Desenho de Estudo

7/25/2019 Desenho de Estudo

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Contedo

MATERIAL NECESSRIO............................................................ ....................................... 2

DESENHO DE ESTUDO....................................................................................................... 5

FUNDAMENTOS TERICOS................................................................ ............................. 6

CRONOGRAMA SUGERIDO.............................................................................................. 9

MANUAL DE ESTUDO (comsoftware)................................................................ .....10

MANUAL DE ESTUDO (semsoftware).....................................................................12

BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................................13


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apresentam (ascendente, descendente, ascendente e descendente), e pelos

intervalos que constituem os motivos.

O 2 volume apresenta um nvel que se equipara o repertrio tocado no 4

grau, apresentando 3 intervalos por oposio ao 1 volume que apresentava apenas

1, e cuja dificuldade se adequa a nveis mais iniciais da aprendizagem do

instrumento.

O 3 volume apresenta o mesmo nmero de intervalos que o 2, mas no

entanto aumenta a dificuldade com intervalos menos comuns e tambm mais

difceis.

Independentemente de serem apresentados como colcheias, o autor

aconselha os estudantes a usarem ritmos diferentes, sugeridos na pgina que

antecede os primeiros estudos.

Escolhi os Exercises Mecaniques porque:

So regularmente usados no ensino do Saxofone, enquadrados no

programa do Conservatrio de Msica Calouste Gulbenkian de Aveiro,

no qual estagio e onde estudam os sujeitos do estudo.

Todos os sujeitos integrados no estudo esto familiarizados com o

livro pois constitui um elemento de estudo e de avaliao contnua da

evoluo tcnica dos mesmos.

Os mecanismos de dedilhao que trabalha so transversais ao

repertrio de saxofone uma vez que apresenta ao longo dos seus 3

volumes os intervalos mais comuns possveis de serem tocados neste

instrumento.

Usarei especificamente o 2 volume uma vez que tem o grau de dificuldade

mais adequado ao nvel escolar dos alunos.

C. Um CD com oAudacitye uma cpia digital do guia de estudo

O CD contm uma cpia do instalador do software, e

uma verso digital do guia de estudo

Escolhi o Audacity uma vez que de acesso gratuito e

compatvel com a maioria dos sistemas operativos e

computadores. Alm disso, de fcil utilizao.


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D. Computadores pessoais com microfone e colunas

Estes equipamentos so os computadores pessoais dos

sujeitos integrados no estudo e sero usados em

contexto de estudo em casa. Em conversa com os

mesmos concluo que todos tm equipamentos

adequados.


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DESENHO DE ESTUDO

Pedirei aos alunos que faam durante a semana 3 sesses de estudo onde

utilizem o mtodo que apresentarei abaixo, e que durem no muito mais que 15

minutos, uma vez que o estudo de exerccios de mecanismo no deve substituir o

trabalho de elementos mais musicais, mas sim complementar.

Uma semana depois de entregar o manual com indicao de qual srie de

motivos devem estudar no Exercises Mecaniques, gravarei os alunos a tocar esses

motivos, antes de lhes entregar nova srie de exerccios.

Os alunos que definirei como controlo faro o estudo sem usar o software,

enquanto os outros faro uso do Audacity para se irem gravando ao longo do estudo

repetitivo.


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FUNDAMENTOS TERICOS

Os carcter tecnicista dos Exercises Mecaniques leva a que estes sejam

aconselhados aos alunos pelo meu orientador como elemento no aquecimento

dirio antes do estudo de peas e/ou estudos (McPherson & Renwick, 2001). A sua

utilizao no substitui o trabalho de cariz de expressivo mas complementa-o. Um

estudo regular dos Exercises Mecaniques potencia o desenvolvimento tcnico, dando

ao aluno a oportunidade de tocar obras mais desafiantes. Nas pginas iniciais do

livro so apresentados ritmos variados a ser utilizados aquando do estudo dos

motivos.

O Audacity um software de gravao e edio udio criado por Dominic

Mazzoni e Roger Dannenberg no final de 1999, na Universidade de Carnegie Mellon.

Desde a tem vindo a ser desenvolvido por voluntrios. A ferramenta de acesso

livre desde a sua gnese. Ser o softwareque os sujeitos do estudo usaro para se

gravarem em casa.

Esta ferramenta introduz um elemento no estudo repetitivo de passagens

difceis, com a reproduo do que o aluno est a fazer. Ao ser confrontado com o seu

prprio trabalho, mais facilmente descobrir erros que pode estar a cometer, e

criar estratgias para o resolver (Leon-Guerrero, 2008).

Embora o uso de gravaes na sala de aula j tenha sido discutido (Bishop &

Goebl, 2014; Dos Santos & Gerling, 2011; Fautley, 2013a, 2013b; Lloyd, Hallahan,

Kosiewicz & Kneedler, 1982; Moore, Prebble, Robertson, Waetford & Anderson,

2001; Viegas, 2012), a sua incluso no programa dos conservatrios cujo currculo

consultei ainda no aconteceu (N.d, 2010, 2015a, 2015b). O impacto no estudo em

casa nos nveis mdios da aprendizagem dum instrumento ainda esto por ser

estudados. Uma das possveis razes dessa no incluso uma ideia de que essas

ferramentas no so de fcil utilizao, e que a tentativa de aplicao no estudo em

casa poder comportar dificuldades tcnicas e consumir tempo de estudo com

instrumento (Croft, 2007).

Gordon Moore observou em 1965 que de dois em dois anos os manufatores

de componentes eletrnicos conseguiam incluir o dobro da densidade de

componentes a cada circuito integrado. Isto significa que o poder de processadores

aumenta regularmente de maneira quase exponencial, e que o preo destes

componentes diminui proporcionalmente. Essa previso foi apelidada de Lei de


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Moore, e at ao momento no mostra sinal de estar errada, baseada em observaes

empricas (Schaller, 1997). No entanto o efeito parece estar a abrandar. As

implicaes desta lei que a tecnologia para uso pessoal tende a tornar-se cada vez

mais potente e acessvel.

A educao no partilha a mesma inrcia no crescimento. Em 1999, j Philip

Molebash dizia:

No segredo que a educao muda lentamente,

especialmente na incorporao de novas tecnologias. Isto

descrito por Jukes e McCain (1997) como parlise

paradigmtica, o atraso ou limite na nossa capacidade de

compreender e usar novas tecnologias devido a experincias

anteriores. So precisas novas experincias para substituir as

velhas, e isso simplesmente dura tempo. Infelizmente, a

educao no pode mais demorar tanto tempo quanto quer.

As tendncias na tecnologia esto a criar um futuro que est

a chegar mais rpido do que a educao se prepara para ele.1

(Molebash, 1999).

A gravao tambm obriga paragem entre repeties, a no fazer as coisas

dum modo mindless. No sermos atentos durante o estudo repetitivo leva a que mais

dificilmente tiremos elaes sobre o que fazemos e reparemos em coisas novas,

ficando presos a uma nica e rgida perspectiva (Langer, 2000). A audio do que

se faz ajuda a corrigir aspectos que de outra forma no repararamos porque

estamos demasiado concentrados na leitura ou na performance, ainda mais quando

os exerccios so muito exigentes a nvel mecnico. Segundo Priest, quanto mais o

hemisfrio esquerdo (lingustico) do crebro usado, menos o hemisfrio direito

(musical) desenvolvido2 (Priest, 1989).

As pausas so importantes porque obrigam o aluno a pensar no que est a

fazer evitando a mecanizao de erros tcnicos. Alm disso, previne a leso

muscular que pode resultar duma m postura acoplada aos movimentos repetitivos

sob tenso (Balci & Aghazadeh, 2004). As pausas obrigam a um certo relaxamento e

1It is no secret that education is slow to change, especially in incorporating new technologies.This is described by Jukes and McCain (1997) as paradigm paralysis, the delay or limit in our ability to

understand and use new technology due to previous experiences. It takes new experiences to replace the

old ones, and this simply takes time. Unfortunately, education can no longer take the time it wants. The

trends in technology are creating a future that is arriving faster than education is preparing for it

(Molebash, 1999).2The more the left (linguistic) hemisphere of the brain is called on the less the right (musical)

hemisphere is developed.


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alterao da postura que poder ajudar a prevenir dores musculares (Pascarelli &

Hsu, 2001). Como diz Bergamasco sobre as leses musculares resultantes de

trabalhos repetitivos, alm dese poderem alternar tarefas para prevenir distrbios

resultantes de movimentos repetitivos, a presena de perodos de descanso

adequados de uma grande importncia3 (Bergamasco, Girola& Colombini, 1998,

p. 1375).

3In addition to alternating jobs in order to prevent disorders due to repetitive movements, the

presence of adequate recovery periods is of critical importance (Bergamasco et al., 1998).


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CRONOGRAMA SUGERIDO

Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3Aluno 4

Entrega

19/01 21/01Sujeito Sujeito Controlo Controlo

Recolha

26/01 28/01

Entrega

26/01 28/01Controlo Controlo Sujeito Sujeito

Recolha

02/02 04/02

Entrega

16/02 18/02Sujeito Sujeito Controlo Controlo

Recolha

23/02 25/02

Entrega

23/02 25/02Controlo Controlo Sujeito Sujeito

Recolha

01/03 03/03


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MANUAL DE ESTUDO (com sof tware )

1. Abre o CD e segue as instrues:

Copia a pasta Audacitypara o teu ambiente de trabalho.

Abre a pasta

Duplo clique no cone que dizAudacityPortable.exe

Carrega no boto de gravao (realado na imagem) e testa a

gravao

Ouve o que que acabaste de gravar carregando no boto de gravao

e ajusta o volume de captao adequadamente


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2.

Abre o livro de exerccios mecnicos para o exerccio indicado pelo

professor.

3.

Prepara-te para estudar.

4.

Estuda da seguinte maneira:

A uma velocidade que permita tocar os motivos sem erros, inicia a

gravao no softwaree repete o primeiro motivo 3 vezes no primeiro

dos ritmos seguintes. Depois, ouve a gravao e faz as correes

necessrias. Repete o mesmo mtodo para os outros ritmos at te

encontrares satisfeito(a) com o resultado.

Aumenta a velocidade gradualmente, tentando no final de uma

semana de estudo atingir pelo menos 100bpm.

Quando te sentires seguro(a) com o motivo, segue para outro,

sempre gravando e ouvindo.

Repete at sentires que cumpriste os teus objetivos de estudo. No

entanto tenta dedicar pelo menos 15 minutos a este exerccio, sem

que este substitua o trabalho com obras.

Aponta um breve comentrio ao teu estudo na terceira pgina do

manual.

Entrega o manual ao professor na aula seguinte.


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MANUAL DE ESTUDO (sem sof tware )

1. Abre o livro de exerccios mecnicos para o exerccio indicado pelo

professor.

2.

Prepara-te para estudar.

3. Estuda da seguinte maneira:

A uma velocidade que permita tocar os motivos sem erros, repete o

primeiro motivo 3 vezes no primeiro dos ritmos seguintes. Reflete

sobre o que tocaste e faz as correes necessrias. Repete o mesmo

mtodo para os outros ritmos at te encontrares satisfeito(a) com o

resultado.

Aumenta a velocidade gradualmente, tentando no final de uma

semana de estudo atingir pelo menos 100bpm.

Quando te sentires seguro(a) com o motivo, segue para outro,

sempre gravando e ouvindo.

Repete at sentires que cumpriste os teus objetivos de estudo. No

entanto tenta dedicar pelo menos 15 minutos a este exerccio, sem

que este substitua o trabalho com obras.

Aponta um breve comentrio ao teu estudo na segunda pgina do

manual.

Entrega o manual ao professor na aula seguinte.


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BIBLIOGRAFIA

Balci, R., & Aghazadeh, F. (2004). Effects of exercise breaks on performance, muscular

load, and perceived discomfort in data entry and cognitive tasks. Computers and

Industrial Engineering, 46, 399411. doi:10.1016/j.cie.2004.01.003.

Bergamasco, R., Girola, C., & Colombini, D. (1998). Guidelines for designing jobs featuring

repetitive tasks. Ergonomics, 41(9), 136483. doi:10.1080/001401398186379.

Bishop, L., & Goebl, W. (2014). Context-specific effects of musical expertise on audiovisual

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doi:10.3389/fpsyg.2014.01123.

Croft, S. (2007). Finding Flow Through Music Technology. In J. Finney & P. Burnard (Eds.),

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Fautley, M. (2013a). The potential of audio and video for formative assessment purposes

in music education in the lower secondary school in England: Issues arising from a

small-scale study of trainee music teachers.Journal of Music, Technology and

Education, 6(1), 2942. doi:10.1386/jmte.6.1.29_1.

Fautley, M. (2013b). The potential of audio and video for formative assessment purposes

in music education in the lower secondary school in England: Issues arising from a

small-scale study of trainee music teachers.Journal of Music, Technology and

Education, 6(1), 2942. doi:10.1386/jmte.6.1.29_1.

Langer, E. J. (2000). Mindful Learning. Current Directions in Psychological Science, 9(6),

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Leon-Guerrero, A. (2008). Self-regulation strategies used by student musicians during

music practice. Music Education Research, 10(1), 91106.

doi:10.1080/14613800701871439.Lloyd, J. W., Hallahan, D. P., Kosiewicz, M. M., & Kneedler, R. D. (1982). Reactive Effects of

Self-Assessment and Self-Recording on Attention to Task and Academic Productivity.

Learning Disability Quarterly, 5(3), 216. doi:10.2307/1510289.

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Childrens Musical Practice. Music Education Research, 3(2), 169186.

doi:10.1080/14613800120089232.

Molebash, P. (1999). Technology and Education: Current and Future Trends. IT Journal,

6(1).


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