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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Versão Online ISBN 978-85-8015-054-4Cadernos PDE
VOLU
ME I
__________________________________________________________
LARA CRISTINA BUENO DE GODOY
DISCURSIVIDADE POR MEIO DA DUBLAGEM DE FILMES
JACAREZINHO
2011
LARA CRISTINA BUENO DE GODOY
DISCURSIVIDADE POR MEIO DA DUBLAGEM DE FILMES
Artigo apresentado como requisitos do Programa
de Desenvolvimento Educacional – PDE, da
Secretaria de Estado da Educação do Paraná –
SEED/PR, em convênio com a UENP -
Universidade Estadual do Norte do Paraná.
Orientadora: Prof.ª Carmen Sylvia Purger.
JACAREZINHO
2011
3
DISCURSIVIDADE POR MEIO DA DUBLAGEM DE FILMES
Autora: Lara Cristina Bueno de Godoy1
Orientadora: Carmen Sylvia Purger2
Resumo
Tanto a dublagem quanto a legendagem são traduções de um texto audiovisual e tem por finalidade tornar um filme, um jogo, um programa de televisão ou mesmo uma propaganda, compreensível para aqueles que não dominam o idioma do produto original. Esse projeto pretende demonstrar que é possível aprender a língua inglesa através de estudo e análise de dublagens e legendas em Português de filmes produzidos originalmente em inglês. Para tanto, foram desenvolvidas atividades diversificadas de dublagem e legendas, baseadas em traduções que levam o aluno a perceber essa livre associação de significados e a comparação entre dois signos lingüísticos, com a intenção de proporcionar compreensão e ampliação de seus próprios conhecimentos. Constata-se que é possível aprender a língua inglesa por meio de filmes, e que a tradução pode ser usada como poderosa ferramenta de auxílio na aprendizagem da língua alvo, especialmente na aquisição e revisão de vocabulário, assim como no aprimoramento das habilidades lingüísticas.
Palavras-chave: Dublagem; Legenda; Tradução; Filme; Audiovisual
1 Pós-Graduada em Língua Inglesa, Graduada em Letras Inglês, Professora de Língua Inglesa do Colégio Estadual Barbosa Ferraz – Andirá Pr 2 Orientadora do PDE, Mestre em Educação, Graduada em Letras Inglês, Professora de Língua Inglesa do CLCA, Campus Jacarezinho, Universidade Estadual do Norte do Paraná.
4
Abstract
Both dubbing and subtitling are translations of an audiovisual text and aims to make a movie, a play, a television program or even an advertisement, understandable for those who are not fluent in the language of the original product. This project aims to demonstrate that it is possible to learn the English language through study and analysis of subtitles and dubbing into Portuguese of films originally produced in English. Thus, we developed diversified activities of dubbing and subtitles, based on translations that help students realize the free association of meanings, the relation and comparison between two linguistic signs, with the intention of providing understanding and broadening of their own knowledge. This study concludes that it is possible to learn English through movies, and that translation can be used as a powerful tool to aid in the learning of the target language, especially in the acquisition and revision of vocabulary as well as the improvement of language skills.
Keywords: Dubbing; Subtitling; Translation; Movie; Audiovisual
1 Introdução
Indícios históricos e arqueológicos comprovam que é antiga a preocupação
do homem com o registro do movimento. O desenho e a pintura foram as primeiras
formas de representar os aspectos dinâmicos da vida humana e da natureza,
produzindo narrativas através de figuras. Com o passar dos tempos, o jogo de
sombras do teatro de marionetes oriental passou a ser considerado um dos mais
remotos precursores do cinema.
A invenção do cinema, não cabe a uma única pessoa ou a um povo
específico; foi resultado de trabalhos e curiosidade de muita gente em diferentes
países. No Brasil, a primeira exibição de cinema mudo aconteceu em 8 de julho de
1896, no Rio de Janeiro e em 1926 foi lançado o primeiro filme sonoro pela
produtora Warner Brothers. A partir desse fato, iniciou-se um estudo mais específico
no mundo cinema.
De acordo com alguns críticos, a versão em português dos filmes que chegam
para nós não é tão fidedigna, pois encobrem os diálogos originais e, por isso, muitas
5
vezes acabam fugindo da obra real. Mas isso depende muito da representação do
ator que precisa pensar, agir e sentir o seu personagem tendo grande interferência
no trabalho dos dubladores. É necessário considerar a herança cultural do ator, suas
experiências de leituras anteriores, imagens de infância, principalmente se o filme for
específico para crianças.
Tanto a dublagem quanto a legendagem são traduções de um texto
audiovisual, cujo objetivo é tentar tornar um filme, um jogo, um programa de
televisão ou mesmo uma propaganda, compreensível para aqueles que não
dominam o idioma do produto original.
Para tal, é real que os tradutores precisam ficar atentos às legendas que irão
produzir em cima das cenas apresentadas. Não se pode achar que proceder às
legendas é apenas passar as falas de um idioma para outro; o texto necessita ser
cuidadosamente adaptado conforme a língua de um determinado país, porém sem
prejudicar o sentido expresso no roteiro original.
Desse modo, o presente trabalho pretende analisar filmes dublados ou
legendados para o português com o objetivo de demonstrar que é possível aprender
a língua inglesa por meio de filmes, quer sejam dublados ou legendados.
Para tanto, foram desenvolvidas atividades diversificadas de dublagem e
legendas, baseadas em traduções que levem o aluno a perceber essa livre
associação de significados, o potencial de duas línguas em questão e a comparação
desses dois signos lingüísticos, cujo propósito é levar à compreensão e ampliação
de seus próprios conhecimentos.
A tradução é uma atividade antiga, mas que pode ser usada de forma
positiva, como importante ferramenta para o ensino de Língua Inglesa. Além de
mostrar que é mais do que uma simples noção de equivalência entre línguas,
propicia aquisição de novas palavras, novas expressões e revisão de vocabulário.
A tradução não se limita apenas na transposição de uma língua para a outra,
ela envolve a bagagem cultural de uma língua, ou seja, é tradução de “uma cultura
para outra” (CAMPOS, 1986, p. 28).
Esse projeto também analisa a dublagem de filmes no Brasil, como isto está
sendo realizado, para conhecer novas informações culturais, valores de cidadania e
6
de identidade que possam contribuir para o processo de uso e aprendizagem da
língua inglesa.
Conclui-se portanto, que é possível aprender a língua inglesa por meio de
filmes, quer sejam dublados ou legendados e que a tradução pode ser usada como
poderosa ferramenta de auxílio na aprendizagem da língua alvo, especialmente na
aquisição e revisão de vocabulário, assim como no aprimoramento das habilidades
lingüísticas.
2 Fundamentação Teórica
Conforme paralelo entre Vygotsky e Bakhtin (FREITAS, 2003), por
considerarem o homem como um ser essencialmente social e histórico que, na
interação com o outro, intermediada pela linguagem, constitui-se e desenvolve-se
enquanto sujeito, nota-se que suas teorias levam a um novo rumo nas relações
entre Psicologia e Educação, rumo este em que o ser humano, à medida que
desenvolve sua singularidade é capaz de atuar sobre a sociedade e transformá-la. O
aprimoramento das línguas proporcionou imensas transformações sociais.
A linguagem oral é algo tão viva que possibilita uma infinidade de códigos e
de possibilidades de nos expressarmos, como nas canções e na poesia. A oralidade
é um ponto importante para as atividades que utilizam a capacidade vocal como
instrumento principal, como no caso do dublador ou secundário.
A voz começou a se sobrepor depois de um longo período de domínio da
escrita, a partir dos inventos do telefone e do fonógrafo. Ela atravessou fronteiras e
ganhou uma dimensão maior. As novas tecnologias dos meios técnicos serviram
para amplificá-la ainda mais. O cinema resistiu, mas acabou se rendendo ao som,
apresentando belas vozes, de pessoas que ficavam em frente ou fora do ângulo das
câmeras. O rádio possibilitou à voz um elemento de fascínio e mistério. Mas a
televisão a formatou, como também moldou a audiência, o ator e sua representação.
7
Assim, conforme as DCNs de LEM, Lopes e Rojo (2004) colocam sob
suspeita o caráter apaziguador, harmonizador do ensino de língua e destaca que a
finalidade de conhecer outra cultura precisa ser repensada no Brasil, em função do
caráter colonizador e assimilacionista do ensino comunicativo. Para melhor
entendimento, vejamos os fundamentos teórico-metodológicos que sustentam as
Diretrizes Curriculares da LEM:
o atendimento às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a garantia da equidade no tratamento da disciplina de LEM em relação às demais obrigatórias do currículo;
o resgate da função social e educacional do ensino de LEM no Currículo da Educação Básica;
o respeito à diversidade (cultural, identitária, linguística) pautado no ensino de línguas que não priorize a manutenção da hegemonia cultural (PARANÁ, 2009, p. 52)
Partindo desses princípios, a pedagogia crítica é o referencial teórico que
sustenta este documento de Diretrizes Curriculares, pois a escola tem o papel de
informar, mostrar, desnudar, ensinar regras, não apenas para que sejam seguidas,
mas principalmente para que possam ser modificadas e aplicadas nas diversas
áreas de estudo.
2.1 A DUBLAGEM
A dublagem (dobragem em Portugal) ou dubbing em inglês é o processo que
traduz as falas dos personagens ou locuções para a língua do país em que o filme
será reproduzido.
A dublagem é feita por empresas de dublagem (estúdios de dublagem) com
profissionais diversos, dentre os quais os dubladores que são aqueles que com sua
voz traduzem verbalmente as obras estrangeiras.
Na legislação brasileira, dubladores são artistas com registro profissional de
ator, porém até os 14 anos de idade não há exigências do registro profissional, pois
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não se caracteriza dublador de fato, contudo exige-se autorização expedida pela
Vara da Infância e Juventude.
O registro profissional é expedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Mas, pode ser pedido com o auxílio do SATED (Sindicato dos Artistas e Técnicos em
Espetáculos e Diversões).
A atividade de ator é regulamentada pela Lei Federal 6.533/78 (BRASIL,
1978) e os direitos autorais de intérprete são regulamentados pela Lei Federal
9.610/98 (BRASIL, 1998).
2.1.1 Origem do Filmes
Os primeiros filmes sonoros apareceram em 1925, mas o cinema começou a
“dublar” somente em 1927 com o filme “The Jazz Singer - O Cantor de Jazz” que
incluía algumas falas, porém o primeiro filme totalmente falado foi “Luzes de Nova
York”, lançado em 1929.
O advento do som causou uma revolução no cinema da Europa e Estados
Unidos. As falas dos personagens, que até então eram representadas por cartelas e
podiam ser traduzidas a todos os idiomas, enfrentaram o primeiro desafio. Como a
legendagem, em princípio, não obteve bons resultados, pensaram até em filmar as
cenas em vários idiomas com os mesmos atores ou com outros atores de diferentes
partes do mundo. Esta solução, é claro, não era economicamente viável. Mas em
1930, Jacob Karol inventou um sistema de gravação que permitia sincronizar áudio e
imagem. Era o nascimento da técnica que seria chamada de dublagem.
O recurso da dublagem permitiu o aprimoramento da qualidade sonora dos
filmes, visto que os equipamentos de filmagens eram extremamente barulhentos, o
que nem sempre permitia uma boa captação do som direto no estúdio. Foi também
uma boa solução para as tomadas externas em condições adversas.
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As vantagens da dublagem não se resumiram às questões técnicas. Os
diretores encontraram um meio de poder elaborar melhor a interpretação vocal dos
atores, sem aumentar os custos de produção com refilmagens.
A dublagem permitia regravar as cenas tantas vezes quanto fossem
necessárias até se chegar ao nível de interpretação imaginado pelo diretor do filme.
A maior vantagem do advento da dublagem talvez tenha sido a possibilidade
que ela proporcionou aos artistas de falarem em muitos idiomas, o que abriu um
grande campo de trabalho para outros tantos artistas em muitas partes do mundo.
2.1.2 O Processo da Dublagem
No processo da dublagem, o movimento labial e a interpretação dos atores é
que são levados em consideração.
Após o processo de tradução do roteiro do filme feito por um profissional, o
dublador receberá o “script” no qual constará o exato momento em que o dublador
começa e termina o diálogo em uma cena do filme. Esse profissional terá um monitor
devidamente colocado a sua frente para que seja acompanhado o sincronismo labial
do personagem e a interpretação do mesmo.
Por fim, o filme dublado irá para a área de finalização onde serão mixadas
todas as vozes e serão colocados os efeitos necessários para que o filme seja
assistido com a maior proximidade artística e técnica do original.
2.1.3 A dublagem no Brasil
Primeiramente, os desenhos animados começaram a ser dublados para o
cinema, o que permitiu ao público infantil entender e se deliciar com as grandes
obras do cinema de animação. No Brasil, em 1938, nos estúdios da CINELAB, em
São Cristóvão, Rio de Janeiro, o filme “Branca de Neve e os Sete Anões” marcou o
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início das atividades da dublagem brasileira, seguido por outras criações dos
Estúdios de Walt Disney como Pinocchio, Dumbo, Bambi. Carlos de la Riva, atual
dono da Delart Estúdios Cinematográficos, foi o primeiro técnico de áudio a trabalhar
com dublagem no Brasil (A DUBLAGEM..., 2010).
Com o sucesso da televisão, a necessidade de dublagem para a tela pequena
se tornou imperativa e aos poucos os brasileiros se acostumaram à idéia, quase
inconcebível na época, de grandes astros de Hollywood falando português.
Em São Paulo foi fundada em 1958/1959 a Gravasom, uma associação do
Screen Gems subsidiária da Columbia Pictures, representada por Hélios Alvarez,
com Mário Audrá Jr. (sócio da Cinematográfica Maristela). “Ford na TV” que
apresentava pequenos dramas de 30 minutos foi a primeira série dublada
apresentada na TV Brasileira, depois vieram Rin-Tin-Tin, Lanceiros de Bengala,
Papai Sabe Tudo e outras.
Os primeiros elencos de dublagem foram integrados por rádio-ator. Eram
vozes consagradas na época pelo sucesso das rádio-novela. E assim começou a ser
escrita a história da dublagem brasileira, que apesar de todas as dificuldades
tecnológicas e estruturais e do preconceito da crítica brasileira, acabou se firmando
ao longo dos anos, transformando-se em uma atividade importante, respeitada e
com excelente qualificação internacional.
2.1.4 Dublador
O Dublador é o profissional da área de dublagem. Seu papel é ceder sua voz
à interpretação, em idioma local, de certo personagem, a fim substituir a voz dos
atores ou dubladores originais de filmes, animações, seriados etc. No contexto da
animação japonesa, os dubladores são às vezes chamados de seiyu.
As falas de um dublador normalmente não são escritas por ele próprio, mas
sim por um tradutor, que faz a adaptação da obra original ao idioma local. O
dublador tem o papel apenas de interpretar.
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De acordo com o prestígio alcançado desse profissional, depois de muito
tempo, a Câmara aprovou a lei do ex- Deputado Clodovil Hernandez proposta em
24/04/2007, a respeito da obrigatoriedade da apresentação dos nomes dos
dubladores em obras audiovisuais, o que já deveria ter sido feito há muito tempo.
Até na internet, um terreno desregrado e de ninguém, alguns sábios usuários
creditam determinadas coisas aos que nela trabalharam, e por que só em Dublagem
que não era assim? (BRASIL, 2010).
No Brasil, há vários dubladores distintos que se destacam nesse processo,
assim como Newton da Matta, que foi um ator, dublador, escritor, locutor e diretor de
dublagem brasileiro. Iniciou suas atividades artísticas no rádio, atuando nas
emissoras TV Tupi, Mayrink Veiga e Nacional, no Rio de Janeiro, aos onze anos.
Mais tarde, na Rádio , foi escritor de novelas e diretor de elenco.
Na televisão, atuou como ator e autor de Tele-Peças, na Rede Tupi, TV Rio e
Rede Globo. Nacional
No teatro, foi o primeiro Pedrinho do Sítio do Picapau Amarelo no Teatro
Ginástico e Copacabana, no Rio de Janeiro. Mais tarde, montou peças de
Pirandello, entre outras.Foi um dos diretores do musical “Alô Dolly” no Teatro João
Caetano. A partir de 1960, foi convidado por Herbert Richers e Vitor Berbara a dirigir
e atuar como dublador. Foi o surgimento da dublagem na cidade do Rio de Janeiro.
Desde então, passou a dublar diversos seriados, entre eles Dr. Kildare,
dublando o ator Richard Chamberlain e A Gata e o Rato, dublando o ator Bruce
Willis. Da Matta deu voz ao ator na maioria de seus filmes, tanto no Rio de Janeiro
quanto em São Paulo.
Em longas-metragens, dublou, além de Bruce Willis, os atores Dustin
Hoffman, Paul Newman, Louis Jordan, Mickey Rourke, James Farentino, Peter
O’Toole. Também fez parte da fantástica dublagem da trilogia A Gaiola das Loucas
no estúdio Álamo, em que dublava Albin Mougeotte (Zazá) vivido pelo ator Michel
Serrault. Ao lado de Márcio Seixas como Renato Baldie e de Garcia Júnior como
Jacob, o trio garantia o humor na versão brasileira da comédia.
Dirigiu, em meados dos anos 80, a dublagem de ThunderCats na Herbert
Richers, dublando o personagem principal Lion-O.
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Em seus últimos dias, Newton da Matta trabalhava como diretor do estúdio de
dublagem Tempo Filmes na cidade de São Paulo e era responsável pela dublagem
de programas dos canais a cabo Discovery Channel, People+Arts, Discovery Kids e
Animal Planet.
Seu último trabalho, dublando o ator Bruce Willis foi no filme Sin City de Frank
Miller, realizado no estúdio Delart, no Rio de Janeiro. Antes de morrer, foi cotado
para dublar Hades, no filme Os Cavaleiros do Zodíaco, papel que ficou a cargo de
Marcelo Pissardini.
Faleceu aos 71 anos, na tarde de 6 de março de 2006, em Bragança Paulista,
interior do Estado de São Paulo, onde estava internado havia mais de trinta dias no
Hospital Universitário São Francisco. Seu corpo foi enterrado no Cemitério São João
Batista, em Botafogo no Rio de Janeiro.
Outro dublador e ator de renome é Orlando Drummond “Seu Peru”, que
completou 90 anos de vida no dia 18/12/2009. Em quase 70 anos de carreira, o
artista já realizou diversos trabalhos, mas será eternamente conhecido como o Seu
Peru da “Escolinha do Professor Raimundo” e no Programa “Zorra Total”, Ambos da
Rede Globo.
No mundo da dublagem o veterano deu voz (e vida) aos personagens Alf,
Scooby-Doo, Popeye, Vingador “Caverna do Dragão”, Bionicão, Gato Guerreiro “He-
man”, Assombroso “Gasparzinho”, Hong Kong Fu, Dumdom “Tartaruga Touché”,
Pepe Legal, Puro Osso “As terríveis aventuras de Billy e Mandy”, Sr. Coelho “A
Mansão Foster para Amigos Imaginários”, Dentes-de-Sabre “X-Men” e Patolino e
Frajola “Tiny Toon” e “Uma Cilada Para Roger Rabbit”.
Ainda ganhou fama com uma das vozes mais frequentes nas dublagens
clássicas de Walt Disney, que fizeram o Brasil ganhar a fama de fazer a melhor
dublagem do mundo. Entre seus trabalhos se destacam: Atchim “Branca de Neve e
os Sete Anões”, Arquimedes “A Espada Era a Lei”, Sr. Dawes Sênior “Mary
Poppins”, Lafayette “Aristogatas”, Urso Balu “Mogli, O Menino Lobo”, João Pequeno
“Robin Hood”, Lebre Maluca “Alice no País das Maravilhas”, Cocheiro “Pinóquio” e
Sr. Smee “Peter Pan”.
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Ainda na ativa, Orlando Drummond continua atuando como dublador (até
hoje faz a voz do Scooby-Doo em todos os desenhos e filmes) e ator
(brilhando no programa “Zorra Total”).
2.2 A LEGENDAGEM
A legendagem, subtitling em inglês, pode ser definida como a tradução de um
tipo de texto falado de um produto audiovisual, adicionado as imagens do produto
original.
Sabemos o quanto é importante ter uma perfeita tradução e legendagem de
vídeos institucionais, filmes, treinamentos, documentários ou qualquer material
multimídia.
É necessário muita experiência para traduzir um conteúdo sem comprometer
seu significado original, sempre observando detalhes importantes como tempo de
leitura, divisão, alinhamento e cor, para que o resultado seja sempre uma perfeita
combinação entre tradução e estética.
Legendar um filme ou uma série de TV pode parecer uma tarefa simples: um
tradutor escuta a versão original, passa tudo para o português, e as produtoras
especializadas neste tipo de trabalho inserem as frases, já na nossa língua, em cada
cena. Essa, porém, seria a tradução mais equivocada da pedreira que produtoras
como Drei Marc e Gemini Media, ambas no Rio, enfrentam na hora de colocar
aquelas letrinhas que vão fazer com que os assinantes entendam os diálogos de
“Monk”, “House”, “Weeds”, “Greek”, entre outros, ou de um blockbuster como
“Rambo”.
O processo é longo e vai desde a escolha do perfil do tradutor até a revisão
final, sem perder a hora no cumprimento dos prazos.
No caso do uso de palavrões, as orientações são sempre passadas, mas a
tendência é suavizar palavras de baixo calão.
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O objetivo da legendagem é condensar a informação de um modo que o
maior número de pessoas entenda aquela mensagem.
Todavia, com a chegada da TV digital, já presente em algumas cidades do
Brasil, permitirá que o telespectador escolha a legendagem ou dublagem do
programa, o que fará com que os distribuidores de conteúdo façam esses serviços
em mais línguas contribuindo muito no processo de comunicação.
2.2.1 O Processo da Legendagem
O processo de legendagem necessita de um poder de síntese, pois existem
limitações de caracteres para cada linha de legenda. Por causa do tempo de leitura
do espectador, é permitido até 32 caracteres por linha nos cinemas, já o limite em
vídeo e televisão cai para 30. Recomenda-se que as legendas permaneçam na tela
no mínimo 1,15 segundo. Isso quer dizer que os brasileiros, os menos habituados ao
idioma estrangeiro, sempre perdem algo do texto falado com velocidade normal, ao
passo que, se a escolha for recorrer à dublagem, as vozes dos atores originais se
perderão. Segundo a especialista em legenda, Monika Pecegueiro, muitas vezes a
idéia tem de ser resumida com uma construção oracional diferente da original, mas
sem mudar sua essência, para que ela se encaixe em 68 toques, divididos por duas
linhas (VINÍCIUS, 2008).
Outro problema a ser enfrentado é a questão dos roteiros. Muitos indicam o
primeiro tratamento que a história recebeu antes de ser rodada, por isso os
tradutores devem redobrar a atenção na fala dos personagens para não cometerem
erros na legenda.
A legendista também cita que para obter sucesso na tradução para legenda,
uma boa formação em literatura e um rico conhecimento em teoria linguística são
imprescindíveis. Além de tudo isso, o tradutor deve ter fluência na escrita.
15
3 Estratégias De Ação
Esta pesquisa ação desenvolveu-se no decorrer do 2º Semestre de 2010, do
Colégio Estadual Barbosa Ferraz de Andirá-Paraná, envolvendo a aplicação do
material didático, produzido especificamente para os alunos participantes deste
estudo da 2ª série X do Ensino Médio, juntamente com a professora de língua
inglesa Lara Cristina Bueno de Godoy.
O Colégio localiza-se na região central de Andirá e atende uma clientela
heterogênea, uma vez que muitos dos alunos se deslocam do próprio centro ou de
bairros e zona rural, sendo de fácil acesso ao transporte escolar.
Os alunos desta turma especificamente compreendem uma faixa etária que
varia de 14 a 16 anos de idade. Apresentam bom relacionamento entre si e com
demais professores.
3.1 O Material Didático
O material elaborado pelos alunos foi desenvolvido e mostrado ao final do 2º
semestre de 2010 e constitui-se de uma produção audiovisual em CD/DVD, com
ênfase na dublagem dos componentes de uma Banda de Rock, conforme
preferência de cada grupo, junto (de) a adaptações do ( clique) cilp original, funções
tecnológicas e uso do idioma por meio da dublagem e inserção da letra da música
inglesa através da legenda.
Sendo a música escolhida por um determinado grupo, Sweet Child O’ Mine,
contou com o acompanhamento constante do professor que apoiou e incentivou
seus alunos no momento da filmagem na garagem de uma casa determinada,
utilizando-se dos recursos de uma filmadora e da originalidade, mediante
instrumentos artísticos improvisados por eles. O professor assumiu também a função
de diretor junto aos integrantes da suposta Banda. Fez uma leitura prévia da letra da
música, verificou as dificuldades de pronúncia no idioma alvo e ficou atento ao
movimento dos lábios dos componentes para melhor sincronia com a autenticidade
da música.
16
Após a gravação, o CD/DVD foi assistido várias vezes, analisando-o com
muita cautela e verificando se estava de acordo com o que foi proposto. Caso
contrário, o processo de gravação seria refeito.
Em seguida, realizou-se a edição. No processo de mixagem, os efeitos
sonoros foram adicionados, e na fase de masterização, a qualidade do áudio foi
aperfeiçoada para que o volume fosse equilibrado. Por meio do programa Windows
Media Player, os alunos fizeram a edição de seu novo CD/DVD, inseriram a legenda
da música, corrigiram o necessário, criaram, adaptaram, brincaram e abusaram dos
mais variados efeitos que a tecnologia proporciona.
Para os alunos esse material produzido foi uma evolução tecnológica
em sintonia com a língua estrangeira.
Durante as aulas seguintes, os alunos bastante ansiosos com suas
produções, assistiram na TV PENDRIVE, todos os vídeos produzidos pelos colegas
e felizes com seus trabalhos, constataram que esse vídeo foi uma mistura de
animação, surgimento de talentos e contribuição para o aprimoramento da língua
inglesa e que é possível aprendê-la por meio da dublagem, sendo esse, um dos
principais objetivos desse trabalho.
3.2 Observações das Aulas
As observações foram realizadas com êxito durante as aulas teóricas, junto
de pesquisa bibliográfica feita pelos alunos diante de consultas de livros, jornais,
revistas, sítios da internet, reportagens da televisão, investigação de vozes na
dublagem, sua forma de escrita e também de aulas práticas, com o uso do
laboratório de informática, pesquisa de campo para saberem a opinião dos
apreciadores de filmes por dublados ou legendados e ida ao cinema da própria
cidade para assistirem filme em 2D e na cidade de Londrina para assistirem filme em
3D (terceira dimensão).
Os dados abaixo evidenciam que os alunos aprenderam muito sobre a cultura
de outros países por meio de filmes, valores de cidadania e uso da língua inglesa
conforme participação nas atividades propostas.
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A princípio, apresentou-se o projeto, foi explicado seus objetivos, suas etapas
de realização e motivos da escolha pela série como público alvo e isso despertou na
turma grande interesse em estudar o tema e aprender gírias e expressões da língua
inglesa utilizadas nos filmes.
Os alunos receberam textos informativos sobre o funcionamento do processo
de dublagem e legendagem e apreciaram muito. Como o ser humano é curioso,
quiseram saber o rosto das pessoas que fazem as dublagens dos filmes e desenhos
mostrados em nosso país e por meio da TV PENDRIVE, assistiram os principais
dubladores brasileiros que ficam escondidos atrás das telas da TV e do cinema.
Acharam instigante essa forma de ensino e conversaram bastante a respeito,
indagando aos colegas se conheciam outros dubladores de filmes de seus
interesses.
Durante a utilização das imagens na TV Pendrive, os alunos se empolgaram e
a aula foi muito boa e produtiva. Ficou claro que eles podem aprender a língua
inglesa por meio da investigação de vozes e conhecer os principais dubladores
nacionais ao apresentarem suas vozes em filmes e desenhos.
A praticidade dessas aulas fez com que os alunos se tornassem mais
motivados e participativos e após irem ao cinema da cidade para assistirem ao filme
legendado em 2D “Amor Além da Vida”, fizeram um estudo sobre o filme, sua
história, juntamente da música “Wherever Will you go”( The Calling ), a fim de
compará-lo com o clipe musical. Dessa forma, os alunos apreciaram muito o filme
legendado e trabalharam com afinco de uma forma diferente.
Diante do entusiasmo, foram também ao cinema do shopping Catuaí, na
cidade de Londrina, onde assistiram o filme “A Lenda dos Guardiões” dublado em
3D. Puderam assim, prestigiar a novidade em terceira dimensão, contribuindo para a
integração social e cultural de cada um. Observaram e sentiram grandes emoções
diante da enorme tela de exibição com o uso dos óculos apropriados.
Essa amostra cinematográfica mais uma vez comprova que é possível
aprender a língua inglesa por meio de filmes, quer seja dublado ou legendado.
No decorrer das aulas os alunos testaram seus conhecimentos tecnológicos e
aprenderam inserir legendas nos vídeos que facilitou na produção de seus
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CDs/DVDs. Fizeram aulas práticas no laboratório de informática do colégio e
receberam instruções de como inserir legendas em trechos de filmes e clipes
musicais. Foram apresentados vários programas e sites de suportes para inserção
das legendas, assim como o dotsub, Sony Vegas entre outros. Com essa prática,
ficaram ainda mais empolgados nas aulas de língua inglesa.
Habituados com o tema e após terem assistido filmes legendados, receberam
um informativo contendo palavras e expressões utilizadas nas legendas de filmes,
averiguando as falhas que há no momento da tradução ao inseri-las. Fizeram novas
pesquisas de traduções colocadas erroneamente nas legendas disponibilizadas nos
filmes que assistimos e obtiveram novas descobertas. Por isso, não há dúvida de
que enriquecer o vocabulário da língua inglesa juntamente das expressões e gírias
utilizadas nos filmes é um de nossos objetivos.
Observa-se então que a maioria das atividades foi realizada com êxito e
empolgação, por se tratar de atividades diferenciadas e com um tema bastante
atrativo.
O nível de compreensão foi adequado e com tempo suficiente para realização
de todas as ações.
As atividades com imagens dos dubladores de filmes e desenhos foram as
mais bem aceitas, em especial porque quiseram conhecer vários outros dubladores
nacionais e até estrangeiros.
Nas atividades que dependiam de leitura e escrita foi possível mostrar
algumas armadilhas que a tradução de uma língua para outra apresenta com os
falsos cognatos, as duplas significações que uma única palavra pode ter e a
importância de saber dar sentido àquilo que está sendo lido.
3.3 Aplicação da Enquete e Avaliação Final
Ao final da implementação do projeto foi aplicado uma enquete de sondagem
a fim de saber a preferência da população por filme dublado ou legendado. A
enquete apresentada constou de 457 participantes pertencentes a essa
comunidade, cujo resultado mostrou que 75% dos entrevistados têm preferência por
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filmes dublados, uma vez que a grande maioria da população andiraense tem pouco
conhecimento da língua inglesa; 22% deles optaram por filmes legendados e 3%
foram indiferentes, podendo assistir filmes dublados ou legendados.
Com esse resultado, os alunos perceberam que quanto menor o
conhecimento da língua estrangeira, a preferência se dá por filme dublado, ao passo
que para aqueles que possuem um grau de conhecimento maior na língua alvo,
optam por filmes legendados para não perderem o produto original de áudio.
Verificou-se que a maioria está satisfeita por filme dublado, ao passo que
outros demonstraram estar parcialmente satisfeitos por filmes legendados e
pouquíssimos aqueles que não têm preferência.
É possível afirmar que através dessas coletas de dados, a avaliação que os
alunos fizeram das atividades, enfocando a dublagem e a legenda, obtiveram uma
análise bastante positiva, pois, os alunos gostaram das atividades propostas,
acharam interessante e mais ainda, apreciaram fazer suas produções em grupos e
aprenderam muito da língua inglesa.
4 Considerações Finais
Analisou-se vários aspectos nas versões de um filme dublado e legendado,
deixando claro que as imagens não são mudadas na tradução a que se refere à
dublagem, mas que os aspectos expressos na fala são extremamente importantes
para a compreensão da análise do discurso.
É preciso que estejamos conscientes de que não é tão simples a arte de se
traduzir como mostra as legendas e que segundo Baktin, “nenhuma palavra é nossa,
mas traz em si a perspectiva de outra voz” (apud BARROS, 1999, p.3 ), como é
mostrado na dublagem.
Percebeu-se ainda que na maior parte das atividades aplicadas, os alunos
obtiveram bons resultados, principalmente na atividade em grupo, ao produzirem
seus próprios CD/DVDs de dublagem e legenda, referente a um clipe musical, em
que a interação foi notória, com sugestões de uso da língua e diferentes formas
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tecnológicas utilizadas pelos próprios colegas, ajudando entre si e alcançando
sucesso em seus materiais elaborados.
Acredito que com essa nova estratégia de ensino, trabalhar com a parte
lingüística e tecnológica em grupo, com possibilidade de livre arbítrio e liberdade de
expressão, contribuirá ainda mais na formação de nossos educandos e em seu
universo de comunicação.
Não há dúvida que o resultado foi bastante satisfatório, com a participação
ativa de todos os alunos, em todas as etapas, atingindo os objetos propostos e
trazendo motivação para aprendizagem da língua estrangeira.
Constata-se que é possível aprender a língua inglesa por meio de filmes, quer
seja dublado ou legendado e que a tradução pode ser usada como uma poderosa
ferramenta auxiliadora na aprendizagem da língua, especialmente na aquisição e
revisão de vocabulário, assim como no aprimoramento das habilidades lingüísticas.
Espera-se que esse tipo de trabalho seja utilizado em salas de aula e seja
acrescentado nos Planejamentos das escolas do Paraná, devido ao excelente
resultado alcançado.
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