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Curso Básico Cimentação de Poços
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CIMENTAO DE POOS
Gilson CamposE&P/ENGP/EP/PERFjul/07
Objetivo da cimentao primriaPosicionar uma pasta de cimento (gua, cimento e aditivos especiais) ntegra no espao anular revestimento-formao
A pasta de cimento um fluido a ser bombeado at a sua posio final e, ento, em repouso, adquiri resistncia compressiva suficiente para:
restringir o movimento de fluidos entre as diferentes formaes atravessadas (por exemplo, zonas de diferentes presses, isolar aqferos, etc.)
prover aderncia entre o cimento e a formao
prover suporte mecnico para o revestimento
Objetivo da cimentao primria
Objetivos da Cimentao SecundriaCorreo de Cimentao - SqueezeForar uma pasta de cimento nos canhoneados do revestimento e/ou em canais formados pela m cimentao
Corrigir falhas da cimentao primria - problemas de canalizao - mais difcil que a cimentao primria Eliminar a entrada de gua de uma zona indesejvel - fechamento de canhoneioReduzir a RGO atravs do isolamento da zona de gs adjacente a zona de leoAbandonar zonas depletadasReparar vazamentos na coluna de revestimento
POR QUE AS OPERAES FALHAM?35% - Prticas Pr-Operacionais20% - Projeto de Lavadores e Espaadores15% - Projeto da Pasta de Cimento5% - Erros de Misturas Secas Cimentantes5% - Problemas de Mistura da Pasta20% - Problemas Ps-Operacionais
Deficincias de um Selante - Causas
Aderncia deficiente na interface cimento/revestimento ou cimento/formao podendo tambm causar falha no isolamento;Fluido de perfurao e reboco com propriedades inadequadas permitindo o fluxo de gs ascendente no anular; Contrao volumtrica aprecivel devido ao processo de hidratao e/ou fissurao da bainha de cimento sob tenso gerando fraturas e microanulares que permite a migrao de fluidos
Deficincias de um Selante - Causas
Geleificao prematura resultando na perda do controle da presso hidrosttica;Perda de filtrado excessiva permitindo o gs entrar na coluna de pasta; Densidade incorreta da pasta podendo resultar no desbalanceio hidrosttico e entrada de fluidos na pasta; Pastas altamente permeveis contribuindo para deficincias no isolamento hidrulico e resistncia ao fluxo de gs.
Perda do isolamentoCanalizao da pastaMais Crtico em poos desviadosPode resultar na perda do isolamento
Perda do isolamentoDurante a hidratao ou aps a cura
FATORES RELEVANTES PARA A CIMENTAO Procedimentos Anteriores Cimentao
Projetos dos Colches
Projeto da Pasta de Cimento
Equipamentos, misturas secas e aditivos
Mistura da Pasta
Procedimento Ps Cimentao
FATORES RELEVANTES PARA A CIMENTAO Procedimentos Anteriores Cimentao
Projetos dos Colches
Projeto da Pasta de Cimento
Equipamentos, misturas secas e aditivos
Mistura da Pasta
Procedimento Ps Cimentao
Dimetro e Condio do Poo
Descida do Revestimento
Condicionamento do Fluido de Perfurao
Substituio do fluido de perfurao pela pasta no anular
Optimizao da Hidrulica da CimentaoPROCEDIMENTOS ANTERIORES A CIMENTAO
Perda de CirculaoZona de Alta PressoIrregularidades SeverasArgilas/Folhelhos SensveisArrombamentos Severos Pontos de FechamentoCARACTERSTICAS DO POO
CONDIO DO POO Geometria do poo e dimetro de revestimento > clculo do volume de pasta.
Informaes de temperatura e presso de formao/litologia > (peso especfico, tipos de aditivos)
DADOS DE FORMAO
Identificao dos fluidos/fraturas
Presso de fratura Presso de poros(topo e base do intervalo a cimentar)
Avaliao da necessidade de mais de um estgio ou 2 pastas
DADOS DE TEMPERATURA Importante para o projeto da pasta e previso de seu comportamento.
Temperatura esttica obtida a partir do GG ou perfilagem.
BHCT obtida de tabelas ou medidas atravs de registros. Define o tipo de retardador.
Importante conhecer o diferencial de temperatura esttica entre topo e base da coluna de cimento.
TRAJETRIA DO POO A profundidade influncia o gradiente de temperatura, volume de fluidos, presses de frico e hidrosttica.
O dimetro e peso do revestimento so escolhidos levando em considerao as tenses mecnicas esperadas durante a vida do poo.
A inclinao do poo exige maior comprometimento da pasta quanto a sedimentao e a gua livre
TRAJETRIA DO POO
TRAJETRIA DO POO
TRAJETRIA DO POO
Condio do fluido antes da descida
Circulao intermediria a cada 1000 m
Descida do Revestimento Lentamente
Assentamento do Revestimento Acima do Fundo de Poo
Assentamento do Revestimento em Formaes Competentes
DESCIDA DO REVESTIMENTO
CONDICIONAMENTO DO FLUIDO DE PERFURAOReduzir a Viscosidade do Fluido de PerfuraoReduzir VP e LEReduzir o Teor de Slidos
Reduzir o Filtrado
Eliminar Gis Progressivos
Circular at Uniformidade
Retorno Mnimo de Cascalhos
CONDICIONAMENTO DO FLUIDO DE PERFURAO
Remoo da lama imvelLama imvel: alterada por gelificao e filtrao
Usar a maior vazo possvel
Movimentao da coluna Rotao melhor que reciprocaoUso de arranhadores
Colches lavadores e espaadores
Simulao Computacional Anteriormente a Operao
Avaliao do Efeito da Queda Livre
Optimizao das Vazes de Bombeio
Minimizao de Surge e Swab
Optimizao das Presses de Frico
DENSIDADE EQUIVALENTE DE CIRCULAO
DENSIDADE EQUIVALENTE DE CIRCULAO
MECNICA DE SUBSTITUIOObter Dimetro Real do PooDeterminar Cliper FluidoCorrer Cliper Mecnico
Utilizar Centralizadores
Movimentar a Coluna de Revestimento
Utilizar Colches Compatveis
Bombear Colches em Turbulncia
Resistncia ao fluxo menor na parte larga do anular
Diferencial de velocidades pode resultar na canalizaoCentralizao da Coluna de Revestimento
Centralizao da Coluna de RevestimentoSTO = C/(A B)BAC
BENEFCIOS DA CENTRALIZAO
BENEFCIOS DA CENTRALIZAO
BENEFCIOS DA CENTRALIZAO
BENEFCIOS DA CENTRALIZAOMelhorar a Eficincia do Deslocamento
Reduzir a Priso Diferencial
Aumentar a Centralizao da Coluna
Reduzir Arraste
Possibilita Aumentar a Turbulncia
Movimentao da Coluna de Revestimento utilizada a rotao e/ou reciprocao
Ajuda a quebrar o gel do fluido contido no poo
Auxilia na remoo anular no caso de poos descentralizadosArranhadoresRotao
Movimentao da Coluna de Revestimento
MOVIMENTAO DA TUBULUOReciprocaoEm Baixas VazesEvitar Presses de Surge e Swab Simples
RotaoEm Baixas VazesEvitar Torques Excessivos Mais Difcil e Custosa
EFEITOS DA CONTAMINAO PASTA/FLUIDODiminui a Resistncia Compresso
Aumenta ou Diminui o Tempo de Bombeio
Aumenta a Viscosidade Aumenta a DECAumenta a Canalizao Incrementa a Contaminao Adicional
Diminui a Aderncia Hidrulica
Aumenta o Filtrado e a gua Livre
Diminui a Eficincia de Deslocamento
REMOO DEFICIENTE DO FLUIDOPoo Perfurado Inadequadamente
Fluido Tratado Inadequadamente
Centralizao Deficiente
Projeto ou Composio Inadequada dos Colches
Vazo de Circulao ou Tempo Insuficiente
Falta de Movimentao da ColunaFatores Determinantes:
FORAS QUE AFETAM A REMOO Foras de ArrasteFluido para o Colcho Fluido para o RevestimentoFluido para a Formao
Regimes de FluxoFluxo TurbulentoFluxo LaminarFluxo Tampo
FlutuaoDiferenas de Densidade
PERFIS DE VELOCIDADE NO ANULAR
PERFIS DE VELOCIDADE NO ANULAR
PERFIS DE VELOCIDADE NO ANULAR
PERFIS DE VELOCIDADE NO ANULAR
PERFIS DE VELOCIDADE NO ANULAR
CIRCULAO PARA CIMENTARCircular na Maior Vazo Possvel
Se necessrio:Bombear Colches Viscosos para LimpezaBombear Colches de Baixa ReologiaModificar as Vazes Modificar a Densidade do Fluido
Condio ideal a obteno de uma Eficincia de Deslocamento de 95 %
CLIPER DO POOCorrer Cliper Fluido antes da Perfilagem
Correr Cliper de 4 Braos
Correr Cliper Fluido Antes de Descer o Revestimento
Correr Cliper Fluido Depois de Descer o Revestimento
Obter uma Eficincia de 95%
UTILIZAO DE TAMPES MECNICOSTampo de fundo: separa pasta (ou espaador) da lama a frente
Tampo de fundo: raspa e limpa o interior do revestimento do filme de lama aderido
Tampo de fundo: membrana rompe com 300 psi quando chega ao colar
Tampo de topo: separa pasta do fluido de deslocamento, evitando contaminao
Tampo de topo: ao atingir o colar no rompe, marcando o fim da cimentao
FATORES RELEVANTES PARA A CIMENTAOProcedimentos Anteriores Cimentao
Projetos dos Colches
Projeto da Pasta de Cimento
Equipamentos, misturas secas e aditivos
Mistura da Pasta
Procedimento Ps Cimentao
OBJETIVO DE UM PROJETO DE COLCHOServir como uma Barreira
Auxiliar a Remoo do Fluido
Tornar as Superfcie Molhveis a gua
COLCHES LAVADORES E ESPAADORESFluidos que evitam contato entre fluido de perfurao e a pasta
Devem limpar a lama das paredes do poo, promovendo melhor aderncia da pasta
Colches lavadores so pouco viscosos, prprios para fluxo turbulento. Geralmente contm dispersantes, para afinar a lama
Colches espaadores so mais viscosos e mais densos para separar lama e pasta. Geralmente a densidade e reologia esto entre as da pasta e as da lama
Ordem: lama lavador espaador - pasta
CARACTERSTICAS DE UM COLCHODensidade 1/2 ppg maior que o fluido
Compatvel com a Pasta
Compatvel com o FluidoEfeito AfinanteBoa Reologia em Baixas Taxas
Facilmente Bombevel em Turbulncia
Inverta a Molhabilidade para gua das Superfcies de Contato
PREVENO DA CONTAMINAO PASTA/FLUIDO(RESUMO)Condicionamento do fluido de perfurao
Utilizao de tampes mecnicos
Centralizao do revestimento
Movimentao do revestimento (rotao e reciprocao) durante circulao de lama e cimentando
Colches (lavadores e espaadores) compatveis com lama e pasta
Volumes de fluidos adequados (tempo de contato)
Escolha das vazes de bombeio (preferncia altas vazes e regime turbulento) atravs de simulao computacional
FATORES RELEVANTES PARA A CIMENTAOProcedimentos Anteriores Cimentao
Projetos dos Colches
Projeto da Pasta de Cimento
Equipamentos, misturas secas e aditivos
Mistura da Pasta
Procedimento Ps Cimentao
CRITRIO GERAL DE PROJETO DA PASTAExatido da Temperatura Esttica
Densidade da pasta 0,5 ppg maior que o Colcho
35% de Slica se acima de 230F
Resistncia Compresso corrida com 85% da Temperatura Esttica
Utilizar gua e Cimento da Sonda
Projetar Considerando Problemas Especficos Migrao de Gs reas de Anulares DelgadosAlta Permeabilidade, etc.
CRITRIO DO FILTRADOPara Migrao de Gs - < 50 ccs
Para Revestimento ou Liners de Produo - < 100 ccs
Para Outros Revestimentos quando Solicitado - 250 to 500 ccs
CRITRIO DA GUA LIVRE E SEDIMENTAOPastas com Controle da Migrao de Gs - Zero ccs
Liners de Produo - Zero ccs
Cimentao No-Crticas - < 1%
Poos Direcionais - Zero ccs
Rebaixamento de topo < 5 mm
Diferena de Densidade Mx. 0,5 lb/gal
CRITRIO DO TEMPO DE ESPESSAMENTOSimular Condies de Fundo de Poo
Definir o Tempo Total do Servio mais 1 a 1.5 Horas Adicionais
Simular Pr-Mistura da Pasta
Pasta com Pega em ngulo Reto par Controle de Gs e de Produo
Reportar os Tempos para Atingir 50, 75 e 100 UCs
RESUMO PARA O PROJETO DA PASTA Colocao da pasta no anular:Temperatura ir definir os tipos de aditivos a empregarPresses da formao e geometria iro determinar a densidade e reologia da pastaVolumes e vazes de pasta e deslocamento iro determinar o tempo de bombeabilidade necessrioTipo de formao e fluidos nela presentes iro determinar o controle de filtrado necessrioTipo de fluido existente no poo ir determinar o tipo de colches a empregar
Ps colocao anular* Desenvolvimento da resistncia compresso* Estabilidade e gua livre* Permeabilidade, Migrao de gs
FATORES RELEVANTES PARA A CIMENTAOProcedimentos Anteriores Cimentao
Projetos dos Colches
Projeto da Pasta de Cimento
Equipamentos, misturas secas e aditivos
Mistura da Pasta
Procedimento Ps Cimentao
EQUIPAMENTOS, MISTURAS SECAS E ADITIVOSCalibrar Clulas de Carga
Verificar Clculos de Peso
Visualmente Inspecionar Tanques
Contar os Sacos de Aditivos
Homogeneizar Misturas Secas
Coletar Amostras de Misturas Secas e Correr Testes para Verificao
FATORES RELEVANTES PARA A CIMENTAOProcedimentos Anteriores Cimentao
Projetos dos Colches
Projeto da Pasta de Cimento
Equipamentos, misturas secas e aditivos
Mistura da Pasta
Procedimento Ps Cimentao
MISTURA DA PASTAObter Amostras de Todos os Componentes da Pasta
Monitorar a operao
Utilizar Tampes de Topo e de Fundo
Bombear Colches Atrs do Tampo de Fundo
Monitorar a Densidade e o Retorno
Manter a Densidade da Pasta em 0.1 ppg
CONTROLE DA DENSIDADE DA PASTADensidade afeta outras propriedades da pasta (resistncia compressiva, filtrado, viscosidade, etc)
Se densidade maior que desejada, menos gua de mistura e menor quantidade de aditivos (se retardador pode causar pega indesejada)
Se densidade menor que desejada, mais gua de mistura e menor resistncia compressiva e maior filtrado e gua livre
Estudos mostram que erros de +/- 0,3 lb/gal podem causar at 30% na reduo da resistncia compressiva
Unidades com controle automtico de densidade
QUEDA LIVRE DA PASTA NO REVESTIMENTOCausa: diferena de densidades entre fluidos no interior do revestimento e lama no anular
Durante free fall, vazes dos fluidos variam e so diferentes da vazo da bomba
Durante acelerao pode haver espao entre a coluna de fluido e a cabea de cimentao Pbombeio = 0
Durante desacelerao a vazo de retorno pode comprometer a remoo da lama
Uso de simuladores computacionais ajudam a programar a vazo de bombeio para evitar o free fall
QUEDA LIVRE DA PASTA NO REVESTIMENTO
MISTURADOR DE JATOS
SISTEMA DE RECIRCULAO
FATORES RELEVANTES PARA A CIMENTAOProcedimentos Anteriores Cimentao
Projetos dos Colches
Projeto da Pasta de Cimento
Equipamentos, misturas secas e aditivos
Mistura da Pasta
Procedimento Ps Cimentao
PROCEDIMENTO PS CIMENTAONo Manter o Revestimento Pressurizado Durante a Pega
Utilizar Fluido de Deslocamento com Densidade Inferior
Evitar o Sobredeslocamento
Aguardar no mnimo 48 Hrs. Antes de Correr o Perfil de Cimentao
Correr Perfis Com Presso
Monitorar o Anular para avaliar Perdas ou Pressurizao
RECOMENDAES FINAISAtentar para Comunicao Adequada com envolvidos
Trabalhar em Conjunto
Evitar Atalhos
Otimizar o tempo e focar nas recomendaes
TAMPO DE CIMENTO