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Discipulado com Crianças Metodismo: Pela Região: Colégio Episcopal - Escola Dominical Estudo III: Santidade Informativo da Igreja Metodista na 3º Região Eclesiástica * Ano XX * nº 215 * Setembro/Outubro de 2013

Conexão - setembro/outubro - 2013

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Conexão é uma publicação da Igreja Metodista na 3ª Região Eclesiástica e tem por finalidade a evangelização e a edificação.

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Discipulado com Crianças

Metodismo:

Pela Região: Colégio Episcopal-

Escola DominicalEstudo III:

Santidade

Informativo da Igreja Metodista na 3º Região Eclesiástica * Ano XX * nº 215 * Setembro/Outubro de 2013

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ANO XX • nº 215 Setembro/Outubro • 2013

Conexão é uma publicação da Igreja Metodista na 3ª Região Eclesiástica e tem por finalidade a evangelização e a edificação.

Coordenação Regional de Ação MissionáriaBispo José Carlos Peres, presidenteRev. Marcos Antonio GarciaRev. Marcos Munhoz da Costa Rev. Willian de MeloLuciana de SantanaSilval José da Silva FilhoAlexandre Pupo QuintinoRonilson CarassiniRevda. Cristiane Capeleti Pereira (repres. Cogeam)Luiz Roberto Saparolli (repres. Cogeam)

Jornalista ResponsávelCamila Abreu Ramos MTB 30.075

Editoração EletrônicaVinicius Theodoro Carvalho

RevisãoSérgio de Lima Melo

ImpressãoArvato

Tiragem5.000 exemplares

Atendimento ao leitorTelefone: (11) 5904.3000Fax: (11) 5904.2233Rua Dona Inácia Uchoa, 303, 04110-020 • Vila Mariana - São Paulo • [email protected]://3re.metodista.org.br

Isaías 49:15 nos revela que nosso Pai Celeste deseja que nós O busquemos como criancinhas. Neste versículo, o Senhor usa o exemplo de uma mãe que amamenta, e do cuidado amoroso e compaixão que ela sente por seu filho e suas necessidades. Em referência ao mês de outubro, onde

celebramos o mês da criança, o pastor Flávio Almeida aborda a questão do Discipulado com Crianças. Não vou adiantar nada neste editorial, a não ser opinar que o texto está inspirador. Vale a pena ler!

Mas voltando a linha de pensamento do primeiro parágrafo, nosso Pai Celeste quer que nós saibamos que somos Suas criancinhas preciosas – Seus filhos – e que quando O buscamos como filhos, demonstramos fé Nele. Isso o libera para cuidar de nós.

Deus não é como as pessoas. Se as pessoas do seu passado o magoaram, não deixe que isso afete seu relacionamento com o Senhor. Você pode confiar Nele. Ele cuidará de você como um Pai amoroso. Oro para que, ao ler essas palavras e meditar no que compartilho com você, Deus o liberte para ser adulto responsável que possa buscar seu Pai Celeste como uma criancinha.

Desejo que você aprecie esta edição, não apenas com olhar de um adulto, mas com o coração de criança e inspire-se para se fortalecer na caminhada.

Boa leitura!

Por Camila de Abreu

EDITORIAL

Criancinhas preciosas

A redação é responsável por toda matéria publicada e, assim, reserva a si a escolha de colaborações para a publicação. As publicações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do jornal. A reprodução dos artigos é permitida, desde que mencionada a fonte e enviado o material a esta Redação.

Terceira Região na Webhttp://3re.metodista.org.brAcesse e participe de nossas redes sociais.

EXPEDIENTE

Haverá mãe que possa esquecer seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa esquecê-lo, eu não me esquecerei de você! (Isaías 49:15).

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Comunicação Regional informa

Sua igreja local tem realizado atividades para o desenvolvimento da missão?

Conte-nos sobre os trabalhos desenvolvidos, a revista Conexão quer publicar notícias sobre sua igreja.

Escreva para:

[email protected]

www.3re.metodista.org.br facebook.com/igrejametodista youtube.com/metodista3re

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Como pôde ser observado por vocês, para este Concílio, mudamos um pouco o seu mecanismo. Os Pré-Concílios

acontecem nos Distritos Missionários, como meio de fortalecê-los, visando atender o disposto no Plano de Gestão Regional - PGR: possibilitar mais visibilidade e participação do distrito nas ações que acontecem em nível regional (p. 28). Entendemos que assim haverá maior participação da Igreja na tomada de decisões e, portanto, maior engajamento dela nas decisões que forem tomadas pelo 41º Concílio Regional. Nosso desejo é que se trate de um Concílio mais missionário e menos administrativo, em que as decisões visem ao crescimento da igreja em todas as suas áreas: qualitativa, quantitativa, orgânica e financeira. Assim, poderemos atender aos desafios propostos nas ênfases do Plano Nacional Missionário - PNM. Ao trabalharmos o crescimento qualitativo, poderemos desenvolver membros mais comprometidos com a causa do Reino, com a identidade da Igreja e que se sejam produtivos como se requer de alguém que tenha qualidades e qualificações. Necessitamos dar padrão de excelência aos nossos membros. Entendemos que uma boa qualidade gera também quantidade. O agricultor escolhe as melhores sementes, aquelas que são boas, graúdas,

bonitas e saudáveis para o plantio, para obter colheita numerosa e que apresentem o mesmo padrão daquelas que foram plantadas ou superiores. Queremos crescer quantitativamente deste modo, apresentando qualidades excelentes que sejam próprias do cristianismo, mais especificamente, do metodismo. A biologia ensina que todo organismo vivo se reproduz e se multiplica. Cremos que a Igreja também deve se reproduzir e se multiplicar. O crescimento orgânico se dará quando as Igrejas Locais fortalecerem os seus ministérios e se multiplicarem, plantando novas Igrejas que sejam ministerialmente fortes. O crescimento financeiro não pode ser descartado, pois, os projetos que se realizam no dia a dia da Igreja e a plantação de novas igrejas envolvem o recurso financeiro. Então, trata-se de um item que não deve ser desprezado. Há, nas Igrejas Locais, membros que ainda não são dizimistas e ofertantes, portanto, internamente, temos um bom campo de ação missionária, na conscientização desses irmãos/ãs para o prazer de investir na obra do Reino e na propagação do Evangelho e, externamente, esforçar para a conquista de novos membros que já se filiem engajados no propósito da igreja.

EPISCOPAL

José Carlos PeresBispo e Pastorbispo.peres@ 3re.metodista.org.br

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Uma Palavra sobre o 41º Concílio Regional

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Muitas são as inferências que se podem tirar deste texto. Queremos apenas considerar os vs. 6 e 7, em que Deus não se agradou do projeto que estava sendo realizado. Apesar disso, o texto apresenta um aspecto que consideramos positivo, o povo estava unido em torno do projeto da construção da cidade e da torre, queria a sua realização. O aspecto negativo é que o projeto não tinha a aprovação de Deus, por não querer a glorificação do Senhor e sim para que o povo tornasse a si mesmo famoso. Toda a diferença está aí. Acreditamos que temos a aprovação de Deus. Estamos realizando a Caminhada Distrital de Oração para que a aprovação

do Senhor se confirme. Então, se falarmos a mesma língua (estarmos focados no projeto regional), a vitória será certa porque Deus estará conosco. Nossa oração deve ser no sentido de que Deus manifeste sobre nós a sua graça e favor, para termos um Concílio abençoado e regado pela presença do Espírito Santo; que os irmãos e as irmãs conciliares sejam tomados/as pelo respeito, pela cortesia e pelo amor de Deus, para decidirmos todos os assuntos em clima de paz, como convém a homens e mulheres santos e de Deus.

Do pastor e irmão na fé

Leiam Gn 11.1-9:1. No mundo todo havia apenas uma língua, um só modo de falar. 2. Saindo os homens do Oriente, encontraram uma planície em Sinear e ali se fixaram. 3. Disseram uns aos outros: “Vamos fazer tijolos e queimá-los bem”. Usavam tijolos em lugar de pedras, e piche em vez de argamassa. 4. Depois disseram: “Vamos construir uma cidade, com uma torre que alcance os céus. Assim nosso nome será famoso e não seremos espalhados pela face da terra”. 5. O Senhor desceu para ver a cidade e a torre que os homens estavam construindo. 6. E disse o Senhor: “Eles são um só povo e falam uma só língua, e começaram a construir isso. Em breve nada poderá impedir o que planejam fazer. 7. Venham, desçamos e confundamos a língua que falam, para que não entendam mais uns aos outros”. 8. Assim o Senhor os dispersou dali por toda a terra, e pararam de construir a cidade. 9. Por isso foi chamada Babel, porque ali o Senhor confundiu a língua de todo o mundo. Dali o Senhor os espalhou por toda a terra. – (NVI)

Uma Palavra sobre o 41º Concílio Regional

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METODISMO

No dia 31 de outubro, comemoramos o Dia da Reforma Protestante. Neste dia, no ano de 1517, Martinho Lutero divulgou as 95 teses na cidade de Wittenerg, dando origem à Refor-ma Protestante. O seu surgimento se deu como consequencia de uma Igreja que estava afastada dos princípios bíblicos e do ensino de Jesus, uma Igreja que pregava uma graça barata e ofere-cia uma salvação baseada em méritos, posses e medo. 496 anos nos separam da Reforma origi-nal de Lutero e a nossa pergunta é qual a rele-vância destes quatro pilares (abaixo citados) e até que ponto são levados em conta nas Igrejas de origem Protestante.

1. Somente Cristo (Solus Christus); 2. Somente a Fé (Sola Fide); 3.Somente a Escritura (Sola Scriputura) e 4. Somente a Graça (Sola Gratia).

Outro dia li uma breve reflexão do Re-verendo Israel Belo de Azevedo sobre estes prin-cípios e este questionava qual deles não estava sendo levado em conta nos dias de hoje. A sua opção recaiu no princípio Somente Escritura. Lembrei uma passagem da Bíblia que mostra o reavivamento da fé do povo de Deus a partir da sua Palavra. Neemias 8.2-10 relata tempos difíceis para aqueles que retornaram do exílio na Babilônia. O povo, liderado por Esdras e Neemias, deveria re-construir o país, conservar a identidade e manter a unidade. Como realizar esta missão quando as pessoas estão desanimadas, sofridas, sem espe-rança e afastadas umas das outras? Esdras reú-ne o povo em torno da Palavra de Deus, escrita, mas que foi lida novamente para todos na praça.

A Palavra de Deus ocupou o lugar cen-tral na reunião do povo. A leitura da Palavra gerou um senti-do de comunidade. Estavam reunidos homens, mulheres e todos que eram capazes de entender (v. 2,3). A Palavra tem o poder de unir. Muitas vezes, nossos encontros são inspirados por belas mensagens, mas que vêm diretamente da inte-ligência humana. Quando nossos encontros es-tiverem centrados na Palavra de Deus e na sua vontade para a seu povo, serão encontros gera-dores de vida e comunhão. A Palavra de Deus foi o centro de aten-ção. Toda a comunidade prestava atenção ao que está sendo lido (v.3). A Palavra de Deus foi proclamada a partir de um palanque, construído especialmente para este fim. A comunidade ob-serva o pergaminho sendo aberto e ouve a Pala-vra lida. A centralidade é a Palavra. Não há pre-ocupação com os acessórios do altar, a roupa do sacerdote. Muitas vezes, nos perdemos na análi-se externa, quando a Palavra deveria nos levar a olhar para o nosso interior e promover mudança. Lembro aqui a experiência de João Wesley, em Aldersgate. Naquele dia, a Palavra, que era o tex-to de romanos 5, foi o objeto central da atenção das pessoas. João Wesley, ao ler o comentário de Lutero sobre este texto, experimentou uma trans-formação. A Palavra une as pessoas na adoração. Os versículos 5 e 6 relatam a reação das pessoas: todos ficam em pé, erguem as mãos e proclamam: Amém! Amém! Logo após, ajoelham-se e ado-ram ao Senhor com o rosto em terra. A Palavra de Deus promove uma adoração verdadeira ao Senhor e une os corações. As coisas acontecem de forma natural, ninguém obrigou ninguém a agir desta ou daquela maneira.

Reverenda Amélia TavaresPastora na IM em Vila Floresta

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A atualidade da Reforma hoje

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Não vemos críticas ou desavenças, mas unidade na adoração ao Senhor. A Palavra de Deus produz quebranta-mento. Ao ouvir a Palavras, as pessoas enten-deram muito bem e começaram a chorar, talvez movidas pela consciência da distância ente o que foi lido e a realidade. Esta reação aconteceu por-que as pessoas compreenderam bem a leitura. Muitas vezes, a leitura da Bíblia é algo rápido em nossos cultos e momentos devocionais. Não refletimos sobre o que lemos e, por este motivo, a nossa reação é de completa insensibilidade. A Palavra não ilumina nossa vida e nosso andar. O salmista afirmou que a Palavra de Deus é lâm-pada para os seus pés e luz para os seus cami-nhos (Salmos 119.105). Uma vida dirigida pela Palavra é uma vida quebrantada e antenada com a vontade de Deus. A Palavra de Deus gera uma ação cole-tiva. O sacerdote chama o povo que estava cho-rando à alegria, afinal era um dia consagrado ao Senhor e manda que o povo tenha uma reação de partilha. Eles deveriam preparar comida e repartir com os que nada tinham preparado. Ao ler a Palavra, os necessitados puderam comer e se fartar e quem tinha em abundância partilhou

com as pessoas necessitadas. Trata-se de um re-sultado concreto da Palavra. Vivemos num tem-po marcado pelo individualismo, que está tão ar-raigado dentro de nós que, muitas vezes, sequer partilhamos a própria Palavra de Deus para que ela ilumine os caminhos da humanidade. Lutero providenciou a tradução da Bí-blia para o alemão, a fim de que todo o povo pu-desse ter acesso e ler as Sagradas Escrituras. Com o avanço da tecnologia, hoje, temos diversas versões da Bíblia: para a família, para o casal, para o jovem, para a mulher, para o ho-mem, numa tentativa de reavivar o amor pela Pa-lavra e unir as pessoas na centralidade da Bíblia. Mas, parece que as pessoas têm sua tradução própria da Bíblia e ressaltam somente aquilo que lhes interessa, esquecendo que toda a Bíblia, com suas palavras de consolo, exortações, promessas, orações e profecias deve guiar e conduzir nossas vidas. E que 496 anos após a Reforma, sejamos capazes de recuperar a centralidade da Palavra de Deus em nossas vidas e que ela gere unidade, adoração e reavivamento. Que Deus nos abençoe e sua Palavra guie nossos passos pelos caminhos do Senhor!

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Vê, Senhor, sou como um vaso vazio, que ca-rece ser enchido. Enche-me, meu Senhor. Sou fraco na fé, fortalece-me. Sou frio no amor, aquece-me. Faze meu coração arder para que meu amor transborde, e assim envolva o meu próximo. Não tenho uma fé firme e forte. Às ve-zes, duvido e não consigo confiar plenamente em Ti. Senhor, ajuda-me, aumenta a minha fé, Permite que eu confie em Ti. Sou pobre, Tu és rico. Eu sou um pecador, Tu és justo. Em minha carência só há pecado; em ti, Senhor, há plenitude de justiça. Por isso permaneço contigo. De ti posso receber e não preciso dar.

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Sobre a

Santidade

I I I - SANTIDADE

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José Carlos PeresBispo e Pastor

Em continuidade ao propósito dos textos anteriores: Sobre a Evangelização e Sobre o Discipulado, escrevo, agora, Sobre a Santidade.

São muitas as definições que se encontram em relação ao tema. Quero apresentar uma que tem muito a ver com o metodismo, trata-se de uma definição da santidade wesleyana, conforme o entendimento de Theodore Runyon, que se encontra no livro A Nova Criação – A Teologia de João Wesley Hoje:

Santificação = Aperfeiçoamento da imagem de Deus e ampliação (desenvolvimento) do Novo Nascimento a todo aspecto da existência humana, de modo que a vida torne-se um todo coerente. Este processo demora, pois leva tempo e amadurecimento (p. 108, 109)

O Teólogo da Igreja Metodista Livre, Kevin Manoya, afirma que Santidade é algo muito próprio da teologia metodista, pois damos um passo que vai além da reforma, ou seja, somos salvos e não paramos aí, desenvolvemos a nossa salvação.

Irmãos e irmãs, quanto mais eu leio os escritos de John Wesley, de seus historiadores e dos especialistas em teologia wesleyana, mais me decepciona a prática cristã que estamos desenvolvendo em nossos dias, quão distantes estamos do que pregava o metodismo da época de John Wesley. Como exemplo, vejam, abaixo, um trecho do Sermão 107 – Na Vinha do Senhor. Antes, porém, um esclarecimento, nesse sermão Wesley delimita a Vinha do Senhor, após algumas considerações, como sendo o povo metodista e, como tal, esse povo precisa entrar no processo de desenvolvimento da santidade. Transcrevo integralmente a parte I, item 6 (Sermão Digital da EDITEO):

Eles sabem, que, ao mesmo tempo em que um homem é justificado, a santificação propriamente começa. Porque, quando ele é justificado, ele é “nascido de novo”; “nascido do alto”; “nascido do Espírito”; que, embora (como alguns supõem) não seja todo o processo da santificação, é, sem dúvida, a porta dela. Disto, igualmente, Deus tem dado a eles um panorama completo. Eles sabem que o novo nascimento implica numa grande mudança na alma daquele que é “nascido do Espírito”, como foi marcado em seu corpo, quando ele nascera de uma mulher; Não apenas uma mudança exterior, como da bebedeira à sobriedade; do roubo, ou furto para a honestidade (este é o conceito pobre, seco, e miserável daqueles que nada conhecem da religião verdadeira); mas uma mudança interior, do temperamento profano para todo temperamento santo, - do orgulho para a humildade; da impetuosidade para a mansidão;

da impertinência e descontentamento para a paciência e resignação; em uma palavra: da mente mundana, sensual, e diabólica, para a mente que estava em Jesus Cristo.

A santificação aborda, como vimos, o aspecto exterior e o interior. Assim, os metodistas são desafiados, neste mesmo sermão, a observá-los, item 8: “sendo tão obstinados da santidade interior, como qualquer místico; e, da exterior, como qualquer fariseu”.

Deste modo, poderíamos aprender um pouco mais sobre santidade com os nossos irmãos do passado. Runyon diz, em termos da santidade: “Quando o sopro de Deus entra em nossas vidas, ele remove tudo o que lhe é incompatível. Assim, a santidade é, em primeira instância, purgação, uma purificação que cancela tudo o que nos separa de Deus (entendendo ser este o lado negativo, pois foca somente o que se deve deixar)”. Depois, o lado positivo, centrado no amor, que completa o negativo: “porque, enquanto a amor empolga todo o coração, que lugar haverá ali para o pecado?” (p. 113).

Ao observar-se a prática de vida cristã dos dias atuais com as exigências que se faziam aos metodistas primitivos, não tem como não ficar envergonhado! Vive-se um cristianismo de conveniência, em que os desejos e manias dos/as crentes devem ser satisfeitos, senão, facilmente se abandona tudo: a fé, a igreja em que congrega e o convívio com os irmãos e as irmãs. Ficam chateados/as se os pastores e pastoras não os/as paparicam para virem à Igreja e pouco fazem em favor do Reino de Deus. Espera-se, como cidadãos/ãs dos céus, que sejamos ganhadores/as de almas (Jo 15.8,16), através do nosso testemunho cristão (Jo 4.39); que tenhamos vida santa (1Ts 4.3,4) e sem pecado (Rm 6.18,19).

Que se saiba, não existe vida cristã fora da vontade de Deus. Que o desejo de Deus para a vida do cristão e da cristã é a santificação. Que deixemos o pecaminoso e velho estilo de vida para trás e nos entreguemos inteiramente nas mãos de Jesus com o fim de viver vida santa, separada para louvor e adoração ao Deus Todo Poderoso.

Irmãos e irmãs, sabendo que a vontade de Deus é a nossa santificação, façamos esforços diários para vivermos conforme este querer. Santificação é um processo que dura à vida toda. Isto nos coloca em luta com os nossos desejos para vivermos conforme o que o Pai quer. Mas, diante da luta, temos a promessa do Senhor de que somos mais do que vencedores sobre ela.

Eia! Santidade total!

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DISCIPULADO

Existe aquele clássico episódio que ilustra a prepotência de adultos contra os pequeninos (ou pequeninas). À mesa a filha, aflita, bradou:— Papai!Só que seu progenitor não queria con-versa.— Já lhe disse, menina, na hora da refei-ção você não deve abrir a boca!— Mas, pap... — insistiu ela.— Por favor, você sabe. Hora de comer não é hora de falar.A refeição transcorreu normalmente, até que, ao final, o pai condescendeu.— Pronto, filhinha, agora você pode fa-lar.— Não adianta mais — redarguiu ela.— Por quê?— O senhor já comeu o bicho que esta-va em teu alface! Obviamente hoje somos mais “compreensivos”, digo entre aspas por-que sempre existem aqueles maravilho-sos adultos que “pisam na bola”. Já es-tive em diversas casas onde crianças me dirigem a palavra, ou mesmo, brincam comigo. O pai ou a mãe, ferozmente, afastam seus filhos:— Parem de incomodar o pastor!

Ou:— Tenham modos, vão para um canto, quietos!Dá vontade (não fiz isso ainda) de dizer aos grandes, e não aos pequenos:— Perdoe-me, senhor, perdoe-me, se-nhora... Pois quem está incomodando é você! Setenta vezes na Bíblia aparece a palavra “criança”. “Pequeninos” (no feminino nenhuma vez) aparece oito vezes. As palavras “bebê” e “nenê” não existem na Bíblia — mas é claro que muitos nenês são citados! Pois a bênção da maternidade e da existência desses pequenos seres humanos é indiscutível motivo de alegria nas páginas bíblicas. Ausência de crianças é motivo de desolação! “Exterminarei das ruas as crianças...” (Jeremias 9.21) ou “farei cessar a voz de folguedo” (Jer. 7.34). Folguedo denota brincadeira, algazarra, baru-lho... Como é bonito ver crianças brin-carem! E como é deprimente não ver criança nenhuma! Sem dúvida causa-nos impacto e inspiração a maneira como o Mestre Jesus tratava crianças. Mateus, Marcos e Lucas citam

O Discipulado com Crianças

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Reverendo Flávio Moraes de Almeida Pastor na IM Central em Cunha

[email protected]

repetidamente dois (e ape-nas dois) episódios (*). Ne-les palavras-chave nos revelam o quanto Jesus amava, cuidava, valori-zava estas pequenas criaturas! “Colocou--a entre eles...”, “Tomou-a nos braços...” , “aconchegou para junto de si”... E ao final destas narrações o verbo mais repetido é “receber”. Jesus nos ordena que RECE-BAMOS as crianças. Ato de querer, desejar, cuidar, colocar perto! Jesus amava “impor as mãos” e “abençoá-las” — ainda mais quando isso era exatamente o que mães e pais lhe pediam! Temos que RECEBER crianças e APRENDER com elas! Crianças são amigas, não têm barreiras entre si! Um filho de um Rei brincará, de igual para igual, com o filho de um maltrapilho, até que os preconceitos adultos estra-guem tal amizade. Ou seja: a criança, em sua inocência, é terna, compreensi-va, amiga. O adulto, em sua perda da

inocência, é desconfiado, preconceituo-so, e isso faz com que ele coloque mui-tas coisas acima do próprio ser huma-no. Dinheiro... Prestígio... Erudição... Conquistas... valem mais do que “o outro”! Jesus nos faz retornar ao impe-rativo de, “como crianças”, sermos hu-mildes, abertos e abertas às novidades, tendo a curiosidade e a fascinação como emoção constante em nosso viver! Ensinar crianças, discipular crianças é uma experiência de muito crescimento. Ao ser como elas, ao ad-mirá-las como elas são, podemos quem sabe transmitir algum conhecimento bíblico, alguma lição de moral... Porém aprendemos muito também! Na verda-de o discipular crianças chega pertíssi-mo da definição que a Igreja Metodista tem assumido do discipulado: “estilo de vida” muito mais que “didática” ou “atividade pedagógica”! Saber viver, conviver, estar junto, “receber”, valori-zar, isso é discipular!

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(*) O primeiro episódio repete-se em Mt 18.1-5, Mc 9.36s e Lc 9.46-48.

Jesus usa nenês para mostrar a petulância de adultos de “acharem-se o

maior”... O segundo em Mt 19.13-15, Mc 10.13-16 e Lc 18.15-17. É quando

pessoas solicitavam o toque de Jesus para abençoar seus filhinhos e os

discípulos (precipitadamente!) queriam afastar essas “inconvenientes pes-

soas” que vinham “incomodar o Mestre” (!!) com crianças...

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E S C O L A DOMINICAL

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No terceiro domingo do mês de setembro tradi-cionalmente celebramos o “Dia da Escola Dominical”. É assim, que como igreja seguimos as ordenanças do mes-tre. “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando--os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” (Mateus 28. 19 – 20). A Escola Dominical, surgiu no fim do século XVIII, como resultado do desejo de melhor promover os interesses do Reino de Deus e seguir a orientação deixa-da pelo Senhor Jesus. Não encontramos nos dias do Novo Testamento uma organização nos moldes da Escola Domi-nical, por outro lado, encontramos nas igrejas primitivas o princípio fundamental que lhe deu origem: o ensino e a divulgação das verdades do Evangelho.

O ensino no Antigo Testamento

Nas Escrituras hebraicas a principal palavra que traduz ensinar ou educar é TORAH, que significa “ins-trução”. É interessante observar que esta palavra também significa lei. A filosofia da educação no Antigo Testamento é anunciada em Salmos 78. 3 - 7, onde o povo de Deus pro-mete que vai ensinar fielmente a cada geração vindoura acerca dos “feitos gloriosos do Senhor”. Em Deuteronômio 6, vemos a ênfase na persistência no ensino, o aproveita-mento das oportunidades informais, o uso do lar e a res-ponsabilidade do pai. Os objetivos desta educação eram: 1º- Transmissão da herança histórica(Ex 12. 26-27; 13. 7,8 - 14; Dt 4. 9 - 10; 6. 20 - 21; 7. 6 - 19; 32. 7); 2º - Instrução re-lativa às cerimônias religiosas, e as leis rituais(Leia o livro de Levíticos) e 3º - Transmissão da herança ética (Ex 12. 26 - 27; Js 4. 21 - 22).

No livro de Provérbios a mãe também é reconheci-da como responsável pelo ensino no lar (Pv 1. 8; 6. 20), e os métodos empregados para ensinar eram: a tradição oral, o uso de parábolas e os festivais anuais, que celebravam, por meio de dramatizações, os atos de Deus em favor de seu povo. Durante o cativeiro babilônico surgiram as sina-gogas, que funcionavam como casa de ensino tanto para crianças como para os adultos, pois ali a criança recebia instrução religiosa dos 5 aos 10 anos de idade; dos 10 aos 15 anos além da instrução religiosa, a criança também aprendia a tradição dos rabinos. Aos sábados, a principal reunião matutina, era para os jovens e adultos. O conceito de sinagoga já existia nos dias de Esdras e Neemias, o que nos é relatado em Neemias 7 e 8, onde temos o relato do primeiro movimento de ensino bíblico sistemático e metó-dico, similar à nossa Escola Dominical atual.

O ensino no Novo Testamento

Jesus Cristo utilizou abundantemente do ensino em seu ministério. Era conhecido como “Mestre”, e foi chamado mais de 60 vezes assim, conforme os relatos bí-blicos. Suas parábolas são verdadeiros modelos de peda-gogia até hoje. Seus discípulos se utilizaram dos mesmos métodos. Nas sinagogas e nas casas instruíram o povo nas verdades do cristianismo. Sendo assim, a Igreja Pri-mitiva perpetuou o cristianismo através do método dado por Jesus: a combinação perfeita entre evangelismo e en-sinamento (At 5. 42). Quando o apóstolo Paulo tornou--se um grande expoente da fé cristã, ele, como os outros apóstolos, dedicou-se ao ministério da educação. A última coisa que Lucas nos conta sobre o apóstolo Paulo, referin-do-se a ele em Roma foi: “ pregando e ensinando as coisas

Escola Dominical

Reverendo Ronald da Silva Lima Pastor na IM em Pinheiros

e Secretário de Escola Dominical e Educação Cristã da 3ª [email protected]

“O culto da igreja é o momento da adoração. A escola dominical é o momento da educação, e da formação.”

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concernentes ao Senhor Jesus Cristo” (At 28. 31). Além dis-so, todas as cartas de Paulo, em maior ou menor extensão, tinham objetivos educacionais.

O ensino nos tempos da Reforma Protestante

Ao longo da história sabemos que uma das ênfa-ses da Reforma Protestante foi justamente uma volta ao ensino da Escritura, por isto os reformadores também fi-caram conhecidos como grandes educadores. Pois foram capazes de introduzir novos métodos, para que o povo, desconhecedor das verdades da palavra de Deus pudesse agora ser confrontado e tomar a decisão de seguir o Se-nhor Jesus como seus discípulos/as.

A Escola Dominical na Igreja Metodista Segundo o historiador João Wesley Dornellas no livro “Pequena História do Povo Chamado Metodista” a Escola Dominical nasce junto com o Metodismo, ele afir-ma. A Escola Dominical, a mais importante agên-cia de aprendizado bíblico e de evangelização da igreja, é uma invenção metodista. Wesley, quando estava em sua missão na Georgia, já havia começado um trabalho espe-cial de ensino bíblico para crianças. Mas a glória da criação da Escola Dominical cabe a uma mulher chamada Hanna Ball. Ela aceitou a Cristo através de um sermão de John Wesley no dia 8 de janeiro de 1765, quando tinha 22 anos. O sermão foi sobre Mateus 15:28: “Disse Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé. Faça-se contigo como queres”. A partir daquele dia ela se tornou uma grande batalhadora da fé. No ano de 1769, ela criou a primeira Escola Domini-cal. O testemunho de Wesley ao trabalho de Hanna é elo-quente. Em muitas de suas cartas ele valoriza o trabalho por ela desenvolvido. Onze anos mais tarde, em Gloucester, um jorna-lista metodista, Robert Raikes, criou a primeira Escola Do-minical para os meninos de rua, ensinando-lhes, além da Bíblia, aritmética e inglês. Só como curiosidade, a introdução da Escola Do-minical no Brasil também se deve a Igreja Metodista. A primeira em nossa terra foi fundada pelo reverendo Justin Spaulding em junho de 1836. Também é pioneirismo me-todista a publicação de revistas para a Escola Dominical. O reverendo Ransom, o fundador do Expositor Cristão, editou, na nona década do século XIX as revistas “A nos-sa gente pequena”, para crianças, e “A Escola Dominical”, para adultos. Essa maravilhosa instituição é fator impor-tante na ministração de conhecimentos bíblicos e orienta-ção para o bom exercício da fé cristã. Por isso, é dever de todo o bom metodista participar de suas atividades.” pg. 21.

A Escola Dominical faz parte de nossa história como igreja, lembramos que em um passado não muito distante, ela foi nossa maior agência de formação e pro-pagação do evangelho. Sabemos também que algumas de nossas igrejas nasceram dela. Os tempos hoje são outros, as prioridades mudaram, diz-nos o bispo Paulo Ayres na transcrição de uma palestra dada na Igreja Metodista de Vila Isabel, falando sobre Escola Dominical: “Igualzinho à escola pública, a escola dominical sofreu um pro-cesso de evasão. Nós desvalorizamos a escola dominical”. Hoje, muitos membros da igreja vão ao culto e não vão à Escola Dominical. Hoje ela não é uma prioridade na vida da Igre-ja. Um metodista não se julga mais no dever de apoiar, de participar e de estar colaborando com a Escola Dominical. A grande diferença com o passado é a prioridade, hoje colocada em outras coisas e não na escola dominical. Como podemos mudar este quadro? Como pode-mos revigorar nossa Escola Dominical? Algumas coisas precisam ser pensadas e repensadas, entre elas por exem-plo, a formação de nosso/as professores/as e até a didáti-ca empregada por eles/as, pois uma das causas da evasão, é justamente o fato de que, por vezes, os/as alunos/as che-gam para ter uma aula e percebem que o/a professor/a, não se preparou para dar-lhes uma boa aula. Também percebemos que vivendo nestes tempos pós-modernos, onde as pessoas procuram cada vez mais aquilo que cha-ma atenção aos olhos, onde a memória visual está sem-pre sendo estimulada, precisamos desenvolver uma nova didática, que chame a atenção dos nossos/as alunos/as. Por outro lado é necessário que os/as alunos/as da Escola Dominical, que na verdade deveriam ser todos/as aque-les/as que aceitam Jesus como seu Senhor e Salvador, real-mente assumissem seu papel e seu compromisso com esta agência de formação na vida de todo/a cristão/ã.

Conclusão

Todos os cristãos deveriam participar da Escola Dominical. Sobretudo, num tempo em que precisamos es-tar preparados para dar razão de nossa fé. O culto da igreja é o momento da adoração. A Escola Dominical é o mo-mento da educação, e da formação. Muitos frequentam os cultos para tratar de suas necessidades pessoais; deveriam também participar da Escola Dominical para fortalecer a fé e conhecer melhor a Palavra, e a Vontade de Deus para suas vidas. A Escola Dominical se dedica ao Ensino prepa-rando os cristãos para o Serviço. Portanto, disponha-se a integra-la a Escola Dominical e crescer na graça e no co-nhecimento de Cristo! Cristãos melhores preparados ser-virão melhor à causa de Cristo. A Escola Dominical precisa de você! Mas, você também precisa dela! Matricule-se na maior e melhor es-cola do mundo!

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O Bispo José Carlos Peres, no uso de suas atribuições canônicas, faz a seguinte adequação

na Área Nacional e alteração no quadro das Nomeações Pastorais – 2013 da Terceira Região

Eclesiástica.

DISTRITO LESTE 1Guaianazes

Saí: Gutemberg Casal Barbosa, Presbítero, c/ônus, tempo parcial (01),

nomeação cancelada a partir de 08 de agosto de 2013.

Entra: A suprir

NOMEAÇÕES ESPECIAISII.Área Regional:

Licença: Luciano José de Lima, presbítero, por 1 ano retroativa a 1º de fevereiro de 2013.

XVII. Desligamento da Ordem PresbiteralGutemberg Casal Barbosa.

São Paulo, 08 de agosto de 2013.

José Carlos PeresBispo-Presidente da 3ª RE

Comunico que, na data de 08 de agosto de 2013, o Rev. Gutemberg Casal Barbosa, presbítero da 3a Região Eclesiástica, solicitou ao Bispo o desligamento da Ordem Presbiteral e a autorização de sua transferência para a Igreja Metodista na Penha, na condição de membro leigo. Ao receber a documentação, declaro que a partir desta data, o Rev. Gutemberg desliga-se do quadro pastoral da Igreja Metodista da 3a Região Eclesiástica, retomando a sua condição leiga, podendo transferir-se para a Igreja Metodista na Penha.

Este ato entra em vigor nesta data.

São Paulo, 08 de agosto de 2013.

José Carlos PeresBispo-Presidente da 3ª RE

Entrega de CredencialNomeações Pastorais 2013

Igreja Metodista Terceira Região Eclesiástica

informa:Lua de Mel 5

para Jovens Casados

PELA REGIÃO

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Lua de Mel 5 para Jovens Casados

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No final de semana de 16 a 18 de agosto foi promo-vido pela Federação de Jovens da 3ª RE, a 5ª edição do Retiro para jovens casados - Lua-de-mel, na cidade de Serra Negra, SP. Neste ano o tema tratado foi “Casados, mas felizes”, desa-fiando os casais à felicidade constante no casamento e na vida pessoal, aprendendo que as adversidades devem ser supera-das e usadas como uma experiência de superação, e não de tristeza e apatia no relacionamento. Parabéns à Federação de Jovens da 3ªRE por promo-ver encontros como este, fortalecendo os laços familiares e co-munhão com Deus entre os jovens casais.Que o Senhor os abençoe!

Extraído Facebook 3RE

Dizer que “Deus é Tremendo” tem se tornado co-mum em nosso meio. Afinal, este é o grito daqueles e da-quelas que retornam do retiro espiritual - Encontro com Deus. Entretanto, ensinar um novo grito ou jargão não é e nunca foi o objetivo do retiro. Seu propósito é propor-cionar aos novos na fé, um tempo de retiro e contato mais constante e intenso com Deus. Também oferecer aos mais maduros um tempo de renovação espiritual. Portanto, glórias a Deus, pois as duas coisas acon-teceram de forma tremenda no final de semana (17 e 18 de ago)! Participaram noventa encontristas, sendo 50 mulhe-res e 40 homens que tiveram suas vidas impactadas, toca-das, transformadas pelo Poder do Espírito Santo. A organização foi feita pelas igrejas de Taipas e

Guarulhos, e também contou com alguns irmãos das igre-jas metodistas em Perus, Parque Jurema, Francisco Mora-to, Vila Penteado, Morro Grande, Taboão da Serra e Água Fria. Foi um tempo poderoso de milagres e prodígios da parte do Senhor. Todos se encheram da presença do Espírito! Cremos que cada pessoa retornou às suas co-munidades motivados para se entregar aos pés do Se-nhor e testemunhar destas maravilhas às outras pesso-as, levando-as ao Senhor Jesus. Este é o nosso propósito. Ainda de quebra voltaram com um novo brado...

Deus é Tremendo!!!

Encontro com DeusMinistério de Comunicação

Igreja Metodista Central em Guarulhos

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Acampadentro de juveniscom o tema: SANTIDADE

IGREJA METODISTA EM CARAPICUÍBA/SP

“As primeiras coisas que vamos fazer, o primeiro pensamento do dia, a primeira palavra que vamos dizer sejam de paz e de bem, lembrando sempre que sou amado de Deus e que tenho um amigo fiel: Jesus. Porque o pensamento que o Senhor tem a nosso respeito já é estabelecido, é de paz e não de mal, mas assim como também está escrito: “algo excelente ou digno de louvor” seja a opção para ocupar nossos pensamentos. O que é fantástico e louvável pra você? Pense nisso, pense em Paz!”

Sejam santos porque Eu sou Santo. 1Pedro 1:16 “Santidade, Santificação e ser Santo.”

Tivemos um final de semana em comunhão e alegria, marcado por uma oficina sobre santidade, além de devocional, oração, louvor, gincanas, jogos, filme e também a reunião da Sociedade de Juvenis. Tudo para que haja sempre a união e a edificação dos nossos juvenis. Aleluia!!!

PELA REGIÃO

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Maria Cristina - Conselheira

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Escola Biblica de Fériasna IM em Ribeirão Pires

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Nos dias 19-20 e 21 de julho realizamos a EBF em nossa Igreja de Ribeirão Pires. Foram 3 dias muito abençoados. Com a presença de 36 crianças e o tema “Crianças Unidas em Amor” elas aprenderam que Deus nos ama, nos conhece desde que fomos formados na barriga da mamãe, nos deu uma família, nos mandou obedecer e que, inclusive, este man-damento vem com uma promessa de que de se obedecermos teremos vida boa e longa. Deus também nos deu dons e talentos para usarmos abençoando outras pes-soas e contribuindo para o crescimento do seu Reino aqui na Terra. Foi um tempo de aprendizado e de muito louvor. O Palhaço Pipoca nos ensinou que para estarmos unidos com Deus em amor precisamos estar limpos dos nossos pecados e, no momento do arrependi-mento e de confissão de pecados, várias crianças foram ao Altar e oraram junto com o Pipoca e com o Pr. Pascoal. Foi lindo! O diferencial este ano foi a palestra para os pais que, enquanto aguarda-vam seus filhos, puderam conhecer a vontade de Deus em suas vidas. Com base no texto de Deuteronômio 6.1-7 (... tu as inculcaras a teus filhos e dela falarás...) pude-ram saber que seus filhos são herança do Senhor e que é privilégio dos pais levar seus filhos aos pés do Senhor. Foi um tempo de aprendizagem e quebrantamento. Louvamos a Deus por cada criança, por cada pai e mãe participou; pela equipe que o Senhor levantou para o trabalho; pelos intercessores que estiveram conosco antes, durante e no depois. Grandes coisas o Senhor têm feito por nós em Ribeirão Pires. Toda Honra e toda a Glória ao nosso maravilhoso Deus!

Inês Miranda - Evangelista

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A Igreja Metodista Central em Cunha, que comemora 60 anos em agosto, inclui em seu esforço evangelístico um PROGRAMA DE RÁDIO há 11 anos. Desde que foi organizada na cidade sua única Rádio Comunitária, os metodistas ocupam um espaço semanal de música e meditação cristã.

Na verdade antes disso já irradiávamos o Evangelho, só que em outro município. Em 2001, tempo em que a Igreja era pastoreada pelo reverendo Sérgio Marcos Leite (1999-2002), um programa existia na RÁDIO PIRATININGA, em Guaratinguetá, todo sábado, das 13 às 14 horas. O pastor Sérgio era auxiliado pelo jovem Enoque Rodrigo Oliveira Leite, que era radialista, com registro na Delegacia Regional de Trabalho, formado em curso técnico de Rádio e Locução no SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial). [Hoje Enoque é pastor metodista, encontra-se nomeado em Itapeva.] Após alguns meses migramos para outra emissora guaratinguetaense, a RÁDIO CLUBE, aos sábados, das 12 às 13 horas, onde permanecemos por meio ano. Todos os programas eram ao vivo.

Em 2002 apareceu em Cunha sua única emissora – RÁDIO SERRANA – FM 104,9 – e o pastor Serginho não perdeu tempo. Ocupamos 3 horas semanais nessa Rádio, toda quarta-feira, das 8h às 11h da manhã. Mantivemos o nome que identificava sua programação: “Divino Companheiro”. A população cunhense ouvia embevecida estes pioneiros da comunicação cristã. O alcance dessas ondas FM são cerca de 15 km de raio, abrangendo, portanto, inúmeros bairros da zona rural, além de toda a pequena cidade de Cunha.

Por um ano o pastor reverendo José Antonio da Silva Toledo, auxiliado pelo Enoque Rodrigo, ocupou a primeira hora (das 8h às 9h da manhã) com o programa “Shalom nas Montanhas”, nome modificado depois para “Amanhecendo com Jesus”. Era o tempo utilizado por outra Igreja cunhense, IM em Jericó.

Em 2003 houve novo pastor em

Cunha, o reverendo Marcos Barboza. O programa persistiu, apenas mudando para o nome “Alfa e Ômega”, tendo agora mais cooperadores. Além do Rodrigo, dirigiam os comentários e mensagens metodistas os jovens Gabriel de Almeida Amato (hoje pastor em Caraguatatuba), João Carlos Dias (hoje pastor em Ubatuba), e o irmão Marco Antonio Fabrício. O evangelista Saulo Benedito da Silva também dedicou-se com afinco a essa programação radiofônica. Saulo, entretanto, não se formou pastor... Mas, como evangelista, atua em Cunha, hoje, como presidente do Conselho de Pastores e Pastoras da cidade!

Foi o Saulo quem permaneceu mais anos à frente do programa metodista. Sua filha, Naaray Francélia Toledo da Silva, tem sido uma esforçada cooperadora que atende telefonemas do público. Como a programação é sempre ao vivo, há inteiração com os ouvintes, inclusive prêmio e lembranças são sempre oferecidas a quem telefona para a Rádio (Tel. 12 - 3111.1272).

O reverendo Flávio Moraes de Almeida chegou em Cunha em 2006. Após pesquisa feita entre locutores e ouvintes, o nome retornou ao que era antes: “Divino Companheiro”, como está até hoje. Houve mudança na grade da Rádio Serrana, inclusive com a introdução de outras denominações evangélicas, de forma que, hoje, nosso programa tem apenas uma hora: das 10 às 11 da manhã, toda quarta-feira. Novos cooperadores têm atuado, sendo que destacamos estes: a sra. Maria Pereira da Silva Carvalho, e o novo pastor cunhense coadjutor o reverendo Daniel Pereira da Silva, juntamente com sua esposa Luciana Euzébia Vital da Silva.

Se Habacuque nos exorta a escrever a visão, gravando-a sobre tábuas, “para que a possa ler até quem passa correndo”, temos então que falar, “a tempo e fora do tempo”, por ondas sonoras, que a salvação é pela fé em Jesus, e certamente o rádio continuará a nos viabilizar a proclamação dessa Mensagem urgente! (Habacuque 2.2; II Timóteo 4.2)

Programa de Rádio “Divino Companheiro”

Reverendo Flávio Moraes de Almeida

PELA REGIÃO

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Escola de Arte CristãSeis anos de música e testemunho

A EAC é um projeto da AMAS - Tucuruvi com o foco no ensino musical a preços acessíveis e qualidade diferenciada. Nossos professores são músicos de excelência que além de lecionar são ativos no Mercado musical, aliando com maestria Teória e Prática. Com 6 anos de atividades, a EAC estabilizou-se na Zona Norte de São Paulo no ano de 2013 como uma das escolas de música que melhor atende Igrejas Cristãs da região. Recebemos irmãos e irmãs de diversas denominações, bem como pessoas que não frequentam nenhuma Igreja, atuando assim como um dos braços evangelizadores da Igreja Metodista em Tucuruvi, onde professores e alunos tem a oportunidade de compartilhar a Fé num espaço familiar, agradável e descontraído. Nosso desafio este ano é seguir crescendo e seguir nossa missão de formar artistas para os ministérios locais, abençoando assim tantas comunidades com música de qualidade. Este semestre estamos ampliando nossa presença na Web. Siga nossos canais e fique por dentro do que acontece na EAC.

Jonas Paulo

O tema acima foi a motivação para a Vigília Re-gional, realizada conforme o calendário de atividades da região, deste semestre, na noite de sexta-feira, 23, na Ca-tedral Metodista de São Paulo. A Vigília foi dirigida pelo Ministério Toque de Poder e contou com ministrações do Bispo José Carlos Peres, e dos pastores Fabio Vilela e Pedro Estrela, da 4ª Região. O pastor Pedro falou um pouco sobre seu livro lançado recentemente, cujo título é “ 21 dias por um cora-ção aquecido” – nas palavras do pastor “ o objetivo deste livro é o de servir como um roteiro de oração. O que nós temos de mais precioso na vida da igreja é o mover do Espírito Santo de Deus”. Esta edição da Vigília Regional não contou com número expressivo de pessoas, mas pode contar com a presença de Deus e a unção do Espírito Santo em todo o momento que durou até as 5 horas da manhã do sábado, 24. “Precisamos crescer na graça, pois a graça que recebemos precisa ser desenvolvida.” (Bispo José Carlos Peres)

Vigília RegionalCrescer é de Deus

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PELA REGIÃO

“Cerca das oito e quinze, enquanto ouvia a preleção sobre a mudança que Deus opera no coração através da fé em Cristo, senti que meu coração ardia de maneira estranha. Senti que, em verdade, eu confiava somente em Cristo para a salvação e que uma certeza me foi dada de que Ele havia tirado meus pecados, em verdade meus, e que me havia salvo da lei do pecado e da morte. Comecei a orar com todo meu poder por aqueles que, de uma maneira especial, me haviam perseguido e insultado. Então testifiquei diante de todos os presentes o que, pela primeira vez, sentia em meu coração”.

Não sei se a noite do dia 24 de maio de 1738 estava tão fria quanto a do último dia 14 de agosto de 2013, que noite fria. Uma noite realmente muito gélida, cercada por uma garoa fina que agravava a situação e aumentava o desejo de permanecermos em nossas casas, entretanto, uma igreja que deseja mudança, que anseia por um novo tempo, não pode se deixar levar pelo mal tempo, me atrevo a dizer que no dia 24 de maio isto também não teria parado John Wesley.

Pois bem, o povo metodista em Guarulhos respondeu com coragem ao chamado pastoral e marcou presença num culto muito especial que contou com a presença marcante de todo colégio episcopal. Para a igreja local este foi um tempo profético, afinal, receber estes líderes e esta líder que o Senhor levantou para conduzir nossa igreja em solo brasileiro e, ainda mais num tempo de jejum e consagração, não é para ficar entusiasmado? Sim! Ficamos entusiasmados com

o que deus faria naquela noite fria e, como Deus sempre nos surpreende, Ele fez muito mais do que imaginávamos, fez mais do que qualquer um de nós pudesse pedir, até mesmo nosso (visionário) pastor que não se continha em tamanha alegria pelo privilégio de acolher esta liderança. Inspirados pela palavra lida pelo Reverendo Denilson Gomes (pastor local) sobre a alegria da viúva ao receber o profeta Eliseu e os preparativos para acolher bem um profeta do Senhor. Esta era a alegria de toda a igreja ao receber aos bispos e à bispa. Voltem mais vezes!

A igreja foi contemplada com uma palavra poderosa ministrada pelo presidente do Colégio episcopal, Revmo. Adonias Pereira e foi desafiada a buscar viver o genuíno avivamento, deixar-se levar pelo sopro do Espírito e apresentar as marcas de uma igreja verdadeiramente AVIVADA.

Desafio apresentado, igreja impactada, palavra ministrada, unção derramada, agora fica o desafio para que a Igreja Metodista Central em Guarulhos não pare de avançar e, assim como tem acontecido, possa mostrar ao bairro sua relevância na pregação do evangelho e na ministração daquilo que Deus nos tem dado. Fica o desafio de continuar avançando e alcançando mais e mais vidas para a glória do Senhor da igreja. Fica a inspiração do dia 24 de maio de 1738 e a experiência do dia 14 de agosto de 2013 e, que estas duas datas não sejam esquecidas, mas, sirvam de inspiração para nossa caminhada missionária.

Fomos completamente aquecidos e avivados!

Central em Guarulhos acolhe Colégio Episcopal

Ministério de Comunicação - IM Central em Guarulhos

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O trabalho missionário em São Luiz do Paraitinga teve início no ano de 2010, após a en-chente que devastou a cidade. Os irmãos Marco Aurélio e Daísa, da IMC em Taubaté começaram os cultos na residência de uma família que abriu as portas para a pregação da Palavra. Esses irmãos continuam ajudando e apoiando o trabalho. Temos hoje uma casa alugada e um grupo de aproxi-madamente 30 pessoas que par-ticipam regularmente dos cultos e atividades, e ainda outras que comparecem esporadicamente. São Luiz do Paraitin-ga tem algumas peculiarida-des, por isso a necessidade de estratégias específicas. Exis-te, arraigada aqui, uma for-te tradição religiosa idólatra. As pessoas são extrema-mente fechadas a qualquer ou-tro tipo de “religião”; ao mesmo tempo que são pessoas amáveis e hospitaleiras, existem sérios problemas de relacionamento (porque todo mundo se conhece). Outra coisa que dificulta o traba-lho são as muitas festas religiosas que acontecem e mobilizam a ci-dade como um todo, o envolvi-mento da população nestas festas e o medo do que os outros vão dizer, caso alguém participe da igreja “dos crentes”. Por estas e outras razões, temos percebido

que a melhor forma de semear-mos a Palavra é através do rela-cionamento pessoal, e é nisto que temos investido e que tem dado resultados. A Palavra de Deus tem sido semeada e frutos têm sido colhidos. Atividades:1. Cultos aos domingos de manhã. O espaço ficou peque-no. São momentos preciosos de adoração e estudo da Palavra de Deus;2. Escola Dominical – Fun-ciona após o culto. Temos 3 clas-ses: Crianças, Juvenis e Adultos .3. Grupos familiares (Dis-cipulado) – São dois grupos na zona rural: Rio Abaixo e Raizeiro; este último tem crescido bastan-te, especialmente com as mulhe-res; e mais dois grupos na cidade nos bairros São Benedito e Alto do Cruzeiro. Além destes grupos temos feito discipulado individu-al no entorno da Igreja. Uma ferramenta valiosa que temos utilizado é o No Ce-náculo. Através dele temos feito discipulado, usado na evange-lização e como meio para abrir novas portas . O No Cenáculo permite tanto , aos novos cren-tes como os que ainda não se decidiram , mas tem interesse, o contato diário com a Palavra de Deus . Tivemos a alegria de ouvir de um casal que depois que eles começaram a ler a Bíblia juntos, com a ajuda de No Cenáculo, eles

estão mais próximos um do ou-tro e muitas coisas têm mudado na família e no relacionamento deles. Este casal de novos cren-tes, tornaram-se dizimistas fieis. Realmente tem sido bên-ção! 4. Programa Pais e Mães que Oram – Nos encontramos uma vez por mês para orarmos pelos filhos.5. Desafios e Pedidos de Oração: - Que o Senhor continue a nos dar estratégias , sabedoria e dis-cernimento para alcançarmos ou-tras vidas neste lugar;- Que caiam por terra as fortale-zas da incredulidade;- Que o ensino da Palavra possa encontrar corações férteis;- Portas abertas para a semeadu-ra;- Pelas pessoas não crentes que têm vindo aos cultos para que em tempo oportuno entreguem suas vidas a Jesus;- Alcancemos o alvo de ter ao me-nos um grupo de evangelização ou discipulado em cada bairro da cidade;- Pelo novo salão de cultos com mais espaço para acolhermos as pessoas que estão sendo acres-centadas pelo Senhor;- Pela nossa saúde física, emocio-nal e espiritual.

Ponto Missionário em São Luiz do Paraitinga

Evangelista Eunice Brito Nascimento

“Cada coração com Cristo é um missionário, cada coração sem Cristo é um campo missionário.” Dick Hills

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Roberto Machado – Secretário Executivo Regional 3ª RE

AIM informa

Continuamos com uma grande campanha, qual seja, a de regularizar todas as propriedades físicas da AIM em relação aos órgãos públicos, assim como sua respectiva documentação.

As Sedes Regionais e as Secretarias Executivas da AIM estão empenhadas nesse sentido e iniciaram um grande movimento para que consigamos alcançar esse objetivo, com a maior urgência possível, visto que, a partir de 1º de janeiro de 2014, teremos de obedecer novas determinações legais a esse respeito.

Aqui na 3ª RE, as igrejas já receberam uma Circular informando sobre as providências que estão sendo tomadas, iniciadas com a extração de Certidões atualizadas junto aos Cartórios de Registro de Imóveis, para sabermos, exatamente, a posição de cada propriedade, em relação

aos documentos existentes.

Nessa Circular, também estamos solicitando a todas as igrejas da 3ª RE que, porventura, ainda estejam mantendo consigo os documentos originais das propriedades (escrituras, contratos de venda e compra, plantas, “habite-se” e outros), que os enviem à Secretaria Executiva Regional da AIM, que é o lugar onde devem estar arquivadas, mantendo na igreja local somente cópias, autenticadas ou não, e, especialmente, jamais guardando-as em casa de administradores/as, tesoureiros/as, ou pastores/as, como tem acontecido.

Assim, esperamos a colaboração de todos e continuamos ao dispor para quaisquer esclarecimentos porventura necessários.

PELA REGIÃO

Não nos referimos aos ministros que pastorearam Cunha em sua história (21 até agora, sem contar o tempo em que esta igreja era Ponto Missionário, na década de 40...). Referimo-nos, sim, a 10 de seus jovens, que disseram SIM ao chamado de Deus, e tornaram-se dez pastores metodistas na III Região!

Eis nossos 10 cunhenses, pastores metodistas: reverendo Felinto Rita dos Santos Macedo (41 anos de pastorado) e reverendo Dirceu José de Oliveira (37 anos). Estes já aposentados. São fruto do pastorado do Bispo Nelson, quando pastor em Cunha (1965-67). Anos mais tarde, quando pela primeira vez, o reverendo Flávio Moraes de Almeida passou por Cunha (1979-85), quatro jovens abraçaram a vocação pastoral: reverendo Hamilton Wesley Leite (hoje em seu 10o ano na Central de Taubaté), seu irmão reverendo Sérgio Marcos Leite (iniciando em Jundiaí), reverendo Reinaldo Carvalho Monteiro (Pindamonhangaba, 7o ano, sendo o Superintendente Distrital do Vale do Paraíba) e reverendo José Antonio da Silva Toledo (2o ano na Vila Medeiros – São Paulo). Estes são os seis primeiros. Após a virada do século brotaram mais estes quatro frutos ministeriais: reverendo João

Carlos Dias (4o ano em Ubatuba), reverendo Enoque Rodrigo Oliveira Leite (começando em Itapeva), reverendo Gabriel de Almeida Amato (novo Projeto Distrital em Caraguatatuba) e reverendo Sílvio Cezar Leite (Cachoeira Paulista, 3o ano ali).

Dos 10 pastores cunhenses, 9 são da IM Central em Cunha, e o último, Sílvio, da IM em Jericó.

Interessante mencionar que ainda há mais 3 pastores filhos de Cunha, com formação inteiramente metodista, mas que migraram para outras denominações: Deir de Oliveira (em Cunha), Jessé Luiz de Campos Ferraz (em Lorena) e Obede Barbosa Leite (Jundiaí). Este terceiro é primo-irmão do Enoque Rodrigo.

Durante o mês de agosto, festividades marcaram nossos fins de semana. Primeiramente com o Bispo Nelson Luiz Campos Leite (ex-pastor em Cunha), depois a Bispa Marisa de Freitas Ferreira. O terceiro fim de semana contou com filho de ex-pastor em Cunha (reverenhdo Ismael Forte Valentim): o reverenhdo Tiago de Almeida Valentim e sua esposa reverenda Laura Peres da Rocha Fernandes Costa (hoje em Itaberaba).

O ponto alto deu-se no domingo final, dia 25, com os 10 pastores cunhenses presentes no altar! O pregador da noite foi nosso Bispo José Carlos Peres. Juntos estavam também os pastores da IM Jericó, reverendo João Aparecido Anunciação de Lima, e os 2 da Central de Cunha, Flávio Moraes de Almeida e Daniel Pereira da Silva.

O templo em Cunha, que já passou por duas grandes reformas ampliando seu espaço, tem hoje capacidade para 320 pessoas sentadas. O domingo 25, foi o culto final de festividade pelo seu aniversário. A igreja estava superlotada, com muitas pessoas em pé do lado de fora.

Se alguém sente falta de uma presença feminina neste quadro de pastores homens, faz-se auspiciosa a declaração do pastor João Carlos Dias, quando afirmou que sua esposa, Elizabeth Gouvea de Oliveira Dias, obviamente cunhense, provavelmente ingressa no pré-teológico no ano que vem! Alguns jovens de Cunha têm ensaiado uma vocação pastoral, e não duvidamos que, dentro em pouco, outras vocações se efetivarão!

Ao Senhor toda honra e glória.

Cunha: 60 anos... 10 pastores!Pastor Flávio Moraes de Almeida

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A Igreja Metodista promove a Campanha Nacional de Oferta para Ação Social entre os dias 18 de agosto e 28 novembro, dia de Ação de Graças. O objetivo da mobilização é promover unidade e solidariedade com a realização da Festa da Família Metodista e arrecadar verbas para os projetos sociais das igrejas locais e regionais. Dos valores arrecados durante a Campanha, 50% ficará na igreja local para investir nos projetos sociais locais. A outra metade deverá ser enviada à Área Geral para ser distribuída entre os projetos sociais regionais selecionados pela Coordenação Regional de Ação Missinária - Coream. São 16 projetos escolhidos em diferentes regiões do país. Você pode conhecer cada um deles acessando ao site www.metodista.org.br. História da Campanha – um dos eixos da Igreja Metodista é à ação social desenvolvida em vários atos concretos, dentre eles, os trabalhos com crianças, indígenas, presidiários, povo que vive nas ruas e pessoas em situação de risco.No final da década de 90 surge a Campanha Nacional da Oferta para Ação Social, ou como era chamada - “Festa da Dona Susana – orando e promovendo a missão”, mas quem é Dona Susana e por que a festa? Susana Annesley Wesley era mãe de João e Carlos Wesley (John Wesley foi o fundador do metodismo no século 18). É impossível estudar a vida ou compreender a obra destes grandes reformadores sem perceber neles a forte influência da mãe. Poucas mães enfrentaram tantas dificuldades como enfrentou Susana Wesley – pobreza, doença, destruição, perseguição, um marido sem jeito administrativo, sem mencionar a criação de dez filhos e filhas. No entanto, com paciência, coragem, sabedoria, criatividade e consagração conquistou um lugar destacado entre as mulheres de todo os tempos. Deu para seus filhos uma força que ajudou na transformação da Inglaterra em uma época de corrupção e injustiça. Esse é o desejo que pulsa na vida dos metodistas do mundo inteiro: ser solidário, sensível à fragilidade das pessoas em situações diversas que as marginalizam da plenitude da vida. Aproveite essa oportunidade de ajudar o próximo e transformar vidas! Tenha a alegria de ser também Família Metodista Missionária e Solidária. Realize a Festa da Suzana Wesley na sua igreja. Participe! Ore, divulgue e mobilize sua igreja para a Campanha Nacional de Oferta para Ação Social! Quanto mais você doa, mais você abençoa!

Oferta - após o término da campanha, dia 22 de novembro, as igrejas devem depositar os valores para: Banco Bradesco - Agência 2818-5 / Conta corrente

A Igreja Metodista promove a Campanha Nacional de Ofer-ta para Ação Social entre os dias 18 de agosto e 28 novembro, dia de Ação de Graças. O objetivo da mobilização é promover unidade e solidariedade com a realização da Festa da Família Metodista e arre-cadar verbas para os projetos sociais das igrejas locais e regionais. Dos valores arrecados durante a Campanha, 50% ficará na igreja local para investir nos projetos sociais locais. A outra metade deverá ser enviada à Área Geral para ser distribuída entre os projetos sociais regionais selecionados pela Coordenação Regional de Ação Missinária - Coream. São 16 projetos escolhidos em diferentes regiões do país. Você pode conhecer cada um deles acessando ao site www.metodista.org.br. História da Campanha – um dos eixos da Igreja Metodista é à ação social desenvolvida em vários atos concretos, dentre eles, os trabalhos com crianças, indígenas, presidiários, povo que vive nas ruas e pessoas em situação de risco. No final da década de 90 surge a Campanha Nacional da Oferta para Ação Social, ou como era chamada - “Festa da Dona Susa-na – orando e promovendo a missão”, mas quem é Dona Susana e por que a festa? Susana Annesley Wesley era mãe de João e Carlos Wesley (John Wesley foi o fundador do metodismo no século 18). É impos-sível estudar a vida ou compreender a obra destes grandes reforma-dores sem perceber neles a forte influência da mãe. Poucas mães

enfrentaram tantas dificuldades como enfrentou Susana Wesley – pobreza, doença, destruição, perseguição, um marido sem jeito ad-ministrativo, sem mencionar a criação de dez filhos e filhas. No entanto, com paciência, coragem, sabedoria, criativida-de e consagração conquistou um lugar destacado entre as mulheres de todo os tempos. Deu para seus filhos uma força que ajudou na transformação da Inglaterra em uma época de corrupção e injustiça. Esse é o desejo que pulsa na vida dos metodistas do mundo inteiro: ser solidário, sensível à fragilidade das pessoas em situações diversas que as marginalizam da plenitude da vida. Aproveite essa oportunidade de ajudar o próximo e trans-formar vidas! Tenha a alegria de ser também Família Metodista Mis-sionária e Solidária. Realize a Festa da Suzana Wesley na sua igreja. Participe! Ore, divulgue e mobilize sua igreja para a Campanha Na-cional de Oferta para Ação Social! Quanto mais você doa, mais você abençoa! Oferta - após o término da campanha, dia 22 de novembro, as igrejas devem depositar os valores para: Banco Bradesco - Agência 2818-5 / Conta corrente 14.251-4. O envio deve ser realizado até o dia 13 de dezembro de 2013. Juntamente com o comprovante de depósito, o nome da igreja e da região eclesiástica ou missionária a qual pertence para a Sede Nacional, pelos seguintes e-mail's [email protected] ou [email protected].

Arte: Willian Pereira

Page 24: Conexão - setembro/outubro - 2013