FAMILIAS LÓGICAS.pdf

Embed Size (px)

Citation preview

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    1/37

    1

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 - Correntes e tenses nos dois estados lgicos. ........................................ 7Figura 2 - Atrasos de propagao. ................................................................................ 8Figura 3 - Margens de rudo. ......................................................................................... 9

    Figura 4 - Encapsulamentos de CIs. ........................................................................... 11Figura 5 - Trs formas de tratar entradas lgicas no utilizadas. ................................ 16Figura 6 - Colocando entradas TTL em nvel baixo. ................................................... 17Figura 7 - Uma porta NAND TTL tri-state. ................................................................... 18Figura 8 - A enviando sinais para C e B est desativado. ........................................... 19Figura 9 - Correntes quando uma sada TTL est acionando diversas entradas. ........ 20Figura 10 - Smbolos esquemticos para MOSFETs do tipo enriquecimento. ............. 23Figura 11 - MOSFET canal N usado como chave: (a) smbolo; (b) modelo do circuito;(c) funcionamento do inversor N-MOS. ....................................................................... 23Figura 12 - MOSFET canal P usado como chave: (a) smbolo; (b) modelo so circuitoem estado desligado (OFF) e ligado (ON); (c) circuito inversor P-MOS. ..................... 24

    Figura 13 - Inversor CMOS bsico. ............................................................................. 25Figura 14 - Porta NAND CMOS. ................................................................................. 26Figura 15 - Porta NOR CMOS. ................................................................................... 27Figura 16 - Spikes de corrente so drenados da fonte de alimentao Vdd cada vezque a sada comuta de nvel baixo para alto. Isso ocorre principalmente devido corrente de carga das capacitncias de carga (CLOAD). ............................................... 30Figura 17 - Cada CMOS contrubi para a capacitncia de carga total vista pela sada daporta acionadora. ........................................................................................................ 31Figura 18 - Ciclo de vida das famlias lgicas. ............................................................ 35

    LISTA DE TABELAS

    Tabela 1 - Encapsulamento de CIs. ........................................................................... 12Tabela 2 - Caractersticas tpicas das sries TTL. ...................................................... 15Tabela 3 - Nveis de tenso (em volts) de entrada e sada com Vdd=Vcc= + 5 V. ...... 29Tabela 4 - Caractersticas das sries de baixa tenso. ............................................... 34

    LISTA DE EQUAES

    Equao 1 - fan-out (ALTO). ....................................................................................... 20Equao 2 - fan-out(BAIXO). ...................................................................................... 21Equao 3 fan-out(BAIXO). ..................................................................................... 21Equao 4 fan-out(ALTO). ....................................................................................... 21

    http://c/Users/Wilian/Desktop/2%E0%A0%90eriodo/Eletronica%20Digital/TRABALHO%20Familias%20logicas/familias%20l%E3%A7%A9cas%20-%20final%201.docxhttp://c/Users/Wilian/Desktop/2%E0%A0%90eriodo/Eletronica%20Digital/TRABALHO%20Familias%20logicas/familias%20l%E3%A7%A9cas%20-%20final%201.docxhttp://c/Users/Wilian/Desktop/2%E0%A0%90eriodo/Eletronica%20Digital/TRABALHO%20Familias%20logicas/familias%20l%E3%A7%A9cas%20-%20final%201.docxhttp://c/Users/Wilian/Desktop/2%E0%A0%90eriodo/Eletronica%20Digital/TRABALHO%20Familias%20logicas/familias%20l%E3%A7%A9cas%20-%20final%201.docx
  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    2/37

    2

    SUMRIO

    1 INTRODUO ................................................................................................ 5

    2 TERMINOLOGIA DE CIS DIGITAIS ............................................................... 6

    2.1 Parmetros de corrente e tenso ........................................................................................ 6

    2.2 Fan-out ................................................................................................................................... 7

    2.3 Atrasos de propagao ........................................................................................................ 7

    2.4 Potncia .................................................................................................................................. 8

    2.5 Rudo ...................................................................................................................................... 9

    2.6 Encapsulamento de CIs ...................................................................................................... 10

    3 FAMLIA LGICA TTL ................................................................................. 12

    3.1 Especificaes tcnicas (data sheets) da TTL ................................................................. 13

    3.2 Caractersticas da srie TTL .............................................................................................. 13

    3.3.1 TTL padro, srie 74 ........................................................................................................ 13

    3.3.2 TTL Schottky, srie 74s ................................................................................................... 13

    3.3.3 TTL avanada, srie 74SL (LS-TTL) ............................................................................... 14

    3.3.4 TTL Schottky avanada, srie 74AS (AS-TTL) .............................................................. 14

    3.3.5 TTL Schottky avanada de baixa potncia, srie 74ALS ............................................. 14

    3.3.6 TTL fast 74F ................................................................................................................... 14

    3.4 Comparao das Caractersticas das sries TTL ............................................................ 14

    3.5 Outras caractersticas TTL ................................................................................................. 15

    3.5.1 Entradas desconectadas (flutuando) ............................................................................. 15

    3.5.2 Entradas no utilizadas ................................................................................................... 15

    3.5.3 Entradas conectadas ....................................................................................................... 16

    http://-/?-http://-/?-http://-/?-
  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    3/37

    3

    3.5.4 Colocando Entradas TTL Em Nvel Baixo ...................................................................... 17

    3.6 Tristate Para TTL ................................................................................................................. 17

    3.7 Acionamento de carga para TTL........................................................................................ 19

    3.8 Determinando o fan-out ...................................................................................................... 20

    4 A FAMLIA ECL ............................................................................................ 21

    5 TECNOLOGIA MOS ..................................................................................... 22

    5.1 O MOSFET ............................................................................................................................ 22

    5.2 Configurao de um MOSFET com chave ........................................................................ 23

    5.3 Lgica Complementar MOS (CMOS) ................................................................................. 24

    5.4 Inversor CMOS .................................................................................................................... 24

    5.5 Porta NAND CMOS .............................................................................................................. 25

    5.6 Porta NOR CMOS ................................................................................................................ 26

    5.7 FLIP-FLOP SET-CLEAR CMOS .......................................................................................... 27

    5.8 Caractersticas da srie CMOS .......................................................................................... 27

    5.8.1 Srie 4000/14000 ............................................................................................................... 27

    5.8.2 74HC/74HCT (high speed CMOS CMOS de alta velocidade) .................................... 28

    5.8.3 74AC/74ACT(CMOS avanado) ....................................................................................... 28

    5.8.4 74HC/AHCT(advanced high-speed CMOS-CMOS avanada de alta velocidade) ...... 28

    5.8.5 Lgica BiCMOS de 5V ...................................................................................................... 28

    5.8.6 Tenso de alimentao .................................................................................................... 28

    5.8.7 Nveis de tenso lgicos ................................................................................................. 29

    5.8.8 Margens de rudo ............................................................................................................. 29

    5.8.9 Dissipao de potncia ................................................................................................... 29

    5.8.10 Fan-Out ............................................................................................................................ 30

    5.8.11 Velocidade de comutao ............................................................................................. 31

    5.8.12 Sensibilidade eletricidade esttica............................................................................ 32

    5.8.13 Latch-up .......................................................................................................................... 32

    http://-/?-http://-/?-
  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    4/37

    4

    5.9 Tecnologia de baixa tenso ............................................................................................... 33

    6 INTERFACEAMENTO DE CIS ..................................................................... 35

    7 CONCLUSO ............................................................................................... 35

    REFERNCIAS ................................................................................................ 37

    http://-/?-http://-/?-http://-/?-
  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    5/37

    5

    1 INTRODUOOs Circuitos integrados tornam os sistemas digitais mais confiveis

    reduzindo o numero de conexes externas de um dispositivo para outro. Antesde existirem os CIs, cada conexo do circuito era um componente discreto

    (transistor, diodo, resistor, etc) para outro. Agora a maioria das conexes

    interna aos CIs onde so protegidas de soldas ruins, interrupes ou curtos nas

    trilhas da placa e outro problemas fsicos. Os CIs tambm reduziram

    drasticamente a potncia eltrica necessria para realizar uma determinada

    funo, j que seus circuitos de pequeno porte requerem menos potncia que

    os equivalentes discretos. E j que consomem pouca potncia tambm

    significa que os sistemas no necessitam de muita ventilao.

    Certamente que existem algumas coisas que os CIs no podem fazer.

    Eles no suportam correntes ou tenses muito grandes, pois o calor gerado em

    espaos to pequenos causaria um aumento de temperatura acima dos limites

    aceitveis. Por esses motivos que os CIs so usados principalmente em

    circuitos de baixa potncia, que basicamente o processamento de

    informaes.

    Com o crescimento da utilizao de CIs surgiu a necessidade de

    conhecer as caractersticas eltricas e de tempo das famlias lgicas dos CIs

    mais comuns. Neste trabalho sero apresentadas as caractersticas mais

    importantes de cada famlia, sendo elas: TTL, PMOS, NMOS, CMOS e ECL.

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    6/37

    6

    2 TERMINOLOGIA DE CIs DIGITAISAtualmente existem no mercado muitos fabricantes de CIs digitais, por

    isso necessrio que exista uma padronizao da nomenclatura dos mesmos.Os termos mais importantes sero discutidos a seguir.

    2.1 Parmetros de corrente e tensoVIH (mnimo) Tenso de Entrada Correspondente ao Nvel Lgico Alto.

    o nvel de tenso necessrio a representar o nvel lgico 1 na entrada de um

    circuito digital. Qualquer tenso abaixo deste nvel no ser considerada nvel

    lgico ALTO por um circuito digital.

    VIL (mximo) - Tenso de Entrada Correspondente ao Nvel Lgico Baixo. o

    nvel de tenso necessrio a representar o nvel lgico 0 na entrada de um

    circuito digital. Qualquer tenso acima deste nvel no ser considerada nvel

    lgico BAIXO por um circuito digital.

    VOH (mnimo) - Tenso de Sada Correspondente ao Nvel Lgico Alto. o

    nvel de tenso necessrio a representar o nvel lgico 1 na sada de um

    circuito digital. Tal parmetro normalmente especificado por seu valor

    mnimo.2

    VOL (mximo) - Tenso de Sada Correspondente ao Nvel Lgico Baixo. o

    nvel de tenso necessrio a representar o nvel lgico 0 na sada de um

    circuito digital. Tal parmetro normalmente especificado por seu valor

    mximo.

    IIH (mnimo) Corrente de Entrada Correspondente ao Nvel Lgico Alto. Valor

    da corrente que circula na entrada de um circuito digital, quando um nvel

    lgico alto aplicado em tal entrada.

    IIL (mximo) Corrente de Entrada Correspondente ao Nvel Lgico Baixo.

    Valor da corrente que circula na entrada de um circuito digital, quando um nvel

    lgico baixo aplicado em tal entrada.

    IOH (mnimo) Corrente de Sada Correspondente ao Nvel Lgico Alto. Valor

    da corrente que circula na sada de um circuito digital, quando um nvel lgico

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    7/37

    7

    alto gerado em tal circuito, respeitadas as limitaes para carregamento da

    sada.

    IOL (mximo) Corrente de Sada Correspondente ao Nvel Lgico Baixo.

    Valor da corrente que circula na sada de um circuito digital, quando um nvel

    lgico baixo gerado em tal circuito, respeitadas as limitaes para

    carregamento da sada.

    Figura 1 - Correntes e tenses nos dois estados lgicos.

    2.2 Fan-outGeralmente necessrio que uma sada de um circuito lgico acione

    vrias entradas de outros CIs. Muitas vezes todos os CIs pertencentes a um

    sistema digital so oriundos de uma mesma famlia logica, porm muitos

    sistemas usam diversas famlias. O termo fan-out (tambm conhecido por fatorde acionamento de carga) o nmero mximo de entradas que uma sada

    pode acionar com segurana. Por exemplo, uma porta lgica com fan-out igual

    a 10 pode acionar somente 10 entradas, se o nmero de entradas for maior,

    no pode-se garantir o funcionamento desejado do circuito.

    2.3 Atrasos de propagaoOs sinais lgicos sofrem atrasos quando passam por um circuito. Abaixo

    sero definidos os dois tempos de atrasos de propagao.

    Tplh: o tempo de atraso do estado lgico 0 para o estado 1( LOW para

    HIGH).

    Tphl: o tempo de atraso do estado lgico 1 para o estado 0( HIGH para

    LOW).

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    8/37

    8

    Abaixo temos uma figura que apresenta esse atraso de propagao para

    um INVERSOR.

    Figura 2 - Atrasos de propagao.

    Podemos observar que TPHL o atraso na sada quando o sinal vai de

    alto, para baixo e medido entre os pontos que representam 50% nas

    transies de entrada e sada. O TPHL e o TPLH no tem o mesmo valor, pois

    variam dependendo de sua carga capacitiva. Esses valores dos tempos de

    propagao so usados como uma medida de velocidade dos circuitos lgicos.

    2.4 PotnciaUm circuito integrado precisa de certa quantidade de potncia para

    funcionar com seus devidos parmetros. A potncia necessria fornecida por

    uma ou mais tenses que so conectadas aos pinos de Vcc no caso da famlia

    TTL, e no Vdd para a MOS.

    A potncia real que um CI consome determinada pela corrente que ele

    consome da fonte de alimentao, sendo assim a potencia real o produto de

    (Icc x Vcc) ou (Idd x Vdd). Mas para muitos CIs, a corrente consumida da fonte

    varia dependendo dos estados lgicos dos circuitos no chip.

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    9/37

    9

    Quando o assunto so CIs, se fala muito em suas caractersticas de

    potncia e velocidade. Em projetos de CIs sempre desejvel obter pequenos

    atrasos de propagao (alta velocidade) e baixos valores para dissipao de

    potncia. A forma utilizada para medir e avaliar a performance de uma famlia

    de CIs o produto velocidade potncia, que obtido multiplicando-se o

    atraso de propagao pela dissipao de potencia da mesma. Aqui temos um

    exemplo: uma famlia de CIs tem um atraso de propagao mdio de 10ns e

    uma dissipao mdia de potncia de 5mW. O produto velocidade potncia

    10ns x 5mW = 50 x 10-12 watt-segundo = 50 picojoules (pJ).

    2.5 RudoEm circuitos lgicos existem campos eltricos e magnticos que podem

    induzir tenses nos fios de conexo. Estes sinais indesejveis so chamadosrudos e podem fazer com que a tenso se altere nas sadas e entradas

    lgicas. A imunidade ao rudo refere-se a um circuito lgico que tenha a

    capacidade de tolerar essas alteraes, sem repassar o problema para a

    sequncia do circuito. Uma medida muito utilizada da imunidade ao rudo a

    utilizao da margem de rudo. A margem de rudo apresentada na figura

    abaixo.

    O diagrama (a) mostra a sada em que qualquer tenso maior que

    Voh(min) considerada um nvel 1, e qualquer tenso menor que Vol(max)

    considerada nvel logico 0. Para a entrada (b), qualquer tenso maior que

    Vih(min) sera representada por nvel 1, e para tenses menores do que

    Figura 3 - Margens de rudo.

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    10/37

    10

    VIL(max) o nvel lgico 0. Os nveis de tenso invlidos no deveriam

    aparecer em condies normais, pois para operar adequadamente os nveis de

    tenso devem ser mantidos fora da faixa indeterminada.

    2.6 Encapsulamento de CIsOs avanos no desenvolvimento de circuitos integrados continuam cada

    vez mais velozes, e consequentemente para o encapsulamento desses CIs

    tambm. Existem diversos tipos de encapsulamento, que so diferentes em

    suas caractersticas fsicas. A figura abaixo mostra alguns encapsulamentos.

    Na figura (a) mostrado o DIP (dual-in-line-package), onde seus pinos esto

    dispostos nos dois maiores lados no retngulo. Pode-se observar o chanfro em

    um dos lados, que serve para localizar o pino 1, e o espaamento entre os

    pinos de 100 mils. Quase todos os circuitos deixaram de usar oencapsulamento DIP.

    Os mtodos mais atuais de montagem de circuitos utilizam um mtodo

    chamado montagem na superfcie, que coloca os CIs sobre contatos eltricos

    na placa com uma pasta de solda, ento a placa aquecida e ocorre a

    soldagem de todos os pinos, com essa tecnologia foi possvel diminuir o

    espaamento dos pinos. Os pinos dispostos no encapsulamento so dobrados

    pra ocorrer o contato na placa, isso fez com que ficassem conhecidos por asade gaivota. Um exemplo a figura (b) que nos mostra o encapsulamento SOIC

    (small-outline-integrated-circuit).

    Com a necessidade de cada vez mais conexes em pouco espao,

    surgiu o encapsulamento PLCC mostrado na figura (c) que tem pinos nos

    quatro lados do chip. O PLCC tem os pinos no formato da letra J, que se

    curvam sobre o CI. Esses dispositivos podem ser montados diretamente na

    placa de circuito impresso ou podem ser colocados em soquetes especiais

    para PLCC, no caso de circuitos que necessitam ser substitudos a cada um

    determinado tempo para manuteno ou atualizao. Os encapsulamentos

    QFP e TQFP possuem pinos do modo asas de gaivota nos quatro lados no

    chip, como mostrado na figura (d). O encapsulamento BGA (ball grid array),

    usado para montagem em superfcie que fornece uma densidade ainda maior.

    O PGA (pin grid array) semelhante ao BGA, mas esse pode ser introduzido

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    11/37

    11

    em soquetes, caso necessite de uma remoo para reparos ou atualizao. O

    encapsulamento LGA (land grid array) o mesmo BGA, mas sem as bolas de

    solda fixadas.

    Porm com a necessidade de criar equipamentos cada vez mais

    compactos tais como cmeras digitais, telefones celulares, computadores

    portteis, sistemas de udio e outros dispositivos, comearam a ser criados

    circuitos lgicos em encapsulamentos muito pequenos. Existem portas logicas

    disponveis em encapsulamentos para montagem em superfcie contendo uma,

    duas ou trs portas (1G, 2G, 3G, respectivamente). Esses dispositivos

    normalmente tem apenas 5 ou 6 pinos( Vcc, GND, 2 ou 3 entradas e uma

    sada) e podem ocupar espaos to pequenos como de uma letra nesta

    pagina.

    Figura 4 - Encapsulamentos de CIs.

    A tabela abaixo fornece a definio de cada sigla, com as respectivas

    dimenses.

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    12/37

    12

    Tabela 1 - Encapsulamento de CIs.

    3 FAMLIA LGICA TTLOs circuitos lgicos digitais so parte integrante de uma grande

    quantidade de projetos. Estes circuitos se baseiam totalmente em duas

    grandes famlias de circuitos integrados que so compatveis entre si. Estas

    famlias possuem os blocos bsicos para a realizao da maioria dos projetos o

    que facilita bastante sua utilizao prtica.

    Transistor-Transistor Logic (TTL) uma designao para circuitos

    digitais que trabalham em 5v e utilizam transistores bipolares em sua

    construo. Essa mesma famlia derivada de uma mais antiga: DTL, Lgica

    Transistor Diodo.

    A famlia TTL foi originalmente desenvolvida pela Texas Instruments,

    mas hoje muitos fabricantes de semicondutores produzem seus principais

    circuitos.

    Esta famlia principalmente reconhecida pelo fato de ter duas sries

    que comeam pelos nmeros 54 para os componentes de uso militar e 74 paraos componentes de uso comercial. A srie 54XX pode trabalhar em uma faixa

    de temperatura que vai de -55C a 125C. J a serie 74XX trabalha em uma

    faixa de, 0C a 70C.

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    13/37

    13

    3.1 Especificaes tcnicas (data sheets) da TTLPodemos encontrar todas as informaes a respeito de qualquer CI

    consultando as especificaes tcnicas, editadas pelo fabricante, para

    determinada famlia de CIs. Estas especificaes normalmente so

    encontradas em manuais e pagina da internet do fabricante. Nessasinformaes contm as condies de operao recomendadas, caractersticas

    eltricas, caractersticas de comutao entre outras.

    3.2 Caractersticas da srie TTLA srie TTL padro 74 tem originado varias outras. Todas oferecem uma

    ampla variedade de portas e flip-flops em pequena escala de integrao (SSI) e

    contadores, registradores, multiplexadores, decodificadores, codificadores e

    funes lgicas em mdia escala de integrao (MSI). As sries TTL discutidasa seguir, frequentemente denominadas subfamlias, oferecem uma ampla

    faixa de capacidades de velocidade e potncia.

    3.3.1 TTL padro, srie 74Estes dispositivos ainda esto disponveis, mas na maioria dos casos

    no so mais uma escolha razovel para novos projetos, visto que outros

    dispositivos tem desempenho melhor a um custo menor.

    3.3.2 TTL Schottky, srie 74sA srie 7400 opera usando comutao saturada na quais muitos de seus

    transistores, quando esto em conduo, estaro saturados. Essa operao

    provoca atraso de tempo de armazenamento, ts, quando os transistores

    comutam do estado de conduo (ON) para o estado de corte (OFF), e isso

    limita a velocidade do chaveamento do circuito.

    A srie 74s reduz esse atraso de tempo de armazenamento ao impedir

    que o transistor fique intensamente saturado. Isso conseguido usando-se um

    diodo de barreira Schottky tem tenso direta de apenas 0,25V. Assim, quando

    a juno coletor-base se tornar diretamente polarizada no principio da

    saturao, o diodo Schottky conduzira e desviar da base parte da corrente.

    Isso reduz o excesso de corrente na base e diminui o tempo de atraso de

    armazenamento no desligamento do transistor.

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    14/37

    14

    3.3.3 TTL avanada, srie 74SL (LS-TTL)Essa srie uma verso de menor potencia e menor velocidade que a

    srie 74s. Ela usa o transistor Schottky, porem com resistores de maior valor

    que a srie 74s. Os resistores de maior valor reduzem a potncia requerida

    pelo circuito e provocam aumento nos tempos de chaveamento. Uma portaNAND na srie 74LS tem atraso de propagao mdio tpico de 9,5 ns e

    dissipao mdia de 2mw.

    3.3.4 TTL Schottky avanada, srie 74AS (AS-TTL)Inovaes no projeto de circuitos integrados levaram ao

    desenvolvimento de duas series TTL: Schottky avanada (74AS) e Schottky

    avanada de baixa potencia (74ALS). A srie 74AS fornece uma considervel

    melhoria na velocidade em relao srie 74S, com requisitos de potenciabem menores. Ela a srie TTL mais rpida, e seu produto velocidade-

    potncia so significativamente mais baixo que o 74s. A 74AS tem outras

    melhorias, incluindo valores menores para correntes de entrada (IIL, IIH), o que

    resulta em um fan-out maior que nas sries 74S.

    3.3.5 TTL Schottky avanada de baixa potncia, srie 74ALS

    Essa srie oferece uma melhoria sobre a 74ALS tanto na velocidadequanto na dissipao de potncia. Essa srie tem o produto velocidade-

    potencia mais baixo e a menor dissipao de potencia de todas as sries TTL.

    3.3.6 TTL fast 74FEssa srie TTL utiliza uma tcnica para fabricao de circuitos

    integrados que reduz as capacitncias entre os dispositivos internos para

    alcanar atrasos de propagao reduzidos. Uma porta NAND tpica tem atraso

    de propagao mdio de 3 ns e consumo de 6 mW. Os CIs nessa srie so

    designados com F no numero, Por exemplo, o 74F04 um chip com seis

    inversores.

    3.4 Comparao das Caractersticas das sries TTLA tabela a seguir apresenta os valores tpicos para algumas das mais

    importantes caractersticas de cada srie TTL. Todos os dados de

    desempenho, exceto para taxa de clock mxima, so para uma porta NAND de

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    15/37

    15

    cada srie. A taxa de clock mxima especificada como a frequncia mxima

    a ser usada para comutar um flip-flop J-K. Isso da uma medida til da faixa de

    frequncia na qual cada serie de CIs pode ser operada.

    Tabela 2 - Caractersticas tpicas das sries TTL.

    ndices de desempenho 74 74S 74LS 74AS 74ALS 74F

    Atraso de propagao (ns) 9 3 9,5 1,7 4 3

    Dissipao de potencia (mW) 10 20 2 8 1,2 6

    Taxa de clock mxima (MHz) 35 125 45 200 70 100

    Fan-out (mesma srie) 10 20 20 40 20 33

    Parametros de tenso

    VOH(min) (V) 2,4 2,7 2,7 2,5 2,5 2,5

    VOL(max) (V) 0,4 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5

    VIH(min) (V) 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0

    VIL(max) (V) 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8

    3.5 Outras caractersticas TTLPara utilizar corretamente os circuitos integrados TTL, saber testa-los e

    poder projetar sistemas digitais com eles corretamente importante conhecer

    algumas de suas caractersticas. E so elas:

    3.5.1 Entradas desconectadas (flutuando)Qualquer entrada para um circuito TTL que deixada desconectada

    (aberta) atua exatamente com o nvel lgico 1 a essa entrada. Quando uma

    entrada esta desconectada diz-se que esta flutuando;

    3.5.2 Entradas no utilizadasFrequentemente, nem todas as entradas de um CI TTL so usadas em

    determinada aplicao. Um exemplo comum quando nem todas as entradas

    de uma porta lgica so necessrias para a funo lgica requisitada.

    Na figura (a), a entrada no utilizada esta desconectada, o que significa

    que atua com nvel logico 1. A sada da porta NAND , portanto,

    , que o resultado desejado. Embora a lgica

    esteja correta, no desejvel deixar uma entrada desconectada, pois ela atua

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    16/37

    16

    como antena e pode captar sinais irradiados capazes de causar o

    funcionamento inadequado da porta. A melhor tcnica mostrada na figura (b).

    Nesse caso, a entrada no utilizada conectada a +5V por um resistor de

    1KOhm, de modo que o nvel lgico 1. O resistor de 1K serve simplesmente

    para proteo de corrente das junes base-emissor das entradas da porta, no

    caso de spikes na fonte de alimentao. Essa mesma tcnica pode ser usada

    para porta AND, j que 1 em uma entrada no utilizada no afetara a sada.

    At trinta entradas no utilizadas podem compartilhar o mesmo resistor de 1K

    ligado a VCC.

    Uma terceira possibilidade mostrada na figura (c), em que a entrada

    no utilizada ligada a uma utilizada. Isso satisfatrio, contato que o circuito

    acionador da entrada B no tenha o fan-out excedido. Essa tcnica pode serusada para qualquer tipo de porta. Para portas OR e NOR, as entradas no

    utilizadas no podem ficar desconectadas nem ligadas +5V, visto que isso

    produzira um nvel lgico constante na sada (1 para OR, 0 para NOR),

    independentemente das outras entradas. Em vez disso, para essas portas, as

    entradas no utilizadas devem ser conectadas a GND (0 V) para nvel 0 ou

    devem ser ligadas a entradas, como na figura (c).

    Figura 5 - Trs formas de tratar entradas lgicas no utilizadas.

    3.5.3 Entradas conectadasQuando duas (ou mais) entradas TTL na mesma porta so conectadas

    pra formar uma entrada comum, como na figura (c), geralmente essa entrada

    comum representara uma carga que a soma das correntes de carga de

    entrada individual. A nica exceo para portas NAND e AND. Para elas a

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    17/37

    17

    carga de entrada em estado Baixo a mesma de uma nica entrada, no

    importando quantas entradas so conectadas.

    3.5.4 Colocando Entradas TTL Em Nvel BaixoOcasionalmente, surgem situaes nas quais uma entrada TTL deve ser

    mantida normalmente em BAIXO, e ento deve ir para ALTO pela atuao de

    uma chave mecnica. Isto ilustrado na figura abaixo.

    Este MONO disparado por uma transio positiva que ocorre quando a

    chave momentaneamente fechada. O Resistor R serve para manter a entrada

    T em BAIXO enquanto a chave permanece aberta.

    Figura 6 - Colocando entradas TTL em nvel baixo.

    3.6 Tristate Para TTLTristate significa terceiro estado e uma configurao que pode ser

    encontrada em alguns circuitos integrados TTL, principalmente usados em

    informtica. Na figura 20 temos um circuito tpico de uma porta NAND Tristate

    que vai servir com exemplo. Podem existir aplicaes em que duas portas

    tenham suas sadas ligadas num mesmo circuito, figura 21.

    Uma porta esta associada a um primeiro circuito e a outra porta a um

    segundo circuito. Quando um circuito envia seus sinais para a porta, o outro

    deve ficar em espera.

    Ora, se o circuito que esta em espera ficar no nvel 0 ou no nvel 1, estes

    nveis sero interpretados pela porta seguinte como informao e isso no

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    18/37

    18

    deve ocorrer. O que deve ocorrer que quando uma porta estiver enviando

    seus sinais, a outra porta deve estar numa situao em que na sua sada no

    tenhamos nem 0 e nem 1, ou seja, ela deve ficar num estado de circuito

    desligado, circuito aberto ou terceiro estado. Isso conseguido atravs de uma

    entrada de controle denominada habilitao em ingls enable abreviado por

    EN. Assim, quando EN esta no nvel 0, no circuito da figura 20, o transistor no

    conduz e nada acontece no circuito que funciona normalmente. No entanto se

    EM for levada ao nvel 1, o transistor satura, levando ao corte, ou seja, os dois

    passam a se comportar como circuitos abertos, independentemente dos sinais

    e entrada. Na sada Y teremos ento um estado de alta impedncia.

    Podemos concluir que a funo Tristate apresenta trs estados

    possveis em sua sada:

    Nvel logico 0, Nvel logico 1 e alta impedncia.

    Figura 7 - Uma porta NAND TTL tri-state.

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    19/37

    19

    Figura 8 - A enviando sinais para C e B est desativado.

    3.7 Acionamento de carga para TTLA figura abaixo (a) mostra uma sada TTL padro no estado baixo

    conectada para acionar diversas entradas TTL padro. O transistor Q4 conduz

    (ON) e absorve uma quantidade de corrente IOL, que a soma das correntes

    IIL de cada entrada. Em seu estado ON, a resistncia de coletor para emissor

    de Q4 muito pequena, e, portanto a corrente IOL produzir uma queda de

    tenso em VOL. Esta tenso no deve ultrapassar o limite VOL (max) do CI.

    Isto limita o valor mximo de IOL e o numero de cargas que podem ser

    acionadas.

    Existe uma situao parecida que ocorre no estado ALTO que est

    ilustrado na figura (b), onde Q3 est atuando como um seguidor de emissor

    que est fornecendo uma corrente total IOH que a soma das correntes IIH

    das diferentes entradas TTL. Se as cargas a mais estiverem sendo acionadas,

    esta corrente IOH se tornar suficientemente grande para causar quedas de

    tenso em R2, na juno base-emissor de Q3, em D1, de modo a levar VOH

    abaixo de VOH (min). Isto tambm indesejvel, j que reduz a margem de

    rudo no estado ALTO e poderia at deixar VOH na faixa indeterminada.

    Resumindo a sada TTL tem um limite, IOL (max), da quantidade de corrente

    que pode absorver no estado baixo. E tambm tem um limite, IOH(max), da

    quantidade de corrente que pode fornecer no estado ALTO. Esses limites de

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    20/37

    20

    corrente de sada no devem ser excedidos se os nveis de tenso de sada

    precisarem ficar dentro das faixas especificadas acima.

    Figura 9 - Correntes quando uma sada TTL est acionando diversas entradas.

    3.8 Determinando o fan-outO modo de descobrir quantas entradas diferentes a sada de um CI pode

    acionar, determinar o fan-out, para isso necessrio saber a capacidade de

    corrente da sada [isto , IOL(max) e IOH(max)] e os requisitos de corrente decada entrada (isto , IIL e IIH). Estas informaes sempre podero ser

    encontradas de algum modo na folha de caractersticas do fabricante do

    circuito integrado. Abaixo seguem exemplos de como determinar o fan-out:

    Equao 1 - fan-out (ALTO).

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    21/37

    21

    Equao 2 - fan-out(BAIXO).

    Para esses dois casos sabe-se que o fan-out 10 e ambos os estados.

    Assim a porta pode acionar at outras 10 portas. Se o fan-out BAIXO e o fan-

    out ALTO no so iguais, como acontece as vezes, o valor de fan-out escolhido

    o menor dos dois como acontece no exemplo mostrado abaixo:

    Equao 3 fan-out(BAIXO).

    Equao 4 fan-out(ALTO).

    Neste caso, o fan-out global escolhido como o 20, pois o menor dos

    dois valores.

    4 A FAMLIA ECLNa famlia TTL a velocidade de comutao esto limitada pelo atraso do

    tempo de armazenamento associado com um transistor que est saturado.

    Ento foi desenvolvida outra famlia logica para evitar a saturao e portanto

    aumentar a velocidade global de chaveamento. Esta famlia logica chamada

    lgica com acoplamento pelo emissor (ECL amitter-coupled logic), e elaopera sub o principio de chaveamento de corrente, onde um acorrente fixa de

    polarizao menor do que Ib(sat) chaveada do coletor de um transistor para

    outro. Esta famlia quase no mais utilizada.

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    22/37

    22

    5 TECNOLOGIA MOSO termo MOS significa metal-xido-semicondutor. Consiste de um

    eletrodo de metal sobre um xido isolante, que esta sobre um substrato

    semicondutor. Os transistores implementados nessa tecnologia so

    transistores de efeito de campo denominados MOSFETs. Pois o campoeltrico do eletrodo de metal, do lado do xido isolante, tem efeito sobre a

    resistncia do substrato. Grande parte de CIs de tecnologia MOS constituda

    apenas de MOSFETS.

    Dentre as maiores vantagens do MOSFET so ser relativamente

    simples, ter baixo custo de fabricao, consumir pouca potncia, ter

    complexidade trs vezes menor que CIs TTL, ECL. Alm disso os dispositivos

    MOS ocupam menos espao no chip se comparados com transistoresbipolares. O mais importante que os CIs digitais MOS em geral naousam os

    elementos resistores nos CIs que ocupam uma rea relativamente grande nos

    chips de circuitos integrados bipolares. A principal desvantagem dos

    dispositivos MOS o risco de serem danificados por eletricidade esttica.

    5.1 O MOSFET

    Existem dois tipos de MOSFETs, o depleo e o enriquecimento. Mas osCIs MOS usam apenas MOSFETs do tipo enriquecimento.

    A figura abaixo mostra os smbolos para os MOSFETs do tipo

    enriquecimento canal N e canal P, em que o sentido da seta indica se o canal

    P ou N. pode-se ver nos smbolos uma linha tracejada entre a fonte e o freno

    indicando que normalmente no h canal entre esses eletrodos. Tambm

    mostram a separao entre a porta e os outros terminais que indicam alta

    resistncia da camada de xido entre a porta e o canal formado no substrato.

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    23/37

    23

    Figura 10 - Smbolos esquemticos para MOSFETs do tipo enriquecimento.

    5.2 Configurao de um MOSFET com chaveA figura abaixo mostra a operao de chaveamento de um MOSFET

    canal N, elemento bsico de uma famlia de dispositivos conhecida como N-

    MOS. Para dispositivos canal N, o dreno tem polaridade positiva em relao a

    fonte. A tenso entre a porta e a fonte, Vgs, a de entrada, usada para

    controlar a resistncia entre o freno e fonte e, portanto, determinar se o

    dispositivo est ligado ou desligado.

    Figura 11 - MOSFET canal N usado como chave: (a) smbolo; (b) modelo do circuito; (c)funcionamento do inversor N-MOS.

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    24/37

    24

    Nesta outra figura temos o MOSFET canal P, ou P-MOS, que funciona

    exatamente da mesma forma que o de canal N, exceto por usar tenses de

    polaridade oposta. O dreno conectado em VDD, de para ser polarizado

    negativamente em relao fonte. Ento para ligar o P-MOSFET, uma tenso

    negativa que exceda em Vt tem de ser aplicada ao terminal da porta.

    Figura 12 - MOSFET canal P usado como chave: (a) smbolo; (b) modelo so circuito em estadodesligado (OFF) e ligado (ON); (c) circuito inversor P-MOS.

    5.3 Lgica Complementar MOS (CMOS)A famlia CMOS utiliza Mosfets tanto de cana-P quanto de canal-N para

    obter diversas vantagens sobre as famlias N-MOS e P-MOS. De um modo

    geral. CMOS mais rpido e consome ainda menos que as outras famlias

    MOS. Estas vantagens so contrabalanadas pelo aumento de complexidade

    para a fabricao do CI e pela menor densidade de integrao.

    5.4 Inversor CMOSO circuito bsico do INVERSOR CMOS mostrado na figura abaixo.

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    25/37

    25

    Figura 13 - Inversor CMOS bsico.

    Neste diagrama e para os outros que se seguiro, os smbolos

    padronizados para MOSFET foram trocados por blocos com as denominaes

    P e N para indicar um MOSFET-P e um MOSFET-N, respectivamente. Isto

    feito por convenincia na analise dos circuitos. O INVERSOR CMOS tem dois

    MOSFET em srie, de modo que o dispositivo com canal P tem sua fonte

    conectada a + VDD (uma tenso positiva), e o dispositivo de canal N tem sua

    fonte conectada terra. As portas dos dois dispositivos esto conectadasjuntas em uma entrada comum. Os drenos dos dois dispositivos esto

    conectados juntos em uma sada comum.

    Os nveis lgicos CMOS so essencialmente + VDD, para o 1 lgico, e 0

    V, para o 0 lgico. Considere primeiro o caso em que V IN = + VDD. Nesta

    situao, a porta de Q1 (canal P) est em 0V em relao a fonte de Q1. Ento,

    Q1 estar no seu estado OFF com ROFF 1010 . A porta de Q2 (canal N)

    estar com + VDD em relao a sua fonte. Portanto, Q2 estar, tipicamente,

    com RON= 1K. O divisor de tenso entre ROFFde Q1 e RONde Q2 produzir

    VOUT 0 V.

    5.5 Porta NAND CMOSOutras funes lgicas podem ser construdas modificando-se o

    INVERSOR bsico. A figura abaixo mostra uma porta NAND formada pela

    adio de um MOSFET canal-P, em paralelo, e um MOSFET canal-N, em srie

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    26/37

    26

    ao INVERSOR bsico. Para analisar este circuito, importante perceber que

    uma entrada em 0 V liga seu MOSFET-P correspondente e desliga seu

    MOSFET-N correspondente. O oposto ocorre para uma entrada em + VDD.

    Portanto, podemos observar que o nico instante em que uma sada em BAIXO

    ocorrera ser quando as entradas A e B estiverem ambas em ALTO (+VDD)

    para ligar ambos os MOSFETs canal-N, fornecendo assim uma resistncia

    baixa entre o terminal de sada e a terra. Para todas as outras condies de

    entrada, pelo menos um MOSFET-P estar ligado, enquanto pelo menos um

    MOSFET-N estar desligado. Isto produz uma sada em ALTO.

    Figura 14 - Porta NAND CMOS.

    5.6 Porta NOR CMOS

    A porta NOR CMOS formada adicionando um MOSFET-P em srie emum MOSFET-N em paralelo ao INVERSOR bsico, como mostrados na figura

    8-37. Mais uma vez, este circuito pode ser analisado, observando que um nvel

    baixo em qualquer uma das entradas liga o seu MOSFET-P correspondente e

    desliga o seu MOSFET-N correspondente, e o oposto ocorre para uma entrada

    em ALTO. Cabe ao leitor verificar que este circuito opera com uma porta NOR.

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    27/37

    27

    Portas AND e OR podem ser formadas atravs da combinao de

    NANDs e NORs com INVERSOREs.

    Figura 15 - Porta NOR CMOS.

    5.7 FLIP-FLOP SET-CLEAR CMOSDuas portas NOR ou NAND CMOS podem ser ligadas com acoplamento

    cruzado para formar um simples latch SET-CLEAR. Portas adicionais so

    usadas para converter um latch SET-CLEAR bsico em flip-flops D com clock.

    5.8 Caractersticas da srie CMOSCircuitos integrados CMOS fornecem no apenas as mesmas funes

    da famlia TTL, mas tambm varias funes especiais no disponveis na TTL.

    Antes de estudarmos as series TTL.

    5.8.1 Srie 4000/14000A srie 4000 a mais antiga serie CMOS primeiro foi produzida pela

    RCA e equivalente a 14000 da Motorola. Os componentes desta srie tem

    consumo muito baixo e podem operar em uma vasta faixa de tenso (3 a 15V).

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    28/37

    28

    5.8.2 74HC/74HCT (high speed CMOS CMOS de alta velocidade)Os CIs 74HC/74HCT so compatveis pino a pino e funcionalmente

    equivalentes a CIs TTL com a mesma numerao. Os componentes 74HCT

    so eletricamente compatveis com TTL, mas os 74HC no.

    5.8.3 74AC/74ACT(CMOS avanado)Essa srie funcionalmente equivalente com as diversas series TTL,

    porm no compatvel pino a pino com TTL. A razo disso que as sries

    74AC/74ACT foram produzidas para serem imunes a rudos de modo que as

    entradas sejam menos sensveis as variaes de sinal que ocorrem em outros

    pinos do CI.

    5.8.4 74HC/AHCT(advanced high-speed CMOS-CMOS avanada de

    alta velocidade)Esta serie CMOS apresenta uma migrao natural das series HC para

    aplicaes de alta velocidade, baixo consumo e baixa capacidade de

    acionamento. Os componentes dessa srie so trs vezes mais rpidos e

    podem ser usados como substitutos diretos de componentes da serie HC. Eles

    oferecem imunidade ao rudo semelhante, sem os problemas de transistores de

    chaveamento geralmente associados a caractersticas de acionamento

    necessrias a essa velocidade.

    5.8.5 Lgica BiCMOS de 5VAlguns fabricantes de CIs desenvolveram sries lgicas que combinam

    as melhores caractersticas da lgica bipolar e do CMOS, denominada lgica

    BiCMOS. O baixo consumo do CMOS e a alta velocidade dos bipolares foram

    integrados para produzir uma famlia com essas duas caractersticas muito

    positivas. As srie 74BCT(BiCMOS bus-interface technology tecnologia de

    interface de barramento) e a srie 74ABT(advanced BiCMOS technology

    tecnologia BiCMOS avanada) pertencem a famlia BiCMOS.

    5.8.6 Tenso de alimentaoAs sries 4000/14000 e 74C operam com Vdd numa faixa de 3 a 15 V, o

    que torna esses circuitos muito versteis. J as sries 74HC/HCT, 74AC/HCT e

    74AHC/AHCT so alimentados com tenses muito mais estreita geralmente

    entre 2 e 6 V.

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    29/37

    29

    5.8.7 Nveis de tenso lgicosAs tenses de entrada e sada so diferentes para cada uma das sries

    CMOS. A tabela abaixo relaciona os valores de tenso das sries CMOS e

    tambm das TTL. Consideremos que todos os dispositivos esto sendo

    alimentados com 5 V.

    Tabela 3 - Nveis de tenso (em volts) de entrada e sada com Vdd=Vcc= + 5 V.

    CMOS TTL

    Parmetr

    o

    4000

    B

    74

    H

    74HCT 74AC 74ACT 74AHC 74AHCT 74 74L

    S

    74A

    S

    74ALS

    VIH(min) 3,5 3,5 2,0 3,5 2,0 3,85 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0

    VIL(mx) 1,5 1,0 0,8 1,5 0,8 1,65 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8

    VOH(min) 4,95 4,9 4,9 4,9 4,9 4,4 3,15 2,4 2,7 2,7 2,5

    VOL(mx) 0,05 0,1 0,1 0,1 0,1 0,44 0,1 0,4 0,5 0,5 0,5

    VNH 1,45 1,4 2,9 1,4 2,9 0,55 1,15 0,4 0,7 0,7 0,7

    VNL 1,45 0,9 0,7 1,4 0,7 1,21 0,7 0,4 0,3 0,3 0,4

    5.8.8 Margens de rudo

    O rudo calculado usando VNH=VOH(min) VIH(min) VNL=VIL(mx)

    VOL(mx). Pode-se observar na tabela acima que os dispositivos CMOS tem

    margens de rudo maiores que os TTL. A diferena seria ainda maior se os

    CMOS operassem com fonte de alimentao maior que 5 V.

    5.8.9 Dissipao de potnciaQuando um circuito CMOS est esttico (no est comutando), sua

    dissipao de potncia extremamente baixa. Independente do estado da

    sada, existe uma resistncia muito mais alta entre os terminais Vdd e GND,porque h sempre um MOSFET desligado no caminho da corrente. A

    dissipao de potncia tpica para CMOS de apenas 2,5nW por porta quando

    Vdd=5 V. mesmo quando Vdd 10 V a dissipao de apenas 10nW. Por

    esses motivos e valores que os dispositivos CMOS so largamente utilizados

    em circuitos onde so alimentados por bateria ou em que existe um sistema de

    emergncia.

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    30/37

    30

    Entretanto a dissipao de potncia de um CI CMOS ser relativamente

    baixa desde que esteja ligado em uma condio CC, isto , com a sada em

    nvel constante. Infelizmente a dissipao de potncia aumenta de acordo com

    a frequncia de comutao de estado do circuito. Um exemplo a NAND

    CMOS que dissipa 10nW quando ligada de modo CC e 0,1mW quando ligado

    em uma frequncia de 100 Kpps e 1mW a 1MHz. O motivo para essa relao

    frequncia-dissipao ilustrado na figura abaixo.

    Figura 16 - Spikes de corrente so drenados da fonte de alimentao Vdd cada vez que a sadacomuta de nvel baixo para alto. Isso ocorre principalmente devido corrente de carga dascapacitncias de carga (CLOAD).

    A cada vez que uma sada CMOS comuta de nvel BAIXO para ALTO,

    uma corrente transiente deve ser fornecida para capacitncia de carga, que

    consiste na combinao de todas as capacitncias de entrada de quaisquer

    cargas que forem acionadas com a capacitncia de sada do dispositivo. Esses

    pulsos estreitos de corrente devem ser fornecidos por Vdd e podem ter

    amplitude tpica de 5mA com durao de 20 a 30ns. Consequentemente em

    frequncias mais altas, as sries CMOS comeam a perder algumas de suas

    vantagens sobre as outras famlias lgicas.

    5.8.10 Fan-OutAssim como as entradas N-MOS e P-MOS, as CMOS tem uma

    resistncia extremamente alta (1012) e drenam quase nenhuma corrente da

    fonte. Cada entrada CMOS normalmente apresenta uma carga de 5pF para a

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    31/37

    31

    terra. Esta capacitncia de entrada limita o numero de entradas CMOS que

    uma sada CMOS pode acionar. A sada CMOS deve carregar e descarregar a

    combinao de todas as capacitncias de entrada em paralelo, de modo que o

    tempo de comutao da sada aumentara proporcionalmente ao numero de

    cargas que estiverem sendo acionadas. Normalmente cada carga CMOS

    aumenta o atraso de propagao do circuito acionador em 3ns. Temos um

    exemplo na figura abaixo, onde a porta NAND 1 teria um TPLH de 25ns se no

    estivesse acionando carga nenhuma. Este valor aumentaria para 25ns +

    20(3ns) = 85ns, se ela estivesse acionando vinte cargas. Conclui-se que o fan-

    out CMOS depende do atraso de propagao mximo permitido.

    Figura 17 - Cada CMOS contrubi para a capacitncia de carga total vista pela sada da portaacionadora.

    5.8.11 Velocidade de comutao

    Mesmo o circuito MOS, assim como o N-MOS ou P-MOS, ter de acionar

    cargas relativamente grandes, sua velocidade de comutao um tanto alta

    devido a baixa resistncia de sada em cada estado. Uma sada N-MOS deve

    carregar uma carga capacitiva por um resistor relativamente grande (100K).

    no circuito CMOS, a resistncia de sada no estado alto a Ron do P-

    MOSFET, que , menor ou igual a 1K. isso permite carregar de maneira mais

    rpida o capacitor de carga.

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    32/37

    32

    Por exemplo, uma porta NAND da srie 4000 ter tipicamente um Tpd

    de 50ns, com Vdd = 5 V, e 25ns, com Vdd= 10 V. A razo dessa melhora no

    Tpd quando Vdd aumenta que a Ron do MOSFET diminui quando ele

    alimentado com tenses mais altas. Ento, pode parecer que Vdd deveria ser o

    maior possvel para que o circuito operasse em altas frequncias.

    5.8.12 Sensibilidade eletricidade estticaQualquer dispositivo eletrnico pode ser gravemente danificado por

    eletricidade esttica. As famlias lgicas MOS e todos os MOSFETs so

    especialmente suscetveis a danos provocados por cargas eletrostticas.

    Todos os anos empresas gastam milhes com esses danos provocados em

    dispositivos eletrnicos. Os fabricantes tem se dedicado a desenvolver

    procedimentos especiais de manuseio, para todos os dispositivos e circuitoseletrnicos.

    Mesmo que existam alguns CIs modernos que tenham uma rede

    resistor-diodo interna para proteger entradas e sadas dos efeitos da descarga

    eletrosttica, as seguintes precaues so adotadas pela maioria dos

    laboratrios de engenharia, unidades de produo e departamento de servios

    em campo:

    Conectar o chassi de todos os instrumentos de teste, ferros de solda, e a

    bancada ao terra da rede.

    Conectar-se ao terra com uma pulseira especial.

    Manter os CIs em espuma condutora sobre folha de alumnio.

    Evitar tocar os pinos do CI.

    Curto-circuitar os conectores de borda de placas de circuito impresso

    quando estiverem sendo transportas e armazena-las em plstico

    condutor ou envelopes metlicos. No deixar as entradas dos CIs no utilizadas em aberto.

    5.8.13 Latch-upPelo motivo da presena de transistores PNP e NPN (indesejados) no

    substrato dos CIs CMOS, uma condio conhecida como latch-up pode ocorrer

    em certas circunstncias. Se esses transistores parasitas em um chip CMOS

    so disparados para conduo, ficam permanentemente ligados, e uma grande

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    33/37

    33

    corrente pode destruir o CI. Felizmente a maioria dos CIs CMOS mais

    modernos possui um circuito de proteo que ajuda a prevenir o latch-up.

    5.9 Tecnologia de baixa tensoOs fabricantes de circuitos integrados esto sempre procurando

    maneiras de colocar um numero maior de dispositivos semicondutores (diodos,

    transistores, resistores etc.) juntos em um chip, isto , procuram aumentar a

    densidade de integrao. Esta densidade mais alta traz dois grandes

    benefcios: primeiro, permite que mais circuitos sejam colocados no chip, e

    segundo, com os circuitos colocados mais prximos uns dos outros, o tempo

    de propagao de um circuito para outro diminui, e, portanto, aumenta a

    velocidade de operao dos circuitos como um todo. Tambm existem

    desvantagens quando se tem chips com densidades maiores. Quando circuitosso colocados muito prximos uns dos outros, o material isolante entre eles

    mais estreito. Isto diminui o valor de tenso que o dispositivo pode suportar

    antes que o dieltrico se rompa. Aumentar a densidade do chip aumenta

    tambm o consumo de potencia, que pode fazer com que a temperatura do

    chip aumente para um valor acima do permitido para uma operao confivel.

    Estas desvantagens podem ser neutralizadas fazendo-se com que o

    chip funcione com um nvel de tenso mais baixo. Fabricantes de circuitosintegrados esto fazendo isto, desenvolvendo uma nova linha de dispositivos

    lgicos que opera com uma tenso de alimentao nominal de 3,3V, em vez do

    tradicional 5 V. Alguns padres foram adotados desde 1984 para definir as

    caractersticas de tenso e corrente destes dispositivos de baixa tenso.

    Entretanto, medida que as aplicaes vo se desenvolvendo, os requisitos

    tm mudado, e por isso novos padres esto sendo desenvolvidos. Esta

    tecnologia de baixa tenso pode ser o inicio de uma transio gradual nos

    equipamentos digitais que eventualmente tero todos os seus CIs operando nopadro 3,3 V.

    Vrias famlias lgicas de 3,3 V esto disponveis atualmente. No

    possvel abordar todas as sries de todos os fabricantes, ento descrevemos

    aquelas atualmente oferecidas pela Texas Instruments.

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    34/37

    34

    A srie 74LVC (Low-Voltage CMOS CMOS de Baixa Tenso) contem

    a maior coleo de portas SSI e funes MSI das famlias de 5 V,

    juntamente com vrios dispositivos de interface de barramento, tais

    como buffers, latches, drivers etc. Esta srie capaz de lidar com nveis

    lgicos de 5 V em suas entradas, ento, capaz de fazer converso de

    nveis lgicos de sistemas de 5 V para sistemas de 3,3 V. Desde que a

    corrente seja mantida suficientemente baixa para manter a tenso de

    sada em nveis aceitveis, a 74LVC tambm pode acionar entradas TTL

    de 5 V. Os requisitos de entrada VIH da srie CMOS de 5 V como a

    74HC/AHC no permitem que dispositivos LVC os acionem.

    A srie 74LVC (Advanced Low Voltage CMOS CMOS de Baixa

    Tenso Avanado) oferece a melhor performance. Os dispositivos desta

    srie so destinados principalmente a aplicaes de interface de

    barramento que utilizam apenas lgica de 3,3 V.

    A srie 74LV (Low Voltage Baixa Tenso) oferece tecnologia CMOS e

    muitas das portas SSI e funes MSI comuns, juntamente com alguns

    buffers octais, latches e flip-flops mais populares. Foi projetada para

    operar somente com outros dispositivos de 3,3 V.

    A srie 74LVT (Low Voltage BiCMOS Technology Tecnologia BiCMOS

    de Baixa Tenso) contem dispositivos BiCMOS que foram projetadospara aplicaes de interface de barramentos de 8 a 16 bits. Do mesmo

    modo que a srie LVC, as entradas podem lidar com nveis lgicos de 5

    V se servir como um conversor de 5 V para 3 V. Uma vez que os nveis

    de sada [VOH(min) e VOL(mx.)] so equivalentes a nveis TTL, eles so

    eletricamente compatveis com TTL. A tabela abaixo com as diversas

    caractersticas.

    Tabela 4 - Caractersticas das sries de baixa tenso.

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    35/37

    35

    O desenvolvimento contnuo da tecnologia de baixa tenso promete

    revolucionar o sistema original de 5 V para sistemas com tenses mistas e,

    finalmente, para sistemas puros de 3,3V, ou 2,5V, ou ainda sistemas digitais

    com tenses ainda menores. Para sintetizar, a figura abaixo mostra o ponto de

    vista da Texas Instruments sobre o ciclo de vida das vrias famlias lgicas.

    Figura 18 - Ciclo de vida das famlias lgicas.

    6 INTERFACEAMENTO DE CIsInterfaceamento significa conectar a(s) sada(s) de um circuito ou

    sistemas na(s) entrada(s) de outro circuito que tem caractersticas eltricas

    diferentes. Geralmente, no pode ser feita uma conexo direta porque existem

    diferenas nas caractersticas eltricas entre o circuito acionador, que esta

    fornecendo o sinal de sada, e o circuito de carga, que esta recebendo o sinal.

    Um circuito de interface aquele que est conectado entre o acionador

    e a carga. Sua funo receber o sinal de sada do acionador e condiciona-lo

    de modo a torna-lo compatvel com os requisitos da carga.

    7 CONCLUSOAtravs desse trabalho bibliogrfico podemos entender que todos os

    dispositivos lgicos digitais tem natureza semelhante, mas so bastante

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    36/37

    36

    diferentes no que se refere aos detalhes de suas caractersticas. Uma

    compreenso dos termos que so usados para descrever estas caractersticas

    importante e nos permite comparar o desempenho destes dispositivos.

    Compreendendo as capacidades e limitaes de cada tipo de dispositivo,

    podemos combin-los de modo inteligente, aproveitando os pontos de cada um

    para construir sistemas digitais confiveis.

  • 5/26/2018 FAMILIAS L GICAS.pdf

    37/37

    37

    REFERNCIAS

    Braga, N. C. (08 de 2002). Saber Eletronica.Acesso em 5 de setembro de 2013,

    disponvel em Saber Eletronica: www.sabereletronica.com.brBraga, N. C. (21 de agosto de 2013). Conhea a famlia TTL (MEC082).Fonte:

    newtoncbraga: http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/robotica/3790-mec082

    Tocci, R. J. (2011). Sistemas Digitais Princpios e Aplicaes.So Paulo: PearsonEducation Hall.