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CURSO CAPE KIDS Rua Estância, 25 2º andar Realengo RJ Telefone: 3357-5471 QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO PORTUGUÊS 1 TEXTO I “Pé de chocolate” Leia o texto com atenção: Já pensou que legal se chocolate nascesse em árvore? E é quase isso que acontece. O doce não nasce, mas só existe por causa do cacau, uma fruta que gosta de lugares quentes e úmidos e é típica das Américas Central e do Sul. O cacaueiro tem uns 5 metros de altura e costuma viver até 100 anos. Essa árvore é muito cultivada na Bahia e na Amazônia. Geralmente é plantada no meio de outras árvores, pois não gosta de Sol forte nem vento. O curioso é que o chocolate é feito com as sementes do cacau. A polpa, que é doce, pode ser usada em sucos, geleias e sorvetes. Quem teve a ideia de fazer chocolate foram os astecas, um povo que habitava a América Central antes da chegada de Colombo. Eles faziam uma bebida com as sementes do cacau, que chamavam de chocolate e que levava pimenta. Quando chegou à Europa, a receita ganhou açúcar e ficou mais parecida com a delícia que conhecemos hoje. (Fonte: Revista Recreio, p.107 28/03/2002) 1. O assunto tratado no texto, diz respeito a: (A) Porque as pessoas comem chocolate. (B) De onde vem o chocolate. (C) Onde vende-se chocolate. (D) Porque o chocolate é gostoso. 2. As palavras cacaueiro, Bahia, chocolate e ideia são substantivos e podem ser classificados, respectivamente em: (A) derivado, próprio, simples e abstrato (B) derivado, próprio, composto e concreto (C) primitivo, próprio, simples e abstrato (D) primitivo, comum, composto e concreto Leia a tirinha e responda: 1. Essa tirinha é engraçada porque: (A) Cascão não percebeu que o chão da casa estava limpo. (B) A mãe do Cascão não viu que ele estava em casa. (C) As mãos do Cascão estavam tão sujas quanto seus pés. (D) As pessoas podem andar apoiadas em suas mãos. 2. No trecho: “Cuidado com os pés sujo, Cascão!”, podemos observar que: (A) Encontramos artigos definidos e indefinidos. (B) Encontramos apenas artigos definidos. (C) Encontramos apenas artigos indefinidos. (D) Não encontramos artigos. Leia com atenção: A Bienal do Livro de São Paulo, realizada em abril, ficou superlotada de adultos e crianças que contaram, mais uma vez, com as novidades da Turma da Mônica e a presença de Maurício de Sousa, que autografou seus livros. Maurício de Sousa e a Turma da Mônica distribuíram autógrafos para todos os fãs amorosos que visitaram a Bienal do Livro à tarde. As crianças e adultos aguardavam a sua vez para ganhar um autógrafo do criador da Turma da Mônica, que dava atenção especial para cada fã. E a Turma da Mônica fez o maior sucesso no estande da Editora Globo, pois a Mônica, o Cebolinha, o Cascão e a Magali tiraram fotos e conversaram com as crianças. (Maurício e Turma da Mônica brilham na Bienal. Revista Parque da Mônica, São Paulo, n.137, [s.d.]) 3. A Turma da Mônica fez o maior sucesso porque: (A) As crianças presentes e os adultos aguardavam a sua vez. (B) Os personagens conversavam com as crianças. (C) Os personagens tiravam fotos e conversavam com as crianças. (D) Os personagens tiravam fotos com as crianças. 4. No texto aparece a palavra “amorosos ”. Esta palavra pode ser classificada como: (A) substantivo (B) artigo (C) numeral (D) adjetivo O SAPO Era uma vez um lindo príncipe, por quem todas as moças se apaixonavam. Por ele, também se apaixonou a bruxa horrenda, que o pediu em casamento. O príncipe nem ligou e a bruxa ficou muito brava. “Se não vai casar comigo não vai se casar com ninguém mais!” Olhou fundo nos olhos dele e disse: “Você vai virar um sapo!” Ao ouvir esta palavra o príncipe sentiu estremeção. Teve medo. Acreditou. E ele virou aquilo que a palavra feitiço tinha dito. Sapo. Virou um sapo. (Alves, Rubem. A Alegria de ensinar.Ars Poética, 1994). 5. Quem disse a frase: “Se não vai se casar comigo não vai se casar com ninguém mais”? (A) O príncipe (B) A moça apaixonada (C) A bruxa (D) O sapo

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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS

1

TEXTO I

“Pé de chocolate”

Leia o texto com atenção:

Já pensou que legal se chocolate nascesse em árvore? E é

quase isso que acontece. O doce não nasce, mas só existe por causa

do cacau, uma fruta que gosta de lugares quentes e úmidos e é típica

das Américas Central e do Sul.

O cacaueiro tem uns 5 metros de altura e costuma viver

até 100 anos. Essa árvore é muito cultivada na Bahia e na Amazônia.

Geralmente é plantada no meio de outras árvores, pois não gosta de

Sol forte nem vento.

O curioso é que o chocolate é feito com as sementes do

cacau. A polpa, que é doce, pode ser usada em sucos, geleias e

sorvetes.

Quem teve a ideia de fazer chocolate foram os astecas, um

povo que habitava a América Central antes da chegada de Colombo.

Eles faziam uma bebida com as sementes do cacau, que chamavam

de chocolate e que levava pimenta.

Quando chegou à Europa, a receita ganhou açúcar e ficou

mais parecida com a delícia que conhecemos hoje. (Fonte: Revista Recreio, p.107 – 28/03/2002)

1. O assunto tratado no texto, diz respeito a:

(A) Porque as pessoas comem chocolate.

(B) De onde vem o chocolate.

(C) Onde vende-se chocolate.

(D) Porque o chocolate é gostoso.

2. As palavras cacaueiro, Bahia, chocolate e ideia são

substantivos e podem ser classificados, respectivamente em:

(A) derivado, próprio, simples e abstrato

(B) derivado, próprio, composto e concreto

(C) primitivo, próprio, simples e abstrato

(D) primitivo, comum, composto e concreto

Leia a tirinha e responda:

1. Essa tirinha é engraçada porque:

(A) Cascão não percebeu que o chão da casa estava limpo.

(B) A mãe do Cascão não viu que ele estava em casa.

(C) As mãos do Cascão estavam tão sujas quanto seus pés.

(D) As pessoas podem andar apoiadas em suas mãos.

2. No trecho: “Cuidado com os pés sujo, Cascão!”, podemos

observar que:

(A) Encontramos artigos definidos e indefinidos.

(B) Encontramos apenas artigos definidos.

(C) Encontramos apenas artigos indefinidos.

(D) Não encontramos artigos.

Leia com atenção:

A Bienal do Livro de São Paulo, realizada em abril, ficou

superlotada de adultos e crianças que contaram, mais uma vez, com

as novidades da Turma da Mônica e a presença de Maurício de

Sousa, que autografou seus livros.

Maurício de Sousa e a Turma da Mônica distribuíram

autógrafos para todos os fãs amorosos que visitaram a Bienal do Livro

à tarde. As crianças e adultos aguardavam a sua vez para ganhar um

autógrafo do criador da Turma da Mônica, que dava atenção especial

para cada fã. E a Turma da Mônica fez o maior sucesso no estande

da Editora Globo, pois a Mônica, o Cebolinha, o Cascão e a Magali

tiraram fotos e conversaram com as crianças.

(Maurício e Turma da Mônica brilham na

Bienal. Revista Parque da Mônica, São Paulo, n.137, [s.d.])

3. A Turma da Mônica fez o maior sucesso porque:

(A) As crianças presentes e os adultos aguardavam a sua

vez.

(B) Os personagens conversavam com as crianças.

(C) Os personagens tiravam fotos e conversavam com as

crianças.

(D) Os personagens tiravam fotos com as crianças.

4. No texto aparece a palavra “amorosos”. Esta palavra

pode ser classificada como:

(A) substantivo

(B) artigo

(C) numeral

(D) adjetivo

O SAPO

Era uma vez um lindo príncipe, por quem todas as moças se

apaixonavam. Por ele, também se apaixonou a bruxa horrenda, que o

pediu em casamento. O príncipe nem ligou e a bruxa ficou muito

brava. “Se não vai casar comigo não vai se casar com ninguém mais!”

Olhou fundo nos olhos dele e disse: “Você vai virar um sapo!” Ao ouvir

esta palavra o príncipe sentiu estremeção. Teve medo. Acreditou. E

ele virou aquilo que a palavra feitiço tinha dito. Sapo. Virou um sapo.

(Alves, Rubem. A Alegria de ensinar.Ars Poética, 1994).

5. Quem disse a frase: “Se não vai se casar comigo não vai

se casar com ninguém mais”?

(A) O príncipe

(B) A moça apaixonada

(C) A bruxa

(D) O sapo

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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS

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6. O Substantivo “sapo” é:

(A) Substantivo epiceno

(B) Substantivo masculino

(C) Substantivo comum de dois gêneros

(D) Substantivo sobrecomum

Leia o texto e responda à questão

Coqueiros, 20 de Março de 1.936

Prezado Senhor Monteiro Lobato,

Agradeço imensamente a sua carta que muito me alegrou.

Ideias boas como as da Emília não tive, mas gostaria que o senhor

escrevesse mais algumas histórias de aventuras em que apareça

Peter Pan. Esta é a minha idéia.

Um dia, Pedrinho estava passeando no terreiro quando

ouviu um zunido. Era Peter Pan que chegara da Terra do Nunca e

vinha convidar os meninos para ir até lá. Depois de vários

preparativos, partiram sem o consentimento de dona Benta que, como

de costume, ficava horrorizada com essas viagens. Logo que lá

chegaram começou uma série de aventuras. Eis, pois, as minhas

ideias, que eu não acho tão boas como as da Emília, mas talvez

sirvam.

Queira aceitar um abraço da amiguinha

Tagea Bjórnberg

Fonte: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto de Estudos Brasileiros. Arquivo Raul de

Andrada e Silva. São Paulo, USP, [19-].

7. A parte da carta que apresenta uma despedida é:

(A) "Prezado senhor Monteiro Lobato".

(B) "Esta é a minha idéia".

(C) "Queira aceitar um abraço da amiguinha".

(D) "Tagea Bjórnberg".

8. As palavras Pedrinho e amiguinha estão no:

(A) No grau aumentativo do substantivo

(B) No grau comparativo de inferioridade do adjetivo

(C) No grau superlativo do adjetivo

(D) No grau diminutivo do substantivo

9. Leia o texto abaixo e responda às questões seguintes:

O canário, o gato e o cuco

O gato passou na casa do canário.

_ O canário está?

O cuco do relógio foi logo avisando:

_ Cuco! Sete horas... O canário foi tomar café.

_ Tudo bem, cuco. Eu passo mais tarde.

O gato deu um passeio pela cidade e voltou.

_ O canário chegou?

_ Cuco, cuco... Onze e meia _ O cuco do relógio bateu.

_ O canário saiu para almoçar...

O que o gato fez quando ficou sabendo que o canário foi

tomar café:

(A) Deu um passeio pela cidade.

(B) Foi logo avisando as horas.

(C) Passou na casa do canário.

(D) Saiu para almoçar.

10. No trecho: “Cuco! Sete horas...O canário foi tomar café.”

A palavra destacada pode ser classificada em:

(A) Numeral Fracionário

(B) Numeral Cardinal

(C) Numeral Multiplicativo

(D) Numeral Ordinal

Leia o poema:

O Menino Rico

Nunca tive brinquedos.

Brinco com as conchas do mar

e com a areia da praia

brinco com as canoas dos coqueiros

derrubadas pelo vento.

Faço barquinhos de papel

e minha frota navega nas águas da enxurrada.

Brinco com as borboletas nos dias de sol

e nas noites de lua cheia

visto-me com os raios do luar

e na primavera teço coroas de flores perfumadas.

As nuvens do céu são navios

são bichos, são cidades.

Sou o menino mais rico do mundo.

Porque brinco com o universo

porque brinco com o infinito.

NASCIMENTO, Maria Alice do. O diário de Marcos

Vinícius. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1985.

11. O texto fala das brincadeiras de um menino. Ele se acha

o menino mais rico do mundo porque:

(A) ele pode brincar com as conchas na areia da praia.

(B) ele transforma tudo o que existe à sua volta em

brincadeira.

(C) os barquinhos de papel navegam na enxurradas com

sua frota.

(D) os brinquedos tradicionais deixam a criança infeliz.

12. Nos trechos: “ conchas do mar ... dias de sol ...

nuvens do céu ”. As expressões destacadas referem-se a:

(A) Adjetivos pátrios

(B) Numeral

(C) Substantivos compostos

(D) Locuções adjetivas

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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS

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TEXTO II

Pode dizer-se que a presença do negro representou sempre

fator obrigatório no desenvolvimento dos latifúndios coloniais. Os

antigos moradores da terra foram, eventualmente, prestimosos

colaboradores da indústria extrativa, na caça,

na pesca, em determinados ofícios 5 mecânicos e na criação do

gado. Dificilmente se acomodavam, porém, ao trabalho acurado e

metódico que exige a exploração dos canaviais. Sua tendência

espontânea era para as atividades menos sedentárias e que

pudessem exercer-se sem regularidade forçada e sem vigilância e

fiscalização de estranhos. (Sérgio Buarque de Holanda, in Raízes)

13- Segundo o autor, os antigos moradores da terra:

a) foram o fator decisivo no desenvolvimento dos latifúndios

coloniais.

b) colaboravam com má vontade na caça e na pesca.

c) não gostavam de atividades rotineiras.

d) não colaboraram com a indústria extrativa.

e) levavam uma vida sedentária.

14- “Trabalho acurado” (l. 6) é o mesmo que:

a) trabalho apressado

b) trabalho aprimorado

c) trabalho lento

d) trabalho especial

e) trabalho duro

15- Na expressão “tendência espontânea” (/. 7), temos

uma(a):

a) ambigüidade

b) cacofonia

c) neologismo

d) redundância

e) arcaísmo

16- Infere-se do texto que os antigos moradores da terra

eram:

a) os portugueses

b) os negros

c) os índios

d) tanto os índios quanto os negros

e) a miscigenação de portugueses e índios

17- Pelo visto, os antigos moradores da terra não possuíam

muito (a):

a) disposição

b) responsabilidade

c) inteligência

d) paciência

e) orgulho

Texto III

Olá, mãe!(tema para a redação)

Mãe, eu queria te dizer ...(não te chamando de mamãe

como no tempo em que a vida era você, mas te chamando de mãe

deste meu outro tempo de silêncio e solidão.)

Mãe, eu queria te dizer (sem cara de quem pede desculpa

pelo que não fez ou pensa que fez) que amar virou uma coisa difícil e

muitas vezes o que parece ingratidão, ou até indiferença, é apenas a

semente do amor que brotou de um jeito diferente e amadureceu

diferente no atrapalhado coração da gente.

Acho que era isso, mãe, o que eu queria te dizer. (Carlos Queiroz Telles. Sonhos, grilos e paixões. São Paulo:

Moderna, 1995.)

18- O eu poético deseja, por meio deste texto,

(A) demonstrar seu sentimento de amor.

(B) reviver um tempo de silêncio e solidão.

(C) revelar que está insatisfeito com as atitudes da mãe.

(D) agradecer à mãe pelo tempo em que a vida era mais

simples.

19- O eu poético escreve uma mensagem à mãe por meio

de

(A) um conto.

(B) um poema.

(C) uma crônica.

(D) uma propaganda.

20- O verso que comprova para quem o texto foi escrito é

(A) “acho que era isso, mãe...”

(B) “que amar virou uma coisa difícil”.

(C) “no atrapalhado coração da gente”

(D) “deste meu outro tempo de silêncio e solidão”

21- Na primeira estrofe do poema, temos respectivamente

em destaque:

a) verbo de ligação e pronome

b) artigo e verbo no particípio

c) verbo de ligação e verbo no gerúndio

d) verbo no gerúndio e verbo no particípio.

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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS

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TEXTO I

Popstar

(Leandro Verdeal)

Peguei uma onda maneira

Dei "cutback”, “hang five”, “hang ten"

Eu sou melhor surfista da minha rua

Não tenho saco pra escola

As minhas notas sempre são vermelhas

Mas eu não tô nem aí

Arrumo as malas e me mando pro Hawaii

A sua mãe não percebe,

O “feeling" da minha guitarra no dez

E ela vendo a novela no quatro

Acho que ninguém me entende

Me dizem que eu sou "new wave" demais

Eu vou na onda que mais longe me levar, me levar

Me levar...

A sua mãe diz que eu sou vagabundo

E o seu pai é tão esnobe:

"Esse garoto não combina contigo,

A gente arranja pra você bom partido."

Mas quando eu virar um astro

Com a minha guitarra e uma prancha do lado

Eu quero ver na hora do jantar

O seu pai sentado à mesa ao lado de um [popstar

E o neto dele também vai ser "new wave"

Filho de popstar, popstar é

E vamos todos morar no Hawaii

Tocar guitarra às 3 da manhã

E a vizinhança de cabelo em pé

E da maneira que a gente quiser

(http: // letras. terra. com .br – em 07/12/2009)

cutback: manobra em que o surfista volta para a parte da onda

que ainda está quebrando

• hang five: manobra de prancha longa que coloca cinco dedos do

pé para fora da prancha

• hang ten: manobra de prancha longa que coloca os dez dedos

dos pés para fora da prancha

• feeling: efeito

• new wave: movimento musical dos anos 80

• popstar: estrela da música popular

Questão 1

Leia o seguinte trecho do texto I:

“A sua mãe não percebe

O ‘feeling’ da minha guitarra no dez

E ela vendo a novela no quatro”

As palavras sublinhadas nos versos acima são usadas com

finalidades diferentes. São elas, respectivamente:

(a) caracterizar e diferenciar

(b) diferenciar e caracterizar

(c) indicar e quantificar

(d) quantificar e indicar

Questão 2

Transcreva, do texto I, o verso em que o jovem menciona os

elementos por meio dos quais ele julga ser possível conquistar o

respeito do pai da namorada.

________________________________________________________

________________________________________________________

Questão 3

Apesar de, em quase todo o texto I, o enunciador citar

elementos e situações ligados à modernidade, há dois versos

seguidos em que é retratado um momento típico de uma família que

poderia ser chamada de tradicional. Transcreva-os.

________________________________________________________

________________________________________________________

Questão 4

De acordo com a temática, o texto I pode ser dividido em

duas partes. Transcreva o verso que inicia a segunda parte.

________________________________________________________

________________________________________________________

Questão 5

A segunda parte do texto, mantém com a primeira uma

relação de:

a) causa e efeito

b) oposição e projeção

c) oposição e certeza

d) causa e desejo

TEXTOII

FELICIDADE

Tem pai e mãe que ficam juntos

a vida inteira, até bem

Velhinhos , sem nunca se separar.

Mas às vezes o novelo se rompe

e o pai e a mãe decidem seguir

cada um o seu próprio caminho.

Mesmo que seja difícil,

para que um não destrua o outro

é melhor se separar.

A casa se divide em duas casas.

No começo não há sol nem luar.

No coração dos filhos

o temporal demora a passar.

Felicidade é frágil borboleta

mas sempre se recompõe.

Semente mágica em novo casulo.

Uma outra vida começa

e como tudo na vida

com coisas boas e más.

A namorada do pai,

o namorado da mãe, os filhos dos

outros casamentos que a

gente olha enviesadamente como

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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS

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um navio de bandeira

inimiga até a desconfiança passar.

Seja qual for o caso da sua casa,

tire do casulo mágico a borboleta

felicidade, porque felicidade é

sempre palavra azul, mar,

montanha, vento, e a gente é quem

escolhe se vai ou não vai usar.

(Murray, Roseana. Felicidade. São Paulo: FTD, 1995.)

Questão 6

Copie, do texto II, o substantivo que representa a dificuldade

sentida pelos filhos após uma separação dos pais.

________________________________________________________

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Questão 7

Em que verso do texto II pode ser encontrado o motivo de o

eu lírico achar que, às vezes, é melhor que os pais se separem?

________________________________________________________

________________________________________________________

Questão 8

Na quinta estrofe do texto II, o eu lírico refere-se à felicidade

empregando duas expressões. Copie os dois adjetivos presentes

nessas expressões.

________________________________________________________

________________________________________________________

TEXTO III

DAS LETRINHAS A BRINCADEIRA

Maria Hilda de J. Alão

A aula havia terminado. Em algazarra, as crianças foram

saindo da sala. A professora guardou, cuidadosamente, os livros no

armário de aço, trancou a porta e se retirou fechando a sala de aula.

Chegou a noite. Dentro do armário de aço livros, cadernos e

lápis dormiam. De repente um barulho. O livro de Gramática

despertou. Ele era muito tagarela. Também, com aquela porção de

letras só podia ser tagarela.

- Pessoal! É hora de acordar! – gritou ele.

As letras despertaram esfregando os olhos cheios de sono.

- O que aconteceu? – perguntou a letrinha “A” bocejando.

- Não aconteceu. Vai acontecer. – disse o livro sacudindo

todas as páginas.

- Ai! Para de se chacoalhar senão eu caio da página.

– reclamou irritada a letrinha “Z”, a última do alfabeto da

Língua Portuguesa.

- Desculpe! Não fiz por mal. Foi só para acordar todo

mundo. – disse o livro rindo baixinho.

- Afinal, qual o motivo dessa bagunça toda?

– perguntou, com sua voz de trovão, a letrinha “X”.

- Não é bagunça. É que eu pensei em fazer uma surpresa

para as crianças amanhã. Pensei numa brincadeira que vai fazer a

turma quebrar a cabeça só pensando.

- E que brincadeira é essa? – quis saber a letrinha “C”.

- Eu pensei assim: e se algumas letrinhas se

embaralhassem, outras se duplicassem para formar uma palavra! As

crianças terão de organizar as letras para saberem qual é a palavra.

Não é uma ideia legal? – terminou todo eufórico o livro.

- Taí! Gostei da ideia. – afirmou a letrinha “Q” balançando o

rabinho.

- E qual é a palavra? – perguntou a letrinha “K”.

- A palavra eu já escolhi, e afirmo que não é das mais fáceis.

Vou começar chamando a letrinha “D” e, a seguir, as outras

que formam a palavra escolhida.

- “D” se apresentando, comandante. – disse, fazendo

continência, a letra “D”.

- Como faremos quando surgir a mesma letra duas vezes?

– perguntou a letrinha “D”.

- Bem! Aí nós pediremos ajuda ao nosso amigo lápis. –

respondeu o livro.

O lápis, que até o momento não dissera nada, ficou todo

assanhado. Ele ia participar da brincadeira. Ele ia duplicar as letras da

palavra difícil que o livro inventara. E o livro continuou a chamar as

letras que, depois de todas arrumadinhas, resultou na seguinte

palavra: DORAPAPEPILELE.

– Ih! Será que as crianças vão acertar? É uma confusão…

Eu não sei o que está escrito aí.

– disse, fazendo careta, a letrinha “B”.

– Eu sei. É tão fácil! Vocês é que não prestam atenção.

– contestou a letrinha “V”.

- Eu protesto! Onde já se viu escrever palavras misturando

as letras. Já pensou se os livros fossem escritos dessa forma?

Coitadas das crianças. Isso não se faz…

– protestou a lrinha “U”.

- Chega de conversa. Já fizemos a nossa parte, agora

vamos dormir. Amanhã nós saberemos se as crianças são espertas

ou não.

– falou a letrinha “T”.

E o livro de gramática, agradecendo, fechou as páginas

para que as letrinhas dormissem porque, pela manhã, elas teriam

muito que fazer.

- Vovó, eu já sei qual é a palavra…

- Guarde para você. Não vá estragar a brincadeira do livro

de gramática.

Questão 10

Leia: “A professora guardou, cuidadosamente, os livros no

armário de aço”. Marque a ideia que expressa corretamente, o

advérbio destacado no trecho acima:

a) Com pressa

b) Com cautela

c) Com agilidade

d) Com receio

Questão 11

Assinale a opção, em que se confirma no texto III, o trecho

que o livro de Gramática gostava de tagarelar.

a) “As letras despertaram esfregando os olhos cheios de

sono.”

b) “- Não aconteceu. Vai acontecer. – disse o livro

sacudindo todas as páginas.”

c) “Pensei numa brincadeira que vai fazer a turma

quebrar a cabeça só pensando.”

d) “... - Pessoal! É hora de acordar! – gritou ele.”

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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS

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Questão 12

Leia: “O livro de Gramática despertou”. Em que tempo e

modo se encontra o verbo acima destacado?

a) Futuro do pres. (indicativo)

b) Futuro do pret. (indicativo)

c) Pretérito perf. (indicativo)

d) Pretérito imperf. (indicativo)

Questão 13

Leia: “- Não aconteceu. Vai acontecer.” Assinale o trecho,

em que haja a substituição da locução verbal destacada por um verbo

correspondente.

a) Acontecia

b) Acontecerá

c) Aconteceu

d) Acontece

Questão 14

Leia: “- Desculpe! Não fiz por mal. Foi só para acordar todo

mundo. – disse o livro rindo baixinho.” Sabe-se que locução adverbial

é um grupo de palavras que tem as mesmas ideias que o advérbio.

Qual é a ideia expressa na locução adverbial destacada acima?

a) Tempo

b) Modo

c) Causa

d) Finalidade

Questão 15

Marque o trecho em que contenha um pronome

demonstrativo:

a) ” Ele era muito tagarela.”

b) ”É que eu pensei em fazer uma surpresa para as crianças

amanhã.”

c) “Também, com aquela porção de letras só podia ser

tagarela.”

d) ”O lápis, que até o momento não dissera nada, ficou todo

assanhado.”

Questão 16

Das palavras abaixo, qual faz plural como "assombrações"?

a) perdão.

b) bênção.

c) alemão.

d) cristão.

e) capitão.

Questão 17

A alternativa que não apresenta erro de flexão verbal no

presente do indicativo é:

a) reavejo (reaver).

b) precavo (precaver).

c) coloro (colorir).

d) frijo (frigir).

Questão 18

O único substantivo que não é sobrecomum é:

a) verdugo.

b) manequim.

c) pianista.

d) criança.

Questão 19

Assinale a classe de palavras que é empregada para

exprimir estados emotivos:

a) adjetivo.

b) interjeição.

c) preposição.

d) conjunção.

e) advérbio.

Questão 20

"...os cipós que se emaranhavam..." A palavra sublinhada é:

a) conjunção explicativa.

b) conjunção integrante.

c) pronome relativo.

d) advérbio interrogativo.

e) preposição acidental.

Texto IV

Proposta de Redação

Meio ambiente e ecologia são assuntos normalmente incômodos para

líderes governamentais, pois colocam em evidência a difícil relação

entre a sociedade de consumo e a natureza. Com o culto ao novo, ao

tecnológico, produtos que poderiam durar anos passam a ser

descartados em tempos curtíssimos e de modo irregular, acelerando a

geração de lixo. O uso desenfreado do plástico é outro problema, pois

seu longo período de vida faz com que os danos à natureza sejam

agravados. Pressionados por defensores do meio ambiente, órgãos

do governo criam, às vezes, medidas isoladas, como a que proibiu a

distribuição de sacolinhas plásticas em supermercados e outros

pontos comerciais. Mas, afinal, o lixo é responsabilidade de quem?

Que problemas ele pode trazer futuramente para a sociedade? O que

precisa ser feito para que o lixo não provoque estragos ainda maiores

ao meio ambiente e, consequentemente, à vida no planeta?

Tendo como base as ideias apresentadas no texto acima, faça uma

dissertação sobre o tema:

“ A questão do lixo nas sociedades de consumo”

Observações

. Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua

portuguesa;

Deve ter uma estrutura dissertativo-argumentativa;

;A redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 20 linhas

escritas em prosa.

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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS

7

TEXTO 1

A invenção de um líquido em uma tarde de verão no ano de

1886 viria a se tornar parte da história do mundo e das civilizações.

Imagine uma marca que esteja em todos os lugares do planeta. Uma

marca que 99,9% da população mundial conheça. Que dificilmente

alguém nunca comprou. A COCA-COLA tem consumidores do

Tocantins ao Timor Leste. No mais remoto local deste planeta, você

será capaz de achar uma. Além disso, pode ser encontrada desde o

mais requintado ambiente até o mais simples estabelecimento

comercial. Esta é a marca COCA-COLA.

(http://forum.outerspace.terra.com.br/index.php?threads/a-hist%C3%B3ria-da-

coca-cola-big-texto.69260/)

1- “A COCA-COLA tem consumidores do Tocantins ao

Timor Leste “. O que o autor quer passar ao leitor com essa afirmativa.

A) Que o produto é barato;

B) Que pode ser encontrado em qualquer lugar do mundo;

C) Que é um produto do interior;

D) Que é um produto difícil de achar .

2- O texto fala sobre:

a) A invenção da Coca- Cola

b) Melhorias na Coca –Cola

c) Superioridade da Coca –Cola

d) Os males da Coca –Cola

3- Retire do texto 1:

a) Pronome demonstrativo-____________________________

b) Adjetivo-_________________________________________

c) Uma palavra com derivação sufixal -

________________________________________________

d) Pronome pessoal do caso reto -

________________________________________________

TEXTO II

Lenda do guaraná

Em uma aldeia dos índios Maués havia um casal, com um

único filho, muito bom, alegre e saudável. Era muito querido por todos

de sua aldeia, o que levava a crer que no futuro seria um grande chefe

guerreiro.

Isto fez com que Jurupari, o Deus do mal, sentisse muita

inveja do menino. Por isso resolveu matá-lo. Então Jurupari

transformou-se numa enorme serpente e, enquanto o indiozinho

estava distraído, colhendo frutinhas na floresta, ela atacou e matou a

pobre criança.

Seus pais, que de nada desconfiavam, esperaram em vão

pela volta do indiozinho, até que o Sol foi embora. Veio a noite e a Lua

começou a brilhar no céu iluminando toda a floresta. Seus pais já

estavam desesperados com a demora do menino. Então toda a tribo

se reuniu para procurá-lo.

Quando o encontraram morto na floresta, uma grande

tristeza tomou conta da tribo. Ninguém conseguia conter as lágrimas.

Neste exato momento uma grande tempestade caiu sobre a floresta e

um raio veio atingir bem de perto do corpo do menino.

Todos ficaram muito assustados. A índia-mãe disse: “- É

Tupã que se compadece de nós. Quer que enterremos os olhos de

meu filho, para que nasça uma fruteira, que será nossa felicidade”.

Assim foi feito. Os índios plantaram os olhinhos da criança

imediatamente, conforme o desejo de Tupã, o rei do trovão.

Alguns dias se passaram e no local nasceu uma plantinha

que os índios ainda não conheciam. Era o guaranazeiro. É por isso

que os frutos do guaraná são sementes negras rodeadas por uma

película branca, muito semelhante a um olho humano. Agora, diz aí,

quem não gosta de guaraná?

(tribo do guaraná – artigo da Internet)

1- Leia o trecho ”Em uma aldeia dos índios Maués havia um

casal, com um único filho, muito bom, alegre e saudável. Era muito

querido por todos de sua aldeia, o que levava a crer que no futuro

seria um grande chefe guerreiro”. Por este trecho podemos afirmar

que o texto é uma:

a) Notícia

b) Propaganda

c) História

d) conto

2- Na frase “Isto fez com que Jurupari, O Deus do mal,

sentisse inveja do menino”, a palavra grifada faz referência a:

a) ao fato do indiozinho ser muito querido

b) aos pais do indiozinho

c) À enorme serpente

d ) Brasil, país do futebol.

3- No trecho

“... enquanto o indiozinho estava distraído,

colhendo frutinhas na floresta, ela atacou e matou a pobre criança”,

as palavras grifadas dão ideia de que o índio:

a) era indefeso

b) estava perdido na floresta

c) era medroso

d) era do guaraná.

4- Da saída do indiozinho até o momento em que a família o

encontra, passaram-se:

a) dois dias

b) algumas horas

c) uma semana

d) muitos anos

5- Leia o trecho “Isto fez com que Jurupari, o Deus do mal,

sentisse muita inveja...” Marque a frase em que a vírgula é utilizada da

mesma maneira.

a) ... com um único filho, muito bom, alegre e saudável.

b) Agora, diz aí, quem não gosto de guaraná?

c) Brasil, país do futebol, é também o país do guaraná.

d) Brasil, país do guaraná, é também o país do guaraná.

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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS

8

6- De acordo com o texto, a frase que explica como o

guaraná nasceu é:

a) “Diz a lenda que o guaraná nasceu de uma paixão”.

b) “Os índios plantaram os olhinhos da criança e dias depois

nasceu uma planta: o guaranazeiro”.

c) “ Nascia na Fazenda Santa Helena o laboratório para

produção do guaraná”.

d) É Tupã que se compadece de nós

7- No trecho “... É Tupã que se compadece de nós. Quer

que enterremos os olhos de meu filho, para que nasça uma fruteira,

que será nossa felicidade”, as aspas são utilizadas para:

a) Marcar a oração dos índios

b) destacar a fala de Tupã

c) marcar a fala da mãe do indiozinho

d) marcar a fala do pai

8- No trecho “... ela atacou e matou a pobre criança”, a

expressão grifada significa que o índio:

a) não tem o necessário para viver

b) é um mendigo

c) inspira compaixão

d) não tem preço

9- A frase “Agora diz aí, quem não gosta de guaraná?”, é um

jeito popular do adolescente falar. Se fosse escrita para pessoas

idosas ficaria

a) A maioria das pessoas gosta de guaraná, não é?

b) Só bobo não se liga em guaraná!

c) Galera, quem não gosta de guaraná?

d) n. d. a

10-Os frutos do guaraná são parecidos com os olhos

humanos porque são:

( ) frutos mágicos de Deus Tupã

( ) sementes negras rodeadas por uma película branca.

( ) os olhinhos da criança da tribo Maués.

11- Na frase“..enquanto o indiozinho estava distraído,

colhendo frutinhas na floresta,...”A palavra em negrito pode ser

substituído por que palavra sem perder o sentido original

( ) atento

( ) pensativo

( ) indignado

( ) lento

12 – “Quando o encontraram morto na floresta, uma

grande tristeza tomou conta da tribo.”Qual o antônimo da palavra em

negrito

( ) alegria

( ) dor

( ) angústia

13 – Qual o objetivo principal do texto

( ) ensinar fazer guaraná

( ) informar onde surgiu o guaraná

( ) contar a lenda do guaraná

( ) falar sobre os índios Maués

14 - . A índia-mãe disse:

“___ É Tupã que se compadece de nós. Quer que

enterremos os olhos de meu filho, para que nasça uma fruteira, que

será nossa felicidade”.

Para que serve o travessão nesta frase?

________________________________________________________

________________________________________________________

Leitura 3

Copie as preposições puras que aparecem na Tirinha

__________________ ______________________________________

1. Você sabe que uma preposição pode apresentar

diferentes sentidos: material de que algo é feito, conteúdo, lugar,

tempo, finalidade, meio, companhia etc. Identifique o valor semântico

das preposições em destaque:

a) Naquela casa morava uma família sem condições financeiras.

________________________________________________________

b) Estou usando óculos para ver melhor.

________________________________________________________

c) Fomos à escola de ônibus.

________________________________________________________

d) Após o sinal, vou recolher as provas dos alunos.

________________________________________________________

e) Trabalho com seu irmão.

________________________________________________________

f) Perdi meu giz de cera.

________________________________________________________

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9

2. Identifique o verbo das frases e relacione as colunas de

acordo com o que indicam:

A – ação B – estado C – Fenômeno da natureza

1. ( ) O homem está nervoso.

2. ( ) Ele fechou os olhos.

3. ( ) Choveu muito.

4. ( ) Que desejam vocês?

5. ( ) Ele fez uma pergunta

6. ( ) Ela parece triste.

7. ( ) Anoiteceu rapidamente.

8. ( ) O menino levantou a cabeça.

9. ( ) O aluno ficou nervoso.

10. ( ) Faz muito calor nesta época do ano.

3. Informe a forma infinitiva, a pessoa (1a. 2a. 3a.) e o

número (singular ou plural) de cada verbo das frases seguintes:

1. A festa começou.

_______________________________________________

2. Lemos muito.

________________________________________________

3. Todos se divertiram.

________________________________________________

4. Tu ouviste umas vozes?

________________________________________________

5. Irei a Recife.

________________________________________________

4. Empregue uma das formas verbais sugeridas entre

parênteses, de acordo com a pessoa gramatical existente na frase:

1. Eu _______sozinho. (sairemos, sairei)

2. Ela e Maria _____________. (viajou, viajaram)

3. Eu e tu __________ livros . ( comprei, compramos)

4. Nós ___________ ao cinema. (iremos, irão)

5. Tu e ele ___________ a aula? (perdestes, perderam)

6. Eles ___________ prova. (fazem, fazemos)

7. A criança __________ muito. (brincou, brincamos)

5. Identifique o modo em que estão empregados os verbos

em destaque:

a) Eu irei à praia amanhã.

________________________________________________

b) Todos trouxeram o material.

________________________________________________

c) Se puderes, vá cedo.

________________________________________________

d) Acordem, meninos!

________________________________________________

e) Quando chegares, avisa-me.

________________________________________________

Proposta Redação

Trabalhe a sua narrativa a partir do seguinte recorte temático:

Em uma catástrofe, podemos encontrar de tudo: desgraças, mortes,

destruições. Mas em algo tão terrível, também é possível deparamos

com coisas boas: o amor, a bondade, a dedicação, a cumplicidade...

Instruções:

Usando o cenário de uma catástrofe, crie uma narrativa em que haja o

encontro de dois personagens e o aparecimento de um dos

sentimentos acima.

Invente outros personagens, se precisar.

Sua história poderá ser em primeira ou terceira pessoa.

15 -20 linhas .

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10

TEXTO I

O mistério da casa abandonada

Não foi fácil sair de casa de noite. Tive de esperar todo

mundo dormir, inclusive o Toninho, que nunca teve tão pouco sono:

ficou lendo na cama até tarde. Foi a minha vez de reclamar:

-- Vou apagar essa luz, que estou com sono, quero dormir.

Quando me certifiquei de que não havia mais ninguém

acordado, tirei o pijama, me vesti no escuro e saí pé ante pé.

Convoquei Hindemburgo com o assobio. Ele compareceu logo, todo

animado. Pastoff também se juntou a nós em dois pulos e saímos os

três, para encontrarmos a agente Anairam já a nossa espera no

portão de sua casa. Vestia capa de chuva sobre a camisolinha, o que

lhe dava um ar de espiã de cinema. E, juntos, fomos pela rua em

direção à Avenida João Pinheiro.

Quando chegamos em frente à casa abandonada, ouvimos

o sino da igreja de Lourdes dar pausadamente doze badaladas, que

ficaram vibrando no ar, aterradoras: meia-noite! Hora em que os

fantasmas apareciam, saindo de seus túmulos, e o capeta andava

solto na escuridão da noite. Fazia frio e via que a agente Anairam

tremia tanto quanto eu, mas ainda assim levamos em frente a nossa

aventura.

Não foi difícil transpor o portão: um ligeiro empurrão e ele se

abriu, devagar, rinchando nas dobradiças. Fomos avançando por

entre o mato do jardim. Alguma coisa deslizou junto a meus pés – um

rato, certamente, ou mesmo um lagarto. Engoli em seco e prossegui a

caminhada ao lado da minha companheira, seguido dos outros dois

agentes.

Ao chegar à varanda, ordenei que ficassem e esperassem.

Alguém tinha de ficar de sentinela do lado de fora.

Subimos os degraus de pedra em plena escuridão e

tateamos pela parede à procura da porta. Tínhamos trazido conosco

uma caixa de fósforos e uma vela, mas não era prudente acendê-la

ali: poderíamos chamar a atenção de alguém da rua, algum guarda-

noturno rondando por lá.

Encontramos a porta e forçamos o trinco. Estava trancada

por dentro. Forçamos a janela que dava para a varanda. Era só

quebrar o vidro, meter a mão e puxar o trinco.

Aberta a janela, fui o primeiro a pular. Depois, ajudei

Anairam a pular também. Só então, já dentro da casa, no arriscamos a

acender a vela.

Era uma sala grande, onde não tinha mais nada a na ser

poeira no chão e manchas de mofo pelas paredes forradas de papel

estampado.

A chama da vela, trêmula, projetava sombras que se

mexiam, pelos cantos, ameaçadoras, enquanto avançávamos.

Em pouco, vimos que ali embaixo só havia uma cozinha,

onde várias baratas fugiam correndo pelo chão de ladrilhos

encardidos, um quartinho e outra sala com janelões dando para a rua.

Mais nada.

Restava subir a escada e investigar o que havia nos quartos

lá em cima.

Subimos devagarzinho, eu na frente, conduzindo a vela, a

agente Anairam se agarrando na minha blusa. Procurávamos não

fazer barulho, mas os degraus de madeira da escada, já meio podres,

rinchavam, dando estalinhos debaixo de nossos pés.

No segundo andar, empurramos a porta do primeiro quarto

no corredor e entramos. Era um quarto grande, mas a vela não dava

para ver nada, a não ser nossa própria sombra projetada na parede.

Foi quando, de súbito, a luz se acendeu e tudo se iluminou.

No primeiro instante, ficamos deslumbrados com aquela

claridade e nos voltamos para ver quem tinha acendido a luz.

Soltamos juntos um grito de pavor – parado junto à porta estava um

velho horrendo, alto, barba suja, cabelos desgrenhados, a nos olhar,

mãos na cintura:

-- Que é que vocês dois estão fazendo aqui? Quem são

vocês?

A voz dele era rouca e nos meteu mais medo ainda. Ele

avançou em nossa direção e fomos recuando de costas, até a parede.

-- Vocês merecem é uma boa surra – e o velho apanhou um

pedaço de ripa no chão.

Quando já estava com o braço erguido para nos bater,

vimos por detrás dele, surgirem na porta, os agentes Pastoff e

Hindemburgo que, alertados pelo nosso grito, tinham vindo a toda

pressa nos defender. O primeiro, em três pulos, se colocou na frente

do velho, onde ficou saracoteando para distrair sua atenção; enquanto

o segundo, de um salto, se atirava em suas costas e o derrubava.

Anairam e eu aproveitamos a confusão para fugir do quarto

e despencar escada abaixo, largando pelo caminho a vela ainda

acesa. Fomos ultrapassados pelo velho que, ao ver aquele cachorrão

em cima dele, sentiu mais medo do que nós.

Nem sei como conseguimos saltar tão depressa a janela por

onde havíamos entrado e ganhar a rua num atropelo, aos gritos de

acordar o quarteirão inteiro. Quando vimos, os outros dois agentes

estavam a nosso lado, fugindo conosco. Fomos cada um para o seu

lado – Anairam para a sua casa, eu para a minha, Pastoff para a sua

toca no quintal, Hindemburgo para o porão onde dormia.

SABINO, Fernando. O menino no espelho.

1- Escolha o adjetivo que melhor caracteriza as

personagens do texto e, a seguir, justifique sua escolha:

a) medrosos

b) baderneiros

c) destemidos

d) assustados

________________________________________________________

________________________________________________________

________________________________________________________

_______________________________________________________

2- O texto I, se caracteriza como um texto :

a) Dissertativo

b) Descritivo

c) Narrativo

d) Poesia

3- Marque V para verdadeiro e F para falso em relação ao

texto I:

( ) O texto de Fernando Sabino apresenta um grupo de

agentes secretos em ação.

( ) O frio e o medo de fantasmas, fizeram com que os

agentes desistissem da aventura.

( ) Antes dos garotos entrarem na casa, ocorre um fato que

aumenta o clima de suspense.

( ) Quando a luz do quarto se acendeu, os garotos viram

um fantasma e se assustaram.

a) VVFV

b) FVFV

c) FFVV

d) VFVF

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11

TEXTO II

Analise a tirinha e responda as seguintes questões:

a) A expressão OBA, OBA! Usada no primeiro quadrinho é

conhecida como expressão da linguagem padrão ou coloquial?

________________________________________________________

________________________________________________________

b) As tirinhas têm como uma de suas funções transmitir

mensagem crítica social. Qual a mensagem que o personagem Chico

Bento quis transmitir?

________________________________________________________

________________________________________________________

TEXTO III

A mula

Uma mula, sempre folgada, pelo fato de não trabalhar e

ainda assim receber uma generosa quantidade de milho como ração,

vivia orgulhosa dentro do curral. Era pura vaidade, e comportava-se

como se fosse o mais importante animal do grupo. E confiante, falava

consigo mesma:

- Meu pai certamente foi um grande e Belo Raça Pura.

Sinto-me orgulhosa por ter herdado toda sua graciosidade,

resistência, espírito e beleza.

Pouco tempo depois, ao ser levada a uma longa jornada,

como simples animal de carga, cansada de tanto caminhar, exclama

desconsolada:

- Talvez tenha cometido um erro de avaliação. Meu pai pode

ter sido apenas um simples Burro de carga.

5- O texto III, revela que a mula sentia-se orgulhosa e

confiante, por isso, fez uma avaliação positiva da vida que levava.

Essa avaliação permanece ao longo da narrativa. Marque a opção em

que isso se comprova .

a) ”Uma mula, sempre folgada pelo fato de não trabalhar...”

b) Era pura vaidade, e comportava-se como se fosse o mais

importante animal do grupo.”

c) ”Meu pai pode ter sido um simples burro de carga.”

d) ”- Sinto-me orgulhosa por ter herdado toda sua

graciosidade, resistência, espírito e beleza.”

e) ”- Talvez tenha cometido uma erro de avaliação.”

6- Por que, no texto III, a mula comportava-se como o

animal mais importante do curral?

a) Porque trabalhava mais que todos os outros animais.

b) Porque nunca trabalhava.

c) Porque seu pai tinha sido um Raça Pura.

d) Porque era o animal mais belo de todos.

e) Porque todos os outros animais demonstravam inveja

dela.

7- No trecho:

“Uma mula, sempre folgada, pelo fato de não

trabalhar...”.

Qual é o sentido da expressão destacada acima?

a) Despreocupada

b) Agitada

c) Comprometida

d) Engraçada

e) Humilde

TEXTO IV

Menino que mora num planeta

azul feito a cauda de um cometa

quer se corresponder com alguém

de outra galáxia.

Neste planeta onde o menino mora

as coisas não vão tão bem assim:

o azul está ficando desbotado

e os homens brincam de guerra.

É só apertar um botão

que o planeta Terra vai pelos ares...

Então o menino procura com urgência

alguém de outra galáxia

para trocarem selos, figurinhas

e esperanças.

( Murray, Roseana. Classificados poéticos. 2ed. Belo Horizonte, Miguilim, 1985.)

8- Para o menino do texto IV, a Terra também está

adoecendo.

a) Retire desse mesmo texto o adjetivo que expressa a opinião do

menino.

R.:______________________________________________________

________________________________________________________

9- Observe os trechos abaixo, retirados do texto II.

a) “num planeta azul feito a cauda de um cometa”

b) “o azul está ficando desbotado”

Escreva a classe gramatical das palavras destacadas.

a) _____________________________________________________

b) _____________________________________________________

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12

10- No trecho: “Então o menino procura com urgência

alguém de outra galáxia para trocarem selos, figurinhas e

esperanças. Marque a opção correta sobre o trecho

sublinhado acima:

a) O menino não tem mais amigos para se comunicar em

seu próprio planeta, por isso, precisa procurar alguém de outra

galáxia.

b) O menino gosta de fazer amizades diferentes.

c) “Selos, figurinhas e esperanças , são coisas

ultrapassadas em seu planeta, por isso ele precisa de alguém de outra

galáxia para fazer as trocas.

d) O menino não vê mais solução para o seu planeta entre

seus semelhantes, por isso, além de trocar selos e figurinhas, ele

também precisa trocar esperanças.

REDAÇÃO:

Crianças normalmente fazem travessuras. Procure lembrar-

se de algum fato semelhante ao do texto I, ocorrido com você ou com

alguma criança que você conheça. Crie uma narrativa em 1ª pessoa

(narrador-personagem), faça descrição das personagens e do local

onde ocorrem os fatos.

Seu texto deverá:

• ter entre vinte e trinta linhas;

• ter letra legível e não apresentar rasuras;

• ser em prosa;

• ter, no mínimo, três parágrafos;

• estar de acordo com a norma padrão para a modalidade

escrita;

• estar de acordo com a proposta apresentada.

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13

TEXTO I

Lanterna Mágica

Vi na televisão um menininho pobre de uma creche uivando

de alegria ao escarafunchar um engradado com os presentes do Dia

da Criança. Eram pequenas tralhas de plástico e caixas de ovos

coloridas, vazias. O pouquíssimo era motivo para incontida e ruidosa

alegria. [...]

Houve um tempo em que as oportunidades de presente

resumiam-se a duas: aniversário e Natal. Hoje, na classe média, o

presente é um evento mensal; em algumas famílias, semanal.

Cada voltinha num shopping resulta num pequeno agrado.

Não se deseja mais com aquela gana, porque sabe-se que alguma

coisa virá [...]. O desejo dos meninos da classe média para cima, é

impreciso, vago, incapaz de provocar uivos de alegria quando

satisfeito.

Já vivi minhas privações. Nunca pude ter bicicleta, por

exemplo, nem bola de futebol, nem espingarda de rolha. Tivemos, eu

e meus irmãos mais velhos, simulacros: revolverzinho de espoleta,

bola de borracha, triciclo comunitário. [...]

Espingarda de rolha pude usar, por empréstimo, a de um

primo, quando passava férias na casa de meu avô. Fiquei bom de tiro.

Comecei acertando caixinhas de fósforos, acabei acertando moscas.

A rolha era leve demais, desviava-se, então aprendi o truque de enfiar

nela um prego curto, para dar peso e rumo. Bola de couro só mais

tarde, no caminho da fazenda de seu Juca, hoje cidade nova, em Belo

Horizonte.

Entretanto, o que se tornou para mim algo mais perto de

maravilha foi uma lanterna de pilhas. Nunca tinha visto uma, a não ser

no cinema e nas histórias em quadrinhos. Não sei, talvez

considerasse aquele objeto coisa de ficção científica, não da

realidade. Quando vi uma, manipulada por meu primo mais velho, já

homem, o Zezé, na mesma casa de meu avô, foi um deslumbramento.

Brilhava, niquelada, era uma daquelas de quatro pilhas. Deixar que eu

a tomasse nas mãos, e acendesse, e dirigisse a luz para onde

quisesse foi mágico. A partir desse momento nada superou, nos meus

sete anos, a beleza daquele fecho de luz. [...]

Deitado, à noite, com a lanterna dissipava fantasmas. Nos

cantos, sombras revelam-se objetos ou cavidades. Uma súbita

lagartixa era imobilizada no teto de taquaras e meditava talvez sobre

qual seria a seguir a sua ação mais prudente. O pernilongo era

localizado na parede, motores parados de repente.

Uma coisa era outra coisa na luz que a si mesma se

desenhava em cone.[...]

O sapo esbarrava seu passeio noturno, como se dissesse

epa, que sol é esse?

O poço, mesmo de dia, perdia o mistério. A luz furava a

água cristalina e mostrava o fundo, alguma folha, paz. Uma pedrinha

resvalava e a paz lá embaixo se multipartia em tremulações

luminosas, vibrações.

Partes do corpo, no escuro, atravessadas pela luz,

mostravam um vermelho de abóbora.

Nos dedos era possível pressentir o esqueleto. Na

bochecha, frente ao espelho, viam-se veiazinhas.

O céu negro da noite engolia a luz, era o único a vencê-la.

(Ivan Ângelo, “De conto em conto”, Vol 1, Ática, São Paulo, 2002)

1. No que se refere ao narrador, é correto dizer que:

A) se identifica com o menininho pobre da creche, pois

também escarafunchava engradados, atrás de brinquedos, no Dia da

Criança e no Natal.

B) sempre achou normal as facilidades que as crianças da

classe média têm de adquirir as coisas das quais não necessitam, em

qualquer época.

C) como todo menino da classe média, ele sempre desejou

ter brinquedos muito simples, por isso ficou deslumbrado com uma

lanterna de quatro pilhas.

D) como não tinha brinquedos quando era criança, brincava

apenas com os do primo Zezé, o que o tornou um adolescente

frustrado e infeliz.

E) para ele, os melhores brinquedos só existiam na ficção,

no cinema e nas histórias em quadrinhos, pois quando era criança só

teve simulacros.

2. De acordo com as informações do 2º parágrafo, é

possível afirmar que:

A) antigamente havia datas oportunas para se presentear as

pessoas.

B) as crianças sempre ganhavam presentes quando iam ao

shopping.

C) quase todas as famílias distribuem presentes

semanalmente para os filhos.

D) o desejo das crianças de hoje em ganhar presente é

contido pelos pais.

E) as crianças de classe média são capazes de se

emocionarem com os presentes que ganham.

3. Observe o seguinte trecho: “O pouquíssimo era motivo

para incontida e ruidosa alegria.” (linha 3). Esse trecho está

relacionado ao fato de algumas pessoas viverem privações. Nele, o

narrador expressa:

A) dúvida.

B) certeza.

C) admiração.

D) comparação.

E) questionamento.

4. Leia o fragmento que se segue:

“Hoje, na classe média, o presente é um evento

mensal; em algumas famílias, semanal. Cada voltinha num shopping

resulta num pequeno agrado. Não se deseja mais com aquela gana,

porque sabe-se que alguma coisa virá [...]”(linhas 5 a 7) Observe:

Frase 1 - Não se deseja mais com aquela gana,

Frase 2 - porque sabe-se que alguma coisa virá.

I. A frase 1 mostra a conseqüência de se ter que lutar para

conquistar o que deseja.

II. A frase 2 expressa a causa de não se desejar mais com

tanta vontade como antes.

III. A frase 2 é a conclusão da idéia de que o desejo, hoje, já

não é tão significativo.

IV. As frases 1 e 2 mantêm uma relação de fato/finalidade.

V. As frases 1 e 2 apontam um problema da atualidade e a

solução para o fato apontado.

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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS

14

A) Somente a I e II estão corretas.

B) Somente a I e III estão corretas.

C) Somente a II e III estão corretas.

D) Somente a III e IV estão corretas.

E) Somente a IV e V estão corretas.

5. Em: “A rolha era leve demais, desviava-se, então aprendi

o truque de enfiar nela um prego curto, para dar peso e rumo.” (linhas

14 e 15), as palavras sublinhadas no trecho expressam,

respectivamente, idéia de:

A) tempo e condição.

B) conclusão e causa.

C) causa e conseqüência.

D) conclusão e finalidade.

E) finalidade e adição.

6. A alternativa em que a palavra destacada foi empregada

no sentido conotativo (figurado) é:

A) “Eram pequenas tralhas de plástico e caixas de ovos

coloridas, vazias.” (linhas 2 e 3)

B) “Já vivi minhas privações.” (linha 9)

C) “A luz furava a água cristalina (...)” (linha 30)

D) “Nos dedos era possível pressentir o esqueleto.” (linha

34)

E) “Na bochecha, frente ao espelho, viam-se veiazinhas.”

(linhas 34 e 35)

7. Para o narrador a lanterna era mágica porque:

A) se tratava de um objeto imaginário só usado no cinema.

B) era uma daquelas niquelada, de quatro pilhas, que

brilhava.

C) com ela, podia criar fantasmas e fazer as lagartixas

desaparecerem no teto.

D) descobriria os segredos de seu primo Zezé, quando

estivesse acesa.

E) ao tomá-la nas mãos e acendê-la, tudo se tornava

encantado.

. No trecho: “O sapo esbarrava seu passeio noturno, como

se dissesse epa, que sol é esse?” (linha 29), a palavra sublinhada

pode ser substituída, sem alterar o sentido da frase, por:

a) tropeçava em.

b) interrompia.

c) continuava.

d) chocava-se com.

e) desviava-se de.

9. Em: “O poço, mesmo de dia, perdia o mistério. (...)

alguma folha, paz.” (linhas 30 e 31), expressão destacada neste

trecho indica que:

a) o poço é sempre misterioso quando a luz penetra no seu

fundo, pois ela não o ilumina.

b) não há mistério no poço; ainda que a luz penetre no seu

fundo, ele estará sempre escuro.

c) só de dia o poço perde o mistério, porque é o momento

em que a luz fura sua água cristalina.

d) tanto à noite quanto de dia, o poço perde o mistério se a

luz penetrar no seu fundo.

e) o poço mantém-se misterioso, mesmo quando a luz fura

sua água cristalina.

10. Sobre o significado das palavras e expressões, analise

as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.

I. Na frase: “Vi na televisão um menininho pobre de uma

creche uivando de alegria (...)” (linha 1), o trecho em negrito equivale

a “mudo de alegria”.

II. No trecho: “Hoje, na classe média, o presente é um

evento mensal (...)” (linha 5), a palavra “evento” pode ser substituída

por “acontecimento” sem prejuízo do sentido original do texto.

III. Em: “(...) qual seria a seguir a sua ação mais prudente.”

(linha 26), o contexto do texto permite concluir que “prudente”

significa: “segura”.

IV. Em: “(...) e a paz lá embaixo se multipartia em

tremulações luminosas, vibrações.” (linhas 31 e 32), a palavra

“multipartia” é o mesmo que indivisível.

A) somente I e III estão corretas.

B) somente I, III e IV estão corretas.

C) somente II e III estão corretas.

D) somente III e IV estão corretas.

E) todas as afirmativas estão corretas.

11. De acordo com o trecho:

“O céu negro da noite engolia a luz, era o único a

vencê-la.” (linha 36)

é possível afirmar que:

a) o brilho das estrelas impedia que a luz chegasse até o

céu negro da noite.

b) a luz da lanterna era vencida pela imensidão do negro

céu da noite.

c) à noite, a luz engolia o céu negro vencendo a escuridão.

d) só o céu negro da noite ficava iluminado após engolir a luz.

d) a luz vencia o céu negro da noite porque ele conseguia

engoli-la.

12. Analise as frases abaixo e, a seguir, assinale a

alternativa correta.

Frase I => “Houve um tempo (...)” (linha 4)

Frase II => “Fiquei bom de tiro.” (linha 13)

Frase III => “Uma súbita lagartixa era imobilizada no teto

(...)” (linha 25)

Frase IV => “O sapo esbarrava seu passeio noturno, (...).”

(linha 29)

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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS

15

a) Na frase I, o sujeito é representado pela expressão “um

tempo”.

b) Na frase II, temos exemplo de sujeito indeterminado.

c) Na frase II, o predicado é “bom de tiro”.

d) Tanto na frase III quanto na frase IV, o sujeito é

classificado como simples.

e) Na frase I, assim como na frase II, o sujeito é

desinencial.

13. Em: “Deixar que eu a tomasse nas mãos, e acendesse,

e dirigisse a luz para onde quisesse foi mágico.” (linhas 21 e 22), as

palavras destacadas neste trecho são classificadas, respectivamente,

como:

a) pronome oblíquo e artigo definido.

b) artigo definido e preposição.

c) preposição e artigo definido.

d) pronome oblíquo e preposição.

e) artigo definido e artigo definido.

Texto 2: Leitura –Tirinha da Mafalda .

Explique o uso do ” por que “ no período :

________________________________________________________

________________________________________________________

Proposta de texto : Redação:

Escreva sua redação abordando o tema proposto no texto 2

caneta azul ou preta.

Não utilize letra de imprensa.

Obedeça ao limite de linhas (15 a 20 linhas).

Será atribuída pontuação ZERO à redação que:

• fuja totalmente ao tema proposto;

• esteja escrita a lápis, ainda que parcialmente;

Crie um título.

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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS

16

TEXTO I

A Raposa e a cegonha

Um dia, a raposa foi visitar a cegonha e convidou-a para

jantar.

Na noite seguinte, a cegonha chegou à casa da raposa.

- Que bem que cheira! – disse a cegonha ao ver a raposa a

fazer o jantar.

- Vem, anda comer. – disse a raposa, olhando o comprido

bico da cegonha e rindo-se para si mesma.

A raposa, que tinha feito uma saborosa sopa, serviu-a em

dois pratos rasos e começou a lamber a sua. Mas a cegonha não

conseguiu comer: o bico era demasiado comprido e estreito e o prato

demasiado plano. Era, porém, demasiado educada para se queixar e

voltou para casa cheinha de fome.

Claro que a raposa achou montes de piada à situação! A

cegonha pensou, voltou a pensar e achou que a raposa merecia uma

lição. E convidou-a também para jantar. Fez uma apetitosa e bem

cheirosa sopa, tal como a raposa tinha feito. Porém, desta vez serviu-

a em jarros muito altos e estreitos, totalmente apropriados para enfiar

o seu bico.

- Anda, vem comer, amiga Raposa, a sopa está

simplesmente deliciosa. - espicaçou a cegonha, fazendo o ar mais

cândido deste mundo.

E foi a vez de a raposa não conseguir comer nada: os jarros

eram demasiado altos e muito estreitos.

- Muito obrigada, amiga Cegonha, mas não tenho fome

nenhuma. - respondeu a raposa com um ar muito pesaroso. E voltou

para casa de mau humor, porque a cegonha lhe tinha retribuído a

partida.

QUESTÃO 1

“- Anda, vem comer, amiga Raposa, a sopa está

simplesmente deliciosa. - espicaçou a cegonha, fazendo o ar mais

cândido deste mundo.”

Assinale a opção correta abaixo, onde haja um sinônimo

que possa substituir a palavra destacada a fim de manter-se o sentido

da frase.

A) Dificilmente

B) Sabiamente

C) Naturalmente

D) Lamentavelmente

E) Horrivelmente

QUESTÃO 2

Assinale a opção correta sobre o texto I:

A) forma de poesia.

B) O texto I, é uma narrativa, com narrador e personagens.

C) O texto I, é uma narrativa, narrada pelas personagens.

D) Podemos identificar no texto I, características de texto em

O texto I, é um texto descritivo.

E) Sobre o texto I, pode-se afirmar que se caracteriza como

uma dissertação.

QUESTÃO 3

No texto I, o trecho que revela a dificuldade de a cegonha

alimentar-se na casa da raposa e, por esse motivo, permanecer com

fome após o jantar foi:

A) A cegonha não estava com apetite.

B) A cegonha não gostava de sopa.

C) A cegonha achava uma falta de educação lamber os

pratos.

D) A cegonha não conseguiu comer por conta do seu bico.

E) A cegonha era muito tímida, por isso, ficava com

vergonha de comer na casa dos outros.

QUESTÃO 4

Leia: “E voltou para casa de mau humor”.

Marque a opção em que contenha um antônimo para a

palavra destacada.

A) Feliz

B) Belo

C) Ruim

D) Bom

E) contente

QUESTÃO 5

Leia: “... fazendo o ar mais cândido deste mundo.” Assinale

a frase abaixo, onde haja a substituição correta da palavra destacada

por uma de sentido equivalente.

A) Irônico

B) Alegre

C) Calmo

D) Malicioso

E) Ingênuo

QUESTÃO 6

No trecho: “Um dia, a raposa foi visitar a cegonha e

convidou-a para jantar.” A que palavra o pronome oblíquo destacado

se refere?

A) Cegonha

B) Raposa

C) Casa

D) Amiga

E) Jantar

QUESTÃO 7

No trecho: “A raposa, que tinha feito uma saborosa sopa,

serviu-a em dois pratos rasos e começou a lamber a sua.” A que

palavra o pronome possessivo destacado se refere?

A) Rasos

B) Saborosa

C) Raposa

D) Sopa

E) Dois

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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS

17

QUESTÃO 8

Assinale a frase retirada do texto I, em que contenha

adjetivo.

A) “E convidou-a também para jantar.”

B) “...a cegonha lhe tinha retribuído a partida.”

C) “...a sopa está simplesmente deliciosa”.

D) “Na noite seguinte, a cegonha chegou à casa da raposa.”

E) “Mas a cegonha não conseguiu comer...”

TEXTO II

A mula

Uma mula, sempre folgada, pelo fato de não trabalhar e

ainda assim receber uma generosa quantidade de milho como ração,

vivia orgulhosa dentro do curral. Era pura vaidade, e comportava-se

como se fosse o mais importante animal do grupo. E confiante, falava

consigo mesma:

- Meu pai certamente foi um grande e Belo Raça Pura.

Sinto-me orgulhosa por ter herdado toda sua graciosidade,

resistência, espírito e beleza.

Pouco tempo depois, ao ser levada a uma longa jornada,

como simples animal de carga, cansada de tanto caminhar, exclama

desconsolada:

- Talvez tenha cometido um erro de avaliação. Meu pai pode

ter sido apenas um simples Burro de carga.

QUESTÃO 9

O texto II, revela que a mula sentia-se orgulhosa e confiante,

por isso, fez uma avaliação positiva da vida que levava. Essa

avaliação permanece ao longo da narrativa.

Marque a opção em que isso se comprova .

a) ”Uma mula, sempre folgada pelo fato de não trabalhar...”

b) ”Era pura vaidade, e comportava-se como se fosse o

mais importante animal do grupo.”

c) ”Meu pai pode ter sido um simples burro de carga.”

d) ”- Sinto-me orgulhosa por ter herdado toda sua

graciosidade, resistência, espírito e beleza.”

e) ”- Talvez tenha cometido uma erro de avaliação.”

QUESTÃO 10

Por que, segundo o texto, a mula comportava-se como o

animal mais importante do curral?

A) Porque trabalhava mais que todos os outros animais.

B) Porque nunca trabalhava.

C) Porque seu pai tinha sido um Raça Pura.

D) Porque era o animal mais belo de todos.

E) Porque todos os outros animais demonstravam inveja

dela.

QUESTÃO 11

No trecho: “Uma mula, sempre folgada, pelo fato de não

trabalhar...”. Qual é o sentido da expressão destacada acima?

a) Despreocupada

b) Agitada

c) Comprometida

d) Engraçada

e) Humilde

QUESTÃO 12

No trecho: “...o mais importante animal do grupo.” Indique o

grau do adjetivo destacado?

a) Comparativo de igualdade

b) Comparativo de inferioridade

c) Comparativo de superioridade

d) Superlativo absoluto

e) Superlativo absoluto analítico

Questão 13

Assinale a opção que contenha uma palavra proparoxítona.

a) Obrigada

b) espírito

c) Retribuído

d) Vaidade

e) Resistência

TEXTO III

Apagão em escala planetária festejará o brilho das estrelas

Pouca gente ouviu falar de poluição luminosa, mas tal coisa

existe e é um pesadelo na vida de astrônomo, pois rouba a beleza do

céu estrelado. Não foram os astros que perderam o frescor, a

humanidade é que iluminou intensamente a Terra e ofuscou a noite. A

poluição luminosa é causada pelo excesso de iluminação urbana. (...)

Para chamar a atenção para o problema, astrônomos de diversos

países começaram a organizar algo como o dia mundial do céu

escuro. A idéia é que as luzes das cidades fossem apagadas por

alguns instantes. Isso em 18 de abril de 2005, quando seriam

lembrados os 50 anos da morte de Albert Einstein.

(Revista O Globo, Rio de Janeiro, 3/10/2004)

Questão 14

Da leitura do texto, pode-se entender que a poluição

luminosa é provocada

a) pelo brilho intenso das estrelas.

b) pela perda do frescor dos astros.

c) pela pouca iluminação de algumas cidades.

d) pelo excesso de iluminação urbana.

e) pelo brilho lunar.

Questão 15

De acordo com o texto, o excesso de iluminação é uma

preocupação para os astrônomos porque

a) dificulta a iluminação urbana.

b) ilumina excessivamente a cidade.

c) impede a plena observação das estrelas.

d) torna a noite ainda mais escura.

e) as pessoas se incomodam com tanta luz.

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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS

18

Questão 16

A questão central tratada no texto é a

a) economia de energia.

b) beleza das estrelas.

c) pesquisa dos astros.

d) poluição luminosa.

e) A falta de luz.

Questão 17

A finalidade desse texto é

a) informar a preocupação dos astrônomos.

b) denunciar os perigos de um apagão.

c) alertar sobre o consumo de energia.

d) valorizar o excesso de iluminação urbana.

e) mostrar a preocupação das pessoas referente a luz.

Questão 18

Assinale a frase em que os advérbio expressam ideias de

tempo e negação:

a) Falei calmamente com os embaixadores.

b) Não me pergunte as razoes da minha atitude.

c) Eles sempre chegam atrasados.

d) Hoje acreditei em você, mas não acreditarei mais!

e) Agora seremos felizes para sempre.

TEXTO IV

O CADERNO

Sou eu que vou seguir você

Do primeiro rabisco até o be-a-bá.

Em todos os desenhos coloridos vou estar:

A casa, a montanha, duas nuvens no céu

E um sol a sorrir no papel.

(...)

O que está escrito em mim

Comigo ficará guardado, se lhe dá prazer.

A vida segue sempre em frente, o que se há de fazer.

Só peço a você um favor, se puder:

Não me esqueça num canto qualquer.

(Mutinho eToquinho)

Questão 19

A expressão “A vida segue sempre em frente” indica que na

vida:

a) tudo acaba.

b) tudo passa.

c) tudo estaciona

d) tudo fica como está.

e) passamos por fases.

Questão 20

No poema, o verso “Do primeiro rabisco até o be-a-bá”

sugere a aprendizagem

a) do desenho.

b) da fala.

c) da escrita.

d) da pintura.

e) da leitura.

Questão 21

A partir da leitura do poema, pode-se concluir que o caderno

a) gosta muito de todas as crianças.

b) fala como se fosse uma pessoa.

c) sonha com desenhos coloridos.

d) gosta muito de rabiscar.

e) fica triste por ser deixado de lado.

Proposta de Redação:

Um menino seguia por uma estrada, quando viu, à beira do caminho,

uma garrafa de formato estranho. Lembrou-se das histórias que ouvira

sobre garrafas mágicas, com gênio dentro, que atendia a três pedidos

de quem o libertasse. Imediatamente o garoto começou a listar os

seus desejos e necessidades, mesmo sem ter aberto a garrafa...

Escreva uma história com começo, meio e fim, na qual você ou um

personagem criado por você apresentará três pedidos ao gênio da

garrafa. Explique o motivo dos pedidos. Não se esqueça dos

elementos básicos do gênero narrativo.

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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS

19

Interpretação de textos

1° TEXTO

Aquisição à vista. A Bauducco, maior fabricante de

panetones do país, está negociando a compra de sua maior

concorrente, a Visconti, subsidiária brasileira da italiana Visagis.

O negócio vem sendo mantido sob sigilo pelas duas

empresas em razão da proximidade do Natal. Seus controladores

temem que o anúncio dessa união - resultando numa espécie de

AmBev dos panetones - melindre os varejistas.

(Cláudia Vassallo, na Exame, dez./99)

1) As duas empresas (/. 3) de que fala o texto são:

a) Bauducco e Visagis

b) Visconti e Visagis

c) AmBev e Bauducco

d) Bauducco e Visconti

e) Visagis e AmBev

2) A aproximação do Natal é a causa:

a) da compra da Visconti

b) do sigilo do negócio

c) do negócio da Bauducco

d) do melindre dos varejistas

e) do anúncio da união

3) Uma outra causa para esse fato seria:

a) a primeira colocação da Bauducco na fabricação de

panetones

b) o fato de a Visconti ser uma multinacional

c) o fato de a AmBev entrar no mercado de panetones

d) o possível melindre dos varejistas

e) o fato de a Visconti ser concorrente da Bauducco

4) Por “aquisição à vista” entende-se, no texto:

a) que a negociação é provável.

b) que a negociação está distante, mas vai acontecer.

c) que o pagamento da negociação será feito em uma única

parcela.

d) que a negociação dificilmente ocorrerá.

e) que a negociação está próxima.

2° TEXTO

Um anjo dorme aqui; na aurora apenas, disse adeus ao

brilhar das açucenas em ter da vida alevantado o véu.

- Rosa tocada do cruel granizo Cedo finou-se e

no infantil sorriso passou do berço pra brincar no céu! (Casimiro de Abreu, in Primaveras)

5) O tema do texto é:

a) a inocência de uma criança

b) o nascimento de uma criança

c) o sofrimento pela morte de uma criança

d) o apego do autor por uma certa criança

e) a morte de uma criança

3° TEXTO

Julgo que os homens que fazem a política externa do Brasil, no

Itamaraty, são excessivamente pragmáticos. Tiveram sempre vida

fácil, vêm da elite brasileira e nunca participaram, eles próprios, em

combates contra a ditadura, contra o colonialismo. Obviamente não

têm a sensibilidade de muitos outros países ou diplomatas que

conheço.

(José Ramos-Horta, na Folha de São Paulo, 21/10/96)

6) Palavra substantivada que caracteriza o sujeito da 1°

oração:

a) o pragmatismo

b) a falta de sensibilidade

c) a luta contra a ditadura

d) a tranqüilidade da vida

e) as raízes na elite do Brasil

7) Pelo visto, o autor gostaria de que os homens do

Itamaraty tivessem mais:

a) inteligência no país

b) patriotismo no mundo todo

c) sensibilidade e vivência dos outros países

d) coerência dos outros países

e) grandeza dos outros países

8) A palavra que pode substituir, sem prejuízo do sentido, a

palavra “obviamente” (/. 4), é:

a) necessariamente

b) realmente

c) justificadamente

d) evidentemente

e) comprovadamente

9) Classifica-se o sujeito da oração “ Tiveram sempre vida

fácil”

a) simples

b) composto

c) oculto

d) indeterminado

e) oração sem sujeito

4° TEXTO

10) O quadrinho que apresenta interjeição é :

a) ( ) o primeiro.

c) ( ) o terceiro.

b) ( ) o segundo.

d) ( ) nenhum, não há Interjeições nessa tirinha.

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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS

20

11) No segundo quadrinho , que recursos visuais o autor

utilizou para indicar que o vaso quebrou?

________________________________________________________

________________________________________________________

12) As onomatopéias são: (identifique –as no texto acima )

a) ( ) palavras que representam sentimentos.

b) ( ) palavras que representam gritos.

c) ( ) palavras que representam som.

d) ( ) sinais que representam movimento.

5° TEXTO

13) Identifique a interjeição usada no segundo quadrinho

________________________________________________________

14) Explique o uso do “ por que “ no segundo quadrinho:

________________________________________________________

6° TEXTO

Se essa ainda é a situação de Portugal e era, até bem pouco, a do

Brasil, havemos de convir em que no Brasil-colônia, essencialmente

rural, com a ojeriza que lhe notaram os nossos historiadores pela vida

das cidades - simples pontos de comércio ou de festividades

religiosas -, estas não podiam exercer maior influência sobre a

evolução da língua falada, que, sem nenhum controle normativo, por

séculos “voou com as suas próprias asas”.

(Celso Cunha, in A Língua Portuguesa e a Realidade Brasileira)

15) “Se essa ainda é a situação de Portugal”, as palavras

em destaque classificam –se respectivamente em :

a)artigo e substantivo

b)pronome e substantivo

c)substantivo e pronome

d)pronome e advérbio.

. 16) Segundo o texto, os historiadores:

a) tinham ojeriza pelo Brasil-colônia.

b) consideram as cidades do Brasil-colônia como simples

pontos de comércio ou de festividades religiosas.

c) consideram o Brasil-colônia essencialmente rural.

d) observaram a ojeriza que a vida nas cidades causava.

e) consideram o campo mais importante que as cidades

17) Para o autor:

a) as festas religiosas têm importância para a evolução da

língua falada.

b) No Brasil-colônia, havia a prevalência da vida do campo

sobre a das cidades.

c) a evolução da língua falada dependia em parte dos

pontos de comércio.

d) a evolução da língua falada independe da condição de

Brasil colônia.

e) a situação do Brasil na época impedia a evolução da

língua falada.

18) A palavra “ojeriza” (/. 3) significa, no texto:

a) medo

b) admiração

c) aversão

d) dificuldade

e) angústia

19) A língua falada “voou com as suas próprias asas”

porque:

a) as cidades eram pontos de festividades religiosas.

b) o Brasil se distanciava lingüisticamente de Portugal.

c) faltavam universidades nos centros urbanos.

d) não se seguiam normas lingüísticas.

e) durante séculos, o controle normativo foi relaxado, por ser

o Brasil uma colônia portuguesa.

20) Segundo o texto, a população do Brasil-colônia:

a) à vida do campo preferia a da cidade.

b) à vida da cidade preferia a do campo.

c) não tinha preferência quanto à vida do campo ou à da

cidade.

d) preferia a vida em Portugal, mas procurava adaptar-se à

situação.

e) preferia a vida no Brasil, fosse na cidade ou no campo.

7º TEXTO:

Ida para a escola

Zelinha não tinha amigas na rua onde morava. As famílias

ali eram gente de posses. As poucas crianças vizinhas brincavam nos

play-grounds dos prédios ou nos jardins murados das casas e

estudavam em colégios particulares, pra onde iam de carro ou no

ônibus especial que passava todo dia. Zelinha raramente via esses

meninos _ será que os pais tinham medo de que brincassem no

passeio ?

Ela estudava numa escola pública que ficava a alguns

quarteirões de casa, onde começava a parte mais modesta do bairro.

Ali tinha colegas, amigas, e dentro daqueles muros de tijolinhos à vista

estava seu mundo. Por isso ia para a escola o mais cedo que podia,

pra ter tempo de brincar e conversar antes da aula.

Andando com prazer pela rua, fazia ziguezagues pra pisar

nas sementinhas vermelhas que caíam das árvores no passeio e

estalavam debaixo do sapato, com um barulhinho bom. No caminho

da escola avistava os alunos do turno da manhã voltando da aula.

Conhecia quase todos de vista, mas não parava pra falar com eles. As

meninas vinham enturmadas, conversando, e ao passar por Zelinha

só olhavam rapidamente pra ela; algumas diziam oi!, mas

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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS

21

continuavam a conversa. Zelinha seguia sem ligar muito. Os dois

turnos eram rivais. Os meninos às vezes chegavam a aprontar brigas

pelas esquinas; as meninas se limitavam a não dar confiança umas

pras outras, e só muito raramente deixavam nas carteiras bilhetinhos

anônimos com provocações.

O portão da escola já estava aberto. Era a hora de que

Zelinha mais gostava. O pátio se estendia quase vazio. E a turma da

corda já estava lá: uma corda compridíssima que duas meninas

batiam e um bando pulava junto; quem errava saía e trocava o lugar

com quem batia. Os meninos brincavam separados. Por enquanto só

tinha chegado um grupo que apostava figurinhas, mas daí a pouco

vinham outros e iam começar a chutar bola e a aporrinhar as meninas:

de vez em quando um chutava a bola pra cima delas como se fosse

sem querer. Elas xingavam e eles riam. Tinha sempre uma tensão

entre os meninos e as meninas: eles gostavam de chatear, elas

davam o desprezo. Mas um lado estava de olho no outro. E, apesar

de fingirem que não, nas horas de aperto eram solidários.

( Ivana Versiani. Greve na escola. São Paulo , FTD, 1987. p. 9-10)

21) Por que Zelinha sentia prazer em ir à escola ?

________________________________________________________

22) Por que não tinha amigos na rua onde morava?

_______________________________________________________

23) O que acontecia quando os colegas de Zelinha

encontravam alunos que estudavam em outro turno ?

_______________________________________________________

24) Qual a hora que Zelinha mais apreciava ? Por quê ?

_______________________________________________________

25) Diga se as afirmações abaixo são falsas (F) ou

verdadeiras (V).

a) Zelinha ia cedo para a escola.

b) No pátio, meninos e meninas não brincavam das mesmas

coisas.

c) Meninos e meninas relacionavam-se muito bem.

d) Apesar de tudo, meninos e meninas não eram amigos.

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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS

22

Apagão em escala planetária festejará o brilho das estrelas

Pouca gente ouviu falar de poluição luminosa, mas tal coisa

existe e é um pesadelo na vida de astrônomo, pois rouba a beleza do

céu estrelado. Não foram os astros que perderam o frescor, a

humanidade é que iluminou intensamente a Terra e ofuscou a noite. A

poluição luminosa é causada pelo excesso de iluminação urbana. (...)

Para chamar a atenção para o problema, astrônomos de diversos

países começaram a organizar algo como o dia mundial do céu

escuro. A idéia é que as luzes das cidades fossem apagadas por

alguns instantes. Isso em 18 de abril de 2005, quando seriam

lembrados os 50 anos da morte de Albert Einstein. (Revista O Globo, Rio de Janeiro, 3/10/2004)

1.Da leitura do texto, pode-se entender que a poluição

luminosa é provocada.

a) pelo brilho intenso das estrelas.

b) pela perda do frescor dos astros.

c) pela pouca iluminação de algumas cidades.

d) pelo excesso de iluminação urbana.

e) pelo brilho lunar.

2.De acordo com o texto, o excesso de iluminação é uma

preocupação para os astrônomos porque:

a) dificulta a iluminação urbana.

b) ilumina excessivamente a cidade.

c) impede a plena observação das estrelas.

d) torna a noite ainda mais escura.

e) as pessoas se incomodam com tanta luz.

3.A questão central tratada no texto é a

a) economia de energia.

b) beleza das estrelas.

c) pesquisa dos astros.

d) poluição luminosa.

e) A falta de luz.

4.A finalidade desse texto é

a) informar a preocupação dos astrônomos.

b) denunciar os perigos de um apagão.

c) alertar sobre o consumo de energia.

d) valorizar o excesso de iluminação urbana.

e) mostrar a preocupação das pessoas referente a luz.

5.Assinale a frase em que os advérbio expressam idéias de

tempo e negação:

a) Falei calmamente com os embaixadores.

b) Não me pergunte as razoes da minha atitude.

c) Eles sempre chegam atrasados.

d) Hoje acreditei em você, mas não acreditarei mais!

e) Agora seremos felizes para sempre.

O CADERNO

Sou eu que vou seguir você

Do primeiro rabisco até o be-a-bá.

Em todos os desenhos coloridos vou estar:

A casa, a montanha, duas nuvens no céu

E um sol a sorrir no papel.

(...)

O que está escrito em mim

Comigo ficará guardado, se lhe dá prazer.

A vida segue sempre em frente, o que se há de fazer.

Só peço a você um favor, se puder:

Não me esqueça num canto qualquer. (Mutinho eToquinho, letra retirada do site http://www.toquinho.com.br)

6.A expressão “A vida segue sempre em frente” indica que

na vida:

a) tudo acaba.

b) tudo passa.

c) tudo estaciona

d) tudo fica como está.

e) passamos por fases.

7.No poema, o verso “Do primeiro rabisco até o be-a-bá”

sugere a aprendizagem:

a) do desenho.

b) da fala.

c) da escrita.

d) da pintura.

e) da leitura.

8.A partir da leitura do poema, pode-se concluir que o

caderno:

a) gosta muito de todas as crianças.

b) fala como se fosse uma pessoa.

c) sonha com desenhos coloridos.

d) gosta muito de rabiscar.

e) fica triste por ser deixado de lado.

REDAÇÃO

Um menino seguia por uma estrada, quando viu, à beira do

caminho, uma garrafa de formato estranho. Lembrou-se das histórias

que ouvira sobre garrafas mágicas, com gênio dentro, que atendia a

três pedidos de quem o libertasse.

Imediatamente o garoto começou a listar os seus desejos e

necessidades, mesmo sem ter aberto a garrafa...

Escreva uma história com começo, meio e fim, na qual você ou um

personagem criado por você apresentará três pedidos ao gênio da

garrafa. Explique o motivo dos pedidos. Não se esqueça dos

elementos básicos do gênero narrativo.

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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS

23

TEXTO I

Músico transporta carroça-piano pela cidade para celebrar aniversário

de Paulo Leminski

GABRIELA ROMEU (COLABORAÇÃO PARA A FOLHA)

Puxando um piano-carroça, o homem maltrapilho, camiseta

amarrada na cabeça, seguia pela rua Bandeira Paulista declamando

versos. Incomodava os carros apressados, estacionou a carroça entre

dois veículos, quase no meio da rua, tirou o banquinho que estava

entre as coisas que carregava, ajeitou-o perto do instrumento e

começou a tocar.

É o Indigênio, personagem criado pelo músico Danilo Tomic

para essa Performance que homenageia o aniversário e a obra do

poeta curitibano Paulo Leminski(1944-1989), que ontem (24/8)

completaria 69 anos de vida. Até o próximo ano, o músico e performer

perambulará pela cidade declamando e cantando os versos de

Leminski uma vez por mês.

A performance partiu da rua Bandeira Paulista, esquina com

a Joaquim Floriano, no Itaim Bibi, passou por ruas de casarões como

a Alemanha e chegou ao MIS (Museuda Imagem e do Som), na

avenida Europa. No percurso, muitas vezes o carroceiro poeta passou

um tanto invisível, apesar da carroça paramentada. Parecia mais um

entre muitos que vagam pelas ruas.

"Eu faço parte daquele tipo de gente que acha que a rua é a

principal parte da cidade", diz, dirigindo-se a uma menininha intrigada

com a carroça que trazia versos pichados, mala pendurada, um

telefone vermelho, aviãozinho feito de lata de refrigerante e um

adesivo do filme "Deus e o Diabo na Terra do Sol", de Glauber Rocha,

entre outros objetos de seu inventário poético.

"É um doente, um maluco", comentou um morador de rua,

que falava sozinho, rabiscando jornais velhos. Ele se identificou

apenas como Francisco e assistia despreocupadamente a Indigênio

tocar seu piano do outro lado da calçada. "Mas é boa a música dele",

completou, quando interrogado pela repórter.

Se a cidade nem sempre percebe Indigênio, ele observa

quem passa. Quando uma criança se aproxima, pega os papéis

amassados entre os pertences de sua carroça e lê os versos de "A

Lua no Cinema":

A lua foi ao cinema

passava um filme engraçado,

a história de uma estrela

que não tinha namorado.

"A poesia de Leminski magnetiza as pessoas", diz Danilo Tomic.

1. A conjunção mas, que inicia a oração “‘Mas é boa a

música dele’ (5º parágrafo), apresenta sentido de oposição a um

trecho escrito anteriormente. Assinale-o.

a) “‘Eu faço parte daquele tipo de gente que acha que a rua

é a principal parte da cidade’(...)" (4º parágrafo)

b) “No percurso, muitas vezes o carroceiro poeta passou um

tanto invisível, apesar da carroça paramentada.” (3º parágrafo)

c) “‘É um doente, um maluco’(...)" (5º parágrafo)

d) “Parecia mais um entre muitos que vagam pelas ruas.” (3º

parágrafo)

2. Releia o trecho a seguir: “Incomodava os carros

apressados.” (1º parágrafo)

Copie, do primeiro parágrafo, o substantivo que indica quem realiza a

ação expressa pelo verbo sublinhado.

R:

________________________________________________________

________________________________________________________

3. Sobre o personagem Indigênio, é correto afirmar que:

a) é uma criação do poeta Paulo Leminski.

b) foi criado no aniversário de Paulo Leminski.

c) carrega uma carroça contendo fotos de Paulo Leminski.

d) perambula pelas ruas recitando poemas de Paulo

Leminski.

TEXTO II

O rato da cidade e o rato do campo

Um ratinho do campo convidou um primo da cidade para

almoçar em sua casa.

Para comer havia uma sopa de ervas que, para o ratinho do

campo, parecia um manjar dos deuses.

O ratinho da cidade, acostumado com pratos mais finos,

suava ao comê-la...

— Chega de sopa! — disse, afinal, o convidado. Isso não é

comida para ratos.

Venha até a minha casa na cidade e você verá o que é bom.

O ratinho do campo não queria ir, mas seu primo colocou o

boné em sua cabeça e arrastou-o até a cidade barulhenta.

Chegando lá, quase foram esmagados, mas o ratinho da

cidade não parecia ver perigo nenhum.

— Espere até provar o presunto que tenho na despensa—

ele ia dizendo.

Realmente, a despensa estava cheia de coisas deliciosas e,

pendurado no teto, havia um cheiroso presunto... mas, para comê-lo,

primeiro tinham que roer a corda e fazer com que ela caísse.

O ratinho da cidade subiu com agilidade até a corda,

roendo-a.

O presunto caiu no chão, causando um grande susto em

seu primo do campo.

Mas o estrondo também foi ouvido pelo dono do presunto,

que apareceu na despensa com seu gato.

O ratinho do campo não esperou mais e fugiu em disparada

por uma fresta.

Enquanto corria para sua árvore, o ratinho do campo ia

pensando: “Mais vale uma sopa tomada com tranquilidade, que todas

as delícias do mundo!”

(PAZ, Maria Luisa Lima. O rato do campo e o rato da cidade. In: Superfábulas. Girassol Brasil

Edições Ltda, 2009)

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24

4. Assinale a alternativa que contradiz a moral da fábula “O

rato do campo e o rato da cidade”.

a) O rato do campo preferia uma vida com poucos recursos

a ter que enfrentar os perigos da cidade.

b) Para o rato do campo, a tranquilidade vale mais do que a

fartura.

c) Vale a pena correr alguns riscos para conseguir uma boa

refeição.

d) Nenhuma delícia do mundo pode substituir a

tranquilidade.

5. No 8º parágrafo do texto II, o narrador usa dois adjetivos

para caracterizar as comidas que havia na despensa do ratinho da

cidade. Copie-os abaixo:

__________________________________________________

6. Observe o trecho abaixo:

“Pois garanto que dá uma sopa pra lá de boa.”

Assinale a opção em que o termo sublinhado apresenta o

mesmo sentido da expressão destacada acima:

a) “Era meio longe.”

b) “A velha, lá da casa, só espiando.”

c) “Pedro botou tudo dentro da panela.”

d) “Vai ficar bem gostosa.”

7. Leia e o trecho abaixo:

“Olhando para a bola, eu vejo o sol”

Marque a alternativa em que a frase mantém o sentido do

verso destacado acima.

a) Quando olho para a bola, eu vejo o sol.

b) Como olho para a bola, eu vejo o sol.

c) Porque olho para a bola, eu vejo o sol.

d) Conforme olho para a bola, eu vejo o sol.

8. Leia:

“Sim, nossa casa era muito bonita, verde, com

uma tamareira junto à varanda, mas eu invejava os que moravam do

outro lado da rua, onde as casas dão fundos para o rio.”

Copie, da frase acima, dois pronomes que comprovam que

os fatos são narrados e vividos pela mesma pessoa.

________________________________________________________

9.Leia:

“íamos correndo para ver que o rio baixara um

palmo — aquilo era uma traição, uma fraqueza do Itapemirim.“

Sem alterar o sentido do texto, complete as lacunas da frase

abaixo com os adjetivos que se relacionam com os dois substantivos

em destaque acima.

De acordo com o narrador, o rio era _________ e________.

10. Leia:

“Ia colher as pitangas”.

Qual das alternativas abaixo pode substituir a locução verbal

em destaque, sem alterar o sentido?

a) colheria

b) colhera

c) colhi

d) colhia

TEXTO III

Cigarra

Chico Buarque e Milton Nascimento

1 Porque você pediu uma canção para cantar

Como a cigarra arrebenta de tanta luz

E enche de som o ar

2 Porque a formiga é a melhor amiga da cigarra

Raízes da mesma fábula que ela arranha

Tece e espalha no ar

3 Porque ainda é inverno em nosso coração

Essa canção é para cantar

Como a cigarra acende o verão

E ilumina o ar

4 Si, si, si, si, si, si, si, si

11. No texto III, o eu lírico associa o canto da cigarra ao

verão, usando dois sentidos diferentes, o da audição e o da visão.

Que verso exemplifica cada um desses sentidos?

a) Audição:

________________________________________________________

________________________________________________________

b) Visão:

________________________________________________________

________________________________________________________

12. A última estrofe do texto III serve para:

a) reproduzir o som característico da cigarra.

b) marcar o diálogo entre formiga e cigarra.

c) reproduzir o som característico da formiga.

d) colaborar na criação de rimas no interior do texto.

13. “Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música,

não começaria com partituras (...)”

Usando o verbo começar, complete a lacuna da frase abaixo

com a forma verbal adequada.

Quando eu for ensinar a uma criança a beleza da música, não

__________________ com partituras.

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25

14. Nos trechos abaixo, podemos observar:

I) “num planeta azul feito a cauda de um cometa”

II) “o azul está ficando desbotado”

A classe gramatical das palavras destacadas são:

a) Adjetivo e verbo.

b) Verbo e adjetivo.

c) Substantivo e adjetivo.

d) Adjetivo e substantivo.

TEXTO IV

15. Um dos trechos a seguir, resume o pensamento de

Junim, personagem do texto IV. Assinale-o.

a) “Talvez um manual de instrução fosse uma boa ideia,

pensou.”

b) “Que os tempos são decididamente outros.”

c) “O garoto era bom no jogo.”

d) “Ela não faz nada.”

16. Indique o substantivo que tem apenas um gênero.

a) estudante.

b) indígena.

c) mártir.

d) jornalista.

e) testemunha.

17. Assinale o substantivo concreto.

a) dor

b) fé

c) espírito

d) pobreza

e) lealdade

18. Marque a frase em que o termo destacado expressa

circunstância de causa:

a) Quase morri de vergonha.

b) Agi com calma.

c) Os mudos falam com as mãos.

d) Apesar do fracasso, ele insistiu.

e) Aquela rua é demasiado estreita.

19. Dos verbos abaixo apenas um é regular, identifique-o:

a) pôr.

b) adequar.

c) copiar.

d) reaver.

e) brigar.

20. Indique a frase em que o verbo se encontra na 2ª

pessoa do singular do imperativo afirmativo:

a) Faça o trabalho.

b) Acabe a lição.

c) Mande a carta.

d) Dize a verdade.

e) Beba água filtrada

REDAÇÃO

No texto IV, Julieta pergunta se as meninas podem jogar

futebol com os meninos, mas

Junim parece não concordar com essa possibilidade.

Escreva uma carta para o Junim, em que você defenda sua

opinião sobre, se ele deve

deixar ou não as meninas jogarem com eles. Deixe claros

os argumentos que podem

convencê-lo da atitude a ser tomada.

Atenção!

Se você quiser utilizar diálogo, ele não deverá ultrapassar o

total de cinco linhas de sua

redação.

Seu texto deverá:

escrita;

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26

G A B A R I T O S

Folhas 1, 2 e 3

1- (B)

2- (A)

Leia a tirinha e responda:

1- (C)

2- (B)

Leia com atenção:

3- (C)

4- (D)

5- (C)

6- (A)

7- (C)

8- (D)

9- (A)

10- (B)

11- (B)

12- (D)

13- (A)

14- (B)

15- (D)

16- (C)

17- (B)

18- (A)

19- (B)

20- (A)

21- (C)

Folhas 4, 5 e 6

Questão 1 - (a)

Questão 2 - R: ”Mas quando eu virar uma Astro”

Questão 3 - R: “Esse garoto não combina contigo”

R: “A gente arranja pra você um bom partido”

Questão 4 - R: ” A sua mãe diz que eu sou vagabundo”

Questão 5 – letra (b)

Questão 6 - R: “ Temporal”

Questão 7 - R: ”Para que um não destrua o outro”

Questão 8 - R: Frágil e magia”

Questão 10 – letra (b) Com cautela

Questão 11 – letra (d) “... - Pessoal! É hora de acordar! –

gritou ele.”

Questão 12 – letra (c) Pretérito perf. (indicativo)

Questão 13 – letra ( b) Acontecerá

Questão 14 – letra ( d ) Finalidade

Questão 15 – letra ( c ) “Também, com aquela porção de

letras só podia ser tagarela.”

Questão 16 – letra ( a ) perdão.

Questão 17 – letra ( d ) frijo (frigir).

Questão 18 - letra ( c ) pianista.

Questão 19 – letra ( b ) interjeição.

Questão 20 – letra ( c) pronome relativo.

Folhas 7, 8 e 9

1- ( b ) Que pode ser encontrado em qualquer lugar

do mundo;

2- ( a) A invenção da Coca- Cola

3- ( a ) esta

( b) requintado

( c ) dificilmente

( d ) você

1- ( c ) história

2- ( a ) ao fato do indiozinho ser muito querido

3- ( a ) era indefeso

4- ( b ) algumas horas

5- ( c ) Brasil, país do futebol, é também o país do

guaraná.

6- ( b ) “Os índios plantaram os olhinhos da criança e

dias depois nasceu uma planta: o guaranazeiro”.

7- ( c ) marcar a fala da mãe do indiozinho

8- ( c ) inspira compaixão

9- ( a ) A maioria das pessoas gosta de guaraná, não

é?

10- ( x ) sementes negras rodeadas por uma película

branca.

11- ( x ) pensativo

12 – ( x ) alegria

13 – ( x ) contar a lenda do guaraná

14 - R: Indicar a fala da personagem.

Leitura 3 - R: de/ por

1. a) lugar

b) finalidade

c) meio

d) tempo

e) companhia

f) material

2. 1. ( b )

2. ( a )

3. ( c )

4. ( a )

5. ( a )

6. ( b )

7. ( c )

8. ( a )

9. ( b )

10. ( c )

3. 1. 3ª pes. sing.

2. 1ª pes. plur.

3. 3ª pes._plur.

4. 2ª pes. Sing.

5. 1ª pes. Sing.

4. 1. sairei

2. viajaram.

3. compramos

4. iremos

5. perdestes

6. fazem

7. Brincou

5. a) Indicativo

b) Indicativo

c) subjuntivo/ Imperativo

d) Imperativo

e) Subjuntivo/ Imperativo

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27

Folhas 10, 11 e 12

1- C Individual

2- C

3- D

4- a) Coloquial

b) Alertar sobre o desmatamento.

5- D

6- B

7- A

8- a) Desbotado

9- a) adjetivo

b) substantivo

10- D

Folhas 13, 14, e 15

1. (E)

2. (A)

3. (B)

4. (C)

5. (E)

6. (C)

7. (E)

8. (B)

9. (D)

10. (C)

11. (B)

12. (D)

13. (A)

Texto 2: Leitura –Tirinha da Mafalda

Por ser uma pergunta.

Folhas 16, 17 e 18

1 - C)

2 - B)

3 - D)

4 - D)

5 - E)

6 - A)

7 - D)

8 - C)

9 - D)

10 - B)

11 - A)

12 - C)

13 - B)

14 - D)

15 - C)

16 - D)

17 - A)

18- D)

19- E)

20 - C)

21 - B)

Folhas 19, 20 e 21

1) D

2) B

3) D

4) E

5) C

6) A

7) C

8) D

9) C

10) B

11) Palavra que representa o som de algo que se

quebra.

12) C

13) Oba!

14) A mãe faz uma pergunta a Calvin.

15) B .

16) D

17) B

18) C

19) D

20) B

21) Porque lá ela tinha amigas, diferente de onde

morava.

22) Porque as pessoas tinham posses e, eram

diferentes dela.

23) Não se falavam, as vezes brigavam pelas

esquinas.

24) Quando o portão da escola já estava aberto.

25) V

V

F

F

Folha 22

1- d

2- c

3- d

4- a

5- d

6- e

7- c

8- b

Folhas 23, 24 e 25

1- c

2- homem

3- d

4- c

5- deliciosas - cheiroso

6- d

7- d

8- nossa- EU

9- traidor e fraco

10- a

11- Enche de som o ar - E ilumina o ar.

12- a

13- começarei

14- d

15- b

16- e

17- ERRADA ... todos são abstratos!!!******

18- a

19- e

20- d