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Healthers Ed11

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Ano 2 | Número 11Dezembro de 2014

Apaixonados pela saúde

Especial fim de ano

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Inauguração da Farmácia Santa

Paula, embrião da Expressa,

em Salvador - BA

Abertura da regional de Recife.

Primeira regional da Expressa

Expressa completa 30 anos

Começamos a distribuir para

o norte / nordeste

Transferência da Matriz de Salvador

para São Paulo.

19842001

2014

1989 2011

Em 1984 nascia a Expressa. O objetivo original de viabilizar o acesso aos melhores produtos e práticas do mercado de medicamentos hospitalares guiou a empresa durante seus 30 anos de atuação e fez dela uma referência no segmento.

O que nos estimula a ir cada dia mais longe é a satisfação de contribuir para a melhoria da saúde e qualidade de vida das pessoas.

EXPRESSA: 30 ANOS DISTRIBUINDO SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA.

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Artigos

ÍNDICE!"#$%&'(#)Em entrevista exclusiva para a Healthers, Dario Ferreira Neto, do Hospital Edmundo Vasconcelos fala sobre os planos da instituição para o futuro e seu olhar sobre o sistema privado de saúde no Brasil.

*'")"+)(Quais os planos de SalomãoZoppi Diagnósticos e MTS Health Partners?

,)-%(Como a tecnologia aplicada aos videogames tem crescido na saúde e conquistado espaço até na uti.

./#0-01'2'(-0Hospitais apostam na alta velocidade para atingir excelência as-sistencial e expandir mercado.

3%4"0205')Sistemas de inteligência arti!cial estão cada vez mais avançados e prontos para auxiliar no suporte à decisão médica.

6-7$%((809:;Tecnologia coloca em xeque a indústria de OPMEs e eleva o setor de saúde a um novo patamar biotecnológico.

*'-9<%9)"0Na hora de festejar, hospitais não poupam recursos para uma grande comemoração.

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Prevenir para economizar.

?)(%Pioneiro na aplicação de tecnologias móveis Hospital de Ottawa dá mais um passo em direção ao futuro e amplia sua rede de conhecimento médico.

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EDITORIAL

10 DEZEMBRO DE 2014

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Danilo Ramos

últimos 11 meses.

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11 DEZEMBRO DE 2014

Publisher Alberto Leite | [email protected] Diretora Comercial Gabriela Marcondes | [email protected]

Editor Chefe Guilherme Batimarchi | [email protected] Repórter Isadora Mota | [email protected] Claudia Rocco | [email protected] Ana Luiza Petry | [email protected] Sérgio Spagnuolo | [email protected] Arte e Ilustração Rodrigo Dias | [email protected]

Fotogra!a Danilo Ramos | [email protected] Executiva de Negócios Rosana Alves | [email protected]

Administrativo e Financeiro Julio Portello | [email protected] Coordenadora de Operações Ana Paula Savordelli | [email protected]

Operações Beatriz Fiore | [email protected]

Conselho Editorial Claudio Tonello Carlos Marsal Marília Ehl Barbosa Carlos Suslik

HEALTHERS é uma revista direcionada aos executivos do setor de saúde brasileiro, cujo objetivo é compartilhar conhecimento técnico e prático para comunidades de marketing, TI em saúde, RH, Compra, Venda, Finanças e CEOs. A publicação traz, também, conteúdo acadêmico e artigos escritos por especialistas, além de cases internacionais.As informações contidas nas mensagens publicitárias publicadas pela revista são de exclusiva responsabilidade das empresas anunciantes. Os artigos assinados são respon-sabilidade de seus autores e não re"etem necessariamente a opinião dos editores da revista.Todo o conteúdo da HEALTHERS, revista e portal, é de livre reprodução, sendo necessária a citação da fonte, conforme legislação de direitos autorais.Marketing e Audiência Saiba como promover e valorizar sua marca, seus produtos ou serviços na HEALTHRES | revista e portal.Solicite nosso Mídia Kit pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone: (11) 4327-7007Editorial: Para falar com a redação da HEALTHERS ligue: (11)4327-7007 ou envie suas notícias para [email protected] Publicidade: Para anunciar na revista, no portal HEALTHERS, ou discutir uma estratégia de comunicação para aumentar as vendas de seu produto ou serviço, ligue para (11) 4327-7007 ou [email protected].

Distribuição Nacional: TreelogImpressão: Artprinter Grá!cos e Editores

HEALTHERS - Apaixonados pela Saúde. Rua Doutor Nelson Líbero, 103 - Cidade Monções - CEP 04567-010 - São Paulo - SP www.healthers.com.br

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ENTREVISTA

14 DEZEMBRO DE 2014

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De olho no futuro e pronto para crescer, o diretor geral do Hospital Edmundo Vasconcelos, Dario Ferreira Neto, fala sobre o período atual da entidade, seus

planos para os próximos seis anos, e como manterá a sustentabilidade financeira da instituição diante dos desafios impostos pelo atual cenário

econômico e o difícil sistema de remuneração do setor

Healthers Em sua opinião, quais foram as principais evoluções do hospital nos últimos 65 anos?

Dario Ferreira Resumir 65 anos de história e destacar os principais acontecimentos não é uma tarefa simples. Eu diria que aqui no Ed-mundo Vasconcelos temos uma preocupação muito grande em manter o atendimento com um alto padrão de qualidade. Esse é o nosso principal foco.

Quando falamos sobre, “ter qualidade”, notamos que é necessário estar atento a uma série de fatores, infraestrutura, trei-namento de pessoal, valorização das equi-pes etc. Esse foi nosso principal objetivo nesses últimos anos.

Eu diria que, esses 65 anos de história resumem-se a aspectos voltados para à qualidade no atendimento, acolhimento humanizado, tecnologia de ponta, clima or-ganizacional e infraestrutura. Esses são fa-tores que cuidamos agora e sempre, para que tenhamos um posicionamento diferenciado no mercado.

Poderíamos elencar uma série de acon-tecimentos, como a melhoria em nossas instalações, Aquisição de novos equipa-mentos e tecnologias e por aí vai.

Healthers Recentemente o Edmundo Vasconcelos anunciou invest imentos de R$20 mi lhões na modernização de seu centro médico. Quais as pretensões da

inst ituição com estes invest imentos?

Dario Ferreira Nosso objetivo com esse investimento é posicionar a instituição diante do mercado de uma maneira diferenciada, no sentido não apenas da qualidade mas, tam-bém, de fazer parte do mercado prestador de serviços para a saúde onde as pessoas ad-mirem o hospital, esse é um dos pontos de nosso planejamento estratégico e onde temos trabalhado muito.

Queremos que o Edmundo Vasconcelos seja admirado não apenas pelo paciente, mas principalmente por nossos colaboradores, pelos médicos e a comunidade como um todo.

Esse investimento em nosso centro mé-dico tem como objetivo modernizar nossas instalações que possui cerca de 20 anos e so-freu pouquíssimas alterações. A idiea é dar uma cara nova ao nosso centro médico, mais moderno e bem preparado para atender nos-sos pacientes e dar o melhor suporte possível ao trabalho das equipes assistenciais.

Estamos reformando cerca de 4,5mil metros quadrados com o objetivo de acolher melhor o paciente e modernizar nossos con-sultórios. Programamos essa reforma em fases, são 19 etapas a serem concluídas dentro de um período de 24 meses sem interromper a operação do hospital. O desafio é grande.

Healthers Quais são os planos de expansão do hospital? Vocês pretendem ampliar o hos-pital ou realizar aquisições?

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15DEZEMBRO DE 2014

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Dario Ferreira No momento, nosso objetivo não é realizar nenhum tipo de aquisição. Queremos otimizar o máximo possível as instalações que possuímos, uti-lizando de maneira mais eficiente alguns espaços dentro do hospital e mudar e apri-morar alguns serviços.

Healthers Healthers Como está estrutur-ada a governança corporativa do Hospital Edmundo Vasconcelos?

Dario Ferreira Hoje temos um conselho de administração, somos em três diretores, um clínico, um administrativo e um geral, uma superintendente e cinco gerentes que apoiam a diretoria no dia a dia da operação do hospital.

Além disso, apoiando a gerência e dire-toria do hospital, temos sete comissões téc-nicas, algumas delas obrigatórias de acordo com o Conselho de Medicina e outras de-senvolvidas pela instituição para dar apoio técnico para determinadas decisões.

Healthers Como está definida a política de humanização do hospital?

Dario Ferreira Temos uma série de tra-balhos voltados para nossos funcionários e uma série de atividades abertas para clientes.

Temos o programa “Bem Viver”, por exemplo, onde patrocinamos três corridas de rua e damos a oportunidade para que médicos, nossos colaboradores, pacientes e a comunidade em torno do hospital façam

suas inscrições. Temos também um espaço cultural que constantemente renova sua programação, além de um espaço de arte, para que, ao chegar ao hospital, o paciente não se sinta em um hospital e possa ficar mais tranquilo.

Healthers Sabemos que os custos com saúde estão cada vez mais elevados para hos-pitais, pacientes e operadoras de saúde. Na sua opinião, quais são os principais fatores que agravam o atual cenário da saúde pri-vada no País?

Dario Ferreira Esse é um tema muito de-batido em todo o setor. Essa questão sobre o custo da saúde, associada a uma inflação da saúde, que é muito superior à inflação oficial divulgada, que está próxima aos 10%, somada a fatores como investimento, folha de pagamento e outros custos, torna a conta do hospital, ou da operadora muito alta. Se pegarmos o custo operacional e essa inflação crescente, e somarmos às novas técnicas, tecnologias e medicamentos, ela eleva ainda mais esse custo, dentro do atual sistema de remuneração, o fee for servisse, e não cria sustentabilidade financeira ao segmento.

Esse é um modelo onde temos que aprender a trabalhar, pois não há expectativas de mu-dança em curto prazo. O atual modelo de re-muneração é injusto para todos os elos da ca-deia, mas é o sistema onde estamos inseridos.

Há um grande desejo de todos em mudar este cenário. Quando vamos a encontros

ENTREVISTA

16 DEZEMBRO DE 2014

Page 17: Healthers Ed11

17DEZEMBRO DE 2014

Page 18: Healthers Ed11

de associações , vemos hospitais , mé-dicos e operadoras cr it icando isso. Não vejo ninguém que faça par te desse grupo sat is fe ito com o atua l modelo.

Temos t amb ém os proto colos geren-c iados , a lgumas in ic iat ivas j á e s t ão em andamento, p orém, a inda es t ão muito longe de noss a re a l idade aqui no Bras i l e as mudanças não chegarão t ão rápido quanto gost ar íamos .

S e n d o a s s i m , n o s s o d e s a -f i o , d e n t r o d o a t u a l m o d e l o d e r e m u n e r a ç ã o , é c o n s e g u i r c o n v i v e r c o m a s r e g r a s q u e t e m o s h o j e n o m e r c a -d o , m a n t e r a q u a l i d a d e d o s e r v i ç o p r e s t a d o t e n d o u m a m a r g e m p a r a c o n s e g u i r r e -i n v e s t i r n o p r ó p r i o n e g ó c i o e m a n t ê - l o f i n a n c e i r a m e n t e s u s t e n t á v e l . E s s a é u m a d i s -c u s s ã o r e c o r r e n t e e n t r e a a l t a g e s t ã o d a s i n s t i t u i ç õ e s d e s a ú d e . É a l g o q u e r e a l -m e n t e t i r a o s o n o d e d i r e t o r e s d e i n s t i t u i ç õ e s d e s a ú d e n o P a í s i n t e i r o .

H e a l t h e r s H o j e , q u a i s s ã o o s p r i n -c i p a i s d e s a f i o s e n f r e n t a d o s p e l o E d m u n d o Va s c o n c e l o s e c o m o e l e s p o -d e m s e r s u p e r a d o s ?

D ar i o Fer rei r a Nós f i zemos uma re-v i s ão em noss o p lane jamento es t ra-tég ico com fo co em 2020 . Ness a re v i s ão foram def in idas a lgumas premiss as e

de f in içõ es e acre dit amos que temos p e la f rente uma s ér ie de proj e tos a s erem exe c ut ados . São cerca de 40 pro-j e tos que foram cr iados durante ess a re-v i s ão e que pre c i s am s er exe c ut ados em s e i s anos , uma ve z que o p lane jamento fe i to abrange de 2014 até 2020 .

Ness es 40 proj e tos es t ão b as e ados os p lanos de sustent ação nos próx imos anos do hospit a l . To dos e les fo cados em: aprendizagem e con he c imento, pro ces-

s os inter nos , envolv imento de e quip es e p or ú l t imo, e não menos imp or t ante , e s t á a sustent abi l idade f inance i ra da ins t i tu ição. To do noss o des en ho, noss o t rab a l ho, tem ess es quat ro i tens como pi -l ares p ara o des envolv imento da inst i tu ição.

Dentro dessa proposta, temos algumas ações a executar, como reforçar nosso conceito no mer-cado, desenvolver centros de es-

pecialidades e excelência, otimizar o espaço do hospital, ampliar a área de atendimento, como a oncológica, por exemplo.

Na contramão do que vemos no setor, com o fechamento de especialidades de baixa e média complexidade, nossa intenção não será encerrar nenhum serviço, e sim ampliar e melhorar o que já fazemos. O Edmundo Vasconcelos tem essa característica de ser um hospital geral, e não temos essa pretensão de encerrar nada.

“Nosso objetivo com esse investi-mento é posicio-nar a instituição

diante do mercado de uma maneira

diferenciada”

ENTREVISTA

18 DEZEMBRO DE 2014

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FINANÇAS

20 DEZEMBRO DE 2014

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21DEZEMBRO DE 2014

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Page 22: Healthers Ed11

FINANÇAS

22 DEZEMBRO DE 2014

O setor de saúde pas-

sa por constantes

mudanças e atua-

lizações e, nas últi-

mas décadas, muito tem se ouvido falar

em fusões, compras, IPOs (Initial Public

Offerring), aportes f inanceiros e entrada

de dinheiro estrangeiro para uma maior

consolidação da área médica brasileira.

Um dos maiores laboratórios paulis-

tas, porém, tem chamado a atenção por

não aderir a estes t ipos de prát icas: o

SalomãoZoppi Diagnósticos, que era um

laboratório de anatomia patológica nos

primórdios de 1979 e atualmente conta

com sete unidades em funcionamento na

cidade de São Paulo, sendo um dos mais

bem conceituados centros de diagnósti-

cos da capital paulista.

Mas, em setembro deste ano foi anun-

ciada a contratação do banco de inves-

t imentos norte-americano, MTS Health

Partners, que levantou um burburinho

no mercado e ouviu-se fa lar de um

aporte f inanceiro, abertura de capital e

até mesmo a venda do laboratório.

“A contratação aconteceu após uma

visita do Dr. Zoppi a Nova Iorque, onde

pode conhecer toda a estrutura da MTS

Health Partners e pôde avaliar os difer-

encias de um consultor focado 100% no

mercado de saúde. Nosso papel é avaliar

o momento da companhia e encontrar a

melhor alternativa de crescimento, que

pode ser a indicação de um invest idor

estratégico ou f inanceiro minoritário”,

esclarece Roberto Schahin, diretor da

MTS Health Partners no Brasi l .

Már io S érg io Pere i ra , v ice-pres i -

dente exe c ut ivo da Sa lomãoZ oppi re-

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Page 23: Healthers Ed11

23

força os dados de S cha hin e e s c lare ce

a lguns de t a l hes . “O Sa lomãoZ oppi

cont ratou a MT S p ara ass ess orá- lo em

s eu proj e to de exp ans ão e em questõ es

cons ideradas es t ratég icas , como a

bus ca de p arce i ros que

nos ajudem a avançar em

te cnolog ia e inovação,

s obre tudo map e amento

genét ico e exames mo-

le c u lares . Os EUA s ão

prot agonis t as neste cam-

p o. Não houve ent rada de

um f undo amer icano na

comp an hia , não re ceb e-

mos ap or te nem t ão p ou-

co houve compra de p ar-

t i c ip ação ac ionár ia da

empres a . A MT S He a lt h

Par t ners , aqui no Bras i l ,

não op era como um b anco de invest i -

mentos e s im como adv is or”.

Para a melhor compreensão da estratégia

de tal contratação e da realidade atual do

grupo SZD, o executivo explica a expansão

da rede de laboratórios. “O SalomãoZoppi

Diagnósticos vem registrando forte ex-

pansão nos últimos anos,

movimento acompanhado

pelo fortalecimento da

governança da empresa.

Em 2010, o grupo faturava

R$70 milhões, realizava 2,6

milhões de exames/ano e

contava com 3 unidades de

atendimento em São Paulo.

Em 2013, a empresa chegou

a 6 unidades em operação,

6,5 milhões de exames/

ano e R$162 milhões de

faturamento, consolidan-

do crescimento de 131%

no período e expansão de 23% frente aos

R$131 milhões registrados em 2012”.

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– Mário Sérgio Pereira, do SZD

DEZEMBRO DE 2014

Page 24: Healthers Ed11

FINANÇAS

24 DEZEMBRO DE 2014

“Este ano, já foram aber tas duas no-

vas unidades e até o f ina l de 2014 vamos

inaugurar a Unidade Santana. Devemos

fechar 2014 com faturamento acima de

R$200 mi lhões . Em 2015, a rede proje-

ta a aber tura de outras unidades , com

meta de faturamento su-

per ior a R$270 mi lhões .

Ainda, nosso objet ivo é

at ingir R$400 mi lhões

de faturamento até 2017

e l iderar o segmento de

exames de a lta complexi-

dade no mercado bra-

s i le iro”, completa Pereira .

S obre o for ta lec imen-

to da governança no Sa lomãoZ oppi ,

o v ice-pres idente ressa lta que não há

correlação com a contratação da MTS.

“Os esforços cont ínuos de for ta lec i-

mento da governança têm por objet ivo

garant ir o crescimento sustentável da

empresa , a lém é c laro, de crescer com

qual idade. Para os ac ionistas , não pode

haver crescimento sem que cont inue-

mos a oferecer atendimento humani-

zado e diagnóst ico correto, di ferenciais

pelos quais o Sa lomão-

Z oppi Diagnóst icos tem

s ido reconhecido pela co-

munidade médica nestes

34 anos . Já a parcer ia com

a M T S t e m u m f o c o mu i -

t o e s p e c í f i c o : av a n ç a r

e m n o v a s t e c n o l o g i a s ,

a g r e g a n d o v a l o r a o n o s s o

p o r t f ó l i o d e e x a m e s d e

a l t a c o mp l e x i d a d e”, f r i -

s o u o v i c e - p r e s i d e nt e .

Ainda , o exe c ut ivo da Sa lomãoZ oppi

Diag nóst icos nega qua lquer inten-

ção de venda ou IPO da re de de

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– Roberto Schahin, da MTS

Page 25: Healthers Ed11

000OUTUBRO DE 2014

l ab oratór ios . “E st amos t rab a l hando

com uma es t ratég ia de cres c imento b a-

s e ada em re c urs os própr ios . Não há es -

tudos no s ent ido de ab er tura de capit a l

ou de venda de p ar t ic ip ação ac ionár ia

neste momento”, f ina l i zou.

Para Roberto Schahin, da MTS – que

deve abrir um escritório no Brasi l no

ano que vem -, o principal benef ício da

contratação será trabalhar com uma em-

presa que só l ida com empresas de saúde.

“O fato do mercado americano ser muito

maior que o brasi leiro e ter passado por

um processo de regulação mais r igoroso

contribui muito, pois a experiência dos

executivos da MTS é capaz de anteci-

par tendências e encontrar as melhores

a lternativas. O mercado Brasi leiro se

assemelha ao mercado americano com

uma defasagem de alguns anos em ter-

mos de regulação e consolidação”.

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Div

ulga

ção

Page 26: Healthers Ed11

Encaminhamo-nos para o encerramento de mais um ano. Muitas empresas estão con-

centrando seus esforços na finalização das propostas de planejamento e no orçamento para

o ano seguinte. Paralelamente buscam maximizar os resultados do ano corrente.

Para nós que atuamos em áreas de gestão, mais propriamente no mundo financeiro, este

período é altamente oneroso e complexo. Se por um lado concentramos nossos esforços na

busca do melhor resultado anual possível, por outro lado é tempo de mobilizar as equipes

para conseguir fechar as projeções do ano seguinte dentro das metas, e caso seja necessário,

proceder e aprovar eventuais ajustes.

Minhas reflexões se fixam especialmente nesta perspectiva de fechamento do resultado

e na identificação de alguns esforços que são fundamentais para buscar possibilidades que,

por vezes, são deixadas de lado quer seja por falta de foco ou de controles adequados.

Entre várias definições, ser um gestor estratégico é ter a capacidade de analisar o ne-

gócio de forma holística, não se restringindo apenas a sua área de atuação. Assim, temos

que ter a capacidade de olhar amplamente para o negócio buscando de forma conjunta os

maiores esforços possíveis, na busca da superação.

No entanto, percebo que em muitas organizações da área da saúde estes aspectos

básicos da gestão ainda acontecem de forma desordenada. Lembro-me de algumas

experiências vividas em pequenas empresas, ainda não profissionalizadas, nas quais os

proprietários estabeleciam uma estratégia “caseira” de mobilização das equipes na busca

da superação de metas de produção, faturamento, despesas, resultados, dentre outras.

Esta mobilização não servia apenas para viabilização do resultado anual, mas também

para os fechamentos mensais.

É evidente que a complexidade e as ações dependem muito do tamanho da empresa e

de qual setor de atividade ela participa. Quando analiso hospitais, por exemplo, sempre

me vêm à memória o processo “básico” de geração do faturamento e as possibilidades de

potencializar este resultado. Neste setor, esta atividade é extremamente complexa. Realizar

o serviço não é garantia da autorização do faturamento, além disto, existem elementos adi-

As metas e os resultados ao final do exercícioFINANÇAS

26 DEZEMBRO DE 2014

Page 27: Healthers Ed11

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cionais (autorizações, auditorias, negociações, dentre outros) que impedem um processo mais

rápido e efetivo. Estes elementos não ocorrem na maioria dos setores de atividade.

Para mobilizar as equipes e viabilizar os melhores resultados anuais alguns elementos de

gestão são primordiais e podem contribuir muito para o foco neste período tão importante

do ano. Um deles ocorre no início do ciclo de planejamento e orçamento que é o estabele-

cimento de metas. Neste, em particular, algumas organizações podem cair no erro de esta-

belecer metas inatingíveis ou, em alguns casos, outras podem estabelecer metas muito fáceis

de serem atingidas.

Após as metas estabelecidas e validadas é fundamental o desdobramento dos projetos e/ou

planos de ação. Neste contexto é indispensável uma boa dose de bom senso para alcance dos

objetivos. A busca e o acompanhamento dos resultados deve ser sistemática, existem várias

formas de implantar um processo simples, objetivo e que desperte nos colaboradores o senso

de copropriedade e não de cobrança. Medidas complementares que podem auxiliar na melho-

ria do desempenho do grupo como: gestão a vista, programas de participação de resultados,

outros programas com ciclo mais rápido e que visam promover premiações a desempenhos

comprovadamente superiores.

É evidente que devemos nos esforçar na busca de resultados superiores, no entanto, pre-

cisamos ao mesmo tempo, investir em planejamento, organização, comunicação, desenvolvi-

mento de gestores e processos, visando definir os melhores caminhos e evitar sentimentos ne-

gativos que só atrapalham. Por outro lado, enfatizar campanhas de mobilização na busca dos

resultados ou simplesmente, reunir as pessoas com o objetivo de relembrar as principais metas

discutindo os caminhos para o alcance ou a superação, pode ser um importante progresso.

Por fim, quero destacar a necessidade de tentarmos realizar nossas atribuições de

forma simples. Estabelecer metas claras, objetivas, que verdadeiramente possam tradu-

zir geração de valor é um desafio que precisa sistematicamente ser perseguido. A cada

final de ciclo é fundamental ref letirmos sobre a forma com que conduzimos nossos ne-

gócios, nossa equipe e, sobretudo, como estamos desempenhando a função de agentes de

mudança em nossas organizações.

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27DEZEMBRO DE 2014

Page 28: Healthers Ed11

GAMES

28 DEZEMBRO DE 2014

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Page 29: Healthers Ed11

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29DEZEMBRO DE 2014

Em setembro de 2001,

quando a Nintendo

adquiriu uma pequena

empresa norte-americana

que possuía a patente de uma tecnologia

de controle de movimento, é bem provável

que a fabricante japonesa de videogames

não tivesse previsto a utilidade que o con-

sole resultante dessa aquisição, o Wii, teria

no setor de saúde.

Há pelo menos seis anos, hospitais em

diversas partes do mundo têm utilizado

plataformas de jogos eletrônicos como

uma maneira de unir o entretenimento

virtual a tratamentos médicos, principal-

mente para fisioterapia - desde o Wii até o

Xbox Kinect, da Microsoft, e o PlayStation

Move, da Sony.

Mas agora, após uma coleção de evidên-

cias favoráveis ao uso de games no ambi-

ente hospitalar, combinando segurança

com entrega de resultados, essas tecnolo-

gias têm avançado além dos ambulatórios e

centros fisioterápicos e adentrado em áreas

nas quais muitas vezes até os familiares dos

pacientes têm dificuldade de chegar.

Foi possível, assim, levar à Unidade

de Terapia Intensiva um mecanismo que

não apenas auxilia no tratamento de seus

pacientes, como também dar mais cor a

um ambiente geralmente monocromático

como a UTI.

“O primeiro fator de melhora do pa-

ciente é ele acreditar em sua potenciali-

dade de se recuperar. Quando ele realiza

o exercício com o game ele começa a

perceber que por mais que ele não esteja

jogando, por exemplo, tênis, ele se percebe

capaz de jogar tênis, e isso tem um fator

de positividade extraordinário”, conta o

Dr. Esperidião Elias Aquim, coordena-

dor-geral da fisioterapia do Hospital Vita

Curitiba, um dos primeiros a adotar esse

tipo de tratamento, em 2009.

Page 30: Healthers Ed11

GAMES

“E isso também diminuiu um pouco

o lado per verso do tratamento, de t irar

da cama uma pessoa que quer f icar lá

parada”, acrescentou.

Obviamente, o setor de pediatria teve uma

adesão mais imediata do novo recurso. Mas

o especialista disse que esse tratamento já é

visto com entusiasmo em todas as idades.

Além disso, democratizando ainda mais o

acesso tanto à diversão digital como à nova

forma de terapia, o videogame rompeu a bar-

reira do hospital particular, como o Vita, e

entrou no domínio público, como o Hospital

do Trabalhador, em Curitiba.

Segundo Aquim, o Wii é o console no

qual ele identifica maiores benefícios den-

tro da UTI. Por ter um controle remoto com

um sensor de movimento, o aparelho da

Nintendo é mais fácil de usar por pacientes,

especialmente por aqueles com maior di-

ficuldade motora ou que não podem ficar

em pé. O Playstation Move segue o mesmo

perfil de funcionamento.

Mas o Kinect, que utiliza um sensor

de detecção de movimentos por leitura

corporal, e não do controle remoto, pode

ser uma boa opção para ambientes menos

controlados. A clínica de Fisioterapia

da Universidade Cidade de São Paulo

(UNICID), que começou com o Wii em

2008, passou, há três anos, a uti lizar o

console da Microsoft, por ser, justamente,

mais exigente do paciente, estimulando

“a atividade cerebral e aumentar a ca-

pacidade de concentração”, de acordo

com o site da entidade.

A Universidade Nacional de Seul e

a equipe de pesquisas da Microsoft na

Ásia revelaram no primeiro semestre

deste ano um projeto colaborativo, com

financiamento do governo sul-coreano,

para ajudar sobreviventes de derrames a

retomarem suas funções motoras, com o

diferencial de ter um software específico

desenhado para essa finalidade, que in-

clusive avalia a coordenação, a destreza e

a habilidade motora do paciente, relevan-

do a pontuação ao fim da sessão.

30 DEZEMBRO DE 2014

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Page 31: Healthers Ed11

31DEZEMBRO DE 2014

Com uma abordagem diferente, a

Nintendo tem um projeto com a Associação

Americana do Coração para promover um

estilo de vida saudável através da práti-

ca de exercícios físicos pelo videogame,

reduzindo o nocivo sedentarismo.

Embora tenham claramente uma jogada

de marketing por trás, parcerias como es-

sas têm se baseado em estudos científicos

reconhecidos para embasar que o uso de

videogame, embora não substitua uma ativi-

dade física real completa, pelo menos tem a

capacidade de motivar a recuperação motora

de pacientes e a manutenção de uma vida

saudável em gera.

Obviamente, os jogos eletrônicos não

anulam as práticas de outras atividades de fi-

sioterapia, mas certamente funcionam como

um bom complemento, e o investimento

é pequeno frente aos benefícios: cerca de

R$ 3 mil por console, software e periféricos.

Um estudo de 2013 da Associação Médica

Americana disse que até mesmo jogos não-

ativos podem ajudar na saúde das pessoas,

como na transmissão de conhecimento para

a população e na influência de mudanças de

comportamento. Vale notar que não estamos

falando dos jogos de guerra ou de ficção, que

são um caso à parte, e sim dos chamados so-

cial games - que exigem menos comprometi-

mento do usuário e não apelam à violência.

No entanto, como qualquer novo

procedimento na saúde, a utilização de games

na UTI no Brasil ainda é incipiente e tem

uma barreira a superar, dada a característica

conservadora do setor.

“Lamentavelmente não é uma atividade

que hoje se utiliza muito nos hospitais do

Brasil”, disse Aquim. “Apesar de ser investi-

mento pequeno, existe a resistência no alo-

camento de orçamento para isso.”

Esse tipo de resistência tende a ser su-

perado. Segundo estudo de 2014 do Grupo

de Estudos e Desenvolvimento da Indús-

tria de Games, que envolve pesquisadores

de diversas universidades do país como USP,

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Page 32: Healthers Ed11

GAMES

32 DEZEMBRO DE 2014

PUC-SP e URFJ, entre outras, existe uma incli-

nação para o aumento do uso de videogames

em diversos setores, inclusive na saúde.

“O aumento de colaboradores da chamada

geração millenium (nascidos a partir da dé-

cada de 90), favorece a adoção dos jogos digi-

tais como ferramenta de treinamento para o

trabalho. Outra tendência importante é que os

dispositivos móveis farão cada vez mais parte

do cotidiano, e favorecendo o aumento do de-

senvolvimento e do uso de serious games nes-

tas plataformas”, diz o estudo.

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Por mais que jogar videogame possa ser

uma atividade simples, é sempre necessário

tomar certas precauções no ambiente hospita-

lar - especialmente quando se trata de realizar

exercícios físicos.

Os próprios websites de fabricantes alertam, por

exemplo, sobre os perigos do excesso de atividade,

como dores musculares, olhos cansados e até mes-

mo irritação na pele. Casos de epilepsia também já

foram amplamente relatados.

“Nós começamos para dar um aspecto mais

lúdico para o paciente”, diz Aquim. “Avaliamos

mais de 1.400 situações com uso de videogames

(no ambiente hospitalar), e em nenhuma delas en-

contramos efeitos adversos”.

O videogame, assim, passou a ter diversas apli-

cações no hospital. De acordo com Aquim, o Vita

utiliza o utiliza para ajudar pacientes com problemas

neurológicos a trabalhar no equilíbrio e na coorde-

nação de movimentos, por exemplo, assim como

para auxiliar na recuperação de força muscular de

pacientes com traumas ortopédicos e na amplitude

do movimento de pacientes com doenças cardíacas.

E pode ir mais além. Em um artigo conjunto de

2013 publicado na revista da faculdade de gestão

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Page 33: Healthers Ed11

33DEZEMBRO DE 2014

hospitalar Inspirar, na capital paranaense, cinco !-

sioterapeutas da Universidade Gama Filho, e um da

Unifeso, atestaram que “o Nintendo Wii parece con-

tribuir para a melhora no equilíbrio e na velocidade

da marcha do paciente pós-AVC, proporcionando

melhora sobre o controle postural”.

Mas Aquim faz questão de salientar os benefícios

dos games além das terapias realizadas dentro do

hospital. “O game contribui muito para familiarizar o

paciente com a ‘desospitalização’ (saída do ambiente

hospitalar)”, a!rmou. “Queremos devolver o pa-

ciente com maior independência para casa.”

E, por !m, os jogos eletrônicos conseguiram

uma façanha no mundo médico: fazer com que os

pacientes em terapia realmente sintam-se dispostos

a praticar exercício.

“Normalmente temos que pedir para que o pa-

ciente faça mais os exercícios recomendados”, disse

Aquim. “Com o game a gente tem que limitar o

tempo de uso para não fazer demais”.

Page 34: Healthers Ed11
Page 35: Healthers Ed11
Page 36: Healthers Ed11

D e p o i s d e mu i t o s e f a l a r s o b re n ova s t e c n o l o g i a s , s o b re a ve -

l o c i d a d e d a s mu d a n ç a s e m n o s s a v i d a c o t i d i a n a , a g o r a c o m e ç a - s e

a f a l a r s o b re t e c n o l o g i a s a p l i c a d a s a o u t ro s c o n t ex t o s . E s t e é u m

a s s u n t o r a zo ave l m e n t e f r e q u e n t e n a s c o nve r s a s s o b re i n ova ç ã o ,

m a s p o u c o e m s a ú d e, p e l o m e n o s n o m a i n s t r e a m .

C o m e ç a m o s a ve r a r t i g o s e c a s e s s o b re o u s o d e v i d e o g a m e s e m

t r a b a l h o s d e r e c u p e r a ç ã o e r e a b i l i t a ç ã o , m a s a i n d a h á e s p a ç o s e

c o n t ex t o s a s e re m ex p l o r a d o s . O s a t u a i s c o n s o l e s d e v i d e o g a m e s

p e r m i t e m o u s o d e t o d o o c o r p o n a s a t i v i d a d e s , e n ã o a p e n a s d a s

h a b i l i d a d e s d e r a c i o c í n i o . M a i s d o q u e p e n s a r s o b re c o m o u s a r o

e s p a ç o e m u m j o g o , p o d e m o s u s a r o c o r p o e n o s m ov i m e n t a r p a r a

p o n t u a r. S e p o d e m o s e s t i mu l a r o m ov i m e n t o , e m u m p ro c e s s o d e

r e a b i l i t a ç ã o , p a r a u m a p a r t i d a d e t ê n i s , g o l f e , b o l i ch e o u a l g o a s -

s i m , p o d e r í a m o s p e n s a r e m c o m o e s t i mu l a r e s t a r e a b i l i t a ç ã o a t r a -

v é s d a s c a r a c t e r í s t i c a s s o c i a i s d o v i d e o g a m e. A l é m d a s p o n t u a ç õ e s

i n d i v i d u a i s , p o d e r í a m o s p e n s a r e m c o m p e t i ç õ e s a o n d e u m re a b i l i -

t a n d o c o n c o r re c o m o o u t ro e m u m a d e t e r m i n a d a a t i v i d a d e. Ta m -

b é m j á s e f a l a n o u s o d i s s o p a r a s i s t e m a s d e a p o i o à d e c i s ã o .

N o mu n d o d o s Je t s o n s , i m a g i n a m o s ro b ô s q u e a j u d a r i a m a d i -

r i g i r c a d e i r a s d e ro d a s . H o j e u m c a d e i r a n t e p o d e ve s t i r u m ro b ô

c o m a n d a d o p e l o s e u p r ó p r i o c é re b ro p a r a d a r o p o n t a p é i n i c i a l

e m u m a C o p a d o M u n d o. Te c n o l o g i a d e ro b ó t i c a a p o i a d a p e l a

n e u ro c i ê n c i a e a p l i c a d a a o c o n t ex t o d a s a ú d e e b e m e s t a r.

O u t r a c o i s a q u e c o m e ç a m o s a p e n s a r e m u t i l i z a r é a

m i n i a t u r i z a ç ã o . Pe n s a m o s n e l a c o m o u m a c a r a c t e r í s t i c a i m p o r-

t a n t e p a r a a evo l u ç ã o d e n o s s o s g a d g e t s . M a s e s q u e c e m o s d o s

f i l m e s d e f i c ç ã o c i e n t í f i c a q u e p o d e r i a m n o s d a r c a m i n h o s i n t e -

r e s s a n t e s . C o m e ç a m o s a p e n s a r e m s e n s o re s m i c ro s c ó p i c o s p a r a

Novas tecnologias

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TI EM SAÚDE

36 DEZEMBRO DE 2014

Page 37: Healthers Ed11

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ex a m e s diagnósticos. Ao invés de ficar em jejum e tomar um contraste e

entrar em algum super-equipamento, em breve poderemos apenas engolir

o próprio equipamento e depois tomar um sensor, para ver se o tratamento

está indo bem.

Uma multinacional importante em tecnologias para saúde desenvolveu

uma pílula inteligente que entrega a dose certa do medicamento para pa-

cientes com doenças no sistema digestivo. Será o fim dos antiácidos para

segurar os efeitos colaterais de antinf lamatórios?

E as impressoras 3D? A indústria automobilística já fala até da impressão

de carros em casa. Enquanto os centros de pesquisa começam a “imprimir”

órgãos humanos.

A Wake Forest University já encontrou formas de usar a tecnologia de

jato de tinta para “imprimir” proteínas diretamente no corpo de vítimas de

queimaduras, para acelerar a recuperação.

E aí voltamos às conversas sobre a interoperabilidade, os wearables

e dispositivos conectados, monitorando nossa saúde e informando àqueles

que nos ajudam. Se estamos fazendo a fisioterapia, jogando videogames,

tomando medicamentos na hora certa, registrando os dados dos sensores

e por aí vai.

Com a vantagem de que com isso tudo, as idas ao médico sejam mínimas,

já que podemos interagir com ele à distância. E agora sem medo de que a

conversa ao telefone (ou videofone), seja superficial, já que com os sensores

e dispositivos ele terá os dados necessários à sua disposição para fazer um

game de diagnóstico. E enviar um drone com os novos medicamentos inte-

ligentes e sensores para a próxima fase. Parece que neste jogo ganhamos

uma vida extra.

37DEZEMBRO DE 2014

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Page 39: Healthers Ed11

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40 DEZEMBRO DE 2014

AUTOMOBILISMO

Page 41: Healthers Ed11

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41DEZEMBRO DE 2014

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Page 42: Healthers Ed11

AUTOMOBILISMO

42 DEZEMBRO DE 2014

Considerado um dos es-

portes mais populares do

mundo, o automobilismo

vem ganhando fãs desde

sua origem, há mais de cem anos. No Brasil, o

esporte começou na década de 1960, trazido

dos EUA por jovens entusiastas do esporte e

aproveitando a expansão da indústria auto-

mobilística nacional.

Passados os anos, patrocinadores sur-

giram, novas tecnologias foram aplicadas,

novas categorias foram criadas e, com mo-

tores mais potentes – atingindo até 350

Km/h – o esporte ganha ainda mais força,

e mais seguidores.

Ao longo dos anos, dezenas de acidentes

marcaram a história do automobilismo no

mundo. Alguns deles, considerados gravíssi-

mos, ceifaram a vida de ídolos como, Ayrton

Senna, ou deixaram pilotos como o austríaco,

Niki Lauda, fora das pistas.

A preocupação com segurança durante

as provas das diferentes categorias de au-

tomobilismo fizeram com que o suporte

médico durante as provas atingisse um alto

grau de excelência e eficiência.

No Brasil, por exemplo, Hospitais como

Paulistano, da Amil, Bandeirantes e Rede

D’Or São Luiz, são algumas das instituições

que dão suporte às provas de Fórmula Indy,

categoria ligada à IndyCar e Fórmula 1,

Stock Car e FIA World Endurance Cham-

pionship (FIA WEC), da Federação Inter-

nacional de Automobilismo (FIA).

Há 14 anos participando do Grande

Prêmio de Fórmula 1 no Brasil, como hos-

pital de apoio da prova, a Rede D’Or São

Luiz, todos os anos, leva ao autódromo de

Interlagos, em São Paulo, uma equipe com

170 profissionais, que vão desde médicos

e enfermeiros até equipes de banco de

sangue e farmacêuticos.

Page 43: Healthers Ed11

43

Durante as provas do GP Brasil de Fórmula 1,

o centro médico montado pela Rede D’Or conta

com quatro leitos de pronto atendimento, três

de emerg6encia, dois de UTI, um consultório

o!almológico, ambulatórios, sala de raio X e ul-

trassom e farmácia. Entre as especialidades mé-

dicas presentes destacam-se ortopedia, neuroci-

rurgia, cardiologia, cirurgia

plástica especializada em

queimaduras, o!almologia,

anestesia, trauma e cirurgia

de tórax.

Além do Centro médico,

também conhecido como

trauma center, a instituiçãoo

conta com tr6es veículos de

intervenção, dois de ex-

tração, 11 ambulâncias e dois helicópteros.

Para as provas da Stock Car, também

apoiadas pelo hospital, a infraestrutura de

atendimento é composta por um centro

médico com um leito de pronto-atendimento,

dois de emergência, além de seis ambulâncias

e 40 profissionais, sendo oito médicos, seis

enfermeiros e equipes administrativas.

Já o hospital Bandeirantes, que começou

sua participação no automobilismo em 2014,

trouxe para a WEC uma in-

fraestrutura de atendimen-

to complexa e preparada

para atender qualquer tipo

de emergência durante as 6

horas de competição.

De acordo com o di-

retor clínico do Hospital

Bandeirantes e responsável

pela área médica durante a

WEC, Mário Lúcio Baptista, o suporte mé-

dico durante a prova contará com cerca de 80

profissionais do hospital, entre médicos en-

fermeiros e equipes de suporte. “são três leitos

de emergência; um de UTI e quatro de pronto

DEZEMBRO DE 2014

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– Rodrigo Lopes, do Grupo Saúde Bandeirantes

Page 44: Healthers Ed11

atendimento, além de um ambulatório médico

totalmente equipado e um leito especí"co para

tratamento de queimados.”

Ainda segundo o diretor clínico, o centro

medico é dividido em duas partes: uma para os

pilotos e suas equipes e uma segunda área de

pronto atendimento que foi destinada ao atendi-

mento do público que assistiu a prova.

Além dos pro"ssionais de saúde especializa-

dos em provas de automobilismo, o atendimento

oferecido pelo Bandeirantes contou com um

helicóptero, nove ambulâncias distribuídas pelo

autódromo, carros de apoio e motos BMW para

o rápido deslocamento das equipes assistenciais.

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Para garantir o melhor atendimento possível,

as equipes dos dois hospitais são capacitadas e

contam com médicos especialistas em atendi-

mento em provas de automobilismo.

De acordo com o diretor regional São Pau-

lo da Rede D’Or São Luiz, José Jair de Arruda

Pinto, Todos os 45 médicos envolvidos no

atendimento da F1 fazem parte do corpo

clinico dos hospitais São Luiz. “Os diretores

médicos do GP Brasil passam por treina-

mentos durante o ano, visitam outros trauma

centers ao longo do campeonato. Além disso,

todos os médicos que compõem a equipe

fazem o treinamento de reciclagem PHTLS

(Pre HospitalTrauma Life Support).”

=/(/-/./353$

Além do serviço prestado no autódromo

e a capacitação das equipes assistenciais,

outro fator motiva a corrida das institu-

ições de saúde na busca de apoiar as diver-

sas categorias do automobilismo. O posi-

cionamento de marca.

Como estratégia de marketing, o apoio às

categorias da FIA proporcionam a um novo

44 DEZEMBRO DE 2014

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Page 45: Healthers Ed11

público, de classes B, A e AAA, conhecer

o trabalho dos hospitais. “Uma categoria

como a WEC Le Mans, possui equipes como

Porsche, Aston Martin, Audi, Toyota e outras

grandes montadoras, cujo público principal

é masculino e com um elevado poder aquisi-

tivo. Um público que, na hora de adquirir um

carro, busca, segurança, conforto, qualidade e

desempenho, independente do valor”, acres-

centa o diretor executivo do Grupo Saúde

Bandeirantes, Rodrigo Lopes.

O executivo conta que, após o convite feito

pelo ex-campeão mundial, e um dos promo-

tores da WEC no Brasil, Emerson Fittipaldi,

o hospital avaliou a proposta e viu nela uma

grande oportunidade de reposicionar sua

marca. Nesse primeiro ano de participação na

categoria, o Bandeirantes irá valorizar o cli-

ente interno da instituição, principalmente o

médico, para que ele entenda o reposiciona-

mento da marca. Outro objetivo, é utilizar a

prova como ferramenta de engajamento desse

mesmo público. “Queremos que o público in-

terno do hospital tenha orgulho de fazer parte

da família Bandeirantes. Outro aspecto é a ex-

posição da marca para o mercado”, explica o

diretor executivo do hospital

“Entendemos que seria importante para

o posicionamento da marca do Hospital

Bandeirantes apoiar esse tipo de evento. Te-

mos um hospital muito focado em alta com-

plexidade, uma das melhores infraestruturas

de trauma em São Paulo, heliporto, tecnologia

e outros requisitos para oferecer suporte mé-

dico à Le Mans”, finaliza o diretor executivo

do Grupo Saúde Bandeirantes.

45DEZEMBRO DE 2014

Marcelo Medeiros, Rodrigo Lopes e Emerson Fittipaldi durante o lançamento o"cial na WEC Le Mans

Page 46: Healthers Ed11

A Convergence Saúde deseja a seus parceiros e clientes um Natal iluminado, cheio de felicidade e momentos de comunhão.

Muito obrigado pela confi ança. Que 2015 seja um ano de muitas conquistas para todos nós.

www.convergencesaude.com.br

Gestão & Tecnologia especializadas em Saúde.

Pensamos em saúde todos os dias.Inclusive no mais especial deles.

Page 47: Healthers Ed11

A Convergence Saúde deseja a seus parceiros e clientes um Natal iluminado, cheio de felicidade e momentos de comunhão.

Muito obrigado pela confi ança. Que 2015 seja um ano de muitas conquistas para todos nós.

www.convergencesaude.com.br

Gestão & Tecnologia especializadas em Saúde.

Pensamos em saúde todos os dias.Inclusive no mais especial deles.

Page 48: Healthers Ed11

TECNOLOGIA

48 DEZEMBRO DE 2014

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Page 49: Healthers Ed11

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49DEZEMBRO DE 2014

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Page 50: Healthers Ed11

TECNOLOGIA

Que as máquinas já se tor-

naram uma ferramenta

indispensável no nosso

dia a dia nós já sabemos.

Hoje, é difícil imaginar alguma atividade cotidi-

ana na qual não recebemos algum tipo de auxílio

de algum equipamento eletrônico. Quem trabalha

com planilhas, sabe o quão imprescindível são os

códigos do Excel, e o quanto eles facilitam na hora

de fazer análise de dados e resultados.

O que poucos sabem, é que muito além dos có-

digos e somas do Excel, a capacidade de análise de

dados dos computadores evoluiu muito, de forma

que hoje já falamos no uso de inteligência arti!cial

que geram sistemas de apoio à decisão. São sistemas

que usam a big data para gerar informações para

diversas áreas. Em outras palavras, os computado-

res estão aprendendo, e com base no conhecimento

que adquirem estão sugerindo respostas.

Durante a Health Management Brazil, Avvi

Zins, da Associação Brasileira de CIOs da Saúde

(ABCIS), lembrou que antes de falar em inteligên-

cia arti!cial é preciso entender o conceito de rede

neural. O comportamento inteligente de uma

rede neural arti!cial vem das interações entre as

unidades de processamento da rede. Em outras

palavras, elas aprendem por meio de exemplos,

ou regras que são transformadas em algoritmos e

inseridos em um sistema computacional.

É dessa forma que funcionam os sistema de

apoio da decisão, um conjunto de regras que se so-

mam e sugerem resultados. Essa tecnologia já tem

sido usada para na medicina, assim como o mé-

dico estuda e aprende uma série de regras sobre

sintomas e doenças, esses sistemas também são

capazes de aprender e guardar em sua memória

milhares de algoritmos de soluções. Mas isso não

signi!ca que os médicos serão substituídos, eles

50 DEZEMBRO DE 2014

Page 51: Healthers Ed11

51DEZEMBRO DE 2014

apenas ganharam um auxílio, uma nova ferra-

menta para chegarem a um diagnóstico.

“Ainda existem alguns médicos que são re-

sistentes ao uso de novas tecnologias, mas, a

maior parte, dos novos médicos que estão che-

gam aceita bem e entendem a importância de um

sistema de apoio”, diz Lilian Ho"mann, CIO do

Hospital Bene!cência Portuguesa. “Eles aceitam

bem o fato de não poderem, ou não conseguirem

se lembrar de tudo. Hoje o doutor que não se ca-

pacitar e não entender que precisa da ajuda da

tecnologia vai estar fora do mercado”, completou

a CIO.

Para José Bruzadin, da Intel, esse tipo de tec-

nologia é o futuro da medicina e pode trazer

uma melhora signi!cativa nos atendimentos.

“Um secretário de saúde uma vez me falou sobre

isso, que esses algoritmos podem ser a solução

para um médico que está lá no interior e não

tem tanto acesso a informação, esse sistema po-

deria ajuda-lo a tomar algumas decisões”, conta

o executivo. Bruzadin lembra que esses sistemas

são apenas um apoio à decisão médica. “A de-

cisão !nal é sempre do médico, esses algoritmos

vão permitir a ele a achar os caminhos corretos.”

O uso da tecnologia na informação é a base

para avanços e transformações do setor de saúde.

O consultor da ABCIS acredita que é preciso

avançar mais em um conceito de medicina trans-

nacional, que integra a área de pesquisa e a área

hospitalar efetiva de tratamento do paciente.

Hoje, uma das áreas que está em grande avanço é

a da biogenética um crescimento. Com a entrada

da indústria farmacêutica nesse mercado pode

haver uma mudança no modelo da indústria.

A medicina personalizada vai mudar o mercado e a

inteligência arti!cial permeia todos esses ambientes.

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Page 52: Healthers Ed11

TECNOLOGIA

52 DEZEMBRO DE 2014

“Estamos transformando a medicina,

que é uma ciência biológica, em uma ciên-

cia exata”, afirma Avi Zins.

:&"4(%"%&

Essa pode parecer uma rea l idade

muito distante se for levado em conta

a atua l s ituação da maior ia dos hos-

pitais bras i le iros , onde boa par te das

inst ituições mal implantou um s istema

de prontuár io e letrônico. Porém, a CIO

da B enef icência Por tuguesa ressa lta a

importância do setor conhecer e estar

a par das novas tecnologias do merca-

do. “ Temos que ter consciência de que

devemos subir degrau a degrau no que

diz respeito â tecnologia , mas sempre

olhando lá para f rente, tendo uma visão

de futuro”, diz L i l ian.

;"0)-2

Uma das maiores empresa de informática

do mundo, a IBM, vem desenvolvendo des-

de 2009 o seu supercomputador munido de

inteligência artificial que está armazenando

milhões de dados. Essa maquina analisar toas

as informações que recebe e fornecer diversas

soluções. Na medicina, esse sistema promete

ser uma grande arma de combate ao câncer.

O Watson, como é conhecido, é capaz de

criar um leque de possibilidades a partir de

uma determinada constatação e informar,

rapidamente, como uma doença pode se des-

dobrar. Esse software é capaz de ler as infor-

mações de saúde do paciente, inclusive a pro-

pensão genética para certas doenças, e alertar

sobre possíveis complicações nos tratamentos

e indicar alternativas.

Page 53: Healthers Ed11

53DEZEMBRO DE 2014

Segundo a IBM, o Watson está revolu-

cionando a forma de pensar, pesquisar

e praticar a medicina. “Ele pode acelerar

as pesquisas e descobertas médicas”, diz a

publicação. Ainda de acordo com a mesma

nota, este ano (2014) a IBM está usando

o seu sistema de inteligência artificial

para avançar nas pesquisas de medicina

personalizada. Para esse projeto o Watson lê

as sequencias genéticas dos pacientes, ana-

lisa os seus dados clínicos e descobre insihts

sugerindo soluções específicas para doenças

que as pessoas tenham ou possam ter.

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Outro sistema de inteligência artifi-

cial, menos complexo, porém disponível

no mercado brasileiro é o Aisys CS2 da Ge

Healthcare, uma plataforma de anestesia

totalmente digital, que combina moni-

toramento de pacientes, gerenciamento

de anestesia e controle de ventilação. O

equipamento monitora os dados clínicos

do paciente, em tempo real, e ajusta au-

tomaticamente o fornecimento de gases,

agentes anestésicos e ventilação para que

o paciente atinja os parâmetros pré-defi-

nidos para a realização do procedimento

de anestesia.

De acordo com Deborah Telesio, dire-

tora de Life Care Solutions da GE Health-

care, o uso desse equipamento não dis-

pensa a presença do anestesista na sala

de cirurgia. “O nosso foco é liberá-lo (o

anestesista) para que ele possa estar foca-

do no paciente, ele terá todos os pacientes

necessários para que ele possa cuidar

desse paciente”.

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Page 54: Healthers Ed11
Page 55: Healthers Ed11
Page 56: Healthers Ed11

Os recentes s inais de valorização da área de compras no mercado da saúde não têm

surgido por acaso. Ele vem acompanhando um longo processo de profiss ionalização

deste setor da economia, no qual a ef iciência operacional, o controle de custos e

o aumento do nível de exigência dos cl ientes deixaram de ser temas opcionais nas

mesas de discussões dos l íderes de hospitais, c l ínicas e laboratórios, para ganhar

requintes de sobrevivência a todas aquelas inst i tuições que buscam a perenidade de

seus negócios.

Aliás, só o fato de uti l izar mos o ter mo “negócio” ao nos referir mos a empre-

sas do setor já denota certa ruptura cultural perante uma comunidade que sempre

considerou um tabu revelar que inst i tuições de saúde, ass im como qualquer outro

empreendimento, requerem sustentabil idade em todos os seus espectros, sejam eles

ass istenciais, ambientais, sociais ou f inanceiros.

Este comodismo ou relutância em compreender que, mais cedo ou mais tarde,

chegaríamos a um ambiente no qual a pressão por serviços melhores a preços mais

baixos seria componente tr ivial nas relações com os cl ientes ( leiam-se médicos, ope-

radoras, órgãos reguladores e pacientes) durante muito tempo impediu que os exe-

cutivos percebessem importância de se valorizar os canais de saída de recursos das

empresas, cujos últ imos guardiões sempre foram os compradores.

É preciso ainda considerar que o f luxo crescente de receitas e as altas margens

obtidas na venda de medicamentos, materiais hospitalares e OPME’s, não contribuíram

em nada para que esta percepção urgente e óbvia emergisse na análise dos balanços

patrimoniais. Ao menos, até que vários hospitais começaram a “quebrar” com seus

prontos socorros e enfer marias cheios de pacientes.

O resultado desta miopia trouxe algumas característ icas peculiares à área de

Compras no setor saúde:

Compras na Saúde: A miopia dos copos descartáveis

COMPRAS

56 DEZEMBRO DE 2014

Page 57: Healthers Ed11

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2 - Como o mercado fornecedor convive em um ambiente de concorrência

há anos, as empresas vendedoras conscientes investem muito na capacitação

e reconhecimento de seus representantes comerciais, criando cenários de

negociação de acordos extremamente desfavoráveis aos compradores. Perce-

bam que laboratórios e grandes fabricantes reservam seus f inais de ano para

grandes convenções de vendas nas quais recebem infor mações sobre os cl ientes

que atendem. Enquanto isso, do outro lado da mesa, compradores que apren-

deram o ofício na prática se veem negociando processos de milhares de reais

sem recursos ou apoio técnico suficiente para, pelo menos, “equil ibrar o jogo”.

valorizada, o profiss ional da aquisição tende a receber atribuições muito mais

administrativas do que estratégicas, sendo cobrado apenas pela disponibi l idade

de produtos no almoxarifado e não pelo desenvolvimento de alternativas de

abastecimento ou por renegociações que tragam valor real à sua carreira e à

empresa que representa. Chamamos estes compradores de “simples t iradores

de pedidos”.

4 - Em um mercado competit ivo, a def inição do preço de um produto ou

serviço não é deter minada por quem vende, mais s im por quem compra (acredi-

tem, inclusive nos hospitais ) . Assim, as possibi l idades de se ampliar resultados

f inanceiros estão muito mais presentes na estratégia do “quanto sobra” do que

“no quanto se vende”. Entretanto, não é incomum encontrar hospitais que pres-

tam mais atenção ao depto. comercial do que à área de Compras. Vejam bem,

para que não soe como queixa, quero deixar claro que ambos são importantes.

5 - Quando uma s i tuação f inance i ra inadequada começa a pe sa r na s de -

c i sõe s do s l í de re s da saúde, um mant ra mar te l a sua s cabeça s : reduz i r g a s -

to s . Você pode encon t ra r açõe s bem d i f e ren te s e exó t i ca s como re f l exo de s -

t e pensamento : d iminu i r o quadro func iona l , f l ex ib i l i za r a qua l idade dos

p rodu to s , comprar uma co i sa e vender ou t ra , reu t i l i za r copos de scar táve i s ,

e t c . Mas, a ma i s s imp le s e e f i caz é aque la que menos acon tece : inve s t i r na

equ ipe de Compras .

57DEZEMBRO DE 2014

Page 58: Healthers Ed11

Checagem do impacto de investimentos:antes de investir, tenha certeza!

Workshop para apresentação derelatórios com propostas de melhoriaimpactantes no negócio!

A prestação de serviços surgiu como alternativa para somar valor aos produtos que já eram tratados no mercado como commodities, escolhidas pelo preço. A customização através da prestação de serviços garantiu às organizações prestadoras diferenciais que atraíram novas e melhores demandas. Porém, nos últimos anos, os serviços também foram “comoditizados” e o que antes era diferencial, tornou-se hoje uma obrigação. Dessa forma, passou-se a customizar pela experiência. Gerar situações únicas e agradáveis passou a influenciar consumidores e a criar tendências. Dentro das organizações do setor da saúde não é diferente e nós, da SAMPLEX, medimos constantemente o grau de autenticidade da experiência que você propõe. A evolução está no conhecimento. Com ele, nossas decisões vão além.

Conhecer para entender. Compreender para decidir.

[email protected]

Pesquisa de satisfação com pacientes,pontual ou contínua. Customização total!

Mapeamento de mercado para geração adicional de receita junto a clientespotenciais: empresas e/ou médicos!

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Page 59: Healthers Ed11

Checagem do impacto de investimentos:antes de investir, tenha certeza!

Workshop para apresentação derelatórios com propostas de melhoriaimpactantes no negócio!

A prestação de serviços surgiu como alternativa para somar valor aos produtos que já eram tratados no mercado como commodities, escolhidas pelo preço. A customização através da prestação de serviços garantiu às organizações prestadoras diferenciais que atraíram novas e melhores demandas. Porém, nos últimos anos, os serviços também foram “comoditizados” e o que antes era diferencial, tornou-se hoje uma obrigação. Dessa forma, passou-se a customizar pela experiência. Gerar situações únicas e agradáveis passou a influenciar consumidores e a criar tendências. Dentro das organizações do setor da saúde não é diferente e nós, da SAMPLEX, medimos constantemente o grau de autenticidade da experiência que você propõe. A evolução está no conhecimento. Com ele, nossas decisões vão além.

Conhecer para entender. Compreender para decidir.

[email protected]

Pesquisa de satisfação com pacientes,pontual ou contínua. Customização total!

Mapeamento de mercado para geração adicional de receita junto a clientespotenciais: empresas e/ou médicos!

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Page 60: Healthers Ed11

3D

60 DEZEMBRO DE 2014

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Page 61: Healthers Ed11

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61DEZEMBRO DE 2014

Page 62: Healthers Ed11

3D

62 DEZEMBRO DE 2014

C irurgias orto-

pédicas e re-

c o n s t r u t o r a s

são alguns dos

grandes desaf ios do setor de saúde,

principalmente no diz respeito a custos.

É caro para as operadoras de plano de

saúde, caro para os hospitais e, obvia-

mente, caro para os pacientes. Os custos

e prejuízos com as Órteses, Próteses e

Materiais Especiais (OPMEs) são alvo

reclamações da área de compras dos

hospitais devido aos custos e os baixos

repasses das operadoras. Outro fator

que colabora para os a ltos custos das ci-

rurgias é o lobby de alguns médicos com

a indústr ia de matérias especiais , que

faz com que pacientes exijam prótese de

fabricantes específ icos.

Depois de colocarmos todas essas

questões no papel, no f inal das contas,

o maior prejudicado é o paciente, que

sofre com a espera para a aprovação das

cirurgias e, muitas vezes, paga o valor

integral delas. No entanto, e se exis-

t isse um meio de faci l itar esse processo?

Uma forma de baixar o custo desse t ipo

de procedimento de forma que tanto a

inst ituição, quanto o paciente saíssem

ganhando? E se nós imprimíssemos as

nossas próprias OPMEs?

Muito usada na indústr ia, a técnica

de impressão 3D é uma forma rápida e

barata de imprimir peças e materiais ,

Page 63: Healthers Ed11

63DEZEMBRO DE 2014

que dispensa o uso de ferramentas, uma

vez que o produto é gerado de forma

computacional. Por meio de um software

de projeto, objetos podem ser desenha-

dos em um computador e transmitidos

para uma impressora que l inha a l inha,

camada por camada vai reproduzindo

uma réplica do material .

Segundo um art igo publicado em

2005 pela Universidade de Campinas

(Unicamp), pelo aluno da Faculdade de

Mecânica, Valmir Rodrigues do Prado,

essa técnica tem sido usada em medicina

na confecção de moldes para implante ou

no planejamento cirúrgico, ut i l izando-

se modelos de prototipagem da anatomia

produzidos a part ir de dados obtidos em

exames de imagem como tomograf ias ou

ressonâncias magnéticas. Ou seja, mé-

dicos têm usados a impressão 3D para

criar protótipos para de partes do corpo

de seres humanos para estudar a melhor

maneira de fazer uma cirurgia, princi-

palmente na região do crânio.

Esse t ipo de técnica também tem é

usada, de acordo com as pesquisas de

Rodrigues, para a fabricação de moldes

para próteses de placas do crânio e

maxi lares. A part ir desses moldes, não

demorou muito para que, com o avanço

da tecnologia de materiais , as impresso-

ras 3D passassem a imprimir próteses de

t itânio e outros materiais esteri l izáveis

que pudessem ser usados em cirurgias.

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Page 64: Healthers Ed11

capazes de serem administrados com

a visão que utilizamos hoje para gerir

OPME’s”, publicou o consultor em um ar-

tigo no site da Conduta Saúde.

Reyes acredita que a impressão 3D

pode trazer muitas mudanças para o

mercado de saúde e aumentar o acesso

da população a esse t ipo de cirurgia.

Ele imagina que no futuro os hospitais

poderão ter seus próprios centros de

impressão de próteses e órteses, o que

aumentaria o número de cirurgias re-

al izadas. “A queda de preços pode trazer

uma reconfiguração para o mercado.

Mas acredito que antes dessa mudança,

o setor já terá a lterado a suas formas de

remuneração”, disse.

3D

64 DEZEMBRO DE 2014

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Para o diretor da Conduta Saúde,

Ronie Reyes, a impressão 3D de OPMEs

pode ser uma solução para uma gestão

sustentável, que garanta não só a ampli-

ação dos negócios de hospitais, operado-

ras, médicos e fornecedores, mas a sobre-

vivência de toda a cadeia de atendimento.

“Custos menores, baixa ocorrência

de rejeição, rapidez no atendimento e

previsibilidade de gastos são apenas a

ponta do iceberg deste cenário que, de

bate-pronto, eliminaria a relação com

fornecedores, além de criar uma nova

matriz de decisões e procedimentos in-

Page 65: Healthers Ed11

Muito além das próteses, a impressão

3D também abre a possibilidade para di-

minuir o tamanho da fila de espera para

transplantes de órgãos. Uma das barrei-

ras para tornar possível a reprodução de

órgãos está prestes a se quebrada por uma

pesquisa feita em parceria pelas universi-

dades de Sydney, Stanford, Harvard e do

MIT. O resultado desse trabalho conjunto

tornou possível a impressão de micro va-

sos sanguíneos usando máquinas especí-

ficas para tecidos biológicos. Esses vasos

sanguíneos permitiriam a irrigação dos

órgãos artificiais mantendo-os “vivos”.

65DEZEMBRO DE 2014

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As m ar av i l h a s d o u s o d a i m -

pre s s ã o 3 D n a m e d i c i n a j á c om e ç am

a ap are c e r. A ONG i nt e r n a c i on a l E -

Nabl i ng t r ab a l h a f abr i c an d o pró -

t e s e s m e c ân i c a s p ar a c r i an ç a s qu e

p e rd e r am a s m ã o s . A l g u m a s prót e s e s

for am i ns pi r a d a s n o s s up e r- h e rói s d a

Mar ve l c om o, Hom e m d e Fe r ro, Hu c k

e Wolve r i n e . S e g u n d o o s i t e d a or-

g an i z a ç ã o, a próx i m a a ç ã o s e r á u m a

d o a ç ã o d e prót e s e s p ar a c r i an ç a s v í t i -

m a s d e c on f l i t o s ar m a d o s n a S í r i a .

Page 66: Healthers Ed11
Page 67: Healthers Ed11
Page 68: Healthers Ed11

Foi dada a largada para 2015

Nada melhor do que aprovei tar a chegada do f im do

ano para promover mais uma ref lexão: o que desejar a

s i mesmo e para sua empresa em 2015?

Muitos pensarão: tudo pronto. Nas úl t imas semanas,

minha equipe e eu es t ivemos debruçados em plani lhas

e projetos. O orçamento e o p lanejamento, a todo va-

por, focam os objet ivos es tratégicos e boas ações pro-

metem a e l iminação dos gargalos. Os resul tados são

promissores, as conquis tas es tão garant idas.

Sem dúvida o caminho é certo e seguro. No entanto,

ele ajudará a “fazer igual , de uma for ma diferente”?

Nesses ú l t imos meses, t ive a oportunidade de

conhecer mais a fundo um dos mais importantes

ícones do automobi l i smo mundial , Emerson Fi t t ipaldi .

Sua his tór ia é impress ionante e seus depoimentos são

cheios de v ida, o que nos contagia e nos motiva a

querer i r a inda mais longe.

Mesmo após décadas em que conquistou os títulos da F1,

500 milhas e a Indy, Fittipaldi mostra que não há limites

para vencer a si mesmo e aos seus próprios limites.

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LIDERANÇA

68 DEZEMBRO DE 2014

Page 69: Healthers Ed11

Aos 67 anos, esbanjando saúde, e le retor na às p i s tas, s implesmente,

porque ama o que faz . Com um curr ículo br i lhante, como um grande

l íder que é , Emerson faz questão de enal tecer a importância de seu t ime

e da famí l ia como os g randes responsáveis por seu sucesso.

Acredi to que esse exemplo pode nos inspirar em 2015. Vamos dar a

largada ao novo ano que se aproxima, e que venha repleto de amor por

aqui lo que acredi tamos e fazemos.

Que nossa deter minação ul trapasse obstáculos e que possamos conta-

giar nossas equipes a a lcançarem suas metas, a buscarem novas conquis-

tas e subirem ao pódio.

É hora de forta lecer laços, envolver nosso t ime e fazer com que nossa

“escuder ia” tenha vontade de vencer. Torcer, sofrer, dar apoio, enf im,

só juntos seguiremos em frente.

Que a força de vontade, a garra e a paixão es te jam presentes não de

for ma imposi t iva, mas s im, natural e duradoura.

Que possamos ser re ferências no desenvolv imento de colaboradores

a inda mais comprometidos e compet i t ivos.

Um brinde à v ida. Boas Festas !

69DEZEMBRO DE 2014

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Page 70: Healthers Ed11

PARA QUE A SAÚDE DOS PACIENTES ESTEJA NAS SUAS MÃOS, DEIXE A SEGURANÇA DOS DADOS NAS NOSSAS.

SEGURANÇA PARA HOSPITAIS E EMPRESAS DE SAÚDEA tecnologia transformou a forma como hospitais e empresas do setor de saúde lidam com a informação. A quantidade de dados gerados a partir de prontuários, transações hospitalares e de seguradoras, patentes farmacêuticas e médicas é cada vez maior.

O próprio Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), antes de uso interno, se transformou no Registro Eletrônico de Saúde (RES), que é compartilhado nacionalmente. Não por acaso, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) se uniram para estabelecer os requisitos técnicos para documento eletrônico e tornaram obrigatória a certifi cação digital.

A ÚNICA FORMA DE GARANTIR O SIGILO DAS INFORMAÇÕES

A DINAMO Networks é líder no mercado brasileiro de segurança e sigilo de informações. Seu hardware de fabricação própria é um cofre digital que já protege milhões de transações bancárias e de compras via e-commerce realizadas no Brasil diariamente. Com este know-how, a Dinamo Networks está pronta para garantir que a saúde de milhões de brasileiros permaneçam em boas mãos, porque as informações dos pacientes jamais cairão nas mãos erradas.

Segurança e criptografi a digitalwww.dinamonetworks.com

[email protected]

(11) 3304 3200

Informações invioláveis de prontuário de paciente, laudo de exame de

imagem, anotações de enfermagem, anamnese, resultados de exames,

prescrições, entre outros.

Page 71: Healthers Ed11

PARA QUE A SAÚDE DOS PACIENTES ESTEJA NAS SUAS MÃOS, DEIXE A SEGURANÇA DOS DADOS NAS NOSSAS.

SEGURANÇA PARA HOSPITAIS E EMPRESAS DE SAÚDEA tecnologia transformou a forma como hospitais e empresas do setor de saúde lidam com a informação. A quantidade de dados gerados a partir de prontuários, transações hospitalares e de seguradoras, patentes farmacêuticas e médicas é cada vez maior.

O próprio Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), antes de uso interno, se transformou no Registro Eletrônico de Saúde (RES), que é compartilhado nacionalmente. Não por acaso, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) se uniram para estabelecer os requisitos técnicos para documento eletrônico e tornaram obrigatória a certifi cação digital.

A ÚNICA FORMA DE GARANTIR O SIGILO DAS INFORMAÇÕES

A DINAMO Networks é líder no mercado brasileiro de segurança e sigilo de informações. Seu hardware de fabricação própria é um cofre digital que já protege milhões de transações bancárias e de compras via e-commerce realizadas no Brasil diariamente. Com este know-how, a Dinamo Networks está pronta para garantir que a saúde de milhões de brasileiros permaneçam em boas mãos, porque as informações dos pacientes jamais cairão nas mãos erradas.

Segurança e criptografi a digitalwww.dinamonetworks.com

[email protected]

(11) 3304 3200

Informações invioláveis de prontuário de paciente, laudo de exame de

imagem, anotações de enfermagem, anamnese, resultados de exames,

prescrições, entre outros.

Page 72: Healthers Ed11

FIM DE ANO

72 DEZEMBRO DE 2014

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73DEZEMBRO DE 2014

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FIM DE ANO

O !nal do ano se aproxima, e com ele é hora de comemorar e en-

cerrar, simbolicamente, mais um ano de trabalho. Consideradas

o melhor momento para integração entre equipes e descontração

dos colaboradores, instituições de saúde no país inteiro não me-

dem esforços para promover uma grande festa e reconhecer aqueles que se destacaram

durante as atividades nos últimos 11 meses.

74 DEZEMBRO DE 2014

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75DEZEMBRO DE 2014

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FIM DE ANO

76 DEZEMBRO DE 2014

Em 2013, por exemplo, o Hospital

Santa Paula, de São Paulo, promoveu

uma grande festa temática no HSBC

Brasil, uma das maiores casas de shows

da capital paulista e do País.

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77DEZEMBRO DE 2014

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Com a temática, Paz e Amor, todo o

ambiente da casa de shows foi decorado

com ícones da cultura pop dos anos 60

e do movimento hippie, que marcou a

geração da época. Kombis coloridas, man-

dalas, trajes típicos, muita cor e imagens

de personalidades como o ilustre quarteto

de Liverpool, formado pelos grandes John,

Paul, Ringo e George.

Além do grande visual, durante as

comemorações, o presidente da instituição,

George Schahin, conduz a premiação dos

pro!ssionais que se destacaram durante

o ano, que ganharam de montantes em

dinheiro até uma casa.

FIM DE ANO

78 DEZEMBRO DE 2014

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79DEZEMBRO DE 2014

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Para esse ano, o grande tema que con-

duzirá as comemorações do Santa Paula é

o filme “O Grande Gatsby”, dirigido por

Baz Luhrmann e estrelado por Leonardo

DiCaprio e Tobey Maguire.

De acordo com o hospital, toda a decoração

do evento remeterá os convidados à década de

1920, período marcado pelo auge de grandes

artistas como o escritor Ernest Hemingway, o

pintor surrealista Salvador Dalí e o dadaísta

Marcel Duchamp.

O jantar, que reuniu cerca de 300 convi-

dados, contou com a presença do bicampeão

mundial de Fórmula 1 e das 500 milhas de

Indianápolis, Emerson Fittipaldi, que para-

benizou a instituição pelo apoio à WEC.

80 DEZEMBRO DE 2014

FIM DE ANO

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81DEZEMBRO DE 2014

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De acordo com o hospital, toda a dec-

oração do evento remeterá os convidados

à década de 1920, período marcado pelo

auge de grandes artistas como o escritor Er-

nest Hemingway, o pintor surrealista Sal-

vador Dalí e o dadaísta Marcel Duchamp.

82 DEZEMBRO DE 2014

FIM DE ANO

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Durante a confraternização de !nal de ano do Hospital Bandeirantes, também em São Paulo, a instituição, além de comemorar mais um ano, aproveitou o momento para o!cializar a participação como Centro Mé-dico o!cial da prova FIA WEC Le Mans 6 horas, que ocorreu no Brasil.

Além da grande comemoração, o Grupo Saúde Bandeirantes aproveitou a oportunidade

para mostrar o reconhecimento de seus colaboradores contemplando-os com pr6emios

honoris causa nas categorias, gestão hospitalar, colaboração no processo de qualidade e

centro cirúrgico.

Os brasileiros não ficaram de fora da temática da festa, e serão representados pelo movimento modernista de 22, ocor-rido no Teatro Municipal, em São Paulo. Um dos ícones da época estará presente em forma de escultura, o Abaporu, de Tarsila do Amaral, feita por carnavalescos e com três metros de altura.

83DEZEMBRO DE 2014

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Se a sua resposta automática foi: um aumento, meu caro amigo, você tem

um grande problema pela frente. Lógico que dinheiro é sempre importante

e faz diferença. Mas vejo que, cada vez mais, não é somente isso, ou melhor,

não é isso o que importa. Entrando no clima natalino e das l istas de fim de

ano, vou me atrever a fazer a l ista das sete coisas que sua equipe espera de

você em 2015:

1 - Saber para onde estão indo. Entender o próximo passo da empresa,

quais são os novos desaf ios e o quanto o trabalho da equipe será importante

no processo é, com certeza, algo que faz a diferença e faria com que o ano

de 2015 começasse bem. E o motivo é s imples: É dessa maneira que as pes-

soas da sua equipe poderão pensar e decidir se querem ou não continuarem

fazendo parte disso.

2 – Reconhecimento. Saber o quanto o trabalho realizado durante o ano

foi importante para o resultado atual da empresa, faz com que sua equipe seja

capaz de continuar produzindo com o prazer em superar metas e resultados.

3 – Novos desafios. Sim! Equipes de alta performance esperam e clamam

sempre por novos desafios. E isso não tem nada haver com aumento de meta.

Novos desafios são novos projetos, chance de fazer diferente o que deu certo

ou o que deu errado.

4 – Pertencimento. Faz parte do ser humano o sentimento de “fazer par-

te”. Sua equipe quer saber, dentro do contexto total da empresa, onde eles

estão inseridos. Situe sua equipe e mostre o quanto eles, juntamente com

você, são importantes para fazer as coisas acontecerem.

5 – Autonomia. E falando em autonomia, automaticamente falamos em

confiança. Sua equipe espera que você, como líder, seja capaz de confiar e de-

legar da maneira correta, para que eles possam mostrar o quanto são capazes

O que sua equipe gostaria de ganhar em 2015?RH

86 DEZEMBRO DE 2014

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6 – Crescimento. E, mais uma vez, isso não tem haver com dinheiro.

Crescimento é algo que sua equipe espera e com certeza irá te cobrar. A

pergunta é: Qual foi a sua medida e peso, durante o ano que passou, para

aval iar através da meritocracia quem merece ou não o tal crescimento?

Você foi c laro o suf iciente com o que espera deles em 2015?

7 – Ganhar mais. Todo mundo quer ganhar mais. Todo mundo acre-

dita que merece ganhar mais. Mas, uma vez que é somente isso que inte-

ressa à sua equipe, você terá um grave problema em breve. Com certeza,

essa equipe tem uma relação “extrativista” com você e com a empresa,

ou seja, na primeira proposta que receber para ganhar mais, não impor-

tando o valor, não pensará meia vez para ir embora. Com esse t ipo de

equipe, f ica claro que não existe vínculo nenhum entre vocês.

Ao passo que se você possui uma equipe que aceitou você como o

l íder, e que segue seus passos como se fossem deles, é s inal de que você

foi capaz de passar para eles todos os i tens l i s tados aqui, de maneira

que dinheiro virou consequência. Existe um propósito maior e indivi-

dual, que faz com que essas pessoas tenham escolhido estar al i e serem

l iderados por você. Sentir-se parte, fazendo acontecer com autonomia e

direção clara e coerente dos próximos passos da empresa é, sem dúvida,

o melhor presente que você pode dar e receber de sua equipe

E o dinheiro?

Concentre-se em for mar equipes com esses valores e surpreenda-se

com os resultados que eles, você e a empresa terão. E s im, agora estamos

falando de dinheiro.

FELIZ 2015!

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ASAP

90 DEZEMBRO DE 2014

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Page 92: Healthers Ed11

ASAP

O Brasi l es t á

p ass ando p or

t r a n s i ç õ e s

d e m o g r á f i c a

e nut r ic iona l , de v ido ao enve l he c imen-

to da p opu lação e à t axas de s obrep e-

s o e ob es idade dos bras i l e i ros . C omo

cons e quênc ia , o s i s tema de s aúde do

p aís enf rent a um aumento s ig ni f i ca-

t ivo das do enças crônicas . No contexto

da s aúde do indiv íduo, a pre venção

p o de fazer to da a d i ferença ent re uma

ve l h ice mais s audáve l ou não. D o out ro

l ado do b a lcão, o des cont role da s aúde

do b enef ic iár io p o de s er um fator de-

ter minante no sucess o da ges t ão dos

p lanos de s aúde .

“Sempre estamos atentos à qualidade

dos ser viços oferecidos aos nossos pa-

cientes, sem descuidar da administração

dos custos. Por isso, a cada ano, apri-

moramos o Medicina Preventiva do

Hapvida (HapPrev)”, explica Ana Luiza

Augusto Shoji , gerente de medicina pre-

ventiva do Hapvida.

Atualmente, o HapPrev assiste cerca de

20 mil beneficiários e é composto por cin-

co programas: Gerando (gestantes), Viva

Leve (hipertensos, diabéticos, pessoas com

sobrepeso e hipercolesterolemia – pes-

soas com nível elevado de LDL, o chamado

colesterol ruim), Geo (obesidade), Re-

viver (melhor idade) e Primeiros Passos

92 DEZEMBRO DE 2014

Page 93: Healthers Ed11

93DEZEMBRO DE 2014

(puericultura – subespecialidade da pedia-

tria, responsável pelos cuidados com o ser

humano em desenvolvimento). São oito

núcleos de Medicina Preventiva, distribuí-

dos por sete Estados do Norte e Nordeste

(Ceará, Bahia, Pernambuco, Amazonas,

Rio Grande do Norte, Pará e Sergipe), são

realizados projetos e ações que promovem

a qualidade de vida de grupos especiais

“O atendimento multidisciplinar nos

ajuda a orientar melhor o paciente sobre a

prevenção de doenças e estímulo a hábitos

saudáveis”, salienta Ana Luiza. A necessi-

dade de trabalho multiprofissional nos cui-

dados com a saúde é reconhecida por todos

e deve ser incorporada na prática diária.

Além do HapPrev, recentemente

o Hapvida lançou o pr imeiro por ta l

de saúde de uma operadora , o Minha

Saúde Hapvida. O s ite , uma extensão

do programa de medicina prevent i-

va , t raça um per f i l da saúde na rede,

a lém de oferecer aos t rês mi lhões de

benef ic iár ios do Hapvida a poss ibi l i -

dade de terem um acompanhamento e

um monitoramento onl ine de sua saúde.

Por meio de um login e uma senha, o

usuár io pode ter acesso ao seu histór ico

médico e a ser viços , bem como a ma-

tér ias jornal íst icas , com informações

e or ientações sobre saúde e bem-estar,

que darão dicas de como adotar um es-

t i lo de v ida mais saudável .

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Os desafios do Setor da Saúde em 2015

Adorar ia que o t í tu lo do tex to fos se “Tendênc ias para Setor da Saúde em 2015” ,

po i s tudo o que es tá inc l inado a acontecer agora , ou no fu turo, é cons iderado uma

tendênc ia . Porém, o se tor da saúde es tá mui to aquém dos ob je t ivos mai s s imples,

como por exemplo, garant i r a saúde bás ica para todos. I s so nos reve la que na verdade

o que temos pe la f rente são desa f io s. E a bem da verdade, bem g randes.

A concepção do que é “ saúde” evo lu iu e prec i sa de uma re le i tura que t raga

s ign i f i cânc ia do que e la representa ho je. Os hosp i ta i s , operadoras e todos do se tor

prec i sam ascender à re sponsab i l idade ind iv idua l de como entender as neces s idades

do seu pa í s e mergu lhar nes se nos so Bras i l . Só após i s so terá insumos para pensar em

saúde de for ma sus tentáve l e e s t ratég ica para ag regar ao seu negóc io.

Não ad ianta t razer tendênc ias de outros pa í se s e não adaptar a rea l idade bras i -

l e i ra , e a inda compart i lhar a s re sponsab i l idades com sua cade ia de va lor de for ma

que as co i sas sempre param no meio do caminho. O compart i lhamento de responsa-

b i l idades é uma premis sa impor tante da sus tentab i l idade, mas todos prec i sam ter a

premis sa da responsab i l idade ind iv idua l para co lher f ru tos pos i t ivos.

A v i são in teg ra l da Saúde é o melhor lugar para se enxergar os benef íc ios e os

impactos negat ivos que o se tor t raz para e le mesmo. Por exemplo, compreender que

o meio ambiente é causa , mas também pode ser a cura , pode se tor nar a l imento

para tecno log ias mai s aces s íve i s , o s serv iços de saúde podem ganhar rece i ta com a

promoção da saúde e não com a fa l ta de la , como acontece ho je.

A de f in ição de uma agenda es t ratég ica não é nov idade, mas a natureza dos r i scos

e opor tunidades que são e serão enf rentados pe los hosp i ta i s , operadores e todos os

SUSTENTABILIDADE

96 DEZEMBRO DE 2014

Page 97: Healthers Ed11

que pres tam serv iços para o se tor no sécu lo XXI é d i ferente, qu içá ,

sem precedentes.

A população mundia l aumentará exponenc ia lmente de quase se te

b i lhões para o i to b i lhões em 2030, e provave lmente, a mai s nove

b i lhões em 2050. A concor rênc ia por ter ra , água , e energ ia va i se in -

tens i f i car. Enquanto os e fe i tos do c l ima se tor narão cada vez mai s ev i -

dentes, maior d i s t r ibu ição de renda e consumo e mudanças c l imát icas,

tudo i s so i rá impactar em qua lquer t ipo de negóc io. O se tor da saúde

tem a ver com todo es se cenár io.

O que mai s ve jo são pes soas que conv ivem comigo que rec lamam de

tudo no pa í s , pr inc ipa lmente, dos convênios de saúde, da qua l idade de

atendimento nos hosp i ta i s . E i s so pouco tem a ver d i re tamente com

s i s tema publ ico de saúde, e s tamos fa lando de organizações pr ivadas

que cobram, e caro, mas não conseguem atender com o mín imo de

qua l idade. P ior, não conseguem a judar o c l i ente num momento de l i -

cado da doença .

Então a pergunta a ser re spondida é : Como garant i r o a l inhamento

de meu negóc io as expectat ivas da soc iedade de ho je e de amanhã?

Para 2015, o maior desa f io de todos do se tor da saúde será subme-

ter a própr ia ex i s tênc ia , da for ma como e la é ho je, para dar e spaço a

um se tor da saúde mai s preparado, mai s saudáve l e em condições de

propor tendênc ias num fu turo próx imo.

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97DEZEMBRO DE 2014

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GPS profissionalUti l i zamos, cada vez mai s, ap l i cat ivos que nos aux i l iam a t ra fegar nas g randes

c idades bras i l e i ras. Nes te f ina l de ano, sug i ro a você , in ic iante ou mai s expe -

r iente no mercado de t raba lho, o uso de um ‘GPS pro f i s s iona l ’ , um rote i ro para

a sua car re i ra .

É bem comum que se intercalem trabalho e férias, ano após ano, sem projetar

aonde se queira chegar na vida profiss ional. Talvez pela i lusão de que assiduidade

e dedicação às tarefas diárias sejam suficientes. Não são mais.

Fala-se e escreve-se muito sobre excelência, como se fosse um ideal distante, tal-

vez at ingível no futuro. Excelência é o trabalho realmente pronto, com alto nível de

qualidade, para satis fação das demandas internas e externas da organização.

Também se repete a necessidade de seguir as estratégias da empresa. É verdade,

mas isso deve ser fei to sem demora, porque as metas têm prazo de val idade. Depois,

perderão o sentido.

As transfor mações tecnológicas, ambientais, comportamentais e econômicas

exigem das organizações mais produt iv idade e inovação. Quem não muda, f ica

pelo caminho.

Por essa razão, o perf i l do profiss ional mais desejado e valorizado pelas empresas

ajusta-se frequentemente. Houve épocas em que o tempo de serviço era o maior

valor do executivo, passaporte para promoções.

Hoje, além de conhecimentos e habilidades referentes às atividades desempenhadas, a

área de RH está sempre atenta ao clima da organização, à cooperação individual de cada

colaborador, e à intensidade com que as pessoas estão engajadas à empresa, dispostas a con-

tribuir para o sucesso do empreendimento.

GESTÃO

100 DEZEMBRO DE 2014

Page 101: Healthers Ed11

Avalia, também, o interesse dos profiss ionais em per manecer na equipe, por acreditarem

que a empresa contribua para suas carreiras e na melhoria de suas vidas. São valorizadas pes-

soas que se identi f iquem com a empresa, que queiram crescer com a organização, e não que

per maneçam nela somente em função dos salários e benefícios.

Também se destacam os colaboradores que lutam para real izar seus sonhos, que se interes-

sam em adquirir novos conhecimentos e em aperfeiçoar o que já dominam, sem esperar que a

empresa cobre deles essas iniciat ivas.

Por isso, pergunto: quais são os seus sonhos em relação ao trabalho? Sugiro que você vis-

lumbre novos horizontes e se abra para um futuro profiss ional promissor.

Sendo assim, aval ie suas at ividades em 2014 e defina alguns objetivos de melhoria e de de-

senvolvimento para 2015. Coloque no papel pontos fortes e vulnerabil idades, e suas propostas

para avançar em suas competências.

Para executar esse plano, é muito provável que tenha de sair da zona de conforto, ou seja,

fazer cursos de idiomas, MBA, participar de mais eventos e de treinamentos, ampliar seu

conhecimento sobre outras áreas da empresa, aprimorar a integração com as pessoas.

Também terá de aval iar, mensalmente, o progresso obtido em relação aos objetivos traçados.

Tenha em mente que um plano de ação sem indicadores é uma carta de intenções sem base.

Ou seja, que precisamos mensurar nossas metas e trabalhar para que se concretizem.

Lembre-se, também, que colaboradores e empresas têm um relacionamento profiss ional de

médio e longo prazos. Por essa razão, deve-se invest ir em uma carreira consistente, na qual

todas as partes saiam ganhando: profiss ionais, organização e cl ientes.

Pense nisso, planeje, mude e tenha um fel iz 2015!

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101DEZEMBRO DE 2014

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Hospital é coisa sériaEm todo o mundo, os hospi ta i s são ins t i tu ições respei tadas e até reverenci -

adas pelo que representam para o bem mais precioso de uma pessoa, que é a

saúde. Suas atr ibuições vão a lém da prestação de cuidados di ferenciados, do

ponto de v i s ta da ass i s tência médica curat iva e de reabi l i tação, para serem re -

conhecidos pela inest imável colaboração na prevenção de doenças, no ens ino e

na invest igação c ient í f ica .

Não são raros os países que se tornaram referências internacionais pelas suas

especializações médicas, conhecimentos científicos e protocolos assistenciais, origi-

nados em suas instituições hospitalares.

No Brasil não é diferente, embora, por aqui, os hospitais já tenham sido compa-

rados a botecos – como ocorreu recentemente em uma reportagem publicada por

uma revista de grande circulação nacional. Nada contra botecos. Mas a comparação

é, no mínimo, jocosa, e de uma visão totalmente distorcida e até maledicente.

Os hospitais privados brasileiros, a exemplo dos grandes centros internacionais,

são instituições de altíssima complexidade, sob todos os aspectos que possam ser ana-

lisados – desde a sua estrutura física e arquitetônica, como de gestão, capacitações,

procedimentos, logística, comprometimento com a saúde, a qualidade no tratamento

e o bem estar de seus pacientes.

A governança hospitalar supera a de qualquer outra atividade econômica, exigin-

do um esforço intelectual, f inanceiro e tecnológico acima do padrão, para gerir uma

realidade que tende a ser cada vez mais complexa. No Brasil , este cenário ganhou

novos contornos, com o aumento da renda, que ampliou o acesso aos serviços de

saúde, com os significativos ingressos de novos usuários das operadoras, e com o

envelhecimento e a mudança do perfi l epidemiológico da população.

Esse desafio exige dos gestores investimento constante na ampliação das

HOSPITAIS PRIVADOS

104 DEZEMBRO DE 2014

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instalações, adaptação dos serviços, incluindo estrutura física e capacitação das

equipes, bem como aquisição de novas tecnologias, com vistas a atender as de-

mandas atuais e se preparar para as exigências futuras. Isso tudo sem abrir mão

do cuidado e da qualidade da assistência, no momento em que, não raramente,

pacientes e familiares estão fragilizados.

É fato que há muito para avançar. O setor encontra desafios cada vez maio-

res, enquanto avança no seu modelo de governança, cada vez mais estruturado

no sentido de promover a melhoria contínua do nível de assistência e qualidade

clínica do cuidado ao paciente, em um ambiente de boas práticas e de excelência.

A governança clínica dentro dos hospitais tem caráter multifuncional e exige

a participação de todo o corpo clínico e de suporte das instituições, dada sua

altíssima complexidade. Afinal, envolve pilares tão variados quanto distintos,

que vão desde a auditoria clínica participativa, a efetividade da intervenção

clínica e a gestão de riscos de eventos adversos, até a educação e treinamento dos

profissionais, desenvolvimento da pesquisa, transparência de todos os processos

e relações interpessoais, e o uso de tecnologia da informação.

O setor hospitalar também está empenhado na busca permanente pela melho-

ria da assistência em saúde como um todo, em atendimento a uma das maiores

expectativas da população.

Por isso, a partir de um trabalho executado por uma consultoria internacio-

nal, que compreendeu entrevistas com importantes personalidades brasileiras,

estudo da nossa realidade e análises comparativas com os maiores centros mun-

diais, reunimos uma série de propostas em um documento inédito no Brasil . A

finalidade é contribuir para o fortalecimento e a integração de toda a cadeira

da saúde, mantendo os hospitais à frente do importante desafio que o País tem

para expandir e melhorar a assistência oferecida à população nos próximos anos.

105DEZEMBRO DE 2014

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C onsiderado um dos pi-

oneiros na aplicação

de tecnologias móveis

para suporte médico no

mundo, o Hospital de Ottawa (TOH), no

Canadá, deu mais um passo em direção

ao futuro e adotou, em 2013, uma ferra-

menta móvel de suporte à decisão cl ínica,

o UpToDate Anywhere.

O TOH é um dos principais hospitais

do Canadá, possuindo 1.1 mil leitos, uma

demanda de 1,3 milhão de pacientes de

Ottawa e região oriental de Ontário e pos-

sui um orçamento de um bilhão de dólares

americanos ao ano. Além de estar inserido

no que é considerado um dos melhores sis-

temas de saúde do mundo.

A solução móvel, desenvolvida pela

Wolters Kluwer Health, uma das principais

empresas globais em fornecimento de in-

formações para profissionais e estudantes

da área da saúde, permite aos hospitais e

instituições de saúde disponibilizar aos

médicos o acesso remoto, via dispositivo

móvel, ao recurso de suporte a decisões

médicas UpToDate, que já é utilizado por

mais de 850 mil médicos em 164 países.

Com a nova ferramenta já em uso, a

instituição oferece à sua equipe mais um

aliado para informar decisões de diagnós-

tico e tratamento de forma remota, dentro

do hospital, em consultórios satélite ou em

trânsito. Ainda segundo a desenvolvedora,

essa plataforma está disponível para siste-

mas iOS, Android e Windows.

“Nosso uso de UpToDate Anywhere é

uma consequência direta da nossa estra-

tég ia de mobi l idade avançada e da missão

para equipar nossas equipes c l ínicas com

as ferramentas necessár ias para respostas

imediatas no ponto de cuidado”, acres-

centa o TOH Chief Informat ion Medica l

Of f icer, Glen Geiger.

TOH tem sido pioneira no fornecimen-

to de acesso móvel às informações do pa-

ciente e recursos médicos, e continua em

desenvolvendo e expandindo sua estratégia

móvel para médicos, enfermeiros e outros

membros da equipe clínica.

Disponibilizar informações clínicas para melhorar a prática da medicina tem sido uma das estratégias do Hospital de Ottawa, no Canadá, que é considerado um dos

precursores na utilização de tecnologias móveis na saúde

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Em qualquer lugar,a qualquer hora

Em qualquer lugar,a qualquer hora

CASE

110 DEZEMBRO DE 2014

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De acordo com Geiger, houve uma grande aceitação por parte do corpo clínico e, após a extensão para plataformas móveis o número de consultas ao sistema em busca de informações saltou para 12 mil por semana

De acordo com Geiger, houve uma

grande aceitação por parte do corpo cl ínico

e, após a extensão para plataformas móveis

o número de consultas ao sistema em bus-

ca de informações saltou

para 12 mil por semana.

“Muitas vezes as pessoas

me perguntam como é

possível considerar essa

prát ica de acesso móvel

à informações cl íni-

cas e de pesquisa uma

prát ica segura, a qual eu

respondo. Se os médicos

acham que precisam ter

o tempo para procurar

informações atualiza-

das sobre uma doença

ou orientações sobre

melhores prát icas para

o tratamento de seu pa-

ciente, doze mil vezes por semana, acho

que é melhor deixá-los ter acesso à melhor

informação disponível e a qualquer mo-

mento”, completa.

Perfilado pela Apple em sua série “iPad nos

negócios”, a entidade possui milhares de presta-

dores de cuidados e pessoal com iPads e outros

dispositivos iOS. O TOH está entre os primei-

ros hospitais do mundo a

desenvolver um registro

móvel eletrônico de saúde

habilitado e, em março de

2012, tornou-se o primeiro

hospital do mundo a for-

necer a entrada do pedido

médico móvel por meio de

um iPad.

“A adoção do Hospital

de Ottawa ao UpToDate

Anywhere, como parte in-

tegrante do seu plano de

mobilidade com visão de

futuro ajuda a demonstrar

como a prática de apoio à

decisão está evoluindo”, afirmou a vice-Presi-

dente, gerente geral e editor-in-Chief, UpToDate

em Wolters Kluwer Health, Denise Basow, MD.

Sobre Wolters Kluwer Health.

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– Glen Geiger, do Hospital de Ottawa

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111DEZEMBRO DE 2014

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Com a nova ferramenta já em uso, a instituição oferece à sua equipe mais um aliado para informar decisões de diagnóstico e tratamento de forma remota, dentro do hospital, em consultórios satélite ou em trânsito

CASE

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JANTAR HEALTHERS

Em clima natalino, a Healthers promoveu mais um encontro de apaixonados pela saúde no restaurante do Club A, zona Sul da capital paulista. Mais de 80 pessoas prestigiaram o jantar que contou com a participação especial do cantor Junior Meireles, participante do The Voice Brasil em 2012.

O jantar foi muito animado onde os convidados puderam desfrutar de um ambiente descon-traído, boa comida e um bom bate-papo. O tema natalino contagiou a todos, que anteciparam as comemorações e vestiram os gorros de Papai Noel para celebrar com a equipe da Healthers.

Entre os convidados que prestigiaram a festa estavam João Carlos Bros, da Bross Consultoria e Arquitetura, Rodrigo Lopes, do Grupo de Saúde Bandeirantes, Dario Ferreira Neto, do Edmundo Vasconcelos, e Mariana Palha, da Brasil Health, Valdesir Galvan, da AACD, Pedro Palocci, do Hospital São Lucas, Newton Takashima, Paulo Câmara, da Pró Saúde, Márcio Assis, do Hospital Ana Costa, Roberto Schahin, da MTS Health Partners, Adriana Carvalho, do Hospital Vera Cruz, Valdir Ventura, do Hospital São Cristóvão e Fábio Teixeira, da Beneficência Portuguesa de SP.

Com o jantar, a Healthers se despediu de mais um ano de muitas conquistas. Já são 11 revistas publicadas, sete fóruns e oito jantares coorporativos. 2014 foi um ano incrível e 2015 promete ser ainda melhor.

JANTAR HEALTHERS

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116 DEZEMBRO DE 2014

O Natal chegou mais cedo na Healthers

O Natal chegou mais cedo na Healthers

O Natal chegou mais cedo na Healthers

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117DEZEMBRO DE 2014

Ninguém escapou, todos vestiram o gorrinho de Papai Noel para tirar foto

Jantar de encerramento reuniu cerca de 80 convidados do

setor de saúde do País

Equipe Healthers

Alberto Leito, da Healthers, e Valdesir Galvan, da AACD

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JANTAR HEALTHERSJANTAR HEALTHERS

118 DEZEMBRO DE 2014

O brinde dos convidados

O encontro ocorreu no Club A, em São Paulo

Dra. Ko Chia Lin, e Dr. Ye, aproveitam o momento de confraternização para fazer um Sel!e

Encontro reuniu executivos de hospitais e indústria

Os convidados entraram no clima do Natal

João Carlos Bros e sua esposa Vera acompanhados das equipes Healthers e Printer Press

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FÓRUM

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Dando continuidade na sua proposta de ajudar a aprimorar e desenvolver o setor de

saúde brasileira, a Healthers realizou, em novembro, o seu último fórum do ano voltado

para o departamento de compras. O 1º Fórum de Compras para a Saúde reuniu mais de

cem executivos do setor para compartilhar ideias e discutir as melhores soluções.

O dia começou com a apresentação Dirceu Barbano, da Anvisa. O ex-presidente desta-

cou que os insumos hospitalares representam o principal meio de receita das institu-

ições de saúde e é o segundo maior custo de uma entidade depois da folha de paga-

mento. O debate desse encontro teve como tema “Diferentes visões para uma cadeia

de suprimentos” com a participação de Peter Laubenheimer, consultor de suprimentos

da Unimed Paulistana, Rogério Toledo, diretor da área de operations da PwC, Sérgio

Bento, diretor técnico da Planisa e Walmir Batista, especialista em gestão de compras e

suprimentos no setor de saúde.

“Na área de compras e suprimentos, vemos, muitas vezes, profissionais realizando com-

pras de emergência, apagando incêndios e resolvendo algum tipo de imprevisto. Tudo

isso por falta de um bom planejamento, foco e missão, visão e valores bem definidos. Sem

isso, não será possível manter uma sustentabilidade financeira dentro da instituição”,

disse o consultor de suprimentos da Unimed Paulistana. Bento, da Planisa, lembrou que

os custos com insumos chegam a quase 50% dos gastos do hospital. Já Toledo, da PwC,

destacou a importância estratégica do setor de compras para as instituições, mas que

ainda é negligenciada em muitos casos.

Para encerrar, Ronie Oliveira, diretor da Conduta Saúde, falou sobre o papel estratégico

do setor de compras nas instituições de saúde. E Daniela Aparecida, gerente corpo-

rativo e logística da Associação Congregação de Santa Catarina, contou como a As-

sociação centralizou seu departamento de compras para todos os seus hospitais por

meio de uma Central de Serviços Compartilhados (CSC) a fim de administrar melhor

diferentes instituições com diferentes realidades financeiras.

120 DEZEMBRO DE 2014

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Durante o 1º Fórum de Compras para a Saúde, promovido pela Healthers, destacou-se o papel estratégico do departamento e as melhorias que ainda precisam ser feitas

FÓRUM

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121DEZEMBRO DE 2014

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FÓRUM

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122

FÓRUM

DEZEMBRO DE 2014

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123DEZEMBRO DE 2014

Page 124: Healthers Ed11

E m d e z e mbro, o pro -

g r am a , “Aç ã o S o -

c i a l”, prom ov i d o p e l o

Gr up o S ã o C r i s t óv ã o

S aú d e , c ompl e t a 4 0 an o s d e e x i s t ê n c i a

e c ont a c om o au x í l i o d e d e z e n a s d e

vo lu nt ár i o s , e nt re e l e s c o l ab or a d ore s ,

f am i l i are s e c omu n i d a d e .

Os p ar t ic ip antes v i s i t am as ent idades

ass i s t idas p e la Inst i tu ição, que abr igam

cr ianças , idos os , moradores de r ua e

p or t adores de ne cess idades esp e c ia i s .

Em 2013 , mais de 22 tone ladas de a l i -

mentos e pro dutos de h ig iene foram

dis t r ibuídos ent re as 17 ent idades b e-

nef ic iadas . Foram e las : Pólo Cu ltura l ;

Pin he ir in ho ; Noss a E s cola ; Cre che São

Pe dro ; Paró quia São Pe dro ; L ar Re den-

ção ; Ars ena l E sp erança ; Nin ho da Paz ;

L ar de Nice ; Lua Nova ; Noss o L ar ; Cr i s -

to Re dentor ; C amin ho da Paz ; Frater-

n idade Ir mã C lara ; Sag rada Famí l i a e

Frater n idade Vida .

O programa, criado em 1974 pelo en-

tão diretor e administrador geral, Américo

Ventura, começou nas favelas da região. Com

o passar do tempo, o programa transfor-

mou-se no atual modelo de distribuição. “É

muito gratificante ver que, ano após ano, os

voluntários continuam engajados em ajudar

ao próximo. Nossa intenção é oferecer um

Natal melhor às pessoas assistidas e, graças

a Deus e com a ajuda dos nossos amigos, o

São Cristóvão pôde realizar mais um ano

de Ação Social”, declara o CEO do Grupo,

Valdir Pereira Ventura.

Além das doações recebidas, nossa Insti-

tuição também proporciona, anualmente,

atendimento médico-hospitalar, incluindo

consultas, exames e procedimentos cirúrgi-

cos a essas entidades.

CASE

Há 40 anos, o Hospital São Cristóvão encontrou uma maneira nobre e

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124 DEZEMBRO DE 2014

Ajudand! ! próxim!Ajudand! ! próxim!

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29AGOSTO DE 2014 125DEZEMBRO DE 2014

Ajudand! ! próxim!Ajudand! ! próxim!

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“Desde a adolescência sempre gostei de li-dar com pessoas, ajudar o próximo; ou seja, contribuir de alguma forma com a sociedade. Acho que tenho espírito filantrópico, pois até hoje participo de atividades voluntárias”, acrescenta Sônia, que, em 2014, completou três décadas de carreira.

Ao concluir o ensino médio, ela começou a pesquisar sobre algumas profissões, incluindo enfermagem que pouco conhecia. Durante as pesquisas, a irmã de Sônia, que é economista, disse que o ofício tinha muito do perfil da co-ordenadora do TotalCor. “Durante a faculdade fui percebendo que a decisão que tomei estava absolutamente certa, pois adorei cada matéria e cada momento da faculdade de enfermagem.”

Há cinco anos e meio no TotalCor, Sônia passou grande parte de sua carreira atuan-do em hospitais e serviços da Amil, como o Paulistano, por nove anos, e antes dele, o Amil Resgate Saúde, onde, paralelamente, atuava no serviço de Resgate do Corpo de Bombeiros de São Paulo.

Sônia conta que foi com muita dor no coração que teve que abrir mão das ativi-dades no Resgate do Corpo de Bombeiros, uma vez que, ao ingressar no Paulistano, passou a dedicar muito mais tempo e aten-ção à suas novas atividades.

No Resgate, a enfermeira fazia plantões de 24h, uma vez por semana. Durante esses

plantões, ela presenciou diversas ocorrências, de acidentes até suicídios, e cada uma dessas tristes experiências ensinou-lhe algo diferente. “É um trabalho incrível, onde vemos que real-mente fazemos a diferença na vida das pes-soas. Muitas vezes chegávamos ao local da ocorrência e tínhamos a oportunidade de ajudar as pessoas, transformar a vida delas, sendo por meio da assistência pré-hospitalar ou simplesmente apoiando, conversando com o paciente, ajudando.”

Durante suas três décadas de experiência profissional, a gerente de enfermagem conta que aprendeu uma série de lições. “Com o passar do tempo, vamos percebendo o quão frágeis são as pessoas. Tanto durante meu trabalho no resgate, quanto atuando nos hospitais como enfermeira. A confiança depositada pelos pacientes assistidos nos profissionais de saúde traz uma grande carga de responsabilidade.”

Para ela, outra atividade gratificante é trabalhar voluntariamente ministrando palestras sobre saúde e prevenção. “Gosto muito de trabalhar com o tema prevenção, tanto como voluntária como aqui dentro do hospital. Esse tema tem crescido a cada ano no mundo inteiro. A saúde sustentável, ou a medicina sustentável, é preventiva. Já a medicina de alta complexidade pou-cos têm acesso por ser extremamente cara e administrada, em grande parte, em hospi-tais privados e de ponta.”, finaliza.

HEALTHER

Tudo começou aos 17 anos, quando ainda estava concluindo o colégio e havia chegado a hora de decidir qual graduação cursar, conta a gerente

de enfermagem do hospital TotalCor, Sônia Batista

Mudand! vida"!"#$%&'(&)*+,#(+'-%#

126 DEZEMBRO DE 2014

Mudand! vida"

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29AGOSTO DE 2014

Mudand! vida"

“Com o passar do tempo, vamos percebendo o quão frágeis são as pes-soas. Tanto durante meu trabalho no Resgate, quanto atuando nos hospi-

127DEZEMBRO DE 2014

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RETRATOS

28 SETEMBRO DE 2014

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RETRATOS

128 DEZEMBRO DE 2014

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29SETEMBRO DE 2014

Mãe acaricia !lha internada há semanas, en-quanto descansam. Assim como ela, muitas outras mães deixam suas casas para permanecer ao lado dos !lhos durante todos os dias de internação.

129DEZEMBRO DE 2014

Fotógrafo há mais de 20 anos, AndréFrançois fundou, em 1995, a ImageMagica, uma organização que trabalha com a fotogra!a como ferra-menta de transformação social dentro de escolas e hospitais de todo o Brasil.

Enfermaria pediátrica – Hospital Regional da Asa Norte, Brasília, DFEsta imagem faz parte do livro Cuidar – Um documentário so-bre a saúde humanizada no Brasil, de André François, fotógrafo e funda-dor da ImageMagica, uma organização que faz projetos sociais com fotogra!a dentro de escolas e hospitais.

Conheça esse e outros trabalhos da ImageMagica em:

www.imagemagica.org

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Danilo Ramos

Quando menino, entrei numa banda. Não era uma banda comum, era uma banda autoral. Eu, na altura dos meus ingênuos 15 anos, tocava numa banda.

Tocar numa banda, aos 15, tem sua genialidade. Nos faz ser mais queridos, mais cobiçados, mais corajosos e ao mesmo tempo, mais burros, pois tocamos para os outros meninos se darem bem com as meninas com trilha sonora.

Não é sobre música que quero falar, é sobre marketing.

Aprendi muito com esse negócio de música autoral e cover nessa fase, desde então, busco incansav-elmente encontrar a mistura ideal entre as duas coisas.

Tocar música cover sempre é legal, você imita seus ídolos e depois de um tempo tocando e curtindo, descobre que nada fez para você. Tocar autoral tem a ver com a paciência. Você toca suas músicas, as pessoas não as conhecem, algumas poucas pessoas gostam, a maioria odeia, pedem pra você tocar cov-er e você insiste nas suas até que um dia emplaca e todos agradecem por você ser um músico autoral.

É assim na vida empresarial.

Você pode trabalhar para os outros ou criar a sua empresa. A primeira tem salário, se der tudo certo ou errado lá está ele. Você tem chefe que bate palmas ou te mata quando algo dá errado. Mas, de verdade, está sempre todo mundo feliz com você. Se você vira diretor então, sua família parabeniza

No início você precisa de muita paciência. Muita. As suas músicas não atrairão de início. Mas

estava certo em permanecer ali, diante de suas próprias ideias.

Muitos não os entendem, muitos vaiam, poucos aplaudem. Mas os verdadeiros fãs de um músico autoral não o abandonam, o perseguem até o dia em que ele tem seguidores cover, os chamados concorrentes.

A vida é assim, como numa banda.

Aos 15 anos quando decidi montar minha banda escolhi amigos. Era um tempo feliz mas quem errava demais estava fora da banda. Quem dormia no ensaio também. Quem torcia para fazer parte da banda um dia estava nela.

Aos 38 decidi abrir uma empresa. Escolhi amigos para o momento. Alguns dormiram em ensaios, outros torceram para entrar e hoje fazem parte de tudo. Não houve nada de diferente nesse tempo, a não ser que o instrumento mudou, os cabelos brancos começaram a surgir e a experiência e a sensibi-lidade para acertar o repertório parecem mais lúcidas agora.

Tenho muito a aprender sobre música. Tenho muito a aprender sobre empresa.

Mas sei que no fundo de tudo isso o que mais importa é a paixão.

A paixão que temos por cada nota, cada acorde, cada batida.

evento feito pela Healthers, quando vejo um hospital feliz com nossas pesquisas, nosso software. Fico ainda mais apaixonado quando alguém diz que um dia será um Healther.

É isso.

Alberto Leite

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INSIGHT

130 DEZEMBRO DE 2014

Page 131: Healthers Ed11

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