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 SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DA DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA E-313. 0012 PARA -RAIOS POLIM ÉRICOS DE RESISTOR NÃO LINEAR A ÓXIDO METÁLICO, SEM CENTELHADORES, PARA REDES DE DISTRIBUIÇÃO E SUBESTAÇÕES PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO DVOG RES. DDI 117/2012 - 21/05/2012 DVEN DPEP MANUAL ESPECIAL 1/28 1. FINALIDADE Esta Especificação fixa os requisitos exigíveis a para-raios de resistor não linear a óxido metálico, sem centelhadores, com invólucro polimérico, para redes de distribuição até 34,5kV (classe 1) e subestações até 138 kV (classe 2), utilizados na CELESC Distribuição S.A. – CELESC D. 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO Aplica-se a toda área técnica, fornecedores e fabricantes de para-raios. 3. ASPECTOS LEGAIS O para-raios deve ser projetado, construído e testado de acordo com a norma NBR 16050 - Para- raios de resistor não linear de óxido metálico sem centelhadores, para circuitos de potência de corrente alternada. 4. CONCEITOS BÁSICOS Para os efeitos desta Especificação, aplicam-se as definições constantes das normas NBR 5424 e NBR 16050.

e 3130012

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  • SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DA DISTRIBUIOSUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIO

    CDIGO TTULO FOLHAE-313.0012 PARA-RAIOS POLIMRICOS DE RESISTOR NO LINEAR A XIDO

    METLICO, SEM CENTELHADORES, PARA REDES DEDISTRIBUIO E SUBESTAES

    PADRONIZAO APROVAO ELABORAO VISTODVOG RES. DDI N 117/2012 - 21/05/2012 DVEN DPEP

    MANUAL ESPECIAL

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    1. FINALIDADE

    Esta Especificao fixa os requisitos exigveis a para-raios de resistor no linear a xido metlico,sem centelhadores, com invlucro polimrico, para redes de distribuio at 34,5kV (classe 1) esubestaes at 138 kV (classe 2), utilizados na CELESC Distribuio S.A. CELESC D.

    2. MBITO DE APLICAO

    Aplica-se a toda rea tcnica, fornecedores e fabricantes de para-raios.

    3. ASPECTOS LEGAIS

    O para-raios deve ser projetado, construdo e testado de acordo com a norma NBR 16050 - Para-raios de resistor no linear de xido metlico sem centelhadores, para circuitos de potncia decorrente alternada.

    4. CONCEITOS BSICOS

    Para os efeitos desta Especificao, aplicam-se as definies constantes das normas NBR 5424 eNBR 16050.

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    5. DISPOSIES GERAIS

    5.1. Requisitos Gerais

    5.1.1. Condies Normais de Operao

    Os para-raios devem ser adequados para operao sob as seguintes condies normais deservio:

    a) temperatura ambiente de -5C a 40C;

    b) altitude no superior a 1 000 m;

    c) frequncia da fonte de corrente alternada de alimentao de 48 Hz a 62 Hz;

    d) tenso de frequncia na faixa da alnea acima, aplicada continuamente entre osterminais do para-raios, no superior a sua tenso de operao contnua;

    e) velocidade do vento menor ou igual a 34 m/s (aproximadamente 122 km/h);

    f) para-raios montado na posio vertical;

    g) radiao solar;

    Nota:

    Os efeitos da radiao solar mxima so levados em conta pelo pr-aquecimento do corpo deprova nos ensaios de tipo. Se houver outras fontes de calor prximas ao para-raios, aaplicao do para-raios est sujeita a acordo entre o fabricante e o comprador.

    5.1.2. Identificao e Classificao dos Para-raios

    5.1.2.1. Classificao dos Para-raios

    Os para-raios so classificados pela sua corrente de descarga nominal, capacidade dedescarga de linhas de transmisso e suportabilidade sob corrente de faltas, devendo atenderos ensaios especificados na Tabela 1 do Anexo 7.1. desta Especificao.

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    Os para-raios normalizados na CELESC D classificam-se como:

    a) classe distribuio: para-raios de 10 kA classe de descarga de linhas de transmisso 1;

    b) classe estao: para-raios de 10 kA classe de descarga de linhas de transmisso 2.

    5.1.2.2. Identificao dos Para-raios

    Na identificao dos para-raios devem constar na placa de identificao, no mnimo, asseguintes informaes:

    a) para-raios de 10 kA, aplicado em redes de distribuio:

    - a palavra para-raios;

    - nome do fabricante ou marca registrada;

    - tipo ou modelo do para-raios;

    - tenso de operao contnua (Uc);

    - tenso nominal (Un);

    - corrente de descarga nominal (In);

    - cdigo de rastreabilidade (lote);

    - ms e ano de fabricao.

    b) para-raios tipo estao de 10 kA, aplicado em subestaes:

    - informaes da alnea a;

    - classe de descarga de linhas de transmisso - DLT, quando aplicvel;

    - corrente suportvel nominal de curto-circuito (Isc);

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    - corrente de alvio de sobrepresso (Is), quando aplicvel;

    - nmero de srie, em caso de para-raios com tenso nominal superior a 60 kV;

    - massa do para-raios.

    Nota:

    No caso de para-raios constitudos de vrias unidades, cada uma delas deve possuir umaplaca de identificao com a sua posio de montagem, caso essas no sejamintercambiveis.

    5.1.3. Certificao Tcnica dos Para-raios

    Podem participar dos processos licitatrios fornecedores que possuam, na CELESC D, oCertificado de Homologao de Produto - CHP de disjuntores, conforme E-313.0045 e comRelatrio de Avaliao Industrial - RAI aprovado, conforme a E-313.0063.

    A no obteno do CHP e RAI at a data limite da abertura de propostas, implicar noimpedimento do proponente de participar da etapa de lances da sesso pblica.

    5.1.4. Desenhos para Anlise - Para-raios Tipo Estao

    Independente de quaisquer desenhos fornecidos com a proposta, o contratado deve submeter aprovao da rea usuria da CELESC D, no caso de fornecimento de para-raios tipo estao,para subestaes, cpias dos desenhos abaixo relacionados e de quaisquer outros que venhama ser solicitados, devendo ser observado como tamanho mximo para quaisquer desenhos, opadro A1 e como tamanho mnimo para os caracteres neles utilizados, o tamanho 10 doWindows Word:

    a) contorno cotado dos para-raios, apresentando a localizao e o material dos diversoscomponentes, dimenses principais, peso, detalhes de montagem e conectores;

    b) placa de identificao;

    c) qualquer outro desenho julgado necessrio para uma perfeita avaliao tcnica dos para-raios.

    Em todos os desenhos devem ser observados os preceitos das Normas da ABNT, tanto para a

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    simbologia como para a forma de apresentao das vistas dos equipamentos.

    Todos os desenhos devem permitir uma clara identificao para efeito de arquivo,apresentando, alm do ttulo e na parte superior do selo, o nmero da Autorizao deFornecimento e do item desta, se for o caso, e a descrio sucinta do equipamento que estsendo fornecido. No selo deve constar tambm o nmero do desenho. O texto a ser usado parao ttulo de cada desenho deve ser o mais explcito possvel na sua correspondncia com oobjeto do desenho. Alm dessas informaes devem constar tambm, no desenho, que ofornecimento para a CELESC D e o nmero do Pedido de Compra do Contratado.

    O contratado assume o compromisso de fornecer, quando solicitado pela CELESC D,quaisquer desenhos adicionais que possam ser solicitados, visando um melhor conhecimentodo equipamento.

    O esquema a ser considerado com relao anlise dos desenhos de para-raios, tipo estao,ser o seguinte:

    a) o contratado deve submeter todos os desenhos de uma s vez anlise;

    b) a CELESC D ir fazer a anlise e devoluo dos desenhos ao contratado. As alneas a eb constituem a 1 anlise dos desenhos, devendo o tempo para envio dos desenhos eaprovao estarem includos no prazo previsto para o fornecimento dos equipamentos;

    c) considerando a possibilidade dos desenhos no serem liberados ou serem liberados comrestries, estes devem ser submetidos novamente anlise, dentro de 10 dias a contarda data da devoluo dos desenhos pela CELESC D, na 1 aprovao;

    d) a CELESC D ter 10 dias para devolver ao contratado os desenhos analisados, a contarda data de seu recebimento nesta 2 anlise. As necessidades de submisso a outrasanlises que porventura venham causar atrasos na data de entrega dos equipamentossero de inteira responsabilidade do Contratado, ficando a CELESC D com direito arecorrer, nos termos do Contrato, destas especificaes ou da Autorizao deFornecimento, sobre os atrasos ocorridos.

    O contratado deve submeter os desenhos para anlise, atravs de 3 cpias opacas de boaqualidade, valendo esta mesma quantidade para as demais submisses s aprovaes quevieram ser necessrias. Feita a anlise, ser devolvida ao contratado uma das cpias de cadadesenho, com uma das indicaes: LIBERADO, LIBERADO COM RESTRIES e NOLIBERADO.

    Detalhes, quando solicitados, devem possibilitar o aproveitamento integral dos desenhos pelaCELESC D e podero ser fornecidos, se necessrios, em desenho separado.

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    Sempre que for necessrio introduzir modificaes no projeto ou na fabricao dos para-raios,a CELESC D deve ser comunicada e caso essas modificaes venham a afetar o desenho, ocontratado deve fornecer 3 cpias do projeto para anlise, repetindo-se toda a sequnciaanteriormente descrita at o fornecimento final, incluindo as cpias reproduzveis.

    5.1.5. Corpos-de-prova

    Exceto quando especificado em contrrio, todos os ensaios devem ser realizados nos mesmospara-raios, sees ou unidades de para-raios novos, limpos e completamente montados demaneira to prxima quanto possvel da utilizao em servio.

    Quando o ensaio efetuado em sees, necessrio que essas sees representem ocomportamento de todos os possveis para-raios do mesmo projeto, dentro das tolerncias dofabricante relativas ao ensaio especfico.

    A menor seo aceita para ensaios de tipo o para-raios com tenso nominal de 12kV.

    Com respeito aos ensaios de descarga de linhas de transmisso e ensaio de ciclo de operao,deve ser considerado o para-raios de menor tenso de referncia, dentro da faixa de variaodeclarada pelo fabricante. Deste modo, para a execuo dos ensaios de tipo e recebimentodevem ser fornecidas pelos fabricantes as faixas de variao dos parmetros tenso dereferncia.

    A fim de serem obedecidas essas exigncias, deve-se observar o seguinte:

    a) a relao entre a tenso nominal do para-raios completo e a tenso nominal da seo inicialmente definida como fator n. O volume dos resistores usados como corpos-de-provas para o ensaio, no deve ser maior do que o volume mnimo de todos os resistoresdo para-raios completo, dividido por n;

    b) a tenso de referncia medida para a seo de ensaio deve ser igual a k.Un/n, onde k arelao entre a tenso de referncia mnima do para-raios e a sua tenso nominal. Nocaso em que Uref > k.Un/n para um dado corpo-de-prova, o fator n precisa ser reduzidode forma proporcional. No caso em que Uref < k.Un/n, o para-raios pode absorver umaenergia excessiva. Tal seo pode ser utilizada somente aps acordo com o fabricante;

    c) a distribuio da corrente entre as colunas deve ser medida na corrente de impulsoutilizada no ensaio de distribuio de corrente. O maior valor da corrente medida nodeve ser superior ao limite mximo especificado pelo fabricante.

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    5.2. Requisitos Especficos

    5.2.1. Tenses Nominais Normalizadas

    Os valores normalizados de tenso nominal, em kV eficazes, so especificados conformeclasse de tenso do sistema e tipo do para-raios nos Anexos 7.2.e 7.3.

    5.2.2. Frequncia Nominal Normalizada

    A frequncia nominal normalizada 60Hz.

    5.2.3. Correntes de Descarga Nominais Normalizadas

    As correntes de descarga especificada so de 10kA, com forma de onda 8/20 s.

    5.2.4. Nveis de Proteo do Para-raios

    definido pelos valores de tenso residual para impulso de corrente ngreme, tenso residualpara a corrente de descarga nominal e tenso residual para a corrente de impulso de manobra.

    Os nveis de proteo do para-raios esto definidos nos Anexos.

    5.2.5. Mximos Valores de Sobretenses Temporrias - TOV

    A sobretenso temporria (1s) (TOV) da rede que o para-raios deve suportar definida paratodas as classes de tenso pela frmula: TOV1s = 1,32 x MCOV.

    5.2.6. Mximo Comprimento do Condutor de Alta Tenso entre o Para-raios e o EquipamentoProtegido

    O para-raios deve ser instalado o mais prximo possvel do equipamento a ser protegido.

    No caso de transformadores de distribuio, quando houver o suporte para-raios no tanque, opara-raios deve ser fixado no suporte por meio de parafusos e arruelas. S ser admitida ainstalao do para-raios na cruzeta nos seguintes casos:

    a) o transformador no possuir suporte para para-raios;

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    b) intervenes de manuteno, onde o para-raios j se encontra instalado.

    5.2.7. Requisitos Dimensionais

    As dimenses dos para-raios devem estar de acordo com os requisitos dos Anexos 7.2. e 7.3.desta Especificao.

    5.2.8. Aspectos Construtivos dos Para-raios de Distribuio

    Os para-raios de distribuio devem ser providos de desligador automtico que atendam aoexigido no ensaio de tipo previsto no inciso 5.3.2.

    O suporte do para-raios deve suportar, sem sofrer ruptura ou trincas, um esforo equivalente a10 vezes o peso total do para-raios.

    Os terminais devem ser em liga de cobre estanhado, ou ao inoxidvel, ou liga de alumnio,compatveis para ligaes de condutores de cobre ou de alumnio, de bitolas 16 mm2 a35 mm2.

    5.2.9. Aspectos Construtivos dos Para-raios Tipo Estao - Subestaes

    5.2.9.1. Terminais

    Independentemente do tipo do terminal do para-raios, deve ser includo no fornecimento,um conector com os respectivos parafusos, para ser montado no terminal e que permita aconexo dos cabos de alumnio, nas seguintes bitolas:

    a) para-raios de 120kV: 4/0 a 636 MCM (ACSR);

    b) para-raios de 60 e 30 kV: 4/0 AWG a 477 MCM (ACSR);

    c) para-raios de 21 e 12 kV: 4/0 AWG a 477 MCM (ACSR).

    Os terminais de terra dos para-raios devem ser do tipo presso para cabo de cobre combitola de 1/0 a 4/0 AWG.

    Somente quando, explicitamente, solicitado pela Celesc D. os para-raios devem serfornecidos com contador de operaes.

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    5.2.10. Dispositivos de Fixao

    Os para-raios devem ser fornecidos com os dispositivos adequados para permitir sua fixao acapitis metlicos ou de concreto, fixados sobre bases metlicas ou postes de concretoarmado, respectivamente, incluindo parafusos, porcas, arruelas ou chapas de ferrogalvanizado.

    5.2.10.1. Protetor contra Sobrepresses

    Quando necessrio os para-raios devem possuir dispositivo de alivio de sobrepressesinternas.

    5.2.11. Invlucro Polimrico

    5.2.11.1. Caractersticas Construtivas

    O invlucro dos para-raios deve ser em material polimrico, adequado para instalaoexterna, devendo nesse caso atender os requisitos aplicveis ao revestimento polimricoprevistos da NBR 15232.

    O revestimento polimrico dos isoladores deve ser constitudo de material de boa qualidade.Sero aceitos apenas compostos de borracha de silicone, na cor cinza. No sero aceitos, sobhiptese alguma, revestimento de borrachas de EPDM e/ou EPDM misturada com leo desilicone.

    O material polimrico utilizado deve atender ao ensaio de resistncia ao trilhamento eltrico(plano inclinado), que deve ser realizado conforme NBR 10296, pelo mtodo 2, critrio A, ea tenso de trilhamento deve ser igual ou superior a 2,75 kV.

    O processo de revestimento do para-raios com silicone deve garantir a vedao, evitando apenetrao de lquidos no ncleo e a degradao do para-raios.

    O revestimento deve ser homogneo, impermevel e resistente aos fenmenos detrilhamento, arvorejamento, eroso, fissuras, rachaduras e esfarelamento.

    O revestimento deve ser resistente ao manuseio para evitar danos durante a instalao edeve suportar lavagens sob presso nas linhas de distribuio energizadas, de acordo com anorma IEEE Std. 957/1995 Guide for cleaning insulators.

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    5.2.11.2. Caractersticas Dieltricas

    Uma vez que o invlucro do para-raios, dentro de um projeto de coordenao doisolamento, a parte melhor protegida, os valores de tenses suportveis dos invlucrosdevem estar, preferencialmente, de acordo com o descrito abaixo. Os para-raios para usoexterno devem ser ensaiados sob chuva. Alternativamente, em comum acordo entre ofabricante e o comprador, podem ser aceitos valores superiores aos preferenciais,respeitando-se, no entanto, os limites publicados na NBR 6939.

    a) tenso suportvel de impulso atmosfrico - a tenso de ensaio deve ser igual ao nvelde proteo do para-raios a impulso atmosfrico, multiplicado pelo fator 1,30;

    Notas:

    1. Caso a distncia de arco a seco ou a soma das distncias de arcos parciais seja superior aovalor da tenso de ensaio, dividido por 500 kV/m este ensaio no necessrio.

    2. O fator 1,30 cobre as variaes das condies atmosfricas e correntes de descargasuperiores a corrente nominal.

    b) tenso suportvel nominal de frequncia industrial de curta durao - este ensaio aplicvel a para-raios instalados em sistemas com tenses mximas inferiores a245 kV.

    Notas:

    1. Para para-raios de corrente de descarga nominal de 10 kA: o valor de crista da tenso defrequncia industrial, dividido por 2 , utilizado no ensaio deve ser igual ao nvel deproteo do para-raios a impulso de manobra, multiplicado pelo fator 0,75.

    2. Os fatores 0,62 e 0,75 so iguais aos valores recomendados na NBR 16050 0,88 e 1,06,divididos por 2 , respectivamente.

    5.2.12. Partes Metlicas

    As partes ferrosas, externas aos para-raios, exceto as em ao inoxidvel, devem ser zincadasde acordo com a Norma NBR 6323, mas com espessura mnima de 86 m e mdia maior que100 m.

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    As partes em liga de cobre devem ser estanhadas com espessura de camada de estanhomnima de 8 m individualmente e 12 m na mdia das amostras, conforme NormaNBR 5370.

    5.3. Inspeo e Ensaios

    5.3.1. Generalidades

    Quando no mencionado, os ensaios devem ser realizados de acordo com a ltima reviso daNorma NBR 16050.

    A inspeo, por ocasio do recebimento, consiste de inspeo visual, verificao dimensionale realizao dos ensaios de recebimento. Essa deve ser realizada nas instalaes do fabricante,salvo acordo contrrio.

    A inspeo visual e verificao dimensional devem ser realizadas de acordo com os dadosindicados na documentao do fabricante relativa ao fornecimento.

    O fabricante deve proporcionar ao inspetor/representante do comprador, os meios necessriospara esse certificar-se de que o material est de acordo com esta Especificao.

    Todos os para-raios pertencentes a lotes aceitos, que tenham sido rejeitados durante osensaios, devem ser substitudos pelo fabricante por unidades novas.

    A dispensa de execuo de qualquer ensaio e a aceitao do lote no exime o fabricante daresponsabilidade de fornecer o para-raios de acordo com esta Especificao.

    5.3.2. Ensaios de Tipo

    Conjunto dos ensaios realizados aps o desenvolvimento de um novo projeto de para-raios, demodo a determinar o seu desempenho e demonstrar conformidade com esta Especificao.Para a descrio detalhada destes ensaios, reportar-se NBR 16050 ou norma brasileiraequivalente, exceto quando indicado. Os seguintes ensaios de tipo devem ser realizadosconforme definido na Tabela 1 do Anexo 7.1.:

    a) ensaio de medio da tenso de referncia;

    b) ensaios de tenso suportvel no invlucro:

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    - ensaio de tenso suportvel a impulso atmosfrico;

    - ensaio de tenso suportvel freqncia industrial.

    c) ensaios de tenso residual:

    - ensaio de tenso residual a impulso de corrente ngreme;

    - ensaio de tenso residual a impulso atmosfrico;

    - ensaio de tenso residual a impulso de corrente de manobra.

    d) ensaios de corrente suportvel de impulso de longa durao:

    - ensaio de descarga de linhas de transmisso em para-raios de 10 kA;

    e) ensaio de ciclo de operao:

    - ensaio de ciclo de operao para impulso de corrente elevada;

    - ensaio de ciclo de operao com descarga de linhas de transmisso.

    f) caracterstica da tenso suportvel de freqncia industrial em funo do tempo;

    g) ensaios do desligador automtico;

    h) ensaios de curto-circuito;

    i) ensaio de estanqueidade;

    j) ensaio de envelhecimento sob tenso de operao simulando condies ambientais;

    k) ensaio de descargas parciais;

    l) ensaio de tenso de radiointerferncia;

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    m) ensaios de suportabilidade s agresses do ambiente;

    n) ensaio do revestimento polimrico (NBR 10296), resistncia ao trilhamento eltrico.

    5.3.2.1. Formao dos Corpos-de-prova para os Ensaios de Tipo

    O nmero de corpos-de-prova para cada ensaio de tipo deve estar de acordo com aNBR 16050.

    Para os ensaios de ciclo de operao e impulso de longa durao a primeira amostragempara ensaios de tipo deve ser de 3 amostras, em caso de falha em uma das amostras permitida uma segunda amostragem com mais 3 amostras, no sendo permitida maisnenhuma falha para aprovao do ensaio. Caso as 3 primeiras amostras no apresentemfalha no ensaio, o ensaio considerado aprovado. Se houver falha em mais de uma amostrao para-raios est reprovado.

    Para o ensaio de atuao do desligador automtico so utilizadas 5 amostras para cadacorrente ensaiada, sendo tambm permitida uma segunda amostragem com a mesmaquantidade em caso de falha de uma amostra na primeira amostragem. Para aprovao dasamostras no ensaio o desligador no deve apresentar nenhuma falha na primeiraamostragem ou apenas uma falha na soma da primeira e segunda amostragem.

    5.3.3. Ensaio de Rotina

    Conjunto dos ensaios realizados com o objetivo de verificar as caractersticas mnimas dequalidade e uniformidade de produo em conformidade com o projeto. Para a descriodetalhada desses ensaios, reportar-se NBR 16050. Os ensaios de rotina so os seguintes,conforme definido na Tabela 1:

    a) ensaio de medio da tenso de referncia;

    b) ensaio de tenso residual, caso no tenha sido efetuado unitariamente nos resistores;

    c) ensaio de medio de descargas parciais em para-raios classe estao;

    d) ensaio de estanqueidade;

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    5.3.3.1. Formao dos corpos-de-prova para os ensaios de rotina

    Estes ensaios devem ser realizados em cada unidade de para-raios ou no para-raioscompleto.

    A formao dos corpos-de-prova para os ensaios de rotina devem ser realizados em cadaunidade de para-raios ou no para-raios completo.

    5.3.4. Ensaios de Recebimento

    Conjunto dos ensaios realizados na presena do comprador ou seu representante, com oobjetivo de verificar a conformidade dos resultados obtidos com os valores garantidos pelofabricante. Para a descrio detalhada desses ensaios, reportar-se NBR 16050.

    Conforme definido na Tabela 1, do Anexo 7.1., os ensaios de recebimento so os seguintes:

    a) verificao visual e dimensional;

    b) ensaio de tenso residual:

    c) ensaio de medio de tenso de referncia;

    d) ensaio de medio de descargas parciais;

    e) ensaio de estanqueidade, quando aplicvel;

    f) ensaio de verificao do torque de instalao nos terminais dos para-raios, quandoaplicvel;

    g) ensaio de verificao da espessura da camada de zinco, de acordo com a NBR 8158;

    h) ensaio de verificao da espessura da camada de estanho, conforme ASTM B 545.

    5.3.4.1. Formao dos orpos-de-prova para os Ensaios de Recebimento

    Estes ensaios devem ser realizados em unidade de para-raios ou para-raios completo, emcorpos-de-prova definidos de acordo com o seguinte:

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    a) para-raios de corrente de descarga nominal de 10 kA classe de descarga de linha 1:conforme a Tabela 7 do Anexo 7.1., sendo que a passagem para outros regimes deinspeo deve ser feita de acordo com a norma NBR 5426;

    b) para-raios de corrente de descarga nominal de 10 kA, classes 2: nmero inteiro igual ouimediatamente superior raiz cbica da quantidade contida em cada lote de entrega.

    5.3.5. Relatrios de Ensaios

    5.3.5.1. Relatrios de Ensaios de Tipo

    Os relatrios de ensaios de tipo devem conter, no mnimo, as seguintes informaes:

    a) identificao completa do para-raios, conforme o inciso 5.1.2. desta Especificao;

    b) desenhos de corte com dimenses dos componentes necessrios perfeita identificaodo para-raios completo e/ou da sua seo;

    c) dimenses fsicas e suas tolerncias, quantidade e massa dos resistores no lineares;

    d) nmero de unidades ensaiadas;

    e) relao de ensaios efetuados;

    f) memria dos clculos efetuados;

    g) todos os resultados obtidos;

    h) identificao do laboratrio de ensaios;

    i) data do incio e de trmino de cada ensaio;

    j) nome legvel e assinatura do responsvel pelo ensaio;

    k) data de emisso do relatrio.

  • CDIGO: E-313.0012 FL. 16/28

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    5.3.5.2. Relatrios de Ensaios de Recebimento

    Alm das informaes contidas nos relatrios de ensaios de tipo, exceo das alneas b e c,devem ser acrescidas as seguintes:

    a) quantidade de para-raios do lote;

    b) nmero do pedido de compra;

    c) nome legvel e assinatura do inspetor do comprador.

    5.3.6. Aceitao e Rejeio

    5.3.6.1. Aceitao

    O lote inspecionado aceito se:

    a) nos para-raios de corrente de descarga nominal de 10 kA classe de descarga de linhas1, os resultados da inspeo estiverem de acordo com os critrios de aceitao daTabela 7 do Anexo 7.1. desta Especificao;

    b) nos para-raios de corrente de descarga nominal de 10 kA, classe 2, toda a amostragemfor aprovada na inspeo;

    c) os resultados dos ensaios de recebimento estiverem compatveis com oscorrespondentes resultados dos ensaios de tipo e com os valores garantidos pelofabricante na documentao relativa ao fornecimento.

    5.3.6.2. Rejeio

    Em um lote rejeitado no recebimento, assiste ao fabricante o direito de ensaiar por si prprioe individualmente todos os para-raios, eliminando os defeituosos, e apresentar os demaispara novos ensaios de recebimento em presena do cliente. Neste caso, a nova amostragemfica a critrio do comprador, para confirmar os resultados dos relatrios dos ensaios feitospelo prprio fabricante.

  • CDIGO: E-313.0012 FL. 17/28

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    5.3.7. Caractersticas dos Ensaios

    5.3.7.1. Suportabilidade do Para-raios Frente a Correntes de Impulso

    Para impulsos de alta corrente de curta durao, com forma de onda 4/10 s, os para-raiosdevem atender o especificado na Tabela 5 do Anexo 7.1. desta Especificao.

    Referente capacidade de descarga de linhas de transmisso, os para-raios de 10 kA devemser capazes de descarregar linhas de transmisso com caractersticas definidas na Tabela 2 eensaiados de acordo com a NBR 16050.

    5.3.7.2. Ciclo de Operao

    Os para-raios devem ser ensaiados e avaliados, conforme NBR 16050, observando a suaclasse de descarga de linha.

    5.3.7.3. Alvio de Sobrepresso e Suportabilidade a Correntes de Falta

    Os para-raios polimricos com espao interno de ar devem ter capacidade de alvio desobrepresso, proveniente dos efeitos de correntes de valor elevado, selecionados dosvalores eficazes padronizados na Tabela 6 do Anexo 7.1.Essas correntes devem escoar pelo para-raios durante o ensaio por um tempo no inferior a0,2 s. Esses para-raios devem ter tambm capacidade de alvio de sobrepresso provenientedos efeitos de uma corrente reduzida, conforme mostrado na Tabela 6 do Anexo 7.1.Durante o ensaio essa corrente deve escoar pelo para-raios at a atuao do dispositivo dealvio.

    Os para-raios polimricos sem espao interno de ar, por no possurem dispositivos dealvio de sobrepresso, devem ser submetidos a ensaios que demonstrem a sua habilidade desuportar correntes de falta sem a ocorrncia de fragmentao violenta do invlucro e, sobcondies especificadas, auto extinguir qualquer chama causada pelo arco eltrico. Essespara-raios devem atender os requisitos da Tabela 6 do Anexo 7.1. desta Especificao.

    5.3.7.4. Descargas Parciais

    O valor limite de descargas parciais, quando medido a 1,05 vezes a tenso de operaocontnua do para-raios ou unidade, no deve ser superior a 10 pC.

  • CDIGO: E-313.0012 FL. 18/28

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    5.3.7.5. Tenses de Radiointerferncia e Tenso de Ionizao Interna

    Esse ensaio se aplica a para-raios com tenso nominal maior ou igual a 77 kV.

    As tenses limites de radiointerferncia e de ionizao interna, quando medidas a 1,05 vezesa tenso de operao contnua do para-raios e na faixa de 500 kHz a 2000 KHz, referida a300 , no devem ser superiores a 2500 V e 250 V, respectivamente.

    5.3.7.6. Torque de Instalao

    Esse ensaio aplicvel somente aos para-raios 10 kA classe de descarga de linha 1aplicveis a redes de distribuio, os quais devem suportar um torque mnimo de ensaio de2,5 daN.m aplicados no terminal superior e inferior.

    Com a aplicao do torque especificado os parafusos de fixao do desligador automticodevem manter - se na posio travada, sem que ocorra qualquer tipo de deslocamentorelativo.

    No processo de montagem e desmontagem do desligador no para-raios este deve manter- sentegro, isto , no deve ocorre a sua desmontagem.

    5.3.7.7. Estanqueidade

    O para-raios deve ser submetido ao ensaio de estanqueidade, de acordo com a NBR 16050.

    5.3.7.8. Desligador Automtico

    Os para-raios de distribuio padronizados no Anexo 7.3. devem possuir desligadorautomtico para sua desconexo da rede, em caso de falha do para-raios.

    O desligador deve ser projetado de forma a possibilitar que seja visvel do cho que o para-raios est desligado do sistema e deve atender aos ensaios especificados na NBR 16050.

    O desligador automtico deve ser estanque e possuir vedao que no permita o ingresso degua ou outros contaminantes que venham a acelerar o envelhecimento dos componentesinternos ou prejudicar seu funcionamento.

  • CDIGO: E-313.0012 FL. 19/28

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    5.3.8. Embalagem e Acondicionamento

    O acondicionamento e a preparao para embarque estaro sujeitos aprovao pelo inspetorda CELESC D.

    A embalagem individual deve constar de caixas de papelo ou material similar, cada umadelas apresentando todas as informaes necessrias identificao tcnica do para-raios nelaembalado. Os acessrios e peas necessrias instalao do para-raios devem seracondicionados em embalagens prprias.

    Na embalagem coletiva sero acondicionadas as embalagens individuais. Devem serconstrudas com tbuas de 2, sem fissuras, e permitir a carga e descarga por empilhadeiras.Cada embalagem coletiva deve ser devidamente marcada com os nomes do contratado e daCELESC D, o nmero e o item da Autorizao de Fornecimento, o tipo e a quantidade dospara-raios embalados e indicaes para transporte e iamento. Uma embalagem no poderconter materiais de itens ou Autorizao de Fornecimento diferentes.

    Os para-raios devem ser embalados para transporte rodovirio, devendo suas embalagensgarantir um transporte seguro em quaisquer condies e limitaes que possam serencontradas. A aprovao do acondicionamento pelo inspetor no eximir o Contratado defornecer os para-raios em perfeitas condies de operao, nem invalidar nenhumareclamao feita pela CELESC D com base em equipamento recebido com defeito oudeficincias.

    O custo da embalagem e transporte deve estar, obrigatoriamente, includo no custo propostopara o fornecimento.

    5.3.9. Garantia

    O contratado ser responsvel por qualquer falha ou defeito que venha a registrar-se noperodo de 24 meses, a contar da data de recebimento do equipamento, obrigando-se a repararos defeitos ou mesmo substituir o equipamento, se necessrio, s suas custas.

    6. DISPOSIES FINAIS

    Esta Especificao tem como referncia:

    IEC 60099-4 Surge arresters Part 4 Metal-oxide surge arresters without gaps for a.c. systems

    NBR 5032 Isoladores para linhas areas com tenses acima de 1000 V Isoladores de

  • CDIGO: E-313.0012 FL. 20/28

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    porcelana ou vidro para sistemas de corrente alternada

    NBR 5370 Conectores de cobre para condutores eltricos em sistemas de potncia

    NBR 5424 Guia de aplicao de para-raios de resistor no linear em sistemas de potncia Procedimento

    NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeo por atributos

    NBR 5460 Sistema eltrico de potncia Terminologia

    NBR 5470 Para-raios de resistor no-linear a Carboneto de Silcio (SiC) para sistemas depotncia Terminologia

    NBR 6323 Produtos de ao ou ferro fundido Revestimento de zinco por imerso a quente Especificao

    NBR 6936 Tcnicas de ensaios eltricos de alta tenso Procedimento

    NBR 6939 Coordenao do isolamento Procedimento

    NBR 8158 Ferragens eletrotcnicas para redes areas, urbanas e rurais de distribuio deenergia eltrica Especificao

    NBR 8186 Coordenao do isolamento Guia de aplicao

    NBR 15122 Isoladores basto compostos polimricos para tenses acima de 1 000 V

    NBR 15232 Isolador pilar composto de polimrico para tenses acima de 1000 V: definio,mtodo de ensaio e critrio de aceitao

    NBR 16050 Surge arresters Part 4 Metal-oxide surge arresters without gaps for a.c. systems

    ASTM B 545 Standard Specification for electrodeposited coatings of tin

  • CDIGO: E-313.0012 FL. 21/28

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    7. ANEXOS

    7.1. Tabelas Normativas

    7.2. Padronizao Para-raios Tipo Estao

    7.3. Padronizao Para-raios de Distribuio

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    7.1 Tabelas Normativas

    Tabela 1 Ensaios em Para-raios de Resistor no Linear a xido Metlico, sem Centelhadores, paraCircuitos de Potncia de Corrente Alternada

    Distribuio EstaoEnsaios 10 KA 10 kAEnsaios de Tipo

    1. Ensaio de medio da tenso de referncia A A2. Ensaios de tenso suportvel no invlucro

    a) tenso suportvel a impulso atmosfricob) tenso suportvel frequncia industrial

    AA

    AA

    3. Ensaios de tenso residuala) tenso residual a impulso de corrente ngremeb) tenso residual a impulso atmosfricoc) tenso residual a impulso de corrente de

    manobra

    AAA

    AAA

    4. Ensaios de corrente suportvel de impulso de longaduraoa) descarga de linhas de transmisso A A

    5. Ensaio de ciclo de operaoa) para impulso de corrente elevadab) com descarga de linhas de transmisso

    ANA

    NAA

    6. Caracterstica de tenso suportvel de frequnciaindustrial em funo do tempo

    A A

    7. Ensaios de curto-circuito (modo de falha) A A8. Ensaios do desligador automtico A A9. Ensaio de medio da tenso de referncia A A10. Ensaio de descargas parciais A A11. Ensaio de estanqueidade A A12. Ensaio de tenso de radiointerferncia NA A(a)

    13. Ensaio de envelhecimento sob tenso de operaosimulando condies ambientais

    A A

    14. Ensaios de suportabilidade s agresses doambiente (ver Nota 2)

    A A

    15. Ensaio de resistncia ao trilhamento eltrico A A

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    Ensaios de Rotina1. Ensaio de medio da tenso de referncia A A2. Ensaios de tenso residual a impulso atmosfrico A A3. Ensaio de descargas parciais NA A4. Ensaio de estanqueidade A A

    Ensaios de Recebimento1. Verificao visual e dimensional A A2. Ensaio de medio da tenso de referncia A A3. Ensaios de tenso residual a impulso atmosfrico A A4. Ensaio de descargas parciais A A5. Ensaio de estanqueidade NA A6. Ensaio de verificao do torque de instalao nos

    terminais dos para-raiosA NA

    7. Ensaio de verificao da espessura da camada dezinco

    A A

    8. Ensaio de verificao da espessura da camada deestanho

    A A

    Nomenclatura:(a) - Para-raios com tenso nominal igual ou superior a 77 kV.A - Aplicvel.NA - No aplicvel.

    Notas:

    1. Usualmente classificam-se os para-raios como:Classe estao - Para-raios de 10 kA classe 2;Classe distribuio - Para-raios 10 kA classe 1.

    2. Esses ensaios demonstram por procedimentos de ensaios acelerados que o mecanismo devedao e as combinaes de partes metlicas expostas de um para-raios no soafetados pelas condies ambientais.

  • CDIGO: E-313.0012 FL. 24/28

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    Tabela 2 - Classes de Descargas de Linhas de Transmisso para Para-raios de 10 kA

    Classe do Para-raios (kA)

    Classe de Descargade Linha deTransmisso

    Impedncia deSurto do Gerador

    Z ()Durao Virtualde Crista T (s)

    Tenso de Carga UL(kV c.c.)

    1010

    12

    4,9 Un2,4 Un

    20002000

    3,2 Un3,2 Un

    Notas:

    1. Un = tenso nominal do corpo-de-prova, em kV (valor eficaz).

    2. A ABNT prev classes de 1 a 5 que correspondem ao aumento da capacidade de descarga de linhade transmisso. A seleo da classe de descarga apropriada deve ser baseada nos requisitos dosistema.

    Tabela 3 - Tenses Residuais Mximas para Para-raios de 10 kA

    10 kA(kV - crista/Un)Tenso Nominal

    Un(kV eficaz) Correntengreme

    CorrenteImpulso

    Atmosfrico

    CorrenteImpulsoManobra

    3 - 3033 - 132

    4,03,7

    3,63,3

    2,92,6

    Tabela 4 - Corrente de Crista para o Ensaio de Tenso Residual a Impulso de Corrente de Manobra

    Classificao do Para-raios Corrente de Crista (A)

    10kA classe de descarga de linha 1 e 2 125 e 500

    Tabela 5 - Corrente de Crista para Impulsos de Corrente Elevada com Forma de Onda 4/10 s

    Classificao do Para-raios(kA)

    Corrente de Crista (kA)Forma de onda 4/10 s

    10 100

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    Tabela 6 - Correntes de Curto-circuito Requeridas para o Ensaio de Suportabilidade a Correntes deFalta

    Altas Correntes Baixa Corrente

    Item

    Correntede

    DescargaNominal

    (kA)

    CorrenteNominal de

    Curto-circuitocom Durao de

    0,2 s(A)

    Correntes de Curto-circuitoReduzidas com Durao de 0,2 s

    (A)

    Corrente deCurto-circuito

    com Durao de1s *(A)

    1 10 31.500 12.000 6.0002 10 20.000 12.000 6.0003 10 16.000 6.000 3.0004 10 10.000 6.000 3.000

    600 200

    Notas:

    1. Em para-raios j aprovado em uma das correntes nominais da tabela acima, para serqualificado em uma corrente nominal superior disponvel nesta tabela, ele deve ser ensaiadosomente para o novo valor nominal. Esse procedimento somente pode ser estendido para at 2nveis acima da corrente para a qual o para-raios j est aprovado.

    2. Para a aprovao de um novo tipo de para-raios em uma corrente nominal superior adisponvel nesta tabela, ele deve ser ensaiado na corrente nominal proposta, a 50% e 25%dessa corrente nominal, e na baixa corrente da tabela.

    3. Se um para-raios est aprovado para uma das correntes nominais desta tabela, ele considerado aprovado no ensaio para qualquer valor de corrente nominal inferior.

    4. As correntes de curto-circuito requeridas para ensaio do para-raios tipo estao com tensonominal de 120kV a especificada no item 1 e para para-raios de 60 kV a especificada noitem 2.

    5. Os para-raios tipo estao at 30 kV devem ser ensaiados com os valores especificados noitem 3.

    6. Os para-raios utilizados em redes de distribuio (classe 1) devem ser projetados e ensaiadosde acordo com o item 4.

  • CDIGO: E-313.0012 FL. 26/28

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    Tabela 7 - Planos de Amostragem para os Ensaios de Recebimento em Para-raios de Distribuio10 kA Classe 1 de Descarga de Linhas

    Ensaios

    - Verificao Visual eDimensional

    - Verificao do TorqueInstalao

    - Tenso Residual- Medio de Tenso de

    Referncia- Medio das Descargas

    Parciais

    - Espessura daCamada de Zinco e

    Estanho

    Nvel I S4 S3

    Amostragem Dupla Dupla Simples

    NQA 4% 2,5 % 4%Amostra Ac Re Amostra Ac Re Amos-

    traAc Re

    Tamanho dolote Sequn-

    ciaTama-

    nhoSequn-

    ciaTama-

    nhoAt 90 - 3 0 1 - 5 0 1 3 0 1

    1 8 0 2- 5 0 1 3 0 1

    91

    150 2 8 1 21 8 0 2 1 13 0 2

    13 1 2151

    a280 2 8 1 2 2 13 1 2

    1 13 0 3 1 13 0 213 1 2

    281

    500 2 13 3 4 2 13 1 21 20 1 4 1 13 0 2

    13 1 2501

    1200 2 20 4 5 2 13 1 2

    1 32 2 5 1 20 0 313 1 2

    1201

    3200 2 32 6 7 2 20 3 41 50 3 7 1 20 0 3

    20 2 33201

    10000 2 50 8 9 2 20 3 4

    1 80 5 9 1 32 1 420 2 3

    10001

    35000 2a 80 12 13 2 32 4 5Notas:1. Regime normal.2. Ac - Aceitao: nmero de para-raios defeituosos que ainda permite aceitar o lote.

    Re - Rejeio: nmero de para-raios defeituosos que implica na rejeio do lote.3. Se a amostra requerida for igual ou maior que o nmero de unidades de produto constituintes

    do lote, efetuar inspeo em cem por cento das unidades.4. Para amostragem dupla o procedimento o seguinte: ensaiado um nmero inicial de unidades

    igual ao da primeira amostra, obtida nesta tabela. Se o nmero de unidades defeituosasencontrado estiver compreendido entre Ac e Re (excludo estes valores), deve ser ensaiada asegunda amostra. O total de unidades defeituosas aps ensaiadas as duas amostras, deve serigual ou inferior ao maior Ac especificado.

  • CDIGO: E-313.0012 FL. 27/28

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    7.2. Padronizao - Para-raios Tipo Estao

    Tabela 1 - Caractersticas dos Para-raios Tipo EstaoTenso residual mxima

    10 kA (kV de pico)Item

    Tensonominal

    (kV)

    Tenso suportvelno invlucro Freq. industrial

    sob chuva 1 min.(kV)

    Correntengreme

    Corrente deImpulso

    Atmosfrico

    CdigoCELESC D

    1 12 34 48 43,2 138642 21 50 84 75,6 76343 30 70 120 108 76374 60 170 222 198 76425 120 330 444 396 7645

    Tabela 2 - Caractersticas dos Para-raios Tipo Estao

    ItemTenso

    Nominal(kV)

    MximaTenso deOperao

    Contnua (kV)

    Corrente deDescarga

    Nominal (kA)

    CorrenteSuportvel de

    Impulso de CurtaDurao (kA)

    CdigoCELESC D

    1 12 9,6 10 100 138642 21 16,8 10 100 76343 30 24,0 10 100 76374 60 48,0 10 100 76425 120 96,0 10 100 7645

    Nota:

    O desenho mostrado orientativo.

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    7.3. Padronizao - Para-raios de Distribuio

    Dimenses em milmetros

    Tabela 1 - Caractersticas dos Para-raios de Distribuio

    DimensesTenso

    Suportvel noInvlucro

    Tenso Residual Mxima10kA (kV de pico)

    ItemTenso

    Nominal(kV) A

    mnimo(mm)

    Freq. Industrialsob Chuva 1 min.

    (kV)Correntengreme

    Corrente deImpulso

    Atmosfrico1 12 110 34 48 43,22 21 130 50 84 75,63 30 130 70 120 108

    Tabela 2 - Caractersticas dos Para-raios de Distribuio

    ItemTenso

    Nominal(kV)

    MximaTenso deOperaoContnua

    (kV)

    Corrente deDescarga

    Nominal (kA)

    CorrenteSuportvel de

    Impulso deCurta Durao

    (kA)

    CdigoCELESC D

    1 12 9,6 10 100 134862 21 16,8 10 100 76263 30 24,0 10 100 13861