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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA A IMPORTÂNCIA DO PEDAGOGO EMPRESARIAL NA DISSEMINAÇÃO DE PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NA UNIVERSIDADE DA PETROBRAS UP. Por: Monique Souza Silva Orientador Prof. Marcelo Saldanha Rio de Janeiro 2014 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL · 2014-02-05 · incentivo dado no desenvolvimento ... fala que atuando na área de gestão de pessoas, o ... O Mercado de Trabalho

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A IMPORTÂNCIA DO PEDAGOGO EMPRESARIAL NA

DISSEMINAÇÃO DE PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NA

UNIVERSIDADE DA PETROBRAS – UP.

Por: Monique Souza Silva

Orientador

Prof. Marcelo Saldanha

Rio de Janeiro

2014

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A IMPORTÂNCIA DO PEDAGOGO EMPRESARIAL NA

DISSEMINAÇÃO DE PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NA

UNIVERSIDADE DA PETROBRAS – UP.

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Pedagogia Empresarial

Por: Monique Souza Silva

3

AGRADECIMENTOS

...A Deus, pela vida, por estar sempre

me abençoando e guiando meus

passos. À minha mãe, Mônica, que é a

minha heroína, que sempre acordou

muito cedo para dar uma boa

educação e uma vida digna para seus

dois filhos, “matando um leão a cada

dia” só para garantir a nossa

sobrevivência, uma grande guerreira.

4

DEDICATÓRIA

...Ao meu esposo Alexandre Thedim,

pelo carinho e compreensão, por deixar

a minha mente e meu coração

tranquilos, e principalmente pelo

incentivo dado no desenvolvimento

deste trabalho.

5

RESUMO

O presente estudo visa entender o papel do Pedagogo Empresarial nas

práticas sustentáveis no ambiente organizacional, através da descrição da

importância da atuação do Pedagogo Empresarial na Educação Corporativa e

da análise do último Relatório de Sustentabilidade da Petrobras.

Este trabalho é decorrente de uma visita técnica nas instalações da

Universidade da Petrobras – UP. Percebeu-se a importância de descrever

como esta instituição trabalha a sustentabilidade, pois o prédio onde funciona a

mesma despertou interesse por ser totalmente construído nos moldes

sustentáveis.

Dessa forma, entendeu-se que esta Organização tenta conscientizar

seus alunos (funcionários da Petrobras) se apresentando como um exemplo a

ser seguido. Assim, é significante abordar neste trabalho o papel do Pedagogo

Empresarial na aprendizagem de uma instituição como um todo. Além, que um

estudo como esse, passa ser um apoio para outras futuras pesquisas ne área

e um meio de ampliar o olhar desse profissional para esse novo desafio, que é

a Sustentabilidade.

Palavras-chave: Pedagogo Empresarial, Educação Corporativa, Petrobras.

6

METODOLOGIA

Na efetivação deste trabalho, utilizou-se um método de investigação

qualitativa, com enfoque na análise do Relatório de Sustentabilidade da

Petrobras e na pesquisa de cunho bibliográfico. Para o desenvolvimento deste,

tendo em vista a fundamentação teórica que se baseia e abordagem

qualitativa, adotou-se duas formas distintas de realização: a pesquisa

documental e o estudo da organização escolhida (Universidade Petrobras –

UP).

.

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - PEDAGOGO EMPRESARIAL 09

CAPÍTULO II - EDUCAÇÃO CORPORATIVA 15

CAPÍTULO III – O FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO

CORPORATIVA NA PETROBRAS 24

CONCLUSÃO 36

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38

ANEXOS 39

ÍNDICE 49

8

INTRODUÇÃO

Segundo Abrantes (2012), a aprendizagem é um processo de reflexão,

ou seja, recebe-se uma informação e, após uma análise reflexiva, adquire-se

(ou não) um conhecimento. Este acontecimento depende de ações pessoais,

tanto de quem ou o que transmite a informação quanto de quem processa esta

informação e a transforma em conhecimento.

Como Paulo Freire já afirmou, que ninguém ensina a ninguém e cada

um aprende por si só. Assim, pode-se reiterar que a educação continuada

compreende a aprendizagem, principalmente entre adultos, os funcionários

das empresas. Mas para que haja uma maior facilidade em aprender por parte

destes, a participação do pedagogo empresarial torna-se fundamental. Por

este se capacitado em ajudar as empresas a “aprender a aprender”. Utilizando

de métodos pedagógicos para que os funcionários, ou melhor, o capital

intelectual, aprendam.

Ribeiro (2010) fala que atuando na área de gestão de pessoas, o

pedagogo empresarial busca estratégias de ensino e aprendizagem

organizacionais por meio de estudo e aprofundamento permanentes acerca de

como as pessoas constroem e utilizam os conhecimentos para resolver

situações do cotidiano.

No que concerne à aprendizagem dos funcionários, o conhecimento se

torna indispensável do mundo do trabalho, pois para consagrar seu

crescimento, a empresa necessita da qualidade dos seus funcionários para

assim poder aumentar sua produtividade.

9

CAPÍTULO I

PEDAGOGO EMPRESARIAL

Segundo Cadinha (2007) a atuação do profissional da pedagogia está

ligada às atividades voltadas para o Educacional e pra o Educativo. O primeiro

tem um sentido mais amplo, diz respeito à política educacional na estrutura e

gestão da educação. Quanto o outro, o Educativo, refere-se à atividade de

educar, que envolve objetivos, metodologias e formas de instrução.

Ainda, conforme a autora, a Educação pode ocorrer nos mais diferentes

ambientes (formais e informais). As ações pedagógicas podem ser observadas

nos meios sociais, políticos, econômicos, comunicacionais, religiosos,

familiares etc.

1.1 O Pedagogo Empresarial

Dessa forma, pode-se perceber que a Educação perpassa em todos os

momentos de um indivíduo. E a atuação do pedagogo ultrapassa o ambiente

escolar. “O pedagogo é um estudioso das ações educativas que ocorrem em

todas as vidas sociais, culturais e intelectuais do sujeito inserido em uma

sociedade na qual ele contribui para desenvolvimento” (CADINHA, 2007, p.20).

O Pedagogo Empresarial compartilha seu conhecimento com os sujeitos

da organização. Ele colabora com o crescimento pessoal e profissional do

indivíduo e da empresa, por ser capacitado para auxiliar na aprendizagem na

Empresa como um todo.

O Mercado de Trabalho atual busca profissionais atualizados. As

Empresas que querem se destacar dentre as outras, investem no capital

intelectual de seus profissionais. Buscam sempre se aprimorar e se

desenvolver. Assim os profissionais destas empresas precisam ser

polivalentes, e capazes de intervir, acrescentar e atuar na Empresa. Pois a

passividade no âmbito global, faz com que a Empresa perda pontos nesse

mercado altamente competitivo.

10

A Empresa não pode deixar de investir em aperfeiçoamento do

conhecimento de seus colaboradores. O investimento em capital intelectual faz

toda a diferença. Vale ressaltar o papel do Pedagogo Empresarial, pois este

vem contribuir na aprendizagem, auxiliando no processo Educacional. O

Pedagogo pode ser um grande aliado nas mudanças de comportamento nas

organizações, por saber sistematizar o ato educativo.

A empresa precisa ter a preocupação com o desenvolvimento,

crescimento individual e profissional do indivíduo. Esta não pode apenas se

preocupar em cobrar resultados dos seus colaboradores para garantir seu

crescimento no mercado. Tem-se que pensar na necessidade de implantar

mudanças no modo como a Empresa se relaciona com os seus Recursos

Humanos. O aumento da produção, dos lucros, também depende da boa

produtividade intelectual dos colaboradores.

1.2 A atuação do Pedagogo Empresarial

O Pedagogo Empresarial cria metodologias que favoreçam o

desenvolvimento da aprendizagem do colaborador. Este se faz necessário nas

organizações no resgate ou construção do aprendizado dos indivíduos que as

compõem. Sendo uma forma de corresponder a exigência, que busca por

organizações altamente competitivas.

Lopes (2007) fala que a Pedagogia é utilizada em contextos

profissionais para poder ser submerso as potencialidades latentes e mal

utilizadas, afim que os indivíduos se tornem mais competitivos, autoconfiantes,

produtivos e mais consciente do seu valor e importância. pág.52.

Além que a pedagogia serve para organizar de maneira útil e dinâmica,

o conhecimento construído dentro da Empresa. O pedagogo resgata as

competências e constrói novas aprendizagens. Através de novas metodologias

de produção e avaliações que agreguem valor à Organização.

Segundo Lopes (2007), o pedagogo Empresarial, primeiramente irá

conhecer e reconhecer as estratégias de aprendizagem e contextualizá-las no

11

momento do desenvolvimento do indivíduo, para depois escolher e aplicar

metodologias adequadas ao contexto físico e humano.

É importante sempre realizar avaliações desse processo, para antecipar

possíveis erros ou dificuldade.

Ainda, de acordo com a autora é responsabilidade do Pedagogo

Empresarial promove a reconstrução de conceitos básicos de equipe e

autonomia emocional e cognitiva. Sempre buscar estratégias de

aprendizagem.

Para promover uma educação em serviço com

qualidade prazerosa, o Pedagogo Empresarial tem de

estudar, conhecer o produto e/ou o serviço e agrega-lo ao

paradigma, para realmente promover o desenvolvimento

pessoal e, consequentemente, o empresarial, ou seja você

conhece bem o produto, o serviço, toda sua cadeia de

produção, de divulgação (LOPES, 2007, p.57).

Os conteúdos são escolhidos com a necessidade e demandas da

Empresa. E a metodologias devem ser desenvolvidas com o propósito de

desenvolvimento de aprendizagem do trabalhado.

De acordo com Pascoal (2007), as competências de um pedagogo

dentro da empresa se articulam em cinco campos: atividades, pedagógicas,

técnicas, sociais, burocráticas e administrativas:

• Conceber, planejar, desenvolver e administrar atividades relacionadas

à educação na empresa;

• Diagnosticar a realidade institucional;

• Elaborar e desenvolver projetos, buscando o conhecimento também

em outras áreas profissionais;

• Coordenar a atualização em serviço dos profissionais da empresa;

12

• Planejar, controlar e avaliar o desempenho profissional dos

funcionários da empresa;

• Assessorar as empresas no que se refere ao entendimento dos assuntos pedagógicos atuais. (2007, p. 190)

1.3 A importância do Pedagogo Empresarial no Departamento de

Recursos Humanos.

O Departamento de Recursos Humanos tem que ser composto de

profissionais três áreas do conhecimento: Administrador, Pedagogo

Empresarial e Psicólogo, para poderem desenvolver Competências,

Habilidades e Atitudes dos Colaboradores. Só assim a Empresa alcança o

sucesso. Pois o desenvolvimento do funcionário está diretamente ligado ao

sucesso da Empresa.

Uma definição para a Pedagogia Empresarial pode ser a relação que

esta tem com a aprendizagem das empresas e de seus funcionários, ou

melhor, o capital intelectual destas. Dessa forma, a função do Pedagogo

Empresarial é ajudar as empresas a “aprender a aprender”.

Muitas empresas ainda não se atentaram para a valorização do capital

intelectual, ou seja, as pessoas que trabalham nestas. Pois os maior

patrimônio que uma empresa possui são os seus recursos humanos, mesmo

as empresas que com grande sofisticação tecnológica.

Abrantes (2012) afirma que Educação treinamento, qualificação

profissional, plano de cargos e salários, assistência médica e um bom

ambiente de trabalho são alguns exemplos de ações que valorizam os recurso

humanos.

É importante ressaltar que para a formação e atuação do Pedagogo

Empresarial precisa ter um entendimento dos comportamentos humanos no

contexto organizacional, tendo em vista que toda a sua atuação está pautada

na dimensão humana. Dessa maneira, quanto mais conhecimento este

13

profissional obter sobre o comportamento humano no ambiente organizacional,

mais efetiva será sua atuação.

1.4 Treinamento nas Organizações

Ao se tratar do Treinamento de funcionários, o Pedagogo Empresarial

tem que mobilizar as pessoas para o alcance dos propósitos da empresa, ao

oferecimento de condições organizacionais que permitam o desenvolvimento e

a satisfação dos objetivos individuais e à otimização dos recursos disponíveis.

De acordo com Ribeiro (2008) este profissional precisa preparar o

funcionário para atuar de acordo com as características e as exigências do

cargo, a reciclagem dos funcionários já admitidos quanto as novas

metodologias, técnicas ou procedimentos no trabalho, o estímulo à

permanência do funcionário na organização e o aumento da produtividade.

Ainda, segundo Ribeiro (2008), do ponto de vista das vantagens do

treinamento, há de se ressaltar:

Aumento da produtividade em menor espaço de tempo.

Funciona como forma de diagnóstico permanente das necessidade de

formação/treinamento.

Permite um acompanhamento mais preciso dos desempenhos

individuais e grupais.

Oferece feedback permanente.

Aprimora aspectos relacionais e motivacionais.

Oferece oportunidade de valorização do aprendiz.

Contribui para a diminuição dos desperdícios quer na utilização dos

equipamentos, quer na utilização do tempo.

Permite identificar potencialidades e os talentos.

14

Ribeiro (2010) afirma que a aprendizagem (pessoal, individual e

organizacional) faz a diferença no mundo de hoje. Nesse sentido, cultivar,

desenvolver e promover a capacidade de aprender passa a ser uma das

atribuições do Pedagogo Empresarial.

Sobre treinamento e desenvolvimento de recursos humanos, Ribeiro

(2010) propõe a ideia de que o desempenho individual ou de equipes com

vistas ao aumento da produtividade implica, antes, mudança de postura e de

atitudes do que de domínio técnico. Para tanto, várias técnicas são

desenvolvidas.

Cardoso (2014) cita os ecotreinamentos – programas de treinamento

que acontecem fora da sala de aula e mesmo no ambiente de trabalho.

Normalmente, os programas são utilizados com vistas à melhoria da

capacidade de liderança e do trabalho em equipe. No entanto, o autor alerta:

...Não basta levar os executivos para um passeio. É

preciso que as atividades sejam programadas com

objetivos específicos e com os cuidados necessários. Da

equipe, devem participar, além dos instrutores,

profissionais da saúde e suporte com guias e

especialistas nas técnicas escolhidas para o programa

(...)Qualquer que seja a modalidade de treinamento

“tradicional ou ao ar livre”, a escolha deve ser feita de

acordo com as necessidades e as características da

empresa e com o objetivo de alcançar os resultados

desejados. Empresas e profissionais muito tradicionais

provavelmente apresentarão resistências às novas

modalidades de treinamento. E não adianta forçar ou

impor, é necessário negociar a participação de todos.

(CARDOSO, 2004:5).

No que concerne o planejamento feito pelo Pedagogo Empresarial tem

que sem pensar que o conjunto organizacional espera que o planejamento

15

estratégico contribuía para o alcance dos objetivos pessoais. Pois o

comprometimento das pessoas está na relação direta com as possibilidades do

seu desenvolvimento pessoal.

Dessa forma, há de se ter o cuidado para equilibrar o planejamento de

Recursos Humanos com as demais áreas da empresa. Ribeiro (2010) fala que

o Pedagogo Empresarial é o responsável por preparar e desenvolver as

pessoas para que, independentemente do setor em que trabalham, tragam os

resultados esperados.

16

CAPÍTULO II

EDUCAÇÃO CORPORATIVA

A Educação passa a ser o ponto mais importante para o

desenvolvimento, principalmente no mundo de produção, do trabalho, por

formar e qualificar os profissionais que são demandados pelos mercado de

trabalho.

2.1 A Educação no ambiente de trabalho

As organizações, atualmente, de acordo com Teixeira (2005), se

utilizam desta para poder atingir um grau de competividade e modernidade

compatíveis com as demandas mundiais. Dessa forma, elas asseguram sua

continuidade no mundo dos negócios, alcançando assim resultados

satisfatórios.

Para tanto, a educação continuada está sendo a grande estratégia

voltada para o desenvolvimento de aprendizagem corporativa. Assim toda e

qualquer organização passa a ser um espaço educacional, no qual o

aprendizado passa a ser obrigatório. “O aprendizado tem ser relevante para as

qualificações e competências necessárias ao sucesso na economia do

conhecimento e também acessível e conveniente ao modo como os adultos

aprendem: na prática e com os próprios colegas de trabalho” (TEIXEIRA, 2005,

p.164).

2.2 A importância da educação corporativa

Neste contexto, tem-se que se pensar na educação como um

investimento prioritário que melhora a produtividade e soma valores aos

funcionários e à organização, tornando-se um importante diferencial

17

competitivo. Já que a educação é capaz de promover a aprendizagem

organizacional e o desenvolvimento humano.

Desta maneira, várias empresas nacionais e internacionais utilizam a

educação corporativa como meio de obtenção de sucesso nos seus modelos

empresariais de serviço, acessibilidade e tecnologia avançada. O que aponta

para um novo caminho, que é o comprometimento da organização com a

educação e o desenvolvimento dos trabalhadores.

Quanto às novas competências que são exigidas pelas organizações

empresariais diante do ambiente de negócios altamente competitivo, estas são

definidas por Meister ( apud TEIXEIRA, 2005, p.166) da seguinte forma:

Aprendendo a aprender: capacidade de analisar situações, fazer

perguntas, procurar esclarecer o que não compreendem e pensar

criticamente para gerar opções. Além de sabe replicar o conhecimento

existente a novas situações, fazer experiências com o que aprendem de

uma variedade de fontes com colegas de trabalho, clientes,

fornecedores e instituições educacionais, e incorporar esse aprendizado

as suas vidas;

Comunicação e colaboração: habilidade interpessoal como ouvir e

comunicar-se efetivamente com colegas. Saber trabalhar em grupo,

colaborar com membros da equipe para compartilhar abertamente as

melhores práticas em toda a organização e relacionar-se com clientes,

fornecedores e principais integrantes da cadeia de valor;

Raciocínio criativo e resolução de problemas: pensar criativamente,

desenvolver habilidade de resolução de problemas e ser capaz de

analisar situações, fazer perguntas, procurar esclarecer o que não

compreender e sugerir melhorias;

18

Conhecimento tecnológico: usar equipamento de informação para

conectar-se com os membros de suas equipes ao redor do mundo.

Estabelecer redes pessoais e profissionais, para compartilhar as

melhores práticas e recomendar melhorias em seus processos de

trabalho;

Conhecimento de negócios globais: capacidade de entender o ambiente

competitivo global. Conhecer técnicas empresariais como finanças,

planejamento estratégico e marketing;

Desenvolvimento de liderança: ser agente ativo de mudança.

Desenvolver meios de visualizar uma melhoria ou uma nova direção e

buscar o comprometimento ativo dos outros para tornar realidade a

visão compartilhada da organização;

Autogerenciamento da carreira: assumir o controle de suas carreiras e

gerenciar o próprio desenvolvimento.

2.3 – A Educação Continuada Corporativa

É pertinente afirmar que a educação, formação e treinamento

contribuem para o desenvolvimento integral do ser humano, permitindo o seu

desenvolvimento individual e a integração social. Estas três formam a

educação continuada corporativa. Uma educação voltada para o mercado de

trabalho, ou melhor, para as organizações.

Esta aprendizagem contínua pode ser realizada até na atividade de

cada funcionário da empresa, o obrigando continuadamente aprender, para

poder desenvolver determinada função. Dessa forma, pode –se afirmar que o

19

processo de educação continuada é constante na organizações, pois a cada

dia surgem novas ferramentas, novas tecnologias e metodologias que

precisam de modelos de aprendizado.

Teixeira ( 2005) afirma que a medida em que as empresas perceberam

que um sujeito trabalhado precisa constituir-se continuamente, e de que os

processos formativos no interior da empresa possibilitam o autoconhecimento,

a socialização de vivências, a partilha humana, isto pode nortear a formulação

de uma estratégia organizacional, a qual gera a necessidade de convivência

humana permeada pelo diálogo.

Um sistema de Educação Continuada Corporativa deve ser

concebido como um processo dinâmico, relacional, que define

suas práticas a partir de princípios norteadores, que vão

impulsionar aprendizagens nos níveis individual, grupal e

organizacional. Na medida em que o trabalhador desenvolver

aprendizagens, ele se autodesenvolve e se emancipa. Deste

modo, o autodesenvolvimento é considerado um dos

sustentáculos da aprendizagem organizacional. A aprendizagem

grupal se dá à medida que os indivíduos compartilham

experiências vivenciadas e conhecimentos. E a aprendizagem

organizacional envolve todas as formas de aprendizagem no

contexto da organização (TEIXEIRA, 2005, p.368).

As empresas que pensam em implantar a educação corporativa devem

mapear as competências críticas e investir na gestão do conhecimento.

Segundo Teixeira (2005) O conhecimento está relacionado à compreensão de

conceitos e técnicas – o saber fazer; as habilidades representam aptidão e

capacidade de realizar e estão associadas à experiência e ao aprimoramento

progressivo – o poder fazer; e as atitudes apresentam a postura e o modo pelo

qual as pessoas agem e procedem em relação a fatos, objetos e outras

pessoas de seu ambiente– o querer fazer.

20

Eboli (apud TEIXEIRA, 2005, p. 363 -364) ratifica que processo de

implantação de um sistema de educação corporativa, deve responder três

questões-chave:

a) Por que implantar um sistema de educação corporativa?

Refere-se ao motivo principal de implantação de um sistema de

educação corporativa, que é elevar o patamar de competitividade

empresarial por meio do desenvolvimento, da instalação e da

consolidação das competências críticas empresariais e humanas.

b) O que fazer para implantar um sistema de educação

corporativa?

Refere-se ao que deve ser feito para que um sistema de educação

corporativa seja eficaz, isto é, aumentar a inteligência da empresa

por meio da implantação de um modelo de gestão de pessoas e da

gestão do conhecimento.

c) Como fazer?

Para que um sistema de educação corporativa atinja seus propósitos

é fundamental que pessoas motivadas se envolvam e se

comprometam. Somente por meio “das pessoas será construído um

sistema de educação verdadeiramente simples e eficaz”.

O sistema de educação continuada para obter sucesso é necessário

que haja uma junção de princípios que servirão como base para um plano

estratégico de qualidade que auxilie a empresa.

Conforme Teixeira (2005) para que a estratégia vire uma realidade, é

necessário que sejam feitas escolhas organizacionais integradas sob o ponto

de vista da cultura, estrutura, tecnologia, processos e modelo de gestão

empresarial que favoreçam escolhas pessoais que transformem estes

princípios em ações, práticas, hábitos e exercícios corporativos, que gerem um

comportamento cotidiano nos profissionais, coerente com a estratégia definida.

21

De acordo com Meister (apud Teixeira, 2005, p.365) as experiências de

implantação de projetos de UC tendem a se organizar em torno de alguns

princípios. São eles:

• Desenho de programas que incorporem a identificação das

competências críticas;

• Migração do modelo “sala-de-aula” para múltiplas formas de

aprendizagem – aprendizagem a qualquer hora e em qualquer lugar;

• Delineamento de programas que reflitam o compromisso da empresa

com a cidadania empresarial;

• Estímulo para gerentes e líderes se envolverem com o processo de

educação;

• Criação de sistemas eficazes de avaliação dos investimentos e

resultados obtidos.

Como medidas a serem consideradas pelas organizações para

encorajar a Educação Continuada Corporativa, Dibella e Nevis (apud Teixeira,

2005, p.364) sugerem:

a) destinar uma parte da receita bruta à educação;

b) instituir “vales educacionais” para a participação em cursos,

conferências, seminários, feiras, etc.;

c) encorajar os membros seniores da unidade organizacional a

participar dos eventos educacionais e fazer com que a presença

deles seja amplamente visível;

22

d) montar grupos de trabalho e estabelecer iniciativas específicas de tal

forma que atendam tanto os objetivos educacionais quanto os de

produção; e

e) efetuar revisões do desempenho de desenvolvimento que incluam

objetivos de aprendizagem individual estabelecidos

consensualmente.

Para tanto, é essencial que o ambiente organizacional seja propício ao

processo de aprendizagem contínua e que desperte e estimule as pessoas

quanto ao próprio autodesenvolvimento, e cujo os princípios e os valores sejam

incluídos neste processo.

Uma das estratégias adotada pela empresa pode ser a retenção de

talentos, uma forma de valorizar os próprios funcionários, de maneira a dá-los

subsídios para que eles possam se desenvolver dentro da própria empresa.

Reconhecendo seus sonhos, seus princípios e valores. Dessa forma, ambos

obterão sucesso. Assim Eboli (apud TEIXEIRA, 2005, p.365) reforça essa

ideia:

...Nada mais simples que a noção de que as pessoas farão a

diferença entre empresas vencedoras e perdedoras. Isso

significa o retorno à simplicidade de ideias e práticas, pois a

única prática realmente de sucesso será valorização do que

existe de mais simples e profundo no ser humano: sonhos,

valores e princípios motivadores do comportamento traduzidos

em objetivos que estimulem a curiosidade e a vontade de

aprender, inerentes à natureza humana, e o principal: que sejam

concretizados em ações e resultados visíveis (p. 194).

No que concerne o sucesso da educação continuada corporativa, de acordo

com Teixeira (2005), as empresas devem congregar princípios que darão origem à

elaboração de um plano estratégico consistente e de qualidade. Para que a

estratégia vire uma realidade, é necessário que sejam feitas escolhas

23

organizacionais integradas sob o ponto de vista da cultura, estrutura,

tecnologia, processos e modelo de gestão empresarial que favoreçam

escolhas pessoais que transformem estes princípios em ações, práticas,

hábitos e exercícios corporativos, que gerem um comportamento cotidiano nos

profissionais, coerente com a estratégia definida.

2.4 – A Universidade Corporativa - UC

Nesse cenário, a Universidade Corporativa - UC passa a ser o lugar da

aplicação do conceito de educação corporativa. O lugar responsável por formar

e desenvolver os talentos humanos na gestão de negócios e promover a

geração, assimilação, difusão e aplicação do conhecimento organizacional, por

meio da aprendizagem.

Meister (apud TEIXEIRA,2005, p.172) afirma que a Universidade

Corporativa tem como meta principal, preparar os trabalhadores de uma

organização para que eles aproveitem ao máximo as novas mudanças na

gestão e institucionalizar uma cultura de aprendizagem contínua alinhada com

as estratégias básicas da empresa.

Ainda de acordo com Meister (apud TEIXEIRA,2005, p.365) as

experiências de implantação de projetos de Universidade Corporativa – UC

tendem a se organizar em torno de alguns princípios. São eles:

Desenho de programas que incorporem a identificação das competências críticas;

Migração do modelo “sala-de-aula” para múltiplas formas de

aprendizagem – aprendizagem a qualquer hora e em qualquer lugar;

Delineamento de programas que reflitam o compromisso da empresa com a cidadania empresarial;

Estímulo para gerentes e líderes se envolverem com o processo de

educação;

24

Criação de sistemas eficazes de avaliação dos investimentos e

resultados obtidos.

Conforme Teixeira (2005) os gestores das empresas que

implementaram as Universidades Corporativas e viabilizaram a aprendizagem

virtual, constataram que este modelo é bem eficaz, por estimular as pessoas

para o aprendizado contínuo; estimular as pessoas a se responsabilizarem

pelo processo de autodesenvolvimento; favorecer o compartilhamento do

conhecimento organizacional; fazer com que aprendem mais sobre o ramo de

atuação da empresa; melhorar a comunicação interna e externa; ampliar a

quantidade e qualidade da rede de relacionamentos com toda a cadeia de

agregação de valor: fornecedores, distribuidores, clientes, comunidades, etc.

Ainda, segundo Teixeira (2005, p.172)

As experiências mais bem sucedidas de UC estão

fundamentalmente no Ensino à Distância – EAD e, sobretudo,

na utilização intensiva da tecnologia, nas suas mais diversas

formas, para criar um ambiente organizacional propício à

aprendizagem ativa, contínua e compartilhada. Esta forma tem

se mostrado essencial para ampliar a autonomia dos aprendizes

e para descentralizar o processo de aprendizado. Faz-se

necessário, portando, formular sistemas educacionais

competitivos que favoreçam a conectividade, a personalização,

a interatividade e a simultaneidade.

Desta forma, a Universidade Corporativa é importante para que a

empresa consiga fazer a junção das estratégias da organização como a

aprendizagem continuada permanente. Além desta contribuir na preparação

das empresas na quanto à empregabilidade, pois estabelece uma nova relação

como os empregados, tornando-os capacitados para mais de uma função e

desenvolvendo a cidadania, através da disseminação dos valores éticos e da

ampliação da responsabilidade social.

25

CAPÍTULO III

O Funcionamento da Educação Corporativa na

Petrobras

O Relatório de Sustentabilidade da Petrobras produzido anualmente

com o objetivo de fornecer ao público de interesse informações sobre a

atuação e estratégia corporativas voltadas ao desenvolvimento sustentável.

Também é utilizado na gestão de atividades ao avaliar o desempenho e

identificar oportunidades para melhorias da Empresa.

Na Petrobras, a postura de prevenção é fortemente incentivada junto à

força de trabalho. Os empregados são orientados a parar um procedimento em

execução caso tenham alguma dúvida quanto a possíveis impactos à

segurança, ao meio ambiente e à saúde. Em 2012, além de constantemente

presente nos discursos da Alta Administração e do corpo gerencial, esta

premissa foi o lema de campanha de comunicação interna da Semana de

Segurança, realizada anualmente em todo o Sistema Petrobras.

A gestão do risco ambiental em suas atividades prioriza uma abordagem

integrada nas avaliações de risco e impacto para novos empreendimentos e

para grandes mudanças em instalações. Da mesma forma, a fase de

desenvolvimento do conceito de novos produtos compreende a análise de

potenciais riscos à saúde humana e ao meio ambiente.

A Petrobras, no intuito de medir o conhecimento do seu empregado

quanto às estratégias da empresa, criou o Monitor de Alinhamento Estratégico

(RepTrak™ Alignment Monitor), este que tem por base na aferição dos níveis

de conhecimento, entendimento e atitude do público com tais estratégias. Após

realizar projetos-piloto em anos anteriores, em 2012, a empresa aplicou pela

primeira vez a metodologia em todas as suas áreas e unidades. O Monitor é

aplicado junto aos seus empregados (segmento de “público interno”).

26

É interessante ressaltar a valorização que esta empresa dar ao ativos

intangíveis, que são constituídos pelo nosso capital intelectual – dividido em

capital humano, organizacional, de relacionamento e de domínio tecnológico –,

reconhecendo sua importância fundamental para o seu valor de mercado e

como diferencial competitivo. A estratégia de gestão de recursos intangíveis

vem sendo sistematicamente reconhecida pelo mercado.

Na condução dos negócios, a Petrobras adota os princípios do Pacto

Global da Organização das Nações Unidas (ONU), se comprometendo,

voluntariamente, a cumprir e a comunicar o desempenho em princípios de

direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.

Os dez princípios do Pacto Global são:

RESPEITAR e apoiar os direitos humanos reconhecidos internacionalmente na sua área de influência;

ASSEGURAR a não participação da empresa em violações dos direitos humanos;

APOIAR a liberdade de associação e reconhecer o direito à negociação

coletiva;

ELIMINAR todas as formas de trabalho forçado ou compulsório;

ERRADICAR Efetivamente todas as formas de trabalho infantil da sua cadeia produtiva;

ESTIMULAR práticas que eliminem qualquer tipo de discriminação no emprego;

ASSUMIR uma abordagem preventiva, responsável e proativa para os desafios ambientais;

27

DESENVOLVER iniciativas e práticas para promover e disseminar a responsabilidade socioambiental;

INCENTIVAR o desenvolvimento e a difusão de tecnologias ambientalmente responsáveis;

COMBATER a corrupção em todas as suas formas, incluindo extorsão e suborno.

Dentre as políticas adotadas pela Petrobras, estas que oferecem

orientações estratégicas e são elaboradas com bases nos Valores da

instituição, duas políticas chamam atenção devido à compreensão que agrega

a este trabalho como um todo:

• Política de Segurança, Meio Ambiente e Saúde – Orienta as

atividades de segurança, meio ambiente, eficiência energética e saúde.

Contempla temas como educação, capacitação e comprometimento da

força de trabalho, identificação, controle e monitoramento de riscos,

impactos e benefícios de projetos, empreendimentos e produtos ao

longo do seu ciclo de vida nas dimensões econômica, ambiental e

social, e ecoeficiência de operações e produtos. A política se desdobra

em 15 diretrizes, que contêm vários requisitos em seus detalhamentos.

Entre eles, estão avaliação e gestão de riscos, relacionamento com a

comunidade, análise de acidentes e incidentes, contingência e gestão

de produtos.

• Política de Recursos Humanos – Reúne orientações com o objetivo de

promover o alinhamento da função Recursos Humanos com o

desenvolvimento de suas atividades. Abrange temas como atração e

retenção, desenvolvimento, cultura e ambiência, reconhecimento pelos

resultados das equipes e pessoas, promoção de práticas e processos

de gestão que levem à satisfação e ao comprometimento no trabalho e

processo permanente de negociação com a representação sindical dos

28

empregados. A política é composta por sete itens, que se desdobram

em diretrizes detalhadas.

No intuito de promover inciativas na área da educação, a empresa

mantem o Programa Petrobras de Formação de Recursos Humanos, que

destina verbas para concessão de bolsas de estudo em cursos ligados à

indústria, para fomentar a formação de profissionais para o setor de óleo, gás,

energia e biocombustíveis. Por meio do Programa Ciência sem Fronteiras, a

Petrobras oferece recursos para bolsas de estudo no exterior a alunos de

graduação e pós-graduação em temas relacionados a esse setor. Até 2012,

ela já concedeu 291 bolsas e meta é alcançar 5 mil em 2018.

Esta, também, desenvolve várias iniciativas para a convivência segura

das comunidades do entorno das faixas de dutos, terminais e demais

instalações. Na rede de postos e serviços, promovem ações preventivas,

atuando nos principais pontos com potencial de impacto sobre o meio

ambiente. De maneira didática o processo é descrito no Relatório de

Sustentabilidade: EXEMPLOS DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS E DEMANDAS DA COMUNIDADE

• Avaliação Socioambiental (ASA) - Estudo preliminar para

diagnosticar e avaliar as características socioeconômicas e

ambientais das comunidades no entorno de futuros

empreendimentos lineares (dutos) ou pontuais (instalações fixas),

para minimizar eventuais impactos negativos e tratar essas

interferências com a população envolvida. Esse estudo identifica

o perfil da organização social das comunidades e a relação de

dependência de recursos naturais, entre outros aspectos,

principalmente por meio de pesquisa direta (entrevistas e

percepção da equipe técnica multidisciplinar);

• Ações de relacionamento com a comunidade - Abrangem

visitas dos públicos de interesse às unidades, divulgação de

informações sobre as operações e Planos de Resposta a

Emergências para os moradores das áreas de influência.

29

Reclamações, denúncias e demandas das comunidades são

levantadas por meio de diversos canais, como Diálogo Social,

comitês comunitários, SAC Petrobras, 0800 (Transpetro e

Comperj) e Canal Ouvidoria;

• Planos de Comunicação Social e Regional - Visam estabelecer

um canal de diálogo sobre os impactos efetivos e potenciais,

negativos ou positivos, originados pelos empreendimentos e as

medidas mitigadoras, compensatórias e de monitoramento;

• Planos de Comunicação de Dutos - Objetivam informar os

moradores das comunidades vizinhas às faixas de dutos sobre a

instalação, a construção e os cuidados com os dutos, assim

como os procedimentos em casos de emergência;

• Plano de Compensação da Atividade Pesqueira - É implantado

quando a Avaliação de Impacto Ambiental indica a possibilidade

de impactos relevantes sobre a pesca artesanal; quando a

atividade de perfuração é executada em áreas rasas; quando a

atividade de pesca artesanal é intensa; e quando a pesca é

realizada em pesqueiros fixos;

• Projetos de monitoramento e ações participativas

relacionadas à atividade pesqueira - Monitoram possíveis

efeitos ambientais e socioeconômicos e desenvolvem ações em

comunidades de pesca vizinhas aos nossos empreendimentos.

Programas de Educação Ambiental Elaborados em parceria com

o Ibama, são desenvolvidos em áreas de influência das nossas

operações, com ações participativas em comunidades.

30

3.1 Petrobras e a Educação Corporativa

Como um grande exemplo de Empresa que sabe atuar na Educação

Corporativa, a Petrobras busca atrair, desenvolver, treinar e reter pessoas,

investindo em seus talentos e aprimorando as competências técnicas e

gerenciais, atendendo à dinâmica dos negócios, visando sustentar a

excelência competitiva. Investimos no desenvolvimento pessoal e profissional,

estimulando o aprimoramento contínuo por meio da Universidade Petrobras e

buscando sempre que nossos empregados tenham autonomia para

desenvolver suas atividades com qualidade e segurança.

No relacionamento com os empregados, ela obedece à legislação dos

países que está presente e às convenções da Organização Internacional do

Trabalho (OIT). Contando com as políticas corporativas de Recursos

Humanos, de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, e de Responsabilidade

Social, que incluem temas como “princípios de trabalho” e “compromisso da

força de trabalho”.

Quanto ao desenvolvimento profissional e avaliação de desempenho de

seus colaboradores, a Petrobras desenvolve ações direcionadas à formação

de recursos humanos, reconhecendo os desafios do nosso Plano de Negócios

e Gestão, que tem como meta o engajamento dos nossos empregados e a

avaliação do desempenho com base em metas individuais. Para tanto, no ano

de 2012, esta investiu R$ 239,3 milhões em desenvolvimento dos profissionais,

resultando na média de 96,3 horas de treinamento por empregado. Foram

aproximadamente 226 mil participações em cursos de educação continuada no

Brasil e em outros países, e em formação de novos empregados.

Ao longo de 2012, a Universidade Petrobras (UP) registrou 73 mil

participações em cursos e conclaves, além dos cursos de formação para 3.533

novos profissionais. Além disso, nossos empregados têm a oportunidade de

fazer cursos de pós-graduação e de idiomas em entidades externas, que

podem ser custeados integral ou parcialmente.

31

Ela desenvolve, também, programas para gestão de competências e

aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade,

oferecendo cursos internos, planejamento de pré-aposentadoria e assistência

na transição para o gerenciamento do fim da carreira. Através do Programa de

e Preparo para Aposentadoria (PPA), realizamos cursos em que são discutidas

questões de interesse para pessoas que estão prestes a se aposentar,

considerando os vínculos com a história do trabalho e valorizando o

empregado e sua qualidade de vida.

Ao se tratar da renumeração e benefícios dos funcionários, o custo de

pessoal é composto pela remuneração fixa dos empregados (salários,

vantagens, adicionais e encargos) e pelas despesas referentes aos benefícios.

Em 2012, esse custo atingiu R$ 17,3 bilhões na Petróleo Brasileiro S.A., 18,8%

superior ao do ano anterior.

O reajuste salarial, com ganho real para os empregados de até 2,77%, a

expansão do efetivo e o crescimento da despesa, em virtude de anuênios e

progressão na carreira, contribuíram para esse aumento. No Sistema

Petrobras, o custo total de pessoal foi de aproximadamente R$ 21,7 bilhões.

O que concede aos empregados uma remuneração condizente com as

atividades profissionais desempenhadas e compatível com as

responsabilidades assumidas. Em 2012, o menor salário no Sistema Petrobras

foi de R$ 877,76, na Transpetro.

Para saber o nível de satisfação e comprometimento da organização

com um todo, a Petrobras utiliza a Pesquisa de Ambiência Organizacional, que

é funciona para diagnosticar as percepções sobre as condições e relações de

trabalho, pontos positivos e necessidades de melhoria. É um importante canal

para que os empregados manifestem sua percepção a respeito de seus

ambientes de trabalho.

As respostas geram três indicadores do nosso Mapa Estratégico: Índice

de Satisfação dos Empregados (ISE), Nível de Comprometimento com a

Empresa (NCE) e Nível de Comprometimento em Responsabilidade Social

(NCRS). A coleta de dados é feita através da intranet, e o sistema de

32

tabulação das respostas garante o anonimato dos respondentes. A pesquisa

possibilita avaliar o momento atual e planejar ações de melhoria contínua.

3.2 Pontos percebidos na visita técnica à Universidade da Petrobras

A Universidade Petrobras (UP) foi criada há cerca de 10 anos a partir da

preocupação com a perpetuação do conhecimento, que com os anos vinha se

perdendo com a aposentadoria dos empregados mais experientes, no entanto,

desde a fundação da companhia, sempre houve programas de capacitação

para seus empregados. Esses programas foram se ampliando de acordo com

o crescimento da empresa.

A instituição sempre se preocupou com a ambientação dos empregados

que ingressavam e o desenvolvimento do ensino utilizado, isso fez com que

fossem criadas várias escolas no centro de treinamento, idealizadas para cada

tipo de negócio.

A gestão do conhecimento foi iniciada através dos programas de

formação, que reúnem em seu quadro empregados com valores e cultura da

organização. Todo novo empregado que ingressa na companhia através de

concurso público passa por esse programa. O intuito é que as concepções da

companhia, seus processos e atividades sejam apreendidos de maneira

significativa, agregando maior conhecimento e preparando o empregado para

sua atuação.

Os programas de formação podem durar de 3 meses a 13 meses e o

modelo é baseado primordialmente em experiências dos empregados e ex-

colaboradores. É desenvolvido num formato flexível, que pode sempre ser

alterado.

A aprendizagem tem um período de estudo dirigido, mas existem dias

livres aos empregados que estão em treinamento, porém, os mesmos sempre

têm de estar à disposição da companhia. Todos os cursos possuem

indicadores quantitativos e qualitativos: hora treinamento/empregado,

33

avaliação de reação e avaliação com provas de conhecimento que são

repassados para os superiores hierárquicos

O quadro de instrutores é formado por ex-empregados ou empregados

que estejam dispostos a compartilhar conhecimento, sendo que todos têm que

estar no perfil da atividade de ensino a ser desenvolvida. Atualmente a UP tem

em média 400 instrutores.

A carteira de cursos foi idealizada para atingir todas as áreas, do nível

operacional ao gerencial, para empregados de nível médio e superior. São

cerca de 1800 cursos na carteira da universidade corporativa, organizada de

acordo com o negócio. 25% desses cursos é na modalidade EAD.

O levantamento das necessidades de treinamento é anual e se inicia em

maio. Através de comitês constituídos de representantes de cada área é feita

uma apresentação das necessidades de modo a perfazer a educação

continuada. As vagas são ofertadas com número especifico para cada setor e

a decisão do empregado escolhido é do gestor.

Os treinamentos de ensino a distância são utilizados para cursos de

curto prazo, com conteúdos básicos, visto que a UP prioriza a troca de

experiência.

Anualmente a Universidade Corporativa realiza cerca de 2500 a 3000

treinamento/empregados dia.

Essas ações contemplam apenas aos empregados concursados.

Existem parcerias com faculdades e feiras de oportunidades para

incentivar a sociedade e atrair novos talentos para a Petrobras, através do

concurso público.

Objetivos da Universidade Petrobras:

Desenvolver Lideranças

Desenvolver Competências

Concretizar a Gestão do Conhecimento

Alinhar as pessoas com os valores e a cultura da

organização

Concepções:

34

Foco: Adequação às necessidades da Companhia

Aprendizado: Específico

Ensino: Prático

Cultura: Valores e crenças Petrobras

Formação dos cursos: Flexível e customizados

Público Alvo: Níveis médio e superior

Formação: Empresarial – Empregados competentes para garantir

o sucesso da Petrobras.

Soluções Educacionais Corporativas:

Atendimento exclusivo aos empregados do Sistema Petrobras;

Alinhamento integral ao plano de negócios e gestão da Petrobras;

Elaboração de um portfólio de soluções educacionais em parceria

com as áreas de negócio e corporativa, em permanente atualização;

Atendimento corporativo ai nível médio;

Certificação ISSO 9001 para garantir a qualidade na realização

de cursos e conclaves.

Estrutura física da universidade:

35

Sede própria no Rio de Janeiro - RJ, campus com instalações próprias

em Salvador - BA e um campus em Curitiba - PA, instalado em um prédio de

uma universidade tradicional, cujo espaço foi negociado e alugado pela

companhia.

Campus Sede: Rio de Janeiro – RJ

8 andares

116 salas de aula

6 laboratórios especiais

33 laboratórios de informática

14 salas de aula virtuais

Na sede, onde foi realizada a visitação, o prédio comporta até 4500

pessoas e foi projetado para ser sustentável, com teto desenvolvido para o

aproveitamento da luz solar, espaços destinados ao tratamento da água

utilizada no ambiente, reciclagem de materiais como copos descartáveis,

papéis toalha utilizados nos banheiros para secagem das mãos e etc.

A universidade conta também com refeitório próprio, auditório para

palestras e/ou eventos e salas retráteis, que comportam um número

programado de pessoas, pois possuem divisórias que possibilitam o aumento

ou diminuição do espaço.

A instituição também conta com um laboratório de análise de rochas

coletadas de diversas partes do país para estudos relacionados às atividades

da companhia. O laboratório dispõe de equipamentos modernos, como

microscópios, lupas, computadores, projetores e telas de projeção, dentre

outros. Outro local importante a ser destacado é o espaço de treinamentos de

SMS - segurança, meio ambiente e saúde. Lá são ofertados treinamentos

virtuais, com aparelhagem moderna, que permite a interação do treinando com

o universo das plataformas de extração de petróleo, embarcações da

companhia, portos e etc. São equipamentos desenvolvidos para um

treinamento lúdico, que permitem a visualização de ambientes da companhia

reproduzidos em telas de tamanho amplo, com sensibilidade ao toque.

36

CONCLUSÃO

Através do presente estudo, pode-se constatar que uma empresa,

atualmente, para obter uma ascensão no mercado de trabalho nacional e até

internacional, esta precisa investir no seu capital intelectual. Dando incentivo a

educação continuada de seus funcionários a fim de assegurar sua própria

sobrevivência no futuro.

Percebeu-se, também, que os efeitos da educação contínuas nas

empresas são duradouros, em que o treinamento produz resultados imediatos

e educação continuada a longo prazo. Além que, tanto a empresa e seus

funcionários são beneficiados com a implementação da educação corporativa

na organização como um todo.

Por meio da aprendizagem, os trabalhadores se sentem valorizados e

ao mesmo tempo desafiados pela empresa, sendo capazes de dar sua opinião

para o progresso da produção. E há um aumento significativo na qualidade do

serviço e produto que as empresas venham trabalhar.

E o Pedagogo Empresarial é o maior aliado das empresas de processo

de desenvolvimento organizacional. Por este irá atuar junto ao Departamento

de Recursos Humanos, qualificando o trabalho da equipe, fazendo a

articulação didático-pedagógico com as metas e propósitos da empresa. Ele

poderá desenvolver estratégias que possibilitam uma melhor forma de

aprendizado por parte de todos envolvidos no processo de desenvolvimento

educativo da organização.

E este profissional, decorrente de sua formação, é o mais capacitado

para desenvolver um programa pedagógico, para qualquer tipo de

organização, que tem como tema principal a Sustentabilidade. Pois este fará o

levantamento das necessidade da instituição, para assim identificar o

conhecimento necessário para o a efetivação do processo de ensino-

aprendizagem da empresa, e por fim, aplicar mecanismos, ferramentas

didáticas.

37

Dessa maneira, recomenda-se que as empresas passem a se

preocupar com a aprendizagem de seus colaboradores. Pois os benefícios

serão percebidos por todos, principalmente, no que tange o crescimento da

produtividade e consequentemente o aumento da lucratividade.

Um bom exemplo a ser seguindo, em termos de educação corporativa,

é a Petrobras, pois esta já entendeu a necessidade de ser ter funcionários

preparados pela própria empresa.

38

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ABRANTES, José. Pedagogia empresarial nas organizações que aprendem.

Rio de Janeiro: Wak Ed.,2012.

COSTA, A. C. A. da. Educação corporativa: um avanço na gestão integrada do

desenvolvimento humano. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.

EBOLI, M. Educação corporativa no Brasil: mitos e verdades. São Paulo:

Editora Gente,2004.

FERREIRA, Ernande Monteiro. Pedagogia na empresa: trabalhando a

sustentabilidade. Rio de Janeiro: Wak Ed.,2013.

GALLEGO, N. M. Pedagogia, treinamento e desenvolvimento. RH.COM.BR.

Comunidade Virtual de profissionais de Recursos Humanos. São Paulo: 2001

‹http:/rh.com.br›.

LIBÂNEO, J.C. Pedagogia e pedagogos, para quê?.-2.ed. – São Paulo: Cortez,

1999.

LOPES, Isolda ; TRINDADE, Ana Beatriz ; CADINHA, Marcia Alvim. Pedagogia

Empresarial: formas e contextos de atuação. Rio de Janeiro: Wak Ed.,2007.

RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Pedagogia empresarial: atuação do

pedagogo na empresa. Rio de Janeiro: Wak Ed.,2008.

RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Temas atuais em pedagogia empresarial:

aprender para ser competitivo. Rio de Janeiro: Wak Ed.,2010.

TEIXEIRA, Enise Bearth. Educação continuada corporativa: aprendizagem e

desenvolvimento humano no setor metal-mecânico. Florianópolis, 2005.

39

ANEXOS

Índice de anexos

Anexo 1 >> Política e diretrizes da Petrobras Anexo 2 >> Imagens das Instalações da Universidade da Petrobras

40

ANEXO 1

Política e diretrizes da Petrobras Política e Diretrizes de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS)

Educar, capacitar e comprometer os trabalhadores com as questões de SMS,

envolvendo fornecedores, comunidades, órgãos competentes, entidades

representativas dos trabalhadores e demais partes interessadas;

Estimular o registro e tratamento das questões de SMS e considerar, nos

sistemas de consequência e reconhecimento, o desempenho em SMS;

Atuar na promoção da saúde e na proteção do ser humano e do meio

ambiente mediante identificação, controle e monitoramento de riscos,

adequando a segurança de processos às melhores práticas mundiais e

mantendo-se preparada para emergências;

Assegurar a sustentabilidade de projetos, empreendimentos e produtos ao

longo do seu ciclo de vida, considerando os impactos e benefícios nas

dimensões econômica, ambiental e social;

Considerar a ecoeficiência das operações e dos produtos, minimizando os

impactos adversos inerentes às atividades da indústria.

1. Liderança e Responsabilidade

A Petrobras, ao integrar segurança, meio ambiente e saúde à sua estratégia

empresarial, reafirma o compromisso de todos os seus empregados e

contratados com a busca de excelência nessas áreas.

2. Conformidade Legal

As atividades da empresa devem estar em conformidade com a legislação

vigente nas áreas de segurança, meio ambiente e saúde.

3. Avaliação e Gestão de Riscos

Riscos inerentes às atividades da empresa devem ser identificados, avaliados

e gerenciados de modo a evitar a ocorrência de acidentes e/ou assegurar a

minimização de seus efeitos.

4. Novos Empreendimentos

41

Os novos empreendimentos devem estar em conformidade com a legislação e

incorporar, em todo o seu ciclo de vida, as melhores práticas de segurança,

meio ambiente e saúde.

5. Operação e Manutenção

As operações da empresa devem ser executadas de acordo com

procedimentos estabelecidos e utilizando instalações e equipamentos

adequados, inspecionados e em condições de assegurar o atendimento às

exigências de segurança, meio ambiente e saúde.

6. Gestão de Mudanças

Mudanças, temporárias ou permanentes, devem ser avaliadas visando a

eliminação e/ou minimização de riscos decorrentes de sua implantação.

7. Aquisição de Bens e Serviços

O desempenho em segurança, meio ambiente e saúde de contratados,

fornecedores e parceiros deve ser compatível com o do Sistema Petrobras.

8. Capacitação, Educação e Conscientização

Capacitação, educação e conscientização devem ser continuamente

promovidas de modo a reforçar o comprometimento da força de trabalho com o

desempenho em segurança, meio ambiente e saúde.

9. Gestão de Informações

Informações e conhecimentos relacionados à segurança, meio ambiente e

saúde devem ser precisos, atualizados e documentados, de modo a facilitar

sua consulta e utilização.

10. Comunicação

As informações relativas a segurança, meio ambiente e saúde devem ser

comunicadas com clareza, objetividade e rapidez, de modo a produzir os

efeitos desejados.

11. Contingência

As situações de emergência devem estar previstas e ser enfrentadas com

rapidez e eficácia visando à máxima redução de seus efeitos.

12. Relacionamento com a Comunidade

42

A empresa deve zelar pela segurança das comunidades onde atua, bem como

mantê-las informadas sobre impactos e/ou riscos eventualmente decorrentes

de suas atividades.

13. Análise de Acidentes e Incidentes

Os acidentes e incidentes decorrentes das atividades da empresa devem ser

analisados, investigados e documentados de modo a evitar sua repetição e/ou

assegurar a minimização de seus efeitos.

14. Gestão de Produtos

A empresa deve zelar pelos aspectos de segurança, meio ambiente e saúde

de seus produtos desde sua origem até a destinação final, bem como

empenhar-se na constante redução dos impactos que eventualmente possam

causar.

15. Processo de Melhoria Contínua

A melhoria contínua do desempenho em segurança, meio ambiente e saúde

deve ser promovida em todos os níveis da empresa, de modo a assegurar seu

avanço nessas áreas.

Política de Recursos Humanos

As Políticas e Diretrizes de Recursos Humanos, definidas em conformidade

com a visão e a missão da Petrobras, regem a Função RH no âmbito da

companhia.

1. Atrair, desenvolver, treinar e reter pessoas, investindo em seus talentos e

aprimorando as competências técnicas e gerenciais, atendendo à dinâmica

dos negócios visando sustentar a excelência competitiva.

2. Assegurar efetivos adequados aos objetivos dos negócios e promover

práticas de compensação competitivas em relação ao mercado.

3. Promover práticas e processos de gestão que levem à satisfação no

trabalho e ao comprometimento de todos os empregados com as metas e os

princípios éticos do Sistema Petrobras.

4. Estimular uma cultura empresarial única e humanizada que respeite os

valores locais, valorize a consolidação e troca de conhecimentos e priorize o

reconhecimento pelos resultados das equipes e das pessoas.

43

5. Estimular e reconhecer o exercício da cidadania aos trabalhadores e apoiar

as iniciativas vinculadas à responsabilidade social do Sistema Petrobras.

6. Manter um processo permanente de negociação para a construção de

soluções com a representação sindical dos empregados.

7. Adequar as práticas de contratação de serviços, compatibilizando-as com as

políticas de RH, Gestão do Conhecimento, SMS e de Segurança da

Informação sobre os negócios e atividades do Sistema Petrobras.

Política de Responsabilidade Social

Para a Petrobras, responsabilidade social é a forma de gestão integrada, ética

e transparente dos negócios e atividades e das suas relações com todos os

públicos de interesse, promovendo os direitos humanos e a cidadania,

respeitando a diversidade humana e cultural, não permitindo a discriminação, o

trabalho degradante, o trabalho infantil e escravo e contribuindo para o

desenvolvimento sustentável e para a redução da desigualdade social.

1. Atuação Corporativa

Assegurar que a governança corporativa do Sistema Petrobras esteja

comprometida com a ética e a transparência na relação com as partes

interessadas.

2. Gestão Integrada

Garantir uma gestão integrada em responsabilidade social no Sistema

Petrobras.

3. Desenvolvimento Sustentável

Conduzir os negócios e atividades do Sistema Petrobras com responsabilidade

social, implantando seus compromissos de acordo com os princípios do Pacto

Global da ONU e contribuindo para o desenvolvimento sustentável.

4. Direitos Humanos

Respeitar e apoiar os direitos humanos reconhecidos internacionalmente,

pautando as ações do Sistema Petrobras a partir da promoção dos princípios

do trabalho decente e da não discriminação.

5. Diversidade

Respeitar a diversidade humana e cultural de sua força de trabalho e dos

países onde atua.

44

6. Princípios de Trabalho

Apoiar a erradicação do trabalho infantil, escravo e degradante na cadeia

produtiva do Sistema Petrobras.

7. Investimento Social Sustentável

Buscar a sustentabilidade dos investimentos sociais para uma inserção digna e

produtiva das comunidades.

8. Compromisso da Força de Trabalho

Comprometer a força de trabalho com a Política de Responsabilidade Social

do Sistema Petrobras.

45

ANEXO 2

Imagens das instalações da Universidade da Petrobras:

a) Hall de Entrada;

b) Sala de reuniões:

c) Laboratório de Geologia;

46

d) Sala dos jogos interativos;

e) Sala de informática;

47

f) Quadro do Corredor;

48

g) A Universidade e seus andares;

49

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

PEDAGOGO EMPRESARIAL 9

1.1 – O Pedagogo Empresarial 9

1.2 – A atuação do Pedagogo Empresarial 10

1.3 – A importância do Pedagogo Empresarial no

Departamento de Recursos Humanos 12

1.4 – Treinamento nas Organizações 13

CAPÍTULO II

EDUCAÇÃO CORPORATIVA 15

2.1 – A Educação no ambiente de trabalho 15

2.2 – A importância da Educação Corporativa 16

2.3 – A educação continuada corporativa 18

2.4 – A Universidade Corporativa – UC 22

CAPÍTULO III

O FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO

CORPORATIVA NA PETROBRAS 24

CONCLUSÃO 36

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38

ANEXOS 39

ÍNDICE 49