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1 Faculdade de Tecnologia SENAI Horácio Augusto da Silveira Curso Superior de Tecnologia em Alimentos CATÁLOGO - Informações Acadêmicas - São Paulo SP SENAI Faculdade SENAI de Tecnologia Rua Tagipuru, 242 Barra Funda São Paulo-SP Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Horácio Augusto da Silveira Telefone: (11) 3279-7400 E-mail: [email protected]

Faculdade de Tecnologia SENAI Horácio Augusto da Silveira ......Credenciamento da Faculdade de Tecnologia SENAI Horácio Augusto da Silveira, conforme Portaria MEC nº 1274/2011 de

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Faculdade de Tecnologia SENAI

Horácio Augusto da Silveira

Curso Superior de Tecnologia

em Alimentos

CCAATTÁÁLLOOGGOO

- Informações Acadêmicas -

São Paulo – SP

SENAI Faculdade SENAI de Tecnologia Rua Tagipuru, 242 – Barra Funda – São Paulo-SP

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Horácio Augusto da Silveira Telefone: (11) 3279-7400 E-mail: [email protected]

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1- A FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI HORÁCIO AUGUSTO

DA SILVEIRA

A Escola começou a funcionar em 3 de novembro de 1943,

instalada em caráter provisório em um pavilhão da IV Feira Nacional da

Indústria, no Parque da Água Branca (atual Parque Fernando Costa).

Oferecia cursos regulares para aprendizes de ofício e cursos de

preparação de trabalhadores menores, contando com 120 vagas para

aprendizes nos ofícios de ajustagem, caldeiraria, funilaria, ferraria,

serralheria, tornearia mecânica e carpintaria. Possuía ainda uma seção

especial para demonstração de adestramento têxtil.

Em 22 de setembro de 1945 a escola foi instalada em prédio

próprio (o primeiro de toda a rede SENAI do estado de São Paulo),

localizado na rua Tagipuru, em um terreno de 4.580 m2. Nessas novas

instalações passou a oferecer 14 cursos para ocupações diferentes:

ajustador, serralheiro, funileiro, caldeireiro, ferreiro, plainador mecânico,

torneiro mecânico, fresador, mecânico eletricista, carpinteiro, marceneiro,

torneiro de madeira, entalhador e eletricista instalador. Oferecia também

treinamentos em funilaria, chapearia, desenho técnico, afinação de

motores, mecânica de suspensão, mecânica de caixa de mudança e

mecânica de motores.

Em janeiro de 1946 tiveram início os cursos vocacionais,

destinados exclusivamente a menores de 12 a 14 anos, filhos ou parentes

de industriários, com a finalidade de desenvolver nos alunos habilidades

manuais e de avaliar suas aptidões, no sentido de orientá-los na escolha

de uma profissão.

Em 28 de agosto de 1959 a escola recebeu patrono, passando a

denominar-se Escola SENAI Horácio Augusto da Silveira, em

homenagem ao educador paulista que implantou a rede de escolas

profissionais do estado.

No início da década de 1960 a escola teve seu atendimento

concentrado nos ofícios mecânicos, por meio de cursos para aprendizes

de ofício, diurnos, oferecendo as ocupações de mecânico ajustador,

latoeiro (funileiro), mecânico de automóvel e torneiro mecânico, enquanto,

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no período noturno, os cursos rápidos formavam o mecânico ajustador, o

chapeador de automóveis e o torneiro mecânico. Em nível de

aperfeiçoamento, a escola também oferecia o curso noturno de desenho

mecânico.

Em outubro de 1984 a escola passou por uma reforma total de

suas instalações. Dois anos depois, foi inaugurada a oficina de

panificação (16/10/1986).

Em 1996 a área física da oficina de panificação foi ampliada para

que a Escola SENAI Horácio Augusto da Silveira abrigasse o moderno

Centro Técnico de Panificação e Confeitaria, oferecendo treinamentos

operacionais em panificação industrial, confeitaria industrial,

aperfeiçoamento em panetones e massas folhadas, além de técnicas de

atendimento ao público e treinamentos gerenciais em formação de preços

e análise de custos e administração de recursos humanos na indústria da

panificação. Mas, sem relegar sua tradição, continuou atuando na área de

mecânica, com cursos de aprendizagem industrial, de formação intensiva,

aperfeiçoamento e especialização profissional.

Em 1999 tiveram início os estudos que visavam instalar na escola

um Centro de Tecnologia de Alimentos. Foram desativados os cursos de

aprendizagem industrial de mecânico geral e mecânico de automóvel.

Continuaram sendo desenvolvidos apenas programas de treinamento em

mecânica de automóvel.

Em 2003 teve início uma reforma profunda que resultou na

implantação da unidade de referência tecnológica em alimentos, com a

instalação de cinco laboratórios (microbiologia, análise sensorial, controle

de qualidade, bromatologia e desenvolvimento de produtos), plantas-

piloto (frutas, hortaliças e derivados de leite, chocolataria, massas

alimentícias e pizza), além da reestruturação por que passaram

panificação, confeitaria e sorveteria. Foram contratados dez profissionais

de nível superior, especialistas na área de alimentos, com a intenção de

oferecer à indústria paulista uma vasta gama de serviços em educação

profissional e serviços técnicos e tecnológicos. Em agosto teve início o

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Curso Técnico em Processamento de Alimentos, que é ministrado nos

períodos vespertino e noturno.

Contando com uma forte e moderna base tecnológica instalada e

recursos humanos de elevada competência, a Escola SENAI Horácio

Augusto da Silveira acredita tem condições de iniciar sua inserção em um

nível mais elevado, passando a ofertar o Curso Superior de Tecnologia

em Alimentos Industrializados na Faculdade de Tecnologia SENAI

Horácio Augusto da Silveira, a ser instalada.

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2. ATOS AUTORIZATIVOS

Credenciamento da Faculdade de Tecnologia SENAI Horácio

Augusto da Silveira, conforme Portaria MEC nº 1274/2011 de 19 de

setembro 2.011 – publicada no D.O.U de 20 de setembro de 2.011.

Autorização do Curso Superior de Tecnologia de Alimentos pela

Faculdade de Tecnologia SENAI Horácio Augusto da Silveira, conforme

Portaria MEC/SERES nº 404, de 04 de outubro de 2011.

Reconhecimento do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos

da Faculdade de Tecnologia SENAI Horácio Augusto da Silveira pela

Portaria MEC n° 72 DE 29 de janeiro de 2015 e publicada no DOU em 30

de janeiro de 2015.

3. DIRIGENTES DA INSTITUIÇÃO

Diretor: Prof. Estebe Ormazabal Insausti

Coordenador de Atividades Técnicas: Prof. Marcelo Eduardo

Frezza

Coordenador de Atividades Pedagógicas: Prof.ª Maria Alice Binotto

4. CORPO DOCENTE

Docente Unidade Curricular Formação Acadêmica

Titulação Regime de Trabalho

Barbara Mesquita Dias

- Análise de Alimentos - Processos de

Industrialização de Leites e Derivados - Planejamento do

Processo Produtivo - Desenvolvimento de Produtos e Processos

Engenheira de Alimentos

Mestre Parcial

Cyleni Regattieri

-Segurança dos Alimentos

Engenheira Química

Doutora

Integral

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Abreu de Souza

-Instalações Industriais - Gestão de Pessoas

Elaine Aparecida Pinto

-Processos de Industrialização de Cereais e derivados

Engenheira de Alimentos

Mestre Integral

Érica Helena dos Santos

- Técnicas de Conservação de

Alimentos - Análise de Alimentos - Desenvolvimento de Produtos e Processos

Engenheira Química

Especialista Integral

Flávia Regina de Faria

- Processos de Industrialização de Balas, Chocolates e

Confeitos - Processos de

Industrialização de Frutas e Hortaliças

- Desenvolvimento de Produtos e Processos

Engenheira de Alimentos

Mestre Integral

Márcia Lopes Zanni

- Metodologia do Trabalho Científico

- Desenvolvimento de Produtos e Processos

- Letras (Português- Espanhol)

-Pedagogia

Especialista Parcial

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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TECNOLÓGICA DE GRADUAÇÃO -

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA em ALIMENTOS

5.1 Organização Acadêmica

Titulação: Tecnólogo em Alimentos

Carga Horária Total: 2.400 horas + 400 horas de estágio supervisionado

(opcional + 50 horas Libras (opcional)

Regime de Matrícula: por período letivo

Integralização Curricular: 3 anos letivos

Duração do Ano: 200 dias letivos

Nº de Alunos por Classe: 40

Período: Noturno

5.2 Perfil Profissional do Tecnólogo em Alimentos

I – COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

Competência Geral

Implantar e gerir processos produtivos da indústria de alimentos e desenvolver

produtos e processos garantindo a qualidade e a segurança dos alimentos,

cumprindo legislação pertinente.

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Relação das Unidades de Competência

Unidade de Competência 1: Implantar processos produtivos da indústria de

alimentos garantindo a qualidade e a segurança dos alimentos, cumprindo a

legislação pertinente

Unidade de Competência 2: Gerir processos produtivos da indústria de alimentos

garantindo a qualidade e a segurança dos alimentos, cumprindo a legislação

pertinente

Unidade de Competência 3: Desenvolver produtos e processos garantindo a

qualidade e a segurança dos alimentos, cumprindo a legislação pertinente

Unidade de Competência no 1 Implantar processos produtivos na indústria de alimentos garantindo a qualidade e

a segurança dos alimentos, cumprindo a legislação pertinente.

Elementos de Competência Padrões de Desempenho

1.1 Elaborar um plano de implantação do processo produtivo

1.1.1 Definindo recursos humanos 1.1.2 Especificando insumos 1.1.3 Calculando custos fixos e variáveis 1.1.4 Definindo instalações necessárias 1.1.5 Determinando as etapas de

implantação 1.1.6 Definindo cronograma 1.1.7 Estabelecendo os parâmetros de

processo

1.2 Coordenar a equipe para implantação do processo produtivo

1.2.1 Formando equipes 1.2.2 Liderando os profissionais 1.2.3 Estabelecendo as metas de cada

equipe

1.3 Executar plano de implantação

1.3.1 Realizando análises laboratoriais para identidade e qualidade dos produtos

1.3.2 Realizando testes em linha 1.3.3 Avaliando os resultados obtidos em

relação ao planejado 1.3.4 Propondo ajustes ao processo quando

necessário

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Unidade de Competência no 2 Gerenciar processos produtivos da indústria de alimentos garantindo a qualidade e

a segurança dos alimentos, cumprindo a legislação pertinente

Elementos de Competência Padrões de Desempenho

2.1 Coordenar a equipe de produção

2.1.1 Definindo funções dos profissionais envolvidos no processo produtivo 2.1.2 Liderando os profissionais 2.1.3 Treinando os profissionais envolvidos no processo produtivo 2.1.4 Avaliando o desempenho dos profissionais

2.2 Coordenar o processo produtivo

2.2.1 Planejando o processo produtivo 2.2.2 Coordenando o processo produtivo 2.2.3 Analisando o processo produtivo 2.2.4 Propondo melhorias no processo

2.3 Garantir a qualidade e

segurança do produto

2.3.1 Controlando indicadores de desempenho 2.3.2 Utilizando ferramentas da qualidade e gestão 2.3.3 Implementando as ferramentas de segurança dos alimentos 2.3.4 Participando da implementação dos procedimentos e sistemas da qualidade 2.3.5 Controlando a qualidade do produto por meio de ensaios realizados 2.3.6 Propondo ajustes nos parâmetros de processo

Unidade de Competência no 3 Desenvolver produtos e processos garantindo a qualidade e a segurança dos

alimentos, cumprindo a legislação pertinente.

Elementos de Competência Padrões de Desempenho

3.1 Planejar ações relativas ao desenvolvimento do produto e processo

3.1.1 Participando do estudo da viabilidade técnica e econômica 3.1.2 Definindo as fases do processo de desenvolvimento 3.1.3 Definindo recursos físicos e humanos 3.1.4 Elaborando o cronograma de atividades para o desenvolvimento do produto e ou processo

3.2 Realizar o desenvolvimento do produto e processo

3.2.1 Desenvolvendo fornecedores de matéria prima, insumos e equipamentos 3.2.2 Realizando testes experimentais 3.2.3 Executando análises 3.2.4 Analisando os resultados das análises 3.2.5 Especificando produtos e processos 3.2.6 Realizando “scale up”

3.3 Tratar dos assuntos 3.3.1 Acompanhando a atualização da

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regulatórios pertinentes legislação 3.3.2 Elaborando os dizeres de rotulagem 3.3.3 Registrando os produtos

5.2.1 Indicação de Conhecimentos Referentes ao Perfil

Profissional

Unidades de Competência Conhecimentos

Unidade de competência no 1

(UC1):

Implantar processos produtivos da

industria de alimentos, garantindo a

Qualidade e a segurança dos

alimentos, cumprindo a legislação

pertinente

CEP;

Processamento de alimentos;

Interpretação de textos;

BPF;

POP;

5S;

Ferramentas da qualidade;

Administração da produção;

Desenvolvimento de equipe.

Normas técnicas;

Análise de alimentos;

Gestão de processos;

Gestão de pessoas.

Unidades de Competência Conhecimentos

Unidade de competência no 2

(UC2) :

Gerir processos produtivos da

industria de alimentos garantindo a

qualidade e a Segurança dos

alimentos cumprindo a legislação

pertinente

Gestão de pessoas;

Sistemas da qualidade;

Segurança dos alimentos;

Técnicas analíticas (microbiológicas e

físico-químicas);

Legislação da área de alimentos,

trabalhista e ambiental;

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Ferramentas estatísticas;

Estatística básica;

Tecnologia em processamento de

alimentos.

Informática;Bioquímica de alimentos.

Planejamento e controle da produção.

Unidade de competência no 3

(UC3) :

Desenvolver produtos e processos

garantindo a qualidade e a segurança

dos alimentos, cumprindo a

legislação pertinente

Rastreabilidade;

Custos;

Noções de Nutrição;

Alergênicos;

Toxicologia;

Desenvolvimento de fornecedores;

Técnicas de auditoria;

Tecnologia de alimentos;

Tecnologia de embalagens;

Química, Bioquímica e Microbiologia dos

alimentos;

Análise físico-química;

Análise sensorial;

Legislação;

Informática.

Estudo de vida de prateleira.

Análises Bromatológicas (Composição do

Produto)

5.2.2 Perfil da qualificação Profissional de Nível Superior

O perfil da qualificação – Assistente de Produção de Alimentos - está contido no perfil do tecnólogo em Alimentos e compreende a(s) Unidade(s) de Competência UC 1, UC 2, como a seguir demonstrado.

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ÁREA: Química

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL DE NIVEL TECNOLÓGICO: Assistente de

Produção de Alimentos

Unidade de Qualificação: Assistente de Produção de Alimentos

Competência Geral: implantar e gerir processos produtivos da indústria de alimentos garantindo a qualidade e segurança dos alimentos, cumprindo legislação pertinente.

Unidade de Competência que agrupa: UC 1, UC 2

Contexto de Trabalho da Qualificação: de acordo com o item II do perfil

profissional do tecnólogo em Alimentos naquilo que se aplica.

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5.2.3 Organização Curricular

Quadro de Organização Curricular do Curso

UNIDADES CURRICULARES

MÓDULOS CARGA HORÁRIA TOTAL

AULAS (*)

Básico Específico Final

1 ano 2 ano 3 ano

Le

i F

ed

era

l n

o 9

39

4/9

6

Dec

reto

Fe

de

ral

no 5

15

4/0

4

Res

olu

çã

o C

NE

no 3

/20

02

.

Química e Bioquímica dos Alimentos (QBA)

160

160

Análise Microbiológica em Alimentos (AMA)

60

60

Análise Sensorial em Alimentos (ASA)

60

60

Análise Físico Química Alimentos (AFQA)

120

120

Técnicas de Conservação de Alimentos(TC1 e 2)

90 110

200

Metodologia do Trabalho Científico (MTC1 e 2)

50 50

100

Instalações Industriais (II) 140 140

Gestão de Pessoas (GPE) 120 120

Processos de Industrialização de Frutas e Hortaliças (PIFH)

140

140

Processos de Industrialização de Carnes e Derivados (Carnes))

160

160

Processos de Industrialização de Cereais e Derivados (PICD 1 e 2)

200 180

380

Processos de Industrialização de Balas, Chocolates e Confeitos (PIBCC)

140

140

Processos de Industrialização de Leites e Derivados (PILD)

140

140

Segurança dos Alimentos (SAL) 160 160

Planejamento do Processo Produtivo (PPP)

160 160

Gestão da Produção (GPROD) 200 200

Desenvolvimento de Produtos e Processos (DPP 1 e 2)

160 280 440

TOTAL DE AULAS 960 960 960 2880

TOTAL DE HORAS 800 800 800 2400

Estágio Supervisionado (optativo) 400

Libras (optativa) 50

TOTAL DE HORAS DO CURSO 2850

6 (*) cada aula corresponde a 50 (cinqüenta) minutos.

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5.2.4 Matriz do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos

Matriz do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos (graduação e qualificações)

Módulo Básico Módulo Específico Módulo final

Graduação

e

Qualificações Profissionais

Tecnológicas de Nível Superior C

H (

au

las)

QB

A

AM

A

AS

A

AF

QA

TC

1

TC

2

MT

C 1

MT

C 2

II

GP

E

PIF

H

Carn

es

PIL

D

PIB

CC

PIC

D 1

PIC

D 2

SA

L

PP

P

GP

RO

D

DP

P 1

DP

P 2

Carga Horária 160 60 60 120 90 110 50 50 140 120 140 160 140 140 200 180 160 160 200 160 280

Assistente de Produção de Alimentos

2000

Tecnólogo em Alimentos

2800

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5.2.5 Desenvolvimento Metodológico do Curso

A implementação deste curso deverá propiciar o desenvolvimento das competências constitutivas do perfil profissional estabelecido pelo Comitê Técnico Setorial da área de Alimentos, tanto para a habilitação – Tecnólogo em Alimentos, quanto para a qualificação profissional tecnológica de nível superior – Assistente de Produção de Alimentos, contidas nesse mesmo perfil. O norteador de toda ação pedagógica são as informações trazidas pelo mundo do trabalho, em termos das competências requeridas pelo setor de Alimentos, numa visão atual, bem como o contexto de trabalho em que esse profissional se insere, situando seu âmbito de atuação, tal como apontados pelo Comitê Técnico Setorial. Vale ressaltar que, na definição do perfil profissional do Tecnólogo em Alimentos, o Comitê teve como referência essencial a caracterização da área da Química, estabelecida na legislação vigente. Vale registrar, também, que o perfil profissional foi estabelecido com base em metodologia desenvolvida pelo SENAI1 para o estabelecimento de perfis profissionais baseados em competências, tendo como parâmetro a análise funcional, centrando-se, assim, nos resultados que o Tecnólogo em Alimento deve apresentar no desempenho de suas funções. É fundamental, portanto, que a ação docente se desenvolva tendo em vista, o perfil profissional de conclusão do curso. Além disso, é necessário que o docente:

tenha um claro entendimento da expressão competência profissional, aqui definida nos mesmos termos estabelecidos tanto pela legislação educacional vigente, quanto pela metodologia adotada, ou seja, capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz, de atividades requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico2;

analise o perfil profissional de conclusão, constituído pela competência geral da habilitação, suas unidades de competência e correspondentes elementos de competência, bem como os padrões de desempenho a eles relacionados e o contexto de trabalho da habilitação;

reconheça a pertinência da unidade curricular que irá ministrar no Curso de Tecnologia em Alimentos, principalmente em relação ao seu objetivo e ao perfil profissional de conclusão, contidos no Projeto do Curso;

considere as competências básicas, específicas e de gestão implícitas no perfil profissional, em especial aquelas relacionadas à unidade curricular que irá ministrar, discriminadas no Projeto do Curso, na ementa de conteúdos, como fundamentos técnicos e científicos, capacidades técnicas e capacidades sociais, metodológicas e organizativas, respectivamente;

1 Metodologia de Formação com base em Competências: SENAI – DN, Brasília, 2002. 2 Resolução CNE/CEP nº 3/2002 – Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia.

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planeje o ensino estabelecendo as relações entre os fundamentos técnicos e científicos, capacidades técnicas e capacidades sociais, metodológicas e organizativas, contemplados na ementa de conteúdos de cada componente curricular, fruto da análise do perfil profissional estabelecido, e os conhecimentos selecionados para embasar o desenvolvimento das competências;

domine os pressupostos teóricos gerais para o desenvolvimento curricular: formação e avaliação baseados em competências.

Observe-se que a organização curricular proposta para o desenvolvimento deste curso é composta pela integração de três módulos – um básico, um específico, correspondentes à qualificação profissional tecnológica de nível superior, cujo estágio supervisionado é opcional, e um final, correspondente à habilitação do tecnólogo, a qual requer, obrigatoriamente, a realização de estágio supervisionado. No Módulo Básico, as unidades curriculares serão desenvolvidas em dois eixos temáticos, quais sejam, o científico e o tecnológico e desde o início do curso deve embasar as atividades voltadas à pesquisa e à elaboração de trabalhos científicos. Assim, intencionalmente, os fundamentos técnicos e científicos3 relativos ao perfil do Tecnólogo em Alimentos serão tratados neste módulo, fornecendo, assim, as bases para o desenvolvimento dos módulos específico e final. Instalações Industriais é a unidade curricular que desenvolve princípios, técnicas e ferramentas voltadas à infraestrutura exigida pelo processo produtivo de alimentos. Assim, cabe observar que esses fundamentos objetivam preparar o profissional científica e tecnologicamente, contextualizá-lo em relação à área de Alimentos, proporcionar-lhe visão integrada dos diferentes processos produtivos de alimentos e, principalmente, permitir-lhe agir embasando-se em princípios da química e da bioquímica aplicadas na produção de alimentos. Dessa forma, nas unidades do módulo básico, os fundamentos técnicos e científicos devem ser abordados no contexto de industrialização de alimentos e desenvolvidos didaticamente. Além disso, estão definidas para esses componentes as capacidades sociais, organizativas e metodológicas mais recorrentes e significativas4, que resultaram da análise das competências profissionais explicitadas neste mesmo perfil. No Módulo específico a ênfase recai sobre o desenvolvimento das capacidades técnicas, sociais, organizativas e metodológicas5 referentes ao eixo temático de tecnologia, onde objetiva-se o aprofundamento do estudo dos processos de industrialização de alimentos, tendo em vista responder a demandas apontadas por um mercado de trabalho em expansão.

3 Os fundamentos técnicos e científicos estão explicitados no item Ementa de Conteúdos das respectivas unidades curriculares do Módulo Básico. 4 As capacidades sociais, organizativas ou metodológicas mais recorrentes estão apontadas no item Ementa de Conteúdos das respectivas unidades curriculares do Módulo Básico. 5 As capacidades técnicas, sociais, organizativas e metodológicas propostas para o desenvolvimento das unidades curriculares

estão registradas no item Ementa de Conteúdos dos respectivos Módulos Específico e Final.

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O Módulo Final do curso apresenta a unidade curricular Desenvolvimento de Produtos e Processos que se refere à Unidade de Competência 3 do perfil profissional – “Desenvolver produtos e processos, garantindo a qualidade e a segurança dos alimentos, cumprindo a legislação pertinente”. Além de trabalhar o eixo temático - administração da produção – onde são desenvolvidas as unidades curriculares Planejamento do Processo Produtivo e Gestão da Produção. Além disso, a unidade curricular Segurança dos Alimentos permite ao profissional desenvolver a capacidade de aplicar princípios, técnicas e ferramentas específicas para garantir a qualidade e a segurança dos alimentos. Ademais, completa a formação do Tecnólogo em Alimentos, uma vez que:

possibilita a aplicação de princípios, técnicas e ferramentas voltados tanto à criação de produtos alimentícios e à concepção de processos produtivos, quanto à sua melhoria, sempre numa visão prospectiva e contextualizada, considerando a excelência dos resultados e, principalmente, os recursos à disposição da empresa. Além disso, convém ressaltar que nessas circunstâncias os cuidados com a preservação do meio ambiente, com a saúde e a segurança e com a legislação pertinente devem ser enfatizados;

proporciona a interdisciplinaridade e a transferência de aprendizagem do que já foi desenvolvido no curso, uma vez que deve contemplar a proposta de solução de problemas reais relativos à criação de produtos alimentícios e à concepção de processos produtivos, considerando, ainda, as decisões relativas à gestão da produção nos níveis estratégico, tático e operacional.

Durante o desenvolvimento do módulo final do curso, o aluno deverá desenvolver um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), na forma de monografia, considerando a natureza da área profissional de alimentos industrializados. Desta forma, a intenção é permitir ao aluno vivenciar mais uma vez a interdisciplinaridade entre as unidades curriculares do curso e perceber que a presença destas no currículo está estreitamente relacionada com as competências definidas no perfil profissional de conclusão. Constitui-se, portanto, na culminância do processo de ensino e aprendizagem da fase escolar. Vale destacar que, na organização curricular do curso, ao planejar e desenvolver as aulas das diferentes unidades curriculares, os docentes devem dar ênfase aos fundamentos e às capacidades explicitadas na Ementa de Conteúdos deste Projeto de Curso. É oportuno reiterar, ainda, que os conhecimentos propostos para as unidades têm a função de embasar o desenvolvimento de tais fundamentos e capacidades. Este módulo forma o profissional qualificado como Assistente Técnico de Produção de Alimentos, cujas competências profissionais definidas nas Unidades de Competência 1 e 2 – “Implantar processos produtivos da indústria de alimentos, garantindo a qualidade e a segurança dos alimentos, cumprindo a legislação pertinente” e “Gerir processos produtivos da indústria de alimentos, garantindo a qualidade e a segurança dos alimentos, cumprindo a legislação pertinente”, respectivamente, compõem o perfil do Tecnólogo em Alimentos.

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Além disso, convém ainda lembrar que as capacidades sociais, organizativas e metodológicas indicadas devem ser desenvolvidas com a utilização de diferentes estratégias, técnicas e dinâmicas a serem implementadas no processo de ensino e aprendizagem, uma vez que são imprescindíveis para o desempenho dos futuros profissionais. Cabe, ainda, considerar que a análise do perfil profissional explicitou claramente que o Tecnólogo em Alimentos deve perceber que os processos produtivos de alimentos que vai implantar, gerir ou, ainda, desenvolver, estão inseridos num contexto que, além das capacidades referentes à técnica e à tecnologia da área, deve enfatizar a segurança e a saúde do trabalhador, a preservação dos recursos naturais, a diminuição de riscos e impactos ambientais, a legislação pertinente e a responsabilidade social do profissional em seu âmbito de atuação. Embora o curso seja modularizado, ele deve ser visto como um todo pelos docentes, especialmente no momento da realização do planejamento de ensino, de modo que as finalidades de cada módulo sejam observadas, bem como de suas unidades curriculares sem, no entanto, acarretar uma fragmentação do currículo. Para tanto, a interdisciplinaridade deve-se fazer presente no desenvolvimento do curso, por meio de formas integradoras de tratamento de estudos e atividades, orientados para o desenvolvimento das competências objetivadas. Assim, o desenvolvimento metodológico do curso deve assentar-se sobre uma proposta pedagógica que estabeleça também para os módulos básico e específico, um fio condutor, que culmine no desenvolvimento de um trabalho voltado para um dos eixos temáticos propostos. Para isso, o conjunto de docentes e a coordenação pedagógica devem definir projetos integradores que permitam envolver as unidades curriculares e o maior número possível de fundamentos técnicos e científicos e capacidades técnicas, sociais, organizativas e metodológicas, definidos. Esse contexto exige o emprego de métodos, técnicas e estratégias de ensino e de aprendizagem que levem o aluno a mobilizar conhecimentos, habilidades e atitudes no desenvolvimento de atividades típicas, privilegiando a busca de alternativas para a resolução de problemas próprios do mundo do trabalho na área. Isso significa que, além dos conhecimentos científicos e tecnológicos sobre a industrialização de alimentos, o curso visa levar os alunos a proporem soluções para os problemas que estejam fundamentados numa visão global. Portanto, uma base científica e tecnológica sólida, aliada ao desenvolvimento de situações práticas, acrescidos do uso de linguagem técnica, como base para a comunicação entre os diferentes níveis hierárquicos da área, da capacidade de pesquisar, do cuidado com instalações e equipamentos, do trabalho em equipe e do respeito a higiene, saúde, segurança e preservação ambiental são parâmetros a serem privilegiados pelos docentes nas propostas de solução de problemas.

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Neste sentido, o planejamento de ensino deverá compreender a proposta de atividades que se traduzam em desafios significativos, exigindo do aluno pensamento reflexivo, com crescentes graus de autonomia intelectual e de ação, bem como a capacidade empreendedora e a compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos, nas suas relações com o desenvolvimento do espírito científico e tecnológico, conforme legislação vigente. Além disso, devem ser propostas situações que ensejam a realização de pesquisa científica, seja de campo, dadas pelas características da área de alimentos, seja bibliográfica, propiciadas pelo incentivo a leituras técnicas, incluindo-se o uso da internet, com largo uso de trabalho em grupo. Por meio dessa estratégia deverão ser exercitados o desenvolvimento da iniciativa, tomada de decisão, criatividade, relacionamento, liderança e ética contribuindo para o desenvolvimento das competências de gestão, identificadas claramente no perfil profissional que foi estabelecido para o Tecnólogo em Alimentos. Convém enfatizar, ainda, que não deve haver dissociação entre teoria e prática, uma vez que a prática deve se configurar, mas como metodologia de ensino que contextualiza e põe em ação o aprendizado. Nesse sentido, os conteúdos teóricos e práticos serão ministrados, por meio de estratégias diversificadas que facilitem sua apreensão, possibilitando ao aluno perceber a aplicabilidade dos conceitos em situações reais, contextualizando os princípios apreendidos. Além disso, deverão ser desenvolvidos por meio de estratégias que possibilitem também a realização individual de atividades, ao longo de todo o curso, incluindo o desenvolvimento de projetos, o conhecimento de mercado e de empresas e o estágio supervisionado a ser desenvolvido durante ou ao final do curso. Essa forma de desenvolvimento curricular alicerça a avaliação por competências – tanto a formativa quanto a somativa - devendo, igualmente, privilegiar a proposta de situações-problema, simuladas ou reais, que exijam a mobilização de conhecimentos, habilidades e atitudes. Faz-se necessário ressaltar que a avaliação deve ter como parâmetros gerais as competências do perfil profissional, em especial os padrões de desempenho nele apontados pelo Comitê Técnico Setorial. A avaliação da aprendizagem é considerada estratégia para a melhoria do ensino e da aprendizagem, tendo as funções de orientação, apoio, assessoria. Dessa forma, o processo de avaliação deverá, necessariamente, especificar claramente o que será avaliado, utilizar as estratégias e instrumentos mais adequados, possibilitar a auto-avaliação por parte do aluno, estimulá-lo a progredir e a buscar sempre a melhoria de seu desempenho, em consonância com as competências explicitadas no perfil profissional de conclusão do curso. No decorrer do processo formativo, os seguintes critérios serão observados:

a avaliação não tem um fim em si mesma, mas insere-se como estratégia fundamental para o desenvolvimento de competências;

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a avaliação não enfocará aspectos isolados da teoria desvinculada da prática, sem estabelecer relações entre elas. Fomentará a resolução de problemas em que seja necessário mobilizar conhecimentos, habilidades e atitudes. Dessa forma, deverá enfatizar a proposição de situações, hipotéticas ou não, de ordem teórica e prática, que envolvem elementos relevantes na caracterização de desempenho profissional do Tecnólogo em Alimentos; os resultados das avaliações deverão ser sempre discutidos com os alunos, para que haja clareza sobre o pretendido e o alcançado.

5.2.6 Avaliação A avaliação do aproveitamento leva em consideração o contínuo desempenho do aluno nos vários aspectos das experiências de aprendizagem e:

realiza-se mediante o emprego de instrumentos diversificados, de conformidade com a natureza dos objetivos da avaliação;

efetua-se com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;

tem por objetivo cada uma das unidades de ensino, de cada unidade curricular. Concluído o estudo de cada unidade de ensino, atribuir-se-á ao aluno uma nota, expressa em número inteiro de 0 (zero) a 100 (cem), que traduzirá seu desempenho na unidade avaliada. Ao final de cada período de avaliação previsto no calendário escolar, as notas relativas às várias unidades de ensino cumpridas serão sintetizadas numa única, que representará, em cada unidade curricular objeto de avaliação, o desempenho do aluno no período avaliado. A nota mínima exigida para que o educando possa prosseguir os estudos, ou concluí-los, será 50 (cinqüenta).

5.2.7 Promoção

É considerado concluinte de estudos ou promovido para o semestre subseqüente o

aluno que, ao final do período letivo, obtiver em cada unidade curricular, nota final igual

ou superior a 50 (cinqüenta).

5.2.8 Recuperação

A recuperação, parte integrante do processo de ensino, deverá ser entendida como

orientação contínua de estudos e criação de novas situações de aprendizagem,

proporcionadas pelo próprio docente.

A recuperação deverá ocorrer:

I – continuamente, na ação permanente em sala de aula, pela qual o docente a partir da

ação educativa desencadeada, criará novas situações desafiadoras e dará atendimento

ao educando que dele necessitar, através de atividades diversificadas;

II – periodicamente, em períodos definidos no calendário escolar.

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5.2.9 Retenção

Será considerado retido ao término de cada período letivo, o aluno que não apresentar

freqüência mínima de 75% em cada unidade curricular ou não obtiver nota final igual ou

superior a 50 (cinqüenta) em mais do que duas unidades curriculares.

O aluno retido poderá cursar apenas a(s) unidade(s) curricular(s) objeto da retenção,

valendo-se do recurso de aproveitamento de estudos em relação às unidades

curriculares nas quais foi aprovado.

5.2.10 Freqüência

É obrigatória a freqüência de alunos e professores, salvo nos cursos de educação a

distância.

O controle de freqüência ficará sob a responsabilidade da secretaria acadêmica, não

havendo abono de faltas.

5.2.11 Aproveitamento de Estudos

Os conhecimentos adquiridos pelo aluno, por meio formal ou não-formal, poderão ser

aproveitados, mediante análise de comissões de docentes e especialistas em educação

especialmente designadas pela Direção, atendidas as diretrizes constantes do Projeto

Pedagógico.

Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por

meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca

examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos, de acordo

com as normas dos sistemas de ensino.

5. INFRAESTRUTURA

6.1 Geral

A Faculdade de Tecnologia SENAI Horácio Augusto da Silveira, utiliza de forma

compartilhada, os ambientes de ensino da Escola SENAI Horácio Augusto da Silveira,

instalada na Rua Tagipuru, 242, Barra Funda – São Paulo-SP. A Faculdade conta com

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uma área de .....4580...m2, sendo .....3732..m2 de área construída e uma área livre de

.....848....m2, para outras atividades.

Para assegurar ambientes de trabalho propícios ao desenvolvimento das atividades e

processos educacionais, dentro dos padrões de qualidade requeridos, a Faculdade

conta com a seguinte infra-estrutura:

Dependência Quantida

de Área (m²)

Depósito 1 20

Almoxarifado 1 20

Depósito 1 25

Auditório 1 168

Biblioteca 1 135

Coordenação Pedagógica e OrientaçãoEducacional- sala

1 27

Diretoria - sala 1 34

Instalações Sanitárias (feminino) 4 60

Instalações Sanitárias (masculino) 4 60

Instalações Sanitárias funcionárias 1 24

Instalações Sanitárias funcionários 2 18

Oficina de Manutenção/Zeladoria 1 32

Supervisor educacional- sala 1 25

Laboratório de Ensaios de Alimentos 1 120

Estacionamento 1 520

Refeitório com cantina 1 80

Relações com o Mercado – sala 1 25

Saguão de Entrada 1 45

Sala dos Instrutores - FIC 1 28

Sala do Coordenador de Estágio e Agente de apoio ao Ensino

1 36

Sala VIP 1 80

Salas de apoio - Auditório 2 36

Salas de Aula 7 310

Salas de tecnologia imediata 3 95

Sanitário/Vestiário feminino 3 45

Sanitário/Vestiário masculino 3 45

Secretaria 1 50

Total 3.223

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6.2 Laboratórios e Oficinas Específicas

Para assegurar ambientes de trabalho propícios ao desenvolvimento das atividades e

dos processos educacionais, atendendo às novas demandas de tecnologias e de

mercado, dentro dos padrões de qualidade requeridos, a Faculdade conta com a

seguinte estrutura tecnológica:

Laboratório de Microbiologia

Laboratório de Bromatologia

Laboratório de Controle de Qualidade

Laboratório de Desenvolvimento de Produtos

Laboratório de Análise Sensorial

Planta Piloto de Sorvetes

Planta Piloto de Industrialização de Alimentos

Planta Piloto de Confeitaria Fina

Planta Piloto de Massas Alimentícias

Planta Piloto de Panificação

Planta Piloto de Confeitaria

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7 BIBLIOTECA

7.1 Infraestrutura Física e Tecnológica

A biblioteca da Faculdade de Tecnologia SENAI Horácio Augusto da Silveira está

instalada em uma área de 166m2. Suas dependências comportam o acervo, multimídia,

recursos tecnológicos e 48 lugares para estudo em grupo e individual.

O acervo é de livre acesso, proporcionando ao usuário liberdade para conhecer

melhor as informações reunidas.

A comunicação à Internet é feita por meio de linha dedicada que conecta a

Unidade ao Departamento Regional de São Paulo onde se encontra um provedor de

acesso à Internet para pesquisa de informações.

7.2 Acervo

O acervo está adequado para a área de alimentos sendo composto por livros,

periódicos, normas técnicas e recursos audiovisuais, quantificados na tabela a seguir:

Documentos do Acervo Quantidade

Livros 1748

Títulos de Periódicos 17

Normas Técnicas 55 (impressas)

+

Assinatura da

ABNT

Coleção,

acesso e

visualização de

todas as

normas

Jornais 01

CDs e DVDs 137

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7.3 Informatização do Acervo

A biblioteca atualmente utiliza a Base de Dados SINF - Sistema de Informação

distribuída pelo Departamento Nacional do SENAI.

A plataforma Lotus Notes é utilizada para registrar e recuperar as informações do

acervo na Base de Dados SINF, cujos principais procedimentos/funções estão descritos

abaixo:

• catalogação de livros, periódicos e multimeios;

• reserva, empréstimo e devolução de materiais;

• pesquisa e recuperação do acervo;

• renovação de empréstimos e reservas;

• emissão de relatórios de apoio.

A pesquisa na Base de Dados Bibliográfica SINF pode ser realizada por: título,

autor, assunto, editora, entidade e ano.

A Biblioteca está fazendo a migração da Base de Dados SINF LOTUS Notes

para o sistema de informatização denominado “Pergamum”, que vem a ser um Sistema

de Gerenciamento Integrado de Bibliotecas, informatizado, voltado ao gerenciamento

de dados.

8. ENCARGOS FINANCEIROS

A participação no Curso Superior de Tecnologia em Alimentos requer do aluno, por ano,

o investimento de 12 (doze) parcelas mensais; sendo a primeira mensalidade

correspondente à matrícula na série cursada.

A anuidade será reajustada com base na variação do IGP-M, anualmente ou na menor

periodicidade que vier a ser legalmente permitida. Todavia, o SENAI-SP concede

descontos financeiros nos seguintes moldes:

a) 2% do valor da mensalidade, desde que o pagamento seja feito até a data de

vencimento;

b) 18% do valor da mensalidade, ao aluno que se destacar pelo seu rendimento

escolar (aproveitamento e assiduidade) no curso superior, que manifeste

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interesse, seja indicado pelo(s) docente(s) e selecionado pelo Coordenador do

curso para uma das seguintes opções:

Apoiar a ação docente, por meio de tarefas exclusivamente relacionadas à

monitoria para o seu aprimoramento pessoal e profissional e dos demais alunos; ou

Desenvolver projeto de iniciação científica, em área relacionada ao curso

superior de tecnologia que frequenta no SENAI-SP, aprovado previamente e

acompanhado durante a execução pelo(s) docente(s).

c) 10% do valor da mensalidade, ao aluno empregado em empresa contribuinte do

SENAI-SP, com vínculo devidamente comprovado por meio de carteira de

trabalho e declaração da empresa e que apresentar situação familiar que se

caracterize pela renda per capta igual ou inferior a 1,5 salário mínimo nacional,

levando-se em conta o valor do IFE – Índice Econômico Familiar, calculado pelo

total da renda familiar dividido pelo número de pessoas que dependem dessa

renda;

d) Os descontos referidos nos itens “b” e “c” não são cumulativos e serão

concedidos oou renovados a cada período letivo, na matrícula ou rematrícula,

mediante comprovação das condições estabelecidas em cada caso.

Obtenha mais informações na Secretaria da Faculdade.