Iconografia Dragao Serpente Silvanaborges

Embed Size (px)

Citation preview

  • Histria da Arte Sacra

    Profa. Lcia de Souza Dantas

    Aluna: Silvana Borges Silva

    Pesquisa Iconogrfica

    A SERPENTE

    E O DRAGO

    NOS BESTIRIOS MEDIEVAIS E NA ICONOGRAFIA

    RELIGIOSA

  • * A apresentao trs primeiramente um panorama geral da representao iconogrfica nos manuscritos (bestirios) e de como eram simbolicamente interpretadas as bestas na cristandade (as alegorias).

    * Em um segundo momento, v-se ainda a relao dos mesmos smbolos em representaes iconogrficas muito similares, mas com leituras diversas, em diferentes pocas e civilizaes.

    * Por fim, ser demonstrada a representao iconogrfica dos smbolos da serpente e do drago,

    hagiografia dos santos dentro da imaginria crist.

    INTRODUO

  • Bestirio Um bestirio , ou Bestiarum vocabulum um compndio de bestas, uma coleo de descries curtas sobre todos os tipos de animais, reais e imaginrios, pssaros e at pedras, acompanhados por uma explicao moralizadora. Embora ele lide com o mundo natural, no foi concebido para ser um texto cientfico e no deve ser lido como tal. Originrio do mundo antigo, os bestirios se tornaram populares na Idade Mdia em volumes ilustrados que descreviam as vrias espcies.

    A histria natural e ilustrao de cada animal foi geralmente acompanhada de uma lio de moral. Isso reflete a crena de que o mundo em si era a Palavra de Deus, e que todos os seres vivos tinham seu prprio significado especial. Uma grande parte de seu charme vem do humor e imaginao das ilustraes, pintado em parte por prazer, mas justificada como uma ferramenta didtica "para melhorar as mentes das pessoas comuns, de tal forma que a alma, pelo menos, percebe coisas que fisicamente tem dificuldade em entender mentalmente: aqueles que tm dificuldade em compreender com os ouvidos, vo perceber com seus olhos "(Aberdeen MS 24, f25v) .

  • Origem dos bestirios Os bestirios so uma forma de texto

    descritivo de criaturas naturais e fantsticas, com uma interpretao moralizadora, que derivam diretamente do

    manuscrito grego antigo de autor desconhecido, alguns autores lhe so atribudos como: Pedro de Alexandria, Santo Ambrsio e So Jernimo. Embora o originrio deste gnero pertena ao sc. III, s no sc. XII que a classe monstica vai estabelecer uma tradio neste tipo de composio. No perodo intermedirio foram executadas cpias do , traduzido para o Latim, de que o Fisilogo de (figura), manuscrito ilustrado que data do sec.IX a cpia mais famosa. Ainda neste perodo, o Physiologus foi traduzido para muitos idiomas do oriente mdio, como o etipico, o siraco, o armnio e o rabe. Na Europa foi traduzido para o Latim, e foi assim que o bestirio conseguiu estabelecer-se nas antigas literaturas germnica, francesa, espanhola e anglo-saxnica.

  • Physiologus

    O Fisilogo, ou Physiologus em Latim, um manuscrito grego antigo que resulta da compilao de uma srie de lendas com origem nas tradies indiana, egpcia e judaica, a que se acrescem as contribuies gregas dos textos clssicos sobre o mundo natural de Aristteles, Herdoto, Plnio e outros naturalistas. No se conhece a autoria do texto, tem-se tambm especulado sobre a possvel autoria de Clemente de Alexandria, ou Tatiano, ou Epifnio, ou Baslio de Cesaria ou, ainda, So Joo Crisostomo. Durante a dcada de noventa considerava-se que o Fisilogo teria sido escrito em Alexandria no (sculo II), alguns defendem que a sua composio pertencia ao fim do sculo seguinte ou incio do ainda posterior, por ser notvel a influncia de Orgenes (escritor cristo, ligado Escola Catequtica de Alexandria, que inspirou muitos escritores cristos desenvolverem suas obras). Questiona-se tambm a Alexandria como lugar da composio do manuscrito, afirma-se que as provas s indicam que tenha sido escrito no Egito, todavia, a noo de que se trata desta cidade tem sido aceita pelos estudiosos. Segundo estudos conduzidos na Universidade de Aberdeen, tero sido os textos de So Paulo e Orgenes a revestir estas histrias antigas com o tecido cristo, onde se procurava mostrar que o mundo de Deus estava espelhado no mundo natural.

  • A natureza dos bestirios Os bestirios eram livros alegricos, por vezes claramente humorsticos e fantasiosos, em cuja informao, tal como acontece com o Physiologus, no derivava de

    conhecimento cientfico ou experimental, ou de observao no terreno das criaturas que eram descritas, de tal modo que algumas das representaes dos animais que no pertencem ao mundo da fantasia, como acontece com o abutre, no correspondiam realidade da natureza. o caso da iluminura com dois abutres opostos num crculo na descrio do abutre do Bestirio de Aberdeen, em que estes mais se parecem com duas guias, porque os iluminadores provavelmente no conheciam a ave que desenhavam.

  • Algumas observaes podem ser bastante precisas, mas elas recebem o mesmo peso de histrias totalmente fabulosas. Por exemplo, o pelicano , e a crena de rasgar o peito para trazer seus filhotes vida com seu prprio sangue, fazendo uma aluso a uma representao viva de Jesus . O bestirio, ento, tambm uma referncia da simblica linguagem dos animais na arte crist ocidental e na literatura. O Bestirio apareceu em sua forma atual na Inglaterra do sculo XII, como uma compilao de vrias fontes anteriores, principalmente do j mencionado .

    Imagem: Museu Meermanno, MMW, 10 B 25, Folio 32R. Haia/Holanda.

  • Muitos destes manuscritos eram iluminados e tinham como objetivo estimular e conduzir a imaginao, de modo a estabelecer paralelos identificveis entre os supostos mundo natural e mundo sobrenatural. O unicrnio d bom exemplo disto no Bestirio de Rochester, cuja representao da sua caa se afigurava como um meio prodigioso para demonstrar o poder ilimitado de uma virgem. Dizia-se do unicrnio ser um animal muito feroz e que no se conseguia dominar de modo nenhum, tal era a sua desconfiana em relao ao homem, e que s perante a pureza de uma virgem era possvel acalm-lo para traz-lo proximidade da lana, e assim se conseguir ca-lo.

    O chifre de unicrnio era altamente valorizado, e podia ser usado como afrodisaco ou ento para detectar veneno, se mergulhado numa bebida envenenada, o chifre fazia com que o veneno se tornasse inofensivo.

  • A mensagem dos bestirios

    Tomando o Physiologus como exemplo e modelo, Santo Ambrsio de Milo e Santo Isidoro de Sevilha, este ltimo conhecido por ser o primeiro compilador medieval, aumentaram o contedo religioso com referncias a passagens da Bblia e da (nome da verso da Bblia hebraica para o grego antigo, traduzida em etapas entre os sculos III e I a.C em Alexandria).

    Estes dois santos, assim como muitos outros autores que se seguiram, foram aumentando e modificando modelos anteriores a si, refinando assim o contedo moral sem se preocuparem com os fatos da realidade natural. No entanto, estas descries fantsticas sem paralelo na natureza eram lidas por muitos e consideradas verdadeiras, e foram sendo includas nos bestirios, de que o Bestirio de Aberdeen um dos mais estudados exemplos.

    Figura: fragmento da Septuaginta, sc. I

  • Peridxion

    O Peridxion a nica rvore que est representada no manuscrito antigo do Physiologus que consistia na descrio de animais, pssaros, criaturas fantsticas e pedras, acompanhados de contedo moral didtico, sob a forma de metforas para facilitar a aprendizagem e integrao do cristianismo.

    At ao advento da cincia, quando se universalizou um conhecimento mais rigoroso do mundo natural, acreditava-se que as histrias e animais catalogados no Physiologus eram reais, pelo que durante muito tempo no medievo, este era o texto que se tinha mais prximo de uma zoologia. Tal como o podemos conhecer agora, deriva de uma zoologia popular em cerca de cinquenta sees que acabou por ser transformada num conjunto de alegorias crists.

  • rvore Peridexion

    Nome latino: Peredixion

    Outros nomes: Circa dexteram, Environ destre, Paradixion, pendens, Perindens

    Uma rvore na ndia que atrai pombas porque gostam do seu fruto doce, e porque ali esto a salvo do drago. O drago odeia as pombas e iria prejudic-las se pudesse, mas ele teme a sombra da rvore peridexion. As pombas que ficam em sua sombra esto seguras, mas qualquer uma que deix-la, ser capturada e consumida pelo drago.

    BRITISH LIBRARY, HARLEY MS 3244, FOLIO 58V. (1255-1265) O BESTIRIO ABERDEEN TEM UMA INTERPRETAO DO PERIDEXION: "TOME A RVORE COMO DEUS, A SOMBRA COMO SEU FILHO ... TOME A FRUTA PARA SER A SABEDORIA DE DEUS, ISTO , O ESPRITO SANTO." AS POMBAS SO OS CRISTOS FIIS, QUE ESTO SEGUROS DO DIABO ENQUANTO PERMANECEM NA IGREJA. CRISTO O LADO DIREITO DA RVORE, E O ESPRITO SANTO O LADO ESQUERDO. O DIABO COMO TEM MEDO DA IGREJA NO VAI CHEGAR PERTO, MAS O CRISTO QUE DEIXA A IGREJA DEVE TOMAR CUIDADO.

  • O manuscrito iluminado Iluminura ou miniatura um tipo de pintura decorativa, frequentemente aplicado s letras capitulares no incio dos captulos dos cdices de pergaminho medievais. O termo se aplica igualmente ao conjunto de elementos decorativos e representaes imagticas executadas nos manuscritos, produzidos principalmente nos conventos e abadias da Idade Mdia. A sua elaborao era um ofcio refinado e bastante importante no contexto da arte medieval.

    No sculo XIII, "iluminura" referia-se sobretudo ao uso de dourao e portanto, um manuscrito iluminado seria, no sentido estrito, aquele decorado com ouro ou prata. J o termo "miniatura" provm do italiano miniatura, a partir do latino miniare, que significa pintar com mnio (um xido de chumbo de cor vermelha). O termo sofreu influncia semntica da noo de 'pequena dimenso', expressa em latim por minorris, minus ("menor") e minmum, ("pequena quantidade"). A arte dos povos brbaros, que conquistaram o Ocidente e se converteram ao cristianismo, era porttil, baseada em objetos pequenos. Assim, segundo Houaiss, o termo se difundiu atravs do francs e do ingls, no sculo XVI, com predominncia do significado "representao em pequenas dimenses".

  • A Bblia dos Jernimos (sc. XIV) Temos aqui um dos mais ricos exemplos de um manuscrito produzido pela oficina do mestre italiano Attavante degli Attavanti, auxiliado pelos irmos Gherardo e Monte del Fora, para ser oferecida a Dom Manuel I, rei de Portugal, enquanto ele ainda era Duque de Beja. O contrato para a execuo da obra foi firmado em 23 de abril de 1494. Est dividida em sete volumes, o texto est em latim, dividido em 2 colunas, com letra da Renascena Italiana. As pginas so de pergaminho da melhor qualidade e originalmente estava encadernada com pesadas guarnies de prata. Foi legada pelo monarca em testamento ao Mosteiro dos Jernimos, onde permaneceu at o sculo XIX. Em 1883 seus oito volumes, intactos, foram depositados no Arquivo Nacional da Torre do Tombo (Portugal).

  • Bestirio de Aberdeen O Bestirio de Aberdeen um bestirio manuscrito e iluminado preservado na biblioteca da Universidade de Aberdeen. Foi realizado na Inglaterra em torno do ano 1200 e um dos mais importantes exemplares de seu tipo dentre os cerca de 50 existentes at hoje. No sculo XII os bestirios, com o objetivo moralizante, comearam a ser usados como ilustraes de princpios teolgicos expostos em sermes. No se sabe quem foi o autor deste bestirio, nem para quem se destinava. Algumas pistas, porm, so encontradas no estilo, na luxuosidade das ilustraes, na escolha das imagens e em outros indcios, que apontam provavelmente um patrono eclesistico muito rico. Isto porque uma imagem de Cristo em , que no tem texto correspondente, algumas imagens de edifcios de uso religioso, a presena de cruzes douradas, e a raridade da presena da figura feminina, tm mais apelo para monges do que para nobres.

  • OS BESTIRIOS

    Entre os manuscritos conhecidos esto tambm os de autoria de :

    Plnio, o Velho sc. I dC - Histria Natural Isidoro de Sevilha sc. VII dC Etimologias

    Alguns outros manuscritos contm o trabalho de um autor conhecido como: De avibus as Bestiaires de Gervaise (sec.XII) de Hugues de Fouilloy , Bestiaire em verso por Philippe de Thaon, Bestiaire de Guillaume le Clerc, Liber de Natura Rerum de Thomas de Cantimpr, o De rerum Naturis de Hrabanus Maurus e o De rerum proprietatibus de Anglicus Bartholomaeus e o Bestiaire d'Amour de Richard de Fournival, todos esses do sec.XIII d.C e ainda as Fbulas de Esopo [sculo 6 a.C.]. As iluminuras a seguir ilustram algumas das curiosas que correspondem a descrio encontrada em alguns desses manuscritos, ou bestirios.

  • Basilisco

    Nome latino: Regulus

    Outros nomes: Baselicoc, Basiliscus, Cocatris, Cockatrice, Kokatris, Sibilus

    Seu odor, voz e at mesmo olhar pode matar. O basilisco geralmente descrito como uma cobra de crista , e s vezes como um galo com cauda de uma serpente. Ele chamado de rei (rgulo) das serpentes porque seu nome grego Basiliscus significa "pequeno

    BESTIARIUS - BESTIARIO DE ANN WALSH. KONGELIGE BIBLIOTEK, GL. KGL. S. 1.633 4 , FOLIO 51R. INGLATERRA, SEC. XV.

    ISIDORO DE SEVILHA [7 SCULO EC] ( ETIMOLOGIAS , LIVRO 12, 4:6-9): O FOGO VINDO DA BOCA DO BASILISCO MATA OS PSSAROS, E SEU OLHAR PODE MATAR UM HOMEM. ELE PODE MATAR POR UM ASSOVIO, POR ISSO QUE TAMBM CHAMADO DE SIBILUS . NO ENTANTO, A DONINHA PODE MAT-LO, PARA ESTE FIM AS PESSOAS COLOCAM DONINHAS NOS BURACOS DO BASILISCO QUE COMO O ESCORPIO GOSTA DE LUGARES SECOS; SUA PICADA LEVA A VTIMA A SE TORNAR HIDROFBICA. UM BASILISCO NASCIDO DE UM OVO DE GALO, EM UMA OCORRNCIA RARA.

  • Bonnacon

    Nome latino: Bonnacon

    Outros nomes: bonasus, Vilde kow

    Uma besta como um touro, que usa seu esterco como uma arma, j que seus chifres so inteis para a defesa, o bonnacon tem outra arma. Quando perseguido, o animal expele seu esterco que viaja uma grande distncia de at dois hectares, ou seja: 10 mil metros quadrados, e queima tudo o que toca.

    BESTIARIUS - BESTIRIO DE ANN WALSH . KONGELIGE BIBLIOTEK, GL. KGL. S. 1633 10R 4 , FOLIO. INGLATERRA, SCULO 15

    PLNIO, O VELHO [1 SCULO DC] ( HISTRIA NATURAL , VOLUME 8, 16): ELE TEM A CRINA DE UM CAVALO, MAS DE OUTRA FORMA SE ASSEMELHA A UM TOURO. TEM CHIFRES EM QUE A CURVA SE VOLTA PARA ELE E SO INTEIS PARA O COMBATE, QUANDO ATACADO, ELE FOGE, LIBERANDO UM RASTRO DE ESTERCO. O CONTATO COM O ESTERCO QUEIMA OS PERSEGUIDORES, COMO SE TIVESSEM TOCADO FOGO.

  • Caladrius Nome latino: Caladrius Outros nomes: Caladres, Caladrio, Calandre, Calandrius, Calatrius, Caradrius, Charadrius, Kaladrius, Kalandria

    O caladrius representa Cristo, que o branco puro, sem um trao de escurido do pecado. Porque os judeus no acreditaram, Cristo virou o rosto para eles e para com os gentios, tirando e levando os pecados na cruz.

    BESTIRIO HARLEY - BRITISH LIBRARY, HARLEY MS 4751, FOLIO 40R. INGLATERRA (SALISBURY?), 1230-1240. UM PSSARO QUE PODE DIZER SE UM HOMEM DOENTE VAI MORRER, E PODE CURA-LO. O CALADRIUS UM PSSARO TODO BRANCO QUE VIVE NA CASA DO REI. SE ELE OLHA PARA O ROSTO DE UM HOMEM DOENTE, ISSO SIGNIFICA QUE ELE VAI VIVER, MAS SE O CALADRIUS OLHA PARA LONGE, O HOMEM DOENTE VAI MORRER DE SUA DOENA. PARA CURAR, O CALADRIUS OLHA PARA O DOENTE CHAMANDO A DOENA PARA SI. O PSSARO VOA EM DIREO AO SOL, ONDE A DOENA QUEIMADA E DESTRUDA. O CALADRIUS UMA AVE IMUNDA QUE NO DEVE SER COMIDA.

  • Castor

    Nome latino: Castor

    Outros nomes: Bievre, Fibra

    Caado por seus testculos, ele castra-se para escapar do caador. Se a seguir um outro caador perseguir o castor, ele mostra ao caador que j perdeu seus testculos e assim poupado. Se um homem deseja viver a castidade ele deve cortar todos os seus vcios e jog-los no rosto do diabo. O diabo, vendo que o homem no tem nada que lhe pertena, vai deixar o homem em paz.

    BESTIRIO HARLEY . BRITISH LIBRARY, HARLEY MS 4751, FLIO 9R. INGLATERRA (SALISBURY?), 1230-1240 FBULAS DE ESOPO [SCULO 6 AC] ( TEMPLO 153): O CASTOR UM ANIMAL DE QUATRO PATAS QUE VIVE EM PISCINAS, E SABE QUE ELE CAADO POR SEUS TESTCULOS, QUE SO USADOS PARA CURAR DOENAS. QUANDO PERSEGUIDO, O CASTOR EXECUTADO DE UMA CERTA DISTNCIA, MAS QUANDO ELE V QUE NO PODE ESCAPAR, ELE VAI MORDER SEUS PRPRIOS TESTCULOS E JOG-LOS PARA O CAADOR, E ASSIM, ESCAPAR DA MORTE.

  • Centauro

    Nome latino: Centaurus

    Tessalnica, a famosa cidade da carta de So Paulo, no fica na provncia grega da Macednia, seu nome significa "Vitria sobre os Tesslios", e no "Vitria dos em uma guerra em 354 a.C. com um exercito de mais de 20.000 infantes e 3.000 cavaleiros.

    O Monte Pelion localizado na Tesslia, famoso como sendo o lar das criaturas mitolgicas conhecidas como Centauros e do deus Atlas.

    BIBLIOTHQUE NATIONALE DE FRANCE, LAT. 14429, FOLIO 116V. NORTE DA FRANA, 1250-1260. ISIDORO DE SEVILHA [7 SCULO EC] ( ETIMOLOGIAS , LIVRO 11, 3:37): CENTAUROS SO ANIMAIS FABULOSOS QUE SO PARTE HOMEM E PARTE CAVALO. ALGUNS DIZEM QUE ESSA IDIA VEIO DOS CAVALEIROS TESSLIOS, PORQUE NA BATALHA A CAVALO ELES PARECIAM SER EM UM S CORPO: CAVALO E HOMEM.

  • Crocodilo

    Nome latino: Crocodilus

    Outros nomes: Cocatris, Cocodrille, Cocodrillus, Coquatrix, Corchodrillus

    Seu estrume pode ser usado para aumentar a beleza de uma pessoa: os excrementos (ou os contedos dos intestinos) so espalhados sobre a face e deixados l at o suor lav-lo fora. Apesar da dureza da pele do crocodilo, existem dois animais que podem mat-lo. O peixe-serra pode cortar o estmago do crocodilo, e os Hydrus que rastejam para dentro da boca do crocodilo para mat-lo por dentro.

    MUSEU MEERMANNO, MMW, 10 B 25, FOLIO 12V. FRANA, C. 1450 BARTHOLOMAEUS ANGLICUS [SCULO XIII DC] ( DE RERUM PROPRIETATIBUS , LIVRO 18): O CROCODILO UM ANIMAL DE QUATRO PATAS, E CERCA DE VINTE CVADOS, QUE NASCE NO RIO NILO. SUA PELE MUITO DURA, DE MODO QUE NO FERIDO AO SER ATINGIDO POR PEDRAS. ELE PASSA O DIA EM TERRA E NOITE NA GUA. ELE EST MUNIDO DE DENTES E AS GARRAS CRUIS, O NICO ANIMAL QUE PODE MOVER A PARTE SUPERIOR DO SEU MAXILAR, MANTENDO A PARTE INFERIOR FIXA. SE O CROCODILO ACHA UM HOMEM A BORDA DA GUA, OU PELO PENHASCO, ELE MATA-O E DEVORA-O , ENGOLINDO FINALMENTE. A BESTA CHORA DEPOIS DE COMER UM HOMEM.

  • Doninha

    Nome latino: Mustella

    Outros nomes: Belette, Mostoille, Moustoile, Mustele, Mustelete, Vair, Varius

    A doninha concebe pela boca e d luz atravs da orelha, um animal sujo que no deve ser comido. Concebe na boca e d luz atravs do ouvido (embora alguns dizem que o contrrio). Se o parto acontece atravs da orelha direita, o filhote ser macho, se atravs da orelha esquerda, uma fmea vai nascer.

    THE QUEEN MARY LIVRO DE SALMOS - BRITISH LIBRARY, ROYAL MS 2 B. VII, FOLIO 112V . INGLATERRA, 1310-1320 .

    PLNIO, O VELHO [1 SCULO DC] ( HISTRIA NATURAL , VOLUME 8, 33): UM BURACO DE DONINHA PODE SER FACILMENTE ENCONTRADO POR CAUSA DA SUJEIRA DO CHO EM TORNO DELE. SE UM BASILISCO JOGADO EM UM BURACO DONINHA, O FEDOR DA DONINHA VAI MATAR O BASILISCO, EMBORA A DONINHA TAMBM V MORRER.

  • FENIX

    Nome latino: Phoenix

    Outros nomes: Feniex, Fnis, Fenix, Phnix

    Um pssaro que renasce a partir das cinzas de sua pira funerria.

    A histria de Phoenix interpretada como uma alegoria da morte e ressurreio de Cristo, que tinha o poder de dar a sua vida e t-la de volta.

    FOLIO 56 BESTIRIO DE ABERDEEN ( ABERDEEN UNIVERSITY LIBRARY, UNIV LIB. MS 24) SCULO XII O BESTIRIO ABERDEEN ACRESCENTA QUE PHOENIX TAMBM SIGNIFICA A RESSURREIO DOS JUSTOS QUE, REUNINDO AS PLANTAS AROMTICAS DA VIRTUDE, AO SE PREPARAREM PARA A RENOVAO DE SUA ENERGIA APS A MORTE .... A F NA RESSURREIO POR VIR NO NADA MAIS QUE UM MILAGRE COMO DA RESSURREIO DA PHOENIX DAS CINZAS .... VEJA COMO A NATUREZA DAS AVES OFERECE PARA AS PESSOAS COMUNS PROVA DA RESSURREIO, QUE O QUE A ESCRITURA PROCLAMA, O FUNCIONAMENTO DA NATUREZA CONFIRMA "

  • Griffin

    Nome latino: Gryphes

    Outros nomes: Grifon, Gripon, Gryphon

    Uma besta com o corpo de um leo e as asas e cabea de guia. Ele nasce nas montanhas de Hiperbrea, ou talvez na Etipia; alguns dizem que vive no deserto indiano, que deixa apenas para encontrar comida. Grifos so os inimigos dos cavalos. Um grifo vai rasgar um homem em pedaos e lev-lo ao ninho para alimentar seus filhotes. Grifos so fortes o suficiente para carregar um boi vivo . Eles tambm so conhecidos por escavar ouro de minas.

    BESTIRIO HARLEY - BRITISH LIBRARY, HARLEY MS 4751, FOLIO 7V . INGLATERRA (SALISBURY?), 1230-1240

    ISIDORO DE SEVILHA [7 SCULO EC] ( ETIMOLOGIAS , LIVRO 12, 2:17): O GRIFO TANTO UM ANIMAL DE PENAS E UM QUADRPEDE, SEU CORPO COMO O DE UM LEO, MAS TEM ASAS E A FACE DE UMA GUIA. GRIFOS SO HOSTIS A CAVALOS E ATACAM QUALQUER HOMEM QUE VEM.

  • Hiena

    Nome latino: Hyaena

    Outros nomes: Hiena, Hienne, Hyene, Iena, Luvecerviere, Yena, Yenne

    A hiena representa criaturas no confiveis, ou pessoas de duas caras. Alegoricamente representa a humanidade, que adora Deus em primeiro lugar, depois de adorar dolos pagos. Tambm pode significar um homem ganancioso e sensual. A hiena normalmente representada puxando um corpo de um tmulo, ou comendo um corpo humano.

    BRITISH LIBRARY, ROYAL MS 12 C. XIX, FOLIO 11V.

    DE ACORDO COM A LEI, O ANIMAL NO DEVE SER COMIDO PORQUE SO SUJOS. HIENAS PODEM MUDAR SEU SEXO, S VEZES ELES SO DO SEXO MASCULINO, OUTRAS VEZES DO SEXO FEMININO. ELES VIVEM PERTO DE TMULOS E COMEM OS CORPOS DOS MORTOS QUE ELES ENCONTRAM L. H UMA PEDRA NO OLHO DA HIENA (ALGUNS DIZEM NO ESTMAGO DE SEU FILHOTE) QUE VAI DAR A UMA PESSOA A CAPACIDADE DE PREVER O FUTURO SE A PEDRA COLOCADA SOB A LNGUA DA PESSOA. HIENAS CIRCULAM CASAS NOITE, GRITANDO PALAVRAS COM A VOZ DE UM HOMEM, QUALQUER UM QUE ENGANADO E VAI INVESTIGAR DEVORADO, E QUEM ATRAVESSA A SOMBRA DE UMA HIENA IR PERDER A SUA VOZ.

  • Hydrus

    Nome latino: Hydrus

    Outros nomes: Enhydros, Enidros, Hildris, Hydra, Idra, Idres, Ydre, Ydris, Ydrus

    H uma confuso considervel na aplicao dos nomes Hydrus e suas variaes para animais. A raiz da palavra em si refere-se a gua, e isso levou a vrias bestas, principalmente serpentes, sendo assim rotulados. Isidoro de Sevilha lista as hidreltricas, uma cobra de gua que faz com que pessoas picadas inchem, e cuja cura o esterco de boi. O Hydrus tambm foi confundido com a Hydra da lenda de Hrcules, vivendo no pntano de Lerna.

    BESTIRIO - BRITISH LIBRARY, ROYAL MS 12 C. XIX, FOLIO 12V . INGLATERRA (DURHAM?), C. 1200-1210

    ISIDORO DE SEVILHA [7 SCULO EC] ( ETIMOLOGIAS , LIVRO 12, 2:36): O ENHYDROS, O HYDRUS UM ANIMAL UM ANIMAL PEQUENO, QUE TEM ESSE NOME PORQUE VIVE NA GUA, ESPECIFICAMENTE O RIO NILO. QUANDO V UM CROCODILO DORMINDO COM A BOCA ABERTA, ELE ROLA PRIMEIRO NA LAMA PARA FAZER-SE ESCORREGADIO E ENTO ENTRA A BOCA DO CROCODILO E ENGOLIDO. EM SEGUIDA, ELE ABRE SEU CAMINHO PARA FORA, COMENDO A BARRIGA DO CROCODILO E MATANDO-O.

  • Leo

    Nome em latim: Leo

    Outros nomes: Leun, Lyon

    O leo o rei dos animais.

    Outras naturezas do leo so tomadas como exemplos de como as pessoas devem viver: Assim como o leo no ataca um homem prostrado, ir permitir que os homens cativos possam partir. Assim como no facilmente irritado, as pessoas devem ser lentas para a clera e rpidas para perdoar.

    BESTIRIO - BRITISH LIBRARY, ROYAL MS 12 C. XIX, FOLIO 6R . INGLATERRA (DURHAM?), C. 1200-1210 NA ALEGORIA CRIST, CADA UMA DAS TRS PRINCIPAIS NATUREZAS DO LEO TEM UM SIGNIFICADO. O LEO APAGAR SUAS TRILHAS COM SUA CAUDA REPRESENTA A FORMA COMO JESUS ESCONDEU SUA DIVINDADE, APENAS REVELANDO-SE A SEUS SEGUIDORES. O LEO DORMIR COM OS OLHOS ABERTOS REPRESENTA JESUS, FISICAMENTE MORTO DEPOIS DE CRUCIFICAO, MAS AINDA ESPIRITUALMENTE VIVO NA SUA NATUREZA DIVINA. O LEO RUGINDO SOBRE SEUS FILHOTES MORTOS PARA TRAZ-LOS VIDA COMO DEUS O PAI ACORDOU JESUS APS TRS DIAS EM SEU TMULO.

  • Leucrota

    Nome latino: Leucrota

    Outros nomes: Leucrocuta

    Uma besta composta com uma boca que se estende de orelha a orelha. O leucrota geralmente ilustrado para mostrar a sua caracterstica mais incomum, em que abre a boca de orelha a orelha

    BESTIARIUS - BESTIRIO DE ANN WALSH. KONGELIGE BIBLIOTEK, GL. KGL. S. 1.633 4 , FOLIO 14V. INGLATERRA, SCULO XV

    PLNIO, O VELHO [1 SCULO DC] ( HISTRIA NATURAL , VOLUME 8, 30): O LEUCROCOTA DO TAMANHO DE UM JUMENTO , E TEM O PESCOO, CAUDA E PEITO DE UM LEO , AS ANCAS DE UM VEADO , CASCOS FENDIDOS, E UMA BOCA QUE SE ABRE DE ORELHA A ORELHA, COM SULCOS DE OSSO EM VEZ DE DENTES. O MAIS RPIDO DOS ANIMAIS SELVAGENS, E DIZ-SE SER CAPAZ DE IMITAR A VOZ HUMANA.

  • Lince

    Nome latino: Lynx

    Outros nomes: Chama, Lincis

    O lince um animal que se assemelha a um lobo exceto por ter pintas como uma pantera . O lince fmea d luz apenas uma vez. Alguns dizem que o lince tem viso aguada de tal forma que ele pode ver atravs das paredes. Sua urina endurece em uma pedra preciosa chamada Lapis lyncurius, provavelmente o que conhecemos hoje como mbar.

    BESTIARIUS - BESTIRIO DE ANN WALSH - KONGELIGE BIBLIOTEK, GL. KGL. S. 1.633 4 , FLIO 6R. INGLATERRA, SCULO XV PLNIO, O VELHO [1 SCULO DC] ( HISTRIA NATURAL , LIVRO 8, 28): O LINCE, QUE TEM A FORMA DE UM LOBO E MANCHAS DE LEOPARDO, FOI EXIBIDO PELA PRIMEIRA VEZ NOS JOGOS DE POMPEU, O GRANDE (55 AC). (LIVRO 8, 30): ETIPIA PRODUZ LINCES EM GRANDE NMERO. (LIVRO 8, 57): A URINA DO LINCE SE SOLIDIFICA EM GOTAS COMO CARBNCULOS, COLORIDOS COMO UMA CHAMA; ESTA SUBSTNCIA CHAMADO DE "LINCE-GUA" ( LYNCURIAM ) PARA ISSO ELES COBREM SUA URINA COM TERRA PARA TORN-LA SLIDA MAIS RAPIDAMENTE.

  • Lobo

    Nome latino: Lupus

    Outros nomes: Leu, Lou, Loup, Lup

    Como o lobo, o diabo sempre v a humanidade como presa e circunda o rebanho dos fiis, que a Igreja. O brilho dos olhos do lobo na noite como as obras do diabo, que parecem belas para os homens tolos. Como o lobo que no pode virar o pescoo, o diabo nunca se vira para a penitncia. Assim como o homem pode salvar-se por remover suas roupas e bater duas pedras juntas, ento pode o homem que est perdido no pecado ser salvo tirando, por meio do batismo, a sua vida mundana e depois apelando para os santos.

    BESTIRIO ROCHESTER .BRITISH LIBRARY, ROYAL MS 12 F. XIII, FOLIO 29R. INGLATERRA, POR VOLTA DE 1230 PLNIO, O VELHO [1 SCULO DC] ( HISTRIA NATURAL , LIVRO 8, 34): SE UM LOBO OLHA PARA UM HOMEM ANTES QUE O HOMEM VEJA O LOBO, O HOMEM FICAR TEMPORARIAMENTE INCAPAZ DE FALAR, SE O HOMEM V O LOBO PRIMEIRO, O LOBO NO PODER MAIS ATACAR. SE UM HOMEM PERDE A SUA VOZ, PORQUE O LOBO O VIU PRIMEIRO, ELE DEVE TIRAR TODAS AS SUAS ROUPAS E BATER DUAS PEDRAS JUNTAS, O QUE VAI IMPEDIR O LOBO DE ATACAR.

  • Manticore

    Nome latino: Manticora

    Outros nomes: Baricos (grego)

    Uma besta composta com rosto de um homem, o corpo de um leo, e o ferro do escorpio. A mantcora um animal da ndia, com uma cor de sangue. Ele pode saltar grandes distncias e alguns dizem que pode disparar espinhos de sua cauda. A forma do manticore em ilustraes varia, mas eles podem ser prontamente identificados pelos seus rostos humanos.

    MUSEU MEERMANNO, MMW, 10 B 25, FOLIO 13R . FRANA, C. 1450

    PLNIO, O VELHO [1 SCULO DC] ( HISTRIA NATURAL , LIVRO 8, 30): PLNIO CITA CTESIAS COMO DIZENDO QUE O MANTICORA TEM O ROSTO E AS ORELHAS DE UM SER HUMANO, OLHOS CINZENTOS, UMA LINHA TRIPLA DE DENTES QUE SE ENCONTRAM COMO OS DENTES DE UM PENTE, O CORPO DE UM LEO DE UMA COR VERMELHO-SANGUE, E UMA VOZ COMO A DE UMA TROMBETA. FERE COM SUA CAUDA COMO UM ESCORPIO. MUITO RPIDO E TEM UM APETITE ESPECIAL POR CARNE HUMANA.

  • Monocerus

    Nome latino: Monocerus

    Outros nomes: Monoceros, Rinoceronte, unicrnio

    Uma besta feroz com um nico chifre longo.

    Algumas fontes tratam o monocerus e o unicrnio como a mesma besta, enquanto outros consideram-nos duas bestas diferentes. O monocerus geralmente descrito como tendo a cabea de um veado, o corpo de um cavalo, os ps de um elefante, a cauda de um javali e um chifre muito longo preto nico crescente da testa . Ele faz sons profundos mugido. o inimigo do elefante e durante a luta visa a barriga de seu adversrio. O monocerus provavelmente baseado no rinoceronte indiano ou Africano.

    DER NATUREN BLOEME .KONINKLIJKE BIBLIOTHEEK, KB, KA 16, FOLIO 71R. FLANDRES, CA. 1350 AS ILUSTRAES PARA O UNICRNIO E OS MONOCERUS SO MUITAS VEZES SEMELHANTES, E S VEZES A NICA MANEIRA DE SABER O QUE SE PRETENDE LER O TEXTO QUE O ACOMPANHA. O UNICRNIO GERALMENTE MENOR E A ILUSTRAO GERALMENTE INCLUI A DONZELA. A PALAVRA GREGA RINOCERONTE , QUE SIGNIFICA "COM CHIFRE NO NARIZ", REFERE-SE MESMA BESTA QUE OS NOMES MONOCEROS OU UNICRNIO [ISIDORO DE SEVILHA NO FAZ DISTINO ENTRE ELES].

  • Onocentauro

    Nome latino: Onocentaurus

    Outros nomes: Honocentar, Onoscentaurus, Uncor, Unocentaurus

    Uma besta com a parte superior do corpo de um homem e parte inferior do corpo de um asno ou burro. A parte superior racional, a parte mais baixa excessivamente selvagem.

    O onocentauro um smbolo do desejo masculino. A natureza de duas partes da besta simboliza o hipcrita que fala de fazer o bem, mas na verdade faz o mal; Philippe de Thaon diz que o homem justamente chamado homem quando ele verdadeiro, mas um burro quando ele faz o mal.

    AVIARIUM / DICTA CHRYSOSTOMI . BRITISH LIBRARY, SLOANE MS 278, FOLIO 47R . NORTE DA FRANA/SUL DA HOLANDA, 1280-1300

    ISIDORO DE SEVILHA [SCULO VII] ( ETIMOLOGIAS , LIVRO 11, 3:39): O ONOCENTAURO PARECE SER METADE HOMEM E METADE BURRO. O ONOCENTAURO NORMALMENTE REPRESENTADO MUITO PARECIDO COM O CLSSICO CENTAURO , ELE TRANSPORTA OU USA UM ARCO. MUITAS VEZES, MOSTRADO JUNTAMENTE COM O SIRENE (SEREIA?). ABAIXO AMBOS SO APRESENTADOS EM CONJUNTO NA GUA, APARENTEMENTE ATACANDO MARINHEIROS EM UM NAVIO.

  • Pantera

    Nome latino: Panthera

    Outros nomes: Amor Cervere, Pantera, Pantere, Pantiere

    A pantera representa Cristo, que chamou a ele toda a humanidade. O drago representa o diabo, que temia a Cristo e se escondeu dele. As muitas cores da pantera simbolizam as muitas qualidades de Cristo. Depois que Cristo foi alvo da zombaria e o abuso dos judeus, ele adormeceu na morte e entrou no tmulo. Descendo para o inferno amarrou o drago. Depois de trs dias Cristo deixou o tmulo e rugiu seu triunfo sobre a morte. O hlito doce da pantera que atrai todos os animais um smbolo das palavras de Cristo que atraem tudo a ele, judeus e gentios igualmente.

    BRITISH LIBRARY, HARLEY MS 3244, FOLIO 37R. INGLATERRA, C 1255-1265

    ISIDORO DE SEVILHA [7 SCULO EC] ( ETIMOLOGIAS , LIVRO 12, 2:8-9): A PANTERA ( PANTERA ) LEVA O SEU NOME DA PALAVRA GREGA PARA "TODOS" ( PAN ), PORQUE A PANTERA O AMIGO DE TODOS OS ANIMAIS QUE NO SEJA O DRAGO. ELES SO COBERTOS COM CRCULOS PRETOS E BRANCOS QUE PARECEM OLHOS. PANTERAS FMEAS S PODE DAR LUZ UMA VEZ, PORQUE OS FILHOTES, NA NSIA DE ESCAPAR DO TERO, RASGAM A SUA ME COM SUAS GARRAS, POR ISSO QUE ELA NO PODE MAIS ENGRAVIDAR.

  • Salamandra

    Nome latino: Salamandra

    Outros nomes: Silion, Stellio, Sylio

    Salamandras so to frias que podem extinguir qualquer incndio.

    As salamandras representam pessoas justas, que podem resistir ao fogo, assim como Daniel pode emergir ileso da fornalha ardente.

    BESTIARIUS - BESTIRIO DE ANN WALSH. KONGELIGE BIBLIOTEK, GL. KGL. S. 1.633 4 , FOLIO 55V. INGLATERRA, SCULO XV PLNIO, O VELHO [1 SCULO DC] ( HISTRIA NATURAL , LIVRO 10, 86): A SALAMANDRA TEM A FORMA DE UM LAGARTO , MAS EST COBERTO DE MANCHAS. AS SALAMANDRAS SO TO FRIAS QUE APAGAM O FOGO EM SEU CONTATO. ELA VOMITA DE SUA BOCA UM LQUIDO LEITOSO, SE ESTE LQUIDO TOCA EM QUALQUER PARTE DO CORPO HUMANO PROVOCA A PERDA DE TODO O CABELO, E A PELE PODE MUDAR A COR E SAIR EM UMA ERUPO. SALAMANDRAS S APARECEM QUANDO CHOVE E DESAPARECEM QUANDO TEMPO EST BOM.

  • Elefante

    Nome latino: Elephas

    Outros nomes: Barrus, Elefant, Elephans, Olifant, Oliphans

    Soldados persas e indianos constroem torres de madeira nas costas de elefantes e lutam de l. Os temas mais comuns ilustrados so: o drago atacando o elefante, geralmente com o elefante envolto pelos anis dos drages; o elefante fmea no parto na gua, com a guarda permanente do sexo masculino e nas proximidades um drago; e do elefante com uma torre em suas costas, cheio de soldados armados.

    BESTIARIUS - BESTIRIO DE ANN WALSH . KONGELIGE BIBLIOTEK, GL. KGL. S. 1.633 4 , FLIO 6V. INGLATERRA, SCULO XV. PLNIO, O VELHO [SCULO I DC] ( HISTRIA NATURAL , LIVRO 8, 1-13): O ELEFANTE O MAIS PRXIMO DE TODOS OS ANIMAIS PARA OS SERES HUMANOS EM INTELIGNCIA. ISIDORO DE SEVILHA [SCULO VII DC] ( ETIMOLOGIAS , LIVRO 12, 2:14-16): O ELEFANTE LEVA O SEU NOME DA PALAVRA GREGA PARA "MONTANHA" ( LOPHOS ) PORQUE SEU CORPO GRANDE COMO UMA MONTANHA. OS ELEFANTES TM MEDO DE RATOS, SAUDAM O SOL COM MOVIMENTOS DE SEUS CORPOS, E VIVEM 300 ANOS. DO LUZ DEPOIS DE UM PERODO DE GESTAO DE DOIS ANOS, A UM FILHOTE DE CADA VEZ EM SEGREDO E ENVIAM SUAS CRIAS GUA OU ILHAS PARA PROTEG-LOS DE SEU INIMIGO O DRAGO.

  • Uma curiosidade sobre a luta entre o elefante e o drago e a resina Sangue de Drago.

    O DRAGO SEMPRE ATACA O SEU INIMIGO: O ELEFANTE

    The Worksop Bestiary . Morgan Library, MS M.81, Folio 78r. inglaterra, c 1185

    Folio 65v Beatirio de Aberdeen

  • A Dracaena cinnabari: uma espcie endmica da regio de Socotra,

    um arquiplago no Oceano ndico, de onde se extrai a substncia

    resinosa de cor vermelho-vivo, sangue

    de drago.

    * PLNIO, O VELHO, SEC.I MENCIONA A ORIGEM DA COR SANGUE-DE-DRAGO, ONDE DIZ: *QUE NO SANGUE APENAS TIRADO DE DRAGES MAS DA LUTA DELES COM ELEFANTES NUM COMBATE MORTAL. O DRAGO ESMAGANDO O ELEFANTE COM SUA CALDA E O ELEFANTE MORIBUNDO CAINDO E ESMAGANDO O DRAGO, A MISTURA DOS DOIS SANGUES, SEGUNDO ELE, GERA A COR VERDADEIRA DA REPRESENTAO NA PINTURA DO SANGUE.*

  • O TRABALHO DOS ILUMINADORES SURGIU NO IMPRIO DE CARLOS MAGNO (SC. VIII) , PREDOMINANDO UMA REDUZIDA GAMA DE PIGMENTOS DE BASTANTE LUMINOSIDADE, EM DECORRNCIA DA BUSCA TCNICA DE PIGMENTOS ADEQUADOS, DENTRE ELES O VERMELHO-

    COR CONHECIDA COMO SANGUE-DE-DRAGO VERMELHA. ESTA COR USADA OCASIONALMENTE EM PERGAMINHO, PARA ILUMINAR. MAS A DEIXE

    CENINO CENNINI NO SEC. XV EM SEU LIBRO , ONDE COMPILOU 25 CORES CONHECIDAS)

    A resina Sangue-de-drago

  • A resina sangue de drago tambm usada na policromia de algumas imagens sacras, exemplo do Senhor Santo Cristo dos Milagres, esta uma pea de arte sacra cultuada no Convento de Nossa Senhora da Esperana, na cidade e concelho de Ponta Delgada, na ilha de So Miguel, nos Aores - Portugal. Na Idade Mdia se acreditava realmente que essa resina era verdadeiramente sangue de um drago em luta constante com seu eterno inimigo o elefante como vemos nas iluminuras a seguir.

    ECCE HOMO

  • Um drago ataca um elefante por envolvimento em torno dele

    ST JOHN"S COLLEGE (OXFORD) LIBRARY, MS. 61, FOLIO 61R. INGLATERRA (YORK), DO SCULO XIII A MANEIRA EM QUE O DRAGO ATACA ELEFANTES REPRESENTA A MANEIRA COMO O DIABO ATACA AS PESSOAS, DE EMBOSCADA EM SEU CAMINHO PARA O CU, ENVOLVENDO-OS EM SEU ABRAO, E SUFOCANDO-OS COM O PECADO.

  • Um drago atacando um elefante, tentando matar com seu abrao mortal.

    HARLEY BESTIARY - BRITISH LIBRARY, HARLEY MS 4751, FOLIO 58V. INGLATERRA (SALISBURY?), C 1230-1240

  • Um drago que cospe fogo luta contra seu inimigo o elefante.

    BIBLIOTHQUE NATIONALE DE FRANCE, LAT. 14429, FOLIO 114V. NORTE DA FRANA, CA. 1250-1260

  • Um drago tenta atacar um elefante que acaba de dar luz na gua

    BIBLIOTHQUE NATIONALE DE FRANCE, LAT. 6838B, FOLIO 4V. NORTE DA FRANA, SC. XIII

  • Um grande drago ataca um pequeno elefante . O elefante tem uma tromba estranha e cascos fendidos

    AVIARIUM / DICTA CHRYSOSTOMI - BRITISH LIBRARY, SLOANE MS 278, FOLIO 57R. NORTE DA FRANA/SUL DA HOLANDA, 1280-1300

  • Um drago ameaa uma manada de elefantes . O elefante fmea est de p na gua para dar luz para que o drago no possa capturar o seu filhote. A figura humanide no fundo uma mandrgora , que os elefantes tm de ser capazes de acasalar.

    AVIARIUM / DICTA CHRYSOSTOMI - BRITISH LIBRARY, SLOANE MS 278, FOLIO 48V. NORTE DA FRANA/SUL DA HOLANDA, 1280-1300

  • O DRAGO

  • Drago

    Nome em latim: Draco

    A maior de todas as

    serpentes na terra.

    A fora do drago encontrada em sua cauda, e no em seus dentes. O drago o inimigo do elefante , e se esconde perto de caminhos onde os elefantes passam de modo que possa peg-los com a sua cauda e mat-los por asfixia. por causa da ameaa do drago que os elefantes do luz na gua.

    O veneno do drago inofensivo. O drago tem uma crista e uma boca pequena. Os drages so encontrados na ndia e Etipia. Drages tm medo da rvore peridexion e ficam de fora da sua sombra, que pode prejudic-los. Pombas se abrigam na rvore para estar a salvo do drago. Drages no suportam o cheiro doce do hlito da pantera e se escondem em um buraco quando a pantera ruge.

    BRITISH LIBRARY, HARLEY MS 3244, FOLIO 59R. INGLATERRA, C 1255-1265. H UMA VARIAO CONSIDERVEL NA ILUSTRAO DE DRAGES, MAS ELES NORMALMENTE TM DOIS OU QUATRO PS, CAUDAS LONGAS, E PELO MENOS UM PAR DE ASAS. DRAGES CUSPIDORES DE FOGO SO RARAMENTE REPRESENTADOS, O DRAGO NA BRITISH LIBRARY, HARLEY MS 3244 PARECE SER QUE COSPE FOGO. AS CENAS MAIS COMUNS MOSTRAM O DRAGO ATACANDO UM ELEFANTE OU AMEAANDO O ELEFANTE FMEA DANDO LUZ, O DRAGO MANTIDO DISTNCIA PELA RVORE PERIDEXION ; E O DRAGO TENTANDO ESCONDER DA PANTERA.

  • Uma rvore peridexion (Uma rvore na ndia, que atrai pombas e repele drages) Ela mantm os pombos em segurana do drago, que capturou uma ave incauta. As pombas esto penduradas na rvore da forma como o ganso craca descrito como um pssaro que inicialmente cresce em rvores

    DE NATURA ANIMALIUM BIBLIOTHQUE MUNICIPAL DE DOUAI, MS 711, FOLIO 38V. FRANA (CAMBRAI), 1270-1275

  • Um drago impedido de pegar as pombas na rvore peridexion porque a rvore e sua sombra so nocivas aos drages.

    BESTIARIUS BESTIRIO DE ANN WALSH - KONGELIGE BIBLIOTEK, GL. KGL. S. 1633 4, FOLIO 49R. INGLATERRA, SEC. XV

  • Um drago, com medo da sombra da rvore peridexion, no pode prejudicar os pombos abrigados abaixo.

    BESTIRIO DE GUILLAUME LE CLERC - BIBLIOTHQUE MUNICIPALE DE LYON, MS P.A. 78, FOLIO 51R. FRANA SEC. XIII

  • Um drago ameaa duas pombas , mas no podem alcan-las, porque elas esto na sombra de uma rvore peridexion

    BESTIRIO DE GUILLAUME LE CLERC BIBLIOTHQUE NATIONALE DE FRANCE, FR. 1444B, FOLIO 254R. FRANA, SC. XIII

  • Vrias pombas em uma rvore peridexion , onde esto a salvo dos drages que esperam abaixo. Os drages no podem pegar as pombas, a menos que deixem a rvore.

    BODLEIAN LIBRARY, MS. BODLEY 764, FOLIO 91V. INGLATERRA, C 1225-50

  • O drago pega qualquer pomba que vagueia longe do abrigo da rvore peridexion ; as que esto na rvore esto seguras, porque o drago tem medo da rvore.

    BESTIRIO DE GUILLAUME LE CLERC; FLORES HISTORIUM -BODLEIAN LIBRARY, MS. BODLEY 912, FOLIO 11R. INGLATERRA, SC. XIV

  • Pombas alojam-se em uma rvore peridexion , a salvo dos drages abaixo, com exceo de duas que tolamente pousaram no rabo do drago

    BODLEIAN LIBRARY, MS. DOUCE 151, FOLIO 71V. FRANA (?), SC. XIII - XIV

  • Uma rvore peridexion mantm em seus ramos as pombas em segurana do drago. Aquelas no cho esto dominadas. Esta imagem incomum onde o drago parece estar tentando rastejar atravs de uma fenda na rvore, assim como a serpente descrita quando precisa para repelir a sua pele.

    BODLEIAN LIBRARY, MS. DOUCE 88, FOLIO 22R. INGLATERRA, SC. XIII - XIV

  • Um drago ataca uma pomba que deixou a segurana da rvore peridexion, a outra pomba permanece protegida.

    MUSEUM MEERMANNO, MMW, 10 B 25, FOLIO 38V. FRANA, C. 1450

  • O drago no pode suportar o hlito doce da pantera, e tenta se esconder em um buraco.

    BESTIRIO DE GUILLAUME LE CLERC - BIBLIOTHQUE NATIONALE DE FRANCE, FR. 1444B, FOLIO 249V. FRANA, SEC. XIII

  • O drago tenta se esconder com medo da pantera, e esta atrai todas as outras feras com seu hlito doce.

    BESTIRIO - BODLEIAN LIBRARY, MS. BODLEY 602, FOLIO 20R. SUL DA INGLATERRA (ST ALBANS?), SEGUNDA METADE DO SEC.XIII

  • Um drago tentando se esconder em um buraco, incapaz de enfrentar o rugido de pantera acima dele. Drages no suportam o doce cheiro do hlito da pantera. Este drago semelhante ao encontrado no flio 50r neste manuscrito

    BESTIARIUS BESTIRIO DE ANN WALSH . KONGELIGE BIBLIOTEK, GL. KGL. S. 1633 4, FOLIO 3V. INGLATERRA, SEC.XV

  • Um drago, cuspidor de fogo, fugindo do cheiro doce do hlito da pantera

    BESTIAIRE . KONGELIGE BIBLIOTEK, GL. KGL. S. 3466 8, FOLIO 17V. INGLATERRA, C 1300

  • Um homem com um machado ataca um pequeno drago e um enorme escorpio

    DE MEDICINA EX ANIMALIBUS - BODLEIAN LIBRARY, MS. ASHMOLE 1462, FOLIO 14V. INGLATERRA, FINAL DO SEC. XII

  • Um homem com uma espada, ataca um drago

    DE MEDICINA EX ANIMALIBUS - BODLEIAN LIBRARY, MS. ASHMOLE 1462, FOLIO 40R. INGLATERRA, FINAL DO SEC.XII

  • Este drago voando sobre a gua uma referncia ao elefante que se protege do drago por dar luz na gua. Do d'Amour Bestiaire : "[o autor] aconselha que quem vai se proteger do mal deve tentar se proteger contra todos os tipos de mal e da mentira.

    BODLEIAN LIBRARY, MS. DOUCE 308, FOLIO 105R. FRANA, SEC. XIV

  • Do Bestiaire d'Amour : "O drago nunca morde ningum, mas lambe com a sua lngua, envenenando tudo que a sua lngua toca. Assim fazem muitas pessoas de fala-falsa, que sutilmente passam para os outros o que ouviram."

    BESTIAIRE D'AMOUR - BODLEIAN LIBRARY, MS. DOUCE 308, FOLIO 104V. FRANA, SECULO XIV

  • Um drago de duas pernas com asas de penas. Ele tem uma cauda longa, em que a sua fora reside. Este drago semelhante ao encontrado em flio 3v neste manuscrito.

    BESTIARIUS - BESTIRIO DE ANN WALSH - BIBLIOTEK, GL. KGL. S. 1633 4, FOLIO 50R. INGLATERRA, SCULO XV

  • Um drago com um chifre e ps muito grandes.

    LIBER FLORIDUS - KONINKLIJKE BIBLIOTHEEK, KB, 72 A 23, FOLIO 47V. 1460

  • Um drago de asas vermelhas e olhar feroz.

    DER NATUREN BLOEME - KONINKLIJKE BIBLIOTHEEK, KB, KA 16, FOLIO 124R. FLANDRES, CA. 1350

  • Um feroz drago verde

    MUSEUM MEERMANNO, MMW, 10 B 25, FOLIO 39R. FRANA, C. 1450

  • Um drago luta com um leo

    CATEDRAL DE MANCHESTER, MANCHESTER, INGLATERRA; INCIO DO SCULO XVI

  • Dois drages assistem o drama do unicrnio e a donzela

    CATEDRAL DE CHESTER, CHESTER, INGLATERRA; FINAL DO SECULO XIV.

  • Um drago luta com um leo , enquanto dois outros drages assitem. Esta combinao incomum, embora o significado claro: o leo Cristo, o drago Satans, e o leo est vencendo a luta.

    CARLISLE CATEDRAL, CARLISLE, INGLATERRA, INICIO DO SCULO XV

  • Um drago com quatro pernas e asas de morcego.

    CARTMEL PRIORY, CARTMEL, INGLATERRA, FINAL DO SC.XIV

  • Drago lutando com um centauro

    ESCULTURA EM PEDRA, ABADIA DE WESTMINSTER, EM LONDRES,1250.

  • Quem vemos nessa imagem?

  • Mosaico de Belerofonte matando

    a Quimera

    em mrmore policromado, final do

    seculo III d.C. Vila Romana de Bell-lloc

    Girona. Museo Arqueolgico de

    Barcelona.

  • Belerofonte

    &

    Quimera

    Esta figura clssica talvez tenha inspirado

    as representaes medievais de

    So Jorge e o drago.

  • Belerofonte orgulhoso dos seus feitos, decidiu voar

    at o Olimpo montando Pgaso,

    mas Zeus, ofendido, enviou uma vespa

    para picar Pgaso e ele caiu no cho, que por mando de Atena

    tornou-se macio, portanto

    Belerofonte no morreu com a queda,

    mas sim como um mendigo aleijado

    procurando Pgaso.

    BELEROFONTE SOBRE PGASO MATANDO A QUIMERA, EM UM EPINETRO DE PINTURA VERMELHA TICO 425-420 D.C. NOTA: VASO TICO DE CERMICA ASSOCIADO COM A TECELAGEM. DESCONHECE-SE EXATAMENTE COMO ERA USADO.