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O Decálogo da Identidade Maçônica 1. O lar do Maçom é a Terra; sua Pátria o Mundo; sua família a humanidade; seu Deus o Grande Arquiteto do Universo. 2. O Maçom reconhece que é o elo definitivo entre o finito da materialidade e o infinito da espiritualidade. 3. O Maçom está pronto a abandonar sua natureza animal e abraçar definitivamente sua natureza humana. 4. O Maçom sabe que desbastar e polir a pedra que lhe foi entregue pelo GADU é compartilhar do Processo de Criação. 5. O Maçom sabe que depois de aparada e polida essa pedra, pode ela ainda não ser útil à construção de um Templo de Verdade e Justiça; mas, se chamado, estará pronto a exercer seu papel conforme a vontade do GADU. 6. O Maçom sabe que a interação com a vida danifica e deforma sua estrutura e por isso acorre à Ordem para retificá-la contínua e repetidamente. 7. O Maçom sabe que em suas atitudes revela as qualidades/defeitos que nem sempre está pronto a considerar em si mesmo. Observa-as refletidas no semblante de seus Irmãos. 8. O Maçom sabe que não presta contas a ninguém, a não ser ao mais impiedoso dos juízes: Ele próprio! 9. O Maçom é reto por formação e coloca-se sempre aprumo para balizar o comportamento dos que o rodeiam. 10. O Maçom sabe que não lhe basta ser bom; há de ser sempre o melhor sem que isto lhe conceda qualquer mérito adicional. Decálogo das (IN) Competências 1. Não compete ao Maçom buscar honrarias; compete-lhe merecê-las e abrir mão delas reconhecendo que mais vale ser lembrado do que agraciado. A lembrança é eterna, a honraria é temporária. 2. Não compete ao Maçom escolher cargos; compete-lhe exercê-los com zelo e responsabilidade, reconhecendo que no cargo torna-se naturalmente Mestre dos que dirige e sabendo que, um dia, será por eles dirigido. 3. Não compete ao Maçom habitar palácios; compete-lhe fazer de sua habitação um templo à Glória do GADU, reconhecendo que no Templo do Senhor do Mundo não há pompa, luxo, futilidade, arrogância, vaidade, orgulho. Perante o GADU temos todos a mesma estatura! 4. Não compete ao Maçom criticar o Irmão; compete-lhe carinhosamente mostrar-lhe o caminho que o leva ao coração da Ordem, ou o caminho de retorno ao mundo profano, caso este lhe seja mais apropriado. 5. Não compete ao Maçom criticar a Loja que o abriga; compete-lhe lutar incansavelmente até convencer seus Irmãos ou ser convencido por eles. 6. Não compete ao Maçom construir e manter obras assistenciais; compete-lhe garantir o funcionamento da maquina do Estado, responsável pelo cumprimento dessa obrigação. 7. Não compete ao Maçom construir e manter hospitais; compete-lhe assegurar que todos tenham acesso à saúde.

IDENTIDADE MAÇONICA

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identidade

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Page 1: IDENTIDADE MAÇONICA

O Decálogo da Identidade Maçônica

1. O lar do Maçom é a Terra; sua Pátria o Mundo; sua família a humanidade; seu Deus o

Grande Arquiteto do Universo.

2. O Maçom reconhece que é o elo definitivo entre o finito da materialidade e o infinito

da espiritualidade.

3. O Maçom está pronto a abandonar sua natureza animal e abraçar definitivamente sua

natureza humana.

4. O Maçom sabe que desbastar e polir a pedra que lhe foi entregue pelo GADU é

compartilhar do Processo de Criação.

5. O Maçom sabe que depois de aparada e polida essa pedra, pode ela ainda não ser útil

à construção de um Templo de Verdade e Justiça; mas, se chamado, estará pronto a

exercer seu papel conforme a vontade do GADU.

6. O Maçom sabe que a interação com a vida danifica e deforma sua estrutura e por isso

acorre à Ordem para retificá-la contínua e repetidamente.

7. O Maçom sabe que em suas atitudes revela as qualidades/defeitos que nem sempre

está pronto a considerar em si mesmo. Observa-as refletidas no semblante de seus

Irmãos.

8. O Maçom sabe que não presta contas a ninguém, a não ser ao mais impiedoso dos

juízes: Ele próprio!

9. O Maçom é reto por formação e coloca-se sempre aprumo para balizar o

comportamento dos que o rodeiam.

10. O Maçom sabe que não lhe basta ser bom; há de ser sempre o melhor sem que isto

lhe conceda qualquer mérito adicional.

Decálogo das (IN) Competências

1. Não compete ao Maçom buscar honrarias; compete-lhe merecê-las e abrir mão delas

reconhecendo que mais vale ser lembrado do que agraciado. A lembrança é eterna, a

honraria é temporária.

2. Não compete ao Maçom escolher cargos; compete-lhe exercê-los com zelo e

responsabilidade, reconhecendo que no cargo torna-se naturalmente Mestre dos que

dirige e sabendo que, um dia, será por eles dirigido.

3. Não compete ao Maçom habitar palácios; compete-lhe fazer de sua habitação um

templo à Glória do GADU, reconhecendo que no Templo do Senhor do Mundo não há

pompa, luxo, futilidade, arrogância, vaidade, orgulho. Perante o GADU temos todos a

mesma estatura!

4. Não compete ao Maçom criticar o Irmão; compete-lhe carinhosamente mostrar-lhe o

caminho que o leva ao coração da Ordem, ou o caminho de retorno ao mundo profano,

caso este lhe seja mais apropriado.

5. Não compete ao Maçom criticar a Loja que o abriga; compete-lhe lutar

incansavelmente até convencer seus Irmãos ou ser convencido por eles.

6. Não compete ao Maçom construir e manter obras assistenciais; compete-lhe garantir

o funcionamento da maquina do Estado, responsável pelo cumprimento dessa

obrigação.

7. Não compete ao Maçom construir e manter hospitais; compete-lhe assegurar que

todos tenham acesso à saúde.

Page 2: IDENTIDADE MAÇONICA

8. Não compete ao Maçom construir e manter escolas; compete-lhe assegurar que as

existentes formem adequadamente os homens de amanhã.

9. Não compete ao Maçom imobilizar-se e omitir-se frente à injustiça; compete-lhe

mobilizar todas as forças de que dispõe para erradicá-la definitivamente.

10. Não compete ao Maçom ser conduzido; compete-lhe conduzir a humanidade. Isto

tudo porque não compete ao Maçom fazer caridade; compete-lhe agir para que ela não

seja mais necessária. A caridade humilha quem a recebe e corrompe quem a faz.

Mestre Instalado

Ser ou estar VENERÁVEL MESTRE não é pavonar-se com o belo e portentoso

paramento e fazer questão de que o tratem por Venerável. A palavra Mestre vem do

latim Magister e significa "diretor", "chefe"., derivando da palavra "Magis", que

significa "mais que os outros", isto é "o mais justo, o mais evoluído, o mais sábio, o

mais intelectual e espiritual", homem superior que mais se aproxima da perfeição. No

simbolismo maçônico, a cerimônia de Instalação do Venerável remonta ao século

XVIII, e era praticada pelos Antigos. A partir de 1810, foi introduzida em toda a

maçonaria inglesa. A cerimônia ritualística passa sucessivamente do grau de Aprendiz,

em que é iniciada aos graus de Companheiro e Mestre, permanecendo, finalmente, no

Templo apenas os Mestres Instaladores e os Mestres Instalados, formados em Conselho,

e o Venerável que será instalado (No caso de ter mais de um, os Veneráveis a serem

instalados). Por maior que seja o seu grau no Filosofismo, mesmo sendo Membro

Efetivo do Supremo Conselho, um Maçom que não tenha passado pela cerimônia de

instalação não poderá permanecer no Templo. Por isso, a fim de evitar

constrangimentos, em algumas obediências, os maçons ocupantes de alguns cargos são

instalados, sem terem sido eleitos para o cargo de Venerável, o ideal é que tal grau seja

conferido a um Mestre que tenha sido regularmente eleito para o cargo de Venerável.

Tal prática resultou na existência do: mestre instalado biônico, isto é, aqueles cuja

origem de instalação não foi advinda da eleição para assumir a direção dos trabalhos

regulares de uma Loja Simbólica. O Mestre Instalado deve ser dotado de sabedoria para

compreender, de discernimento para julgar e de meio para executar. Deve conduzir a

Loja com retidão, para honra e glória do GADU.

Privilégios do Venerável:

-Congregar a Loja;

-Presidir os trabalhos da Loja;

-Preencher, temporariamente, os cargos vagos;

-Regular a admissão de visitantes;

-Regular todos os assuntos de ordem, sem ter a Loja direito de considerar ou julgar sua

decisão, salvo em grau de recurso para o Grão-Mestre ou para a Grande Loja;

-Controlar ou determinar as discussões sobre assuntos maçônicos;

-Nomear todas as Comissões não reguladas de forma particular;

-Ser o guarda da Carta Constitutiva da Loja;

-Mandar expedir os convites aos membros da Loja;

-Ter o Voto de Minerva, além do deliberativo, nas votações;

-Assinar todas as contas para o pagamento pela Tesouraria;

-Instalar seu sucessor na Cadeira de Salomão.

Page 3: IDENTIDADE MAÇONICA

O Venerável deve ter sempre em mente as seguintes regras:

-Dirigirei minha Loja à voz de minha consciência e guiar-me-ei pelas promessas de

minha Instalação.

-Dirigirei minha Loja, sem temor, sem objetivar favor ou recompensa, salvo o

julgamento de minha consciência e o favor de Deus.

-Procurarei atrair meus Irmãos aos trabalhos, ministrando-lhes abundantes ensinamentos

maçônicos.

-Procurarei sempre, e por todos os meios, conhecer os antigos trabalhos e escritos da

Ordem, e não estarei satisfeito enquanto isso não for conseguido.

-Não deixarei nunca que um Irmão, carecendo de amparo, se afaste da porta da Loja

desiludido, se em meu poder estiver à possibilidade de ajudá-lo.

-Procurarei ser um modelo para meus Irmãos em prudência, veracidade, cortesia e amor.

-Procurarei ser coerente nas minhas palavras para que elas sejam as minhas ações.

-O maldoso, em minha jurisdição, não terá descanso até que se regenere; mas, se não se

regenerar, será excluído do meio.

-Meus auxiliares deverão cumprir seus deveres conforme os compromissos de posse.

-Minha Loja será honrada e respeitada entre suas iguais.

-O Venerável deve ser tolerante e afável.

-O Venerável deve ser cauteloso, fervoroso e comedido. Abriu vosso espírito e se nele

não houver sombras, sereis levado ao prêmio de agir com correção e vossos Irmãos vos

honrarão.

-O Venerável deve ser ardente amante da Maçonaria verdadeira. Pelo estudo e pela

meditação deveis vos preparar para saber separar o joio do trigo e aprender a condenar

os impostores e inovadores.

-O Venerável deve saber respeitar seus superiores hierárquicos. Como esperar serdes

obedecido, se não aprendestes a obedecer?

De duas fontes promana vossa autoridade: de Deus, pela Sua palavra; da Grande Loja,

pela Carta que tendes. Desta forma, obedeceis duas vezes, enquanto mandais uma.

-O Venerável deve ser um maçom zeloso.

É vosso dever, Venerável, propagar a sabedoria maçônica. Sois como o mensageiro de

seu Evangelho. Deveis ser preciso no conceito; firme no debate; conhecedor da

literatura maçônica e dos que deveis dirigir na guerra contra o erro.

Postura em Loja

Estando sentado: O Irmão deve manter-se na cadeira ou banco, em

posição normal, sem forçar. Assumirá uma atitude de respeito, tendo as

mãos espalmadas nas coxas, e com os pés separados, em silêncio, atento

ao que está acontecendo na Sessão. NÃO É ADMITIDO O CRUZAMENTO

DE PERNAS.

Para circular em Loja: Deverá o Irmão fazê-lo no sentido dos ponteiros do

relógio, conforme estabelecido no Ritual (REAA-GOB). Portanto o circular

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é feito do Norte para o Sul, passando em frente à entrada que dá acesso

ao Oriente.

NÃO SE FAZ SINAL DE ORDEM QUANDO SE ESTÁ CIRCULANDO.

Entrando no Templo: Em Loja aberta, ritualisticamente, deverá o Maçom

do REAA - GOB estar à ordem, respeitando o determinar o Cobridor,

saudará o Venerável Mestre, depois o 1º Vigilante e, a seguir o 2º

Vigilante; após permanecerá de pé e à ordem, aguardando o anúncio do

Venerável Mestre para ocupar o lugar que lhe compete ou ser escoltado

pelo Mestre de Cerimônia para o lugar indicado.

Usando da Palavra: Ao usar da palavra, deverá fazê-lo de pé e à ordem. Só

poderá falar à vontade, isto é, se tal concessão for feita pelo Venerável.