EDUCAÇÃO PELA ARTE IV

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    EDUCAO PELA ARTE

    Herbert Read

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    O autor

    SirHerbert Edward Read (1893-1968)

    Filsofo ingls, foi um pioneiro ao pensar,

    discutir, valorizar e defender uma educaounitria e democrtica, que valorizasse oprocesso educativo e o crescimentoindividual, auto-expressivo e espontneo da

    criana, ao contrrio do que normalmenteacontecia nas escolas.

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    Desta forma defende o conceito deEducao pela Arte, que torne possvel

    uma aprendizagem mais abrangente, queproporcione o desenvolvimento da auto-criao e o surgimento das capacidadesinatas do indviduo.

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    O livro

    O seu livro Education trought art, de 1943,aps a 2 Guerra Mundial, inicia oMovimento da educao atravs da arte, etraz luz do contexto actual (dcada de50) as ideias de Plato sobre o arte comobase da educao.

    Neste seu livro, tenta tornar visvel o papelda arte na educao e indicar caminhosque levem sua aplicao snecessidades actuais.

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    A educao dos / pelossentidos

    Mais do que ser uma educao artstica (visualou plstica), Read acredita que fundamentala insero da educao esttica em todo este

    processo de desenvolvimento, pode abrangertodos os modos de expresso distintos: verbal(literria e potica), musical ou auditiva.

    A educao Esttica , na sua base, umaEducao para os sentidos, pois a intelignciae as ideias do homem, bem como aconscincia baseiam-se nos sentidos.

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    A arte uma definio

    Os dois princpios fundamentais da Arte:A FORMA: uma funo da percepo:

    Resulta da nossa atitude em relao ao quenos envolve, do aspecto objectivo universal ede todas as obras de arte

    A CRIATIVIDADE uma funo da

    imaginao Caracterstica prpria do serhumano, que o leva a criar smbolos, mitos efantasias, e cuja existncia reconhecidapelo PRINCPIO DA FORMA

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    CAPTULO III

    SOBRE A PERCEPO E AIMAGINAO

    1. O PROBLEMA DA PERCEPO2. O FACTOR ESTTICO3. A NATUREZA DA IMAGEM4. IMAGENS EIDTICAS

    5. IMAGENS EIDTICAS E A EDUCAO6. A RELEVNCIA DAS IMAGENS PARA O

    PENSAMENTO7. O DESENVOLVIMENTO DO ESPRITO8. A PROPENSO LGICA9. PROVAS DA PSICOLOGIA GESTALT10. DA TEORIA PRTICA: PLATO11. DA TEORIA PRTICA: DELACROZE12. RESPOSTA A UMA OBJECO13. O ASPECTO MAIS VASTO

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    Assim sendo, estabelecidos os doisprincpios que definem a ARTE, o autor,apresenta no seu discurso vriasargumentos,ideias e conceitosapresentados por outros autores(psiclogos) que tentam explicar o acto da

    percepo e da imaginao, e a suarelao no processo do pensamento e doconhecimento.

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    A PERCEPO

    Foco do problema da percepo emrelao ao sentido da vista VISO

    SERHUMANO (Y)

    VPERCEPCIONA

    OBJECTO(X)

    Atravs do

    Crebro

    Assimaparece oOBJECTO

    2.1.OP

    roblemadaPercepo

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    A PERCEPO

    O ser humano no isolado e desprovidode contexto, e tambm no v um objectocomo algo isolado e nico.

    A mente no vazia e apenas recebe oaparecimento da imagem.

    2.1.OP

    roblemadaPercepo

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    O FACTOR ESTTICO

    O sujeito / o individuo um ser sensvel esubjectivo.

    No apenas num contexto fsiolgico, com os

    seus sentidos - SENSAO Mas tambm h resposta do sistema

    AFECTIVO

    A resposta da mente no um acto isolado,mas sim uma srie de ligaes entre asdiversas percepes por forma a criar umpensamento - SENTIMENTO

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    2.OF

    actorestticio

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    No vivemos unicamente deSENSAES PURAS, estas so filtradas,descriminadas, catalogadas e

    armazanada segundo critrios, aos quaiso autor chama de REACO ESTTICA. Sero os SENTIMENTOS estticos a linha

    que conduz a mente humana e por

    consequncia as nossas percepes eaces, tanto de objectos como desituaes, e percebendo-as como um todoFACTOR ESTTICO NAPERCEPO

    2..

    2.OF

    actorestticio

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    Definio de IMAGEM VISUAL

    O prprio objecto percebido o tipo maisperfeito de IMAGEM VISUAL

    Mas mais usual: Considerar a IMAGEM VISUAL como

    algo SEPARADO do ACTO DEPERCEPO, pois a imagem visual na

    mente diferente do OBJECTOPERCEBIDO.

    2..

    3.A

    naturezadaimagem

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    Definio de IMAGEM VISUAL

    A IMAGEM VISUAL algo retido nocrebro, a qual acedemos, em diferentesnveisMEMRIA

    A IMAGINAO a capacidade derelacionare combinaras IMAGENS

    VISUAIS, tanto no processo de sentimentoe pensamento. Jung identificou quatro funes psicolgicas fundamentais: pensamento, sentimento, sensao

    e intuio.

    Pensamento: est relacionado com a verdade, com julgamentos derivados de critriosimpessoais, lgicos e objetivos

    Sentimento: tomar decises de acordo com julgamentos de valores prprios

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    3.A

    naturezadaimagem

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    TIPOS DE IMAGEM-MEMRIA

    APS-IMAGEM fenmeno fisiolgicoalgo imediato, iluses pticas reconhecidapela cincia

    Outras IMAGENS que no estorelacionadas com o ACTO DE PERCEPO,

    mas que desempenham um papel importantena vida humana antes apenas identificadascomo ALUCINAES: em SONHOS e em ESTADO NORMAL DE

    CONSCINCIA

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    3.A

    naturezadaimagem

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    IMAGENS EIDTICAS

    No mbito da definio de imagensvisuais, surge o conceito de IMAGENSEIDTICAS.

    Estas so distintas da IMAGEM-MEMRIA e da PS-IMAGEM

    IMAGEM EIDTICAMAIS PERFEITADO OBJECTO PERCEBIDO

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    4.A

    simag

    enseidticas

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    IMAGENS EIDTICAS

    O Professor JAENSCH, que realizouestudos sobre a percepo e as imagens,indica que:

    A IMAGEM EIDTICA so imagensperceptivas pticas

    Tm uma posio intermdia entre as

    SENSAES e as IMAGENS, e sovistas no SENTIDO LITERAL como asvulgares APS-IMAGENS

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    simag

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    QUEM V AS IMAGENSEIDTICAS

    De certa forma, as imagens sosingularmente e excepcionalmente vivasnas crianas;

    O ndividuo que v estas imagens teruma capacidade nica de reter na suamente e posteriormente

    visualizar/relembrar estas IMAGENSMEMRIA de forma excepcional, ou algo peculiar e nico?

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    QUEM V AS IMAGENSEIDTICAS

    Ser de estranhar que so os ARTISTAS (VISUAIS): pintores e tambm por vezespoetas e msicos, quem demonstram teresta capacidade EIDTICA visualizaode imagens desta natureza e acapacidade de as expressar, seja atravs

    do seu trabalho pintura, poesia oumsica?

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    QUEM V AS IMAGENSEIDTICAS

    Ser que esta capacidade EIDTICA anterior ou posterior prtica daactividade artstica?

    No dando uma resposta totalmentedefinida, o autor apresenta alguns

    exemplos de indviduos (artistaspintores, escritores e at um msico) comesta capacidade recolhidas pela Dr.Rosamond Harding.

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    simag

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    CAPACIDADE DE RETER / VERIMAGENS EIDTICAS

    FORMAO /PRTICA

    Exemplo: HogarthOrigem da imagem num plano

    conscienteObservao objectiva

    Mais controlada

    INATO E PESSOALExemplo: William Blake

    Origem da imagem num planoquase inconsciente

    SubjectivaMenos controlada

    2..

    4.A

    simag

    enseidticas Atravs de um processo de concentrao as

    imagens surgem, mas como se tem estacapacidade?

    Imagens eram projectadas e vistas na realidadeeidticas no sentido restrito da palvra

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    A IMAGEM EIDTICA

    A imagem Eidtica tem um lugarintermdio entre a APS-IMAGEM e aIMAGEM-MEMRIA.

    Parecida com a APS-IMAGEM nas suascaractersticas fisiolgicas objecto desensao visual;

    E partilha com a IMAGEM-MEMRIA acapacidade de ser lembrada por meio deimagens perifricas ou associativas.

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    simagenseidticas

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    A IMAGEM EIDTICA

    A IMAGEM EIDTICA assim definida comuma intensificao ou clarificao daIMAGEM-MEMRIA.

    Assim, a sua caracterstica a sua FUNOGENTICA: nos primeiros anos dedesenvolvimento mental da criana, preserva

    e elabora os dados sensoriais de forma aenaltecer, ilustrar o significado da situao deestmulo para a acriana e o qual permiteaperfeioar as suas respostas ao mundoexterior e tambm interior.

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    IMAGENS EIDTICAS E AEDUCAO

    Qual o significado pedaggico das IMAGENSMENTAIS?

    Jaensch, afirma que o trabalho pedaggico valorizado e avaliado pelo grau deplasticidade ou educabilidade que aorganizao da mente deve possuir. Esempre se sups que a mente, a um nvelsuperior das suas capacidades, seriam maisplstica (influenciada ou direccionada),atravs da educao e da pedagogia, e noas mais elementares.

    2..

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    eaeducao

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    A ESFERA PERCEPTUAL

    A ESFERA PERCEPTUAL, os mecanismode percepo, a forma comoestabelecemos a ligao com o nossomundo exterior, plstica e no to rgidae determinada fisiolgicamente como sepensava.

    Assim, esta poder ser influenciada porfactores externos, como a educao e asua pedagogia.2..

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    A EDUCAO

    Read, indica assim que estes mtodoseducacionais deveriam manter a lio das

    coisas como j defendida por Rousseau.

    Isto , que a educao deveria fluiratravs dos sentidos, dos membros e dos

    msculos, e no primordialmente atravs

    da faculdade de abstrao.

    2..

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    Esta idealizao da educaolevanta questes

    Qual a relevncia das imagens para odesenvolvimento da educao?

    E, dependendo da resposta questoanterior, surgem outra:

    Qual o valor relativo do sensacionalismo

    e do intelectualismo, tanto ao nvel da

    esfera da escola mas tambm parahumanidade?

    2..

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    A relevncia das imagens visuaispara o pensamento

    O autor, apresenta o resultado de umsimpsio sobre este problema pelosprofessores Pear, Aveling e Bartlett.

    Cada um destes estudiosos apresentampropostas para o estudo das imagensvisuais e o seu papel no pensamento, maso que se deve considerar da dificuldade

    em estabelecer critrios de explicao decomo estas funcionam e seinterligam/combinam na mente humana.

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    mgensparao

    pensamento

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    Para Aveling

    Os pensamentos (permanecem intactos)podem ou no ser acompanhados deimagens visuais (elementos sensoriais) etendem a ser fragmentrios, obscuros eat sairem da conscincia.

    As imagens no so relevantes para o

    pensamento no sentido de seremnecessrias para a sua formulao, asquais podem ser associadas ouilustrativas do pensamento:

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    pensamento

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    Para Aveling

    PENSAMENTO UNIVERSAL: apresenta-se conscincia, como contedosubstantivo sem imagens - ABSTRACTO;

    PENSAMENTO INDIVIDUAL: como umconceito ligado s imagens (contedos

    sensoriais) imagem directa ou objectopercebido - CONCRETO

    2..

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    Para Bartlett

    Afirma que a IMAGEM relevante para oprocesso de PENSAMENTO, mas noafirma que o processo de PENSAMENTO

    o resultado ou apenas resulta deimagens.

    Assim, distingue REPRESENTAR PORIMAGENS e PENSAR:

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    Para Bartlett

    REPRESENTAR POR IMAGENS:

    referente a um objecto ou situaoconcreta ausente

    PENSAR:

    No apenas uma referncia a umasituao do passado, mas sim a refernciacom o passado para resolver um problemapresente.

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    Para Read, as actividades paralelas soIMAGINAR e PENSAR

    Esta distino, defende Read, importante porque o PROCESSO DEIMAGINAR, contrriamente ao dePENSAR, a imagem pode apresentar um

    perca de individualidade ou isolamento,a imagem directa do objecto percebido ecolocar um problema no valor daconstruo do CONHECIMENTO.

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    Relevncia das imagens nopensamento

    PENSAMENTO MAIS ABSTRACTO

    Diz respeito s relaes de universais

    A imagem no tem funo til e pode atimpedir a economia e eficcia dessepensamento

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    Relevncia das imagens nopensamento

    Tendo em conta a valorizao doPENSAMENTO ABSTRACTORACIONAL E LGICO, Galton indica que

    a faculdade de pensar de forma abstracta(conceitos) leva a uma diminuio e atatrofiao da capacidade de visualizao,

    algo que ser inata nos humanos.2..

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    Desse modo, Read lana a pergunta: O que se perdeu ou ganhou, num sentido geral

    biolgico com o desenvolvimento desigual da

    mente?

    A faculdade de visualizao, fora do puropensamento abstracto, pode ser um auxlio noprocesso de pensamento ajudas visuais.

    A CAPACIDADE DE VISUALIZAO afirmadacom til quando est sob a ordem, dependentedas operaes intelectuais superioresUMACTO CONTROLADO.

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    A IMAGEM VISUAL: a forma perfeita de representao dos

    objectos (forma, posio, relao no espao); e til e importante em todos os ofcios

    relacionados com o desenho. Neste ponto, parece que a faculdade de

    visualizao e a imagem visual so apenas

    algo no necessariamente interligado eestruturante ao PROCESSO DEPENSAMENTO, vendo-se apenas como algoacessrio e ilustrativo, no edificante do

    prprio PENSAMENTO.

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    No entanto

    A crtica de Galton, indica que a educao livrescae palavrosa (livros, letras, palavras - linguagem)levam a uma represso deste dom da naturezaa

    faculdade de visualizao. Indica assim, que a educao tem que se basear

    em muito mais do que palavras, conceitos esmbolos abstractos, mas que a faculdade devisualizao um factor importante na esferaperceptual e na capacidade da mente humana detrabalhar e compor os seus pensamentos econhecimentos recorrendo s imagens visuais.

    2..

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    Assim, esta forma de pensamentobaseado numa linguagem visual temde ser incentivada e cultivada paraque o pensamento seja realizado deuma forma mais completa.

    Refora que o pensar por imagens,

    no descurando o pensamentoabstracto, tem que uma anlise dasCINCIAS DA EDUCAO.

    2..

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    pensamento

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    Em forma de concluso

    A IMAGINAO, contrariamente ao atagora defendido, talvez a forma que onosso pensamento opera em grande

    escala.

    Os pensamentos (alguns bastanteabstractos) so traduzidos em imagens.No apenas com uma representao deum smbolo.

    Exemplo a ma que cai e a lei dagravitao: a primeira (a imagemsensorial foi talvez o ue levou

    2..

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    Desta forma, o autor defende aimportncia da imagem no constructo dopensamento, pois indica que

    quanto mais elevada a escala de

    inveno ou originalidade desse

    pensamento, mais prontamente parece

    recorrer s imagens Read, pp. 722..

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    O efeito do ensino na mente dacriana

    Read indica que evidentemente, odesenvolvimento do esprito umprocesso de aprendizagem e maturao.

    A educao tem lugar como resultado doseu impacto na sensibilidade da criana.

    Afirma igualmente, que na frase aprendepor experincia est uma complexidadedo processo de desenvolvimento orgnico(fsico) e psicolgico (mental)

    2..

    7.Od

    esenvolvime

    ntodoesprito

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    Definio do processo segundoKOFKA

    Divide-se em quatro formas dedesenvolvimento:

    1 - respeito aos fenmenos puramente

    motores; 2 - respeita ao campo da experincia

    sensorial a criana submersa numoceanos de estmulos e sensaes eprecisa de gradualmente de estabelecer eorganizar um modelo de viso coerente domundo que integra;

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    Definio do processo segundoKOFKA

    3 - engloba a coordenao da funomotora e da funo sensorial estasesto relacionadas e so dependentes;

    4 - compo rtamento ideacional capacidade para controlar as nossasaces - no apenas como uma

    reaco/resposta a um estmulo externo,mas como algo interior deliberadamentetrabalhado segundo j os nossos ideiaissobre o mundo

    2..

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    ntodoesprito

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    Assim

    Read, indica que: As percepes que resultam em imagens, as

    sensaes que resultam em sentimentos, soos elementos elementares com a qualedificamos a concepo do mundo emoldamos o nosso corportamento no mundo.

    Assim o objectivo da educao ser ajudar a

    criana neste processo de aprendizagem ematurao, e o problema o de questionarse a educao adequada a esse objectivo?

    2..

    7.Od

    esenvolvime

    ntodoesprito

    A i i li t

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    A viso racionalista naeducao

    A prtica educacional instituida ao longodos ltimos sculos, baseia-se nossistemas racionalistas do pensamento.

    Baseado no preconceito racionalista e noseu modelo lgico na produo doconhecimento, o modelo educional tomou

    igualmente um modelo lgico.

    2..

    8.A

    pro

    pensolgica

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    A predominncia do modelolgico

    Enquadrado neste modelo, a educao dirigida no a um sujeito sensvel mas sima um sujeito tomado como uma moldura

    da lgica cheia de factos.A educao toma como base a lgica e

    que o pensamento lgico aprioriinatono

    indviduo, sendo assim algo disciplinado elinear.

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    8.A

    pro

    pensolgica

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    A LGICA E A IMAGEM

    Contundo, afastando-se, em parte, destalinha da lgica e da viso racionalistacomo base da educao, Jaensch indica

    que as crianas e a sua estrutura mental(na fase eidtica) estaro mais perto daestrutura mental do artista, e no da

    estrutura mental do lgico.Afirmando, que o PENSAMENTO

    LGICO PRODUTIVO est mais ligado simagens do que o ideal lgico apresenta.

    2..

    8.A

    pro

    pensolgica

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    A LGICA E A IMAGINAO

    A lgica a sucesso de pensamentosorganizados a partir dos quais seestabelece e se afirma o pensamento e o

    conhecimento -deduo.

    No entanto, Read, ao analisar alguns das

    autobiografias de cientistas bemsucedidos, formula que o pensamentoprodut ivoest muitas vezes ligada aopensamento artstico.

    2..

    8.A

    pro

    pensolgica

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    Concluso

    Read, indica apenas que estes factosdevem ser reconhecidos e valorizados,no querendo que o pensamento lgicoseja apagado ou enfraquecido dosistema de educao.

    Apenas considera que dever serimportante dar espao a estas novasideias sobre a construo do pensamentoe na produo do conhecimento.

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    Concluso

    A dducao pela arte: O objectivo de uma reforma do sistema

    educacional no produzir mais obras de

    arte, mas pessoas e sociedades melhores(Read, p. 79)

    Mas sim o de permitir s crianas umaliberdade interior, que permita a auto-

    descoberta e auto-expresso, e dessaforma construir o seu pensamento dointerior para o exterior, para que sejambenefeciados ao longo da sua vida.

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    Bibliografia Arnheim, Rudolph .Arte e percepo visual: uma psicologia da

    viso criadora . E-book consultado em:http://books.google.com/books?id=wq-TYZnWc88C&lpg=PA99&dq=imagem%20EID%C3%89TICA&hl=pt-PT&pg=PA99#v=onepage&q&f=false

    Cuvillier, Armand . Vocabulrio da Filosofia . Ed. LivrosHorizontes . 2 Ed.

    Read, Herbert .A redeno do rob: meu encontro com aeducao atravs da arte . E-book consultado online em:http://books.google.pt/books?id=wDx9xj8yAwMC&lpg=PA3&dq=herbert%20read&hl=pt-PT&pg=PA3#v=onepage&q&f=false

    Leal, Snia G .A potica da agoridade . E-book consultado em:http://books.google.pt/books?id=H1paoFYYeB8C&lpg=PA61&dq=jaensch%20e%20eid%C3%A9tica&hl=pt-PT&pg=PA61#v=onepage&q&f=false