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Maria Alcione Silva – ApresentadoraJoana Carolina Silva RochaHenrique L. A. Costa Ranulfo Ferreira Filho
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL: bacia hidrográfica do Córrego Samambaia, Goiânia-GO, 2010
Contextualização do abastecimento público com água potável na cidade de Goiânia
Rio Meia PonteRibeirão João LeiteCórrego Samambaia
INTRODUCÃO
Bacia do Córrego Samambaia
Localização Bacia do Córrego Samambaia
OBJETIVO
O propósito desse trabalho é avaliar se o uso e a ocupação do solo nesta bacia estão
contribuindo ou não, para com a poluição e degradação desse manancial.
análise do IQA -água bruta
MÉTODO
análise imagens de Quik Board
trabalhos de campo
análise do IQA -água bruta
RESULTADOS
ÓTIMA De 80 a 100 Azul
BOA De 52 a 79 Verde
ACEITÁVEL De 37 a 51 Laranja
RUIM De 20 a 36 Vermelho
PÉSSIMA De 0 a 19 Preto
ESCALA DE VARIAÇÃO DE IQA – ÍNDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA
Obs.:Nos cálculos não foram considerados elementos tóxicos e metais pesados Fig. 04 – Escala de Variação de IQA – Índice de Qualidade da Água
Fonte: Texto Monitoramento do Rio Meia Ponte http://www.agenciaambiental.go.gov.br
análise do IQA -água brutaCórrego Samambaia
RESULTADOS
Turbidez, Cloretos, Índice de Coliformes Total, Cor Aparente, OD, Índice de
Coliformes Fecal, pH e DBO
RESULTADOS
ANO
MÊSJAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
1997 P - P P P P - P R R R - R R R P-P- R R
1998 P R P - P
2003 A R A A O O O O O O O O
2004 B B R B O O O O O O O B
2005 B B B B O B O O O A B B
2006 B B O O O O O R R R P P
2007 R R R R R O R R
2008 R R R R R
2009 R P R R R
O – Ótimo
B – Bom
A - Aceitável
R – Ruim
P- Péssimo
Vazio sem inform.
análise do IQA -água bruta
análise imagens Quik Board- uso e ocupação do solo
RESULTADOS
análise imagens Quik Board- uso e ocupação do solo
RESULTADOS
trabalho de campo e a identificação remota
RESULTADOS
dois pivôs centrais de irrigação estão instalados em dois tributários da margem direito do Córrego Samambaia;
dez barragens instaladas no Córrego Samambaia e seis em seus tributários;
grande área de pastagens por toda a área da bacia sem manejo adequado do solo, no que se refere a curvas de nível para combater as erosões;
nascentes e matas ciliares – APPs, estão quase que totalmente desmatadas, em total desobediência à Lei Florestal;
desvio do Córrego Samambaia para alimentar tanques de piscicultura e irrigação de hortaliças;
trabalho de campo e a identificação remota
RESULTADOS
assoreamento do Córrego Samambaia em vários pontos, levando redução da profundidade e aumento da largura do córrego, formando brejos;
hortaliças, cujos canteiros estão instalados nas áreas de maior declive do terreno;
na fazenda escola da UFG, a suinocultura, a bovinocultura e a piscicultura estão localizadas em áreas que ferem o código florestal;
existência de leilão de gado na área da margem direita da bacia do Córrego Samambaia;
áreas urbanizadas em vários pontos da bacia, com maior intensidade na área da margem esquerda do Córrego Samambaia.
RESULTADOS
É de extrema importância salientar que praticamente todos os empreendimentos citados, estão em desacordo com o Código Florestal, Lei 4.771/1965.
RESULTADOS
Foto Cultura de sorgo sem curva de nível – 2010 Altitude: 718 m; Sul: 16°35'43.2”; W: 49º17'1
RESULTADOS
Foto Represamento Córrego Samambaia junto à captação água bruta - Saneago – 2010 Altitude: 716 m; Sul: 16°35'40.7”; W: 49º16'49.9”
RESULTADOS
Foto Lagoa improvisada tratamento de dejetos suinocultura - Escola Veterinária - UFG – 2010 Altitude: 729 m; Sul: 16°35'30.6”; W: 49º16'50.5”
CONSIDERAÇÕES FINAISAtravés dos resultados apresentados, conforme escala de variação do IQA, pode-se concluir que possivelmente ocorreu algum evento, no período de 1997 e 1998 e a partir de agosto /2006 até setembro/2009, que interferiu de forma negativa nos resultados do Índice de Qualidade da Água bruta da bacia Samambaia. Considera-se necessário uma análise mais aprofundada dos parâmetros indicadores do IQAB, para identificar as causas reais. Nas análises do mapa de uso do solo (remanescente e consolidado) de acordo com imagens de satélite 2009, e trabalho de campo, conclui-se que a área remanescente representa menos de 10% da área total. Nessas condições, consideram-se necessárias providências urgentes no sentido de revitalizar a bacia do Córrego Samambaia, em vistas a garantir a continuidade de seu uso para abastecimento público. Sugere-se ainda, uma continuidade desse estudo, para melhor avaliação e proposições para um plano de controle sanitário dessa bacia.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esperamos que os dados desse diagnóstico possa contribuir para elaboração de projetos de recuperação
ambiental e dos recursos hídricos dessa bacia, bem como corroborar para com os instrumentos da política
Nacional dos Recursos Hídricos: planos de recursos hídricos Lei 9.433/97 e políticas publicas do
Estado de Goiás.
BIBLIOGRAFIA CARRIJO, I.B, - Apostila - Águas Residuárias – Especialização em Planejamento e Gerenciamento de Recursos Hídricos - Escola de Engenharia Civil da UFG - Goiás, 2010. SANTOS, H. I. Apostila Curso Especialização em Recursos Hídricos – Universidade Federal de Goiás, março/2010. SILVA, A.C - TCC – Curso de Saneamento Ambiental – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia IFG - Goiás, 2007. TUCCI, C.E.M; BRAGA, B. - Clima e Recursos Hídricos no Brasil. Coleção ABRH de Recursos Hídricos. Porto Alegre, ABRH, 2003. Água no mundo- política e economia-Moderna fazendo escola com você-http://www.moderna.com.br/moderna/didaticos/projeto/2006/1/politica?cod_origem=ef1 Almanaque Brasil Socioambiental – 2005. Disponível em http://www2.tvcultura.com.br/reportereco/materia.asp?materiaid=188 Acesso em: 10 jun 2010. CETESB. Índice de qualidade das águas. Disponível em: http://www.cetesb.sp.gov.br/Agua/rios/indice_iap_iqa.asp. Acesso em: 11 jun 2010. CETESB. United States Geological Survey Water Supply Paper 2220. Heat, R. Hidrologia Básica de Águas Subterrâneas. Disponível em: http://www.cetesb.sp.gov.br/Agua/rios/ciclo.asp. Acesso em: 10 jun 2010. Lei 4.771/1965. Disponível em: http://www.controleambiental.com.br/codigo_florestal.htm Acesso em: maio 2010.
Lei 9.433. Disponível em: http://www.ana.gov.br/Institucional/default.asp. Acesso em: maio/2010. GestaoRecHidricos/UsosMultiplos/setoresusuarios.asp http://www.ana.gov.br/ . Acesso junho 2010. Instituto Socioambiental. O Risco da Escassez. Água doce e limpa: da dádiva a raridade. Disponível em: http://www.socioambiental.org/esp/agua/pgn/ . Acesso em: 10 jun 2010. Moderna fazendo escola com você. Água no mundo – política e economia.–Disponível em: http://www.moderna.com.br/moderna/didaticos/projeto/2006/1/politica?cod_origem=ef1. Acesso em: 10 jun 2010. Monitoramento do Rio Meia Ponte http://www.agenciaambiental.go.gov.br MUÑOZ, H. R. Organizador. Interfaces da gestão de recursos hídricos: desafios da lei de águas de 1997. 2. ed. Brasília: Secretaria de Recursos Hídricos, 2000. Disponível em: http://www.uff.br/cienciaambiental/biblioteca/rhidricos/prefacio.pdf. Acesso em: 10 jun. 2010. RELATÓRIO ANUAL DA QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA. www.saneago.com.br Acesso em: jun. 2010. UFG – Universidade Federal de Goiás. UFV. Qualidade da água. Parâmetros de qualidade da água. Disponível em: ttp://www.ufv.br/dea/lqa/qualidade.htm. Acesso em: 10 jun 2010.
NOSSOS AGRADECIMENTOS
RanulfoJoana
HenriqueAlcione.