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Equação de Euler /
Bernoulli
IM250 Prof. Eugênio Rosa
Equações de Q. Movimento: Linha do Tempo (112 anos)
, Re >> 1
Re ~ 1
20 P g V
Stokes (1850), Re << 1
George Stokes – Inglês (1819 1903)
Balanço: atrito e pressão Ausente: força inércia
Daniel Bernoulli - Suíço (1700 1782)
2P V 2 gz C
Bernoulli (1738)
Balanço: inércia e pressão Ausente: força viscosa
L. Euler – Suíço(1707 1783)
DV Dt P g
Euler (1750)
Balanço: inércia e pressão Ausente: força viscosa
2DVP g V
Dt
Navier(1823)
Stokes(1845)
Claude Navier – Frances (1785 /1836)
George Stokes – Inglês (1819 / 1903) Balanço: inércia, atrito e pressão
Veja as contribuições de cada autor para se chegar na Eq. N-S no Apêndice I
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Escoamento ReL >> 1: Camada Limite & Euler
Região onde o atrito é desprezível.
Eq. Euler é válida, fora da
Camada Limite1
Região onde o atrito (viscoso)
não é desprezível. Eq. Euler não é
válida, dentro da Camada Limite L
d
(1) conceito introduzido por Ludwig Prandtl – Alemão ( 1875 - 1953)
Eq. Euler reduz a ordem da eq. Q.M. de 2 para 1. Satisfaz a uma
condição de contorno para cada variável e não mais duas como na eq.
N-S. Isto implica que a eq. Euler permite deslizamento na parede!
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Todos os fluidos reais possuem viscosidade entretanto, há regiões do escoamento onde os efeitos viscosos estão ausentes.
Estes casos ocorrem com freqüência em escoamentos externos com Re elevados.
A viscosidade influi no escoamento somente próximo da parede caracterizando uma camada limite,
Na região externa à parede os termos viscosos são 1/Re vezes menores que os termos inerciais e portanto eles são descartados da equação da quantidade de movimento.
Equação de Euler:
Eq. quantidade de movimento sem atrito
Coordenadas Cartesianas
DV Pg
Dt
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Euler: algumas características:
Balanço: Inércia, Pressão (tensão normal) e força g; cisalhamento não
causa movimento do fluido em Euler; ausência de viscosidade!
A ordem da Eq. Q.M. reduziu de 2 1 só atende 1 c.c. para cada
variável para cada direção Euler permite deslizamento na parede!
Esc
oam
ento
s R
eais
x E
ule
r
Fluidos reais possuem viscosidade entretanto para Re>>1 mas:
• Os efeitos viscosos concentram-se numa camada limite;
• Externo à camada limite termos viscosos são O(1/Re) vezes menores que os termos inerciais;
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Plano da Aula Parte (I) – Dedução da Eq. Bernoulli • Integração eq. Euler ao longo de uma linha de corrente & aplicações. • Escoamento de Euler irrotacional e a eq. de Bernoulli. • Bernoulli e sua relação com a 1ª e 2ª leis da Termodinâmica. • Conclusões
Parte (II) – Aplicações da Eq. Bernoulli • Escoamento incompressível • Equações linearizadas (acústica) • Escoamento compressível regime permanente • Escoamento compressível 1D (invariantes de Reimann)
Parte (III) – Aplicações da Eq. Bernoulli • Referencial não inercial (escoamento geotrópico)
Apêndices – • Contribuições de Bernoulli, Euler, Navier e Stokes na equação de N-S • Dedução de Bernoulli ao longo de uma linha de corrente. • Bernouille e o Teorema de Crocco
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Parte I
Seção – I 06
Dedução da Eq. Bernoulli
• Integração eq. Euler ao longo de uma linha de corrente & aplicações.
• Escoamento de Euler irrotacional e a eq. de Bernoulli.
• Bernoulli e sua relação com a 1ª e 2ª leis da Termodinâmica.
• Conclusões
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Equação de Bernoulli é um dos tópicos centrais de mecânica dos fluidos. Sob condições especiais, pode-se integrar a eq. Euler e reduzir a sua solução a relação algébrica:
As aplicações da equação de Euler/Bernoulli ocorrem para Re elevados em escoamentos incompressíveis e compressíveis. De forma aproximada ela possibilita a solução de problemas complexos.
A aplicação requer conhecimento sob quais condições Bernoulli é válido e também do significado de sua constante de integração
Questão: quais condições afetam na uniformidade de C? • C vale ao longo de uma linha de corrente ou para qualquer ponto?
• Qual é a relação C p/ escoam. barotrópico ou processo isoentrópico?
• C altera se o escoamento for rotacional ou irrotacional?
Fluido barotrópico é aquele que a densidade depende somente da pressão, = f(P)
2P V 2 gz C J / kg
Motivação
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Seção I-A
Euler em coordenadas ajustadas às linhas
de corrente
DV Pg
Dt
Seção – I 06
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Seção I-A
Euler em Coordenadas Ajustadas à Linha de Corrente
A eq. de Euler para um sistema de coordenadas ortogonal local
composto por dois versores: um tangente (s) e outro normal (n) à
linha de corrente
Como V é sempre tangente à linha de corrente, ela não possui
componente normal, i.e. V=(Vs,0n) e V = |V|.
A representação com s e n aplica-se a sistemas 2D. Caso contrário
seria necessário introduzir um versor binormal para definir uma
base ortogonal 3D.
^ ^
^ ^
^ ^
Q
Rc
linha de corrente n
s V
V Vs 0n ˆ, ˆ
^ ^
Seção - I
DV Pg
Dt
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Eq. Euler:
direções s e n ^ ^ Q
Rc
n s V
1
2 g z
z1
z2
^ ^
A dedução da decomposição da eq. Euler ao longo de uma linha de corrente nas direções paralela e normal à linha de corrente está no Apêndice II.
Recomendado ao aluno estudar a dedução Euler s e n para melhor compreender seu significado dos termos
Euler normal à linha de corrente:
2
c
V P zn g
R
*
ˆ
n n
2V V
s P gz 0t 2
*ˆ
Euler ao longo linha de corrente:
dP dP
dP , P P P P
* *
e
fluido barotrópico
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Integração Euler direção s BERNOULLI
Integrando a equação ao longo de
uma linha de corrente entre os
pontos (1) e (2):
22 2
1 1
V VP gz d d
2 t
*
Q
Rc
n s V
1
2 g z
z1
z2
^ ^
222 22
11 1
1
dP V Vgz d
2 tP
^
Modelo transiente válido só p/ linhas corrente paralelas s/t = 0.
O lado direito muda instante a instante.
^
Seção - I
Resta definir a função barotrópica ρ(P).
22 2
1 1
dP V V gz d d
2 tP
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Hipótese de Escoamento Barotrópico: = (P)
Processo reversível (sgen = 0)
Fluido Compressível:
Processo politrópico reversível e gás ideal: = f(P) → P/ n = P1/ 1n
22
1 1
dP P
1P
Para fluidos com apenas um modo de trabalho (compressível), ρ=ρ(P,s) porém, s=cte → ρ=ρ(P)
(+) hipótese será verificada contra 1ª e 2ª leis na seção III Seção - I
Fluido incompressível =const.
22
1 1
dP n P para 1 n
n 1P
1< n < → Q ≠ 0 e = Cp/Cv
n = → Q = 0
‘n’ é determinado conhecendo Q trocado ao longo de cada L.C. mas, raramente esta informação é disponível.
Para estender a aplicação de Bernoulli é feita uma hipótese(+): processo adiabático, Q = 0, ou isoentrópico:
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Resumo :Bernoulli ao longo Linha de Corrente (processo reversível e adiabático)
Escoamento Compressível: p1/ρ1 = p2/ρ2
22 2 22
111 1
Transiente
P V Vgz d
1 2 t
Escoamento Incompressível, = cte dp = (p)|1,2
22 2 22
111 1
Transiente
P V Vgz d
2 t
Seção - I
O termo transiente pode variar instante a instante e aplica somente para linhas de
correntes paralelas.
2
Permanente
P Vgz C
1 2
2
Permanente
P Vgz C
2
Compressibilidade ~ Ma2, veja nota nos ‘Slides Complementares’
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http://echo.mpiwg-berlin.mpg.de/
2P Vgz C
2
Teorema de Bernoulli:
originalmente proposto:
incompressível, ao longo de
uma linha de corrente e regime
permanente.
Seu sucesso deve-se ao fato que
ela é uma das ‘poucas’ (talvez a
única) expressões analíticas na
área que relaciona velocidade e
pressão de forma genérica.
Nota Histórica
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Algumas Aplicações Bernoulli s
Avança
^
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Alt
ura
Pie
zom
étri
ca T
ota
l 2 2
(1) (2)
V VP Pz z C
g 2g g 2g
Altura potencial
Altura cinética
Altura Total
Altura de Pressão
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Manifestação experimental bernoulli
A passagem do ar entre os balões faz com que a pressão diminua e surja uma força radial aproximando os balões;
P = Patm P < Patm
Se soprar ar entre os balões fará com que eles se afastem ou se aproximam?
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Escoamento num Vertedouro
A vazão volumétrica Q num
vertedouro pode ser
estimada utilizando
Bernoulli.
(1) V = 0, z = 0 e Patm
(2) V = ?, z = -h e Patm
V2 = 2gh
Patm (1)
(2)
Considerando na seção ‘d’ a velocidade é uniforme
e igual a V2, então:
Q d 2gh
Tu
bo
d
e P
ito
t (1
73
2)
Pressão Estática
Corrente Livre: P, V, T
Manômetro Diferencial
Pressão Estagnação ou
Pressão Total
(1) Corrente
Livre
(2) Estagnação;
V=0
1PP2V ou V
2
1PP 2
12112
2222
2111 V
2
1 P V
2
1 P
P. Estat P. Din P. Estag. = 0
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Aplicação: Bernoulli Transiente Reservatório de água com nível constante é conectado a uma tubulação
de descarga com uma válvula na extremidade. Determine como a velocidade evolui com o tempo.
h=cte
D
L
d
1
2 z
2 2 2
1 2 1
dV p V p Vd gz gz 0
dt 2 2
se d<<D → V2>>V1
2
2 2dV V V tL gh 0; C.I.: V(0) 0 Tanh
dt 2 2gh 2L 2gh
0 0
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Aplicação: Bernoulli Transiente
a) o tempo para Q atingir um valor constante;
A equação diferencial ordinária nãolinear pode ser resolvida
isolando V de t e integrando:
Denominando vamos encontrar que
O tempo para atingir 99% de V é quando V = 0.99 V , logo:
2
2 2dV VL gh 0 C.I.: V(0) 0
dt 2
V t
2
0 0
2gh VdV dt t 1Ln
2gh V 2L 2L 2 2gh 2gh V
V 2gh
V VLt Ln
V V V
V 0 t 0
V V t
L 1.99 Lt Ln 5.293
V 0.01 V
2 2
dx 1
2aa x
x aLn c
x a
tabela de integrais
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Aplicação: Bernoulli transiente
b) como a velocidade evolui com o tempo;
Usando a transformação de Ricatti (link), a EDO de 1a ordem pode ser transformada numa EDO Linear de 2a ordem:
Resolvendo para u e fazendo a transformação inversa para encontrar V, teremos:
2 2
2 2 2dV V VdV ghL gh 0; C.I.: V(0) 0 0
dt 2 dt 2L L
2
2 2
u d u ghV 2L u 0
u dt 2L
V tTanh
V 2L V
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Eq. Euler direção n
A eq. Euler n relaciona com duas
linhas de corrente adjacentes que
possuem os mesmos raios de
curvatura, Rc, entre os pontos (1) e (2): Rc
g
z
z1
z2
2
1
n s V ^
^
2
c
P gzV
R
*
n
Simplificações e definições:
Escoamento incompressível;
Força gravitacional desprezível - n é a distância na direção n.
2
c
P V0
R
n
• Se há L.C. com curvatura há grad. P normal!
• Pressão aumenta na direção do raio de curvatura.
^
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Equação de Euler
2V V
s P gz 0t 2
Euler ao longo de uma linha de corrente
Integração
ao longo de uma L. C.
BERNOULL
I
*ˆ
Seção - I
2
c
V P z n g
R
Euler normal a uma linha de corrente
pouca explorada
nos livros textos...
*
ˆ
n n
Para escoamento incompressível,
Para escoamento compressível e
isoentrópico
22
1 1
dP PP P
1P
*
2 2
11
dP 1P P P
P
*
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Eq. Euler direção n
Relaciona o gradiente de pressão
normal a linha de corrente à força
centrífuga! Rc
g
z
z1
z2
2
1
n s V ^
^
Simplificações:
Escoamento incompressível;
Força gravitacional desprezível
O vetor ‘n’ é paralelo ao Rc
O vetor ‘n’ mas pode ter o mesmo de Rc ou contrário;
2
c
P V0
R
n
Curvatura das linhas de corrente causa um gradiente de pressão
normal. Corolário: linhas de correntes paralelas não possuem
gradiente de pressão normal!
A pressão aumenta na direção crescente do raio de curvatura!
^
Efeito da curvatura na linha de corrente
Linha de corrente curva - O gradiente de
pressão n ‘empurra’ a partícula para dentro:
força centrípeta. Há um equilíbrio entre os
termos (V2/Rc) e grad P na direção n. c
2
R
VP
d
Pi
Pe
V2/Rc
V
Rc
d
Rc
fluido sólido
c
2
s
c
2
R
V
R
VP
d
Separação centrífuga sólido, < s - O
gradiente de pressão n do líq. é menor
que a aceleração centrífuga do sólido.
Sólido desloca-se radialmente para fora.
^
^
^
Aplicação:
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Escoamento secundário: Tea Cup Flow (filme)
Vaso cilíndrico com linhas de corrente circulares e concêntricas.
Devido a curvatura das linhas de corrente P2>P1 pois o gradiente de
pressão deve ‘equilibrar’ a força centrífuga.
Próximo ao fundo do vaso a viscosidade impede que o fluido tenha
movimento tangencial, a força centrífuga diminui e o gradiente de
pressão P2-P1 ‘empurra’ o fluido para o centro do vaso criando a
corrente secundária.
P2 P1
Seção - I
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Escoamento secundário: tubos e canais curvos
A curvatura do tubo estabelece um gradiente de pressão de (2) para (1). No fundo do canal a viscosidade impede que o fluido ganhe velocidade tangencial (não deslizamento) mas o gradiente de pressão impõe o escoamento de (2) para (1)
Seção - I
Formação de curvas e lagos em rios
O escoamento secundário
é um dos mecanismos
físicos que atua nos
fenômenos de:
• Assoreamento das margens de rios,
• Formação de curvas em rios,
• E, eventualmente, formação de lagoas.
Seção - I
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SUCÇÃO X INJEÇÃO (filme)
Diferenças
Área de baixa
pressão
Área de
pressão atmosf
Área Baixa Pressão: linhas de corrente com curvatura, a menor pressão está na sucção. Manifestação de Bernoulli na direção normal.
Descarga de um Jato: linhas de corrente paralelas. A curvatura , não há gradiente de pressão normal às L.C. portanto a pressão é constante.
Conteúdo visto na aula #4
IM250 Prof. Eugênio Rosa
Seção I-B
A Equação de Bernoulli é válida somente ao
longo de uma linha de corrente?
Generalização para casos 3D
V PV V g
t
Seção - II 39
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Para responder esta pergunta é necessário reescrever a eq. de Euler
com o auxílio das identidades vetoriais:
2*V V
P gz V ; t 2
2V V V 2 V *P P g gz
sendo . Substituindo estas definições em Euler: V
V P
V V gt
(+) por hipótese um processo isoentrópico: p1/ρ1 = p2/ρ2
Seção - II
2V VP gz 0 V=Vs
t 2
*; ˆ
Observe similaridade da eq. acima com Euler ao longo de uma L.C.
IM250 Prof. Eugênio Rosa
Eq. Euler para escoamento irrotacional, =0
Se o escoamento for irrotacional, então sempre é = 0:
Pode-se definir um novo potencial ’ tal que: ’= + ∫h(t)dt.
Substituindo na expressão encontra-se h(t) = f(t) , para que sempre seja verdadeira h(t) = f(t) = Constante, portanto ela não depende de ‘t’:
2dP Vou gz 0
t 2
2dP Vgz C
t 2
O termo destacado entre ( ) pode depender do tempo, por ex:
f(t), mas f(t) é desconhecido e não possui significado físico.
Seção - II
C válido para qualquer ponto no escoamento
2 2* *V V V
P gz 0 P gz 0 t 2 t 2
V
Forma integral de Euler válido para quaisquer dois pontos do domínio.
IM250 Prof. Eugênio Rosa
Ge
ra
çã
o vortic
id
ad
e p
ela
visco
sida
de
Vorticidade gerada pelo
cisalhamento entre camadas
de fluidos. Bernoulli é
aplicável fora desta região.
Vorticidade gerada nas
paredes. Bernoulli aplica-se
somente no núcleo que está
acelerando.
Vorticidade gerada nas
paredes e transportada para a
esteira. Bernoulli é aplicável
fora da região de esteira.
Seção - II
Veja geração de vorticidade por aquecimento nos ‘Slides Complementares’
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Equação de Euler regime permanente
A equação de Euler para regime
permanente é:
Se o campo de velocidades for dado por uma função potencial, V = o sistema de
equações pode ser integrado entre quaisquer 2 pontos e o sistema de EDP reduz a
uma relação direta entre pressão, velocidade e força gravitacional:
2
Incompressível
P Vgz C
2
2
Compressível
P Vgz C
1 2
Bernoulli incompressível sem viscosidadeatrito e irrotacional.
Bernoulli compressível, isoentrópico (sem troca calor e reversível – sem
viscosidadeatrito) e irrotacional.
Os campos de velocidade e pressão de Bernoulli satisfazem o sistema de EDP!
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Seção I - C
A Relação de Bernoulli com as 1a e 2a Leis da
Termodinâmica
Seção - III
Até o momento Bernoulli foi analisado a partir da
integração da equação de Euler ao longo de uma linha de
corrente e com a hipótese do campo de velocidade ser
gerado por um campo irrotacional;
Pretende-se analisar Bernoulli a partir das 1ª e 2ª leis da
termodinâmica.
45
IM250 Prof. Eugênio Rosa
Bernoulli & 1a Lei para Regime Permanente
Bernoulli –
1a Lei(+) –
2dp Vgz C [J/kg]
2
2 2
eixo
2 1
V VP P Jgz u gz u q w
2 2 kg
Pelo fato que ambas equações possuem:
o as mesmas unidades (Jkg) e
o termos semelhantes
Pode-se imaginar que, sob determinadas condições, estas
equações sejam linearmente dependentes!
(+) ‘u’ é a energia interna específica Seção - III
IM250 Prof. Eugênio Rosa
Bernoulli & 1a Lei q = weixo = 0
d P
Igualando Bernoulli com a 1ª lei e fazendo os estados (1)
e (2) se aproximarem encontra-se:
Considerando que: dh =VdP+Tds, logo para ser verdadeira a
igualdade é necessário que o escoamento seja isoentrópico.
ds=0 valida a hipótese de escoamento barotrópico (seção I)!
é o volume específico (m3/kg)
Bernoulli ↔ 1a Lei
22
2
1
1 Termo Térmico
Termos Mecânicos
VPgz u 0
2
22 22
1
1 1
dp Vgz 0
2
dP identidade
du dh
=
IM250 Prof. Eugênio Rosa
Informações extraídas da 1ª e 2ª lei
termodinâmica para Bernoulli
A 1ª e 2ª lei definem
se Bernoulli é válido
ou não. A vorticidade
define se a constante
C é para cada linha
de corrente ou para
qualquer ponto do
escoamento. Se
esco
amen
to f
or:
com troca calor e irrevesibilidade não há Bernoulli
sem troca de calor e irreversível, Bernoulli válido ao longo de uma linha de corrente. Cada linha de corrente terá uma constante!
sem troca de calor, reversível e irrotacional Bernoulli é válido p/ quaisquer dois pontos
O Apêndice III traz a demonstração do Teorema de
Crocco que está relacionado com este tópico.
IM250 Prof. Eugênio Rosa
Conclusões (I)
Bernoulli requer escoamento isoentrópico, =(P), mas
uniformidade de C depende se o esc. for rotacional ou não!
Válido ao longo de uma L.C.
Regime permanente
Válido p quaisquer 2 pontos
Regime trans. ou perm.
2dP Vgz C
2
2dP Vgz C
t 2
Escoamento Rotacional
Escoamento Irrotacional,
55
Veja demonstração de que Bernoulli irrotacional é coincidente com a 1ª lei
transiente nos ‘Slides Complementares’
IM250 Prof. Eugênio Rosa
Escoamento rotacional -> cada
linha de corrente possui uma
energia total distinta da outra.
Qual é a diferença física entre os escoamentos rotacional e
irrotacional para que C valha somente ao longo da L.C. ou
seja uniforme para qualquer ponto
Escoamento irrotacional ->
todas linhas de correntes
possuem a mesma energia
total.
2VdP gz C
2
C1
C2
C4 C5
C6
C7
C1 = C2 = C3 = C
IM250 Prof. Eugênio Rosa
Conclusões (II) A equação de Bernoulli requer escoamento isoentrópico, portanto o fluido é barotrópico, =(P). Matematicamente é necessário que a viscosidade e a condução térmica do fluido sejam nulas. Isto por definição é um fluido perfeito (ou ideal):
Ds
T k T 0Dt
Considerando um fluido real (µ e k não nulos) e escoamento
irrotacional (ou rotacional) não garante que e T sejam nulos!
Porém assegurando as condições:
i. ausência transferência de calor
ii. restringindo para Re >>1 em regiões onde o efeito da
viscosidade é desprezível, p. ex., exterior C.L., sem separação
Então Ds/Dt 0 garante a aproximação de Bernoulli!
0 0
≠
Veja definição de nos ‘Slides Complementares’
IM250 Prof. Eugênio Rosa
Fim da parte I
IM250 Prof. Eugênio Rosa
PARTE II
Modelando fenômenos com Bernoulli:
i. Escoamento incompressível
ii. Equações linearizadas (acústica)
iii. Escoamento compressível 3D e regime permanente
iv. Escoamento compressível 1D (invariantes de Reimann)
v. Referencial não inercial (escoamento geotrópico)
IM250 Prof. Eugênio Rosa
Equação de Massa e Q. Movimento
Os campos de V e P de Euler são determinados, de forma geral,
resolvendo-se simultaneamente as eqs. da massa e de Bernoulli :
O sistema traz uma grande simplificação se o escoamento for
irrotacional. A eq. q. mov. foi reduzida para uma eq. escalar e a
solução de P e V depende agora de suas equações escalares!
2*
*
V V 0 et
VP gz C
t 2
onde P P dP
IM250 Prof. Eugênio Rosa
O potencial de velocidade,
Note que se o campo de velocidades então ele sempre satisfaz
a condição de irrotacional (necessário para Bernoulli) porque:
Além disto, se as componentes de velocidades podem ser
definidas pela função potencial como:
A função potencial de velocidade será o assunto da próxima aula.
V 0
V
(polar) r
;rr
V
o)(cartesian jy
;ix
V
V
IM250 Prof. Eugênio Rosa
A velocidade do som ‘c’ é uma propriedade do material (sólido,
líquido ou gás). ‘c’ é genericamente definido em função do módulo
de elasticidade K; c2 = K/ ‘sendo K:
Substituindo na definição de c, encontra-se c2 = dP/d|s.
Para gases, considera-se que dP/d|s segue um processo
isoentrópico. Para gás perfeito: c2 = kRT.
A velocidade do som
velocidade de um pulso de pressão com intensidade infinitezimal
1 dP dPK ou K
d d
IM250 Prof. Eugênio Rosa
Revisitando eq. massa e q. movimento
mas, P/ |s = c2 , V=, expressando /t e com P*:
*
*
propriedades definições e
=
*
*
Pt P t P
Pts sdP
P PdP s s
t
t
P
dPP
PP
2* *
2 *
2 2
Eq. massa Eq. Bernoulli
1 P P0 e P gz C
c t c t 2
As eqs. definem e P* para um escoamento irrotacional e isoentrópico. Para resolvê-lo é necessário definir as condições de contorno.
O sistema de eqs. é não linear e não possui uma solução geral entretanto, podem ser extraídas soluções aproximadas.
* 212
Eq. massa Eq. Bernoulli
t V V 0 e t P V gz C
Substituindo as expressões acima nas eqs. massa e Bernoulli:
IM250 Prof. Eugênio Rosa
Bernoulli
A constante ‘C’ passa a ser válida para qualquer região do domínio:
dP .gz C
t 2
Esta equação pode ser simplificada para dois casos:
O 1º caso é para regime permanente onde o potencial não varia com o
tempo e há um balanço entre pressão, velocidade:
O 2º caso ocorre ligado a grandes pressões presentes no início do
escoamento incompressível gerado pelo movimento impulsivo de uma
fronteira (Batchelor, sec 6.10, pg 473):
Impacto de esferas em água e cavitação (https://www.youtube.com/watch?v=mXaltOAVWL8)
dP .gz C
2
dP é o impulso onde Pdt
t
IM250 Prof. Eugênio Rosa
Casos aproximados
a) Fluidos incompressíveis ( = constante)
b) Velocidade V/c << 1, equação acústica
c) Regime permanente 3D e compressível
d) Unidimensional, compressível e transiente
A seguir será analisado cada um dos casos
particulares.
2* *
2 *
2 2
Equação da massa Equação de Bernoulli
1 P P0 e P gz C
c t c t 2
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(a) Fluido incompressível
Se incompressível, dP/d assim, c , logo toda
informação do contorno é transmitida para todo domínio
instantaneamente. Neste caso massa reduz para:
2 0
2
PC gz
2 t
O potencial está desacoplado da pressão. Resolve-se a
equação de Laplace e depois determina-se a pressão por
meio de Bernoulli:
2* *
2 *
2 2
Equação da massa Equação de Bernoulli
1 P P0 e P gz C
c t c t 2
Este será o assunto da próxima (e última) aula
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(b) Acústica (i)
O valor instantâneo é a superposição de um valor médio (0) somado a
uma flutuação (‘) ao redor da média: P=P0 + p’; =0 + ’ e V=V0 + u’
onde p’/P0 = ’/0 = u’/V0 << 1.
Adicionalmente, = 0+ ’ e u’= d’/dx e
2* *
2 *
2 2
Equação da massa Equação de Bernoulli
1 P P0 e P gz C
c t c t 2
*
0 0
P p 'dP 1 P dP
Sabendo que V0/c <<1; reduz
massa e Bernoulli para:
2*
2 *
2
1 P0 e P gz C
c t t 2
Substituindo P* = (P0+p’)/0 e = 0+ ’ encontra: 2
2 0 00
0
2
2
0 0
P Vmédia 0 e C
21 p ' ' p '
flutuação ' 0 e 0 c t t
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(b) Acústica (1D)
2 22
2 2
' 'c 0
t x
2
2
0 0
Eq. flutuação massa Eq. flutuação Bernoulli1 p ' ' p '
' 0 e C c t t
Inserindo p’ de Bernoulli na na eq. massa encontra-se:
Aplicando /t na massa e
substituindo /t Bernoulli:
2 22
2 2
p ' p 'c 0
t x
p pp ' f (x ct) g (x ct)
e
' f (x ct) g (x ct)
Um caso 1D, e a vel. do som ‘c’ = constante e apresenta a solução
geral de D’Alembert
Propagação som
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(b) Acústica 1D
i t kx i t kx iq
p p
p ' Ae Be ; e Cos q iSen q
A pressão acústica p/ uma onda plana é:
A e B são as amplitudes das ondas que deslocam ao longo das direções x+ e x-, respectivamente; e k são a frequência e o número de onda tais que ( /c) = k
O potencial vem
de Bernoulli:
0 0
' p ' 10 ' p 'dt
t
0 0
p p '
i i
O campo de velocidades
vem do potencial
0 0
d ' p p u' =
dx c c
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(c) Fluido compressível, 3D e regime permanente (i)
Para regime permanente as eqs. Massa e Bernoulli reduzem para:
Substituindo a definição de P* de Bernoulli na massa chega-se a um
sistema que depende somente de :
2
2
2 12c
0
Expandindo em termos de a equação acima chega-se à equação do
potencial de velocidade:
22 2y x y y zx z x z
xx yy zz xy xz yz2 2 2 2 2 2
2 221 1 1 0
c c c c c c
‘c’ também é variável e depende de !
2*
2 *
2
Equação da massa Equação de Bernoulli
P 0 e P C
c 2
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(c) Fluido Compressível, 3D e Regime Permanente (ii)
Considerando um estado de estagnação, ‘0’, pode-se definir que:
2 2 2 2 2 2 2
0 0 x y z
1 1c c V c
2 2
Como ‘c0’ é constante, a eq. fornece ‘c’ em função de .
A equação acima está acoplada com a eq. abaixo:
Estas duas equações devem ser resolvidas simultaneamente sujeitas as
condições de contorno. Estas equações são nãolineares válidas para
escoamentos irrotacionais, isoentrópicos em regimes subsônicos,
transônicos e supersônicos.
Note que para escoamento incompressível, c ela reduz p/ 2=0
22 2y x y y zx z x z
xx yy zz xy xz yz2 2 2 2 2 2
2 221 1 1 0
c c c c c c
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Aplicação em M < 1 e M > 1 sem choques
X-15 model in
supersonic wind
tunnel
At 0.7M no shock has formed, implying that Mach
critical is greater than 0.7. In this and subsequent
photographs, the wake is visible as a horizontal dark line
starting at the trailing
The current equation does not apply!
The existence of shocks avoid the use of isentropic flow, therefore one has to use mass,
momentum and energy equation.
Reentrance Mercury
program
22 2
2 2 2 2 2 2
2 221 1 1 0
y x y y zx x zzxx yy zz xy xz yz
c c c c c c
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(d) Escoamento 1D compr. & trans. (i)
O sistema de equações não lineares definido pela massa e Bernoulli é:
2* *
2 *
2 2
MASSA BERNOULLI
1 P P0 e P gz C
c t c t 2
Mas = (x,t), u = /x, e multiplique Bernoulli c. ( )/x:
* 2 *2
2
2 *
2
P Pc 0 Massa
t x x x
P0 Bernoulli
t xc
x xc c
x x
1 2 3
4 5 6
Somando/subtraindo termo a termo eq. Bernoulli massa:
*
* * 2
2
D x DtDP Dx
P Pc c c 0
t x x t x x x
1 3 6 4 5 2 *1 DP Du dP
0 ou du 0c Dt Dt c
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(d) Escoamento 1D compr. & trans. (ii)
A eq. deve ser integrada num caminho em (x,t).
Entretanto, x e t possuem uma dependência, de tal forma que:
du dP c 0
du = du dt u c du dx dtdx dt u c onde u = x de tal forma
dp = dp dt u c dp dx dt
Integrando nas
linhas características c+ e c-
definidas por :
du dP c 0
dx dt u cc
dPJ u
c
Ao longo de cada curva
característica o valor J+/- é
constante!
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(d) Escoamento 1D compr. & trans. (iii)
2 ao longo de cada característica
1
c
dPJ u u c
c
O valor de u ± ∫dp/c são os invariantes de Riemann ao longo das
curvas características.
Pode-se mostrar, utilizando as identidades para gás perfeito :
(p/p1)=(/1); (c/c1)=(p/p1)
(-1)/2 e c2= P/, que os invariantes podem
ser expressos pelas velocidades u e c para gases perfeitos.
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(d) Escoamento 1D compr. & trans. (iv)
Os invariantes de Riemann são transportados sem variação dos seus
valores ao longo de suas linhas características. A eq. Euler/Bernoulli
junto com a massa permitem uma solução tipo ‘onda’:
A forma das eq. acima
constituem a base do método
das características.
2 2J u c 0 em dx dt u c e J u c em dx dt u c
1 1
x
t p
J+
c1, u1 c2, u2
p p 1 1
p p 2 2
1 1 2p 1 2 1 24 4 1
1 1p 1 22 2
2 2u c J u c
1 1
2 2u c J u c
1 1
c J J c c u u
u J J u u
J-
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Fim da parte II
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Referencias não Inerciais
(forças em sistemas rotativos)
Assista ‘Rotating Flows’ e leie também ‘Film
Notes’
PARTE III
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Ref. não-inercial x não uniformidade de C
Forças de campo não conservativas, p. exemplo força de Coriolis
num referencial rotativo não inercial, fazem com que Bernoulli não
seja válido para qualquer ponto:
A força centrífuga é conservativa pq. pode ser expressa por um
potencial (gradiente), semelhante à força de campo:
Neste caso Crocco mostra que C não é uniforme apesar de = 0 :
2
centrifuga coriolis
V Vgz P V R 2 V
t 2
22
centrifuga
R2
1R
R
R’
2
2 2
coriolis
C
V 1gz p R V 2 V 0
2 2
0
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Escoamento geostrópico
A razão entre força de inércia e Coriolis define o n. de Rosby
Escoamento dominado pela força de Coriolis, típico na atmosfera, ocorre quando Ro << 1, portanto a eq. de Euler:
reduz para:
1. O gradiente de pressão é normal as linhas de corrente!
2. A pressão é constante ao longo de uma linha de corrente!
p 2 V
V
LV
Coriolis
InérciaRo
2
22 2
coriolis
V 1gz p R 2 V 0
2 2
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Consequência esc. Geotrópico na
circulação da atmosfera do planeta
O gradiente pressão varia normal as linhas de corrente.
Linhas isobáricas coincidem com as linhas de corrente (direção dos
ventos),
Quanto maior for P maior a velocidade dos ventos
p 2 V
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Bibliografia
1. Anderson, J.D., 1982, Modern Compressible Flow, McGraw Hill.
2. Batchelor GK, 1967, An Introduction to fluid dynamics, Cambridge Un.
Press.
3. Darrigol, O., 2009, Worlds of flow: a history of hydrodynamics from
Bernoulli to Prandtl, Oxford Press.
4. Joseph, D.D., 2006, Potential flow of viscous fluids: Historical notes,
IJMF, 32, pp. 285–310.
5. Lamb H, 1932, Hydrodynamics, Dover.
6. Lighthill, J., 1986, An informal introduction to theoretical fluid
mechanics, Oxford Press
7. Prandtl L. and Tietjens O.J., 1934, Fundamentals of hydro and
aeromechanics, Dover.
8. Rosa, E.S.,2002, Formas diferenciais eqs. transporte, Apostila http://www.fem.unicamp.br/~im250/APOSTILAS%20E%20MINI-CURSOS/EQ%20TRANSPORTE/EQ%20TRANSPORTE.pdf
9. Shapiro AH, 1972, The NCFMF book of film notes, MIT Press.
10. Wiki-book - fundamentals of acoustic
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Nomenclatura
Variáveis
C – constante de Bernoulli
c – velocidade do som
g – vetor acel. gravidade
h – entalpia específica h – cota na direção normal à L.C.
k – versor paralelo eixo z
l – comprimento da L.C.
L.C. – linha de corrente
Ma – número de Mach
n – versor normal a L.C.
P – pressão
Rc – raio de curvatura
s – versor tangente a L.C.
s - entropia
t – tempo
u – energia interna específica
V – vetor velocidade v – volume específico
z – cota vertical
Símbolos gregos
- função dissipação viscosa
- razão calores específicos
- função potencial
- viscosidade dinâmica
- densidade
- vetor vorticidade
Símbolos matemáticos
- operador nabla xi
x – produto vetorial
^
^
^
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FIM
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Apêndices
I. A contribuição de Bernoulli, Euler, Navier e Stokes para se
chegar na equação de N-S
II. Dedução de Bernoulli ao longo de uma linha de corrente
partindo da equação de Euler.
III. Bernouille e o Teorema de Crocco
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Apêndice I
A contribuição de Bernoulli, Euler, Navier e
Stokes para se chegar na equação de N-S
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Contribuição de Bernoulli (1732)
A relação de Bernoulli foi originalmente desenvolvida baseado em princípios de conservação de energia cinética e potencial em analogia aos trabalhos de D’Alembert sobre pêndulos compostos.
Daniel Bernoulli, considerando o fluido como partículas Bernoulli propõe a conversão de energia cinética e potencial para calcular a velocidade.
Daniel Bernoulli, introduz o conceito de pressão para quando o fluido é desacelerado para velocidade zero!
Contribuição de Euler (1750)
Euler aponta que a base para a mecânica do contínuo em corpos continuamente deformáveis é a 2ª lei de Newton aplicada a elementos infinitezimais.
Euler introduziu a força de superfície na 2ª lei de Newton e a identificou como pressão.
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Contribuição de Navier (1823)
A resistência ou atrito do fluido era então desconhecida. Navier, inspirado nos trabalhos sobre elasticidade em corpos sólidos, faz uma analogia para fluidos e propõe o tensor de tensões para corpos deformáveis.
A contribuição de Stokes (1845/1850)
Stokes decompôs o tensor de deformação em parte simétrica (dilatação e deformação) e antissimétrica (rotação) e associou a tensão a parte simétrica.
Stokes resolve o problema do escoamento lento numa esfera desprezando os termos inerciais
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Apêndice II
Dedução da integração da Eq. de Euler ao longo de uma
linha de corrente e também de sua componente normal à
linha de corrente.
DV Pg
Dt
Q
Rc
linha de corrente n
s V
V Vs 0n ˆ, ˆ
^ ^
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Eq. Euler em coordenadas ajustadas
à linha de corrente
A eq. de Euler para um sistema de coordenadas ortogonal local composto por dois versores: um tangente (s) e outro normal (n) à linha de corrente
Como V é sempre tangente à linha de corrente, ela não possui componente normal, i.e. V=(Vs,0n) e V = |V|.
A representação com s e n aplica-se a sistemas 2D. Caso contrário seria necessário introduzir um versor binormal para definir uma base ortogonal 3D.
^ ^
^ ^
^ ^
Q
Rc
linha de corrente n
s V
V Vs 0n ˆ, ˆ
^ ^
Seção - I
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Componentes da eq. Euler: aceleração
A derivada total :
2
Termo com Termo com Termo na derivada t ? derivada ? direção s
DV V V s sV s V V
Dt t t
ˆ
ˆ ˆˆ
VsDVVs,0n s, n Vs,0n
Dt t n
ˆ
ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ
Pode-se determinar a derivada do versor s com relação ao
comprimento de arco ‘l’.
Seção - I
DV
Dt
Abrindo as derivadas e agrupando os termos :
Vs
t
ˆ
V Vs
ˆ
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Componentes da eq. Euler: a derivada
Sistema de coordenadas local, a posição de s varia ao longo da curva que possui raio de curvatura Rc:
A taxa de variação do versor s com o arco l é um vetor que aponta
na direção normal, sentido negativo, cujo módulo é o inverso do raio
de curvatura da linha de corrente!
ˆ s
Rc
Rc
s
s
dl
Q
ss sin
2 2
d
c
s 1n
R
d
d
logo:
para
->0, c
sR
dd
Seção - I
s
s
sd
Q
2
^
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Componentes da eq. Euler: aceleração
Escoamento transiente :
• linhas de corrente paralelas → o módulo V pode variar com o
tempo mas a direção do versor s não, portanto, s/t = 0.
• linhas de corrente com curvatura → a direção do versor s pode
mudar com o tempo, s/t 0 e seu valor não pode ser
determinado à priori.
2
c
DV V V V sV s n V
Dt t R t
ˆ
ˆ ˆ
^ ^ A aceleração nas direções s e n:
Escoamento permanente, s/t = 0 ^
Seção - I
^
^
^ ^
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Componentes da eq. Euler: acel. g
As componentes da aceleração da gravidade nas direções s e n são:
s ng g s + g n ; onde g gk ˆˆ ˆ
As componentes gs e gn passam a ser:
dz dzg g s g n
d d ˆ ˆ
n
Produtos escalares expressos por meio da
taxa de cota z em função de ‘s’ e de ‘n’:
k s cos 2 dz d
k n cos dz d
ˆ ˆ
ˆ ˆ
n
Rc
linha de corrente
n s V ^ ^ g
k ^
z Q
Seção - I
s ng g k s , g g k n ˆ ˆˆ ˆ
dzd dn
z
z
Q
n s
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Componentes da eq. Euler: pressão P*
O termo P/ para ser expresso nas direções s e n é necessário que seja uma função apenas da pressão;
Isto é genericamente denominado por escoamento ‘Barotrópico’ onde = f(P) a ser definida posteriormente;
A transformação permite trabalhar com notação mais compacta!
P P PP s n
* *
*ˆ ˆ
n
dP dP
dP e P P P P
* *
P P P
*
^
As componentes nas direções s e n são:
^ ^
Seção - I
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Eq. Euler: direções s e n
P gz
V Vs V
t
*
ˆ
Eq. de Euler ao longo da linha de corrente:
2
c
V P zn g
R
*
ˆ
n n
Eq. de Euler normal à linha de corrente:
^ ^
Seção - I
2V V
s P gz 0t 2
*ˆ
ou
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Integração Euler direção s BERNOULLI
Integrando a equação ao longo de
uma linha de corrente entre os
pontos (1) e (2):
22 2
1 1
V VP gz d d
2 t
*
Q
Rc
n s V
1
2 g z
z1
z2
^ ^
222 22
11 1
1
dP V Vgz d
2 tP
^
Modelo transiente válido só p/ linhas corrente paralelas s/t = 0.
O lado direito muda instante a instante.
^
Seção - I
Resta definir a função barotrópica ρ(P).
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Hipótese de escoamento barotrópico: = (P)
Processo reversível (sgen = 0)
Fluido Compressível:
• processo politrópico reversível e gás ideal: = f(P) → P/ n = P1/ 1n
22
1 1
dP P
1P
Para fluidos com apenas um modo de trabalho (compressível),
ρ=ρ(P,s) porém, s=cte → ρ=ρ(P)
(+) hipótese será verificada contra 1ª e 2ª leis na seção III Seção - I
Fluido incompressível =const.
22
1 1
dP n P para 1 n
n 1P
1< n < → Q ≠ 0 e = Cp/Cv
n = → Q = 0
‘n’ é determinado conhecendo Q trocado ao longo de cada L.C. mas,
raramente esta informação é disponível.
Para estender a aplicação de Bernoulli é feita uma hipótese(+):
processo adiabático, Q = 0, ou isoentrópico:
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Resumo:Bernoulli ao longo Linha de Corrente (processo reversível e adiabático)
Escoamento Compressível: p1/ρ1 = p2/ρ2
22 2 22
111 1
Transiente
P V Vgz d
1 2 t
Escoamento Incompressível, = cte dp = p|1,2
22 2 22
111 1
Transiente
P V Vgz d
2 t
Seção - I
O termo transiente pode variar instante a instante e aplica somente para linhas de
correntes paralelas.
2
Permanente
P Vgz C
1 2
2
Permanente
P Vgz C
2
Compressibilidade ~ Ma2, veja nota nos ‘Slides Complementares’
Apêndice III
Bernouille e Teorema de Crocco
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Seção I - C
Bernoulli a partir da 1a e 2a Leis da Termodinâmica e o
Teorema de Crocco
Seção - III
Até o momento Bernoulli foi analisado a partir da
integração da equação de Euler;
Pretende-se analisar Bernoulli a partir das 1ª e 2ª leis da
termodinâmica.
45
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Bernoulli & 1a lei para regime permanente
Bernoulli –
1a Lei(+) –
2dp Vgz C [J/kg]
2
2 2
eixo
2 1
V VP P Jgz u gz u q w
2 2 kg
Pelo fato que ambas equações possuem:
As mesmas unidades (Jkg) e
Termos semelhantes
Pode-se imaginar que, sob determinadas condições, estas
equações sejam linearmente dependentes!
(+) ‘u’ é a energia interna específica Seção - III
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Bernoulli & 1a Lei q = weixo = 0
d P
Igualando Bernoulli com a 1ª lei e fazendo os estados (1) e
(2) se aproximarem encontra-se:
Considerando que: dh =VdP+Tds, logo para ser verdadeira a igualdade é necessário que o escoamento seja isoentrópico.
ds=0 valida a hipótese de escoamento barotrópico (seção I)!
é o volume específico (m3/kg)
Bernoulli ↔ 1a Lei
22
2
1
1 Termo Térmico
Termos Mecânicos
VPgz u 0
2
22 22
1
1 1
dp Vgz 0
2
dP identidade
du dh
=
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Bernoulli: um caso particular da 1ª Lei Quando o processo for:
1. Reversível sgen = 0
2. Sem trabalho eixo w =0
3. Sem Transf. de Calor sin = sout
1ª Lei e Bernoulli e são concidentes:
Resta esclarecer dependência da vorticidade c/ 1ª lei. C está
relacionada c/ a uniformidade das propriedades nas fronteiras.
Seção - III
2 2VP dP Vgz u gz C
2 2
ao longo L.C.→ ω ≠ 0
qualquer pto → ω = 0
Releitura Bernoulli: a energia
total se conserva!
Para fluidos com densidade constante calor e energia mecânica ficam desacoplados,
veja discussão nos ‘Slides Complementares’.
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Teorema de Crocco (1937)
Escoamento em regime permanente e isoentrópico:
C T s V
22 VdP V P gz = gz u C
2 2
Aplicando no lado direito da expressão chega-se ao C: 21 P V
C P u gz2
2
*T s V
V P gz 2
Luigi Crocco – Italiano (1908/ 1986)
(+) não é apenas função de P;
(+)
C f s,
te s c & 0
s ≠ cte Bernoulli não existe
s = cte C válido ao longo L.C.
C válido qualquer ponto
C é um parâmetro que depende de s e :
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Uniformidade de C ao longo linha lorrente
Multiplicando-se ambos os lados
da eq. de Crocco pelo arco da linha de corrente, d l
O 2º termo é nulo pq é sempre
normal à linha de corrente! Resta:
V
V
dl V
Para que C seja uniforme (C 0) ao longo de uma linha de corrente
é necessário escoamento isoentrópico.
C d T s d
0
Seção - III
C T s V d d d
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Slides Extras
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Seção I - D
Estudo de casos particulares
Fluido com densidade constante
Escoamento transiente
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Bernoulli para fluido com densidade constante
Em um processo reversível com um fluido =cte a transf. de calor
altera a energia interna mas a energia mecânica (P, V e g) permanece
cte porque não há trabalho de compressão. Em primeira ordem(+) as
relações entre calor e energia mecânica ficam desacopladas:
Tds du pd cte. du Tds q
Neste cenário pode-se mostrar que a equação da energia mecânica
coincide com a eq. Euler. Partindo da eq. energia mecânica:
(+) a transf. calor pode alterar as prop. transporte e, indiretamente, alterar campo de escoamento
2V V PV gz 0
t 2
K V VV K V P V g 0, onde K=
t 2
Substituindo K = V.V/2 e considerando cte. :
Mas V= 2P V
gz Ct 2
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Bernoulli para fluido com densidade constante, II
Para um fluido com densidade constante as restrições para aplicação
de Bernoulli ficam mais relaxadas daquelas para o fluido
compressível.
Quando o processo for:
1. Reversível sgen = 0 (sem atrito, = 0)
2. Sem trabalho eixo w =0
Bernoulli e eq. Energia mecânica são concidentes mas a uniformidade
de C depende se há ou não transferência de calor e vorticidade:
2P Vgz C
2
ao longo L.C.
qualquer pto → ω=0
→ ω≠0
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Análise para Regime Transiente
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Demonstração Euler Transiente ↔ 1ª Lei
Formalmente não foi demonstrado se Euler transiente e compressível
satisfaz a 1ª lei. A igualdade será demonstrada partindo da 1ª lei,
com as hipóteses: irrotacional, reversível e adiabático para chegar em
Euler transiente.
1a Lei – s/ transf. calor e s/
efeitos viscosos (função
dissipação nula):
2 PVD V Dug V
Dt 2 Dt
Para um processo
isoentrópico: 2 2
Ds Du P D Du P DT 0
Dt Dt Dt Dt Dt
Subst. Du/Dt e usando o
fato que Dρ/Dt= - ρ.V
2D V PV g V 0
Dt 2
A equação acima é identificada como de transporte da En. Cinética.
Ela é obtida multiplicando por V a eq. Navier Stokes
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Demonstração Euler Transiente ↔ 1ª Lei (cont.)
Colocando em
evidência V:
2V V dPgz 0
t 2
Subst. V= chega-se a: 2V dP
gz 0t 2
Ou exatamente na forma
de Euler transiente dP
gz Ct 2
Abrindo os termos c/
K, e expressando em
2V V PV V V V gz 0
t 2