Click here to load reader

Diagnóstico diferencial de cocos Gram positivos: Staphylococcus spp, Streptococcus spp, Enterococcus spp Microbiologia Clínica

Embed Size (px)

Citation preview

  • Slide 1
  • Diagnstico diferencial de cocos Gram positivos: Staphylococcus spp, Streptococcus spp, Enterococcus spp Microbiologia Clnica
  • Slide 2
  • CGP em cachos, anaerbios facultativos Patgenos humanos e de animais Gnero destaque absoluto: Staphylococcus Staphy divide-se em 2 grupos com base na sua capacidade de coagular o plasma (reao de coagulase) Staphy Coag + = S. aureus (principalmente) Staphy Coag - = + de 30 sp (Destaque S. epidermidis e S. saprophyticcus) Staphylococcus
  • Slide 3
  • Morfologia Clulas esfricas que se dispem em cachos irregulares, cocos isolados, aos pares, em ttrades. Cocos jovens so fortemente Gram ( + ) e com o envelhecimento tornam-se Gram ( - ) So imveis No formam esporos Staphylococcus
  • Slide 4
  • Cultura Crescimento rpido em condies aerbicas ou microaerfilas. Em meios slidos, as colnias so redondas, lisas, elevadas e brilhantes. As colnias de S.aureus so acinzentadas a amarelo dourado intenso. As colnias de S.epidermidis apresentam colorao de cinza a branca. Staphylococcus
  • Slide 5
  • S. aureusS. epidermidis
  • Slide 6
  • Caracterstica de crescimento Fermentam carboidratos produzindo cido lctico (no gs!!!) So relativamente resistentes ao ressecamento e ao calor. Apresentam sensibilidade varivel a muitos agentes antimicrobianos (produo de B-lactamases, resistncia meticilina e oxacilina, tolerncia e plasmdios ) Staphylococcus
  • Slide 7
  • Comensais comuns da pele Oportunistas S. aureus (narinas e pele) S. epidermidis (narinas e pele) S. saprophyticcus (pele) Cepas multirresistentes S. aureus MRSA (meticilina/oxacilina resistente) S. aureus VISA (sensibilidade reduzida vancomicina) Staphylococcus
  • Slide 8
  • Restritos porta de entrada Folculo piloso e vias areas Leses, suturas, catteres Causador das seguintes infeces: Furunculose, conjuntivites, infeces epiteliais, pneumonias, abscessos profundos, endocardites, mastites, meningites, ITU (infeco trato urinrio), infeces Hospitalares. Doenas causadas pelas toxinas como sndrome do choque txico Staphylococcus aureus
  • Slide 9
  • S. aureus: Patognese Protenas de superfcie e extracelulares sendo potentes fatores de Virulncia Produo de laminina e fibronectina que so protenas que promovem a sua ligao ao hospedeiro. Fibronectina tambm atua como componente do cogulo.
  • Slide 10
  • S. aureus: Patognese Toxinas e enzimas Catalase Converso do perxido de hidrognio em gua e oxignio. Coagulase Impede a cascata normal da coagulao do plasma. Deposio de fibrina na superfcie dos estafilococos. Hialuronidase enzima que quebra acido hialurnico.
  • Slide 11
  • Toxinas e enzimas Estafiloquinase Ao semelhante a estreptoquinase, resultando em fibrinlise. Proteinases Lipases B-lactamases Exotoxinas: Causam necrose na pele S. aureus: Patognese
  • Slide 12
  • Toxinas e enzimas Exotoxinas Contm hemolisinas solveis (toxina alfa - protena capaz de lisar eritrcitos e lesar plaquetas; ao sobre musculatura lisa vascular; toxina beta; toxina gama e delta). Leucocidina Pode destruir leuccitos. So termoestveis. O gene que sintetiza essa substancia pode estar localizado no cromossomo ou ser transportado por plasmdios. S. aureus: Patognese
  • Slide 13
  • S. aureus: defesas Polissacardeo capsular (cpsula): funo de dificultar a fagocitose Protena A: protena de superfcie que se liga s molculas de IgG impedindo a fagocitose Leucocidina: toxina que age nos PMN causando danos aos leuccitos Hemolisinas: causam lise nos eritrcitos
  • Slide 14
  • Staphylococcus Coagulase negativa S. epidermidis: infeco Prteses, cateteres e o mais frequente mcgo encontrado em hemoculturas. S. saprophyticcus: ITU em mulheres Geralmente infeces subclnicas e/ou crnicas devido pequenas quantidades de fatores de virulncia e toxinas (mulheres jovens)
  • Slide 15
  • Streptococcus e Enterococcus Cocos Gram positivos com 0,5 - 1 m Imveis Crescimento na faixa de 37C Crescem com dificuldade nos meios usuais S. pneumoniae se dispe como diplococos lanceolados e infecta exclusivamente o homem No possuem a enzima catalase Maioria anaerbios facultativos e alguns anaerbios obrigatrios e microaerfilos
  • Slide 16
  • Streptococcus e Enterococcus Destaques: Streptococcus pyogenis Streptococcus agalactieae Enterococcus Cocos gram + em cadeias, imveis, no esporulados
  • Slide 17
  • Streptococcus pyogenes
  • Slide 18
  • Streptococcus agalactiae
  • Slide 19
  • Hemlise no Agar Sangue Alfa hemlise parcial Beta hemlise total Gama ausncia Rebecca Lancefield classificou os strep. beta-hemolticos em grupos de A a G de acordo com antgenos encontrados em casa um deles. Preferencialmente usa-se sangue de carneiro, pois em sangue humano alguns Strep Grupo D produzem beta-hemlise* e no produzem em sangue de carneiro. *GRUPO D no so beta-hemoliticos. Streptococcus e Enterococcus
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Fatores de virulncia Protena R e T: marcador epidemiolgico Protena M: impede a fagocitose, existem mais de 50 tipos Cpsula: anti-fagocitria (S. pneumoniae) Estreptolisina O: citolisina lbil ao oxignio Estreptolisina S: citolisina estvel ao oxignio (Ambas leucotxicas) Estreptoquinase: lise da fibrina
  • Slide 22
  • Fatores de virulncia Exotoxinas pirognicas : A, B e C provocam a erupo cutnea da escarlatina. Difosfopiridina- nucleotidase : Relacionada com a capacidade de destruir leucocitos. Estreptoquinase (fibrinolisina) Transforma o plasminognio em plasmina (enzima que digeri a fibrina ) Estreptodornase : Despolimeriza o DNA dando viscosidade aos exsudatos. Hialuronidase : Cliva o cido hialurnico
  • Slide 23
  • Streptococcus e Enterococcus Strep B, C e G patgenos e FBN, muito associados a sepse em RN (Pesquisa-se Strep B na vagina da gestante antes do parto) Strep C, D (Enterococcus), F e G, causam doenas humanas moderadas e severas, mais associadas com infeces disseminadas profundas, endocardites
  • Slide 24
  • Streptococcus e Enterococcus Strep Grupo viridans: infeces orais, gastrointestinais, ITU, endocardites, placa dental, (S. mutans e S. sanguis = cariognicos) Strep A: febre reumtica, erisipela
  • Slide 25
  • Slide 26
  • DIAGNSTICO LABORATORIAL
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Catalase Enzima que os Staphylococcus possuem que degrada o perxido de hidrognio Colocar uma gota de gua oxigenada (10 volumes) na lmina Pescar uma colnia da bactria e homogeneizar com a gua oxigenada Ocorrendo borbulhamento, a reao positiva. Desprendimento de oxignio e gua
  • Slide 29
  • Coagulase Enzima que o S. aureus possui e realiza a coagulao na presena de plasma sanguneo Colocar uma gota de plasma sanguneo na lmina ou tubo Pescar uma colnia da bactria e homogeneizar com o plasma sanguneo Ocorrendo aglutinaes, a reao positiva e confirma S. aureus
  • Slide 30
  • Coagulase
  • Slide 31
  • Novobiocina e Optoquina Discos de antibiticos Para Coagulase negativa, realizar a novobiocina Resistente: Staphylococcus saprophyticcus Sensvel: Staphylococcus epidermidis Para lise parcial, realizar a optoquina Resistente: Streptococcus grupo viridans Sensvel: Streptococcus pneumoniae
  • Slide 32
  • Novobiocina e Optoquina
  • Slide 33
  • Hemlise Alfa: lise parcial das hemcias ao redor da colnia no gar sangue Beta: lise total das hemcias ao redor da colnia no gar sangue Gama: ausncia de lise ao redor da colnia no gar sangue
  • Slide 34
  • PYR (pyrolidonyl aminopeptidase) O teste da PYR um procedimento qualitativo para determinao da capacidade dos estreptococos beta hemoliticos e Enterococcus para hidrolisarem enzimaticamente a L- pirrolidonil-B-Naftilamida (PYR). Kit que utiliza a reao de mudana de cor em papel filtro quando na presena de Strep. pyogenis beta hemoltico Quando ocorre a mudana de cor do papel filtro para rosa trata-se de um Strep. Beta hemoltico
  • Slide 35
  • PYR
  • Slide 36
  • Identificao - Estreptococos Teste da Bacitracina Semear em Agar sangue Incubar a 35C Qualquer zona de inibio positivo Identificao de S. pyogenes (grupo A) Teste do Sulfametoxazol Trimeptoprina (SXT) Agar sangue + disco STX Se sensvel a essa droga streptococcus no pertencente aos grupos A,B ou D de Lancefield
  • Slide 37
  • Teste da bile esculina e do NaCl 5,6% O gar bile-esculina um meio seletivo e diferencial recomendado para a diferenciao de bacterias do grupo D (enterococos e Streptococcus bovis) A esculina hidrolisada produzindo esculetina e glicose. A esculetina reage com o citrato frrico da frmula formando um complexo marrom escuro ou negro (+). NaCl 6,5% somente enterococos so (+) Identificao - Estreptococos
  • Slide 38
  • Hidrolise do Hipurato S. agalactiae (grupo B) so capazes de hidrolizar hipurato em glicina + acido benzico. Identificao presuntiva dos estreptococos beta-hemolticos grupo A, B e D. Identificao Estreptococos beta-hemolticos
  • Slide 39
  • Somente estreptococos dos grupo B (S. agalactiae) e D (Enterococcus ssp e Streptococcus bovis) podem no apresentar hemlise, denominada gama hemlise. Identificao Estreptococos gama-hemolticos
  • Slide 40
  • Identificao no deve ser feito por mtodos sorolgicos, pois a maioria no possui antgenos de Lancefield. Teste da optoquina Em gar sangue semear a bactria teste (35C) e colocar o disco de optoquina zona de inibio 14mm ou mais S. pneumoniae Teste da Bile solubilidade Indica presena de S. pneumoniae Incubar caldo + bactria teste a 35C por 3 horas Inocular suspenso de desoxicolato 10% Clareamento reflete lise bacteriana resultado + Identificao Estreptococos alfa-hemolticos