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Corynebacterium e Corynebacterium e Actinomicetos Actinomicetos Amandla Silva Sousa Adriel Paes Aldo Rocha Liliam Acassia

Corynebacterium e Actinomicetos

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Page 1: Corynebacterium e Actinomicetos

Corynebacterium e Corynebacterium e ActinomicetosActinomicetos

Amandla Silva SousaAdriel PaesAldo Rocha

Liliam Acassia

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CorynebacteriumCorynebacteriumCaracteristicas gerais

 O gênero Corynebacterium Gram positivosAeróbias ou anaeróbias

facultativas catalase – positivas bactérias difteroides

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Espécies de Importância Espécies de Importância VeterináriaVeterinária

Nomenlatura das espécies

Nome Prévio_____________________________________Nome Atual

 

Corynebacterium equi ____________________________Rhodococcus equi

Corynebacterium murium _________________________Corynebacterium kutscheri

Corynebacterium ovis_____________________________Corynebacterium pseudotuberculosis

C. pyogenes _____________________________________Actinomyces pyogenes

Arcanobacterium pyogenes_________________________Trueperella pyogenes no final de 2011

Corynebacterium suis_______________Actinomyces suis __________Actinobaculum suis

 

C. renale Tipo I ______________________________________ C. renale

C. renale Tipo II _____________________________________ C. pilosum

C. renale Tipo III _____________________________________C. cystitidis

 

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Corynebacterium bovisCorynebacterium bovisHospedeiro principal BovinosEncontrado no canal do teto em

mais de 20% das vacas de leite aparentemente sadias (pociecha, apud quinn et al. 2005).

HONKANEN et al. (1984 apud VICTÓRIA et al p.162, 2005)

COSTA et al. (1985 VICTÓRIA1et al: p. 162. 2005.)

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Corynebacterium bovisCorynebacterium bovisinfecções do úbere Perda de peso Transmissão

Métodos de DiagnosticoAmostras de pele, Fezes ou

orofaringe PCR

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Corynebacterium bovisCorynebacterium bovis

Tratamento e Controleterapia da vaca seca

Antibióticos:TetraciclinaEnrofloxacinaAmpicilina

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Corynebacterium Corynebacterium kutscheri kutscheri Principais hospedeiros são ratos

de laboratóriobactéria nas fezes por até 5 mesesC. kutscheri encontradas na

cavidade oral, os nódulos linfáticos cervicais e trato gastrointestinal

sinais inespecíficos gerais da doenças, perda de peso, pele enrugada

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Corynebacterium Corynebacterium kutscheri kutscheri Nódulos cinzento esbranquiçados

de até 1 cm de diâmetro Fígado Rins Pulmão

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Corynebacterium Corynebacterium kutscheri kutscheri Cultura é o método de diagnóstico

definitivoPCR

Tratamento e Controle Não há informações claras sobre o

tratamento do mesmo devido ao seu hospedeiro ser apenas ratos de laboratório.

 

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C. pseudotuberculosis C. pseudotuberculosis um parasita intracelular

facultativo que possui várias formas desde cocoide à filamentosa e tamanho de 0,5 a 0,6 mm de diâmetro por 1,0 a 3,0 mm de comprimento

é um bastonete curto geralmente confundido com coco

mesofílica, 37 ºC

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C. pseudotuberculosis C. pseudotuberculosis É a espécie com maior impacto

econômicoAcomete principalmente

pequenos ruminantes Principal causa de linfadenite

caseosa É caracterizada por um quadro

de abscesso dos linfonodos superficiais ou internos lesão de vísceras

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A doença causa impacto econômico

Redução na produção carne, leite, lã e couro

Baixa eficiência reprodutivaCondenação da carcaça

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A forma de contágio ainda é controversa

contato entre o drenado do abscesso Paton et al. (1995), lesões

pulmonares clinicamente não diagnosticadas, responsáveis pela liberação das bactérias por aerossóis.

Atigem principalmente os linfonodos regionais, pré-crurais e pré-escapulares.

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apresenta sensibilidade aos seguintes antibióticos: penicilina G, macrolídeos, tetraciclinas, cefalosporinas, lincomicinas, cloranfenicol e à associação de sulfametoxazol – trimetropim e rifampicina

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Grupo C. renaleGrupo C. renale

O C. renale é um difteróide grande (0,5 X 1,3-2,6 µm). Os organismos na sua morfologia são curtos, grossos e mais abaulados nas extremidades (em uma ou nas duas).

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As colônias de C. renale são opacas, de cor marfim ou amareladas com bordos irregulares.

A colônia do C. pilosum pode ser creme ou amarela, pálida e circular, opaca e com aproximadamente 1 mm de diâmetro.

A colônia do C. cystitidis é branca, inteiramente circular, semitransparente e puntiforme.

*Somente o C. renale produz caseinase, uma enzima responsável pela reação no litmus milk.

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Microrganismos pertencentes ao grupo C. renale podem ser isolados da vulva, da vagina e do prepúcio de bovinos aparentemente normais.

Embora a infecção por qualquer membro do grupo possa causar cistite, a forma mais grave está associada a C. cystitidis.

A balanopostite ulcerativa enzoótica (podridão do pênis), particularmente comum em ovinos da raça merino e em caprinos da raça angorá, é causada por C. renale

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DiagnosticoDiagnosticoSinais clínicos podem sugerir

doença no trato urinário; ureteres espassados e rins alargados podem ser detectados por palpação retal, a doença é frequentemente unilateral; hemácias estão presentes na urina; Cultura de C. renale de depósitos urinários, em associação a sinais clínicos característicos propiciam um diagnostico comfirmatorio.

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C. Equi ( Rhodococcus C. Equi ( Rhodococcus Equi)Equi)Anteriormente conhecido como

Corynebacterium equi foi transferido para um gênero novo, tendo como base, os estudos da taxonomia com critérios numéricos, genéticos, químicos e ecológicos, devido a sua recente reclassificação e similaridades com os microorganismos aqui estudos iremos abordar o mesmo.

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Rhodococcus equi é a causa de uma pneumonia especifica em potrinhos e, ocasionalmente, de pneumonia em bovinos, ovinos, seres humanos, e outras espécies (JONES et al, 2000.)

PATOLOGIA

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O R. equi é um organismo do solo. É comum no solo, fezes de herbívoros em solos contaminados; não é encontrado nas fezes de animais estabulados que não pastejam. O agente multiplica-se pela contaminação fecal do ambiente.

Os fatores que envolvem a penetração do organismo no trato respiratório não estão ainda totalmente conhecidos.

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DiagnosticoDiagnostico

Formas para analise diagnostica para infecção por R. equi:

Perfil bioquímico usando kits comercialmente disponíveis;

Cultura quantitativa de fezes em meio seletivo demonstrando mais do que 10⁶ R. Equi/g de fezes pode ser de valor diagnóstico(Wool-cock et al.,1979).

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Placas de ágar-sangue e ágar MacConkey inoculadas com o material suspeito são incubadas a 37 ºC em aerobiosepor 24 a 48 horas;

Critérios para identificação dos isolados:

-colônias não hemolícas no ágar-sangue,cor salmão e mucóide;

-ausência de crescimento em ágar MacConkey;

-teste de CAMP positivo

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TRATAMENTOTRATAMENTOO R. equi é sensível à penicilina G,

à doxacilina, à eritromicina, à lincomicina, à gentamicina, à neomicina e à estreptomicina.

Alguns pesquisadores concluíram que a eritromicina e estreptomicina e gentamicina são efetivas quando em grandes doses e por via endovenosa.

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ActnomycesActnomycesOs actinomicetos são bactérias

em forma de bastonetes filamentosos ou difteróides Gram – positivos sendo microorganismos procariotas, e são anaeróbios facultativos. Todos requerem meios ricos, preferencialmente os que contêm soro ou sangue.

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Esse microrganismo é considerado oportunista, pois ele se encontra na natureza ou no hospedeiro, mas se houver um desequilíbrio entre a bactéria e o hospedeiro ela se torna patogênica, quase sempre esses agentes produzem lesões granulomatosas devido ao fato de sobreviverem no interior das células inflamatórias.

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Espécies de Importância Espécies de Importância Veterinária.Veterinária.

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A. bovisA. bovisBacilo Gram positivo, não

capsulado, desprovido de esporo e imóvel, sendo microaerófilo ou anaeróbio e habitante normal da cavidade oral dos ruminantes;

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Fatores de Fatores de PatogenicidadePatogenicidadeEstes microrganismos invadem o

tecido ósseo através de abrasões, lesões dentárias ou alveolares durante a erupção dos dentes, ou por ferimentos causados pela ingestão de plantas ou corpos estranhos rígidos;

Quando há suspeita da doença, os exames hematológicos e bioquímicos podem mostrar resultados normais ou evidenciar infecção crônica. A lesão primária aparece como uma massa de crescimento lento, firme que está ligado a ou a parte da mandíbula.

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EpidemiologiaEpidemiologiaParte da flora bucal normal em

ruminantes, quando múltiplos casos ocorrem em um rebanho, não é de natureza contagiosa do patogénio, mas a exposição a um fator generalizada

Exemplo: alimentação grosseira

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Métodos de Métodos de DiagnosticoDiagnosticoO diagnóstico pode ser confirmado por

cultura do organismo a partir da lesão, no entanto, isto requer condições anaeróbicas e é frequentemente negativa;

Radiologia da cabeça também é útil, a lesão no exame radiográfico consiste em várias áreas, centralmente radiolucentes de osteomielite rodeadas por novo osso periosteal e tecido fibroso. 

Como último recurso, uma amostra para biópsia pode ser coletada e submetida a exame histopatológico.

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Tratamento e ControleTratamento e ControleIodeto de sódio é o tratamento mais

utilizado em actinomicose ruminante, se surgirem sinais de toxicidade do iodo deve ser interrompido ou deve ser tratado em intervalos mais longos;

Iodeto de sódio tem se mostrado seguro para vacas prenhes e apresentando risco mínimo de causar aborto.  A administração concomitante de agentes antimicrobianos, incluindo penicilina, florfenicol, ou oxitetraciclina é recomendada;

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A. viscosusA. viscosus

Produz dois tipos de colônia uma grande lisa e outra pequena e rugosa; as colônias grandes são compostas de células com configurações V, Y e T, e as colônias são de pequenos filamentos ramificados.

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Fatores de Fatores de PatogenicidadePatogenicidade

Causa actinomicose cutânea em cães;

Também pode Causar Pneumonia e Piotorax.

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Métodos de Métodos de Diagnostico Diagnostico O diagnóstico pode ser baseado

na história e os sinais clínicos citologia (de líquido pleural ou pus) é útil e vai revelar gram-positivas, organismos filamentosos,

O diagnóstico definitivo é baseado no isolamento e identificação.

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Tratamento e ControleTratamento e Controle

Tratamento de piotórax com penicilina, sulfonamidas, cefalosporinas pode ser bem sucedida se iniciou no início do curso clínico. 

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A. suis A. suis um bastonete imóvel; não

esporulado; polimorfo, com cerca de 1 a 3 μm de comprimento e 0,5 μm de diâmetro; Gram positivo;

se apresentam de maneira isolada, aos pares ou em pequenos agrupamentos; anaeróbios, metabolismo estritamente fermentativo

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Fatores de Fatores de PatogenicidadePatogenicidadeFaz parte da flora do trato

urogenital da fêmea e tem sido encontrado, com maior frequência, no divertículo prepucial dos machos, em que existe a anaerobiose necessária para seu crescimento.

Esse microorganismo não provoca doença no macho, entretanto,;

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causa mastite suína piogranulomatosa, caracterizada por pequenos abscessos contendo pus amarelo grossas,

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Métodos de Métodos de DiagnosticoDiagnostico

O diagnóstico é baseado em sinais clínicos e no isolamento e identificação do agente etiológico. 

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Tratamento e ControleTratamento e ControleTratamento raramente é bem

sucedido, principalmente devido à incapacidade de um agente antibacteriano para penetrar no tecido infectado. Tecido infectado pode ser removido cirurgicamente para salvar matrizes para abate.

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A. hordeovulneris A. hordeovulneris

Bactéria gram positiva; formam Filamentos Bacilos; Anaeróbios Obrigatórios; Catalase e hemólise negativos

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Fatores de Fatores de PatogenicidadePatogenicidadeA hordeovulneris é uma causa rara de

actinomicose canina, que pode se apresentar tanto com abscessos locais ou infecções sistêmicas, tais como pleurite piogranulomatosa, peritonite, abscessos viscerais, ou artrite séptica.

*e a via primária de infecção parecem ser através de inalação das bactérias. 

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Tratamento e ControleTratamento e ControleO tratamento inclui a limpeza

cirúrgica e / ou o tratamento de longo prazo com penicilina, cefalosporinas, sulfonamidas ou. Piotórax é freqüentemente visto é actinomicose canino, e requer repetidas drenagem do tórax, além de terapia antimicrobiana.

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Dermatophytos Dermatophytos CongolensisCongolensisDermatophytos congolensis é um

actinomeceto Gram-positivo,filamentoso e ramificado com morfologia distinta .Esse actinomiceto é incomum por produzir zoosporos móveis em forma de cocos com cerca de 1,5 µm de diâmetro

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PatogenicidadePatogenicidadeDermatophytos congolensis

geralmente não invade a pele sadia.Traumas e umidade persistente predispõem a invasão da pele.Condições microambientais que interferem com mecanismo normais de proteção superficial,como secreção sebáceas,também levam a ativação de zoosporos dormentes.

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DiagnosticoDiagnosticoEspécimes adequados para exames

laboratoriais incluem material das crostas e amostra de pele fixadas em formalina. Esfregaços da superfície inferior das crostas ou de material de crosta amolecido,corados por .

O diagnostico está fundamentado na aparência clínica das lesões e na demostração de Dermatophytos congolensis em crostas. O isolamento do microrganismo confirma o diagnóstico.

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Tratamento e ControleTratamento e ControleAntibiótico administrado de

forma parenteral, como oxitetraciclinas de longa ação, são geralmente efetivos. Alternativamente, podem ser usadas altas doses da combinação penicilina-estreptomicina por três dias consecutivos.

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NocardiaNocardia

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São responsáveis por infecções piogranulomatosas, nos humanos, animais domésticos e silvestres, sendo a infecção intramamária em ruminantes domésticos, a forma mais frequente de apresentação clínica de infecção por nacardia, denominada nocardiose.

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A. PyogenesA. PyogenesA Arconobacterim Pyogenes foi

reclassificada em 2011 para Truperella. Pyogenes. Ela está implicada como causa de várias doenças em muitos animais, incluindo os animais de produção.

O T. pyogenes é um patógeno oportunista que causa infecções supurativas em diversos órgãos, incluindo pele, articulação, testículo e órgãos viscerais.

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Patogenicidade Patogenicidade abscesso de fígado;

Fusobacterium necrophorum x A. pyogenes

Mastite de verão.

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TratamentoTratamentoO microrganismo geralmente é

suscetível a penicilina mais antibióticos de amplo espectro podem ser necessários devido ao fato de T. pyogenes ocorrer com frequência em infecções mistas.

DiagnosticoDiagnosticoO diagnostico é formado na morfologia celular pleomorfica típica em esfregaços de espécimes corados pela técnica de Gram, as características colônias e na habilidade de Pyogenes em corroer o meio soro de Kloffer inclinado.

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Referências BibliográficasReferências BibliográficasCOSTA, E.O.; MACEDO, M. M.; COUTINHO, S.D.;

CASTILHO, W.; TEIXEIRA, C.M.; BENESI, J.F. Isolamento de Actinomicetales aeróbios do gênero Nocardia de processos infecciosos dos animais domésticos. Revista da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. 24(1):17-21, 1987.

QUINN, J. et. al , Microbiologia Veterinária e Doenças Infeciosas, Porto Alegre: Artemed, 2005