguística.
CONTEÚDOS:
Aspectos contextuais do texto oral;
Intencionalidade dos textos;
Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de
uso da linguagem;
Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal;
267
Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;
Contato com diversos gêneros textuais;
Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos,
literários;
Gêneros textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da ordem do
relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa gráfica visual,
midiáticos, correspondência, etc.);
Espanhol no cotidiano;
Vocabulário básico;
Linguagem coloquial;
Leitura e interpretação de pequenos textos;
Vocabulário técnico relacionado à função;
Correspondência empresarial;
Atendimento telefônico;
Cultura inglesa;
Conhecimentos gerais relacionados à fonética e fonologia do inglês.
BIBLIOGRAFIA
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o
Ensino Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o
Ensino Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o
Ensino Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004.
MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua inglesa.
Cambridge: Editora Martins fontes.
MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University (Brasil).
ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição. BERTRAND
BRASIL: 2000.
268
INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Conceituação, objetivo e função da logística em suas dimensões.
CONTEÚDOS:
Logistíca empresarial: conceitos e evolução histórica;
Processos da logística empresarial;
Logistica estratégica: vantagem competitiva, a missão do gerenciamento logístico e os
desafios;
Atividades - primárias e secundárias;
Produto logístico, nível de serviço e cadeia de suprimentos;
Administração logística de materiais: movimentação de materiais e distribuição;
O Ambiente logístico em mutação logística de custos: processos logísticos e seus fluxos
de encadeamentos;
Estudo de custos logísticos;
Relações dos custos logísticos e a economia nacional e internacional;
Elementos do custo logístico;
Apuração dos custos logísticos totais;
Gestão dos custos logísticos.
a.
BIBLIOGRAFIA
CHRISTOPHER, Martin. A Logística do Marketing. 2ª Edição. Futura.
DIAS, Marcos Aurélio P. Administração de materiais – Uma abordagem logística. Atlas.
HOEK, Renko Van. Estratégias e Gerenciamento de Logística. Futura.
CAVANHA, Filho; Armando Oscar. Decisões Financeiras: Ferramentas para Logística.
Qualitymark
CHING, Hong Yuh. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada. 2ª Edição.
Atlas. 2001.
MARTINS, Ricardo Silveira. Gestão da Logística do Transporte de Cargas. Atlas.
269
ALVARENGA, Antônio Carlos – Edgar Blucher. Logística Aplicada – Suprimento e
Distribuição.
MATEMÁTICA FINANCEIRA E NOÇÕES DE ESTATÍSTICA
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Os processos matemáticos no âmbito logístico.
CONTEÚDOS:
Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora);
Cálculos de taxas;
Amortização;
Depreciação;
Financiamento;
Estatística: conceito de estatística;
Arredondamento de números;
Propriedades da somatória;
Variável discreta e continua;
Populações e amostras;
Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e
estratificada;
Tendenciosidade da amostra;
Séries estatísticas;
Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis.
270
Medidas de dispersão: variância, desvio padrão, coeficiente de variação;
Distribuição de freqüências: dados brutos, rol, tabela de freqüências, elementos
de uma distribuição de freqüências, tipos de freqüências;
Apresentação gráfica;
Dados agrupados: histograma e outros gráficos;
Noções de correlação e regressão;
Aplicação da estatística a administração.
BIBLIOGRAFIA
BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte:
Autêntica, 2001.
BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004.
p.13-29.
_____. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e construção em geometria. In:
FAINGUELERNT, E. Educação Matemática: representação e construção em geometria.
Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002.
COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de
métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.
D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2, ano
II, p. 15 – 19, mar. 1989.
D’AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo:
Scipione, 1988.
D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001.
271
PROCESSOS, QUALIDADE E SISTEMAS
Caraga horaŕia total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Metodologias e modelos de gestão em logística em diferentes procedimentos.
CONTEÚDO:
Processos: definição, conceito e generalidade dos processos;
Planejamento – estratégico, tático e operacional;
Planos (curta, média, longa duração, duração determinada e indeterminada). Organização
formal e informal: direção, abrangência, autoridade e poder; controle, significado, padrões
e desempenho.
Qualidade: GQT (gerência de qualidade total);
Princípios, conceitos e generalidades de qualidade;
Abordagem sistemática;
ISO9000 – conceito e operacionalidade;
ISO9001 – conceito e operacionalidade;
ABNT – noções;
ISO14000 – meio ambiente; programas de qualidade;
Sistemas Logísticos: definições e generalidades dos sistemas;
Classificação dos sistemas;
Sistemas e subsistemas;
A empresa como sistema aberto;
Processos operacionais do sistema.
BIBLIOGRAFIA:
PRADO, Darci. Teoria das filas e da simulação. São Paulo: Desenvolvimento Gerencial,
1999.
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São
Paulo: Atlas, 1997.
ALCOFORADO, Fernando. Globalização. São Paulo: Nobel, 1998.
272
REDAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA LOGÍSTICA
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Discurso e suas modalidades como prática para relações humanas no universo
profissional.
CONTEÚDOS:
O papel da linguagem verbal e não verbal na comunicação;
As especificidades da comunicação verbal: abstração: sistema, norma, fala e não fala;
Leitura de símbolos e sinais no ambiente de trabalho;
Linguagem: pensamento, conhecimento e cultura;
Conhecimento, informação e tecnologia;
Linguagem corporal;
A linguagem na construção de identidades;
Palavra e discurso no campo da comunicação;
As normas lingüísticas: variedades geográficas e socioculturais;
A gramática e o estilo das variadas normas, incluindo a norma padrão e sua correção
gramatical;
Redação comercial, borderô, relatórios, despachos e outros documentos próprios da
logística;
A linguagem verbal e não verbal: estudo de caso.
BIBLIOGRAFIA
BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004.
-----------.Preconceito Linguístico. São Paulo: Loyola, 2003
BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
_______.Aula. São Paulo: Cultrix, 1989.
BASTOS, Neusa Barbosa; CASAGRANDE, Nancy dos Santos. Ensino de Língua
Portuguesa e Políticas Linguísticas: Séculos XVI e XVII. In BASTOS, Neusa
Barbosa(org). Língua Portuguesa – uma visão em mosaico. São Paulo: Educ, 2002.
BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo: Ática,
1991.
273
BRAGGIO, Sílvia L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à
sociopsicolinguística. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992.
CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão (orgs). Diálogos com
Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.
DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33,1992.
FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua
organização.
In: KUENZER, Acácia. (org) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que
vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003.
________. Linguagem & diálogo as ideias linguísticas de Bakhtin. Curitiba: Criar, 2003.
FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Linguística textual: uma introdução. São
Paulo: Cortez, 1988.
GARCIA, Wladimir Antônio da Costa. A Semiologia Literária e o Ensino. Texto inédito
(prelo).
GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João w. (org). O
texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.
________. Concepções de linguagem e ensino de Português. In:______, João W. (org). O
Texto na sala de aula. 2ªed. São Paulo: Àtica, 1997.
________. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ªed. Campinas, SP:
Pontes, 2000.
KOCH, ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. 3ªed. São Paulo: Contexto,
1990.
_____. A interação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995.
KRAMER. Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ªed. São Paulo: Ática, 2000.
LAJOLO, Marisa. Leitura e escrita com a experiência – notas sobre seu papel na
formação In: ZACCUR, E. (org). A magia da linguagem. Rio de Janeiro:
DP&A:SEPE,1999.
LAJOLO, Marisa O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.
274
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Integridade física e mental através do conhecimento das normas de segurança e
de saúde.
CONTEÚDOS:
Norma regulamentadora – NR5;
OMS;
Insalubridade;
Periculosidade;
Eliminação dos agentes nocivos EPI (uso de equipamentos individuais) e EPC (uso de
equipamentos coletivos);
DORT (distúrbios osteosmusculares relacionados ao trabalho);
CIPA (comissão interna de prevenção de acidentes);
Mapa de riscos;
Classificação dos riscos ambientais: físicos, químicos e biológicos;
Desenvolvimento sustentável;
Saúde pública (artigo 196 da c.f.): doenças transmitidas pela água, doenças de pele,
saneamento básico e vacinações.
BIBLIOGRAFIA
GIOVANNI, Morães de Araújo. Legislação de Segurança e Saúde Ocupacional. Editora
GVC, 2006.
J.P. Cerqueira. Sistema de Gestão Integrado. Editora Quality Master, 2007.
CICCO, F. Fantazini. M.L. - Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho.
Fundacentro, 1992.
275
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Distribuição, transporte e armazenagem: administração e avaliação de estoque,
controle e fluxo de bens e serviços, suprimento.
CONTEÚDOS:
Administração de estoque: matérias primas, produtos acabados e produtos em
processamento;
Níveis de estoques;
Sistemas de controle de estoques (mrp i; mrp ii; just in time; kamban; supply in chain
management);
Avaliação de estoques: classificação abc; lote econômico; peps; ueps; custo médio.
Controle e fluxo de bens e serviços: definição de controle e fluxo, redes de transporte;
formas de distribuição: terrestre, aquaviário, aeoroviário e dutoviário;
Transporte: modais, intermodais e multimodais; classificação de cargas; técnicas de
distribuição;
Normas técnicas básicas (decisão sobre o meio de transporte);
Planejamento de distribuição e do transporte (organograma e cronograma);
Classificação e localização de materiais (layout), monitoração, roteirização, comércio
interno e custos de transportes, fatores determinantes do valor do frete;
Armazenagem e suprimento: armazenagem pública e geral, a tradicional e a moderna,
sistemas gerenciais para distribuição e armazenamento, tipos de embalagem; automação
na armazenagem; tecnologia da informação.
BIBLIOGRAFIA
MANUAL DE LOGÍSTICA. Vol 4 – Equipamentos de Movimentação e Armazenagem. São
Paulo. IMAN, 1998.
NOVAES, AG. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição Estratégica
Operacional e Avaliação. Campus, Rio de Janeiro,2001.
VALENTE, ª M., PASSAGLIA. Novaes Gerenciamento de Transportes e Frota. Pioneira, São
Paulo, 1997.
KOBAYASHI, S. Renovação da Logística: Como Definir as Estratégias, 2000.
276
5.5. Sistema de avaliação, critérios de aproveitamento de conhecimentos, competências e
experiências anteriores:
a) Sistema de Avaliação:
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor
estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis vírgula
zero).
Matriz Curricular
DISCIPLINASEMESTRES
horas1º 2º 3º
1 APLICAÇÕES OPERACIONAIS DA LOGÍSTICA 2 2 2 120 100
2 DIREITO E LEGISLAÇÃO 2 2 2 120 100
3 ESPANHOL INSTRUMENTAL 2 2 2 120 100
4 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 40 33
5 INGLÊS INSTRUMENTAL 2 2 2 120 100
6 INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA 2 2 2 120 100
7 2 2 2 120 100
8 PROCESSO, QUALIDADE E SISTEMAS 2 2 2 120 100
9 REDAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA LOGÍSTICA 2 2 80 67
10 SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL 2 2 2 120 100
11 TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO 2 2 2 120 100
TOTAL 20 20 20 1200 1000
Estabelecimento: Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino Fundamental, Médio e Profissional
Município: Umuarama
Curso: TÉCNICO EM LOGÍSTICA
Forma: SUBSEQUENTEImplantação gradativa a partir do ano:
2011
Turno: NoiteCarga horária: 1200 horas aula – 1000
horas
Módulo: 20 Organização: SEMESTRAL
hora/
aula
MATEMÁTICA FINANCEIRA E NOÇÕES DE
ESTATÍSTICA
277
Recuperação de Estudos:
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
b) Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores
- Somente no Subsequente
Art. 58 da Deliberação 09/06 CEE/PR
O Estabelecimento de Ensino procederá o aproveitamento de estudos, mediante avaliação,
desde que os conhecimentos estejam relacionados com o perfil profissional de conclusão do
curso adquiridos:
No Ensino Médio;
Em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível médio concluídos em outros
cursos técnicos, desde que cursados nos últimos cinco anos;
Em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por meios
informais;
Em processos formais de certificação.
No exterior
A solicitação e avaliação do aproveitamento de estudos (deverá estar aprovada no
Regimento Escolar):
O aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos, considerando
o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos realizados anexando
fotocópia de comprovação de todos os cursos ou conhecimentos adquiridos;
Uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a análise da
documentação apresentada pelo aluno;
Mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que deverão ser
estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora marcada e professores
escalados para aplicação e correção;
Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata constando o
resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma legal e pedagógica.
Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:
A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os
critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.
278
5.6 Articulação com o setor produtivo:
A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o estabelecimento
de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em Logística, nas formas de
entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas específicos com profissionais das
Instituições conveniadas.
Termos de Cooperação firmadas com empresas e outras instituições vinculadas ao
curso, anexo I.
5.7. Plano de avaliação do curso:
O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio
pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de metade
mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da comunidade, conselho
escolar, APMF.
Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.
279
PROGRAMAS
SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
SALA DE RECURSOS
CELEM
280
SALA DE APOIO – LÍNGUA PORTUGUESA
1- APRESENTAÇÃO
O ensino da Língua Portuguesa tem sido, há algum tempo, o centro da discussão
sobre a necessidade de melhorar a qualidade do ensino no país.
Desde os anos 70, surgiram propostas de reformulação do ensino de Língua
Portuguesa em virtude das críticas que se faziam à forma tradicional como até então se
conduziam às atividades desenvolvidas no ensino da língua.
Essas propostas de transformação consolidaram-se em práticas de ensino nas quais
tanto o ponto de partida, quanto o ponto de chegada é o uso da linguagem oral e escrita como
instrumento de comunicação eficaz nas mais diversas situações do dia-a-dia, uma vez que o
domínio da linguagem, como atividade discursiva e cognitiva, e o domínio da língua, como
um sistema simbólico utilizado por uma comunidade linguística, é condição de possibilidade
de plena participação social.
Nessa acepção, o ensino organizado de Língua Portuguesa pode proporcionar ao aluno
condições para uma participação social mais efetiva. Para que isso se torne possível, faz-se
necessário que a escola organize o ensino de modo que o aluno possa desenvolver
conhecimentos linguísticos e discursivos.
Assim, é importante que se criem situações favoráveis à aquisição da oralidade, da
leitura e da escrita, atendendo aos propósitos do aluno e demandas sociais, pois pela
linguagem as pessoas se comunicam, têm acesso à informação, expressam e defendem idéias.
Dessa forma, é importante que o trabalho com a Língua Portuguesa contribua para
garantir ao aluno o acesso aos saberes linguísticos, interpretando e produzindo textos,
observando variedades linguísticas, atuando como sujeito nas mais variadas situações sociais,
dando particular atenção aos fatos marcantes da história, o que remete à valorização das raízes
e formação do povo brasileiro, notadamente à cultura afro-brasileira, temática obrigatória, nas
escolas de educação básica, conforme a lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2.003, à cultura
indígena, conforme lei nº 11.645/08 e os Desafios Educacionais Contemporâneos.
Pela linguagem os homens e as mulheres se comunicam, têm acesso à informação,
expressam e defendem pontos de vista, partilham ou constroem visões de mundo, produzem
cultura. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural
281
atribui à escola a função e a responsabilidade de contribuir para garantir a todos os alunos o
acesso aos saberes linguísticos necessários para o exercício da cidadania.
Essa responsabilidade é tanto maior quanto menor for o grau de conhecimento das
comunidades em que vivem os alunos. Considerando os diferentes níveis de conhecimento
prévio, cabe à escola promover sua ampliação de forma que, progressivamente durante o
ensino fundamental, cada aluno se torne capaz de interpretar diferentes textos que circulam
socialmente, de assumir a palavra e, como cidadão, de produzir textos eficazes nas mais
variadas situações.
Dado que o nosso objeto de estudo é a língua enquanto texto verbal – oral ou escrito -,
que é a unidade básica para as experiências reais de uso da língua, há a necessidade de
partirmos da realidade de cada educando.
Sendo assim, a língua é um sistema de signos específicos, histórico e social, que
possibilita a homens e mulheres significar o mundo e a sociedade. Aprendê-la não é aprender
somente palavras combinando-as entre si com expressões complexas; mas também aprender
seus significados culturais e, com eles, os modos pelos quais as pessoas entendem a realidade
e a si mesmas. O professor deverá, a seu turno, planejar, implementar e dirigir as atividades
didáticas, com o objetivo de desencadear, apoiar e orientar o esforço de ação e reflexão do
aluno, procurando garantir a aprendizagem efetiva. Cabe também assumir o papel de
informante e de interlocutor privilegiado, que tematize aspectos prioritários em função das
necessidades dos alunos e de suas possibilidades de aprendizagem.
Dada a necessidade da Língua Portuguesa como meio de preparar o aluno para a
efetiva prática social, temos os seguintes objetivos:
- Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada
contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do
cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;
- Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de
práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os
gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/ leitura;
- Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de
texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização.
- Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a
sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a constituição de um
espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da
leitura e da escrita.
282
A ação pedagógica específica da Sala de Apoio tem como objetivo primordial
solucionar em curto prazo, as defasagens apresentadas pelos alunos nas 5ª séries referentes
aos conteúdos de 1ª a 4ª séries.
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná, implantou o Programa Sala de Apoio , com
o objetivo de atender às defasagens de aprendizagem pelas crianças que frequentam a 5ª série/
6º ano do Ensino Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos, no contra turno,
nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as
dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às
formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares.
2 - CONTEÚDOS:
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Informatividade;
Discurso direto e indireto
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguisticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito).
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Argumentatividade;
Discurso direto e indireto;
Divisão do texto em parágrafos;
Acentuação gráfica;
Pontuação;
Concordância verbal/nominal
283
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Argumentatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguisticos: entonação, pausas, gestos;
Adequação dos discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetições.
2- METODOLOGIA
- Trabalhos diferenciados buscando resgatar as dificuldades apresentadas individualmente.
- Utilização de atividades que envolvam jogos, permitindo o desenvolvimento afetivo, motor,
cognitivo, social e moral.
- Através de apresentação de situações-problemas será estimulado a busca de alternativas,
análises, reinventar , comparar e criar, utilizando a imaginação.
- Será investigado o modo de pensar do educando, ajudando-o compreender as possibilidades
de exploração, a observar e manter a atenção no que ouve, apreciar o que vê e experimentar o
que manipula, atitudes necessárias para aprender a decodificar a leitura e a escrita.
- Brincadeiras que envolvam dramatizações para desenvolver a linguagem, o pensamento, a
concentração e atenção, enriquecendo seu mundo interior e ampliando sua comunicação.
Assim será feito da seguinte forma:
ORALIDADE
-Apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, um filme, um livro,
etc.
Depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo próprio aluno ou pessoas de
seu convívio;
Debates, mesa-redonda e outras atividades que possibilitem o desenvolvimento da
argumentação;
Transmissão de informações;
Troca e emissão de opiniões;
284
Justificativa ou defesa de opções tomadas;
Contação de histórias;
Declamação de poemas;
Relato de experiências;
Confronto entre a fala e a escrita, de modo a constatar suas similaridades e diferenças.
ESCRITA
Narração de relatos (histórias de vida) e demais temas propostos na oralidade;
Bilhetes, cartas, cartazes, avisos, etc;
Cartão postal, histórias em quadrinhos (gibis);
Poesias, poemas, contos, fábulas, anúncios de classificados, etc;
Descrição de cenas, lugares, etc;
O exercício da Gramática acontecerá na “REESCRITA” dos textos privilegiando não o
texto redigido, mas o ato de redigir, a ação, a experiência, pois a ação com a língua
escrita, aprende-se e faz-se lendo e escrevendo e não a partir de conceitos.
LEITURA
_ Compreensão e discussão dos textos após leitura;
- Leitura de diferentes textos produzidos em diferentes práticas sociais: notícias, entrevistas,
poemas, contos, fábulas, etc;
- Gibis, revistas, jornais, entre outros;
4 - AVALIAÇÃO
A avaliação será indireta e diretamente entre professora/aluno.
A avaliação objetivará o estudo e interpretação dos dados da aprendizagem durante o
desenvolvimento do processo, considerando-se o trabalho do professor e os processos de
aprendizagem diferentes dos alunos e o envolvimento deles neste processo. O diagnóstico de
resultados apontados possibilita que a intervenção pedagógica aconteça a tempo para que os
sujeitos (professor e alunos) reflitam e tomem decisões.
O aluno deverá sair do programa capaz de acompanhar a disciplina de Língua
Portuguesa, sanada todas as dificuldades inerentes à disciplina, principalmente dos conteúdos
básicos, através das intervenções feitas pela professora do apoio referente aos conteúdos
285
pedagógicos que o aluno apresenta dificuldades, que foram diagnosticadas pela professora
regente.
5- REFERÊNCIAS:
BRASIL,Ministério da Educação Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Língua
Portuguesa do ensino fundamental. Mec/Séc. Ed. E Tecnologia 2004.
COLETÂNEA DE TEXTOS – Sala de Apoio
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação Diretrizes Curriculares Estaduais para o Ensino
de Língua Portuguesa.Curitiba: SEED. 2009.
286
SALA DE APOIO - MATEMÁTICA
1 – APRESENTAÇÃO
O Programa SAA - Salas de Apoio à Aprendizagem, foi implementado com o objetivo
de atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelas crianças que freqüentam a 5ª
série/6º ano do Ensino Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos, no
contraturno, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar
as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como
às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares.
Priorizam encaminhamentos metodológicos que façam com que os alunos que
ingressam nas 5ª séries com dificuldades de aprendizagem possam – por meio de atividades
diferenciadas e significativas oferecidas no contraturno – superar essas dificuldades e
acompanhar seus colegas do turno regular, diminuindo assim a repetência e melhorando a
qualidade da educação ofertada pela rede pública.
2-CONTEÚDOS
Os conteúdos básicos relacionados deverão estar em nível de 1ª a 4ª série e serão
selecionados e priorizados conforme as necessidades dos alunos encaminhados e que estarão
assinaladas nas Fichas de Encaminhamento preenchidas pelo professor regente.
Números
Leitura dos números;
Escrita dos números;
Classificação e seriação;
Antecessor e sucessor;
Ordem (crescente e decrescente);
Organização do SND;
Valor posicional do algarismo;
Números naturais;
Pares e ímpares;
Igualdade e desigualdade;
287
Números decimais;
Números fracionários;
Operações Fundamentais (Adição, Subtração, Multiplicação e
Divisão);
Noções de equivalência /proporcionalidade;
Grandezas e Medidas
Sistemas de Medidas: medidas de tempo, medidas de capacidade,
medidas de massa, medidas de comprimento , medidas de superfície, medidas de
volume.
Noções de perímetro, área e volume
Transformações de unidades
Medidas de ângulos (noções)
Sistema Monetário
Geometrias
- Reconhecimento de figuras planas;
- Reconhecimento de figuras espaciais;
- Reconhecimento de elementos das figuras planas;
- Reconhecimento de elementos das figuras espaciais.
Tratamento da Informação
Leitura, interpretação e construção de gráficos de colunas e
barras;
Leitura, interpretação e construção de tabelas.
Atividades em grupos.
3. METODOLOGIA
Considerando as necessidades de aprendizagem dos alunos das Salas de Apoio à
Aprendizagem faz-se necessário o planejamento de atividades e metodologias diferenciadas,
como , por exemplo, jogos (quebra-cabeça, desafios, tangram); o uso de o material concreto
288
(material dourado, réguas, compassos, transferidores, fita métrica, balança, embalagens...), a
exploração de mídias tecnológicas (computador, Tvpendrive, calculadora...) assim como a
elaboração de materiais didático-pedagógicos.
4- AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica, processual e descritiva (parecer sobre o desenvolvimento
individual do aluno), considerando os caminhos percorridos pelo mesmo, suas superações ou
suas tentativas de solucionar os problemas propostos, acompanhando o aprendizado por meio
da observação direta, permitindo analisar elementos relativos à aquisição de novos
conhecimentos. Os alunos que conseguem superar as dificuldades apresentadas são
dispensados do Programa.
5- REFERÊNCIAS
BRASIL,Ministério da Educação Diretrizes curriculares nacionais p/ o ensino de matemática
do ensino fundamental. Mec/Séc. Ed. E Tecnologia 2004.
PARANÁ, Séc. de Estado da Educação Diretrizes Curriculares Estaduais para o ensino de
matemática Curitiba: SEED. 2006.
BELUCO, Adriano. Cotidiano do aluno versus Educação Matemática. 1998
BONGIOVANNI, Vincenzo. Matemática e Vida. Trabalhando com Números, Médias e
Geometria. 8ª série – 1º grau – Editora Ática, São Paulo. 1.990
CADERNOS PEDAGÓGICOS PARA SALA DE APOIO, SEED.
CASTRUCCI, Benedito & Giovanni, José Ruy e Giovanni, José Ruy Jr. A Conquista da
Matemática a + Nova. 5ª, 6ª, 7ª e 8ª Séries, Editora FTD S/A, São Paulo, 2002.
GRASSESCHI, Maria Cecília. ANDRETTA, Maria Capucho & Silva, Aparecida Borges dos
Santos. PROMAT Projeto Oficina de Matemática, 5ª a 8ª Séries, São Paulo, FTD, 1999.
IMENES, Luiz Márcio & Lellis, Marcelo. Matemática Imenes & Lellis. Volumes 5ª a 8ª
Séries, Editora Scipione Ltda., São Paulo, 1998.
LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
Resolução N.º 2772/2011
Instrução N.º 007/2011 – SUED/SEED
Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental
289
SALA DE RECURSOS
1- APRESENTAÇÃO
Sala de Recursos: Serviço especializado de natureza pedagógica que apoia e complementa
o atendimento educacional realizado em classe comum do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª
séries. Atende aos alunos regularmente matriculados no ensino Fundamental de 5ª a 8ª série,
egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam dificuldades de aprendizagem com
atraso acadêmico significativo como Transtornos Funcionais Específicos e/ou Deficiência
Intelectual e que necessitem deste apoio especializado complementar.
Realiza avaliações no contexto escolar, identificando os conhecimentos prévios, assim
como as dificuldades individuais do aluno através de entrevistas (professor, equipe técnico-
pedagógico, família e aluno) e da observação direta do aluno, seu ritmo, estilo, progressão e
análise do material escolar e áreas do desenvolvimento (cognitivo, motora, afetivo-
emocional- social ) para proposição das intervenções necessárias.
2-CONTEÚDOS
PORTUGUÊS
ORALIDADE
-Tema do texto;
-Finalidade;
-Argumentatividade;
-Papel do locutor e interlocutor;
-Elementos extralinguístico;
-Adequação do discurso ao gênero;
-Turnos da fala;
-Variações linguísticas;
-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetições, recursos semânticos.
290
ESCRITA E PRODUÇÃO DE TEXTOS
-Tema do texto;
-Interlocutor;
-Finalidade do texto;
-Informatividade;
-Discurso direto e indireto;
-Elementos composicionais do gênero;
-Divisão do texto em parágrafos;
-Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,pontuação,
recursos gráficos, figuras de linguagem;
-Processo de formação de palavras;
-Acentuação;
-Ortografia;
-Concordância verbal /nominal
LEITURA
-Tema do texto;
-Interlocutor;
-Finalidade;
-Aceitabilidade do texto;
-Informatividade;
-Discurso direto e indireto;
-Elementos composicionais do gênero;
-Léxico;
-Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos, figuras de linguagem.
MATEMÁTICA
NÚMEROS E ÁLGEBRA
-Sistema de Numeração Decimal e não Decimal.
-Números Naturais e suas representações.
-As seis operações e suas inversas.
-Expressões numéricas.
291
-Transformação de números fracionários(na forma de razão/quociente) em números decimais.
-Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de equivalência.
GRANDEZAS E MEDIDAS
-Medidas de comprimento;
-Medidas de massa;
-Sistema monetário brasileiro e suas relações com os decimais;
-Noções de ângulos;
GEOMETRIAS
-Ponto, reta e plano;
-Espaço bidimensional;
-Simetria;
-Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas;
-Classificação de poliedros e corpos redondos;
-Polígonos e círculos;
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
-Coleta, organização e descrição de dados;
Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas, quadras
e gráficos;
-Gráficos de barras e colunas;
-Porcentagem;
-Média aritmética;
3- METODOLOGIA
Os conteúdos curriculares serão adaptados em consonância com a Base Nacional Comum.
Serão trabalhados os conteúdos nos quais os alunos apresentem defasagem como leitura,
escrita, oralidade, operações utilizando jogos , brincadeiras, materiais concretos pesquisas etc.
Estabelecer claramente com os alunos e com objetividade, os horários, as rotinas, as
regras, os limites necessários para a convivência no coletivo, desenvolvendo programas que
busquem comportamentos saudáveis em sala de aula e interação social através do ensino de
292
habilidades para esta convivência, bem como a definição das consequências do
comportamento inadequado.
Identificar a forma mais adequada de comunicação para com o aluno, reconhecendo as
necessidades especiais do mesmo com atendimentos individualizado que responda
pedagogicamente a essas necessidades de forma a permitir que ele compreenda e trabalhe com
prazer e autonomia as atividades acadêmicas num ambiente que seja acolhedor.
Relacionar sempre que possível o que está acontecendo na escola com as situações que
ocorrem em sua vida, proporcionando atividades acadêmicas significativas no ambiente em
que vive em que tragam estabilidade emocional para o aluno.
Adotar adaptações curriculares de metodologias, conteúdos, objetivos, avaliações,
temporalidade e espaço físico de acordo com as necessidades do aluno. Trabalhar de forma
que os acontecimentos e ações sejam previsíveis a fim de que se possa diminuir a ansiedade
do aluno que apresenta comportamentos não adaptativos, visando o aumento da eficácia em
suas atividades de estudo (atenção, concentração, habilidades de organização do estudo).
Providenciar materiais, atividades, utilizando espaço e tempo, de forma a diminuir a
complexidade no ambiente escolar.
Buscar ajuda com profissionais da equipe pedagógica sempre que necessário, discutindo
estratégias que sejam efetivas.
Utilização de atividades que envolvam jogos, permitindo o desenvolvimento afetivo,
motor, cognitivo, social e moral.
Através de apresentações de situações-problemas estimular a busca de alternativas,
análises, comparações, utilizando a imaginação.
Investigar o modo de pensar do educando, ajudá-lo a compreender as possibilidades de
exploração, a observar e manter a atenção no que ouve, apreciar o que vê e experimentar o
que manipula, atitudes necessárias para aprender a decodificar a leitura e a escrita.
Utilizar a hora atividade para realizar contatos constantes com a professora da classe
comum, com a família e encaminhamento para equipe multiprofissional quando necessário.
4- AVALIAÇÃO
O acompanhamento pedagógico do aluno é registrado em relatório semestralmente
elaborado pelo professor da Sala de Recursos e Classe Comum com assessoria da equipe
técnico-pedagógica, onde serão registrados os avanços acadêmicos e complementares, se
necessário, com dados relevantes.
293
A realização dos processos de intervenção educacional propostas para cada aluno é
realizado periodicamente com o propósito de reavaliar e adequar a prática docente ao
processo de ensino e de aprendizagem.
O desligamento do aluno que não necessitar mais do Serviço de Apoio Especializado, é
formalizado por meio de Relatório Pedagógico elaborado pelos professores da Sala de
Recursos e Classe Comum e equipe técnico-pedagógica.
5 - REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n.9394/96. Brasília,1998
BRASIL. Ministério da Educação e do Desportos. Secretaria da Educação Especial. Política
Nacional de Educação Especial. Brasília:MEC/SEESP,1994.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Nacionais para
a Educação Especial na Educação Básica. Brasília,2001.
Instrução nº 013/2008 – Sala de Recursos 5ª a 8ª séries.
PARANÁ, Conselho Estadual de Educação. Deliberação n. 02/2003
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Especial.
Fundamentos Teóricos-metodológicos da Educação Especial. Curitiba, SEED/SUED/DEE,
1994.
MA Diretrizes Curriculares - Ensino Fundamental – Língua Portuguesa – SEED, 2006
CEREJA, Willian Roberto, MAGALHÃES, Thereza Cochar – Português Linguagens – Atual
Editora – São Paulo, 2006
CEGALLA. Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 40.ed.São
Paulo: Editora Nacional 1997.
TUFANO, Douglas. Tira-dúvidas: Conjugação verbal, pontuação, acentuação e crase,
ortografia. São Paulo: Moderna,1997
BELUCO,Adriano. Cotidiano do aluno versus Educação Matemática.1998
BONGIOVANNI, Vincenzo. Matemática e Vida. Trabalhando com Números, Médias e
Geometria.8ª série – 1 grau- Editora Ática, São Paulo. 1990
CASTRUCCI, Benedito & Giovanni, José Ruy e Giovanni, José Ruy Jr. A Conquista da
Matemática + Nova. 5ª a 8ª Séries, Editora FTD S/A, São Paulo, 2002.
LUCKESI, C.C Avaliação da Aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental
294
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA. - ESPANHOL – CELEM
1- APRESENTAÇÃO
A língua estrangeira é um instrumento de comunicação entre os povos. Com esse
conhecimento, o aluno não é apenas um cidadão, mas um sujeito inserido em um mundo
repleto de possibilidades, de esperanças e muitos desafios, os quais só podem ser enfrentados
e superados através da educação que assume funções de inserir este sujeito num contexto
global, contribuindo para seu próprio desenvolvimento e o da comunidade.
O objetivo da Língua Estrangeira é incluir o estudante no mundo globalizado,
caracterizado pelo avanço tecnológico e pelo grande intercâmbio entre os povos, garantindo
assim, uma melhor interpretação da sociedade e do mundo em que vive como cidadão
participante.
O cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do currículo
escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da organização social no decorrer da
história. As propostas curriculares e as metodologias são instigadas a atender às expectativas e
demandas sociais contemporâneas e a propiciar às novas gerações a aprendizagem dos
conhecimentos historicamente produzidos.
O ensino das línguas modernas começou a ser valorizado depois da chegada da família
real portuguesa ao Brasil, mas somente com a publicação de Cours de linguistique générale de
Ferdinand Saussure (1857-1913), na Europa, em 1916, que os estudos da linguagem
assumiram um caráter científico. Essa obra, que estabelece a oposição entre langue, o sistema
linguístico propriamente dito, e parole, o uso deste sistema em contextos sociais, tornou-se
um marco histórico. Os estudos de Saussure forneceram elementos para a definição de objeto
de estudo específico da Linguística: a língua. Tais estudos fundamentaram o estruturalismo,
uma das principais correntes da linguística moderna.
Com a reforma de Capanema, em 1942, o currículo oficial buscava atrelar todos os
conteúdos ao nacionalismo e o curso secundário passa a ser organizado em dois níveis e em
duas modalidades (o clássico que possibilitava o ingresso na faculdade, procurado pela elite e
o técnico profissionalizante que tinha a finalidade da formação profissional. Nessa mesma
conjuntura, o prestígio das línguas estrangeiras foi mantido no ginásio. O francês se
apresentava com uma vantagem sobre o inglês e o espanhol foi introduzido como matéria
obrigatória alternativa ao ensino do alemão.
295
A partir de então a responsabilidade pelos rumos educacionais passou a ser
centralizada no Ministério de Educação e Cultura, que por sua vez indicava aos
estabelecimentos de ensino o idioma a ser ministrado nas escolas, a metodologia e o programa
curricular para cada série. Comprometido com os ideais nacionalistas, o MEC preconizava
que a disciplina de Língua Estrangeira deveria contribuir tanto para a formação do aprendiz
quanto para o acesso ao conhecimento e à reflexão sobre as civilizações estrangeiras e
tradições de outros povos. Isso explica porque o espanhol passou a ser permitido oficialmente
para compor o currículo do curso secundário, uma vez que a presença de imigrantes da
Espanha era restrita no Brasil.
Na década de 1970, o pensamento nacionalista do regime militar, tornava o ensino de
línguas estrangeiras um instrumento a mais das classes favorecidas para manter privilégios, já
que a grande maioria dos alunos da escola pública não tinha acesso a esse conhecimento.
Em 1976, o ensino de Língua Estrangeira, voltou a ser valorizado, quando a disciplina
se tornou novamente obrigatória para o segundo grau e recomendável para o primeiro grau e
isso fez com que houvesse redução da carga horária. Nessa mesma época no Estado do
Paraná, tais questões geraram movimentos de professores insatisfeitos com a reforma do
ensino e uma das formas encontradas para manter a oferta de línguas estrangeiras nas escolas
públicas, foi a criação do Centro de Línguas Estrangeiras no Colégio Estadual do Paraná, em
1982, o qual passou a oferecer aulas de inglês, espanhol, francês e alemão, aos alunos em
contraturno.
Em 1996 a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN 9.394/96,
determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no Ensino
Fundamental, a partir da quinta série.
Com o desdobramento da LDB/96, em 1998, o MEC publicou os Parâmetros
Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental, pautados numa
concepção de língua como prática social fundamentada na abordagem comunicativa. No
entanto, tal documento recomendou um trabalho pedagógico com ênfase na prática de leitura
em detrimento das demais práticas – oralidade e escrita. Um ano depois, o MEC publica os
Parâmetros Nacionais de Língua Estrangeira para o Ensino Médio, cuja ênfase está no ensino
da comunicação oral e escrita. Mesmo com a valorização do espanhol no ensino secundário,
destaca-se que o ensino de inglês teve espaço garantido nos currículos oficiais por ser o
idioma mais usado nas transações comerciais.
Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no Mercosul, em 5 de
agosto de 2005 foi criada a lei n° 11.161, que tornou obrigatória a oferta de língua espanhola
296
nos estabelecimentos de Ensino Médio, ressaltando que a oferta é obrigatória para a escola
mas com matrícula facultativa para o aluno.
Atualmente, muitos lingüistas têm estudado e pesquisado o papel da língua estrangeira
na contribuição para a redução de desigualdades sociais. Tais estudos e pesquisas têm
orientado as propostas recentes para o ensino de Língua Estrangeira no contexto educacional
brasileiro.
De acordo com as Diretrizes, o ensino de Língua Estrangeira deve contemplar os
discursos sociais que a compõe; ou seja, aqueles manifestados em forma de textos diversos
efetivados nas práticas discursivas, pois a Língua Estrangeira, nos dias de hoje, é
fundamental. Ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e
maneiras de construir sentidos, é formar subjetividades independentemente do grau de
proficiência atingido. Essa forma de ensinar amplia as perspectivas de ver o mundo, de avaliar
os paradigmas já existentes e cria novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo.
Reconhecer que o aprendizado da Língua Estrangeira permite pensar criticamente
sobre o papel da língua na sociedade, conhecer a diversidade lingüística e cultural, bem como
seus benefícios para desenvolvimento cultural do ser é o objetivo do ensino da Língua
Estrangeira e particularmente da Língua Espanhola. Também visa atender a interesses sociais,
políticos e econômicos, tendo em vista que a maioria dos países do nosso continente a utiliza.
A língua estrangeira deve ser um instrumento de crescimento cultural para os alunos
que a aprendem, jamais de subserviência, supervalorização da cultura externa, subjugação ou
inferioridade cultural dos que a conhecem. É necessário que o educando tenha percepção de
outras culturas para valorizar a sua própria, bem como a do outro.
Assim, identificou-se na pedagogia crítica, o referencial teórico que sustenta a
valorização da escola com o espaço social, responsável pela apropriação crítica e histórica do
conhecimento, compreensão da realidade social para a transformação da realidade. Entende-se
que a escolarização tem o compromisso de prover aos alunos meios necessários para que não
assimilem o saber enquanto resultado, mas aprendam o processo de sua produção, bem como
as tendências de sua transformação.
2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTE E BÁSICOS
Na disciplina de língua Estrangeira Moderna, o conteúdo estruturante é o discurso como
prática social e é a partir dele que advêm os conteúdos básicos que pertencem às práticas da
oralidade, leitura e escrita. Por serem conhecimentos fundamentais para o curso não podem
297
ser suprimidos nem reduzidos. A seguir apresentamos esses conteúdos para o ensino de LEM
- Espanhol.
CURSO BÁSICO DO CELEM - P1 (160h)
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de circulação:
Bilhete
Carta pessoal
Cartão felicitações
Cartão postal
Convite
Letra de música
Receita culinária
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio**
Comercial para radio*
FolderParódia
Placa
Publicidade Comercial
Slogan
Esfera produção de circulação:
Bula
Embalagem
Placa
Regra de jogo
Rótulo
Esfera jornalística de circulação:
Anúncio classificados
Cartum
Charge
298
Entrevista**
Horóscopo
Reportagem**
Sinopse de filme
Esfera artística de circulação:
Autobiografia
Biografia
Esfera escolar de circulação:
Cartaz
Diálogo**
Exposição oral*
Mapa
Resumo
Esfera literária de circulação:
Conto
Crônica
Fábula
História em quadrinhos
Poema
Esfera midiática de circulação:
Correio eletrônico (e-mail)
Mensagem de texto (SMS)
Telejornal*
Telenovela*
Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade
Fatores de textualidade centradas no leitor:
299
•Tema do texto;
•Aceitabilidade do texto;
•Finalidade do texto;
•Informatividade do texto;
•Intencionalidade do texto;
•Situacionalidade do texto;
•Papel do locutor e interlocutor;
•Conhecimento de mundo;
•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
•Adequação do discurso ao gênero;
•Turnos de fala;
•Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centradas no texto:
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
•Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos,
gírias, expressões, repetições);
•Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
Fatores de textualidade centradas no leitor:
•Tema do texto;
•Conteúdo temático do gênero;
•Elementos composicionais do gênero;
•Propriedades estilísticas do gênero;
•Aceitabilidade do texto;
•Finalidade do texto;
•Informatividade do texto;
•Intencionalidade do texto;
•Situacionalidade do texto;
•Papel do locutor e interlocutor;
•Conhecimento de mundo;
•Temporalidade;
•eferência textual.
300
Fatores de textualidade centradas no texto:
•Intertextualidade;
•Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);
•Partículas conectivas básicas do texto.
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
Fatores de textualidade centradas no leitor:
•Tema do texto;
•Conteúdo temático do texto;
•Elementos composicionais do gênero;
•Propriedades estilísticas do gênero;
•Aceitabilidade do texto;
•Finalidade do texto;
•Informatividade do texto;
•Intencionalidade do texto;
•Situacionalidade do texto;
•Papel do locutor e interlocutor;
•Conhecimento de mundo
•Temporalidade;
•Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto:
•Intertextualidade;
•Partículas conectivas básicas do texto;
•Vozes do discurso: direto e indireto;
•Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras,
figuras de linguagem;
•Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
•Acentuação gráfica;
•Ortografia;
•Concordância verbal e nominal.
301
Atendendo à Lei 11.645/08, no Art. 26 a qual torna obrigatório o estudo da história e
cultura afro-brasileira e indígena nos estabelecimentos de ensino fundamental e ensino médio
públicos e privados, os conteúdos de LEM abordarão diversos aspectos da história e da
cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos
étnicos, tais como: o estudo da história da África e dos africanos, e a luta dos negros e dos
povos indígenas.
CURSO BÁSICO DO CELEM – P2 (160h)
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de circulação:
Comunicado
Curriculum Vitae
Exposição oral*
Ficha de inscrição
Lista de compras
Piada**
Telefonema*
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio**
Comercial para televisão*
FolderInscrições em muro
Propaganda**
Publicidade Institucional
Slogan
Esfera produção de circulação:
Instrução de montagem
Instrução de uso
Manual técnico
Regulamento
302
Esfera jornalística de circulação:
Artigo de opinião
Boletim do tempo**
Carta do leitor
Entrevista**
Notícia**
Obituário
Reportagem**
Esfera jurídica de circulação:
Boletim de ocorrência
Contrato
Lei
Ofício
Procuração
Requerimento
Esfera escolar de circulação:
Aula em vídeo*
Ata de reunião
Exposição oral
Palestra*
Resenha
Texto de opinião
Esfera literária de circulação:
Contação de história*
Conto
Peça de teatro*
Romance
Sarau de poema*
Esfera midiática de circulação:
Aula virtual
Conversação cha
303
Correio eletrônico (e-mail)
Mensagem de texto (SMS)
Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade
Fatores de textualidade centradas no leitor:
•Tema do texto;
•Aceitabilidade do texto;
•Finalidade do texto;
•Informatividade do texto;
•Intencionalidade do texto;
•Situacionalidade do texto;
•Papel do locutor e interlocutor;
•Conhecimento de mundo;
•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
•Adequação do discurso ao gênero;
•Turnos de fala;
•Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centradas no texto:
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
•Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos,
gírias, expressões, repetições);
•Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
Fatores de textualidade centradas no leitor:
•Tema do texto;
•Conteúdo temático do texto;
•Elementos composicionais do gênero;
•Propriedades estilísticas do gênero;
•Aceitabilidade do texto;
•Finalidade do texto;
304
•Informatividade do texto;
•Intencionalidade do texto;
•Situacionalidade do texto;
•Papel do locutor e interlocutor;
•Conhecimento de mundo;
•Temporalidade;
•Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto:
•Intertextualidade;
•Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);
•Partículas conectivas básicas do texto;
•Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas,
números, substantivos próprios;
•Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais recorrentes no
título, subtítulo, legendas e textos.
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
Fatores de textualidade centradas no leitor:
•Tema do texto;
•Conteúdo temático do texto;
•Elementos composicionais do gênero;
•Propriedades estilísticas do gênero;
•Aceitabilidade do texto;
•Finalidade do texto;
•Informatividade do texto;
•Intencionalidade do texto;
•Situacionalidade do texto;
•Papel do locutor e interlocutor;
•Conhecimento de mundo;
•Temporalidade;
•Referência textual.
305
Fatores de textualidade centradas no texto:
•Intertextualidade;
•Partículas conectivas básicas do texto;
•Vozes do discurso: direto e indireto;
•Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras,
figuras de linguagem;
•Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
•Acentuação gráfica;
•Ortografia;
•Concordância verbal e nominal.
Atendendo à Lei 11.645/08, no Art. 26 a qual torna obrigatório o estudo da história e
cultura afro-brasileira e indígena nos estabelecimentos de ensino fundamental e ensino médio
públicos e privados, os conteúdos de LEM abordarão diversos aspectos da história e da
cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos
étnicos, tais como: o estudo da história da África e dos africanos, e a luta dos negros e dos
povos indígenas.
A partir desses conteúdos mencionados, selecionar-se-á os textos, tendo como
referência os fundamentos teórico-metodológico da disciplina, bem como os objetivos do
ensino da Língua Estrangeira. Ao interagir com textos provenientes de vários gêneros, o aluno
perceberá que as formas linguísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo
significado, mas são flexíveis e variam dependendo do contexto e da situação em que se dá a
prática social do uso da linguagem.
Tais conteúdos serão elaborados a partir de um gênero, conforme as esferas sociais de
circulação: cotidiana, científica, escolar, imprensa, política, literária/artística, produção e
consumo, publicitária, midiática, jurídica.
3- METODOLOGIA
A partir do Conteúdo Estruturante discurso como prática social serão trabalhadas
questões lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso
da língua: leitura, oralidade e escrita.
306
O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-
verbal, como unidade de linguagem em uso, esses textos devem abordar uma prática reflexiva
e crítica, desenvolvendo conhecimentos linguísticos, percebendo as implicações sociais,
históricas e ideológicas presentes nos mesmos.
As reflexões discursivas e ideológicas dependem de uma interação primeira com o
texto. Isto não representa privilegiar a prática da leitura em detrimento das demais no trabalho
em sala de aula, visto que na interação com o texto, há uma simultânea utilização de todas as
práticas discursivas: leitura, escrita e oralidade.
Os conhecimentos lingüísticos serão trabalhados dependendo do grau de
conhecimento dos alunos e estarão voltados para a interação que tenha por finalidade o uso
efetivo da linguagem e não da memorização de conceitos. Serão selecionados a partir dos
erros resultantes das atividades e da dificuldade dos alunos. Ao trabalhar com as diferentes
culturas é importante que o aluno, ao contrastar a sua cultura com a do outro, perceba-se
como sujeito histórico e socialmente constituído e assim elabore a consciência da própria
identidade.
Na prática da leitura será propiciado o acesso a diferentes textos com diferentes
gêneros, considerando os conhecimentos prévios dos alunos para que estes formulem
questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto e que também oportunize
discussões sobre o tema, intenções e intertextualidade, bem como a socialização das idéias
dos alunos sobre o texto.
Com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista como uma
atividade sócio-interacional, ou seja, significativa. Essa prática deve permitir a produção de
textos atendendo as circunstâncias de produção propostas, diferenciar a linguagem formal da
informal, estabelecer relações entre partes do texto, identificar repetições ou substituições,
estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto, conduzir a uma reflexão
dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
Os textos literários serão apresentados aos alunos de modo que provoquem reflexão e
façam com que os percebam como uma prática social de um determinado contexto sócio-
cultural particular.
Na oralidade a ênfase estará na organização de textos produzidos pelos alunos levando
em consideração a aceitabilidade, informatividade e finalidade do texto e a estimulação da
contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando os recursos extralingüísticos, como:
entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausa, etc.
307
O ensino de Língua Estrangeira estará articulado com as demais disciplinas do
currículo, objetivando relacionar os vários conhecimentos. Isso não significa obrigatoriamente
desenvolver projetos envolvendo inúmeras disciplinas, mas fazer com que o aluno perceba
que conteúdos e disciplinas distintas podem muitas vezes estar relacionados entre si.
A Língua Estrangeira será trabalhada de maneira a proporcionar a inclusão social, o
desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade, o reconhecimento da
diversidade cultural e o processo de construção das identidades transformadoras. Os alunos,
nesta abordagem de ensino são encorajados a reconhecer e compreender a diversidade
lingüística e cultural nos textos que lhe são apresentados, envolvendo-os em atividades
críticas e problematizadoras que se concretizam por meio da língua como prática social.
4- AVALIAÇÃO
Utilizar-se-á a avaliação diagnóstica, contínua, processual e formativa, subsidiada por
observações e registros obtidos no decorrer do processo, durante o desenvolvimento das aulas,
através da observação do professor.
O aluno será avaliado através de avaliações orais, escritas, de leituras e de análise
linguística, através de trabalhos individuais e em grupo, participação em atividades
relacionadas à música, pesquisas, dramatizações, diálogos, jogos, interpretações de textos, etc.
Ao aluno serão oportunizadas atividades de retomadas de conteúdos. No âmbito da
leitura será realizada uma leitura compreensiva do texto para a localização de informações
explícitas e implícitas no texto, o posicionamento argumentativo, a percepção do ambiente no
qual circula o gênero, identificação da idéia principal do texto, análise das intenções do autor,
identificação do tema, compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo e denotativo e o reconhecimento de palavras e/ou expressões
que estabelecem a referência textual.
Para a escrita serão avaliados a expressão de idéias com clareza, elaboração de textos
atendendo as situações de produção propostas, a continuidade temática, diferenciação do
contexto de uso da linguagem formal e informal, o uso de recursos textuais como coesão e
coerência, uso adequado de recursos lingüísticos, pertinência do uso dos elementos
discursivos, textuais, estruturais e normativos, entre outros.
Em relação a oralidade serão observados a utilização do discurso de acordo com a
situação de produção, apresentação das idéias com clareza, a exposição objetiva de
argumentos, organização e respeito aos turnos de fala, participação ativa em diálogos, relatos,
308
discussões, utilização consciente de expressões faciais, corporais e gestuais, entre e outros
encaminhamentos que visem a superação das dificuldades apresentadas.
5-REFERÊNCIAS
BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: HU CITEC, 1988.
COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN. Projeto Político Pedagógico.
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA
CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS - CELEM 2009 1 CD-ROM
ARCO-VERDE, Yvelise Freitas de Souza. Prefácio. In Cadernos Temáticos. História e
cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-racias. Curitiba: SEED-PR,
2006.
309
MARCO OPERACIONAL
4.1- PAPEL ESPECÍFICO DE CADA SEGMENTO DA COMUNIDADE ESCOLAR
O Colégio tem por finalidade, atendendo ao disposto nas Constituições Federal e
Estadual e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino Fundamental
(5ª a 8ª série), Ensino Médio e Educação Profissional, observadas em cada caso, a legislação e
as normas aplicáveis.
O Colégio oferece aos seus alunos, serviços educacionais com base nos seguintes
princípios, emanados das Constituições Federal e Estadual e da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada qualquer
forma de discriminação e segregação;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III - gratuidade de ensino, com isenção de taxas e contribuições de qualquer natureza;
IV - valorização dos profissionais de ensino;
V - gestão democrática e colegiada da escola;
VI - garantia de uma educação básica unitária.
A Gestão Escolar Democrática é o processo que rege o funcionamento da escola,
compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e
avaliação das questões administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação de toda a
comunidade escolar.
A comunidade escolar é o conjunto constituído pelos profissionais da educação,
alunos, pais ou responsáveis que protagonizam a ação educativa da escola.
A estrutura organizacional do estabelecimento tem a seguinte composição:
I - conselho escolar
II - equipe de direção
a) direção
b) direção auxiliar
III - equipe pedagógica
a) professor pedagogo
b) corpo docente
IV - equipe administrativa
310
a) Agente Educacional II
b) Agente Educacional I
V - instâncias colegiadas
a) Associação de pais, mestres e funcionários
b) Conselho de Classe
Partindo do princípio de que todos são responsáveis pelo bom funcionamento da
escola e pela qualidade educacional, é necessária a participação de todos. Para tanto, será
afixado cópia do que compete a cada segmento na sua dependência, para que cada setor tome
ciência do que lhe compete.
Será disponibilizada na sala dos professores uma cópia do Regimento Escolar, do
Projeto Político Pedagógico e das Propostas Pedagógicas Curriculares.
4.1.1 - CONSELHO ESCOLAR E ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E
FUNCIONÁRIOS
Como meta para o ano de 2012, pretende-se promover momentos de esclarecimentos e
conscientização da necessidade e importância da participação das Instâncias Colegiadas no
acompanhamento das ações desenvolvidas pela escola e que além das discussões comuns à
pauta, sejam garantidos meios para discussões e ações coletivas, visando o desenvolvimento e
a transformação das pessoas, onde todos os segmentos envolvidos na vida escolar se
percebam importantes sujeitos históricos e atores responsáveis pela efetivação do processo
educativo.
4.1.2 - CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe será antecedido por um Pré-Conselho, onde serão levantados os
pontos de maior dificuldade de aprendizagem. Este trabalho será realizado em cada turma
pela Equipe Pedagógica e os dados levantados serão levados ao Conselho de Classe para
análise e tomada de decisões. O Conselho de Classe terá como principal objetivo a
interpretação destes dados e sua relação com o trabalho docente.
Nas reuniões de Conselho de Classe, haverá sempre um momento para retomada das
finalidades, das atribuições e da importância do mesmo, tendo o ensino-aprendizagem como
centro do processo educativo.
311
Os alunos representantes de turma participam do Conselho de Classe, onde terão a
oportunidade de expor aos professores os problemas e dificuldades da turma anteriormente
discutidos com a Equipe Pedagógica no Pré-Conselho. Os resultados das discussões do
Conselho de Classe serão repassados para as turmas.
4.1.3 - ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA
Será eleito um aluno representante em cada turma, com o objetivo de ser o elo entre
Alunos, Professores, Equipe Pedagógica e Direção. A indicação deste aluno será realizada
através de escolha direta pelos alunos com orientação da Equipe Pedagógica e Professores, o
aluno indicado deverá ter o seguinte perfil: ser assíduo, participativo e com facilidade de
expressão, pois o mesmo será o porta-voz dos seus colegas de sala, cabendo a ele participar das
reuniões de Conselho de Classe, onde irá expor as problemáticas elencadas sob a ótica dos
alunos, bem como participar de toda situação em que for solicitado.
Para uma maior conscientização do aluno representante de turma será realizada reunião
com o mesmo para estabelecer um combinado sobre suas atribuições. Também será elaborado
um curso sobre liderança ao nível do aluno, preparando-o para assumir funções, como por
exemplo, o Grêmio Estudantil.
4.1.4 - GRÊMIO ESTUDANTIL
Quanto ao Grêmio Estudantil, está em fase de estudo, pois se torna necessário realizar
um trabalho de orientação política dos alunos para posterior implementação desta instância.
Será trabalhado com o aluno representante de turma para que ele possa integrar /formar
o Grêmio Estudantil.
4.2 - PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA GESTÃO DEMOCRÁTICA
Para uma maior participação dos pais nas instâncias colegiadas e na vida escolar de
seus filhos, mostrando a necessidade e importância na parceria escola/família, este
estabelecimento de ensino propõe:
- Oferecer palestra para os pais com autoridades.
312
- Convidar os pais para visitar a escola durante o período de aulas.
- Fazer reuniões ressaltando a importância de acompanhar o filho na escola visando à
aprendizagem e a segurança dos mesmos.
- Exposição de trabalhos realizados pelos alunos, por série, convidando os pais a
apreciá-los.
4.3 - NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
Para alunos do 6º ao 9º ano que apresentam distúrbio de aprendizagem, são feitas
avaliações pedagógicas diversificadas, é chamada a família para uma anaminese, onde são
detectados os déficits para posterior encaminhamento à equipe de educação especial do NRE,
onde será feita a avaliação para verificar se é caso de inserção na Sala de Recursos.
Para os alunos portadores de necessidades educacionais especiais que não frequentam
a Sala de Recursos por negligência dos pais, o Colégio Estadual Vereador José Balan buscará
apoio junto aos órgãos competentes para que os pais sejam responsabilizados a fim de garantir
a seu filho esse benefício ofertado pelo Estado do Paraná.
4.4 – DEFASAGEM DE APRENDIZAGEM
Os alunos do 6ª ano que apresentam defasagem de aprendizagem em língua
portuguesa e/ou matemática, verificada por parte dos professores através de sondagem, são
encaminhados à Sala de Apoio a Aprendizagem a fim de sanar as dificuldades não
apropriadas anteriormente, através de metodologias diferenciadas.
4.5 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO NÃO OBRIGATÓRIO
Sendo o estágio um ato educativo, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à
preparação para o trabalho produtivo dos educandos, com idade mínima de 16 anos, que
estejam frequentando o ensino médio, anos finais do ensino fundamental e na modalidade do
ensino profissional, cabe à instituição escolar garantir ao estagiário:
- O aluno estagiário deverá celebrar um termo de compromisso com a escola para que
o acordo entre as instituições seja cumprido.
- Apresentar relatório periódico sobre as atividades desenvolvidas no estágio do qual
participa a instituição de ensino.
313
Ao professor Pedagogo responsável cabe:
- Receber do aluno estagiário relatório periódico, acompanhando assim as atividades
do mesmo, no devido estágio.
- Obter informações, ainda que por via telefônica, sobre o cumprimento do acordo
firmado entre estagiário e instituição concedente.
- Comunicar aos professores das turmas, cujos alunos fazem estágio, para que os
mesmos contribuam para esta relação práxica.
- Mediar junto aos professores a importância dos conhecimentos escolares em seus
planos docentes, de maneira que permita ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do
trabalho de forma autônoma, consciente e crítica.
4.6 - ATIVIDADES ESCOLARES, EM GERAL, E AS AÇÕES DIDÁTICO-
PEDAGÓGICAS A SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE O TEMPO ESCOLAR
O ano letivo de 2012 está organizado de acordo com o calendário. O calendário
Escolar que foi elaborado de acordo com as orientações da SEED, repassadas pelo NRE de
Umuarama.
Um dos principais desafios de nossa escola é fazer com que os alunos nela
permaneçam e consigam concluir os níveis de ensino em idade adequada, tendo seus direitos
educativos atendidos. Diante destes desafios cada disciplina organizará o Plano de Trabalho
Docente de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais, Projeto Político Pedagógico e
Proposta Pedagógica Curricular tendo como foco a realidade de nossa comunidade escolar.
4.7 - QUANTO À AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS:
As Avaliações deste Estabelecimento de Ensino são registradas através de notas bimestrais.
- Instrumentos de avaliação diversificadas (trabalho individual e em grupo, tarefas,
pesquisa, provas objetivas, descritivas, dissertativas, produção de textos), com diferentes
estratégias, tendo sempre em foco a avaliação como processo e não como fim;
- Diagnosticar conteúdos não assimilados, buscando novas metodologias;
- Cada professor fará sondagem para verificar o nível cognitivo de cada aluno, a fim de
trabalhar a individualidade;
D STQQSSD STQQSSD STQQSS 123456712341234 8910111213145678910111556789101123 1516171819202112131415161718dias12131415161718dias 222324252627281920212223242519202122232425 293031262728262728293031 D STQQSSD STQQSSD STQQSS 1123456123 23456781878910111213224567891020 9101112131415dias14151617181920dias11121314151617dias 161718192021222122232425262718192021222324 2324252627282928293031252627282930 30 1 Dia do Trabalho 14 Paixão D STQQSSD STQQSSD STQQSS 151234512 234568dias678910111222345678920 910111213141513141516171819dias10111213141516dias 1617181920212252021222324252617181920212223 23242526272829dias272829303124252627282930 3031 D STQQSSD STQQSSD STQQSS 123412 12345671956789101120345679911 891011121314dias12131415161718dias101112131416dias 151617181920211920212223242517181920212223 22232425262728262728293024252627282930 29303131 25 Natal Início/Término 1º semestre103 diasPlanejamento 2º semestreFérias total200 diasFeriado Munic. Capacitação Recesso Conselho de Classe (em contra turno) 1 Dia Mundial da Paz28 Carnaval OUTUBRONOVEMBRO ABRILMAIO15 Corpus Christi 26 - Aniversário Cidade DEZEMBRO 15- Feriado Municipal7 Independência 21 TiradentesCALENDÁRIO 2006 - Umuarama JANEIROFEVEREIROMARÇO planejamento e capacitação = 10 dias letivos 03 Feriados Municipais Estabelecimento: Colégio Estadual Vereador José Balan - Ensino Fundamental e Médio JUNHO JULHOAGOSTO 2 FinadosSETEMBRO 15 Proclamação da República19 Emancipação Política do PR 12 N. S.Aparecida 04 Feriado Municipal 15 Dia do Professor Dias Letivos 97 dias 715
314
- Diversificar as atividades em sala de aula;
- Revisão e retomada dos conteúdos pelo professor diante dos resultados negativos, não só
das avaliações escritas, mas de todo o processo;
- A Equipe Pedagógica fará um trabalho de conscientização sobre a importância do estudo e
sua aplicação na vida prática.
- Incentivar a participação da família na escola, através de palestras, reuniões,
conscientizando sobre o acompanhamento da vida escolar de seus filhos;
- Discutir com o coletivo escolar que o ensino- aprendizagem acontece em um processo
com erros e acertos, mas que o fim deste processo sempre será a aquisição de
conhecimentos;
- Avaliar o que se ensina, refletindo sobre o sucesso alcançado em função dos objetivos
previstos e revê-los de acordo com os resultados apresentados. Este trabalho será realizado
no processo ensino-aprendizagem de cada bimestre, analisando gráficos do
aproveitamento escolar.
- Entender a avaliação como ferramenta pedagógica, visando sempre a aprendizagem do
aluno e a qualidade de ensino;
- Procurar conhecer melhor o aluno: os conhecimentos apropriados, seu estilo de
aprendizagem e seus interesses;
- A avaliação bimestral será composta pela somatória da nota 3,0 (três vírgula zero)
referente a atividades diversificadas e 7,0 (sete vírgula zero) resultante de no mínimo 02
produções escritas, totalizando nota final 10,0 (dez vírgula zero)
- Trabalho em equipe, adequando a metodologia de maneira que favoreçam o
desenvolvimento daqueles que apresentam maiores dificuldades;
- A Recuperação de Estudos será proporcionada de forma permanente e concomitante ao
processo de ensino-aprendizagem ocorrendo da seguinte forma: o Professor proporcionará
imediatamente após as avaliações a retomada dos conteúdos, a todos os alunos, utilizando
metodologia e recursos diferenciados e a recuperação da nota poderá ser realizado através
de um único instrumento ao final do bimestre.
4.8 - QUANTO ÀS ESTRATÉGIAS DE RECUPERAÇÃO
Analisando os dados estatísticos sobre o rendimento escolar do ano de 2010, percebeu-
se um crescente índice de aprovação pelo Conselho de Classe o que levou os educadores deste
estabelecimento de ensino a repensarem a prática pedagógica buscando mudanças. Em busca
315
da reversão deste quadro estabeleceram-se as seguintes estratégias:
No início do ano letivo os professores e equipe pedagógica fizeram uma análise
através de gráfico do desempenho de cada turma e por disciplina como forma de
melhor intervir no trabalho pedagógico, refletindo as práticas de sala de aula,
criando novas metodologias e novos instrumentos de avaliação, retomando
aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para
o processo de aprendizagem individual ou de todo o grupo;
Reunião por turma, para discutir sobre o rendimento escolar de cada aluno;
Reunião com os pais ou responsáveis para falar da importância do
acompanhamento familiar em relação ao rendimento escolar de seus filhos;
Funcionamento da Sala de Apoio à Aprendizagem para os alunos de 6º ano com
dificuldade de aprendizagem, com a finalidade de recuperá-los, resgatando ao
máximo o seu desempenho. Esta sala de aula funciona no período da manhã numa
sala de aula adaptada para esta finalidade, onde atende alunos do período da tarde,
com 04 aulas de Língua Portuguesa e 04 aulas de Matemática semanais. Há uma
rotatividade de 20 alunos, onde aqueles que recuperam os conteúdos são
dispensados, dando oportunidade a outros alunos.
Sala de Recursos para atender os alunos do 6º ao 9º ano que apresentam
distúrbios de aprendizagem.
Ciclo de palestra para os alunos com profissionais de várias áreas, como forma de
contribuir para o crescimento individual dos alunos, levando mais conhecimento
para que busquem sua cidadania fazendo valer seus direitos não esquecendo de
seus deveres.
Com os alunos do período noturno, enfrentamos o constante desafio de fazê-los
frequentar as aulas regularmente, os quais justificam dificuldade de permanência
em razão da cansativa jornada de trabalho. Para tanto, a equipe pedagógica realiza
trabalho de acompanhamento na frequência regular.
Aos alunos trabalhadores do período noturno, é oportunizada a entrega de
trabalhos e realização de provas em datas diferenciadas, em caso de perca da data
por consequência do trabalho.
Maior acompanhamento dos professores e equipe às dificuldades apresentadas
pelos alunos aprovados pelo Conselho de Classe.
316
4.9 – ESTRATÉGIAS DE AÇÃO DIANTE DAS ANÁLISES DO RESULTADO DO
IDEB
Reunião com professores e pais visando a divulgação do resultado do IDEB com
reflexão sobre o gráfico, para que possam acompanhar mais eficazmente a
aprendizagem de seus filhos bem como contribuir para com uma rotina de estudos
dos educandos.
Fazer uma análise dos resultados do IDEB juntamente com todos os alunos do colégio,
para que percebam que são fundamentais nesse processo de aprendizagem e que
necessitam mostrar responsabilidade para com os estudos, valorizando o ensino.
A Prova Brasil, servirá como instrumento de reflexão tanto para professores como para
alunos, identificando os conteúdos trabalhados nas diferentes disciplinas, procurando
elaborar avaliações mais interdisciplinares e reflexivas como forma de oportunizar o
aluno ao real aprendizado do conteúdo, bem como proporcionar uma prática de
avaliação mais condizente com a proposta pedagógica vigente sendo capaz de explorar
o conteúdo em sua totalidade.
4.10 – DIVERSIDADE E DEMANDAS SOCIOEDUCACIONAIS
Este Estabelecimento além das disciplinas contempladas na Matriz curricular oferece
os seguintes estudos:
- os estudos sobre o Estado do Paraná que estão contemplados nas disciplinas de
História e Geografia;
- os conteúdos da Cultura Afro-Brasileira e Africana e de Cultura Afro-Brasileira e
Indígena que estão contemplados nas disciplinas de Artes, Língua Portuguesa e História,
porém são trabalhados interdisciplinarmente nas demais disciplinas em atendimento a Lei
10.639/03 e 11.645/08;
- a Educação Ambiental faz parte dos conteúdos de Ciências e Biologia
especificamente, mas também são trabalhados nas outras disciplinas por fazer parte das
discussões mundiais sobre o meio ambiente;
- a Educação do campo é trabalhada nos conteúdos comuns, valorizando a cultura do
campo;
317
- a Inclusão está presente em todas as disciplinas, como conscientização por fazer
parte das políticas públicas mundiais.
4.11 - HORA ATIVIDADE
A hora atividade foi instituída pela Lei Estadual nº 13.807, de 30/09/2002, cujo
objetivo é atribuir 20% da carga horária do professor em exercício de docência, para estudos,
avaliação e planejamento.
O horário de cada turma é organizado de forma que atenda às necessidades do aluno e
à disponibilidade do professor.
A Hora Atividade dos professores está organizada, na medida do possível, conforme o
cronograma abaixo, sendo registrada e controlada através do Livro Ponto:
2ª feira – Geografia, História, Filosofia, Sociologia e Ensino Religioso
3ª feira – Ciências, Biologia e Química
4ª feira – Educação Física e Artes
5ª feira – Língua Portuguesa e Língua Estrangeira Moderna
6ª feira – Matemática e Física
Para cumprir e melhorar a hora atividade, este estabelecimento de ensino vai procurar
articular os horários com as outras escolas para que os professores possam ter suas horas
atividades conforme instrução do NRE.
4.12 - CONTRADIÇÕES NA PRÁTICA DOCENTE
A melhoria do ensino é sempre uma questão institucional e como a escola é uma
instituição social, uma entidade coletiva, a ideia de um Projeto Pedagógico será uma ficção
burocrática senão for fruto da consciência e do esforço da coletividade escolar. Sendo assim,
os professores devem ser aperfeiçoados para a tarefa coletiva do projeto escolar. Desta forma,
deve-se incentivar, valorizar e conscientizar sobre a importância do trabalho coletivo,
proporcionando a oportunidade de resolver os problemas juntos, sobretudo com muito
diálogo, incentivando-os também na participação aos cursos de capacitação.
4. 13 - FORMAÇÃO EM AÇÃO
A respeito da formação continuada para professores, funcionários e pais cada
318
segmento será atendido da seguinte forma:
- Funcionários Administrativos e de Serviços gerais, através de capacitação nas
Semanas Pedagógicas, Grupos de Estudos, cursos específicos e do Programa de Capacitação
“Profuncionário” e Formação em Ação.Os funcionários administrativos na sua maioria
possuem Curso de nível superior, quanto aos que não concluíram sua escolarização, há um
incentivo por parte da Direção para que concluam sua formação.
- Professores e Equipe Pedagógica, através de Grupos de Estudos, Semana
Pedagógica, Formação em Ação, Encontros com a Equipe de Ensino do NRE, Jornadas
Pedagógicas, Folhas, OAC e PDE.
-Intervenção através de palestras com profissionais específicos, proporcionada pela
escola.
4.14 - PREVISÃO DE RECURSOS:
Para a realização deste Projeto Político Pedagógico este Colégio conta com os seguintes
recursos:
4.14.1 – Recursos Financeiros:
- Programa Fundo Rotativo – repasse de recursos do Governo Estadual, destinado à
manutenção e outras despesas relacionadas com a atividade educacional;
- Programa Dinheiro Direto na Escola/PDDE – repasse de recursos anual através do
FNDE/MEC, para a aquisição de material permanente e de consumo, visando contribuir
com a melhoria da infra-estrutura física e pedagógica, melhorando, consequentemente, a
qualidade do ensino fundamental;
- Recursos adquiridos através de promoções da APMF, ressaltando que um dos objetivos
básicos desta Associação é prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,
no sentido de assegurar melhores condições de eficiência escolar em consonância com a
proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
Para uma melhor empregabilidade dos recursos financeiros, serão feitas reuniões com
cada setor da escola para sugestão das necessidades e levantamentos de prioridades.
319
4.14.2 – Recursos Físicos e Equipamentos:
- Biblioteca equipada com livros para pesquisa, livros didáticos, romances, coleções e
mapas;
- Laboratório equipado com microscópios, dorsos, vidrarias, reagentes e outros
instrumentos;
- Sala de informática;
- Salão de vídeo equipado com televisão, vídeo, DVDs;
- Televisão, vídeo e Dvds móvel, para serem levados à sala de aula;
- 13 TV’s Multimídias para as salas de aula;
- Retroprojetores;
- Materiais esportivos;
- Materiais de expediente;
- Materiais didáticos diversos.
Os espaços físicos e equipamentos serão utilizados como ferramentas pedagógicas
visando o desempenho dos alunos. Com a recente implantação do Programa Paraná Digital,
TV’s Multimídias, TV Paulo Freire, entre outros, os profissionais não se encontram
devidamente capacitados para utilização destas tecnologias, necessitando de formação. Para
que esta utilização seja eficaz os professores e funcionários estão sendo capacitados através de
orientações e principalmente através da CRTE.
4.14.3 - Recursos Humanos
Este Estabelecimento de Ensino conta com professores, pedagogos e funcionários
capacitados para o exercício de suas funções, porém a demanda não retrata a real necessidade
de mão de obra, principalmente na questão dos Agentes Educacionais I, uma vez que o espaço
físico é amplo necessitando de conservação, limpeza e segurança.
Infelizmente a solução para esta questão não compete à instituição escolar por falta de
autonomia, mas será solicitado junto ao NRE/SEED aumento de demanda.
Um anseio deste estabelecimento de ensino é um profissional na função de Inspetor de
Pátio. Para tanto, já foi solicitado ao Secretário de Educação, em reunião com diretores,
através de ofício coletivo, a contratação de funcionários para esta função.
320
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE E NÃO-DOCENTE, DO
CURRÍCULO E DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A proposta de trabalho deste Estabelecimento de Ensino está centrada no
reconhecimento das diferenças existentes entre os alunos, fruto do processo de socialização e
do desenvolvimento individual, nossa escola procura potencializar as capacidades dos alunos,
ajustando sua maneira de selecionar e tratar as práticas escolares, de modo a auxiliá-los a
desenvolver, no máximo de sua possibilidade, as capacidades de ordem cognitiva, afetiva,
físico, ética e as de relação interpessoal e intrapessoal de inserção social, ao longo do ensino
fundamental, médio e profissional.
Assim sendo, é necessário que no decorrer do ano letivo a avaliação do desempenho
escolar seja compreendida como elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino
propriamente dito, envolvendo vários aspectos como:
- ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da melhor forma
possível;
- obtenção de informações sobre o que foi aprendido e como foi aprendido;
- reflexão contínua para a escola sobre sua prática educativa;
- tomada de consciência dos avanços, dificuldades e possibilidades de cada envolvido no
processo escolar.
Para isso, planejamos realizar (uma avaliação inicial, no começo do ano letivo, no qual o
professor deve por em prática seu planejamento de forma adequada às características de seus
alunos) e ao final de cada bimestre, uma avaliação do desempenho escolar, reunindo em cada
período (manhã, tarde e noite), todos os professores envolvidos, visando uma reflexão sobre a
prática de cada um; sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de
aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo
de aprendizagem individual ou de todo o grupo.
Em seguida será realizada a avaliação do desempenho escolar, juntamente com toda
comunidade escolar (alunos, pais, Conselho Escolar e APMF), os quais serão convidados para
o comparecimento no Colégio a fim de tomar conhecimento de todas as práticas
desenvolvidas durante o bimestre. Nessa oportunidade, tomarão conhecimento de todas as
atividades desenvolvidas, os problemas detectados e farão sugestões para o sucesso do
processo ensino-aprendizagem. Concomitantemente será realizada a avaliação do Projeto
Político Pedagógico.
321
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