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dez principios_economia

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~- _

_ _,-

1

D E Z P R I N C I P I O S D E E C O N O M I A

A palavra economia deriva do gre~o "aqJ!eJe gue administra Q lar". A principio

esta origem pode parecer estranha, mas, na verdade. lares e economias tern

rnuito em comum.Uma familia se depara com muitas decisoes. Deve decidir quais tarefas

cabem a cada.mernbro e 0 que cada urn desses rnernbros recebe ern- troca.

Quem prepara 0 janrar? Quem Java a roupa? Quem come mais uma porcao de

sobremesa? Quem escolhe 0prosrama de TV que sera assistido? Em resume. a

familia deve alocar seus recursos escassos entre os varies membros. ievando

em conta a capacidade. os esforcos e os desejos de cada urn.

Como uma familia, a sociedade se depara com muitas decisoes. Urna SQ-

. ciedade deve decidir quais tarefas serao executadas e quem as tara. Precisa de

gente para produzrr alimentos, para fabncar vestuario e para criar sortwares.

lima vez que a sociedade tenha alocado as pessoas (bern como terra, predios e

maquinasj entre as varias tarefas. deve tambern alocar os bens e servic;os q~

elas produziram. Deve decidir quem corners 0 caviar e qu~m comera as bata-

tas, Deve decidir quem andara de Porsche e quem andara de onibus.A administracao dos recurs os da sociedade e importante porque os re-

cursos sao escassos, Escassez slgnifica que a sociedade tern recursos limitados

e, portanto. nao pode prod uzir todos os bens e services que as pessoas desejam

ter. Assim como urna rarnilia nao pode dar a seus mernbros tudo 0 que estes

desejam. a sociedade nao pode dar a cad a pessoa 0 padrao de vida mais alto ao

qual ela aspira.

A prend erti q ue a econom ia

~ . .. ." "t rl :l :t a e t a aiocafiio.de, .._F{~- " - ; _~ " :- . ~ -i • ._ • . ....-_

~:~:-:'(''''recursos escassos : " C "

Examinara alguns dos

tradeoffs q ue a s p es so as

enfreniam

v u a como uma analise

marginal ajuda a tomar

dec isoes

Vera como 0 comerc io ent re

p essoas au naciies p od e set

b ene fice p ara to do s

"Ve r a por q ue as m ercados

silo uma forma boa,mas

-n ita p erfe iia , d e a lo ca r

recursos

Aprendera 0 q u e d ete rm in a

algumas tendenciae na

e co no m ic g lo b al

(Op. I.

/I

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INTRODU~Ao

" 'i!sr.aS<ie%natureza iinniada do:

r ~c ur so s d a s oc ie da de

economia

o esiudo daforma pela qual

a sociedade administra

s eu s r ec ur so s esczssos

Econornia eo estudo da forma pel a quai a sociedade administra seus_re-

..::._ursosscassoj" Na maior parte das sociedaaes os recursos nao Sao alocados

por urn unico planejador central mas pelas acoes combinadas de milhoes de ta -

rnilias e ernpresas, Os econornistas. portanto, estudarn como as pessoas tomarn

decisoes: 0quanto trabalham, 0que comprarn, quanto poupam e como inves-

tern suas poupanr,:as, Os economistas tarnbem estudarn como as pessoas inte-

ragem umas com as outras. Por exernplo. examinarn como urn grande nurnero

de compradores e vendedores de um bern determinarn ern conjunto 0 preco

pelo qual 0bern sera vendido e a quantidade que sera vendida. Por fim. os eco-

nomistas analisarn forcas e tendencias que afetarn a economia como urn todo,

incluindo 0 crescimento da renda media e a taxa a qual as precos aumentam.Ernbora 0 estudo da econorrua tenha rnuitas facetas. a campo e unificado

por varias ideias centrais. No restante deste capitulo veremos os De: Principios .

d e Ec on om ic. Estes principios aparecem recorrentemente ao longo do livro e sao

apresentados aqui para lhe mostrar do que trata a economia.

Nao ha misterio na definicao de urn" "economic". Quer se esteja Ialando da

economia de uma cidade, de urn pais, ou do mundo inteiro, urna economia eapenas urn gropo de pessoas interagindo enquanto levam suas vidas. Como 0

comportamento de uma economia reflete 0 comportamento das pessoas que

formam a economia, comecarernos 0 estudo da econonua com quatro princi-

pios de tomada de decisoes individual.

PRINciPIO #1: PESSOAS ENFRENTAM TRADEOFFS

A primeira das licoes acerca da tomada de decisoes se resume no dito popular

de que "Nada e de gra<;:a",Para obter uma coisa que desejarnos. em geral temosde abrir mao de Dutra coisa da qual gostamos. Tomar decisoes exige cDmparar

urn objetivo com ourro.

Considere uma estudante que deve decidir como alocar seu recurso rna is

valioso - seu tempo. Pode passar todo 0tempo estudando econornia: pede

passar todo 0 tempo estudando psicolcgia: au pode dividir 0 tempo entre as

duas disciplinas. Cada hora que dedica ao estudo de uma disciplina p uma

hora em que deixa de estudar a outra discipline. E cada hora que dedica ao es-

tudo e uma hora em que deixa de razer outras coisas como tirar uma seneca.

andar de bicicleta r assistir a televisao au trabalhar meio expedients pard juntar

dinherro para uma despesa extra ordinaria ,

Ou pense em urn casal decidindo como gastar a renda da familia. Podern

comprar comida. roupa ou gastar nas ferias. Ou podem poupar parte dessa

renda para a aposentadoria ou para pagar as estudos dos filhos. Quando eles

escolhem gastar urn dolar em algum desses itens. eles ficarn com urn dolar a

menos para as outras despesas

Quando as pessoas estao agrupadas em sociedades, elas se deparam com

diferentes tipos de traaeofi. 0 tmden_f( classico e aquele entre "armas e mantei-

ga". Quanto mais for gas to ern deresa nacional para proteger a pais de agresso-

res extemos (arrnas). menos se pode g:astar com bens pessoais para aumentar 0

padrao de vida (manteiga), Tarnbem e importante na sociedade moderna a op-

cao entre urn meio arnbiente despoluido e urn alto nivel de renda. LeISque exi-

gem que as empresas reduzam a poluicao aumentarn 0 custo da producao de

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I

, . .CAPiTULO DEZ PRINCiPIOS DE ECONOMIA 5

.\

hens e services. Em funcao dos custos mas altos eSS3S ernpresas aurerem lu-

eros menores. pagam saiarios mars baixos .. coorarn precos mais altos ou alzu-

rna cornbinacao de todas essas coisas, Asstrr.. embora os rezusarnentos annoc-~ ,luicao nos beneficiem com urn mere ambienre de melnor qualidade e a rnelhor

saude que dai advern. tern 0custo de reduz i;a rend a des donos das empresas,

dos trabalhadores e dos dientes.

Outro trcdeoi: que a sociedade enrrenta e 0 da eficiencie e equidade. Hi-ciericia significa que a sociedade recebe (1 maximo possivel por seus recursos

escassos. Eqiiidade implica que os beneficros den vados de tars recursos esrao

distribuidos justamente entre as membros cia sociedade. Em outras palavras.

ericiencia se refere ao tarnanho do bolo economico e equidade. a rorrna em que

sao distribuidas suas ranas. Muitas vezes. uuando se rorrnuiarn politicas gc'-

vernarnentais. esses dais obietivos entram em conflito

Considere, por exemplo, poliricas desrinadas a distribuir de forma m31S

lFUalitaria 0 bem-estar economico. Algumas destas politicas. como 0 sistema

de bem-estar au 0 seguro-desernorego, procuram ajudar aquelas pessoas rna IS

necessitadas dentro da sociedade. Outras. corno a imposto de renda da pess()(J

fisica. requerem que os bem-sueedidos financeiramente contribuam mais do

que as outros para 0 sustento do ~o\'emo. Embora tais politicas tenham 0 be-

neficio de contribuir para uma maior equiciade, elas tern urn custo em terrnos

de menor eficiencia. Quando 0 zoverno redistribui renda dos rices para os

nonres. reduz a recompensa neio esforco ,.::e trabalrio: em consecuencra. a~.I! - ,

nessoas trabalham menos e proriuzern menos 'Dens e services. Em outras palco

vras, quando 0govema tenta cortar 0bolo econornico.em tatias mais iguais, di-

rrUJ1Ui0 tamanho do bolo.

o fato de reconhecer que as pessoas enirentam inurneros tradeofts nao nos

diz. por si so, que decisoes tomarao ou deseiarao tomar. Uma estudante nao

deveria abandonar a estudo de psicalogia so porgue isso aumentaria 0 tempo

disponivel para 0estudo de economia. A sociedade nao deveria deixar de pro-

teger 0 meio ambiente 56 porque as regulamentacoes ambientais reduzem 0

padrao de vida material. Os pobres nao deveriarn ser ignorados so porgue aju-

da-les distorce os incentives ao trabalho. Contudo. reconhecer os tradeoiis da

vida e importante porque as pessoas 56 tomam decis6es acertad as se entende-

rem as opcoes disponiveis.

PRINCiPIO #2: 0 CU5TO DE ALGUMA COISA

E. DO QUE VOCE DESISTE PARA OBTE-LA

Como as pessoas enrrentam tradcoits. a torriada de decisoes exige a cornpara-

cao dos custos e beneficios dos varies cursos de acao. Em muitos cases. con-

tudo. 0 custo de alguma acao nao e tao obvio como poderia parecer a primei-

ra vista.

Considere, por exernplo. a decisao cle razer uma taculdade, 0 beneficio

£0 ennqueeimento jpteJectnaj e meJbores oFortunidades de emprPfo ao loIl;.

.£ 0 de toda a vida. Mas qual e (1 custo? Para responder a perp;unta voce pode-

ria somar a despesa com anuidades. livr os. moradia e alimentacao. Contudo.

esse total n210lepre~nta--Gl.e..£<l.tn Q q!!e YV';' s3crifica para passar um ana 1),4.

~.'

o primeuo problema desta resposta e cue ela inclui algumas coisas cue

nao sao. na verdade, custos de se cursar a umversidao e. Mesrno se voce larzar

os estudos. voce nrecisar a de urn iucar Dare. o o rrrur e rera de se ahmentar. Mc--

radia e alimentacao so sao custos. neste case. ;;e rorern mars caros na universi-

dade do que em' outros lug-ares. Contudo .: aloiarnento e o refeitorio oodern

Ine perrnitir gastar rnenos com moradia e a nmentacao do que se voce 'tlVesse

e f icie n eic

propriedadc que lim ,;

s oc ie da ae te rn d e reccber ['

m ax im o p o,? sipci p eio !ISO £~,.

SCtlS r ecu r so s es ca s so -

eq uidnde

iusia distriouicao da

prosperidade ec on in nic a e ll r~(

o s memoros da sociedati:

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6 PA.RTE INTRODUc;:Ao

custo de

oportunidade

o ualq ucr co isa d e C lu e s e t en had e a brir mao p ara o btcr

l Ii gl l1 1 1 I te m

c l e r o c e e s marginais

pequenos a iu s te s

incremeniais a 1 1 1 1 1 plano

d e a~ ao

que obte-los em Dutro lugar. Neste caso a poupan(a decorrente de morar na

universidade e um beneririo de frequenter a universidade.

o segundo problema deste calculo cie cusros e que 19nora 0 rnaior CUSiC

de rrequentar a universidade - seu tempo. Quando YOCepassa urn ana assi--

tindo a s aulas.lendo livros-texto e fazendo trabalhos. voce nao pocie dedicar

muito tempo a urn emprego. Para muitos esrudantes. os salarios nao recebi-

dos para poder fazer 0 curs a sao 0 principal custo de sua educacao.

o custo de oportunidade de urn Item e aguilo cie que se abre mao para

obter aquele item. Ao tomar qualquer decisao. como quando se trata de rre-

quentar uma universidade, as que tomam decisoes deveriarn estar atentos aos

custos de oportunidade que acornpanham cada acao POSSiHI. Atletas univer-

sitarios que poderiam tornar-se esportistas prorissionais e ganhar miihoe-

aoandonando os estudos estao bern eonscientes de que 0custo de oportunida-

de de seus estudos e muito alto. Nao surpreende que rnuitas vezes decidarn

que a beneficia nao compensa a custo.

PRINCiPIO #3: PESSOAS RACIONAIS PENSAM

NA MARGEM

As decisoes aue tomamos na vida raramente sao em branco-e-preto. em geral

tern tons de cinza. Quando e hora de ianrar. a decisao com que voce se depara

nao e entre jeiuar ou se entupir de cornida. mas a de pegar mais uma calher de

pure de batata. Quancio as provas se aproxlmam, sua decisao nao e entre )0-

ga-ias para 0 alto ou estudar 24 horas por dia. mas entre gas tar mais uma hora

revendo a materia ou assistir a televisao. Os ecoriorrustas ernpregarn a expres-

sao alteracoes marginais para descrever pequenos ajustes incrementa is a urn

plano de a~ao incremental. Lernbra que "margern" tarnbern signifies "beira-

da ", de modo que alteracoes marginais sao ajustamentos na beirada daquilo

que voce esta fazendo.

Em muitas situacoes as pessoas tomam melhores decisoes pensando na

margem. Suponha, pOTexemplo, que voce peea a urn amigo urn conselho 50-

bre quantos anos deve ficar na universidade. Se ele comparar 0estilo de vida

de urn Ph.D. com 0de uma pessoa que abandoriou a escola no primeiro grau.

o palpite que seu amigo lhe apresentara nao e de muito auxilio. Voce prova-

velrnente ja tern alguma instrucao e esta querendo decidir se passa mais urn

ou dois an os na universidade. Fara tamar esta decisao. voce precise conhecer

95 Deneficios adiclOnals que urn ana a mais de estudo ale oiereceria 15a1<:'1rio:..

rnais altos ao longo da vida e a aleg-na de aumentar seus conheClmentoS)_f

quais os custos adicianais dessa alternatlva (as uesDes3s UP voce fara com 0:-;

estuaos e s sa arIas que estara deixando de receber). Comparando esses / J r -

I1C(iCIOS mnr?ll1nis com 05 c us to s m n rl ;11 ln is , ele pod era a\-aliar se vale a ena esse

ana a malS e estudo.

---Como mais urn exernplo de como 0 pensar na margem ajuda na tomada

de decisbes. considere 0caso de uma empres3 aerea que deve decidu 0quan-

ta cobrar de passageiros que deseiam voar suindbu. Suooriha que 0 custo para

a ernpresa aerea de uma viazem em um aviao de 200 lugares seja de US5 100mil. Neste case. 0 custo medic de cada assenro e deUSS 100.000.1200. ou sere.

CSS 300. Poderia se concluir que a empresa nunea deveria vender urna passii-

cern par menos de USS S O U .

Contudo. a empresa pode aumentar seus lucros pensando ria rnargern

Sunonha que 0 aviao vai decolar com dez assentos vazios. Urn passagelTo

suindou esta no portae de embarque querendo pagar GSS 300 peia passagem. A

empresa deveria vender essa passagem? Claro que sirn. Se 0 aviao tern assen-

L

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(

., ' 't ~ -

CAPiTULO 1 DEZ PRINCiPIOS DE ECONOMIA 7

tos vazios. 0 custo de mais urn passageiro e infimo. Embora 0 custo media de

transporter urn passazeiro seia de L TSS 5 00 . 0 custo marginal e apenas o amen-

doirn e 0 refrigeranre que o passagelro extra ira consumir. Urna vez que 0 pa~-

sageiro stalldhl pa~a mais do que 0 custo marginal. a venda dessa passagem elucrativa.

Como esses exemplos demonstraram, pessoas e empresas poderao tomar

decisoes melhores pensando na margem. Lim tomador de decisoes racional

empreende uma acao se e somente se 0 beneficia marginal de tal acao exeeder

seu custo marginal.

PRINCiPIO #4.: PESSOAS RESPONDEM A INCENTIVOS

Como as pessoas tomam decisoes comparando custos e beneficios. seu com-

portamento pode mudar quando os custos au os beneficios se alteram. Isto e .as pessoas respondent a incentives. Quando 0 preco das macas aurnenta. por

exemplo. as pessoas decidem comer mais peras e menos macas, porgue 0 custo

de comprar macas esta maior. Ao mesmo tempo, os produtores de macas deci-

dem contra tar mais gente e colher mais macas, porgue a beneficio de vender

maca E o tarnbem rnaior. Como veremos, 0 efeito do preco sobre 0 comporta-

mento de eompradores e vended ores de um mercado - neste caso 0mercado

de maca- - e fundamental para entender como tunciona a econorrua.Os rormuladores de politicas publicas nunca devenam esquecer os incen-

tivos, visto que rnuitas politicas mudam os custos au beneficios com que as

pessoas se depararn e. portanto. alteram comportamentos. u r n irnposto sobre

a gasolina, por exemplo, incentiva as pessoas a dirigir carros menores. de con-

sumo mais eficienie. Tambem incentiva as pessoas a usar 0 transpdrte publico

em vez do autornovel e a morar mais proximo do trabalho, Se 0 impasto for

rnuito elevado, as F'essoas cornecarao a utilizar carras eletricos ..

Quando os forrnuladores de poliricas publicas nao levam em conta como

suas medidas afetam os incentives. acabam gerando resultados nao-desejados

Considere, por exemplo, as medidas relativas a seguranc:a dos autornoveis.

Atualmente todos os autornoveis tern cintos de seguranca. mas i5S0 nao ocor-

ria ha 40 anos. Em nns da decada de 1960 a hvro de Ralph Nader, Ullsatc at Anll

Speed despertou a atencao do publico para a 5eguran<;a dos autornoveis. 0

Congresso responcieu com leis destinadas a exigir das montadoras que varies

itens, dentre os QU2.!S os cmtos de seguranc.:a, se tornassem padrao ern todos 05

carros novos,

Como a leido emto de segura'l~a ateta a sef:tiranc:a no transite? 0 efeito dire-

to E o obvio. Com cinto de seguranca em todos os carros. mars pessoas as utilizam e

a probabilidade de sobreviver a urn acidente aurnenta. Neste sentido os cintos de

seguran~a salvam \idas

Mas essa nao e toda a historia. Para entender completamente os efeitos

dessa lei deve-se reconhecer que as pessoas alteram seu comportamenro em res-

posta aos incentivos orerecidos. Neste caso. 0comportamento relevante e a ve-

locidade e a prudencia com as quais as pessoas dirizem. Dir icir devagar e com

cautela e custoso porque gasta 0 tempo e a energia do motorista. Ao decidiremcom que nivel de sesruranca devern dirigir. as pessoas racionais cornparam 0 be-

neficio marginal de. uma direcao segura com 0seu custo marginal. Elas dinzem

mais lenta e cauteiosamente quando a beneficia da maior sezuranca e alto. lsso

explica por que as r-essoas dirizem mais atentamente quando as estradas estao

cobertas de ~elo do que quando estao desimpedida-

Veia agora como a lei do cinto de seguranca afeta (1 calculo de cu~-

to-beneficio de urn motonsta racional. Os cmtos de seguran<;a tornarn os aci-

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8 PARTE I NTRODU C ; A o

dentes menos cuSt050S para 0motorista porque reduzern a probabilidade de

ferimentos ou rnorte. Logo, a lei do cinto de seguran~a reduz 0beneficio de se

dirigir lenta e cauteiosamente. As pessoas respondern aos cmtos de se~ranc2

como 0 fariam a uma melhoria das estradas - dirigindo com mais velocidade

e menos cautela. Pcrtanto. 0 resultado final da lei do cinto de seguram;:a e urn

nurnero maior de acidentes,

Como essa lei afeta 0numero de mortes no transite? Motoristas que usam

o cinto tern mais probabilidads de sobreviver a qualquer acidente, mas eles

tarnbem tern maior probabilidade de sofrer urn acidente. 0 efeito liquid.o e am-

biguo. Alern disso. a reducao nos cuidados ao dirigir tern urn impacto adverso

evidente sobre os pedestres (e sobre motoristas que nao usam 0 cinto de segu-

ranca). A lei os eXFoe ao nsco porgue eles fieam mais suieitos a sotrer aciden-

tes mas nao estao protegidos pelo cinto de seguranca. Portanto. a legislacao

que obriga ao uso do cinto de seguran~a tende a aumentar 0numero de mortes

de pedestres,

A prirneira vista, esta discussao a respeito de incentives e cintos de segu-

ranca pode parecer uma especulacao ociosa. Contudo. em urn artigo publicado

em 1975, 0 economista Sam Peltzman mostrou que as leis de transite tinham,

de fato, muitos desses efeitos. De acordo com as evidencias apresentadas por

Peltzrnan. a Iegislacao provoca tanto urn menor numero de mortes nos aciden-

tes de transite guanw urn aumento no numero de acidentes. 0esultado liqui-

do e uma pequena alreracao no numero de motoristas mortos e urn aumentonas mortes de pedestres.

A analise de Peltzman sobre seguran~a no transite e urn dos exernplos do

princfpio geral de que as pessoas respondern a incentives. Muitos dos incenti-

vos que os economistas analisam sao mais diretos do que 05da legislacao rela-

tiva ao transite. Ninguem se surpreende ao saber que na Europa, onde os im-

pastos sobre a gasoiina sao altos, as pessoas dirigem carros menores do que

nos Estados Unidos. onde esses irnpostos sao menores, Contudo. como 0

exemplo do einto de seguranca mostra, as politicas publicas a s vezes tern im-pactos que nao sao obvios antes de terern ocorrido. Ao analisar qualguer politi-

ca e preciso considerar nao 56 os impactos diretos. mas tambern as consequen-

Gas indiretas que decorrem da aplicacao de incentives. Se a politica alterar os

incentives. ela provocara uma alteracao no comportamento das pessoas.

IEST ERA P I D 0 Liste e explique os quatro prmcfpios da tomada de

decisoes individual

Os primeiros quatro principios tratararn da tomada de decisoes individual.

Mas muitas das decisoes que tomarnos nao apenas nos afetam, mas atinzern

tarnbern outras pessoas. Os tres principios seguintes se ocupam da forma pela

qual as pessoas interagern entre si.

PRINciPIO #5: 0 COMERCIO PODE MELHORAR

A SITUAC;Ao DE 10005

Voce provaveimente tern conhecimento pelos noticiarios de que os japoneses

competem com os Estados Unidos na econornia mundial. De certa rnaneir a

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CAPiTULO 1 DEZ PR INCiPIOS DE ECONOMIA 9

1,5S0 e verdade, pois muitas empresas americanas e japonesas produzem 05

mesmos bens. A Ford eaT ovota concorrem nelos mesmos compradores no

mercado de autornoveis .. .; Compae eaT oshiba concorrem Delos rnesmos. . .clientes no rnercado de computadores pessoais.

Contudo e facil iludir-se ao pensar sobre a concorrencia entre parses. 0

cornercio entre os Estados Unidos e 0 JapEIOn210se assemelha a urn campeona-

to esportivo em que quando urn lado ganha. 0outro perde. Na verdade. ocorre

exatamente 0 contrario: 0 cornercio entre dois paises pode benericiar a ambos.

Para entender 1550, pense como 0 cornercio afeta sua familia. Quando urn

membro de sua familia procura emprego. concorre com membros de outras fa"

milias que estao em busea de emprego. As ramilias tam bern concorrem urnas

com as outras quando vao a : i compras. rorgue cada uma das ramilias quer

comprar os melhores produtos pelo menor pre~o. Assirn. em certo sentido.

cada familia ern uma econorrua compete com todas as outras familias

Apesar desta competicao, sua familia nao estaria melhor se se isolasse

das outras famflias. Se 0 fizesse. teria de produzir seus alirnentos, confeccio-

nar suas roupas. construir sua propria casa. Evidenternente. sua rarnilia ;.;a-

nha muito com a possibilidade de poder comerciar com outros. 0 cornercio

perrnite que cada pessoa se especialize nas atividades em que e mars apta,

seja na agricultura, na conreccao de roupas ou na construcao Comerciando

com outras. as pessoas podem comprar urna maior variedade de bens e servi-

cos a urn custo menor.Como as rarnilias. os paises tambem podem se benericiar da capacidad e

de negociar uns com 05 outros. 0 cornercio perrnite.aos parses especializar-se

no que fazem de melhor e desfrutar de uma maior variedade de bens e servi-

<;:05. Os japoneses, como os franceses. os egipcios e os brasileiros, sao tanto par-

ceiros quanta eoncorrentes dos Estados Unidos na economia mundial.

PRINciPia #6: as MERCADOS sAo, EM GERAl, UMA

BOA FORMA DE ORGANIZAR A ATIVIDADE ECONOMICA

o colapso do comunismo na Uniao Sovietica e na Europa On ental pode ter

sido a mudanca mais imporrante do mundo nos ultirnos cinquenta anos. Os

paises eomunistas trabalhavam com a premissa de que as pJanejadores cen-trais do govern a estavam em rnelhor posicao para orientar a atividade eco-

nornica. Esses nlaneiadores decidiarn gue bens e services produzir. quanto

produzir e quem produziria e consumiria Esses bens e services. A teoria sub-

jacente ao planejarnento central era a de que s a 0gm·erno podena orgaruzar

a atividade economica de forma a promover 0 bern-estar economico para 0

pais como urn todo.

Hoje. a maioria dos paises que tiverarn no passado economias central-

mente planejadas abandonaram esse sistema e procuram desenvolver econo-

mias de mercado. Em uma economia dc.rnercado as decisoes do planejador

central sao substituidas pelas decisoes de milhoes de tamilias e ernpresas. As

empresas decidern quem contratar eo que produzir. As rarnilias decidem em

que empresas trabalhar e 0 que comprar com seus rendirnentos. Essas em-

presas e rarnilias mteragem no mercad o. no gual 0preco e 0 interesse proprioorientam as decisoes,

A prirneira VIsta. 0 SUC€SSodas econorruas de mercado e inrrigante. Afi-

.nal. numa econorrua de mercado ninguem busca 0 bern-estar econornico da

sociedade como um tod o. 05 mercados Iivres sao integ rados por muitos com-

pradores e vendeciores de inurn eros bens e services e todos eles estao oreocu-

pados prioritanamente com seu proprio bem-estar. Contudo, aresar da

"Por :;dolares por

semana, 0 senhor rode

ficar vendo 0Jogo na D'

sern precisar se preocupar

em cortar a grama I"

economic de mercado

l IIIIa economic auc aioca

r C C lll" SO S a tm i'c s L ia s accisoc:

desceniralizadas de l1l11ihF

enipresas cral11ihl15 ' li la udoesias interagem fm uni

m cr ca do d e b en s e s er uicc -

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10 PARTE INTRODUC;AO

NOTA

A dan: 5 1 1 1 it h C ' (! m if (1

i1c' i 5 i I'C ' I d o 111e re a do

Pode ser apenas coincidencia que a grande livro de

Adam Smith A Riauc:a da« Na~i56. tenha sido pu-

blicado em L'/b, exatamente 0 rnesmo ana em que

05 revolucionarios american os assinararn a Decla-

racao da Independencia. Mas os dois documentos

partilham de urn ponto de vista predorninante na

epoca - q_ue e melhor deixar as pessoas cUldar de si

_£_roprias, ~lao pesada do govemo orien-

~Por que as economias descentrahzadas tun-

cionam tao bern! E porgue as pessoas se tratam

com respeito e bondad e? De forma alguma. EIS

como Adam Smith descreve a interacao das pesso-

as numa ecorionua de mercadu:

o homem tern quas€ que consrantes oportu-

nidades para esperar ajudar seus irmaos. e

seria OCI05Q que a esperasse de sua benevo

lencia. apenas. Ele sera mais bem-sucedido

se pode capturar seu egoismo em seu favor e

mostrar-lhes que e para proV€lto deles pro-

prios razer a que deles necessrta ... Nao e da

benevolencia 00 acougueiro. do cerveieiro

ou 00 oadeiro cue esperamos nosso ianrar

mas aa atencao C!ue dao a seus propno,;

mteresscs ...

. Cada pessoa. ... nao esta cuidand o de

promo\'er 0 Interesse publico. nem sabe 0

quama 0 esta prornovendo ... Busca ape-

nas seu proprio ganho. e e neste. como em

muitos outros casas. que e conduzido por

uma mao invisivel para prom over urn firn

que nan razia parte de sua inrencao. E nem

isto e pior para a sociedade do que se nan

fizesse parte. Buscando seu proprro inte-

resse, ele muitas vezes promovf' 0 interes-

se da sociedade melhor do que se estives-

se buscando faze-in.

. Smith nos diz gue as participantes da eco-

nomia estao motivados pelo auto-interesse e

que a "mao invisivel ' do mercado orienta esse

auto-interesse a busca do bern-estar econorruco

.~eral.Muitas das percepcoes de Smith continuant

no centro da economic moderna. Nossa analise

nos capirulos segumtes nos perrnitira manirestar

de modo mais acurado as conclusoes de Smith e

examinar toda a forca e a fraqueza da mao invisi-

vel do mercado.

tomada de decisoes descentralizadas e dos tomadores de decisao interessados

em si proprios, as economies de mercado tern-se mostrado muito bem-su-

cedidas em organizar a atividade econornica de modo a prom over 0bem-estar

economico geraL

Em seu livre de 177o. 0 economista Adam Smith fez a mars famosa obser-

vacao de toda a teorra econornica; As famfllas e as empresas, ao interagirem

nos mercados, as-em como que zUladas par uma "mao inyjsivel" gllP as can-

duz a resultados de mercado desejaveis, Urn de nossos obietivos neste livro e

entender como a mao invisivel produz sua magica. A medida que voce tor e~-

tudando econorrua. aprendera que as plecos sao 05 instrurnentos com os quais

a mao invisivel dirige a atividade econornica. OS'pre<;-os refletern tanto 0valor

que a sociedade atribui a urn bern quanto os custos em que ela incorre para "

produzi-lo. Como as tamilias e as empresas levarn os pre<;o5 em consideracao

ao tomar suas decis6es. elas. sern saber. estao levando em conta os beneficios r:

c{1stos sociais de suas acoes. Em decorrencia. os pre~os encarninham esses to-mao ores de decisoes individ uais para resultados gue, muitas vezes. maximi-

zarn 0 bem-estar cia sociedade como urn todo

Ha urn imporranre corolario que se depreende da habilidade d a mao invi-

IIsivei em orientar a atividade economics: ouando 0gcwemo impede que as pre-

cos se aiustern naturalmente aos movirnentos da oterta e da demands. esta ITIl-

pedmdo que a mao invisivel coordene rnilhoes de farnilias e empresas gue

constituem a econornia. Este corolario explica por que QS impostos aretarn ad-

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1!

1

CAPiTULO DEZ PR1NclPIOS DE J:CONOMIA 11

versarnente a alocacao de recursos: os irrmosrosdistorcem os precos e. ponan-

to. as decisoes de familias e empresas. Tambern explica 0mal ainda maior cau-

sado por politicas visando diretamente ao controle dos pre<;:os,como 0controle

de alugueis, E explica a fraeasso do eomunisma. Nos paises comunistas 05 pre-:

<;:05 nao eram determinados peio mercado mas por planejadares centrais. Estes

pianejadores nao cantavam com a informacao embutida nos precos quando es-

tes estao livres para responder as forcas cie mercado. Os planejadores centrais

fracassaram porque tentaram conduzir a economia com uma mao amarrada as

costas - a mao invisivel do mercado.

PRINciPIO #7: OS GOVERNOS PODEM A s VEZES

MELHORAR os RESULTADOS DO MERCADO

Embora, de modo geral, 0mercado seja urna boa maneira de organizar a ativi-

dade econornica, est a regra tern algumas excecoes irnportantes. Ha duas ra-

zoes de ordem geral para que 0governo intervenha na economia: promover a

eficiencia e promover a equidade. Isto e. muitas politicas economicas visam au

aumentar 0bolo economico ou alterar a sua divisao,

A mao invisivel orienta, em geral. as mercados para uma alocacao efi-

ciente dos recursos. Contudo, por varias razoes. a mao invisivel as vezes nao

runciona, Os economistas usam a expressao falha de mercado para rererir-se asituacao em que a mercado por si s o nao consegue alocar recursos eficiente-

mente.

Uma das possiveis causas de falhas de mercado sao as externalidades.

Uma externalidade e 0 irnpacto das acoes de alguem sobre 0 bem-estar dos

que estao em torno. A poluicao e urn exemplo classico. Se uma fabrica de pro-

dutos quimicos nao paga todo 0custo da fumaca que ernite. ela tendera a erni-

tir demais. Neste caso, 0governo pode aumentar 0bem-estar geral atraves de

uma regularnentacao ambiental. 0 exemplo classico de uma externalidade be-

nefica e a criacao de conhecimento, quando urn cientista faz uma descoberta

importante, eie produz urn recurso valioso que pode ser utilizado por outras

pessoas. Neste caso. 0governo pode aumentar 0bem-estar economico ao sub-

sidiar a pesquisa basica, como de fato faz. .

Outra possivel causa de falhas de mercado e 0poder de mercado. Poder

de mercado e a capacidade que uma unica pessoa (ou pequeno grupo de pes-

soas) tern para influenciar indevidamente os precos de mercado. Por exemplo.

suponha que nurna cidade todos precisern de agua mas 56 haia urn po<;:o.0

dono do pot:;:otern poder de mercado - neste caso. monopolio sobre a venda de

agua. 0 dono do poco nao esta sujeito a rigida concorrencia que a mao invisi-

vel usa em geral para controlar 0interesse particular. Voce aprendera que, nes-

te caso, a regulamentacao do preco que 0monopolista cobra pode, potencial-

mente. aumentar a eficiencia econornica.

A.mao invisivel e {:linda menos capaz de assegurar que a prosperi dade

economica seja distnbuida de forma justa. Urna economia de mercado re-

eompensa as pessoas de aeordo com sua capacidade de produzir coisas pelas

quais outros estejam dispostos a pagar 0 melhor jogador de basquete do

munda ganha rnais do que 0melhor enxadnsta do mundo simplesmente por-

gue as pessoas pagam mais para assistir a urn Jogo de basquete do que para

assistir a uma partida de xadrez. A mao invisivel nao garante que todos te-

nharn cornida suficiente, roupa deeente e assistencia medica adequada. Urn

dos objetivos de muitas politicas publicas. como 0 imposto de renda e 0siste-

ma de bern-estar , e busear uma distribuicao rnais eqiiitativa do bern-estar

economico.

tolho de mer-codo

situaciio na q ual a m ercado,

pa r si mesmo , f raca ssa em

alocar r ec ur so s d ejo rm a

eficiente

exter-noli dade

a impacto das acres de

alguem sabre 0 bem-esiar

d os q ue estiio em torno

poder de mercado

capacidade que um W11CO afar

io u p eq ue no g ru po de atores)

tern para in tluenc iar

sign~ficatlvame/lte as precos

d e m er ca do

I

11

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,,

'1 2 PARTE INTRODUc;:Ao

prod utivida de

quantidnde de bens e sen.'it;:os

produzida em 11l1W hom de

trabalho

="lzer que 0 zoverno UlhlC meinorar os resunaoos at:'mercario nao sizrun-- ,

ca ~ue eie sempre 0tara As poiiticas publicas nao sao eiaboraaas por anios mas

!=,orurn processo politico ~ue est a multo ionge da perreicao, As vezes as poiiti-

cas visarn apenas atender aos inreresses dos politicamente poderosos. Outras

vezes sao elaboradas par Iideres bern-intencionados que nao estao suficiente-

mente inrormados. Urn dos obietivos do estudo cia econorrua e esclarecer

quando uma politica publica e justificavei par promover a ericiencia au a equi-dade e quando nao.

IEST ERA P I 0 0 Liste e explique resumidamente os tres principios

relatives as interacoes econornicas.

COMO FU

Comecarnos discutindo como sao tomadas as decisoes individuals c depois vi-

mos como runciona a interacao entre as pessoas. Todas eS5as decis6es e intera-

coes constituem a "econornia". Os tres principios restantes tratarn do tunciona-mento da economia como um rocio.

PRINclPIO#8: 0 PADR.AO DE VIDA DE UM PAis

DEPENDE DE SUA CAPACIDADE DE PRODUZIR

BENS E SERVI«;:OS

.-\5 diferencas de padrao de vida ao redor do mundo sao impressionantes. Em

1997,0 americano tinha, em media, uma renda de USS 29 mil, 1':0mesmo ana, 0

mexicano ganhava. em media, USS 8 mil e0nigeriano. USS 900, Nao surpreen-

de que esras grandes diferencas na renda media se reflitarn em varies indica-

dores da qualidade de vida, Cidadaos de paise- com rend as mais altas tern

mais apareihos de TV, mais carros. memo res padroes nutricionais e expectati-va de vida mais longa que os cidadaos de paises com menores rendas.

As alteracoes nos nadroes de vida ao lonzo do tempo tarnbern sao gran-

aes, ;\05 Estados Unidos. as renaas tern reuistrado historicamente um cresci-

mente de 2°'" ao ana (ja descontadas as alteracoes no custo de vida). A esta taxa

J. renda media dobra a cada 33 anos. Ao iongo do secuio passado. a renda me-

ala aumentou cerca de oito vezes.

o que explica estas grandes diferencas nos padroes de vida entre parses e

entre epocas diterentes? :\ resposta ~ exrraorciinariamente simples. Quase

toda a variacao nos padroes de VIda pode ser atribuida a diferencas na produ-

tividade - isto e. a quantidade de bens e services produzida em uma hora de

trabalho. Nos paises onde as trabalhadores podem pr oduzir grande quantida-

de de bens e services por umdade de tempo. a maior oarte das pessoas tern um

.uto padrao de vida: nos parses onde os rrabalhadores sao menos produtivos, amaier parte das pessoas \'I\'e com menor conrorto. Oa mesma forma. a taxa de

crescimenro da proriutividade em um palS determina a taxa de crescimento da

renda media,

,-\ relacao rundarnental entre produtividade e padrao de vida e simples.

mas suas implicacoes tern longo alcance. Se a produtividade e 0 principal de-

terminante dos padroes de vida. outras explicacoes devern ser de importancia

secundaria. Par exernplo, pode ser tentador atribuir aos sindicatos au a legisla-"':':0 do salario rrunimo a melhoria do racirao de vida dos trabalhadores nos

"

!

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r~,

I,,,

,

J,

j

CAPiTULO 1 DEZ PRINCiPIOS DE ECONOMIA 13

inflac;ao

Wl! aumento 110 n iu e! c ;; em i

de pre~os da ecollOl1lia'

::::staaos lJrudos no ultimo secuio. Conrucio. 0 verciadeiro heroi dos trabaiha-

dores americanos e sua crescente produrividade. Outro exemplo, alguns co-

mentaristas afirmaram que a crescente concorrencia do [apao e de outros pai-

ses explica a Lentocrescimento da renda nos Estados Unidos nos ultimos trinta

anos. Contudo, 0 verdadeiro viiao nao e a concorrencia externa mas a diminui-

cao do ritmo de crescimento da produtividade dos Estados Unidos,

A relacao entre produhvidade e padrao de vida tarnbern tern implicacoes

profundas para a pohtica econornica. Quando se pensa em como quaiquer po-

litica aretara 0padrao de vida, a questao-chave e como ela atetara a capacidade

de produzir bens e services. Para melhorar os padroes de vida, os rormulado-

res de politicas piiblicas devern aumentar a produtividade assegurando que as

trabalhadores tenham born ensino, as ferrarnentas necessarias para produzir

bens e services e acesso a melhor tecnologia disponivel.

Na decada passada, por exernplo. grande parte do debate nos Estados

Unidos se centrou no deficit orcamentario do govemo - 0excesso de gastos

do govemo em relacao a sua receita. Como verernos. boa parte da preocupacao

com 0 deficit publico se baseia nos seus impactos adversos sobre a produtivi-

dade. Quando 0 govemo precisa financiar seu deficit orcarnentario, 0 faz to-

mando ernprestimos nos mercados financeiros, da mesma forma que urn estu-

dante pode financiar a educacao universitaria por meio de empresnmos ou

uma empresa pode obter recursos para rinanciar uma fabrica nova. Portanto,

quando 0 govern-o toma emprestirnos para rinanciar seu deficit, ele reduz a

quantidade de fundos disponrveis para atender OUtIOStomadores. Assim, 0

deficit orcamentario reduz tanto 0 investirnento em capital humane (a educa-

-;:aodo estudante) quanta em capital fisico (a nova fabrica). Como 0menor in-

vestimento de hoje e a menor produtividade futura. considera-se que os defi-

cits reduzem as melhorias dos pad roes de vida.

PRINciPIO #9: OS PREC;OS SOBEM QUANDO

o GOVERNO EMITE MOEDA DEMAIS

" ,

Na Alemanha. em janeiro de 1921, urn jomal custava 0,30 marco. Menos de

dois anos depois, em novernbro de 1922, 0mesrno jornal custava 70 rn-iJJ'.oesde

marcos. Todos os outros precos da economia tinharn aumentado cia mesrna

forma. 0 episodic e urn dos exernplcs historicos mais espetaculares de infla-

cao, urn aumento no ruvel geral de precos da economia.

Embora os Estados Unidos nao tenham jamais expenmentado uma infla-

cao sequer proxima daquela registrada na Alemanha da decada de 1920, a in-

flacao tern side por vezes um problema. Durante a decada de 1970, por exern-

plo. 0 nivel geral de precos mais do que dobrou e 0 presidente Gerald Ford

chamou a inflacao de "inimigo publico numero urn", J a na decada de 1990 a in-

flacao se situou em tome de 3'~'oao ana; a esta taxa levari-a cerca de vinte anos

para dobrar os precos. Como a inflacao irnpoe varies custos a sociedade, a rna-nutencao de baixos niveis de inflacao e um dos objetivos da politica econornica

em todo 0mundo,

Qual a causa da inflacao? Em muitos casos de inflacao longa ou persisten-

te. 0culpado e sernpre 0mesmo - aumento na quanti dade de moeda. Quando

urn govemo emite grandes quantidades de moeda. seu valor cai, Na Alemanha

do inicio da decada de 1920. quando os precos. em media, triplicavarn a cada

tres rneses. a quantidade de moeda tarnbem triplicava nesse periodo. Embora

rnenos drarnatica. a historia economics dos Estados Unidos aponta para uma

conclusao semelhante: a alta inflacao da decada de 1970 esteve associada a urn

rapido crescirnento da quantidade de moeda e a inflacao baixa cia decada de

1990 esta associada a urn crescimento lento da quantidade de moeda.

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· .c14 ?ARTE INTRODUC;Ao

curvo de Phillips

_ -,IT u a q ue mostra 0 tradeoffe nt re in fl ar ;a o e d es em pr eg o,

':0 c ur io p ra :o

"Ora. custava 0.68 quando a sennora entrou na rila. Agora custa OIl'"

PRINCiPIO #10: A SOCIEDADE ENFRENTA UM TRADEOfF

DE CURTO PRAZO ENTRE INFLA~Ao E DESEMPREGO

5e e tao facil explicar a inflacao, por que os formuladores de politica econornica

tern as vezes tanta dificuldade em ver-se lines dela? Urna das razoes esta em

que guase sempre 0 combate a inflacao parece estar associado a urn aumento

ternporario no desemprego. Este tradeoff entre inflacao e desemprego e deno-

minado curva de Phillips, pais e 0nome do econorrusta que pela primerra vez

examinau essa associacao.A curva de Phillips continua senda urn topico controverso entre os eco-

nornistas, mas a maioria aainite hoie em dia a ideia de que ha, no curta prazo,

urn tradcoti entre inrlacao e deserrrorezo. Isto surnifica aoenas yue. em um ou

dois anos. muitas politicas econornicas levam a inflacao e a desemprego ;,'ara

direcoes opostas. Os formuiadores de politicos publicas se deparam com €ste

tradeoff nita irnporta se inicialmente inflacao e desemprego se encontram em

ruveis altos (como estavam no irucio da decade de 1980) au baixos (como em

fins da decada de 199U), ou em algurn patarnar interrnediario.

Por que nos deparamos corn este tradeoft· no curto prazo? De acordo com

urna explicacao cornum. este tradeoff surce porgue alguns pre<;"osdemoram a se

ajustar. Suponha. por exemplo, que a gm'erno reduza a quantidade de moeda

na economia. No long a prazo 0 resuitado sera apenas uma queda no ruvel ge-

ral de pre<;os. Conrudo. nem todos os precos se ajustarao imediatarnente. Podedernorar varies anos ate aue todas as ernoresas divulguem novoscatalozos de

precos. todos os sindicatos aceitern raz er concess6es salariais e todos as restau-

rantes alterern os nrecos cie seus car dapios. Isto e. diz-se que os precos sao 1 ' 1 . , , 1 -

d o s no curto prazo. .

Como os precos sao rigidos. varies tipos de politicas do go\'erno tern erei-

tos de curto prazo duererues dos eteitos de iongo prazo. Quando 0governo re-

duz a quantidacie de moeda. par exernplo. reduz a montante das despesas das

pessoas. Gastos menores. iunto com precos que se mantern dernasiado altos.

reciuzem a quantidade de bens e services uue as empresas vendem. \·endas

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CAPiTULO DEZ PRINCiPIOS DE ECONOMIA

menores. por sua vez. ievam as empresas a demitir trabalhadores. Assirn. a re-

ducao na quantidade de moeda aumenta temporariamente a desemprego ate

que os precos se ajustem completamente a mudanca.

o tradeoffentre inflacao e desemprega e apenas ternporario, mas pode du-

rar varies anos. Portanto. a curva de Phillips e crucial para a cornpreensao de

varies fenomenos econornicos. Em especial, os formuladores de politicas eco-

nomicas podem tratar este tradeoff atraves de divers os instrumentos de politi-ca. Alterando a montante dos gastos do govemo, a nivel dos impostos que ar-

recada e 0volume das ernissoes de moeda e possivel influir. no curto prazo. na

combinacao de inflacao e desemprego registrada pela economia. Como esses

instrumentos de politica monetaria e fiscal sao potencialmente pod eros os, a

maneira de utiliza-los. e se devem ser utilizados, no controle da economia e

constante tema de debates.

IEST ERA P I DO Liste e exphque resurnidamente os tres principios

que descrevem 0 funcionamento da economia como um todo.

Agora voce ja tern uma ideia do que trata a economia. Nos proxirnos capitulos

desenvolveremos varios temas relativos a pessoas, mercados e economias. 00-

minar esses temas exigira algum esforco, mas nao sera. uma tarefa exaustiva. 0

campo da teoria econornica gira em tomo de algumas ideias basicas que po-

dem ser aplicadas a muitas situacoes diferentes.

Neste liVTO iremos nos rererir varias vezes aos D e: Principios de E conom ia

destacados neste capitulo e resumidos na Tabela 1-1. Sempre que 0fizermos.

um icone "blocos de construcao" aparecera na margem. como agora. Mas mes-

rna que este kane esteja ausente, voce deve mante-lo em mente. Ate a analise

economica mais sofisticada e construida corn as dez principios que apresenta-

mas aqul.

•DEZ PRINCIPIOS

DE ECONOMIA

COMO AS

PE5S0AS

TOMAM

OECJSGES

#1: Pessoas enfrentam tradeotfs

#2: 0 custo de algurna corsa e do que voce desiste

para obte-la

#3: Pessoasracionais pensam na margem

#4: Pessoas respondem a incentivos

#5: 0 comercio pode melhorar a situacao de todos

#6: Os mercados sao, ern geraL uma boa torrna de

organizar a ativ idade economica

#7: Os govemos podem as vezes melhorar a sresultados do mercado

#8: 0 padrao de vida de urn pais depende de sua

capacidade de produzir bens e services

#9: Os precos sobem quando 0 govemo emite

moeda demais

#10: A sociedade enirenta urn tradeoff de curto prazo

entre inflacao e desemprego

COMO AS

PESSOAS

bTIRAGEM

COMO

FUNCIOt\A

A ECOKOMIA

COMO D·1

TODO

15

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16. PARTE INTROD u C ;A o

•. As licoes fundamentais a respeito da tomada de

decisoes individual e que as pessoas se deparam

com iradeotis entre obietivos excludentes, que 0

custo de quaiquer a<;30e medido em terrnos dasoporrunidades abandonadas. que as pessaas ra-

cionais decidem comparando custos e beneficios

marginais e que as pessoas mudam seu compor-

tamento em resposta aos incentives que se lhes

oferecem.

• As licoes fundamentais a respeito da interacao

entre pessoas e que 0cornercio pode ser mutua-

mente vantajoso, que 0mercado e, de forma ge-

ral, uma boa maneira de coordenar 0 comercio

entre pessoas e que 0 govemo pode, potencial-

mente, melhorar os resultados de mercado se ha

Ialhas de mercado ou se os resultados de merca-do nao forem equitativos.

-+ As licoes fundamentais a respeito da economia

como urn todo e que a produhvidade e. em ulti-

ma instancia, a fonte dos padroes de vida, a au-

menta de moeda e causa fundamental da infla-

cao e que a sociedade enfrenta urn tradeoff entre

inflacao e desemprego no curto prazo.

escassez. p. 4

economia, p. .f

eficiencia, p. :J

equidade, p. 5

custo de oportunidade, p. 6

alteracoes marginais, p. 6

economia de mercado, p. 9

falha de mercado. p. 11

extemalidade, p. 11

poder de mercado, p. 11

produtividade-p. 12

inflacao, p. 13

curva de Phillips, p. 14

.r\(1.) De tres exernplos de tradeoff 5 importantes com

, \ _.;/ as quais voce se depara em sua vida diaria.

Qual 0 custo oe oportunidade de assistir a uma

sessao de cinema?

3. A agua e fundamental a vida. 0 beneficia

margmal de urn capo de agua e grande ou pe-

queno?

- , 1 . Por que as formuladores de politicas publicas

devem pensar em incentivos?

5 _ Por que 0 comercio entre nacoes e diferante de urn

jogo em que algu.•"1 S ganham e outros perdem?

6_ 0 que faz a "mao invisivel" do mercado?

/, Explique as duas causas principals das falhas de

mercado e de urn exemplo de cada urna.

8. Par que a produtividade e importante?

9. 0 que e inflacao e quais as suas causas?

10 . Qual a relacao. no curto prazo, entre inflacao e

desemprego?

.,~\t 1 1 . Descreva alguns dos tradeoffs com que se deparam:

a. uma familia que pensa na possibilidade de

comprar urn carro novo

b. urn parlarnentar que pensa na possibi lid a-

de de aumentar as gastos com parques na-

cioriars

c. 0 presidente de uma ernpresa considetarido

a possibilidade de abrir urna nova fabrics

d. urn professor decidindo se deve preparar a

aula

Voce esta pensando em tirar umas ferias. Muitos

dos custos das terias (passagem aerea. hotel,

rendimentos que deixam de ser aureridos) sao

medidos em dolares. ja os beneficios das ferias

sao psicologicos. Como comparar custos e be-

nericios?

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j

' I

It

\ oce esrava oensano o em aoroveirar L' saoao o

?a[a iazer urn trabaiho extra mas urn amigo 0

convid a para esquiar. Quai 0verdadeiro custo de

urn dia de esqui? Agora rmazme que estava pen-

sancio em dedi car esse dia a pesquisas na bibliote-

ca. Qual 0 custo do esqui neste caso? Expiique.

CAPITULO 1 DEZ PRINCIPIOS DE ECONOMIA 17

.; Voce g;anhou CS5100 em urn bolo esportivo. \-oce

poce gastar esse dinheiro agora ou pode aplica-lo,..J

em uma poupans:a que rende 5~;': Qual 0 custo de

oportunidade de gastar 0 dinheiro agora?

A empresa que YOCe adrninistra investiu USS 5

milhoes no desenvolvimento de urn novo produ-

to. mas esse processo de desenvolvimento nao

esta concluido. Em uma reuriiao recente. 0 rela-

torio da equipe de vendas indica que 0 surgi-

rnento de urn produto concorrente devera redu-

zir as vendas esperadas do sell produto para USS

:3 milhoes. Se voce tivesse.que gastar mais urn

rnilhao de d6lares para termmar de desenvol-ve-io. voce 0 raria? Quai a q uanria maxima que

voce deveria pagar para compietar esse desert-

voivirnento?

b. Tres gerentes da empresa Pocao Magica discu-

tern a possibilidade de~entar a_prodw;:ao.

Cada urn deles sugere uma rorma de tomar essa

decisao,

HENRlQUE: Deveriamos exarninar se a oroduti-

vidade de nossa empresa - litros de

PO(;)\o por trabalhador - aumenta-

ra ou dirninuira.

RONALDO: devernos examinar se 0 custo m e -dIO - custo por rrabalhador - ira

aumentar au ciiminuir.

Devenamos veriricar se a receita

adicional da venda de mais pocao .-

sera maior ou menor do que os cus-

tos ad icionais.

;_ecenre rerorma oa iezrsiacao reranva aos oro-

sramas de comoate a pobreza limita 0 recebi-

mento cie rnuitos dos benericios conceciidos a

apenas dois anos,

2.. Como essa mudanca na iegislacao aitera os

incentives ao trabaiho?

b. Como essa lei poderia renresentar urn trade-

l\~'entre equidade e ericiencia? ,-.

Seu coiega de quarto e melhor cozinheiro do

que voce, mas voce arruma mars depressa do

que eie, Se seu eolega se ocupasse apenas da co-

zinha e voce da arrumacao, as suas tareras do-

rnesticas demorariam mais au menos cia que se

ambas as ocupacoes fossern divididas entre vo-

ces? De urn exemplo semelhante de como a es-

pecializacao e 0 cornercio poderiam beneticiar

dois parses.

10. Sunonha que os Estados Unidos adotassem 0

p ianeiamento central em sua econonua e voce

se tornasse 0 pianeiador-chere. Entre as milha-

res de decis6es que voce deveria tomar para as

pr6ximos anos estao quantos CDs devern ser

:;r£_vados, que artistas devem ~

devena receber os discos. ---

o

~a. Para tornar essas decis6es de forma inteli-

gente. de que informacoes voce deveria dis-

por a respeito da industria fonogranca? Que

inrorrnacoes voce deveria obter acerca de

cada habitante dos Estados Unidos?

1 1 .

b. Como suas decisoes afetanam outras deci-soes. tais como 0 numero de CD players au

de fitas cassete a ser produzido? Como ou-

eras cie suas decisoes economicas pocieriarn

alterar suas opinioes acerca GOSCDs')

Explique se cada uma das atividades de gover-

no listadas e determinada par preocupacoes

com equidade au com ericiencia. [-..;0 caso da efi-

ciencia. discuta 0 tipo de talha de mercado en-

volvida.Quem esta com a razao? Por que?

o sistema de sezuro social concede renda para

pessoas com rnais de 65 anos. Se urn des beneri-

ciados com d inheiro cia Segundade Social resoi-

ve trabalhar e ;!;Jnhilf algurna COISJ. 0 rnontantecios benefices recebidos e reciuz rdo.

"' Como e que essa atitude cia seguro social in-

flui nil decisao das oessoas de poupar duran-

te 0 seu periodo ria ativa?

b. Como e aue J red llCJO dos beneficios. ;:11:'05. . .

'os irnpostos. associada a rendimentos mais

altos arera a ciisr-osicao das pessoas em conri-

nuar rrabalhancio depois L10S 05 anos?

a. regulac:ao dos precos de TV a cabo

b. for necimento de vales-rereicao para oessoas

pobres

c. ?roibic:ao de rumar em lug-ares publicos

d. divisao da Standard Oil (que em detennmada

epoca era dona de 90°;0 de todas as rerinarias

ce petroleo iem varias emcresas menores.

e. aurnento das aiicuotas do Impasto de renda

sabre pessoas que aurerem renda mJIS alta

t. impiementacao de leis destinadas ~: ounir

mororrstas embriagados