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Informativo da Igreja Metodista na 3 a Região Eclesiástica * Ano XXII * nº 227 * Setembro/Outubro de 2015 42º Concílio Regional Juvenis * Pela Região * por Vinicius Carvalho

Conexão - setembro/outubro - 2015

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Conexão é uma publicação da Igreja Metodista na 3ª Região Eclesiástica e tem por finalidade a evangelização e a edificação.

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Informativo da Igreja Metodista na 3a Região Eclesiástica * Ano XXII * nº 227 * Setembro/Outubro de 2015

42º Concílio Regional Juvenis* Pela Região*

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ANO XXII • nº 227Setembro/Outubro • 2015

Conexão é uma publicação da Igreja Metodista na 3ª Região Eclesiástica e tem por finalidade a evangelização e a edificação.

Coordenação Regional de Ação Missionária Bispo José Carlos Peres, presidenteRev. Paulo Roberto GarciaRev. Willian de MeloRevda. Thelma Ferreira G. NascimentoRevda. Cristiane Capeleti Pereira (repres. Cogeam)Alexandre Pupo QuintinoJairma de Assis GuelloLucas Lima Camargo Escobar BuenoLuciana de SantanaLuiz Roberto Saparolli (repres. Cogeam)

Jornalista ResponsávelCamila Abreu Ramos MTB 30.075

RevisãoRev. Martin S. Barcala

Capa, Arte e EditoraçãoVinicius Theodoro Carvalho ImpressãoArvato

Tiragem5.000 exemplares

Atendimento ao leitorTelefone: (11) 5904.3000Fax: (11) 5904.2233Rua Dona Inácia Uchoa, 303, 04110-020 • Vila Mariana - São Paulo • [email protected]://3re.metodista.org.br

EDITORIAL

“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio, Contra estas coisas não há lei. Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros.” (Gl 5. 22-23,26.)

Refletindo sobre a situação de crise que o nosso país vem enfrentando, também o nosso momento como Igreja, incluindo nós aqui da Sede Regional e também pensando nos diversos afazeres que temos, ainda mais agora com a proximidade de mais um momento conciliar - me veio a mente a palavra frutos. Tem gente que acha que existe por existir. Porém não basta brotar debaixo do sol, o Pai precisa encontrar frutos da nossa existência. Nossa vida só terá sentido se dermos frutos, só terá significado se ela estiver inclinada para o Deus Criador, por isso deixe o Criador saborear de sua existência. Neste conclave que se aproxima em novembro, deveremos além de discutir novos rumos para a igreja, também apresentar resultados dos dois últimos anos...

Se o criador aparecer em sua frente, o que você fará?

O que você oferecerá a Ele? Frutos? Folhas?

O que o diferencia dos outros?“Vendo a figueira no caminho aproximou-

se dela” e vendo frutos disse: Nasça mais frutos de ti, frutifique-se. E todos que passarem por ti verá os teus frutos, as tuas obras, e poderão dar glorias a Deus pela grande colheita que fará de ti.

Boa leitura!

por Camila de Abreu

Frutifique-se

A redação é responsável por toda matéria publicada e, assim, reserva a si a escolha de colaborações para a publicação. As publicações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do jornal. A reprodução dos artigos é permitida, desde que mencionada a fonte e enviado o material a esta Redação.

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EXPEDIENTE

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3Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

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“Sede meus imitadores, como tambémeu sou de Cristo” - I Coríntios 11,1

Introdução

O apóstolo Paulo desafiava a Igreja do seu tempo a imitá-lo do mesmo modo como ele imitava Je-sus Cristo. Assim, acredito que tam-bém devemos imitar ao nosso Se-nhor. A característica dele que mais se destaca nos Evangelhos é o seu amor. Logo, esta deve ser a marca que primeiramente devemos imitar e desenvolver em nosso viver cris-tão, como orienta o Rev. John Wes-ley:

Um metodista é alguém que tem o amor de Deus inundando o seu coração pelo Espírito Santo que lhe foi dado; alguém que ama ao Se-nhor seu Deus de todo o coração, alma, mente e força.[...] Seu coração é cheio de amor para com todas as pessoas, e é puri-ficado da inveja, malícia, ira e todo o sentimento indigno1.

É pela marca do amor que os metodistas devem se distinguir.

Como foi o amor de Jesus?

O seu amor foi grande (João 3,16). Ele nos amou quando ainda éramos pecadores, perdidos, sem Deus e sem esperança. Jesus nos amava muito e nos provou o seu amor (Romanos 5,6-11). Foi este amor que o levou à cruz (João 15,13). Amou-nos com profundo amor. Ao ler nos Evangelhos so-bre Jesus, eu aprendi que quando 1 - Sady Machado da SILVA. Você sabe o que é ser membro da Igreja Metodista? Gráfica Lar Metodista: Porto Alegre, 1982. pp. 13 e 14. Neste texto, o Bispo Sady resume as marcas de um metodista, conforme John Wesley.

Ele, encarnado, esteve entre nós, ensinou-nos que deveríamos nutrir por Deus e pelo próximo amor se-melhante ao seu (Mateus 22,37-39; João 13,34). Entretanto, séculos se passaram e a Igreja atual ainda não consegue vivenciar o amor pleno e, quando o faz, é de forma parcial. Qual será a razão?

Pensamentos

1 – Penso que seja por causa da influ-ência dos tempos que vivemos, nos quais o individualismo e o persona-lismo imperam, fazendo com que o sentimento também seja no mesmo nível. Assim, as minhas dificuldades e os meus problemas particulares se tornam tão grandes que me impe-dem de ver e reconhecer que o irmão e a irmã que estão perto de mim, igualmente sofrem e têm problemas parecidos com os meus. Também penso que os irmãos e as irmãs que sofrem e têm problemas, pelo mes-mo sentimento, são impedidos de ver e reconhecer que eu, do mesmo modo, sou alguém que necessita ser amado e precisa de atenção. Ainda penso que somos desobedientes ao mandamento de Jesus Cristo para que nos amássemos como Ele nos amou (João 13,34).

2 – No exercício de pensar, quanto mais penso, quanto mais procuro justificativas para entender a situa-ção, menos soluções encontro e per-cebo que cada pessoa é um universo independente, dentro do qual ela mesma se torna um “deus”, com po-der de decisão sobre tudo o que vai ou não realizar em sua vida, se vai ou não obedecer ao Senhor e assim por diante. Não se assustem! Não es-tou inventando uma nova doutrina.

José Carlos PeresBispo e Pastorbispo.peres@ 3re.metodista.org.br

EPISCOPAL

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4 Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

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Estou pensando. Pensando nas quatro “Leis Espirituais” de Bill Bright2 , onde ensina que, somente quando Jesus assume o trono de co-mando de nosso coração, encontramos equilí-brio e forças para obedecer a Deus e o Senhor se torna soberano em nossa vida. Então, se somos incapazes de obedecer a Deus, de amar as pessoas como a nós mes-mos, não estará faltando Jesus assumir o trono de nosso coração? Cada um, particularmente, deverá fazer sua análise e dar uma resposta sincera, decidindo se o “deus” que domina o seu coração será subjugado e colocado no seu

devido lugar, para que o verdadeiro Deus, através de Jesus Cristo, pelo poder do Espírito Santo, domine e oriente a sua caminhada para a vida eterna. Sei que não será uma decisão fácil, pois depor o próprio eu e subjugá-lo à servidão a Cristo, o nosso Senhor, é muito difícil. No en-tanto, todos aqueles que ousaram decidir por Jesus, como John Wesley, George Whitefield e Charles Finney – para citar poucos exem-plos – tiveram vida exemplar e fizeram muito por suas comunidades3. Aprenderam a viver o doce amor de Jesus.

Dúvida

Uma questão pode ser levantada a esta altura, em seu coração: Como conseguir amar de forma grandiosa e incondicional, a exem-plo de Jesus Cristo?

“[...] porque o amor de Deus é derramado em

2 - Bill BRIGHT. As Quatro Leis Espirituais. Folheto encontrado no site http://

www.montesiao.pro.br/estudos/evangelismo/4leis.html

3 - Orlando BOYER. Heróis da Fé. CPAD: Rio de Janeiro, 2014.

nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado”. - Romanos 5,5

O apóstolo Paulo, ao orientar a Igreja de Roma, nos ensina como: pelo Espírito San-to. Sem entrar no mérito que o assunto “Es-pírito Santo” requer, esclareço que a resposta à questão acima reside no transbordar no Es-pírito, em sua plenitude, poderemos sentir e agir na proporção do amor de Deus. É o Espí-rito Santo quem derrama em nossos corações o amor que nos torna capazes de amar do modo como Jesus amou, além de desenvolver outras características que são próprias dele (I

Coríntios 2,9-10; Gálatas 5,22-23). Embora não seja tarefa fácil, eu creio ser possível, porque faz parte do ser cristão.

Finalizando

Nosso apelo é para que você, amado irmão e amada irmã, decida por entronizar Jesus Cristo em sua vida. Decida por alcançar a mente de Cristo (I Coríntios 2,16) e ajudar na tarefa de evangelizar pessoas que se en-contram perdidas, “como ovelhas sem pas-tor”, pois este é um dos meios de demonstrar o amor de Deus que age através de sua vida. Assim, daremos ao mundo provas do amor de Deus, no qual cremos e que habita em nós.

Do Pastor e irmão na fé,José Carlos PeresBispo da Terceira Região Eclesiástica.

5Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

“... acredito que também deve-mos imitar ao nosso Senhor."

“...decida por entronizar Jesus Cristo em sua vida.”

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METODISMO

DOAR-SE É UM PRIVILÉGIO

Em meio às nossas atividades diárias, encontramos tarefas desafiadoras. São grandes oportunidades para desenvol-vermos nossas habilidades na-

turais e nos exercitarmos para novos em-preendimentos. Isso vale para qualquer pessoa, em todas as áreas da vida huma-na. Também é certo que quando encon-tramos referenciais podemos nos sentir mais seguros naquilo que realizamos. O apóstolo Paulo nos ajuda significativa-mente com esse conselho: “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, per-severai na oração”. (Romanos 12,12). No exercício do ministério pasto-

ral, também podemos nos firmar em refe-renciais como, por exemplo, pessoas que de alguma maneira serviram ou têm ser-vido de exemplos para nós. Isso significa que aqueles que nos acompanharam na infância, na juventude e até mesmo em

momentos difíceis, deixaram alguma herança de comportamento que

nos serve como referenciais. Sem dúvida, Paulo desta-

cou este conselho tendo o próprio Senhor Jesus como referencial na maneira de viver.

Alegrai-vos na esperança – indica uma atmosfera de fervor, atividade, dedi-cação, devoção. Quando é que podemos dizer que temos nos alegrado na espe-rança? Davi registrou uma expressão pe-culiar dizendo: “Tu és a minha esperança, Senhor Deus; tu és a minha confiança desde a minha mocidade”. (Salmo 71,5) Havia em Davi uma clara concepção de que Deus merecia toda a sua confiança em qualquer situação. Sua esperança estava alicerçada em Deus desde a sua mocidade, por isso ele suplica pelo livramento que somente Deus poderia operar e se alegra esperan-do naquele que jamais o deixaria frustra-do.

Sede pacientes na tribulação – nem sempre vemos com clareza as raízes das nossas tribulações. Mas, é certo que muitas delas têm a ver com relaciona-mentos machucados por falta de paciên-cia, o que na linguagem bíblica significa longanimidade (longo ânimo). As pesso-as precisam ter paciência conosco, e nós também precisamos ter paciência com as pessoas. Isso pode acontecer em meio a alguma tribulação. Paulo recomenda a Timóteo: “E ao servo do Senhor não convém contender, mas, sim, ser manso (ou paciente) para com todos, apto para ensinar, sofredor,

Pr. Joelson L. da Silva SD Sorocaba

[email protected]

6 Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

“Tu és a minha esperança, Senhor Deus; tu és a minha confiança

desde a minha mocidade.” - Sl 71.5

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instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependi-mento para conhecerem a verdade”. (II Timó-teo 2,24) Ser paciente em meio a relacio-namentos atribulados é uma exigência da vida cristã.

Perseverai na oração – essa reco-mendação não é novidade para quem tem uma vida de intimidade com Deus. Pois a comunhão nutrida pela oração e pela Pa-lavra de Deus – e isso só é possível atra-vés da devoção diária – é que nos possibi-litará viver segundo o referencial de Jesus em nós. A oração é algo natural na vida do verdadeiro crente. Ele respira oração. Vive em oração.

Esses conselhos servem de base para o nosso ministério, seja ele qual for. Amar as pessoas é a maior expressão do amor que temos por Deus (I João 4,7). Nunca me esquecerei de uma afir-mação feita pelo bispo João Alves, então bispo da Quinta Região Eclesiástica – 5ª. RE, num Encontro Nacional de Pastores: “A melhor nomeação não é ir para uma igre-ja grande e forte, mas para aquela onde você poderá desenvolver todo o seu potencial, na dependência do Espírito Santo de Deus”. O campo de maior produtividade ministe-rial é exatamente aí onde você está. É aí que a presença de Cristo é reconhecida pelas pessoas, através de você. Amar e se doar pelas pessoas foi um privilégio vi-vido intensamente por Jesus, aquele que se fez verdadeiro referencial. E saiba que você também pode ter esse privilégio. Viva tudo aquilo que você sabe a respeito de Jesus porque: “Aquele que não ama, não conhece a Deus, porque Deus é amor”. (I João 4,8)

7Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

Que os pastores e pas-toras se doem para as igrejas para as quais foram nomeados, sa-bendo que mais doa quem mais ama e aque-le que tem maior amor, o Supremo Pastor, se deu em amor por nós para que tivéssemos esperança e vida abun-dante no aqui e agora e a vida eterna no porvir;

“Aquele que não ama, não conhece

a Deus, porque Deus é amor.”

I Jo. 4.8

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METODISMO

Pr. Tiago Valentin SD Oeste

[email protected]

8 Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

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Sim, nós queremos crescer.

“Ir e fazer discípulos” é a missão da Igreja de Je-sus Cristo. Igreja que não evangeliza estagna e mor-re. Ao evangelizar, a Igreja

cumpre o mandamento de Jesus (Mateus 28,19; Marcos 16,15) e, ao mesmo tempo, provê seu crescimento e sua continuida-de como agência relevante neste mundo. Esse crescimento não pode ser mera-mente vegetativo, quando há somente o batismo de filhos de crentes, mas multi-plicador, com o alcance de novas vidas e famílias para Cristo. Há muitos indicativos que podem sinalizar se uma igreja está cumprindo o propósito de Deus. Um deles é o cresci-mento quantitativo. A Palavra de Deus nos afirma, em Atos 2,47, que “o Senhor acrescentava dia a dia os que iam sendo salvos”. Esse trecho bí-blico nos traz algumas lições: primeiro, é Deus quem dá o cres-cimento quantitativo (I Coríntios 3,6-7); segundo, o crescimento quantitativo é

consequência de uma vivência comu-nitária que reflete a graça de Deus.

O povo da igreja primitiva es-tava atento a quem não fazia

parte dela e havia a inten-ção de ser agradável, de ser simpático com aqueles

que ainda não reconheciam o amor de Deus. Se o crescimento é resultado do comprometimento da igreja com Deus e com o próximo, por que muitas comuni-dades sérias não crescem? O Bispo Nelson Luiz dos Campos Leite nos aponta um dos possíveis problemas. Ele argumenta que muitas igrejas locais não avançam na missão por não terem a evangelização como prioridade. Algumas comunidades estão mais interessadas em patrimônio e não investem como deveriam no avanço missionário, diz ele: “Quando esse avan-ço for o principal foco, certamente iremos crescer”. Ainda segundo o Bispo Nelson, nosso crescimento, quando existe, é tão inexpressivo porque nosso foco está vol-tado para a manutenção da igreja, e não

para sua expansão. Talvez seja aquilo que o Pr. Her-nandes Dias Lopes, da Igreja Presbiteria-na, chama de “numerofobia”, que, segun-do ele, é a ideia de que a igreja não deve crescer. “Tentam, com isso, tapar o sol com a peneira das desculpas. Dizem que estão mais interessados em qualidade do que em quantidade. A pergunta é: existe

“Ir e fazer discípulos” é a missão da Igreja

de Jesus Cristo.”

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qualidade estéril? Esse tipo de desculpa esconde uma atitude omissa, uma pregui-ça espiritual. O correto é buscar o cresci-mento saudável da igreja”. Uma igreja que se santifica é revivi-ficada pelo poder de Deus e esse processo bíblico e wesleyano leva naturalmente ao crescimento da igreja. Muitas pessoas se sentem incomodadas quando o assunto é crescimento. Esses críticos logo dizem que o importante é crescer em qualidade, pois a quantidade será uma consequên-cia. Isso, porém, é uma armadilha muito sutil. Podemos ter muita qualidade, mas apenas para os que já são da igreja. E qua-lidade sem direcionamento nada mais é do que vaidade. Sem santidade e sem o

renovo do Senhor, não somos capazes de crescer. A base da doutrina metodista não é o crescimento numérico por si só. Antes, nossa Igreja visa ser uma agente relevan-te para transformação e santificação do mundo. Por isso, o crescimento da nossa igreja está diretamente ligado ao cresci-mento no compromisso, na santidade, na graça, no senso crítico e no amor ao pró-ximo. Uma igreja séria, que tenha um de-sejo verdadeiro e bem-intencionado para o crescimento numérico, certamente será abençoada por Deus. Deus já fez 100% por nós. Cabe, agora, fazermos os nossos 100%.

9Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

Uma igreja que se santifica é revivificada pelo poder de Deus e esse processo bíblico e wesleyano leva naturalmente a igreja a crescer.

Deus já fez 100% por nós, cabe agora fazermos os

nossos 100%.

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METODISMO

Com a graça de Deus e o trabalho ativo de missionários e missionárias norte-america-nos e familiares, pastores, leigos e leigas bra-sileiros e brasileiras, pudemos chegar aos dias de hoje como Igreja autônoma e solidificada no país, inclusive com missão fora dele. É importante estarmos atentos e aten-tas porque a autonomia da Igreja Metodista no Brasil (hoje, Igreja Metodista a partir de 1970-1971) que ocorreu em 02 de setembro de 1930, não tem sido, por algum motivo, uma data tão celebrativa como o foi para os seus idealizado-res e concretizadores, que se reuniram no Pri-meiro Concílio Geral da Igreja Metodista do Brasil, na Igreja Metodista Central de São Paulo (de 02 a 09 de setembro de 1930). Não vamos aqui elencar as várias razões desse fato. No en-tanto, é importante lembrar que talvez não te-nha havido uma efusão comemorativa ao longo dos anos dada à restrição na visão de seus au-tonomistas (de ambas as partes). Afinal, houve autonomia, mas não independência. Ou as cau-sas deste fato talvez residam na desvalorização da memória histórica. Salientamos que a autonomia foi cons-truída aos poucos, sob a perspectiva naciona-lista das igrejas de missão e dos ares libertários das várias faces da sociedade brasileira nas dé-cadas de 1910 e 1920. Ou seja, havia um contexto externo e interno que favorecia aos anseios da igreja em constituir-se: reunia conversos (formava igre-jas e reunia pessoas), buscava o autossustento (sustento próprio), sentia-se em condições de autopropagação (compartilhar a fé) e capacita-ção para formar lideranças (gerir e preparar). Desejava ter a sua própria legislação (Discipli-na/Cânones, ou adaptação da legislação eclesi-

ástica), contendo elementos que fundamentas-sem a atividade missionária e revisão salarial (os pastores nacionais eram pagos em dólares). A Igreja Metodista Episcopal do Sul dos EUA, sentindo os ares nacionalistas e os metodistas brasileiros, representados por uma Comissão Constituinte, decidiram iniciar o processo de autonomia da Igreja Metodista do Brasil. Era de se esperar que houvesse deter-minadas condições, pois ainda não havia sus-tento próprio e “organização legitimamente” constituída. Esses fatores levaram a um deno-minador que, por decisão da igreja-mãe, fosse “concedida” a autonomia. Mas determinou que o primeiro bispo do metodismo brasileiro fos-se o missionário aposentado norte-americano, J.W. Tarboux. Para este caso, a resolução da igreja-mãe foi designar a igreja brasileira como “Igreja Autônoma Filiada”, continuar o susten-to financeiro e manter os cargos de liderança com os missionários norte-americanos (Juntas, Comissões, Conselhos, etc). Lembramos que o primeiro bispo brasileiro, César Dacorso Filho foi eleito apenas em 13 de janeiro de 1934. A independência somente aconteceu a partir do Concílio Geral de 1970-1971, quando os missionários deixaram de ocupar cargos de liderança e a igreja declarou-se capacitada fi-nanceiramente para andar com os seus próprios pés. Inclusive, ressaltamos que, nesse conclave, a Igreja Metodista aprovara o ministério femi-nino em sua plenitude. Para quem desejar aprofundar-se no assunto, há um caderno lançado pela Editeo da Faculdade de Teologia intitulado: “Caminhos do Metodismo no Brasil – 75 Anos de Autono-mia/2005”.

Autonomia uma ação conjunta a serviço da missão

por Rev. Octávio Alves dos Santos Filho

10 Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

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11Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

1º Concílio Geral da Igreja Methodista do Brasil

Dr. J. W. Tarboux Primeiro Bispo da

Igreja Methodista do Brasil

Commissão Constituinte da Igreja Methodista do Brasil

Delegação Americana

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A autonomia da IgrejaComo a Igreja cresceu, era neces-sário que se tornasse independente dos Estados Unidos. Após muita discussão, a Igreja Metodista tor-nou-se independente em 2 de setem-bro de 1930, em São Paulo. Ele-geu-se o primeiro bispo da Igreja, chamado Willian Tarboux, que era americano. O primeiro bispo meto-dista brasileiro chamava-se César

Dacorso Filho, eleito em 1938.Para que uma Igreja fosse autô-noma ela deveria possuir 3 requi-sitos:- Auto-sustento (condiçõesfinanceiras).- Ministério próprio (pastoresbrasileiros).- Auto-propagação (condiçõesde crescer sozinha).fonte: Revista Cruz de Malta{ }

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PELA REGIÃOMETODISMO

12 Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

Não basta ser igreja, tem que ser reformada. Não basta moldar religiosamen-te as pessoas, tem que ge-rar discípulos de Jesus. De tempos em tempos todos/as nós precisamos vivenciar uma reforma existencial. Buscar por uma reforma é cultivar o desejo de que se pode corrigir os equívocos e fazer melhor. Entendo ser essa a mentalidade que per-meava às ações dos pré-re-fomadores como Wicliffe e John Hus, e dos reformado-res como Lutero, Calvino, e Zuínglio. A reforma não foi mais uma cruzada contra os pagãos, uma inquisição de caça as bruxas ou um edito de exílio aos hereges. Foi um sopro do Espírito Santo removendo as cinzas do altar e colocando lenha nova, para que a chama pu-desse arder novamente nos corações dos fiéis. Quan-do altares e púlpitos de nossas congregações estão carregados de cinzas, difi-cilmente se tem uma igreja que seja: sal da terra, luz do mundo e agente relevante da implantação do Reino de Deus entre os povos. A Igreja Cristã, com o passar do tempo, havia amon-toado cinza por todos os

cantos da congregação. Os reformadores removeram as cinzas do altar e trouxe-ram lenha nova para que o fogo pudesse novamente arder. Na verdade, trouxe-ram a boa e velha lenha da verdadeira mensagem do evangelho da graça de Cris-to Jesus. Eles nos deixaram uma Igreja melhor. Por que precisamos de uma nova reforma? Porque precisa-mos deixar para próxima geração uma igreja melhor. Melhor... no cultivo da san-tidade. Uma igreja que não se conforme com os valo-res vigentes na sociedade contemporânea, mas bus-ca a santidade sem a qual ninguém verá a Deus (Hb 12.14). Melhor... na capaci-dade de chorar com os que choram(Rm 12.15). Uma igreja que combata a injus-tiça e estenda a mão para os que sofrem. Melhor... na capacidade de cumprir o ide e ser testemunha até os confins da terra(Mt28). Melhor... na capacidade de caminhar em unidade(Jo 17.23). As constantes con-tendas, divisões partidárias e teológicas têm servido de escândalo ao mundo des-crente. Melhor... na capaci-dade de centralizar a nossa

adoração a Deus(Rm 16.27). É impressionante o lugar que os reformadores deram a Deus, tanto nos seus pen-samentos como em suas práticas de vida. Como igrejas, cristãos e cristãs reformados/as precisamos dar a Deus a glória que lhe é devida: tanto nos nossos pensamos como no exercí-cio dos nossos vários papéis no dia a dia. Somos protes-tantes e acreditamos no sa-cerdócio universal de todos os crentes, uma das doutri-nas bíblica retomada pelos reformadores. Por isso não podemos ficar estagnados/as vendo cinzas novamente serem amontoadas em nos-sos altares. Cabe a cada um de nós o desafio de levar as cinzas para fora do arraial e colocar lenha nova junto ao fogo. É preciso viver a san-tidade bíblica a cada dia, orar para que o vento do Espírito Santo sopre e faça novamente o fogo arder no altar dos nossos corações. Só assim, faremos justiça ao chamado reformador do Espírito Santo que nos deu origem: “Reformar a nação, particularmente a igreja e espalhar a santidade bíblica sobre a terra”.

POR QUE PRECISAMOSDE UMA NOVA REFORMA?

“... e levará a cinza para fora do arraial... mas o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto, e sobre ele queimará a gordura das ofertas pacíficas.”

Lv. 6.11-12.

por Rev. João Batista Nunes Medeiros

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Números para refletir

Uma pesquisa com 1607 evangélicos do Reino Unido revelou dados sobre como a igreja de lá se relaciona com a pobreza e os pobres. 78%dizem que a atual política econô-mica do governo está machucan-

do mais o pobre do que o rico;

76%concordam que as igreja locais

deveriam se organizar para compartilhar sua riqueza dada por Deus para que nenhum de

seus membros experimente pobreza grave;

27%

dizem que sua igreja viu pobres aproximando-se de Cristo nos

último ano.

70%doaram a organizações que

alimentam necessitados no último ano;

11%acham que se somos fiéis a Deus iremos prosperar materialmente;

Mais números...15.905 homens e mulheres são mo-radores de rua na cidade de São Pau-lo de acordo com a Fundação Insti-tuto de Pesquisas Econômicas (FIPE). O aumento foi de 98% nos últimos quinze anos.25.000 dos 60 mil moradores de rua de Nova York são crianças, segundo a Comdition for the Homeless. Quase a metade dos nova-iorquinos vive à beira da linha de pobreza.

CARTAS

13Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

“Meu nome é Fernando e encontro-me preso por um erro do passado, na Penitenciária de Paraguaçu Paulista/SP, venho através desta carta dizer que a revista Conexão está de parabéns para a honra e glória do nosso Deus, este trabalho está de nota 10. Continuem assim!” (Fernando Dias Costa)

“Li o Conexão que era do meu colega de cela. Gostei muito e gostaria de continuar lendo. Gosto muito de ler, mas não tenho condições. Não recebo visita de minha família há três anos. Aceito doações de livros, revistas e uma bíblia, quero conhecer mais sobre Jesus[...] Que Deus abençoe vocês.”(Marcos Lucas Dias)

O Conexão agradece as cartas enviadas pelo Fernando D. Costa e Mar-cos L. Dias. A redação enviou um exemplar da última edição do Cone-xão, juntamente com devocional no Cenáculo e uma Bíblia a cada um. Na esperança de que eles possam ter suas vidas transformadas por Cristo. Caso você leitor ou leitora queria enviar alguma leitura cristã a estes presos, entre em contato com a nossa redação. ______________________________________________________________Fale ConoscoCartas à Redação• [email protected]• Conexão: Rua Dona Inácia Uchoa, 303Vila Mariana - São Paulo/SP – cep: 04110-020

(inclua nome completo, endereço, email e número de telefone. As cartas poderão ser editadas e usadas em mídia impressa e eletrônica)

Edições anteriores: http://3re.metodista.org.br (ISSUU)

Page 14: Conexão - setembro/outubro - 2015

JUVENIS

14 Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

O mês de setembro marca a caminhada dos juvenis meto-distas, pois, neste mês, celebra-mos o seu dia. Assim como numa celebração de aniversário, sem-pre aproveitamos para pensar na fase em que estamos, no ano que se passou, nas expectativas para o ano que se inicia, dentre tantos outros pensamentos e reflexões.Pois bem, com juvenil não é dife-rente e, comemorar o dia do juve-nil pode ser também um momen-to de reflexão sobre os desafios e limites que estão à nossa volta.Quero abordar uma área que considero das mais desafiadoras e que precisa ter limites bem es-tabelecidos e claros para que nos-sos juvenis consigam transitar em meio a este tema, sabendo quem são e à quem pertencem.Esclarecendo que, ao falar sobre quem são e a quem pertencem, não me refiro ao sobrenome, à igreja de origem ou se a família é influente no metodismo, etc. Meu pensamento está vinculado ao ato salvador de Jesus Cristo na cruz, o qual nos comprou por alto preço.

“Será que vocês não sabem que o corpo de vocês é o templo do Es-pírito Santo, que vive em vocês e lhes foi dado por Deus? Vocês não pertencem a vocês mesmos, mas a Deus, pois ele os comprou

e pagou o preço. Portanto, usem o seu corpo para a glória dele.”1 Coríntios 6: 19-20

Diante do texto citado, muitos assuntos poderiam ser discutidos e, certamente, não seriam irrele-vantes. Mas, quero abordar um assunto cuja repercussão só cres-ce em nosso tempo, em especial em meio aos nossos juvenis: os desafios dos limites no mundo digital.Este elemento já faz parte de nos-so cotidiano e não tem mais como evitar que nossos juvenis tenham acesso a ele. Por mais que os pais e responsáveis tentem adiar este contato, ele vai se tornando cada vez mais precoce, ou seja, a cada geração a tecnologia vai fazer parte da vida de nossos juvenis mais cedo.Diante disto, temos uma reali-dade assustadora, pois, ao mes-mo tempo em que todos os itens de tecnologia geram facilidades incontestáveis, também repre-sentam perigos indiscutíveis. As facilidades todos conhecemos. É por causa dos perigos que preci-samos de limites.Assim como numa conta bancá-ria é muito interessante ter o limi-te disponível – afinal ele te mos-tra até onde pode ir, o que pode comprar, quanto você possui – ele também te dá a entender que

você pode um pouco mais, que existe algo mais que você pode realizar, mesmo ultrapassando seu limite, mesmo sendo perigo-so. Convido você a refletir sobre algumas ameaças listadas abaixo.Perigo dos golpes: pessoas que se passam por adolescentes e criam perfis falsos para atrair a atenção de outros adolescentes, conseguir informações a respeito de sua fa-mília e seus hábitos, etc;Perigo da sedução: por situações que jamais seriam possíveis no mundo real, mas num ambiente virtual se tornam sedutoras, uma vez que este ambiente torna pos-sível aquilo que os pais e respon-sáveis não autorizariam;Perigo do vício: a grande maioria das pessoas que utiliza com fre-quência as redes sociais, aos pou-cos vai se tornando dependente, beirando à escravidão. Não anda sem o celular ou tablete, vive pre-ocupado se alguém falou, cutu-cou, citou, curtiu, etc;Perigo da impessoalidade: afinal “olhos nos olhos” é coisa para os mais antigos, cumprimentar, conversar, discordar, se for o caso, tudo pode ser resolvido blo-queando ou excluindo alguém ou criando listas de pessoas mais legais. Mas, o diálogo vai sendo perdido de forma assustadora, inclusive dentro de casa;

DE SER JUVENIL CRISTÃO COM LIMITESiO DESAFIO

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15Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

Perigo da mentira: que começa quase imediatamente, afinal, a grande maioria das redes sociais só libera o cadastro para pessoas maiores de 18 anos, e sabemos que este não é o nosso caso, digo, dos nossos juvenis. Muitos já co-meçam acreditar que são, de fato, maiores de idade por terem pre-enchido um formulário de forma fraudulenta. Fotos são usadas para apresentar realidades dife-rentes. Nossa real condição pode ser maquiada por um perfil boni-to e colorido;Perigo da inversão de valores: tendo em vista o fato da maioria dos ce-lulares hoje conterem algum apli-cativo que oferece os textos da Bíblia, os mesmos permanecem ligados durante o culto como ja-mais se viu. Já nem adianta trocar senha do “wi-fi”, eles descobrem e partilham, quando não alguém usa seu próprio aparelho para “rotear seu sinal de dados”, ou seja, compartilhar sua internet móvel. Deste modo, a atenção ao culto e ao que se passa ali dentro fica em segundo plano;Perigo para a família: quando o ce-lular se torna meio de comunica-ção interna, em especial à mesa, quando todos sentam com celu-lares nas mãos e todos têm diá-

logos importantes para concluir e mensagens para responder. Al-guns até pedem favores dentro de casa via mensagem.Bem, poderia continuar citando perigos e mais perigos que uma vida sem limites pode oferecer aos nossos juvenis. Por isso, di-rijo-me aos pais e responsáveis que, assim como eu, muitas vezes apresentam um exemplo questio-nável e, depois, tentam apenas proibir e dar broncas. Precisamos ter muito cuidado com nosso exemplo diante dos juvenis. Pre-cisamos conquistá-los pelo bom exemplo e não pelas muitas pa-lavras.Escrevo como pai de um garoto de 15 anos, como pastor de juve-nis há 10 anos, como usuário de todo tipo de tecnologia, como servo que foi comprado por um alto preço na cruz do calvário: precisamos de limites. Nossa vida precisa de alguns limites, nossos juvenis precisam apren-der sobre limites, nós precisamos aprender sobre limites e, definiti-vamente, entender que o limite é bom, quando respeitado. Quan-do ele se torna apenas um aviso que será desconsiderado na pri-meira oportunidade ou uma pro-vocação para se avançar o sinal,

sempre teremos dificuldades.Vale lembrar o exemplo inicial e deixar claro que não temos 10 dias sem juros. Passou do limite, certamente haverá cobrança de juros. Em algum momento, algo dá errado e o limite ultrapassado acaba saindo muito caro.O desafio é sermos bons juvenis cristãos, usando as tecnologias que nos são disponibilizadas, mas com limites claros e respeita-dos. Afinal, somos d’Ele e fomos comprados por Seu filho. Ouça-mos o que Paulo nos ensina:“Por último, meus irmãos, en-cham a mente de vocês com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro, digno, correto, puro, agradável e decen-te”. - Filipenses 4:8

Com carinho!Seu companheiro de caminhada

Rev. Denilson Gomes da SilvaPr. da IM Central de Guarulhos

Pastor da Fed. de Juvenis da Terceira Região Eclesiástica

MANIFESTOREGIONAL 2015

II Cor. 5.20 - UNIMEP - 5, 6 e 7 de Setembro www.femeju3re.com

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42ºCR

“Para tudo há uma oca-sião, e um tempo para cada propósito debaixo do céu:tempo de nascer e tempo de morrer, tempo de plan-tar e tempo de arrancar o que se plantou,tempo de matar e tempo de curar, tempo de derru-bar e tempo de construir,tempo de chorar e tempo de rir, tempo de prantear e tempo de dançar,tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las, tempo de abraçar e tempo de se conter,tempo de procurar e tem-po de desistir, tempo de guardar e tempo de lançar fora,tempo de rasgar e tempo de costurar, tempo de ca-lar e tempo de falar,tempo de amar e tempo de odiar, tempo de lutar e tempo de viver em paz” – Eclesiastes 3:1-8 – NVI.

O tempo passa rapida-mente e assim, já estamos diante do 42º Concílio Regional, ocasião em que clérigos/as e leigos/as se reunirão para avaliar, reavaliar e programar novas estratégias e ações para o biênio 2016 – 2017. Reafirmo minhas pala-vras expressas no Plano de Ges-tão Regional – PGR, que nossa Missão enquanto Terceira Região é:

“Testemunhar o Evange-lho (evangelizar) a partir da Missão Integral. Em todas as oportunidades confrontar pessoas com o Evangelho de Cristo e desafiá-las a aceitar a sal-

vação oferecida pela graça do Pai. Sempre procurar meios de envolvê-las na comunidade de fé, a fim de nutri-las e fortalecê-las na fé. Na medida do pos-sível, como exercício da fé, levá-las a vivenciar os dons e ministérios, experi-mentando a plenitude da vida cristã.Vivendo e realizando a missão de Deus conforme as orientações contidas na Bíblia, em nossa herança wesleyana e em nossos documentos, podemos contribuir de modo signi-ficativo para formar um povo santo, missionário, que honra e glorifica a Deus pelos frutos que pro-duz” (PGR – p. 10).

Na perspectiva acima, te-nho como expectativa que o nos-so Concílio seja missionário. Que possamos primeiramente tratar da missão da Igreja; que os as-pectos administrativos, embora importantes, sejam secundários, não ocupando mais que o espaço necessário na agenda do Concí-lio. Informo que o tema na-cional para o biênio 2016 – 2017 é: “Discípulas e Discípulos nos Caminhos da Missão produzem frutos de uma vida santificada” (PNM – p. 64). O tema nos convo-ca para um Concílio que também esteja voltado à consolidação das ênfases e dos objetivos propostos pelo 19º Concílio Geral, em que todos os segmentos da Igreja Me-todista se esforçam para alcança--los.

Esclareço que ao longo do biênio 2014 – 2015, ações foram realizadas visando consolidar trabalhos já iniciados, através dos recursos humanos (corpo pasto-ral e laicato) e financeiros (ofertas e fundo missionário). Desafios foram feitos para criação de no-vas comunidades através do dis-cipulado, do estudo da Palavra, da oração e testemunho (Orienta-ção Regional para o Discipulado – diaponível no site regional). A regularização das propriedades promovidas pela AIM tem sido trabalho árduo, cansativo, exte-nuante, mas, necessário pois di-menciona nossa realidade como Igreja constituída. Neste conclave, começa-remos a respirar os ares do 20º Concílio Geral a ser realizado em julho de 2016, com a eleição da delegação; com a indicação de Candidatos/as ao Episcopado na Igreja Metodista, bem como, o desafio da formação de novas Re-giões Eclesiásticas, para atender um País de múltiplas diversida-des culturais, religiosas, econô-micas e sociais. Assim, os/as delegados/as clérigos/as e leigos/as são cha-mados/as a participar de forma efetiva e eficiente das decisões a serem tomadas, sendo confronta-dos/as pelo texto de Mateus 7.20: Portanto, pelos seus frutos os co-nhecereis. Que assim, o nosso traba-lho, dedicação e esforço, indivi-dual e coletivo, sejam dignos do Reino de Deus e do nosso Mestre. Com apreço e oração por todo o rebanho da Terceira Re-gião Eclesiástica,

Do Pastor e Bispo, José Carlos Peres.

Palavra sobre o 42º Concílio Regional

16 Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

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PELA REGIÃO

Uma Semana Pra Jesus chega

a 15ª edição

A 15ª edição do Projeto Missioná-rio Uma Semana Pra Jesus foi realizado na cidade de Mogi das Cruzes, entre os dias 11 e 18 de julho. A comunidade foi atendi-da por 470 voluntários e voluntárias meto-distas que se revezavam em quatro áreas de atuação: evangelismo, saúde, ação so-cial, e Escola Bíblica de Férias. As ações ocorreram no bairro de Jundiapeba e contribuíram para a consoli-dação da Congregação da Igreja Metodista localizada na região. Ana Maria Rodrigues Lima foi uma das organizadoras e tem sa-tisfação em dizer que participou de todas as edições do projeto.

“Esse trabalho é maravilhoso! Muitas vidas são alcançadas e o povo metodista mostra a força de se caminhar em unidade”, se alegra.

(Com informações do Expositor Cristão)

por Camila Abreu

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17Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

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PELA REGIÃO

IDENTIDADEpor Camila de Abreu,

com colaboração – Soraya Junker

18ª edição do Seminário Toque de Poder

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18 Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

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O Seminário Toque de Poder acolheu centenas de pessoas de diversas partes da nossa Região Eclesiásti-ca, representantes de Igrejas Metodistas e comunidades irmãs, na Catedral Metodista de São Paulo, no sábado, 15 de agosto. O tema Identida-de foi baseado em Efésios 4,3, que diz: “... como adultos ple-namente maduros, plenamen-te desenvolvidos, plenamente cheios de vida, como Cristo”. Porque algumas coisas sem-pre precisam ser ditas à Igre-ja: Quem somos! Para que não pensemos aquém, nem além do que Deus planejou que fôssemos. Segundo Pr. Neil Bar-reto, ministrante: “A identi-dade aponta a missão para a qual nascemos. Se você não sabe para que nasceu, sua crise não é de missão, é de identidade. Se você já sabe para que nasceu, é preciso cumprir a missão com exce-lência”. O evento iniciou-se às 9h e se estendeu até às 18h, num ambiente de presença marcante do Pai, que ama, acolhe, corrige, restaura e envia. Os momentos de lou-vor foram ministrados pelo Hygor Junker e banda, que abriram o seminário; Minis-tério de Louvor e Adoração da Assembleia de Deus do Alto do Ipiranga – ADAI; e Damaris Calviño, ministra da Assembleia de Deus “Rey dos Reyes”, em Buenos Ai-res. As ministrações da Palavra ficaram sob a res-ponsabilidade do Bispo José Carlos Peres, preletor da de-vocional da manhã; seguido do Pastor Neil Barreto, da Igreja Batista Betânia, do Rio

de Janeiro; Hygor Junker, na devocional da tarde; finali-zando com o Pastor Menny Escobar, de Buenos Aires – um inegável testemunho de transformação, que tem impactado multidões. Con-tou ainda com a participação especial da Cia. de Dança Vi-vian Lazerini, pela manhã e tarde. O evento, que foi con-duzido pelo Ministério To-que de Poder, conta com a colaboração de um grande grupo de pessoas, entre equi-pe organizadora e de apoio. Sobre a 18ª. edição do Seminário, Soraya Junker – integrante do Ministério To-que de Poder e Projeto Cená-culo na 3RE – declara: “Há 18 anos fizemos um “Convite à Comunhão” aos ministros de Louvor e Adoração da 3RE, através da realização do 1º. Seminário Toque de Poder, que aconteceu no dia 8 de agosto de 1998. Cerca de 500 pes-soas reagiram, vieram à Ca-tedral, e foram parte de um movimento que se estende-ria por mais de uma década. O evento surpreendeu as ex-pectativas. Hoje, 18 anos de-pois, continuamos sendo im-pactados pelo agir de Deus em cada evento. Que Deus faz, não é novidade. Mas, a forma como Ele faz, nos surpreende, sempre. Nesse ano, orientados pelo tema “Identidade”, fomos chama-dos à festa dos Filhos: lugar de encontro e reencontro, lu-gar de acolhida, cura e des-pertamento. Lugar de filho é junto ao Pai. Quanto a nós, continuamos investindo e crendo na habilidade do Pai de ir além de nossas expecta-tivas”.

19Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

Page 20: Conexão - setembro/outubro - 2015

PELA REGIÃO

20 Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

Campanha Pais e Mães que oram por seus

Filhos em Campo Belo

Acompanhamos o Projeto Regio-nal, do Cenáculo de Oração, que tem como objetivo despertar e envolver os pais num projeto de oração e intercessão a favor dos filhos e filhas (crianças, juve-nis e jovens) da Igreja Metodista na 3RE. Desde 2010, quando esta campa-nha foi iniciada, a Igreja Metodista em Campo Belo participa reunindo pais, mães e pessoas que desejam receber de Deus a maternidade e paternidade. Há testemunhos de mães que engravidaram a partir do clamor de pais e mães. Reunimo-nos com este propósito nas últimas segundas-feiras de cada mês. São 9 encontros mensais, tal qual o tempo de gestação de um bebê. Oramos pelos fi-lhos e filhas que são e serão gerados pelo Espírito Santo, por meio do nosso teste-munho e pregação. Há muitos testemu-nhos de ação do poder de Deus em cada campanha que realizamos. No início, o Ministério de Intercessão colocou uma faixa no muro da igreja com a data da reu-nião, contendo os dizeres: “Estamos oran-do por nossos e vossos filhos”, para que todos os que passassem soubessem que, na data prevista, nossa igreja oraria pe-los filhos e filhas das pessoas que lessem aquela mensagem. Isto foi maravilhoso!

Tivemos pessoas que adentraram nos-sa igreja pela primeira vez porque que-riam se juntar a nós para orar pelos seus filhos e filhas. As devocionais indicadas têm sempre um pastor, pastora, irmão ou irmã convidados para escrever sobre o tema enviado pela irmã Soraya Junker. Já tivemos oportunidade de ser ministrados pelo autor da meditação proposta no Pro-jeto. Tem sido tempo de muita alegria orar por nossos filhos e filhas e pelos fi-lhos e filhas dos nossos irmãos e irmãs. Neste mês de julho, realizamos o quinto encontro. A ministração foi rea-lizada pelo Rev. Marcio Arbex, que me-ditou sobre o texto de Jeremias 33,15-17. Palavra que nos consolou e nos animou a continuar unindo as nossas vozes em cla-mor por nossos filhos e filhas, pois, “há esperança quanto ao teu futuro, diz o Se-nhor, porque teus filhos voltarão para os seus termos” (Jeremias 31,17). Nós, na condição de pais e mães que oram por seus filhos e filhas, como Raquel, choramos e apresentamos suas vidas diante do Senhor. Somos gratos a Deus porque Ele tem ouvido nossas peti-ções.

por Ana Maria (Coord. do Ministério de Oração da IM em Campo Belo)

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21Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

Educação Financeira

No último dia 20 de julho, o Mi-nistério Regional de Famílias – MIREFA oportunizou mais um tempo de apren-dizado, informação e direcionamento às famílias da Igreja Metodista, bem como a seus amigos e parentes, com o tema: Educação Financeira, sugerido por algu-mas igrejas metodistas visitadas pelo MIREFA no ano de 2014. Com o apoio de nosso Bispo Peres; do Superintendente Distrital Sul, Rev. Márcio Arbex; do pastor da Igreja Metodista em Santo Amaro, Rev. Mar-cos Garcia (igreja que nos cedeu espaço para realização do curso); e pastor Ger-son e pastora Silvana, o curso foi reali-zado.

por Equipe do Ministério Regional de Família

Durante quatro horas e meia, nossos irmãos e irmãs em Cristo e tam-bém os empresários Ronaldo e Alexan-dre ministraram o curso Educação Finan-ceira, tendo como material de apoio a Bíblia e uma apostila da “XP Educação”. Ronaldo e Alexandre foram solícitos em todo tempo e estenderam, para além do curso, ajuda para aqueles que precisassem de alguma orientação caso houvesse possíveis dúvidas. Foi um tempo precioso que Deus nos per-mitiu ter. Sabemos que hoje, em meio à crise financeira, algumas famílias têm se assolado em dívidas, tirando, assim, a paz em boa parte dos lares. Nosso de-ver, enquanto família em Cristo e minis-tério, é servir como ponte para solucio-nar ou tentar de alguma forma ajudar essas famílias a se restabelecerem, para que não haja mais danos, pois sabemos que famílias saradas geram sociedade sarada. Queremos deixar registrado o nosso agradecimento a todos que parti-ciparam desse evento: ao bispo, pasto-res, inscritos, à Editora Mundo Cristão, ao Ronaldo e Alexandre, e muito em es-pecial aos irmãos da igreja que nos aco-lheu, às irmãs En e Vanessa e demais irmãos de outras igrejas que nos apoia-ram.Aguardem os próximos eventos!

“Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as

contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?” - Lucas 14,28

Page 22: Conexão - setembro/outubro - 2015

PELA REGIÃO

Acampamento da IM em Jd Ângela “A juventude da IM em Jardim Ângela te convida para participar desse Acampamento que será muito louco na presença de Deus!! O Tema do Acampamento desse ano é SAMU - Semeando Amor com Missão e União.FAÇA JÁ A SUA INSCRIÇÃO!Acesse: juventudeimja.com.br , Faça seu cadastro e, logo após, a sua inscrição no Acampamento SAMU!!Dias: 20, 21 e 22 de NovembroLocal: Alvorada Camp - Itapecerica da Serra (http://www.alvoradacamp.com.br/)Informações: [email protected] - facebook.com/juventudedeexcelencia - 95831-4260 (TIM) - Curta a página abaixo e fique por dentro de tudo: facebook.com/conectadosjimja

22 Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

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REIM em Itaberaba realiza formação em enfrentamento da

violência contra a mulher

No sábado, 20 de junho, a Igreja Metodis-ta em Itaberaba, em parceria com o ministério KOI-NONIA – Presença Ecumênica e Serviço, promoveu a formação em enfrentamento da violência contra a mulher. A Igreja Metodista de Itaberaba está sendo pioneira em acolher os casos de violência, a fim de encaminhá-los para redes de enfrentamento. “Este curso é uma chamada à responsabilidade da comu-nidade religiosa, para não fechar os olhos diante da violência”, destacou a Pastora Laura Valentin ao fa-zer seu discurso de acolhida. Para agregar esforços, Ester Lisboa, assessora do programa Saúde e Direitos do KOINONIA, e Fabiana Costa, Secretária de Políti-cas para Mulheres de Itaquaquecetuba, contribuíram compartilhando seus conhecimentos. Ester deu início à formação com a definição da violência de gênero e seus diferentes tipos: física, psicológica, moral, patrimonial e sexual. Para ela, trabalhar a conceituação do tema é extremamente ne-cessário: “A violência é tão camuflada, tão silenciosa, que passa despercebida. E o não reconhecimento da violência contribui para isso. A falta de conhecimento impede a liberdade”. Neste primeiro momento, tam-bém foram trabalhados o ciclo da violência e a difi-culdade do rompimento do mesmo. Para ilustrar, fo-ram apresentados diferentes casos de violência contra a mulher que mostraram certa descrença na rede de atendimento por parte das mulheres vítimas, que afir-

mam que as devidas providências não são tomadas. Um dos assuntos mais trabalhados por Fabia-na e Ester foi a Lei Maria da Penha, que prevê como estratégia de enfrentamento uma assistência prestada de forma articulada à mulher em situação de violên-cia. Além da apresentação da composição da lei e suas características, foi esclarecido o procedimento de suas aplicações. O público pôde acompanhar também a transformação social causada pela criação deste me-canismo traçando e analisando, junto às facilitadoras, as diferenças de cenário antes e nos dias de hoje. Fabiana utilizou de sua experiência para falar sobre as redes de enfrentamento e seus eixos: o com-bate, a prevenção, a assistência e a garantia de direi-tos. Aproveitando o conhecimento compartilhado e partindo para a prática, foram apresentados alguns casos para análise e resolução em conjunto durante a formação. A proposta era apresentar, através de uma encenação teatral, as medidas mais indicadas a serem tomadas em cada situação. “Hoje saímos dos pré-procedimentos e par-timos para a ação. As poucas igrejas que discutem sobre violência contra a mulher não saem disso. É ne-cessário mais prática”, ressaltou a Pastora Laura que, por fim, agradeceu: “Obrigada por serem sonhadores e compartilharem conosco este aprendizado. Como resposta, nossa comunidade se engajará em acolher essas mulheres”, prometeu.

por Cristiane AlvesAssistente do programa Saúde

e Direitos de KOINONIA

Page 23: Conexão - setembro/outubro - 2015

FEDERAÇÃO DE MULHERES

Encontros DistritaisEm comemoração aos 131 anos das Sociedades Metodis-ta de Mulheres no Brasil, aconteceu no dia 04 de julho, na Terceira Região, encontros distritais (Central de Tau-baté, Carapicuiba, Itapeva, Vila Medeiros, Mauá, Cidade Líder, Catedral, Capão Bonito, Santo Amaro, Poá e Cen-tral de Santos-01/08), para celebrar data importante e significativa para nós, mulheres metodistas. Com a participação de pastores, pastoras e representan-tes da Federação, o trabalho foi marcado com comunhão e crescimento; as mulheres reafirmaram o seu compro-misso de acolher e unir valores.A participação das igrejas dos distritos (grupos de lou-vor, poesias e dinâmicas) trouxe alegria e motivação às participantes, o estudo da palavra de Deus, fortalecimen-to espiritual e disposição para continuarmos nos “cami-nhos da missão”.“Portanto, meus amados irmãos (as) , sede firmes, inaba-láveis e sempre abundantes na obra do Senhor, saben-do que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” - I Cor 15.58.

Confederação de Mulheres do Brasil e da América Latina e Caribe realizam seminário na Terceira RegiãoDe 12 a 14 de junho, o Centro Otília Chaves e a Confe-deração Metodista de Mulheres do Brasil realizaram na Faculdade de Teologia (UMESP), encontro para capaci-tação de mulheres das diversas regiões do país. O culto de abertura do encontro foi realizado pela Federação de Mulheres da Terceira Região. O tema “Mulheres nos Ca-minhos da Missão – Tradição e Inovação”, foi trabalhado de forma especial. As mulheres foram impactadas e des-pertadas para o serviço. Que nós, mulheres Metodistas da Terceira Região, possamos juntas, continuarmos afo-fando a terra e lançando as sementes, para que germi-nem, cresçam e dêm frutos, e frutos em abundância. A Confederação de Mulheres da América latina e Ca-ribe se reuniu no período de 24 a 26 de julho no espaço

da Faculdade de Teologia, para realização do Seminário de Capacitação para Mulheres Metodistas do Brasil. O Diretório tem sua sede no Chile e a irmã Ivonne Pereira Díaz, presidente. A irmã Leila Barbosa, da 1ª Região, é representante do Brasil, ocupando o cargo de Vice Pre-sidente da área. O nosso Bispo, José Carlos Peres, em nome do Colégio Episcopal e da Região, carinhosamente saudou e acolheu a todas, com muita alegria e dinamismo. O Reverendo Paulo Garcia, reitor da Faculdade de Te-ologia também acolheu a todas e disponibilizou o es-paço ao trabalho do Senhor. Agradeceu a irmã Ivonne e equipe do Diretório da Confederação da América Latina e Caribe, a irmã Ivana Garcia, Presidente da Confedera-ção das Mulheres Metodistas do Brasil e as Presidentes das Federações de Mulheres das Regiões Eclesiásticas do país.O tema: “Mulheres Marcadas por Deus. Levanta-te e res-plandece”. Foi desenvolvido pelas palestrantes de forma clara e desafiadora. Um momento de descontração, e alegria, foi a noite Cul-tural. Todas as regiões apresentaram canções e danças típicas, representando a história de cada região.O Bispo Pedro Correa Montecinos, da Igreja Metodista do Chile, acompanhou todo o seminário e distribuiu carinho e abraços a todas. No culto de encerramento, a mensagem foi baseada no texto bíblico de Marcos 3.35-43. O Bispo enfatizou: “Mulher, tú és importante! Le-vanta-te e brilha!... porque a glória de Deus nasceu sobre ti!Nós da Federação de Mulheres da Terceira Região, agra-decemos a Deus, a oportunidade de crescimento e conví-vio. Mulheres com o mesmo propósito de viver e servir. “Mulheres Marcadas por Deus - discípulas de fé, teste-munho e serviço”

por Federação de Mulheres

23Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

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PETROLINA

BREVES NOTÍCIAS

DE PETROLINA

1ª Escola Bíblica de Férias – EBF – no N10. Breves Notícias - apresenta as atividades desenvolvidas na “Primeira Escola Bíblica de Férias – EBF” realizada no Nú-cleo de Desenvolvimento de Irrigação “Senador Nilo Coelho” - N10, no dia 1º. de Agosto. Foi uma EBF relâmpago, de apenas algumas horas, inspiradora e evangelística e que contou com a participação de uma equipe de educadores/as e com a presença de 60 pessoas. Tema: Navegando com Jesus. Saída da equipe de educadores para a EBF no N10, dez kilometros da cidade de Petrolina.

por Bispo Geoval, Vera e Renan

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24 Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

Conforme o combinado, às 16h, teve início a primeira EBF no N10 com a participação das crianças, pré-adolescentes e adolescentes e a equipe de educadores. Os momentos de louvo-res contagiaram e inspiraram a todos.

Atividades desenvolvidas na EBF no N10. Histórias bí-blicas, trabalhos manuais, cânticos, brincadeiras, gostoso lanche e tantas outras atividades. A noite foi chegando, mesmo assim as atividades da EBF continuaram sendo desenvolvidas. Chegou o momento do encerramento da EBF no N10 e da despedida. Contamos com a participação de 60 pessoas, entre crianças, pré–adolescentes, adolescentes e adultos. O N10 é uma agrovila onde o trabalho de evangelização tem chegado com uma boa aceitação.

Para atender os desafios e as oportunidades surgidas precisamos ampliar o nosso espaço que hoje é de apenas 24mts2. Para tanto, a proposta é ampliar, colocando do lado da casa uma armação de ferro com cobertura de zinco e piso de cimento, medindo 8 x 6 mts, conforme desenho:

Para essa proposta de ampliação acontecer, precisamos de sua ajuda, tanto espiritual como finan-ceira, e que pode ser viabilizada através da seguinte conta. Santander / Agencia 408 / C.c. 01047855-8 A Missão é dinâmica e no N10, cada dia sur-gem necessidades e oportunidades para o testemunho do Evangelho como o poder de Deus que transforma vidas e oferece novas oportunidades de integração na sociedade. Hoje, estamos completando o 1º. aniversá-rio da criação no N10, da Missão Metodista, naquela oportunidade com dezenove pessoas. Os Resultados são promissores e estamos com esperança na efetiva presença da igreja Metodista nesta agrovila, para tan-to, contamos com suas orações, apoio financeiro e seja um promotor da Missão metodista, aqui no sertão do Pernambuco no vale do São Francisco, em sua áreas de atuação ou junto com seus queridos e quando possível venha vivenciar uma experiência de inserção de evan-gelização, aqui, onde não falta “sol e calor”.

Até breve no amor e na graça de Deus e que nossas ações evangelísticas possam, engradecer o Reino de Deus, através da forma de vivermos o discipulado metodista com Cristo e para Cristo.

Com saudades, Geoval Jacinto da Silva – Bispo. Vera Maria Nobrega da Silva – educação cristãRenan Brasileiro - comunicação.

Page 25: Conexão - setembro/outubro - 2015

FEDERAÇÃO DE HOMENS

por Mauricio Paiva 1º Secretário de Comunicação da

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25Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

“Aquele que leva a preciosa semente, voltará com ale-gria, trazendo consigo seus molhos” (Salmos 126.6)

Foram tantos motivos de gratidão ao nos-so bondoso Deus por tudo que foi realizado nesse último bimestre com a Federação de Homens Me-todistas, incorríamos em deixar de registrar algum momento edificante na caminhada desses valoro-sos homens. Foi realmente maravilhoso o mover de Deus em todos os acontecimentos, aonde pontu-amos as novas sociedades de homens na I.M. em Nova Cachoeirinha e Morro Grande, também reu-nirmos mais uma vez com os homens da I.M. em Santo Amaro e a Missão continuou com os homens da I.M. Brás, promovendo as boas novas com evan-gelismo em ação no Largo da Concórdia. Deus se alegrou e se alegra com cada ho-mem que doou seu tempo e serviço nessas ativida-des e a Federação Metodista de Homens da 3ª RE, louva e agradece a Deus por cada um de vocês, Re-vdos/as, leigos, cooperadores que estiveram nesses momentos de crescimento do reino de Deus. Caminhando para o fim desse ano, no próximo dia 22/10 realizaremos o último Encon-tro Distrital no Vale do Paraíba pela Federação de Homens, invocamos desde já, a graça maravilhosa de Deus, sobre esse Encontro que será sem dúvida uma benção para todos/as que participarem! Estamos também, orando e nos preparan-do, para recebe-los no 40º Congresso Regional da Federação de Homens da 3ª que será realizado na cidade de Caraguatatuba - Litoral Norte em São Paulo no Hotel Fazenda 3 Poderes, nos dias 19, 20, 21 e 22/11, consideramos ótimas condições de pa-gamento para que você Homem Metodista possa participar é só acessar o site: http://3re.metodista.org.br, façam suas inscrições, sua participação Ho-mem Metodista é fundamental, para a estrutura e diretrizes dos novos mandatos e a eleição da Fede-ração de Homens Metodistas da 3ª RE, para o pró-ximo biênio 2.016/2.017. Deus nos acompanhe em cada caminhar e que tudo o quer for feita seja somente para sua hon-ra, louvor e gratidão.

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PELA REGIÃO

Expositor Cristão recebe prêmio Areté

O jornal Expositor Cristão foi eleito o melhor jornal evangélico do Brasil! A entrega do Prêmio Areté ocorreu no primeiro dia da Feira Literária Internacional Cristã – FLIC, em São Paulo/SP, em 12 de agosto. “Areté” é uma palavra grega que significa excelência, virtude. O Prêmio é o mais importante do mercado editorial religioso brasileiro. O Expositor Cristão é o jornal evangélico mais antigo ainda em circulação no Brasil. Foi fundado em 1886 pelo missionário metodista John James Ranson para contribuir com o avanço missionário. Com 129 anos de história, se tornou o principal meio de informação da Igreja Metodista, narrando fatos históricos do Brasil e da denominação. Possui edições mensais e 30 mil exemplares são distribuídos gratuitamente para todas as regiões do país.

(Da redação)

26 Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

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REGIONAL

Igreja Metodista – Terceira Região EclesiásticaNOMEAÇÕES PASTORAIS 2015

O Bispo José Carlos Peres, no uso de suas atribuições canônicas, faz a seguinte adequação no quadro dasNomeações Pastorais – 2015 da Terceira Região Eclesiástica.

DISTRITO SULItaim Bibi Saí: Fernando Cesar Marques, Presbítero, c/ônus, tempo integral (02) em licença a partir de 07/08/15.Passa a titular: José Carlos de Souza, Presbítero, s/ônus, tempo parcial (01), até 31/01/2016.

NOMEAÇÕES ESPECIAISÁrea Regional – situação especialLicenças Entram: Lídia Maria de Lima, Presbítera, em Licença Maternidade a partir de 20/07/2015; Fernando Cesar Marques, Presbítero, em Licença para Estudos a partir de 07/08/2015

São Paulo, 09 de junho de 2015.José Carlos Peres

Bispo-Presidente da 3ª RE

Com referência às construções e reformas, considerando que várias das nossas igrejas estão tomando construindo ou reformando templos e outras dependências com a finalidade de regularizá-los, muitas delas já tendo conseguido e recebendo o necessário Alvará de Fun-cionamento, voltamos a recomendar aos/às pastores/as e administradores/as locais que, an-tes de qualquer ato efetivo, procurem ver nos Cânones/2012, da Igreja Metodista, Capítulo II, “Das Normas de Administração Patrimonial”, artigo 208 e seus incisos, alíneas e parágrafos, quais são as determinações que devem ser seguidas à risca. Não se pode, simplesmente, iniciar qualquer construção ou reforma sem os devidos cuidados. Mesmo para as mais simples, internas ou externas, é sempre aconselhável requerer à prefeitura local a emissão de “Alvará de Pequenas Reformas”, evitando-se questionamentos e multas. É importantíssimo submeter a esta Secretaria os contratos com construtores e verificar quais são as implicações legais, impostos sobre serviços (ISS), contribuições previdenciárias, aberturas de CEI’s – que necessitam ser baixadas quando do final das construções e reformas – cuidados com segurança dos trabalhadores, responsabilidade civil e criminal e outras mais. Esta Secretaria está sempre à inteira disposição das nossas igrejas para orientar em tudo o que se faça necessário, pois é terminantemente proibido realizar qualquer ato da natureza dos acima sem as providências legais e canônicas que cada caso exige.

AIMinforma

por Roberto MachadoSec. Executivo Regional AIM 3ªRE

“E tudo quanto fizerdes, fazei-o de cora-ção, como ao Senhor e não aos homens, sabendo que do Senhor recebereis como

recompensa a herança; servi a Cristo, o Senhor”. (Colossenses, 3: 23 e 24)

27Setembro/Outubro 2015 • CONEXÃO

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