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How to Keep up with Language Dynamics? A case study on Named Entity Recognition Cristina Mota Instituto Superior Técnico L2F Inesc-ID New York University Supervisors Ralph Grishman, New York University Nuno Mamede, L2F Inesc-ID/IST Plano de Tese 6 de Maio 2005

How to Keep up with Language Dynamics?

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How to Keep up with Language Dynamics?. Plano de Tese 6 de Maio 2005. A case study on Named Entity Recognition. Cristina Mota Instituto Superior Técnico L2F Inesc-ID New York University. Supervisors Ralph Grishman, New York University Nuno Mamede, L2F Inesc-ID/IST. Objectivos. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: How to Keep up with  Language Dynamics?

How to Keep up with Language Dynamics?

A case study on Named Entity Recognition

Cristina MotaInstituto Superior Técnico

L2F Inesc-IDNew York University

Supervisors

Ralph Grishman, New York UniversityNuno Mamede, L2F Inesc-ID/IST

Plano de Tese6 de Maio 2005

Page 2: How to Keep up with  Language Dynamics?

Objectivos

Estudar a influência da evolução da língua no desempenho dos sistemas de Processamento de Língua Natural (PLN)

Objecto de estudo: Textos jornalísticos portuguesesActividade de PLN: Reconhecimento de Entidades Mencionadas (REM)

1 – Avaliar de que forma varia o desempenho de um sistema face a textos com referenciais temporais diferentes

2 – Propor métodos robustos que não só evitem a degradação no desempenho de um sistema, mas também o melhorem

Page 3: How to Keep up with  Language Dynamics?

Objectivos

• Estudar como é que as entidades mencionadas variam ao longo do tempo,

bem como o contexto (sintáctico) em que estão inseridas

• Identificar factores que localizem um texto temporalmente e que permitam

comparar temporalmente dois textos

• Identificar e caracterizar os módulos que o sistema deve ter, e a forma como

devem estar organizados

Conceber uma arquitectura genérica

• Propor mecanismos que permitam melhorar e configurar de forma automática

o sistema e recursos associados

Encontrar métricas que permitam guiar a selecção de recursos apropriados

à análise de um determinado texto (por exemplo, maior distância temporal

que deve existir entre dois textos)

• Construir um sistema tendo em conta estes factores

Page 4: How to Keep up with  Language Dynamics?

Objectivos

• Responder a questões como:

– De que forma varia o desempenho face a alterações temporais dos

textos?

– Serão os corpora de um período de tempo adequados para aquisição

de conhecimento (lexical, sintáctico, etc.) que será usado por sistemas

que irão analisar textos de outro período de tempo?

– Qual deverá ser a proximidade temporal entre os corpora de

treino/desenvolvimento/teste e os textos a analisar?

– Existirão elementos no texto (e.g., datas, eventos, advérbios…) que

ajudem a caracterizar a referência temporal de um texto?

– Será possível o sistema auto-adaptar-se a variações no tempo?

Page 5: How to Keep up with  Language Dynamics?

Motivação [Génese]

“What such lexicons lack is a dymanic view of languagesuch lexicons lack is a dymanic view of language; they are inevitably they are inevitably fossilised intuitionsfossilised intuitions. To use a well known example: dictionaries od English normally tell you that the first, or main, sende of “television” is a technology or a TV set, although it is mainly used now to mean the medium itself. It is this kind of evidence that shows that, for tasks like IE, lexicons must be adapted or “tuned” to the texts being lexicons must be adapted or “tuned” to the texts being analysedanalysed which can led to a new, more creative wave in IE research: the need not the need not just to use large textual and lexical resources, but to adapt them as automatically just to use large textual and lexical resources, but to adapt them as automatically as possibleas possible, to enable them to adapt to new domains and corporaadapt to new domains and corpora, which will mean dealing with obsolescencedealing with obsolescence and with the specialised vocabulary of a domain not and with the specialised vocabulary of a domain not encountered beforeencountered before.” (Gaizauskas&Wilks, 1997)

“There were important differences in the makeup of these individual corporaimportant differences in the makeup of these individual corpora thatthat affected this analysisaffected this analysis. The French corpus, for example, contained a wide range of articles from a single issue of Le Monde, so the topics of the articles ranged from world politics to the Paris fashion scene. The articles in the Englisharticles in the English and Spanish corpora were specifically selected (by the MUC-6 and MET evaluation organizers) because they contained references to press conferencescontained references to press conferences. While the content was more content was more homogeneoushomogeneous in the English corpus, the articles were nevertheless drawn from a drawn from a range of several monthsrange of several months of the Wall Street Journal, so the specific topics (and specific topics (and constituent Named Entities) were very diverseconstituent Named Entities) were very diverse. The Chinese Xinhua corpus was, in contrast, extremely homogeneous. These differences demonstrate a number of difficulties presented by corpora in different languages.” (Palmer&Day, 1997)

Page 6: How to Keep up with  Language Dynamics?

Motivação [Porquê REM?]

O que é uma Entidade Mencionada?

PeTA contra J. LoActivistas da PeTA (uma associação de defesa dos direitos dos animais) protestam contra Jennifer Lopez em frente aos estúdios da MTV, na Times Square, em Nova Iorque. A PeTA está contra a utilização de peles nas colecções de moda da cantora. (Edição Online do Público, 3 de Maio de 2005)

O que é Reconhecimento de Entidades Mencionadas?

PeTA contra J. LoActivistas da PeTA (uma associação de defesa dos direitos dos animais) protestam contra Jennifer Lopez em frente aos estúdios da MTV, na Times Square, em Nova Iorque. A PeTA está contra a utilização de peles nas colecções de moda da cantora. (Edição Online do Público, 3 de Maio de 2005)

Identificação Classificação Co-referência

Page 7: How to Keep up with  Language Dynamics?

Motivação [Porquê REM?]

Do ponto de vista linguístico, apesar de serem objectos linguísticos muito diversificados, estão pouco estudadas, não havendo critérios que as permitam identificar nem classificar

Porquê Reconhecimento de Entidades Mencionadas?

Gramática (Mateus et al., 2003)

Define apenas antropónimos e topónimos

Quanto a propriedades linguísticas refere, por exemplo, que os topónimos podem ser precedidos por artigo definido (o Brasil, os Himalaias), embora haja muitas excepções para os nomes de países (*a Angola, *o Portugal), e nomes de cidades (*a Lisboa, *o Setúbal), os quais só aceitam se tiverem origem em nomes comuns (o Porto, a Figueira da Foz)

Entidade colectivas? Obras? Monumentos? ...

*a Vila Real; *as Chaves, *o Castelo Branco ?

o Estoril, a Nazaré ?

Page 8: How to Keep up with  Language Dynamics?

Motivação [Porquê REM?]

Do ponto de vista computacional, o processamento destas unidades levanta problemas diversos

Porquê Reconhecimento de Entidades Mencionadas?

- Apenas os diminutivos dos antropónimos podem ser reconhecidos por analisadores morfológicos

- Mesmo os que são reconhecidos recebem informações incorrectas (*Celeste/ADJ, *Ovar/V, *Chaves/N:fp)

- São muitas vezes unidades lexicais multi-palavra (Mariana Rey Colaço, Vila Real de Santo António, Banco de Portugal)

- Muitos nomes estrangeiros aparecem em textos portugueses (Aix en Provence, Greenwich Village, Juan Carlos, Charles de Gaulle, Sun Microsystems, Credit Lyonnais)

- Podem incluir números e outros caracteres não-alfabéticos (Banco Totta & Açores, Boeing 747, Cine 222, PPD/PSD)

Page 9: How to Keep up with  Language Dynamics?

Motivação [Porquê REM?]

Do ponto de vista diacrónico, as EMs que ocorrem num texto dependem não só da altura em que foi escrito, mas também do período de tempo a que diz respeito

Porquê Reconhecimento de Entidades Mencionadas?

Alemanha vs. República Federal Alemã (RFA)

República Democrática Alemã (RDA)

Bush

George Bush ?George W. Bush ?

José Manuel Barroso

Durão Barroso

Page 10: How to Keep up with  Language Dynamics?

Motivação [Pequena experiência]

0

20

40

60

80

100

120

ComunidadeEuropeia

União Europeia

Parte01 do CETEMPublico (Rocha&Santos, 2000)

Page 11: How to Keep up with  Language Dynamics?

Motivação [Aplicações]

Sumarização Numa avaliação conjunta, Nobata et al. (2003) obtiveram os

melhores resultados em termos de organização e coesão do texto

Sistemas de Pergunta&Resposta Greenwood&Gaizauskas (2003) melhoraram o desempenho de um

sistema por terem integrado um módulo de REM

Page 12: How to Keep up with  Language Dynamics?

Expectativas

Contribuir para o desenvolvimento de sistemas de PLN mais robustos

Mostrando que o tempo também é um factor a considerar no desenho de sistemas e na concepção de recursos

Estabelecendo princípios de organização de sistemas e recursos que tenham em conta esse factor

Desenvolver um sistema de REM (para o Português) com base nesses princípios

Produzir recursos linguísticos temporalmente organizados (almanaques, corpora anotados, léxicos subcategorizados) que possam ser integrados noutras aplicações de PLN

Contribuir para um maior conhecimento linguístico sobre as EMs

Estabelecendo classes, definindo critérios de identificação e classificação

Page 13: How to Keep up with  Language Dynamics?

Plano

Definição e caracterização das classes de EMs a tratar

PESSOA

ORGANIZACAOLOCAL

TEMPO

VALOR

Classificação QuantidadeMoeda

Hora PeríodoCíclicoData

CorreioAdministrativo GeográficoVirtualAlargado

Individual GrupoIndCargoCargoIndMembroMembroInd Administração

EmpresaInstituiçãoSub

OBRA

ABSTRACCAO

COISA

Morfologia

Page 14: How to Keep up with  Language Dynamics?

Gramáticas que descrevem evidências internas e externasLéxicos sub-categorizadosOntologia?Desenvolvido no (e aplicado pelo) sistema NooJ (Silberztein, 2003)

Plano

Reutilização de um sistema de REM, integrando as novas definições

Módulo baseado em gramáticas que descrevem evidências internas e externas de acordo com a definição de (McDonald, 1996). Não usa almanaques, nem informações linguísticas. Desenvolvido no (e aplicado pelo) sistema INTEX (Silberztein, 1993).

STENCILSTENCIL

Page 15: How to Keep up with  Language Dynamics?

Plano

Construção e anotação de um corpus de trabalho

Estudo das entidades mencionadas ao longo do tempo e identificação de

conhecimento independente do tempo

Integração do novo conhecimento no classificador

Avaliação

Page 16: How to Keep up with  Language Dynamics?

Discussão

Qual a arquitectura de base?

Fará sentido condicionar à partida a arquitectura do sistema?

Com base em que critérios?

Será melhor observar e comparar o desempenho de outros sistemas?

Talvez pudesse usar os sistemas participantes no Harem...

Que etiquetas usar?

Trabalhar num sub-conjunto das etiquetas do Harem?

Definir em função dos corpora que tiver disponíveis?

Que corpora escolher? Como organizá-los?

O CETEMPublico vai de 1992 a 1998. Precisarei de um período mais alargado?

Apenas sobre a componente do tempo, ou também em relação ao domínio, sub-

tópico, autor, ...?

Obter textos de outros jornais nacionais relativos ao mesmo período de tempo?

Page 17: How to Keep up with  Language Dynamics?

Discussão

Como obter corpora anotados suficientemante alargados no tempo para

que os resultados tenham significado?

Devia ter um corpus anotado independentemente?

Talvez o sistema vencedor do Harem pudesse anotar os meus corpora, de

modo a que eu pudesse avaliar os resultados. Como garantir, nesse caso, que

o sistema não vai ficar "biased" com esse sistema?

Que métodos aplicar?

O sistema deverá ser adaptativo, possuindo, por exemplo, mecanimos de auto-

configuração que seleccionem os recursos adequados a um determinado texto.

Ou não deverá depender de recursos?

Será possível criar um sistema de aprendizagem não supervisionado?

De modo a poder confirmar a minha hipótese, penso que tenho de comparar

diferentes tipos de aprendizagem.

Como fazer a avaliação?

Avaliação em relação a um corpus de referência, nomeadamente a CD?

Avaliação comparativa com outros sistemas?

Page 18: How to Keep up with  Language Dynamics?

Critérios de Sucesso

Verificação da hipótese!

Integração do sistema em aplicações mais complexasSistema de Legendagem de Notícias

Reutilização dos recursos por outros sistemas

Page 19: How to Keep up with  Language Dynamics?

Bibliografia• Gaizauskas, R. and Y. Wilks, 1997. Information Extraction: Beyond Document Retrieval.

Technical report CS-97-10, Department of Computer Science, University of Sheffield.• Greenwood, M. and R. Gaizauskas, 2003. "Using a Named Entity Tagger to Generalise

Surface Matching Text Patterns for Question Answering", in Proceedings of the Natural Language Processing for Question Answering Workshop, EACL 03, Budapest.

• Mateus, M. Helena, Ana Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria (eds.), 2003. Gramática da Língua Portuguesa, 5ª Edição, Editorial Caminho, Lisboa.

• McDonald, David D. "Internal and External Evidence in the Identification and Semantic Categorization of Proper Names", in Boguraev, Branimir & James Pustejowsky. Corpus Processing for Lexical Acquisition, 1996, The MIT Press, Cambridge, MA & London, England, pp. 21-39.

• Nobata, Chikashi, Satoshi Sekine, Hitoshi Isahara & Ralph Grishman. (2002). "Summarization System Integrated with Named Entity Tagging and IE pattern Discovery", in Proceedings of the LREC 2002 Conference, (Las Palmas, 2002), pp. 1742-1745.

• Palmer, David D. & David S. Day (1997). "A Statistical Profile of the Named Entity Task", in Proceedings of the Fifth ACL Conference for Applied Natural Language Processing (ANLP-97), (Washington D.C., 1997), pp. 190-193.

• Paulo Rocha and Diana Santos. "CETEMPúblico: Um corpus de grandes dimensões de linguagem jornalística portuguesa", in Maria das Graças Volpe Nunes (ed.), Actas do V Encontro para o processamento computacional da língua portuguesa escrita e falada (PROPOR'2000) (Atibaia, São Paulo, Brasil, 19 a 22 de Novembro de 2000), pp. 131-140.

• Shinyama, Y. nd S. Sekine (2004). Named Entity Discovery Using Comparable News Articles, Published in the Proceedings of the 20th International Conference on Computational Linguistics (COLING-04); 2004, Geneva, Switzerland.

• Silberztein, M., 1993. Dictionnaires électroniques et analyse lexicale du français. Le système INTEX, Paris, Masson.

• Wilks, Y., R. Catizone, 1999. Can We Make Information Extraction More Adaptive? In M. Pazienza (ed.) Proceedings of the SCIE99 Workshop. Springer-Verlag, Berlin. Rome.