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ii'«.Wjy»w«»»«wiu.w.MM«,iw^ ffff^p^^wrowawawiRPwreww REVISTA Photographias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas D A SE MANA . Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL Redactor-gerente, Dr. CÂNDIDO MENDES - Redactor-chefe, Dr. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA - Director-technico, GASPAR DE SOUZA Anno III —K. r3o DOMINGO, 9 DE NOVEMBRO Numero : 3oo réis ¦A I í flfll ^p^^^flV £-'¦¦'m '*4Èk -H*.. J(/J<AtA/L o a Andemos um pouco mais apressados porque a mamãe eslá secca para8 - Exmo. espero que não se esquecerá de mim: aproveiteiesla oceasião Dará ,a" limonadalembrar a v. ex. que nao dormisse sobre o meu pedido , . - N«h de .,™«: deixa a velha seguir ; no b^a ella encontrará o .pe suas^íeíScOes."'11""0 Bmmm' SCrà Um dus «*t«»pW** àocordei s.bre as :er e mais alguma cousa.~ Pois sira--- 3 ... bebo, meus [senhores, á saúde do futuro, que aqui se acha presente, blindando tombem ao passado... •i

Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASILmemoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1902_00130.pdf · menor proveito para a Arte.:A política, a mal-dita jàjblitrca alli se intro-duziria

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REVISTAPhotographias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas

D A SE MANA.

Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASILRedactor-gerente, Dr. CÂNDIDO MENDES - Redactor-chefe, Dr. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA - Director-technico, GASPAR DE SOUZA

Anno III —K. r3o DOMINGO, 9 DE NOVEMBRO Numero : 3oo réis

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J(/J<AtA/L o a

— Andemos um pouco mais apressados porque a mamãe eslá secca para 8 - Exmo. espero que não se esquecerá de mim: aproveiteiesla oceasião Dará,a" limonada lembrar a v. ex. que nao dormisse sobre o meu pedido, . - N«h de .,™«: deixa a velha seguir só ; no b^a ella encontrará o .pe suas^íeíScOes."'11""0

Bmmm' SCrà Um dus «*t«»pW** já àocordei s.bre as:er e mais alguma cousa. ~ Pois sira---

3 — ... bebo, meus [senhores, á saúde do futuro, que aqui se acha presente, blindando tombem ao passado...

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362 — N. 130 REVISTA DA SEMANA 9 de Novembro de 1902

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CHRONICAm balanceie da Prefeitura da-iios, com aquellá- eloqüente concisão própria tios algarismos,

a nova estupefaciente de que n » me/, de setembroa receita para o Theatro Municipal nttirigiu2;Sl3gQQ0. subindo a despeza a 2:_SQ$Ü 0. De sorteque para cobrar as receitas destinadas a umainstituição que nlo existe é já necessário desfal-ear outras verbas vinculadas" n servidos tblermi-nados. * or outra: o Theatro Municipal, semediíieio, sem orgnuisaçào, smi arlislas, sem se-quer a lamhugem de umespectaculo, éjâ umean-cio para o contribuinte

Este exemplo de anIo farino tem provocadohilandado gerai. Comefleitoj elle ê único e íj-pico e se encontraremem administrações rega-lares do mundo inteiroêoasa que com elle se pairoça dou lhes um doe»-.E' a nata tio desgovernoe o sublime i\o poucocaso?

Dessas o de oulra<provêm o horror proftm-do, radical, invencívelque professo a tudoquanto neste paiz leva achaneella administrai iva. Dahi provêm ainda adesconfiança com que opovo repelle todas asinstituições creadas oumanutenidas pelo The-souro e o sorriso esear-ninho com que acolhe aidéa do Theatro Muni-ctpah

Esse theatro, a jul-gar pejo panno cie amos-Ira, seria apenas mais

.. uma repartição burocratjea ame bando mais unstantos 'afilhados, sem omenor proveito para aArte.:A política, a mal-dita jàjblitrca alli se intro-duziria como o cupimdamninho, presidindo ãescolha dos artistas e atéa. éseqtha tio repertórioe á montagem dos origi-naes. Os escriptores deverdadeiro mérito seriamos primeiros a abando-na Io, com vantagem

.vpara si e lucro nào "me-nor para as em prezasparticulares.

, O meio único de au-xiuar o nosso theatro éo subsidio adjudicadopor concurrencia mediante uma tabeliã de eucargos, ficando a cm-preza concessionária in-teira liberdade de aeç/iodentro tias condições et*-raes do seu aeeordo coma edil idade. O reslo ê de-yaneio, utopia ou arranjo. Cada roca com seufuso, cada terra com seuuso. As cousas sào o quesào e nào o que devimser.

Sem um exercito tlefunceionarios, sem umacohorte de sanguesugas,esses dois contos e oito-centos mil réis dariam,soba fôrma tle subsidio,o bastante para contratartinas damas tle primeira ordem para uma rompa-nlun existente. Assim... é o que estão vendo: olhealro Municipal, inexistente, dá já um déficitmensal!

Valhà%nos Nossa Senhora!

Era um sabiá da malta, gentil, de cauda longa ellexivel, collo fino plumoso, pernas elegante.» ecabeça expressiva.

Mas—ai do plibre! era ceguinho de ambos osolhos.

Sorprcn hram-n'o dentro do ninho, quando amào batia as azas para a campina á cata de umgr.M» ou tle uma espiga, e o pequenino mal podiaestrehuchar piando entre os dedos que separavam-lhe o corpo quasi implume. ^A família toda tomou-o debaixp t\f\ mais cai i-nhosa c mal- rnal protecçào.

•Cada tpiaiabria lheobiquinho e deixava escoe-

ACEXCIV DO "Mm DO B1USÍL" E DA "REVISTA DA SEMANA", EM S. PAULO

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BSABIÁ CEGO

kuam-uií. uma vasta gaiola, com todoseonimodos, e até com certo .tixo —

dadt^ oxigtda pela desgraçada po<i^ »oachava o sonoro e piedoso caiilor das ho$qu

ÇA,_..H« V*l^ .:rS. 1-1-^1^,^ L^u» ..o r-r«las . F,,.,,.,,,,,,, ,„,„,,. „.. AtaoW, ,„„, ,„.l!lvi„ si|vi,Arutttr Motetra. L^ectu^o Moreira Sampaio q Jpâo Uun),

tvr sobre a língua avelludada do príncipe dosarvoredos gotas de leite e favos deslitlados.Assim cresceu o sabia da muita.Ao murmúrio do vento nas próximas manguei-ras, ao perfume consolador e saudoso tios jmnbpsedas laranjas, erguia elle a cabeça, esticava ocoito, tuunheava o corpo e exhalava uns t ri nadosmelodiosos e tristes, que dotam na alma tle tniem

jos escalava.Ilablliíâra-se ã visita dos meninos e escravosda^ casa. a {Mmto de vtr ^n>r entre os va raes da-•s&iota i>~Iiscar-í__es€!S dedos indiscretos.

Jaeques ttonlioimiie.

osNTOdisáK-

Cacuilia de ceder a casa a novo

ci_@fam1e» daquellas parairens?^ sar&ofes dias haviam dèbor-

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í-idò, com a naturalidade,, a harmonia e a doçuradas águas de um ribeiro, á sombra de .íòrestasvirgens.

0 sabiá nào cantou durante esse dia inteiroEmpolcirado tristemente,contemplava com os olhosbanhados de uma luz ideal, as arvores, as sylvase o horizonte magnífico por onde vóáyãm""-ptni-laudo de alegria um milhão de andorinhas.

A família deixou a casa e partiu no comboio átarde para a cidade. O sabiá sempre mudo, enviouum d"iradciro olhar ao seu paraíso perdido.

Desembarcaram os trastes. A gaiola ganhouimiiiediabimente o logar de honra entre ò v(\o deuma janelln. Cs meninos agrupados- em redor,

exclamavam, mirando opássaro:Como está triste osabiá!

Como está triste!continuavam os escravos.

Moveram a gaiolacomo para acqrdal-o;elle rolou do poleíró so-bre a arèa, de que se ai-catifava a harmoniosapris*o.

Estava cego!Por que? algum máo

ar? algum máo gênio?O que seria aquillo? qual1'orá a causa de seme-lhante desgraça ?

Como "ádvinhal-o?

foi um barulho, um des-espero, um desconsoloem casa!

Todos amimavam-n'o;os beijos choviam lhe so-bre a cabeça inspirada,as meninas conchega-vam-n'o ao seio tepido ;ns crianças resmunga-vam contra -o destino, eo mísero pássaro sentiadeslisarem-se lhe sobreas azas quietas algumasgottas de pungenles la-grimas.

Dahi por diante tra-tavam do sabiá cego,como se faz a um pae, aum irmão, a um filho es-Iremecido. Guiavam-n'odo poleiro ao comedou-ro ; os mais frescos ovose o miolo mais maciode p«o eram exclusiva-mente para elle.

0 pobre do sabiáacostumou se á sua mi-seravel posição com aevangélica resignação deuni santo. Deixou de can-tar até : talvez para nãolamentar os seus infor-tunios.

Dois annos depois,por um jogo providen-ciai, a antiga habitaçãocampestré veiu de novoás màos do primeirodono. A família, rica deprazer e felicidade, acon-dicionou a bagagem,tro-cou despedidas e guioua caravana para o ninhoprimitivo. Assim faziamos peregrinos á busca daterra da promissâo.

A gaiola do sabiá iano carro da família.

Uma formosa crian-ça de quatorze annosdisse ao ceguinho. du-rante o trajectò :

« Tu não cantasmais, meu querido com-panheiro, masvaes ouviras harmonia de tuas lio-

restas perdidas! O sussurro tios ventos, o unir-mnrio do rio que corre no fundo da chácara, ocheiro do resida o dò rosmaninho. a vida danntuihm.0 lui <le consolaNe talvez e fazer-te íelizaiutla ! I\sprra ! láspera ! >

Ouvindo atpiellns palavras o sabiá estendia acabeça, qiut| se saboreasse as velhas melodias damlancia evaporada»

CHúgnrom á chácara ao meio dia.0 sol durdejuvu raios de fogo; a cigarra zunia

no topo dos coqueiro a, oHpintusilgos tiesatiavam-seenlre t»s rftsncs c m» louge, no concavo obscuro domotup. giMittu um sohlnritt ^abi4 da malta.

A ijaiolá foi ccdhteada no mesmo lugar dou-trvoru. Na pnrctle víam-se ainda os vestígios.

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9 de Novembro de 1902 REVISTA DA SEMANA

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De volta da caçada ás codornas. Porto Alegre —Rio Jacuhy —Porto das Pedras.

0 sabiá estremeceu vivamente o sacudio asazas.

Em seguida alongou o collo c prestou attençãoaos deliciosos rumores da natureza esplendida.

0 companheiro, ao concavo do morro, gemia,sempre, pausada e melancholicamente.

Elle desprendeu um murmúrio, um som maisprolongado, uma nota leve c suave como a espi-ral de um perfume. Depois as notas entrelaçavam-se como collai invisível de harmonias; a aza pai-pilava e o pescoço estendia-se progressivamente.

Os meninos, as meninas, a familia toda, con-

gregou se em frente á gaiola, pendente do melo-dioso bico.

O sabiá cantava com mais força, com maisenthusiasmo, com mais violência.

O corpo palpitava, as pcnnas cnlreabriam se,as pernas mal se firmavam no frágil polciro.0 sol magestoso, entornava u ünin tios mngi-cos esplendores; as aves chilreavam conte nles; ovento carregado de murmúrios, enchia a natureza.

O sabiá abriu as azas delirantemente como sequizera voar e perder-se nas florestas.

Os sons suecederam aos sons; os ais aosais; as

Na Bélgica—-Leiteiras flamengas.

notas ás notas; o uma chusma do harmonias batiamas azas na transparência azul.

Mas a voz enf •aqueceu pouco a pouco; a cabeçainclinou-se como n ponta doslyriòs na tempestade;as pernas dobiaram-se de súbito; um grito sublimeescapoii se-llie do seio, e elle cahiu contra as gradesda gaiola, intei»içado c morto.

% Luiz Guimarães Júnior.

Nào se calcula de quanto espirito c necessáriodispor para se no cahir no ridículo.

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iHl p^^^ HL^pShÍhlÉIH I

I1 — A. J. Balfour, Primeiro Lord do Thesouroe Lord do Sello Privado. 2—Joseph Ghamberlain,Secretario de Estado para os colônias. 3 — Condede ilalsbury,Lord Alto Conselheiro. 4 — Marquezde Lansdowne. Secretario de Estado dos NegóciosEstrangeiros. 5 — St. John Brodrick, Secretariode Estado para a guerra. 6- Duque de Devonshire,Lord presidente do Conselho. 7 — Marquez deLondondcrry, Presidente da repartição da Instruoção. 8 — C.T.Ritchie,Chancellcr do thesouro. 9 —Valter Long, Presidente do Local Governenient

10 —Lord Ashbourne, Lord Chanceller da

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Board.

^^MãL^^tÈMjMManda. 11 — Lurd George Iiamilloi», Secretarioile listado pardos negócios da lndiú. L2 — GeorgeWyndhani, Secretario geral da Irlanda, líí—LordUallour of Burkigh, Secrelar.o de Eslado para osnegócios dá Escócia. 14 — Gcrald lialfoui, Pre-sidcnbç daròpartiçào do Commerçio. 15 — Condede Selborne, Primeiro Lord do Alniiranlado. 10 —A. Akcj-s Douglas, Secretario de Eslado para oínleiior. 17 — Au-ten C.h.inibei l.-iin. Directorge-ral dos correios. 18 - li. \V. HanburV, Presidenteda repnrliço de agsicullura.

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364 N. 130 REVISTA DA SEMANA 9 de Novembro de 1902

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OS THEATROS;

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éjane chegou a Lisboa no dia 16 de outubropróximo passado, sendo immediatamente

entrevistada por um rcdactor (VO Século.A grande comediante mostrou-se encantada

com o publico brasileiro e, no inlerview, vem a

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Mlle. xfeannc LccaireC/iaiüéuse do Casino Nacional.

cada momento a palavra maravilhoso como syn-th- se da sua emoção.

«— .lá vi pelos jornaes brasileiros que opublico fluminense a recebeu como mriie. Réjanemerecia.

Oh! por Deus, nào! Recebeu-me admirável-mente. E' um publico muito culto, muito illustrado.Vem, nesse caso, satisfeita com o publicobrasileiro?

Satisfeitíssima. Nào imagina. Era maravi-lhoso.

Concorriam em massa aos espectaculos?*, — Enchiam o theatro todas as noites, e, mais:comprehendiam me perfeitamente.—- Nào é preciso muito para isso, replicámos,para a lazer fallar. Basta ter olhos...

Nào é tanto assim. Para nos comprehenderé preciso saber francez maravilhosamente, comosabem no Rio.

N.io é só no Rio. Em todo o mundo...Sim, mais ou me-

nos, em toda a parte seconhece o francez. Masos brasileiros que meescutavam conhecem• oa fundo. Não imagina.Sublinhavam as phrasesmais características. E?uma cousa que me es-pauta, sabe, a aptidãoque os senhores têmpara conhecer línguas!Rapazes novos, quasiimberbes, faliam-me fa-cilmente. Os francezesnào sào assim.

Oh ! em Françafalla-se correntemente oinglez, o allemào...

O inglez, sim. Masnuma proporção muitomenor á dos porlugu-ezes e brasileiros paracom o francez.»

Réjane achou as se-nhoras brasileiras «mui-to dislinclas é inleres-santes; alarumas dotadasde uma Delleza estou-teante, com um deli-cioso tom de pelle.» Enào deixa de ser inter-essante a parle do inter-view que se refere a An-gela Pinto:

« — Con heceu noBrasil a nossa actriz Angela Pinto?

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O actor Grijó nyO BADEJO

Conheci e apreciei-a a muito. E' uma excel-lente artista, magniíicamenle. dotada...Viu-a na Zazá?

Vi e gostei immenso delia. Representa comuma paixão e uma força extraordinárias...Nòsem Portugal apreciamol-a muito...E devem fazel-o, que ella o merece. E,sabe,a traducção está perfeitíssima. Eu seguia-a pala-vra a palavra. Estava a ouvil-a em

'portuguez edizia baixo para mim o papel em francez.»

* *A festa artística do actor Grijó, no Recreioteve uma enchente a. transbordar, sendo muitoapplaudidos a comedia O Primo Alvro e o deli-

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cioso lavor litterario de Arthur Azevedo 0 Pdejo. ' a~Com um novo original deste distineto com-diographo brasileiro, fará a sua festa artística âactor Ferreira de Souza. J

*

No Apollo, o elenco Milone-Rotoli cOntinüa »fazer maravilhas. O primoroso desempenho'ViBohemia confirmou definitivamente os créditos chcompanhia.

*

¦

Entrou em ensaios, no Recreio Dramático icomedia-clramatica de costumes portuguezés'--Z.060.9 na Malhada. A acção da peça passa-se noMinho, a província mais pittoresca de Portugal ea que maior contigente de trabalhadores forneceao Brasil. A comedia será posta em scena com omaior carinho, prestando se gentilmente MachadoCorroa a dirigir os respectivos ensaios e a escreveras trovas populares para os descantes do acto diromaria.

Dias Braga enscenará de novo a peça. Os cos-tumes e adereços, da casa Sucena, reproduzirãorigorosamente as roupinhas e os ouros de ViannaDeuchriste, Santa Martha,... todas essas cousascujo valor, lodo sentimental, provem mais do co-ração de quem escuta do que do entendimento dequem julga. *

* »Do sr. Veridiano de Carvalho recebi, acompa-nhado de amável dedicatória, um exemplar d'ACatarata, comedia da sua lavra, em um acto es-cripta expressamente para o corpo scenico do ClubGymnastico Portuguez.A comedia tem valor, porque mão lhe faltam

graça, movimento e acção. Os typos de AlbertoPedroso e Gustavo Ramos animam e alegram ascena e tratando-se de um acto, ligeiro e nada dis-pendioso, eu, emprezario, nâo duvidaria pol-o emscena. A peça vae bem com uma comedia em 3actos e ensaia-se em meia dúzia de dias.

Farfalla.

DERBY-CLUB

Realiza-se hoje, nosympalhico Derby-Club umaesplendida corrida, em queserá disputado o Grande Pre-

mio America do Sul.E! de esperar que a coneur-

rencia seja extraordinária, não sópela e x c e 11 e n c i a do programmacomo pelo bello tempo que tem feito.

Os nossos palpites sào os seguintes :Thiérs — Kit aP e r ga m i n o — .1 u r a c yVaiída —- Catalina

Piquei — DumontAlbatroz — PelronioCangussú — Iracema

AzareAlumínio, Juraey, Maravilha. Fidalga, Caporal e

Boulevard.

ROWINOEMÍLIO DA ROCHA LIMA

Theatro Gémier — le qcActo

atorze ji illet - peça em 3 acloc, de Romain Rolland -III — O paleo do interior da Bastilha.

Semana triste essa que se foi...Escoada atravez do véò de lagrimas que a Sau-

dado teceu na longa e triste romagem dos três pn-meiros dias deste mez, ella nos trouxe, mal abafadasas notas ultimas dos requiens e o rehoo fúnebre dossinos, a noticia inesperada da morte de Emilio daRocha Lima. um dos mais dedicados amadores da ca-notagem deste tempo.

Rocha Lima. que dirigira ha já annos O Remo. urasemanário dedicado ao sport náutico, desempenhavaactualmente as funcçôes de representante do Club deNatação e Regatas junto á Federação Brasileira dasSocedades do Remo.

Com que amor elle cuidava dos interesses de suagarage e com que dedicação se empenhava pelo desen-volvímento da canotagem entre nós, nào ha quem oignore. *

Todas as idèas tendentes ao progredimento deste

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9 de Novembro de 1902

forteenorl encontravam o seu apoio, íorle e s.mpre prom-o. a sua ardente defeza c a sua exemplar activi-

llilu,'ide

E, não i.bslántc toda a sua dedicação pelo Club deilação c Regatas, que se fosse porventura contestada

pnha pa>'rt comprovul-a a forte commoção de que foi('}1p accommètticlò por occasiâo da victoria da yolecíessi sociedade; ápezàr disso, Rocha Lima jamais pro-cuío.u fazer entre os representantes da Federação vin-gar qualquer pr» jecto que visasse unicamente o inle-J^se da ^ua garage, como na maioria dos casos sóeacontecer.

<) seu enterro, que se eílectuou quarta feira ultimano cemitério de S. João Baptista, foi o documento dequanto o queriam e consideravam os amadores de re-gatas. ''

Comunhões da rederaçao Brasileira e de todas associedades náuticas, sócios de todas as garaqes e afi-cionados do remo foram cobrir-lhe o esq'uife'de floresComo ultima e merecida homenagem aos seus grandes,aos seus relevantes serviços pela propaganda do sportiic regatas-

Eíica nestas linhas rápidas e sentidas toda a nossamngua pelo passamento do operoso representante doClub de Natação e Regatas.

A «RESOLUTA»

No mesmo dia em que a morte de Rocha Lima le-váva a tristeza áalma franca dos canoliers, sossobravanas águas da Guanabara a canoa Resoluta, do Glub In-ternacionál de. Regatas, que era rebocada das of-ficinas Barth & Muiler pela baleeira Indiana, de doisremadores, da mesma sociedade.

Pasmava poróm junto á Resoluta, ao tempo em queella adornando fazia c ali ir ao mar os tripolantes dabaleeira que a rebocava, a barca Primeira,cujo mestre,conhecendo o perigo a que se expunham os amadoresdo Internacional, reco]heu-os, assim como ás duas em-barcaçoes, a bordo dâquella barca.

E," felizmente, este facto, que podia completar atristeza destes dias, não passou de um banho mais assustado do que frio...

CYCLISMOSPORT-CLUB

Realizam-se h< je,á 1 hora da tarde, na pista do Jar-dim Zoológico, as grandes corridas organisadas poreste estimado centro cyclista.

Para hoje a sua directoria organisou um excellenteprogramma, composto de um torneio de tiro ao alvo,dividido em duas turmas. Na primeira atirarão ossócios desle club e na 2" os sócios dos clubs conge-ncres.

Na parte das corridas figurarão 11 pareôs, bem or-ganisados, cm que tomam parte todas as 6-turmas doscorredores do quadro, que, em geral, se acham emexcellentes condições de entrainement, devido aos cons-tantes cotejo e ensaios. Ha pareôs cujos vencedoresdiflicilmente poder-se-ão prever como o* 3o, dedicado aoJornal do Brasil, em que estão incriptos corredores da3n turma, todob de forças eguaes e bem dispostos. O4o pareô — Sport-Club — è o de honra, em 6.000 metros,disputado por Omagan, Pif-Paf, D'Artagnan II, Lugio,Ideal, Séquito, Tigeíino e Teixeira.

Os nossos favoritos são os mesmos do Jornal doBrasil.

VELO-CLUBAs próximas corridas do Velo, como já dissemos,

estío marcadas para o dia 23 deste mez. Parece-nosque é esta a ultima corrida organisada pela actual di-rectoria, que em janeiro termina seu mandato.

Em dezembro não haverá corridas, devendo derealizar uni pic-nic official, na Tijuca ou em algumailha da nossa bahia.TOURING-CLUB DO RIO

Enerraram-se ante hontem as inscripções para ascorridas desta importante sociedade cyclista, no diali>, na pista do Jardim Zoológico.Nada menos de três grandes prêmios (medalhas deouro) serão disputados: Federação Velocipedica do Rioae Janeiro, Grande Prêmio Imprensa Fluminense eÍounng-Club do Rio.O pareô Federação Velocipedica do Rio de Janeiro,constituo um campeonato de corredores entre clubs.Gomo representante deste club, já foi designado ocvclista Berrio; o Sport-Club, designou Itália, corredormuito conhecido e respeitado entre os cyclemen; Elbe,) vencedor de uma prova egual, de velocidade em 1.000metros entre clubs, será o representante do Velo-Club•- "nalmente o Club Alhletico Santa Thereza, será re-(•sentado pelo corredor Kean ou Octavio Jardim,?enoo mais provável a designação do primeiro.

CLUB ATHLETICO DE SANTA THEREZA

Continua com grande animação o torneio de tiroaivo entre os sócios deste estimado centro sportivo.•*..n'1,'lm;1 Icançado maior numero de pontos os srs.fn hL ° ranconi de Araújo, Jorge da Costa, José Luiz

H ,' 0crlavio Jardim e Reynaldo Duarte.Tnmln eni am entregues aos sócios vencedores domg e àport, que tomaram parte nas corridas de

V LJl ' a,s suas medalhas e hoje, á noite, aos seus- «tos vencedores.ü*iiíftas.-meda,has> cIue apresentam alto valor ar-Ouvidor ram exP°stas na semana passada á rua do

CLUB ATHLETICO INTERNACIONAL

d*stptérií$e nâo foi de?tenado o dia para as corridasCn«fw a q.ue' Por motivos de força maior, foram^tendas três vezes.credita-se, porém, que seja no dia 7 de dezembro.

GRUPO UNIÃO CYCLISTA

neíta^nn"1!3 a^remiação cyclista acaba de se fundartão hPL; '».comPosta de dignos moços, enlhusiastasi0 nvgienico sport.

REVISTA DA SEMANA 365 — N. 130

>í*®®re!WW5»jgte^«-p;_«-r.V .¦¦.;¦ .•;-

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™;„ no ,cla {lc inauguração esjâ marcada para do-mingo, 23 deste mez, no Jardim Zoológico. Além decorridas de bycicletta*, outros divertimentos de sportiarao parte do programma, que a ?ua directoria pre-tende organisar, não poupando esforços para dar-lhe omaior brilhantismo. .A drccloria deste novel club compõe-se dos srs:José Joaquim Ferreira (presidente); Antônio José Lopes(secretario) e Benedicto Guilherme de Oliveira (thesou-reiro). v

MICHAEL E COUTENET N

Conforme promettemos damos hoje a photographiadesses dois corredores cyclistas, conhecidos em Parispelo nome de —róis. de Ia pisle,' os dois vencedo-res da grandecorrida realizadaa 7 de setembro,no Velodromodo Pare des Prin-ces.

M i c h a e 1 éainda muito mo-ço, natural dosEstados Unidosda America doNorte e possui-dor de uma mus-culatura inveja-vol, adquirida nosport cyclico, deonde esteve reti-rado por espaçode um anno,dedi-cindo-se ao turfonde fez grandesuceesso.

Logo que foiannunciada a sua volta ás lutas na pisla de cimento doPare des Princes como que um frêmito percorreu portodos os cycle-mens, e, desdeesse dia, em ro-dassportivas, sóse f a liava noataque ao recordda hora, onde seiam medir, emresistência comMichael, Bou-hours, Coutenet,Lesna e Jacque-;lin, corredoresde merecimento.

O seu recordaceusoua impor-tante distanciade 75 kilometros.e 273 metros,derrotando oan-tigo, que era de73 kilometros c350 metros.

Michael tevede lutar com osseus terríveisadversários, principalmente com Coutenet. que até o30c kilometro sustentou a primeira collocação e Lesna,cujo record foi de 60 kilometros e 186 metros.

Mais de 15.000 pessoas, que enchiam o espaçossvelodromo do Pare des Princes sagraram Michael o cam-peão cyclista do mundo.

COUTENET

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RIO GRANDE DO SUL

Teve grande concurrenciae animação a festa reafi-zacld no ultimo domingo de setembro pela União Velo-cipedica; de Porto Alegre, assim descripta pelo Correiodo Povo:

«As archibancadas do velodromo e suas adjacen-cias ficaram completamente cheias, especialmente degrande numero de famílias, que dão sempre a nota daelegância nas festas da União.

Foram realisadas primeiramente as séries elimina-torias (três voltas) do pareô Estimulo, com os prêmiosde mecjalhas de prata ê de bronze, para corredores de3a classe.

Disputada em primeiro logar a 3n série, venceu-aMabilde, chegando Castro em 2° e pouco tendo feitoOscar e Piccini. que se achava enfermo;

A 2a série foi ganha por Oiram, seguido de Sefton,e a Ia por Neptuno.

A final fui disputada em 3.000 metros (novevoltas),e não em 2.000 metros, como estava annunciado, o queconcorreu para tornar o pareô mais interessante; Nelletornaram parte Neptuno, Oiram e Mabilde, os vencedo-res das série«. A victoria coube a Neptuno," depois derenhida luta com Mabilde, que foi bom 2° logar.

Couberam, pois, a Neptuno a medalha de prata ea Mabilde a de bronze.Tempo da ultima volta, 28 segundos.Vieram depois as séries eliminatórias do grande

prêmio Independência (medalhas de ouro e de prata),em seis voltas, para corredores de 2a classe.Na Iasérie deixou de tomar part Salellile. cor-

rendo apenas SanfAnna e Lotarius, que foi o victo-rioso. Ultima volta, 28 segundos.

Na 2a série, estabeleceu-se renhidissima luta entreDanúbio, que vinha na frente, h Alfredo, que tudo em-penhou para fural-o no poste vencedor. E conseguiu-o,finalmente, com grande esforço, ganhando apenas pordifferença de um quarto de roda.' Ultima volta, 27 se-gundos.

A 3a série, foi ganha por Mart'\ perseguido multode perto por Volga. Ultima volta, 28 segundos.

Tivemos depois a final do Independência, em 4.000metros (12 voltas), formando na pista Lotarius. Alfredoe Marte, os vencedores das séries eliminatórias.

Alinhados na pista, os três competidores rufaramvalentemente nas ultimas voltas.

Na phase final, Lotarius e Alfredo lutavam esfor-çadamente quando se arrebentou a corrente da machinado primeiro.

Por deliberação do conselho de julgamento, o pareôfoi corrido novamente, mas apenas em 1.000 metros(três voltas).

Estabelecida a luta, Alfredo conseguiu furar oscontendores, fazendo iús á medalha de ouro, seguidode Marte, a quem coube a de pra a.

Começava já a escurecer quando foram para apista os corredores do handicúp da milha, tendo Júpiterpor scratchman.

Foi victorioso Oiram,que levava a luz de 120 metros.Por falta ide tempo, pois já era então noite fechada,

deixou de se effectuar o grande malch de landems, em2.000 metros, entre Lotarius-Matuscheck e Castcllar-Kaiser.

Até ás 8 horas da noite, o velodromo da Uniãoconservou-se cheio de gente. »

MICHAEL FOOT-BALL :''V*>,

CAMPINAS

Os fool- ballers cam pinei os, movidns pelo caridosointeresse de auxiliar o desenvolvimento do Lyccu deArtes e Officios dâquella cidade paulista, resolveramorganisar um interessante malch de fool-ball, que serádentro em breve realizado e cujo resultado reverterácm beneficio daquelle Lyceu.

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Sport-Club—Directoria, sócios e corredores deste centro sportivo. (Photographia de 26 de outubro de 1902.)

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366 - N. 130 REVISTA DA SEMANA

UM INGRATOH'is aqui um homem que tem desembaraço! mur-¦*-t* murou Serviet, lendo o cartão que lhe entre-

gara o criado do escriptorio. Você está certo deque elle deseja fallar commigo ? .Sim, senhor.

A mim pessoalmente ou sobre quaesquer ne-gocios relativos á administração?

Perguntei-lhe isto mesmo c elle me disseque eram negócios pessoaes e particulares.E1 um homem de cincoenta annos?Mais ou menos.

Usa barba cerrada ? Largo de espaduas ?Sim, senhor.-— Óculos ? E' elle não ha duvida... Que diabo

de negocio terá commigo? Diga-lhe que^éntre.Serviet, sempre de humor alegre e calmo, go-

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Estado de Santa Cathariiia — Cidade de Lages —Cascata dos Campos Geraes

sava a existência pacifica de empregado numacompanhia de seguros, guardando de toda a suacarreira apenas uma lembrança ruim. Se um irici-dente ou um acaso de memória lhe recordava onome de Nicolâo Rajon, as suas mãos se crispa-yam sem consciência. Era um agente de negóciossuspeitos, e a elle Serviet recorrera muitas vezespara empréstimos, na época em que nào dispunhade meios, e Rajon o tinha perseguido sem tréguas,

com uma fúria incrível, sem lhe dar esses peque-ninos prazos que os mais cruéis usurarios conce-ciem aos seus devedores. O nome de Rajon se mis-turava em todos os acontecimentos nefastos davida de Serviet: a uma penhora de seus moveis edepois á venda, a uma desunião com a sua lamilia,a um casamento vantajoso que se desfizera quasina egreja, Nicoláo Rajon, em todas essas circums-tancias, procedera, nào como um credor'feroz,mas como um inimigo impiedoso.

F. emquanlo o criado do escriptorio puxava aporta, Serviet reílcctia:

— Se eu nào estivesse mais do que seguro denão lhe dever cousa alguma, acredito que teriamedo!

Nicoláo Rajon apresentou-se com um ar tímido,torcendo o chàpéo entre as mios e olhando delado. Physicamente, nada mudara nos últimos sete

ou oito annos que Ser-viet nào o freqüentava ;mas a Serviet elle dei-xará a impressão de umhomem movendo os bra-ços e as pernas sem ces-sar, brig-io, gritador einsolente. O Rajon queelle via ao pé de suasecretária de sub-chefe,se apresentava quasicom humildade, pro-curando por onde come-çar o seu discurso ; eraura Rajon amortecido eenvergonhado, de atti-tude inoffensiva.

Serviet experimen-tou uma espécie de vagasatisfacção.

Sente-se, sr. Ra-jon, disse com polidezServiet.

Rajon balbuciou:Obrigado,sr. Ser-

viet... O senhor émuito amável.

E animou-se a per-guritar-lhè:Vae bem de negócios, sr. Serviet ?E os seus continuam a ser brilhantes como

eram no meu tempo ?Brilhantes? exclamou Rajon, então o se-nhor não sabe? ISTào lhe disseram nada?A mim? I\ão!

Meu querido sr. Serviet, eu tenho sido de-Yorado, positivamente devorado pelos meus credo-res. Os meus negócios por üm acabaram mal. O

9 de Novembro de 1902

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— Não gosto nada dos banquetes e bailesde cerimonia. Nunca dormi de casaca..,

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A OBÍ1A DO AG ASO

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«O que é isto ?! Você lava o soalho com kerosene?Não devemos embaraçar a obra do acaso, pôde vir algum phosphoro acceso por dessuido.

meu gabinete foi vendido,e ha cinco annos que euvivo não sei como ... To-dos cahiram em cima demim... Restavam-me ai-guns freguezes que me de-viam sommas mais ou me-nos valiosas; mas é umafatalidade... Impossível detirar-lhes um vintém... Agente que paga é muitorara

O se-E os amigos?nhor não tem amigos?

Acredite se quizer,sr. Serviet; eu fui algumasvezes duro e áspero, masalgumas vezes, também' prestei serviços de impor-tancia. Quando me dirijoa essas pessoas, sou rece-bido como um cão, sr. Ser-viet, como üm cão, e sabeo que eu disse a mim mes-mo? Eu disse isto: as pes-soas que te devem favoreste voltam as costas; expe-cimenta as outras. Talveznão te guardem ódio. Epensei no senhor...

Serviet ergueu-se as-sombrado:

Em mim?! E paraque pensou em mim?

Rajon baixou os olhos:'Para me emprestar

vinte mil réis. sr. Serviet.vinte ou cinco mil réis..-Dou-lhe a minha palavra dehonra que ainda não almo-cei hoje.

* »

Ouvindo a supplica dousurario, os resentinientosde Serviet se apagaram.

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9 de Novembro de 1902

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REVISTA DA SEMANA: ¦$&¦.

367 — N. 130

\ confissão de Ra-. «,e não tivesse com-Sido Serviet, o cs-íonlaria e elle, metten-S0 a mão no bolso, nao

iiz perder a opportu-dade de fazer um pou-

tioqui"namorai. Rajon lhefornecia essa opportu-nirJade, sem o menorincommodo. :

... Eu não fui sem-1)1T muito razoável com0 senhor, è nâo.me es-

queci... Não andeibem. • •

__ 0 senhor se lem-bra da penhor a dosmei

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rastes?- Ah! se me lem-

E da venda emleilão, na rua?

Rnion suspirou :-Em 1881... Foi

„o bom tempo.__ Eu não íallo do

casamento que as ca-lumnias desmancharam.

Lamento muitoessas cousas, sr. Serviet,dou-lhe a minha palavraque as lamento muitomas um homem nassuas condições, sr. Ser-viel, é incapaz de se vin-gar de quem lhe causouprejuízos há tantos an-nos.

Eu não digoque... E quem sabe?—époásivel que essas cousas lhe dessem felicidade.0 senhor, na bella posição em que se acha, pôdedizer hoje com orgulho:« Quando eu era joven, aminha mobília foi vendida em hasta publica; hojesou o sub-chefe dos escriptorios da grande com-panhia de seguros.

Serviet sorriu. ,Tome vinte mil réis e trate de seus ar-

ranjos.'— Não tenho necessidade de agradecer o seufavor, sr. Serviet; conte commigo para a vida epara a morte.

Serviet lhe estendeu a mão e o levou até aporia. Sentou-se á mesa do trabalho e, aspirandoo fumo de um cigarro, fez longas reflexões sobrea instabilidade das riquezas e a extravagância dosdestinos humanos, e assim lhe correram agrada-velmente as horas até á occasião da sahida.

Algumas semanas depois, Rajon appareceu-lhede novo. Estivera num emprego; mas a casa iamal e não pagava.Serviet comprehendeu onde queria bater Rajon:deu-lhe dinheiro e uns conselhos para que traba-lhasse.

E1 penoso começar, em minha edade, amorrer de trabalhos em beneficio alheio; mas soua isto obrigado. 0 senhor que dispõe de muitas rela-ções, me prestaria um grande obséquio se alcan-casse aqui para mim um logar, um bom logar, nocontencioso, por exemplo.

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ESTADO DO PARAIVÁ —Gurityba — Palacete de residência da sra. baroneza de Serro Azul.

Serviet prometteu e com a desculpa de espe-rar a resposta, Rajon o esperou no dia seguinte ásahida do cscriptorio, na rua. Ouiz levar' Servietpara tomar um cálice de vermouth num café, eServiet, para fugir de sua companhia, emprestou-lhe quinze mil réis, de que Rajon precisava muito,afim de saldar uma conta.

Depois, como os negócios nào permittiam, cServiet mio se empenhava muilo, Rajon adquiriu

.o habito de ' estacionar todos os dias á porta doescriptorio, aguardando a sahida dos empregados.Serviet fechava a cara, logo que o percebia delonge ; mas era impossível evital-o.

Emprestoudhe ainda dinheiro, varias vezes, emandou-o seu próprio alfaiate fazer-lhe um sobre-easaco, que o sobrecasaco de Rajon remontava áépoca do seu esplendor.

Quem cáe em des-graças não encontraamigos...

0 sub-chefe julgou-se para sempre desemba-raçado de Rajon ; mas,oito dias depois, o en-controu, de rosto ale-gre, no logar do costu-me. Era a hora da sahidae todos os empregadospassavam conversandoe accendendo cigarros.Ainda o senhor?!Desta vez, sr. Ser-viet, acabaram os meusvexames: estou arru-mado.

Tanto melhor,Rajoni tanto melhor!

Preciso apenasde uma caução insigniíi-cante. Se eu possuíssehoje cem mil réis, ga-«nharia logo trezentos ouquatrocentos por mez.E eu disse commigòmesmo: «0 sr. Servietestá ahi. Elle não se ne-gará em auxiliar umantigo... »

0 senhor perdeua razão? Cem mil réis!Esta é boa!

E o senhor re-cusa!? A mim? Não épossível ?

Recuso e lhe peçoque me deixe tranquillóe para sempre. Adeus.E, como os ou-tros empregados escuta-

vam a scena, Serviet distanciou-se rapidamente..Rajon, dirigindo-se aos companheiros de Serviet,gritou:— Vae te! Negas a mim, um homem que te %,serviu mais de cem vezes, quando tu não erasnada...

Serviet, depois disto, não perdeu mais a repu-taça o de homem ingrato e interesseiro.

Alfredo Capus.

A ESPERA

Um dia, Serviet recusou firmemente vinte milréis ao usurario.

0 senhor comprehende... Não posso mais.—Os meios de que disponho nào me permitlem ...0 senhor me deve muito.

N;;o o incommodarei mais...Impossível, verdadeiramente impossível.

Rajon murmurou, contrariado:Não ha duvida. 0 senhor é quem dá e nada me

deve. Esperava que em lembrança de nossos rela-ções...

Serviet teimou narecusa, e R a j o n a Ias-tou-se mastigando :

E veiu a primavera. E os prados, novamente,Cobriram-se de luz, de flores, de verduras.Fez-se azul todo o céo, azul e transparenteComo um pallio <lc gaze aberto nas alturas.

E eu disse assim, commigp : — «A's negras desventuras,Aos pezares que eu soffro, e tornam-me descrente^Vào, emlim, pôr um termo os beijos e as ternurlâsDaquella (pie eu cpero — e de quem vivo ausente..» —

E assentei-me, esperando, á beira do caminhoO cahir de unia folha, a^musica de um ninhoLembravam-me o leu passo e a lua voz, criança1.

E, afinal, veiu o inverno, — e foi-se a primavera..E cheio de saudade, e sempre á tua espera,E á força de esperar, — perdi toda a esperança.Recife.

Mendes Martins.

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í1.. le de S. Joào, na Estrada de Ferro de Paranaguá a Curitybaa 558 metros sobre o nivel do mar.

EST1DO DO PARAXÁ Ponte 50 na Estrada de Ferro Paranaguá a Curityba, a 579 metrossobre o nivel do mar.

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368 N. 130mREVISTA DA SEMANA 9 de Novembro de 1902

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bem o desprezo do indígena; calcando aos pés estreitos preconceitos c mesquinhas usanças marchanclo sempre como a raça. forte e poderosa seWsame, á conquisto das terras do planeta — desde"nhavam esses pequenos reparos e estranheza por"correndo placidamente todos os pontos da cidade"tão senhores de si como sepasseiassern, em romã'ria alegre e pacifica, em algum subúrbio de Lon-d res.

(Continua)Virgílio Várzea.

fegCWMOS:

Modas da Revista —1 — Agasalho relativamente módico, guarnecido de pelle de esquilo. 2 e 3 — Ultimos figurinos de Londres em toilettes de passeio, para a estação do outomno.

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IMPRESSÕES DA PROVÍNCIA(SILHUETAS E PAISAGENS)

OS LOUROS FILHOS DE. A.LBION

I^uma linda manha de dezembro de 83 o vaporísÇít da carreira lançara o alvoroto na cidade doDesterro com a chegada inopinada de uma cohorte

sde engenheiros inglezes, chefes de turma e maispessbal lechnico de exploração, ao mando supremo

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lantes, com óculos ou binóculos a tiracollo,grossossapatos e polainas brancas de linho, capacetescom finos véos de escocia c interiormente forradosde verde — apossava-se da cidade insi.» ando-sepor todos os recantos, como um estranho.bandode grandes gafanhotos louros, sob o olhar vivo,desconfiado e irônico do indígena. Alguns, dentreo grupo, afíectavam mesmo, longinquamente, ca-racteristicos trajos escoce/es asaiotes e calças cur-tas de botões, de onde sabiam grossas pernas mus-culosas, cujos pés premiam se em sapatões comsolas de borracha. Mas o que levava até ao auge,até aos últimos paroxismos a intolerância publica,determinando murmúrios de escarneo c protesto,era o trazerem ao collo, com mimo, alguns dessesgigantes anglos, bellos cães de íina raça, muitosdellcs de longos pellos crespos, cahindo sobre osolhos e as fauces, dando-lhes um aspecto selvagem.

Garolos e moleques do bale-bate, arruando emtropillias, seguiam, de longe, por toda a parte, osengenheiros, lançando lhes, de vez cm quando,vagas assuadas, ou assobiando, com as mãos fé-chadas, o canto áspero e vibrante do pássaro ca-poeira.

As vezes, pelotões delles destacavam por ou-trás ruas, indo assomar rapidamente adiante, ásesquinas, berrando debiques, alcunhas, baldões...

No emtanto, os nobres personagens cosmopo-litas, que em todo o logar, por todo o orbe, exíii-

À schottish Minerva, bella composição do sr Jo«éde Oliveira Bonança, dedicada ao Club de Regatas deIca rahy; bEstatutos do Ontro Commercinl e Industrial de•Santos, approvados em ai-sembléa cerol de 28 do ««Lembro de 1902; e"Vários números de La Lira Chilena, magnífica

publicação semanal illustrado, dd Santiago do ÇliileDuis exemplares do relatório da primeira-exposi-ção agrícola, industrial e artística do 3o districto agro-nomico, realizada em Ribeirão Prelo, apresentado aorespeclivo ministro de.S.Paulo pelo sr. dr. Júlio Bran-dão Sobrinho;

ConviLe do Rowing-CIub p.ira o convescote querealiza hoje na ilha de Paquelá.

Quando nlo queremos acceitar o testemunhode um homem a favor de outro damos estarazão: «Ora, é amigo delle, que ha de dizer?»Estranho raciocínio, em que se toma o cfíVito pelacausa. Não digo bem desse homem por ser amigo ¦

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Pelotas — A entrada solemne de s. ex. revma. o Bispode Petropolis na malriz, ])ara o Te deum laudcimus.

delle: sou seu amigo porque o bem que digo delleé a expressão da verdade, porque, emfim, elle éexactamente como eu o pinto.

Cn AM FORT.

Chegada do Bispo de Petropolis ao porto de Pelotas;escaler conduzindo s. ex. revma. para terra.

de Sir Hugo Wilson, director da empreza, e deArthur Lyon Alexander, engenheiro chefe do escri-ptorio geral. Eram os começos, os estudos prelimi-nares da D. Pedro 1 Railway,uma grande via -férreatraçando uma fita de aço, a percorrer cem léguasao longo do littoral catharinense até ás planurasdesafogadas dos pampas em Porto-Alegre, capitaldo Rio Grande do Sul.

A immensa troupe ingleza, de aspecto clássico,costumes claros axadrezados, paletots curtos col-

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Pelotas — Povo aguardando o desembarque de s. ex.revma. o Bi?po de Petropolis no cães.

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Sessão de encerramento da 1» sessão extraordinária rir» t.,™- ^r.» • i .... , j /- iGuimarães, sendo promotor publico odr^ Costa Sm?,tS desl? Cld.ade' nresidida Pe,° dr- Ce]*° vi ucu uui. t.osia tfiDeiro e escrivão o major -ampaio. (Phot. da Revista da Semana.)

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Edição semanal illustrada do JORNAL DORedaotor-ger^^r. CÂNDIDO MENDES - Redaotor-chefe, Dr. FERNANDO MENDES DaCm.lWE.DA -

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Dlreotor-teohnloo, GASPAR DE SOUZA.:¦ e-í..-.."*™

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._ DOMINGO, 9 DE NOVEMBRO Numero:

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REVISTA DA SEMANA - Edição semanal illustrada do ,I01\X AL DO BRASIL

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LKNDA DAS ROSAS VERMELHAS(NA tf FESTA DAS ROSAS> DE PAULO PLANTIER)Depois ile crenr Evu, absorto o CrcndorNa(|iiella Formosura, olhou-a com amor.Oito formas diviuaes, puras, harmoniosas!i< Que Io darei, mulher?» — E Deus creou as rosas.Ora, nnqucllo tempo, o o mor era innocenlcComo o lyrin do monle, e corno água correnteA rôr hrauca e o vfiv das almas simples, francas,Deus Nosso Senhor fez as rosas todas brancas,Da brancura i-Val da neve immaculadaRellcctindo alta Rotlo a lua prateada . . .Morrera o sol no pccâsqMva foi coíhor rosas.A noite era um docel de estrellas amorosasPendia para a ferra a flor do girasol,Ao longe, no choupal, contava o rouxinol.Adormecera Adtlo. De rosas mil toucada,Eva, sem mal cuidar, ao seu peito encostada,Adormeceu também. No Céo, Deus das alturas,Decommendou silencio ás brutas creaturas . ..'Mas no dia seguinle, ao romper da manhãDeixou-se Eva tentar e acceitou a maçãCom que o diabo a brindou, disfarçado em serpenteComo conta Moyses e o sabe toda a gente.Um fogo abrasarlor morde-lhe o coração.Iruma doida corrida, Eva procura Adão,Sente dentro do peito um tropel de desejos,O sangue a láfejar, a bocca a pedir beijos .«.Desejosos, febris, apalparam o pomo,Aspiram-lhe o perfume, e logo n'um assomoDe tentação carnal, os lábios a tremer,Sugaram a maçü em haustos de prazer.As rosas viram tudo, e muito envergonhadasVoram mudando a côr, íízeram-se encarnadas'.O Crcndor, no Céo, franziu as sobrancelhas,Mas nunca mais deixou de haver rosas vermelhas.

Urbano de Castro.

RECREAÇÕES

As soluções dos trabalhos, publicados no nossonumero passado são as seguintes :Da charada invertida. Arga-Agra; da charada an-

rfSS??^ erda ^hara«a casal,/?/o-/?w. Aymoré,Glorínha, Dr. Lanceta e Nhasinha eolveram todos ostres problemas. Sylvia, Carmelita, Dudú e Carmem osdois primeiros; Mane Quim, D. Ravib, Araken e Pititips primeiro e ultimo; João Fernandes, Zut. Grand-homme e Vandorf os dois últimos.

Para hoje apresentamos:charada antiga (Thebano)

Pelo monte, o bom Manilha — 2Um rio dalli notava,— 2Onde ilha se destacava,Afastada uma só milha.

CHARADA TELEGRAPHICA (Nhasinha)2 — 0 leitor pôde dizerQual o vaso d'utilidade,Que lambem poderá serLá da Índia divindade ?

SUARADA EM QUADRO POR LETTRAS (Mago)Terás cidade,Um giande rio,Certa serpente,E mais navio.

CORRESPONDÊNCIAMago e Ego. — Recebemos os problemas.Picholisco. — Scientes da communicacão.

Archimedcs Júnior.

XADREZ

tjgtòl.KMA N. 181 - A. V. Mackenzie.Preta* (11)

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Brancas <%\— Mate em 2 lances

PROBLEMA N. 182-V* SchiflfeivPretas (10) —

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mm W 111 1B" IBrancas <S; — Mate em 3 lances

solução do problema n. 177 (Souza Campos)1 T 5 R (Inicial) 5 variantes.

solução do problema n. 178 (Ivurzbury)1R5C, P7D;2C3BDetc

, R*C; 2 R5 B etc.** *

Resolvidos pelos srs: K. R, Theo, mlle. B. E,C. De Vincenzi, Vedo, Anto, Roberto De Vincenzi, Alipiode Oliveira, Silvano. Jofemo, H. Leepe Salvio. N. 177:Andra Dino (Santos), Arthur C. Guimarães(Barbacena)e Caissano.

No numero passado, devido a um incidente de com-posição, foram omittidos os nomes dos srs: RobertoDe Vincenzi, M. Lauriano, Arthur Guimarães, Silvano,Theo, Salvio, Caissanoe Jofemo, solucionistas dos pro-blemas ns. 175 e 176.

« MATCH » BRASIL-ARGENTINAReproduzimos hoje com alguns pequenos comen-

tarios a interessante partida jogada pelo telegraphonos dias 1 e 2 do corrente, entre o Club dos Diáriosdesta capital e o Club dei Progreso de Buenos Aires,da qual já se oecupou o Jornal do Brasil.

Provavelmente, será jogada neste domingo a se-gunda e ultima partida do match deste anno ; De=eja-remos que o resultado dessa vez seja ainda o empate,pois não ha melhor terminação paia um torneio amis-toso como 6 este, em que trocam-se de Ia Io a lado,nâo golpes de adversários, porém votos da mais sin-cera sympathia.

Partida n. 61Gambito da Dama recusado.

C.1o34

Brancasdos Diários (

PP

4 I)1 B D

C 3 B DC 3 B RP 3 R (a)B 3 DRoqueP 4 RC X P (b)

10 B X C11 D 2 B12 T 1 R13 B 3 I)14 P X P c15 D 2 R16 P 3 T R17 B 2 B D18 C 5 R19 P 3 B R20 C X! P R (21 D XI P x.22 T tf D23 B 4 T D24 B X B25 T D 1 R

Pretas1'. dei Progreso

P 4 DP 3 RC 3 BRP 3 B DC D 2 DB 3 DP 3 C DP X P RC X CB 2 CD 2 BC 3 B RP 4 B D

) P X PRogueT DP 3 T RP 4 C iiT D 1 C RP 4 T R

d) D X GD XDC 1 RB 5 B RP X BC 2 B

DranensC.dos Diários C.26 T27 R28 T29 R30 T31 R32 T33 K34 B35 R36 R37 T38 T39 B40 B41 T42 T 543 T44 R45 R46 R47 P48 R49 R

7 l\2 B(1R)5R

BX l> BB

X TX PDBR

C D (eCB

X BX P5 T (f)5 B R

BC

X TTTT

Pretasdei Progreso

B X PB 2 CT X P x.T 6 CT 6 B R xT 6 R x.P X TR 1 GT l R x.T 1 DC 3 R

) P 3 T DC 5 BT 2 DT X BT X PT 7 T RC7CRx,

CoTxdoscT X P x.G X TR 2 GR 3 BEmpat.

vimento. 5 ° ^^ dC P 3 R dada mclhor dcsenvol-

(b) B X P era jireferivel ao lance do texto, por issoque, a posição do C D a4 R, seria muito ma^ vaita-josa que a do Bispo. d,lld(c) Se 14: Branca P 5 D, Pretas Roque (T D) etccom melhor partida. i v ; £r**(d) Este sacrifício era imprescindível nesse pontoda partida tendo a vantagem de nulliflcar-o a ia, edirigido s..brc n linha do Hei, cujas conseqüência^1 fnestas serram .mmediatas. Dalu cm diante as U gadaíiS «SEJ uma prccisâ0 c fc8toJ3gnS(e)Se T X P, Prelos: T X B x, semudo do B fi R vetc. ganhando a partida. '

í'Lffumo de B 6 B x(f) Mtiis simples para chegar ao empateOs campeões argentinos deram provas ainda um*vez da característica finura de. seu jo^o iS« »SScommettido o menor erro em todo o curso da parUVla

NecrológioRegistramos com immenso pezar o fallerimonin a»sr. dr. Alfredo de Barros FnlcãoP disUncto medi™

°n«exerceu por mmt.s annos com a maior competência ocargo de cirurgião da armada. wmpciencia o

Amantelico extremado do jogo de xadrez entr^o.-,ra-se até bem pouco tempo a*esse BntrSSttendo feito parle do recente Vneio do SSSSSmSSo qual teve de abandonar por se agcra^nemSaoceasião os seas ipadecimentos. saPelas elevadas qualidades de que era dotado, o dr.

Barros Falcão conquistou grande numero Ha „** .coados. ue a»ei-

rwwwvw

Toda a correspondência deve ser dirigida n<redacçâo do Jornal do Brasil, á rua Gonçalves hi.n. 54, «Secção de Xadrez». v<»vtjh, uuHeibas.

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