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INFORMATIVO Pequena Casa da Criança Fundada pela Irmã Nely Capuzzo em 1956 www.pequenacasa.org.br PRESIDENTE: Irmã Pierina Lorenzoni • SITE: www.pequenacasa.org.br • E-MAIL: [email protected]TIRAGEM: 1.000 exemplares REPORTAGEM, TEXTOS E FOTOS: Karilson Mello e Gabriel Guidotti • PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Carlos Tiburski • SUPERVISÃO: AJor - Agência Experimental de Jornalismo do IPA • CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA DO IPA: Profª e Jornalista Lisete Ghiggi - MTB 4685 REVISÃO: Lisete Ghiggi EXPEDIENTE Julho de 2013 Edição 108 Jantar de 57 anos da Pequena Casa da Criança O Jantar em comemoração aos 57 anos da Pequena Casa da Crian- ça foi um sucesso. Com mais de 100 convites vendidos, contamos com um delicioso buffet e a confrater- nização de pessoas que se preocupam e colaboram com nossa causa. Diversos brindes ofertados para o sorteio foram doados pelo Esporte Clube Internacional e Grêmio Futebol Porto Alegrense, en- tre outros apoiadores. Após o sorteio, a música animou a pista de dança. Parabéns, Pequena Casa, por mais um ano de conquistas! Festa Junina Junho é um mês de comemorações, quer- messes e festividades repletas de comidas e brincadeiras. E a Pequena Casa da Criança ade- riu às tradições ao mostrar aos alunos o que é uma boa festa junina, com direito a danças de quadrilha e vestimentas típicas. Você, sabe o que é a festa junina? Não? Tudo bem, a gente explica. A festa possui duas versões para sua ori- gem: uma delas deve-se às festividades que ocorrem no mês de junho e a outra está asso- ciada à homenagem a São João. O evento foi trazido ao Brasil pelos portugueses, no período colonial, mas muitas outras culturas influen- ciaram e deixaram suas marcas ao longo dos tempos. Por exemplo, a dança marcada, carac- terística dos nobres, veio da França, e aqui no Brasil foi adaptada para a quadrilha. Já a dança das fitas, muito comum em Portugal e Espanha, também é praticado nas festas daqui. As tradi- ções, com o passar do tempo, foram sofrendo alterações, tendo em vista a miscigenação de culturas afro e indígena. Junho é o mês da colheita do milho, por isso há tantas receitas com base neste delicioso ingrediente, além de pinhão, quentão, amen- doim e cachorro quente. E para uma legítima festa Junina, não podem faltar as brincadeiras, como pescaria e argola, além, é claro, das mú- sicas tradicionais deste evento. Os colaboradores da Pequena Casa tam- bém organizaram a sua Festa Junina, que, além da celebração, é um momento de confraterni- zação entre colegas e amigos.

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INFORMATIVO

Pequena Casada Criança

Fundada pela Irmã Nely Capuzzo em 1956 www.pequenacasa.org.br

PRESIDENTE: Irmã Pierina Lorenzoni • SITE: www.pequenacasa.org.br • E-MAIL: [email protected] • TIRAGEM: 1.000 exemplares REPORTAGEM, TEXTOS E FOTOS: Karilson Mello e Gabriel Guidotti • PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Carlos Tiburski • SUPERVISÃO: AJor - Agência Experimental de Jornalismo do IPA • CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA DO IPA: Profª e Jornalista Lisete Ghiggi - MTB 4685 • REVISÃO: Lisete Ghiggi

EXPEDIENTE

Julho de 2013Edição 108

Jantar de 57 anos daPequena Casa da Criança

O Jantar em comemoração aos 57 anos da Pequena Casa da Crian-ça foi um sucesso. Com mais de 100 convites vendidos, contamos

com um delicioso buffet e a confrater-nização de pessoas que se preocupam e colaboram com nossa causa. Diversos

brindes ofertados para o sorteio foram doados pelo Esporte Clube Internacional e Grêmio Futebol Porto Alegrense, en-tre outros apoiadores. Após o sorteio, a música animou a pista de dança.

Parabéns, Pequena Casa, por mais um ano de conquistas!

Festa Junina

Junho é um mês de comemorações, quer-messes e festividades repletas de comidas e brincadeiras. E a Pequena Casa da Criança ade-riu às tradições ao mostrar aos alunos o que é uma boa festa junina, com direito a danças de quadrilha e vestimentas típicas. Você, sabe o que é a festa junina? Não? Tudo bem, a gente explica.

A festa possui duas versões para sua ori-gem: uma delas deve-se às festividades que ocorrem no mês de junho e a outra está asso-ciada à homenagem a São João. O evento foi trazido ao Brasil pelos portugueses, no período colonial, mas muitas outras culturas influen-ciaram e deixaram suas marcas ao longo dos tempos. Por exemplo, a dança marcada, carac-terística dos nobres, veio da França, e aqui no Brasil foi adaptada para a quadrilha. Já a dança das fitas, muito comum em Portugal e Espanha, também é praticado nas festas daqui. As tradi-ções, com o passar do tempo, foram sofrendo alterações, tendo em vista a miscigenação de culturas afro e indígena.

Junho é o mês da colheita do milho, por isso há tantas receitas com base neste delicioso ingrediente, além de pinhão, quentão, amen-doim e cachorro quente. E para uma legítima festa Junina, não podem faltar as brincadeiras, como pescaria e argola, além, é claro, das mú-sicas tradicionais deste evento.

Os colaboradores da Pequena Casa tam-bém organizaram a sua Festa Junina, que, além da celebração, é um momento de confraterni-zação entre colegas e amigos.

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IINFORMATIVO DA PEQUENA CASA DA CRIANÇA | JULHO - EDIÇÃO 108 | 2013 | www.pequena casa.org.br | @pequenacasa

Palavra da Ir. Pierina

Caros leitorese leitoras!Neste histórico mês de julho, não

posso deixar de abordar o tema: Jornada Mundial da Juventude, evento que mar-cou não só o Brasil, mas o mundo todo.Histórico também por contarmos com a presença do nosso querido Pastor e guia espiritual da Igreja Católica, o nosso Papa Francisco. Homem de Deus que chegou ao Brasil enchendo-nos de sinais visíveis de fé e do amor de Deus. Suas Palavras foram marcantes ao chegar: ”Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo”. Jovens representando o mundo todo o aguarda-vam no Rio de Janeiro, num encontro de irmãos que professam a mesma fé, que trazem as mesmas esperanças de ver um mundo novo desabrochar onde impere a justiça social, o amor e a fraternidade entre todos os povos. A Juventude é a esperança da renovação da vida, da con-tinuidade da família, eles são os protago-nistas de uma nova sociedade. O jovem quer ver, sentir, tocar em pessoas que lhes testemunhem direções, caminhos novos, rumos certos para encontrar a fe-licidade. Por isso correram ao encontro do Pastor para ouvir seus ensinamentos e para serem por Ele enviados, confor-me o LEMA da JMJ: “Ide fazer discípulos entre todas as nações”. Para tornarem-se discípulos, seguidores de Jesus, precisam alimentar-se da Eucaristia, ouvir a Palavra de Deus e encontrar Cristo na pessoa do Irmão. Necessitam da infinita misericór-dia de Deus para percorrer os caminhos do mundo como discípulos missionários da nova evangelização. Em Aparecida, o Papa ressalta três conselhos que não de-vemos esquecer: “Conservar a esperança”, ”Deixar-se surpreender por Deus” e “Viver na alegria”. Desejo que a juventude, im-pulsionada que foi pela JMJ, sejam porta-dores da fé, da esperança e da caridade, em todo o universo e se tornem grandes construtores da cultura da vida, da paz, da união e sejam os protagonistas de uma nova sociedade, tão sonhada por toda a humanidade.

BANCO DO BRASILAgência: 2814-2 – Conta: 5356-2

BANRISULAgência: 051 – Conta: 06.026.359.1-6

Se você quiser fazer doação de roupas ou alimentos, nossos endereços são:

Pequena Casa da CriançaRua Mário de Artagão, 13 - Partenon

Fone: (51) 3336-5090

As crianças da Pequena Casa agradecem sua colaboração.

Colabore com a Pequena Casa da Criança

Doadores• Kristina Rocha • Aline Roza • Armando Czapla • Banco de Alimentos • Imunosul • Florais do Sul • Fundação Carolina do Prado • Claudia • Luciana • Vanusa • Gelson Balbueno • Solar Participações • Nacional • Reike • Teresinha Pinto • Colégio Anchieta • Eduardo Oliveira • Rizolete • Correios • Snow • Tok Stok • Pente Fino • Aqua Fitness

De 2 a 5 de julho, a Pequena Casa da Criança organizou a Semana In-terna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT). O evento,

direcionado aos funcionários e alunos e da casa, é uma das atribuições da Comis-são Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e visa transmitir informações de segurança para seus colaboradores, entre as quais o uso correto de Equipamentos

de Proteção Individual (EPI) e até mes-mo as formas de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis (DST).

Na programação da SIPAT ocorre-ram demonstrações do uso dos extintores de incêndio, adequados a cada situação. Esta é a Pequena Casa da Criança, pre-ocupada em qualificar e proteger seus funcionários!

Pequena Casa organiza semana da SIPAT

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IINFORMATIVO DA PEQUENA CASA DA CRIANÇA | JULHO - EDIÇÃO 108 | 2013 | www.pequena casa.org.br | @pequenacasa

Papa Francisco na 28ª JMJ

O nosso Papa Francisco encantou a todos em sua visita ao Brasil, por ocasião da 28ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de

Janeiro, de 23 a 28 de julho. Ele deixou, aos brasileiros e, em especial, aos jovens do mundo inteiro, uma imagem de es-perança e alegria, e revigorou a fé dos cristãos, através de inúmeras mensagens e ensinamentos.

No encontro com a comunidade de Varginha, em Manguinhos, o Papa pe-diu aos ‘jovens’ para nunca desanimarem, nem perderem a confiança ou deixarem que a esperança se apague frente às no-tícias que falam de pessoas corruptas, perseguidoras do próprio benef ício, ao invés de buscar o bem comum. E ressal-tou: “a realidade pode mudar, o homem pode mudar. Procurem ser os primeiros a praticarem o bem e a não se acostuma-rem com o mal, mas a vencê-lo".

Quando o tema foi ‘solidariedade’, o sentimento que move e mantém a Pe-quena Casa da Criança, o Papa afirmou que os brasileiros podem dar ao mundo uma grande lição de solidariedade e pe-diu “aos que possuem mais recursos, às autoridades públicas e todas as pessoas de boa vontade comprometidas com a justiça social, que não se cansem de tra-balhar por um mundo mais justo e mais solidário”. Em entrevista à Rede Globo, o Papa foi enfático ao criticar o “huma-nismo desumano”, aquele que descarta jovens e idosos e é insensível a crianças que morrem de fome.

Para os ‘colaboradores’, a exemplo de todos que se dedicam à Pequena Casa, o Pontífice incentivou que se mantenham no firme propósito de ajudar a quem necessita. E ressaltou: “Nenhum esfor-ço de pacificação será duradouro e não haverá harmonia e felicidade para uma

sociedade que ignora, que deixa à mar-gem, que abandona na periferia parte de si mesma".

No encontro com os jovens argenti-nos que participavam da JMJ, o Papa fez referências aos ‘idosos’ e enfatizou que há “um excesso de eutanásia escondida, já que não se cuida deles”, mas ressaltou que esta eutanásia é cultural, pois não se deixa que eles falem e atuem. E fez um pedido aos jovens: “Por favor, não insultem os idosos, deixem-nos falar, escutem-nos”. Ao final, ainda concluiu: “Os jovens têm que sair, fazer-se valer, lutar pelos valores, e os velhos têm que abrir a boca e ensiná-los a transmitir a sabedoria dos povos”.

Que todos os cristãos, em especial aos que se permitem tocar pelo amor divino, possam guardar na memória e no coração as lições que o Papa Francisco nos deixou!

Pessoas com mais experiência de vida sempre têm muito a nos dizer. Nesta parcela da população está a terceira idade, que desde 2003 passou a contar com o Estatuto do Idoso, o qual garante por lei os seus direitos, que devem ser mantidos, não por uma obrigação legal, mas porque eles merecem ser ouvidos e bem tratados. Conheça alguns dos direitos a seguir:

• Todo idoso tem direito a 50% de desconto em qualquer atividade cultural, de lazer ou esportiva.

• Maiores de 65 anos têm isenção do transporte coletivo público.• Qualquer estabelecimento comercial ou que presta serviço

deve ter a placa que indique atendimento preferencial.

Para conhecer o estatuto do idoso na integra, basta acessar o link http://migre.me/fBlTH

Idosos e seus direitos

Divulgação

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Marta Casanova, 20 anos, es-tudante de Administração de Empresas e Antonina Skorova, 20 anos, estudante de Relações

Internacionais, seriam duas pessoas co-muns se não fosse o fato de Marta ser de Lisboa e Antonina de Moscou. As duas acadêmicas trabalham com a Association Internationale des Etudiants en Sciences Economiques et Commerciales, a AIE-SEC, que atua, entre outros programas, com intercambio para serviços voluntá-rios. O objetivo das jovens é mostrar as respectivas culturas para nossos alunos, ao mesmo tempo que vivenciam a nossa cultura, ocorrendo assim uma troca de experiências.

Antonina, que fala russo e inglês, contou que um dos maiores desafios é conseguir se comunicar com as crian-ças, o que dificulta transmitir a sua

cultura e ensinamentos, mas sempre conta com a ajuda de Marta. Porém Marta, que fala português de Portugal e inglês, disse que, apesar da língua ser muito parecida, ela enfrenta certa dificuldade: “As crianças me pergun-tam que língua que eu estou falando, e quando digo que é português, eles não acreditam. (risos)” .

Sendo a primeira vez que as duas vêm ao Brasil, há muitas novidades para a dupla. Antonina disse nunca ter comi-do maracujá e Marta realmente adorou conhecer o pão de queijo. Marta gostou de conhecer a Pequena Casa e elogiou as atividades dinâmicas como dança, teatro e palestras. Também afirma que adorou as crianças e que tem um sentimento maternal por elas, além de gostar muito dos brasileiros por serem receptivos e calorosos. Antonina gostou das pessoas

daqui, que as considera de mente aberta e solícitas, e ficou triste com a desigualdade social e a realidade que muitas crianças enfrentam.

Ambas vão embora no dia 6 de agos-to. Antonina voltará para Moscow e Mar-ta vai viajar para o Rio de Janeiro, onde pretende cursar um semestre de facul-dade. Antonina deixou uma mensagem para todos que ela conheceu: “Eu quero agradecer todas as pessoas que trabalham na Pequena Casa da Criança. Vocês real-mente fazem um ótimo trabalho e juntos fazem as crianças mais felizes. E mesmo sem saber português, posso entender que todos vocês são amigáveis, gentis e cora-ções abertos. Obrigado pela forma como receberam Marta e a mim. Eu nunca vou esquecer meu trabalho aqui, e eu espero que nós tenhamos algum impacto nas crianças e na escola”.

Intercâmbio da solidariedade