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COLÉGIO SALESIANO ITAJAÍ
ENSINO FUNDAMENTAL II
ITAJAÍ – UM RETRATO ATUAL
NAHOR LOPES DE SOUZA JUNIOR (ORG.)
ITAJAÍ, NOVEMBRO DE 2010
ÍNDICE
Introdução ...................................................................................................................... 3
Segurança Pública ......................................................................................................... 4
Trânsito ......................................................................................................................... 12
Educação ....................................................................................................................... 22
Bairros ...........................................................................................................................26
Conclusão ......................................................................................................................31
INTRODUÇÃO
O presente documento é fruto dos trabalhos dos alunos das 8as séries do Colégio
Salesiano, realizados entre os meses de julho a setembro de 2010, dentro da disciplina
de História, coordenados pelo professor Nahor Lopes de Souza Junior.
O documento é uma análise da cidade de Itajaí dentro de 4 temáticas: segurança
pública, educação, trânsito e bairros. Nos meses de julho e agosto, os alunos foram
divididos em grupos, nas salas de aulas, para um trabalho de campo, entrevistando
moradores, tirando fotografias e redigindo suas próprias conclusões.
O trabalho vem aqui concluir o projeto Banho de Cidadania, onde diversas
atividades são realizadas no colégio Salesiano a fim de comemorar a Semana da Pátria.
Os alunos realizaram um ótimo trabalho, efetuando o processo de cidadania de
um modo concreto. Que o presente documento possa ser lido, analisado e sirva de
exemplo para os demais jovens de nosso município possam fazer da cidadania um
aspecto de suma importância na sua dinâmica existencial.
Nahor Lopes de Souza Junior
Professor de Filosofia e História do Colégio Salesiano Itajaí
SEGURANÇA PÚBLICA
A segurança pública tornou-se uma preocupação mundial. O aumento do tráfico
de drogas e da criminalidade em geral fez com que o medo e o receio começasse a
imperar em boa parte da população. O aparelho de segurança do Estado, a Polícia
Militar, já não parece estar dando conta da situação. A seguir, uma série de entrevistas e
análises por parte dos alunos sobre o que povo de nossa cidade pensa sobre a segurança.
1- Como você acha que a segurança esta aqui no bairro?
2- De que modo nossos governantes se preocupam com a segurança ?
3- O que precisa melhorar? como ?
4- Como você contribui ?
Entrevistado: Gonçalves.
Local onde mora: São Vicente.
Profissão: Policial militar.
Idade: 40.
1- Ela esta em um nível médio comparado com outros bairros da cidade, pois o índice
de criminalidade não é constante.
2- Ultimamente há um descaso total com relação a segurança do país, pois o
investimento é muito pouco para o setor.
3- Investimento em equipamento e formação humana.
4- Trabalho com programa de prevenção ao uso indevido de drogas com crianças de 5 a
2 anos.
Entrevistado : Vanderléia da Silva Roncelli.
Local onde mora : Itaipava.
Profissão : Secretária.
Idade : 24
1- Tem policiamento e tudo, mas eles deveriam (os policiais) passar mais pelas ruas no
dia-a-dia pois ainda se vêem pessoas estranhas pelas ruas.
2- Ultimamente estão se preocupando pouco, seria bom se tivesse mais policiamento, se
eles pagassem para mais policiais ficarem nos bairros a todo momento.
3- Organização, mais policiais, precisa mais presídios, pois o que temos esta cheio.
4- Não contribuo com a criminalidade e quando vejo algo suspeito ligo para a policia.
Entrevistado : Maria Luiza Roncelli.
Local onde mora : Paciência.
Profissão : Serviços gerais.
Idade : 39.
1- Média, pois não temos problemas de assaltos, o maior problema é que menores de
idade estão se perdendo nas drogas vindo (incentivados) pelos adultos.
2- Acho meio difícil eles controlar a segurança, pois ja vem deles muita coisa errada.
Exemplos: mentindo e não cumprindo com o que prometem. As promessas só valem
nas épocas de eleições.
3- Precisamos de leis mais rígidas, é muita mordomia nos presídios, eles tem mais
regalias que um trabalhador, os presos.
4- Muito pouco, pois as leis são mais favoráveis a um ladrão do que a nós mesmos.
Entrevistado : Adriana Roncelli Back.
Local onde mora : Itaipava.
Profissão : Comerciante.
Idade : 36.
1- Ruim, pois precisa de mais policiais pelo bairro.
2- A preocupação deles é muito pouca.
3- Investimento, em posto policial para em caso de emergência mais agilidade.
4- Não contribuo muito, faço minha parte não assalto e não faço nenhum tipo de crime
Entrevistado : Fabiana Bragatti.
Local onde mora : Centro.
Profissão : Advogada.
Idade : 32.
1 -Ela esta em um nível não muito comparado a estabilidade pois, o excesso de
criminalidade está deixando a população preocupada diante a todos esses problemas.
2- Talvez seja necessário mais verba para contribuição para a melhoria de uma ótima
segurança pública.
3- investimento em equipes de segurança pública e na melhor estabilidade econômica
em equipamentos.
4- Mantendo minha família bem assegurada diante as leis, e o resto acredito que seja em
prol a prefeitura manter essa segurança.
Ana Luiza
Nathália Bragatti
Turma 8ªD
A aluna Thaís Machado, da turma 8ªD, fez as mesmas perguntas da dupla
anterior, entrevistando mais pessoas do conjunto habitacional Bambuzal, no São
Vicente, onde, segundo pesquisa por ela feita, possui 5 mil habitantes do total de 20 mil
do São Vicente:
Nome: Fábio Aureliano Rafael
39 anos, Biólogo.
1.Na minha rua a segurança está boa, porém no bairro é regular.
2.Somente dão importância através da pressão popular, pela mídia.
3. Aumentar o efetivo, pessoal e material. ( câmeras, monitoramento, treinamento.)
4. Utilizando o disk denúncia.
Nome: Débora Silva
32 anos, Secretária
1.Aqui no Bambuzal está ótima, mais no bairro em geral está péssima.
2.Acho que eles não se preocupam com a segurança nas propostas políticas, só se ouve:
educação e saúde.
3.Mais policiamento nas ruas.
4.Reparando em pessoas estranhas que circulam pela minha rua, e denunciando.
Nome: Thaynara da Silva
14 anos, Estudante.
1.No meu bairro os roubos não são frequentes, apesar de não haver policiamento
constante. Moro na mesma rua há 14 anos, e nunca fomos roubados.
2.Eles não se preocupam.
3.Deveria ter mais policiais, vigias nas ruas.
4. Acho que em nada.
Nome: Elcio Machado (Maninho)
50 anos, autônomo. Presidente da Associação de Moradores do Bambuzal. E
Fundador/ Presidente do Projeto social João de barro/ Ombro amigo.
1.Está boa, já esteve pior.
2.Eles não se preocupam, estão sempre mais focados em outras áreas públicas, se
esquecendo que essa é essencial para o bem e satisfação da comunidade.
3.Contratando mais pessoas para trabalhar. Havendo uma boa estrutura para a
preparação dos profissionais, e outros materiais para a segurança. E atividades que
envolvam a comunidade.
4.Ajudando na Assoc. de moradores, denunciando, e tendo muito diálogo com os
vizinhos.
Thaís A. Machado
Turma 8ªD
Entrevistada: Maria Helena Reginato Ducati.
Idade: 62 anos.
Bairro: Fazenda.
1) Há quanto tempo você mora neste bairro?
R: 27 anos.
2) Você gosta de morar neste bairro?
R: Sim.
3) Por que você mora neste bairro?
R: Porque foi aqui que achei a casa que eu queria.
4) Como esta a segurança do bairro Fazenda?
R: dentro do que vivemos hoje, esta boa.
5) De que modo nossos governantes se preocupam com nossa segurança?
R:Se preocupam muito pouco.
6) O que precisa melhorar e como você pode ajudar?
R:Deveria haver mais rigidez com os infratores, e aumentar o policiamento, e posso
ajudar fazendo denúncias.
Bruno Ducatti Castilho
Turma 8ªD
Entrevistada: Graziella Marcelino
Idade: 29 anos
Bairro: Fazenda
Mora ali há 11 anos
Ela fala que a segurança no bairro é bem ruim, diz que tem falta de policiais e de
seguranças no bairro.
Perguntamos a ela se os governantes se preocupavam com isso e ela disse: ''Eles
não estão nem aí, se roubarem e traficarem o problema é nosso e não deles''.
O bairro precisa de um ''líder'' para poder lidar com es sa situação, e colocarem
mais policiais nas ruas, tanto de dia quanto de noite, pois o bairro não é tão seguro.
Novamente perguntamos se já tinha acontecido algo com ela e ela responde:
''Estava saindo de casa quando deixei a carteira em cima do muro e quando voltei não
estava mais lá, mais o que mais me surpreende é que, quem roubou saiu andando, e o
que eu fiz? Corri para tentar
recuperar a carteira, mas ele era
muito rápido e não deu tempo, aí
me pergunto cadê os policiais
nessas horas''.
Pedimos para que
Graziella deixasse um recado e
ela disse: ''Fazenda pode ser um
ótimo bairro, mas não é tão
seguro''.
Bruno Franco Schoroder
Carolina de Souza Alonso
Vanessa Souza Rosa
Turma 8ªD
“Em quase todas as cidades há um bairro perigoso, sem segurança e resolvi
entrevista um morador do meu bairro que já mora aqui há muitos anos, o Sr.Valter.
Valter era segurança pela tarde de um banco e conta que antigamente tudo era
muito calmo, as casas não tinham muro, pessoas deixavam suas bicicletas nas ruas sem
medo de alguém roubasse, mas tudo mudou a tecnologia, liberdade entre outros, e a
violência cresceu também. Agora nos dias de hoje muitas pessoas andam nas ruas com
medo e desconfiadas de todos em sua volta até mesmo da própria família, o Sr.Valter
disse que no bairro dele a situação não é diferente e que já tentou falar com algum
vereador ou alguém que possa ouvir oque ele tem para falar, mais infelizmente esse
assunto não é tão importante para eles.
Sr.Valter ficou muito feliz que nós adolescentes estamos nos preocupando com
essa situação e dará sua força para nos ajudarmos em qualquer coisa.”
Thiago Dutra Lopes
Turma 8ªD
Espinheiros é um bairro muito adorado pelos moradores de Itajaí, é localizado
próximo ao São Roque, tem muitas empresas e depósitos de alto nível como, por
exemplo, A J Potter Cia Ltda. Terraplenagem e Comércio, empresas como essa
contribuem para o seu crescimento, em dois anos aumentou muito a quantidade de
moradores por culpa de condomínios e loteamentos. A segurança é de extrema
importância, por ser um bairro rural e conter uma boa parte dos alimentos distribuídos
para toda a região, normalmente todos os dias a polícia circula nas ruas dando mais
segurança aos moradores, como é um bairro pequeno e antigo quase todas as famílias se
conhecem e ajudam uns as outros, mas com o aumento desenfreado de pessoas e uma
circulação de automóveis maior, os problemas também podem crescer rapidamente.
Entrevistei um policial que normalmente esta conosco nos ajudando em várias
ocasiões, por estar sempre no bairro, decidi perguntar o seu ponto de vista e sua opinião
referente ao Espinheiros: “É um dos melhores lugares para se morar aqui na região, o
que mais me admira é o fato de as famílias e os vizinhos serem bem unidos e dispostos
a ajudar, todos se conhecem e todas as pessoas estão observando os acontecimentos na
rua, por exemplo, se algum carro desconhecido estiver fazendo algo de suspeito, já estão
todos preparados e ligados na situação. Mas por ser um lugar ótimo para morar, o
crescimento e o aumento de moradores estão muito rápido e isso pode gerar problemas
maiores, no futuro acharíamos necessário uma delegacia e uma base da polícia em nesse
bairro.” (Comentário de um policial civil)
Dhara Dalçoquio
Turma 8ªD
Bairro São Roque
Segurança: Assim como em toda cidade, a segurança é precária no bairro São
Roque. Na verdade não existe segurança nenhuma feita pelos órgãos públicos, a polícia
só aparece quando é solicitada, e mesmo assim com muita dificuldade. As leis não são
respeitadas, parece uma terra sem leis, todos acham que podem fazer tudo o que querem
e a prefeitura despreza este e outros bairros mais afastados, eles apenas se interessam
pelos bairros centrais.
Os governantes e a preocupação com a segurança do município: Algumas
providências vêm sendo tomadas pela prefeitura do município, desapropriar o terreno
sugerido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional, para a construção do
novo presídio na localidade rural de Canhanduba, já que o presídio atual está super
lotado. Aumento do efetivo nas ruas da cidade, porém não atinge todos os bairros, o que
é algo preocupante. Realização de rondas policiais em alguns bairros da cidade.
Barreiras policiais nas entradas e saídas da cidade durante a temporada de verão. Não
foi possível detectar nenhum preocupação específica em relação ao bairro São Roque,
somente para outras localidades.
É preciso melhorar:
Aumentar o efetivo nas ruas, pois
assim as pessoas se sentirão mais
seguras, realizar rondas policiais
em todos os bairros da cidade, contar com o trabalho da polícia sempre que o cidadão
precisar, cobrar dos órgãos públicos que invistam na segurança do município.
Beatriz Vieira da Silva
Julya Fernandes Kronbauer
Turma 8ªD
TRÂNSITO E VIAS PÚBLICAS
Um dos pontos mais críticos de Itajaí, o trânsito vem se tornando uma
preocupação imensa devido ao que chamamos de desenvolvimento sustentável em
nossas cidades. Nas grandes metrópoles, devido ao inúmero fluxo de veículos e pessoas,
os projetos de mobilidade urbana acabam tornando-se mega-investimentos para
concepções artísticas futuristas, com finalidades de progresso capital-industrial. Em
cidades de médio porte, como Itajaí, devido ao grande número de caminhões,
justamente ligados ao porto, o problema do trânsito urge como uma necessidade de
estudos e processos para não cairmos em um futuro caótico e carente do apreço com a
ecologia e um verdadeiro desenvolvimento urbano.
CIDADE: Itajaí
BAIRRO: Fazenda
RUAS: Lauro Muller, Laguna e ruas de todo Itajaí.
PROBLEMAS: Rua Laguna não asfaltada, suja de terra e ferrugem devido às obras de
implantação da rede de esgoto sanitário do Semasa. Rua Lauro Muller está com boa
parte do asfalto velho e só um pedaço novo (a parte de obras da rede de esgoto). E todo
Itajaí está sofrendo o trânsito.
ENTREVISTA – À procura de soluções
A primeira entrevistada foi Sara atendente da empresa Semasa, que trata do esgoto de
Itajaí. Ela respondeu as seguintes perguntas:
Como algumas ruas tinham o asfalto velho e um pedaço deles foi cortado para fazer o
trabalho do esgoto, depois foi preciso colocar um novo, deixando a rua “colorida”, ou
seja, com um pedaço asfalto novo e outro velho. Você poderia me dizer se isso irá ser
arrumado?
Em algumas ruas que não é o caso da Lauro Muller, o asfalto cedeu como na Osvaldo
Reis, a rua ficou com muitas ondulações, então foi necessário arrumar, nivelando-a para
depois fazer o recapeamento de um trecho de 500 metros que ia da Rua Emanoel Pereira
dos Santos até o Ginásio de Esportes Ivo Silveira, de Itajaí para Balneário Camboriú.
O transito de Itajaí está um caos ultimamente, por quê?
Pois a empresa EIT que esta a serviço do Semasa, está realizando a troca da rede de
esgoto, e tem muitas máquinas e trabalhadores no caminho, e complica a passagem de
automóveis.
Com os trabalhos da EIT, a água que sai do esgoto, invadiu uma parte das calçadas da
Rua Laguna, sofrendo algumas alterações e ficando em algumas partes laranja, isso irá
ser resolvido?
Nós não estávamos sabendo disso, mas agora que você disse pode deixar que isso ira ser
comunicado para a empresa.
Outra entrevista foi realizada com Jaqueline que atende na secretaria da prefeitura de
Itajaí.
Gostaria de saber se há projetos para a pavimentação das ruas não asfaltadas de Itajaí, e
quando isso deve ocorrer?
Projetos até tem, para todo Itajaí, mas eles vão sendo realizados aos poucos e
dependendo das necessidades. Até tem alguns sendo feitos juntos com a troca do esgoto,
mas há ruas que nem pedras têm, é barro. Só depois do esgoto que irão ser vistos mais
formas da pavimentação em tudo.
Rua Laguna
suja. Não foi
limpa pela
equipe da
empresa.
Partes manchadas e pedras que a
ETI deixou.
Rua Lauro Muller com só um pedaço de asfalto novo.
Gabriela Borges
Turma 8ªB
Nosso grupo escolheu uma rua que não tem tantos buracos, mas está com vários
defeitos, escolhemos- a para mostrar como o trabalho está mal feito e que as ruas
precisam de reforma com mais frequência.
A rua que escolhemos foi a Alm. Tamandaré com a Lauro Muller, recentemente
foram feita reformas e como podemos ver na imagem abaixo uma manta asfáltica foi
colocada em cima, porém cobriu uma parte da sinalização da faixa de pedestres que por
sinal já estava precisando há muito tempo de reparos.
Como podemos ver na outra imagem, na hora de completar colocaram uma fina
camada de asfalto por cima aproveitando para rebocar alguns pequenos buracos, essa
obra não foi um serviço bem feito,
onde os remendos quase pioram a
situação da rua.
Na rua Lauro Muller pode se ver que a sinalização deve ser refeita, pois a vaga
que deveria estar sinalizando o começo e o fim da vaga praticamente não existe mais.
Fizemos entrevista com várias pessoas, a grande maioria disse que precisa
melhorar a qualidade do asfalto, e outras disseram que há várias ruas em Itajaí com
buracos, algumas também mencionaram em Balneário Camboriú, a Avenida do Estado,
que a reforma tem que acabar o mais rápido possível, pois daqui a pouco tem a October
e já vai entrar na temporada, onde a cidade estará cheia de turistas.
Bom, como podemos ver há muita coisa a ser feita e não só nessa rua, em muitas
outras que existem em Itajaí.
O advogado Wanderley Godoy Junior, que mora na rua Dr. Nereu Ramos, 120,
apto 501, centro, quando entrevistado via e-mail, foi muito rígido com a situação das
ruas do centro de Itajaí. Comentou que o transito está piorando e que nada está sendo
feito, além de comentar que as ruas estão com mais crateras do que a lua, como ele
mesmo descreveu. Veja a seguir a entrevista completa!
1- Existem planos que serão ou estão sendo realizados para a melhoria das ruas e
calçadas desse bairro? Quais?
Oficialmente não conheço, só ouvi declarações que após as obras do SEMASA as ruas
do centro teriam melhorias. Atualmente o estado das ruas é péssimo. Tem enormes
buracos que acabam com os carros. Quanto às calçadas não conheço planos para sua
melhoria. Também estão péssimas e é constante ver pessoas tropeçando, caindo,
torcendo o pé. Lastimável!
2- Existem áreas que foram recentemente pavimentadas?
No centro não.
3- Quais são as atitudes que estão sendo tomadas para diminuir alagamentos
durante o período de chuvas?
Neste ano percebi a limpeza dos bueiros, o que pode ajudar a evitar alagamentos. Não
sei se estas obras da SEMASA vão ajudar a diminuir os alagamentos. Destaco que a
esquina da Sete de Setembro, com a Dr. Nereu Ramos (Comper) é só chover 10 ou 15
minutos forte que ocorre um grande alagamento. Isto já ocorre há muito tempo e poucas
providências são tomadas.
4- Alguma providência já está sendo tomada para diminuir o congestionamento no
horário do ”rush”?
Nada. O CODETRAN não tem nenhuma competência para administrar o trânsito de
Itajaí. Não vejo os guardas de trânsito nas ruas ajudando no descongestionamento nos
horários do meio dia e principalmente das 18 horas. Com estas obras do SEMASA o
trânsito piorou e o CODENTRAN só fica assistindo. Para o CODETRAN a solução é
colocar semáforos e mais semáforos, aumentando as filas. A rótula do Liberty e a
Avenida Marcos Konder às 18 horas é uma vergonha aos olhos incompetentes do
CODETRAN. Nós nem conseguimos deixar nossos filhos seguramente nos colégios
(Salesiano e São José, por exemplo), pois o CODETRAN não auxilia os pais nas horas
de movimentos nos colégios, principalmente as 13:30 e as 18 horas.
5- Há muitas reclamações de residentes do bairro sobre a pavimentação,
congestionamento, buracos e etc.?
Com estas obras do SEMASA e o péssimo serviço prestado pelo CODETRAN, o
assunto constante nas conversas com amigos é a situação do trânsito de Itajaí e das ruas.
6- Como você definiria o estado das ruas desse bairro?
Estado precário, lastimável. Tem mais crateras que na lua!
Também entrevistamos o motorista de ônibus escolar, Bambi, que no decorrer da
entrevista comentou que acha horrível o modo que as ruas de Itajaí estão pavimentadas
e que está péssimo dirigir em Itajaí nessa época de obras em quase todas as ruas da
cidade e do bairro. Conforme suas palavras, ele definiu que as ruas de Itajaí estão muito
ruins para se locomover de ônibus, carro ou qualquer outro meio de transporte.
Perguntamos ao motoboy de uma empresa no centro, Gabriel, 21 anos como ele
definiria o estado das ruas de Itajaí e como é trabalhar durante as obras. A seguir,
conferimos a entrevista feita ao vivo à ele, pela Luciana, que trabalha na mesma
empresa, mesmo que em outro cargo.
1- Em sua opinião, qual a situação das ruas do centro de Itajaí?
Ele comentou que o transito está muito ruim devido a obra da SEMASA para evitar
enchentes e restaurar o esgoto. Além disso, comentou que a rua está muito esburacada e
afirma que andar de moto está muito melhor do que de carro.
2- Como está sendo se locomover pela cidade durante essas obras?
Segundo ele, está horrível. Ele comentou que tem hora para determinados documentos
serem entregues e devido às obras, muitas ruas estão sendo interditadas, atrasando seu
trabalho.
3- Qual é a área de maior dificuldade de locomoção (transito) pelo bairro?
Perto das 12h. Na Av. Marcos Konder, perto do Porto, e a Rua Brusque. No final da
tarde: perto da Univalve e na Rua Brusque.
4- Como você definiria as ruas de Itajaí?
Ele as definiu como ruas muito esburacadas, e falou que a sinalização das ruas está mal
posicionada.
Rua Uruguai, dia 18/08
Rua do Comper, dia 18/08
Camila Lú Silva
Fernanda Sanna Gherpelli
Matheus de Oliveira Rossetto
Turma 8ªB
Uma das coisas que tem mais causado problemas com relação ao trânsito está
relacionado ao fato de as cidades crescerem em ritmo acelerado e a busca de soluções
para problemas associados à circulação de veículos e pessoas crescer em ritmo muito
mais lento, apresentando um gradativo descompasso, tornando o problema cada vez
maior.
O trânsito na cidade de Itajaí nos últimos tempos tem causado estresse em sua
população, seu trânsito mal elaborado e suas ruas esburacadas em decorrência das
reformas que tem sido concretizada nos últimos meses.
Atualmente a movimentação de carros na cidade tem crescido drasticamente,
principalmente na região central, onde existe uma alta passagem de transportes
coletivos, e veículos particulares em direção ao trabalho, compras ou turismo. E se não
houver nem uma ou outra reforma para melhorar as ruas da cidade, cada vez elas irão
ficar pior causando assim mais acidentes e mais dor de cabeça para seus moradores e
turistas.
Passagem de cadeirantes Transito na avenida 7 de setembro
Buraco na estrada
Entrevista:
Entrevistamos muitas pessoas e o que os entrevistados falaram foi quase sempre
a mesma coisa: As ruas de nossa cidade estão muito precárias, transito intenso nos
horários entre 13h05min e 13h30min. Apresentaram como solução criar mais ciclovias
pra estimular mais o uso da bicicleta.
Lucas Zanoello Ardigó
Lucas Orsi de Borba
Pedro Bohrer Ern
Pedro Cardoso de Sales Filho
Thiago Karrer
Turma 8ªB
Entrevista com cidadãos de Balneário Camboriú e Itajaí
1- O que os pedestres, motoristas, e motoqueiros podem fazer para diminuir os
acidentes de trânsito?
R: Os pedestres deveriam atravessar sempre na faixa de segurança para não ocorrer
nenhum acidente. Os motoristas poderiam respeitar o limite de velocidade e os
sinaleiros. Os motoqueiros também, porém eles poderiam evitar passar entre os carros,
pois já ocorreram e ainda ocorrem vários acidentes por esse motivo.
2- A duplicação da avenida, não melhoraria a situação do trânsito?
R: Sim melhoraria, porém, existem lugares que não temos condições de fazer essa
duplicação.
3- Além da duplicação, há mais alguma solução para amenizar o trânsito do
horário de pique?
R: Há sim, construir desvio nos grandes cruzamentos, por exemplo, quem for seguir em
frente pega uma via por cima.
4- Qual é geralmente o horário de pique desta região?
R: Os maiores são entre 12:30 ~ 13:00 e 17:30 ~ 18:30.
5- Quais São os principais
problemas dessa região?
R: Aqui é bem calmo somente
nos horários de pique que
ocorre um pequeno trânsito,
porém a maior parte das ruas
dessa região não é asfaltada e
isso prejudica os motoristas.
6- Algumas possuem
buracos, você não acha que
deveriam ser tampados e a rua não deveria ser asfaltada?
R: Sim acho, mas essas ruas não são muito utilizadas, como algumas que também
possuem buracos etc. Então damos prioridade a elas.
Lohan Fóes Bendini
Gabriel Heusi
Gabriela Hidalgo
Áudrea Pedrollo Lago
Turma 8ªB
EDUCAÇÃO
Dentro da proposta do projeto Banho de Cidadania, os alunos foram até escolas
do munícipio de Itajaí, fazendo uma análise dos projetos existentes, questões positivas e
negativas. A educação é a menina dos olhos de ouro de qualquer governo; não podemos
trata-la como manipulável ou teremos sérias consequências para o futuro do país.
Escola escolhida: Escola Básica Antônio Ramos
Localização: Avenida Independência, 55 - Cordeiros, Itajaí / SC
Entrevistado: Afonso Busarello, 66 anos (Articulador do EJA)
A Escola Básica Antônio Ramos, que comemorou 44 anos de ensino este ano, tem
como um dos objetivos trazer melhor qualidade de vida para a comunidade. Ela efetua
projetos beneficentes como escolinhas de esportes gratuitas para as crianças carentes da
região. A escola visa o
desenvolvimento educacional,
promovendo o EJA, que garante
ensino básico para as pessoas que
não possuem
idade escolar e oportunidade.
Apesar de ganharem todo o
material e suporte gratuitamente, a
maioria dos alunos não valorizam o
instituto de ensino, materiais e oportunidades oferecidas. Com atitudes deploráveis
como rasgar as cortinas, estragar os livros recebidos, estragar objetos e inclusive
ocasionar um incêndio!
Entre malefícios e benefícios, podemos destacar a rede de informática, que é a mais
produtiva do município, gerando projetos como blogs e filmes, tudo realizado pelos
alunos e com a supervisão de um professor. Outro ponto positivo da escola, é o sistema
de merenda, que é a principal ou única refeição do dia para muitas crianças.
Há muito preconceito
contra escolas públicas. As
pessoas acham que por ser
pública, os professores são
ausentes, os alunos
obrigatoriamente vão de
mal a pior e o ensino é
inferior. Mas nem sempre
é essa a realidade.
Dora Diedrich Saldanha
Mariana B. de Souza
Turma 8ªA
Entrevista com José Roberto Provesi, Secretário Municipal de Educação.
Número de escolas: 39 escolas para ensino fundamental e 53 centros de educação
infantil.
Perguntas:
1) Quais são os pontos POSITIVOS das escolas municipais de Itajaí?
R: Bom número de professores qualificados, merenda e transporte escolar, bons
laboratórios de informática e algumas quadras esportivas adequadas.
2) Quais são os pontos NEGATIVOS das escolas municipais de Itajaí?
R: Algumas escolas apresentam problemas de conservação dos prédios, falta de
segurança entorno delas e carência de espaços para a prática esportiva. Também é
notada uma alta rotatividade de professores no quadro em função da grande quantidade
de licenças concedidas a eles. Isso tem dificultado uma continuidade do processo
ensino/aprendizagem.
3) Quais são os projetos para as escolas do município de Itajaí?
R: Elaboração de um plano, envolvendo um sistema de gestão escolar, para a
modernização e a qualificação da rede municipal de ensino. Isso implicará em
investimentos em pessoas e tecnologia da informação. A partir de um sistema
inteligente, o orçamento destinado a educação poderá atender as unidades escolares com
mais agilidade e transparência nos processos.
Helena Provesi
Turma 8ªA
Escola escolhida: Grupo Escolar Elisa Gessele Orsi
Localização: Fazendinha, Itajaí-SC
Entrevistado: Claudia Tavares Flores
Para este projeto, entrevistamos Claudia Tavares Flores, ela faz parte do Grupo
Escolar Elisa Gessele Orsi, que trabalha com pré-escola a quarta série, localizado no
bairro Fazendinha. Conversamos com Claudia a respeito dos pontos negativos,
positivos, e os projetos da escola...
Sobre os pontos negativos,
Claudia, que faz sua parte como
educadora, comenta sobre a dificuldade
do espaço físico, a localização da
escola (já que esta fica a cima de um
morro), a baixa frequência dos alunos e
a falta que encontra de professores
capacitados para atender alunos com
necessidades especiais. Porém não se
pode esquecer que existem os pontos positivos.
Mesmo com o
grande número de faltas dos
alunos, os pais, são muito
comprometidos com a
escola, sempre presentes e
procurando manterem-se
informados. A freqüência
dos professores também
possui um ótimo índice,
sendo todos eles graduados
e capacitados.
Entre os projetos, há um que ainda não se concretizou: o de reformar e ampliar o
espaço, fazendo uma “Nova Escola”. Com salas de multimídia e uma nova biblioteca,
por exemplo .Mas existem projetos já realizados, como a comemoração, estudos e
apresentações de datas comemorativas e as aulas de remo, pintura, capoeira e coral, que
estão disponíveis aos
alunos.
Como podemos
ver, Escolas Municipais
também se esforçam para o
aprendizado de seus
alunos, e o Grupo Escolar
Gessele Orsi é um
exemplo destas.
Eduarda Tavares Flores
Mariana B. de Souza
Turma 8ªA
BAIRROS
Os grupos foram divididos em bairros carentes da região de Itajaí e analisaram
situações sociais das localidades.
Relatos: Foi entrevistado um
morador do loteamento Imaruí no
bairro Barra do Rio em Itajaí (SC).
Ele se chama Antônio Marinho, tem
49 anos e vive lá há quatro anos. Ele
se queixa muito do lugar em que
vive. Relata que as maiorias das ruas
não são asfaltadas e não possuem
calçadas, considerando muito
perigoso para as crianças, pois a
qualquer momento pode passar um
carro e ocorrer uma tragédia. Não
tem saneamento básico, existe
esgotos a céu aberto, por isso há um
grande risco de contaminação e
doenças como diarreia e rotavírus.
Vale ressaltar, que quando a maré
enche a água do rio invade as casas
deixando tudo úmido e sujo. É
comum encontrarem ratos, sapos,
dentro de casa e eles já estão tão
acostumados que matam com a
própria mão. A energia elétrica é
precária, adquirida através de „gatos‟
assim chamados em virtude de serem
roubadas dos postes, que por sua vez
favorece incêndios sendo que as casas
são de madeira e estão muito próximas, ocorre frequentemente a queda de energia em
virtude da sobrecarga por causa dos „gatos‟ e o acesso a água potável é precário e a sua
ausência ocorre direto. Em vários lugares do bairro não há coleta de lixo e nem pontos
para ônibus.
Curiosidade: O nome do loteamento da se em virtude de um mosquito chamado Imarui
que é muito pequeno, sua picada é muito dolorosa, porem é resistente a venenose
inseticidas, apenas a fumaça consegue espantá-los.
Principais Problemas:
- As ruas não possuem calçadas;
- Falta Saneamento básico;
- Esgoto a céu aberto;
- Problemas ambientais ( marés altas invadem as casas);
- Pestes dentro das casas;
- Energia elétrica e água potável em
condições precárias;
- Não há coleta de lixo e nem ponto para
ônibus;
- As ruas não são asfaltadas.
Promorar
Relato
Ao escolhermos o Promorar para fazer a nossa pesquisa, observamos que esta região é
totalmente diferente do resto da cidade, lá está cada vez mais presente a pobreza e o
desnível social. Também foi possível perceber que os recursos da população deste
bairro, estão praticamente invisíveis, extremamente diferente de outros habitantes.
Entrevista
“Olha, eu moro aqui no Promorar há uns oito anos, sabe? Eu e meu marido que
construímos essa casa, demorou um monte para ficar pronta, porque a gente não tinha
dinheiro para construir tudo de uma vez só, né? E quando ela ficou toda arrumadinha,
veio aquela enchente e acabou com tudo. A vida aqui já era difícil, não tinha rua
asfaltada, lixo tudo espalhado e ainda veio essa desgraça que piorou tudo. Ficou tudo
virado em lama e lixo e a prefeitura nem fez nada, demorou um tempão paras as coisas
ficarem um pouco melhores por aqui. Mas ainda tem bastante coisa pra fazer no
bairro, é tudo gente pobre sabe? A gente precisa de ajuda” diz Rita.
Principais problemas
- Ruas não asfaltadas
- Falta de saneamento básico
- Casas mal arquitetadas
- Falta de coleta de lixo
Soluções
- Intervenção da prefeitura
- Lixeiras nas ruas
- Doações para a melhoria do bairro
Ana Julia G. Machado
Bárbara Sandri Silvestre
Camila Silveira Medeiros
Gabriel Cláudio Calisto
Juliana Labes Reiser
Jurandir Coelho Júnior
Maria Eduarda Moreira
Renan Seffrin Maia
Thuany K. Stuart
Turma 8ªC
São Vicente (Itajaí)
Relato
Entrevista: “Onde moro a situação não é tão grave, mais há regiões específicas que além
de serem pontos de droga são bastante perigosas. São Vicente é um local que vem se
desenvolvendo muito rápido, mas os investimentos realmente necessários não são feitos.” (Mirna
Teixeira).
São Vicente foi um dos lugares mais afetados pela enchente de Itajaí que ocorreu em
2008, pelo fato de que as construções são próximas demais do rio, fazendo com que a água não
tenha para onde “escapar”.
Principais Problemas:
Falta de atendimento médico para toda a população.
Violência.
Pontos de uso de drogas.
Construções muito próximas do rio.
Soluções:
Policiamento nas áreas de perigo para a população.
Construção de um bom hospital público.
Afastamento das construções feitas nas margens do rio.
Thaís Rosana Cugnier Machado
Turma 8ªC
Bairro Rio Bonito (Toca da Raposa)
Esse bairro é dividido em várias áreas, destacando-se esse como Toca da
Raposa. Apelidaram com esse nome, pois há muito tempo atrás quando ainda era só
mato e não era habitado, tinha uma velha raposa com seus filhotes que lá vivia
escondida entre as grandes pedras e matagal. Com o desenvolvimento da cidade, essa
área tornou-se povoada crescendo a cada dia que passa.
Os primeiros moradores, a grande maioria veio do Paraná, invadindo
construindo seus casabres de cachotes de madeira, casas de pinos, muito precárias,
assim o bairro foi desenvolvendo sem saneamento básico, sem água, luz e com muitos
mosquitos.
Toca da Raposa, infelizmente foi trazendo a marginalidade junto com o tráfico
de drogas e prostituição, algumas famílias ficou destruída com seus filhos no tráfico,
roubo levando até a morte.
Muitos moradores que invadiram essa área já não residem mais no local,
passando os seus casabres para outros com mais poder aquisitivo que transformaram o
bairro com: mercados, padarias, açougues, verdureiras, lojas, farmácias, salões de
beleza, posto de gasolina, restaurantes, Igrejas Católicas e Evangélicas, uma Sub
Prefeitura, Policlínica Municipal, Posto Policial, Corpo de Bombeiro, Creches, Escolas
Públicas, Pontos de táxi e uma grande Universidade (IFES).
Enfim o bairro Rio Bonito está crescendo muito rápido, e nos últimos 16 anos se
desenvolveu muito.
Principais Problemas:
Prostituição
Drogas
Calçadas mal feitas
Muitas pessoas movimentando-se na rua (bicicleta e apé)
Saneamento básico
Soluções:
Construções de calçadas
Tratamentos para os usuários
Trabalho digno para as garotas de programa
Prefeitura ter mais conhecimento do local
Alessandra Chinka dos Santos
Amanda Faria Wiggers dos Santos
Bruna Vicente
Lukara Alana dos Santos
Turma 8ªC
CONCLUSÃO
O presente documento é uma base, aparentemente pequena, do relato e do olhar
de jovens e adolescentes sobre a cidade de Itajaí. Carregamos nessa análise nossas
limitações próprias do momento como também a empolgação e o caráter dinâmico que
caracterizam essa etapa tão grandiosa da vida. Orgulhamos de termos participado da
desse processo com consciência crítica e social forte. Sinal de que teremos, futuramente,
jovens engajados em causas sociais e políticas.
Nosso município de Itajaí necessita de uma política muito ampla de
desenvolvimento sustentável. Não há mais como conciliar o inúmero fluxo de
caminhões que rumam ao porto com o dia-a-dia dos trabalhadores comuns. Não há mais
como pensar a educação ligada a vinculações político-partidárias, o que está
comprometendo o processo pedagógico, acabando com os grandes projetos. Não há
mais como pensar a infraestrutura de nossos bairros sem as condições mínimas para a
existência humana. Não há como pensar uma segurança pública que ainda teima em
destacar-se pelo índice negativo.
Dentro da proposta educativa de Dom Bosco, queremos ser jovens atuantes no
processo formador da cidadania. Que do céu, ele interceda junto a Deus para termos
força de construir o Reino de cidadania, fraternidade, paz e justiça!
Profº Nahor e alunos das 8as séries do ano de 2010
Colégio Salesiano Itajaí