3

Click here to load reader

Concha Nasal Inferior + Vomer + Lacrimal + Nasal

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Concha Nasal Inferior + Vomer + Lacrimal + Nasal

Fonte: Gray’s Anatomy Crânio

FMUP José Chen 2012-13

CONCHA NASAL INFERIOR (forma de Submarino) + Meato nasal inferior Osso independente fino e curvado em lâminas horizontais na parede nasal lateral. Tem 2 superfícies: lateral e medial; 2 bordos – superior e inferior e duas extremidades, anterior e posterior. A superfície medial é convexa, muito perfurada e sulcada longitudinalmente por vasos. A superfície lateral é côncava e faz parte do meato nasal inferior. O bordo superior, fino e irregular, divide-se em 3 regiões: uma anterior, articulada com a crista conchal da superfície nasal da maxila; uma região posterior, articulada com a crista conchal da lâmina perpendicular do osso palatino; uma região média com três apófises, variáveis em forma e tamanho. - Apófise lacrimal é pequena e ponteada, e dirige-se anteriormente. Articula com a apófise descendente do osso lacrimal, e as suas margens articulam com as do sulco nasolacrimal na superfície medial da maxila, ajudando a completar o canal nasolacrimal. - Apófise etmoidal, posteriormente, é fino e ascendente, cruzando com a apófise unciforme do osso etmóide. - Apófise maxilar, fina e intermédia, curva-se inferolateralmente para articular com a superfície medial da maxila no hiato maxilar (do seio maxilar). O bordo inferior é fino e esponjoso, especialmente na parte média. As duas extremidades são cónicas, embora a posterior seja mais do que a anterior. O bordo livre é curvado e o subadjacente meato nasal inferior está em contacto com o pavimento nasal. O meato nasal inferior é o maior dos três, e extende-se por toda a parede nasal lateral. A sua junção é profunda nos seus terços anteriores e mediais, onde existe um orifício inferior do canal nasolacrimal. O canal é formado por articulações entre o sulco lacrimal da maxila, a apófise descendente do osso lacrimal e a apófise lacrimal da concha nasal inferior. Durante o desenvolvimento pós-natal, o óstio do ducto nasolacrimal torna-se superior e menos visível, debaixo da concha nasal inferior.

Ossificação: 1 centro que aparece no 5ºmês no útero no bordo inferior curvado da parede lateral cartilaginosa da cápsula nasal. A concha nasal inferior perde continuidade com a cápsula nasal durante a ossificação.

VOMER

O vomer é um osos fino, plano e quase trapezóide. Forma a parte posteroinferior do septo nasal e apresenta duas superfícies e quatro bordos. Ambas as superfícies são marcadas por sulcos de nervos e vasos. Um sulco proeminente para nervo e vasos nasopalatinos encontra-se obliquamente num plano anteroinferior. O bordo superior é mais grosso, e possui um sulco profundo projectando-se entre asa que se encaixa no rostrum do corpo do osso esfenóide.

Page 2: Concha Nasal Inferior + Vomer + Lacrimal + Nasal

Fonte: Gray’s Anatomy Crânio

FMUP José Chen 2012-13

A asa articula com as concha esfenoidal, as apófises vaginais da lâmina pterigóide medial do osso esfenóide, e as apófises esfenoidais dos ossos palatinos. Cada asa situa-se entre o corpo do esfenóide e da apófise vaginal, cuja superfície inferior ajuda a formar o canal vomerovaginal. O bordo inferior articula com as cristas medianas nasais da maxila e ossos palatinos. O bordo anterior é a mais longo e articula na sua metade superior, com a lâmina perpendicular do etmóide. A Sua metade inferior contém fissuras para receber a margem inferior da cartilagem do septo nasal. A fronteira côncava posterior é grossa e bífida acima e fina abaixo: separa as aberturas nasais posteriores. A extremidade anterior do vomer articula com o bordo posterior do crista incisiva do maxilar e desce entre os canais incisivos.

Ossificação: O septo nasal é primeiramente uma lâmina de cartilagem. Parte ossifica superiormente para formar a lâmina perpendicular do etmóide. A região anteroinferior persiste como cartilagem do septo. O vomer ossifica numa camada de tecido conectivo que cobre a cartilagem na parte posteroinferior. Na 8ª semana no útero, dois centros aparecem flanqueando a linha média; na 12ª semana estes unem-se inferiormente à cartilagem para formar um sulco profundo para a cartilagem do septo nasal. A união das lamelas ósseas continua anterosuperiormente enquanto a cartilagem interveniente é absorvida. Na puberdade, as lamelas estão quase unidas, mas evidência da origem bilamilar mantém-se na asa do vomer e no sulco marginal anterior

OSSO LACRIMAL Os ossos lacrimais são os mais pequenos e mais frágeis ossos do crânio e localizam-se anteriormente na superfície medial das órbitas. - 2 superfícies: medial e lateral e 4 bordos anterior, posterior, superior e inferior. A superfície orbital (lateral) é dividida por uma crista lacrimal posterior, verticalizada. Anteriormente à crista existe um sulco vertical cujo bordo anterior cruza com o bordo posterior da apófise frontal da maxila para completar a fossa que alberga a bolsa lacrimal. A parede medial do sulco prolonga-se pela apófise descendente que contribui para a formação do canal nasolacrimal pela junção das extremidades do sulco nasolacrimal da maxila e da apófise lacrimal da concha nasal inferior. Uma parte suave da superfície orbital medial encontra-se posteriormente à crista lacrimal posterior: a parte lacrimal do m. orbicular dos olhos insere-se nesta superfície e na crista. A superfície termina abaixo do gancho lacrimal que, juntamente com a maxila, completa a abertura superior do canal nasolacrimal. O gancho pode estar separado num osso lacrimal menor. A região anteroinferior da superfície nasal (medial) é parte do meato nasal médio. A sua parte posterosuperior cruza com o etmóide para completar algumas células aéreas anteriores do etmóide. O bordo anterior do lacrimal articula com a apófise frontal da maxila, o bordo posterior com a lâmina orbital do osso etmóide, o bordo superior articula com o osso frontal e o bordo inferior com a superfície orbital da maxila. Ossificação: Um centro que aparece na 12ª semana no útero no mesênquima a envolver a cápsula nasal. Numa idade avançada o osso lacrimal está sujeito a erosão.

Page 3: Concha Nasal Inferior + Vomer + Lacrimal + Nasal

Fonte: Gray’s Anatomy Crânio

FMUP José Chen 2012-13

OSSO NASAL Os ossos nasais são pequenos, longos, variáveis em tamanho e forma, e colocados lado a lado entre apófises frontais da maxila. Juntos formam uma sutura internasal. Cada osso nasal tem duas superfícies (interna e externa) e quatro bordos (superior, inferior, lateral e medial). A superfície exterior tem um perfil côncavo-convexo descendente e transversalmente é convexo. É coberto pelos músculos prócero e nasal e perfurado centralmente por um buraco pequeno por onde passa uma veia. A superfície interna, côncava transversalmente, apresenta um sulco longitudinal para o nervo etmoidal anterior. O bordo superior, grosso e serrilhado, articula com a parte nasal do osso frontal. O bordo inferior, fino e entalhado, é contínuo com a cartilagem nasal lateral. O bordo lateral articula com a apófise frontal da maxila. O bordo medial, mais grosso superiormente, articula com o bordo medial do outro osso nasal e projecta-se posteriormente numa crista vertical, formando assim uma pequena parte do septo nasal. Articula superiormente com a espinha nasal do osso frontal, a lâmina perpendicular do etmóide e da cartilagem do septo nasal. Ossificação: a partir de um centro que aparece no início do terceiro mês no útero no mesênquima que recobre a parte cartilaginosa anterior da cápsula nasal.