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Edição 1058 Ano XX 17 de junho de 2014 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no Orfeão de Castelo Branco 57ºAniversário Fundão Página 2 Viola Beiroa ganha sede em Castelo Branco Página 3 Capturado últimos dos 3 evadidos da cadeia de Castelo Branco Página 7 1ª Festa das Migas de Segura foi um sucesso Escola de Oleiros oferece novo curso no próximo ano letivo Técnico António Amaral continua a dirigir equipa da Boa Esperança Página 19 Futsal Feira dos Sabores do Tejo Visite-nos Vila Velha de Ródão Página 15 PUB Página 9 A festa dos 267 anos Milhares visitaram Proença-a-Nova durante festa do Município Página 16 1º Congresso Nacional de Turismo Rural reúne em Oleiros Página 15

Edição nº 1058

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Edição 1058 • 17 de junho de 2014 • Povo da Beira · 1·

Edição 1058 • Ano XX • 17 de junho de 2014 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

Orfeão de Castelo Branco57º Aniversário

Fundão

Página 2

Viola Beiroa ganha sede em Castelo Branco

Página 3

Capturado últimos dos 3 evadidos da cadeia de Castelo Branco

Página 7

1ª Festa das Migas de Segura foi um sucesso

Escola de Oleiros oferece novo curso no próximo ano letivo

Técnico António Amaral continua a dirigir equipa da Boa Esperança

Página 19Futsal

Feira dos Sabores do TejoVisite-nos Vila Velha de Ródão

Página 15

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Página 9

A festa dos 267 anosMilhares visitaram Proença-a-Nova

durante festa do Município Página 16

1º Congresso Nacional de Turismo Rural reúne em Oleiros

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· 2· Povo da Beira • 17 de junho de 2014 • Edição 1058Destaque

Viola Beiroa regressa à terra albicastrense

Pais ensinados a controlar birras dos filhos

Jovens da CIJE desfilaram com roupas recicladas

POR PATRÍCIA CALADO

“Não se deve dar fee-dback quando os nossos filhos estão a fazer birra, e eles acabam por parar”, disse Bárbara Rebelo, En-fermeira especialista em saúde infantil e pediatria, durante o colóquio “Dis-ciplina e Limites – Kit Anti-birras” no passado sábado, dia 14, na Bibliote-ca Municipal.

Durante a sessão, Paula Marques e Bárbara Rebelo, as oradoras da pa-lestra, mostraram aos pais e educadores presentes for-mas como controlar as bir-ras dos filhos. Birras como aquelas que diariamente há nos hipermercados, quan-do as crianças regalam a vistas com prateleiras re-pletas de brinquedos e pe-dem um aos pais. Aí a birra começa…

“Há que conhecer os nossos limites e primeiro de tudo, temos de desati-var as nossas próprias bir-ras e surpreender os filhos com estratégias e cami-

nhos diferentes. As birras que não são correspon-didas, cessam”, explicou Bárbara Rebelo.

De acordo com as ora-doras, a educação baseia--se no ditado “o que se-meamos hoje, colhemos amanhã” ilustrando com o exemplo da manipulação que, por vezes, os filhos fa-zem.

“Se uma mãe pede ajuda a um filho com o saco das compras e este lhe questiona o que lhe dá em troca, então a culpa não é do filho. Os filhos tiveram de aprender a ne-gociar e a manipular em algum lado, ninguém nas-ce ensinado. Neste caso, provavelmente quando era bebé, a mãe negociou com o filho para que ele comes-se a sopa toda”, esclareceu Bárbara Rebelo.

Assim, os pais e educa-dores devem assumir uma parentalidade positiva, pois a criança tem de saber que há limites, disciplina e regras.

“As crianças querem

pais com atitude e con-fiança, querem pais reais e não super pais. Precisa-mos de identificar metas e saber o que estamos dis-postos a alterar no dia-a--dia para alcançar essas metas. A energia tem de ser aproveitada em mo-mentos de lazer. É claro que educar é sempre de-safiante, mas precisamos de ter autoconfiança, que é o pilar da parentalidade positiva”, elucidou Paula Marques, Enfermeira espe-cialista em saúde infantil e pediatria.

“Ser pai, mãe e edu-cador é o trabalho mais importante, é aquilo que vai determinar o adulto do amanhã”, concluiu.

“Disciplina e Limites – Kit Anti-birras” foi or-ganizado pela Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco e foi apresentado pelas representantes do projeto Proparental, que segundo informaram ao POVO DA BEIRA, em breve se vai tornar numa associação. ■

POR PATRÍCIA CALADO

As jovens da Casa da Infância e Juventude (CIJE) alegraram os jar-dins da instituição com um desfile de moda com reci-clados, no passado sábado, dia 14.

As meninas da CIJE vestiam roupas personali-zadas que desenvolveram com base em produtos re-ciclados.

“Algumas das nossas jovens tinham integrado o projeto de reciclagem do Bairro do Cansado. Dois elementos elaboraram este projeto, apresenta-

ram à direção e aprová-mos. Assim, organizou--se um grupo de trabalho, que reunia geralmente à sexta-feira à noite, pois as meninas não têm aulas ao sábado. Abrimos os baús para ver a roupa que já não tinha utilidade e a partir daí elaboraram as roupas nos ateliers”, ex-plicou Graça Frade, Presi-dente da CIJE.

Esta iniciativa contou com o apoio da Câma-ra Municipal de Castelo Branco, já que, de acordo com o Presidente do muni-cípio o desfile de moda era “um projeto importantís-

simo para a CIJE”.“Todos gostamos de

acompanhar e apadrinhar as iniciativas da CIJE. Esta entidade faz um pa-pel importante, e esta iniciativa é uma forma de envolver os jovens. É crucial dar educação com projetos criativos”, disse Luís Correia.

O desfile de moda foi constituído por duas partes em que o intervalo contou com a apresentação do grupo musical Ventos da Líria. Sob os olhares aten-tos do público, as jovens desfilaram orgulhosas das roupas que criaram. ■

POR PATRÍCIA CALADO

“Era uma pena que a Viola Beiroa fosse cons-truída em Coimbra e em Braga, pois o instrumento é natural de Castelo Bran-co e da região. A constru-ção da Viola Beiroa era importantíssima para a região, porque há mais de um século que desa-pareceu. Portanto o meu papel foi, ao longo destes

anos, trazê-la de volta a Castelo Branco”, explicou Alísio Saraiva, Presidente da Associação Recreativa e Cultural Viola Beiroa, ao POVO DA BEIRA.

A associação, inaugu-rada na passada sexta-feira, dia 13, vai promover um curso de seis meses com o intuito de ensinar a cons-truir uma Viola Beiroa. As-sim, a Associação Recreati-va e Cultural Viola Beiroa

vai passar a ser “um ponto de interesse que vai dina-mizar o centro histórico da cidade”, segundo afirmou Miguel Carvalhinho, per-tencente à associação.

Para Luís Correia, Pre-sidente da Câmara Muni-cipal de Castelo Branco, a Viola Beiroa tem um papel crucial.

“A Viola Beiroa vai ter um papel importante para a nossa cidade, em duas

vertentes: cultura e turis-mo. Castelo Branco vai ter reconhecimento através deste instrumento e espero que venha a desenvolver a cidade”, disse o Presidente do município albicastrense.

Durante a inaugura-ção, Alísio Saraiva falou ainda acerca do instrumen-to e do seu sonho de trazer a Viola Beiroa de volta às origens.

“Foram 20 anos de

pesquisa. Existem três vertentes da Viola Beiroa: medieval, antiga e a mo-derna. Esta última foi a que criei. Tive de passar pelas antigas para chegar a esta. Realmente é um instrumento fantástico e agora, com a associação, já vamos poder mostrar as potencialidades dela. Também vamos lançar um manual que foi apoiado principalmente pela INA-

TEL. Este é um momento histórico, é o regresso da Viola Beiroa”, contou.

Alísio Saraiva ainda revelou ao POVO DA BEI-RA os seus planos para o próximo ano. “Tudo o que seja revitalizar a cultura é importante e portanto es-távamos a pensar fazer um encontro de Violas Beirão. É sempre importante lidar com outras culturas”, reve-lou. ■

Luís Correia inaugurou sede da Associação da Viola Beiroa

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Edição 1058 • 17 de junho de 2014 • Povo da Beira · 3·Destaque

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Carlos CrisóstomoPedro Crisóstomo

Médico Chefe de Serviço de Clínica Geral

Médico Dentista

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

O Velho Discurso

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Dr.ª Mª José Pimenta - Consultas Clínica Geral

Dr.ª Andréa Martins - Consultas Médicina Dentária

Av. Nuno Álvares, 8F R/C Dto Castelo Branco272 082 684 - 963 331 170

Cavaco mais uma vez tentou pregar aos peixinhos.

Mas deve tê-los subes-timado, pois o seu dis-curso, ao contrário do de Santo António, não constitui um documento de surpreendente imagi-nação, nem habilidade oratória e muito menos de poder satírico. Limi-tou-se, pela enésima vez, a apelar a um consenso aos partidos do arco da governação, fazendo as piruetas necessárias para manter este Governo, como já tinha feito no seu primeiro mandato, ao não ter enfrentado Sócrates. O ataque vagal que sofreu, não sendo original, deve ter sido o momento mais surpreen-dente, já que às manifes-tações deve estar habi-tuado. Manifestação que poderá não ter sido na melhor ocasião, já que o tributo era às Forças Armadas. Mas a demo-cracia em que vivemos acaba por admitir quase tudo. E a situação que a classe trabalhadora tem sofrido nestes últimos anos, sem ter sido vista

nem achada, também não deve ser ignorada.

Portanto da Presi-dência nada de novo. Da Oposição é o folhetim desgastante e interminá-vel de um líder agastado, mas que nem por isso arrisca ir a votos interna-mente. E a crise instala-da é um descanso para o Governo. Neste período pós troika (com esta a não servir de desculpa) e com os chumbos do Tribunal Constitucional, bem precisa Passos que não lhe atirem os cães. Quando se pensava que o mais fácil era subir o IVA para contrabalançar os cortes, eis que o Go-verno aponta para outras paragens. A economia não se dá bem com os impostos, e sem troika, a perda de confiança por parte dos mercados, pode deixar-nos pior do que estávamos.

E que faz então o Governo? Quando obri-

gado a pagar ao funcio-nalismo público, ime-diatamente alvitra novas tabelas salariais, com os valores lançados por Sócrates em 2011. Quer dizer que apenas retro-cedem para os valores da gestão socialista, pelo que se entende que ainda deveríamos ficar agra-decidos. E o velho tabu mantém-se: “sem redu-ção da despesa pública, o país torna-se ingover-nável”. Mas continuam a passar-nos ao lado as rendas pagas à energia e às PPP’s, para não fa-larmos na grave situação bancária que temos sido solicitados a pagar. Con-tas que não percebemos, pois nem explicadas fo-ram: BPN, BPP, BCP, Banif, e agora até o BES apresenta contas manho-sas.

Mas claro que o fu-tebol vai-nos permitindo respirar. E Portugal ain-da nem jogou…

Capturado último dos três evadidos da cadeia de Castelo Branco

O último dos três re-clusos que fugiram a 17 de novembro de 2013 do Estabelecimento Prisional de Castelo Branco foi cap-turado, segunda-feira, em Zebreira, no concelho de Idanha-a-Nova, disse a Po-lícia Judiciária (PJ).

De acordo com o co-municado da diretoria do Centro da PJ, o homem, de 56 anos, foi capturado durante uma operação rea-lizada na zona de Zebreira no concelho de Idanha-a--Nova.

O detido foi entregue aos Serviços Prisionais para cumprimento da pena de prisão a que tinha sido condenado, juntando-se assim, aos outros dois ho-mens que já tinham sido recapturados, em 28 de no-vembro de 2013 e em 10 de

fevereiro.Os três homens, de 27,

49 e 55 anos, tinham fugi-do cerca das 19 Horas de 17 de novembro de 2013 da cadeia de Castelo Bran-co.

Na fuga, feriram três guardas prisionais, que foram alvo de tratamento

hospitalar.Os três fugitivos, já

recapturados, são auto-res de crimes de furto, de roubo, de falsidade de de-clarações, de extorsão e de condução de veículo sem habilitação legal, estando condenados a penas de cinco, oito e nove anos de

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· 4· Povo da Beira • 17 de junho de 2014 • Edição 1058Castelo Branco

POR CRISTINA VALENTE

Ao longo de todo o fim de semana, o Castelo da cidade recebe os Dias Templários, uma viagem no tempo, que promete ani-mar todo o fim de semana.

Organizado pela Câ-mara Municipal, Junta de Freguesia, ACICB e Ou-trém, a iniciativa tem por objetivo animar e dinami-zar a zona histórica.

Para Luís Correia, au-tarca albicastrense, o even-to tem vindo a consolidar--se e a ganhar público, e ano após ano, vai cumprin-do com os seus objetivos, “pretendemos que seja cada vez mais dinâmica e que traga cada vez mais pessoas à zona do caste-lo”.

A iniciativa pretende também associar cada vez mais Castelo Branco aos Templários.

Também Adelino Mi-nhós destaca a animação e dinamização da zona

histórica como um dos ob-jetivos da iniciativa, “esta zona precisa de eventos para atrair pessoas. Esta zona está muito vazia de pessoas, que foram habi-tando outros pontos daa cidade, mas continua a ser uma belíssima zona, para realizar eventos, e também para um passeio em famí-

lia”.A par da dinamização

cultural e promoção turís-tica da zona, Adelino Mi-nhós não esconde também a dinamização económica inerente à iniciativa, este ano o número de exposi-tores é idêntico ao do ano passado, “mas também não podemos crescer mui-

to mais, por questões de espaço” no entanto é no-tória uma maior adesão na zona da restauração. No certame participaram também várias associações e instituições do concelho, como a Associação de Apoio à Criança. APPA-CDM, Escuteiros e Santa Casa da Misericórdia. ■

Três centenas caminharam pela Associação de Apoio à Criança

Na continuidade do trabalho desenvolvido em 2012 com a realização da 1.ª Caminhada Solidária, a As-sociação de Apoio à Crian-ça do Distrito de Castelo Branco (AACCB), realizou a 2.ªCaminhada Solidária "Passo a Passo", no passa-do dia 8 de junho. Os obje-tivos deste evento é angariar fundos para a aquisição de uma viatura adaptada e tam-bém sensibilizar e envolver a comunidade em geral, para a importância da atividade física.

Aproveitando o bom tempo, muitos aceitaram o convite e passaram o dia com a AACCB.

Foram mais de três cen-tenas de pessoas com espiri-to de solidariedade às quais se juntou o autarca albicas-

trense, Luís Correia e o atle-ta e padrinho da Caminhada Solidária, Rafael Marques para dar início à prova.

Com a duração de apro-ximadamente duas horas, toda a população presente admirou as cores alegres que circulavam nalgumas das principais artérias da cidade de Castelo Branco. Com um percurso de aproximada-mente 10km, a caminhada teve o seu início nas Docas da cidade e o seu término na Quinta das Fontainhas, onde se encontram em cons-trução as novas instalações da AACCB. O almoço-con-vívio foi servido no Roxo Catering.

Este foi um projeto co-financiado pelo programa de financiamento INR.IP às ONG. ■

Dia 21 de Junho no Parque da Cidade"Serviço público" da Terceira Pessoa com Fotografia e Memória

"Serviço Público" é um ciclo de conversas em torno da arte contemporâ-nea promovido pela Ter-ceira Pessoa - Associação Cultural de Castelo Bran-co. Em cada edição são convidados criadores das mais diversas disciplinas artísticas, aos quais é pro-posto que conversem sobre uma temática num diálogo aberto ao público. "Nesta edição contaremos com a presença de Valter Vi-nagre (fotógrafo) e Luís Pedro Cabral (escritor), do coletivo de fotógrafos Kameraphoto, com os quais desenvolvemos uma conversa em torno da re-lação entre fotografia e memória" adiantam Ana Gil & Nuno Leão, direto-res artísticos da Terceira Pessoa.

Valter Vinagre estu-dou fotografia no AR.CO – Centro de Arte e Comu-nicação Visual em Lisboa. Iniciou o seu percurso em finais dos anos 1980, rea-lizando exposições indivi-

duais e participando em mostras e iniciativas de cariz colectivo. Tem vários trabalhos fotográficos edi-tados, trabalhando regu-larmente na zona interior de Portugal. Luís Pedro Cabral é escritor e colabo-ra com várias revistas e jor-nais nacionais. Em "Um Diário da República" do Kameraphoto foi autor do texto do livro "A Utopia descobriu o caminho ma-rítimo para a cura".

"Serviço Público" teve as suas duas primei-ras edições em 2013, no

contexto do projeto "Hey You", que aconteceram no Cine-Teatro Avenida. Esta terceira edição sai para a rua e acontece no Par-que da Cidade de Castelo Branco, "Esta é a primei-ra vez que experimenta-mos este formato ao ar livre e por isso quisemos intensificar a experiência, desenhando um programa alternativo para este es-paço. Desta vez teremos uma instalação fotográ-fica da autoria de Tia-go Moura, com imagens do projeto "Inscrição".

Contamos ainda com a presença de André Vaz, guitarrista e estudante da Escola Superior de Artes Aplicadas, que apresen-tará um concerto infor-mal. E teremos ainda um espaço dedicado aos mais novos, com atividades de pintura e desenho. No fi-nal acontece a conversa com os convidados". Este é o programa multidiscipli-nar que se apresentará no Parque da Cidade na tarde de sábado, 21 de junho, com início às 16:00. A en-trada será gratuita. ■

Dias Templários anima zona histórica

Juncal do Campo100 caminheiros fizeram caminhada e passeio BTT

No passado dia 8 de ju-nho realizou-se a caminha-da e passeio BTT no Juncal do Campo.

Esta iniciativa organi-zada pela Associação Cul-tural e Recreativa Juncalen-se contou com a presença de perto de 100 caminhei-ros e 120 pessoas ao almo-ço.

A participação e adesão dos juncalenses e amigos às atividades organizadas pela associação tem sido cada vez mais crescente, um

grande reconhecimento do trabalho da associação.

Os corpos dirigentes iniciaram as suas ativida-des com poucos sócios, mas esperam atingir o bonito número de 100 sócios pa-gantes até ao final do mês de agosto.

Este ano, e na ausência de festeiros para a organi-zação da Festa de S.Simão, a associação irá assegurar a realização da festa para grande orgulho de todos os juncalenses. ■

Luís Correia, Adelino Minhós e Jorge Neves na inauguração da iniciativa

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Edição 1058 • 17 de junho de 2014 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

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Verão de Artistas no Centro de Cultura Contemporânea

O Serviço Educativo do Centro de Cultura Con-temporânea de Castelo Branco promove, de 23 de junho a 11 de jlho, diversas atividades para ocupação dos tempos livres dos mais novos.

A exposição Arte La-tino-Americana na Cole-ção Berardo será o ponto de partida para as diver-sas atividades a realizar, nas quais os participantes terão a oportunidade de conhecer melhor alguns dos artistas mais emblemá-ticos da exposição, através

de atividades lúdicas e re-creativas, em que a arte nas suas várias formas de expressão estará sempre presente.

O ATL de Verão -Um Verão de artistas - destina--se a crianças entre os 5 e os 12 anos e, para partici-par, é necessário fazer ins-crição, já que a atividade é limitada a um máximo de 20 artistas.

A inscrição pode ser feita presencialmente ou através dos contactos 272 348 170 ou [email protected].■

Concerto na Sé de Castelo Branco

Cristina Granada lidera ANAFRE distritalPOR CRISTINA VALENTE

Cristina Granada to-mou posse no passado dia 11, quarta-feira, como coor-denadora distrital da ANA-FRE (Associação Nacional de Freguesias) .

A autarca de Alcains considera este um desafio “muito interessante”, des-de logo pela experiência partilhada, mas também por ser uma equipa pluri-partidária.

“O sermos pluripar-tidários, não tem a haver com unanimismo, não temos que falar a uma só voz. Sabemos todos é que queremos ‘à força toda’ defender as nossas fregue-sias” afirmou Cristina Gra-nada, a nova coordenadora da ANAFRE.

Na cerimónia de toma-da de posse esteve o Vice--Presidente da ANAFRE, Francisco Jesus, que afir-mou a instalação de todas as delegações, como uma

das prioridades da direção.“Neste momento estão

praticamente todas instala-das, há ainda um problema para resolver em Portale-gre” afirmou Francisco Je-sus, que espera que durante o mês de julho todas as de-legações estarão instaladas.

O objetivo da direção da ANAFRE é durante este ano aumentar o número de associados. Das mais de 3

mil juntas de freguesia ape-nas 50% são associadas da ANAFRE, o que para Jor-ge Neves é pouco, porque quantos mais associados a Associação tiver, maior o seu “peso” negocial.

“A Associação Nacio-nal de Freguesias (ANA-FRE) teria muito mais força se todas as juntas de freguesia fossem suas só-cias, porque isso dar-nos-ia

outra legitimidade, outra força para podermos revin-dicar” afirma Jorge Neves, ex-coordenador distrital e atual membro do conselho nacional.

Francisco Jesus deixou às freguesias associadas do distrito um apelo, “as dele-gações devem ter uma voz ativa, e levar aos órgãos nacionais aquelas que são as suas preocupações”. ■

Cristina Granada sucede a Jorge Neves na delegação da ANAFRE

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No âmbito das come-morações do 57º aniversá-rio do Orfeão de Castelo Branco terá lugar na Sé Catedral, dia 22 às 18 ho-ras, um concerto que será preenchido na primeira parte pela solista albicas-trense Rafaela Albuquer-que Abreu de Aguiar Faria que interpretará temas de Gounot, Vivaldi e Mozart, entre outros.

Na segunda parte será a vez da atuação do Orfeão de Castelo Branco dirigido pelo Maestro Rui Barata, onde interpretará vários temas com relevân-cia para os “Espirituais Negros”. ■

Comemorações do 57º aniversário do Orfeão de Castelo Branco

Rafaela Faria

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· 6· Povo da Beira • 17 de junho de 2014 • Edição 1058Castelo Branco

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"Todo o mundo tem fome, senão é de feijão e farinha, é de amor." (Criolo)

América Latina prova produtos da região

Mais de uma deze-na de empresários por-tugueses, associados da InovCluster, pretendem exportar os seus produtos para os países da América Latina, o que os levou a participar nas feiras inter-nacionais Alimentaria Mé-xico, na cidade do México e Alimentec e Corferias, em Bogotá, na Colômbia.

Os empresários na-cionais participaram na-queles eventos através da InovCluster, no âmbito do seu projeto conjunto de Internacionalização para o setor agroalimentar, fi-nanciado no âmbito do QREN/POFC.

Os vinhos, os queijos, a charcutaria, as empadas, o azeite e azeitonas, os en-latados e o bacalhau seco,

foram alguns dos produtos mais apreciados pelos visi-tantes e pelos importadores dos dois países.

A presença dos em-presários nos dois certa-mes teve como objetivo procurar novos mercados, parceiros e distribuidores, junto de territórios com muitos pontos em comum.

Luís Correia, presi-dente da Câmara de Caste-

lo Branco e da InovCluster, explica que com este tipo de iniciativas “estamos a abrir portas para que as empresas possam encon-trar novos mercados e se internacionalizem, de for-ma a conquistarem novos clientes. Os empresários ficaram a conhecer me-lhor aqueles mercados e garantiram contactos com entidades e distribuidores

que agora devem ser tra-balhados”.

As primeiras expor-tações deverão acontecer ainda este ano. Para se-tembro está agendada uma visita de importadores me-xicanos ao nosso país e em Outubro está prevista uma Ação Promocional de pro-dutos portugueses a reali-zar em várias cidades da Colômbia. ■

Comitiva Portuguesa na Feira Alimentec e Corferias na Colômbia

AlcainsPiscina Municipal abre sábado

A Piscina Municipal de Alcains abre, no dia 21 de junho (sábado) pelas 09H00, para a época bal-near de 2014.

A Piscina Municipal de Alcains integra-se num espaço de lazer tranquilo e relaxante, ideal para as fa-mílias desfrutarem dos dias quentes do verão.

Este equipamento mu-nicipal, aberto ao público desde julho de 2000, já acolheu mais de 300 mil pessoas.

Na época balnear de 2014, a Piscina Municipal de Alcains apresenta um renovado revestimento do

tanque que, acrescentado à modernização antes exe-cutada nos balneários e sanitários, requalifica este equipamento municipal.

A época balnear pro-longar-se-á até ao dia 7 de setembro de 2014, salvo qualquer imponderável de ordem climatérica. O pe-ríodo de funcionamento

diário, incluindo os fins-de--semana, é das 09H00 às 19H30, sendo que os uten-tes podem permanecer na piscina até às 20H00.

O tarifário dos ingres-sos mantém-se nos valores da época balnear anterior e é, em termos nominais e sem o IVA, igual ao prati-cado desde 2006. As crian-

ças até aos 4 anos têm en-trada gratuita.

Nos meses de julho e agosto, aos fins-de-semana, os utentes da piscina pode-rão divertir-se com ativida-des de animação (hidrogi-nástica, atividades lúdicas e desportivas), para além relaxar num local aprazível e tranquilo.■

Restaurante Horta Velha reabriuPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Com nova gerência, reabriu o Restaurante Hor-ta Velha, situado na Rua Dr Alfredo da Silva, Lote 95 (próximo do quartel dos bombeiros), em Castelo Branco.

Completamente remo-delado, com uma decora-ção tipicamente rural, rela-cionada com o novo espaço, o "Horta Velha" com aber-tura às 8 e fecho as 2 horas da manhã, encerrando aos domingos, tem diariamente pratos económicos.

A gastronomia regio-nal, com destaque para o cabrito estufado, javali, veado, maranho, bucho e

cozido à portuguesa, fazem parte da excelente ementa do Restaurante Horta Ve-lha. ■

Associação de Informática promove encontro

A Associação de Infor-mática de Castelo Branco realizou no dia 10 de Junho mais uma edição do Elec-trónica & Informática no Cybercentro.

Com projectos em Ar-duíno e em Raspberry PI, uma apresentação de Ma-nuel Veloso de iniciação à construção de drones e várias demonstrações de al-guns elementos de robótica e electrónica aplicada fize-ram uma tarde recheada de partilha de conhecimento entre as 3 dezenas de parti-cipantes deste evento.

O apoio da Escola Su-perior de Tecnologia de

Castelo Branco, da Câma-ra Municipal e da Junta de Freguesia foram o suporte que permitiu a sua realiza-ção, assim como a parceria com a Inmotion loja de electrónica online que per-mitiu oferecer aos partici-pantes 10% de desconto em material electrónico.

Foi também neste dia que a AICB divulgou o ini-cio de um protocolo de co-laboração com o IPCB, que se espera seja uma alavanca para a divulgação e cons-trução de software e har-dware open source e uma mais valia para a comuni-dade de uma forma geral. ■

DORCB do PCP apela à defesa do SNS

A Direção da Organi-zação Regional de Castelo Branco (DORCB) do PCP demonstrou o desconten-tamento face às notícias vindas a público que ad-judicam a transferência de competências administrati-vas e financeiras da ULS-CB das extensões de saúde para as autarquias.

Assim, a DORCB do PCP vai realizar, na sema-na de 23 a 28 de junho, ações em torno da defesa do SNS, através do contac-to com a população e en-

tidades e a emissão de um documento, no sentido de esclarecer sobre os ataques em curso, nomeadamente os contemplados na porta-ria 82/2014 e efeitos para o distrito.

Posto isto, a DORCB do PCP invoca a necessida-de da luta da população do distrito, pois considera que esse será o caminho para travar e inverter estas polí-ticas, apelando à defesa do SNS e dos direitos consa-grados na Constituição da República.■

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Edição 1058 • 17 de junho de 2014 • Povo da Beira · 7·Idanha-a-NovaMonsanto

Inaugurada requalificação do Complexo EscolarO presidente da Câma-

ra Municipal de Idanha-a--Nova, Armindo Jacinto, inaugurou segunda-feira, dia 9, a requalificação do Complexo Escolar de Mon-santo.

O espaço concentra as valências de Jardim de Infância e Escola Básica do 1º Ciclo, que a partir de agora dispõem de “exce-lentes condições para to-dos meninos de Monsanto estudarem em conjunto”, afirmou Armindo Jacinto.

O ato inaugural con-tou com a presença da comunidade educativa, entidades locais e ainda do presidente do município vizinho de Penamacor, An-tónio Beites, representando um concelho que enfrenta desafios semelhantes aos de Idanha-a-Nova.

Armindo Jacinto apro-veitou a ocasião para reite-rar que a educação é uma das grandes apostas da Câ-mara de Idanha-a-Nova. A

autarquia tem investido na educação de qualidade das crianças e jovens do con-celho, com o intuito de o tornar o mais competitivo e atrativo para residentes e populações que optem por ali viver.

Num período em que, a nível nacional, se discute o encerramento de escolas o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova manifestou a intenção de continuar a investir na requalificação e abertura de espaços de

ensino.O município tem

ainda apoiado financei-ramente as famílias do concelho, garantindo ali-mentação gratuita para todas as crianças até ao 1º Ciclo, manuais e transpor-

tes escolares gratuitos até ao 12º ano e, entre outras ajudas, comparticipando propinas no ensino supe-rior.

No entender do diretor do Agrupamento de Esco-las José Silvestre Ribeiro,

António Salgueiro, a re-qualificação do comple-xo de Monsanto assegura “melhores condições de infraestrutura e pedagó-gicas para meninos e pro-fessores”. A concentração do pré-escolar e do 1º Ci-clo num único espaço é “extremamente benéfica para o sucesso do projeto educativo”, frisou.

Ainda no ato inaugu-ral, o pároco da freguesia, Padre Adelino Lourenço, defendeu que as crianças do concelho de Idanha--a-Nova merecem “ter as mesmas oportunidades que as crianças do lito-ral”.

A inauguração foi ain-da assinalada com o lança-mento do projeto “Vamos Florir Monsanto”, desen-volvido naquela escola. As crianças entregaram aos pais e encarregados de edu-cação vasos de flores que serão utilizados na decora-ção da aldeia histórica.■

Armindo Jacinto e António Salgueiro inauguraram obras de requalificação

I Festa das Migas foi um sucesso

Os Campos de Té-nis de Idanha-a-Nova têm agora um Edifício de Apoio. A nova infraestru-tura é composta por sala de acolhimento, balneá-rios, instalações sanitárias e arrecadação. Destina-se a apoiar as atividades de-senvolvidas naquele com-plexo desportivo, consti-tuído por três courts de ténis vedados e uma pare-de bate-bolas.

Na inauguração esti-veram presentes dezenas de crianças e jovens do Clube de Ténis de Idanha--a-Nova (CTIN), acompa-nhados dos pais, e várias entidades locais que se associaram à inauguração do edifício.

O presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova afirmou que as novas instalações inserem-se na estratégia da autarquia de investir na qualificação dos serviços do concelho e na criação de condições para fixar residentes e captar popu-

lações que ali possam de-senvolver o seu projeto de vida.

Armindo Jacinto enalteceu ainda o trabalho desenvolvido pelo Clube de Ténis nas vertentes for-mativa e competitiva da modalidade. Os mesmos elogios foram partilhados pelo presidente da União de Freguesias de Idanha--a-Nova e Alcafozes, Vítor Mascarenhas.

Ainda no ato inaugu-ral, o presidente do CTIN, João Varão, explicou que o Edifício de Apoio aos Campos de Ténis garan-te “excelentes condições aos jovens da terra e a quem vem de fora para participar em encontros e torneios”.

O presidente da Câ-mara de Idanha-a-Nova anunciou que a autarquia pretende responder a duas necessidades identificadas pelo CTIN, nomeada-mente reparar o piso dos courts e proceder à cober-tura de um dos campos. ■

Inaugurado Edifício de Apoio aos Campos de Ténis

POR PATRÍCIA CALADO

A animação reinou na I Festa das Migas em Segura, no passado domingo, dia 15. Tasquinhas com produ-tos tradicionais, locais de comes e bebes, música e, claro, um concurso de mi-gas dinamizaram a aldeia de Segura.

Armindo Jacinto, Presi-dente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, explicou que a decisão de realizar a Festa das Migas em Segu-ra teve origem numa outra festa na aldeia, “em que a ementa foi, de facto, mi-gas” e esta altura do ano é propícia para comer migas, dado que, estas devem ser apreciadas “num período de muito calor”.

“Tivemos um propósi-to, valorizar a nossa cultura gastronómica e mostrar a riqueza de Segura enquan-to vila histórica. Já foi uma importante vila templária, teve um castelo templário e é hoje uma aldeia histórica lindíssima. A população de Segura merece esta festa”, disse o Presidente do muni-cípio idanhense.

As migas pertencem

à cultura gastronómica do concelho de Idanha-a--Nova, que sempre esteve presente na vida dos ida-nhenses.

“As migas são um pa-trimónio de excelência e imaterial do concelho, que convive com todos nós. Nós, que somos oriundos do concelho, fomos cres-cendo com a diversidade e a riqueza enorme das migas. As donas de casa tinham uma imaginação incrível para confecionar pratos…”, acrescentou Ar-mindo Jacinto.

24 participantes, 24 pratos diferentes de migas. De receita para receita, a di-versidade fazia-se saborear.

Os jurados, que tiveram alguma dificuldade em no-mear as três melhores mi-gas, não pouparam elogios aos pratos confecionados. Cada participante recebeu um prémio de 30 euros e, apenas, o primeiro lugar re-cebeu 50 euros.

Por unanimidade, a Miga de Grão com Javali, do Clube de Caça de Segu-ra, foi o prato vencedor. O segundo lugar pertenceu à Miga de Tomate de Mon-fortinho e Salvaterra de Extremo. O último lugar do pódio foi acolhido pela Miga de Feijão com Couve de Rosmaninhal.

António Sequeira, professor da Escola de Ho-

telaria e Turismo do Esto-ril, pertenceu ao grupo de jurados e confessou que já aprendeu “muitas coisas com o povo de Idanha-a--Nova”.

“Aprendi algumas das qualidades culinárias do povo de Segura. Prová-mos aqui coisas originais e aqueles que não alcan-çaram o primeiro lugar devem dar a conhecer os seus produtos. É isso que qualquer povo deve fazer”, afirmou.

Perto do final da I Fes-ta das Migas de Segura, Armindo Jacinto fez um balanço positivo desta pri-meira edição.

“Esgotámos as migas que se apresentaram, fize-mos uma boa divulgação e este é um produto de exce-lência. Para o ano vamos melhorar o recinto, este ano teve de excelência, mas para o ano vamos tentar fa-zer ainda melhor para tra-zer mais pessoas. Queria também reforçar o espírito de solidariedade entre fre-guesias, pois vieram ca. É este o espírito que devemos ter no nosso concelho”, concluiu. ■

Segura

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· 8· Povo da Beira • 17 de junho de 2014 • Edição 1058Fundão

Segunda edição do CARRANCAS

Irá decorrer, entre os dias 20 e 22 de junho, no Monte do Visconde do Al-caide, no Catrão, a segunda edição do CARRANCAS – Acampamento de Trabalho com Cães de Proteção de Rebanho.

Nesta edição pretende--se analisar os resultados da avaliação biométrica efetuada aos 20 exempla-res que estiveram presentes na edição anterior, assim como realizar conversas temáticas durante um fim--de-semana tranquilo, em

ambiente pastoril, para desenvolver trabalho sobre uma vertente fundamental deste tipo de cães: a sua função.

Como elo de ligação entre todas as raças de Cães de Proteção de Rebanhos e elemento identificador do trabalho realizado por estes cães, CARRANCAS foi o nome escolhido para este acampamento uma vez que Carranca é a coleira com bicos de ferro utilizada para proteger os cães nas lutas com predadores. ■

Misericórdias reúnem-se no Fundão em 2016O anúncio marcou o

encerramento do XI Con-gresso das Misericórdias Portuguesas (CMP) reali-zado em Évora e represen-ta “o corolário do traba-lho que a Santa Casa da Misericórdia do Fundão tem vindo a desenvolver nos últimos anos”, disse Jorge Gaspar provedor na Misericórdia do Fundão e responsável distrital das misericórdias.

Por outro lado, a rea-lização do congresso no Fundão “é mais um im-portante sinal de recupe-ração da confiança e pres-tígio” da SCMF, acentua o provedor.

Em Maio de 2016, ano em que a SCMF comemo-ra 500 anos de existência, o Fundão receberá centenas de congressistas de Portu-gal, Ilhas e Brasil.

Manuel Lemos que preside à UMP-União das Misericórdias de Portugal- sublinhou a mais-valia de realizar a reunião magna das misericórdias “no in-terior do país, onde tam-bém decorrem projetos muito interessantes e de uma dinâmica a valori-zar”. A edição deste ano do Congresso das Miseri-córdias de Portugal ficou marcada pela realização de uma mostra de produtos

desenvolvidos por algumas misericórdias que, “sendo pioneiras” na construção de complementaridades às respostas sociais, estão a trabalhar numa linha de produtos que serão colo-cados no mercado com a marca “Misericórdias”.

A Misericórdia do Fundão, pioneira no domí-nio dos produtos hortíco-las, vinhos, azeite, compo-tas e fruta, fez as delícias

dos congressistas com as cerejas do Fundão e os pro-dutos da marca “Quinta da Arraboa”.

“Somos pioneiros na criação de produtos de marca própria, que pre-tendemos comercializar conseguindo algum rendi-mento para injetar na ati-vidade social”, esclareceu Jorge Gaspar.

A aposta numa marca de produtos criados a partir

das misericórdias mereceu o elogio do Secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social. “Repre-senta um exemplo de no-vos campos de atuação que as misericórdias estão a explorar e que serão fontes de receita”, disse Agosti-nho Branquinho. Por outro lado a “marca misericór-dias terá de ser um selo de qualidade daquilo que de bom as misericórdias, por

todo o país, estão a fazer”, acrescentou.

O Congresso das Mi-sericórdias Portuguesas reuniu centenas de con-gressistas das cerca de 400 misericórdias portuguesas, bem como uma delegação de mais de 100 provedo-res de misericórdias bra-sileiras. Durante três dias debateu-se o futuro das instituições que melhor conseguiram resistir à cri-

se económica que abalou os pais. É que apesar das dificuldades económicas, nenhuma misericórdia fe-chou e o número de funcio-nários naquelas instituições até aumentou. Atualmente são cerca de “75 mil” os colaboradores que prestam apoio a um universo da or-dem das “150 mil pessoas por dia”, desde idosos em lares, crianças em creches, pessoas com deficiência e programas de apoio ali-mentar, como cantinas so-ciais.

Os dados constam do primeiro inquérito feito pela UMP e apresentados no XI CMP realizado em Évora. Mas o trabalho das misericórdias também passa pela prestação de cuidados de saúde e uma aposta na Rede Nacional de Cuidados Continuados tem merecido redobrada atenção da UMP.

No caso da Santa Casa da Misericórdia do Fundão a procura de camas é uma realidade. “Às 20 camas de média e longa duração” a instituição pretende “jun-tar mais 10 camas para longa duração e 20 de mé-dia duração”. A gestão de cuidados de convalescen-ça é outra das apostas da SCMF e neste caso a apos-ta recai “em 30 camas”.■

Provedor da Misericórdia do Fundão satisfeito com escolha da cidade para receber Congresso em 2016

AlcongostaFundão assina protocolo com Mancomunidad de Valle del Jerte

A festa da cereja, este ano, ficou marcada pela assinatura do protocolo entre o município do Fun-dão e a Mancomunidad de Valle del Jerte, em Espa-nha. Duas das maiores re-giões produtoras de cereja, de um lado e do outro da fronteira, que pretendem realizar um trabalho con-junto de valorização de toda a fileira.

Paulo Fernandes dei-xa o exemplo do turismo associado à cereja “eles por exemplo estão mais avançado na cerejeira em flor, esse é o programa mais forte que eles têm, nós aqui focámo-nos na exploração turística da cerejeira em fruto e no fruto, eles não têm nada que se pareça com uma

festa como esta que os im-pressionou”, mas há ou-tras áreas de cooperação previstas neste protocolo, acrescenta o autarca fun-danense “há aqui com-plementaridades óbvias para nos enriquecermos no modo de produção, na transformação, na inves-tigação e penso que é um

protocolo que vai ajudar muito a fileira da cereja e o desenvolvimento dos produtos da cereja, cul-turais, turísticos e indus-triais”.

Do lado de lá da fronteira, Félix Ramos, Alcaide do município de Rebollar, um dos 11 mu-nicípios do Valle del Jerte,

espera que esta união seja longa e profícua “que-remos contribuir para o desenvolvimento econó-mico, social, cultural e patrimonial quer de Valle del Jerte quer do Fundão, uma relação que começá-mos agora e que eu creio que vai ser longa e dura-doura”.■

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Edição 1058 • 17 de junho de 2014 • Povo da Beira · 9·FundãoConcelho do Fundão comemorou 267 anos

“Fundão é exemplo nacional” – Castro AlmeidaPOR CRISTINA VALENTECom Rádio Cova da Beira

O concelho do Fun-dão, comemorou no passa-do dia 9, o seu 267º aniver-sário, as cerimónias oficiais tiveram lugar no salão No-bre dos Paços do Concelho.

Durante as cerimónias, que contaram com a pre-sença do secretário de Es-tado do Desenvolvimento Regional, Manuel Castro Almeida, a autarquia dis-tinguiu a UBI e a equipa de futsal da ADF com a me-dalha de ouro. Com prata, o agrupamento de escolas Gardunha e Xisto e a Liga dos Amigos do Alcaide, a professora Tâmara, a título póstumo Maria Joaquina e o padre Alberto Neto do

Souto da Casa.Manuel Castro Almei-

da, considerou na sua in-tervenção o Fundão como exemplo nacional, “dou sempre o exemplo do Fun-

dão, como uma terra onde o município percebeu a importância de se assumir ele próprio como agente de desenvolvimento eco-nómica, criador de rique-za, criador de valor”.

O membro do governo deu como exemplo o tra-balho que tem sido desen-volvido na promoção da cereja do Fundão, “as ce-rejas já cá estão há muitos anos, mas começaram a aumentar o seu valor, mais recentemente, muito por ação da autarquia” afir-mou Castro Almeida, que presidiu à sessão solene co-memorativa dos 267 anos do concelho do Fundão, destacando ainda “o ca-minho certo que o Fundão está a percorrer” aliando a tradição à inovação.

Paulo Fernandes, au-tarca Fundanense, desta-cou na sua intervenção a importância da cooperação entre os municípios, fun-

damental para combater a desertificação, que conside-rou a maior ameaça destes territórios. Paulo Fernan-des pretende ser uma ponte entre o norte e o sul da Bei-ra e tudo fará, disse, para reforçar a cooperação em diferentes escalas.

A UBI, Paulo Fernan-des deixou o desejo de o Fundão "ser uma sala aber-ta da nossa universidade".

“Relações exempla-res” é como o reitor da UBI, António Fidalgo, clas-sifica as relações existentes entre a UBI e a câmara municipal do Fundão. Na sessão solene, onde a uni-versidade recebeu a meda-lha de ouro do município, António Fidalgo deixou a garantia, "O Fundão pode contar com a UBI para co-laborar com os projetos de construção". O reitor da UBI assegurou que aquele estabelecimento de ensino é um parceiro "empenha-

do" de, em conjunto com os restantes agentes da re-gião, autarquias e associa-ções empresariais, culturais

e de apoio social, contribuir para "uma região mais culta, mais rica, mais justa e mais solidária".

Depois de agradecer o reconhecimento que o município do Fundão faz do trabalho da UBI "uma distinção que honra sobre-maneira a universidade", António Fidalgo assegurou que a instituição que diri-ge tem "um compromisso forte com a região", na formação e qualificação superior da população, na investigação científica "de forma a contribuirmos para a atração de empresas de elevado potencial tecno-lógico e na promoção da cultura". ■

A “selfie” com a equipa de Futsal

Os jogadores da equipa de futsal da As-sociação Desportiva do Fundão aproveitaram a entrega da medalha de ouro do município do Fundão para tirarem uma “selfie” com o presidente da câmara municipal do Fundão, Paulo Fernan-

des. Sentados na cadeira

dos homenageados estive-ram António Angeja (pre-sidente da ADF) e Nuno Couto (capitão), mas toda a equipa foi chamada a receber a medalha, assim como alguns dirigentes da secção da modalidade. ■

Polis chegou ao Fim9 milhões, 60 edifí-

cios, 40 empresas, 150 postos de trabalho, é o balanço, em números, da intervenção Polis no Fun-dão. No dia do concelho, o descerramento da placa de requalificação do largo da estação marcou, sim-bolicamente, o fim deste programa.

O investimento de 9 milhões de euros permitiu a recuperação de 60 edifí-cios, entre públicos e pri-vados. Mas a intervenção do Polis não se circuns-creveu à zona antiga, o programa permitiu ainda

dotar a cidade de novos espaços públicos “um de-les a quinta do convento, o parque verde ao lado da Av. Eugénio de Andrade, a circular urbana, a al-teração do caminho-de--ferro que lançou as bases

do que possa ser o centro multi-modal nos terrenos entre a nova estação e a circular externa”.

Para o presidente da câmara do Fundão, Pau-lo Fernandes, o programa Polis teve ainda o mérito

de lançar pontes para o futuro da cidade “que é reposicionar o centro his-tórico como área de reabi-litação em permanência, criamos uma figura jurí-dica de ordenamento cha-mada ARU e dentro dela

criámos o conceito de incubadora polinucleada que hoje tem funcionado muito para a atrair inves-timentos para o centro histórico do Fundão”.

Uma estratégia que permitiu a captação de mais de 40 novas empre-sas no Fundão, “estamos a falar de mais de 40 em-presas que aqui estão e estaremos a falar de 150 postos de trabalho, mas atenção dentro de pouco tempo esses números se-rão ultrapassados porque estamos a poucos dias de abrir o centro de nearsho-

re no pavilhão multiusos que tem uma capacidade de 250 postos de trabalho e estamos já a pensar em avançar com a segunda fase, o que significa mui-to boas notícias para o Fundão nas próximas se-manas”.

No próximo dia 19, no pavilhão multiusos, com a presença do vice-primeiro--ministro, secretário de estado do empreendedo-rismo e presidente da AI-CEP o Fundão abre portas ao novo pavilhão que pas-sará a funcionar como um centro de nearshore. ■

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· 10· Povo da Beira • 17 de junho de 2014 • Edição 1058Covilhã

COM RÁDIO COVA DA BEIRA

Os Presidentes de jun-ta de freguesia do conce-lho da Covilhã pediram a demissão do ministro da educação.

No dia 9 todas as au-tarquias permaneceram de portas fechadas e os dez presidentes de junta de freguesia onde estão sina-lizadas escolas para encer-rar no próximo ano letivo deram uma conferência de imprensa conjunta para manifestar o seu desagrado perante esta situação.

Pedro Leitão, presi-dente da união de fregue-sias de Cantar Galo e Vila do Carvalho foi o porta voz da indignação dos autarcas e acusa o governo de estar a querer encerrar o interior “o que está a acontecer é muito grave porque hoje estamos a falar das esco-las mas amanhã serão as

extensões de saúde e os postos de correios; este governo está a fechar o interior e a enclausurar as suas populações e to-mámos esta atitude de não prestar qualquer tipo de serviço para dizer ao governo que vão ter que assumir as consequências dos seus atos e que se que-rem fechar o interior, nós

vamos fechá-lo mesmo porque esta atitude não é admissível. Chega”.

Os autarcas conside-ram que o ministro da edu-cação não está a cumprir a promessa duma escola mais inclusiva para todos.

Entretanto na terça--feira, dia 10, os presiden-tes de junta de freguesia do concelho da Covilhã onde

existem escolas sinalizadas para encerrar já concluí-ram a elaboração dum do-cumento, que vai ser envia-do para a direção geral dos estabelecimentos escolar, onde apresentam as suas posições em relação à reor-ganização da rede.

Os autarcas estiveram reunidos em Vales do Rio e de acordo com o presi-

dente da união de fregue-sias daquela localidade “aquilo que fizemos foi elaborar um documento em que todos apresenta-ram, de forma individual, os seus argumentos e esse documento vai agora ser enviado para a direção ge-ral de acordo com o com-promisso que assumimos na passada segunda-feira

quando reunimos com o ministro da educação”.

Rui Amaro, presidente da união de freguesias de Peso e Vales do Rio subli-nha a disponibilidade de Nuno Crato em dialogar com os autarcas mas não acredita que seja possível manter todas as escolas em funcionamento no conce-lho da Covilhã “ele está irredutível em aplicar a lei e por isso a situação será muito complicada e por isso não vejo aqui gran-des aberturas, apenas uma questão de diálogo que o senhor ministro quis ter connosco; vamos agora enviar as nossas argumen-tações ao senhor diretor geral para ele analisar a situação mas eu tenho quase a certeza de que al-gumas escolas irão fechar mas espero bem que não seja nenhuma com mais de dez alunos”. ■

Presidentes de Junta barricam-se contra fecho de escolas

UBI e PT unidas para impulsionar sector tecnológico na regiãoC O M U R B I E T O R B I

O protocolo que cria o Centro de Investigação e Competências nas áreas de Cloud Computing e saúde foi assinado na segunda--feira. O projeto vai tornar a Covilhã num centro de investigação e formação de profissionais numa área emergente.

Bastaram dois meses para que a Universidade da Beira Interior (UBI) e a Portugal Telecom (PT) desenhassem o projeto do Centro de Investigação e Competências que vai tra-balhar as áreas de Cloud Computing e saúde na ver-tente das Tecnologias de In-formação. O protoloco en-tre as duas instituições foi assinado entre o reitor da instituição, António Fidal-go, e Zeinal Bava, presiden-te executivo da empresa.

Em setembro, o pri-meiro dos quatro labora-tórios previstos no projeto deverá estar já a funcionar, no âmbito de uma coope-ração que é vista como o caminho a trilhar entre uni-versidades e o mundo em-presarial.

Dois aspetos desta-cados pelos membros do Governo representados na

cerimónia, Miguel Poiares Maduro, ministro-adjunto e do Desenvolvimento Re-gional, e Nuno Crato, mi-nistro da Educação e Ciên-cia.

O Anfiteatro das Ses-sões Solenes da UBI esteve praticamente cheio para assistir a um momento que o reitor da UBI reputou de muito importante para a instituição.

Coube a Zeinal Bava descrever os contornos da parceria. Vão surgir quatro laboratórios: Cloud Com-puting, Saúde, Certifica-ção Profissional e de Teste de Software. Locais onde

serão investigadas e desen-volvidas tecnologias ou afi-nados métodos de trabalho nestas áreas, além da for-mação de profissionais.

Deste conjunto, aos jornalistas no final da ceri-mónia, o presidente da PT destacou duas linhas de intervenção. O desenvolvi-mento de soluções para a área de saúde, respondendo à questão de “como é que podemos utilizar a tecno-logia para criar aplicativos que melhorem a qualidade de saúde” e aquilo que se relaciona com a “digitali-zação de processos e vir-tualização, que é o que nós

chamamos a cloud”.Este aspeto liga-se in-

timamente ao Data Cen-ter da Portugal Telecom, em funcionamento desde o último trimestre o ano passado. “A PT investiu 90 milhões de euros num mega centro de dados aqui na Covilhã. É uma caixa forte digital e agora com esta colaboração com a UBI vamos poder alavan-car todo o conhecimento e toda a qualidade de en-genheiros formados nes-ta universidade para nos apoiar no projeto que fi-zemos aqui”, acrescentou Zeinal Bava.

O protocolo aciona todo um trabalho que “res-ponde aos desafios que a digitalização da infor-mação, nas mais variadas formas, coloca não ape-nas às universidades e às empresas, mas à própria sociedade”, disse António Fidalgo, durante o discur-so. E por falar em desafios, a UBI está preparada para enfrentar este, como se de-preende das palavras do responsável, “temos um Departamento de Infor-mática qualificado, ambi-cioso e desejoso de agarrar os maiores desafios. Mas temos também dentro da

UBI o modelo matricial que envolve os demais departamentos e centros de investigação da univer-sidade, para materializar um projeto de tamanha en-vergadura”.

Candidaturas a Fun-dos comunitários facilitada

Apadrinhado por dois ministros, o Centro de In-vestigação e Competências abre boas perspetivas para as entidades envolvidas. Nomeadamente, na candi-datura a fundos comunitá-rios, como sublinhou An-tónio Fidalgo, referindo-se a “um conforto político”, a presença dos membros do Governo. “Nós temos a consciência de que em conjunto teremos mais capacidade de concorrer a esses financiamentos”, considera.

A parceria com a PT pode ainda resultar na cap-tação de estudantes brasi-leiros para a UBI.

Zeinal Bava, que é si-multaneamente presidente da brasileira Oi, manifes-tou a vontade de colaborar e financiar a formação de estudantes do país sul-ame-ricano nas universidades portuguesas, com a UBI a poder beneficiar dessa es-tratégia. ■

António Fidalgo (UBI) e Zeinal Bava (PT) assinaram protocolo

Autarcas contra fecho de escolas

Page 11: Edição nº 1058

Edição 1058 • 17 de junho de 2014 • Povo da Beira · 11·Educação

Afonso de Paiva Parceria com Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco

O Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva estabeleceu, no presente ano letivo, uma parceria com a UCCCB (Unidade de Cuidados na Comuni-dade de Castelo Branco), sediada no Centro de Saú-de de S. Tiago, prevendo-se, no próximo ano letivo, a criação de um gabinete de atendimento onde, sema-nalmente, se encontrarão alguns técnicos disponíveis para esclarecer e informar os alunos sobre qualquer assunto na área da saúde.

Da cooperação entre a Escola e esta Unidade re-sultaram já diversas ações de informação e de sensi-

bilização para os cuidados básicos de saúde.

Na semana de 15 a 20 de maio, os enfermeiros da UCCCB deslocaram-se às escolas do 1.º ciclo, onde falaram sobre cuidados elementares no âmbito da higiene pessoal. Na sema-na seguinte, dinamizaram várias sessões, durante as quais procuraram sensibili-zar os alunos dos 2.º e 3.º ciclos para a importância de uma alimentação cuida-da.

A UCCCB esteve igual-mente presente no 3.º Festi-val de Sopas da Afonso de Paiva, onde se fez represen-tar com um expositor. ■

Semana do agrupamento na Lardosa

No decorrer das acti-vidades da VI Semana do Agrupamento José Sanches de Alcains e São Vicente da Beira, realizou-se no passa-do dia 4 de junho, na Casa do Povo da Lardosa, o en-cerramento do ano lectivo da freguesia da Lardosa, com a presença dos elemen-tos da direcção do Agrupa-mento e os alunos das esco-las da Lardosa e Alcains.

O Jardim Infantil da

Lardosa participou com 3 pequenas peças que fez as delicias do publico, e o 1º ciclo com duas coreogra-fias.

Foi ainda feita pe-quenas demonstrações de ginástica rítmica, danças orientais, entre outros

O encerramento das actividades na Lardosa, foi brindado com um lanche oferecido pela Junta de Fre-guesia.■

Penamacor

Alunos da EB1 de Aldeia do Bispo na Feira do empreendedorismo

Os alunos da turma do terceiro e quarto ano da es-cola EB1 da Aldeia do Bis-po, estiveram presentes com vários projetos na Feira do empreendedorismo que de-correu na sede de concelho.

Da agricultura à arte, passando pelas plantas me-dicinais e aromáticas, licores, decoração e acessórios as “empresas” destes jovens, oferecem um pouco da sua terra. E como consideram o ambiente “o mais é impor-tante”, a grande aposta foi em atividades com ele rela-cionadas.

O aproveitamento dos recursos existentes, naturais, financeiros, humanos, capa-cidade produtiva e sinergias existentes na zona de produ-ção, foi uma prioridade.

Atendendo à oferta exis-tente, às oportunidades do mercado alvo, e, consideran-do as perspetivas futuras dos produtos analisados e seus

sucedâneos, os alunos, jovens empresários, apresentaram vários projetos.

AgriXendros, “em-presa” de cinco alunos cujo trabalho foi habilitar um es-paço do pátio da escola para a agricultura. Devido à sua dimensão reduzida e ao volu-me de produção foi necessá-rio recorrer a um espaço no exterior da escola, ampliando as “instalações” da “empre-sa”.

AFTAXendros, “em-

presa” de quatro alunos que a iniciaram pela produção de vassouras a partir de giestas, variando a sua produção, fa-zendo porta-chaves, colares, usando sempre matéria-pri-ma da zona e/ou reciclando materiais.

FloXendros, uma “em-presa” de três alunos, cujo trabalho foi a recolha de plan-tas e ervas aromáticas e medi-cinais para futura comerciali-zação. Tiveram uma pequena experiência com a elaboração

de ambientadores e com a manutenção do jardim.

GuiArte uma “empre-sa” unipessoal virada para as artes (pintura). A LicorXen-dros também uma “empre-sa” unipessoal que envere-dou pela produção de licores visto o aluno em questão ter familiares que disponibiliza-ram uma das matérias-primas necessárias.

O trabalho desenvolvido teve momentos de envolvên-cia comum: a formação, a produção dos protótipos para testar o mercado, o marketing e as vendas. Um momen-to importante, foi a formação recebida numa empresa local de panificação, onde pude-ram conhecer todas as fases de produção.

A feira superou as expec-tativas quer a nível de visitas quer de vendas. “Foi muito importante e estamos muito mais motivados e prontos a fazer mais e melhor”. ■

I Seminário do Mestrado em Gerontologia Social, Realidade(s) e Respostas

Realizou-se no dia 4 de junho de 2014, no auditório da ESE, o I Seminário do Mestrado em Gerontologia Social, Realidade(s) e Respos-tas, organizado pela Comis-são Científica do Mestrado em Gerontologia Social do IPCB/ESE-ESALD.

Este seminário teve como objetivo apresentar a investigação que se tem reali-zado no âmbito deste mestra-do que já vai na sua terceira edição, bem como salientar a importância da formação e investigação na área da Gerontologia. A iniciativa contou com a participação da professora Cristina Palmei-rão da Universidade Católica

do Porto, que proferiu uma conferência sobre os Desafios Educativos: falar e pensar as atitudes das crianças sobre a velhice.

Florêncio Vicente Castro da Universidad de Extrema-dura de Badajoz falou sobre A importância da formação na área da Gerontologia.

Foram também apre-sentados por alguns dos tra-balhos finais, já defendidos no âmbito do Mestrado em Gerontologia Social da ESE/ESALD e que são uma refe-rência da investigação que o IPCB está a desenvolver nesta área do envelhecimento: Ana Luísa Pires Tavares, Caracte-rísticas Sociodemográficas,

Necessidades e Aspirações dos Futuros Idosos Albicas-trenses ; Ana Margarida Ro-drigues Gomes, A perceção da morte pelo idoso em Con-texto Institucional de Lar Re-sidencial: Fátima Alexandra Ramos Beringuilho, Quem cuida dos idosos - Formação e Qualidade de Vida de Cui-dadores Formais de Pessoas Idosas.

Num contexto em que as alterações demográficas e socioculturais ocorridas em Portugal nas últimas décadas deram origem ao aumento do peso relativo dos idosos no total da população e ao aumento das necessidades de sistemas de proteção e de ser-

viços de cariz social que res-pondam às necessidades es-pecíficas deste grupo etário, o IPCB considera que tem um papel fundamental no desen-volvimento da investigação aplicada nesta área e de apoio às instituições e organizações trabalham junto dos idosos. Neste contexto, o Mestra-do em Gerontologia Social do IPCB/ESE-ESALD tem como objetivo central formar profissionais altamente quali-ficados, com sólida formação técnico-científica e ética, ca-pazes de exercerem funções de análise, decisão e execução na área do envelhecimento, entendido como um proces-so multidimensional. ■

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A Óptica da Sé saúda o Orfeão de Castelo Branco

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· 12· Povo da Beira • 17 de junho de 2014 • Edição 1058Destaque

POVO DA BEIRA - O Orfeão está a comemorar o seu 57º aniversário. Diga-nos aquilo que representa para si esta efeméride?

DANIEL MARTINS - Acima de tudo, o culminar de um longo percurso, em que o sucesso esteve quase sempre presente.Esta data, serve tam-bém para assinalar a mudança radical que o Orfeão teve, com a entrada do Maestro Rui Barata.

PB - Que tipo de mudança se verificou?

DM - Estamos a atravessar um excelente momento, princi-palmente com os temas "Espi-rituais Negros", que temos le-vado junto do público, que nos acolhe com bastante carinho. O

Orfeão teve que virar uma pági-na na sua história, sendo hoje visível que com o novo reportó-rio alegre, moderno, conseguiu atrair jovens orfeonistas, por-menor que não se verificava há anos, sendo este um marco de viragem no sucesso do Orfeão.

PB - A cidade nos últimos anos, teve um notável incre-mento cultural. O Orfeão tem sabido acompanhar este desen-volvimento?

DM - Obviamente que sim. Entendo esta mudança não como uma concorrência a outros grupos, mas sim, acom-panhando as exigências da ci-dade a nível cultural, em termos de qualidade. Pensamos que o Orfeão tem hoje, uma qualida-

de superior, em relação há uns anos atrás. Não tenho a menor dúvida que a exigência imposta pelo novo maestro, veio trazer

Ex-libris da cidade

O Orfeão de Caste-lo Branco foi organiza-do pelo Clube da cidade albicastrense em 1957 e tornou-se Associação Cultural independente em 1973. Foi seu primeiro regente o Padre Horácio Nogueira, seguindo-se o Professor Carlos Gama, o Maestro Jorge Correia, a Professora Ema Casteleiro e, atualmente, é o Maestro Professor Rui Barata.

Em outubro de 1986, Dia Mundial da Música, foi agraciado pelo Gover-no Português com a Me-dalha de Mérito Cultural e, no mesmo ano, recebeu a medalha da Cidade de Castelo Branco. Tem já dois cd's editados e partici-pou ainda num CD de na-tal, juntamente com outros coros da região centro. Em 2007comemorou o seu 50º aniversário, com diversas

atividades culturais que marcaram a data. Também neste ano, em dezembro, foi agraciado pelo Gover-no Civil de Castelo Branco com o Diploma de Mérito Cultural. A 20 de março de 2008, integrado nas come-morações do 237º aniver-sário da elevação de Cas-telo Branco a cidade, foi agraciado com a Medalha de Ouro da Cidade.

Tem participado em

inúmeros encontros, in-tercâmbios e festivais de coros em Portugal conti-nental e ilhas, assim como no estrangeiro: Espanha, França, Itália, Repúbli-ca Checa e Brasil. Destes destaca-se a Medalha de Bronze obtida no Festi-val do Advento, em Pra-ga (República Checa) em 1999, e a digressão de duas semanas pelo Brasil, em 2007.■

Daniel Martins, presidente da direção do Orfeão de Castelo Branco

"Assistimos a uma mudança radical nos temas que entoamos"

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Maestro Rui Barata tem sido a chave do sucesso Rui Barata, natural de Al-

cains, é o maestro do Orfeão de Castelo Branco, cargo que assumiu há quatro anos. Con-fessa que aceitar este projeto, foi efetivamente um desafio. "Temos que saber as condi-cionantes que existem neste mundo coral, são projetos que demoram vários anos a dar frutos, dado que tem de haver um amadurecimento muito grande, pois estamos a falar de um grupo amador, em que ensinamos as pessoas do zero, para apresentarmos um traba-lho de qualidade, pelo que só agora estou a atingir os míni-mos daquilo que propus como meta", garante o responsável

pelo grupo.Para o maestro, o cami-

nho não tem sido fácil, mas trabalhando e lutando sempre

com empenho, tudo se con-segue. "Estamos a trabalhar com uma faixa etária menos jovem, pelo que a demora de

História do Orfeão de Castelo Branco

Simão FerreiraA integração no Orfeão

de Castelo Branco funciona como um tónico para supe-rar as eventuais dificuldades que, dia após dia, a activida-de profissional nos coloca.

No meu caso pessoal e já desde 1971 representou uma oportunidade de dar continuidade à aprendiza-gem musical, no campo do canto polifónico, popular e clássico, para além do prazer de cantar em coro e também a oportunidade para se cria-rem e cimentarem amiza-des, através do convívio se-manal, nos ensaios (2 vezes por semana) e, de quando

em vez, na sequência de via-gens para intercâmbio com outros grupos congéneres.

Ultimamente temos mostrado aquilo que sabe-mos fazer quer em Castelo Branco (cidade), quer nas freguesias do distrito (Mon-santo, Malpica, Salvaterra do Extremo, Almaceda, Benquerenças) pois mal pa-recia darmo-nos a conhecer aos de fora e não aos da nos-sa área mais próxima.

Como Presidente da Di-recção e mais recentemente da Mesa da Assembleia Geral, tenho que agrade-cer a todos os elementos do

Orfeão de Castelo Branco, antigos e actuais, os bons momentos ali passados.

Como antigo orfeonis-ta, não deixarei de endere-çar aos maestros e maestrina que nos ensinaram com toda a paciência possível, durante os períodos em

que estiveram ao leme da direção artística. Os meus sinceros agradecimentos e desejos das maiores prospe-ridades pessoais e profissio-nais.

E não deixarei de real-çar a minha manifestação de saudade em relação aos orfeonistas que já deixaram de viver connosco mas que, enquanto vivos, foram, tal como os actuais, dedicados e abnegados colaboradores.

Por tudo isto, celebrar o Aniversário do Orfeão de Castelo Branco é quase uma obrigação para nos fazer re-cordar e sonhar. ■

João Tavares, fundador do Orfeão

João RodriguesNuma altura em que

se comemoram 57 anos de existência do Orfeão, penso ser esta efémeride um mar-co importante para a cidade de Castelo Branco. Ao lon-go da sua história, como em tudo na vida, houve altos e baixos, anos de ouro e ou-tros com menor desempe-nho. No entanto, tenho que realçar que o Orfeão sempre soube dignificar a cidade. Nos últimos cinco anos vol-tou a trilhar uma época de

grande dimensão cultural.Nos meus 20 anos de

orfeonista, é esta a segunda vez que partilho de direções, nomeadamente nestes últi-

mos três anos em que com muito trabalho e união, a direção sente orgulho pelo trabalho conseguido por todos os seus membros. So-mos uma família unida, que tem contribuído para uma maior aderência de novos orfeonistas, que tudo têm feito para um maior engran-decimento de grupo.

Ao concluir este meu testemunho direi que ao longo do corrente ano, que agora irá ter uma paragem

de dois meses na sua ativi-dade para férias, coincide este período com o aniver-sário. Foram horas, noites e dias em que os nossos familiares ficam sózinhos esperando o nosso regresso a casa, devido às inúmeras solicitações feitas ao Or-feão, não só para a cidade de Castelo Branco, como também a nível do distrito.

Parabéns pois, Orfeão de Castelo Branco por mais este aniversári. ■

Um dos fundadores do Orfeão, João Tavares, 96 anos, recorda com saudade a sua fundação. "Nasceu do Clube de Castelo Branco, tempos que nunca esqueço. No princípio éramos apenas um grupo de 30 homens, e mais tarde começaram a en-

trar elementos femininos, que vieram transmitir ou-tra alegria ao grupo. Tenho muito orgulho no orfeão, pelo que penso ser um sím-bolo do grupo".

No momento em que se celebra o 57º aniversário do Orfeão de Castelo Branco,

João Tavares conclui com emoção "Espero estar neste mundo para festejar mais anos de existência deste verdadeiro ex-libris da cida-de de Amato Lusitano e da Beira Baixa. Felicito todos aqueles que fazem parte desta familia". ■

Orfeão de Castelo Branco

Page 13: Edição nº 1058

Edição 1058 • 17 de junho de 2014 • Povo da Beira · 13·Destaque

de superior, em relação há uns anos atrás. Não tenho a menor dúvida que a exigência imposta pelo novo maestro, veio trazer

uma nova imagem à instituição.PB - Assistimos atualmen-

te que o Orfeão está mais pró-ximo das pessoas, sendo disso

exemplo, os vossos concertos nas várias aldeias, sempre com muito público a assistir e a aplaudir os vosso temas. Es-tamos perante uma instituição de proximidade?

DM - Esta foi uma boa política de mudança, dado que haviam muitas pessoas que ti-nham uma imagem elitista do Orfeão, pelo que esta saída para as aldeias, foi uma ideia ex-traordinária. A prova do suces-so desta mesma proximidade, são os convites que recebemos novamente para voltar.

PB - Podemos afirmar que o Orfeão faz parte do povo?

DM - Sem dúvida. Faze-mos parte do povo, porque to-dos os seus elementos são gente

desse mesmo povo. Aqui somos todos iguais, independentemen-te daprofissão e da vivencia social de cada um. O gosto de cantar é o essencial para fazer parte da nossa família orfeonis-ta.

PB - Para concluir, esta-mos perante um novo Orfeão, que presentemente consegue atrair bastante público aos seus concertos?

DM - É verdade. Hoje em dia em todos os concertos, é bem visível o elevado número de pessoas que assistem. Conse-guimos encher as Igrejas, os re-cintos de festas e todos os locais onde atuamos, sendo esta uma prova de vitalidade e qualidade do Orfeão.■

Ex-libris da cidade

Daniel Martins, presidente da direção do Orfeão de Castelo Branco

"Assistimos a uma mudança radical nos temas que entoamos"

Maestro Rui Barata tem sido a chave do sucesso

com empenho, tudo se con-segue. "Estamos a trabalhar com uma faixa etária menos jovem, pelo que a demora de

aprendizagem leva mais tem-po, embora se consiga igual-mente chegar a bom porto", sublinha.

Rui Barata, tem sido o "homem do leme" do Orfeão de Castelo Branco, que tem tido um trabalho árduo, para dar uma nova "lufada de ar fresco" para dinamizar o gru-po. "A sociedade evolui, pelo que temos de nos atualizar, nomeadamente as mentalida-des e a forma de estar, dado que hoje em dia, com o exces-so de informação, as artes para terem valor, têm que se fundir, pelo que comecei a colocar gestos juntamente com o can-to, uma novidade que teve no

início alguma resistência, mas que no entanto, é apenas um passo importante, juntarmos mais informação, coisas ino-vadoras e diferentes, dado que o sucesso é apostar na criati-vidade, como em qualquer ne-gócio empresarial. Temos que inovar e ser diferentes, pois só assim conseguimos ser espe-ciais", considera.

Os "Espituais Negros" foi um dos projetos que tem tido um enorme êxito. Foi uma es-colha muito feliz pois são te-mas muito animados a quatro vozes, com um nível de difi-culdade dentro das capacida-des atuais do coro, em que os orfeonistas descobriram algo

que nunca tinham feito ao longo do seu percurso no Or-feão. Estes temas libertam a alma, e no público cria outras emoções que até aqui, nunca tinham sido exploradas", ga-rante.

A concluir, Rui Barata, considera ser importante cap-tar um público diferente, mais jovem, sendo necessário ofe-recer-lhes um espetáculo que seja do seu agrado. "Quanto mais interativo e variados fo-rem os concertos, mais ricos e interessantes se tornam, con-seguimos assim cativar mais publico, mais concertos em eventos o mais heterogêneos possiveis". ■

O Orfeão de Castelo Branco está a comemorar o seu 57º aniversário.

Em nome da Freguesia de Castelo Branco apresen-to as minhas felicitações a esta agremiação cultural da nossa cidade. Com muita frequência tenho acompa-nhado o nosso grupo coral nas suas atuações, testemu-nhando, assim, a qualida-de das suas prestações que constituem sempre momen-tos musicais de elevada ca-

tegoria.O Orfeão de Castelo

Branco tem vindo, de forma gradual e segura, a mostrar uma evolução técnica das suas interpretações assentes numa diversificação do seu reportório, num rejuvenes-cimento dos coralistas e na vitalidade do atual maestro.

O Orfeão é um grande embaixador cultural da nos-sa cidade e contribui muito para elevar o nosso orgulho de albicastrenses.■

Jorge Neves Presidente da Junta de Freguesia

de Castelo Branco

A Câmara Municipal de Castelo Branco saúda o Orfeão de Castelo Branco pela comemoração do seu 57º aniversário.

Criado em 1957, o Orfeão de Castelo Branco tem promovido a música, mas tem também levado o nome da nossa cidade e do nosso Concelho um pouco por toda a parte, no País e

no estrangeiro.É, por isso, da mais

elementar justiça esta sau-dação pública ao Orfeão de Castelo Branco, em sinal de reconhecimento e apre-ço do trabalho desenvolvi-do em prol da comunidade.

Parabéns ao Orfeão de Castelo Branco e, uma vez mais, votos dos maiores êxitos futuros■

Luís Correia Presidente da Câmara Municipal

de Castelo Branco

Orfeão de Castelo Branco

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· 14· Povo da Beira • 17 de junho de 2014 • Edição 1058Vila de Rei

“Mercadinho à Moda Antiga” passa pela Câmara Municipal

As crianças da Creche e do Jardim de Infância da Santa Casa da Misericórdia de Vila de Rei visitaram, as instalações da Câmara Mu-nicipal de Vila de Rei, na sequência da sua iniciativa “Mercadinho à Moda An-tiga”.

Munidas de vários produtos agrícolas locais

(alfaces, azeite e feijão, por exemplo), as crianças co-mercializaram os seus arti-gos num clima de enorme alegria.

Na chegada ao edifício dos Paços do Concelho, fo-ram recebidas com as boas--vindas do Vereador do pelouro da Cultura, Jorge Tavares.■

CPCJ de Vila de Rei participa nas comemorações do Dia Mundial da Criança

A Comissão de Prote-ção de Crianças e Jovens de Vila de Rei (CPCJVR), em parceria com a Autarquia e com o CLDS+, participou nas comemorações do Dia da Criança, na praia fluvial do Penedo Furado, em prol da sensibilização para os direitos da criança.

A CPCJVR e o CLDS+ dinamizaram uma das estações de atividades, intitulada “Pelos Direitos da Criança”, onde estas realizaram diferentes tra-balhos de expressão plásti-ca, que culminaram com a

elaboração de um mural e de palhaços temáticos.

Foi notável a motiva-ção das crianças na execu-ção das atividades propos-tas, através da cooperação que demonstravam e dos sorrisos estampados nos seus rostos.

E porque o interes-se superior das crianças é a base da intervenção da Comissão, a CPCJVR considera crucial que as crianças conheçam os seus direitos, fundados na sua inalienável e inviolável dignidade. ■

11º Rock na Vila inesquecível para milhares de pessoas!

Duas noites memorá-veis para os milhares de pessoas presentes na dé-cima primeira edição do Festival Rock na Vila assi-nalaram mais um enorme sucesso deste evento.

A 6 e 7 de Junho, o Parque de Feiras vol-tou a receber duas ver-dadeiras enchentes para assistir a concertos de elevada qualidade, com alguma da melhor mú-sica nacional.O evento, organizado pela Câmara Municipal de Vila de Rei, sob produção da empresa Cor do Som, contou com as atuações do rapper ser-taginense J-K e dos Mind da Gap, na noite de sexta--feira, e dos Black Shot, O Martim e Tara Perdida a 7 de Junho.

Os DJs Ana Isabel Ar-roja (Rádio Comercial) e Hugo Rafael, na primeira noite, e The Fox (Antena 3) e Salavisa, a encerrar o Festival, foram os respon-sáveis pela animação mu-sical na tenda electrónica

até ao início da manhã.O ambiente fantástico

que se vivei do primeiro ao último minuto do Festival foi comprovado durante todos os concertos, com os milhares de presentes na plateia a mostrarem--se incansáveis num apoio constante aos artistas em palco.

Tal como nas anterio-res edições, o 11º Festival Rock na Vila foi também

marcado por uma enorme afluência de campistas, com largas centenas de pessoas a acampar no es-paço que a Câmara Muni-cipal disponibilizou para o efeito.

No final do Festi-val, o Vice-Presidente da Autarquia e responsável pelo pelouro da Juven-tude, Paulo César Luís, afirmou que “esta edição do Festival Rock na Vila

será, seguramente, ines-quecível para os milhares de pessoas que estiveram presentes em Vila de Rei. Tivemos uma atmosfera fantástica ao longo de todo o Festival, um pú-blico bastante entusias-ta e grandes concertos em palco, sendo este um dos principais eventos do Concelho e também um dos que mais potencia a nossa imagem.” ■

Forno Comunitário inaugurado em Água Formosa e livro “Memórias de um Despertar” lançado na Biblioteca Municipal

Na passada edição, dia 9 de junho, na foto-grafia da notícia “JSD congratula-se com a atribuição de bolsas de Estudo e Mérito”, da página 14, referenciamos que Paulo César Luís

é o Presidente da JSD. Contudo, Paulo Luís é o antigo presidente e Ana Francisco é então a atual Presidente da JSD de Vila de Rei. A ambos, o POVO DA BEIRA pede desculpas. ■

Rectificação

A Associação “Faze-dores da Mudança” pro-moveu, em parceria com a Junta de Freguesia de Vila de Rei, no dia 10 e Junho, a inauguração do Forno Comunitário na aldeia de Água Formosa, pelas 10h30, e o lançamento da obra “Memórias de um Despertar", de Pedro Elias, que teve lugar na Biblioteca Municipal José Cardoso Pi-res, a partir as 14h00.

Partindo de um Forno antigo e em ruínas na al-deia de Água Formosa, a Associação predispôs-se a reunir os meios para a sua reconstrução, disponibili-zando- o agora para uso da comunidade local e das escolas, associações outras estruturas organizativas, numa ação inserida no âm-bito da iniciativa “A Esco-la vai à Aldeia”.

Pela tarde, teve lugar o lançamento do livro “Me-mórias de um Despertar”,

da editora Caminhos de Pax. Para além da apresen-tação da obra, a iniciativa contou com a apresentação do projeto dos Fazedores da Mudança, de um mo-mento musical e de dança e de uma sessão de autó-grafos com o autor da obra, Pedro Elias.

Ambas as iniciativas

contaram com a presença de largas dezenas de pes-soas, apoiantes do projeto da Associação “Fazedores da Mudança”, vindas de diversos pontos do País.

O Vice-Presidente da Autarquia de Vila de Rei, Paulo César Luís, esteve re-presentada nas duas ações e aproveitou para destacar

“a importância do tra-balho levado a cabo pela Associação «Fazedores da Mudança», que, através das suas iniciativas, tem, entre outras, dado uma forte contribuição na pro-moção da nossa aldeia do Xisto de Água Formosa e de todas as suas valên-cias.” ■

Page 15: Edição nº 1058

Edição 1058 • 17 de junho de 2014 • Povo da Beira · 15·Oleiros

Marchas Populares 2014O Rancho Folclórico e

Etnográfico de Oleiros, em parceria com o Município de Oleiros, vai organizar pelo quarto ano consecuti-vo, no próximo dia 21 de ju-nho, as Marchas Populares.

O evento terá lugar pelas 21h30, nas imedia-

ções do edifício da Câmara Municipal (junto às instala-ções da Segurança Social) e irá ocorrer no último dia do Congresso Nacional de Turismo Rural que terá por esses dias no Hotel Santa Margarida****, em Olei-ros.■

Cinema Português ao ar livre em Oleiros

O Município de Olei-ros assinou um protocolo com o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) no sentido de trazer o projeto “Cinema Português em Movimento” para o con-celho.

Esta iniciativa vai an-dar pelos locais emblemá-ticos das vilas e aldeias de Oleiros, de 17 a 20 de julho e sempre com início marcado para as 21 horas. Recorde-se que o "Cinema Português em Movimento pelas Vilas e Aldeias" pre-tende levar o cinema nacio-nal ao interior do país e aos locais onde habitualmente não chega, recriando as

exibições de filmes ao ar livre.

Oleiros é assim um dos concelhos que irá exibir fil-mes portugueses ao abrigo deste projeto e do protoco-lo estabelecido entre o ICA e o Município. Os filmes a projetar já foram selecio-nados e vão ao encontro do público local, para que todos os que quiserem par-ticipar possam desfrutar das noites quentes de verão na companhia dos amigos e de um bom filme. Breve-mente será divulgada a ca-lendarização definida para esta iniciativa e quais as obras cinematográficas que serão exibidas. ■

POR PATRÍCIA CALADO

“Técnico de Produ-ção Agrária” dá nome ao novo curso profissional que, vai entrar já em fun-cionamento no próximo ano letivo, na Escola Bási-ca e Secundária Padre An-tónio de Andrade.

“O curso tem a ver com uma tendência mui-to positiva no nosso país, que é a criação de novos empreendimentos agríco-las. O programa curricu-lar inclui as componentes Sociocultural, Científica e Técnica (Mecanização Agrícola, Economia e Gestão, Produção Agrí-cola e Transformação), e ainda uma Formação em Contexto de Trabalho”, disse o diretor do Agru-pamento de Escolas Padre António de Andrade (AE-PAA), António Cavaco, ao POVO DA BEIRA.

A abertura deste cur-so está inserida no projeto “Oleiros Educa 2014-2015”, que em conjunto com a Câmara Municipal de Oleiros, e com colabo-

ração com a Diocese de Portalegre e Castelo Bran-co, pretende combater a exclusão social e, simulta-neamente aumentar o nú-mero de alunos nas escolas do concelho.

“Queremos com-bater a desertificação do concelho, aumentar o número de alunos do Agrupamento e otimizar os equipamentos existen-tes em Oleiros: Escolas, Residência de Estudan-tes, Parque Desportivo, Viveiro Municipal, entre

outros. Vamos procurar alargar a oferta educativa também à área florestal, promovendo uma estreita ligação à nossa terra”, ex-plicou.

O Curso Técnico de Produção Agrária abre portas aos jovens que desejam “desempenhar funções de empresário agrícola (jovens agricul-tores), gestão de empresas agrícolas e afins, em or-ganismos públicos (zonas agrárias, autarquias, etc.) e em unidades agroin-

dustriais”. E, segundo o Decreto-Lei no 173/2005, os Técnicos de Produção Agrária são reconhecidos como operadores ou apli-cadores de produtos fito-farmacêuticos.

De acordo com Antó-nio Cavaco, a agricultura e a exploração florestal são áreas com potencial e com “grande margem de cres-cimento”. Assim, todos os interessados ainda estão a tempo de se matricular, dado que, “não há núme-ro limite de vagas”. ■

Ano letivo 2014/2015 vai arrancar com novo curso profissional

Três parceiros principais do projeto "Oleiros Educa"

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Turismo Rural vai ser debatido no I Congresso Nacional

O Hotel Santa Mar-garida vai ser palco do I Congresso Nacional de Turismo Rural, sob o tema “Turismo, Território e Pa-trimónio”, na sexta-feira e sábado, 20 e 21 de junho.

Devido à importân-cia e o impacto do setor do Turismo na economia portuguesa e a importância da integração do subsector do Turismo em Ambiente Rural na cadeia de valor da marca Portugal, prevê--se que este evento seja um marco de referência na con-solidação de massa crítica conducente a esse desígnio nacional de afirmação.

A sessão de abertura do evento, que tem hora marcada para as 9H30 na sexta-feira, vai contar com as presenças de Fernando Jorge, Presidente da Câma-ra Municipal de Oleiros; Pedro Machado, Presiden-te da Entidade Regional do Turismo do Centro de

Portugal; Cândido Men-des, Presidente da Federa-ção Portuguesa de Turismo Rural e Armindo Jacinto, Presidente da Naturtejo.

Durante o Congresso vão ser debatidos temas, tais como o Turismo Sus-tentável para Portugal, a Atividade Turística como fator de desenvolvimento rural, entre outros. Com um programa recheado, o

evento também vai propor-cionar uma visita temática ao concelho de Oleiros.

As inscrições são gra-tuitas e podem ser elabo-radas através do preenchi-mento online da ficha de inscrição disponibilizada no site do município olei-rense.

Mais informaçõespor telefone, através do número 272 320 176 ou por e-mail,

através do endereço visitturismorural@gmail. com.

A organização é da Federação Portuguesa de Turismo Rural, Entidade-Regional de Turismo do Centro de Portugal, Na-turtejo, E.I.M. e Câmara Municipal de Oleiros e o acontecimento tem o Alto Patrocínio do Presidente da República, Aníbal Cava-co Silva. ■

Page 16: Edição nº 1058

· 16· Povo da Beira • 17 de junho de 2014 • Edição 1058Proença-a-Nova

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1º. Passeio de carros antigos em Proença-a-novaA Associação Des-

portiva e Cultural de Sobreira Formosa, em ccolaboração com outros colaboradores pertencen-tes à Eventur e C.A. da Sertã, organizaram no passado dia 1 de Junho o “1º. Passeio de Carros Antigos de Proença-a--Nova”, que contou com uma participação superior

a 30 participantes.Tendo tido o seu iní-

cio no auditório do Centro de Ciência Viva , o pas-seio seguiu para a aldeia de xisto da Figueira, onde os participantes tiveram a oportunidade de tomar um pequeno almoço farto e tradicional servido pelo Restaurante “Ti Augus-ta”, e depois realizaram

uma visita cultural.O passeio percorreu as

estradas do concelho, com passagem em Giesteiras, Sobral Fernando, Chão do Galêgo, Catraia, Vales, Alvito, e Montes. Durante o mesmo os participantes tiveram oportunidade de ir saboreando muitos mimos tais como cerejas, jerupi-ga, licores diversos, com

paragem obrigatória na Praia da Fróia para uma excelente prova de enchi-

dos “verganista” e prova de vinhos “Alvelus”.

Na Sobreira percorre-

ram-se as principais ruas da Vila, com a meta final no “Restaurante 29” para o Almoço bem recheado “cozido à portuguesa” e uma tarde de Convívio Musical e de saudável confraternização.

A encerrar o dia, a organização distribuiu os Certificados de Participa-ção a todos os aficciona-dos. Este evento contou com o apoio da Câmara Municipal e da União de Freguesias de Sobreira Formosa e Alvito da Bei-ra. Para o ano prometem uma prova ainda mais par-ticipada. ■

Milhares de pessoas nas festas do Município

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ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE CASTELO BRANCO

C O N V O C A T Ó R I A

JOSÉ DIAS DOS SANTOS PIRES, Presidente da Assembleia de Freguesia de Castelo Branco, em cumprimento do nº1 do artigo 11º da Lei 75/2013 de 12 de Setembro, e dentro da competência que me é atribuída pela alínea b) do nº 1 do artigo 14º, CONVOCO este órgão para uma sessão ordinária, a realizar na Casa do Arco do Bispo, no dia 23 de junho de 2014, pelas 21.00 horas, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS:

I - PERIODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA1. A preencher nos termos do Regimento

II – PERIODO DA ORDEM DO DIA1. Informações do Presidente da Freguesia.2. Apreciação e votação da ata da reunião ordinária nº 3.3. Apreciação e votação da Proposta de Regimento da Assembleia de Freguesia.4. Atribuição de Medalha de Honra da Freguesia à Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco.

(Proposta nº 8)5. Atribuição de Medalha de Honra da Freguesia à Freguesia de Castelo Branco (Horta / Açores).

(Proposta nº 9)

Castelo Branco, 11 de junho de 2014O Presidente da Assembleia de Freguesia

José dos Santos Pires

POR PAULO JORGE MARQUES

Ciprinicultura, queija-rias, ateliers temáticos, ar-tesanato, animação de rua, folclore, modelagem de figu-ras de madeira e muito des-porto marcaram esta edição das festas do Município de Proença-a-Nova. A criação de uma área temática dedica-da ao queijo de cabra e outros sabores regionais foi a princi-pal novidade deste ano.

Associado a isto esteve a mostra de ciprinicultura, com exposição de algumas espécies de caprinos. A orde-nha do leite foi feita ao vivo, e muito concorrida pelos mais novos que quiseram experi-

mentar, embora auxiliados por um especialista na área. Com o leite recolhido seguia--se o processo da confecção do queijo de cabra, desde a coagulação ao produto final.

No artesanato houve 37 participantes, quatro bares, 11 tasquinhas, na maioria associações do concelho e restaurantes, e 21 expositores temáticos.

“O Queijo e a Pastora” foi o tema de uma animação de rua que circulou pelo re-cinto, onde também pude-ram assistir à modelação de animais em madeira, assim como uma área de diversão. A ciprinicultura e os deriva-dos do leite foram o tema das

festas, dado que, o município pretende promover este setor, possuindo já o maior efetivo de caprinos da região.

O Plano de Ação de Desenvolvimento Turístico do concelho foi apresentado durante as festas, tendo como o parque temático, animação e lazer, praias fluviais, patri-mónio histórico e cultural, eventos e promoção como propostas.

INOVA Startup Proença promove concurso de ideias

A INOVA Startup Proença levou a cabo a iniciativa “Mostra o Teu

Lado "Idiota", durante as festas do Município. A participação possibilitou ganhar tablets e progra-mas de incubação. Iogurte de medronho, gelado com leite de cabra, perfume com aroma a esteva e te-lhas de eucalipto, foram algumas ideias deixadas por escrito tanto em papel como nas próprias telas do stand.

A INOVA Startup Proença aproveitou tam-bém para conhecer o mo-delo de funcionamento da incubadora, no sentido de divulgação e familiarizar os proencenses com o fe-nómeno startup.

Funcionários da autar-quia homenageados

Na sessão solene da Assembleia Municipal do Dia do Município, os re-presentantes das diversas bancadas apelaram ao de-senvolvimento e criação de emprego no concelho. Na cerimónia, no auditório municipal, foram também homenageados, com entre-ga de medalha e diploma, os funcionários da autar-quia com 25 ou mais anos de serviço.

Para João Paulo Cata-rino, Presidente da Câmara Municipal de Proença-a--Nova, este gesto é um re-

conhecimento público, um agradecimento a todos os que se empenharam no fun-cionalismo público.

Na sessão solene, o au-tarca realçou que é preciso agir, “o concelho não pode parar”, sublinhando que é no serviço à população que está a razão de existir dos municípios, no sentido de construir um futuro sólido.

Seguiu-se a inaugura-ção do parque da Senhora das Neves, onde funciona-va o antigo parque infantil e a homenagem a diversas figuras do concelho, com a atribuição de nomes de ruas em Sobreira, Figueira, Peral e Pregulho. ■

Page 17: Edição nº 1058

Edição 1058 • 17 de junho de 2014 • Povo da Beira · 17·Sertã

Dia Mundial da CriançaCarvalha transformou-se num parque de diversões

Muita afluência e par-ticipação nas atividades do Dia Mundial da Criança transformaram a Alameda da Carvalha e o Jardim da Cerrada, na Sertã, num ver-dadeiro parque de diversões, fazendo as delícias de miú-dos e graúdos.

A partir das 14 horas, aqueles espaços ribeirinhos encheram-se de meninos e meninas com as caras pinta-das com flores, máscaras de

homem aranha, leões e bor-boletas, onde não faltaram flores, cães e espadas feitos a partir de balões modelados.

Animação, música e movimento foram os ingre-

dientes certos para uma tar-de divertida e bem dinâmica com karaoke, zumba, step, canoagem, rapel, slide, jogos tradicionais e peddy-paper, resultando num convívio sa-

lutar e no envolvimento de várias gerações. Promovida pela Câmara Municipal da Sertã em parceria com o Agrupamento 170 da Sertã do Corpo Nacional de Es-cutas e o Instituto Vaz Ser-ra, a comemoração do Dia Mundial da Criança contou também com o apoio do Agrupamento de Escolas da Sertã e da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Zona do Pinhal.■

Equipa Pontuação totalAs Traquinas 28Os Incríveis 27,5

Os Fixes 27,5Bando Castanho 26Bando Cinzento 25,5

Casa da Comarca da Sertã participou na festa das Colectividades e das Casas Regionais

No fim-de-semana de 31 de Maio e 1 de Junho, realizou-se na Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa, uma Festa das Co-lectividades e das Casas Re-gionais.

Organização conjunta da ACRL, ACCL e FCCL, em palco estiveram actua-ções de ranchos folclóricos, grupos de cavaquinhos, grupos de cantares, concer-tinas, acordeonistas, fado e outros géneros artísticos, numa grande festa popular aberta todos, com produtos tradicionais a cargo das Ca-

sas Regionais participantes e jogos tradicionais a cargo das restantes colectivida-des.

A Casa da Comarca da

Sertã participou com um expositor, no qual foram disponibilizados diversos produtos típicos dos muni-cípios de Oleiros, Proença-

-a-Nova, Sertã e Vila de Rei. A gastronomia regio-nal, onde se destacaram, naturalmente, os maranhos e o bucho, incluiu também a sopa de entulho, as filhós, os bolos de mel e de medro-nho, o pão-de-ló da Beira Baixa e as broas de mel, sem esquecer a aguardente de medronho.

No que respeita à ani-mação musical, o acordeo-nista e organista Gonçalo Barata, acompanhado pelas suas bailarinas, representou a Casa da Comarca da Sertã. ■

Instituto Vaz Serra4ª Minimaratona e caminhada Nun'Alvares

Depois do êxito das edições anteriores, que con-taram sempre com mais de quinhentos participantes, o Instituto Vaz Serra vai or-ganizar, novamente, a "Mi-nimaratona e caminhada Nuno Álvares Pereira" uma grande manifestação desportiva popular que já vai na quarta edição. Trata--se de uma prova de atletis-mo com início em Cernache do Bonjardim, no recinto do Instituto Vaz Serra, e com chegada à Alameda da Carvalha, na Sertã.

A prova tem uma ver-tente de competição e uma vertente livre que pode ser feita em ritmo de caminha-da. Este ano, terá lugar no dia 22 de Junho, domingo, com partida às 9h00. En-quanto decorre a prova, ha-verá animação desportiva, no local da chegada.

Esta prova é aberta a

todos, e tem como objetivos sensibilizar a comunidade e os jovens, em particular, para as vantagens da prática desportiva regular, e, simul-taneamente, promover uma festa de confraternização para toda a população, ter-minando com um grande almoço convívio. A prova é organizada pelos alunos do Curso Tecnológico de Desporto e do Curso Profis-sional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva, o que é, também, uma forma de promover a sua formação técnica e aprofundar o seu sentido de responsabilidade.

O regulamento da pro-va e a ficha de inscrição estão disponíveis no site da escola, www.ivs.pt, na se-cretaria do IVS, e na Junta de Freguesia de Cernache do Bonjardim.

Para mais informações, contacte 910883293. ■

Natação

CCD Sertã participou em prova internacional

A equipa de Natação do CCD Sertã participou no 33.º Meeting Interna-cional de Natacion Ciudad de Badajoz, com oito na-dadores, naquela que foi a primeira prova fora de Por-tugal para o clube.

Participaram nesta prova 17 clubes, oito dos quais portugueses e um to-tal de 255 nadadores.

Entre todos destacou--se a presença de Fatima Gallardo, recordista de Es-panha de 50 e 100 livres e Vice-Campeã da Europa Júnior dos 100 livres. A Mariana Martins do CDD Sertã teve a possibilidade de partilhar com a nadado-ra do Club de Natacion de Badajoz as séries mais rápi-das dos 100 e 200 livres.

Entre os nadadores da Sertã as melhores classifi-

caçoes foram obtidas por Francisco Pereira que, no escalão B, se classificou em 5º lugar nos 50 e nos 200 livres e em 6º nos 100 Li-vres. Também em 5º lugar do escalão B classificou-se a Maria João Mendonça nos 100 Mariposa. O Tia-go Rodrigues fez o 6º posto nos 200 Costas do escalão A.

Para além dos nadado-res já referidos, o CCD Ser-

tã esteve ainda represen-tado por André Farinha, António Ferreira, Daniela Antunes e Telma Louren-ço. Recorde-se que a parti-cipação no meeting estava condicionada aos oito me-lhores tempos de inscrição por prova no escalão B e aos 16 melhores no escalão A. Com o seu esforço, estes nadadores conseguiram le-var o clube da Sertã ao 11.º lugar da geral de clubes.

No fim de semana anterior, os nadadores In-fantis do CCD Sertã par-ticiparam no Troféu da Associação de Natação do Alentejo que se realizou em Vendas Novas. Nesta prova destinada especial-mente ao escalão de infan-tis, a equipa da Sertã parti-cipou com oito nadadores, cinco Masculinos e três fe-mininos, que revelaram um bom nível competitivo. ■

Defesa da Floresta Contra IncêndiosLevantamento de infrações

Após a entrada em vigor do Decreto-Lei nº 83/2014, de 23 de Maio, o Sistema Nacional de De-fesa da Floresta Contra In-cêndios conheceu algumas modificações. A principal alteração incide no levan-tamento das infrações, ins-trução de processos con-traordenacionais e decisão dos mesmos.

Até àquela data, a instrução e decisão dos referidos processos era da competência única das câ-maras municipais. A parti-ra da publicação daquele Decreto-Lei, os referidos

processos podem também ser elaborados por outras entidades, tais como a Guarda Nacional Repu-blicana, Instituto de Con-servação da Natureza e das Florestas, Autoridade Nacional de Proteção Ci-vil, entre outras. A aplica-ção das coimas e sanções acessórias passa a ser da competência do Secretá-rio-Geral do Ministério da Administração Interna. Nos termos da lei, estas competências (instrução de processos e aplicação de coimas) poderão ser de-legadas. ■

Atletas que representaram o CCD Sertã

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· 18· Povo da Beira • 17 de junho de 2014 • Edição 1058Desporto

Distrito bem representado no nacional de juvenis

Vários clubes do Dis-trito de Castelo Branco es-tiveram representados no Campeonato Nacional de Juvenis (13 e 14 anos), que se realizou no Complexo Municipal de Desportos “Cidade de Almada” no passado domingo.

A Escola João Roiz C.Branco (António Vitor -50 kg, Maria Inês Gama -63 kg) e Associação Des-portiva da Estação Covilhã (Afonso Loureiro -38 kg, Gonçalo Almeida -60 kg, Heloísa Cardoso +70 kg), foram os clubes que pela primeira vez ouviram o seu nome na competição nacional mais importante deste escalão.

Academia de Judo Castelo Branco (José Mar-ques -73 kg), Externato Cap. Santiago Carvalho Alpedrinha (Mariana Do-

mingues -48 kg) e Escola de Judo Ana Hormigo (Tatiana Botelho -44 kg, Ana Moura -57 kg, Erme-negildo Gomes -42 kg, Ro-drigo Carita -46 kg, André Gonçalves -60 kg, Nuno Carvalhinho -66 kg, Bru-no Pires -66 kg), estiveram também neste campeonato nacional.

Mesmo sendo a gran-de maioria dos judocas campeões da Zona Centro Sul, titulo que lhes deu o direito de participar na “prova rainha”, a expe-riência competitiva neste tipo de prova é ainda re-duzida, não sendo possi-vél alcançar resultados de grande destaque. Foi assim a participação e o “fair-play” muito valorizado, estando todos cientes que mais trabalho é necessário. ■

Campeonato Distrital de Iniciados e Juvenis com 3 recordes regionais batidos

A pista do Complexo Desportivo da Covilhã rece-beu, nos dias 7 e 8 de Junho, o Campeonato Distrital de Iniciados e Juvenis.

Destaque para os três recordes regionais que foram batidos, nomeadamente pela Iniciada Luana Crisósto-mo, do Grupo de Convívio

e Amizade nas Donas, que nos 250 metros fez o tempo de 34,63 segundos, pelo Ini-ciado Gonçalo Morgado que veste as cores do Desportivo de Castelo Branco, e que lan-çou o martelo a uma distân-cia de 43,52 m e pela atleta Juvenil do Grupo Desportivo de Animação Cultural da

Bouça Maria Soares que co-locou o recorde distrital dos 2000 metros obstáculos em 8,08 9 minutos.

Nesta competição, que incluiu provas extras, parti-ciparam 51 atletas em repre-sentação dos seguintes clu-bes: Associação Recreativa e Cultural do Bairro do Valon-

go, Centro de Cultura e Des-porto do Pessoal da Câmara Municipal da Sertã, Clube Triatlo do Fundão, Desporti-vo de Castelo Branco, Escola Secundária Amato Lusitano, Grupo de Convívio e Amiza-de nas Donas e Grupo Des-portivo de Animação Cultu-ral da Bouça. ■

Atletismo

Taekwondo

As escolas de Taekwondo da Associa-ção Cultural e Desportiva da Carapalha de Castelo Branco e a da Covilhã, estiveram presentes em Idanha-a-Nova no estágio internacional de Ju Jitsu, com os grandes mestres in-ternacionais e presidentes das federações mundiais das modalidades, que se deslocaram a Portugal para este evento, organizado pela federação nacional de Ju Jitsu.

Entre as várias mo-dalidades em destaque, também marcou presença a modalidade taekwondo, e João Andrade, da Covi-lhã, esteve e a treinar com a campeã mundial Dana Ehleiter, especialista em armas tradicionais, bem como seu treinador mestre Uwe Mandle, da Alema-nha.

Também participaram neste estágio Jorge Andra-de e os Kyosanims, Peres e Lima. ■

Carapalha com campeões do Mundo

Campeões do Mundo presentes no evento

Caminhada da Diabetes junta centenas de participantesPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Cerca de 800 pessoas participaram, no passado domingo, na Caminhada da Diabetes promovida pelo Lions Clube de Caste-lo Branco. O percurso com dois quilómetros, teve o seu início nas "Docas" per-correndo várias artérias da cidade. No local decorreu, uma Feira de Saúde, com rastreios gratuitos e anima-ção desportiva. "Esta ini-ciativa foi um sucesso pelo elevado número de partici-pações, pormenor que nos leva a motivar para a reali-zação de outros eventos", realçou Pedro Crisóstomo, presidente do Lions albi-castrense. ■

Resultados:Grupo ASalgueiro do Campo 3 Póvoa R. Moinhos 2Louriçal do Campo 6 Freixial do Campo 1

Torneio Inter-Aldeias

FutsalO Sporting vence Fundão

no prolongamento e é CampeãoSporting sagrou-se

domingo campeão na-cional de futsal pela 12.ª vez, segunda consecutiva, ao derrotar o Fundão no seu terreno, por 4-3, após prolongamento, no quar-to jogo da final do cam-peonato.

No Pavilhão Fran-cisco José Tavares, no Fundão, Caio Japa (41) e Alex (46) foram os auto-res dos golos que desequi-libraram o jogo no perío-do extra, de nada valendo

o tento de Mário Freitas (50).

Caio e Alex tinham marcado no tempo regu-lamentar, aos 05 e 16 mi-nutos, mas David reduziu (17) e Noé Pardo forçou o prolongamento a pouco mais de um minuto do fi-nal (39).

Nesta final disputa-da à melhor de cinco, o Sporting venceu os dois primeiros jogos, em casa, nos dias 7 e 8, e perdeu o terceiro no sábado, dia 14,

no Fundão, no desempate por grandes penalidades, acabando por confirmar o título este domingo, dia 15, no campo do seu adversário, que encerra a época como vencedor da Taça de Portugal.

No final do encontro Joel Rocha, treinador do Fundão, destacou o esfor-ço e dedicação dos atle-tas do Fundão, "Fomos uma equipa com atitude e qualidade. Quero dar os parabéns aos meus

jogadores pelo que con-seguimos esta época. Queremos mesmo muito um dia voltar à final. A Associação Desportiva do Fundão conquistou a Taça de Portugal, che-gou à final do campeo-nato. Se não fomos a melhor equipa, estamos logo a seguir. Não há um sentimento de triste-za, há um sentimento de perceber o que falta para estarmos mais vezes na final". ■

Grupo BRochas de Baixo 3 idanha 2Barbaido 1 Tinalhas 0

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Edição 1058 • 17 de junho de 2014 • Povo da Beira · 19·Desporto

Os Galardoados da noite foram:

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

POVO DA BEIRA - Qual o balanço que faz da época 2013/2014?

ANTÓNIO AMA-RAL - Foi uma época muito positiva, onde sa-bíamos a importância, de ficar entre os três pri-meiros classificados, para podermos aceder à 2ª di-visão.

PB - No final da épo-ca a situação esteve algo complicada para a subida de divisão. Porquê?

AA - Fizemos duran-te grande parte da epoca os pontos necessários para nos podermos salva-guardar de alguma quebra de rendimento. Ficaram quatro equipas com mais de 50 pontos, pormenor que prova a dificuldade deste campeonato.

PB - A Boa Esperan-ça é considerada uma fa-mília. A que se deve este espírito?

AA - Deve-se sobre-

tudo aos jogadores, a sua personalidade e à manei-ra de estar. Algo que está relacionado com a forma como temos vindo a tra-balhar ao longo do tem-po. Pode parecer ser fácil, mas não é. Depois temos jogadores com mais tem-po de casa, que também trabalham esse aspeto com os mais novos, como é o caso do Machado e o André.

PB - Os adeptos têm correspondido?

AA - Sim. Cada vez vemos uma maior apro-ximação dos adeptos ao clube, e a própria comuni-cação social dá-nos mais destaque.

PB - Para a próxima época vai manter-se a mes-ma equipa?

AA - Sim. O plantel fica praticamente todo, faremos apenas um outro

ajustamento. Já que todos conseguimos o objetivo, mais do que ninguém me-recemos ter o privilégio de disputar a 2ª divisão.

PB - O António Ama-ral continua à frente da equipa?

AA - O convite foi fei-to, e obviamente aceitei.Para mim é um orgulho defender a cor deste clube,e treinar estes jogadores. ■

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A VI edição da Gala do Futebol do Distrito de Cas-telo Branco decorreu, no passado sábado na unidade hoteleira das Amoras, em

Proença-a-Nova. O evento promovido pela Associa-ção de Futebol de Castelo Branco, distinguiu atletas, técnicos e dirigentes que mais se evidenciaram na época de 2013/2014. ■

Gala do Futebol em Proença-a-Nova distingue agentes desportivos

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Estádio da Asso-ciação Recreativa Cultural Bairro Valongo acolheu, no passado sábado, o XI Torneio de Futebol sete da A.R.C.B.Valongo/Junta de Freguesia nos escalões de Benjamins e Infantis, que nesta edição contou com a presença da Associação Académica de Coimbra S.F, em ambos os esca-lões, Clube de Futebol “Os Marialvas” em Infantis

juntamente com as duas equipas do Valongo, já em Benjamins, teve também a participação da Acade-mia Futebol de Arronches, juntamente com as duas equipas do Valongo tendo saído vencedores em In-fantis a Associação Acadé-mica de Coimbra S.F que venceu na final o Valongo A por 4-3. Em terceiro lu-gar ficou o Marialvas e em quarto lugar o Valongo B, já em benjamins o Valongo A levou a melhor sobre a

Associação Académica de Coimbra S.F, vencendo por 4-2, em terceiro lugar, Aca-demia Futebol de Arron-ches e 4º Lugar Valongo B. É de salientar que o torneio se estendeu por todo o dia, e que apesar do muito ca-lor que se fez sentir,a prova decorreu dentro do espírito desportivo e com enorme fair play por parte de todo os clubes envolvidos, sendo mais uma jornada em que as equipas do Valongo tive-ram a oportunidade de con-

viver, trocar experiências e aprender com outras equi-pas de realidades diferen-tes. A abertura do torneio fez-se com um encontro desportivo entre as equipas do Bairro do Valongo e a sua congénere de Vila Ve-lha de Ródão, nos escalões de Petizes e traquinas. No final do dia no Pavilhão po-lidesportivo do Clube, fez--se a entrega dos prémios a todas as equipas, com votos de continuação na realiza-ção desta iniciativa. ■

XI Torneio de Futebol 7 da A.R.C.B.Valongo/Junta de Freguesia

"É um orgulho defender as cores deste Clube e treinar os seus jogadores"

António Amaral, treinador da equipa de futsal da Boa Esperança

Melhor Dirigente:António Machado- Benfica C.BrancoMelhor Atleta Sénior dos Campeonatos Nacionais:Dani Matos – Benfica C.BrancoMelhor Atleta Sénior Campeonatos Distritais:Prietos – V. SernacheMelhor Atleta Sénior de Futsal dos Campeonatos Nacionais:André Sousa – AD FundãoMelhor Atleta Sénior de Futsal dos Campeonatos Distritais:Carapito – CarienseMelhor Atleta dos Escalões de Formação em Futebol:Lucas Oliveira – SC CovilhãMelhor Atleta dos Escalões de Formação em Futsal:

David Oliveira – V. SernacheMelhor Atleta Feminina Futsal:Adriana Mendes – CarienseMelhor Treinador de Futebol Sénior:Ricardo António – Benfica C.BrancoMelhor Treinador de Futsal Sénior:Joel Rocha – AD FundãoMelhor Treinador de Formação em Futebol:Miguel Ângelo – Ac. FundãoMelhor Treinados de Formação de Futsal:Dário Gaspar – AD FundãoMelhor Árbitro de Futebol:André NunesMelhor Árbitro de Futsal:Luis Ribeiro ■

Manuel Candeias entrega Troféu Prestígio à AD Fundão

Ricardo António

António Amaral continua no Boa Esperança

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· 20· Povo da Beira • 17 de junho de 2014 • Edição 1058Cultura

Sugestões de Cristina Valente

Livros & Leituras

Geniozinhos – Cabeça-no-ar

Género: PuericulturaTradutor: Sofia GoesN.º de páginas: 32PVP: 7,70€

A Maria ADORA ciências. Adora ter ideias, e testá--las, e pensar como aperfeiçoá-las… Então, porque é que é logo na aula de Ciências que está sempre a distrair-se? Ela bem tenta concentrar-se, mas tem uma ideia, a que se segue outra, e outra, até que a professora tem de a chamar à aten-ção. O que será que se passa com a Maria? Será ela uma cientista em potência, ou simplesmente uma cabeça-no-ar? Com a ajuda da professora, e de um diário muito especial, a Maria vai descobrir que pode ter as ideias que quiser… sem deixar a cabeça voar por entre as nuvens!

Barbara EshamSempre pensou por «livre associação»; para ela, a vida

era sempre mais interessante sob a forma de pensamento abstrato. Vive na Costa Leste dos Estados Unidos com as três filhas. Em conjunto, à boa maneira de Piaget, exploram as ideias e teorias subjacentes às definições de inteligência, criatividade, aprendizagem e sucesso. Barbara escreve e faz a sua investigação a partir de casa, no tempo que sobra en-tre levar as crianças à escola, fazer os trabalhos de casa e pô-las a dormir.

A série de livros «Geniozinhos» recebeu o Parent’s Choice Award de 2008, foi distinguida na revista Booklist da American Library Association e na Reading Rockets Recommended Readings. Barbara Esham é conferencista em diversas palestras e conferências educativas, incluindo a National Association of Gifted Children Conference, SENG, e o State of Maryland International Reading As-sociation Council.

As sinopses publicadas são da inteira responsabilidade das editoras

Idanha-a-Nova - Centro Cultural RaianoDia 19 Às 21:30

A Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) do Instituto Politécnico de Castelo Branco e o Conser-vatório Regional de Castelo Branco promovem no dia 19 de junho, quinta-feira, um concerto para solistas e or-questra em Idanha-a-Nova.

O espetáculo tem lugar

no Centro Cultural Raiano, a partir das 21H30, sob a di-reção do maestro Paulo San-tos e com a participação dos solistas Paulo Guerreiro, Adriano Aguiar e Carolino Correia.

A entrada é gratuita e o evento tem o apoio do Mu-nicípio de Idanha-a-Nova.

Concerto para solistase orquestra

Covilhã - Loja ponto JÀAté 31 de junho

Em junho, na Loja Ponto Já estará patente uma exposição denomina-da “Mãos que criam arte” com réplicas artesanais de casas e igrejas em madeira.

Trata-se de um con-junto de peças talhadas em madeira cuja criatividade e originalidade emergem da (re)utilização e reciclagem de diversos materiais como caixas de frutas, palitos de gelado, pinhas, rolhas de cortiça, entre outros.

Paulo Moreira é um autodidacta que, durante um período difícil da sua vida, descobriu o poten-cial das suas mãos e da sua imaginação. O jovem artista procura naqueles que apreciam e valorizam as suas peças, a força ne-

cessária para ultrapassar algumas barreiras e obstá-culos que encontra no seu dia-a-dia.

A exposição estará pa-tente ao público de 5 a 30 de Junho, e poderá ser vi-sitada, gratuitamente, du-rante o horário de funcio-namento da Loja Ponto Já.

Paulo Moreira -Mãos que criam arte

Geniozinhos é uma coleção de livros para crianças, pais e educadores, que mostra

que uma aprendizagem de sucesso está ao alcance de todos: basta descobrir o método

certo.

Penamacor - Biblioteca MunicipalAté 17 de julho

Está patente na Biblio-teca Municipal a exposição "Bonecas de todos os Tem-pos”.

Esta mostra é uma ho-menagem a todas as crianças e adultos que gostam desta arte. Pretende-se assinalar mais um dia da criança, e fa-zer uma viagem pelos afetos de todos os adultos que um dia foram crianças. As bo-necas existem desde o início dos tempos.

São conhecidos textos de bonecas nas antigas ci-vilizações egípcia, grega e romana. Naquela época as bonecas eram feitas em ma-deira, palha, osso, espigas de milho, pedra,etc. Só a partir do século XV, com a evolu-ção da economia, aliada a uma nova mentalidade, no que diz respeito à criança, se começa a desenvolver o fa-

brico e comercialização das bonecas.

As Bonecas podem ser elaboradas em diversos materias tais como: pano, plástico duro, madeira, me-tal, porcelana, papel machê, biscuit, vinil. Em exposição estarão mais de 50 bonecas fazendo referência a todas as épocas até aos dias de hoje, com os respetivos acessórios.

As Bonecas alimentam fantasias de crianças e fazem as delícias de milhares de adultos, enquanto aprecia-dores e colecionadores.

Exposição mostra bonecas de várias épocas

Castelo Branco - IPDJ Até 30 de Junho

Está patente no Insti-tuto Português do Despor-to e Juventude de Castelo Branco até 30 de junho a exposição de fotografia “PRAN” de Rudolf Kou-kol.

Rudolf Koukol, nas-ceu a 13 de Agosto de 1961, na República Checa.

Aos 16 anos decide mu-dar a trajectória da sua vida: quer viajar, conhecer o mun-do e ajudar os outros.

Começa o seu volunta-riado para a ADRA – Ad-ventist Development Re-lief Agency International fazendo pequenas missões humanitárias como simples recolha de alimentos ou mantimentos, construção de casas ou ajuda em campos de refugiados, que rapida-mente se tornam em acções de maior envergadura.

Assim se inicia a sua paixão pela fotografia. Esta encontra a sua realização e razão de ser através dos seus trabalhos humanitários, mas também, através das suas viagens.

Encontra na fotogra-fia um outro sentido e vê o trabalho humanitário como a génese do seu trabalho fo-tográfico.

“PRAN” – Exposição de Foto-grafia de Rudolf Koukol

Juncal do Campo - Casa do PovoDia 18 às 21 horas

No próximo dia 18 de Junho na casa do Povo do Juncal do Campo, às 21h00 o Há Festa no Campo em parceria com a ESART vai apresentar um conjunto de concertos de Questões Prá-ticas da Performance com os seguintes grupos e estilos, Tango, Philip Glass Trio, Tri-pleBass e Combo de Jazz.

Esta segunda iniciativa em parceria com a ESART

enquadra-se no objetivo de proporcionar às aldeias um conjunto de iniciativas cultu-rais e artísticas que permita a apresentação de um progra-ma cultural com qualidade fora dos centros urbanos.

O Há Festa no Campo desafia o público cultural a aproximar-se das aldeias, neste caso do Juncal do Campo para usufruir de es-pectáculos com qualidade.

Há festa....no Juncal do Campo

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Edição 1058 • 17 de junho de 2014 • Povo da Beira · 21·LazerAr

Água

Terra

Fogo

Carneiro

Carta Dominante: 5 de Espadas, que significa Avareza.Amor: Não seja mal-humorado, cultive diaria-mente o otimismo.Saúde: Faça alguns exercícios físicos, mesmo em sua casa.Dinheiro: Não deixe para amanhã aquilo que pode fazer hoje.Números da Sorte: 1, 3, 18, 19, 22, 29Pensamento positivo: Dou valor às coisas realmente importantes da minha vida.

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: Rainha de Copas, que signi-fica Amiga Sincera.Amor: Se não disser aquilo que sente verdadei-ramente, ninguém o poderá adivinhar.Saúde: Cuidado com o excesso de açúcar no seu sangue, pois poderá ter tendência para diabetes.Dinheiro: Este é um período em que pode fazer uma pequena extravagância, mas não se exceda.Números da Sorte: 2, 13, 37, 45, 47, 49Pensamento positivo: Sou um amigo verdadei-ro e atraio o mesmo para mim.

21/1 a 19/2Carta Dominante: 10 de Ouros, que significa Prosperidade, Riqueza e Segurança.Amor: Não deixe que o seu orgulho fira a pessoa que tem a seu lado.Saúde: Faça uma caminhada por semana e verá como a sua circulação sanguínea vai melhorar.Dinheiro: Tente fazer um pé-de-meia, pois mais tarde poderá vir a precisar de um dinheiro extra.Números da Sorte: 4, 18, 19, 26, 37, 42Pensamento positivo: Crio na minha vida as condições para que haja prosperidade, riqueza e abundância.

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: Os Enamorados, que sig-nifica Escolha.Amor: Exprima os seus sentimentos sem medo de ser ridículo.Saúde: Cuidado com o frio. Dinheiro: Momento favorável.Números da Sorte: 8, 11, 36, 45, 47, 49Pensamento positivo: Escolho de acordo com a minha intuição.

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: A Justiça, que significa Justiça.Amor: Deixe o orgulho de lado e peça descul-pa quando errar.Saúde: Agasalhe-se mais, pois as constipa-ções andam por aí.Dinheiro: Cuidado com os gastos supérfluos.Números da Sorte: 5, 15, 29, 33, 34, 40Pensamento positivo: Procuro ser sempre justo, bom e generoso.

Carta Dominante: A Estrela, que significa Proteção, Luz.Amor: Não seja injusto com os seus amigos, pense bem naquilo que diz.Saúde: Procure o oftalmologista, pois essas dores de cabeça podem estar relacionadas com os seus olhos.Dinheiro: Tudo estará dentro da normalidade.Números da Sorte: 9, 12, 22, 34, 45, 48Pensamento positivo: sei que tenho uma es-trela que me guia e protege.

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: 3 de Copas, que significa Conclusão.Amor: Se existir desconfianças entre o casal, será difícil a harmonia.Saúde: Na saúde em geral não se sentirá muito bem.Dinheiro: Poderá ter tendência para gastar mais do que habitualmente.Números da Sorte: 7, 22, 36, 45, 48, 49Pensamento positivo: concluo os meus pro-jetos.

Carta Dominante: Ás de Espadas, que significa Sucesso.Amor: Sentir-se-á irresistível e sentimental.Saúde: Poderão surgir bloqueios de ordem psi-cológica.Dinheiro: Oportunidade para executar aquele projeto com êxito.Números da Sorte: 2, 14, 22, 29, 37, 47Pensamento positivo: Sou bem sucedido nos meus projetos, não desanimo enquanto não al-canço o que desejo!

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: 3 de Paus, que significa Iniciativa.Amor: Não viva obcecado com a ideia de per-der a pessoa que tem ao seu lado.Saúde: Não se desleixe e cuide de si.Dinheiro: As suas economias estão a descer, tenha algum cuidado.Números da Sorte: 11, 32, 38, 39, 44, 47Pensamento positivo: Tenho determinação e espírito de iniciativa.

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: 5 de Ouros, que signi-fica Perda, Falha.Amor: Procure ser mais extrovertido, só tem a ganhar com isso.Saúde: Cuidado com as correntes de ar, está com tendência para se constipar.Dinheiro: Se pretende investir, esta é uma boa altura para o fazer.Números da Sorte: 7, 15, 19, 23, 32, 41Pensamento positivo: Encaro cada desa-fio como uma oportunidade.

Carta Dominante: Rei de Ouros, que signifi-ca Inteligente, Prático.Amor: Festeje as datas importantes da sua relação. Saúde: Vá ao médico, nem que seja por ro-tina.Dinheiro: Pense bem antes de tomar qual-quer tipo de decisão nesta área.Números da Sorte: 2, 14, 21, 24, 28, 33Pensamento positivo: O meu sentido prático ajuda-me a tomar as decisões mais acertadas.

Carta Dominante: 10 de Paus, que significa Sucessos Temporários, Ilusão.Amor: A harmonia reina na sua família.Saúde: Previna-se contra otites.Dinheiro: As suas finanças poderão sofrer uma quebra acentuada.Números da Sorte: 1, 12, 26, 36, 44, 46Pensamento positivo: Empenho-me na con-quista do sucesso, sem criar falsas ilusões.

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07 de fevereiro de 197008 de junho de 2014

Francisco Manuel Alves Calado

Faleceu no passado dia 8, vítima de doença súbita, Francisco Manuel Alves Calado,

natural de Lisboa e residente no Tramagal, concelho de Abrantes.

Francisco Calado, vivia em união de facto, e deixa uma filha.

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Cartomante - VidenteAlmeirim e Sertã

Trinta anos de experiência feita com sinceridade e acredite, olhando bem fun-do e apenas nos seus olhos, leio toda a carta da sua vida se preciso for e ajudo a re-solver todos os vossos problemas de negocios, amor, inveja, mau olhado, desactiva-ção de magía negra, aconselhamentos e outros problemas de difícil solução, para que tenha a vida que sempre sonhou! Honestidade, sigilo e caracter são outro dom que fa-

zem a verdade da minha vida!

Telem.: 918 283 485

À família enlutada, em especial à nossa jornalista Patrícia Calado, sua filha, a administração

e todos os colaboradores do Povo da Beira, endereçam os mais sentidos pêsames.

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LAR MAJOR RATOInstituição Particular de Solidariedade SocialFundado em 1859Rua Major Rato, 35 6005-076 Alcains

CONVOCATÓRIA ASSEMBLEIA GERAL DO LAR MAJOR RATO

Nos termos dos nºs 1, 2 e 3 do Artº 27º dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Extraordinária do LAR MAJOR RATO a reunir em primeira convocação no dia 18 de julho de 2014, pelas 20:00 horas, na sede desta Instituição, em Alcains. Caso não se encontre presente metade dos associados abrangidos pelas disposições estatutárias, con-voco a mesma Assembleia a reunir, em segunda convocação, pelas 21 HOO na mesma data e local, podendo então deliberar com qualquer número de associados a seguinte Ordem de Trabalhos:

1 — Informações.

2 — Apreciar e votar os novos Estatutos do Lar Major Rato.

Nota: Encontra-se à disposição dos associados, a partir do dia 19/06/2014, a documentação relativa aos novos Estatutos.

Todos os sócios que desejarem uma cópia deste documento para apreciação, podem requerer o mes-mo na secretaria da Instituição ou ainda pelo mail: [email protected]

Alcains, 13 de junho de 2014

O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Florentino Vicente Beirão

Page 22: Edição nº 1058

· 22· Povo da Beira • 17 de junho de 2014 • Edição 1058Lazer

Diretor: João Tavares Conceição

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)([email protected])

Redação:José Manuel R. Alves (CP8361)Patricia Calado

Colaboradores:Paulo Jorge MarquesÁlvaro BaptistaAna Paula AtanásioArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo PortugalJoão Teixeira

Conceção gráfica:Leticia Ramos Pina([email protected])

Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

Sede:Press IbéricaComunicação Social, LdaRua Nova ConselheiroAlbuquerque BL 3, Lj.76000- 252 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Telem: 962 221 308

Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 256040526 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo OrtográficoTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

Povo da Beira

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Senhor 35 anos com muita necessidade de trabalhar

Inscrito no Centro de Emprego

Modo de preparação:

Descascam-se as batatas e cozem-se em água e sal, cerca de 25 mi-nutos. Pica-se a cebola e as azeitonas finamente. Coloca-se um pouco de azeite numa frigideira e junta-se a cebola, mexe-se e deixa-se fritar ate que a cebola fique transparente. Junta-se a carne picada e tempera--se, mexe-se e deixa-se cozinhar, ate que a carne mude de cor. Por fim, juntam-se as azeitonas, mexe-se e retira-se do lume.

Com as batatas já cozidas, escorrem-se e esmagam-se como se de puré se tratasse. Junta-se a manteiga que se irá derreter neste puré, tem-pera-se e mexe-se muito bem, até envolver tudo.

Fazem-se bolas de batata, deixando uma abertura para encher com o preparado de carne cada bola e volta-se a tapar. Passam-se por pão ralado e fritam-se numa frigideira com óleo quente.

Ingredientes:

1k.de batatas250g.de carne picada1 Cebola50g.de manteiga15 Azeitonas verdes

Pao raladoAzeiteOleo (para fritar)Sal q.b.

POR MÁRIO MARINHO - chef

Batatas recheadas à moda de Tamaulipas

PASSATEMPOSPreencha usando os números de 1 a 9. Grau de dificuldade: FácilSem Soluções

4 3 5 7

1 3 7 2

8 2 5 3

6 1 2 3

9 3 4 5

7 4 6 8

4 5 7 2

2 7 6 9

1 2 5 9

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Tel: 927 796 734

Distrito de Castelo BrancoSenhor livre, 59 anos, reformado,

casa própria, deseja conhecer senhora nas mesmas condições,

para futuro compromisso

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Page 23: Edição nº 1058

Edição 1058 • 17 de junho de 2014 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR CÉSAR AMARO *

Falar claroAinda o dia de Portugal

POR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

Os Perseguidores de AutocarrosPOR CARLOS VALE *

Os coveiros

Recorde-se com alguma apreensão, o passado dia 10 de Junho sobre

a sessão solene da comemo-ração do DIA DE PORTU-GAL – de CAMÕES - e das COMUNIDADES PORTU-GUESAS. Esta efeméride, rodeada de alguma emoti-vidade, teve lugar na cidade da Guarda, onde as Forças Armadas (Exército-Marinha e Força Aérea) desfilaram em parada, perante a presença do mais Alto Representante da Nação, Sua Excelência o Presidente da República Pro-fessor Aníbal Cavaco Silva.

Importa salientar algu-mas situações insólitas, no de-correr do discurso do Senhor Presidente da República, nas cerimónias Militares. Da in-disposição súbita de que foi vítima, e que segundo infor-mação de fonte oficial teve origem no cansaço e Stress, felizmente não passou de um susto momentâneo; porquan-to, retomou de novo o seu dis-

curso, volvidos que foram al-guns minutos. Recorde-se no entanto que situações idênti-cas podem acontecer a qual-quer Ser Humano. Contudo, tal acontecimento especula-tivo, porventura, não deixou de ter algum aproveitamento Político/Partidário e poderá eventualmente estar na ori-gem da presença de Agentes Sindicais, que protestavam no momento do discurso. Será que o seu comportamento originou a indisposição do Se-nhor Presidente da Repúbli-ca? Fica o benefício da dúvi-da. Porque está contemplado na Constituição da República Portuguesa, o Cidadão(a), no pleno uso dos seus direitos, mas também cumprindo os seus deveres, poderá cívica e democraticamente manifes-tar as suas razões de protesto. Neste contexto, e porque se tratava de uma sessão solene comemorativa de um grande dia- o DIA DE PORTUGAL e dos PORTUGUESES,

aquela manifestação foi ino-portuna, descabida e acima de tudo desrespeitadora dos valores, pelos quais se deve reger a Sociedade Portugue-sa. Por outro lado, todo este episódio lamentável, podia e devia ter sido evitado, se as Forças de Segurança, presen-tes no terreno, tivessem agido atempadamente; ou seja, evi-tar o comportamento menos correto dos manifestantes Sin-dicais, durante a sessão solene que estava a decorrer.

Refira-se a este propó-sito que não estão em causa as razões que envolvem o seu descontentamento, que aliás, são do domínio público e há que respeitá-las. Não obstan-te, o momento não foi o mais propício; registou-se falta de senso. Apesar de não se ter registado quaisquer vestígios de desordem pública, não dei-xa no entanto de marcar, pela negativa, tais circunstâncias.

Após as cerimónias mili-tares, o Senhor Presidente da

República fez a sua segunda intervenção, abordando a si-tuação Política e Económica do País. Em primeiro lugar referiu, de modo geral, os sacrifícios pela austeridade imposta aos Portugueses du-rante os últimos três anos de Governação, não deixando de observar que ainda há que enfrentar muitas dificulda-des. Convenhamos que pro-vavelmente nunca mais irão ter fim. Em segundo lugar mencionou, com aparente preocupação, que se torna necessário olhar para os mais desfavorecidos; os idosos, os pensionistas e reformados, os desempregados, e a situa-ção dos jovens, que auguram um futuro nada risonho. Em terceiro lugar chamou à aten-

ção que não se devem repetir os erros do passado recente; não se deve ignorar a Justiça Social, frisando que as forças partidárias devem estar acima dos seus interesses pessoais, ou de grupos à sua volta, dei-xando um apelo veemente às Forças Políticas para se enten-derem de uma vez por todas, terminando por afirmar que temos ainda um longo cami-nho a percorrer, para poder-mos alcançar uma situação de vida mais digna.

Naturalmente que a mensagem do Senhor Presi-dente da República poderá eventualmente ter incutido algum impacto de encoraja-mento, ainda que simbólico, junto dos Portugueses na sua generalidade. Porém, o grave

problema, para a maioria do Povo Português é que a reali-dade do País é bem diferente daquela que constantemente é apregoada pelo Governo em funções, porque no seu horizonte está tão-somente os cortes nos salários da função pública; no corte das pensões e nas reformas da CGA, e no aumento dos impostos, anun-ciados a todos os momentos, com alguma dose de cinis-mo, quiçá resultante da não concordância referente aos cortes orçamentais pelo Tri-bunal Constitucional – qual preocupação do Governo em cumprir a Justiça Social. Há outras prioridades que envol-vem a salvaguarda dos inte-resses das várias clientelas, sic…sic…

Após 38 anos consecuti-vos de políticas desas-trosas dos sucessivos

governos PS, PSD e CDS, os portugueses continuam a sofrer os efeitos demolidores da mais grave crise vivida depois do 25 de Abril, fortemente agravada com a implementação de er-radas políticas, económicas e sociais impostas pelas troikas e que todos nós sentimos na pele. Erros que os principais responsáveis assumiram, con-fessando que existiam soluções alternativas e menos dolorosas.

Os efeitos devastadores são evidentes, encerramento de empresas, de serviços essen-ciais para a vida das pessoas, desemprego, pobreza, miséria, fome. Fecho de correios, tribu-nais, escolas, serviços públicos e de saúde e outros. E, uma vez mais, uma das soluções é a eterna fuga para o estrangeiro, procurando lá fora, o que, afi-nal, lhes tinha sido prometido cá dentro. Só que, desta vez, são legiões de jovens formados nas escolas, que vão em busca do que cá não existe: empregos e salários dignos. Onde está a “Europa dos Trabalhadores” e da “Europa Connosco”?

Se todos estes problemas criam graves distúrbios na ge-neralidade do território nacio-nal, que dizer do interior já há muito deprimido por longos períodos de políticas de deser-tificação e de despovoamento? Os factos parecem confirmar um final há muito anunciado: o encerramento do interior, à espera de mais uma pazada de terra numa tumba à beira da pazada final.

Notícias recentes falam de mais encerramentos, de re-duções de horários, de transfe-rências de serviços administra-tivos/financeiros dos Centros de Saúde para a competência

das autarquias. Factos preocu-pantes para os que vivendo no interior, não estão dispostos a ser o alvo de mais experiências, que mais não são, do que des-pudorados ataques aos interes-ses das populações, que contra-riam os direitos constitucionais quanto ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Que a situação que se vive na região relativamente ao Serviço Nacional de Saúde é altamente preocupante, já não resta qualquer dúvida. O facto de um numeroso e diversifica-do número de pessoas ligados ao sector ou interessados pelos assuntos mais prementes da região, alguns dos quais ocupa-ram ou ocupam lugares profis-sionais de grande responsabi-lidade, terem vindo a terreiro expor as suas legítimas preo-cupações, são sinais evidentes dos tempos conturbados que se vivem e das enormes e gra-víssimas consequências, qui-çá, irreversíveis para a região e para todos os residentes. As palavras que exprimiram con-denam os métodos discrimina-tórios e injustos da “reforma”, e que consideram um inacei-tável atentado aos direitos dos cidadãos.

Os recentes e nublosos desenvolvimentos contra os di-reitos dos cidadãos que se pas-saram em Idanha-a-Nova e em São Miguel de Acha, com al-terações que impedem os uten-tes do acesso aos cuidados de saúde, tendo em conta os im-pedimentos e transtornos que estão em causa, são um sinal claro da degradação do sector. Também a notícia publicada no “Jornal I” no dia 9 de Ju-nho, dando conta da intenção da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco transferir os serviços financeiros e adminis-trativos nos Centros de Saúde

do Concelho de Proença-a-No-va para a competência das au-tarquias (Juntas de Freguesia de Proença-a-Nova/Peral, São Pedro do Esteval, Montes da Senhora e Sobreira Formosa/Alvito da Beira), vem dar mais um passo no espezinhamento dos direitos constitucionais das populações em relação ao SNS, por parte do Governo. O que representa mais uma demissão das suas responsabi-lidades.

Razão tinha a deputa-da do PCP Paula Santos, que acompanha o sector da saúde no Distrito de Castelo Branco quando visitou os dois Cen-tros de Saúde e o Hospital A. Lusitano, ao manifestar a sua preocupação pela porta-ria 82/2014, de 10 de Abril, à administração, por lhe pare-cer que esta portaria se insere numa lógica e numa estratégia de desmantelamento do SNS, por via da redução e da con-centração de serviços e redu-ção de profissionais. Preocupa-ção que também foi estendida à continuidade da maternida-de. E, tudo vai no sentido de mais agravamentos.

De facto, o empobreci-mento e retrocesso social, pra-ticadas pelos governos (PS/PSD/CDS), mais a transferên-cia de competências e a des-responsabilização do Governo visam o encerramento e priva-tização de serviços públicos de saúde por todo o país e particu-larmente em regiões sociais de-mograficamente mais frágeis, como é o caso da nossa região e deste interior abandonado.

Que é feito dos deputados do distrito e de muitos outros responsáveis? Deles, apenas existe um silêncio sepulcral. Será que se preparam para lançar mais uma pazada na tumba?

Começou recentemente o Mundial de Futebol 2014…e não tinha

ainda começado, já os meios de comunicação nacionais “deliravam” com publicida-de, (pseudo) reportagens e (pseudo) notícias com (pseu-do) informação sobre a ma-téria!

De repente, já nada mais é notícia! O Governo abdica da última tranche financei-ra vinda da “troika”? Isso é bom ou mau para o país? Que interessa? Para os meios de comunicação nacionais, interessa é saber se um de-terminado jogador estará em forma! O que isso contribui para acabar com a crise? Nada, claro… mas pelos vis-tos pouco importa.

O Presidente da Re-pública desmaia em pleno discurso do 10 de Junho, enquanto Mário Nogueira, numa atitude de nível quase tão baixo como o seu tem-po de serviço efectivo como professor, protestava alarve-mente, indiferente a qualquer respeito pela figura máxima do Estado? Que interessa? Interessa sim ver (supostos) jornalistas a perseguir, em directo, o autocarro onde se desloca a selecção nacional de futebol!

O principal partido da oposição anda em ebulição explosiva, preocupando-se única e exclusivamente com o poder interno, completa-mente alheio ao que se passa de bom ou mau com o país? Que interessa analisar isso? Seria trabalhoso para muitos jornalistas analisar a situação e ponderar os interesses que poderiam ser “tocados”, por isso, “bora lá” fazer mais uma peça sobre a “barba” de um jogador da selecção!

O país está bem? Está mal? O Governo conseguiu “salvar” as contas nacionais ao ponto de até já abdicar de dinheiro para sermos poupa-dos a mais cortes? Que inte-ressa isso? Nada se poderá comparar a golos da selec-ção nacional! Isso sim, faz disparar o PIB português!!! Enfim…

Mas já que aparente-mente existem tantas pes-soas a gostar do Mundial de Futebol, que dizer então do país onde se desenrola? O Brasil é o país onde o fu-tebol mais é encarado como uma autêntica religião, logo, o povo brasileiro que é alegre por excelência, deve andar a vibrar com o Mundial, não? Humm…pelos vistos…não!!! É que, ao que parece, o povo brasileiro “parou para pen-sar” e têm-se repetido os pro-testos contra a realização do Mundial no Brasil, por consi-derarem os biliões de dólares que o governo já gastou com estádios, serem claramente mal gastos, quando no país existem milhões a passar fome! Por exemplo, em Ma-naus, foi feito um estádio de 270 milhões de dólares! Sim, porque Manaus está num sí-tio de tal modo remoto, que os materiais tiveram de ser levados por barco. E vai ser um estádio muito utilizado? Não… Ao que parece só será usado para quatro jogos do Mundial e em Manaus nem sequer existe uma equipa de futebol capaz de o “adop-tar”… Ah, e sim, qualquer semelhança com o sucedido em Portugal, com os estádios do Euro 2004 (não) é mera coincidência… (ou não fos-sem ambos governos “socia-listas” a tomar tal decisão…).

Mas e o Brasil, vai lucrar

muito com o Mundial, certo? Bem… Quem parece lucrar bastante é a FIFA, pois o pró-prio Brasil estima que dê per-missão à FIFA de, em “isen-ções fiscais”, deixar de pagar 215 milhões de dólares em impostos! Já para não falar no “legado” de “novas leis” deixadas pela FIFA, pois se à uns anos atrás o Brasil tinha banido o álcool dos estádios, para tentar atenuar a violên-cia exacerbada entre adeptos, a FIFA ao ter o patrocínio de uma marca de cerveja, “exigiu” a reposição da ven-da de cerveja em estádios! E já que se fala de leis, porque não mencionar os inúmeros casos de corrupção de que elementos da FIFA são acu-sados? Nomeadamente os que influenciaram a escolha do Qatar para a organiza-ção do Mundial daqui a uns anos! Sim, porque jogar fu-tebol com temperaturas pró-ximas aos 50 graus, deve ser excelente…ou então sempre podem construir estádios cli-matizados, quiçá… Já nada me espanta… Decisão sensa-ta a do Qatar, não?

Mas, para milhões de pessoas tudo isto parece valer a pena e já que se conseguem abstrair de tudo o resto, ao menos que desfrutem! Mas nunca percam a noção de que é apenas um desporto, nada mais que isso e que nem sem-pre os fins justificam os (tão estapafurdiamente milioná-rios) meios! E quanto aos meios de comunicação na-cionais, por favor, parem de perseguir autocarros! Existe país para além da selecção, ok? A sério, basta que pesqui-sem um bocadinho que o vão encontrar! Os “não-fanáti-cos” de futebol agradecem…

Page 24: Edição nº 1058

· 24· Povo da Beira • 17 de junho de 2014 • Edição 1058Última

POR CRISTINA VALENTE

Castelo Branco rece-beu no fim de semana mais uma jornada dos campeo-natos nacionais de Ralicross e Kartcross na pista do lan-ço grande, Parque de Des-portos Motorizados.

Num fim de semana de calor, os verdadeiros aman-tes do desporto automóvel não perderam a oportunida-de de assistir às várias pro-vas do campeonato.

António Sequeira, pre-sidente da Escuderia Caste-lo Branco, clube organiza-dor da prova, fez ao POVO DA BEIRA um balanço po-sitivo do evento, em termos desportivos, mas menos po-sitivo em relação à adesão do público.

“Esperava sincera-mente mais público, por-que acho que o espetáculo merece, são umas dezenas de pilotos que aqui estão, com espetáculos muito curtos, mas muito rápidos e por isso estimulantes”

afirma o presidente da Es-cuderia.

O calor, a quantidade de eventos na cidade, ou mesmo a falta de condições para o público, podem ter afastado o público da região desta prova a contar para os nacionais.

Apesar da falta de pú-blico, nesta prova, Antó-nio Sequeira afirma que os albicastrenses continuam a gostar do desporto auto-

móvel, “a população é cada vez menos, as ofertas cada vez mais, o que divide a atenção do potencial pu-blico. Depois à que juntar o distanciamento da pista da cidade, as pessoas cada vez estão mais comodistas. Nós, Escuderia, não vamos desistir, e vamos dar cada vez mais motivos ao públi-co para vir à pista ver este tipo de provas”.

Em termos desportivos

a Escuderia voltou a desta-car-se pela excelente orga-nização, António Sequeira adianta à nossa reportagem que a direção do clube este-ve reunido com a federação, para tentar alterar a regu-lamentação deste tipo de provas, “vamos tentar en-curta-la e para que não seja tão difícil chegar às finais, que é o que o publico quer ver. É importante fazer o espetáculo mais curto”.

A participação dos pilotos albicastrenses na prova merece nota positiva por parte do presidente da Escuderia, “acalentávamos o sonho de que José Carlos Pinheiro, no Kartcross, pu-

desse vencer a geral, infe-lizmente não foi possível, mas continuamos a acredi-tar que ele irá continuar e que para o ano cá estará de novo a tentar a vitória na sua terra!”■

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Ralicross e Kartcross

Público fugiu do calor, mas na pista a competição aqueceu

Quem gosta de des-porto automóvel, quase sempre tem como sonho viver as emoções por dentro, ou seja dentro de um carro.

Depois de tantos anos, eis que o sonho se tornou realidade, e no domingo, tive opor-tunidade de fazer umas

voltas na pista do lanço grande.

E que experiência … duas voltas de velocida-de, emoções e adrenali-na, que acabaram com a avaria do bólide.

Obrigada à Escude-ria e em especial ao Rui Cardoso pela experiên-cia, valeu a pena! ■