Do Patents Reflect the Useful Research Output of Universities? Keith Pavitt 1997 On the need of new mechanisms for the protection of intellectual property

Do Patents Reflect the Useful Research Output of Universities?

Keith Pavitt 1997

On the need of new mechanisms for the protection of intellectual property of

researh universities P. Conceição, M. Heitor e P. Oliveira 1998

University-base technology licensing in the knowledge based economy

P. Conceição, M. Heitor e P. Oliveira 1998

Master on Engineering and Management of Technology

7 de Março 2003 Anastácia Rodrigues e Nuno Henriques


Ideias Básicas

P. Conceição, M. Heitor e P. Oliveira: Ambos os papers analisam os impactos económicos do sistema americano e europeu face ao sistema de

protecção da propriedade intelectual;

Pavitt:As patentes registadas pelas Univerisdades garantem um quadro parcial e distorcido da contribuição da

pesquisa para mudança tecnológica;



´Protecção da Propriedade Intelectual´

Tradicionalmente:

A comercialização de sucesso de R&D resultava num processo automático que começava através de uma investigação científica e então seguia-se a área de desenvolvimento, de financiamento, de produção, de marketing e por último a sua internacionalização.

Hoje em dia:

As relações entre inovação tecnológica e geração de riqueza, mercados, e criação de emprego envolvem mais do que capital de investimento. Envolve uma aproximação interactiva e integrada que mistura aspectos tecnológicos, científicos, socio-económicos e culturais.



Protecção da Propriedade Intelectual na Europa e nos U.S. (I)


Algumas Universidades Americanas souberam tirar partido das contribuições para a criação de novas oportunidades comerciais. Nomeadamente em relação aos retornos (Royalties) sobre o investimento.


Protecção da Propriedade Intelectual na Europa e nos U.S. (II)

A Europa tem vindo a ter uma evolução errática tanto em qualidade como em quantidade.

Resultados mostram que a sua maior fraqueza reside no facto de não conseguir transformar resultados científicos em inovação e vantagens competitivas.

Nesta perspectiva o 5º programa quadro, bem como o First Action Plan for Innovation na Europa, vêm confirmar ventos de mudança que se avizinham num futuro próximo.



Protecção da Propriedade Intelectual na Europa e nos U.S. (II)




RivalExcluível

Bem PrivadoCarro

Não RivalNão Excluível

Bem PúblicoDefesa Nacional

RivalNão Excluível

Pastagens Comuns

ConhecimentoRival

Wetware

Não Rival

Software



O software deve ser excluível ou não excluível?


É sobejamente reconhecido que as patentes são um meio imperfeito para medir as actividades que contribuem para o desenvolvimento tecnológico.


Segundo Pavitt a razão pela qual as Universidades registam tão poucas patentes deve-se ao facto de enquanto as empresas se concentram em desenvolver e testar invenções específicas e artefactos, as Universidades providenciam-lhes os meios técnicos e os conhecimentos próprios para ajudar as empresas a resolver problemas ainda mais complexos e exigentes.

Patentes universitárias em 1990: 2000 (5%)

Na década de 80 envolvia as áreas de: Química, Medicina e ‘Drugs’- cerca 60%

Na década de 90 a área principal: Investigação de DNA - cerca de 18%

O nºde patentes registadas no US de Universidades Inglesas ronda dos 3%



Desafios Futuros para desenvolvimentos de mecanismos de protecção de propriedade intelectual

• Balancing innovation and diffusion

• Beyond the excludable/non-excludable dichotomy of software

• Integrating intellectual property protection systems

• Facing new knowledge



Ligações entre a Indústria e as Universidades no RU

Pavitt conclui que:

O registo de patentes por parte das Universidades não se trata de uma medida potencial para comparar com a performance da Universidade, pois origina uma visão distorcida da realidade da contribuição da pesquisa universitária para aplicação prática.

Mais importante é a contabilização das citações das patentes nos trabalhos publicados pelas Universidades e é este factor que deverá ser usado para distinguir as Universidades.


Conclusões:



Uma política de propriedade intelectual depende de vários fatores.

•História

•Estrutura de Mercado

•Educação

•Abertura à negociação e investimento

•Regulação dos negócios, etc.

Mais importante é a contabilização das citações das patentes nos trabalhos publicados pelas Universidades e é este factor que deverá ser usado para distinguir as Universidades.

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Do Patents Reflect the Useful Research Output of Universities? Keith Pavitt 1997 On the need of new mechanisms for the protection of intellectual property