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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS LABORATÓRIOS DE PRÁTICAS DE PESQUISA: A ESCOLA E SUAS IDENTIDADES – 2014/1º Aluno: Igor Richielli Braga Campos FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 49ª reimpressão. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. 1. Primeiras palavras. 1.1. Caracterização da obra. 1.1.1. O livro é fruto de observações de atividades educativas durante cinco anos no Chile. 1.1.2. As assertivas do texto são baseadas em situações educacionais reais protagonizadas por trabalhadores das classes baixa e média. 1.1.3. Por se tratar de um ensaio, os pontos levantados pelo livro podem ser ratificados ou reiterados em estudos porvindouros. 1.2. Introdução aos conceitos. 1.2.1. A intransigência sectária promove a repressão, ao passo que a radicalização promove a ação criadora através da crítica. 1.2.2. Os leitores não devem manter uma posição sectarista, pois esta transforma a realidade em uma falsa realidade. 1.2.3. Em muitos casos a contra-reação ao sectarismo de direita torna-se também reacionária ao ponto que se deixam cair na sectarização. 1.2.4. Tanto o sectário de direita quanto o sectário de esquerda tem uma falsa visão da história e tornam-se, portanto, reacionários. 1.2.5. Enquanto o sectário de direita tenta reproduzir o futuro com a manutenção do presente, o sectário de esquerda transforma o futuro em um destino fatalista e inalterável, falhando ambos por criarem formas de ação que negam a liberdade. 1

Fichamento - Pedagogia do Oprimido

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FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 49ª reimpressão. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

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PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE MINAS GERAISLABORATRIOS DE PRTICAS DE PESQUISA: A ESCOLA E SUAS IDENTIDADES 2014/1Aluno: Igor Richielli Braga Campos

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 49 reimpresso. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

1. Primeiras palavras.1.1. Caracterizao da obra.1.1.1. O livro fruto de observaes de atividades educativas durante cinco anos no Chile.1.1.2. As assertivas do texto so baseadas em situaes educacionais reais protagonizadas por trabalhadores das classes baixa e mdia.1.1.3. Por se tratar de um ensaio, os pontos levantados pelo livro podem ser ratificados ou reiterados em estudos porvindouros.1.2. Introduo aos conceitos.1.2.1. A intransigncia sectria promove a represso, ao passo que a radicalizao promove a ao criadora atravs da crtica.1.2.2. Os leitores no devem manter uma posio sectarista, pois esta transforma a realidade em uma falsa realidade.1.2.3. Em muitos casos a contra-reao ao sectarismo de direita torna-se tambm reacionria ao ponto que se deixam cair na sectarizao.1.2.4. Tanto o sectrio de direita quanto o sectrio de esquerda tem uma falsa viso da histria e tornam-se, portanto, reacionrios.1.2.5. Enquanto o sectrio de direita tenta reproduzir o futuro com a manuteno do presente, o sectrio de esquerda transforma o futuro em um destino fatalista e inaltervel, falhando ambos por criarem formas de ao que negam a liberdade.1.2.6. O homem radical no teme discordar de ambas as partes e se compromete a lutar com e pelos oprimidos.2. Justificativa da Pedagogia do Oprimido2.1. Humanizao e desumanizao2.1.1. Tanto a humanizao quanto a desumanizao so possibilidades dos seres humanos.2.1.2. A primeira a propenso natural dos homens para serem mais, afirmada na luta contra a opresso e na defesa pela liberdade.2.1.3. A segunda o ser menos, a negao dessa propenso natural humana. So desumanizados tanto aqueles que tem sua humanidade comprometida pelos abusos e exploraes quanto aqueles responsveis pela opresso. 2.2. A contradio opressores-oprimidos. Sua superao.2.2.1. Trabalhar para a libertao de si mesmo e de seus opressores deve ser a principal misso humanista.2.2.2. A injustia da ordem social estabelecida responsvel por um sentimento de falsa generosidade.2.2.3. A verdadeira generosidade est em lutar contra toda a opresso que cria a pseudo-caridade e assim restituir a humanidade dos sujeitos oprimidos.2.2.4. A libertao do oprimido dar-se- na prtica de sua busca.2.2.5. A pedagogia do oprimido feita na reflexo acerca da opresso e suas causas, fruto da criticidade autntica dos sujeitos radicais.2.2.6. Essa pedagogia libertadora sistematizada com o oprimido no simplesmente para este.2.2.7. Na maioria dos casos, os oprimidos - em seu processo de descobrimento de si mesmos inicialmente tendem a ser subopressores. 2.2.8. Nesse caso, o homem novo no supera a contradio opressor-oprimido, mas cria uma nova e concreta situao de opresso.2.2.9. A prescrio a injuno da conscincia opressora a conscincia do oprimido, que se torna, pois, simples receptculo do modo de pensar opressor.2.2.10. Em uma solidariedade genuna, luta-se com os oprimidos para transformar a conscincia para o outro em conscincia para si (ser para si).2.2.11. A dialtica objetividade-subjetividade essencial para nem sucumbir no objetivismo (mundo sem homens) nem no subjetivismo (homens sem mundo).2.2.12. no conhecimento da realidade desafiadora que carece da ao transformadora que o sujeito se insere nesta criticamente.2.2.13. Ao contrrio da pedagogia opressora, que instrumento de desumanizao, a pedagogia do oprimido busca a intersubjetividade.2.2.14. A superao da contradio opressor-oprimido no se d na inverso dos lugares ocupados, mas no desaparecimento da classe opressora. 2.3. A situao concreta de opresso e os opressores.2.3.1. Para o opressor, tudo o que difere da antiga situao de opresso que ele infligia, torna-se uma opresso a si prprio.2.3.2. O opressor tem da existncia uma viso to somente materialista, tendo como objetivo principal o lucro.2.3.3. Considerar-se proprietrio do saber revolucionrio e no se rever diante das mudanas ainda manter-se opressor.2.4. A situao concreta de opresso e os oprimidos.2.4.1. A forma de ser do sujeito prejudicada por uma concepo fatalista da existncia ou uma viso distorcida de Deus.2.4.2. O oprimido, ao crer na invulnerabilidade do opressor, tem muitas vezes um sentimento de atrao por este modo de vida.2.4.3. Nesse sentimento de atrao, a dependncia do opressor ainda est presente na medida em que ser ter.2.5. Ningum liberta ningum, ningum se liberta sozinho: os homens se libertam em comunho.2.5.1. No possvel uma autolibertao, pois o processo de libertao do oprimido d-se atravs do dilogo crtico com o outro.2.5.2. Para uma educao libertadora, preciso aliar ao e reflexo, j que essas separadamente provocam ora um discurso de prolixidade, ora um puro ativismo irracional.3. A concepo bancria da educao como instrumento da opresso. Seus pressupostos, sua crtica.3.1. 4. A dialogicidade essncia da educao como prtica da liberdade.5. A teoria da ao antidialgica.

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