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E. E. B. M. PE. GERMANO BRANDT Coordenador(a) Institucional: Marcilene Pöpper Gomes Coordenador(a) de Área: Clarice Pires Professor(a) Supervisor(a): Alex Lennon de Souza Acadêmicos(as): Inajara Antunes, Jéssica A. Hoffmann, Larissa F. Foppa, Suzana Baron e Suzane Becker. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE - UNIFEBE

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E. E. B. M. PE. GERMANO BRANDT

Coordenador(a) Institucional: Marcilene Pöpper Gomes

Coordenador(a) de Área: Clarice Pires

Professor(a) Supervisor(a): Alex Lennon de Souza

Acadêmicos(as): Inajara Antunes, Jéssica A. Hoffmann,

Larissa F. Foppa, Suzana Baron e Suzane Becker.

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE - UNIFEBE

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SUMÁRIO

1. Cronograma

2. Introdução

3. Processo de Investigação

4. Análises dos Resultados Alcançados

5. Referências

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DATA PLANEJAMENTO

03/06 Aplicação do álbum articulatório.

04/06 Encontro de estudos - Centro Universitário de Brusque – Unifebe.

06/06 Palestra Alfabetização.

22/06 Aplicação de atividades, 1º e 3º ano.

24/06 Finalização do Portfólio e Festa Junina.

25/06 Encontro de estudos - Centro Universitário de Brusque – Unifebe.

CRONOGRAMA DO MÊS DE JUNHO

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INTRODUÇÃO

No mês de junho, aplicamos o álbum articulatório com o 1º ano,

conforme solicitado pela professora regente para verificar a capacidade dos

alunos em articular os fonemas da Língua Portuguesa.

Dando continuidade ao projeto, aplicamos algumas atividades com as

turmas do 1º e 3º anos, sendo estas trava-línguas.

Participamos da palestra proferida por nosso supervisor de escola,

prof. Alex, na escola em que atuamos, referente à alfabetização, na qual

foram discutidos temas relacionados à alfabetização, sobretudo a

alfabetização fônica.

Além do mais, prestigiamos a festa junina e nos reunimos para o

aperfeiçoamento e reorganização das atividades, e estudo, buscando novos

referenciais e atividades a serem aplicadas; e construímos o portfólio do mês

de junho.

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Aplicamos o Álbum

Articulatório com a turma do 1º ano, a

pedido da professora regente. Na

investigação, observamos que alguns

alunos apresentam determinadas trocas,

como /l/ por /n/, ou não conseguem

pronunciar algum fonema, como o /r/.

Dentre os alunos da turma, dois

apresentaram dificuldade para articular

vários fonemas, e, por isso, serão

encaminhados a uma fonoaudióloga.

ÁLBUM ARTICULATÓRIO (1º ANO)

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A palestra foi dirigida aos professores da escola, e ministrada pelo

nosso supervisor de escola Alex. Durante a palestra foram expostas três

concepções de alfabetização: concepção fônica, concepção alfabética e

concepção ideovisual (global).

PALESTRA

O professor apresentou o

método fônico como sendo o mais

eficaz para a alfabetização, e indicou

algumas de suas contribuições para a

formação de bons leitores e escritores.

O método fônico é o método utilizado

pela escola, conforme consta no Projeto

Político Pedagógico.

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O professor apresentou também as cinco etapas necessárias (pré-

requisitos) para uma alfabetização eficaz. São elas:

1ª etapa: leitura partilhada;

2ª etapa: memória auditiva de curto prazo;

3ª etapa: consciência de frases e palavras;

4ª etapa: consciência silábica;

5ª etapa: consciência fonêmica.

Por fim, falou sobre a sistematização no ensino dos fonemas, e

apresentou uma tabela com os fonemas, os grafemas e exemplos de palavras

com eles. Também explicou sobre a importância da dramatização dos

fonemas na Educação Infantil.

PALESTRA

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Com a turma do 1º ano, cantamos a música do “Sapo não lava o pé”,

que é conhecida pela maior parte da turma. No entanto, na hora de cantar

usando apenas uma vogal (p. ex., “A sApA nA lAvA a pÁ...”), as crianças

acabavam se confundindo.

Com o 3º ano, apresentamos alguns trava-línguas, como “O rato

roeu”, “Quando digo digo” e “A aranha e a rã”. Os trava-línguas foram

escritos no quadro, e as crianças eram chamadas individualmente para fazer

a leitura. Percebemos que todos conseguiram realizar a leitura, porém

algumas crianças se destacaram ao falar todas as letras “R” iniciais com som

brando (fraco), sendo que o “R” inicial é forte, tal como o “RR”. Ademais,

umas tinham a leitura mais rápida, e outras liam mais lentamente.

ATIVIDADES (1º e 3º ANOS)

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ATIVIDADES (1º e 3º ANOS)

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Em um dos dias de

atividade na escola, aconteceu

uma Festa Junina. Nesta festa,

aconteceu uma gincana, na qual

observamos algumas atividades

que trabalham a questão da

sensibilidade auditiva, habilidade

fundamental para o processo de

alfabetização. Entre elas, recitação

de parlendas e trava-línguas e

cantigas folclóricas.

FESTA JUNINA

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Gordon defende que “Toda a aprendizagem, e a música não é

exceção, começa pelo ouvido e não pelo olho”. Do mesmo modo, se

fizermos um paralelo com o processo de alfabetização, as crianças devem

primeiro aprender a distinguir sons e conhecer os fonemas, para somente

depois aprender os símbolos gráficos. Assim, após aprender os fonemas, a

criança precisa apenas associar o fonema ao símbolo(s) que o representam.

O autor enfatiza também o processo de imitação como componente

importante na aprendizagem da música. O mesmo ocorre com a aquisição do

idioma: a criança aprende a falar tentando imitar alguém, e aprende a ler

(com prosódia adequada) tentando imitar um leitor experiente.

EDWIN GORDON: APRENDIZAGEM MUSICAL

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Ao fazer um paralelo entre sua teoria e o processo de alfabetização,

teríamos:

1º: ouve-se outras pessoas falarem, desde o nascimento. Estes sons

são absorvidos e tornam se familiares. No processo de alfabetização, a

pessoa está em contato constante com o mundo letrado;

2º: tenta-se imitar. É quando se tenta expressar-se por meio do papel.

Surgem, por exemplo, as garatujas.

3º: pensa-se através da linguagem. Palavras e frases começam a ter

sentido à medida que se ganha experiência com elas. As palavras passam a

ter formas e a representar sons.

4º: começa-se a improvisar. A pessoa torna-se capaz de criar as suas

próprias frases e a organizá-las de forma lógica.

EDWIN GORDON: APRENDIZAGEM MUSICAL

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O mês de junho foi um mês de muito aprendizado, principalmente na

palestra com o supervisor de escola, na qual foram apresentados

conhecimentos referentes aos conceitos de alfabetização, que nos

possibilitaram uma melhor compreensão da teoria e da prática envolvendo

alfabetização.

Notamos também o quanto é prazeroso para as crianças trabalhar

com trava-línguas. Com os trava-línguas, foi possível trabalhar a linguagem

oral das crianças, pois tinham que pronunciar com clareza e rapidez as

palavras usadas, desenvolvendo assim a sua concentração e atenção, bem

como a distinção (às vezes, sutil) dos fonemas. Foi o caso, por exemplo, da

distinção do fonema /r/ (R brando) e do fonema /x/ (R forte). O professor

regente da turma, ao ver a execução da atividade, decidiu trabalhar

posteriormente, com os alunos, a diferenciação dos fonemas citados.

ANÁLISE DOS RESULTADOS ALCANÇADOS

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Ademais, com a palestra, foi possível relacionar a teoria e a prática

por meio das experiências relatadas pelo professor.

Em nossos estudos – embora com dificuldade, por não ser a área

musical propriamente a nossa área e pela escassez de material em língua

portuguesa – pudemos constatar a relevância dos escritos de Edwin Gordon,

os quais sistematizam o ensino da música. Tal sistematização permitiu-nos

fazer um paralelo entre o ensino de música e o processo de alfabetização de

uma forma mais clara. Todavia, é necessário um maior aprofundamento nos

conhecimentos próprios da área musical para que possamos aproveitar ainda

mais os conhecimentos expostos pelo autor em questão.

Ao analisar a teoria de Gordon, podemos dizer, em analogia, que o

processo de aprendizagem de um idioma segue esta ordem: ouvir, falar, ler e

escrever, ou seja, a audição precede a visão.

ANÁLISE DOS RESULTADOS ALCANÇADOS

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Em relação à Festa Junina, as crianças mostraram-se muito animadas.

A festa envolveu brincadeiras de alfabetização, como falar parlendas, trava-

línguas, adivinhações e brincadeiras tradicionais.

ANÁLISE DOS RESULTADOS ALCANÇADOS

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Comissão de Educação e Cultura.

Grupo de Trabalho Alfabetização Infantil: os Novos Caminhos: Relatório Final. 2. ed.

Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2007. p. 180 (Série ação

parlamentar; n. 246).

GORDON, Edwin. Teoria da Aprendizagem Musical: Competências, Conteúdos e

Padrões. Tradução de Maria de Fátima Albuquerque. Lisboa: Fundação Calouste

Gulbenkian, 2000.

MORAIS, José. Criar Leitores: para Professores e Educadores. Barueri: Manole, 2013.