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de busca da beleza e alegria do sol. A partir de agora tudo se modifica, até o humor das pessoas, mas alguns cuidados devem ser observados durante a exposição ao sol, pois as conseqüências podem não ser muito agradáveis, como um simples bronzeado. (Pág. 4) O esperado verão brasileiro está no auge e os assíduos freqüentadores das piscinas e praias vivem mais um período “Nos barracos da cidade, ninguém mais tem ilusão. No poder da autoridade de tomar a decisão”. A música de Gilberto Gil retrata a realidade de pessoas que não têm acesso à moradia digna. Esse direito já estava previsto na Declaração Universal dos Direitos Humanos, desde 1948. No Brasil, foi preciso tempo e luta para incluí-lo no artigo 6º da Constituição. Somente em 2000, por meio de uma emenda, a habitação adequada tornou-se direito do cidadão. Mas, afinal, o que é moradia digna? (Pág. 3) Curta o Sol de Verão com todo o cuidado Moradia: direito à dignidade Século 21 convive com um novo perfil de morador de rua Cerca de 1% da população de uma cidade do porte de São Paulo, com aproximadamente 18 milhões de habitantes, vive em situação de rua. Mas o perfil do morador de rua atual não é mais representado pela figura do imigrante, geralmente negro, com pouca escolaridade e desempregado. Aliás, não há perfil homogêneo para traçar a população que vive nas ruas, como define Aldaíza Sposati, secretária de Serviço e Assistência Social do Município de São Paulo. (Pág. 2) A destinação do lixo é um dos maiores problemas das cidades. Do lixo que chega a ser coletado no Brasil, mais de 75% é despejado em lixões, onde não recebe nenhum trata- mento que diminua seu impacto no ambiente. (Pág. 2) Gazeta da Ano 1 - 02 - Natal - RN Fotos: Adrovando Claro Cidade Fotos: Adrovando Foto: Adrovando Claro “O silêncio é a retórica dos amantes” Calderon

Gazeta da Cidade 02

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jornal informativo de Natal, RN, Brasil.

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de busca da beleza e alegria do sol. A partir de agora tudo se modifica, até o h u m o r d a s pessoas, mas alguns cuidados d e v e m s e r o b s e r v a d o s d u r a n t e a exposição ao sol, p o i s a s conseqüênc ias podem não ser muito agradáveis,

como um simples bronzeado.(Pág. 4)

O esperado verão brasileiro está no auge e os assíduos

freqüentadores das piscinas e praias vivem mais um período

“Nos barracos da cidade, ninguém mais tem ilusão. No poder da autoridade de tomar a decisão”. A música de Gilberto Gil retrata a realidade de pessoas que não têm acesso à moradia digna. Esse direito já estava previsto

na Declaração Universal dos Direitos Humanos, desde 1948. No Brasil, foi preciso tempo e luta para incluí-lo no artigo 6º da Constituição. Somente em 2000, por meio de uma emenda, a habitação adequada tornou-se direito do cidadão.

Mas, afinal, o que é moradia digna? (Pág. 3)

Curta o Sol de Verão com todo o cuidado

Moradia:

direito à dignidade

Século 21

convive com

um novo

perfil de

morador de

rua Cerca de 1% da

população de uma

cidade do porte de São

Paulo, com

aproximadamente 18

milhões de habitantes,

vive em situação de

rua. Mas o perfil do

morador de rua atual

não é mais

representado pela

figura do imigrante,

geralmente negro, com

pouca escolaridade e

desempregado. Aliás,

não há perfil

homogêneo para traçar

a população que vive

nas ruas, como define

Aldaíza Sposati,

secretária de Serviço e

Assistência Social do

Município de São

Paulo. (Pág. 2)

A destinação do lixo é um dos maiores problemas

das cidades. Do lixo que chega a ser coletado no

Brasil, mais de 75% é despejado em lixões, onde

não recebe nenhum trata-

mento que diminua seu impacto no ambiente.

(Pág. 2)

Gazeta da

Ano 1 - 02 - Natal - RN

Fotos: Adrovando Claro

Cidade Fotos: Adrovando

Foto: Adrovando Claro

“O silêncio é a retórica dos

amantes”

Calderon

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Reciclar resíduos, porém, é

como “limpar o leite

derramado”, uma tentativa

de devolver ao ciclo

produtivo recursos que

extraímos do ambiente,

muitas vezes de modo

excessivo e irracional.

. “A vítima da exclusão

social, inclusive aquela que

acaba indo morar nas ruas,

torna-se a culpada pelo seu

desemprego. Para os

padrões atuais, a pessoa está

nessa situação porque não

preparou para o mercado,

porque não fez direito a

lição de casa”

Acabando com o lixo ... pelo começoAcabando com o lixo ... pelo começoAcabando com o lixo ... pelo começoAcabando com o lixo ... pelo começo

Século 21 convive com um novo perfil

de morador de rua . Cerca de 1% da população de uma cidade do porte de São Paulo, com aproximadamente 18 milhões de habitantes, vive em situação de rua. Mas o perfil do morador de rua atual não é mais representado pela figura do imigrante, geralmente negro, com pouca escolaridade e desempregado. Aliás, não há perfil homogêneo para traçar a população que vive nas ruas, como define Aldaíza Sposati, secretária de Serviço e Assistência Social do Município de São Paulo. Apesar de fatores como demência, abandono, drogas e álcool serem responsáveis por levarem algumas pessoas à viverem nas ruas, segundo Aldaíza, a exclusão social e econômica ainda é a grande vilã. Marcio Pochman, secretário da Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e

Solidariedade do Município de São Paulo, enfatizou que existe hoje um novo tipo de morador de rua, formado por pessoas que já tiveram carteira de trabalho assinada, foram chefes de família e são brancos. “Não é difícil também encontrar pessoas que falam uma segunda língua ou que têm diploma universitário”, lamenta. Segundo Pochman, o atual modelo econômico neo-liberalista é perverso quando o assunto é exclusão social. “A vítima da exclusão social, inclusive aquela que acaba indo morar nas ruas, torna-se a culpada pelo seu desemprego. Para os padrões atuais, a pessoa está nessa situação porque não preparou para o mercado, porque não fez direito a lição de casa”, afirma. Pior: para ele, esse mesmo modelo econômico “impede a inclusão social, principalmente

pelo mercado de trabalho formal, que está em crise”, afirma. Enquanto a situação não é apaziguada, tentativas de amenizar o problema dos moradores de rua pelo visto não faltam. Segundo Aldaíza Sposati, a prefeitura de São Paulo tem desenvolvidos programas de acolhimento e instalação de albergues em diferentes pontos da cidade. Entretanto, os programas mais eficientes são aqueles que buscam a integração social dos moradores de rua por meio de projetos que incentivem a criação de cooperativas de trabalho. “Os catadores têm se mostrado uma maneira eficiente de prover pelo menos uma renda para os moradores de rua. O problema é a intervenção de terceiros que oferecem o serviço visando lucro próprio”, afirma Aldaíza. (Bianca Justiniano)

iniciativas de separação de resí-duos para reciclagem e/ou compos-tagem, ou seja, alternativas que tratam os resíduos não mais como lixo, mas como matéria-prima passível de recuperação. Progra-mas de coleta seletiva, do poder público e de entidades da socieda-de civil, inclusive de cooperativas de catadores (cada vez mais orga-nizadas no país), vem contribuindo sobremaneira para diminuir o lixo, com benefícios ambientais, sociais, educativos e econômicos. Reciclar resíduos, porém, é como “limpar o leite derramado”, uma tentativa de devolver ao ciclo produtivo recursos que extraímos do ambiente, muitas vezes de modo excessivo e irracional. Além disso, convém lembrar que a reci-clagem envolve processos industri-ais, que consomem água e energia, e também poluem. Sem contar que muitos materiais descartados não são técnica ou comercialmente recicláveis no país. O que podemos fazer, por exemplo, com isopor? Além de pensarmos num fim para o lixo, precisamos considerar, seriamente, seu começo. Isto é: de

A destinação do lixo é um dos maiores problemas das cidades. Do lixo que chega a ser coletado no Brasil, mais de 75% é despejado em lixões, onde não recebe ne-nhum tratamento que diminua seu impacto no ambiente. Aí gera poluição do solo, da água subterrâ-nea e do ar, degrada a paisagem e atrai uma população enorme exclu-ída do mercado de trabalho - esti-ma-se que um milhão de pessoas vivam da catação de resíduos nas ruas e nos lixões brasileiros! Na cidade de São Paulo, que não pos-sui lixões "oficiais", mas aterros sanitários, o problema persiste. Considerando a lenta degradação (lenta, mesmo!) dos resíduos, o lixo vai ocupando rapidamente todo o espaço disponível. Em pouco tempo não caberá mais lixo nos nossos dois aterros!! E a cida-de não possui muitas áreas disponí-veis onde despejar o lixo gerado – mais de 1 kg por pessoa por dia! O que fazer, então, com tanto lixo? Se o observarmos atentamen-te, veremos que é basicamente um conjunto de coisas boas no lugar errado. Neste sentido, aumentam as

onde vem tanto lixo? Tudo o que usamos é realmente necessário? Documentos “ambientais”, como a Agenda 21, apontam que a diminu-ição da quantidade de lixo depende da adoção de alguns passos básicos – os 3Rs - na seguinte ordem: 1) redução no consumo e no desperdí-cio, 2) reutilização de produtos e (por último) 3) reciclagem de materiais. Reduzir o consumo – evitar a produção de lixo – certamente não é fácil na nossa sociedade urbano-industrial, em que o "avanço" tecnológico, a propaganda e funda-mentalmente, a desagregação das relações familiares e comunitárias contribuem para um estilo de vida fortemente consumista. Mas este desafio deverá ser enfrentado se quisermos uma sociedade efetiva-mente sustentável, num planeta com recursos preciosos e finitos. Pois, como me disseram uma vez: "reciclar é pedir desculpas à natu-reza, enquanto reduzir é não ofen-der em primeiro lugar." (Patricia Blauth)

Fotos: Adrovando Claro

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urbanizada e bem localizada. “Para isso, é necessário subsídio e financiamento porque o custo de moradia é alto e a renda das pessoas é baixa”. Nesse contexto, a renda é a principal causa das desigualdades da moradia no Brasil. De acordo com o IBGE, 83% das pessoas que não têm casas ou que moram em condições precárias, possuem renda familiar mensal de até três salários mínimos. Patrícia Cardoso, advogada do Núcleo de Direito das Cidades do Instituto Pólis (ONG voltada a estudos de políticas públicas para a cidadania) diz que quem tem habitação de qualidade são os que “pagam por esse direito”. E complementa: “Quem não tem acesso à renda e uma moradia digna passa a ser marginalizado na cidade. Nessas regiões periféricas, o Estado não chega e as pessoas têm que construir suas casas sozinhas”. Entretanto, o Governo brasileiro não tem recursos suficientes nem para construir casas nem para solucionar todos os problemas da falta de infra-estrutura. “Esse ano foram investidos R$ 10 bilhões em financiamentos e subsídios para moradia”, afirma Raquel Rolnik. Mas, ela declara que o dinheiro ainda é pouco: “Precisamos de muito mais recursos para atingir todo o déficit. Mais de 7 milhões de casas precisam ser construídas”. Já Patrícia Cardoso pressiona ainda mais: “Esses recursos são como uma esmola que o Governo Federal oferece para a área social”. Em meio aos problemas da habitação brasileira, o País

ainda vive uma contradição: faltam ser construídas 7 milhões de moradias (déficit habitacional) para que todos os brasileiros tenham onde morar, enquanto 5 milhões de casas estão vazias. A deficiência nesse setor proporciona o surgimento de organizações como o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), que fazem ocupações nos espaços considerados “abandonados”. Para Wanderley Gomes, tesoureiro da Facesp (Federação das Associações de Moradores do Estado de São Paulo), embora a atuação dessas entidades ligadas aos movimentos sociais gere polêmica, a luta pelo direito à moradia digna é legítima. “As residências ou prédios precisam cumprir o papel social regulamentado pelo artigo 183 da Constituição. Essas ações fazem parte de um processo democrático para garantir o direito à habitação às famílias carentes”. A desigualdade da moradia no Brasil parece que ainda vai levar muito tempo. “Esse não é um problema que se resolve rápido. Não é apenas falta de dinheiro, demanda políticas públicas”, explica Gomes. Para Patrícia Cardoso, é uma questão de participação direta da sociedade na gestão governamental. “Tanto na gestão de recursos quanto na formulação de políticas para a habitação.” (Márcia Correia)

“Nos barracos da cidade, ninguém mais tem ilusão. No poder da autoridade de tomar a decisão”. A música de Gilberto Gil retrata a realidade de pessoas que não têm acesso à moradia digna. Esse direito já estava previsto na Declaração Universal dos Direitos Humanos, desde 1948. No Brasil, foi preciso tempo e luta para incluí-lo no artigo 6º da Constituição. Somente em 2000, por meio de uma emenda, a habitação adequada tornou-se direito do cidadão. Mas, afinal, o que é moradia digna? Moradia digna não é apenas ter uma casa para morar. A população também deve contar com infra-estrutura básica (água, esgoto e coleta de lixo) para ter habitação de qualidade – que é um dos componentes do padrão de vida “digno”. No entanto, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2000, eram aproximadamente 41,8 milhões de pessoas carentes desses serviços em casa. E ainda, quase dois milhões de domicílios localizavam-se nas favelas. No Brasil, o Ministério das Cidades conta com a Secretaria Nacional de Programas Urbanos para planejar e implantar políticas urbanas e habitacionais. Raquel Rolnik, responsável pelo órgão, explica que não é apenas o Governo que deve ter responsabilidade com a questão. “Esse direito tem que ser um compromisso também da sociedade para garantir moradia adequada a todos”. Para Raquel, um dos elementos principais para sair da teoria para a prática é assegurar o acesso à terra

Moradia:

direito à dignidade

Moradia

digna não é

apenas ter

uma casa para

morar. A

população

também deve

contar com

infra-

estrutura

básica (água,

esgoto e coleta

de lixo) para

ter habitação

de qualidade –

que é um dos

componentes

do padrão de

vida “digno”.

Foto: Adrovan

do C

laro

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O esperado verão brasileiro está no auge e os assíduos freqüentadores das piscinas e praias vivem mais um período de busca da beleza e alegria do sol. A partir de agora tudo se modifica, até o humor das pessoas, mas alguns cuidados devem ser observados durante a exposição ao sol, pois as conseqüências podem não ser muito agradáveis, como um simples bronzeado. Proteja a sua pele contra o sol. O sol é importante para a síntese da vitamina D na pele e fixação do cálcio nos ossos. Daí a importância das crianças tomarem banhos de sol por curtos períodos, diariamente. A disposição trazida pelos dias ensolarados deve ser acompanhada de moderação na hora da exposição ao sol. As pessoas que moram em cidades longe do litoral, quando vão à praia, devem ir aumentando aos poucos os períodos de

exposição, para dar tempo do bronzeamento ir aparecendo, o que protege a pele. Exposições exageradas e repentinas ao sol, principalmente em pessoas de pele mais sensíveis como os loiros, quase sempre tem como resultado um nariz vermelho e rosto queimado sem bronzeado. As pessoas de pele mais sensível são as que devem tomar mais cuidado, usando cremes ou loções com filtros solares. Estas pessoas têm maior propensão a ter problemas causados pelo sol, como sardas, manchas e queimaduras solares. Proteção. Na mudança de estação, as pessoas só se preocupam com os efeitos do frio ou do calor sobre a pele, esquecendo dos filtros solares. Quase todos se esquecem de que, num país tropical como o nosso, a quantidade de radiação é suficiente para provocar

danos às células, mesmo quando o tempo está nublado ou chuvoso.Quanto mais cedo você proteger as áreas expostas à claridade, mas fácil será evitar as rugas, manchas, envelhecimento precoce e o câncer de pele que, no Brasil, só em 1995, teve 90 mil casos constatados. O sol é essencial a vida, sendo responsável em parte pelo nosso crescimento corporal, pois participa da síntese da vitamina D. Sendo assim, devemos tomá-lo da maneira certa, e nos horários certos, sempre antes das dez e após quinze horas. Devido a vários fatores (ambientais principalmente), o sol está cada vez mais queimando a nossa pele. Os raios solares tipo UVB são mais fortes no verão e provocam queimaduras, enquanto os tipos UVA são os que danificam a elastina e envelhece a pele, sendo que estes estão presentes o ano todo. Por isto, é indispensável o uso de protetores solares tanto no inverno como no verão. Os filtros solares são produtos com capacidade para absorver, refratar e espalhar os raios solares. O F.P.S (fator de proteção solar) indica a quantidade de tempo que você pode permanecer protegido dos raios solares, como por exemplo, se sua pele demora 10 minutos para se queimar, com um F.P.S. nº. 15, sua pele vai demorar 150 minutos para se queimar (15 vezes mais tempo). Atualmente existem filtros

solares com FPS desde nº 5 até 60. Cuidados. Algumas regras básicas e cuidadas que toda pessoa deve seguir. O uso diário de filtro solar nas áreas mais expostas (principalmente face, nuca, orelhas, mãos e demais áreas expostas). O ideal é aplicar 30 minutos antes da exposição, para aumentar o poder de penetração. Na face devemos usar filtro de proteção alta (acima de 15), principalmente durante o verão, além do uso constante de batom com filtro solar. Além disso, as pessoas devem evitar o uso de perfumes junto com os filtros, pois estes podem ser fotossensibilizantes e provocar queimaduras ou manchas na pele. Todos devem beber muita água natural, pelos menos 2 litros por dia. Diminua ao máximo a ingestão de bebida alcoólica e cigarros, que prejudicam a circulação dos tecidos e interferem no metabolismo das vitaminas A, E e C, essenciais no combate ao envelhecimento. Por outro lado, o consumo de verduras de cor verde-escura devem ser mais freqüentes porque são ricas em vitaminas, importante para a aparência da pele. A cenoura e outros legumes ou frutas de cor amarela ou vermelha são fundamentais para a pele, uma vez que são ricos em caroteno e vitamina D, que deixam a pele mais protegida contra os raios solares e mais resistente ao câncer.

Curta o Sol de Verão

com todo cuidado

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