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    Iago Pazos Costa   Índice - 1

    1.  Introducción 13  

    1.1. 

    Agentes 13

     

    1.1.1. 

    El Promotor 13 

    1.1.2.  El Proyectista 13 

    1.2.  Objetivo del Proyecto 14  

    1.3.  Datos del emplazamiento 14  

    2.  Estado Actual 15  

    2.1.  Memoria descriptiva 15  

    2.1.1.  Edificio. Descripción física y de sus actuales usos 15 

    2.1.1.1. 

    Distribución interior por plantas 16 

    2.1.1.1.1.  Planta Sótano 16 

    2.1.1.1.2.  Planta Baja 16 

    2.1.1.1.3.  Entreplanta 17 

    2.1.1.1.4.  Planta Primera 17 

    2.1.1.1.5.  Bajo Cubierta 17 

    2.1.1.1.6.  Cubierta 17 

    2.1.1.2.  Fachadas 18 

    2.1.1.2.1.  Fachada Sur 18 

    2.1.1.2.2.  Fachada Oeste 19 

    2.1.1.3.  Escaleras 20 

    2.1.1.4.  Rampas 20 

    2.1.1.5.  Pavimentos 20 

    2.1.1.6.  Revestimientos interiores 21 

    2.1.1.7.  Carpinterías 21 

    2.1.1.7.1. 

    Puertas 21 

    2.1.1.7.2.   Ventanas 22 

    2.1.2. 

    Cuadro de superficies 24 

    2.2.  Memoria Constructiva 26  

    2.2.1.  Sistema estructutal 26 

    2.2.1.1.  Cimentación 26 

    2.2.1.2.  Estructura Vertical 26 

    2.2.1.2.1. 

    Pilares 26 

    2.2.1.2.2.  Muros 26 

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    2 - Índice Iago Pazos Costa

    2.2.1.3.  Estructura Horizontal 27 

    2.2.1.4.  Estructura de Cubierta 27 

    2.2.2. 

    Sistema de la envolvente 28 

    2.2.2.1. 

    Fachadas 28 

    2.2.2.2.  Cubierta 28 

    2.2.3.  Sistema de compartimentación 28 

    2.2.4.  Sistemas de acabados 29 

    2.2.4.1.  Pavimentos interiores 29 

    2.2.4.2.  Paramentos verticales 29 

    2.2.5. 

    Instalaciones 29 

    2.2.5.1. 

    Salubridad 29 

    2.2.5.2.  Abastecimiento de agua 29 

    2.2.5.3.  Electricidad 30 

    2.2.6.  Equipamiento 30 

    2.2.6.1.  Equipamiento de baños 30 

    2.2.6.1.1.  Garaje 30 

    2.2.6.1.2.  Oficinas y vestuario 30 

    2.2.6.1.3.   Viviendas 30 

    2.2.6.2. 

    Equipamiento de cocinas 30 

    2.2.6.3.  Equipamiento industrial 30 

    3.  Estado Reformado 31  

    3.1. 

    Memoria Descriptiva 31

     

    3.1.1.  Edificio. Descripción física y de sus usos 31 

    3.1.1.1.  Identificación de las distintas unidades de uso 32 

    3.1.1.2.  Distribución por plantas 33 

    3.1.1.2.1.  Planta sótano 33 

    3.1.1.2.2.  Planta Baja 33 

    3.1.1.2.3.  Entreplanta 34 

    3.1.1.2.4.  Planta Primera 34 

    3.1.1.2.5.  Planta Segunda 36 

    3.1.1.2.6.  Cubierta 37 

    3.1.1.3.  Fachadas 38 

    3.1.1.3.1. 

    Fachada Sur 38 

    3.1.1.3.2.  Fachada Oeste 39 

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    Iago Pazos Costa   Índice - 3

    3.1.1.4.  Escaleras 40 

    3.1.1.4.1.  Garaje 40 

    3.1.1.4.2.  Oficina 40 

    3.1.1.4.3.  Restaurante 41 

    3.1.1.5.  Pavimentos 41 

    3.1.1.5.1.  Local Comercial 41 

    3.1.1.5.2.  Garaje 41 

    3.1.1.5.3.  Oficina 41 

    3.1.1.5.4.  Restaurante 42 

    3.1.1.6.  Revestimientos interiores 42 

    3.1.1.6.1.  Local Comercial 42 

    3.1.1.6.2. 

    Garaje 42 

    3.1.1.6.3.  Oficina 42 

    3.1.1.6.4.  Restaurante 43 

    3.1.1.7.  Carpinterías 43 

    3.1.1.7.1.  Puertas 43 

    3.1.1.7.2.   Ventanas 44 

    3.1.2.  Cuadro de superficies 45 

    3.2.  Memoria Constructiva 47  

    3.2.1. 

    Sistema estructural 47 

    3.2.1.1.  Cimentación 47 

    3.2.1.2.  Estructura Vertical 47 

    3.2.1.3.  Pilares 47 

    3.2.1.4.  Soportes metálicos 47 

    3.2.1.5.  Muros 47 

    3.2.1.6.  Estructura Horizontal 48 

    3.2.1.7. 

    Losas 48 

    3.2.1.8.   Vigas 48 

    3.2.1.9.   Vigas metálicas 48 

    3.2.1.10.  Losas de escaleras 48 

    3.2.1.11.  Soleras 48 

    3.2.1.12.  Estructura de cubierta 48 

    3.2.1.13.  Pantallas de ascensor 49 

    3.2.2.  Sistema de la envolvente 49 

    3.2.2.1.  Cerramientos de fachada 49 

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    4 - Índice Iago Pazos Costa

    3.2.2.2.  Muro cortina 49 

    3.2.2.3.  Cubierta 50 

    3.2.3. 

    Sistema de compartimentación 50 

    3.2.4. 

    Carpinterías 51 

    3.2.4.1.  Puertas 51 

    3.2.4.1.1.  Puertas de paso interiores 51 

    3.2.4.1.2.  Puertas contrafuegos 51 

    3.2.4.2.  Puertas singulares 51 

    3.2.4.3.   Ventanas 51 

    3.2.5. 

    Sistemas de acabados 52 

    3.2.6. 

    Instalaciones 52 

    3.2.6.1.  Evacuación de aguas 52 

    3.2.6.2.  Abastecimiento de agua 53 

    3.2.6.2.1.  Instalación interior 53 

    3.2.6.2.2.  Productores de A.C.S. 53 

    3.2.6.2.3.  Grupo de presión 53 

    3.2.6.2.4.  Bombas de circulación 53 

    3.2.6.3.  Electricidad 54 

    3.2.6.4. 

    Climatización 54 

    3.2.7.  Equipamiento 55 

    3.2.7.1.  Equipamiento de baños 55 

    3.2.7.2.  Iluminación 55 

    3.2.7.3.  Equipamiento industrial 55 

    4.  Cumplimiento del CTE y otros reglamentos 56  

    4.1.  Cumplimiento del CTE 56  

    4.2. 

    Cumplimiento de otros reglamentos y disposiciones 56

     

    4.2.1. 

    Normativa de carácter general 56 

    4.2.2.  Normativa de cimentación y estructuras 58 

    4.2.3.  Normativa de instalaciones 58 

    4.2.4.  Normativa de Productos 62 

    5.  Anexos a la memoria 65  

    5.1. 

    Anexo 1. Cálculo estructural 67

     

    5.1.1.  Normas consideradas y categorías de uso del edificio 67 

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    Iago Pazos Costa   Índice - 5

    5.1.2.  Acciones consideradas 67 

    5.1.2.1.  Cargas predeterminadas según su categoría de uso 67 

    5.1.2.2.  Criterios para cargas suplementarias 67 

    5.1.2.3. 

    Coeficientes de seguridad 68 

    5.1.2.3.1.  Hormigón según EHE-08 68 

    5.1.2.3.2.  Acero laminado según CTE DB SE-A 68 

    5.1.3. 

    Materiales utilizados 68 

    5.1.3.1.  Hormigones 68 

    5.1.3.2.  Aceros en barras 68 

    5.1.3.3.  Aceros en perfiles 69 

    5.1.4.  Dimensiones y coeficientes de pilares 69 

    5.1.5.  Comprobaciones de Estados Límites Últimos 70 

    5.1.5.1.  Notaciones 70 

    5.1.5.1.1.  Hormigón: Instrucción de Hormigón Estructural EHE-08 70 

    5.1.5.1.2.  Acero laminado y armado: CTE DB SE-A 70 

    5.1.5.2.  Pilares 71 

    5.1.5.2.1.  PN1 71 

    5.1.5.2.2.  PN2 71 

    5.1.5.2.3. 

    PN3 71 

    5.1.5.2.4.  PN4 72 

    5.1.5.2.5.  PN5 72 

    5.1.5.2.6.  PN6 72 

    5.1.5.2.7.  PN7 73 

    5.1.5.2.8.  PN8 73 

    5.1.5.2.9.  PN9 73 

    5.1.5.2.10.  PN10 74 

    5.1.5.2.11. 

    PN11 74 

    5.1.5.3.   Vigas 74 

    5.2.  Anexo 2. Seguridad en caso de incendio 77  

    5.2.1.  Propagación interior 77 

    5.2.1.1.  Compartimentación 77 

    5.2.1.2.  Puertas 77 

    5.2.2. 

    Evacuación de ocupantes 78 

    5.2.2.1. 

    Compativilidad de los elementos de evacuación 78 

    5.2.2.2.  Cálculo de ocupación 78 

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    6 - Índice Iago Pazos Costa

    5.2.2.3.  Señalización de los medio de evacuación 80 

    5.2.2.4.  Control del humo del incendio 81 

    5.2.3. 

    Instalaciones de protección contra el fuego 81 

    5.2.3.1. 

    Dotaciones de instalaciones de protección contra incendios 81 

    5.2.3.2.  Señalización de las instalaciones manuales de protección contra incendios 81 

    5.2.4.  Intervención de los bomberos 82 

    5.3.  Anexo 3. Salubridad 83  

    5.3.1.  Suministro de agua 83 

    5.3.1.1.  Legislación aplicable 83 

    5.3.1.2.  Características de la instalación 83 

    5.3.1.2.1. 

    Acometidas 83 

    5.3.1.2.2.  Tubos de alimentación 83 

    5.3.1.2.3.  Montantes 84 

    5.3.1.2.4.  Instalaciones particulares 84 

    5.3.1.3.  Redes de distribución 84 

    5.3.1.3.1.  Condiciones mínimas de suministro 84 

    5.3.1.3.2.  Comprobación de la presión 85 

    5.3.1.4.  Derivaciones a cuartos húmedos y ramales de enlace 85 

    5.3.1.5. 

    Redes de A.C.S. 86 

    5.3.1.5.1.  Redes de impulsión 86 

    5.3.1.5.2.  Redes de retorno 86 

    5.3.1.5.3.  Aislamiento térmico 87 

    5.3.1.5.4.  Dilatadores 87 

    5.3.1.6.  Equipos, elementos y dispositivos de la instalación 87 

    5.3.1.6.1.  Contadores 87 

    5.3.1.6.2.  Grupo de presión 88 

    5.3.1.7. 

    Dimensionado 88 

    5.3.1.7.1.  Acometidas 88 

    5.3.1.7.2.  Tubos de alimentación 89 

    5.3.1.7.3.  Grupos de presión 89 

    5.3.1.7.4.  Baterías de contadores 90 

    5.3.1.7.5.  Montantes 91 

    5.3.1.7.6.  Instalaciones particulares 91 

    5.3.1.7.7.  Producción de A.C.S. 92 

    5.3.1.7.8.  Bombas de circulación 92 

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    8 - Índice Iago Pazos Costa

    5.3.2.9.2.  Bajantes 107 

    5.3.2.9.3.  Colectores 109 

    5.3.2.9.4.  Arquetas 110 

    5.3.2.10.  Dimensionado de sistemas de bombeo y elevación 110 

    5.4.  Anexo 4. Seguridad de Uti l ización y Accesibi l idad 111  

    5.4.1.  Seguridad frente al riesgo de caídas 111 

    5.4.1.1.  Resbaladicidad de los suelos 111 

    5.4.1.2.  Protección de los desniveles 111 

    5.4.1.3.  Escaleras 112 

    5.4.1.3.1.  Mesetas 113 

    5.4.1.3.2.  Pasamanos 113 

    5.4.1.4. 

    Rampas 113 

    5.4.2.  Seguridad frente al riesgo causado por vehículos en movimiento 114 

    5.4.2.1.  Características constructivas 114 

    5.4.2.2.  Protección de recorridos de peatones 114 

    5.4.2.3.  Señalización 114 

    5.4.3. 

    Seguridad frente al riesgo causado por la acción del rayo 115 

    5.4.3.1.  Procedimiento de verificación 115 

    5.4.3.1.1. 

    Cálculo de la frecuencia esperada de impactos (Ne) 115 

    5.4.3.1.2.  Cálculo del riesgo admisible (Na) 115 

    5.4.3.1.3.   Verificación 116 

    5.4.3.2.  Descripción de la instalación 116 

    5.4.3.2.1.  Nivel de protección 116 

    5.4.4.  Accesibilidad 117 

    5.4.4.1.  Condiciones funcionales 117 

    5.4.4.1.1.  Accesibilidad en el edificio 117 

    5.4.4.1.2.  Servicios higiénicos 117 

    5.5. 

    Anexo 5. Instalaciones Térmicas 119

     

    5.5.1. 

    Exigencia de bienestar e higiene 119 

    5.5.1.1.  Cumplimiento de la exigencia de calidad del ambiente del apartado 1.4.1 119 

    5.5.1.2.  Cumplimiento de la exigencia de calidad del aire interior del apartado 1.4.2 120 

    5.5.1.2.1.  Categorías de calidad del aire interior 120 

    5.5.1.2.2.  Caudal mínimo de aire exterior 120 

    5.5.1.2.3. 

    Filtración de aire exterior 121 

    5.5.1.2.4.  Aire de extracción 122 

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    Iago Pazos Costa   Índice - 9

    5.5.1.2.5.  Cumplimiento de la exigencia de higiene del apartado 1.4.3 122 

    5.5.1.2.6.  Cumplimiento de la exigencia de calidad acústica del apartado 1.4.4 122 

    5.5.2. 

    Exigencia de eficiencia energética 123 

    5.5.2.1. 

    Exigencia de eficiencia energética en la generación de calor y frío del 1.2.4.1 123 

    5.5.2.1.1.  Generalidades 123 

    5.5.2.1.2.  Cargas máximas simultáneas 123 

    5.5.2.1.3.  Cargas parciales y mínimas 127 

    5.5.2.2.  Exigencia de eficiencia energética en las tuberías y conductos de calor y frío 128 

    5.5.2.2.1.  Eficiencia energética de los equipos para el transporte de fluidos 128 

    5.5.2.2.2.  Eficiencia energética de los motores eléctricos 129 

    5.5.2.2.3.  Redes de tuberías 129 

    5.5.2.3. 

    Exigencia de eficiencia energética en el control de instalaciones 129 

    5.5.2.3.1.  Generalidades 129 

    5.5.2.3.2.  Control de las condiciones termohigrométricas 129 

    5.5.2.3.3.  Control de la calidad del aire interior en las instalaciones de climatización 130 

    5.5.2.4.  Cumplimiento de la exigencia de recuperación de energía del apartado 1.2.4.5 131  

    5.5.2.4.1.  Zonificación 131 

    5.5.2.4.2.  Exigencia de aprovechamiento de energías renovables del apartado 1.2.4.6131 

    5.5.2.4.3.  Exigencia de limitación de la utilización de energía convencional del 1.2.4.7131  

    5.5.2.4.4. 

    Lista de los equipos consumidores de energía 132 

    5.5.3.  Exigencias de seguridad 135 

    5.5.3.1.  Exigencia de seguridad en generación de calor y frío del apartado 3.4.1. 135 

    5.5.3.1.1.  Condiciones generales 135 

    5.5.3.1.2.  Salas de máquinas 136 

    5.5.3.1.3.  Chimeneas 136 

    5.5.3.2.  Exigencia de seguridad en las redes de tuberías y conductos de calor y frío 136 

    5.5.3.2.1. 

    Alimentación 136 

    5.5.3.2.2.   Vaciado y purga 136 

    5.5.3.2.3.  Expansión y circuito cerrado 137 

    5.5.3.2.4.  Dilatación, golpe de ariete, filtración 137 

    5.5.3.2.5.  Conductos de aire 137 

    5.5.3.3.  Exigencia de protección contra incendios del apartado 3.4.3. 137 

    5.5.3.4.  Cumplimiento de la exigencia de seguridad y utilización del apartado 3.4.4. 137 

    5.6.  Anexo 6. Instalaciones Eléctr icas 139 

    5.6.1. 

    Legislación Aplicable 139 

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    10 - Índice Iago Pazos Costa

    5.6.2.  Potencia total prevista para la instalación 139 

    5.6.3.  Descripción de la instalación 141 

    5.6.3.1.  Caja general de protección 141 

    5.6.3.2. 

    Línea general de alimentación 141 

    5.6.3.3.  Concentración de contadores 142 

    5.6.3.4.  Derivaciones individuales 142 

    5.6.3.5.  Instalaciones interiores o receptoras 143 

    5.6.3.5.1.  Locales comerciales y oficinas 143 

    5.6.3.5.2.  Garajes 143 

    5.6.4. 

    Distribución de fases 144 

    5.7. 

    Anexo 7. Instalaciones de Gas 149

     

    5.7.1.  Programa de necesidades 149 

    5.7.2.  Instalación de suministro 149 

    5.7.2.1.  Equipos, elementos y dispositivos de la instalación 149 

    5.7.2.1.1.  Elementos de regulación 149 

    5.7.2.2.  Documentación 149 

    5.7.3.  Instalación receptora 151 

    5.7.3.1. 

    Acometida 151 

    5.7.3.2.  Montantes individuales 151 

    5.7.3.3.  Instalaciones particulares 151 

    5.7.3.3.1.  Condiciones de los locales donde se ubican los aparatos 151 

    5.7.3.3.2.  Dispositivos de detección y corte automático 151 

    5.7.4. 

    Dimensionado de la instalación 152 

    5.8. 

    Anexo 8 Estudio de gestio      !n de residuos de onstru io      !n y demoli io      !n 153  

    5.8.1.  Contenido del documento 153 

    5.8.2.  Agentes intervinientes 153 

    5.8.2.1.  Identificación 153 

    5.8.2.2.  Productor de residuos (Promotor) 154 

    5.8.2.3.  Poseedor de residuos (Constructor) 154 

    5.8.2.4.  Gestor de residuos 154 

    5.8.3.  Obligaciones 154 

    5.8.3.1.  Productor de residuos (Promotor) 154 

    5.8.3.2.  Poseedor de residuos (Constructor) 155 

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    Iago Pazos Costa   Índice - 11

    5.8.3.3.  Gestor de residuos 157 

    5.8.4.  Normativa y legislación aplicable 157 

    5.8.5. 

    Identificación de los residuos de construcción según la orden MAM/304/2002.160 

    5.8.6. 

    Estimación de la cantidad de los residuos de la construcción y demolición 161 

    5.8.7.  Medidas de planificación de la gestión de los residuos de construcción 165 

    5.8.8.  Operaciones de reutilización, valorización o eliminación de los residuos 166 

    5.8.9.  Medidas para la separación de residuos de la construcción en obra 169 

    5.8.10. 

    Prescripciones de almacenamiento, manejo, separación y gestión de residuos170 

    5.8.11. 

     Valoración del coste previsto de la gestión de los residuos de construcción 171 

    5.8.12. 

    Determinación del importe de la fianza 171 

    5.9.  Anexo 9. Plan de Cal idad 173  

    5.9.1.  Introducción 173 

    5.9.2. 

    Control de recepción en obra. Prescripciones de los materiales 174 

    5.9.3. 

    Control de ejecución. Reglas sobre la ejecución por tipos de unidad de obra 174 

    5.9.4.  Control de recepción de obra terminada 288 

    5.9.5. 

     Valoración económica 288 

    5.10.  Anexo 10. Programación de Obra 291  

    5.11. 

    Anexo 11. Documentación previa 293

     

    5.11.1. 

    Documentación de las administraciones públicas 293 

    5.11.2. Documentación del proyecto original 297 

    5.12.  Anexo 12. Archivo Fotográfic o 307  

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    Iago Pazos Costa   Introducción - 13

    1. INTRODUCCIÓN

    El inmueble objeto de este proyecto está situado en el nº 49 de la Calle Benito Corbal de Pontevedra.

    Se trata de un edificio industrial destinado a garaje proyectado en su primera forma en 1951 por el

    arquitecto D. Juan Argenti Navajas (1893 - 1971), por encargo de D. Valentín Costa Giráldez.

    Posteriormente, en el año 1962, fue ampliado anexando más superficie en planta y aumentando una altura

    de garaje.

    En sus inicios, el inmueble albergaba también la vivienda de la familia Costa Giráldez, la cual regenta el

    garaje y la concesión de gasolinera que se instaló a pie de calle. En aquella época era un sito estratégico

    para este tipo de negocio ya que se situaba justo a la entrada de la localidad.

    Con el paso del tiempo y a medida que Pontevedra crecía el solar terminó por pertenecer al pleno

    centro y a la calle más comercial de la ciudad, Benito Corbal. A escasos metros se establecen las tiendas

    del conglomerado textil de Inditex así como otras marcas de ropa, comercios y las principales entidades

    bancarias.

    Desde el término de su construcción en 1962 el edificio no tuvo ninguna intervención significativa que

    modernizara su aspecto o su funcionamiento. No obstante las ampliaciones y los arreglos de mantenimiento

    provocaron una gran divergencia estética. Esta circunstancia unida al paso del tiempo y al gran desgaste

    debido a su uso hacen que la apariencia del edificio, tanto interior como exterior, sea bastante precaria.

    Este proyecto pretende modernizar todos los aspectos integrantes del inmueble, actualizando sus usos

    al contexto urbanístico actual; dotándolo de las instalaciones necesarias para su correcto funcionamiento y

    uso; implementando soluciones constructivas modernas que permitan un alto grado de confortabilidad;

    renovando y acentuando un cometido estético que preserve su personalidad e identidad original con la que

    fue concebido. Con todo ello se aúna en el mismo edificio un aparcamiento público, un local comercial, una

    oficina, un restaurante con terraza al aire libre y un lounge-bar.

    1.1. AGENTES

    1.1.1. 

    El Promotor

    La Sociedad XYZ con NIF: A0000000-X,  en calidad de promotora de este proyecto, asume sus

    responsabilidades para con éste, haciéndose cargo tanto de la gestión administrativa, como de los costes

    derivados para su elaboración. Asimismo cumpliendo con sus obligaciones derivadas del Artículo 9 de la Ley

    de Ordenación de la Edificación.

    1.1.2. 

    El Proyectista

    El proyectista Iago Pazos Costa, con DNI: 70000003-N y en disposición de la titulación de (Arquitecto

    Técnico), asume el desarrollo de este proyecto cumpliendo con la normativa y urbanística correspondiente,

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    16 - Estado Actual. Memoria Descriptiva Iago Pazos Costa

    2.1.1.1. Distribución interior por plantas

    2.1.1.1.1. 

    Planta Sótano

    Cuenta con 67,50 m2, se accede a él por una rampa de bajada que arranca desde la planta baja y se

    encuentra en la cota -3,00 m. El sótano se dispuso para la colocación de la maquinaria hidráulica que hacía

    funcionar unos elevadores que en la actualidad están en desuso, ahora esa zona se utiliza como almacén.

    En esta cota también se encuentras los pistones hidráulicos de los elevadores pero sólo quedan accesibles

    cuando los pistones están en su posición más alta y desde la planta baja.

    2.1.1.1.2. 

    Planta Baja

    Se distinguen dos usos claramente diferenciados de la misma. Transcurriendo paralelamente a la calle

    Benito Corbal se encuentra la gasolinera con 2 surtidores y dos garitas. Cuenta con una zona de rodaje para

    el suministro de carburantes a vehículos, por lo que la fachada Sur en planta baja está retranqueada 5,00 m

    desde el linde Sur del solar. La zona de rodaje, bajo la que se encuentran los 3 depósitos de la gasolinera,

    da también acceso a vehículos y peatones al garaje, así como al portal de las viviendas de la planta superior.

     Toda esta área suma un total de 117,44 m2.

    El resto de la planta baja es ocupado por el aparcamiento público el cual tiene dos accesos para

    clientes y uno para el personal. El primero está situado en la parte más oriental de la fachada Sur, con un

    portalón metálico de apertura mecánica encargado de cerrar el vano. El hueco tiene unas dimensiones de

    5,50x4,10 m. El segundo acceso está en el chaflán que forma la fachada retranqueada de planta baja con lafachada Oeste. Este chaflán dista 4,26 m de su esquina natural en ambas direcciones. El vano está cerrado

    por un portalón metálico de doble hoja de accionamiento manual y cubre un hueco de 4,73x4,45 m. El

    tercer acceso, de uso exclusivo para los trabajadores del garaje, comunica con la oficina de atención al

    cliente a través de una estancia que en otro tiempo fue utilizada como área de descanso para el público

    dotada con máquinas dispensadoras de bebidas y alimentos.

    El interior del garaje, en planta baja, se divide en 5 zonas: Oficina de atención al cliente, oficina de

    gerencia, zona de aparcamiento, rampa de acceso a planta primera de vehículos y escaleras de servicio

    para la comunicación de la planta baja, entreplanta y planta primera.

    La oficina de atención al cliente está próxima a la entrada de la fachada Sur, mientras que la oficina de

    gerencia da a la fachada Oeste accediendo a ella es por el interior del edificio. Esta última cuenta con un

    aseo propio, contiguo al mismo se sitúa un aseo de uso público. La rampa de acceso a la planta primera se

    sitúa en la parte con más ancho de la edificación (zona Norte) salvando una diferencia de cotas de 5,90 m y

    haciendo una curva con un radio medio de 6,20 m. Bajo esta rampa se encuentra un almacén y el acceso a

    la planta sótano. Las escaleras que comunican las distintas plantas están en contacto con el muro de

    medianera Norte y cerca de la fachada Oeste. El resto del espacio está destinado al aparcamiento de los

    vehículos ofreciendo una superficie útil de aparcamiento de 1122,90m2.

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    18 - Estado Actual. Memoria Descriptiva Iago Pazos Costa

    2.1.1.2. Fachadas

    2.1.1.2.1. 

    Fachada Sur

    Con 22,00 m de longitud es la fachada principal ya que da a la calle principal (Benito Corbal) y, de las

    dos, es la que tiene más personalidad. En planta baja está retranqueada 5,00 m para dejar sitio a la

    gasolinera mientras que en la primera planta está en línea con el resto de fachadas de la calle.

    En planta baja está constituida por muros de sillería de granito con un espesor de 42 cm dejando ver al

    exterior la roca con un acabado flameado. De Oeste a Este y empezando por el chaflán se abre un acceso

    de vehículos; un gran ventanal con carpintería de aluminio y dimensiones 2,70x3,70 m; una puerta de vidrio

    que permite la entrada del personal; el portal, de madera maciza, que se abre a las escaleras comunes de

    las viviendas; y el otro acceso de vehículos. Destacan el recercado de los huecos sobresaliendo 7 cm así

    como los dinteles de los dos huecos para el acceso de automóviles que están labrados sobre sillares de

    granito.

    Construcción del edificio en 1952. Fotografía desde la esquina de la calle Benito Corbal con Blanco Porto

    En planta primera la constitución y el acabado exterior difiere de la anterior planta. En este caso el muro

    pasa a ser de bloque de hormigón con un enfoscado y cubierto por azulejo cerámico de 15x15 cm

    esmaltado en amarillo claro. Los vanos también están recercados pero esta vez sobresale sólo 2 cm y el

    material es mortero. Los vierteaguas son de granito labrado y dan soporte a unas características barandillas

    de hierro forjado con motivos en espiral pintadas de negro. Son seis los huecos que se distribuyen de

    manera sensiblemente uniforme a largo de esta fachada, ocupados por ventanas de tres hojas abatibles y

    carpintería de madera pintada de blanco. Llama la atención el recubrimiento en piedra que se hace de laestructura de hormigón a modo de pilastra, dividiendo la fachada en dos paños.

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    Iago Pazos Costa   Estado Actual. Memoria Descriptiva - 19

    Entre planta baja y planta primera sobresale un voladizo 1,30 m que tiene como única función el

    resguardar de la lluvia la zona de los aparatos surtidores de la planta inferior. Coronando la fachada, a la

    altura del bajo cubierta, se encuentra una cornisa labrada en granito con un murete de 90 cm de altura que

    ayuda a su anclaje y limita la visión de la cubierta desde la calle.

    2.1.1.2.2. 

    Fachada Oeste

    Es la más larga con 47,30 m y también la más heterogénea, fruto de haber sido construida en

    intervalos de tiempo diferentes. En planta baja sigue en toda su longitud los cánones impuestos por la

    fachada Sur y, por tanto, del primer diseño de 1952. Formado por muro de sillería de 35 cm de espesor,

    siendo el granito con acabado superficial flameado la cara visible de esta parte de la fachada. Consta de 10

    vanos de los cuales uno fue un antiguo acceso de vehículos, actualmente tapiado con un tabique de ladrillo;

    otro fue una entrada peatonal y el resto son ventanas con carpinterías generalmente de aluminio y hojas

    fijas. Todos los huecos alcanzan la misma cota en su dintel, además, a excepción del antiguo paso de

    automóviles, los vanos están partidos por una pieza pétrea de 30 cm al llegar al 1,65 m de altura para luego

    continuar 1,15 m más. Como medida de seguridad se instalaron en todos los huecos, verjas de barrotes de

    acero pintados de negro.

    La fachada en planta primera se separa de la baja por una cornisa de piedra, pero a partir de ésta el

    diseño del alzado va cambiando en función del año del que fue construida y del papel que podría jugar en

    futuras ampliaciones que nunca se llegaron a hacer.

    Empezando por la parte Norte la fachada está formada por muro de cantería de 30 cm de espesor con

    el mismo acabado en piedra, incluyendo un voladizo que sobresale 80 cm y recorre 10,75 m. Hay 5 huecos

    de ventana y éstas son de carpintería de aluminio lacado en blanco con apertura corredera En esta parte el

    remate de coronación es prácticamente idéntico al de la fachada Sur con una cornisa y un murete de piedra

    que hace a su vez de barrera de protección de la terraza que se encuentra en la vertical a la altura de la

    cubierta.

    En la parte central se simplificó mucho más optando por un muro de bloques de hormigón, con un

    enfoscado de cemento y pintado de blanco. Existen 6 huecos para ventanas, 2 de ellas son de igual clase

    que las anteriormente descritas, mientras que las 4 restantes son similares pero añadiendo un montante fijo

    en la parte superior. La última parte, la que constituye la esquina del edificio, es idéntica a la fachada Sur de

    la planta primera ya que fueron construidas coetáneamente. En este caso hay dos ventanas que tambiénson como las de orientación Sur.

    Esta diversidad en los diseños se debe en parte a haber sido construidas con una diferencia de 10

    años, pero dentro de la misma fase de construcción también se ha optado por dos soluciones distintas de

    fachada, la parte de piedra y la de bloque de hormigón. Esto se debe a la previsión de una posible

    ampliación de una vivienda en la terraza que está a la altura de la cubierta, cobrando sentido una delantera

    en piedra que armonizara con la nueva obra.

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    Iago Pazos Costa   Estado Actual. Memoria Descriptiva - 23

    En planta primera, las ocho que pertenecen a las viviendas, están hechas de madera pintada de blanco

    al exterior y al natural de cara al interior. Dividas en tres hojas abatibles al interior carecen de marco y con el

    paso de los años son focos de filtraciones térmicas y de humedades. Todas las ventanas restantes, que

    pertenecen a la fachada Oeste, están formadas por carpintería de aluminio lacada en blanco. Éstas son

    practicables mediante hojas correderas, dos o tres en función de las dimensiones del hueco que cierran.

     Al igual que ocurre en las puertas, las ventanas interiores se fueron añadiendo o sustituyendo según

    fuera necesario. Igualmente están fabricadas en los mismos materiales descritos anteriormente, madera,

    acero y aluminio. Mención especial a las carpinterías de la oficina de atención al público que cuentan con

    vidrios de seguridad y son las mas modernas de todo el edificio.

     Todos los acristalamientos exteriores son simples y de espesores que no sobrepasan los 6 mm. Esto

    circunstancia hace que hoy por hoy el edificio tenga un mal acondicionamiento térmico, a pesar de la buena

    orientación de sus fachadas, Sur y Oeste.

    Fotografía actual desde la calle Javier Puig Llamas

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    2.1.2.  Cuadro de superf icies

    Uso Zona Estancia Superficie Útil Sup. Construida

     Almacén Bajada 26,69 m!

     Almacén 67,50 m!

    94 19 m

     

    124 97 m

     

     Aparcamiento 1.186,77 m!

    Oficina 9,98 m!

    Sala Descanso 27,27 m!

    Oficina 19,53 m!

     Aseo 3,24 m!

    Rampa 133,19 m!

    Escalera 21,59 m!

     Almacén 62,11 m!

    SUBTOTAL 1.463 68 m  1.505 42 m 

    Gasolinera 117,44 m!

     Viviendas Zonas Comunes Portal 6,10 m!

    1.587 22 m 

    1.624 53 m 

     Almacén 75,80 m! 82 89 m 

     Vestuario 20,27 m!

     Aseo 7,98 m!

    104 05 m  109 40 m 

     Aparcamiento 878,75 m!

    Escaleras 14,31 m!

    Rampa 162,35 m!

    SUBTOTAL 1.055 41 m  1.114 69 m 

    Patio 152,49 m!

    Escaleras 13,51 m!

     Terraza 84,18 m!

    SUBTOTAL 97 69 m  99 83 m 

    Recibidor 5,83 m!

    Salón 25,46 m!

    Cocina 7,38 m!

    Pasillo 18,33 m!

    Baño 5,70 m!

     Aseo 3,45 m!

    Habitación 1 17,52 m!

    Habitación 2 10,16 m!

    Habitación 3 10,95 m!

    Habitación 4 7,74 m!

    SUBTOTAL 112 52 m  116 65 m 

     TOTAL PLANTA 

     TOTAL PLANTA 

    Planta Baja

    EntreplantaGaraje

     Vivienda Izq.

     TOTAL PLANTA Planta Sótano

    Garaje

    Planta

    Primera

     Viviendas

    Oficina Atención

    al Público

    Oficina Gerencia

     Vestuario26 51 m 

    Zonas Comunes

    Garaje

    Garaje

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    Iago Pazos Costa   Estado Actual. Memoria Constructiva - 27

    2.2.1.3. Estructura Horizontal

    La estructura horizontal tiene dos partes bien diferenciadas y coinciden con las dos fases de

    construcción del edificio. En la primera fase (A ) se construyó un losa de 20 cm de espesor reforzada con

    vigas en dos direcciones. En la dirección Norte-Sur las vigas tienen una sección con gran inercia gracias alcanto sobredimensionado de 140 cm. En la dirección perpendicular la geometría de las vigas es más

    contenida con cantos de 75 cm.

    En la otra parte del edificio, fase (B ), se da continuidad a la losa de la anterior fase, pero en este caso

    crece hasta los 25 cm de espesor. Las vigas de refuerzo se presentan en una única dirección (Norte-Sur)

    coincidiendo su sección de las de sus homólogas de la fase precedente.

    La losa de la rampa de vehículos se encuentra toda ella en la parte del edificio de la fase ( B ) y sigue los

    mismos cánones de construcción de las losas de dicha fase, con un espesor de 25 cm. Por otro lado las

    losas de escaleras, independientemente de cuando fuero construidas, mantienen siempre el mismoesquema, con un espesor de 15 cm y un ancho de 100 cm.

    2.2.1.4. Estructura de Cubierta

    Como en casos anteriores, en la cubierta también se aprecian dos tipos de estructura en función de su

    fecha de construcción. En el caso del bajo cubierta en la zona de las viviendas la estructura es de madera

    formando cerchas imperiales con pares de escuadría 10x20 cm. Sobre éstas hay las correas de 10x10 cm

    de escuadría y con un intereje de 1,50m. Por último se disponen rastreles de dos direcciones con una

    separación de 20 cm y una escuadría de 5x5 cm.

    La cubierta del resto del edificio se sostiene mediante cerchas formadas por viguetas autorresistente

    unidas entre sí por mortero de cemnto. Sobre las cerchas se colocan las correas que son viguetas del

    mismo tipo con un intereje de 1,10 m. Para las vigas de cubierta complementarias como las de limas se

    utiliza una combinación doble de las viguetas anteriores.

    Esquema de cercha tipo con barras formadas por viguetas autorresistentes.

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    28 - Estado Actual. Memoria Constructiva Iago Pazos Costa

    2.2.2.  Sistema de la envolvente

    2.2.2.1. Fachadas

    En planta baja las fachadas se resuelven todas con el muro de cantería de sillares de granito descritos

    anteriormente. De cara al exterior se muestra la piedra al natural mientras que al interior se reviste con un

    enfoscado de mortero de cementos y un enlucido de yeso para terminar con una pintura.

    En la planta primera se dan distintas soluciones. En las viviendas el cerramiento exterior está formado

    por dos capa con una cámara de aire intercalada de 4cm. La hoja exterior está formada por bloque de

    hormigón con un enfoscado y revestido de azulejo cerámico. La hoja interior es un tabique de ladrillo de 8

    cm de espesor con un elucido pintado como acabado superficial.

    En la planta primera de la fachada Oeste hay dos tipos de fachadas distintas. La primera, la más al Sur,

    formada por una hoja simple de bloques de hormigón tomada con mortero de cemento. Esta hoja está

    revestida, tanto exterior como interiormente, por un enfoscado de cemento.

    La última parte de la fachada Oeste, zona Norte, está formada por muro de piedra y presente el mismo

    aspecto que el muro de la planta inferior.

    Por último la fachada que da al patio interior en la planta primera se levanta con bloques de hormigón

    revestidos por un enfoscado de mortero de cemento de igual manera que la parte de la Fachada Oeste.

    2.2.2.2. Cubierta

    Esta cubierta de la zona de las viviendas fue restaurada recientemente, siendo la original de teja

    cerámica plana. En la actualidad está formada por paneles de fibrocemento tintado y las cumbreras y limas

    están reforzadas con teja cerámica curva. Esta cubierta se sostiene sobre la estructura de madera

    mencionada en el apartado 2.2.1.4.

    El resto de la cubierta, que engloba el garaje y la terraza común a las viviendas, es de fibrocemento

    antiguo que contiene amianto. Las cumbreras y las limas son piezas especiales del mismo material. Algunos

    de los paneles son de material translúcido para la formación de lucernarios. Esta cubierta se ancla a la

    estructura mediante ganchos metálicos que encajan en las correas.

    2.2.3. 

    Sistema de compartimentación

    Sólo hay dos tipos de sistemas de compartimentación. El primero es mediante fábricas de bloques de

    hormigón y es utilizado principalmente en planta baja para delimitar la zona de la oficina de atención al

    público. También es usado en las cajas de las escaleras de las viviendas.

    El otro sistemas es por medio de tabiques de ladrillo. Donde más es utilizado es en las viviendas ya que

    toda la compartimentación de las distintas estancias es usando este sistema. Por norma general el espesor

    del tabique utilizado es de 8 cm. Para la separación de la terraza común a las viviendas y el garaje se utiliza

    una fábrica de espesor 12 cm. Otro lugar donde se utilizan los tabiques de ladrillo es en las entreplantas.

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    30 - Estado Actual. Memoria Constructiva Iago Pazos Costa

    2.2.5.3. Electricidad

    La conexión a la red eléctrica se hace a través de una Caja de Protección y Medida (CPM) y ésta

    abastece a todo el edificio, independientemente de si el consumo pertenece a las viviendas o al garaje. Para

    cada vivienda y para cada oficina existe un subcuadro que controla los distintos circuitos de cada zona.

    2.2.6. 

    Equipamiento

    2.2.6.1. Equipamiento de baños

    2.2.6.1.1. 

    Garaje

    En planta baja del garaje hay un único aseo dotado con un lavamanos con grifo temporizado y un

    inodoro. En planta primera se encuentre en un pequeño apartado un urinario con un fluxor.

    2.2.6.1.2. 

    Oficinas y vestuario

    Los aseos de la oficina de gerencia y del vestuario del personal, que coinciden en vertical, están

    dotados con un lavamanos y un inodoro cada uno.

    2.2.6.1.3. 

     Viviendas

    En la vivienda derecha el baño principal cuenta con un conjunto de bañera, bidet, lavabo e inodoro. El

    aseo se sirve de un inodoro y un lavabo.

    En la vivienda izquierda el baño principal está equipado con un conjunto de bañera, lavabo e inodoro.

    En el aseo se encuentran un bidet, un lavabo y un inodoro.

    2.2.6.2. Equipamiento de cocinas

    Las dos cocinas de las viviendas están inutilizadas y en ambos casos sólo quedan algunos muebles ylas encimeras. En la vivienda derecha el bajo encimera está hecho de obra.

    2.2.6.3. Equipamiento industrial

    En el sótano del garaje como equipamiento industrial se encuentras dos compresores hidráulicos que

    abastecen a uno pistones. Este mecanismo era utilizado antiguamente para elevadores de coches.

    En la zona de la gasolinera están todas las instalaciones para el funcionamiento de ésta. Está dotada

    de dos surtidores con dos garitas. Enterrado bajo el suelo están los tres depósitos de combustible.

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    Iago Pazos Costa   Estado Reformado. Memoria Descriptiva - 31

    3. ESTADO REFORMADO

    3.1. MEMORIA DESCRIPTIVA

    3.1.1. 

    Edificio. Descripción física y de sus usos

     Tras la remodelación propuesta el edificio contaría con una imagen totalmente renovada. En el exterior

    el nuevo físico es resultado de combinar el acabado en piedra natural original junto con un muro cortina

    formado por perfiles de aluminio anodizado que nace en la planta primera y da continuación a la cubierta

    que mantiene los mismos materiales que el muro cortina.

    En planta baja desaparece la gasolinera y la fachada retranqueada avanza hasta la línea de calle

    rematando la esquina en chaflán para acomodarse a la normativa local. Destacan los grandes vanos que

    permiten visionar el interior, muchos de ellos acompañados de la perfilería de aluminio anodizado en colornegro que se convierte en uno de los rasgos identificativos del edificio.

    En la planta superior las ventanas también lucen todas con el mismo formato, en este caso con hojas

    correderas de perfil estrecho. Todos los vanos de la planta primera van rematados con barandillas

    reconstruidas a partir de las originales. El muro cortina acentúa la horizontalidad del conjunto gracias a los

    perfiles horizontales de resalte con forma elipsoidal.

     Todos los perfiles de aluminio pertenecen al catálogo de CORTIZO, haciendo que no haya diferencias

    visibles entre los acabados de las distintas carpinterías, ayudando a estabilizar la visión del volumen.

    En el interior la nueva compartimentación genera espacios amplios y agradables, delimitandoperfectamente las distintas unidades de uso. Las distintas partes del edificio ahora cuentan con total

    autonomía en cuanto accesos y servicios, pero al mismo tiempo se permite la comunicación entre ellas por

    medio de vestíbulos de independencia, siendo el aparcamiento el nexo de unión.

     Todas las modificaciones del edificio han sido planteadas procurando mantener la estructura original,

    siendo derribadas únicamente las partes necesarias para encajar las nuevas dotaciones. A mayores se han

    añadido partes de estructura nueva sustituyendo algunos elementos antiguos y añadiendo espacios nuevos

    para el mejor aprovechamiento del volumen.

    Perspectiva cónica de la esquina formada por las dos fachadas del edifico.

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    32 - Estado Reformado. Memoria Descriptiva Iago Pazos Costa

    3.1.1.1. Identificación de las distintas unidades de uso

    Este proyecto divide el espacio del edificio en 4 unidades de uso claramente diferenciadas. Estos son:

    Local Comercial, Garaje, Oficina y Restaurante. Éstos fueron planteados acorde a la situación del inmueble

    de tal forma que pudieran tener aprovechamiento real y generar plusvalía al edificio.

     Todos ellos cuenta con accesos, instalaciones y servicios independientes y diferenciados, facilitando así

    la gestión de la comunidad de la finca. Los consumos de agua, electricidad y gas quedan, asimismo,

    asignados a cada parte gracias a contadores. A pesar de la clara partición entre zonas también se ha

    convenido vestíbulos de independencia que permiten el paso entre ellas para facilitar el empleo a los

    usuarios.

    La división de las cuatro unidades de uso en cuando a su superficie útil queda descrita por la tabla y

    gráfico siguientes:

    Esta partición mantiene en gran medida el negocio actualmente rentable de aparcamiento público,

    aprovechando las antiguas partes en desuso para reconvertirlas en negocios fructuosos que prolonguen la

    vida del edificio los años suficientes para que el valor del solar vuelva, al menos, a niveles previos a la actual

    crisis económica.

    Uso Superficie Útil Porcentaje

    Local Comercial 349,97 m! 9,51%

    Garaje 2.375,88 m! 64,55%

    Oficina 139,05 m! 3,78%

    Restaurante 816,04 m! 22,17%

    TOTAL 3.680,94 m

     

    100,00

    Local

    Comercial,

    9,51

    Garaje,

    64,55

    Oficina,

    3,78

    Restaurante,

    22,17

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    Iago Pazos Costa   Estado Reformado. Memoria Descriptiva - 33

     A pesar de aumentar sustancialmente los usos del edificio el Garaje todavía suma 66 plazas de

    aparcamiento más 3 plazas para motocicletas. Las plazas para coches cuentan con unas dimensiones

    mínimas de 2,50x5,00 m y se incluyen 3 plazas para minusválidos cercanas a la entrada.

    El local comercial cuenta con una situación privilegiada en la calle más comercial de la ciudad. Con más

    de 20 m de fachada, entrada por la esquina de la manzana y los 7 escaparates le proporcionan una gran

    visibilidad.

    La oficina tiene un portal privado con ascensor que sube hasta la segunda planta del edificio. Toda ella

    está rodeada de vidrio, inclusive la cubierta, proporcionando luz natural durante todo el día.

    La unidad de uso Restaurante goza de distintas zonas con distintos ambientes que le confieren una

    gran diversidad de explotación empresarial. En planta primera está el comedor con capacidad para 62

    comensales y una terraza interior al aire libre. En la segunda planta se encuentra un Lounge-Bar totalmente

    acristalado con un techo móvil que permite dejar una gran superficie a cielo abierto. Todo ello orientado al

    Sur para el máximo confort de los usuarios.

    3.1.1.2. Distribución por plantas

    3.1.1.2.1.  Planta sótano

    El sótano se ha destinado a albergar servicios generales del edificio. Se accede a él por unas escaleras

    de servicio desde la planta baja del Garaje, pero también hay la posibilidad de bajar con el montacoches

    para facilitar el transporte de equipos de grades dimensiones.

    Está compartimentado en tres salas. La primera de ellas aloja un grupo electrógeno que suministra

    electricidad al edificio en caso de corte del suministro. En la segunda estancia se instala un grupo de presión

    y la batería de contadores para el abastecimiento de agua. Este cuarto está dotado de un sumidero

    longitudinal que en caso de fuga recogería el agua y la conduciría a una arqueta de bombeo. Finalmente, la

    última sala está equipada con los contadores eléctricos y el sistema de conmutación en caso de corte del

    suministro eléctrico.

    3.1.1.2.2.  Planta Baja

    Esta planta está ocupada mayoritariamente por el Garaje y el Local Comercial, dejando sitio a los

    portales que dan acceso tanto al Restaurante como a la Oficina.

    El Garaje tiene accesos de vehículos por ambas calles para recoger la mayor cantidad de tráfico. Por la

    calle Benito Corbal es únicamente entrada, mientras que por la calle Javier Puig Llamas se trata de un

    acceso doble con entrada y salida de automóviles. Los peatones tienen accesos específicos por las dos

    calles acondicionados para personas con movilidad reducida. Los vanos de entrada cuentan con persianas

    enrollables de acero INOX perforadas que permiten la ventilación natural de la planta incluso con ellas

    cerradas.

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    34 - Estado Reformado. Memoria Descriptiva Iago Pazos Costa

    Dentro del mismo garaje, contiguo a la entrada de Javier Puig Llamas, está la oficina de control del

    garaje; los aseos, también adaptados para minusválidos; los cajeros de cobro y el vestíbulo de escaleras

    para alcanzar las planta superiores. El garaje está dotado de un ascensor ITA 3 que comunica todas sus

    planta. Para permitir el transporte de vehículos entre las dos plantas el Garaje está equipado con un

    montacoches con plataforma giratoria incorporada, de tal forma que mientras se produce el movimiento

    vertical los automóviles son colocados en la posición correcta para avanzar.

    Por otro lado, el Local Comercial ocupa cerca de 350 m 2 de la planta baja y se accede a él a través de

    unas puertas automáticas de doble hoja que se encuentran en el chaflán de la esquina del edificio. El local

    está a disposición para realizar las actuaciones necesarias para acondicionarlo a cualquier negocio

    interesado en instalarse ahí. Los siete ventanales de grandes dimensiones y que ocupa la esquina de la

    manzana le dan mucha visibilidad desde la calle.

    En la calle Benito Corbal, entre el local comercial y la entrada al garaje, se encuentra el portal del

    Restaurante. Un espacio amplio que aloja las escaleras y el ascensor para subir a las plantas superiores.Cuenta con una doble entrada que hace de cortavientos para evitar trasladar corrientes por la caja de la

    escalera. Entre las dos puerta, a mano derecha hay un pequeño armario escamoteado con el contador y la

    llave de corte del suministro del gas. A la izquierda del ascensor está un pequeño cuarto que contiene la

    llave de abonado del suministro de agua.

    El portal de la Oficina se encuentra contiguo al acceso de peatones del garaje en la calle Javier Puig

    Llamas. Está entrada es para uso exclusivo de los usuarios de la Oficina permitiéndoles subir hasta ella por

    escaleras o mediante un ascensor. En el portal hay un pequeño cuarto al lado del ascensor en el que está la

    llave de abonado del suministro de agua.

    3.1.1.2.3. 

    Entreplanta

    La entreplanta está destinada al uso de los trabajadores del garaje. Se llega a ella por las escaleras que

    comunica las dos plantas del garaje, siendo también posible el uso del ascensor. Tras las puerta que la

    separa del vestíbulo de escaleras hay un pasillo que comunica con las dos estancias que alberga la

    entreplanta. La primera de ellas es un vestuario para el personal y la segunda es una oficina para la gerencia

    del garaje. Ambos locales cuentan con aseos independientes y en el caso del vestuario, éste está equipado

    con ducha. Tanto el pasillo como la oficina de gerencia tienen visión directa del garaje a través de ventanas

    correderas.

    3.1.1.2.4. 

    Planta Primera

    Esta planta está ocupada principalmente por el aparcamiento y el Restaurante con su terraza interior. El

    Garaje ocupa la mayor parte de la superficie y comunica con el resto del edificio principalmente a través del

    montacoches y el vestíbulo de escaleras. Al lado del ascensor, en el vestíbulo, hay un pequeño cuarto

    cerrado bajo llave que aloja un termo eléctrico para la producción de agua caliente sanitaria para el Garaje.

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    Iago Pazos Costa   Estado Reformado. Memoria Descriptiva - 35

    Gracias a esta planta de aparcamiento existe comunicación entre las distintas unidades de uso. De

    esta forma la Oficina y el Restaurante tienen conexión con el aparcamiento por medio de vestíbulos de

    independencia, permitiendo así el paso entre los distintos sectores de incendio.

    El Restaurante ocupa toda la zona Sur de la planta, siendo compartimentado teniendo en cuenta

    directrices comunes de hostelería para las superficies de elaboración de productos y almacenamiento de los

    mismo; superficie del comedor; la separación entre las mesas y el número de comensales simultáneos.

    La zona de elaboración ocupa en torno al 60% de la del comedor y el número de comensales máximos

    resulta de operar: Superficie Comedor (m 2 ) / 2 (m 2 /per).

    Las escaleras y ascensor provenientes del portal de planta baja dan a una recepción con un mostrador

    y guardarropa. De ésta se puede acceder directamente al comedor o al un pasillo donde se ubican los

    aseos y que termina en la salida a la terraza. Desde el recibidor se da continuación a las escaleras que

    ascienden hasta la planta segunda donde está el Lounge-Bar, también accesible por el ascensor.

    El comedor tiene Forma de L para aprovechar todo el largo posible de fachada haciendo que la

    estancia se inunde de luz que entra por las grande ventanas y por la parte del muro cortina que corresponde

    al Restaurante. La cocina comunica con el comedor gracias a un retranqueo en el tabique de la cocina para

    evitar visión directa de ésta desde la zona de mesas y proporcionando dos entradas-salidas para que no

    interferir la salida de plantos con la entrada de la loza sucia.

    La zona para personal del Restaurante se agrupa entre el garaje y el comedor. A ésta se puede

    acceder a través del garaje permitiendo el abastecimiento de la cocina. Tras el vestíbulo de independencia

    precedente del garaje hay un distribuidor que da acceso a la cocina o a un vestuario a disposición del

    personal totalmente equipado.

    La cocina está diseñada de tal manera que respeta el principio de la “marcha adelante”, fundamental

    para el correcto funcionamiento de la misma. Dispone de un reservado ventilado y aislado para los residuos

    derivados de todos los proceso llevados a cabo en la cocina. Cuenta también con una zona para el

    almacenamiento con un almacén y equipado con una cámara frigorífica. A mayores cuenta con armarios

    refrigerados para congelados y conservación en frío de alimentos.

     Tras el almacenaje viene la llamada “cámara fría”, zona de la cocina donde se produce la elaboración

    en frío de las comidas que lo requieran, provisto de dos fregaderos y mesado suficiente para permitir la

    simultaneidad de las tareas. Siguiendo la “marcha adelante” se encuentra un mesado central y la cocina

    caliente con los fogones, planchas y freidoras. La zona de cocción está dotada de una campana extractora

    industrial con sistema automático de extinción, cumpliendo con el apartado 2 del DB SI-1.

     A continuación y terminando con la elaboración de los platos se sitúa la mesa caliente para preservar la

    temperatura de los alimentos. Junto a ella están la neveras para vinos y bebidas, justo antes de la salida de

    la cocina para servir a las mesas.

    La otra puerta que comunica la cocina con el comedor da a la “plonge”, zona donde se recolectan y se

    limpian los platos y utensilios usados. Está equipada con varios mesados, un fregadero y un lavavajillas

    industrial de campana.

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    36 - Estado Reformado. Memoria Descriptiva Iago Pazos Costa

    En previsión a posible servicios de cocina a la planta de arriba se instala un montaplatos que permite

    elevar un carrito de ruedas con todo lo necesario para dar servicio de comidas en el Lounge-Bar, aun no

    siendo esto lo habitual.

    En el pasillo que nace en la recepción del Restaurante y llega a la terraza, se presenta a mano derecha

    una puerta totalmente disimulada, a paño con el tabique, que da a un cuarto de limpieza. Siguiendo el

    pasillo y mano izquierda se ubican los aseos, primero el de minusválidos, luego el de mujeres y por ultimo

    del de hombres. El aseo para personas de movilidad reducida está provisto de barras abatibles a los lados

    del inodoro y espacio suficiente para el desenvolvimiento de una silla de ruedas. Los otros dos aseos se

    equipan ambos con dos inodoros individuales y dos lavabos cada uno. Los sanitarios son de gamas de alta

    calidad y diseño de la marca ROCA.

    En último lugar la terraza. Está rodeada por fachadas interiores en el Norte y en el Oeste; y por paneles

    acústico en el Este y Sur para conferirle un ambiente relajado y tranquilo. Parte de su suelo está formado por

    una estructura reticular de perfiles tubulares de acero INOX antideslizante con un acristalamiento deseguridad translucido y permitiendo la entrada de luz natural a la planta baja del garaje. Este suelo cuenta

    con un sistema de iluminación que proyecta luz a través del acristalamiento hacia el exterior

    En la zona norte de la terraza está proyectada una barra de bar con todo el equipamiento necesario

    para servir a esta zona, incluyendo fregadero, lavavajillas y neveras. La parte de la barra está cubierta por la

    prolongación del faldón permitiendo instalar una cortinilla que cierre el conjunto para preservarlo de la

    intemperie cuando no se use. Todo este espacio cuenta con iluminación ambiental concediendo un buen

    espacio de distracción incluso por la noche.

    Para el confort de los trabajadores y de los clientes el comedor y la cocina están climatizados convarias zonas de regulación independiente. Los aparatos climatizadores se encuentran todos fuera del

    comedor para evitar los ruidos en el interior de éste. Para ayudar a una mayor comodidad en el interior del

    comedor el techo está revestido de paneles acústicos suspendidos de la casa comercial AMSTRONG.

    3.1.1.2.5. 

    Planta Segunda

    Esta planta no ocupa la totalidad de la superficie del solar y se limita en la zona Norte a la Oficina y en el

    Sur al Lounge-Bar. La oficina ocupa lo que antes era la terraza que estaba a la altura de la cubierta y se llegahasta ella subiendo por las escaleras o el ascensor del portal de planta baja. Al lado del ascensor hay un

    pequeño cuarto con el termo eléctrico que abastece de agua caliente sanitaria a la unidad de uso Oficina. El

    interior de ésta se divide en tres despachos, una cocina, y un baño.

    Según se entra está el primer despacho y recibidor. Desde aquí se da paso al baño y al los otros dos

    despachos y cuenta con un armario empotrado. El segundo despacho se separa del primero por medio de

    una mampara de vidrio con carpintería de acero INOX. Está destinado a ser el despacho principal teniendo

    acceso a la cocina. Los dos primeros despacho y la cocina ocupan la parte de la fachada exterior de

    edificio, siendo el cerramiento casi en su totalidad de vidrio, inclusive la cubierta, haciendo de la oficina un

    lugar con luz natural todo el día.

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    38 - Estado Reformado. Memoria Descriptiva Iago Pazos Costa

    La forma de la cubierta se ha diseñado para que desde el exterior del edificio proporcionara formas

    regulares que se amoldaran al perímetro del mismo. En las partes en que la cubierta cobija al aparcamiento

    se dispusieron filas de paneles transparentes para dotar de iluminación cenital al Garaje.

    3.1.1.3. Fachadas

    Las fachadas han sufrido una remodelación importante modernizando su aspecto y dándoles más

    personalidad. Asimismo se han reconstruido los cerramientos para conseguir un mayor confort térmico

    interior, aunando estética y funcionalidad.

    3.1.1.3.1. 

    Fachada Sur

    Esta fachada gana protagonismo al eliminar el retranqueo original y ganar esos metros hasta la línea de

    calle, haciendo que tenga más presencia desde vía pública. En general mantiene la misma estructura de

    diseño original añadiendo por encima de la planta primera un moderno diseño con el vidrio reflectante en

    color plata como contraste. Las nuevas carpinterías y perfiles de todos los elementos de aluminio

    pertenecen al catálogo de la casa comercial CORTIZO coincidiendo todos anodizados en negro.

    En planta baja se mantiene el acabado original en granito y como la fachada se ha trasladado unos

    metros su aprovecha la operación para reconstruir los huecos para acomodarlos a las nuevas necesidades.

    La esquina se remata en chaflán para acomodarse a Plan General de Ordenación Urbanística de Pontevedra

    que indica que las esquinas de las manzanas deben matarse con una distancia de 3,00 m desde la esquinaen ambas direcciones. Para poder realizar esta operación se prescinde de un antiguo pilar y es sustituido

    por dos situados en las dos esquinas que forma el chaflán.

    Los huecos, de izquierda a derecha, empiezan por la entrada al local comercial situado centrado en el

    chaflán, cerrando el hueco por el mismo tipo de muro cortina que en el resto de la fachada. El siguiente

    hueco es un gran ventanal que sirve de escaparate para el Local Comercial. El siguiente es el portal del

    Restaurante que al igual que la entrada del anterior establecimiento luce el mismo muro cortina. Por último la

    entrada de vehículos al Garaje desde la calle Benito Corbal.

     Alzado Sur del estado reformado. Véase en detalle en plano nº 35.

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    Iago Pazos Costa   Estado Reformado. Memoria Descriptiva - 39

    En la planta primera no hay muchos cambios a pesar de hacerse reconstruido todo el cerramiento de

    fachada. La modificación más sustancial es la sustitución de los azulejos amarillos anteriores por una pared

    pintada en blanco. El otro cambio destacado es la carpintería de las ventanas que pasan a ser hojas

    correderas de perfiles estrecho de aluminio anodizado manteniendo las mismas dimensiones anteriores. En

    esta parte se mantiene el voladizo que ahora da soporte a iluminación monumental a la fachada del

    Restaurante para dar mas presencia al conjunto por las noches.

    En la última planta se levanta una pequeña parte del muro cortina que se apoya sobre el antiguo

    antepecho de cubierta. En el muro cortina se instalan varias ventanas disimuladas en el mismo y éstas son

    de apertura proyectante. La fachada vertical culmina en un canalón de aluminio a juego con el resto de

    elementos.

    3.1.1.3.2. 

    Fachada OesteLa fachada de la calle Javier Puig Llamas es la que ha sufrido una mayor transformación. Lo que más

    llama la atención es el nuevo muro cortina que se extiende en planta segunda por todo el perímetro del

    solar, unificando así el carácter estético del edificio en todas sus fachadas.

    En planta baja se mantiene las condiciones de diseño originales añadiendo algunas modificaciones que

    acomodarse al nuevo funcionamiento del edificio. En cuanto al acabado, se repite el granito con superficie

    flameada, pero se realiza un tratamiento de limpieza. En la esquina donde está el chaflán se construye muro

    de sillares nuevo siguiendo los lo cánones originales.

    Los huecos, de izquierda a derecha, comienzan con el portal de la oficina y la entrada de peatones algaraje que antes eran ventanas y se reconstruyen para permitir los nuevos accesos al edificio. El siguiente es

    la entrada-salida de vehículos del garaje que debido a sus dimensiones se tiene que reconstruir el muro

    entero en esta parte. El cuarto es un huevo de ventana que permanece inalterado y se pretende destinar a la

    ubicación de un panel LED informativo para el garaje.

    Los hueco siguientes de aquí en adelante pertenecen todos al Local comercial. Se tratan de 6 huecos

    que albergan grandes ventanales confiriéndole al establecimientos mucha superficie de exposición. Salvo los

    dos más pequeños, 8º y 9º, el resto necesitan de intervención para unificar los vanos ya que originalmente

    dos eran una antiguas entradas y los otros dos tenía dimensiones dispares con el resto de huecos.

     Alzado Oeste del estado reformado. Véase en detalle en plano nº 35.

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    40 - Estado Reformado. Memoria Descriptiva Iago Pazos Costa

    La planta primera de esta fachada sin duda es la más beneficiada por la actuación proyectada.

    Empezando por la parte más la Norte se encuentre el frente de piedra natural que ya estaba en el estado

    actual. Aquí l intervención se centra en reconstruir los huecos de las ventanas para que tengan la misma

    altura que los vanos de la parte del Restaurante, haciendo coincidir también las carpinterías de las ventanas.

    Como defensas de los huecos se realizan unas barandillas siguiendo el esquema original de las que había

    en las viviendas. Además se le aplica un tratamiento de limpieza a la piedra.

    La siguiente parte es la del muro cortina que sirve de fachada para el Garaje y para una parte del

    comedor del Restaurante. Está construido con el sistema TPH 52 de la casa comercial CORTIZO. Cara e

    exterior sólo sobresalen los perfiles horizontales que llevan una tapeta de forma elipsoidal, mientras que las

     juntas verticales van sellada con silicona estructural. El muro cortina asciende hasta la altura del antiguo

    antepecho de cubierta y se prolonga con una fila más de paneles que recorre todo el perímetro de las

    fachadas unificando así todo el conjunto, desde la Oficina hasta el Lounge-Bar.

    Por este frente hay varios los paneles son ventanas proyectantes ocultas, de tal forma que quedantotalmente disimuladas sin que se vea el marco de ésta. Todos los perfiles son de aluminio anodizado en

    negro y el acristalamiento de los paneles es reflectante con control solar y acabado en color gris plata.

    Por último, en la parte antes perteneciente a las viviendas, se realiza la misma actuación que en la

    planta primera de la fachada Sur. Se reconstruyen los cerramientos y se encajan las nuevas ventanas

    pintando el paramento resultante en blanco.

    3.1.1.4. Escaleras

    3.1.1.4.1. 

    Garaje

    Estas son las escaleras que comunican la planta baja del Garaje con la entreplanta y la planta primera

    del mismo. Cuenta con cinco tramos, tres de ellos para alcanzar la entreplanta y los dos últimos para llegar

    al piso superior. Los tramos van rodeando la caja del ascensor, que hace las mismas paradas que las

    escaleras. Los rellanos cuentas con espacio suficiente para la correcta accesibilidad de personas de

    movilidad reducida.

    Estas escaleras forma por sí solas un sector de incendios y se ubican en planta baja cerca de la salida

    del edificio. Todas sus puertas con resistencia al fuego EI 90 están dispuestas para una correcta

    evacuación.

    En el garaje hay otras escaleras que comunican con el sótano y se ubican al lado del montacoches. Se

    dividen en dos tramos.

    3.1.1.4.2. 

    Oficina

    Las escaleras de la Oficina nacen en el portal de ésta, en planta baja, y ascienden hasta la planta

    segunda haciendo parada en la primera planta para permitir la comunicación con el aparcamiento por medio

    de un vestíbulo de independencia.

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    Iago Pazos Costa   Estado Reformado. Memoria Descriptiva - 43

    3.1.1.6.4. 

    Restaurante

    El portal tiene los paramentos verticales revestidos del mismo material que el pavimento hasta la altura

    de 1,70m, a partir de ahí se pinta con pintura vinílica lavable junto con el falso techo de yeso laminado.

    En planta primera los paramentos verticales se pintan con el mismo tipo de pintura. Los colores son aelegir por la Dirección Facultativa, permitiendo el contraste entre ellos y el resto de elemento. El muro

    medianero Este que recorre una pequeña parte del comedor y el pasillo que conduce a la terraza se reviste

    de piezas de piedra natural. La terraza también es revestida en materiales pétreos.

    En la cocina el acabado de los paramentos verticales se soluciona con un alicatado de piezas

    cerámicas en colores claros a favor de la higiene. Los baños llevan asociados consigo un diseño de piezas

    de gres jugando con distintos tamaños y realizando mosaicos geométricos hasta la altura de 1,50 m. Los

    techos de estos locales son de yeso laminado y se rematan con pintura vinílica.

    La cara inferior de las losas de la recepción y del comedor se pintan de negro al igual que todas lasinstalaciones que pase bajo ellas. Bajo las losas se suspende una estructura metálica para colgar el techo

    acústico formado por paneles de la marca AMSTRONG. Todas elementos necesarios para suspender el

    techo son proporcionados por dicho fabricante.

    En el Lounge-Bar las paredes si pintan sobre soporte de enlucido de yeso o paneles de yeso laminado,

    al igual que los falsos techos de la zona de la barra y los aseos. El muro medianero Este, al igual que en el

    comedor, se reviste de piezas de piedra natural. Para el acabado de los baños se utiliza la misma solución

    que en los baños de la planta inferior.

    3.1.1.7. Carpinterías

    3.1.1.7.1. 

    Puertas

    Las puertas que separen distintos sectores de incendio serán puertas con resistencia EI90 formadas

    por chapa metálicas lacadas en gris. Estás puestas también son utilizadas en el sótano y en el la zona de

    máquinas de la planta segunda.

    En la planta baja del Garaje las puertas serán de aluminio lacado, mientras que en la entreplanta y en el

    interior de los aseos las puertas serán de chapa de madera lacada con herrajes en INOX. La puerta que

    permite el acceso al inodoro acondicionado para personas de movilidad reducida del aparcamiento es

    corredera para facilitar su uso.

    Para cerrar los accesos desde la calle al garaje su usa persianas de acero INOX enrollables accionadas

    por motores eléctricos. Estas defensas están perforadas permitiendo la ventilación de la planta aun estando

    cerradas.

    Las puestas de paso interiores de la Oficina y del Restaurante son del mismo tipo, estando formadas

    por hoja, marcho y guarniciones en contrachapado de wengué, acionadas por herrajes de diseño en acero

    INOX. Siendo de los mismo materiales, las puertas del aseo de minusválido del Restaurante y la que separa

    el despacho 3 de la cocina de la Oficina son correderas.

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    Iago Pazos Costa   Estado Reformado. Memoria Descriptiva - 45

    3.1.2.  Cuadro de superficies

    Uso Zona Estancia Superficie Útil Sup. Construida

    Zonas de Tránsito Accesos 30,21 m!

    Grupo Eléctrógeno 13,20 m!

    Grupo Hidráulico 1,62 m!

     Almacén Almacén 123,25 m!

    168 28 m  206 72 m 

    Comercial Local Comercial 349,97 m! 372 95 m 

     Aparcamiento 1.012,44 m!

    Oficina al Público 12,83 m!

     Aseos 18,20 m!

     Vestíbulo Escaleras 8,50 m!

     Acceso Peatones 15,90 m!

    Montacoches 26,00 m!

    Escalera Sótano 1,20 m!

    SUBTOTAL 1.095 07 m  1.161 31 m 

    Oficina Zonas de Tránsito Portal 12,06 m! 29 35 m 

    Restaurante Zonas de Tránsito Portal 40,77 m! 56 43 m 

    1.497 87 m  1.620 03 m 

    Oficina Zonas de Tránsito Escaleras 7,64 m! 20 70 m 

    Zonas de Tránsito Vestíbulo Escaleras 10,43 m!

    Pasillo 10,80 m!

     Vestuario 11,34 m!

     Aseo Vestuario 9,36 m!

    Oficina Gerencia 36,75 m!

     Aseo Oficina 6,73 m!

    93 05 m  133 00 m 

     Aparcamiento 991,43 m!

     Vestíbulo Escaleras 9,69 m!

    Montacoches 26,00 m!

    SUBTOTAL1.027 12 m

     

    1.075 79 m

     

     Vestíbulo Escaleras 10,43 m!

     Vestíbulo Garaje 4,14 m!

    SUBTOTAL 14 57 m  32 46 m 

    Zonas de Tránsito

     TOTAL PLANTA 

     TOTAL PLANTA 

    Planta Baja

    Entreplanta

    Zonas de Tránsito

    PlantaPrimera

    Garaje

    Garaje

    Zonas de Tránsito

    Oficina

    Planta SótanoGaraje

    Zona de Personal

    Garaje

    Cuertos deMáquinas

     TOTAL PLANTA 

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    46 - Estado Reformado. Memoria Descriptiva Iago Pazos Costa

    Uso Zona Estancia Superficie Útil Sup. Construida

     Vestíbulo Escaleras 21,21 m!

    Pasillo a Terraza 23,81 m!

     Vestíbulo Personal 3,90 m!

     Vestuario 9,50 m!

    Cocina 59,00 m!

    Residuos 1,92 m!

     Almacén 7,40 m!

    Cámara Frigorífica 2,96 m!

    Barra Terraza 27,58 m!

    Comedor 150,35 m!

     Terraza Bar 120,00 m!

     Aseo Hombres 10,37 m!

     Aseo Mujeres 10,37 m!

     Aseo Minusválidos 8,12 m!

    SUBTOTAL 456 49 m  525 33 m 

    1.498 18 m  1.634 27 m 

    Zonas de Tránsito Vestíbulo Escaleras 13,62 m!

    Despacho 1 20,01 m!

    Despacho 2 23,73 m!

    Despacho 3 30,38 m!

     Aseo 5,55 m!

    Cocina 11,49 m!

    SUBTOTAL 104 78 m  137 00 m 

    Zonas de Tránsito Vestíbulo Escaleras 8,15 m!

     Almacén 29,96 m!

    Barra 33,55 m!

     Terraza Lounge 157,59 m!

     Aseo Hombres 15,34 m!

     Aseo Mujeres 14,48 m! 

    59,71 m!

    318 78 m

     

    373 16 m

     

    423 56 m  510 16 m 

    3.680 94 m  4.104 18 m 

    Restaurante

    Zonas de Tránsito

    Zona de Personal

    Zona de Servicio

    SUBTOTAL

    OficinaOficina

    Zona de Servicio

    Zona de Personal

    TOTAL EDIFICIO

     TOTAL PLANTA 

    Restaurante

    Planta

    Segunda

     TOTAL PLANTA 

    Planta

    Primera

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    Iago Pazos Costa   Estado Reformado. Memoria Constructiva - 47

    3.2. MEMORIA CONSTRUCTIVA

    3.2.1.  Sistema estructural

    La mayor parte de la estructura se mantiene intacta y en este apartado sólo se hará mención a laspartes de estructura nueva o que haya sido modificada.

    3.2.1.1. Cimentación

    Los nuevos elementos estructurales transmiten las cargas al terreno por medio de zapatas de hormigón

    armado. Ésta se realiza con hormigón HA-25/B/20/IIa fabricado en central y reforzada con barras de acero

    corrugado B 400 S a razón de 40 kg acero/m 3 hormigón.

    El sótano y la estructura nueva que nace de él apoyan en el terreno gracias a una losa de cimentaciónde hormigón HA-25/B/20/IIa fabricado en central reforzada con barras de acero corrugado B 400 S en una

    cuantía de 86 kg acero/m3 hormigón.

    Los elementos de cimentación intercalan con el terreno una base de hormigón de limpieza HL-

    150/B/20 de 10 cm de espesor.

    3.2.1.2. Estructura Vertical

    3.2.1.3.

    PilaresLos pilares nuevos que se realicen en obra serán de hormigón HA-25/B/20/IIa fabricado en central y

    reforzado con barras de acero corrugado B 400 S. Las dimensiones de los pilares y las cuantías vienen

    definidas por las memorias de cálculo que presentes en el apartado 5.1 Anexo 1 del presente proyecto. Se

    hormigonarán en tramos máximos de 5 m utilizando encofrados reutilizables.

    3.2.1.4. Soportes metálicos

    Donde antes estaba la fachada Sur en planta baja ahora se sitúa una estructura metálica que sustituyecomo soporte al muro anterior. Los pilares de esa estructura son perfiles HEB 320 de acero laminado

    S275JR. Estos soportes se unen al resto de los elementos por soldadura.

    3.2.1.5. Muros

    Los muros de hormigón necesarios para las cajas de las escaleras o el montacoches se harán con

    hormigón HA-25/B/20/IIa fabricado en central y reforzado con barras de acero corrugado B400 S con una

    cuantía de 55 kg/m3. Los espesores de los muro aparecen reflejados en la documentación gráfica de este

    proyecto.

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    48 - Estado Reformado. Memoria Constructiva Iago Pazos Costa

    3.2.1.6. Estructura Horizontal

    3.2.1.7. Losas

    Los forjados nuevos introducidos en el edificio son de losa maciza de 25 cm de espesor y realizados

    con hormigón HA-25/B/20/IIa proveniente de central. Los refuerzos corren a cargo de barras de acerocorrugado B 400 S en una cuantía de 18 kg/m2. Los encofrados de estos elementos serán paneles de

    madera reutilizables.

    3.2.1.8.  Vigas

    Las vigas de hormigón, al igual que el resto de estructura de este material, se formarán con hormigón

    HA-25/B/20/IIa fabricado en central y reforzado con barras de acero corrugado B 400 S. Las dimensiones

    de las vigas y las cuantías de acero de las mismas se especifican en el apartado 5.1 Anexo 1 de esteproyecto. En su fabricación se emplearán encofrados de paneles de madera reutilizables.

    3.2.1.9.  Vigas metálicas

    Las cargas del edificio que soportaba el muro de cantería en la planta baja de la fachada Sur ahora son

    llevadas por una viga metálica HEB 360 de acero laminado S275JR. Ésta hace de soporte a la losa que

    tiene inmediatamente encima que va simplemente apoyada sobre ella.

    3.2.1.10. Losas de escaleras

    Las escaleras se sustentan por losas de 15 cm de espesor hechas de hormigón HA-25/B/20/IIa

    fabricado en central reforzadas con barras de acero B 400 S con 12kg/m2 de cuantía.

    3.2.1.11. Soleras

    La formación del suelo de la planta baja se hace mediante soleras hormigón armado de 20 cm de

    espesor, realizada con hormigón HA-25/B/20/IIa fabricado en central, y vertido desde camión, y malla

    electrosoldada ME 20x20 Ø 6-6 B 500 T 6x2,20, cumpliendo con la Instrucción de Hormigón Estructural

    (EHE-08). La solera va apoyada sobre una base de hormigón de limpieza HL-150/B/20 de 10 cm de

    espesor.

    3.2.1.12. Estructura de cubierta

    La estructura de cubierta está compuesta por cercha de acero laminado S275JR. Los pares y el tirante

    de las cerchas son IPE 180 mientras que el resto de barras que las forman son perfiles tubulares de acero

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