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ELABORAÇÃO DE UM APLICATIVO PARA RESOLUÇÃO DE TESTES CONCEITUAIS E ENVIO DAS RESPOSTAS AO PROFESSOR Everton Donizetti Kielt Profª. Drª. Sani de Carvalho Rutz da Silva Prof. Dr. Awdry Feisser Miquelin PONTA GROSSA 2017

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ELABORAÇÃO DE UM APLICATIVO PARA RESOLUÇÃO DE TESTES

CONCEITUAIS E ENVIO DAS RESPOSTAS AO PROFESSOR

Everton Donizetti Kielt

Profª. Drª. Sani de Carvalho Rutz da Silva

Prof. Dr. Awdry Feisser Miquelin

PONTA GROSSA

2017

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TERMO DE LICENCIAMENTO

Esta Dissertação está licenciada sob uma Licença Creative Commons atribuição uso

não-comercial/compartilhamento sob a mesma licença 4.0 Brasil. Para ver uma cópia desta

licença, visite o endereço http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/ ou envie uma carta

para Creative Commons, 171 Second Street, Suite 300, San Francisco, Califórnia 94105, USA.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Esquema da conexão notebook-roteador-smartphones para o funcionamento do

App.............................................................................................................................................7

Figura 2 - Tela de acesso ao painel administrativo .................................................................. 9

Figura 3 - funções disponíveis no painel administrativo ........................................................10

Figura 4 - Acessando o PInApp ...............................................................................................12

Figura 5 - Imagem de uma questão para ser resolvida no App................................................ 13

Figura 6 - Recebendo as respostas dos estudantes .................................................................. 14

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................................ 4

2 A CONSTRUÇÃO DO APP ................................................................................................. 7

3 INSTALANDO E UTILIZANDO O PINAPP .................................................................. 11

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 15

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 16

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1 APRESENTAÇÃO

As tecnologias da informação e comunicação (TIC) tornaram-se parte integrante da

sociedade e também adentraram às atividades educacionais. Tem sido cada vez mais frequente

a utilização de recursos digitais para favorecer o ensino e a aprendizagem por parte de

professores, estudantes, gestores, etc. Se a cresceste utilização de TIC nas atividades

educacionais é algo que observamos com frequência, os aparelhos celulares e smartphones

também se fazem presentes nas atividades dos nossos estudantes. Por isso, investimos esforços

no desenvolvimento de um aplicativo para smartphones como mediador de práticas

pedagógicas, para inicialmente utilizá-lo no Ensino de Física.

Consideramos que aprender Física é parte importante na formação de um cidadão, de

modo que a aprendizagem de conceitos possibilitem a compreensão dos fenômenos naturais e

sua relação aos artefatos tecnológicos, e estejam “... presentes tanto no cotidiano mais imediato

quanto na compreensão do universo distante, a partir de princípios, leis e modelos em evolução

por ela construídos” (SILVA, 2014, p.13).

Miquelin (2009) relaciona a aprendizagem de Física a partir das tecnologias, partindo

do princípio de que a Física pode explicar o funcionamento de fabricação de equipamentos

tecnológicos presentes no cotidiano dos estudantes. Isso permite a superação do estado de

“usuário-leigo”, o qual caracteriza-se pelo uso irrefletido da tecnologia, para um estado de

conhecimento e criticidade, empoderando-o para tomar decisões acerca do uso das tecnologias

(ibid.).

Portanto, acreditamos que é imprescindível desenvolver estratégias de ensino para

enfrentar essas situações, possibilitando outras formas de estudos e atividades em sala, na

tentativa de atrair, motivar, ensinar e avaliar a todos. Almejamos uma escola para alavancar

transformações na vida dos estudantes, de forma que se situem como sujeitos ativos. O quadro

que temos hoje são estudantes com baixa autoestima, onde poucos deles projetam-se a um

futuro com melhores condições que o presente.

Esse quadro é fortemente influenciado pelo meio social em que vivem, o qual não

valoriza o conhecimento escolar. E considerar o contexto social dos estudantes é valioso para

que se consiga desenvolver estratégias de ensino envolventes, que atinjam seus objetivos.

Segundo Paraná (2008, p.9), “... um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais

em que está inserido, mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo

como o compreende e como dele lhe é possível participar”.

Nesse sentido há mais um desafio para o trabalho docente: propor atividades de ensino

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que tenham significados para estes estudantes, considerando suas expectativas, seu ambiente

social e econômico. Acreditamos que a aplicação de novas metodologias de ensino poderá

fornecer possibilidades para superar esse quadro e trazer subsídios para enfrentar temas como

o desinteresse, evasão e repetência, possibilitando novas formas de ensinar aqueles que estão

com dificuldades de aprender com os métodos tradicionais

Acreditamos que a flexibilização das atividades didáticas com o auxílio de recursos

tecnológicos é um caminho promissor. Apostamos que novas possibilidades podem surgir com

a utilização de tecnologias da informação e comunicação (TIC) no ensino.

As TIC estão presentes há algum tempo na sociedade e fazem-se presentes nas

atividades educacionais. Com a utilização de recursos tecnológicos aliados informática e à

comunicação via internet, o tema TIC tem sido utilizado com mais frequência e sua utilização

adentrou às salas de aula. O uso de computadores e seus softwares, as pesquisas online, a

interação na rede potencializada com o uso de ambientes virtuais, simulações, jogos, etc., são

exemplos de como as tecnologias podem ser inseridas nas atividades educacionais.

Embora uma considerável quantidade de pesquisas apontem que a utilização de

smartphones e aplicativos podem fortalecer as relações de ensino e aprendizagem, (DUDA;

SILVA, 2015a; DUDA; SILVA, 2015b; RIBAS, 2012), o manuseio desta tecnologia nas aulas

ainda divide opiniões. Há quem seja contrário ao uso, alegando que o aparelho causa distrações,

dificultando a concentração. Os favoráveis, no entanto, afirmam que o professor deve dispor de

estratégias de ensino e atividades produtivas para incorporar sua utilização e com isso obter

novas formas de aprendizagem. Em nossas atividades docentes, acreditamos que celular faz

parte da diversão e das relações dos adolescentes e, desta forma, consideramos que é produtivo

ensiná-los a utilizar como ferramenta de trabalho e estudos.

Devido ao fato de um smartphone possuir uma grande quantidade de recursos que

podem ser utilizados no ensino, como softwares, jogos, aplicativos, acesso à internet,

comunicação instantânea, entre outros, a possibilidades de atividades didáticas são enormes e

ainda pouco exploradas. De acordo com Frederico e Gianotto (2013), as atividades de pesquisas

na internet e outras atividades online tem sido a maior utilização de TIC nas escolas. Há muitas

possibilidades a serem conquistadas no ensino através do uso destes recursos.

Umas destas fortes possibilidades reside nos aplicativos (app) para smartphones, que

ainda tem o seu uso pouco explorado para as atividades de ensino. Mesmo assim, experiências

tem mostrado que a construção de Apps para atividades escolares é um caminho viável (DUDA;

SILVA, 2015a; 2015b) inclusive para estudantes da Educação Básica.

Nesse sentido, apresenta-se neste trabalho a construção de um aplicativo para

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smartphone, para ser utilizado em aulas de resolução de problemas. O aplicativo tem potencial

para ser utilizado como ferramenta de envio de respostas dos problemas diretamente para o

notebook do professor. Nele os estudantes fazem a leitura do problema, escolhem a respostas e

fazem o envio individualmente através dos seus aparelhos. O aplicativo foi nomeado PInApp,

originado pela junção das palavras Peer Instruction e aplicativo. Tal escolha justifica-se pela

potencialidade deste App em ser utilizado em práticas de ensino que envolvam estratégias de

ensino como o Peer Instruction.

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2 A CONSTRUÇÃO DO APP

Este aplicativo foi desenvolvido para uso em práticas de ensino, inicialmente para

aulas de Física no ensino médio. No entanto, tem potencial para utilização em atividades de

resolução de problemas também em outras áreas do conhecimento e pode ser executado em

aparelhos com sistema operacional Android.

De forma esquemática, como representado na figura 1, o App é instalado nos

smartphones e comunica-se, via rede wifi, com o notebook do professor. Este, por sua vez, é

que detém a base de dados, armazena os problemas e recebe as respostas enviadas pelos

estudantes.

Figura 1 - Esquema da conexão notebook-roteador-smartphones para o funcionamento do

App

Fonte: autoria própria

Para o desenvolvimento do App, da base de dados e da comunicação entre notebook e

smartphones foram utilizadas as seguintes ferramentas:

Android Studio IDE – Software gratuito oficial da Google para desenvolvimento mobile

para Android utilizada para desenvolver o aplicativo.

MySQL – distribuída pela Oracle, é um sistema gerenciador de banco de dados utilizado

no aplicativo para armazenar e gerenciar as informações do aplicativo.

NetBeans IDE – Ferramenta para desenvolvimento Web gratuita, distribuída pela Oracle,

utilizada para desenvolver o painel administrativo.

WAMP Server – Servidor de aplicações Web, utilizado para “traduzir” os códigos na

linguagem PHP para a linguagem HTML, que os navegadores comuns (Chrome, Firefox, IE,

etc) conseguem traduzir e mostrar para o usuário. Além disso, neste software ficará instalado o

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banco de dados MySQL, acessado durante a utilização do aplicativo. Esse software é gratuito e

foi desenvolvido por Romain Bourdon, que o distribui gratuitamente.

Apache Tomcat – Servidor de aplicações Java, utilizado como “intermediário” entre a base

de dados e o aplicativo Android. É uma ferramenta gratuita desenvolvida e distribuída pela

Apache Software Foundation.

Java JDK – Kit de ferramentas para desenvolvedores Java gratuita, distribuída oficialmente

pela Oracle.

Salientamos que também é possível produzir um App com funções parecidas

utilizando-se de outros softwares e ferramentas. Ao invés do MySQL, poderiam ser utilizadas

outros sistemas gerenciadores de banco de dados gratuitas, como o PostgreSQL. Para a parte

web, poderiam ser utilizados os softwares Eclipse ou Adobe Dreamweaver, porém, optou-se

pelo uso do NetBeans por possuir suporte nativo ao PHP e outras linguagens utilizadas durante

o desenvolvimento do projeto. Como servidor web, no lugar do WAMP Server poderiam ser

utilizados outros softwares, como exemplo, o XAMPP Server e o EasyPHP. Porém, foi

desenvolvido utilizando o WAMP por ter as ferramentas necessárias e de fácil utilização. Para

o servidor de aplicações Java, poderia ser utilizado o servidor GlassFish, porém este possui

muitas funcionalidades que para o aplicativo seriam inúteis.

Para a construção do aplicativo, foram usadas as seguintes linguagens de programação:

Java – para o Aplicativo, webservices - utilizados na comunicação entre aplicativo e base de

dados no notebook; PHP – para o painel administrativo; e linguagem de consultas SQL para o

Banco de dados.

Para a instalação e o funcionamento do App, o notebook do professor deverá ter os

seguintes pré-requisitos, ou seja, os softwares: WAMP, Apache Tomcat e PostgreSQL instalados

no servidor (notebook). Assim:

O painel administrativo ficará hospedado localmente, utilizando o servidor de aplicações

Web WAMP.

O Apache Tomcat é utilizado para hospedar os serviços Java, necessários para que o

aplicativo se comunique com os dados contidos na base de dados.

PostgreSQL é a ferramenta utilizada para armazenar os dados e permitir a leitura dos

mesmos pelo aplicativo e painel administrativo.

Além destes softwares, um roteador wireless deverá ser configurado para que a

máquina servidor fique visível para todos os smartphones que possuem o aplicativo instalado.

O roteador deverá possuir a funcionalidade de DHCP estático, utilizado para “cadastrar” a

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máquina servidor em um endereço IP fixo, utilizado no aplicativo. O roteador pode ou não ter

acesso à Internet.

O notebook deverá ter as configurações mínimas que são comuns aos computadores

do mercado vendidos atualmente, não requerendo desempenho acima das máquinas que

utilizamos para processamento de textos e acesso à internet. O uso de disco (HD) utilizado para

a instalação é de aproximadamente 50 MB para o aplicativo e 280 MB quando instalados os

demais softwares que dão suporte, o que é pouco se comparado com os softwares que utilizamos

em nossos computadores pessoais. O sistema operacional pode ser Windows ou Linux, sendo

necessário que se tenha o Java a partir da versão 8 e um navegador de internet instalado como

o Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome, Opera, Microsoft Edge, etc.

A central de controles do aplicativo pode ser gerenciada através de um destes softwares

navegadores, através do painel administrativo que pode ser acessado digitando-se o endereço

“localhost/app”. O software Wamp Server deverá estar iniciado neste momento. Assim, abrirá

a tela para acesso ao painel administrativo conforme mostrado na figura 2.

Figura 2 - Tela de acesso ao painel administrativo acessada pelo navegador Mozilla Firefox

Fonte: autoria própria

O acesso ao painel administrativo, autorizado exclusivamente ao professor, é onde

ocorre o gerenciamento das informações que serão enviadas aos smartphones (as questões) e

das respostas recebidas. Para cadastro e gerenciamento dos problemas, o professor deverá fazer

o acesso com a qualidade de administrador, para isso utilizando seu login e senha específicos.

Acessando o painel administrativo, poderá cadastrar as perguntas preenchendo a questão,

alternativas de resposta e indicando a alternativa correta. As funções disponíveis podem ser

vistas na figura 3.

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Figura 3 - Funções disponíveis no painel administrativo

Fonte: autoria própria

Em cadastro da pergunta, podem ser adicionadas as questões/problemas objetivas e

suas cinco alternativas de resposta. Neste momento também é indicada a resposta correta. Após

salva, a questão ficará armazenada em “perguntas cadastradas”. Desta, é possível selecionar

aquelas que serão disponibilizadas pelo App, executando a operação “adicionar à lista de

perguntas”. Assim, forma-se a lista de questões que poderão ser disponibilizadas para os

estudantes resolverem no app.

Na função “Respostas”, é possível acompanhar o recebimento das respostas que os

estudantes enviam, em tempo real. Mais adiante, há exemplificações desta função. Na última

função, o “Gerenciamento do Quiz” estão as funções de “liberar a lista” e “bloquear a lista” as

quais determinam, respectivamente, o início e o encerramento da votação.

Está anexo a este material, um CD com os arquivos de instalação para os notebooks

dos professores, o arquivo de instalação do PInApp bem como manuais e tutoriais de instalação.

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3 INSTALANDO E UTILIZANDO O PINAPP

Após a instalação, no notebook do professor, dos softwares citados na seção anterior

pode-se instalar o app nos smartphones dos estudantes e montar a rede wifi na sala de aula. Para

a rede, conecta-se o roteador ao notebook preferencialmente via cabo de rede (RJ 45) e se

estabelece a rede na qual ocorrerá a troca de dados entre smartphones e notebook. Os

smartphones deverão conectar-se a esta rede.

O arquivo de instalação do App, deverá ser transferido ao smartphone dos estudantes,

via cabo ou bluetooth, e instalado. A instalação simples e rápida. O PinApp requer acesso apenas

a conexão com a rede, não tendo acesso a outros dados ou funções do aparelho. Após a

instalação, ao iniciar o aplicativo, o estudante poderá entrar (logar) ou efetuar um novo cadastro.

No primeiro acesso, os estudantes necessitam fazer um cadastro com seu nome de usuário (que

é o nome que será visível no painel administrativo quando enviar uma resposta), uma palavra

para login e outra para senha. Dessa forma, cada estudante tem acesso único à lista de perguntas

e não há como entrar usando login de algum colega.

Para que o estudante cadastrado possa entrar no aplicativo, o administrador deverá ter

liberado a lista de questões. Após acessar o aplicativo, o estudante é automaticamente

bloqueado para que, caso saia do aplicativo, não seja possível acessar novamente e responder

duas vezes a mesma lista. E só é desbloqueado se o administrador autorizar pelo painel

administrativo. Dessa forma, o professor tem a certeza de que cada estudante envia apenas um

voto.

A figura 4, a seguir, mostra a logo do PInApp em um smartphone e tela inicial do

PInApp disponível para o estudante efetuar seu login.

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(a) (b)

Figura 4 – Acessando o PInApp: em (a) a logo do App e em (b) a tela de login.

Fonte: autoria própria

Quando o professor libera a lista, os estudantes já podem responder a questão. A leitura

é realizada diretamente no smartphone, assim como a escolha e o envio da resposta. Na figura

a seguir, temos a imagem de uma questão disponível no PinApp.

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Figura 5 - Imagem de uma questão para ser resolvida no App

Fonte: autoria própria

As respostas enviadas pelos estudantes ficam armazenas no painel administrativo, bem

como a porcentagem de resposta de cada alternativa. Desta forma, o professor poderá

acompanhar e arquivar a respostas para acompanhar o aproveitamento individual dos

estudantes.

Figura 6 - Recebendo as respostas dos estudantes

Fonte: autoria própria

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Nesta figura 6 é possível verificar como as respostas recebidas são organizadas no

painel administrativo. Na tabela superior da imagem pode-se observar a quantidade de votos e

a porcentagem de votos em cada alternativa. Esta foi uma votação genérica, já que em situações

reais o nome do estudante aparece indicando sua resposta enviada – em vez de “Aluno”, como

nesta figura. Como as respostas são nominais, permite ao professor um acompanhamento do

aproveitamento individual dos seus estudantes nas aulas, bem como o arquivamento desses

resultados para avaliações futuras.

De forma resumida, para a utilização do PInApp nas aulas, pode-se seguir o passo a

passo resumido, a seguir:

1) O administrador cadastra as questões.

2) O administrador seleciona quais questões cadastradas aparecerão no aplicativo.

3) Os estudantes cadastram-se no aplicativo.

4) O administrador libera a lista.

5) Os estudantes acessam o PInApp e respondem as questões;

6) Administrador acompanha em tempo real as estatísticas de erros e acertos.

7) Quando os estudantes concluírem o envio das respostas, o administrador poderá bloquear a

lista e/ou liberar nova lista com outras questões.

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho apresentou a construção de um aplicativo para smartphone, bem como

forneceu sugestões de sua utilização como mediador de práticas pedagógicas e recursos para

estimular a aprendizagem. Vivemos uma época em que os smartphones e seus aplicativos

executam cada vez mais tarefas, fornecendo-nos a cada dia mais aplicações para o auxílio a

tarefas cotidianas.

Durante a elaboração do PInApp, foi fundamental a comunicação entre o técnico da

Informática, com seus conhecimentos sobre os sistemas e softwares utilizados, com o professor

de Física, que solicitava alterações de acordo com as necessidades que surgiam na sala de aula.

Estes dados refletem a necessidade de fortalecer a relação dos professores com profissionais de

outras áreas podendo, com isso, desenvolver novas ferramentas para o ensino.

Mesmo com o esforço desprendido, sabemos que ainda há recursos que podem se

incrementados no PInApp de forma que aperfeiçoá-lo. Citamos, por exemplo, a possibilidade

de inclusão de imagens nos enunciados dos problemas para permitir a criação de questões mais

contextualizadas e/ou interdisciplinares, ainda não está elaborada. No entanto, as melhorias

virão a partir das necessidades dos usuários que utilizarem o App em diferentes contextos

escolares.

Outra possibilidade de melhoria no PInApp é fazer versões que rodem em outros

sistemas operacionais dos smartphones, já que esta versão opera somente em Android. Também

é importante criar funções como o salvamento automático das respostas do painel

administrativo para o notebook, para facilitar o arquivamento das votações.

As sugestões ou correções que porventura surjam durante o uso do PInApp poderão

ser encaminhadas para os autores, que fornecerão as informações como um suporte para esta

versão do aplicativo.

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REFERÊNCIAS

DUDA, Rodrigo; SILVA, Sani de Carvalho Rutz da. Desenvolvimento de aplicativos para

Android com uso do App Inventor: uso de novas tecnologias no processo de ensino-

aprendizagem em matemática. Revista Conexão UEPG. V. 11, nº 3 - set./dez. Ponta Grossa,

2015a.

DUDA, Rodrigo; SILVA, Sani de Carvalho Rutz da. Desenvolvimento de aplicativos como

contextualização no uso da álgebra. Revista Tecnologias na Educação – Ano 7, nº 12, Julho.

2015b

FREDERICO, Fernando Temporini; GIANOTTO, Dulcineia Ester Pagani. Utilização de

softwares no ensino de Física e Matemática: desafios e reflexões. Diálogos & Saberes,

Mandaguari, v. 9, n. 1, p. 39-59, 2013.

MIQUELIN, Awdry Feysser. Contribuições dos meios tecnológicos comunicativos para o

ensino de Física na escola básica. Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis, SC,

2009.

MORIMOTO, C. E. Smartphones, guia prático. Porto Alegre: Sul Editores, 2009.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação – SEED. Diretrizes Curriculares da Rede

Pública da Educação Básica do Estado do Paraná (DCE): Física. Curitiba, 2008.

RIBAS, Arilson Sartorelli. Telefone celular como um recurso didático: possibilidades

para mediar práticas do ensino de Física. Universidade Tecnológica Federal do Paraná,

campus Ponta Grossa-PPGECT, 2012

SILVA, Paulo Fernando Zaratini de Oliveira. Experimentação em óptica nas séries finais

do ensino fundamental: uma compreensão fenomenológica. Dissertação- Programa de

Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Tecnologia. Universidade Tecnológica Federal do

Paraná. Ponta Grossa, 2014.