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INFRAERO Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA Ampliação e Reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins Fortaleza – CE INF02-EVA-11 58/154 abrigar de forma efetiva, os pássaros, répteis e artrópodes, os quais se apresentam pouco diversificados. A avifauna vem sofrendo uma crescente substituição das espécies nativas de matas abertas por aquelas que costumam nidificar em sítios, alimentandose de frutas, sementes de gramíneas e insetos típicos deste ambiente. Em 2009, a INFRAERO e o Centro de Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB) firmaram um convênio para avaliar e executar ações com a finalidade de reduzir os fatores atrativos da fauna nos aeroportos do país. O Diagnóstico apontou a presença, no sítio aeroportuário, das espécies indicadas na tabela a seguir. Tabela 2. Avifauna presente no sítio aeroportuário – Aeroporto de Fortaleza Nome Científico Nome Popular Ardea Alba Garçabrancagrande Egretta thula garçabrancapequena Coragyps atratus Urubudecabeçapreta Heterospizias meridionalis Gaviãocaboclo Rupornis magnirostris Gaviãocarijó Caracara plancus Carcará Milvago chimachima Carrapateiro Vanelus chilensis Tetéu Columba livia Pombodoméstico Columbina talapcoti Rolinhacaldodefeijão Tyto Alba Corujadaigreja Speotyto cunicularia Buraqueira Progne chalybea Andorinhadomésticagrande Anthus lutescens Caminheirozumbidor Fonte: Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília, 2010. Os mamíferos encontramse representados pelos ratos (Mus musculus) e preás (Cavea aperea). O diagnóstico do CDT/UnB aponta ainda a presença das espécies descritas na tabela a seguir. Tabela 3. Fauna presente no sítio aeroportuário – Aeroporto de Fortaleza Nome Científico Nome Popular Callithryx jacchus Sagüi Procyon cancrivorous guaxinim Cerdocyon thous Raposa Canis lupus familiaris Cachorrodoméstico Felis silvestris catus Gato doméstico Fonte: Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília, 2010. Quanto aos ofídeos, segundo dados secundários, ocorrem as seguintes espécies: Phylodrias sp. (cobra verde), Xenodon sp. (boipeba) e Pseudoboa cloelia (mucurana). O diagnóstico do CDT/UnB apontou a presença da Boa conscrictor (Jibóia) e do Tupinambis merianae (Teiúaçu) Em meio aos insetos especial destaque deve ser dado às abelhas nativas, estando presentes na área espécies como arapuá e canudo. Merece ainda ser citada a presença

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INFRAERO Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA 

Ampliação e Reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins Fortaleza – CE  

INF02-EVA-11 58/154 

abrigar  de  forma  efetiva,  os  pássaros,  répteis  e  artrópodes,  os  quais  se  apresentam pouco diversificados.  

A  avifauna  vem  sofrendo  uma  crescente  substituição  das  espécies  nativas  de matas abertas  por  aquelas  que  costumam  nidificar  em  sítios,  alimentando‐se  de  frutas, sementes  de  gramíneas  e  insetos  típicos  deste  ambiente.  Em  2009,  a  INFRAERO  e  o Centro  de  Desenvolvimento  Tecnológico  da  Universidade  de  Brasília  (CDT/UnB) firmaram  um  convênio  para  avaliar  e  executar  ações  com  a  finalidade  de  reduzir  os fatores atrativos da fauna nos aeroportos do país. O Diagnóstico apontou a presença, no sítio aeroportuário, das espécies indicadas na tabela a seguir. 

Tabela 2. Avifauna presente no sítio aeroportuário – Aeroporto de Fortaleza 

Nome Científico  Nome Popular 

Ardea Alba  Garça‐branca‐grande 

Egretta thula   garça‐branca‐pequena 

Coragyps atratus  Urubu‐de‐cabeça‐preta 

Heterospizias meridionalis  Gavião‐caboclo 

Rupornis magnirostris  Gavião‐carijó 

Caracara plancus  Carcará 

Milvago chimachima  Carrapateiro 

Vanelus chilensis  Tetéu 

Columba livia  Pombo‐doméstico 

Columbina talapcoti  Rolinha‐caldo‐de‐feijão 

Tyto Alba  Coruja‐da‐igreja 

Speotyto cunicularia  Buraqueira 

Progne chalybea  Andorinha‐doméstica‐grande 

Anthus lutescens  Caminheiro‐zumbidor Fonte: Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília, 2010. 

Os mamíferos encontram‐se representados pelos ratos (Mus musculus) e preás (Cavea aperea). O diagnóstico do CDT/UnB aponta ainda a presença das espécies descritas na tabela a seguir.  

Tabela 3. Fauna presente no sítio aeroportuário – Aeroporto de Fortaleza 

Nome Científico  Nome Popular 

Callithryx jacchus  Sagüi 

Procyon cancrivorous  guaxinim 

Cerdocyon thous  Raposa 

Canis lupus familiaris  Cachorro‐doméstico 

Felis silvestris catus  Gato doméstico Fonte: Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília, 2010.  

Quanto  aos  ofídeos,  segundo  dados  secundários,  ocorrem  as  seguintes  espécies: Phylodrias sp. (cobra verde), Xenodon sp. (boipeba) e Pseudoboa cloelia (mucurana). O diagnóstico do CDT/UnB apontou a presença da Boa conscrictor (Jibóia) e do Tupinambis merianae (Teiú‐açu)  

Em  meio  aos  insetos  especial  destaque  deve  ser  dado  às  abelhas  nativas,  estando presentes na área espécies como arapuá e canudo. Merece ainda ser citada a presença 

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de  insetos  nocivos  à  saúde,  como  o  caso  do  Aedes  aegypti,  vetor  da  dengue  e  da Periplaneta americana (barata doméstica). 

Quanto  à  fauna  piscícola,  observou‐se  que  os  riachos  que  são  interceptados  pela  via projetada,  bem  como  a  lagoa  da  Itaoca,  encontram‐se  bastante  poluídos, principalmente  por  esgotos  doméstico  devendo  apresentar,  portanto,  uma  fauna aquática escassa.  

6.2.2.2 Relação das espécies raras, ameaçadas ou em perigo de extinção 

A relação a seguir apresenta a relação da fauna da sub‐bacia do rio Cocó no trecho do Aeroporto,  cobrindo  as  áreas  de  influência  direta  e  indireta  do  projeto,  segundo levantamento realizado pela empresa GEOPHOTO em 2003. 

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 CLASSE / ORDEM  FAMÍLIA  NOME CIENTÍFICO  NOME VULGAR  DIETA  HABITAT  STATUS 

AVE                   

Apodiformes  Apodidae  Reinarda squammata Andorinha tesoura 

Insetívoro  Ambientes Lacustres  Freqüente 

Apodiformes  Trochilidae  Chrysolampis mosquitus Beija‐flor‐vermelho 

Nectarívoro Vegetação  do  Tabuleiro Pré‐litorâneo 

Freqüente 

Apodiformes  Trochilidae  Eupetomena macroura Beija‐flor‐de‐cauda‐tesoura 

Nectarívoro Vegetação  do  Tabuleiro Pré‐litorâneo 

Pouco freqüente 

Apodiformes  Trochilidae  Glausis hirsuta Beija‐flor‐do‐bico‐torto 

Nectarívoro Vegetação  do  Tabuleiro Pré‐litorâneo 

Freqüente 

Charadriiformes  Charadriidae  Vanellus chilensis  Tetéu  Insetívoro  Ambientes Lacustres  Abundante 

Charadriiformes  Jacamidae  Jacana jacana  Jaçanã  Malacófago, Insetívoro  Ambientes Lacustres  Abundante 

Ciconiformes  Ardeidae  Bubulcus ibis  Garça vaqueira  Piscívoro, Insetívoro Ambientes  Ribeirinhos  / Várzea 

Abundante 

Ciconiformes  Ardeidae  Butorides striatus  Socó‐azul  Insetívoro, Anfíbio Ambientes  Ribeirinhos  / Várzea 

Abundante 

Ciconiformes  Ardeidae  Egretta thula  Garça‐branca  Piscívoro, Insetívoro Ambientes  Ribeirinhos  / Várzea 

Abundante 

Ciconiformes  Ardeidae  Tigrissoma lineatum  Soco‐grande  Piscívoro, Insetívoro Ambientes  Ribeirinhos  / Várzea 

Muito abundante 

Columbiformes  Columbidae  Columbina talpacoti Rolinha  caldo de feijão 

Granívoro  Zonas Antrópicas  Abundante 

Cuculiforme  Cuculidae  Guira guira  Anum branco  Insetívoro Vegetação  do  Tabuleiro Pré‐litorâneo 

Abundante 

Cuculiformes  Cuculidae  Coccyzus melacoryphus  Papa lagartas  Insetívoro Vegetação  do  Tabuleiro Pré‐litorâneo 

Freqüente 

Cuculiformes  Cuculidae  Crotophaga ani  Anum preto  Insetívoro  Zonas Antrópicas Muito abundante 

Cuculiformes  Cuculidae  Piaya cayana  Alma de gato  Insetívoro Caatinga  / Vegetação do Tabuleiro Pré‐litorâneo 

Freqüente 

Falconiformes  Accipitridae  Buteo magnirostris  Gavião rapina  Insetívoro, Carnívoro Caatinga  / Vegetação do Tabuleiro Pré‐litorâneo 

Abundante 

Falconiformes  Cathartidae  Coragyps atratus  Urubu preto  Necrófago  Zonas Antrópicas  Muito 

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CLASSE / ORDEM  FAMÍLIA  NOME CIENTÍFICO  NOME VULGAR  DIETA  HABITAT  STATUS 

abundante 

Falconiformes  Falconidae  Falco sparverius  Falcão  Carnívoro  Zonas Antrópicas  Freqüente 

Falconiformes  Falconidae  Heterospizias meridionalis  Gavião  Carnívoro Vegetação  do  Tabuleiro Pré‐litorâneo 

Freqüente 

Falconiformes  Falconidae  Mivalgo chimachima Gavião carrapateiro 

Onívoro Vegetação  do  Tabuleiro Pré‐litorâneo 

Pouco freqüente 

Falconiformes  Falconidae  Polyborus plancus  Carcará  Onívoro Caatinga  / Vegetação do Tabuleiro Pré‐litorâneo 

Freqüente 

Guiformes  Aramidae  Aramus guarauna  Carão  Malacófago, Insetívoro  Ambientes Lacustres  Raro 

Guiformes  Rallidae  Gallinula chloropus  Galinha‐d'água  Insetívoro, Anfíbios  Ambientes Lacustres  Freqüente 

Guiformes  Rallidae  Neocrex erythrops  Pai‐luis  Insetívoro, Anfíbios  Ambientes Lacustres  Raro 

Guiformes  Rallidae  Porphyrula martinica  Frango‐d'água  Insetívoro, Anfíbios  Ambientes Lacustres  Freqüente 

Passeriformes  Coerebidae  Coereba flaveola  Sibite Frugívoro,  Insetívoro, Nectarívoro 

Zonas Antrópicas Muito abundante 

Passeriformes  Coerebidae  Dacnis cayana  Verdelindo Frugívoro,  Insetívoro, Nectarívoro 

Vegetação  do  Tabuleiro Pré‐litorâneo 

Abundante 

Passeriformes  Estrildidade  Estrilda astrild  Bico de lacre  Granívoro Ninho  aberto  forma  de tigela  /  taça.  Em capinzais / alagadiços 

  

Passeriformes  Formicaridae  Formicivora grisea  Chorozinha  Insetívoro Ninho  esférico.  Nos troncos  /  galhos  das arvores 

  

Passeriformes  Formicaridae  Formicivora melanogaster  Papa formigas  Insetívoro Ninho  aberto  forma  de tigela / taça. Nos troncos / galhos das arvores 

  

Passeriformes  Formicaridae  Thamnophilus caerulescens  Choro pedrês  Insetívoro Ninho  aberto  forma  de tigela / taça. Nos troncos / galhos das arvores 

  

Passeriformes  Formicaridae  Thamnophilus doliatus  Choro barrada  Insetívoro Ninho  esférico.  Nos troncos  /  galhos  das arvores 

  

Passeriformes  Formicariidae  Taraba major  Choro grande  Insetívoro Ninho  aberto  forma  de tigela / taça. Nos troncos / galhos das arvores 

  

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CLASSE / ORDEM  FAMÍLIA  NOME CIENTÍFICO  NOME VULGAR  DIETA  HABITAT  STATUS 

Passeriformes  Fringilidae  Coryphospingus pileatus  Abre e fecha  Insetívoro, Granívoro Ninho  aberto  forma  de tigela / taça. Nos troncos / galhos das arvores 

  

Passeriformes  Fringillidae  Cyanocompsa cyanea Azulão verdadeiro 

Granívoro Ninho  aberto  forma  de tigela / taça. Nos troncos / galhos das arvores 

  

Passeriformes  Fringillidae  Paroaria dominicana  Galo de campina  Granívoro Ninho  aberto  forma  de tigela / taça. Nos troncos / galhos das arvores 

  

Passeriformes  Fringillidae  Sporophila albogularis  Golinha  Granívoro Ninho  aberto  forma  de tigela / taça. Nos troncos / galhos das arvores 

  

Passeriformes  Fringillidae  Sporophila bouvreuil  Cabocolino  Granívoro Ninho  aberto  forma  de tigela  /  taça.  Em capinzais / alagadiços 

  

Passeriformes  Fringillidae  Sporophila lineola  Bigodeiro  Granívoro Ninho  aberto  forma  de tigela/taça.Nos  troncos / galhos das arvores 

  

Passeriformes  Fringillidae  Sporophila nigricollis  Papa‐capim  Granívoro Ninho  aberto  forma  de tigela  /  taça.  Em capinzais / alagadiços 

  

Passeriformes  Fringillidae  Volaitina jacarina  Tziu  Granívoro Ninho  aberto  forma  de tigela / taça. Nos troncos / galhos das arvores 

  

Passeriformes  Furnaridae  Synallaxis albescens  Teotonho  Insetívoro  Ambientes Lacustres  Abundante 

Passeriformes  Furnariidae  Certhiaxis cinnamomea  Teotonho  Insetívoro  Ambientes Lacustres  Abundante 

Passeriformes  Furnariidae  Furnarius leucopus  João de barro  Insetívoro Ninho  em  forma  de forno.  Nos  troncos  / galhos das arvores 

  

Passeriformes  Hirundinidae  Phaeprogne tapera Andorinha  do campo 

Insetívoro  Várzea  Pouco freqüente 

Passeriformes  Hirundinidae  Tachycineta albiventer  Andorinha do rio  Insetívoro  Ambientes Lacustres  Freqüente 

Passeriformes  Icteridae  Agelaius ruficapillus  Papa arroz  Granívoro  Zonas Antrópicas  Freqüente 

Passeriformes  Icteridae  Cacicus solitarius  Boé  Insetívoro, Frugívoro  Vegetação  do  Tabuleiro  Freqüente 

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CLASSE / ORDEM  FAMÍLIA  NOME CIENTÍFICO  NOME VULGAR  DIETA  HABITAT  STATUS 

Pré‐litorâneo 

Passeriformes  Icteridae  Icterus cayanensis  Primavera  Insetívoro, Frugívoro Vegetação  do  Tabuleiro Pré‐litorâneo 

Raro 

Passeriformes  Icteridae  Icterus icterus Corrupião vermelho 

Insetívoro, Frugívoro Vegetação  do  Tabuleiro Pré‐litorâneo 

Raro 

Passeriformes  Parulidae  Basileuterus flaveolus  Canário da mata  Insetívoro Ninho  aberto  forma  de tigela / taça. No solo 

  

Passeriformes  Ploceidae  Passer domesticus  Pardal  Insetívoro, Granívoro  Zonas Antrópicas Muito abundante 

Passeriformes  Sylviidae  Polioptila plúmbea Sibite  da quebrada 

Insetívoro  Zonas Antrópicas  Abundante 

Passeriformes  Thraupidae  Euphonia chlorotica  Vem‐vem Frugívoro,  Insetívoro, Nectarívoro 

Vegetação  do  Tabuleiro Pré‐litorâneo,  Zonas Antrópicas 

Freqüente 

Passeriformes  Thraupidae  Nemosia pileata  Azedinho Frugívoro,  Insetívoro, Nectarívoro 

Ninho  aberto  forma  de tigela / taça. Nos troncos / galhos das arvores 

  

Passeriformes  Thraupidae  Thraupis sayaca  Sanhaço azul  Frugívoro, Insetívoro  Zonas Antrópicas Muito abundante 

Passeriformes  Troglodytidae  Troglodytes aedon  Rixinó  Insetívoro  Zonas Antrópicas  Abundante 

Passeriformes  Tyrannidae  Arundinicola leucocephala  Vovô  Insetívoro Ambientes  Lacustres, Ambientes Ribeirinhos 

Abundante 

Passeriformes  Tyrannidae  Fluvicola nengeta  Lavandeira  Insetívoro Ambientes  Lacustres, Ambientes Ribeirinhos 

Abundante 

Passeriformes  Tyrannidae  Muscivora tyrannulus  Tesoura  Insetívoro Vegetação  do  Tabuleiro Pré‐litorâneo 

Freqüente 

Passeriformes  Tyrannidae  Pitangus sulphuratus  Bem te vi  Insetívoro  Zonas Antrópicas Muito abundante 

Passeriformes  Tyrannidae  Todirostrum cinereum  Sibite relógio  Insetívoro  Zonas Antrópicas  Abundante 

Piciformes  Bucconidae  Nystalus maculatus  Bico de latão  Granívoro Ninho  esférico.  Em capinzais / alagadiços 

  

Psittaciformes  Psittacidae  Aratinga aurea  Periquito estrela  Frugívoro, Granívoro  Em ocos (árvores)    

Psittaciformes  Psittacidae  Aratinga cactorum Periquito  do sertão 

Frugívoro, Granívoro  Em ocos (árvores)    

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CLASSE / ORDEM  FAMÍLIA  NOME CIENTÍFICO  NOME VULGAR  DIETA  HABITAT  STATUS 

Psittaciformes  Psittacidae  Brotogeris versicolurus Periquito  do peito amarelo 

Frugívoro, Granívoro  Em ocos (árvores)    

Psittaciformes  Psittacidae  Forpus xanthopterygius  Papacú  Frugívoro, Granívoro  Em ocos (árvores)    

Strigiformes  Strigidae  Glaucidium brasilianum  Caburezinho  Carnívoro Vegetação  do  Tabuleiro Pré‐litorâneo 

Pouco freqüente 

Strigiformes  Strigidae  Otus choliba Coruja  com orelhas 

Carnívoro  Caatinga  Pouco freqüente 

Strigiformes  Tytonidae  Tyto alba  Rasga mortalha  Carnívoro  Zonas Antrópicas  Abundante 

Tinamiformes  Tinamidae  Nothura maculosa  Nambú  Insetívoro, Granívoro Ninho  aberto  forma  de tigela / taça. No solo 

  

Mamífero                   

Roedor  Caviidae  Galea spixii  Preá  Herbívoro  Várzea  Freqüente 

Primata  Caliitricidae  Caliitrix jacchus  Sagüi  Onívoro Nos troncos / galhos das arvores 

  

Edentata  Dasypodidae  Euphractus sexcinctus  Pebá  Frugívoro  Caatinga  Raro 

Carnívoro  Canidae  Cerdocyon thous  Raposa  Onívoro  No solo    

Marsupial  Didelphidae  Didelphis albiventris  Cassaco  Carnívoro  Em ocos (árvores)    

Réptil                   

Squammata  Teiidae  Cnemidophorus ocellifer  Tejubina  Insetívoro  No solo    

Squammata  Iguanidae  Iguana iguana  Camaleão  Herbívoro Nos troncos / galhos das arvores 

  

Squammata  Iguanidae  Tropidurus torquartus  Calango  Insetívoro  Zonas Antrópicas  Abundante 

Squammata  Boidae  Boa constrictor  Jjiboia  Carnívoro Vegetação  do  Tabuleiro Pré‐litorâneo 

Abundante 

Squammata  Colubridae  Oxybelis sp.  Cobra de cipó  Carnívoro  No solo    

Squammata  Colubridae  Waglerops sp.  Cobra d’agua  Piscívoro  Ambientes Lacustres  Freqüente 

Squammata  Colubridae  Liophs sp.  Falsa jararaca  Carnívoro  No solo    

Squammata  Colubridae  Oxyrrhopus sp.  Coral falsa  Carnívoro  No solo    

Squammata  Colubridae  Cleria sp.  Cobra preta  Ofiofaga  No solo    

Squammata  Colubridae  Philodryas sp.  Cobra verde  Carnívoro  No solo    

Squammata  Colubridae  Helicops leopardinus  Cobra d’agua  Carnívoro  Ambientes Lacustres  Freqüente 

Squammata  Elapidae  Micrurus ibiboboca  Coral  Ofiofaga  No solo    

Quelônio  Chelidae  Phrynops sp.  Cagado  Herbívoro  No solo    

Quelônio  Testunidae  Chelonoides sp.  Jabuti  Herbívoro  No solo    

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CLASSE / ORDEM  FAMÍLIA  NOME CIENTÍFICO  NOME VULGAR  DIETA  HABITAT  STATUS 

Anfíbio                   

Apoda  Leptodactylidae  Leptodactylus spp.  Gia  Insetívoro  Nas macrófitas aquáticas    

Anura  Bufonidae  Bufo sp.  Cururu  Insetívoro  Nas macrófitas aquáticas    

Anura  Amphisbaenanidae  Amphisbaena sp. Cobra  de  duas cabeças 

Insetívoro  No solo    

Anura  Hylidae  Hyla spp.  Rã  Insetívoro  Nas macrófitas aquáticas    

Anura  Hylidae  Phyllomedusa sp.  Perereca  Insetívoro  Nas macrófitas aquáticas    

Peixe                   

   Cichilidae  Geophagus brasiliensis  Cará  Nectófago  Ambientes Lacustres  Freqüente 

   Cichilidae  Crenicichla brasiliensis  Jacundá  Piscívoro  Ambientes Lacustres  Freqüente 

   Erythrinidae  Hoplias malabaricus  Traíra  Piscívoro  Ambientes Lacustres  Pouco freqüente 

   Synbranchidae  Synbranchus marmoratus  Muçum  Carnívoro  Ambientes Lacustres  Freqüente 

   Loricariidae  Hypostomus sp  Bodó  Herbívoro  Ambientes Lacustres  Raro 

   Characidae  Astyanax sp  Piaba  Nectófago  Ambientes Lacustres  Abundante 

   Cyprinodontidae  Lebister reticulatus  Gupi  Nectófago  Ambientes Lacustres  Abundante 

Fonte: GEOPHOTO, 2003 

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6.3 Meio sócio‐econômico 6.3.1 Histórico da atividade local  

Conforme OLIVEIRA  (2009)  foi durante a Segunda Guerra Mundial  (1939‐1945)  com o ingresso dos Estados Unidos na batalha em dezembro de 1941 e após vários acordos entre os governos daquele país e o Brasil que se verificou a necessidade de construção de  bases  de  apoio mais  funcionais  e  estratégicas  para  as missões  americanas.  Essas bases  deveriam  estar  presentes,  principalmente,  em  algumas  capitais  do  Norte  e Nordeste brasileiro.  

Apesar de Fortaleza já possuir desde 1930 um pequeno aeródromo, denominado Alto da Balança, no  interior do  local onde atualmente  funciona a Base Aérea de Fortaleza,  foi necessária  a  construção  de  uma  infra‐estrutura  com  capacidade  de  receber  as tripulações e as modernas aeronaves de guerra. A Base do Alto da Balança, durante a Segunda  Guerra Mundial,  foi  utilizada  pela  Força  Aérea  dos  Estados  Unidos  (United State  Air  Force  –  USAF)  como  base  aérea  de  apoio  à  operação militar  denominada “Trampolim da África”.  

Em  julho de  1941,  segundo OLIVEIRA  e  LAVÔR  apud OLIVEIRA  (2009),  iniciou‐se uma pesquisa para levantamento de uma área para construção de uma pista para outra base de apoio em Fortaleza. Nessa oportunidade, foi escolhido um terreno a cerca de 6 km do centro da capital. O local foi posteriormente denominado de Pici, as iniciais em inglês de Posto  de  Comando  (Post  of  Command  –  PC).  Nesse  local  encontra‐se  instalado, atualmente,  o  Campus  do  Pici,  pertencente  a Universidade  Federal  do  Ceará  – UFC. Conforme  os  autores,  o  projeto  para  a  base  de  Fortaleza,  ou  Base  do  Pici,  previa  a construção de uma pista de 5.000 pés de comprimento, cerca de 1.500 m, para permitir as operações das aeronaves que faziam o patrulhamento do litoral do Norte e Nordeste brasileiro.  Contudo,  estudos  realizados  por  técnicos  brasileiros  e  americanos demonstraram que a pista de pousos e de decolagens da Base do Pici possuía limitações nas  suas dimensões e estruturas, não  sendo apropriada para o  tráfego aéreo pesado. Um novo local foi escolhido no bairro conhecido na época por Cocorote. Essa nova área estava  localizada entre a Base do Pici e a Base do Alto da Balança, sendo adjacente a este, a aproximadamente 6 km ao sul da capital cearense, conforme mostra a  figura a seguir.  

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Ampliação e Reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins Fortaleza – CE  

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 Figura 19. Localização geográfica do Pici, Cocorote e Alto da Balança. OLIVEIRA, 2009.  

A  Base  do  Cocorote,  já  então  conhecida  como  Aeroporto  do  Cocorote,  passou  à denominação de Aeroporto Internacional Pinto Martins. A escolha do nome se deu em homenagem  ao  piloto  cearense  Euclydes  Pinto  Martins  (1892  –  1924),  natural  do município de Camocim, a 380 km da capital, que realizou o primeiro vôo entre New York e Rio de Janeiro a bordo de um hidroavião, entre setembro de 1922 e fevereiro de 1923.  Figura 20. Em 1963 a pista de pousos e de decolagens do Aeroporto  Internacional Pinto Martins foi ampliada para 2.545 m, mantida sua  largura, tendo essa mesma dimensão nos dias atuais.  

O primeiro terminal de passageiros foi construído em 1966, três anos após a ampliação da pista de pousos e de decolagens. Possuía  cerca de 8.200 m² de  área  construída e capacidade para atendimento de 900 mil passageiros/ano, segundo OLIVEIRA e LAVÔR apud OLIVEIRA (2009). 

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Ampliação e Reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins Fortaleza – CE  

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 Figura 21. Primeiro terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em 1966. OLIVEIRA e LAVÔR apud .OLIVEIRA (2009).  

Na mesma  época,  em  conjunto  com  o  projeto  do  novo  terminal  de  passageiros,  foi construído um novo pátio para estacionamento das aeronaves que possuía cerca de 350 m  de  comprimento  por  90 m  de  largura  que  se  estendia  até  a  pista  de  taxiamento paralela  (taxiway  Juliett).  Essas  novas  infra‐estruturas  estavam  localizadas  na  região norte  da  área  patrimonial,  lado  oposto  ao  que  vinha  sendo  utilizado  pelo Aeroporto Internacional Pinto Martins. A área sul passou a ser utilizada para abrigar os esquadrões militares e os grupos de aviação da Força Aérea Brasileira – FAB, permanecendo até os dias atuais.  

A  disposição  do  terminal  de  passageiros  e  pátio  de  estacionamento  de  aeronaves apresentava‐se como na figura a seguir.  

 Figura 22. Complexo  de  pistas  do  Aeroporto  Internacional  Pinto  Martins,  em  1966 .OLIVEIRA, 2009.  

Em 1972 ocorreu a ampliação do pátio de estacionamento das aeronaves do Aeroporto Internacional  Pinto  Martins,  que  passou  dos  350  m  para  cerca  de  500  m  de comprimento, mantendo‐se a mesma  largura. A fotografia a seguir, tomada no final da 

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Ampliação e Reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins Fortaleza – CE  

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década  de  70,  mostra  o  sítio  aeroportuário  após  essas  reformas  e  construções  do terminal de passageiros, pátios e sistema de pistas.  

 Figura 23. Vista  aérea  do  Aeroporto  de  Fortaleza  no  final  da  década  de  70.  INFRAERO, apud OLIVEIRA (2009)  

Em janeiro de 1974 o Aeroporto Internacional Pinto Martins, até então sob o comando militar do Ministério da Aeronáutica, passou à administração da recém‐criada Empresa Brasileira  de  Infra‐Estrutura  Aeroportuária  –  INFRAERO,  que  procurou  iniciar  um processo de melhorias no  terminal de passageiros e no pátio de  estacionamento das aeronaves não somente em Fortaleza, mas em diversos aeroportos brasileiros sob sua responsabilidade. As benfeitorias  realizadas no Aeroporto  Internacional  Pinto Martins compreenderam  climatização  das  salas  de  embarque  e  desembarque,  reformas  em áreas do  saguão,  reparos no pátio de  estacionamento  e no  sistema de pistas,  com o objetivo  de  proporcionar maior  comodidade,  operacionalidade  e  segurança  aos  seus usuários, além de preparar o aeroporto para o crescimento futuro do transporte aéreo nacional e internacional.  

Em  junho  de  1997  o Aeroporto  Internacional  Pinto Martins  obteve  a  classificação  de internacional e passou à designação de Aeroporto  Internacional Pinto Martins. No ano anterior, iniciaram‐se uma série de melhorias da infra‐estrutura com a construção de um novo  terminal de passageiros, novos pátios de estacionamento e pistas de  taxiamento de aeronaves – taxiways K (Kilo) e L (Lima), em um terreno do lado oposto ao que vinha sendo  utilizado  desde  1966. Assim,  o  novo Aeroporto  Internacional  Pinto Martins  foi inaugurado em 07 de fevereiro de 1998, possuindo a configuração mostrada na figura a seguir.  

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 Figura 24. Aeroporto Internacional de Fortaleza, em 1998. .OLIVEIRA, 2009  

Uma  fotografia  aérea  do  complexo  aeroportuário  mostrava  a  infra‐estrutura  do Aeroporto em 1998.  

 Figura 25. Vista aérea do Aeroporto Internacional de Fortaleza(1998). .OLIVEIRA, 2009 

A expansão prosseguiu em 2004 com a edificação do TECA – Terminal de Carga Aérea e seu pátio de manobras resultando na figura apresentada abaixo.