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História de Clarice Maria Strub
Nascimento: 10 de fevereiro de 1955
Falecimento: 04 de maio de 2014
Clarice Maria Strub nasceu em Santa Cruz do Sul no dia 10 de fevereiro de 1955. Filha
de Elly Schwember e Egon Fernando Schwember, ela e a família sempre nessa cidade. Ela e os
irmãos Marlise e Otelmo brincavam bastante. Depois que os pais se separaram, tiveram que
começar a trabalhar. Mas, quando Clarice mais brincou foi depois de adulta. Era uma mulher
divertida e adorava dar sustos nos outros. Conheceu o marido Almiro Strub com quem teve os
filhos Alessandra Tatiana e Alexandre.
Estudou até a oitava série. Era boa em matemática, mas escrevia muito bem. Lia muito a
Bíblia, pois era muito religiosa. Sonhos era ter neto, ganhar na mega-sena, viajar bastante e
conhecer Jerusalém. Se ela pudesse, compraria tudo. Não torcia por um time estadual.
Implicava com os dois lados, tanto Internacional quanto Grêmio. Sua torcida mesmo era para a
seleção brasileira. Mas, só nesse sentido se envolvia com esportes.
Era boa demais com as
pessoas. O genro de Clarice se
lembra de seu jeito sério: “A
primeira vista ela parecia brava.
Mas, depois que conhecia, era um
doce”, lembra. Como mãe, era
bastante protetora. Clarice era
apaixonada por animais. Cuidava
bem deles como se os mesmos
fossem seus filhos. Tinha oito cães:
Lola, Chico, Mili, Hayka, Thor,
Moa, Cherry e Teca eram suas
paixões.
Lasanha, panqueca e frango assado
eram suas comidas favoritas.
Também era considerada uma
doceira de mão cheia. Era fã de
César Menotti & Fabiano, os
“gordinhos”, carinhosamente
apelidados por ela. Ia a shows de
sertanejo para acompanhar os filhos.
Gostava de dançar, mas nos últimos
tempos não praticava tanto.
Segundo seus familiares, as
amizades da industriária, que se aposentou na Philip Morris, eram baseadas na confiança. Os
melhores amigos de sua vida eram os irmãos, a colega de trabalho Nair, os casais Augusto e
Necimar e Vilson e Lira, a vizinha Narda e a comadre Bete.
Os momentos mais importantes de sua vida foi o seu próprio casamento, como também
o do sobrinho e afilhado Roger, no qual ela foi madrinha da cerimônia. O nascimento dos filhos
e a confirmação de Alessandra também foram ocasiões que marcaram seu coração.
No casamento do sobrinho Roger.
Um grande passo em sua vida foi quando Clarice percebeu que precisava de tratamento
e se internou em uma clínica de reabilitação para alcoólicos. Ela não bebia muito, mas percebeu
que esse costume poderia se intensificar. E, antes de acontecer qualquer coisa, resolveu tomar
uma atitude por conta própria. Um gesto que arrancou elogios de toda a família.
Após essa fase, se tornou uma pessoa ainda mais religiosa. Era generosa e dificilmente
negava alguma coisa. Se uma pessoa necessitada pedisse algo, ela entregava sem questionar. E,
como uma fiel amante dos animais, sempre que via um cachorro de rua, lhe dava o que comer.
Clarice conheceu Almiro
em um bingo no centro de Santa
Cruz do Sul, onde hoje a loja
Pioneira se localiza. Ele vendia
produtos no interior e, certa vez,
ele a convidou para ir junto. Os
dois namoraram por pouco
tempo, mas ficaram sete anos
noivos. Em março de 1979 eles
se casaram. A relação dos dois
era muito boa. A filha
Alessandra nunca presenciou
nenhuma briga. Mas, nenhum
beijo também. O casal era
tímido.
Faleceu dia 4 de maio de
2014, por conta de um infarto
agudo. Ela deixou muitos
ensinamentos, pois sempre
tentava passar ao outro aquilo
que sabia. Teimosa, era
persistente. Uma mulher de
garra e pulso firme. Uma
mulher que hoje deixa saudades
e continua viva no coração de quem a ama.
“Uma mulher de personalidade forte e coração tranquilo”