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Eficiência mastigatória: análise de correlação de dois testes ORIGINAL | ORIGINAL RESUMO Objetivos: Aplicar dois testes de eficiência mastigatória e verificar a existência de correlação entre eles e verificar a possibilidade de utilizar o método das cápsulas, cujos procedimentos práticos são mais simplificados, com a mesma precisão já comprovada do método que utiliza as tamises. Métodos: Os dois testes de eficiência mastigatória, com sistema de tamises e com cápsulas colorimétricas, foram aplicados em um grupo de 17 indivíduos jovens, entre 18 e 30 anos, sendo 6 do gênero masculino e 11 do feminino, com dentição natural completa. Os dados obtidos dos dois testes foram submetidos à análise estatística pelo teste de Pearson. Resultados: O resultado estatístico obtido mostrou haver uma correlação entre os dois métodos. Conclusão: Ambos os métodos são passíveis de aplicação e que a escolha por um ou outro método passa a depender da preferência do pesquisador por um método ou da facilidade proporcionada pelos equipamentos disponíveis. Termos de indexação: eficiência; mastigação; métodos e procedimentos estatísticos. ABSTRACT Objectives: The objectives of this study were to administer two masticatory efficiency tests, verify if there is a correlation between them, and verify if the capsule method can be used since its procedures are simpler and proven to be as precise as the sieving method. Methods: Masticatory efficiency tests using the sieving system and colorimetric capsules were administered to a group of 17 individuals (6 males and 11 females) aged 18 to 30 years with all their natural teeth. The Pearson’s test was used to analyze the data obtained from the two tests. Results: The statistical results showed that there is a correlation between the two methods. Conclusion: Both methods can be used and choosing between them depends on the researcher’s preference and/or the equipment available. Indexing terms: efficiency; mastication; statistical methods and procedures. Masticatory efficiency: analysis of correlation between two tests Marcelo Oliveira MAZZETTO 1 Takami Hirono HOTTA 2 Sérgio Olavo PETENUSCI 3 Wilson MESTRINER JÚNIOR 4 Mariana Kasumi YAMASAKI 5 Mariana Mantoan Vasconcelos de PAULA 5 RGO - Rev Gaúcha Odontol., Porto Alegre, v. 58, n. 3, p. 319-322, jul./set. 2010 1 Universidade de São Paulo, Faculdade de Odontologia, Departamento de Odontologia Restauradora. Campus Ribeirão Preto, Av. do Café, s/n., 14040- 904, Ribeirão Preto, SP, Brasil. Correspondência para / Correspondence to: MO MAZZETTO. E-mail: <[email protected]>. 2 Universidade de Franca, Curso de Odontologia. Franca, SP, Brasil. 3 Universidade de São Paulo, Faculdade de Odontologia, Departamento de Morfologia, Estomatologia e Fisiologia. Campus Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP, Brasil. 4 Universidade de São Paulo, Faculdade de Odontologia, Departamento de Clínica Infantil, Odontologia Preventiva e Social. Campus Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP, Brasil. 5 Universidade de São Paulo, Faculdade de Odontologia. Campus Ribeirão Preto Ribeirão Preto, SP, Brasil. INTRODUÇÃO A respiração, a mastigação, a deglutição e a fonação fa- zem parte do sistema funcional neuromuscular do sistema mas- tigatório, cujo desempenho é primordial para a estimulação e manutenção do equilíbrio durante e após seu desenvolvimento 1 . Uma das funções do sistema mastigatório é a fragmentação do alimento em pedaços, para misturá-los com a saliva preparando para a deglutição 2 . Durante esse processo de mastigação ocorre a contração de vários grupos musculares e, essas contrações levam à aposição rítmica dos dentes gerando uma pressão entre as cúspides dentais, que é aplicada ao alimento para a quebra do mesmo 3 . A avaliação da atividade da mastigação pode ser feita pela aplicação de testes subjetivos nos quais os sujeitos são orientados a atribuir escores para informar a percepção sobre a sua mastigação 4 , refletindo assim o seu desempenho funcional. Os julgamentos podem ser feitos quanto à habilidade mastigatória 5 ou a dificuldade para mastigar 6 .

Eficiência mastigatória: análise de correlação de dois testes

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Eficiência mastigatória: análise de correlação de dois testes

ORIGINAL | ORIGINAL

RESUMOObjetivos: Aplicar dois testes de eficiência mastigatória e verificar a existência de correlação entre eles e verificar a possibilidade de utilizar o método das cápsulas, cujos procedimentos práticos são mais simplificados, com a mesma precisão já comprovada do método que utiliza as tamises. Métodos: Os dois testes de eficiência mastigatória, com sistema de tamises e com cápsulas colorimétricas, foram aplicados em um grupo de 17 indivíduos jovens, entre 18 e 30 anos, sendo 6 do gênero masculino e 11 do feminino, com dentição natural completa. Os dados obtidos dos dois testes foram submetidos à análise estatística pelo teste de Pearson. Resultados: O resultado estatístico obtido mostrou haver uma correlação entre os dois métodos. Conclusão: Ambos os métodos são passíveis de aplicação e que a escolha por um ou outro método passa a depender da preferência do pesquisador por um método ou da facilidade proporcionada pelos equipamentos disponíveis.Termos de indexação: eficiência; mastigação; métodos e procedimentos estatísticos.

ABSTRACTObjectives: The objectives of this study were to administer two masticatory efficiency tests, verify if there is a correlation between them, and verify if the capsule method can be used since its procedures are simpler and proven to be as precise as the sieving method.Methods: Masticatory efficiency tests using the sieving system and colorimetric capsules were administered to a group of 17 individuals (6 males and 11 females) aged 18 to 30 years with all their natural teeth. The Pearson’s test was used to analyze the data obtained from the two tests.Results: The statistical results showed that there is a correlation between the two methods.Conclusion: Both methods can be used and choosing between them depends on the researcher’s preference and/or the equipment available. Indexing terms: efficiency; mastication; statistical methods and procedures.

Masticatory efficiency: analysis of correlation between two tests

Marcelo Oliveira MAZZETTO1

Takami Hirono HOTTA2

Sérgio Olavo PETENUSCI3

Wilson MESTRINER JÚNIOR4

Mariana Kasumi YAMASAKI5

Mariana Mantoan Vasconcelos de PAULA5

RGO - Rev Gaúcha Odontol., Porto Alegre, v. 58, n. 3, p. 319-322, jul./set. 2010

1 Universidade de São Paulo, Faculdade de Odontologia, Departamento de Odontologia Restauradora. Campus Ribeirão Preto, Av. do Café, s/n., 14040- 904, Ribeirão Preto, SP, Brasil. Correspondência para / Correspondence to: MO MAZZETTO. E-mail: <[email protected]>.2 Universidade de Franca, Curso de Odontologia. Franca, SP, Brasil.3 Universidade de São Paulo, Faculdade de Odontologia, Departamento de Morfologia, Estomatologia e Fisiologia. Campus Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP, Brasil.4 Universidade de São Paulo, Faculdade de Odontologia, Departamento de Clínica Infantil, Odontologia Preventiva e Social. Campus Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP, Brasil.5 Universidade de São Paulo, Faculdade de Odontologia. Campus Ribeirão Preto Ribeirão Preto, SP, Brasil.

INTRODUÇÃO

Arespiração,amastigação,adeglutiçãoeafonaçãofa-zempartedosistemafuncionalneuromusculardosistemamas-tigatório, cujodesempenhoéprimordialpara a estimulaçãoemanutençãodoequilíbrioduranteeapósseudesenvolvimento1.

Uma das funções do sistema mastigatório é afragmentação do alimento em pedaços, para misturá-loscom a saliva preparando para a deglutição2. Durante esse

processo de mastigação ocorre a contração de vários grupos muscularese,essascontraçõeslevamàaposiçãorítmicadosdentesgerandoumapressãoentreascúspidesdentais,queéaplicadaaoalimentoparaaquebradomesmo3.

A avaliação da atividade da mastigação pode serfeitapelaaplicaçãodetestessubjetivosnosquaisossujeitossão orientados a atribuir escores para informar a percepção sobre a sua mastigação4,refletindoassimoseudesempenhofuncional. Os julgamentos podem ser feitos quanto àhabilidademastigatória5 ouadificuldadeparamastigar6.

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Aanálisedaeficiênciamastigatóriaéoutrométododeestudo,porém,envolvendotestesclínicosnosquaisapósatrituraçãodoalimentoteste,omaterialérecolhidoepassadopor tamises de diferentes diâmetros7-9 e,dessamaneira,quantomaior a quantidadede alimentoquepassa atravésda tamismaisfinamaioraeficiênciamastigatória.

Na avaliação da eficiência podem ser empregadosalimentos naturais, materiais de teste como silicone5 e o métodocolorimétrico10-11.

O objetivo da pesquisa foi o de fazer uma análisede correlação entre os resultados obtidos de dois testes de eficiênciamastigatória,umcomtamiseseoutrocomcápsulascolorimétricas, aplicados em um grupo de indivíduos comdentiçãonaturalecompleta.

MÉTODOS

OprojetofoipreviamenteaprovadopelaComissãodeÉticadaFaculdadedeOdontologiadeRibeirãoPretodaUniversidadedeSãoPaulo.Oestudofoirealizadonaprópriaunidade,com17alunosdegraduaçãocomidadeentre18e30anos,sendo6dogêneromasculinoe11dofeminino.TodosossujeitosdapesquisaassinaramoTermodeConsentimentoeLivreEsclarecimento.

Ossujeitos selecionadosapresentaramdentiçãocom-pletaenatural,isentadecáriesedeproblemasperiodontais.Estegrupofoisubmetidoadoistiposdetestedeeficiênciamastigatória,umcomtamisesdediferentesdiâmetros7-9 e o outro com cápsulas com grânulos de fucsina11-12.

Duranteaaplicaçãodoprimeirométodo,ossujeitospermaneceram sentados em uma cadeira odontológica e oseguinteprotocolofoiseguido:

Osujeitoeraorientadoamastigarquatropedaçosdecocode5gramas,umdecadavez,perfazendo50movimentosmastigatóriosparacadaumdeles.Apósatrituraçãodecadapedaço,oprodutoeracolocadosobreastamisesde5,4,3,2e1mm,sobrepostasnestaordem.Esteconjuntoeracolocadosobpressãodaáguaparapromoveradeposiçãodaspartículastrituradassobreastamises.Oalimentoretidoemcadatamiserarecolhido,daseguintemaneira:aspartículasdatamisde1mmeramcolocadasnotuboA;datamis2mmnotuboB;datamisde3mmnotuboC;datamisde4mmnotuboD,e,datamisdetubo5mmnotuboE.

Emcadatubodeensaiocolocou-seálcoolaté2mmda borda. Posteriormente, esses tubos eram centrifugados,por5minutos,numavelocidadede2000rotaçõesporminuto.Leituras individuais eram feitas quanto ao volume de cadatuboeosresultadoseramaplicadosàfórmula,substituindo- -seasletraspelosrespectivosvolumesobtidos:

ÍndicedeEficiênciaMastigatória=4A+2B+C D+E

Os valores médios dos índices mastigatóriosseguiramatabelaabaixo:

1.Ótimo:índicemastigatóriosuperiora10,02.Bom:índicemastigatóriode5,0a9,93.Regular:índicemastigatóriode2,0a4,94.Mau:índicemastigatóriode1,0a1,95.Péssimo:índicemastigatórioinferiora1,0.

No segundo método11-12, o material teste utilizadoera uma cápsula de PVC de 0,20mm (Laboratório JP -Farmacêutica,RibeirãoPreto,SP,Brasil),deformaretangular,deaproximadamente50mmx35mm(Figura1),com250mgde grânulos com conteúdo específico, sendo cada grânulorecoberto por uma substância (Tabela 1), padronizadono tamanho de 1mm de diâmetro e uma resistência ao“amassamento” estabelecida em uma máquina de ensaiosdeforçanaFaculdadedeOdontologiadeRibeirãoPretodaUniversidadedeSãoPaulo.

Foi solicitado aos sujeitos quemastigassem quatrocápsulas, sequencialmente, realizando 50 movimentosmastigatórios em cada uma delas, sem orientação préviaquanto ao tempo e lado de mastigação. Após cada etapa,ascápsulaseramnumeradasde1a4,seguindoaordemdemastigação.

O conteúdo de cada cápsula mastigada eradissolvido em 5ml de água, mexendo-se constantementepor 30 segundos. A seguir, essa solução foi filtrada ecentrifugada para a remoção do envoltório e dos grãosquenãoforamtriturados.Posteriormente,aintensidadedacoloraçãofoimedidaemumespectrofotômetroUVvisível(BackmanDU-70)e,aeficiênciamastigatóriafoiexpressapela concentração de fucsina liberada em nanômetros(nm)11.

O resultado final foi obtidomediante amédia dasleituras das quatro cápsulasmastigadaspor cadapaciente etabeladoscomjuntocomosdadosdastamises.

Para obter a quantidade de índices de classificaçãosemelhante as da eficiência mastigatória com as tamises,realizou-seadissoluçãodosgrãosde fucsina trituradospor30segundos,em100,75,50,25e0porcento,eapartirdosvalores encontrados, elaborou-se a mesma quantidade deíndicescorrespondendoaosvaloresnuméricosdoíndicedeeficiênciacomascápsulas,

OsvaloresmédiosdosíndicesmastigatóriosparaascápsulasdePVC,seguiramatabelaabaixo:

1.Ótimo:índicemastigatórioentre2,30e1,712.Bom:índicemastigatórioentre1,70e1,313.Regular:índicemastigatórioentre1,30e0.814.Mau:índicemastigatórioentre0,80e0,415.Péssimo:índicemastigatórioinferiora0,40a0,0.

MO MAZZETTO et al.

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Figura 1.CápsuladePVC.

Tabela 1.Composiçãodosgrânulos.

Tabela 2. Valoresresultantesdaanálisedascápsulasedastamises.

Tabela 3. ResultadosdotestedecorrelaçãodePearson.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para elucidar melhor o resultado da Tabela 2,aplicou-seotestedecorrelaçãodePearsonquesedestinaaverificarseexisteumadiferençaentreosdoisconjuntosdedados experimentais e também avaliar objetivamente qualseriaograuesignificânciaestatísticadetalrelacionamento.Na Tabela 3, nota-se não haver uma diferença estatísticaentre as análises dos dois testes mastigatórios, sugerindoqueasamostrasestudadassãosemelhantes,demaneiraque,poderiaserutilizadatantoatécnicadecápsulascolorimétricascomoacomtamises.Notestedecorrelação,umvalornãosignificante é vantajoso, pois indica não haver diferençaestatisticamente relevante entre as variâncias, sendo estas,pois, homogêneas, ou seja, não-discrepantes. Diante doexposto, considera-se apossibilidadedeutilizaçãodeumaou de outra metodologia, porém, os autores ressaltam anecessidade de mais pesquisas na avaliação do teste comcápsulascolorimétricas.

CONCLUSÃO

Nãohouvediferençaestatísticaentreasanálisesdosdoistestesmastigatóriosindicandoquesepodeutilizartantoatécnicadetamisescomoacomcápsulascolorimétricas.

Osautoresressaltamanecessidadedemaispesquisasnaavaliaçãodotestecomcápsulascolorimétricas,porserumametodologiamaisrecente.

Colaboradores

MO MAZZETTO foi responsável pela análiseestatística. TH HOTTA participou da orientaçãoclínica, pesquisa bibliográfica e elaboração do texto. SOPETENUSCIfoiresponsávelpelaseleçãodotesteepro-cessamentodoalimento teste.WMESTRINERJÚNIORfoi responsável pela seleção do teste e processamento das cápsulas. MK YAMASAKI e MMV PAULA foramresponsáveis pela aplicação dos testes de eficiênciamastigatóriaecoletadedados.

Eficiência mastigatória

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Recebidoem:7/3/2008Versãofinalreapresentadaem:15/10/2008

Aprovadoem:17/3/2009

MO MAZZETTO et al.

RGO - Rev Gaúcha Odontol., Porto Alegre, v. 58, n. 3, p. 319-322, jul./set. 2010