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Relatório de Atividades 2017 Pequena Casa da Criança Rua Mário de Artagão, n°13 - Bairro Partenon Porto Alegre RS. Site www.pequenacasa.org.br @pequenacasa - Fone: (51)3076 0500.

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Relatório de Atividades 2017

Pequena Casa da Criança

Rua Mário de Artagão, n°13 - Bairro Partenon – Porto Alegre – RS.

Site www.pequenacasa.org.br – @pequenacasa - Fone: (51)3076 0500.

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Sumário

1. Dados de Identificação .................................................................................. 3

2. Finalidades Estatutárias ................................................................................. 4

3. Objetivos ......................................................................................................... 5

4. Origem dos Recursos ..................................................................................... 6

5. Infraestrutura ................................................................................................... 7

6. Certidões e Registros ..................................................................................... 7

7. Atividades Gerais ........................................................................................... 8

8. Atividades Desenvolvidas em 2017 ............................................................... 8

8.1. Serviço de Convivência e Fortalecimento de vínculos – SASE .................................. 8

8.2. Serviço de Convivência e Fortalecimento de vínculos – TE ...................................... 12

8.3. Serviço de Convivência e Fortalecimento de vínculos - Idosos ............................... 15

8.4. Ação Rua ................................................................................................................... 18

8.5. Escola de Ensino Fundamental Pequena Casa da Criança ........................................ 27

8.6. Adolescente Aprendiz ............................................................................................... 31

9. Outros Serviços Oferecidos em 2017.......................................................... 34

9.1. Serviço Social ............................................................................................................34

9.2. Psicologia .................................................................................................................. 40

9.3. Espiritualidade .......................................................................................................... 41

9.4. Voluntários ............................................................................................................... 44

9.5. Nutrição .................................................................................................................... 48

9.6. Comunicação .......................................................................................................... 49

9.7. Central de Doações .................................................................................................. 50

10. Parcerias ...................................................................................................... 51

11. Representações Externas ......................................................................... 55

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1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Nome da Entidade: PEQUENA CASA DA CRIANÇA

Nome da Presidente: IRMÃ PIERINA LORENZONI

Assinatura da Presidente:

______________________________________

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2. FINALIDADES ESTATUTÁRIAS

A PEQUENA CASA DA CRIANÇA tem por finalidade, segundo o artigo 2° de seu estatuto:

a) Promover a educação integral da pessoa humana através da oferta de ensino em nível de

educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, ensino profissionalizante e cursos livres de

capacitação profissional;

b) Proporcionar, gratuitamente, serviços de assistência social;

c) Manter serviços de assistência às crianças, adolescentes e idosos em situação de

vulnerabilidade e risco social;

d) Promover a orientação para prevenção de males sociais, tais como a delinquência, a

prostituição e a criminalidade;

e) Promover a recuperação e reintegração social de crianças e adolescentes infratores;

f) Promover a união e a solidariedade entre os moradores da Vila Maria da Conceição,

localizada no bairro Partenon – Porto Alegre – RS, bem como a participação efetiva dos mesmos

na solução dos problemas desta comunidade;

g) Auxiliar e orientar os moradores da Vila Maria da Conceição na busca do emprego e na

ocupação remunerada, visando contribuir na geração de renda e produtividade desta

comunidade;

h) Participar e firmar convênios, projetos ou promoções de eventos instituídos e/ou

promovidos por órgãos públicos ou privados auxiliando a Pequena Casa da Criança no

atendimento de suas finalidades;

i) Manter serviços próprios e organizados de acordo com os princípios e técnicas do serviço

social;

j) Promover o acesso à cultura e ao esporte através de atividades lúdico-pedagógicas de

música, artes cênicas, artes plásticas, dança, informática e atividades esportivas;

k) Executar serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais de forma gratuita e

de caráter continuado, permanente e planejado;

l) Proporcionar atendimento aos usuários da política de assistência social sem nenhuma

forma de contribuição ou remuneração em contra partida;

m) Dentro de suas possibilidades e, na medida em que as circunstâncias permitirem, a

Pequena Casa da Criança poderá criar ou manter atividades ou serviços sustentáveis, podendo,

inclusive, recorrer a exploração de suas propriedades, para a manutenção de seus serviços e

Estabelecimentos;

n) Dar testemunho de vivência cristã.

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3. OBJETIVOS

A PEQUENA CASA DA CRIANÇA realiza suas atividades com base nos valores e princípios

abaixo definidos:

Missão Oportunizar o desenvolvimento social à população, através da participação da sociedade, educação, profissionalização e inclusão sócio econômica para a geração dos resultados.

Visão até 2018

Visão: Buscar a sustentabilidade da Organização, solidificar a nossa missão, com uma equipe qualificada e um sistema de gestão eficiente em uma estrutura adequada.

Princípios

1. Igualdade: Consciência de que todos somos iguais nos direitos. 2. Justiça e Paz: Cultivo da Justiça e paz social (sem lutas de classe) 3. Respeito: Atitudes de profundo respeito ao ser humano 4. Ética: Comportamento ético nos objetivos da Instituição e das

pessoas envolvidas. 5. Trabalho em Equipe: Valorização e desenvolvimento do trabalho em

equipe 6. Consciência política: Entendimento da política institucional, não

vinculando à partidos políticos. 7. Base Teológica: Presença cristã e evangelizadora.

A PEQUENA CASA DA CRIANÇA, segundo o seu Estatuto, é uma Associação Civil

Filantrópica. Por ser uma associação sem fins lucrativos não distribui resultados, dividendos,

bonificações, participações ou parcela de seu patrimônio, sob nenhuma forma ou pretexto,

aplicando integralmente suas rendas, recursos e eventual superávit financeiro na manutenção e

desenvolvimento dos seus objetivos e finalidades institucionais no Território Nacional.

Possui quatro órgãos diretivos administrativos e deliberativos:

1. Assembleia Geral é o órgão máximo da PEQUENA CASA DA CRIANÇA e seu poder é

soberano e é constituída pelos associados membros da diretoria e pelos associados

participantes.

2. Conselho Consultivo é constituído por três associados participantes, sendo dois titulares um

suplente, eleitos em Assembleia Geral, por maioria simples dos presentes.

3. Conselho Fiscal é constituído por três associados dentre os quais um é associado contribuinte,

sendo que dois serão titulares e um suplente, e ambos serão eleitos em Assembleia Geral por

maioria simples dos presentes.

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4. Diretoria eleita entre os associados participantes, em Assembleia Geral, por maioria simples

dos votos, para um mandato de quatro anos e tem a seguinte composição, conforme ata de

eleição datada de 03/12/2014: Presidente, Irmã Pierina Lorenzoni; Vice-presidente, Sr. Fabiano

Hessel; Tesoureiro, Sr. Leonardo Fogazzi Passuello; secretária, Cristiana Caroline Bonzanini. Os

membros da Assembleia Geral, dos Conselhos Consultivo e Fiscal e a Diretoria não são

remunerados, bem como não recebem vantagens ou benefícios, por qualquer forma ou título,

pelo exercício das funções para as quais foram eleitos.

4. ORIGEM DOS RECURSOS

A PEQUENA CASA DA CRIANÇA é uma Instituição não governamental, 100% filantrópica

de cunho educacional e de assistência social. Declarada de Utilidade Pública nas três instâncias

governamentais.

Conforme o estatuto da PEQUENA CASA DA CRIANÇA, capítulo III – das fontes de

recursos e do patrimônio, artigo 10°, as fontes de recursos necessários ao provimento das

finalidades terão as seguintes origens possíveis:

a) Contribuições de Associados;

b) Recursos advindos de convênios firmados com entidades governamentais ou privadas;

c) Doações e legados, de origem lícita, de qualquer espécie, que possibilitem suas aplicações nos

fins a que se propõe a PEQUENA CASA DA CRIANÇA;

d) Recebimentos de aplicações por incentivos fiscais, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas,

dedutíveis ou não de obrigações tributárias;

e) Rendas patrimoniais, pela exploração de bens ou direitos da PEQUENA CASA DA CRIANÇA;

f) Renda comercial de produtos derivados das atividades de oficinas, de ensino profissionalizante

ou de atividades específicas;

g) Contribuições e arrecadações de caráter eventual ou emergente;

h) Promoções e eventos beneficentes.

Atualmente os recursos utilizados para o desenvolvimento das atividades são

através de convênios com órgãos públicos (SMED, FASC, CMDCA/FUNCRIANÇA);

empresas privadas Andrade Maia, Apisul, Assefaz, Atlas Shindler, Colégio Santa Dorotéia,

Fuel Tech, Nexteer, MITRA (Paróquia Medianeira), Rexnord Corrrentes, Schutter do Brasil

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Ltda, Sika, UOL Compasso, Makena Máquinas Equipamentos e Lubrificantes Ltda e suas

filiais Porto Alegre e Nova Santa Rita-RS, empresas públicas: Banrisul, doações de pessoa

jurídica e física; projetos sociais (editais).

5. INFRAESTRUTURA

A Instituição prioriza a ação preventiva dirigida às crianças, adolescentes e suas famílias.

Seu trabalho a fez reconhecida como referência e modelo, pois desenvolve projetos de educação,

profissionalização, mobilização comunitária e assistência social junto a uma população de cerca

de 47,460 habitantes, em situação de extrema vulnerabilidade social. Atualmente, atende

gratuitamente, em média 1.600 pessoas.

A PEQUENA CASA DA CRIANÇA desenvolve suas atividades e projetos com os atendidos,

em uma área construída de 2.000.1m², situada na Rua Mário de Artagão, 13, Partenon – Porto

Alegre/RS. Possuímos casa com 320 m², situada na praia de Tramandaí/RS onde se realizava a

colônia de férias, mas devido danificação por temporal está sem condições de uso e estamos

sem recursos para fazer os necessários reparos.

6. CERTIDÕES E REGISTROS

Utilidade Pública Municipal Lei 2.400 de 27/07/1962 – Validade: 29/06/2017.

Utilidade Pública Estadual n° 381 – Validade: 30/04/2017.

Utilidade Pública Federal publicada no DOU em 21/08/1969. De acordo com a Lei

13.204/2015 não há mais a titulação de utilidade Pública Federal.

CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social) - CEBAS – Em andamento.

CMDCA (Conselho Municipal da Criança e do Adolescente) registro n° 429. Validade:

Validade: 21/04/2017.

CMAS (Conselho Municipal de Assistência Social Porto Alegre) - inscrição n° 076,

resolução 136/2012 – VALIDADE: 21/04/2017.

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7. ATIVIDADES GERAIS

A PEQUENA CASA DA CRIANÇA desenvolve programas sociais com o objetivo de

contribuir para o desenvolvimento e educação integral da pessoa, além de desenvolver

habilidades específicas da faixa etária, bem como a inclusão social, o desenvolvimento da

cidadania e a profissionalização.

Abaixo a descrição dos Programas Sociais com o público alvo e o número de atendimentos

realizados em 2017.

Programas Sociais Público Alvo Número de Atendimentos 2017

Serviço de Convivência e Fortalecimento de

Vínculos- SASE

Crianças e adolescentes, de idades entre 06 e 14 anos.

1489

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos –

Trabalho Educativo.

Adolescentes de 15 a 18 anos de idade.

375

Adolescente Aprendiz Adolescentes de 15 a 18 anos. 413

Ação Rua

Crianças e adolescentes em situação de rua.

876

População adulta. 700 Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos - Idosos

Pessoas com mais de 60 anos. 799

Plantão do Serviço Social Comunidade da Vila Maria da Conceição.

1445

Escola Educação Infantil e Fundamental

Crianças a partir de 2 anos e meio 3802

Saúde Comunitária Comunidade da Vila Maria da Conceição.

1026

8. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2017

8.1. SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS – 6 a 15

incompletos.

Objetivo Geral:

Garantir atendimento das crianças e adolescentes, bem como constituir espaço de

convivência, formação para a participação e cidadania desenvolvimento da autonomia das

crianças e adolescentes, a partir dos interesses, demandas e potencialidades dessa faixa

etária. Contribuir para ressignificar vivências, bem como propiciar experiências que favoreçam

o desenvolvimento de sociabilidades e na prevenção de situações de risco social.

Público Alvo: Crianças de 6 à 15 anos incompletos, em situação de risco social, negligência,

violência familiar, trabalho infantil, egressos de abrigo, em defasagem escolar.

Recursos Financeiros: Os recursos que custeiam as atividades desenvolvidas são

advindos do convênio com a Prefeitura (FASC).

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Recursos Humanos envolvidos: Sendo eles: educador de dança diversos ritmos e de

ballet (1), educador de música (1), educador de referência em cidadania (6) e a

coordenação pedagógica (1). Também temos como colaboração ao serviço de atividades

de Informática (1), aulas de Judô (1), aulas de flauta (1).

Abrangência Territorial: Os atendidos são prioritariamente da região do Partenon,

microrregião Santo Antônio.

Entidade executora: PEQUENA CASA DA CRIANÇA situada na Rua Mário de Artagão,

13 - Partenon – Porto Alegre/RS.

Capacidade de Atendimento (metas conveniadas): 140 crianças/adolescentes no mês.

Número de atendidos: 1489 crianças/adolescentes durante o ano de 2017.

Formas de participação dos usuários: O SCFV de 6 a 14 anos está organizado por turmas de

atendimento nos dois turnos, estão divididos por idades de mesma faixa etária. Cada turma

dispõe de um educador referência e são oferecidas atividades de música, esporte, judô, dança e

cidadania. As intervenções foram desenvolvidas de forma lúdica-pedagógica e norteadas a partir

de temas que partiram do centro de interesse dos participantes, oferecidos através de oficinas

orientadas e estimuladas pelos educadores sociais, para a convivência positiva e fortalecimento

das relações de vínculos, priorizando a postura e ações éticas afetivas. A equipe trabalhou de

forma integrada, fortalecendo os laços de todos os envolvidos, reforçando de maneira geral e

específica, quando se fazia necessário, as regras, oportunizando um ambiente educativo. O

SCFV disponibiliza de atendimento permanente, de segunda à sexta-feira, durante o ano todo, no

turno inverso escolar, com atividades diversificadas e recreativas. Temos a premissa de

acompanhar os educandos para a alimentação no refeitório e assim receber o café da manhã,

almoço, lanche e o jantar. As famílias participaram por meio de convocação, agendamentos e/ou

prontamente, em reuniões e encontros programados e nas visitas domiciliares. De acordo com a

necessidade e possibilidades, os usuários receberam acompanhamento psicológico e do serviço

social, uma contrapartida da instituição.

Algumas atividades realizadas:

MÊS ATIVIDADE

JANEIRO

Atividades diferenciadas de verão

Passeios na comunidade

Gincana de verão

Passeio as piscinas do Sesc

Reunião de Equipe

Campeonato da Queimada

FEVEREIRO

Continuidade das atividades de Verão

Passeio às piscinas do SESC

Atividades de integração entre os grupos (SCFV de 6 à 18 anos).

Reunião de Equipe do SCFV

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Atividades recreativas-sala de jogos

MARÇO

Atividades variadas

Reunião de Equipe

Missa de páscoa

Reunião com CRAS

brincando na Pracinha

ABRIL

Teatro

Reunião de Equipe

Reunião com CRAS

MAIO

Dia do desafio

Reunião de Equipe

Reunião com CRAS

Torneio de Futebol

JUNHO

Gravações para a Rede Globo – Projeto Criança Esperança

Inscrição para a Escolinha de FUTEBOL - Grêmio

Reunião no CRAS

Festa Junina

Reunião de Equipe e Estudo de Caso

Comemoração aos Aniversariantes do mês.

Aniversariantes do mês

JULHO

Gravações para o Projeto Criança Esperança

Passeio Turístico de Porto Alegre

Oficina de Culinária – PROJETO: MESTRE É QUEM TEM CUCA – Torta de

Bolachas

Workshops - Profissões - Parceiros Voluntários

Reunião de Equipe e Estudo de Caso

Integração SCFV / TE – DIA DO AMIGO

Comemoração aos Aniversariantes do mês

Gravações para o Projeto Criança Esperança

AGOSTO

Espiritualização – Abertura do Mês Vocacional

Mês do Aniversário da Pequena Casa – Ornamentação do Ginásio

Atividades Criativas para decorar a Pequena Casa;

Festa em Comemoração aos Aniversários do Mês

Oficina de Reciclagem – Jardim de Flores – colagem com tampinhas coloridas

Almoço Especial em Comemoração à Pequena Casa

Missa em Comemoração pelo Aniversário da Pequena Casa

Espiritualização – Término do Mês Vocacional

Workshop – Profissões – Parceiros Voluntários

Reunião de Equipe e Estudo de Caso

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SETEMBRO

Espiritualização – Abertura do Mês da Bíblia

Comemoração aos Aniversariantes do Mês;

Campeonato de Esporte no Ginásio da Brigada Militar – Recebemos Medalha

Jogos Cooperativos na SOGIPA – recebemos medalhas;

Confraternização – Almoço com os Colaboradores na Pequena Casa

Espiritualização – Fechamento do Mês da Bíblia

Ida ao Teatro – Projeto: Fundação Thiago Gonzaga

Workshops - Profissões - Parceiros Voluntários

Jogos Cooperativos na SOGIPA

OUTUBRO

Atividades de Integração Escola / SCFV - Semana da Criança

Apresentação de Música – ERA UMA VEZ – nas Escadarias do JARDIM DMAE;

Reunião de Equipe e Estudo de Caso

Espiritualização em Adoração à Nossa Senhora

Revitalização da Horta – Oficina de Culinária: PROJETO: MESTRE ÉQUEM TEM CUCA;

Apresentação Power Point para a Palestra SESC – MESA BRASIL – Representando a Pequena Casa da Criança – 30 de Outubro de 2017 – Dia

Mundial da Saúde

Workshops - Profissões - Parceiros Voluntários

Comemoração aos Aniversariantes do Mês

Parceiro Voluntário - Oficina Expressão Facial – Mímicas e Dança

Revitalização da Horta – Oficina de Culinária: PROJETO: MESTRE ÉQUEM TEM CUCA;

NOVEMBRO

Oficinas – Consciência Negra

Parceiro Voluntário- Oficina Expressão Facial – Mímicas e Dança

Reunião de Equipe e Estudo de Caso

Estudos ao Tema Consciência Negra

Parceira Voluntária – Oficina de Turbantes Afro

Confraternização e Reflexão – Café da Manhã – Celebração Dia de Ação de

Graças

Oficina de Culinária- PROJETO: MESTRE É QUEM TEM CUCA – Sanduíche Feliz

Comemoração aos Aniversariantes do Mês

Celebração Dia de Ação de Graças – Partilha do Pão

Workshops - Profissões - Parceiros Voluntários

DEZEMBRO

Mostra de Atividades do Grupo TE: IDENTIDADE e CONVIVÊNCIA – Protagonismo da Própria História

Procissão – Nossa Senhora Aparecida

Confraternização – Celebração de Natal

Apresentação/ Integração- Música – Percussão / Dança - Ballet

Parceiros Viver de Rir -Presentes de Natal

Workshops - Profissões - Parceiros Voluntários

Distribuição de Chester- Perdigão para as Famílias

Confraternização Anual – Colaboradores da Pequena Casa

Parceiros SMED – Nossos Agradecimentos em Apresentação de Música e Dança

Parceiro Voluntário - Oficina Expressão Facial – Mímicas e Dança

Distribuição de Mensagens de Ano Novo aos Setores

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Confraternização com a Equipe

Apresentação de ballet – aula de dança

Estratégias utilizadas: Nossa proposta pedagógica foi pautada por atividades que

sustentam o protagonismo e a autonomia, a criticidade dos sujeitos, como as reflexões e

ações afirmativas na construção de uma educação para a Paz. Nossa metodologia

consistiu na escuta e no diálogo no qual o trabalho foi desenvolvido através de dinâmicas,

roda de conversas, áudios e vídeos, documentários, assembleias, atividades externas,

debates e outros.

Avaliação: Permanência e adesão às atividades propostas, aproveitamento e progressão

do desenvolvimento das crianças e adolescentes.

9. 2. SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS( 14 a 18 anos

incompletos)

. Objetivo Geral: Assegurar ao adolescente atendimento no contra turno escolar e

condições de capacitação para o exercício da atividade regular remunerada, desenvolvendo

ações socioeducativas que possibilitem a proteção integral e o exercício do protagonismo.

. Público Alvo: Adolescentes de 14 a 18 anos incompletos.

. Recursos Financeiros: Convênio com a prefeitura (FASC) e doações.

. Recursos Humanos e envolvidos: Três Educadores e uma Coordenação.

. Abrangência Territorial: Vila Maria da Conceição, Partenon – Porto Alegre/RS.

. Entidade Executora: PEQUENA CASA DA CRIANÇA situada na Rua Mário de Artagão, 13,

Partenon / RS.

. Formas de participação dos usuários: Os adolescentes participaram do serviço no turno

inverso ao da escola através do módulo básico: cidadania e protagonismo juvenil e dos módulos específicos, um para cada turma: oficina de arte e cultura (música) e informática. As atividades consideraram as experiências individuais e coletivas e a realidade da comunidade, nas oficinas diárias. Com as famílias oportunizamos encontros individuais, reuniões e visitas domiciliares. De

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acordo com a necessidade e possibilidades, o SCFV também possibilitou aos usuários acompanhamento psicológico e do serviço social, uma contrapartida da entidade.

. Capacidade de Atendimento (metas conveniadas): 40 adolescentes no mês.

. Número de Atendidos: 375 adolescentes durante o ano.

. Oficinas: Arte e Cultura (música) e Informática + Módulo Básico.

Algumas atividades realizadas no SCFV:

MÊS

ATIVIDADE.

JANEIRO

Atividades diferenciadas de verão

Passeios na comunidade

Gincana de verão

Reunião de Equipe do SCFV

FEVEREIRO

Continuidade das atividades de Verão

Passeio às piscinas do SESC

Atividades de integração entre o SASE e o TE

Reunião de Equipe do SCFV

Fórum do SCFV de POA

MARÇO

Reunião de Equipe do SCFV

Missa de páscoa

Reunião com o CRAS de Regionalização

Fórum do SCFV de POA

ABRIL

Teatro

Reunião de Equipe

Regionalização

FORTE

MAIO

Dia do desafio

Torneio interno com TE e SASE

Reunião de Equipe

Regionalização

FORTE

JUNHO

Atividade esportiva no parque marinha do Brasil

Festa Junina

Reunião de Equipe

Regionalização

FORTE

JULHO

Gravações para o Criança Esperança

Passeio Turístico de Porto Alegre

Apresentação da Estagiária de Serviço Social

Projeto Protagonismo

Reunião de Equipe

Integração SCFV / TE – DIA DO AMIGO

Reunião no CRAS

Comemoração aos Aniversariantes do mês.

Espiritualização – Abertura do Mês Vocacional

Mês do Aniversário da Pequena Casa

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14

AGOSTO

Atividades Criativas para Decorar a Pequena Casa

PROTAGONISMO – QUAL É O MEU REFLEXO? – Meu nome, a

minha Identidade

Festa em Comemoração aos Aniversários do Mês

Almoço Especial em Comemoração à Pequena Casa

Missa de Ação de Graças pelo Aniversário da Pequena Casa

Espiritualização – Término do Mês Vocacional

Reunião de Equipe

SETEMBRO

Espiritualização – Abertura do Mês da Bíblia

Visita em Piquete no Parque Harmonia em Comemoração a Semana

Farroupilha

Reunião de Equipe

Comemoração aos Aniversariante do Mês

Ida ao Cinema

Confraternização – Almoço com os Colaboradores na Pequena Casa

Espiritualização – Fechamento do Mês da Bíblia

Ida ao Teatro – Projeto: Fundação Thiago Gonzaga.

OUTUBRO

Atividades de Integração Escola / SCFV - Semana da Criança

FORTE - Mostra de Atividades Desenvolvidas ao Longo do Ano de

2017.

Reunião de Equipe

Espiritualização em Adoração à Nossa Senhora

Apresentação Jovem na Esquina Democrática

NOVEMBRO

• Ida ao Cinema • Avaliação do Projeto Protagonismo • Reunião de Equipe • Estudos ao Tema Consciência Negra.

DEZEMBRO

Mostra de Atividades do Grupo TE: IDENTIDADE e CONVIVÊNCIA –

Protagonismo da Própria História

Procissão – Nossa Senhora

Confraternização – Espiritualização de Natal

Presentes de Natal

Distribuição de Chester- Perdigão para as Famílias

Confraternização Anual – Colaboradores da Pequena Casa.

. Estratégias da participação dos usuários nas etapas do plano: adotou-se proposta de

construção coletiva das atividades que favoreceu a dialogicidade, criticidade, protagonismo e a autonomia. Os adolescentes foram provocados para a reflexão e análise das ações individuais e de mundo por meio de dinâmicas, roda de conversas, filmes, documentários, assembleias, atividades externas e alguns debates, conforme a demanda e a necessidade do grupo.

. Avaliação: Como processo contínuo e com o envolvimento de todos adolescentes através de

exposições dialogadas verificou-se o interesse dos adolescentes, permanência e adesão às atividades propostas, aproveitamento, a crescente participação e o interesse para ingressar no mundo do trabalho.

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8.3. SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS – SCFV PARA

IDOSOS.

Objetivo Geral

Promover atividades de convivência e fortalecimento de vínculos para idosos moradores da

Vila Maria da Conceição, a fim de estimular a inclusão e participação social, contribuindo para a

melhoria da qualidade de vida.

Público Alvo

Indivíduos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

Recursos Financeiros

Recursos da FASC, firmado através de convênio, com 70 metas.

Recursos Humanos envolvidos

01 (uma) assistente social;

02 (dois) voluntários;

Parceiros – Banco de Alimentos.

Abrangência Territorial

Vila Maria da Conceição, Partenon – Porto Alegre/RS e bairros vizinhos.

Entidade executora

PEQUENA CASA DA CRIANÇA situada na Rua Mário de Artagão, 13, Partenon – Porto

Alegre/RS;

Formas de participação dos usuários

Foram realizados atendimentos/acompanhamentos grupais e individuais. As oficinas e

fóruns temáticos são de caráter grupal. As visitas domiciliares, entrevistas, encaminhamentos,

entre outros, serão realizados individualmente. Referentes ao atendimento grupal estes foram

diversificados de acordo com as atividades e objetivos propostos pela coordenação do grupo e

pela equipe parceira, podendo ser alteradas conforme interesses e sugestões do grupo. Este

encontro contou também com momento para propiciar a convivência, onde os participantes

interagem de maneira lúdica.

Além do encontro regular e semanal, os integrantes do Serviço de Convivência

participaram de oficinas como trabalhos manuais - tricô, crochê e fuxico, exercícios de Yoga,

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alfabetização, dança circular coral e aulas de violão com o auxílio de voluntários. Estas oficinas

ocorrem em momentos distintos, respeitando sempre o momento do encontro regular. Foram

proporcionados aos participantes passeios e momentos de integração.

Estratégias da participação dos usuários nas etapas do plano

Nos encontros semanais, foram realizadas assembleias com o grande grupo para que

fossem discutidas as questões do grupo. Além disso, nestes momentos são levantadas sugestões

para as decisões do grupo e também para assuntos e atividades do interesse dos integrantes.

Após cada atividade, é proporcionado aos integrantes um momento para que coloquem as

suas impressões quanto ao tema, abordagem, atividade realizada.

Capacidade de Atendimento

O SCFV possui 70 (setenta) metas conveniadas com a Fundação de Assistência Social e

Cidadania – FASC. Porém, atualmente tem 78 (setenta e oito) indivíduos acima dos 60 (sessenta)

anos inscritos.

Número de atendidos (metas conveniadas)

70 (setenta) idosos como metas conveniadas.

Total de atendimentos realizados

No quadro abaixo, é apresentado à quantidade de idosos atendidos mensalmente, bem

como o total anual.

Mês

Atendidos > 75% < 75 % Inseridos Desligados

Janeiro 59 20 48 2 0

Fevereiro 64 22 48 3 3

Março 61 35 33 5 1

Abril 64 44 28 3 0

Maio 66 45 30 0 2

Junho 63 49 24 1 3

Julho 65 39 32 1 1

Agosto 70 44 31 5 1

Setembro 67 26 49 2 2

Outubro 70 56 17 1 3

Novembro 73 56 19 2 0

Dezembro 77 59 19 3 0

TOTAL 799 495 378 28 16

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Oficinas realizadas

Durante o ano de 2017 ocorreram os encontros regulares semanais com a coordenação do

Serviço Social e apoio da equipe do Projeto Passos da Longevidade / Banco de Alimentos.

As atividades com a coordenação tinham como objetivo abordar os Direitos da pessoa

idosa, discutir as mudanças nas relações familiares bem como a representação social desta

população.

O Projeto Passos da Longevidade / Banco de Alimentos, teve como objetivo ao longo de

2017 provocar a discussão sobre hábitos alimentares e atividades físicas a partir dos 60 anos de

idade. A equipe realizou o levantamento nutricional e funcional dos integrantes.

O SCFV recebeu outros parceiros como a equipe de Fisioterapia do Hospital Mãe de Deus,

com a participação do grupo de parceiros Wiffi do Bem que proporcionou um momento festivo

com os integrantes do SCFV. Ocorreram também oficinas de crochê, artesanato, dança circular e

alfabetização ministradas por voluntários. O Coral Esperança manteve suas atividades durante o

ano de 2017, através do trabalho do voluntário e apresentou-se em alguns eventos na Instituição

e na Semana Municipal do Idoso. No segundo semestre, iniciou-se a oficina de dança ministrada

pela professora de dança, funcionária da Instituição.

A Presidente da Instituição, Irmã Pierina Lorenzoni, realizou atividades com os integrantes

do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV para idosos voltadas à

espiritualidade.

Demais atividades:

O grupo escolheu representantes para participarem da reunião mensal do Fórum Municipal

do Idoso na sede da Fundação Municipal de Assistência Social e Cidadania – FASC. Também

teve representantes nas reuniões do Conselho Distrital de Saúde / Partenon que ocorreram

mensalmente na Unidade Básica de Saúde Murialdo. A representação na CORAS Partenon,

participou apenas de duas reuniões durante o ano de 2017.

Em Fevereiro de 2017, o Grupo realizou um Baile de Carnaval. A atividade teve inicio na

semana anterior ao Baile com a confecção das máscaras de carnaval.

Em Junho de 2017, realizou-se a Festa Junina com a contribuição de cada integrante com

o lanche doce ou salgado e a confecção das bandeirinhas que enfeitaram a sala de atendimento.

Em Julho de 2017, alguns integrantes participaram do passeio com o Ônibus Turísticos da

Zona Sul de Porto Alegre. Participaram também, três participantes e uma voluntária, da oficina de

reaproveitamento de alimentos do programa Prato para Todos.

Em Outubro de 2017, o Grupo do SCFV participou de um dia de atividades no Banco de

Alimentos, elaborada pelo Projeto Passos para Longevidade e teve como objetivo elaborar

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oficinas voltadas ao público idoso e propiciar integração entre os Serviços de Convivência de

Porto Alegre. Neste mesmo mês, os integrantes receberam as camisetas para a identificação.

Em Novembro, algumas integrantes foram entrevistadas pela RBS / Jornal Zero Hora sobre

o Serviço de Convivência e qual as mudanças que eles observaram em suas vidas. Além disso, a

entrevista tratou das doações recebidas pelo Banco de Alimentos.

8.4. AÇÃO RUA

Objetivo Geral: Promover alternativas de enfrentamento de violações de direitos, em situação

de rua moradia e/ou sobrevivência vivenciada por famílias e indivíduos, possibilitando a

formação de vínculos, articulando os serviços da rede, propondo sua ampliação quando

necessário, visando a garantia de direitos e inclusão social.

Público Alvo: Crianças e adolescentes em situação de rua moradia e trabalho infantil cujo

local de moradia seja as regiões Cruzeiro ou Cristal, bem como suas famílias, e população

adulta em situação de rua moradia das regiões Glória, Cruzeiro e Cristal.

Recursos Financeiros: Os recursos financeiros são obtidos através de convênio entre a

Pequena Casa da Criança e a FASC.

Número de Atendidos: De acordo com o Convênio nº 035/2013, vigente a partir de

01/09/2013, devem ser acompanhadas no Serviço, mensalmente, no mínimo 60 famílias

com crianças e/ou adolescentes em situação de rua, bem como com violação pelo risco ou

presença de trabalho infantil. No que discerne a população adulta o documento orientador

que aponta as metas de acompanhamento ainda está em construção.

População Adulta

Criança e Adolescente:

Mês Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez total

Famílias 49 49 49 50 50 54 54 55 58 53 54 54 629

Indivíduos 76 52 52 60 67 62 51 91 94 99 69 103 876

Mês Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez total

Indivíduos 60 61 58 44 101 53 60 51 49 58 45 60 700

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Recursos Humanos envolvidos: O Núcleo Ação Rua conta com uma equipe

interdisciplinar composta por 01 (uma) coordenadora / articuladora institucional, 04(quatro)

técnicas sociais e 06(seis) educadores sociais.

Abrangência Territorial: A equipe Ação Rua trabalha integrada ao CREAS

Glória/Cruzeiro/Cristal, compreendendo as ações da Proteção Social Especial de Média

Complexidade. Está responsável pelas abordagens sociais e acompanhamento às

situações de rua moradia e de trabalho infantil das regiões Cruzeiro e Cristal e com relação

a população adulta com recorte de situação de rua moradia das regiões Glória, Cruzeiro e

Cristal.

A região Cruzeiro abrange as vilas: Malvina, Ipê Barracão, Orfanatrófio I e II, Cruzeiro do

Sul, Jardim Europa, Tronco Neves, Tronco Postão, N. Sra. do Brasil, Tronco Coqueiros,

Loteamento Pelotense, Mato Grosso e Vila Maria.

Região Cristal abrange as vilas: Campos do Cristal, N.Sra. das Graças, Estaleiro, Icaraí,

Hípica, São Gabriel, Caí, São Martinho, Bororó, Vila do Hipódromo e Triângulo.

E a região Glória abrange as vilas:Rincão, Loteamento Mariante, Esperança, Recanto dos

gaudérios, Kanasava, Pq Belem, renascença, Canudos, Embratel, 1° de Maio,Graciliano,

Alpes, limite/Jd Marabá, Jd cascata, Ascensão, Agulhas Negras, Veva e Patrimônio,

Entidade executora: PEQUENA CASA DA CRIANÇA situada na Rua Mário de Artagão,

13, Partenon – Porto Alegre/RS - Sala de Trabalho: Coronel Neves, 115 – Medianeira –

Porto Alegre/RS.

Formas de participação dos usuários: O trabalho do Programa Ação Rua pode iniciar na

abordagem social (no espaço da rua), na visita domiciliar, turno de acolhida no CREAS

para a população adulta ou em um atendimento previamente agendado em equipamento

público (CREAS, CRAS, Conselho Tutelar, escolas, etc). Nos primeiros contatos com o

usuário é apresentado o serviço e inicia-se o processo de vinculação entre a equipe e o

atendido. A partir dos atendimentos onde são tratadas questões familiares e, dentre elas, a

situação de rua e/ou trabalho infantil, elabora-se um plano de atendimento familiar e/ou

individual. Equipe e atendidos dialogam, refletem e elaboram conjuntamente este plano, a

partir das demandas elencadas pelos usuários.

Estratégias da participação dos usuários nas etapas do plano: Vinculação, escuta

sensível, visitas domiciliares, atendimentos, acompanhamentos, construção do plano de

atendimento com os sujeitos envolvidos.

Cientes das situações de vulnerabilidade, miserabilidade e baixa autoestima que grande

parte dos usuários se encontra, técnicos e educadores priorizam o acompanhamento

destes usuários em consultas médicas, matrículas escolares, acesso aos serviços da

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política de Assistência Social, confecção da documentação civil, aconselhamento jurídico,

busca por cursos e capacitações, bem como busca por trabalho. As famílias e indivíduos

acompanhados pelo Ação Rua ainda são incentivados e orientados a participarem de

espaços de controle social como CORAS, Fóruns Regionais de Justiça e Segurança, Pré-

Conferências e Conferências Municipais de Assistência Social, reuniões do Orçamento

Participativo, entre outros.

Observamos que o acompanhamento dos usuários aos espaços e fóruns acima citados

fortalece sua identidade e o reconhecimento de si enquanto sujeito de direitos.

Tendo como objetivo a garantia de direitos, busca-se a erradicação da situação de rua e de

trabalho infantil no que discerne a crianças e adolescentes, no que discerne a população

adulta em situação de rua, a intervenção perpassa pelo direito do usuário em permanecer

ou não na rua como espaço de moradia, autonomia dos sujeitos e mediação ao acesso ás

políticas públicas. Assim os planos de intervenção individual e familiar são elaborados de

forma a ressignificar suas experiências de vida. Ressignificação é o método utilizado

em neurolinguística para fazer com que as pessoas possam atribuir novo significado a

acontecimentos através da mudança de sua visão de mundo.

Para tanto, utilizamos as visitas domiciliares, atendimentos individuais e também atividades

com uma abordagem lúdica voltada às crianças e adolescentes. Quando necessário,

incluímos os adultos/responsáveis nas atividades lúdicas a fim de fortalecermos os

vínculos familiares e os vínculos da família com o serviço.

Avaliação: Destaca-se que o processo de monitoramento e avaliação do Programa Ação

Rua é um processo contínuo, que ao longo de 2017, se deu em diferentes níveis: através

da análise da coordenação junto aos técnicos e educadores da equipe; através da análise

deste material pela supervisão da Pequena Casa da Criança; através do processo de

supervisão da FASC; em nível local, junto à rede de proteção da região; em nível micro,

junto às outras equipes de Ação Rua da cidade; e nos espaços de formação continuada.

Em relação aos instrumentos utilizados para sistematização dos dados, a equipe seguiu

preenchendo o Formulário elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS),

sendo apresentados os dados ao CREAS, em reunião de monitoramento; a atualização e

envio das planilhas referentes às reuniões de Gerenciamento de Criança e Adolescentes e

de Gerenciamento Adulto e manteve o controle de dados por meio de planilhas internas de

uso da equipe.

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Capacidade de Atendimento: Tendo em vista a metodologia que orienta o trabalho da

equipe Ação Rua, cabe mencionar que todos os atendimentos são elaborados

conjuntamente e executados em dupla. Compreendemos que as ações empreendidas em

dupla favorecem a vinculação, o entendimento das propostas e a adesão aos

encaminhamentos por parte dos usuários. A possibilidade de pessoas diferentes olharem

para um mesmo fato e o interpretarem com maior riqueza, a possibilidade de destilar a

angústia e o sofrimento que a situação de rua pode causar também nos trabalhadores,

assim como a questão da segurança de quem está atuando na rua, são alguns fatores que

fortalecem o método de ação da equipe.

Com relação à meta estabelecida de 60 famílias, consideramos que diante da composição

da equipe por 02 (duas) técnicas sociais e ainda da autonomia das famílias em não aderir

ao acompanhamento, por alguns períodos a meta não foi atingida, ou seja, 60

famílias/mês. No entanto, manteve-se de forma qualificada os acompanhamentos as

famílias e indivíduos, através de visitas domiciliares, da presença nas comunidades e nos

locais de maior incidência da situação de rua, das atividades lúdicas e esportivas, dos

acompanhamentos e atendimentos em diferentes espaços, da presença em reuniões,

círculos de compromisso e em audiências, dentre outras atividades.

A seguir, apresentamos o número de atendimentos e acompanhamentos a usuários

realizados em 2017, bem como as visitas domiciliares e abordagens realizadas no período.

População Adulta:

Mês Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez total

Atendimentos/

Acompanhamentos/

Acolhida CREAS

25 21 25 12 23 19 20 12 30 17 10 09 223

Visitas domiciliares 06 01 02 01 0 01 0 0 0 01 01 0 13

Abordagens 72 67 59 35 77 54 38 71 47 68 35 29 652

Criança e Adolescente:

Mês Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez total

Atendimentos/

Acompanhamentos 39 16 36 11 43 37 26 36 20 44 41 62 391

Visitas domiciliares 08 06 12 08 03 06 06 23 13 18 20 07 117

Abordagens 24 15 19 14 26 23 20 09 37 08 22 08 188

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É pertinente mencionar, ainda, que para a elaboração e execução das ações empreendidas

pela equipe são necessários momentos de estudo, formação, capacitação, enfim, de reflexão.

Para tanto, a equipe participou, ao longo do ano, de diversos espaços de estudo, entre eles:

Conferência Municipal de Assistência Social;

Curso de Facilitadores CMAS – Pré Conferencia de Assistência Social;

Dia Nacional da Consciência Negra na Pequena Casa da Criança;

Fórum Ação Rua;

Fórum Inter Rua;

Fórum Social das Resistências;

Fórum Social Mundial;

Frente de Enfrentamento a Mortalidade Juvenil;

Organização do Seminário CNER (Criança não é de Rua);

Plenárias do Fórum Estadual de FEPETI;

RAPS (Rede de Atendimento Psicossocial)

Rede Integrada;

Reuniões da Rede de Proteção a Criança e Adolescente – Região Cruzeiro e Cristal

Seminário Educação Social de Rua;

Seminário Escravo Contemporâneo;

SIPAT da Pequena Casa da Criança;

V Seminário Violências e Políticas Públicas;

Temas como educação, assistência social, saúde e saúde mental, trabalho infantil e situação de

rua, globalização, economia, exploração e violência sexual, justiça restaurativa, dinâmicas

familiares, direito penal juvenil, direito à convivência familiar e comunitária, dentre outras, foram

trabalhadas.

Cine Pequena Casa: realizar atividade de exibição de filmes para atendidos e educadores

da instituição. A temática será definida a partir de acontecimentos da/na comunidade;

Atividade realizada no mês de abril, voltada para atendidos e educadores da instituição.

Exibição do filme Pro Dia Nascer Feliz, com temática da educação.

Atividade destinada às famílias atendidas: Realização de atividades que contribuíram

para o empoderamento e promoção da autoestima, que fortaleceram o vínculo entre a

equipe e as famílias atendidas. Foram realizados passeios ao ar livre, atividades culturais,

entre outras;

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A ação ocorreu em 31 de outubro em alusão ao dia das crianças, oportunizando as

crianças, adolescentes e as suas famílias, um espaço de brincadeiras, atividades

esportivas, culturais, recreativas entre outras.

Ações voltadas para a comunidade: Ações com o intuito de esclarecer o trabalho

desenvolvido pelo Ação Rua e de sensibilizar a comunidade do território de atuação

Gloria/Cruzeiro/Cristal com relação a população em situação de rua;

12 de Junho Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil - A ação ocorreu em junho nos

territórios Cruzeiro e Cristal, tendo como objetivo de sensibilizar e informar a

comunidade sobre o que é trabalho infantil e a atuação da equipe de Abordagem

Social Ação Rua. A equipe dialogou e disponibilizou material informativo a

população, junto a moradores, comércio local, serviços de proteção e aos motoristas

no semáforo. Além do informativo, a equipe exibiu no semáforo, a faixa com a frase

“12 de Junho Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil – Não dê esmolas. Dê direitos”.

Festa de encerramento do Ano: Atividade voltada para atendidos acompanhados pelo

Serviço Ação Rua, tendo como objetivo proporcionar um espaço de lazer e fortalecimento

de vínculo entre usuários e equipe.

A atividade vinculou-se a ação Socialização Rua, na data de 13/12/2017 no território

da região Cruzeiro.

Ação alusiva ao Dia Internacional da Mulher

No dia 22/03 ocorreu à ação voltada às mulheres atendidas pela Equipe do

programa Ação Rua da Pequena Casa da Criança, das regiões Glória, Cruzeiro e

Cristal. A ação em parceria entre a rede de Assistência Social e Saúde, pautaram

em uma roda de conversa, a saúde da mulher e a discussão sobre “O que é ser

Mulher; realizou-se testes rápidos e de TB; apresentação artística; dança do ventre;

maquiagem; entrega de roupas, calçados, kit higiene e bijuterias.

Ainda tivemos como lanche um salchipão assado pelas mulheres e as crianças

ficaram sobre os cuidados dos educadores. Essas duas atividades, especialmente,

foram planejadas de forma a exemplificar a desconstrução dos estereótipos de

gêneros, sendo o churrasco preparado pelas mulheres e aos homens o cuidado das

crianças.

Ações Inter setoriais destinadas para a população em situação de rua: Ações Inter

setoriais que promovam espaço de cuidado e atenção às necessidades de saúde e

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demandas dos moradores em situação de rua, tais como, banho solidário, orientação sobre

documentação, entrega de roupas e de material de higiene, entre outras;

Socialização Rua: As redes de atendimento de Assistência Social e Saúde da

Região Glória, Cruzeiro e Cristal organizaram a ação “Socialização Rua”, voltada

para a população em situação de rua dos territórios de abrangência. A ação teve por

objetivo proporcionar um espaço de cuidado, cultura e cidadania.

Foram realizadas na ação atividades como corte de cabelo e barba; testes rápidos;

banho, orientação em saúde bucal; entrega de materiais de higiene pessoal, roupas

e calçados; orientação jurídica; atividades culturais e artísticas; contação de

histórias; atividade esportiva e recreativas( futebol, desenho artístico fácil, tranças)

café coletivo. Cabe ressaltar que as ações contaram com a participação efetiva do

Movimento Nacional de População em Situação de Rua (MNPR), Jornal Boca de

Rua e Rádio na Rua, fortalecendo esse espaço como um espaço político, integrativo

e de debate de pautas referentes à situação de rua.

As ações ocorreram nas datas 09/02, 24/05, 17/08 e 13/12 de 2017.

Ação destinada ao fortalecimento e autonomia dos sujeitos em situação de rua:

Ações estratégicas que fomentem a participação da população em situação de rua nos

movimentos sociais, promovendo o protagonismo e autonomia dos sujeitos.

Realizamos o acompanhamento dos usuários, junto a reuniões do MNPR

(Movimento Nacional da População em Situação de Rua), Pré-Conferência e

Conferência Municipal de Assistência Social, Fórum Ação Rua e outros espaços

representativos e de controle social.

Ação em conjunto com núcleos do Ação Rua. Ação conjunta com o objetivo de

acompanhar usuários que estão em situação de rua em ações que acontecem nos

limites territoriais entre os núcleos, assim como possibilitar que os núcleos

envolvidos possam vincular com os usuários.

Projeto Brincação: Projeto já iniciado em 2015 tem como objetivo aproximar o serviço de

abordagem da comunidade onde atua, além de fortalecer o vínculo com as crianças e

adolescentes através do brincar.

A atividade foi desenvolvida na ação Socialização Rua, nos territórios das regiões Glória,

Cruzeiro e Cristal.

Seminário de formação e capacitação: Espaço de formação e capacitação a partir de

temáticas pertinentes ao trabalho desenvolvido pela equipe, propiciando a troca de

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experiência e conhecimento contribuindo para um processo de reflexão e análise do

trabalho desenvolvido, assim como da sociedade a qual incide o trabalho do Ação Rua.

A atividade foi desenvolvida de forma diferente de como foi proposta, sendo aproveitado o

espaço nas reuniões de equipe.

Seminário Estadual Criança Não é de Rua – Projeto Fortalece Rede

Em 26 de abril, a equipe realizou o Seminário Estadual Criança Não é de Rua com o Tema:

Disseminação das Diretrizes Nacionais para o Atendimento a Criança e ao Adolescente em

Situação de Rua. O seminário teve em torno de 250 participantes.

Contação de estórias: Atividade voltada para crianças e adolescentes com o objetivo de

fomentar o hábito da leitura.

A atividade ocorreu em outubro em ação alusiva ao dia das crianças, sendo

distribuídos livros a crianças e adolescentes e dezembro na ação Socialização Rua.

Ainda, em 2017 iniciamos uma biblioteca móvel, tendo o objetivo de disseminar o

hábito da leitura.

Formação: Promover formação sobre articulação de redes nas escolas e entidades

parceiras no território Cruzeiro e Cristal.

Ação foi realizada no mês de dezembro, junto a Escola Brigadeiro Silva Paes,

abordando as pautas sobre racismo e o trabalho do Serviço Ação Rua. Foram

distribuídos 25 revistas em quadrinhos, com temática contra o trabalho infantil.

Sistemática conjunta com agente de endemias do CRTB (Centro de Referência em

tuberculose).

Ação em conjunta iniciou-se em 2016 a partir de demanda da área de saúde com

relação ao abandono do tratamento de tuberculose e de não adesão ao tratamento

pela população em situação de rua. Desta forma, no ano corrente foram realizadas

sistemáticas entre equipe Ação Rua, agente de endemiase uma enfermeira. A ação

tem como objetivo facilitar o acesso das pessoas em situação de rua ao serviço de

saúde e continuidade do tratamento.

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Registros Fotográficos:

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8. 5. ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL PEQUENA CASA DA CRIANÇA

Objetivo Geral: Propiciar a construção integral do aluno como sujeito coletivo, autônomo,

criativo, crítico, participativo visando à melhoria da qualidade de vida individual e coletiva,

baseada nos valores: amor, justiça, fé, verdade, fraternidade, vida e solidariedade.

Público Alvo: crianças de 2 anos e 6 meses até 5 anos e 11 meses na Educação Infantil

e, a partir de 6 anos completos nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, provindos da

comunidade local e localizações próximas.

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Capacidade de Atendimento: No decorrer do ano de 2017, atendemos em média 240

alunos na educação infantil, contabilizamos cancelamentos, transferências e matrículas.

Nos ensino fundamental os atendimentos foram em torno de 226, contabilizamos as

transferências, buscas ativas e matrículas novas. Ao todo, com transferências, matrículas

novas, evasão, busca ativa e cancelamentos, foram atendidos 466 alunos em

temporalidade distinta.

Recursos Financeiros: Convênio com a Secretaria Municipal de Educação (SMED) e com

recursos próprios, contrapartida da Instituição.

Recursos Humanos envolvidos: Professoras de Educação Infantil, oito de 20hs e uma

de 40hs, professores de Ensino Fundamental: 04 professores de 20hs e 04 de 40hs, 01

professora de Atendimento educacional especializado (AEE), 01 assistente de ensino, 03

educadores assistentes, 01 secretária, 01 diretora, 01 vice-diretora e supervisora

pedagógica e 01 funcionária da limpeza. No refeitório duas cozinheiras e 2 auxiliares de

cozinha.

Abrangência Territorial: Crianças em idade escolar (Educação Infantil ou Ensino

Fundamental) moradores da Vila Maria da Conceição ou não, mas que estejam

regularmente matriculados na escola e os seus responsáveis.

Entidade executora: PEQUENA CASA DA CRIANÇA situada na Rua Mário de Artagão,

13, Partenon – Porto Alegre/RS.

Formas de participação dos usuários: Durante o ano, os alunos estiveram com mais

assiduidade na escola, diminuindo dessa forma, a realizações de busca ativa (Quando

necessitamos realizar telefonemas e visitas domiciliares), após encaminhamento ao

Conselho tutelar da região. Os responsáveis estiveram muito presentes durante o ano,

comparecendo sempre que necessário, tanto para reuniões individuais, quanto coletivas. O

vínculo escola e família estiveram mais acentuados neste ano, pois a maioria estiveram

envolvidos na aprendizagem e crescimento dos alunos.

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Estratégias da participação dos usuários nas etapas do plano: Foram realizadas

ações integradoras entre a escola e família ( reuniões, festa da família, participações em

mostra literária, cultural e feira de ciências), atendimentos para os responsáveis

individualmente e coletivamente e demais participações em atividades na instituição.

Mostra cultural

Avaliação: A cada atividade realizada, foram avaliados todos os processos, procedimentos e

adequações, através de retornos dados pelas famílias e alunos às professoras, as informações

foram formalizadas em atas nas reuniões pedagógicas.

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ATIVIDADES DESENVOLVIDADAS EM 2017:

Mês Atividade

Fevereiro 06/02 a 17/02- Jornada Pedagógica 20/02- Inicio do ano letivo: Dinâmica com os pais.

Março

09/03- Participação do painel de Educação no SINEPE. ( Participantes: Direção da escola. 24/03- Oficina: “Criando projetos de leitura- O lúdico como instrumento pedagógico.” (Participante: Professora Claudia).

Abril

06/04- Participação no Fórum de Erradicação ao trabalho infantil. ( Participantes: professoras). 07/04- Passeio no ônibus turismo- Rota Centro Histórico de Porto Alegre da turma 50.

Maio

03/05- Visita ao Planetário- Turmas 31 e 41. 12/05- Festa da Família. 31/05- Entrega das avaliações do Ensino Fundamental.

Junho

12/06- Visita ao Museu egípcio- Turma 50. 23/06- Festa junina da escola.

Julho

12/07- As turmas da educação infantil do turno da manhã realizaram a visita ao Colégio Anchieta. As turmas 12 e 21 visitaram o museu do exército. 14/07- Turmas N1B e N3B visitaram o museu tecnológico da PUC. 21/07- Entrega dos pareceres da Educação Infantil 23 a 30/07- Recesso escolar. 31/07- Retorno as aulas.

Agosto

04/08- Festa do caderno dos 1ºs anos. 14/08- Fórum de educação inclusiva (Participantes: Professoras e supervisora) 15/08- Apresentação alusiva ao aniversário da Pequena Casa da Criança, realizada pelo Ensino Fundamental do turno da manhã. 28/08- Apresentação pelo aniversário da Pequena Casa da Criança da educação infantil no turno da tarde. 29/08- Apresentação pelo aniversário da instituição da educação infantil do turno da manhã. 31/08- Mostra do folclore nos dois turnos.

Setembro

15/09- Festa do bloco dos N3A. 21/09- Roda de conversa com o biólogo Rossano sobre Ciências com as turmas 10, 11, 12, 20 e 21. 22/09- Festa do bloco N3B. 22/09 Entrega das avaliações do ensino fundamental. 26/09- Ida ao cinema filme ‘ E Moji’ TURMA 12. 27/09- Festa do bloco N3C

Outubro

09/10- Atividade de culinária, turmas: 10 e 12. 09/10 a 11/10- Cronograma em comemoração ao Dia das crianças. 24 e 25/10- Triagem auditiva N3A, N3B e N3C. 27/10- Mostra literária.

Novembro

Projeto coletivo sobre a consciência negra. 24/11- Feira de ciências 30/11- Culinária com as turmas 40 e 41.

01/12- Passeio ao sítio Quinta da Estância- Turma 50. 12/12- Visita da educação infantil do turno da manhã ao

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Dezembro

Colégio Anchieta. 13/11- Atividade com o posto de saúde e a turma 40 e 41 sobre a transmissão da dengue. 16/12-0 Sábado letivo 19/12- Coquetel de encerramento do 5º ano. 21/12- Entrega de avaliações do Ensino fundamental e educação infantil.

Atividades Contínuas

Reuniões equipe diretiva e professores. Reuniões de equipe. Roda de conversa: professoras, serviço social e psicologia para devolução e

discussão de casos. Reuniões sobre frequência e assuntos pertinentes sempre que necessário

com responsáveis e a professora titular da turma.. Resgates e acolhimento das famílias de atendidos infrequentes conforme

demanda. Relações multidisciplinares com os alunos com algumas dificuldades de

aprendizagens. Plano de ação: Alfabetização/ Reforço escolar. Reuniões com professores e responsáveis trimestralmente com entrega de

avaliações no Ensino Fundamental. Reuniões com professores e responsáveis semestralmente com entrega de

pareceres na Educação Infantil. Conselhos de classe no Ensino Fundamental trimestralmente. Atendimentos aos responsáveis a alunos pela equipe diretiva e professores

sempre que necessário.

8. 6. ADOLESCENTE APRENDIZ

Objetivo Geral: Contribuir para o desenvolvimento pessoal, social e cognitivo do

adolescente, além de desenvolver habilidades específicas da rotina administrativa e

facilitar a inserção do aprendiz no mundo de trabalho.

Público Alvo: O Programa é direcionado para adolescentes com faixa etária entre 14 e 24

anos; estar cursando, no mínimo 7ª série (8º ano) do Ensino Fundamental, Ensino Médio

ou EJA reconhecidos pelo MEC com bom aproveitamento e frequência escolar regular; ser

carente do ponto de vista socioeconômico pertencente a grupo familiar cuja renda ”per

capta” seja igual ou inferior a 50% do salário mínimo vigente no país.

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Recursos Financeiros: Contratos por tempo determinado entre o Aprendiz e a Pequena

Casa, por meio de parcerias público-privadas. No ano de 2017 o setor de aprendizagem

realizou novas parceiras privadas resultando em ampliação de mais adolescentes e jovens

beneficiados.

Resultados alcançados: Novo contrato de parceria com a empresa Makena Máquinas

Equipamentos e Lubrificantes Ltda e suas filiais Porto Alegre e Nova Santa Rita-RS,

contrata 05 aprendizes. Empresa Nexteer Automotive, amplia 03 aprendizes. Empresa Atlas

Schindler amplia 01 aprendiz, totalizando a ampliação de 09 aprendizes beneficiados no

programa de aprendizagem. Reposição de cinco aprendizes, totalizando 15 aprendizes na

nova turma de dezembro 2017.

Cinco metas do plano de ação de 2017 foram alcançadas-realizadas com êxito (prospectar

novas parcerias; de intensificar as visitas técnicas, divulgar o programa de aprendizagem;

qualificar os processos pedagógicos e administrativos do setor; qualificar equipe do

Programa de Aprendizagem e participar de eventos, seminários, fóruns).

Encerramento de Contrato com parceiros: FuelTechSEM.

Total de Empresas Parceiras: 13 ( 01 pública e 12 privadas ).

Recursos Humanos envolvidos: Coordenadora, analista pedagógico, um auxiliar

administrativo, um assistente do Departamento de Pessoal e, instrutor de matemática,

instrutor de informática, serviço técnico de psicologia e assistente social.

Abrangência Territorial: Porto Alegre e região metropolitana.

Entidade executora: PEQUENA CASA DA CRIANÇA situada na Rua Mário de Artagão,

13, Partenon – Porto Alegre/RS.

Formas de participação dos usuários: Aprendizagem profissional no turno inverso ao da

escola.

Estratégias da participação dos usuários nas etapas do plano: Participam

apresentando propostas para a estruturação e avaliação das aulas teóricas desenvolvidas

na Instituição. A formação prática é feita pela empresa ou instituição parceira (conveniada),

com monitoramento de um orientador local e acompanhada sempre que necessário pela

entidade.

Ações realizadas: Realizações e participações ativas de aprendizes, equipe pedagógica,

administrativa, voluntários em diversas atividades da aprendizagem profissional e

capacitação.

Participação dos aprendizes no Projeto Programação em Computadores -

20 horas, voluntário e mestrando Wagner .

Visita dos aprendizes na fábrica da empresa Nexteer Automotive.

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Participação dos aprendizes com atividades junto ao voluntário Rodrigo,

graduado em Matemática e universitário de Engenharia Oceânica – 16

horas.

Atuação dos aprendizes em atividades com a voluntária Nair – formada

em Jornalismo atuou com prosa e verso – 20 horas.

Festival Nacional ABCR em São Paulo – Tema: Captação de Recursos

– 16 horas.

Seminário: “Abuso e Exploração de Crianças e Adolescentes: O problema

é nosso! Denuncie!” – Teatro do CIEE-RS – 4 horas.

Seminário nacional “Criança não é de Rua” - Assembléia Legislativa.

Ação “Socialização Rua”.

Palestra do voluntário Wagner tema: “Segurança na Internet”.

V Seminário de Aprendizagem Profissional no Combate e Erradicação do

Trabalho Infantil no RS.

Seminário sobre a situação atual da educação brasileira, capacitação de

jovens para o mercado de trabalho, estágios e aprendizes – Teatro CIEE-

RS.

Workshop:"DA DEPRESSÃO AO SUICÍDIO NA JUVENTUDE" - PÃO

DOS POBRES.

Feira das Ongs PUC/RS.

Conferência Municipal da Assistência Social – Murialdo.

TRT- Seminário 26 anos Leis de Cotas.

Aprendiz e atleta Bruna visita a empresa de vacinas IMUNOSUL.

Palestra “O que busca o Adolescente Hoje?”.

Aprendizes realizam gravação de música em estúdio.

Evento “Semana de um Olhar para Juventude” Coordenadoria da

Juventude do Município de Porto Alegre.

Participação dos aprendizes no projeto “Mídias Sociais“ com a voluntária

de Jornalismo Cândida, 20 horas.

Encontro vocacional – Pequena Casa da Criança.

Atuação dos aprendizes no credenciamento da Audiência Pública –

TRT4ª - tema: “Contratação de Aprendizes”.

Mostra folclórica da Escola da Pequena Casa da Criança

Evento “Combate e Erradicação do Trabalho Infantil no RS” – Expointer

2017.

Atuação dos aprendizes na Feira de Oportunidade – Pro Jovem.

Seminário “Conhecendo o Mundo dos Adolescentes” - Fundação de

Proteção Especial.

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Capacidade de Atendimento: 250 adolescentes.

Aprendizes Inscritos em 2017: 230 adolescentes.

Aprendizes Ativos mês: 50 adolescentes.

Aprendizes atendidos Mês a Mês em 2017

JAN FEV MAR ABRIL MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL

40 30 34 35 35 31 30 28 30 35 35 50 413

Avaliação: A avaliação comportamental é semestral e deverá ser feita, preferencialmente,

em conjunto pelo supervisor da empresa e pelo educador da Pequena Casa da Criança. A

avaliação de aprendizagem será realizada ao final de cada módulo concluído pelo

adolescente e deverá ser aplicada pelos mediadores, com instrumento específico de

verificação de conhecimento, registrados em planilha de controle de avaliação. Avaliação

anual das partes envolvidas/parceiros, com formulário específico.

9. OUTROS SERVIÇOS OFERECIDOS EM 2017

Equipe pedagógica da aprendizagem participa da palestra “Qual é a tua

Obra?” - Mario Cortella em Novo Hamburgo–RS

Aprendizes recebem visita do coordenador da Juventude -

Filipe Tisbierek.

Semana da Cultura: “Eu sou Nexteer” – evento sobre diversidade cultural.

Participação dos aprendizes na “II Feira de Aprendizagem Profissional do

RS” - Bourbon Wallig – 30 e 31-10-2017.

Prêmio de Melhor Torcida dos aprendizes no “FOGAP da Canção

Gaúcha” Parobé - RS. Protagonismo dos aprendizes com duas músicas

autorais.

Pedagoga da aprendizagem participou do Worshop Educacional:

“Educação para a Cidadania Global: Construindo uma nova pedagogia de

projetos” Gramado - RS.

Atuação dos aprendizes na organização do evento “Formatura do Projeto

Cultura da Paz pela Música - Flauta 2017”, auditório da Pequena Casa da

Criança.

Lançamento do 2º Livro: ”Verso e Prosa da Aprendizagem – Feira do

Livro RS - 2017.

Participação dos aprendizes na Celebração de Natal - Pequena Casa da

Criança.

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9. 1. SERVIÇO SOCIAL

Objetivo Geral:

Realizar atendimento às famílias que integram a Pequena Casa da Criança possibilitando

um processo de construção da cidadania embasado no processo ético-político da profissão e nos

princípios institucionais, promovendo também maior integração da comunidade com as ações da

instituição.

Além disso, coordenar as atividades de Serviço Social sempre embasada na missão da

Instituição.

Público Alvo

Famílias e indivíduos residentes da Comunidade da Vila Maria da Conceição – Porto

Alegre/RS e arredores.

Recursos Financeiros

Recursos próprios.

Recursos Humanos envolvidos

- 01 (uma) Assistente Social Coordenadora,

- 01 (uma) estagiária curricular de serviço social.

Abrangência Territorial

Vila Maria da Conceição, Partenon – Porto Alegre/RS e bairros vizinhos.

Entidade executora:

PEQUENA CASA DA CRIANÇA situada na Rua Mário de Artagão, 13, Partenon – Porto

Alegre/RS.

Formas de participação dos usuários:

A participação dos usuários se deu através da demanda espontânea oriunda do Plantão

Social. Além disso, através encontros grupais, assembleias, reuniões e demandas da rede interna

da Pequena Casa da Criança, bem como da rede externa Micro Rede Santo Antônio. Busca

espontânea para atendimento no Plantão social, nos encontros grupais, assembleias e reuniões.

Estratégias da participação dos usuários nas etapas do plano:

São colhidas sugestões dos participantes dos grupos através de assembleias – encontros

do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e reuniões com Atelier Maria da

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Conceição, onde os usuários fazem a análise do atendimento e do funcionamento dos grupos.

Além disso, nestes momentos, os usuários sugerem atividades que gostariam de realizar e

algumas atitudes e normativas para o bom funcionamento das atividades e dos encontros.

Quanto à participação da comunidade, esta se dá durante as reuniões com as lideranças

da Comunidade, bem como durante alguns atendimentos onde os usuários do serviço podem

fazer seus apontamentos diretamente com a assistente social e com a Supervisão da Pequena

Casa.

Capacidade de Atendimento:

No quadro abaixo, apresento a quantidade de atendimentos realizados pelo Serviço Social.

Mês

Pessoas Atendidas

Reunião Interna

Reuniões Externas

Estudo de Caso

Supervisão de Estágio

At. Individual Visita

domic. Ac

Escola Ac. SCFV

c/Ad AC SCFV

Idoso At. Grupo

Jan 7 5 0 0 2 3 45 2 1 0 0

Fev 3 0 1 0 3 3 25 1 0 0 1

Mar 8 1 2 1 5 6 50 7 3 2 5

Abr 3 5 0 0 3 6 42 4 3 3 2

Mai 12 3 0 0 0 5 63 5 5 3 2

Jun 7 1 0 0 1 5 34 5 3 2 6

Jul 2 0 0 0 1 3 21 2 1 1 3

Ago 2 7 0 0 5 4 69 2 2 3 2

Set 10 1 1 2 2 3 51 6 4 2 1

Out 7 3 0 0 1 3 76 3 1 3 2

Nov 6 1 0 1 2 8 63 3 2 2 1

Dez 10 1 0 0 3 3 47 3 2 1 1

TOTAL 77 28 4 4 28 52 586 43 27 22 26

Plantão social

O atendimento do Plantão Social se deu através da demanda espontânea da comunidade,

onde a população residente da Vila Maria da Conceição e arredores procurara o Serviço Social

solicitando atendimento. O Serviço Social atendeu em caráter de plantão semanalmente durante

dois turnos diferentes, nas quartas feiras à tarde – das 13h ás 17h e nas quintas feiras durante a

manhã – das 8h ás 12h.

Durante a execução do Projeto de Intervenção da estagiária de Serviço Social foi ampliado

um turno de Plantão Social durante os meses de fevereiro a julho. Os atendimentos ocorreram

também nas quartas feiras das 8h às 12h, tendo como referência a estagiária.

A proposta para o ano de 2017 foi realizar atendimentos de uma forma mais planejada,

sistematizada e avaliada pela equipe. Através da demanda trazida pelo usuário, foi possível

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desvelar as demandas estruturais visando o acesso à cidadania, informação e qualidade nos

serviços prestados à Comunidade.

Como fruto dessa proposta de atuação dentro do espaço do Plantão Social, demonstrou-se

também a necessidade de produção científica. Sendo assim, ao final do Projeto de Intervenção

da estagiária, foi apresentado e aprovado o Projeto de Pesquisa com o objetivo de Conhecer o

perfil sociodemográfico e socioeconômico dos usuários que acessaram e acessam ao Plantão

Social no período de 2015 a 2017. A coleta de dados da Pesquisa iniciou em outubro e finalizou

em dezembro/ 2017.

Visitas Domiciliares

Este instrumento de atuação do assistente social se fez necessário para que pudéssemos

observar com mais proximidade a realidade em que vive aquele sujeito no qual estamos

intervindo. Bem como as potencialidades e fragilidades do ambiente familiar.

As visitas domiciliares ocorreram em conjunto entre o Serviço Social, Coordenação do

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças adolescentes, direção da

Escola e/ou programa em que o usuário está vinculado.

Atendimentos individuais e grupais

Este atendimento se deu através de entrevista individual ou grupal a fim de conhecer e

compreender a realidade do usuário. O Setor de Serviço Social realizou atendimentos individuais

aos usuários encaminhamentos da rede interna da Pequena Casa da Criança, bem como da rede

externa de atendimento (CRAS, CREAS, Conselho Tutelar, UBS, ESF). Estes atendimentos se

fizeram necessários aos usuários que estiveram em acompanhamento no Serviço Social.

Para tal foi necessário que a entrevista acontecesse de maneira organizada e previamente

elaborada com o entendimento do motivo pelo qual o usuário foi encaminhado e uma finalidade

clara para a intervenção.

O atendimento individual e/ou grupal não é contabilizado com os atendimentos realizados

no Plantão Social. O atendimento individual e/ ou grupal foi solicitado pelo profissional ligado ao

Serviço Social de acordo com a demanda observada juntamente com a rede interna. Já os

atendimentos de Plantão Social caracterizaram-se pela livre demanda, ou seja, procura

espontânea do usuário.

Comitê da Família

Neste período, a assistente social realizou a coordenação do Comitê da Família.

O grupo realizou encontros com as famílias inseridas na Pequena Casa da Criança, de

maneira planejada contando com o apoio de voluntários e parceiros. Inicialmente foram

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planejados encontros mensais com as famílias, porém não foi possível realizar desta maneira

durante o ano de 2017, devido ao desligamento e afastamento de alguns integrantes do Comitê

da Família. Foram realizados 03 (três) encontros com as famílias durante o ano, sendo um destes

encontros com apresentações das crianças e adolescentes da Escola e SCFV.

Durante este ano pudemos perceber que as famílias estão mais próximas da Instituição,

pois sempre que é solicitada a presença dos pais e responsáveis, estes comparecem,

compreendem a importância da atuação dentro do espaço da Escola e SCFV.

Durante o planejamento, foi pensado também na criação de grupo de mães e responsáveis

com o objetivo fortalecer o vínculo familiar, bem como discutir temas referentes aos cuidados com

crianças e adolescentes. Esta atividade não se concretizou durante o ano de 2017, mas será

proposto novamente para a realização no próximo ano.

Foram realizados também atendimentos de Odontologia, octometria, fonoaudiologia às

crianças e adolescentes da Instituição. O atendimento com o médico cardiologista e terapia floral

e filosofia Clinica abertos para o atendimento à Comunidade.

Comitê de Educação

Durante o ano de 2017, o setor de Serviço Social participou do Comitê de Educação

juntamente com outros setores e coordenações da Pequena Casa da Criança.

Este Comitê tem como objetivo a discussão com os colaboradores da instituição de temas

relevantes ao trabalho realizado, a missão e a missão, mas também com o intuito de aproximação

dos projetos, programas e setores da casa. Foram realizadas 05 (cinco) ações tendo como temas

o Dia Internacional da Mulher, Reformas na Previdência, dois momentos para discussão de

Educação Social e Diversidade Sexual / Orientação de Gênero.

Foi proposto pelo Serviço Social trabalhar com os colaboradores a fim de discutir a atuação

do Serviço Social na instituição por meio da concepção dos mesmos, de que forma se dá essa

intervenção, bem como, as políticas que embasam o trabalho. Porém, foi compreendido pela

equipe que esta ação não se fez necessária neste momento, uma vez que foram realizadas rodas

de conversa com temas mais relevantes para os colaboradores.

Apesar de não realizar a discussão quanto ao trabalho do profissional assistente social na

Instituição, o setor de Serviço Social realizou atendimentos individuais aos colaboradores e

também reuniões com professores e educadores a fim de discutir algumas situações com as

crianças atendidas e encaminhamentos.

Estudo de Caso

Como atividade proposta pelo Comitê da Família, o estudo de caso teve sua coordenação

realizada pela assistente social.

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Neste período foram realizadas reuniões quinzenais, terças feiras a partir das 8h30. Este

horário foi acordado com todas as coordenações integrantes do espaço de Estudo de Caso.

O momento teve como proposta a discussão de casos de famílias, crianças e adolescentes

inseridos nos Projetos e Programas internos da Pequena Casa da Criança.

Ateliê Maria da Conceição

O Atelier Maria da Conceição é um grupo de mulheres da comunidade que se encontram

as segundas, terças, quintas e sextas na Pequena Casa da Criança para geração de renda. As

participantes produziram roupas, artigos de decoração, customizaram peças de roupas entre

outros artigos para a venda em feiras e sob encomenda. O valor recebido através da venda do

material foi revertido para as participantes do grupo e dividido igualmente entre elas.

Neste ano, o grupo manteve a parceria para confecção de artigos para a Pequena Casa da

Criança e pequenos reparos nas roupas das crianças que participam do Projeto Cultura de Paz

pela Música - Flauta.

Foram realizadas também reuniões mensais com a coordenação do Serviço Social para

discussões, alinhamentos quanto ao trabalho realizado. Foi mantido, também, o número de

participantes conforme tabela.

Mês

Atendidas Feiras Reuniões

Janeiro 0 0 0

Fevereiro 0 0 0

Março 6 2 1

Abril 6 1 1

Maio 6 3 1

Junho 6 4 1

Julho 6 4 1

Agosto 6 4 1

Setembro 6 5 1

Outubro 6 4 1

Novembro 6 4 1

Dezembro 6 8 1

TOTAL 60 39 10

*Em dezembro, do dia 18 à 22, participaram da Feira de Natal na Igreja São Jorge.

Em 2017, o grupo Atelier Maria da Conceição iniciou a participação semanal na Feira da

Igreja São Jorge, nas sextas feiras embaixo do viaduto. O Atelier realizou no mês de Julho uma

Feira junto a TecnoPuc, como apoio do Setor de Aprendizagem.

Além dos encontros e das feiras realizadas, durante este ano, o Atelier Maria da Conceição

participou no mês de Junho da Pré Conferência de Assistência Social / Região Partenon, que

ocorreu no Centro Social Murialdo.

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No mês de Agosto, participaram do 1º Seminário de Valorização dos Direitos das

Mulheres, que ocorreu na Câmara de Vereadores de Porto Alegre.

Participaram também, durante o ano de oficinas de empreendedorismo através do

artesanato, fornecidos pelo SESC Comunidade.

Supervisão de estágio

Realizamos a supervisão de estágio de duas estudantes de Serviço Social. O Projeto de

intervenção foi focado no Plantão Social e em Outubro iniciou a Pesquisa com foco no

levantamento sócio demográfico da população que este serviço.

A outra estagiária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS iniciou o

estágio no mês de Fevereiro e finalizou em Dezembro. A estagiária realizou os períodos II e III e

aplicou o projeto de intervenção com o grupo do Serviço de Convivência e Fortalecimento de

Vínculos - SCFV para adolescentes de 15 à 18 anos com o foco no protagonismo.

A supervisão de estágio proporcionou um diálogo entre o estudante e o profissional,

tencionando para que este repense as práticas e reconecte-se com o referencial teórico.

Reunião da Micro Rede Santo Antônio

Estes encontros ocorreram mensalmente no espaço do Conselho Tutelar – Micro 4, com

representantes de todos os serviços oferecidos na rede e que atendem a micro região Santo

Antônio.

A coordenação do Serviço Social participou de todas as reuniões que ocorreram no

período de 2017. Avaliamos algumas reuniões como produtivas, uma vez que se fortaleceu a

rede de atendimento entre serviços voltados a criança e adolescente no território. Percebe-se

ainda a resistência dos representantes do Conselho Tutelar em participar deste espaço. Os

participantes pretendem ampliar para outros serviços da região.

Regionalização da Rede Conveniada FASC

Reunião Mensal entre as representantes da Proteção Social Básica e os serviços das

entidades conveniadas com a Fundação de Assistência Social e Cidadania – FASC da rede

Partenon.

Os encontros contaram com a representação do Serviço Social e da coordenação do

SCFV (criança e adolescente) da Instituição.

Elaboração de Projetos e relatórios

Como atribuição da Coordenadora de Serviço Social, a elaboração de projetos e planos de

trabalhos foi realizada sempre que solicitada ou que observada uma demanda a ser atendida.

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Foram elaborados e encaminhados, também, aos órgãos competentes relatórios e

pareceres das famílias acompanhadas.

Os relatórios mensais, anuais, entre outros, foram realizados pela coordenação sempre

zelando pelo repasse da informação correta.

9. 2. PSICOLOGIA

Objetivo Geral: O setor de psicologia tem como objetivo acompanhar o trabalho das

equipes, assessorando no desenvolvimento dos trabalhos, na busca de profissionais, na

compreensão do desenvolvimento das crianças e adolescentes em sua individualidade e

nas suas relações, na dinâmica de ação dos educadores.

Público Alvo: Crianças e adolescentes atendidos pela instituição, bem como

colaboradores e familiares de forma indireta.

Número de Atendidos: O setor de psicologia tem número de atendidos que variam

conforme o número de encaminhamentos dos setores e comunidade. Neste ano, no

período de março a Dezembro, a Psicologia Clínica atendeu mais de 35 crianças e

adolescentes.

Recursos Humanos Envolvidos: A equipe é formada por uma psicóloga que

desempenhou as seguintes atividades:

- Psicóloga Clínica: realizou atendimentos e acompanhamentos aos usuários da instituição

e, aos seus familiares, quando solicitado. Também atuou em reuniões com a rede,

juntamente com o Conselho Tutelar, CRAS, CREAS, UBS e, eventualmente, em visitas

domiciliares. Concomitantemente, participou das reuniões de equipe, realizadas

semanalmente, com as coordenações do SCFV e Escola, com as empresas que contratam

os aprendizes, a fim de desenvolver espaços de escuta e possíveis intervenções e

atuações com o público atendido.

Abrangência Territorial: O setor atendeu educandos e familiares que residem na

comunidade Maria da Conceição em Porto Alegre/RS.

Formas de participação dos usuários: Os usuários que acessam o setor são

encaminhados por outros setores da instituição como SCFV (6 a 18 anos), Jovem Aprendiz e

Escola. Já os colaboradores acessam o serviço através de agendamento de horário.

Estratégias da participação dos usuários nas etapas do plano: Os setores são

comunicados dos serviços da Psicologia através do contato visual (e-mails), contato verbal,

através das reuniões e informações nos setores.

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Avaliação: após as atividades de grupo fez-se uma avaliação da dinâmica utilizada e o

aproveitamento pelo grupo, com sugestões para os próximos.

9.3. ESPIRITUALIDADE / RELIGIOSIDADE

A espiritualidade tem como objetivo desenvolver ações de Espiritualidade e Religiosidade

na Instituição e Comunidade, respeitando todos os credos.

O Plano de Ações deste setor é construído de acordo com a Missão e os Princípios da

Instituição, são ações de caráter religioso e de espiritualidade visando a formação integral da

pessoa no sentido humano, social e espiritual. As ações desenvolvidas são encontros de

reflexão, celebrações, catequese, confraternizações e participações em espaços de

capacitações, seminários. Estamos em parceria com a Arquidiocese de Porto Alegre através

das Caritas; da ANECRS (Associação Nacional de Educação Católica); da Paróquia São

Jorge; da Paróquia Santo Antônio, da Pastoral da Criança e do Conselho de Pastoral da Vila

Maria da Conceição; Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; Comissão

Regional de Assistência Social e outros. A equipe da espiritualidade é composta pelo

coordenador com o apoio dos colaboradores. E a supervisão e orientação da presidente da

Instituição.

Em 2017 foram realizadas várias ações de Espiritualidade e religiosidade na Pequena

Casa da Criança, com a participação dos Atendidos. Famílias e comunidade (segue registros

de alguns encontros):

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Participações e representações Externas:

a) Comissão Regional de Assistência Social - CORAS-Partenon: participamos mensalmente

deste espaço de discussão e controle Social na Politica da Assistência Social para a região

onde atuamos.

b) Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente- CMDCA: Como

representação da Pequena Casa da Criança, Participamos semanalmente durante todo ano

nas plenárias ordinárias e das Comissões de Registro de Entidades e Inscrição de serviços,

Programas e Projetos.

c) Participamos como Representantes do CMDCA no Fórum dos Conselhos da Cidade.

d) Participamos mensalmente e em comissões no Fórum dos Direitos da Criança e do

Adolescente.

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e) Participamos da Pré-Conferência e Conferência Municipal da Assistência Social.

f) Conselho de Pastoral da Vila Maria da Conceição: encontramos-nos quinzenalmente para

articular e organizar as celebrações na comunidade, da Pastoral da Criança e as ações

comunitárias.

g) Participamos nas CARITAS Porto Alegre, onde mensalmente acontecem encontros de

formação social e cristã.

h) Participamos do Curso de Justiça Restaurativa - Circulo de Construção de Paz.

i)

O QUÊ COMO

QUANDO

REUNIÕES

EXTERNAS

CORAS PARTENON Mensal

REUNIÕES COM OS PAIS DAS CRIANÇAS DA

CATEQUESE

Semestral

CONSELHO DE PASTORAL DA COMUNIDADE Quinzenal

PARÓQUIA SÃO JORGE

CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇAS E

DO ADOLESCENTE.- CMDCA

Encontros semanais nas

Plenárias, Comissões e

Gts.

ENCONTRO ANEC-RS semestre

AUDIÊNCIA PÚBLICA Dia 06/12

FÓRUM DOS CONSELHOS DA CIDADE mensal

COMISSÃO DE NEGOCIAÇÃO –FMDCA/CMDCA 04 reuniões

REUNIÕES

INTERNAS

SUPERVISÃO ADMINISTRATIVA

Quando necessária

EQUIPE ESPIRITUALIDADE ORIENTAÇÕES Quinzenal

COORDENADORES DE SETORES Mensal

CURSOS DE

FORMAÇÃO E

CAPACITAÇÃO

SEMINÁRIO SOBRE O MARCO REGULATÓRIO

04 HORAS

PRÉ CONFERÊNCIA E CONFERÊNCIA MUNICIPAL DA

ASSISTÊNCIA SOCIAL.

30 HORAS

CURSO JUSTIÇA RESTAURATIVA- CIRCULO DE

COSTRUÇÃO DE PAZ

40 HORAS

CELEBRAÇÕES E

ENCONTROS DE

ESPIRITUALIDADE

COM ATENDIDOS E COLABORADORES: Campanha da

fraternidade, Quaresma e Páscoa, Mês Mariano, Santos

de Junho, Vocação, Bíblia, Nsa. Sra. Aparecida, Mês

Missionário, Celebração Afro-católica, Ação de Graças,

Nsa. Sra. Da Conceição, Celebração de Natal.

Semanal

ENCONTROS DE

CATEQUESE

ENCONTROS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES.

Semanal

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9.4. VOLUNTÁRIOS

Objetivo geral: Tem como objetivo atender as demandas da Instituição e da comunidade,

oferecer atendimento mais qualificado e multidisciplinar aos atendidos. O trabalho realizado teve

atividades lúdicas, esportivas, de formação, desenvolvimento de ações pontuais ou solidárias

conforme interesse do voluntário, que muito contribuiu para o processo organizacional,

promovendo vivências e exercícios para a autonomia e protagonismo dos atendidos. Cada qual

em sua atividade ajudou no desenvolvimento da rotina da Instituição contribuindo com uma carga

horária de 4 ou 8 horas semanais ou em uma única ação solidária.

Aos voluntários atuantes proporcionamos salas adequadas e de acordo com as atividades

desenvolvidas. Trabalhamos com voluntários encaminhados pelas Instituições Parceiros

Voluntários, Avesol, bem como, os que a Pequena Casa da Criança capta através de

mobilizações e divulgações ou que buscaram espontaneamente a Instituição. E este ano

retomamos parceria com o SESC.

No período de 2017 contamos com 103 voluntários em ações fixas e outros 88 que atuaram

em alguma atividade pontual.

2017

Nº Ação Setor O que

15 Médicos / Apoio Administrativo Atendimento odontológico, fonoaudiólogo,

cardiologista e terapeuta floral , auriculoterapia, yoga, técnica de enfermagem.

8 Costureiras Administrativo Customização de roupas e costuras diversas.

4 Algo a + Administrativo Busca de doações, apoios

4 Oficinas Serviço Social Oficina de artesanato e música com o Grupo

de idosos

26 Palestrantes Administrativo Palestra em diversas áreas

7 Apoio Escola e Ed. infantil Escola e Educação

Infantil Apoio a professoras e oficinas.

1 Administrativa Administrativo Rotinas administrativas

4 Comunicação Administração Informativo, site, materiais de divulgação

1 Psicológico e psiquiátrico Administração Atendimento as crianças/adolescentes

3 Melhorias Administração Pinturas, melhorias e mão na massa

10 Atividades esportivas,

recreativas Administração Atendimentos lúdicos e recreativos

20 Arrecadação de alimentos Administração Apoio na Arrecadação de alimentos no sábado

solidário

88 Atividades pontuais SCFV, Educação

Infantil e Fundamental. Festividades e brincadeiras

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Dados relevantes dos atendimentos voluntários:

Atendimentos 2017

Médicos e Terapeutas Período N° de atendidos no

ano

Auriculoterapia Abril a Dezembro 123

Cardiologista Janeiro a Dezembro

183

Filosofia Clinica Janeiro a Junho 76

Fonoaudiologia Março a Julho 114

Odontologia Março a Dezembro 144

Oficina de Artesanato e Customização Março a Dezembro 10

Pêndulo Abril a Dezembro 29

Reiki Junho a Outubro 71

Tenda Vermelha Março a Dezembro 14

Terapeuta Floral Março a Dezembro 197

Yoga Março a Julho 75

Total: 1.036

Atividades mais significativas:

Dia 24.08.2017 Encontro alusivo ao dia Nacional do Voluntário. Foram convidados todos

os voluntários que atuam na Instituição para um momento de confraternização em

comemoração, homenagens, agradecimentos e entrega de lembranças confeccionadas

pelos atendidos.

Dia 12.12.2017 – Encontro de Final de Ano para Voluntários e Parceiros alusivo ao dia

Internacional do Voluntário. Encontro realizado com os Voluntários, parceiros e doadores

em agradecimento as ações sociais e solidárias realizada em 2017, com a presença dos

atendidos da Instituição e apresentações dos alunos da Escola, Grupo de Flauta e

Voluntários do Sheraton Hotel na sala Ercília. No mesmo momento teve uma

confraternização e entrega de cartões confeccionados pelos atendidos.

Mobilização de voluntários para atuar na semana do Sipat: Semana Sipat realizada no

período de 26 à 30 de junho de 2017, teve a participação de 6 voluntários atuando como

palestrantes nas áreas da saúde, nutrição, yoga, Orientadores de EPI, com a participação de

83 colaboradores da Instituição.

Workshop das Profissões: Ocorreu de Março à dezembro de 2017 e tinha como objetivo

promover o conhecimento e socialização de saberes sobre as profissões trabalhadas no

projeto a partir das experiências vivenciadas de forma lúdica comtemplando a integração dos

segmentos escolares.

Projeto Pérolas na Passarela: Oficinas de empoderamento feminino e atitude na passarela

com Jéssica Aguiar (Miss Mundo Porto Alegre) para crianças e jovens do serviço de

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convivência e fortalecimento de vínculos e teve como fechamento passeio que ocorreu dia

18 de julho de 2017 no Aeroporto e Trensurb.

Oficinas de Artesanatos: Oficinas realizadas no período de Março a Dezembro, ministradas

pela Voluntária Anita com a participação de 12 pessoas, com 01 encontro semanal,

abrangendo o artesanato e customização.

Feiras alusivas ao Dia das Mães e ao Natal: Em maio e dezembro foram realizadas 4

feiras na Sala Ercília, alusivas ao dia das mães e ao Natal. Contamos com o apoio de 12

voluntárias, 01 assessora, 01 serviços gerais para organização e venda de produtos

artesanais. O valor arrecadado foi destinado a projetos sociais da Instituição.

Feiras/brechós: Foram realizados 11 brechós com os itens recebidos em doações e, que

não possuem utilidade para a Pequena Casa.

Feiras / Brechós 2017

Janeiro 06/jan

Fevereiro 10/fev

Março 02/mar

Abril 07/04 Brechó Solidário (Roupas distribuídas gratuitamente)

Maio 10/05 e 11/05 Brechó Dia das Mães

Junho 16/jun

Julho 14/jul

Agosto 02/ago

Setembro 22/set

Outubro 16/out

Novembro 03/nov

Dezembro 06/12 e 08/12 Brechó de Natal

Festas para os Atendidos: No mês de Junho, Outubro e Dezembro foram realizados vários

momentos festivos, com a parceria de inúmeras pessoas físicas e jurídicas, contemplando

todos os atendidos pela Instituição, com lanches e mimos.

Reunião da Rede Partenon

As reuniões aconteceram no Sanatório Partenon, com representantes de serviços

oferecidos na rede e que atendem a micro...

A assessora de Unidade da Pequena Casa da Criança participou das reuniões de abril a

dezembro de 2017, representando a Instituição.

No ano de 2017 foram realizadas 09 reuniões onde se fez tratativas e encaminhamentos

para o funcionamento da rede, bem como a escuta de outros parceiros que vieram a

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contribuir no esclarecimento de instrumentos de uso da comunidade (conselho tutelar,

INSS, Cuidado com a população negra, segurança publica, CREAS E CRAS).

Reuniões com a comunidade: No ano de 2017 realizamos 10 reuniões da Direção da

Instituição com lideranças da comunidade para tratar de assuntos diversos, promovendo a

integração de associações e lideranças bem como a socializações e articulações da

Pequena Casa da Criança. Estes encontros são fixos e acontece sempre na segunda,

segunda-feira do mês e é um espaço democrático e aberto para a comunidade em geral.

Nestas reuniões foram tratados temas relevantes como segurança, saúde, conselho

tutelar, Creas, limpeza urbana, meio ambiente e a socialização de agendas importantes.

Projeto Corrente do bem. A empresa Resolution fez campanha no seu site para conseguir

apoio de doadores na compra de tênis para os atendidos da instituição. Campanha

desenvolvida há 13 anos e sempre no período do inverno. Neste ano foram atendidos em

torno de 500 crianças da educação Infantil, fundamental e SCFV.

Viver de Rir – pelo 5º ano consecutivo, um grupo de amigos se organizou e atendeu aos

pedidos das crianças através de cartas ao Papai Noel.

Procuradores do Município - A mais de 16 anos a Associação dos Procuradores do

Município se fez presente na Instituição, trazendo presentes para as crianças e uma ajuda para a

compra de alimentos e este ano e também com doação dos direitos de um livro.

Rotary e Rotaract – Doações e melhorias na Praça da Comunidade Vila Maria da

Conceição.

9.5. NUTRIÇÃO

Objetivo Geral: Atender às necessidades nutricionais dos alunos e colaboradores durante

a permanência na instituição, contribuindo para o crescimento, desenvolvimento e

aprendizagem, bem como a formação de bons hábitos alimentares.

Público Alvo: Atendidos da escola, SASE, Trabalho Educativo, Adolescente Aprendiz,

idosos e colaboradores da instituição.

Recursos Financeiros: Os recursos são na maioria provindos dos convênios com a

SMED e FASC. Doações feitas por parceiros dentre eles: o Banco de Alimentos e o Mesa

Brasil, Ceasa, Carolina do Prado, Instituto Francisco Novelletto, entre outros e recursos da

própria instituição.

Planejamento e Monitoramento: A nutricionista planeja os cardápios e compras de

acordo com as necessidades dos alunos, levando em consideração os recursos

disponíveis. Capacita a equipe de manipuladores de alimentos em boas práticas, orienta o

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comprador sobre aquisição de alimentos perecíveis e através de planilhas de

monitoramento de temperaturas, consegue aferir a qualidade do alimento servido.

São adotadas planilhas de controle de temperatura de alimentos e equipamentos e rotinas

de limpeza.

Recursos Humanos: A equipe da nutrição é composta por: 1 nutricionista, 2 cozinheiras,2

auxiliares de cozinha e 1 auxiliar de serviços gerais.

Forma de participação de usuários: As refeições são servidas no refeitório. Cada grupo

se desloca até o refeitório no seu horário específico. As refeições dos funcionários são

servidas em horário fixo das 12hs às 13hs.

Estratégias de participação de usuários: Os alunos da escola participam através de

oficinas culinárias, oficinas de reaproveitamento de alimentos e outras relacionadas à

alimentação.

Capacidade de Atendimentos

O refeitório tem capacidade para 80 pessoas onde é servido para os estudantes (escola,

SASE, Trabalho Educativo e Adolescente Aprendiz): café da manhã, almoço e janta. Para os

colaboradores é servido apenas o almoço e café passado nos turnos da manhã e tarde.

Números de Atendimentos - N° de refeições em 2017:

Em 2011, a Pequena Casa da Criança conquistou o prêmio Cozinha Nota Dez por realizar

as devidas adequações e manter padrão de qualidade.

9.6. COMUNICAÇÃO

Objetivo geral: Divulgar a Pequena Casa da Criança e seus projetos e manter o fluxo de

informações internas e externas da Instituição de maneira eficiente.

Mês N° de Refeições

JANEIRO 1.500

FEVEREIRO 5.300

MARÇO 13.600

ABRIL 10.800

MAIO 10.000

JUNHO 11.800

JULHO 9.500

AGOSTO 12.500

SETEMBRO 11.500

OUTUBRO 10.600

NOVEMBRO 10.200

DEZEMBRO 9.100

Total 116.400

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Estratégias utilizadas:

Criação e organização dos canais de comunicação;

Organização de eventos internos;

Participação em eventos externos para divulgar a instituição;

Recebimento de visitantes, parceiros e doadores;

Aumento da visibilidade e engajamento na página do Facebook;

Aumento do alcance e informações postadas no Site;

Potencialização da página no Twiter;

Elaboração de jornal informativo impresso mensalmente;

Cobertura de eventos internos e externos;

E-mail marketing;

Confecção de cards e banners;

Produção e edição de vídeos;

Registros, organização e edição de fotos;

Elaboração de captação através de financiamento coletivo;

Articulação e busca de parceiros e doadores;

O Setor de comunicação teve atividades bastante significativas durante o ano, dentre elas:

Reformulação do Site da Instituição: Nova formatação, mais moderna, informativa, e links com

Facebook e Google. Agilidade nas respostas gerou aumento de doações, parcerias e procura

para o trabalho voluntário.

Jornal informativo mensal: Atingiu a edição de nº142 e obteve muito bom retorno dos leitores.

Facebook: Aumento significativo no alcance e criação de outras formas de publicação, incluindo

cards e marcas de parceiros. Mais postagens, vídeos e maior impacto e procura de doadores e

parceiros devidos à maior visibilidade. A agilidade nas respostas das mensagens também

impactou positivamente na procura pela Instituição.

Vídeos: A confecção e uso de vídeos nos canais de comunicação obtiveram resultado expressivo

entre os interlocutores.

Parceria com a Brava Filmes, Agência E21, RBS e outras: Parcerias ao longo do ano

oportunizaram divulgação significante nas mídias, propagando à instituição maior visibilidade.

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9.7. CENTRAL DE DOAÇÕES

Objetivo Geral:

Têm por finalidade captar recursos financeiros para manutenção da instituição em seus

programas e também captar recursos para investimentos em projetos futuros.

• Público alvo – Comunidade em geral, cidadãos porto-alegrenses.

• Recursos Financeiros – Se constituiu com recursos próprios.

• Recursos humanos envolvidos – Equipe de 6 operadoras e 1 coordenador.

• Abrangência territorial – Porto Alegre.

• Entidade executora – PEQUENA CASA DA CRIANÇA situada na Rua Mário de Artagão, 13,

Partenon – Porto Alegre/RS.

• Forma de participação dos usuários: Doações em financeiras (dinheiro, carnê, Cartão de

crédito/débito, depósitos e transferências bancárias, boleto bancário).

• Estratégias da participação dos usuários nas etapas do plano:

- Prospecção – Fez-se contato com os doadores apresentando a instituição;

- Manutenção/Fidelização – Buscaram-se várias formas e produtos de Incentivo para que os

doadores continuem participando das campanhas.

- Datas especiais – Estruturou-se algumas campanhas como Volta às aulas, páscoa, dia das

crianças (reforma na pracinha e aquisição de brinquedos) e Natal para se obter reforço nos

valores.

- Visitas a casa – Convite aos doadores para que conheçam o trabalho da instituição.

- Atividades especiais – Dia de Ação de Graças, momento importante para os parceiros e

doadores onde foram homenageados pelo apoio e contribuição dispensada à instituição.

• Capacidade de atendimento – 2000 doadores.

10. PARCERIAS

Arte e Cultura Oficinas de Música – Apoio do IMUNOSUL PROJETO: Arte e Cultura

Oficinas de Música. O foco do projeto foi voltado para oficinas de música com Flautas,

Educação de valores e à construção da cultura de paz.

OBJETIVO: Oportunizar a capacitação de crianças e adolescentes de 10 a 17 anos com

instrumentos musicais, proporcionando a inserção cidadã que considere a convivência

social, o exercício intra e inter-relacional, os valores e os direitos humanos, culturais,

comunitários, políticos, ambientais, socioassistenciais e a cultura da paz.

OBJETIVOS ESPECIFICOS: Promover a cultura de paz por meio da música e inclusão

social, promovendo acessibilidade aos meios culturais; Acesso às informações, saberes,

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valores humanos, éticos e conhecimentos gerais para a vida; Adquirir o sentimento de

pertencimento e fortalecimento de vínculos e convivência familiar, que trabalhe a

autoestima.

Recursos Financeiros: Parceria com empresas privadas.

Total de Empresas Parceiras: Imunosul financiador direto do projeto. Atlas Schindler,

ConnectGraff, Nexteer, Rexnord e ABRH como apoiadores voluntários.

Recursos Humanos envolvidos: Coordenadora, analista pedagógico, um auxiliar

administrativo, dois instrutores: música e cidadania; serviço técnico de psicologia,

assistente social e nutrição.

Abrangência Territorial: Porto Alegre.

Entidade executora: PEQUENA CASA DA CRIANÇA situada na Rua Mário de Artagão,

13, Partenon – Porto Alegre/RS.

Formas de participação dos usuários: Desenvolvimento humano através da música no

turno inverso ao da escola.

Resultados: Conhecimento e aprendizagem de músicas nacionais e internacionais, no

segundo ano do projeto em 2017 foram desenvolvidas 20 novas músicas no repertório.

Integração do projeto de música com outros serviços SCFV (dança, ballet, idosos – coral) e

o programa de aprendizagem profissional. Atuação e integração junto com alunos da

Orquestra Villa Lobos, acesso a novos instrumentos de cordas (violino, violoncelo).

Desenvolvimento humano; Inclusão social; Educação de valores e de paz; Envolvimento da

comunidade; Convivência e fortalecimento de vínculos. Empresa Imunosul financiadora do

projeto é reconhecida como TOP Cidadania 2017 através do apoio e gestão compartilhada

do projeto Cultura da Paz pela Música – Grupo de Flautistas e Percussão da Pequena Casa

da Criança.

Ações realizadas em 2017: Apresentação musical do projeto e reconhecimento em

espaços externos.

Nº Apresentações do projeto Município Local

1 Seminário Estadual Criança Não é de Rua Porto Alegre Assembleia Legislativa

2 Gravação no Studio de música Porto Alegre Studio de música

3 Semana um olhar para juventude - Coordenadoria da Juventude Porto Alegre Largo Glênio Peres

4 Jantar anual da Pequena Casa da Criança Porto Alegre Sociedade Libanesa

5 Campanha Erradicação do Trabalho Infantil Esteio Parque Expointer

6 Campanha Erradicação do Trabalho Infantil Porto Alegre Parque Harmonia

7 Seminário Conhecendo o Mundo dos Adolescentes Porto Alegre

Fundação de Proteção Especial - FPE

8 Encerramento do Mês Mariano Porto Alegre Auditório da Pequena Casa da Criança

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9 Comemoração do Dia do Voluntariado Porto Alegre Auditório da Pequena Casa da Criança

10 Celebração interna de 61 anos da Pequena Casa da Criança Porto Alegre

Ginásio da Pequena Casa da Criança

11 Gravação para o Programa Criança Esperança Porto Alegre

Auditório da Pequena Casa da Criança

12 II Feira da Aprendizagem Profissional RS Porto Alegre Bourbon Country

13 Fogap Canção Gaúcha da Aprendizagem Parobé

Centro Cultural de Parobé

14 Formatura do Projeto Cultura da Paz pela Música –Flautistas e Percussão Porto Alegre

Auditório da Pequena Casa da Criança

15 Festa de Final de Ano da empresa Imunosul Eldorado

Casa da Ilha (Ilha da Pintada)

16 Espetáculo da Orquestra Villa Lobos Porto Alegre AraujoVianna

17 Empresa Rexnord - Festa de final de ano

São Leopoldo Rexnord Correntes Ltda

18 Homenagem aos voluntários e parceiros Porto Alegre

Auditório da Pequena Casa da Criança

19 ABRH – Evento de Formatura e case TOP Cidadania Porto Alegre AMRIGS

20 Empresa Nexteer Automotive- Festa de final de ano Porto Alegre Nexteer Automotive

21 Celebração de Natal Porto Alegre Ginásio da Pequena Casa da Criança

Capacidade de Atendimento: 30 crianças e adolescentes.

Inscritos em 2017: 38 crianças e adolescentes.

Ativos mês: 28 adolescentes.

atendidos Mês a Mês em 2017:

JAN FEV MAR ABRIL MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

0 20 23 24 24 26 26 26 28 28 28 28

Avaliação: A avaliação tem caráter de acompanhar o desenvolvimento das atividades de

educação de valores, cultura da paz e da aprendizagem da música, é semestral e deverá

ser feita, preferencialmente, em conjunto pelo educando e a educadora de música da

Pequena Casa da Criança. Avaliação utiliza-se de formulário específico. Semestralmente é

realizada reuniões com os responsáveis das crianças e adolescentes beneficiados pelo

projeto.

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Resultados: Desenvolvimento humano; Inclusão social; Educação de valores e de

paz; Envolvimento da comunidade; Convivência e fortalecimento de vínculos; e Cultura.

11. PARTICIPAÇÃO NOS FÓRUNS DA POLITICA DA ASSISTENCIA SOCIAL E DOS

DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

11.1- Comissão Regional de Assistência Social – CORAS - Partenon: Participamos

mensalmente deste espaço de discussão e controle Social na Politica da Assistência Social para

a região onde atuamos.

11.2- Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - CMDCA: Como

representação da Pequena Casa da Criança, participamos, semanalmente, durante todo ano nas

plenárias ordinárias e das Comissões de Politica, da Tripartite, da comissão Eleitoral do Conselho

Tutelar e do GT da alteração da resolução 055 dos Programas e participamos das Conferências

Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente.

11.3- Fórum Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente: participação mensal das

plenárias das entidades para discussão e definições de ações pelos direitos das crianças e dos

adolescentes.

11.4– Fórum Gaúcho de Aprendizagem: Participação das reuniões mensais da coordenação e

das plenárias juntamente com todas as entidades formadoras da aprendizagem.

11.5– Fórum Municipal de Aprendizagem: Participação das reuniões mensais do fórum para

análise e definições das questões de aprendizagem juntamente com todas as entidades

formadoras.