Filtracao industrial

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  • 8/16/2019 Filtracao industrial

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    Operações UnitáriasExperimental II 

    Lorena – SP-2014

    Professora: Simone de Fátima Medeiros

    Filtração

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       C  o  n  c  e   i  t  o

    Separação de partículas

    sólidas contidas em um fluido 

    (líquido ou gás) seja para sua

    concentração ou pararecuperação do fluido puro.

    Separação sólido-fluido:

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       C   l  a  s  s

       i   f   i  c  a  ç   ã

      o1) Quanto ao movimento relativo das fases: 

    Decantação ou sedimentação: •Clarificação

    •Espessamento desoluções

    •Lavagem de

    sólidos

    Filtração

    2) Quanto à força propulsora: 

    Centrifugação

    separação magnética

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       F   i   l  t  r  a

      ç   ã  o

    O fluido pode ser um gás ou um líquido.

    O produto pode ser tanto o fluido clarificado

    quanto a torta de partículas sólidas.

    FILTRAÇÃO  Na filtração, as partículas sólidassuspensas em um fluido sãoseparadas usando um meio

    poroso.

    Ele separa as partículas em uma

    fase sólida (“torta”) e permite o

    escoamento de um fluido claro

    (“filtrado”).

    Filtrado

    Alimentação

    Meio porosoTorta

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    O princípio da filtração industrial e o do

    equipamento de laboratório é o mesmo,apenas muda a quantidade de material a

    ser filtrado.

    O aparelho de filtração de

    laboratório mais comum édenominado filtro de Büchner.

    O líquido é colocado por cima e flui

    por ação da gravidade e no seu

    percurso encontra um tecido

    poroso (um filtro de papel).

    Como a resistência à passagem

    pelo meio poroso aumenta no

    decorrer do tempo, usa-se um

    vaso Kitassato conectado a umabomba de vácuo.

    Bomba

    de vácuo

    Filtro de

    Papel

       F   i   l  t  r  a

      ç   ã  o

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    Os filtros industriais podem ser feitos para funcionar:

    em batelada (a torta é retirada depois de cada corrida) oude forma contínua (a torta sólida é retirada continuamente).

    Os filtros podem funcionar:

    - por ação da gravidade, o líquido flui devido a existência de uma coluna

    hidrostática;- por ação de força centrífuga;- por meio da aplicação de pressão ou vácuo para aumentar a taxa de fluxo.

    O meio de filtração pode ser:- um leito poroso de materiais sólidos inertes,- um conjunto de placas, marcos e telas em uma prensa,- um conjunto de folhas duplas dentro de um tanque,- um cilindro rotativo mergulhado na suspensão,- ou discos rotativos mergulhados na suspensão.

    - ou bolsas ou cartuchos dentro de uma carcaça.

       F   i   l  t  r  a

      ç   ã  o

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    FILTRAÇÃO

    Suspensão Filtrado 

    Pa 

    P b 

    L Torta 

    Meio de filtração 

    Pa = pressão da suspensão

    Pb = pressão do filtrado

    L = espessura da torta

       F   i   l  t  r  a

      ç   ã  o

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    FILTRAÇÃO

     A escolha do equipamento filtrante depende em grande parte da

    economia do processo, mas as vantagens econômicas serão

    variáveis de acordo com o seguinte:

    1- Viscosidade, densidade e reatividade química do fluído;

    2 - Dimensões da partícula sólida, distribuição granulométrica, forma

    da partícula, tendência a floculação e deformidade;

    3 - Concentração da suspensão de alimentação;

    4 - Quantidade do material que deve ser operado;

    5 - Valores absolutos e relativos dos produtos líquidos e sólidos;

    6 - Grau de separação que se deseja efetuar;

    7 - Custos relativos da mão-de-obra, do capital e de energia.

       F   i   l  t  r  a

      ç   ã  o

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      ç   ã  o

    Meio Filtrante:

    • Classificação dos filtros: leitos granulares soltos,

    leitos rígidos, telas metálicas, tecidos e membranas;

    • Os leitos granulares soltos mais comuns são

    feitos de areia, pedregulho, carvão britado, escória,

    calcário, coque e carvão de madeira, utilizado

    para clarificar suspensões diluídas;

    • Os leitos rígidos são feitos sob a forma de tubos

    porosos de aglomerados de quartzo ou alumina (para

    a filtração de ácidos), de carvão poroso (parasoluções de soda e líquidos amoniacais) ou barro

    e caulim cozidos a baixa temperatura (usados na

    clarificação de água potável).

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      ç   ã  o

    Meio Filtrante:

    • Os tecidos são utilizados industrialmente e ainda

    são os meios filtrantes mais comuns;

    • Há tecidos vegetais, como o algodão, a juta

    (para álcalis fracos), o cânhamo e o papel; tecidos

    de origem animal, como a lã e a crina (para ácidos

    fracos);

    • Minerais: amianto, lã de rocha e lã de vidro,

    para águas de caldeira; plásticos: polietileno,

    polipropileno, PVC, nylon, teflon, orlon, saran,acrilan e tergal;

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    FILTRO PRENSA DE PLACA E QUADRO

     O mais comum;

     Baixo custo de projeto e de manutenção;

     Extrema flexibilidade na operação;

     Necessita da desmontagem manual e consequentemente, mão

    de obra.

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      ç   ã  o

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    FILTRO PRENSA DE PLACA E QUADRO

    Um ciclo completo de operação em um filtro prensa

    compreende três etapas: a filtração no tempo t , a lavagem da torta no

    tempo t L  (ocasionalmente desnecessária) e a descarga, limpeza e

    montagem do filtro no tempo t D.

     A produção ou capacidade do filtrado, C, é expressa por:

     D L   t t t 

    V C 

       F   i   l  t  r  a

      ç   ã  o

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    FILTRO PRENSA DE PLACA E QUADRO

    Em que: V  é o volume de filtrado e (t + t L + t 

    D) o tempo de um ciclo

    completo.

     D L   t t t 

    V C 

       F   i   l  t  r  a

      ç   ã  o

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    FILTRO PRENSA DE PLACA E QUADRO

    O filtro prensa leva à formação de tortas de espessura superior a

    uma polegada. Por tal motivo, a resistência oferecida pelo meio

    filtrante só é significativa no início da filtração.

       F   i   l  t  r  a

      ç   ã  o

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    FILTRO PRENSA DE PLACA E QUADRO

    FILTRAÇÃO COM TORTAS COMPRESSÍVEIS

    α = Resistência específica da torta (bolo).

       F   i   l  t  r  a

      ç   ã  o

    Se α é independente de ΔP  a torta é incompressível. Mas

    usualmente α aumenta com ΔP, pois a torta geralmente é

    compressível. Assim:

    Sendo:

    • α0  - Resistência específica da torta em pressão nula; é umaconstante;

    • s –   Fator de compressibilidade da torta, constante em

    domínios moderados de pressão;

    • Valores empíricos que podem ser determinados por experimentos.

    • Quando s = 0, tortas incompressíveis.

    • Para s entre 0 e 1, tortas compressíveis.

    S  P )(0     

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    FILTRO PRENSA DE PLACA E QUADROFILTRAÇÃO COM TORTAS INCOMPRESSÍVEIS

     A resistência oferecida pela torta, como apresentado,

    depende da sua compressibilidade. Todavia, na maioria das

    situações de interesse industrial a filtração é conduzida sob queda

    de pressão constante. Por via de consequência, a Equação p = p – 

    p1 (para sistemas com tortas compressíveis) é retomada como:

       

      m p   R

     Área

    V  s

     p ÁreaV 

    2    

     

       F   i   l  t  r  a

      ç   ã  o