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EMPREENDEDORISMO ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE PROJECTOS
Prof. Doutor Cardoso T. MuendaneDr. Aníbal Vitorino2011
AVALIAÇÃO DE PROJECTOS
Parte 1 – Viabilidade económica Financeira1. Noção de Investimento e de viabilidade económica2. Mapa de exploração. 3. Ponto morto4. Efeito Fiscal5. Carta tecnológica6. Noção de cash flow. 7. Valor do dinheiro no tempo8. Valor actual líquido9. Taxa Interna de retorno10. Payback11. Indice de Recuperação do Investimento12. Análise de sensibilidade
INTRODUÇÃO
O termo viabilidade tem diversos sentidos: Económico: Vale a pena ou não realizar
este investimento? Sob o ponto de vista empresarial e social.
Exequibilidade: é realizável? Aceitabilidade: É moralmente aceitável?
Está de acordo com a filosofia da organização?
INVESTIMENTO
Todas as teorias de desenvolvimento, desde os fisiocratas, clássicos, neoclássicos, marxistas até as novas teorias económicas realçam a importância do investimento no desenvolvimento económico.
O desenvolvimento económico tem relação directa com investimentos
Mas os investimentos para contribuirem para o desenvolvimento devem ser viáveis.
INVESTIMENTOÉ
tico
Não
éti
co
Legalidade
Éti
ca
Legal Ilegal
Produzir pão ou outro produto alimentar comum em Moçambique
Produzir suruma no Norte de Moçambique ou no meio rural
Explorar uma pensão onde se pratica prostituição em Moçambique
Vender droga ou órgãos humanos em Moçambique
INVESTIMENTO
Tipos de investimento De substituição De expansão De modernização De inovação Sociais Ambientais estratégicos
INVESTIMENTO
Investimentos de substituição São os mais correntes. Em geral a
empresa já conhece a estrutura de custos das imobilizações a substituir.
Investimentos de expansão Destinam-se a aumentar a capacidade
de produção ou de escoamento dos produtos.
INVESTIMENTO
Investimentos de modernização Têm como objectivo a melhoria da
eficácia e da eficiência do trabalho
Investimentos de inovação Visam a introdução de novas
tecnologias, melhorar produtos ou novos produtos
INVESTIMENTO
Investimentos sociais Melhoria das condições gerais de
trabalho na empresa (Construção de creche, refeitório, etc.) ou de impacto social da comumidade;
Investimentos ambientais Preservar ou combater a poluição das
águas, do ar ou dos solos
INVESTIMENTO
Investimentos estratégicos Têm uma finalidade ofensiva ou
defensiva em relação a concorrência
INVESTIMENTO
Metodologia de Análise de investimentos:1. Detecção das oportunidades de
investimento2. Pré-selecção dos investimentos3. Elaboração dos estudos dos investimentos4. Avaliação da decisão económica5. Avaliação da decisão de financiamento6. Avaliação da decisão global
INVESTIMENTO
A decisão económica de investimentos
Estudo de mercado Tecnologia Dimensão Localização
ESTUDO DE MERCADO
Informação Histórica Previsão
Determinação final da procura corrigida a partir da informação qualitativa
Determinação final da quota de mercado previsional
Definição final da rede de comercialização
INFO
RMAÇ
ÃO Q
UAL
ITAT
IVA
INFO
RMAÇ
ÃO Q
UAN
TITA
TIVA
Especificação e diferenciação do produto, qualidade, substitutos,
acondicionamento, etc.
Condições de comercialização, tipo de mercado, concorrência, distribuição
Características dos consumidores: tipos, hábitos, gostos, reacções
Enquadramento legal e fiscal: impostos, direitos, preços e
contigentes
Extrapolação da tendência de consumo
Correlação com a evolução de outros países e regiões
Projecção por via da elasticidade - rendimento da procura
Consumo (Produção + Importações - Exportações)
População e rendimento global e por regiões
Consumo per capita e rendimento. Elasticidade - rendimento
Preços do produo e substitutos. Produtor, intermediários, consumidor
Custos de distribuição. Transporte e armazenagem
ESTUDO DE MERCADO O estudo de mercado visa
determinar a procura potencial (quantidades e preços) dos consumidores dos bens ou serviços a produzir, tendo em conta as condições sócio-económicas (concorrência, preços, rendimentos, hábitos, instituições) em evolução no mercado.
ESTUDO DE MERCADO
Informação quantitativa Os dados históricos devem cobrir um período
igual ou superior a 10 anos. Os dados mais relevantes estão relacionados com o consumo global e percapita, a elasticidade rendimento, a elasticidade da procura.
Dos dados históricos fazem-se as projecções das quantidades e preços a praticar, a quota do mercado e as determinantes da rede comercial.
ESTUDO DE MERCADO
A função tendência (trend):Cálculo numéricoGráfico
(Usar excel)
ESTUDO DE MERCADO
Informação qualitativa Os dados relevantes estao
relacionados com o mercado, as características dos concorrentes e dos consumidores, hábitos, gostos e preferências, reacções a publicidade e a novos produtos.
ESTUDO DE MERCADOEnquadramento legal Regime geral de licenciamento e de exercício
de actividade económica; Regime de impostos e subsídios; direitos
aduaneiros, taxas, emolumentos para a importação e exportação dos produtos acabados e das matérias primas;
Regime de preços Regime de incentivos fiscais e de crédito…
ESTUDO DE MERCADO
Sobre os concorrentes: Número e localização dos principais
concorrentes Capacidade de produção dos
concorrentes e taxas de crescimento Organização global e dinamismo
comercial das empresas concorrentes
ESTUDO DE MERCADO
Sobre os preços: Preços, descontos, formas de
distribuição, qualidade, características das embalagens, dos produtos da concorrência
Margens de lucro Circuitos de distribuição Investimentos em capital fixo.
TECNOLOGIA
Tecnologia Verificar as alternativas tecnológicas
existentes Flexibilidade futura: aumento da
capacidade, funcionamento por turnos, etc. Lay out: dimensionamento do
equipamento, disposição das máquinas, etc.
Peças sobressalentes, manutenção…
DIMENSÃO
Dimensão Capacidade anual, diária, horária. Número de trabalhadores por
turno e total Custo do investimento Volume de vendas em unidades
físicas e em valores monetários.
LOCALIZAÇÃO
Localização: Factores determinantes: Disponibilidades, características e custos
dos factores produtivos necessários; Características dos produtos acabados Custos de transporte e facilidades de
comunicação Economias de escala, condições
sóciopolíticas, climatéricas. Incentivos fiscais ou financeiros (subsídios,
etc.)
CONTAS PREVISIONAIS
Contas Previsionais de exploração investimentos em activos fixos; Evolução física das vendas Evolução física dos stocks de produtos
acabados Evolução física da produção Evolução física dos consumos Evolução dos recursos humanos.
MAPA DE INVESTIMENTOS
Mapa de Investimentos: Edifícios (incluir legalização de
terrenos) Máquinas (aquisição e montagem
incluindo estudos) Viaturas Trespasses, marcas, patentes,alvarás,
licenças Fundo de Maneio
FUNDO DE MANEIO
Fundo de maneio
Anos 1 2 3 4 5
1 Reserva de tesouraria
2 Crédito a conceder
3 Nível de existências
4 Crédito a obter dos fornecedores
5 Evolução do fundo de maneio
6 Fundo de maneio necessário
FUNDO DE MANEIO
Fundo de maneio1. Capital circulante [reserva de
tesouraria + Crédito normal a conceder aos clientes + existências normais (mp, pvf, pa, semiacabados, embalagens)];
2. Créditos normais de exploração a obter dos fornecedores
3. Fundo de maneio = (1-2)
PREÇOS
Preços constantes e preços correntes
Inflação Taxa de crescimento de preços
constantes Preços correntes: questão da moeda
($US vs MZM)
AMORTIZAÇÕES
Amortizações e reintegrações Tempo
Edifícios = 20 – 40 anos Máquinas e outros equipamentos = 10 anos Veículos = 5 anos Outros meios básicos = 3 anos
Tipo: Linear Reinvestimento: depende do
equipamento.
INDICADORES DE VIABILIDADE
Viabilidade económica e financeira Ponto de vista empresarial: Retorno do
investimento depois de um certo período (VAL, TIR, PAYBACK, IRP)
MAPA DE EXPLORAÇÃOLucratividade vs Viabilidade O lucro é a diferença entre proveitos
totais e custos totais, num determinado período, em geral 1 ano.
Lucratividade (ou Rendibilidade) é uma medida entre proveitos e custos da empresa nesse período. Pode medir a relação entre os lucros ou dividendos e as acções.
MAPA DE EXPLORAÇÃO Viabilidade mede o retorno de um investimento
feito no momento (Zero) através de fluxos financeiros previstos no futuro. Existe sempre um desfasamento temporal entre o investimento presente e os fluxos financeiros previsíveis.
Fluxo financeiro é a diferenca entre recebimentos e pagamentos num determinado periodo. Os fluxos financeiros são diferentes dos lucros sendo em geral superiores àqueles. Daqui deriva que um projecto pode ser viável não sendo lucrativo e pode ser lucrativo e não viável.
MAPA DE EXPLORAÇÃO As contas previsionais têm como
objectivo a quantificação dos proveitos, custos e resultados.
Devem abranger todo o período de vida útil do projecto e incluir todas as contas, sua evolução previsível e eventuais paralizações;
Ritmo de cruzeiro = As variáveis físicas são constantes;
MAPA DE EXPLORAÇÃO
Nr. Descrição Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
1 Proveitos2 Custos Variáveis Industriais3 Custos Fixos Industriais4 Resultados Operacionais Brutos [1-(2+3)] - - - - - 5 Outros Custos Variáveis6 Outros Custos Fixos7 Resultados de Exploração [4-(5+6)] - - - - - 8 Custos Financeiros de Financiamento9 Resultados antes dos Impostos (7-8) - - - - -
10 Imposto Sobre o Rendimento (35%) - 11 Resultados Líquidos (9-10) - - - - -
MAPA DE EXPLORAÇÃOMapa de Exploração
Anos 1 2 3 4 5
Vendas Brutas
IC (17%)
Vendas líquidas
Custos
Matéria prima
Embalagem
Amortização
Salarios
Custos fin. de funcionamento
Energia
Outros
Margem operacional
Custos administrativos
RAJI
Custos financeiros de financiamento
RAI
Provisão dos Impostos
Resultado Líquido
MAPA DE EXPLORAÇÃOProveitos = Vendas ou Receitas Totais. Podem
variar: Quantidades fisicas Preços nominais Preços reais devido a factores tecnológicos (maior ou
menor eficiência), variação do preço real de insumos, etc.
É preciso definir taxa de crescimento das qnt e dos preço
Receitas líquidas: Receitas brutas – Impostos/vendas: Rliq=Rb/(1+tx IVA)
MAPA DE EXPLORAÇÃO Preços reais = preços nominais/IPC Preços nominais = preços do
mercado, preços correntes; IPC = Índice de preços no
consumidor. Mede a inflação.
MAPA DE EXPLORAÇÃO
Custos Variáveis Industriais Os custos variáveis variam conforme
a produção. A variação pode ser ou não linear: Materiais Remunerações e encargos sociais Outros custos (Administrativos,
Financeiros de funcionamento, etc.)
MAPA DE EXPLORAÇÃO Custos Fixos Industriais
Remunerações e Encargos Sociais Amortizações Outros Custos
MAPA DE EXPLORAÇÃOCustos financeiros = juros Podem ser de:
Funcionamento (curto prazo) e Financiamento (longo prazo)
Custos financeiros de funcionamento J = C*i*n/360
Custos financeiros de Financiamento: Desconto constante de capital; ou Serviço de dívida constante
MAPA DE EXPLORAÇÃO
Condições de Crédito p/ InvestimentoCapital inicial (USD) 1,000,000
Taxa de juros anual 10%
Período de amortização (anos) 5
Período de diferimento (anos) -
Amortizacão da Dívida p/ Investimento (amortização constante do capital) USD
Período (meses) 1 2 3 4 5 ControleCapital em Divida 1,000,000 800,000 600,000 400,000 200,000 - Amortizacao do Capital 200,000 200,000 200,000 200,000 200,000 1,000,000 Juros 100,000 80,000 60,000 40,000 20,000 300,000 Saldo no Final do Ano 800,000 600,000 400,000 200,000 - Serviço da dívida 300,000 280,000 260,000 240,000 220,000 1,300,000
Cálculo dos Custos Financeiros de FinanciamentoAmortização constante do Capital
MAPA DE EXPLORAÇÃOForma de Cálculo de amortização constante do capital Depois de desenhar tabela, introduzir o valor inicial
(1.000.000 USD); Dividir o valor inicial pelo nr de periodos (5): 1.000.000/5=
200.000 para calcular a amortização anual do capital; Calcular o saldo no fim do primeiro ano subtraindo o valor
incial pela amortização: 1.000.000 – 200.000 = 800.000 Calcular o juro do ano 1: multiplicar o valor inicial pela taxa
de juro (10%): 1.000.000*10%=100.000 Calcular o serviço da dívida - somar a amortização capital
pelo juro: 200.000 + 100.000 = 300.000. Para prencher o ano 2, inscrever o saldo inicial= saldo final
do ano1. E assim sucessivamente…
MAPA DE EXPLORAÇÃOServiço da dívida constanteCondições de Crédito p/ Investimento
Capital inicial (USD) 1,000,000
Taxa de juros anual 10%
Período de amortização (anos) 5
Período de diferimento (anos) -
Amortizacão da Dívida p/ Investimento (serviço da dívida constante) USD
Período (meses) 1 2 3 4 5 ControleCapital em Divida 1,000,000 836,203 656,025 457,830 239,816 0 Amortizacao do Capital 163,797 180,177 198,195 218,014 239,816 1,000,000 Juros 100,000 83,620 65,603 45,783 23,982 318,987 Saldo no Final do Ano 836,203 656,025 457,830 239,816 0 Serviço da dívida 263,797 263,797 263,797 263,797 263,797 1,318,987
MAPA DE EXPLORAÇÃOForma de Cálculo de serviço constante da dívida Calcular o serviço da dívida, através do PMT numa
calculadora financeira ou no excel: 263.797 Calcular o juro: 1.000.000*10%=100.000 Calcular a amortização: 263.797-100.000=163.797 Calcular o saldo da divida no final do ano 1: 1.000.000-
163.797= 836.203 Calcular o saldo da divida no inicio do ano 2 = saldo final
do ano 1: 836.203 E assim sucessivamente…
PONTO MORTOPonto Morto Económico em Quantidades
CT = CF + CVVendas = Q * PVendas = CT (lucro nulo)CF + CV = Qo * PSendo CV = CVu * QoCF + CVu * Qo = Qo * PCF = Qo * P - CVu * QoCF = Qo (P – CVu)
CVuP
CFQ
0
Val RT CT
αCF
βQ* Q
PONTO MORTO
Ponto morto económico em ValoresSendo Vo = P * Qo
P
CVuCF
V
1
0
PONTO MORTO Ponto morto financeiro
Sendo CFND = Custos fixos não desembolsáveis = amortizações, provisões de exploração.
PMF é menor ou igual ao Vo.
P
CVuCFNDCF
PMF
1
PONTO MORTORelação entre P e CVu Se P>Cvu (tgβ>tgα) – as rectas de vendas e custos
totais cruzam-se no primeiro quadrante, significando a existência de Qo. Mas Qo pode ser superior ou inferior à capacidade de produção (Cp). Se Qo>Cp, a empresa nunca atinge o ponto crítico e vai registar prejuizos permanentemente; se Qo=Po, a empresa deveria trabalhar sempre na capacidade máxima, o que não é possível, nem recomendável (esforço exagerado do equipamento). É sempre necessário uma margem cuja grandeza varia conforme o tipo de equipamento. Mas em geral, pode ser estimada em 20-25%.
PONTO MORTO Se P=CVu (tgβ=tgα),
as duas rectas não se cruzam, significando a inexistência de Qo; a empresa cobre os custos variáveis e tem prejuízo equivalente aos CF:
L = Rt – Ct L = Q*p – Q*Cvu –
CF Para p = Cvu,
teremos: L = – CF
Val CT
RT
αCF
βQ
PONTO MORTO Se P<CVu a empresa
tem prejuízos; nem sequer cobre os custos variáveis e muito menos os custos fixos. (as rectas cruzam-se no 3o quadrante)
Val CT
αCFRT
β Q
NOÇÃO DE CASH FLOW
Mapa de fluxos financeiros0 1 2 3 4 5
Recursos financeiros1 Meios Libertos do Projecto (MLP) x x x x x2 Valor Residual do Fundo de Maneio Necessário (FMN) x3 Valor Residual do Imobilizado x4 Total (1+2+3) - - - - -
Necessidades financeiras5 Investimentos em capital fixo x6 Investimentos em FMN x x x x x7 Total (5+6) - - - - - -
8 Cash Flow (4-7) - - - - - -
NOÇÃO DE CASH FLOW
Meios Libertos do Projecto (MLP) MLP = RAJI * (1-t) + AR + PR Onde:
RAJI = Resultados Antes de Juros e Impostos
t = Taxa de imposto sobre os lucros AR = Amortizações PR = Provisões
NOÇÃO DE CASH FLOW
Pressupostos dos MLP Não existem CFF, i é, o financiamento é
garantido totalmente por fundos próprios;
Há sempre pagamento do imposto sobre rendimento, mesmo em caso de prejuízos
Todos os custos de exploração são fiscalmente aceites na determinação da matéria colectável.
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
O conceito de valor do dinheiro no tempo parte do princípio de que 100 Meticais hoje valem mais do que 100 Meticais daqui a um ano. No futuro, os 100 Meticais estão sujeitos à inflacção, ao risco e ao custo de oportunidade.
Cn = C0 (1+t)n
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
Esta é a fórmula básica para a análise de viabilidade em que o Co é o valor actual e o Cn são os valores dos cash flows.
nt
CnCo
)1(
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
Taxa de actualização (Ta)
Ta = [(1+t1)*(1+t2)*(1+t3)]-1
t1 = Custo de oportunidade dos capitais próprios
t2 = risco económico e financeiro do projecto t3 = Taxa de inflação esperada para o futuro.
VALOR ACTUAL LÍQUIDO (VAL)
...111111 321
3
21
2
1
10
TTT
C
TT
C
T
CCNPV
para T1 = T2 = T3 = ... = Tn, teremos:
n
kk
k
T
CCNPV
10
1
TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)
A TIR á a taxa de retorno que torna o VAL igual a zero:
n
kkIRR
CkC
1
01
0
PAYBACK (PRI) É o valor de k (anos) que torna a mesma
expressão igual a zero (Período de recuperação do Investimento):
Alguns autores admitem o cálculo do PRI utilizando fluxos financeiros não actualizados
n
kk
k
T
CC
10 0
1
INDICE DE RECUPERAÇÃO DO INVESTIMENTO (IRP) IRP ou relação benefício custo é
dado pela relação entre os cash flows a partir do ano 1 e o investimento inicial:
0
1 1C
T
C
IRP
n
kk
k
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE Mede a viabilidade do projecto
variando um ou mais factores: custos (preços das matérias primas), taxa de actualização, proveitos (preços dos produtos acabados).
Sensibilidade = elasticidade da viabilidade com a mudança de qualquer variável.
Jan Fev Mar Trim 1 Trim 2 Sem 1 Trim 3 Trim 4 Sem 2 Ano 1 Ano 21 Recebimentos de Exploracao =1.1-1.2
1.1 Vendas1.2 Credito Concedido (Clientes)
2 Pagamentos de Exploracao =(2.1+…+2.4)-2.52.1 Custos das existencias vendidas2.2 Custos das existencias2.3 Remuneracoes e Encargos Sociais2.4 Impostos indirectos (IVA) das vendas e das existencias2.5 Outros Custos2.6 Credito Obtido (Fornecedores)
3 Tesouraria de Exploracao =1-24 Recebimentos de Extra-Exploracao =4.1+…+4.8
4.1 Desinvestimentos4.2 Capital social4.3 Prestacoes suplementares4.4 Suprimentos4.5 Subsidios4.6 Receitas financeiras4.7 Emprestimos4.8 Outros
5 Pagamentos de Extra-Exploracao =5.1+…5.115.1 Reserva de Tesouraria5.2 Investimentos em curso5.3 Novos investimentos5.4 Despesas Plurianuais5.5 Reembolsos de Suprimentos5.6 Reembolsos de Subsidios5.7 Reembolsos de Emprestimos5.8 Custos Financeiros de Financiamento5.9 Impostos sobre o rendiemnto
5.10 Dividendos5.11 Outros
6 Tesouraria de Extra-Exploracao =4-57 Tesouraria Global =3+68 Saldo incial9 Saldo Final =7+8
10 Saldo acumulado
Rubricas
ORÇAMENTO DE TESOURARIA
ORCAMENTO DE TESOURARIA
O orcamento de tesouraria (OE) contempla todos os fluxos financeiros previsionais de exploracao e de extra-exploracao, independemente da sua origem ou destino.
Com prejuizo da classificacao dos orcamentos de exploracao e extra-exploracao, as rubricas “creditos dos fornecedores, creditos aos clientes, custos de existencias e reserva de tesouraria” podem ser substituidas por uma rubrica unica de investimento em fundo de maneio.
MAPA DE ORIGENS E APLICAÇÕES DE FUNDOS
0 1 2ORIGENS DE FUNDOSCapital social
Realização inicial Aumentos
Auto-financiamentoAmortizações e provisõesLucros retidos (reservas)
Créditos obtidos de terceiros e sóciosCréditos correntes de fornecedoresEmpréstimosSuprimentosOutros créditos
Outras OrigensAPLICAÇÕES DE FUNDOSInvestimentos em capital fixo
TerrenosEdifícios e instalaçõesEquipamentosMóveis, utensílios e viaturas
Outros InvestimentosEstudos, projectos, fiscalizaçãoFormação de pessoal, investigaçãoOutros gastos de investimento
Capital circulanteMatérias-primas e subsidiáriasProdutos semi-acabadosProdutos acabadosCréditos correntes a clientes
Reembolsos de capitalDe empréstimosDe suprimentos
Outras aplicações (distribuição de lucros, imobilizações financeiras, etc.)Disponível (Origens - Aplicações)
DiscriminaçãoAnos
BALANÇO PREVISIONAL0 1 2 3 4
1 - ACTIVODisponívelRealizável
ClientesExistências
ImobilizaçõesAmortizações (-)
Total2 - PASSIVOExigível a curto prazoExigível a médio e longo prazo
Sub-Total3 - SITUAÇÃO LÍQUIDACapital socialReservasResultado líquidoResultados acumulados
Sub-TotalTotal (2+3)
AnosDiscriminação
MUITO OBRIGADO