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Nesta edição www.bancariosdf.com.br Brasília, 1º de setembro de 2010 Ano 16 - Número 1.271 Saiba como funcionam as negociações gerais e específicas Páginas 4 e 5 Depois da Festa, a luta R ealizada pelo Sindicato desde a década de 1980, a Festa dos Bancários - que comemorou com sucesso o 28 de agosto, Dia do Bancário - marca o processo de intensifica- ção da Campanha Nacional 2010. Terminada a festa, a hora agora é de ficar atento, acompanhar as negociações gerais e específicas e participar das atividades organi- zadas pelo Sindicato (leia mais e veja fotos da Festa dos Bancá- rios na página 8). Já nesta quarta e quinta-feira, dias 1º e 2 de setembro, o Co- mando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) participam da segunda rodada de negociação da Campa- nha 2010. Na pauta, retomada das discussões sobre assédio moral, fim das metas abusivas, isonomia aos trabalhadores afastados, além de segurança bancária. Em 24 de agosto, data da primeira negocia- ção, bancários e representantes dos bancos focaram as discussões em Negociações gerais Definido no último dia 24 de agosto entre o Comando Nacio- nal dos Bancários e a Fenaban, o calendário de negociações prevê discussões sobre saúde, condições de trabalho e remuneração. Veja, abaixo, as datas das reuniões. 1º e 2 de setembro – Saúde do trabalhador e segurança bancária. 8 e 9 – Emprego e condições de trabalho. 15 e 16 – Remuneração. Negociações específicas 2 de setembro – Banco do Brasil 3 e 10 – Caixa Econômica Federal um dos temas que mais preocupam a categoria: o assédio moral. Ao mesmo tempo em que prosseguem as negociações entre o Comando e a Fenaban, o Sindicato vem realizando uma série de ma- nifestações pelas ruas do Distrito Federal com a finalidade de divulgar a Campanha, convocando os bancá- rios a aderirem à luta e se juntarem aos colegas já mobilizados. Os dire- tores do Sindicato já estiveram no Setor Comercial Sul, na Ceilândia e no Setor Bancário Sul. “Depois de comemorarem o Dia do Bancário no último sábado 28, os trabalhadores precisam estar juntos para mais uma Campanha Nacional. Assim como ocorre todos os anos, nossas conquistas estão di- retamente relacionadas ao esforço dos que participam das atividades. Por isso, não fique sentado em seu local de trabalho esperando o des- fecho da Campanha. Vá às manifes- tações e não deixe que os outros decidam por você nas assembleias”, convoca Eduardo Araújo, diretor do Sindicato. Negociações específicas Além das reuniões com a Fe- naban, as negociações específicas com os bancos públicos (BB, Caixa e BRB) também já estão acontecen- do. Na quinta-feira (2), ocorre ne- gociação específica com o BB, após a entrega da pauta, no dia 20. Na sexta, é a vez da Caixa Econômica Federal voltar a negociar com os empregados. “A luz amarela acen- deu. A Campanha já está nas ruas e precisa da adesão dos bancários”, adverte André Nepomuceno, se- cretário-geral do Sindicato. Confira nas páginas 3, 6 e 7 mais detalhes sobre as negociações específicas no BB, na Caixa e no BRB. Calendário Comemorado sábado (28), o Dia do Bancário reuniu 25 mil pessoas na AABB. O fim da festa marca a intensificação da mobilização da categoria para a Campanha Nacional Digão, vocalista dos Raimundos, comanda a Festa dos Bancários na AABB Com o tema “Outro banco é preciso. Pessoas em 1º lugar”, a Campanha Nacional é lançada no SBS em 27 de agosto Trabalhadores entregam, no dia 20, minuta à direção do BB Empregados da Caixa cobram, dia 25, implantação do PCS

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Nesta edição

www.bancariosdf.com.br Brasília, 1º de setembro de 2010 Ano 16 - Número 1.271

Saiba como funcionam as negociações gerais e específicasPáginas 4 e 5

Depois da Festa, a luta

Realizada pelo Sindicato desde a década de 1980, a Festa dos Bancários - que comemorou com sucesso

o 28 de agosto, Dia do Bancário - marca o processo de intensifica-ção da Campanha Nacional 2010. Terminada a festa, a hora agora é de ficar atento, acompanhar as negociações gerais e específicas e participar das atividades organi-zadas pelo Sindicato (leia mais e veja fotos da Festa dos Bancá-rios na página 8).

Já nesta quarta e quinta-feira, dias 1º e 2 de setembro, o Co-mando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) participam da segunda rodada de negociação da Campa-nha 2010. Na pauta, retomada das discussões sobre assédio moral, fim das metas abusivas, isonomia aos trabalhadores afastados, além de segurança bancária. Em 24 de agosto, data da primeira negocia-ção, bancários e representantes dos bancos focaram as discussões em

Negociações geraisDefinido no último dia 24 de

agosto entre o Comando Nacio-nal dos Bancários e a Fenaban, o calendário de negociações prevê discussões sobre saúde, condições de trabalho e remuneração. Veja, abaixo, as datas das reuniões.

1º e 2 de setembro – Saúde do trabalhador e segurança bancária.

8 e 9 – Emprego e condições de trabalho.

15 e 16 – Remuneração.

Negociações específicas2 de setembro – Banco do Brasil 3 e 10 – Caixa Econômica Federal

um dos temas que mais preocupam a categoria: o assédio moral.

Ao mesmo tempo em que prosseguem as negociações entre o Comando e a Fenaban, o Sindicato vem realizando uma série de ma-nifestações pelas ruas do Distrito Federal com a finalidade de divulgar a Campanha, convocando os bancá-rios a aderirem à luta e se juntarem aos colegas já mobilizados. Os dire-

tores do Sindicato já estiveram no Setor Comercial Sul, na Ceilândia e no Setor Bancário Sul.

“Depois de comemorarem o Dia do Bancário no último sábado 28, os trabalhadores precisam estar juntos para mais uma Campanha Nacional. Assim como ocorre todos os anos, nossas conquistas estão di-retamente relacionadas ao esforço dos que participam das atividades.

Por isso, não fique sentado em seu local de trabalho esperando o des-fecho da Campanha. Vá às manifes-tações e não deixe que os outros decidam por você nas assembleias”, convoca Eduardo Araújo, diretor do Sindicato.

Negociações específicas

Além das reuniões com a Fe-naban, as negociações específicas com os bancos públicos (BB, Caixa e BRB) também já estão acontecen-do. Na quinta-feira (2), ocorre ne-gociação específica com o BB, após a entrega da pauta, no dia 20. Na sexta, é a vez da Caixa Econômica Federal voltar a negociar com os empregados. “A luz amarela acen-deu. A Campanha já está nas ruas e precisa da adesão dos bancários”, adverte André Nepomuceno, se-cretário-geral do Sindicato. Confira nas páginas 3, 6 e 7 mais detalhes sobre as negociações específicas no BB, na Caixa e no BRB.

Calendário

Comemorado sábado (28), o Dia do Bancário reuniu 25 mil pessoas na AABB. O fim da festa marca a intensificação da mobilização da categoria para a Campanha Nacional

Digão, vocalista dos Raimundos, comanda a Festa dos Bancários na AABB

Com o tema “Outro banco é preciso. Pessoas em 1º lugar”, a Campanha Nacional é lançada no SBS em 27 de agosto

Trabalhadores entregam, no dia 20, minuta à direção do BB Empregados da Caixa cobram, dia 25, implantação do PCS

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2 Sindicato dos Bancários de Brasília

O Sindicato empossou no dia 26, em cerimônia na sede da entidade, os mais de duzentos novos

delegados sindicais do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do BRB. Eles cumprirão um papel fundamental na organização da ca-tegoria nos locais de trabalho, prin-cipalmente neste momento de mo-bilização da Campanha Nacional.

“A Campanha Nacional é o mo-mento no qual a nossa organização e a nossa capacidade de luta são tes-tadas para valer. A diretoria sozinha não faz um Sindicato, e muito menos uma campanha vitoriosa, capaz de arrancar as conquistas que os ban-cários precisam”, ressaltou Wandeir Severo, diretor do Sindicato e fun-cionário da Caixa, que compunha a mesa da cerimônia juntamente com os também diretores Jeferson Mei-ra (funcionário do BB) e Cristiano Alencar (bancário do BRB).

“Há já algum tempo que as

Sindicato empossa novos delegadossindicais do BB, da Caixa e do BRB

nossas campanhas abordam outros temas para além da luta pelo rea-juste salarial. O delegado sindical tem que estar alerta para todas as questões que envolvem o seu local de trabalho, e que muitas vezes estão além da exploração econô-mica. Para a luta contra o sofrimen-to psicológico e o assédio moral, por exemplo, a ação cotidiana do delegado sindical é fundamental”,

afirma André Nepomuceno, secre-tário-geral do Sindicato.

Durante a cerimônia, três dele-gados sindicais receberam solene-mente seus certificados em nome dos demais. Álvaro Castro Fonse-ca, do Banco do Brasil; Henrique Cunha, pela Caixa; e Antônia Zuila Martins, pelo BRB, subiram ao palco para serem empossados no manda-to de delegado sindical, obtido por

votação direta dos colegas de traba-lho e válido pelo período de um ano.

“Eu mesmo me sinto ainda muito como delegado sindical, até por ter me tornado diretor re-centemente. O delegado sindical é aquela figura que não perdeu a capacidade de se indignar diante da injustiça. E, por isso, é uma pessoa fundamental na construção de uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária”, disse Cristiano Alencar, diretor do Sindicato.

“O delegado sindical é o elo fundamental que mantém a cate-goria coesa. Há muitas situações nas quais é preciso que ele faça a mediação entre a diretoria do Sin-dicato e a base, mas há também tantas outras que ele pode resol-ver ali imediatamente, com seus superiores diretos. O delegado é fundamental para a qualidade do trabalho na dependência, na agên-cia, onde for”, afirmou o diretor do Sindicato Jeferson Meira.

Depois do Setor Comercial Sul e da Ceilândia, foi a vez do Setor Bancário Sul receber, na sexta-feira 27, a Campanha Na-cional 2010. As atividades orga-nizadas pelo Sindicato contaram com apresentações de capoeira, repentistas e muita música. Com o tema “Outro banco é preciso.

A Campanha Nacional 2010 também segue em ritmo acelerado entre os cooperativários e finan-ciários. Na Poupex, a pauta espe-cífica foi aprovada em assembleia na segunda-feira (30) e deve ser entregue à empresa nos próximos dias. As reivindicações foram cons-truídas a partir de colaborações dos trabalhadores, feitas inclusive durante a assembleia, que reuniu cerca de 200 pessoas na sede da Poupex.

Na Cooperforte, já está mar-cada a reunião para entrega da pauta de reivindicações dos funcio-nários: será nesta quarta-feira 1º de setembro. As reivindicações foram aprovadas pelos cooperativários em assembleia realizada no último dia 5 de agosto.

Confira em www.bancario-sdf.com.br a pauta de reivindica-ções da Poupex e da Cooperforte.

Setor Bancário Sul recebe a Campanha Nacional

Cooperativários e financiários também dão largada à Campanha 2010Pessoas em 1º lugar”, a Campanha

tem como uma de suas principais reivindicações a valorização dos funcionários e o respeito à popu-lação, que sofre com as tarifas e juros impostos pelos bancos.

“As negociações já começaram e estamos intensificando as ativi-dades de mobilização nos locais

Itaú Unibanco discute reformas, remuneração e diz que não irá demitir durante fusão

Representantes do Itaú Uni-banco reafirmaram o compromis-so de não promover demissões du-rante o processo de fusão entre os dois bancos. O anúncio foi feito em reunião no dia 18, solicitada pelo Sindicato para discutir uma série de demandas dos funcionários no

Distrito Federal e Entorno. Várias outras questões re-

lativas à fusão foram debatidas no encontro, sendo que uma das principais tratou das reformas para unificação das bandeiras. Diversas agências no DF foram fechadas devido às más condi-

ções de trabalho e insegu-rança causadas pelas obras. Os representantes do banco reconheceram o problema e afirmaram que tomarão as devidas providências. Leia a matéria na íntegra em www.bancariosdf.com.br.

de trabalho, de modo a envolver ainda mais os bancários na Cam-panha”, destacou Eduardo Araújo, diretor do Sindicato. Durante toda a manhã e parte da tarde, dirigen-tes sindicais entregaram panfletos e conversaram com a categoria, clientes e usuários sobre os princi-pais temas da luta deste ano.

Empossados, novos delegados sindicais farão a ponte entre o Sindicato e a base

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31º de setembro de 2010

Direv vence o 5º Interagências de Futebol Soçaite

O Comando Nacional dos Bancários inicia nesta quinta-feira 2 de setem-bro as negociações das

reivindicações específicas do funcio-nalismo do Banco do Brasil na Cam-panha Nacional dos Bancários 2010. Além do calendário de negociações, estão também na pauta as questões relacionadas à saúde do trabalhador e à segurança bancária.

Temas como exame periódico de saúde, a regulamentação de pro-cedimentos do Sesmt e o impacto das cobranças por metas abusivas na saúde do trabalhador serão de-batidos já na primeira reunião.

No que diz respeito à segu-rança bancária, o principal ponto de debate será o projeto-piloto do Banco do Brasil, que pretende reti-

Comando Nacional inicia nesta quinta (2) a negociação específi ca com o BB

rar as portas giratórias das agências. Os temas referentes à saúde do tra-balhador que são comuns a toda a categoria bancária, como o assédio moral e as metas abusivas, serão negociadas pelo Comando Nacional na mesa da Fenaban, na quarta-feira 1º e quinta 2 de setembro.

“As negociações são um pro-cesso que precisa de credibilidade e boa fé das duas partes para chegar a um resultado positivo”, adverte Eduardo Araújo, coordenador na-cional da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. Ele também convoca os bancários a acompanha-rem a evolução das negociações por intermédio dos boletins sindicais, tomando o cuidado com os boatos e com o conteúdo da comunicação corporativa do BB.

A agência do Sede I do Banco do Brasil, no Setor Bancário Sul, foi fechada por uma hora na segunda-feira (30) em protesto contra a ado-ção da abertura antecipada de algu-mas unidades em dias considerados de maior movimento. “Estamos recebendo várias denúncias de que algumas agências estão abrindo mais cedo para atendimento ao público, nos dias considerados de pico. Isso é um abuso e estaremos vigilantes para coibir essa prática”, afirma Je-ferson Meira, diretor do Sindicato.

Em reunião no dia 24 com

Agência do Sede I é fechada em protesto contra abertura antecipada

representantes da Super-DF, o Sindicato se posicionou contra a medida. Segundo levantamento feito pela entidade, essa prática pode piorar ainda mais as condi-ções de trabalho nas agências, prin-cipalmente em função do número insuficiente de funcionários para o atendimento das demandas.

Existe também o problema da jornada de caixas e escriturários que teriam seu horário de entrada altera-do em determinados dias por conta da abertura antecipada. “A dinâmi-ca de trabalho dos funcionários de

Iniciado em 1º de maio, o 5º Interagências Ourocap de Futebol Soçaite do BB termi-nou sábado (28) com a vitória da Direv. Campeão da primei-ra divisão, o time empatou em 1x1 com o Conjunto Nacional nos pênaltis. Na segunda di-visão, o SIA Trecho 3 marcou 2x1 em cima do Gesin e saiu com a taça na mão. Mesmo com o empate de 1x1 com o Dicex, o time da CSL sagrou-se campeão da terceira divisão.

Realizado na AABB, o campeonato é uma forma de integrar os bancários do Ban-co do Brasil. “Foram três me-ses de muitos jogos e disputas saudáveis entre os trabalha-dores do banco. Esperamos encontrar os bancários no In-teragências do próximo ano”, afirma Rafael Zanon, diretor do Sindicato, que fez parte da equipe do SMU/504, time que ficou com a terceira colocação da primeira divisão.

agência já é apertada com as atuais cinco horas de atendimento e a aber-tura antecipada não necessariamente diminui o fluxo de clientes e usuários. Portanto, sem um planejamento cla-ro, com aumento de dotação para as dependências, a ampliação do horá-rio de atendimento ao público, por causa da sobrecarga, tende a adoe-cer os funcionários”, frisou o diretor do Sindicato Rafael Zanon.

A Super-DF se comprometeu a levar para a diretoria do BB os questionamentos do Sindicato e apresentar uma resposta.

O diretor do Sindicato Rafael Zanon (esquerda) participa de paralisação de agência do BB contra abertura antecipada

Jailton Garcia/Contraf-CUT

Comando Nacional, assessorado pela Comissão de Empresa, entrega minuta ao BB

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4 Sindicato dos Bancários de Brasília

Entenda comofuncionam asnegociações

entre bancáriose banqueirosOSindicato decidiu preparar um passo a passo da Campa-

nha Nacional da categoria para desmistifi car palavras e ex-pressões ainda desconhecidas para os novos colegas.

A categoria bancária, com quase 500 mil trabalhadores, é uma das poucas do país a ter uma convenção coletiva nacional.

Essa peculiaridade, favorável à unidade dos bancários, traz uma série de benefícios, como maior poder de negociação e mobilização para pressionar a classe patronal a atender as rei-

vindicações. “A mesa única de negociação facilita as conversas com os banqueiros e propicia o aprofundamento dos debates”, afi rma Rodrigo Britto, presidente do Sindicato.

Geralmente, as negociações entre os trabalhadores e a Federação Nacional dos Bancos (Fe-naban) – braço sindical da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e que representa as 158 instituições financeiras do país – têm início em agosto, logo depois da entrega da minuta de rei-vindicações dos bancários, que neste ano foram definidas durante a 12ª Conferência Nacional da categoria, realizada de 23 a 25 de julho no Rio de Janeiro.

Desde 2007, os bancários, devidamente representados pelo Comando Nacional, composto por 33 trabalhadores de todo o país, negociam com a Fenaban na chamada mesa única. As conversas

com o sindicato dos bancos não eliminaram as rodadas específi cas com Banco do Brasil, Caixa e BRB. Paralelo às negociações com a Fenaban, os trabalhadores de bancos federais, estaduais

e distrital constroem acordos com os controladores dessas instituições. Após a entrega das reivindicações à Fenaban, o Comando Nacional negocia

com os banqueiros em blocos - mesas temáticas e cláusulas novas, remune-ração total, emprego e cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho

(CCT) renováveis -, sendo um em cada semana. A ideia é esgotar as discussões de cada bloco até que o outro seja inicia-

do, mesmo que isso dure mais de um dia.

Fenaban

Federação Nacional dos Bancos (Fenarepresenta os 158 bancos comerciais, múltiplos e Caixa Econômica do país.

AssembleiaConvocada pelo Sindicato, aassembleia tem o objetivo de discutire deliberar conjuntamente sobre assuntos de interesse da categoria. Além de aprovar ou não uma greve, a reunião regulamenta e resolve outros assuntos submetidos à sua deliberação.

Atividades

Tão importantes quanto as assembleias, as atividade de mobilizações, como atos e passeatas, unem os trabalhadores, divulgam as reivindicações da Campanha Nacional e explicam para a população por que é necessária a melhoria das condições de trabalho dos bancários.

GreveQuando as negociações entre os bancários e os banqueiros emperram, os trabalhadores votam, em assembleia, a adesão ou não à greve. A paralisação é o mais poderoso instrumento que os trabalhadores possuem para conquistar e defender seus direitos.

CoCriaimpesccateainddas

A mesa única com a Fenaban não extinguiu as negociações

(BB e Caixa). É nessas rodadas onde os trabalhadores discutem

Mesa únicde negociDesde 2007, bae banqueirosde uma mesa ún

trabalhadores.

Saiba mais

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51º de setembro de 2010

ban)

Contraf-CUTFundada em janeiro de 2006,a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo

Central Única dos Trabalhadores (CUT) – representa os mais de 1 milhão de bancários e

cooperativas, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (Pnad) de 2004.É composta por nove federações: Bahia e Sergipe, Centro Norte,Minais Gerais, Nordeste,Paraná, Rio e Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo.

Comando Nacionaldos BancáriosDesignado durante as conferências nacionais da categoria, o Comando Nacional dos Bancários é composto por 33 dirigentes sindicais de todo o país. O grupo representa os trabalhadores nas negociações com a Fenaban, Banco do Brasil e Caixa Econômica.

SindicatosÉ a associação sindical de primeiro grau de trabalhadores pertencentes a uma mesma

intuito de resguardar seus interesses econômicos e laborais, bem como a representatividade e a defesa desta categoriade trabalhadores.

omitês de esclarecimentoados para convencerem os bancários sobre a portância da adesão às paralisações, os comitês de larecimento visam ampliar o debate entre a egoria. Os grupos, antes denominados piquetes, da têm a função de explicar aos clientes e usuários

s agências bancárias o direito de se fazer greve por

Convenção Coletivade Trabalho (CCT)É o acordo de caráter normativo, pelo qualdois ou mais sindicatos representativos das

estipulam condições de trabalho aplicáveis,no âmbito das respectivas representações,às relações individuais de trabalho.

Acordo Coletivo de Trabalho (ACT)A cada ano, sindicatos precisam assinar, com cada banco, um novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), texto aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

caiaçãoncários

s participam nica de

Com maior poder de barganha, a categoria vem alcançando, desde 2004, aumento real de

na participação nos lucros e resultados (PLR), além de avanços importantes às minorias (negros, homossexuais e mulheres).

Em relação aoBanco de Brasília(BRB), que geralmentesegue o índice estabelecidocom a Fenaban, as negociaçõesnão são acompanhadas pelo ComandoNacional. Nesse caso, uma comissão,formado por diretores do Sindicato, é quem negocia

ComissõesPara representar os bancários

Comando Nacional indica 11 trabalhadores de sindicatos, de federações e/ou da própria Contraf-CUT. No Banco do Brasil, o grupo é denominado Comissão de Empresa dos Funcionários (CEFBB). Na Caixa, é intitulado Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e nos bancos privados recebe o nome de Comissão de Organização dos Empregados (COE).

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6 Sindicato dos Bancários de Brasília

Após entregar a minuta específica à direção do BRB, em 18 de agosto, o Sindicato participou

da primeira rodada de negocia-ção com o banco na sexta-feira (27). No encontro, os diretores da instituição financeira tiraram dúvidas sobre a pauta dos bancá-rios. Depois de prestarem todos os esclarecimentos, os dirigentes sindicais reiteraram as reivindica-ções de o BRB seguir o patamar mínimo do que for acordado na mesa com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e de pror-rogar o atual Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Em resposta ao Sindicato, a comissão de negociação disse não ver problema em cumprir o acor-do da Fenaban. Porém, o assunto precisaria ser apreciado pela di-retoria colegiada do BRB, o que aconteceu nesta terça-feira (31), data em que a comissão informou aos representantes dos traba-lhadores a disposição do banco de seguir o que for acordado na mesa de negociação da Fenaban. Na ocasião, o Sindicato também foi informado da prorrogação do acordo coletivo 2009/2010 até a assinatura do de 2010/2011.

Começam as negociações específi cas no BRB

O lucro líquido recorde de R$ 101,1 milhões – alcançado pelo BRB no primeiro semestre de 2010, resultado 40,81% maior do que o montante obtido pelo banco no mesmo período do ano anterior – vai proporcionar o pa-gamento, a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), de cerca de R$ 15,9 milhões entre os 2.515 bancários da instituição.

PLRO Sindicato voltou a cobrar da

direção do banco a antecipação do pagamento da Participação nos Lu-cros e Resultados (PLR) para esta quarta-feira 1º. Os negociadores argumentaram que a antecipação pode ser feita, desde que a legisla-ção sobre PLR não seja infringida. “O pagamento não desobedece a lei porque a PLR foi paga em março passado. Esperamos sensibilidade do banco”, insiste André Nepomu-ceno, secretário-geral do Sindicato.

Divulgado no dia 24, o balan-ço do BRB foi antecipado pela im-prensa há quase um mês. O prog-nóstico elaborado pela subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconô-micos (Dieese) do Sindicato pre-viu que o banco distribuiria 15% do lucro líquido a título de PLR, conforme acordo aditivo de PLR.

Levando-se em conta o lu-

cro líquido de R$ 101,1 milhões e considerando a evolução de 13,24% em seu patrimônio líqui-do (de R$ 658,4 milhões no 1º se-mestre de 2010), a rentabilidade do BRB na primeira metade do ano alcançou 15,36%. Essa renta-bilidade permite o pagamento de 15% do lucro líquido a título de Participação nos Lucros e Resul-tados (PLR).

PLR vai distribuir R$ 15,9 milhõesaos funcionários do BRB

Na simulação preparada pelo Dieese, baseada no balanço di-vulgado pelo BRB, o cálculo de pagamento da PLR aponta um valor de piso a ser distribuído para os escriturários próximo a R$ 5.170 (bruto), levando-se em conta o atingimento dos percen-tuais de metas banco e por uni-dade, de acordo com o acordo aditivo de PLR.

ReuniõesEm consonância

com a estratégia nacional da categoria,

o Sindicato realizou, na quinta-feira (26),

reunião com os bancários da agência

Taguatinga Centro para debater os temas

da campanha 2010. Colegas de qualquer

unidade que queiram uma reunião basta

telefonar para o número 3262-9090.

À esq.: os diretores do Sindicato André Nepomuceno, Cristiano Severo e Cida Sousa, durante reunião com a comissão de negociação do BRB

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71º de setembro de 2010

Assim que o Comando Na-cional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) encer-

rarem a segunda rodada de nego-ciação, nesta quarta e quinta-feira, é a vez dos empregados da Caixa Econômica Federal se reunirem com os representantes da institui-ção, na sexta-feira (3). Na pauta, saúde e condições de trabalho e outros assuntos previstos na minu-ta de reivindicações específicas.

A primeira rodada de nego-ciação entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e os re-presentantes da Caixa, realizada na quarta-feira (25), foi marcada pela cobrança da implantação efe-tiva do Plano de Cargos e Salários (PCS). Durante o encontro, hou-ve a entrega oficial da minuta de reivindicações dos empregados e a definição do calendário de nego-ciações com a empresa.

“Essa primeira reunião teve caráter híbrido. Entregamos nos-sa minuta, definimos o calendário e tocamos num ponto crítico: a implantação do PCS. O não cum-primento das promoções referen-tes a 2009, que deveriam ter sido viabilizada até janeiro de 2010, co-

Amparada pelo princípio da isonomia, previsto no artigo 51 da Constituição Federal, a juíza Ro-sarita Machado de Barros Caron, da 3ª Vara do Trabalho de Brasília, concedeu liminar em favor do Sin-dicato para que a Caixa Econômica Federal não proíba o acesso dos substituídos ocupantes de cargo em comissão integrantes dos planos REG/Replan não saldados ao Plano de Funções Gratificadas (PFG).

A ação civil coletiva foi ajuizada pelo Sindicato em 13 de agosto, um dia depois da assembleia realizada com os empregados participantes dos planos REG/Replan não saldados.

CAIXA

Empregados voltam a negociar na sextaNa primeira rodada, bancários cobram real implantação do PCS

loca em xeque todo nosso esforço para a assinatura do PCS”, analisa Plínio Pavão, representante da Confederação Nacional dos Tra-balhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na CEE.

Extremamente incomodados com o fato de a Caixa não ter cumprido o PCS em 2009, que foi assinado em julho de 2008, os integrantes da CEE voltaram a co-brar da empresa a viabilização das

promoções. Na negociação de 16 de julho, a empresa ficou de dar um posicionamento até o final de julho, o que não ocorreu. “E, no-vamente, na negociação de hoje (quarta-feira), a Caixa não trouxe nenhuma novidade. Já estamos no segundo semestre de 2010 e a avaliação deve ser feita em relação a 2009, o que pode prejudicar o processo e a credibilidade do pla-no”, afirma Plínio.

Em resposta à reivindicação dos empregados, a coordenadora da comissão da Caixa, Ana Telma Monte, disse que o pedido será incluído no “pacote” de negocia-ções da Campanha Nacional 2010. Os bancários insistiram em que a Caixa tem condições de pagar e cumprir as demandas dos trabalha-dores, ao lembrar que somente no primeiro semestre deste ano a em-presa registrou lucro líquido de R$ 1,7 bilhão, montante 44,1% supe-rior em relação ao mesmo período do ano passado.

Assédio moral Incluída no Acordo Coletivo

de Trabalho 2009/2010, a viabi-lização da cláusula que cria os chamados comitês de resolução ou mediação de conflitos voltou a ser discutida na negociação des-ta quarta-feira. Os empregados sugeriram aos representantes do banco que as discussões sobre a criação dos comitês de combate ao assédio moral sejam esmiuça-das em paralelo com as negocia-ções com a Fenaban. Leia mais em www.bancariosdf.com.br

Justiça garante acesso dos substituídos dos REG/Replan não saldados ao PFG

Por unanimidade, os trabalhadores deram aval ao Sindicato para lutar na Justiça contra as discriminações cria-das com a introdução do PFG.

Concedida pela juíza em 17 de agosto, a liminar é uma vitória para os empregados. Em seu despacho, Rosarita escreve: “a prova de ve-rossimilhança da alegação está no próprio regulamento da reclamada, especificamente o item 2.1.1, que traz evidente discriminação, em ofensa ao princípio da igualdade, constitucional protegido. Em face do exposto, presentes os requisitos do art. 273 do CPC, defiro parcial-mente a antecipação dos efeitos da

tutela jurisdicional para determinar ao reclamado (Caixa) que faculte aos substituídos que estejam vin-culados ao Plano de Benefício da Funcef REG/Replan a optarem por migrar ou não para o novo Plano de Funções Gratificadas (PFG).”

A juíza ainda marcou para o dia 17 de setembro a audiência inaugu-ral. “Esperamos que a direção da Caixa volte atrás em sua decisão e revogue os comunicados e/ou qualquer outra ordem que vede o acesso dos participantes dos planos REG/Replan não saldados ao PFG”, afirma Enilson da Silva, diretor do Sindicato e empregado da Caixa.

Empregados (esquerda) exigem que a Caixa cumpra Plano de Cargos e Salários

A ciranda financeira favorável aos bancos brasileiros continua gerando lucros bilionários. E a Caixa é mais um exemplo dis-so. O lucro líquido da empresa no primeiro semestre de 2010 atingiu R$ 1,7 bilhão, montante 44,1% superior em relação ao mesmo período do ano anterior (R$ 1,158 bilhão).

O diretor do Sindicato Enilson da Silva cobra mais valorização dos funcionários, diante desse lu-cro. “Ele é resultado do esforço dos empregados e por isso espe-ramos que a direção da empresa reconheça o trabalho dos em-pregados e sua parte no alcance desse desempenho e atenda as nossas reivindicações.”

Bancários cobram valorização diante do lucro de R$ 1,7 bi

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Sindicato dos Bancários de Brasília

Repetindo o sucesso das edições anteriores, a Festa dos Bancários 2010 lotou a Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), num evento marcado pela variedade e por muita diversão. A noite do dia 28 de agosto, Dia do

Bancário, reuniu em torno de 25 mil pessoas na Associação, entre bancários sindicalizados e acompanhantes. A festa contou com dois ambientes e uma

extensa equipagem de iluminação e som, e terminou já ao amanhecer. A noite foi aberta, às 21h, pelos DJ’s Patife e Miura. Ao longo da noite os ban-

cários curtiram também o som da banda Ciclone, o axé e samba da Clima de Mon-tanha e o sertanejo da dupla Henrick e Ruan, sem contar os variados sons e proje-ções preparados pelo VJ Sasha. O destaque musical foi a apresentação da banda hardcore Raimundos, que subiu ao palco por volta das 3h, na área externa.

A Festa dos Bancários também foi marcada pela solidariedade. As doa-ções de alimentos dos convidados somaram um caminhão baú repleto de

mantimentos, que foi entregue ao programa Mesa Brasil, de combate à fome, vinculado ao Sesc.

Assista no site à cobertura da Festa feita pela TV Bancários

Com público de 25 mil,Festa dos Bancários

agita a AABB