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PUBLICAÇÃO OFICIAL DO CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO - CREF4/SP
ANO XIII • Nº 34 • AGOSTO • 2012RUA LÍBERO BADARÓ, 377 - 3º ANDARCENTRO - 01009-000 - SÃO PAULO/SP
COMEÇA A REDE INTEGRADA DE EVENTOS COMEMORATIVOS
Celebridades falam sobre o Profi ssional de Educação Física
JURÍDICOvitórias judiciais
AGENDA DO CICLOsegundo semestre
BOCHAprocesso de revitalização
MEMÓRIAexposição olímpica
Márcio Atalla Zetti Bernardinho Magic Paula Fernando Hortência Raí René Simões
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO2
• nesta edição• destaques
NA ÚLTIMA EDIÇÃO DA REVISTA, NÚMERO 33, DE MAIO, O CREF4/SP...
HOMENAGENS...apresentou os homenageados
pela Federação Internacional de
Educação Física – FIEP. Entre eles vários
conselheiros do CREF4/SP.
CICLO DO CONHECIMENTO...publicou a síntese das palestras sobre
Ginástica Laboral, Assessoria Esportiva,
Gestão Técnica de Academias,
Marketing Esportivo e Atividade Física
para Gestantes e apresentou a agenda
dos próximos meses.
AQUISIÇÕES...informou sobre a aquisição do
16º andar e de mais uma Unidade
Móvel de Atendimento.
NOTÍCIA...divulgou que não registrará monitor
esportivo.
ESTRATÉGIAA primeira parte do Planejamento
Estratégico foi encerrada. A Revista
CREF de São Paulo publicou o Plano de
Ações: objetivos e áreas responsáveis.
PRÊMIOO Profi ssional Luiz Antonio Domingues
Filho, de Santos (SP), foi eleito o personal
trainer do ano pela SBPT. CICLO DO CONHECIMENTO – AGENDA DO 2º SEMESTRE DE 2012 ............................................... 08
JURÍDICO – VITÓRIAS JUDICIAIS DO CREF4/SP .............................................................................. 10
NOVIDADE – PRÊMIO DE MÉRITO ACADÊMICO .............................................................................. 11
FISCALIZAÇÃO ............................................................................................................................... 12
REGISTRO – PESSOA JURÍDICA ....................................................................................................... 13
NOTÍCIAS ....................................................................................................................................... 19
MEMÓRIA – EXPOSIÇÃO OLÍMPICA NO CREF4/SP .......................................................................... 21
EM AÇÃO – PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS ....................................................................................... 24
COLAÇÃO DE GRAU ...................................................................................................................... 27
PROCESSOS ................................................................................................................................... 28
COMISSÕES E GRUPOS DE ESTUDO............................................................................................... 29
UNIDADE MÓVEL DE ATENDIMENTO .............................................................................................. 30
BENEFÍCIOS ................................................................................................................................... 31
2
14
22MODALIDADES
BOCHA: BENEFÍCIOS SOCIAIS, FÍSICOS E COGNITIVOSA Bocha passa por um movimento de revitalização
por iniciativas de alguns defensores da manutenção
do esporte.
EVENTO
CICLO CREF4/SP DO CONHECIMENTO“Jogos Olímpicos”, “O Profi ssional de Educação Física no
Campo do Lazer: Essencial, Importante ou Acidental?”
e “Atividade Física como Promotora de Saúde” foram as
palestras do período.
DESTAQUE
DIA DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICAProfi ssionais, atletas, dirigentes de instituições esportivas e outras celebridades dão o
seu depoimento sobre o Dia do Profi ssional de Educação Física.
REDE INTEGRADA
DE EVENTOS
COMEMORATIVOS
2012O CREF4/SP quer, com a II Rede
Integrada de Eventos Comemo-
rativos provocar a mobilização e
articulação social entorno do Dia
do Profi ssional.
ANO XIII • Nº 34 • AGOSTO • 2012
04
REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII3
Telefax: (11) [email protected]
REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII3
VOTO: UM DIREITO DE TODOS
A história da Educação Física, sempre foi coroada com a
ação de homens obstinados pela profi ssão. A luta pela re-
gulamentação que Walter Giro Giordano e outros iniciaram foi
um grito pelo reconhecimento. E a glória veio em 1998, com a
ação de Jorge Steinhilber e tantos outros, entre eles eu, quando conseguimos obter a regula-
mentação tão desejada através da promulgação da Lei nº 9.696/98.
De toda regulamentação profi ssional nascem os conselhos federal e regionais. E mais
uma vez um grupo unido e determinado abrilhantou a obtenção dos 2 mil primeiros regis-
trados necessários para a criação do Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região.
Manter o CREF4/SP atuante exige dedicação e crença de que podemos ser mais do
que “professores de quadra” ou “os sarados”. Envolve a dedicação de muitos, funcionários e
conselheiros, abnegados para tornar a cada dia mais a profi ssão reconhecida e profi ssio-
nais valorizados.
São Paulo foi coroado por grandes personalidades que o representaram dignamente em
todos os anos posteriores a sua criação até os dias atuais. É assim que deve ser.
Temos 105 mil registros e esse número cresce a cada dia, vertiginosamente. A Educação
Física hoje é uma profi ssão mais reconhecida, graças a Profi ssionais que a dignifi cam com
estudos, pesquisas, ações de relevância para o bem-estar, e sempre pensando na educação
e na saúde da população.
A eleição do CREF4/SP, que será realizada no dia 10 de setembro, deve ser refl exo de tudo
o que foi construído até este momento. A escolha daqueles que o representarão nos próxi-
mos anos, 14 (quatorze) membros, sendo 10 (dez) efetivos e 04 (quatro) suplentes, deve ser
feita também de forma profi ssional, consciente e harmoniosa. Trata-se de um dia de grande
importância para o Profi ssional de Educação Física que quer exercer o seu direito de votar.
Todos os Profi ssionais de Educação Física, candidatos a membros, têm currículos profi s-
sionais acima da média e têm um objetivo em comum: representar os Profi ssionais de Edu-
cação Física em todas as esferas da sociedade.
Sempre disse que não fazemos nada sozinhos e os fatos só comprovam essa máxima.
Flavio DelmantoPresidenteCREF 000002-G/SP
• palavra do presidente
Revista CREF de São Paulo
Publicação oficial doConselho Regional de Educação Física
da 4ª Região - CREF4/SP
DiretoriaPresidente ............................................. Flavio Delmanto1º Vice-Presidente ...........................Vlademir Fernandes2º Vice-Presidente ..................... Márcio Tadashi Ishizaki1º Secretário ....................................Roberto Jorge Saad2º Secretário .....................Georgios Stylianos Hatzidakis1º Tesoureiro ............................ Marcelo Vasques Casati2º Tesoureiro .........................Antonio Lourival Lourenço
ConselheirosAndréa Ferreira Barros Vidal ............CREF 002619-G/SPAntonio Carlos Pereira ................... CREF 000005-G/SPAntonio Lourival Lourenço ............. CREF 003040-G/SPBruno Alessandro Alves Galati ....... CREF 006904-G/SPEdivaldo Góis Junior ...................... CREF 025678-G/SPElisabete Cati de Medeiros............. CREF 025785-G/SPFlavio Delmanto ............................ CREF 000002-G/SPGeorgios Stylianos Hatzidakis ........ CREF 000688-G/SPHudson Ventura Teixeira ................ CREF 000016-G/SPHumberto Aparecido Panzetti ......... CREF 025446-G/SPJoão Omar Gambini .........................CREF 005302-G/SPJosé Medalha ................................ CREF 015907-G/SPMarcelo Vasques Casati ................. CREF 015211-G/SPMárcio Tadashi Ishizaki .................. CREF 001739-G/SPMargareth Anderáos ........................CREF 000076-G/SPMário Augusto Charro .................... CREF 000139-G/SPNelson Gil de Oliveira .....................CREF 009008-G/SPNelson Leme da Silva Júnior .......... CREF 000200-G/SPNestor Soares Publio .......................CREF 005511-G/SPPedro Roberto Pereira de Souza ...... CREF 000259-G/SPRoberto Jorge Saad ....................... CREF 000018-G/SPSolange Guerra Bueno .....................CREF 011236-G/SPTadeu Corrêa ................................. CREF 001086-G/SPVlademir Fernandes.........................CREF 000021-G/SPWalter Giro Giordano .......................CREF 000004-G/SPWilliam Urizzi de Lima ................... CREF 000023-G/SP
Comissão EditorialAndrea Ferreira Barros Vidal, Flavio Delmanto,
Márcio Tadashi Ishizaki, Pedro Roberto Pereira de Souza, Vlademir Fernandes e Walter Giro Giordano
Produção EditorialCSG Comunicaçã[email protected]
11 4305-7380 – 11 9252-3379Jornalismo: Célia Gennari - MTB 21.650/SP CREF 05000-G/SPDiagramação: Eliana C. Fugihara KroesFotografi a: César Viégas - MTB 24.219/SP
ImpressãoGráfi ca ESDEVA
Periodicidade: TrimestralTiragem: 66.500 exemplares
Distribuição: Gratuita
CREF4/SPwww.crefsp.org.br
Atendimento: de segunda a sexta-feira das 8 às 17 horas
Rua Líbero Badaró, 377 – 3º andarCentro – 01009-000 – São Paulo – SP
Telefax: 11 3292-1700
• expediente
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO4
• ciclo do conhecimento
JOGOS OLÍMPICOS POR CÉLIA GENNARI * FOTOS: CÉSAR VIÉGAS
Os Jogos Olímpicos são considerados “os maiores confrontos esportivos de todos os tempos”. Considerando a chegada
das Olimpíadas de Londres e o fato de que o Brasil sediará em 2016 o evento, o CREF4/SP convidou Lauret Godoy para
apresentar um pouco da história pertinente ao tema. Foi uma viagem no tempo. A seguir, após entrevista, outras
informações complementares ao exposto no Ciclo CREF4/SP do Conhecimento
Na Grécia Antiga, a palavra Olimpía-
da não possuía a conotação dos
dias atuais. Signifi cava “espaço de
tempo”, ou seja, “quatro anos consecutivos
entre duas realizações de Jogos Olímpicos”.
Ofi cialmente, por constar dos registros pú-
blicos que os Primeiros Jogos Olímpicos
da Antiga Grécia foram realizados em 776
a.C., sem dúvida, segundo Lauret Godoy,
esses foram os mais importantes de todos.
“Especialmente porque, depois dessa data,
os fatos marcantes da história grega foram
situados por meio das Olimpíadas, ou seja,
quatro vezes, 12 meses”, explicou.
Importantes também foram os Nonagé-
simos Sextos, de 396 a.C., realizados com
um esplendor nunca visto. Pela primeira
vez foram promovidos concursos de arte
e literatura, dos quais participaram os mais
célebres nomes da época. Nesses jogos
ocorreu também, a primeira manifestação
pública do Feminismo. A heroína foi Calipá-
tira, fi lha de Diágoras de Rodes.
Os Primeiros Jogos Olímpicos da Era
Moderna, realizados em Atenas, no ano
de 1896, são especiais, porque represen-
tam o ponto de partida de um movimen-
to internacional que deixou de ser apenas
esportivo, por proporcionar, a cada edição,
aperfeiçoamento tecnológico nos diversos
setores de atividades, com refl exos no pro-
gresso da Humanidade. Merecem desta-
que, principalmente, os seguintes:
V Jogos Olímpicos – Estocolmo – 1912.
Estreia ofi cial das mulheres nas provas de
Natação.
VII Jogos Olímpicos – Antuérpia – 1920.
Finda a Primeira Guerra Mundial, uma cida-
de repleta de ruínas torna-se palco de um
confronto pacífi co entre atletas de todo o
mundo. Pela primeira vez a Bandeira Olím-
pica é hasteada na cerimônia de abertura.
Estreia do Brasil nos jogos e conquista das
primeiras medalhas olímpicas por atletas
brasileiros no Tiro ao Alvo.
XI Jogos Olímpicos – Berlim – 1936. A
organização superou todos os jogos ante-
riores. A televisão passou por sua prova de
fogo e foi bem sucedida.
XIV Jogos Olímpicos – Londres – 1948.
Finda a Segunda Guerra Mundial, o mais
devastador dos confl itos bélicos da Era
Moderna, a cidade-sede, apesar de marti-
rizada pela guerra, dentro das limitações e
da ausência de muitos atletas mortos nos
campos de batalha, mostrou a importância
do esporte na união dos povos. Teve início,
em Londres, uma fase de grande desenvol-
vimento dos Jogos Olímpicos.
XVIII Jogos Olímpicos – Tóquio – 1964.
Foi inaugurada a Mundiovisão. Graças ao
uso dos satélites de comunicação, ocorreu
a transmissão instantânea dos eventos de
REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII5
• ciclo do conhecimento
um Continente para outro. O mundo intei-
ro pode assistir ao fato esportivo, no mo-
mento em que ele estava ocorrendo.
XIX Jogos Olímpicos – México – 1968.
Se de início a altitude da cidade do México
provocou especulações da imprensa inter-
nacional, posteriormente revolucionou to-
dos os métodos de treinamento existentes
até então. A Olimpíada de 1968 transfor-
mou-se em um marco na história da evo-
lução dos esportes. Pela primeira vez e, a
partir daí, passaram a ser realizados testes
para verifi cação de dopagem e comprova-
ção de feminilidade.
XX Jogos Olímpicos – Munique – 1972.
Últimos jogos realizados dentro de um
clima de total liberdade. Onze israelenses
foram mortos por membros de uma or-
ganização palestina e, pela primeira vez, a
bandeira olímpica foi hasteada a meio mas-
tro, em sinal de luto.
A partir daí, Lauret Godoy contou que, os
esquemas de segurança tornaram-se mais
severos a cada quatro anos, ocorreram boi-
cotes e o medo passou a ser um dos inte-
grantes dos jogos que Pierre de Coubertin
renovou, objetivando unir quadrienalmen-
te a juventude mundial, sem preconceito
de raça, cor, religião ou riqueza.
Lauret lembrou que, até hoje, dentro da
história dos jogos, três coisas se mantêm:
1. As Corridas, porque esse foi o mais anti-
go e popular esporte grego. Durante 52
anos disputou-se apenas uma corrida rasa
que media 192,27 metros, no único dia de
duração dos Jogos Olímpicos. E, na Era
Moderna, as corridas estiveram presentes
desde a realização da primeira Olimpíada.
2. O prêmio para o atleta vencedor.
3. A tristeza e a decepção do perdedor.
Lauret Godoy teve a alegria de assistir aos Jo-
gos Olímpicos de Montreal, em 1976, como
Observador Técnico da Secretaria de Espor-
tes e Turismo do Estado. Quando chegou à
cidade-sede, viveu emoções incríveis, por
sentir-se integrada aquele “fantástico abraço
internacional”. Diante da magia do momento,
sentiu-se um pouco frustrada. Embora cam-
peã sul-americana de corrida e professora
de Educação Física, percebeu que, daquele
espetáculo grandioso sabia apenas duas coi-
sas: que os Jogos Olímpicos foram realizados
em Olímpia, na Grécia, e extintos durante o
domínio romano. “Como tivemos que elabo-
rar um relatório sobre a viagem, decidi fazer
uma introdução histórica, para a matéria não
fi car muito árida. Apaixonei-me pelo tema e
arrumei muito trabalho para os 20 anos sub-
sequentes”, esclareceu. Dessa paixão surgiu
o primeiro conteúdo sobre o assunto, que
foi publicado em 1996. Após 15 anos, com a
experiência adquirida em outras áreas, veio a
decisão de escrever o livro “Os Olímpicos –
Deuses e Jogos Gregos”. Com inserção de
comentários relacionados a valores éticos,
às virtudes e a alguns fatos esportivos da Era
Moderna, pela abrangência, o tema fi cou
mais interessante e atual. “Depois dos jogos
antigos mergulhei nos modernos e a grande
alegria foi poder entrevistar os grandes espor-
tistas olímpicos do passado, resgatar a histó-
ria e impedir que as grandes façanhas desses
heróis caíssem no esquecimento”.
O objetivo de Lauret é levar às pessoas que
não tiveram as mesmas chances que ela,
os conhecimentos que adquiriu graças às
oportunidades que teve. Todas as pesqui-
sas foram feitas sem auxílio ou patrocínio
de qualquer espécie. “Afi nal, não é assim
que as paixões atuam em nossas vidas? De
maneira avassaladora?”, comentou.
Dos Jogos de Londres e do Brasil, Lau-
ret espera que eles transcorram dentro do
mais absoluto clima de fraternidade, sem
violência nem maiores problemas e com
a segurança. Que seja uma bonita festa
esportiva, com novidades proveitosas e
enriquecedoras para todos os setores de
atividades e não apenas para o esportivo.
Lembrou que na Olimpíada de Moscou, no
ano de 1980, o basquetebol do Brasil jogou
contra a Espanha e já estava, praticamente,
com um pé no pódio, com a equipe pronta
a conquistar a medalha de bronze. Por ape-
nas um ponto, foi para o quinto lugar. Por
essas e outras, colocou o seguinte aforis-
mo: “No esporte não existe lógica e a vitória
é o resultado de um momento”.
Por isso, sem investir expectativas para evi-
tar futuras decepções, ela apenas deseja
sempre aos atletas a realização de um bom
combate, com lealdade, fairplay, alegria e
muitas vitórias. E que eles, principalmen-
te, consigam valorizar e sentir a importân-
cia do momento que estão vivendo. “São
oportunidades concedidas a poucas pes-
soas e, quando a gente está lá fora, em uma
delegação olímpica, com a camiseta verde
e amarela, ou azul e branca, o coração se
agiganta no peito para que, dentro dele,
possa caber inteirinho, um querido país
chamado BRASIL”, ressaltou Lauret Godoy,
que já viveu diversas emoções olímpicas.
A palestra contou com depoimentos
especiais dos conselheiros Pedro Ro-
berto Pereira de Souza e Nestor Soares
Publio, e do ex-atleta olímpico, hoje
Profi ssional de Educação Física, Jorge
Machado de Barros.
“NO ESPORTE NÃO EXISTE LÓGICA
E A VITÓRIA É O RESULTADO DE UM
MOMENTO”, DISSE LAURET GODOY
À esquerda, capa do livro “Os Olímpicos – Deuses e Jogos Gregos”
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO6
• ciclo do conhecimento
CAMPO DO LAZERPOR CÉLIA GENNARI * FOTO: CÉSAR VIÉGAS
Controvérsias existem sobre a quem pertence a área de lazer e recreação. Mas não há como negar que o campo
do lazer é extremamente atrativo e compatível aos Profi ssionais de Educação Física. Para estimular a refl exão, o
CREF4/SP convidou Antonio Carlos Bramante para falar sobre “O Profi ssional de Educação Física no Campo do Lazer:
Essencial, Importante ou Acidental?”
Exercício – Antonio Carlos Bramante propôs
que os Profi ssionais de Educação Física pensem
em “palavras-chave” relacionadas a lazer e
respondam a seguinte pergunta: O que é lazer?
Habitualmente o exercício vai produzir apenas
conteúdo com valor positivo o que nem sempre
é consenso entre os estudiosos do lazer, podendo
também ser um tempo/espaço/atitude para a
vivência de determinadas experiências que alguns
autores denominam de “lazer patológico”.
CONCEITO DE LAZER* “O lazer se traduz por uma dimensão privilegiada da expressão humana, dentro de um tempo conquistado, materializada através de uma experiência pessoal criativa, de prazer, que não se repete no tempo/espaço cujo eixo principal é a ludicidade. Essa experiência é enriquecida pelo seu potencial socializador e sua qualidade é determinada, predominantemente, por uma grande motivação intrínseca e realizada dentro de um contexto marcado pela percepção de liberdade. Ela é realizada de forma gratuita, transcende a existência e, muitas vezes, se aproxima a um ‘estado de graça’ de inexplicável bem-estar. Sua vivência está relacionada diretamente às oportunidades de acesso aos bens culturais os quais são determinados por fatores sociais, políticos, econômicos e infl uenciados por fatores ambientais”.(*) BRAMANTE, Antonio C. Signifi cado de lazer. Revista Licere. v. 1, nº. 1, Belo Horizonte, 1998.
Os termos Lazer e Recreação não se
“defi nem”, quando muito se “con-
ceituam”, e mesmo assim cada au-
tor tem interpretações distintas de ambos.
No entendimento de Antonio Carlos Bra-
mante, lazer é uma dimensão privilegiada
da vida humana de tempo/espaço/atitude,
cujo eixo estruturante é a ludicidade. Já
recreação é traduzida pelas atividades que
são efetivas dentro do lazer.
A recreação sempre existiu, já o lazer é um
fenômeno urbano industrial que surge em
cada região do mundo na medida em que
as dimensões da vida começam a fi car mais
“compartilhadas”, como após a revolução
industrial. Hoje, Antonio Carlos Bramante
garantiu que é uma área em plena expan-
são, pois nunca se falou tanto em como
viver experiências signifi cativas no campo
do lazer que contribuam na qualidade de
vida das pessoas.
Embora o Profi ssional de Educação Física
atue nas mais diversas dimensões do lazer
– da gestão à animação sociocultural, ele é
preparado para desenvolver ações dentro
dos interesses culturais físico-esportivos
do lazer. Para ampliar o seu repertório a
fi m de atuar nessa área, Bramante orientou
que estudar muito é imprescindível. “Infe-
lizmente os cursos de Educação Física não
preparam para uma ação mais abrangente
no lazer como, por exemplo, na gestão de
espaços específi cos ou mesmo na formula-
ção e implementação de políticas públicas
no setor”, portanto, diante desse quadro,
disse que “é preciso tomar cuidado e não
entrar em áreas em que não esteja devida-
mente preparado”. Mas, orientou que co-
nhecimento em ciências humanas no geral
é a base para qualquer profi ssional interes-
sado na área de lazer.
Bramante sempre atuou com recreação
comunitária no setor público (Prefeitura
de Sorocaba) e num determinado mo-
mento de sua vida percebeu que o co-
nhecimento que tinha não era mais o
sufi ciente para as perguntas que possuía.
Fez o mestrado e depois o doutorado e,
confessou que – felizmente – continua
com mais perguntas do que respostas. E
destacou como principais dúvidas da área
a crescente instrumentalização do lazer,
fazendo com que sua dimensão essencial
de liberdade se perca em função dos ape-
los do mercado, ou seja, considerar o lazer
como puro entretenimento.
No doutorado, Bramante estudou a viabili-
dade de se implantar cursos de graduação
em lazer no Brasil através da metodologia
de Delfos (busca de consenso entre espe-
cialistas). Esse estudo serviu para subsidiar a
implantação do Departamento de Estudos
do Lazer na Faculdade de Educação Física
da Unicamp, a modalidade de bacharelado
em recreação e lazer e, posteriormente, o
mestrado e doutorado na área.
REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII7
• ciclo do conhecimento
PROMOÇÃO DE SAÚDEPOR CÉLIA GENNARI * FOTO: CÉSAR VIÉGAS
Marcio Atalla participou do Ciclo CREF4/SP do Conhecimento com a exposição do tema “Atividade Física como
Promotora de Saúde”, defendendo o Profi ssional de Educação Física como o responsável pela promoção de saúde
Tome nota: Para saber mais sobre Marcio Atalla leia matéria publicada na
revista CREF de São Paulo, nº 32, de fevereiro de 2012, página 14,
que também pode ser acessada pelo portal www.crefsp.org.br
Marcio Henrique Atalla agradou aos
participantes com sua presença
no CREF4/SP, depois de ter tido
que desmarcar sua colaboração por duas
vezes, por conta da prorrogação do quadro
“Medidinha Certa” do Programa Fantástico
da TV Globo. O Profi ssional instigou a ima-
ginação dos presentes e passou muitas su-
gestões de ações e projetos.
Antes de transcorrer sobre o tema “Ativida-
de Física como Promotora de Saúde”, ele ex-
pos um pouco de sua trajetória profi ssional,
de seus sonhos, frustrações e realizações.
Para chegar às realizações ele lembrou que
sempre foi observador dos momentos so-
ciais e/ou esportivos que estavam aconte-
cendo ou por vir e deles sempre conseguia
ter alguma ideia de projeto, que mesmo
sem condições fi nanceiras, acabava conse-
guindo colocar em prática.
Ele mostrou a vida como um jogo no qual,
às vezes, o “blefe” bem pensado pode ren-
der bons lucros. “Não tenho amigos que
me levaram à TV Globo, mas sempre tive
segurança do meu conhecimento e cren-
ça no benefício que a atividade física pode
proporcionar às pessoas. Essas qualidades
sempre me deram forças para argumentar
sobre o conteúdo dos meus projetos, per-
suadir e convencer os meus ouvintes, alu-
nos e colaboradores”, explicou.
Alertou aos idealistas que não basta ter um
“corpo sarado”. Hoje em dia é preciso ter
conhecimento específi co e ser profi ssional
competente na área que escolher como
campo de atuação. Para Marcio Atalla, in-
felizmente, a visão que os profi ssionais de
outras áreas e mesmo da mídia têm do Pro-
fi ssional de Educação Física não é boa, mas
cabe somente ao Profi ssional promover a
modifi cação dessa imagem. E isso só poder
ser feito com muito trabalho e de qualidade.
Com pensamento lógico, ele acredita que
é possível abrir portas em vários meios de
comunicação. “Entrar pode ser mais fácil do
que se manter, porque para se manter é pre-
ciso passar credibilidade e para isso é vital
estudar muito, aumentar sua bagagem de
conhecimento e saber se comunicar”.
Para Atalla, que sempre acreditou em tra-
balho realizado por equipe multidisciplinar,
vale o alerta: “Se não nos fi zermos respeitar,
nunca seremos respeitados”. Hoje, ele que se
diz realizado, não deixou de sonhar: “como
promotores de saúde temos que cuidar da
saúde pública, um grande desafi o”.
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO8
AGENDA 2º SEMESTRE 2012
INSCRIÇÕESAs inscrições devem ser feitas através do portal do CREF4/SP www.crefsp.org.br.
No dia do evento o Profi ssional de Educação Física deverá levar 2 kg de alimento não perecível, que serão doados a uma entidade fi lantrópica.
O Ciclo do Conhecimento será realizado aos sábados, das 8 às 12 horas.
17 DE NOVEMBRO27 DE OUTUBRO22 DE SETEMBRO
“Reanimação Cardiopulmonar”
Levando-se em consi-
deração que as doenças
e/ou problemas cardio-
vasculares vêm acome-
tendo precocemente
grande parcela da po-
pulação, faz-se necessá-
rio o conhecimento de
como identifi car e, principalmente, como
socorrer crianças, jovens, adolescentes e
idosos (público este que é alvo de atua-
ção direta dos Profi ssionais de Educação
Física), nas escolas, em clubes, academias,
esportes de aventura e em várias situações
do cotidiano. Farão parte do conteúdo
explicações sobre: o que é o coração; di-
ferenças entre: angina pectoris, infarto do
miocárdio e infarto agudo do miocárdio;
quais os cuidados que devemos tomar; por
que o coração para; qual a diferença entre
desfi brilação e cardioversão; e técnicas de
reanimação cardiopulmonar.
Roberto Ricardo Ramunno (CREF 000070-
G/SP) formou-se em 1994 na Faculdades
Integradas de Santo André – FEFISA, é pós-
graduado em Treinamento Desportivo (1996)
pela FEFISA / UNICAMP e mestre em Educa-
ção (2003) pela Universidade Metodista de
São Paulo – UMESP. Há 17 anos é professor
titular da disciplina de Primeiros Socorros da
FEFISA; há 12 anos é coordenador do Ambu-
latório Médico da mesma instituição; militar
de carreira, há 23 anos servindo o Corpo de
Bombeiros de Santo André (SP).
“HIV, AIDS e Exercício”Os Profi ssionais de Edu-
cação Física são cada vez
mais solicitados para tra-
balhar com prevenção e
tratamento de doenças
crônicas degenerativas.
Apesar do nível cres-
cente de conhecimento
sobre as doenças, esse profi ssional ainda
possui carência de informações e uma
das doenças menos conhecida é a AIDS. A
palestra visa proporcionar conhecimento
e esclarecer dúvidas sobre: fi siopatologia
do HIV e AIDS, adaptações do paciente ao
exercício e recomendações e prescrição de
exercício (treinamento de força e aeróbio)
para pacientes com HIV e AIDS.
Bianca Trovello Ramallo (CREF 056331-G/
SP) é especialista em Fisiologia do Exercício
pela Universidade Federal de São Paulo; Es-
cola Paulista de Medicina (2008); é mestre
em Biodinâmica do Movimento Humano
pela Universidade Cruzeiro do Sul (2010);
é doutora em Medicina, na disciplina de
Anestesia e Terapia da Dor pela Universida-
de Federal de São Paulo; Escola Paulista de
Medicina (2012) e professora dos cursos de
graduação e pós-graduação, das universi-
dades FMU e Gama Filho, nas áreas de Edu-
cação Física, Nutrição e Enfermagem.
São PauloSP
São PauloSP
São PauloSP
“Câncer e Exercício”Esta palestra tem como
objetivo discutir alguns
aspectos relevantes da
prática dos diversos vo-
lumes e intensidades do
exercício físico agudo e
crônico relacionados ao
funcionamento do sis-
tema imune e, mais precisamente, aos as-
pectos biomoleculares apresentados pelo
portador de tumor.
Waldecir Paula Lima (CREF 000686-G/SP)
é pós doutorando em Ciências e membro
pesquisador do Grupo de Biologia Molecular
da Célula do Instituto de Ciências Biomédi-
cas da Universidade de São Paulo – ICB/USP,
doutor em Ciências, mestre em Ciências da
Saúde e especialista em Fisiologia do Exercí-
cio. Professor Doutor (DV-III) e membro titular
do Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto
Federal de São Paulo – IFSP e professor con-
vidado para ministrar aulas nos cursos de
pós-graduação oferecidos pela USP, UGF, FMU
e FEFISA. Autor dos Livros: Lipídios e Exercí-
cio: Aspectos Fisiológicos e do Treinamento
(Ed. Phorte, 2009); Exercício, Emagrecimento
e Intensidade de Treinamento: Aspectos
Fisio lógicos e Metodológicos (Ed. Phorte,
2011); Biologia e Bioquímica: Bases aplica-
das às Ciências da Saúde (Ed. Phorte, 2011).
Membro da Comissão Científi ca e Revisor dos
periódicos: Revista Brasileira de Prescrição
e Fisiologia do Exercício, Brazilian Journal
Biomotricity e Corpoconsciência. É membro
titular da Comissão Especial de Saúde – CES
do CREF4/SP.
REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII9
1º DE DEZEMBRO20 DE NOVEMBRO (terça-feira)
“Treinamento Funcional: da Saúde à Performance”
A principal característica
do Treinamento Funcio-
nal é desenvolver e me-
lhorar as capacidades fí-
sicas através de estímu-
los que proporcionam
instabilidade com o
propósito de melhorar a
estabilidade [articular], a ativação do CORE
e a propriocepção. No evento, o palestran-
te irá explicar como isso acontece. A in-
tenção, também, é mostrar o Treinamento
Funcional no campo da profi ssionalização
e como prática para o Profi ssional de Edu-
cação Física. Defi nições de autores e como
conseguir provar que a pessoa não vai ter
lesões fazendo Treinamento Funcional, fa-
rão parte da apresentação.
Silvio Luiz Pecoraro (CREF 033196-G/SP)
é educador Fitness Mais – Escola de Exce-
lência Profi ssional, especializado em The
Biomechanics of Strenght Training S pecialty
e em The Physical Fitness Specialist Course
pelo The Cooper Institute for Aerobics
Research – Dallas, Texas (USA). Atuou como
professor e Personal Trainner da Rede de
Academias Cia. Athlética e como docente
das disciplinas Musculação em Academias
e Medidas e Avaliações na Universidade
Ibirapuera – UNIB.
LOCAISBauru/SP – FIB - Faculdades Integradas de Bauru. Rua José Santiago, nº 16-50, Vila Ipiranga. 150 vagas. Parceria com a FIB - Faculdades Integradas de Bauru, Secretaria de Esportes de Bauru e Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo.
Ribeirão Preto/SP – Secretaria de Esportes de Ribeirão Preto. Rua Camilo de Matos, 627, Cava do Bosque, Jardim Mosteiro. 200 vagas. Parceria com a Secretaria de Esportes da região.
São Paulo/SP – CREF4/SP. Auditório “Nestor Soares Publio”. Rua Líbero Badaró, 377, 3º andar, Centro. 80 vagas.
BauruSP
RibeirãoPreto/SP
BASQUETE Durante os Jogos Abertos do Interior
“Panorama Brasileiro e Mundial”
Inicialmente Antonio
Carlos Barbosa fará
uma apresentação
sobre o basquete em
nível nacional e inter-
nacional, dando ênfa-
se à participação bra-
sileira nas Olimpíadas.
Em seguida, desenvolverá o tema “Pano-
rama do Basquete Brasileiro e Mundial:
aspectos estratégicos táticos”.
Antonio Carlos Barbosa (CREF 016983-
G/SP) é medalha de bronze na Olimpíada
de Sidney (2000), campeão do Torneio
Pré-olímpico das Américas no México
(2003), bi-campeão da Copa América em
São Paulo (1997) e em São Luiz (2001),
medalha de prata nos Jogos Pan-ameri-
cano do Rio de Janeiro (2007), medalha
de bronze nos Jogos Pan-americanos de
Caracas (1983) e da República Dominica-
na (2003), octa-campeão Sul-americano
adulto e bi-campeão Copa América ju-
venil (1978 e 1997). Realizou 426 jogos
internacionais pela Seleção Brasileira de
Basquete e obteve 318 vitórias.
“Treinamento e Sistemas de Jogo de uma Equipe de Alto Nível”
Jorge Guerra (CREF 001865-
G/SP), o Guerrinha, é técnico
do Paschoalotto Bauru Team
desde 2008. Jogou pelos clu-
bes de Franca (SP), Monte Lí-
bano (SP) e Ribeirão Preto (SP)
e encerrou sua carreira em
Ribeirão Preto (SP) em 1997.
Pela seleção conquistou: medalha de prata nos
Jogos Pan-americanos de Caracas (Venezuela -
1983), campeão Sul-americano (Colômbia - 1985
e Equador - 1989), 4º lugar no Mundial da Espa-
nha (1986), medalha de bronze no Sul-americano
(Paraguai - 1987 e Uruguai - 1995), medalha de
ouro nos Jogos Pan-americanos de Indianápo-
lis (Estados Unidos - 1987), campeão do Torneio
Pré-Olímpico das Américas (Uruguai - 1988), 5º
lugar nos Jogos Olímpicos de Seul (Coréia - 1988),
medalha de bronze na Copa América (México -
1989), 5º lugar no Mundial da Argentina (1990),
vice-campeão Sul-americano (Venezuela - 1991),
5º lugar nos Jogos Pan-americanos de Havana
(Cuba - 1991), medalha de bronze no Torneio
Pré-Olímpico das Américas de Portland (Estados
Unidos - 1992) e 5º lugar nos Jogos Olímpicos de
Barcelona (Espanha - 1992). Pelos clubes também
coleciona títulos. Comandou os times Ribeirão
Preto/Polti/COC (SP), Bauru Basquete (SP) e ACF
Campos (RJ) e ABCD-RIO CLARO. Como técnico
da seleção foi: vice-campeão Sul-americano Sub-
21 (Chile - 2004). E ainda atuou como assistente,
também com êxito e vitórias.
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO10
• jurídico
VITÓRIAS JUDICIAIS DO CREF4/SPNo Departamento Jurídico do CREF4/SP quatro assuntos têm sido destaque: a questão da Licenciatura e Bacharelado e suas
respectivas áreas de atuação; registro do profi ssional provisionado [Resolução CREF4/SP nº 45/2008]; registro profi ssional para
treinadores de futebol; e, o mais recente, a fi scalização da educação básica na rede pública de ensino
LICENCIATURA E BACHARELADOA Justiça Federal entendeu que o
formado em Licenciatura em Educação
Física, com duração mínima de três
anos, só pode trabalhar na Educação
Básica, ou seja, não pode ter atividade
privativa do bacharel
O Conselho Nacional de Educação
– CNE editou resoluções que insti-
tuíram a possibilidade de duas ver-
tentes de formação no curso de Educação
Física: a Licenciatura (com atuação exclusiva
na Educação Básica) e o Bacharelado (com
atuação nas demais áreas da Educação Física,
exceto Educação Básica).
Cabe ao Ministério da Educação exercer as
atribuições do Poder Público Federal em
matéria da educação. Ao disciplinar as mo-
dalidades de ensino superior (Bacharelado e
Licenciatura), o Ministério da Educação quis
diferenciá-las quanto à duração e conteúdo
programáticos e didáticos, observando as pe-
culiaridades de cada curso.
A inscrição do Profi ssional no CREF4/SP deve
se dar de acordo com a formação acadêmica
por ele concluída. Caso tenha cursado
Licenciatura, a inscrição deve se ater ao
exercício profi ssional no âmbito da Educação
Básica. Na hipótese de ter concluído o
Bacharelado, o profi ssional deverá ser
registrado no CREF4/SP para atuação nas
demais áreas da Educação Física, exceto
Educação Escolar, que é privativa do formado
em Licenciatura.
INSTITUIÇÕES DE ENSINOA Nota Técnica nº 003/2010 - CGOC/DESUP/SESu/MEC estabelece que “os cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física possuem legislação específi ca para cada qual, apresentando fi nalidade e integralidade próprias, exigindo-se, assim, projeto pedagógico e matriz curricular adequados a cada grau. Apenas os alunos ingressantes nos cursos de Educação Física até 15/10/2005 estão aptos a obter a graduação de ‘bacharel e licenciado em Educação Física’. Portanto, as instituições que ainda ofertam ambos os graus em um único curso devem providenciar as adequações necessárias em conformidade com a norma vigente”
Para as Instituições e Ensino Superior é importante saber que “devem ofertar seus cursos
de acordo com o grau estabelecido nos atos autorizativos dos mesmos, nos termos dos
artigos 10 e 11 do Decreto n° 5.773, de 9 de maio de 2006”.
O Profi ssional que quiser atuar em academias, clubes, entre outros, que são atividades privativas
daquele que se forma em Bacharelado, tem que frequentar um curso que tenha a duração mínima de
quatro anos.
PROVISIONADOS A Resolução CREF4/SP nº 45/2008, obedecidos os preceitos previstos na Resolução CONFEF nº 45/2002, dispõe sobre o registro de não graduados em Educação Física no CREF4/SP e estabelece o que deve ser entendido como documento público ofi cial de exercício profi ssional que deverá ser apresentado quando da efetivação do registro profi ssional de provisionado (não-graduado) em Educação Física
A A comprovação do exercício profi ssional de Educação Física, segundo dispõe a Re-
solução CREF4/SP nº 45/2008, deverá ser feita mediante a apresentação de um dos
seguintes documentos: a) carteira de trabalho, devidamente assinada; b) contrato
de trabalho, com fi rmas reconhecidas das partes em cartório à época de sua celebração; ou
c) documento público ofi cial do exercício profi ssional.
Documento público ofi cial, segundo o § 1º do artigo 2º da Resolução CREF4/SP nº 45/2008,
é toda declaração expedida por órgão da administração pública da União, Estados, Distrito
Federal ou Municípios na qual o requerente do registro profi ssional tenha atuado, devendo
conter as assinaturas, sob as penas da lei, do responsável pelo respectivo Departamento
de Pessoal/Recursos Humanos e pela autoridade superior do órgão onde o requerente te-
nha exercido suas atividades, com a fi nalidade estrita de atestar experiência em atividades
próprias dos Profi ssionais de Educação Física para registro junto ao CREF4/SP, devendo ser
expedida em papel timbrado do órgão, obedecendo rigorosamente aos campos e ao con-
teúdo descritos no modelo constante no Anexo I da resolução.
Qualquer documento diferente daqueles exigidos na Resolução CREF/SP nº45/2008 não será
aceito pelo CREF4/SP.
REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII11
• jurídico
FISCALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICAAs três primeiras Ações Civis Públicas ajuizadas pelo CREF4/SP tiveram
como réus o Estado de São Paulo e os Municípios da Capital e de Santos.
Em todos os processos foram concedidas medidas liminares, em primeira
e segunda instâncias, determinando o registro profi ssional dos servidores
O Poder Judiciário tem entendido que o registro em Conselho profi ssional
confi gura requesito legal, admitido pela própria Constituição Federal,
artigo 37, I. Logo, assim como no setor privado, também cabe aos entes
públicos a estrita observância do disposto na Lei nº 9.696/1998 nas contratações
dos Profi ssionais de Educação Física, de forma a exigir o registro profi ssional de seus
servidores. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional não dispensa a inscri-
ção do Profi ssional de Educação Física no Conselho, apenas não traz sua expressa
previsão porque se trata de lei anterior à lei que criou os Conselhos de Educação
Física. Ao negar vigência à Lei nº 9.696/1998 os municípios atuam com manifesta
ilegalidade, já que dispensam injustifi cadamente os professores de Educação Física
da fi scalização do Conselho profi ssional.
Hoje, a fi scalização do CREF4/SP não poderá ser impedida nas dependências das
escolas da rede pública de ensino municipal. Por outro lado, o CREF4/SP poderá
acionar judicialmente todos os municípios que resistirem ao dever legal de exigir dos
Professores de Educação Física o registro profi ssional.
ATENÇÃO EMPRESÁRIOS
Estejam atentos quando forem fazer as suas contratações. Ao CREF4/SP cabe fa-
zer cumprir as leis e demais normas referentes aos assuntos de Estágios, Licen-
ciatura, Bacharelado e Provisionados entre outros. Verifi que se o estagiário tem
a formação compatível com a vaga disponível, e se o estágio atende à Lei Federal nº
11.788/2008, pois além de caracterizar vínculo empregatício, o estudante poderá ser
autuado pelo exercício ilegal da profi ssão, passível de punição pela justiça criminal.
Alguns casos podem acarretar problemas com a fi scalização do CREF4/SP, bem
como chegar a Comissão de Ética Disciplinar.
A Nota Técnica nº 003/2010 - CGOC/DESUP/SESu/MEC trás o histórico de toda
a legislação e citação das resoluções que devem ser do conhecimento daquele que
trabalha em estabelecimentos que prestam serviços de atividades educacionais, físicas
e/ou esportivas.
WWW.CREFSP.ORG.BR
A íntegra dos processos relativos aos assuntos mencionados está disponível no portal
do CREF4/SP, no link “Decisões Judiciais”.
• novidade
PRÊMIO DE MÉRITO ACADÊMICOO CREF4/SP instituiu o Prêmio de Mérito
Acadêmico em Educação Física, que será
outorgado, semestralmente, aos alunos
destaque de licenciatura e ao melhor de
graduação em Educação Física de cada
Instituição de Ensino Superior – IES do
Estado de São Paulo
A fi nalidade é, por meio do reconhe-
cimento da excelência acadêmica,
aproximar as IES criando estímulo
para elevar o nível de empenho dos gra-
duandos.
O Prêmio objetiva distinguir os alunos que,
sediados na área de atuação do CREF4/SP,
forem indicados, respectivamente, como
melhor aluno de seu curso, escolhidos
pelos critérios de nota, participação nas
atividades acadêmicas, assiduidade e de-
dicação e atividades curriculares.
O processo de premiação se dará me-
diante parceria entre a IES e o CREF4/SP,
cabendo à primeira informar, com antece-
dência, o nome dos alunos por ela esco-
lhido como destaques das turmas que fi -
nalizaram o curso no semestre ou no ano.
A entrega do Prêmio contará com a pre-
sença de um representante do CREF4/SP
durante a cerimônia de colação de grau,
formatura ou outra solenidade realizada
pela IES para tal fi nalidade.
A iniciativa partiu dos membros da Comis-
são de Eventos e da Comissão de Ensino
Superior e Preparação Profi ssional, com a
aprovação da diretoria do CREF4/SP.
Informações: 11 3292-1700 ou
11
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO12
• fi scalização
PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO
O curso oferecido aos Agentes de Orientação e Fiscalização pelo
CREF4/SP, denominado Programa de Capacitação, foi desenvolvido
pela Comissão de Orientação e Fiscalização e favoreceu aos Agen-
tes participantes o conhecimento geral de todos os departamentos e ser-
viços oferecidos pelo Conselho. Além de oferecer uma revisão completa de
todas as leis, portarias e resoluções, tanto do CREF4/SP quanto do CONFEF.
Ao Agente cabe dar orientação àquele que o procura sobre como estar e
se manter em dia com suas obrigações perante a Lei nº 9.696/98, o Códi-
go de Ética Profi ssional e outros assuntos pertinentes. Quanto mais bem
informado for o Agente mais informações corretas serão transmitidas aos
Profi ssionais de Educação Física, às Pessoas Jurídicas e à sociedade.
A perspectiva é manter e ampliar o Programa e oferecer o mesmo con-
teúdo aos Agentes que venham a fazer parte do quadro de funcionários
do CREF4/SP. O trabalho desenvolvido teve o aval de toda diretoria do
CREF4/SP.
LICENCIADO ATUANDO COMO BACHARELProfi ssionais formados em Licenciatura
atuando em área de competência dos formados
em Bacharelado são alvos de fi scalização do
CREF4/SP
Faz parte da rotina do Agente de Orientação e
Fiscalização encontrar Profi ssionais formados
em Licenciatura atuando na área do bacharel
em Educação Física. Foi constatado que essas autua-
ções acontecem em maior número nas regiões onde
há somente Instituições de Ensino Superior que ofe-
recem cursos de Licenciatura. As academias e clubes
acabam contratando esses formandos que moram
nas proximidades. Existe Profi ssional que se forma
em Licenciatura, registra-se em Licenciatura e faz es-
pecialização em treinamento esportivo, por exemplo,
acreditando que poderá atuar como bacharel, o que
não é permitido legalmente. O conhecimento adqui-
rido na pós não poderá ser utilizado profi ssionalmen-
te nas academias, clubes, entre outros.
REGISTRO DE ESTRANGEIROSO estrangeiro que vier para o Brasil e for formado no exterior, terá de
encaminhar toda documentação pertinente para o CREF4/SP
A Resolução CREF4/SP nº 042/2007 dispõe sobre o Registro no
CREF4/SP de Profi ssionais com diploma expedido no exterior e dá
Autorização Especial do Exercício Profi ssional (AEEP) aos Profi ssio-
nais Brasileiros ou Estrangeiros portadores de diploma de curso de Edu-
cação Física obtido no exterior, cuja revalidação esteja pendente junto ao
órgão responsável.
Entre os documentos exigidos é necessário que o interessado providencie
cópia autenticada da tradução juramentada devidamente registrada no Car-
tório de Registro de Títulos e Documentos do diploma emitido no exterior.
Quando o Profi ssional de Educação Física for detentor de visto temporário
no País, a AEEP somente será concedida na condição de professor, pesqui-
sador e técnico sob o regime de contrato ou a serviço do governo brasilei-
ro (inciso V do artigo 13 do Estatuto do Estrangeiro).
Os portadores da AEEP estarão sujeitos ao Código de Ética dos Profi ssio-
nais de Educação Física, inclusive aos procedimentos de fi scalização, como
também às determinações dos Estatutos do CONFEF e do CREF4/SP.
A íntegra da Resolução CREF4/SP nº 042/2007 está disponível no portal do
CREF4/SP www.crefsp.org.br
Foto
: Cés
ar
Vié
ga
s
Agentes recebendo orientações do coordenador do
Departamento, Valdir Fregolon
COMISSÃO DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO: Bruno Alessandro Alves Galati, Hudson Ventura Teixeira, Margareth Anderáos, Nelson Leme da Silva Junior, Tadeu
Correa e Humberto Aparecido Panzetti como presidente.
REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII13
• fi scalização
RESOLUÇÃO CREF4/SP Nº 067/2012 Em destaque alguns itens da Resolução CREF4/SP nº
067/2012, publicada no Diário Ofi cial da União – D.O.U. –
Seção 1 – nº 153, de 29 de maio de 2012, que dispõe sobre o
registro de Pessoa Jurídica no Conselho Regional de Educação
Física da 4ª Região – CREF4/SP
• As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços liga-
dos a atividades discriminadas no artigo 3º da Lei nº 9.696/98 estão
obrigadas a se registrar no Sistema CONFEF/CREFs.
Certifi cado de Registro• O Certifi cado de Registro de Pessoa Jurídica terá validade mínima
de 01 (um) ano. Será renovado no mês do vencimento, desde que
não haja pendências da entidade perante o CREF4/SP.
• Toda a Pessoa Jurídica providenciará, em local visível e de fácil
acesso por seus clientes e pela fi scalização do CREF4/SP, a fi xação
do respectivo Certifi cado de Registro devidamente atualizado. A
pessoa jurídica que instituir sucursal, fi lial ou agência, em ende-
reço pertencente à jurisdição do CREF4/SP, neste deverá também
inscrevê-la em registro independente.
Publicidade• As Pessoas Jurídicas deverão informar o respectivo número de re-
gistro junto ao CREF4/SP em toda e qualquer divulgação de sua
marca e serviços, incluindo os anúncios publicitários e placas insta-
ladas em suas respectivas fachadas.
Estagiários• A entidade registrada no CREF4/SP poderá fi rmar termos de com-
promisso de estágio com estudantes de cursos superiores de
Educação Física, desde que obedecidas as determinações da Lei
Federal nº 11.788/2008, bem como as diretrizes do Ministério da
Educação aplicáveis.
• Para fi ns de proporcionar aos benefi ciários uma identifi cação efi -
ciente dos estagiários, as entidades e seus respectivos Respon-
sáveis Técnicos serão responsáveis por promover a identifi cação
visual de seu(s) estagiário(s), quando este(s) se encontrar(em) no
exercício de suas atividades supervisionadas de estágio, através de,
pelo menos, um dos seguintes meios: I – crachá, com identifi cação
legível do nome do estudante e inscrição da palavra “ESTAGIÁRIO”;
II – colete, com a inscrição da palavra “ESTAGIÁRIO”; III – camiseta,
com a inscrição da palavra “ESTAGIÁRIO”.
A íntegra das Resoluções podem ser acessadas no portal do CREF4/SP
www.cresfp.org.br
TÉCNICO DE FUTEBOLÉ considerado técnico de futebol aquele que é Bacharel em
Educação Física e/ou tem habilitação com respaldo legal e
é registrado no Conselho Regional. Qualquer outra situação
fora dessas condições não caracteriza o técnico esportivo
A Fiscalização do CREF4/SP ainda enfrenta a incompreensão
de muitos cidadãos e Profi ssionais que atuam na área de
Futebol. Muitos não querem que os campeonatos ama-
dores, por exemplo, sejam fi scalizados. E, infelizmente, acabam
compactuando com a ilegalidade do exercício profi ssional.
O CREF4/SP é um órgão regulamentador da profi ssão. E a profi ssão
de Educação Física, bem como as áreas de atuação pertinentes a
ela, é regulamentada pela Lei nº 9.696/1998. Portanto, independen-
temente do evento esportivo, do nível ou categoria, aquele que se
identifi car como técnico de uma equipe será fi scalizado e deverá
apresentar a documentação exigida para tal exercício.
Embora no regulamento dos Jogos Regionais conste a obriga-
toriedade do registro profi ssional, bem como a apresentação da
Cédula de Identidade Profi ssional, muitos na modalidade futebol
não têm técnico legalmente apto para exercer a função. O que os
Agentes têm observado são cidadãos se inscrevendo como mas-
sagistas e, no momento da partida, atuando como orientadores
das equipes, ou seja, exercendo ilegalmente a função de técnico.
Na Copa São Paulo de Futebol Júnior, por exemplo, aproximada-
mente 90% dos técnicos de São Paulo tinham registro no CREF4/
SP. No entanto, menos de 50% dos times que vinham de outros
Estados estavam acompanhados de técnicos não habilitados. Por
conta disso, vários boletins de ocorrência foram lavrados.
Nos campeonatos de grande evidência, como campeonato
paulista, brasileiro etc., as informações de registro já podem ser
acessadas através das páginas eletrônicas dos clubes e, pelo
nome, no registro do Sistema CONFEF/CREFs. E, em sua maio-
ria, já faz parte dos requisitos para a contratação o registro no
Conselho Regional.
Daqueles que a Fiscalização tem conhecimento de que não são
registrados a visita é feita diretamente nos campos dos Centros
de Treinamentos, onde a efi ciência é maior, pois no local estão
o técnico, a comissão técnica, o preparador de goleiro etc., de
todas as categorias.
Mas infelizmente, até o próprio Profi ssional, que está de acordo
com a lei e deveria apoiar o CREF4/SP em suas ações de fi scali-
zação, não o faz. E, muitas vezes, ainda fi ca contrariado com os
Agentes no exercício de suas funções.
Após a fi scalização dos eventos esportivos, os Agentes compilam
as informações e analisam as cidades que mais apresentaram
irregularidades. Essas regiões serão alvo imediato da Fiscalização.
• registro – pessoa jurídica
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO14
• dia do profi ssional
REDE INTEGRADA DE EVENTOS COMEMORATIVOS 2012
A principal valorização da Educação Física veio com a regulamentação da profi ssão com a promulgação da Lei nº 9.696/98
e a criação do Sistema CONFEF/CREFS, mas o CREF4/SP, busca, incessantemente, através de outras ações o enaltecimento
e reconhecimento dos Profi ssionais de Educação Física. Dia 1º de Setembro é o dia do Profi ssional e deve ser comemorado
anualmente por todos aqueles que acreditam na importância da sua profi ssão
Em 2011, através dos trabalhos realiza-
dos pela Comissão de Eventos, foi ide-
alizada e estruturada a I Rede Integra-
da de Eventos Comemorativos ao Dia do
Profi ssional de Educação Física, que poten-
cializou a realização de 28 eventos no Esta-
do de São Paulo. Muitos Profi ssionais foram
envolvidos nessa ação, entre conselheiros,
palestrantes e público presente, para cul-
minar no sucesso desejado. Neste ano, a
II Rede Integrada já está com uma agenda
programada com muitos participantes de
várias regiões do Estado [veja quadro na
página 15].
É sempre bom lembrar, que todas as medi-
das adotadas pelo CREF4/SP têm o objeti-
vo de divulgar o Profi ssional de Educação
Física e conscientizá-lo da sua importância
na orientação e manutenção da saúde da
população e enaltecer a regulamentação,
que garante direitos e deveres a todos.
O CREF4/SP quer, com a II Rede Integrada
de Eventos Comemorativos ao Dia do Pro-
fi ssional de Educação Física, provocar uma
mobilização e articulação social entorno
do Dia do Profi ssional. Para o Conselho,
mais importante do que ser um realizador
de eventos é estar presente, atuando com
os profi ssionais, acompanhando, avaliando
e envolvendo Conselheiros e suas regiões,
para a reunião de ações pertinentes que
destaquem a importância do Profi ssional
para as comunidades locais.
Desde 2010, alguns eventos se tornaram
responsáveis pela comemoração ofi cial do
Dia do Profi ssional, como o Fórum de Edu-
cação Física Escolar, mas a Rede Integrada
de Eventos foi estruturada para atingir um
grande contingente de pessoas. Com ela
o CREF4/SP pretende potencializar a reali-
zação de eventos organizados em todo o
Estado de São Paulo.
Com a divulgação desse projeto, o CREF4/SP
Todas as medidas adotadas pela Comissão de
Eventos e aprovadas pela diretoria do CREF4/SP
têm o objetivo de divulgar e conscientizar, cada
vez mais, a população e os Profi ssionais de
Educação Física, da importância de se ter uma
profi ssão regulamentada que garanta direitos
e deveres a todos.
espera aumentar o trânsito de pessoas pelo
Portal; ampliar a presença de profi ssionais,
estudantes e comunidade interessada nos
eventos divulgados; ampliar a rede de re-
lacionamento dos Conselheiros; aumentar,
representativamente, a presença da marca
do CREF4/SP e do Dia do Profi ssional de
Educação Física em diferentes regiões do
Estado. E, ainda, a ampliação da participação
do CREF4/SP nas mídias digitais e impressas,
por meio da coleta compartilhada do mate-
rial divulgado em todas as regiões; e a reali-
zação de um evento estadual integrado que
eleve o número de atendimentos efetivos
do CREF4/SP.
Em 2011 28 cidades foram mobilizadas e participaram da Rede Integrada de Eventos Comemorativos
ao Dia do Profi ssional de Educação Física. Durante e após o evento várias notícias foram publicadas,
com um registro das ações realizadas. Para saber mais acesse a Edição 31 da Revista CREF de São
Paulo e a Rede Integrada de 2011 no portal do CREF4/SP www.crefsp.org.br
REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII15
• dia do profi ssional
AGENDA 2012
DATA CIDADE EVENTO LOCAL ATUAÇÃO DO CREF11/ago São Paulo Abertura da Rede Integrada de Eventos Novotel Ibirapuera Palestras: Importância do Profi ssional de Educação Física e
Leis de Incentivos com os Cons. Flavio Delmanto e Nelson Gil de Oliveira e o convidado Ricardo A. Paolucci
26 a 30/ago
Sorocaba Semana Comemorativa do Dia do Profi ssional de Educação Física [palestras, caminhadas e atividades esportivas] - Palestra: Os Benefícios do Exercício Físico na Terceira Idade com Érica Verderi - Curso de Capacitação: Amigo Idoso Socorrista com Ednei Fernando
CCI - Centro de Integração do Idoso, PEP - Programa de Educação Postural e Parque Campolim
ApoioRepresentante: Cons. Pedro Roberto Pereira de Souza
27/ago Rio Claro V Noite Acadêmica Comemorativa ao Dia do Profi ssional de Educação Física
Faculdades Integradas Claretianas de Rio Claro
Palestra: Atuação, fi nalidades e avanços do Conselho Regional de Educação Física com o Cons. Tadeu CorreaCoordenador: Cons. Nelson Leme
27 a 30/ago
Guarulhos II Simpósio de Educação Física Escolar, Esportes e Saúde da UNG - Universidade de Guarulhos
Anfi teatro da UNG Divulgação
27/ago a 01/set
Sorocaba 2ª Semana Solidária Comemorativa ao Dia do Profi ssional de Educação Física - Doação de leite para a Casa do Menor de Sorocaba - Coordenação: João Paulo Cavalcanti, Carlos Alberto Domingues e Guilherme Cereta de Lima
Escola Ofi cial do São Paulo Futebol Clube - Unidade de Sorocaba
ApoioRepresentante: Cons. Pedro Roberto Pereira de Souza
28/ago Presidente Prudente
Comemoração do Dia do Profi ssional de Educação Física - Palestra: Regulamentação e Intervenção do Profi ssional de Educação Fisica com Sebastião Gobbi - Realização: SESC e UNOESTE
Auditório da UNOESTE - Universidade do Oeste Paulista
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31/ago Piracicaba Homenagem ao Profi ssional de Educação - Realização: Câmara Municipal de Piracicaba - Parceria: Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Atividades Físicas e Panathlon Club Piracicaba
Câmara Municipal de Piracicaba
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31/ago Cotia A Escola - Base Fundamental e Sustentação do Esporte Educacional - Parceria: CREF4/SP, Secretaria de Esportes de Cotia e SESI - Cotia
SESI - Cotia Apresentação: Cons. Hudson Ventura Teixeira - Palestra: Incentivos Fiscais e Captação de Recursos para Políticas Públicas com o Cons. Humberto Aparecido Panzetti - Palestra: Atleta do Futuro com Eduardo Pinto Monteiro do SESI
01/set Itapeva Festival de Atletismo - Coordenador: Mariol Siqueira Santos FAIT - Faculdades de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva
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01/set Sorocaba Rodada de Boxe Olímpico Comemorativa do Dia do Profi ssional de Educação Física - Realização: LisoBoxe e Panathlon Club - Coordenador: Vladimir Juliano Godoi
Academia Runner Club Sorocaba
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01/set Caconde 3ª Edição da Corrida de Pedestre “Volta ao Cristo” 10 km - Coordenador: Julio Cesar da Silva
Praça do Rosário e ruas da cidade de Caconde
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01/set Ribeirão Preto
Jogo de Futsal Feminino Comemorativo ao Dia do Profi ssional de Educação Física - Seleção de Ribeirão Preto X Seleção de Profi ssionais de Educação Física
Cava do Bosque ApoioRepresentante: Cons. Bruno Alessandro Alves Galati
02/set Leme 3ª Caminhada de 5 km em Comemoração ao Dia do Profi ssional de Educação Física - Início: 9 horas - Parceria: Prefeitura Municipal de Leme - Coordenadora: Mariana Klein Missao
Lago Municipal de Leme DivulgaçãoRepresentante: Cons. Nelson Leme da Silva Junior
02/set Sorocaba 2º Desafi o Panathlon de Futebol - Profi ssionais de Educação Física X Imprensa - Homenagem à equipe da Educação Física campeã dos Jogos Universitários de 1973
Campo da FACENS - Faculdade de Engenharia de Sorocaba
Apoio Representante: Cons. Pedro Roberto Pereira de Souza
de 03 a 06/set
Itapeva IV Semana da Educação Física - Coordenador: Mariol Siqueira Santos FAIT - Faculdades de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva
Representante: Cons. Pedro Roberto Pereira de Souza
03/set Mogi das Cruzes
Semana da Educação Fisica UMC - Universidade Mogi das Cruzes
Representante: Cons. Marcio Tadashi Ishizaki
03/set Itu Comemoração ao Dia do Profi ssional de Educação Física Faculdade de Educação Física de Itu
Palestra: Incentivos Fiscais e Captação de Recursos para Políticas Públicas com o Cons. Humberto Aparecido Panzetti
de 03 a 05/set
Sorocaba Torneio Interclasses de Futsal Comemorativo ao Dia do Profi ssional de Educação Física - Coordenador: Luís Antonio Oliveira
Escola Estadual Prof. Dionysio Vieira - Zona Oeste
Apoio Representante: Cons. Pedro Roberto Pereira de Souza
04/set Suzano Semana da Educação Física UNISUZ - Universidade de Suzano
Representante: Cons. Márcio Tadashi Ishizaki
15/set São Paulo Caminhada Comemorativa ao Dia do Profi ssional de Educação Física da AFPESP - Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo
Parque da Juventude - Zona Norte
Apoio Representante: Cons. Walter Giro Giordano
21/set Catanduva Semana Monsenhor Albino FIPA - Faculdades Integradas Padre Albino - Campus I
Palestra: O Mercado de Fitness: Últimas Tendências e Oportunidades de Atuação Profi ssional com a Cons. Andrea Vidal - Coordenador: Cons. Antonio Lourival Lourenço
Agenda completa e atualizada no www.crefsp.org.br
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO16
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO16
Voleibol“O Profi ssional Profes-
sor de Educação Física
é um agente impor-
tantíssimo na forma-
ção de uma pessoa
mais completa. Além
de trabalhar o corpo
e a mente, estimu-
la hábitos de vida mais saudáveis e melhor
qualidade de vida. Quando trabalhando com
crianças e adolescentes, ele tem um papel
ainda mais relevante, pois auxilia no processo
de educação e na transmissão de valores por
meio do esporte. Sempre digo que os jovens,
além de sonhar, devem crer que conseguem
realizar e o esporte é um dos elementos que
torna isto possível. Por isso, devemos reconhe-
cer este trabalho e valorizar, cada vez mais, o
Profi ssional de Educação Física”
BERNARDO ROCHA DE REZENDE
(BERNARDINHO)
(CREF 010519-P/RJ)
Futebol“Cada indivíduo tem
uma musculatura, um
batimento cardíaco
e/ou um problema
de saúde. O Profi s-
sional de Educação
Física está no merca-
do de trabalho para
orientar a melhor forma de realizar o exercício
e a quantidade ideal de movimentos a serem
executados, para não colocar em risco a mus-
culatura e as articulações. Ele está apto a pas-
sar de uma forma segura, consciente e peda-
gógica o aprendizado de exercícios e técnicas
de diferentes modalidades esportivas. Enfi m,
é o Profi ssional que, com o cuidado certo,
poderá prevenir futuras doenças coronárias e
traumas físicos em uma pessoa”
ARMELINO DONIZETE
QUAGLIATO (ZETTI)
(CREF 021157-P/SP)
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• destaque
DIA DO PROFISSIONAL DE
APÓS A PROMULGAÇÃO
DA LEI Nº 9.696/1998, O
DIA DO PROFISSIONAL DE
EDUCAÇÃO FÍSICA PASSOU
A SER COMEMORADO EM
1º DE SETEMBRO. MUITAS
CELEBRIDADES DO MUNDO
ESPORTIVO LEVAM O NOME
DA PROFISSÃO E DIGNIFICAM
A ATUAÇÃO BASEADA
NA ÉTICA PROFISSIONAL
E NA DISSEMINAÇÃO DE
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS.
ESTUDOS, EXPERIÊNCIAS
COMO PROFISSIONAIS, COMO
ATLETAS, COMO DIRIGENTES
DE INSTITUIÇÕES ESPORTIVAS,
SÃO INCONTÁVEIS AS FORMAS
DE CONTATO COM A EDUCAÇÃO
FÍSICA. A SEGUIR ALGUNS BONS
EXEMPLOS DE MOTIVAÇÃO E
CRENÇA NA PROFISSÃO:
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO16
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Futebol“Nos dias de hoje falar alguma coisa sobre Educação Física se torna
um exercício muito complicado. Principalmente nestes momentos
que antecedem aos Jogos Olímpicos, tenho a impressão de que
esporte e Educação Física são coisas distintas. Parece que um atle-
ta chega aos seus índices pelo esporte espontaneamente. A crítica
esportiva esquece que sem a Educação Física e o trabalho sacerdo-
tal que exercem os professores, os atletas não estariam onde estão.
Esquecem que sem a parte cognitiva estimulada os talentos seriam
simples potenciais e nada mais. Esquecem que as habilidades, quanto mais cedo treinadas,
aumentam as possibilidades de atletas atingirem a excelência. Neste dia de comemoração,
não tenho outra forma de celebrar se não com cobranças. Cobrar respeito à Educação Física
como plataforma de construção de uma sociedade mais sadia e ativa e aos profi ssionais e
sua classe, cobrar gestões inteligentes e políticas públicas para a Educação Física. Que no
dia 1º se Setembro, possamos nos orgulhar pela profi ssão que abraçamos e que o sistema,
mesmo forte e poderoso, não nos desestimule a continuar na luta. Parabéns guerreiros!”
RENÉ RODRIGUES SIMÕES (CREF 007305-G/BA)
REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII17
• • AGOSTO 2012 • ANO XIII17
Futebol“O Profi ssional de
Educação Física tem
que ser valorizado
como alguém que
está à frente de uma
atividade impor-
tante, tanto para o
desenvolvimento
humano, quanto para nossas futuras gera-
ções. Consequentemente, o seu trabalho é
extremamente necessário para o desenvol-
vimento do país”
RAÍ SOUZA VIEIRA DE OLIVEIRA
Voleibol Paraolímpico
“O esporte sempre
esteve na minha
vida e foi de funda-
mental importân-
cia na formação do
meu caráter. Educa-
ção, respeito, deter-
minação, são ape-
nas alguns exemplos do que o esporte
me ensinou. Hoje estou sendo abençoa-
do por poder unir as coisas que norteiam
a minha vida: pessoas portadoras de de-
ficiência física e o vôlei. O meu orgulho é
do tamanho da minha responsabilidade”
FERNANDO LAGES GUIMARÃES
(CREF 077676-P/SP)
Basquetebol“A minha vida no
esporte começou
através do Profis-
sional de Educação
Física e eu tenho
orgulho desses pro-
fissionais. Estamos
vivendo um mo-
mento especial para o esporte no Brasil,
com a realização dos grandes eventos es-
portivos. Precisamos valorizar o profissio-
nal e iniciar um grande movimento para
mostrar que, através deles, podemos dei-
xar um grande legado para a melhoria da
prática de atividade física no nosso país”
MARIA PAULA GONCALVES
DA SILVA
(CREF 047108-G/SP)
• destaque
EDUCAÇÃO FÍSICA
Promoção da Saúde“O Profissional de Educação Física é de extrema importância na
orientação e preparação de um programa de atividade física re-
gular, que contemple os objetivos do aluno, sem oferecer riscos
à sua integridade física. Porém, mais do que isso, ele deve ser um
promotor de saúde e bem-estar. Deve estudar e conhecer todas as
formas com as quais o exercício pode promover conforto aos seus
alunos, nos mais diversos casos. O Profissional de Educação Física
deve estar qualificado e, desta forma, ser respeitado pelos demais
profissionais da área de saúde”
MÁRCIO HENRIQUE ATALLA (CREF 082046-G/SP)
REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII17
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Basquetebol“Eu sei da impor-
tância da Educação
Física na Escola,
porque eu fui des-
coberta por uma
Professora de Edu-
cação Física. Por
outro lado, sou
também Profissional de Educação Física
e conheço as dificuldades que os profes-
sores enfrentam quando chegam numa
quadra e não têm tabela, rede e bolas de
basquete para dar uma boa aula. Chegou
a hora de dar a importância que o Profis-
sional de Educação Física merece. A Edu-
cação Física deve ser entendida como
uma grande ação social, que vai gerar
frutos no esporte, mas principalmente
como uma grande ação social”
HORTÊNCIA DE FÁTIMA
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CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO18
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO1818
ACM São Paulo / YMCA “Com a crescente bus-
ca por uma melhora da
qualidade de vida e com
a grande divulgação re-
ferente aos benefícios da
prática de atividade física,
o Profi ssional de Educa-
ção Física deve estar ali-
nhado com um Conselho Regional de Educação
Física de forma amiga e responsável, atuando
junto a população, para levá-los a obtenção de
um estilo de vida saudável, bem como momen-
tos de lazer e recreação”
MARCO ANTONIO OLIVATTO
(CREF 011942-G/SP)
secretário executivo da Divisão
Programa Geral
Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação da Cidade de São Paulo
“O Profi ssional de Educação Física é a alma da Secretaria de
Esportes, Lazer e Recreação da Cidade de São Paulo. A missão
e os valores de nossa pasta se confundem com a essência
desta profi ssão: fomentar e apoiar projetos e ações que incor-
porem atividade física, esporte e lazer dos hábitos de vida da
população paulistana. Nossa luta diária é a criação de alter-
nativas para que estes profi ssionais encontrem na Secretaria
uma realidade sólida, que os ajude a alcançar de forma efetiva
o que todos os técnicos em Educação Física certamente sonham: uma sociedade
mais saudável e mais feliz, que entende os valores do esporte e da atividade física”
BEBETTO HADDAD
secretário
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO18
SESC São Paulo“As atividades físicas e esportivas são campos de atuação do
SESC, desde 1946. Entendemos que a Ciência da Educação
Física é imprescindível na construção da cidadania e um im-
portante instrumento de aproximação das pessoas às diversas
manifestações da cultura corporal e esportiva. Valorizamos o
Profi ssional de Educação Física, pois acreditamos no seu papel
educador, fundamental neste processo de aproximação e, so-
bretudo, permanência. Quando vemos, cada vez mais, crianças
abrindo mão de atividades tão naturais como brincar, correr e jogar, questionamos
‘como levar a efeito nossa proposta de educação para e pelo esporte, para e pelo
lazer?’ A resposta passa pela valorização do Profi ssional, pelo investimento na sua for-
mação e em seu desenvolvimento pessoal. Comemorar o Dia do Profi ssional de Edu-
cação Física é, antes de tudo, enfatizar a sua importância e dignifi car sua condição de
educador e de indivíduo fundamental no processo de construção de uma sociedade
mais ativa, mais justa e mais feliz. Parabéns aos Profi ssionais de Educação Física”
REGIANE CRISTINA GALANTE (CREF 003385-G/SP)
assistente técnica da Gerência de Desenvolvimento Físico Esportivo
• destaque
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Rio 2016“Cursar Educação Física é
importante para identifi -
car e visualizar muitas das
práticas utilizadas duran-
te a carreira de um atleta,
principalmente no que
diz respeito à fi siologia
e à anatomia. É possível
entender melhor e ter um conhecimento mais
geral. Para ex-atletas, o diploma os gabarita a
atuar no treinamento e também na iniciação,
os diferenciando daqueles que não têm o cur-
so. A Educação Física serviu de base para que
eu pudesse exercer a minha função atual. É im-
portante ressaltar que não é apenas a formação
que vai conduzir o profi ssional a uma carreira de
sucesso. Contudo, ter o diploma legitima a par-
ticipação em outros cursos que podem comple-
mentar a sua formação na área. Hoje não atuo
diretamente com a Educação Física, mas essa
profi ssão foi uma ponte importante para eu al-
cançar meus objetivos como gestor esportivo”
AGBERTO GUIMARÃES
diretor de Esportes do Comitê
Organizador dos Jogos Olímpicos e
Paraolímpicos Rio 2016
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SESI-SP“O SESI-SP tem o compromisso com o desenvolvimento e a
formação de seus colaboradores. São, aproximadamente, 585
Profi ssionais da Educação Física atuando nos segmentos de
gestão, formação esportiva, educacional e de atividades físicas
e expressivas, atingindo cerca de 1 milhão de pessoas por ano.
Esta atuação contribui para o fortalecimento do esporte nacio-
nal e, também, para o desenvolvimento profi ssional da cate-
goria. Investir, formar e oportunizar, são ações constantes no
SESI-SP, alinhadas ao propósito de que a educação de qualidade se faz todos os dias!”.
CÍNTIA DA SILVA FERREIRA (CREF 078826-G/SP)
gerente de Esporte da Divisão de Esporte SESI-SP
REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII19
• notícias
A IMPORTÂNCIA DO JURAMENTO OLÍMPICOA Cerimônia de Abertura da Olimpíada da Antuérpia – 1920 – apresentou duas
inovações que se mantiveram: o hasteamento da Bandeira Olímpica e o Juramento
do Atleta. Neste caso, a honra coube ao esgrimista belga Victor Boin, que exerceu
posteriormente a presidência do Comitê Olímpico Belga
Jogos Olímpicos de Londres 2012Na Abertura ofi cial dos Jogos Olímpicos
de Londres 2012 realizado no Estádio
Olímpico de Londres (Olympic Stadium), os
juramentos foram feitos por:
Juramento dos Atletas - Sarah Stevenson
Juramento dos Juízes - Mik Basi
Juramento dos Treinadores - Eric Farrell
Colaboração: Lauret Godoy
CACONDE: LEI INSTITUI DIA DO PROFISSIONAL
Pontos turísticos de Caconde (SP): Praça do Mirante e
Usina Hidrelétrica
De pé em um estrado, Boin manteve
a bandeira da Bélgica na mão es-
querda, elevou o braço direito e, em
nome de todos os participantes declarou:
“Juramos participar dos Jogos Olímpicos
como concorrentes leais, respeitando os
regulamentos que os regem e decididos a
competir com espírito cavalheiresco, para a
honra do nosso país e a glória do esporte”.
Com o passar do tempo, o verbo “jurar” foi
substituído por “prometer”, a palavra do-
ping foi inserida ao texto e, além do com-
petidor, o Juramento Olímpico passou a
ser proferido também pelo árbitro e pelo
técnico. Todos eles são do país anfi trião e
devem proferir o juramento segurando
uma ponta da Bandeira Olímpica. Com isso,
atletas, juízes e treinadores declaram-se
obrigados a obedecer aos regulamentos e
agir com espírito esportivo.
Os juramentos são promessas solenes que
devem ser obedecidas e destacam a res-
ponsabilidade pessoal diante do esporte,
com atitudes leais, honestas e jogo limpo.
Papel que deve ser desempenhado e ensi-
nado pelos Profi ssionais de Educação Físi-
ca, onde quer que eles estejam: na sala de
aula, na academia, nas pistas de Atletismo,
nas piscinas, quadras, campos esportivos
e, principalmente, nos Jogos Olímpicos.
São atitudes de respeito que fortalecem e
dimensionam o Movimento Olímpico e o
papel daqueles que se dedicam ao esporte,
seja como atleta, árbitro ou técnico.
Realizar o que é verdadeiramente correto
no esporte, é adquirir valores que não fi -
cam restritos aos locais da prática esportiva,
porque fortalecerão a conduta do cidadão
em todos os setores de sua vida. É a indis-
cutível força do esporte, como elemento
facilitador da educação, da saúde e da so-
cialização do indivíduo.
Esgrimista belga Victor Boin faz o juramento
na Cerimônia de Abertura da Olimpíada da
Antuérpia – 1920
De acordo com a Lei, o “Dia do
Profi ssional de Educação Física”
tem por objetivo promover a
Educação Física entre crianças, jovens
e adultos, com esclarecimentos quanto
aos grandes problemas gerados pela fal-
ta de atividade física; conscientizar toda
a comunidade de que todos têm direito
à prática de atividades físicas; estimular
a prática juntamente com medidas sau-
dáveis para a proteção da saúde e bem-
estar da população cacondense, visando
a diminuição do sedentarismo e, conse-
quentemente, dos problemas causados
pela falta de exercícios físicos.
Segundo o artigo 3º da referida Lei, “todas
as Instituições de Ensino do município,
públicas e particulares, poderão ministrar
conteúdos referentes à importância da
prática de atividades físicas, dando ênfase à
necessidade de que cada um deve adotar a
atividade física em seu dia a dia, buscando
uma melhor qualidade de vida.” Também
fi cou determinado que atividades especiais
deverão ser planejadas para esse dia.
O Projeto de Lei foi de autoria vereador
José Renato Semensato, Profi ssional de
Educação Física (CREF 003015-G/SP).
No município de Caconde, localizado a 290 km da Capital, a Lei nº 2.435, de
16 de março de 2010 instituiu o “Dia do Profi ssional de Educação Física” a ser
comemorado, anualmente, no dia 1º de setembroFo
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CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO20
• notícias
PROJETO PREVÊ ATIVIDADE FÍSICA ORIENTADAO ser humano possui uma natural necessidade de movimento e exercício físico, desde o nascimento até a idade avançada. Exercitar-se não
é modismo passageiro, não se destina mais somente aos atletas, nem é luxo de grupos privilegiados. É um direito de todos os cidadãos
Santos, com seus 7 km de praias que
favorecem a prática esportiva, é co-
nhecida como celeiro de grandes
esportistas, cedendo atletas para seleções
nacionais em Campeonatos Mundiais e
Olimpíadas em diferentes modalidades,
sendo uma referência quando o assunto
é esporte, saúde e qualidade de vida. Para
manter esta tradição oferece à sociedade a
prática da atividade física regular em suas
mais diferentes manifestações. Segundo o
prefeito João Paulo Tavares Papa, “Santos
respira atividade física e o esporte está no
cotidiano do santista”.
O governo municipal investiu na ampliação
no número de espaços, equipamentos e
atividades oferecidas. O projeto “Esporte &
Saúde” está criando centros de aconselha-
mento em saúde e atividade física na orla
da praia, através do trabalho de uma equi-
pe multidisciplinar formada por Profi ssional
de Educação Física, médico, fi sioterapeuta,
nutricionista e enfermeiro. E a cidade tam-
bém está ganhando oito academias públi-
cas cercadas, que funcionam também com
a presença e orientação de Profi ssionais de
Educação Física em horários estabelecidos.
Para a sua utilização, é necessária a inscri-
ção prévia do munícipe, com apresentação
de atestado médico. “O objetivo é oferecer
uma prática prazerosa e segura para a po-
pulação”, afi rmou o prefeito.
Em São José dos Campos a prefeitura ini-
ciou em 1º setembro de 2010, coincidente-
mente no Dia do Profi ssional de Educação
Física, o projeto Cidade em Movimento,
para contemplar uma parcela da comu-
nidade que necessitava de um programa
que viesse de encontro aos seus anseios
de qualidade de vida. De forma indireta, foi
feita uma pesquisa, através das reuniões de
audiência pública, na qual as comunidades
de diversos bairros manifestaram-se solici-
tando o serviço.
Fazem parte do programa 162 professores
com Graduação Plena (Bacharelado), regis-
trados no CREF4/SP. Cada professor traba-
lha uma semana em cada academia, con-
forme a região, no sistema de rodízio. Paulo
Sávio Rabelo da Silva (CREF 011387-G/SP)
é o chefe de Divisão, Marcelo Leite Pinto
(CREF 036094-G/SP) é o coordenador do
período matutino (das 7 às 10 horas) e Luiz
Gustavo Teixeira (CREF 071106-G/SP) é do
vespertino (das 17 às 20 horas). Segundo
Marcelo Leite Pinto, todos são capacitados
periodicamente e além dos coordenadores
de período, contam com coordenadores
de região, que fazem contato diário com os
professores do programa.
Além do conhecimento técnico específi co
do trabalho em academias ao ar livre, é ne-
cessário que os Profi ssionais tenham como
diferencial o carisma e empatia para o trato
com a comunidade. “Nossa maior preocupa-
ção quanto ao atendimento é a segurança.
Queremos que as atividades desenvolvidas
venham contribuir para a saúde dos envolvi-
dos e acreditamos que a presença do Profi s-
sional de Educação Física irá contribuir para
a evolução do munícipe, seja na sua saúde
física e/ou mental”, explicou Marcelo.
São 72 academias instaladas e com proje-
ção para expandir para 92 até dezembro de
2012. Os locais foram escolhidos através de
participação da comunidade e dos critérios
essencialmente técnicos.
O maior público é constituído por adultos,
seguidos da 3ª idade, jovens e portadores
de defi ciência física (cadeirantes).
Em 2010, foram feitos 80.124 atendimen-
tos, com 11 academias implantadas. Em
2011, 560.928 atendimentos, com 46 aca-
demias implantadas. E, em 2012, 450.339
atendimentos no primeiro semestre, com
70 academias implantadas.CG
Projeto “Esporte & Saúde” de Santos com
academias públicas cercadas
Projeto “Cidade em Movimento” de São José dos Campos. Acima, Praça Aldo Pires no Parque Indústrial. No destaque, Praça Aloísio Petit no Bosque dos Eucaliptos
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REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII21
• memória
EXPOSIÇÃO OLÍMPICA NO CREF4/SPA mini Exposição Olímpica organizada pelo CREF4/SP inaugurada no dia 27 de julho pelos conselheiros Flavio Delmanto, Marcio
Ishizaki Tadashi, Antonio Lourival Lourenço, Pedro Roberto Pereira de Souza e os ilustres Nestor Soares Publio e Walter Giro
Giordano fi cou por um mês aberta aos Profi ssionais de Educação Física. Lauret Godoy, ex-atleta do Atletismo, que trabalha com
Olimpismo e é uma historiadora das Olimpíadas, foi a convidada de honra para a abertura
Da esq. p/a dir.: Walter Giro Giordano, Antonio Lourival Lourenço, Marcio Ishizaki Tadashi, Flavio Delmanto, Lauret Godoy, Nestor Soares Publio e Pedro Roberto Pereira de Souza na abertura da Exposição Olímpica
Os objetos que fi caram expostos na
recepção do CREF4/SP foram cedi-
dos pelo conselheiro do CREF4/SP
e do CONFEF, Georgios Stylianos Hatzidakis,
professor da Universidade FMU e vice-pre-
sidente do Panathlon Club de São Paulo e
pelo Dr. Alberto Murray Neto da ONG SY-
MAP – Sylvio de Magalhães Padilha. Quem
esteve no local pode conhecer de perto
tochas, medalhas, moedas, cartazes com os
países olímpicos, modalidades olímpicas e
muito mais.
“Foi uma satisfação para a diretoria do Con-
selho realizar a exposição sobre as Olimpía-
das”, afi rmou Flavio Delmanto, presidente do
CREF4/SP. “Inauguramos o espaço para ex-
posições com um material muito rico e ex-
pressivo para os amantes dos esportes. Em
breve teremos outros eventos como este”.
Lauret Godoy lembrou em seu discurso
que tudo que foi e é feito no esporte ama-
dor do Brasil tem a chancela de Major Syl-
vio de Magalhães Padilha. Ele foi o primeiro
atleta a se classifi car para uma fi nal olímpi-
ca em atletismo. “Isso aconteceu nas Olim-
píadas de Berlim. Ele foi o quinto colocado.
E nessas Olimpíadas também participou o
Dr João Avelange. São dois heróis brasilei-
ros”, afi rmou.
“Os Jogos Olímpicos foi um movimento
criado para unir a mocidade do mundo,
sem preconceito de raça, de cor, de religião
e de riqueza”, disse Lauret. “É uma alegria
saber que essa história de fraternidade, seja
patrocinada e promovida pelo CREF4/SP,
através dessa exposição, levando a esses
profi ssionais do esporte exemplos de união
e paz pelo esporte”, conclui agradecendo a
honra do convite.CG
A Profi ssional Michelle Cecchi (CREF 055457-
G/SP), de Santos, que estava no CREF4/SP
para retirar a segunda via de sua Cédula de
Identidade Profi ssional, aprovou a iniciativa.
Para ela, todos que fazem Educação Física têm o
sonho estar de alguma forma inseridos dentro
do contexto das Olimpíadas. “Não vejo a hora de
chegar as Olimpíadas aqui no Brasil para poder
estar acompanhando isso de perto. Vai ser uma
emoção maravilhosa”.Foto
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CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO22
• modalidades
BOCHA: BENEFÍCIOS SOCIAIS, FÍSICOS E COGNITIVOSBocha, um dos esportes que mais nos remonta aos hábitos culturais de nossos imigrantes, sobretudo os italianos, chamado
por alguns de modo preconceituoso como “jogo de velhos”, passa por um movimento de revitalização por iniciativas de alguns
afi cionados e defensores da manutenção do esporte.
Os benefícios desse esporte vão
desde o desenvolvimento da parte
cognitiva, o raciocínio lógico, aten-
ção, disciplina até a promoção da integra-
ção entre pessoas das mais diversas idades
e condições físicas. A Federação Paulista de
Bocha e Bolão – FPBB está realizando uma
pesquisa para comprovar os benefícios fí-
sicos e mentais desse esporte tanto para
idosos como para as crianças. A combina-
ção de jogadas de força e raciocínio pode
trabalhar a mente dos idosos de uma forma
efi ciente, como uma terapia ocupacional.
A bocha se manifesta na Lei nº 9.615/98*,
em duas naturezas. A primeira, em que
os atletas se comprometem com a ob-
tenção de resultados e de participação,
sem desprezar o relacionamento social e
a qualidade de vida; e a segunda, em que
os praticantes estão mais voltados para a
movimentação física e o exercício mental,
a convivência descontraída e o bate-papo.
No Sul a bocha é considerada o segundo
esporte, atrás apenas do futebol e existem
mais espaços públicos para essa prática,
enquanto que em São Paulo, eles estão
localizados nos Clubes das Comunidades
– CDC, mantidos pela Prefeitura. Somente
na região do Vale do Itajaí, que abrange
cerca de 25 cidades, existem mais de 200
canchas de bocha. Em São Paulo, com
aproximadamente 2000 atletas federados,
juntando os praticantes de todo o Estado,
já passa de 10 mil.
Para promover o esporte entre os mais jo-
vens, a Federação Paulista espera conseguir
construir mais canchas junto à Prefeitura,
além de organizar torneios nas modalidades
sub 18 e sub 23, uma das solicitações feitas
à Confederação Brasileira. Outra iniciativa,
para estimular o aprendizado do esporte pe-
las crianças, é implantar a bocha nas escolas
infantis, mas sempre contando com a orien-
tação do Profi ssional de Educação Física, que
tem na bocha mais um nicho de mercado.
A Baixada Santista é uma das regiões onde
se valoriza e se pratica bastante a bocha.
Um dos afi cionados que mais defendem
a revitalização do esporte junto às novas
gerações é Marcelo Henrique Gazolli Vero-
nez (CREF 031030 P/SP – PROVISIONADO
BOCHA), atleta federado desde os 13 anos,
campeão brasileiro e tri-campeão dos Jogos
Abertos do Interior, presidente da Liga Bo-
chófi la Santista e professor da disciplina de
Gestão na Educação Física e no Esporte na
Faculdade de Educação Física da Universi-
dade Santa Cecília, em Santos. Ele defende
que a bocha deveria estar presente na estru-
*Lei Pelé. Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998. Estabelece normas gerais sobre
o desporto brasileiro, abrangendo tanto
as práticas formais (regulada por normas
nacionais e internacionais e pelas regras
de prática desportiva de cada modalidade)
como as não formais (caracterizada pela
liberdade lúdica de seus praticantes).
Fotos: Arquivo FPBB
REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII2323
• modalidades
tura curricular das faculdades de Educação
Física, ampliando a perspectiva de trabalho
dos futuros Profi ssionais de Educação Física,
inclusive em função da regulamentação da
profi ssão. Por outro lado, “esse esporte deve
ser mais democratizado e ensinado em es-
paços públicos pelas cidades do Interior,
facilitando o acesso de uma população que
não frequenta clubes”, afi rmou Veronez.
Santos tem um exemplo interessante de
investimento no esporte. No ano 2000, a
cidade sediou os Jogos Abertos do Interior,
modifi cou a forma como encarava a moda-
lidade esportiva, investiu em infraestrutura
e em recursos humanos. O resultado foi tão
positivo que eles venceram os jogos nos
anos de 2000, 2001 e 2003, ganharam títu-
los estaduais em competições promovidas
pela Federação e têm campeões brasileiros
em sua equipe.CG&HF
HistóriaAntes de ser um esporte, a bocha
era uma manifestação cultural que
se caracterizava pela curiosidade
do homem em dominar a forma da
esfera em um terreno plano. Registros
arqueológicos pré-históricos de
esferas de pedra que eram enterradas
como pertences utilizados em vida,
assim como os hieróglifos egípcios,
confi rmaram as primeiras atividades
da bocha. Esses registros surgiram na
época paleolítica ou idade da pedra
lascada, passando pela era neolítica
ou idade da pedra polida estendendo
às populações de 10 mil anos atrás,
quando elas possuíam um tempo para
o lazer. Posteriormente, apareceram na
idade dos metais (ferro, cobre, bronze),
cerca de 5 mil anos atrás. Adotada
pelos romanos, a bocha expandiu-se
pela Europa. Hoje é praticada em
vários continentes. Na América Latina
e, sobretudo no Brasil foi introduzida
com os hábitos dos imigrantes,
principalmente os italianos e alemães.
O ESPORTE
A bocha pode ser disputada em duplas, trios ou equipes de até oito pessoas em par-
tidas que duram cerca de uma hora. O espaço físico necessário para a construção de
uma quadra é 27x5 metros na regra Punto-rafa-vollo e 24x4 metros na prática das re-
gras Rafa. O piso pode ser de terra batida ou solta, areia, cimento com areia, cimento
com carpete, madeira com carpete, grama e sintético. Este último é o tipo ofi cial das
regras Mundial (Ponto-rafa-tiro) e Rafa. As canchas devem ser cercadas por madeira ou
cimento, tela de arame ou nylon.
Hoje, no Estado de São Paulo, existem duas modalidades de bocha: a Mundial, jogada
universalmente com uma bola de diâmetro menor, que pesa de 900 a 950 gramas, e
a Bocha Rafa, mais difundida junto aos paulistas e disputada nos Jogos Abertos do
Interior, que possui regra mais simples e bola com peso e diâmetro superiores, cerca
de 1,8 quilo.
Como desporto de rendimento, aspectos como bom cálculo, concentração, previsão,
equilíbrio corporal e emocional são os mais requisitados. A bocha na modalidade com-
petitiva já superou um desafi o: a diversidade de regras empregadas em cada região
do país. Em 2009, a regra foi unifi cada passando a ser mais praticada a Bocha Mundial,
embora em São Paulo também se pratique a Bocha Rafa.
São Paulo sedia competições como a Copa Cidade de São Paulo, o Metropolitano, o
Campeonato Paulista e o Estadual, tanto no masculino como no feminino. Há ainda
o Campeonato Brasileiro de Seleções, Taça Brasil de Clubes, eventos organizados pela
Confederação Brasileira de Bocha e Bolão e, além desses, o Campeonato Sul-americano
de Clubes e Seleções e o Mundial de Clubes e Seleções. O Círculo Militar de São Paulo
ganhou o título mundial de 2006. E no último Campeonato Mundial de Clubes, dispu-
tado em Carlos Barbosa, no Rio Grande do Sul, a equipe de Treviso, na Itália, foi campeã,
e o vice-campeonato foi para a equipe de Três Lagoas, de Garibaldi.
Para Marcelo Veronez, o Brasil, como sede dos próximos jogos olímpicos, poderia indi-
car um novo tipo de esporte para a ocasião. Os afi cionados torcem para que seja a vez
da bocha, impulsionada pelo sucesso do curling, nas últimas Olimpíadas de Inverno. A
bocha é jogada em mais de 150 países enquanto o futsal, um dos esportes mais pro-
pensos a ganhar, é jogado em apenas 80 países.
Mesmo com todo esse movimento, Marcelo acredita que o principal desafi o é o de
envolver os alunos de Educação Física (futuros profi ssionais) com a modalidade. Para
ele a bocha tem grandes obstáculos a superar: O primeiro é o fato de ainda não ser
modalidade olímpica (inclusive existe uma grande campanha da Confederação Bra-
sileira para o Rio-2016), uma vez que em cada lugar do mundo é praticada de uma
determinada maneira, em função das adaptações que sofreu; o segundo é a falta de
envolvimento do Profi ssional de Educação Física com a modalidade, uma vez que as
Universidades ainda não incluem-na em sua grade curricular, o que acaba por gerar
um círculo vicioso; e terceiro, a incrível decadência de inúmeras associações esportivas
que estão fechando as portas. “Fenômeno terrível, que assola as grandes cidades do
nosso Estado, e a constatação de que são quase inexistentes os espaços públicos para
a prática da modalidade”, concluiu Marcelo.
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO24
• em ação
PARTICIPAÇÃO DO CREF4/SP EM EVENTOSDATA LOCAL EVENTO
CONSELHEIRO/
REPRESENTANTECIDADE
Maio
9 Sindicato das Academias –
SEEATESP
Reunião Flavio Delmanto São Paulo
10 Conselho Regional de Medicina do
Estado de São Paulo – CREMESP
Reunião com a Comissão Especial de Saúde
e Sindicato das Academias – SEEAATESP
Flavio Delmanto
e Mario Augusto
Charro
São Paulo
10 Conselho Regional de Enfermagem
de São Paulo – COREN/SP
GT de Graduação Margareth Anderáos São Paulo
17 Universidade de São Paulo – USP II Feira de Esporte e Carreira Andrea Vidal São Paulo
17 Faculdade de Educação Física de
Sorocaba – FEFISO/ACM
12ª Jornada Internacional de Educação
Física
Andrea Vidal Sorocaba
17 e 18 Universidade Federal de Santa
Catarina – UFSC
II Congresso Internacional de Formação
Profissional no Campo da Educação Física
e VI Seminário de Estudos e Pesquisas
em Formação Profissional no Campo da
Educação Física
Flavio Delmanto,
Georgios Stylianos
Hatzidakis, Marcelo
Vasques Casati e
Roberto Jorge Saad
Florianópolis
18 Diretoria de Ensino de
Itaquaquecetuba
Reunião de Avaliação da Olimpíada Escolar
do Estado de São Paulo
Valdir Fregolon Itaquaquecetuba
Junho
13 Auditório do Centro de Formação
de Atletas Presidente Laudo Natel
Apresentação no evento “Ética Profissional:
Responsabilidade e Deveres na Intervenção
Multidisciplinar”
Mario Augusto
Charro
Cotia
13 Universidade Nove de Julho –
UNIVOVE – Campus Memorial
Palestra “O Profissional de Educação Física
Atual”
Georgios Stylianos
Hatzidakis
São Paulo
15 ENAF – Ribeirão Preto Cerimônia de abertura do ENAF Bruno Alessandro
Galati
Ribeirão Preto
18 Câmara Municipal de São Paulo I Seminário de Valorização para Iniciativas
Culturais e Valorização de Iniciativas
Esportivas
Hudson Ventura
Teixeira
São Paulo
20 Auditório do Museu do Futebol “Seminário Internacional de Avaliação da
Contribuição do Esporte Educacional para
o Desenvolvimento Integral da Criança”
Hudson Ventura
Teixeira
São Paulo
22 a 23 Carlton Hotel - Brasília I Encontro de Comissões de Preparação
Profissional e Ensino Superior do Sistema
CONFEF/CREFs Ano 2012
Mario Augusto
Charro, Marcelo
Vasques Casati, José
Medalha e Roberto
Jorge Saad
Brasília
27 Escola Superior de Educação Física
de Jundiái – ESEF
Comemoração dos 40 anos da ESEF Nestor Soares Públio Jundiaí
Julho
31 Anfiteatro Orlando Digênova do
Centro Cultural Francisco Carlos
Moriconi
Capacitação em Boas Práticas para Serviços
de Condicionamento Físico e Piscinas
Marcio Tadashi
Ishizaki
Suzano
1
2
3
4
5
6
REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII25
Feira, esporte e carreira
A conselheira Andrea Vidal, repre-
sentando o CREF4/SP, participou
da II FEC – Feira Esporte e Carreira
realizada na Escola de Educação Física da
Universidade de São Paulo – EEFE-USP,
que tem por objetivo oferecer às empresas
oportunidade de recrutamento dos alunos
da EEFE-USP e de outras faculdades de São
Paulo, divulgação de suas marcas e apre-
sentar aos estudantes de Educação Física
e Esporte as possíveis áreas de
atuação, bem como as empresas
de maior destaque em cada seg-
mento de trabalho, colocando-os
em contato direto com o meio
profi ssional e diminuindo a dis-
tância existente entre a graduação
e o mercado de trabalho.
Alunos de mais de 20 faculdades
de Educação Física e Esporte do Interior
e da Capital compareceram no evento.
Cerca de 500 pessoas visitaram a feira, 120
cadastraram seu currículo e cerca de 200
assistiram as oito palestras e atividades ofe-
recidas ao longo dos dois dias de evento.
Na oportunidade, a conselheira Andrea
Vidal apresentou o tema “O Mercado
de Fitness: as últimas tendências e as
oportunidades de atuação profi ssional”.
O evento contou com o apoio da Esco-
la de Educação Física e Esporte da USP
e da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão
Universitária da USP.
• em ação
1
SPFC: Ética Profi ssional3
SOROCABA: 12ª JIEF
A conselheira Andrea Vidal participou da 12ª
Jornada Internacional de Educação Física
– JIEF realizada na Faculdade de Educação
Física de Sorocaba – FEFISO/ACM. Foram 11 cur-
sos com mil participantes inscritos. Na oportuni-
dade, a conselheira falou sobre “O Mercado de Fit-
ness: as últimas tendências e as oportunidades de
atuação profi ssional”. O Prof. Ms. Maurício Massari
e Elói Ferreira, secretário executivo da ACM de So-
rocaba, prestigiaram a representante do CREF4/SP.
2
O conselheiro Mario Charro esteve
no Centro de Formação de Atle-
tas do São Paulo Futebol Clube,
Presidente Laudo Natel (CFA-Cotia), onde
se encontra todo o futebol de base do
clube, para participar do evento interno
denominado “Ética Profi ssional: Respon-
sabilidade e Deveres na Intervenção Mul-
tidisciplinar”, um ciclo de palestras e cur-
sos voltados à capacitação dos funcioná-
rios e comissões técnicas de to-
das as categorias, no sentido de
promover o entendimento das
responsabilidades e limites de
atuação que cada uma das áreas
envolvidas exerce num sistema
de trabalho multidisciplinar.
Participaram do encontro apro-
ximadamente 35 pessoas, entre
Profi ssionais de Educação Física
(técnicos, preparadores físicos
etc.), fi sioterapeutas, médicos,
nutricionistas, psicólogos do esporte, ge-
rentes e diretores.
A abertura do evento, organizado pelo
setor de Análise de Desempenho do
CFA-Cotia, foi realizada pelo Prof. René
Simões, diretor técnico do CFA e contou
com apresentações de representantes
de conselhos regionais do Estado de
São Paulo, entre eles: Hildebrando de
Barros Ribeiro do Conselho Regional
de Fisioterapia e Terapia Ocupacio-
nal – CREFITO-SP, Antonio Pereira Filho
do Conselho Regional de Medicina –
CREMESP, Cristina Rebolho do Conselho
Regional de Nutricionistas – CRN3, Fábio
Silvestre da Silva do Conselho Regional
de Psicologia – CRP-SP.
Conselheira Andrea Vidal e Prof. Ms. Maurício Massari, entre os alunos que participaram da
palestra do CREF4/SP, na 12ª JIEF
Da esq. p/a dir., Antonio Pereira Filho (CREMESP), Fábio Silvestre da Silva (CRP), Cristina Rebolho (CRN3), Mario Charro (CREF4/SP) e Hildebrando de Barros Ribeiro(CREFITO)
Foto
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EFIS
O/A
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Foto
: Arq
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FA
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO26
Promoção do Conhecimento
Desportivo e Social
A abertura do ENAF de Ri-
beirão Preto, que acon-
teceu no Centro de
Eventos Pereira Alvim contou
com a participação de autori-
dades locais, entre elas, os se-
cretários de esportes, Edmilson
Dezordo, e de turismo, Taniel-
son Wagner Cristiano Campos,
diretores de cursos superiores
de Educação Física e Fisiotera-
pia, acadêmicos, profi ssionais
do fi tness e simpatizantes, to-
talizando aproximadamente
50 pessoas. O CREF4/SP, con-
vidado a participar, foi repre-
sentado na oportunidade pelo
conselheiro Bruno Alessandro Alves Galati. A importância do ENAF para o
público local e região e a possibilidade de promoção do conhecimento
desportivo e social foram os temas mais enaltecidos no evento.
5
Reunião das Comissões de Ensino Superior e Preparação Profi ssional
O Profi ssional de
Educação Física Atual
A Universidade Nove de Julho –
UNINOVE convidou o CREF4/SP,
representado pelo conselheiro
Georgios Stylianos Hatzidakis para a
abertura da Semana de Educação Física.
Participaram 300 pessoas entre alunos e
professores da instituição. O objetivo era
tirar dúvidas sobre o Sistema CONFEF/
CREFs, estágios, licenciatura e bachare-
lado, mas esclarecimento sobre a impor-
tância do Sistema para proteção da so-
ciedade e valorização profi ssional e ética
profi ssional também foram solicitados,
sendo que as principais dúvidas levan-
tadas foram sobre a questão do estágio
do licenciado fora da área escolar e/ou a
sua atuação fora da área escolar, fi scali-
zação e atuação dos provisionados.
4
6
• em ação
Mario Charro, José Medalha e Marcelo Casati
Lourival Cippiciani, Luciana Franco, Bruno
Galati e Sebastião Paulino
COMISSÃO DE ENSINO SUPERIOR E PREPARAÇÃO PROFISSIONAL DO CREF4/SP: Edivaldo Gois Junior, Georgios
Stylianos Hatzidakis, José Medalha, Marcelo Vasques Casati, Roberto
Jorge Saad e o presidente Mário Augusto Charro.
O I Encontro de Comissões de Preparação Profissional
e Ensino Superior do Sistema CONFEF/CREFs Ano
2012, aconteceu em junho em Brasília (DF). Partici-
param aproximadamente 50 conselheiros, entre eles, os con-
selheiros do CREF4/SP, Mário Charro, José Medalha, Marcelo
Casati, Georgios Stylianos Hatzidakis e Margareth Anderáos,
sendo que os dois últimos fizeram parte da Comissão Orga-
nizadora do evento como representantes do CONFEF.
Entre os objetivos do evento o Sistema quer subsidiar as Co-
missões dos CREFs em relação aos temas atuais da formação
profi ssional em Educação Física. Mas, também, informar e es-
clarecer sobre a formação do Licenciado e do Bacharel, recupe-
rando o processo histórico dessas formações e estabelecendo
os pontos de convergência sobre preparação profi ssional em
Educação Física no âmbito do Sistema; informar e esclarecer
sobre especialidades; socializar experiências das Comissões; e
promover intercâmbio entre as Comissões, estimulando uma
rede de cooperação e de diálogo permanente.
Os temas apresentados foram: Formação superior, situação atual,
desafi os e perspectivas para o exercício profi ssional em Educação
Física; a intervenção do Profi ssional de Educação Física no NASF; e
especialidades em Educação Física. Fez parte do encontro a apre-
sentação de sugestões e encaminhamentos a CESPP/CONFEF.
Foto
: Arq
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esso
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ti
REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII27
• colação de grau
Quanto antes a denúncia chegar ao CREF4/SP, melhor será
para todos – sociedade e Profi ssionais de Educação Física.
O CREF4/SP prioriza o atendimento às denúncias.
Para denunciar acesse: www.crefsp.org.br,
ou para mais informações ligue para 11 3292-1700.
DENUNCIE
ENTREGA DE CÉDULAS DE IDENTIDADE PROFISSIONALPara que as Instituições de Ensino Superior recebam as Cédulas de Identidade Profi ssional na cerimônia de Colação de Grau, os
representantes devem entrar em contato com o Setor de Registro de Pessoa Física do CREF4/SP com antecedência de, no mínimo, 30 dias
DATA I.E.S. CIDADE CONSELHEIRO/REPRESENTANTE
06/07 Fundação Municipal de Ensino e Cultura – FUNEC Santa Fé do Sul Antonio Lourival Lourenço
11/07 Faculdades Integradas Padre Albino – FIPA Catanduva Antonio Lourival Lourenço
23/07 Universidade de Guarulhos – UNG – Campus Dutra Guarulhos Tadeu Correa
27/07 Universidade Presbiteriana Mackenzie – Campus Higienópolis São Paulo Flavio Delmanto
FUNEC
O conselheiro Antonio Lourival Lourenço esteve na Co-
lação de Grau dos alunos da Faculdade de Educação
Física de Santa Fé do Sul - Campus II, da Fundação Mu-
nicipal de Ensino e Cultura – FUNEC, no dia 6 de julho, e par-
ticipou da mesa principal da Solenidade de Colação do Grau,
juntamente com demais autoridades presentes, sendo sauda-
do pelos primeiros oradores, que enalteceram e agradeceram
a presença do representante do Conselho Regional em tão im-
portante sessão solene. Na oportunidade, além de representar
o presidente do CREF4/SP, foi feita a entrega das Cédulas de
Identidade Profi ssional solicitadas pelo alunos que concluíram
o Curso de Educação Física em Bacharelado.
FIPA
No dia 11 de julho, o conselheiro Antonio Lourival
Lourenço esteve, representando o CREF4/SP, na ses-
são solene de Colação de Grau do Curso de Educa-
ção Física – Bacharelado, da Faculdades Integradas Padre
Albino – FIPA. A convite do Dr. Nelson Gimenis, diretor do
Departamento de Educação da FIPA e presidente da mesa
solene da Colação de Grau foi convidado a participar da
mesa de abertura. Após as formalidades legais, deu-se a
entrega do Certificado de Colação de Grau aos formandos
pela coordenadora do Curso de Educação Física, Profa. Lu-
ciana de Carvalho Leite e, em seguida, a Cédula de Identida-
de Profissional pelo conselheiro representante.
INFORMAÇÕES – Departamento de Registro – Setor Pessoa Física: 11 3292-1700 / [email protected]
Colação de Grau
da Faculdade de
Educação Física de
Santa Fé do Sul -
Campus II – FUNEC
Colação de Grau
do Curso de
Educação Física
da Faculdades
Integradas Padre
Albino – FIPA
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CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO28
• processos
PROCESSOS ÉTICOS DISCIPLINARES PEDA Comissão de Ética comunica os resultados dos seguintes Processos Éticos Disciplinares:
• DENÚNCIAS JULGADAS PROCEDENTES
PROFISSIONAL CONDENADO À PENA DE ADVERTÊNCIA ESCRITA SEM APLICAÇÃO DE MULTA
PED nº 0004/09 – P. H. M. Julgamento realizado em 08/05/2012, pela conduta de conivência com o exercício ilegal da profi s-são, infringido os artigos 6º, inciso XV; 7º, inciso IV e 9º, inciso IX, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 08/05/2012.
PED nº 0022/10 – J. L. P. J. Julgamento realizado em 24/04/2012, pela conduta de desvio de função, infringido os artigos 6º, incisos III, V, VI, IX, X, XV e XXI; 7º, incisos I, IV e V e 9º, incisos V, VI e VIII, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 09/05/2012.
PED nº 0026/10 – G. A. R. Julgamento realizado em 08/05/2012, pela conduta de não portar Cédula de Identidade Profi ssio-nal válida, infringido os artigos 6º, inciso XXI e 9º, inciso VI, do Código de Ética Profi ssio-nal, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 08/05/2012.
PED nº 0031/10 – D. O. S. Julgamento realizado em 18/05/2012, pela conduta de não portar Cédula de Identidade Profi ssio-nal válida, infringido os artigos 6º, inciso XXI e 9º, inciso VI, do Código de Ética Profi ssio-nal, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 18/05/2012.
PED nº 0038/10 – L. B. Julgamento reali-zado em 18/05/2012, pela conduta de não portar Cédula de Identidade Profi ssional válida, infringido os artigos 6º, inciso XXI e 9º, inciso VI, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 18/05/2012.
PED nº 0070/10 – S. C. G. M. R. Julga-mento realizado em 30/03/2012, pela con-duta de conivência com o exercício ilegal da profi ssão, infringido os artigos 6º, incisos XV e XXI; 7º, incisos IV, V e VIII e 9º, inciso VI, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 23/05/2012.
PED nº 0002/07 – S. S. Julgamento rea-lizado em 30/03/2012, pela conduta de ausentar-se do local de trabalho durante o horário de sua responsabilidade, infringi-do o artigo 7º, inciso III, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 30/03/2012.
PED nº 0055/09 – G. C. Julgamento reali-zado em 30/03/2012, pela conduta de coni-vência com o exercício ilegal da profi ssão e
não portar Cédula de Identidade Profi ssional válida, infringido os artigos 6º, inciso XXI; 7º, inciso IV e 9º, incisos VI e IX, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 16/04/2012.
PED nº 0048/09 – C. S. N. Julgamento realizado em 24/04/2012, pela conduta de não portar Cédula de Identidade Profi ssio-nal válida e por comportamento antiético, infringido os artigos 4º, incisos IV, VII; 6º, in-cisos XV, XVI, XXI e 9º, incisos I, V, VI, VII, VIII e IX, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 24/04/2012.
PED nº 0074/09 – V. L. P. Julgamento re-alizado em 24/04/2012, pela conduta de desvio de função, infringido os artigos 4º, inciso VIII; 6º, incisos III, IX, XV; 7º, incisos IV, V e 9º, incisos VI e VIII, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 24/04/2012.
PED nº 0039/10 – A. S. M. Julgamento realizado em 24/04/2012, pela conduta de não portar Cédula de Identidade Profi ssio-nal válida, infringido os artigos 6º, inciso XXI e 9º, inciso VI, do Código de Ética Profi ssio-nal, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 24/04/2012.
PED nº 0079/09 – S. F. G. Julgamento rea-lizado em 01/06/2012, pela conduta de co-nivência com o exercício ilegal da profi ssão, infringido os artigos 4º, inciso VII; 6º, incisos III e XV; 7º , incisos IV, V e VIII; e 9º, inciso VI, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocor-rido o trânsito em julgado da decisão em 01/06/2012.
PED nº 0029/10 – S. L. V. Julgamento re-alizado em 01/06/2012, pela conduta de não portar Cédula de Identidade Profi ssio-nal válida durante o exercício da profi ssão, infringido os artigos 6º, inciso XXI e 9º, inci-so VI, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 01/06/2012.
PED nº 0040/10 – F. S. M. Julgamento realizado em 01/06/2012, pela conduta de não portar Cédula de Identidade Profi ssio-nal válida, infringido os artigos 6º, inciso XXI e 9º, inciso VI, do Código de Ética Profi ssio-nal, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 18/06/2012.
PED nº 0051/10 – A. J. J. Julgamento rea-lizado em 01/06/2012, pela conduta de não portar Cédula de Identidade Profi ssional válida, infringido os artigos 6º, incisos XV e XXI; e 9º, incisos VI e VIII, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 01/06/2012.
PED nº 0076/10 – M. A. S. Julgamento realizado em 01/06/2012, pela conduta de não portar Cédula de Identidade Profi ssio-nal válida e por conivência com o exercício ilegal da profi ssão, infringido os artigos 6º, incisos XV e XXI; 7º, incisos IV, V e VIII; e 9º, inciso VI, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 01/06/2012.
JULGAMENTO DE RECURSO
PED nº 0052/09 – J. N. J. e I. J. S. Julga-mento de recurso realizado em 02/03/2012 pelo Tribunal Superior de Ética - TSE, recur-so julgado improcedente, sendo mantida a decisão da Junta de Instrução e Julgamen-to que condenou ambos os profi ssionais a pena de suspensão do exercício profi ssio-nal por 04 (quatro) anos, pela prática de doping de atletas submetidos ao seu trei-namento e orientação, infringido os artigos 4º, incisos I, IV, VIII; 5º, inciso I; 6º, incisos III, V, VI, X, XIV e XV; 7º, incisos I, V, VI; 8º, inciso V e 9º, inciso VI, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 09/03/2012.
PED nº 0003/09 – C. J. N. Julgamen-
to de recurso realizado em 25/05/2012
pelo Tribunal Regional de Ética - TRE,
recurso julgado improcedente, sendo
mantida a decisão da Junta de Instru-
ção e Julgamento que condenou o
profi ssional à pena de cancelamento
do registro profi ssional e divulgação
do fato, pela prática de abuso sexual
de menores (pedofi lia), infringido os
artigos 6º, incisos II e XV; 7º, incisos V,
VI e IX; e 9º, inciso IX, do Código de
Ética Profi ssional, tendo ocorrido o
trânsito em julgado da decisão em
11/06/2012.
www.crefsp.org.br• Denuncie através do portal
CREF4SP o exercício de ati-
vidades profi ssionais infrin-
gentes ao Código de Ética
Profi ssional.
• Conheça o conteúdo do Có-
digo de Ética Profi ssional dis-
ponível no portal.
REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII29
• comissões
COMISSÕES E GRUPOS DE ESTUDOSA partir de sua constituição, o CREF4/SP criou comissões e grupos de estudos para auxiliar em trabalhos específi cos, são eles:
ÉTICA PROFISSIONAL
A Comissão de Ética Profi ssional tem a responsabilidade de zelar pelo exer-
cício profi ssional ético e responsável dos Profi ssionais de Educação Física
em defesa da sociedade. Pelo relatório abaixo dá para se ter uma noção do
cuidado com que as denúncias são analisadas.
De janeiro a julho de 2012:
Atualmente, há 588 processos em trâmite, sendo 503 éticos disciplinares
e 85 sindicâncias.
INTEGRANTES: Antonio Lourival Lourenço, Elisabete Cati de Medeiros, Marcelo Vas-
ques Casati, Márcio Tadashi Ishizaki, Pedro Roberto Pereira de Souza, Roberto Jorge
Saad e Solange Guerra Bueno. Nestor Soares Publio é o presidente.
Leia no portalCOMISSÃO DE ÉTICA PROFISSIONAL CANCELA REGISTRO DE PROFISSIONAL ACUSADO DE PEDOFILIA
C.J.N., instrutor de futsal, foi denunciado perante a Comissão de Ética Profi ssional
do CREF4/SP pela prática de atos sexuais com menores, que eram seus alunos.
NOTA - O Defensor Dativo não interpôs recurso ao TSE – Tribunal Superior de Ética
e a decisão do TRE – Tribunal Regional de Ética transitou em julgado, logo, a pena-
lidade do cancelamento do registro profi ssional deverá ser cumprida.
ENSINO SUPERIOR E PREPARAÇÃO PROFISSIONAL
Em Setembro: Seminário de Coordenadores
Em parceria com o Conselho de Diri-
gentes de Escolas de Educação Física
do Estado de São Paulo – CONDEE-
FESP, a Comissão de Ensino Superior e For-
mação Profi ssional do CREF4/SP realizará
em setembro um Seminário de Coorde-
nadores, com o tema “Formação do Pro-
fi ssional de Educação Física: Licenciatura
e Bacharelado”, onde após a palestra de
abertura que discutirá as áreas de atuação
do Profi ssional de Educação Física (Licen-
ciatura e Bacharelado), serão formadas
duas mesas para esclarecimentos sobre
Estágio Obrigatório, sendo que a primeira
mesa discutirá o Estágio da Licenciatura e
a segunda do Bacharelado.
Serão dois eventos, com a mesma propos-
ta, para atender os Coordenadores de Cur-
sos de Educação Física de todo o Estado.
No dia 22 de setembro o evento acontece-
rá em São José de Rio Preto na Faculdade
de Medicina de Rio Preto e no dia 29 de se-
tembro em São Paulo, na sede do CREF4/
SP, das 9h00 às 13h00. A expectativa é que
o evento viabilize a troca de experiências
entre os participantes.
Integrantes: Edivaldo Gois Junior, Geor-
gios Stylianos Hatzidakis, José Medalha,
Marcelo Vasques Casati e Roberto Jorge
Saad. Mário Augusto Charro é o presidente.
Comissões Estatutárias – Controle e Finanças, Ensino Superior
e Preparação Profi ssional, Ética Profi ssional, Legislação e Normas,
Orientação e Fiscalização.
Comissões Especiais – Câmara de Sindicância, Conselho Munici-
pal de Esportes de Cubatão, Documentação e Informação, Editorial,
Eventos, Estudos para registro de provisionados, Implantação de
Seccionais, Licitação, Lutas, Artes Marciais e Esportes de Combate,
Planejamento e Estratégias, Processos Administrativos, Processos
Administrativos Internos e Saúde.
Grupo de Estudos – Educação Física Escolar e Ginástica Laboral.
68 DENÚNCIAS FORAM RECEBIDAS, DESTAS TEMOS:
• 40 processos éticos disciplinares abertos
• 06 encaminhamentos à Câmara de Sindicância para melhor apuração dos fatos
• 06 arquivadas por falta de enquadramento nos artigos do Código de Ética Profi ssional, ou seja, por falta de infração ética
• 01 encaminhamento ao Departamento de Fiscalização para providências
• 15 encaminhamentos aos demais setores/departamentos para providências
50 JULGAMENTOS FORAM REALIZADOS, DESTES:
• 42 advertências escritas sem aplicação de multa
• 02 suspensões do exercício profi ssional
• 01 cancelamento do registro profi ssional
• 05 absolvições
18 REUNIÕES:
• 07 reuniões da Comissão
• 11 reuniões/trabalhos das Juntas de Instrução e Julgamento I e II
Mais informações sobre os resultados dos processos na página 28 desta edição.
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO30
• unidade móvel
AMPLIAÇÃO DO ATENDIMENTOApós uma sequência de ações das comissões e deliberações da diretoria do
CREF4/SP, como por exemplo, a realização de pesquisa de opinião com os
Profi ssionais de Educação Física e a fi nalização do planejamento estratégico
institucional, foi aprovada a ampliação dos serviços das Unidades Móveis de
Atendimento do CREF4/SP
Através de estudos técnicos, foi diagnosticada a necessidade de ampliação do
atendimento dessas Unidades Móveis. O projeto básico tem como objetivo
a aquisição de um veículo com características de um micro-ônibus, possuin-
do no mínimo quatro postos de atendimento, oferecendo, assim, maior agilidade
na prestação dos serviços e mais conforto ao Profi ssional de Educação Física. “O
processo licitatório está em andamento”, informou Vlademir Fernandes, presidente
da Comissão de Implantação de Seccionais, responsável pelo projeto.
Com a aquisição, serão três Unidades Móveis percorrendo todo o Estado de São
Paulo. Atualmente, o CREF4/SP dispõe da UMA-1 (furgão), com dois postos de aten-
dimento e a UMA-2 (trailer), com três.
As UMAs executam os mesmos serviços de registro, atualização cadastral e fi nan-
ceira, realizados na sede em São Paulo, possibilitando, assim, maior efetividade e
efi ciência na prestação dos serviços de nossa competência.
AGENDA DAS UNIDADES MÓVEIS DE ATENDIMENTOSETEMBRO
REGISTRO • De 4 a 6LOCAL: Rua São Paulo, s/n (Ginásio Gover-nador Mário Covas) • HORÁRIO: dias 04 e 05 – das 8h30 às 12h00 e das 13h00 às 16h30; dia 06 – das 8h30 às 12h00
CRUZEIRO • De 11 a 13LOCAL: Rua Dr. José Rodrigues Alves So-brinho, 191 (Escola Superior de Cruzeiro) • HORÁRIO: das 8h30 às 12h00 e das 13h00 às 16h30
JAHU • De 11 a 13LOCAL: Praça do Centenário, s/n (próximo a piscina municipal Ricardo Bagaiolo) • HORÁRIO: das 8h30 às 12h00 e das 13h00 às 16h30
CATANDUVA • De 18 a 20LOCAL: Rua dos Estudantes, 225 – Parque Iracema (FIPA Campus I) • HORÁRIO: das 8h30 às 12h00 e das 13h00 às 16h30
SANTA BÁRBARA D’OESTE • De 18 a 21LOCAL: Rua Prudente de Moraes, 250 (Gi-násio Djaniro Pedroso) • HORÁRIO: de 18 a 20 – das 8h30 às 12h00 e das 13h00 às 16h30; dia 21 – das 8h30 às 12h00
MARÍLIA • De 25 a 27LOCAL: Av. João Ramalho, 1306 (SESI) • HORÁRIO: das 8h30 às 12h00 e das 13h00 às 16h30
OUTUBRO
SANTOS • De 15 a 19LOCAL: Praça Engenheiro José Rebouças, s/n (Ginásio Rebouças) • HORÁRIO: dia 15 – das 13h00 às 16h30; de 16 a 18 – das 8h30 às 12h00 e das 13h00 às 16h30 e dia 19 – das 8h30 às 12h00
GUARATINGUETÁ • De 29 de outubro a 1º de novembroLOCAL: Rua Luiz Pasteur, s/n. (Ginásio Mu-nicipal de Esportes do Pedregulho) • HO-RÁRIO: dia 29 – das 13h00 às 16h30; dias 30 e 31 – das 8h30 às 12h00 e das 13h00 às 16h30 e dia 01 – das 08h30 às 12h00
AGENDA COMPLETA E
ATUALIZADA DIARIAMENTE
NO WWW.CREFSP.ORG.BR
A SEGUIR ALGUMAS CIDADES VISITADAS PELAS UMAs DO CREF4/SP:
São Bernardo do Campo Bauru
Marília Ribeirão Preto
COMISSÃO ESPECIAL DE IMPLANTAÇÃO DE SECCIONAIS: Antonio Lourival Lourenço,
Andrea Ferreira Barros Vidal, Marcio Tadashi Ishizaki, Naila Manini da Silva, Pedro Roberto
Pereira de Souza, Roberto Jorge Saad e Vlademir Fernandes como presidente.
REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII31
SERVIÇOS
A Esportivawww.aesportiva.com.br
Caixa Econômica Federalwww.caixa.gov.br
e-zona livre sportswww.e-zonalivre.com.br/parceiros/crefsp
Grupo Impactowww.impactocontabilidade.com.br
Makalú Corretora e Adm. De Seguros Ltda.www.makaluseguros.com.br
Mocarzel Assessoria Contábilwww.mocarzel.com.br
Requisito Tecnologia – Software Vida de Avaliação Globalwww.requisito.com.br
SAÚDE
Bio Ritmo – Unidades: Cidade de São Paulo, Piracicaba e Santo Andréwww.bioritmo.com.br/unidades
Clínica de Oftalmologia Zeit Vision [email protected]
Qualicorp Soluções em Saúdewww.qualicorp.com.br/qualicorp
Smart Fitwww.smartfi t.com.br/unidades
EDUCAÇÃO
Colégio São José do Maranhãowww.colegiosjmaranhao.com.br
Faculdade Associada Brasil – FABwww.faculdadebrasil.edu.br
Faculdades Metropolitanas Unidas – FMUwww.portal.fmu.br
Fitness Maiswww.fi tnessmais.com.br
Instituto Presbiteriano Mackenziewww.mackenzie.com.br
Instituto Sumaré de Educação Superior – ISESwww.sumare.edu.br
Núcleo de Educação Básica Pirâmide de Hóruswww.colegiosjmaranhao.com.br
União Business School – UBSwww.faculdadeuniao.edu.br
Universidade Gama Filho – UGFwww.posugf.com.br
Universidade Nove de Julho – Uninovewww.uninove.br
Universidade Santa Cecília – Unisantawww.unisanta.br
Universidade São Judas Tadeu – USJTwww.usjt.br
W POS Pós-Graduação a Distânciawww.wpos.com.br
LÍNGUAS
Escola de Idiomas CCAA / Unidade Jardim Paulistawww.ccaa.com.br/jardins
SKILL Idiomas / Unidade Vila Sôniawww.desconto.skill.com.br
LAZER
ACM – Associação Cristã de Moçoswww.acmsaopaulo.org
Banstur Hotéis, Lazer e Turismowww.banstur.com.br
Hotel Lagoinha de Ubatubawww.hotellagoinha.com.br
Hotel Ninho do Falcão www.ninhodofalcao.com.br
Strand Hotel Guarujáwww.strandhotel.com.br
VIP Viagens e Turismowww.vipviagenseturismo.com.br
DIVERSOS
AVAESPORTE – Software de Avaliação Física e Prescriçãowww.avaesporte.com.br/site
Clansoft Desenvolvimento de Software Ltda.www.clansoft.com.br
O CREF4/SP, através de parcerias, conseguiu algumas vantagens para os Profi ssionais de Educação Física registrados. Os descontos oferecidos pelas
empresas listadas abaixo não são cumulativos nem retroativos.
ATENÇÃO: Para obter descontos nas universidades, o interessado deverá solicitar uma declaração ao CREF4/SP, que pode ser solicitada através do endereço eletrônico: [email protected] ou pessoalmente,
na sede do CREF4/SP, localizado à rua Líbero Badaró, 377, 3º andar, Centro de São Paulo (SP).
Informações detalhadas sobre as vantagens que cada convênio oferece ao Profi ssional de Educação Física registrado no CREF4/SP no www.crefsp.org.br