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facebook.com/revistaits | edição 03 - Julho Revista Its Teens Joinville 2015 | R$ 9,80 edição 03 - Julho WI-FI CONHEÇA O AU.DOTE, APLICATIVO QUE É SINÔNIMO DE FOFURA CULTURA POP CONFIE NO SEU ESTILO DE DANÇAR Anna Júlia Quandt, da Escola Pedro Ivo Campos, e Gabriele Ferreira, aluna da Escola Dr. Ruben Roberto Schmidlin, dividem a rotina entre a vida das sapatilhas e a sala de aula

Its Teens - Joinville 03

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facebook.com/revistaits | edição 03 - Julho

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2015

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9,8

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WI-FICONHEÇA

O AU.DOTE, APLICATIVO QUE

É SINÔNIMODE FOFURA

CULTURA POPCONFIE NO

SEU ESTILO DE DANÇAR

Anna Júlia Quandt, da Escola Pedro Ivo Campos, e Gabriele Ferreira, aluna da Escola Dr. Ruben Roberto

Schmidlin, dividem a rotina entre a vida das

sapatilhas e a sala de aula

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Page 4: Its Teens - Joinville 03

conteúdo

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12EDUCAÇÃO FINANCEIRA

CAPA

ARTE

GALERIAS

REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

24 | MATÉRIA DE CAPAMas afinal de contas, o que existe de

tão fascinante no mundo da dança? A

@revistaits resolveu encarar o desafio

de acompanhar alguns alunos na in-

tenção de responder essas perguntas, o

resultado você confere aqui!

8 | CULTURA POPQuando se pensa na dança, é muito

comum enxerga-la como algo que,

para fazer, você precisa saber, mas

será que a dança não pode ser algo

libertador para todos, mesmo sem

técnica, usando apenas a emoção e

a paixão?

19 | ARTENas prateleiras não se encontram livros

didáticos, quadros? Só as telas criadas

pelos alunos que no contra turno das

aulas podem aproveitar a sala destina-

da ao Programa Ateliê de Arte na Esco-

la Dr. Hans Dieter Schmidt.

12 | EDUCAÇÃO FINANCEIRA Quando a professora Lais de Carvalho

me apresentou o projeto de Educação Fi-

nanceira desenvolvido na Escola Sylvio

Sniecikovski, uma única indagação recal-

cada vinha a minha cabeça: por que raios

não existia esse tipo de iniciativa enquanto

eu estava na escola?!

16 | CAMAROTE NOTA 10Mandou bem? vai de camarote! A ga-

lera das escolas municipais de Join-

ville têm motivos de sobra para se

dedicar em buscar de um bom ren-

dimento escolar #seliga na matéria :D

10 | WI-FIVocê deve ter se divertido - e mui-

to! - com o "joguinho da cobrinha", e

quer saber? ELE ESTÁ DE VOLTA!!

O clássico retorna na forma de um

game que mantém a pegada do

jogo que nós já conhecemos, mas

com algumas diferenças.

EDIÇÃO 03

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Foto: Fabrízio Motta

Page 5: Its Teens - Joinville 03

Grupo RICFundador e Presidente EméritoMário J. Gonzaga Petrelli

Grupo RIC SCPresidente ExecutivoMarcello Corrêa Petrelli | [email protected]

Diretor SuperintendenteReynaldo Ramos | [email protected]

Diretor Administrativo e FinanceiroAlbertino Zamarco | [email protected]

Diretor Regional JoinvilleSilvano Silva | [email protected]

Diretor Núcleo JovemRiadis Dornelles | [email protected]

Revista its é umapublicação da Editora Mais SC

Gerente de RelacionamentoBruno Filomeno | [email protected]

Diretor de arte Eduardo Motta | [email protected]

ConteúdoJéssica Stierle | [email protected]

DistribuiçãoHannah [email protected]

NÚCLEO COMERCIAL REDESanta CatarinaFabiano Aguiar | [email protected]

Rio Grande do Sul e ParanáGondil Kurtz | [email protected]

São Paulo, Distrito Federal,Minas Gerais e Rio de JaneiroNilton Aquino | [email protected] Gerências Comerciais SCGerente Comercial ChapecóJorge Furtado | [email protected]

Gerente Comercial Meio OesteDalcides Ana Gonzaga | [email protected]

Gerente Comercial JoinvilleCristian Vieceli | [email protected]

Gerente Comercial BlumenauEdson Zonta | [email protected]

Gerente Comercial ItajaíMaristela A. dos Santos | [email protected]

EXECUTIVOS CONTAS SCSul Augusto Silva | [email protected] FlorianópolisCrystiano [email protected] [email protected]

ItajaíCristiane Mattos | [email protected]

Os artigos assinados não refletem necessaria-mente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte.Tiragem: 3,000 mil exemplares

NÃO VACILA, FALA AÍ(47) [email protected]

Pontos de distribuição:Escolas Básicas Municipais de Joinville

EXPEDIENTE

facebook.com/revistaits

youtube.com/revistaits

instagram.com/revistaits

Page 6: Its Teens - Joinville 03

editorialSalve galera!

Posso dizer que uma das coisas mais legais que fiz nos últimos meses foi

me aventurar em Joinville atrás de boas histórias para contar.

Em uma semana na cidade já me senti uma joinvilense de coração,

acompanhei no estádio um jogo futebol, visitei escolas muito legais, conheci

alunos e projetos incríveis e ainda tive a oportunidade de conversar com

pessoas iradas.

A ideia de me infiltrar no “universo de quem dança” fez com

que eu compreendesse além do que significam passos de dança, mas

mergulhar de fato no que ritmos, um grupo de amigos e a escola podem

proporcionar a galera.

Expressar em palavras sentimentos que são traduzidos em ações nos

palcos é uma tarefa complicada, e talvez a única forma que você possa

entender por completo o significa entrar nesse mundo é experimentando. Se

joga, procure os projetos desenvolvidos na sua escola e permita-se shake it off

os problemas, as opiniões e principalmente: aproveite o que a dança pode te

oferece em conjunto com a escola, faça desses dois mundos paralelos únicos e

inesquecíveis... Se essa não for a sua praia, prestigie

quem consegue realizar tal feito e ofereça os seus

aplausos, por que (agora sem sombra de dúvidas eu

sei que...) eles merecem.

6 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

JÉSSICASTIERLE

OSCULPADOS

O SOM QUE ROLOU NO NOSSO TIMmusic by Deezer ENQUANTO FECHÁVAMOS A EDIÇÃO:Demi Lovato - In Real Life

Taylor Swift - Bad Blood feat. Kendrick

Lamar

Calvin Harris - Outside feat. Ellie

Goulding

Kings Kaleidoscope - Felix Culpa

Jorge e Mateus - Os Anjos Cantam

CULTURA POP

VICTORBARBATO

LUCAS RAMIRO

SAIDEIRA

aqui fica o meu #tks para as meninas que participaram das fotos de capa, vocês foram demais!

Page 7: Its Teens - Joinville 03

Cada um tem o seu jeito de curtir o Beto Carrero World.

Qual é o seu? Marque suas fotos com #betocarrero

combinada com mais qualquer outra hashtag de sua

preferência e mostre o seu jeito de curtir o parque.

das novidades e promoções.Compartilhe momentos inesquecíveis!

Consulte pacotes, reserve hotéis e compre seu ingresso antecipado:

| ou consulte seu agente de viagens.

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Page 8: Its Teens - Joinville 03

Por Victor Barbattofb.com/victorBt

CULTURA POP

seu estilo!Confie no

Quando se pensa na dança, é muito comum enxergá-la como algo que, para fazer, você precisa saber. E por estarmos imersos em um mundo pop cheio de coreografias, fica fácil de se intimidar. Mas será que a dança não pode ser algo libertador para todos, mesmo sem técnica, usando apenas a emoção e a paixão? Dançar como se ninguém estivesse olhando!

8 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Pois é o que a queridinha Taylor Swift brilhantemente representa no seu clipe “Shake It Off”. Ela não só mostra todo o seu jeito único desengonçado de ser e dançar, mas também põe isso em contraste com os dançarinos mais talentosos do mundo ao seu redor. Como? Para este clipe, a cantora chamou os melhores dançarinos de cada modalidade para dançar com ela, propositalmente retratando a diferença.

A mensagem que o clipe passa é que você pode simplesmente se

divertir dançando, sem ligar para o que os outros pensam. Mesmo se você não sabe dançar você pode adorar sentir as batidas e curtir muito. Algo que podemos levar para tudo na vida: fazer as coisas do seu jeito, e aceitar as diferenças.

Outra curiosidade é o fato de que as pessoas aleatórias, que dan-çam com ela em uma cena, são na verdade fãs que foram surpreendi-dos com a notícia de que estariam no vídeo clipe! Para os fãs, a men-sagem que Taylor quer passar é: confie em si mesmo.

Foto

s: Di

vulg

ação

Page 9: Its Teens - Joinville 03

FACEBOOK.COM/REVISTAITS 9

Faça as coisas da sua ma-neira, sem achar que não é o suficiente para os outros. Te-nha seu estilo próprio e não pense no que os outros vão dizer. No vídeo do Making Of, ela explica: “Muitas pessoas que vão se identificar com este clipe não estão se sentindo bem consigo mesmas e não se acham as mais populares. Mas se tem uma coisa que aprendi é que você pode conseguir tudo o que você quer na vida mesmo não sendo o mais cool da ga-lera. Não acho que isso seja a coisa mais importante do mun-do. Tudo que eu conquistei foi sendo eu mesma”.

E, convenhamos, o seu sucesso não é pouca coisa né, Tay?! =)

Uma coisa que aprendi é que você pode conseguir tudo que você quer na vida mesmo não sendo o mais cool da galera. Não acho que isso seja a coisa mais importante do mundo. Tudo que eu conquistei foi sendo eu mesma

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WIFI

10 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

MUNDO TECH AS NOVIDADES DO MÊS PRA VOCÊ

ZUMBIES, RUN!Se você vive procurando desculpas para não se exercitar, o jogo

Zombies, Run! pode facilitar o seu desempenho fitness ;)A grande sacada é colocar o jogador para correr enquanto foge dos

morto-vivos virtuais em ruas de verdade. Além de queimar aquelas ca-lorias diárias, a experiência é ainda mais "real" quando você pluga os fones de ouvido: um narrador repassa missões durante a corrida ao "perseguido". Ah, e não se assuste, o app reproduz sons de zumbis durante a perseguição para incentivar a corrida.

O jogo é gratuito para o Apple Watch e dispositivos Android semelhantes.

MANHÊ, ME DÁ? Já imaginou escrever/desenhar em qualquer superfície e ter o

conteúdo enviado direto para o seu celular/computador?Com a caneta smart Phree isso será possível por

meio de uma conexão Bluetooth. O produto ainda está em fase de desenvolvi-mento, mas promete chegar em março de 2016 ao Brasil. #omg

DEZ ANOS E... GALINHA PINTADINHA?

O YouTube divulgou em seu aniversário de dez anos, a lista dos clipes mais acessados pe-los brasileiros durante sua primeira década.

O vídeo “Pintinho Amarelinho”, do ca-nal Galinha Pintadinha, ocupa o primeiro lugar. WHAAT?!

Já em segundo lugar temos Justin Bieber com o clipe de Baby. Finalizando o ranking, Luan Santana aparece com a música "Tudo o que você quiser". E aí?! O que pensar sobre os próximos dez...

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A SUA COMUNIDADE AINDA MAIS CONECTADA

SEM DESCONTAR DA FRANQUIA DE INTERNETTEXTO, ÁUDIO, VÍDEO E FOTO.

MENSAGENS

Clientes novos do plano Infinity Pré com a oferta web + torpedo ativada poderão, promocionalmente, enviar mensagens pelo WhatsApp (texto, áudio, vídeo e foto), sem descontar da sua franquia de dados. A velocidade de conexão de referência é de até 1 Mbps na rede 3G e 5 Mbps na rede 4G. O benefício do WhatsApp não inclui chamadas de VoIP realizadas e/ou recebidas no aplicativo. A utilização da funcionalidade VoIP irá implicar desconto dos dados processados na franquia disponível, caso haja. Clientes da base que quiserem ativar essa oferta e o benefício do WhatsApp devem ligar para *223. Oferta por tempo limitado e com abrangência nacional, exceto no Estado do RS. Consulte mais informações e o regulamento da oferta no site tim.com.br.

Se já é Infinity, ligue *223 e cadastre-se. O BENEFÍCIO PROMOCIONAL NÃO INCLUI CHAMADAS REALIZADAS E RECEBIDAS VIA WHATSAPP (VOIP).

AF126 An rodape WhatsAPP julho2015 20x8cm.indd 1 26/06/15 17:29

#LOVEDOG O Au.dote é o tipo de aplicati-

vo case de fofura <3A sacada é espalhar a ado-

ção de dogs pelo país. Com o app é possível conhecer o perfil de cada cachorrinho e estar por dentro da sua vida. O Au.dote for-nece desde informações sobre a carteirinha de vacinação do ani-mal, até características da per-sonalidade do bichinho (se gosta de brincar, se é preguiçoso e a raça) #mtamor

HELLO, J.A.R.V.I.SIsso mesmo! A Samsung vai poder te

fazer sentir como Tony Stark. Isso por-que o Galaxy S6 Edge vai ganhar uma edição especial do Ho-mem de Ferro. Algumas imagens já foram divul-gadas, e é provável que a linha especial chegue ao mercado com os ou-tros personagens de Os Vingadores.

ELE ESTÁ DE VOLTAAAAA!Na infância você deve ter se divertido - e muito! - com o "jo-

guinho da cobrinha", e quer saber? ELE ESTÁ DE VOLTA!!O clássico retorna na forma de um game que mantém a pega-

da do jogo que nós já conhecemos, mas com algumas diferenças. O remake chega sem controles na tela, é só tocar na direção

desejada para que a cobrinha mude de direção, o jogo ainda conta com missões diárias, power-ups e cenários desbloque-áveis. A nova versão já está disponível para Android, iOS e WP.

E A ZOEIRA NÃO TEM FIM...Um app muito engraçado anda fazendo sucesso, é o

"Voz da Mulher do Tradutor". Nele você digita os textos e o áudio é transmitido. O que antes só era possível no tradutor agora pode ser enviado para grupos e contatos do Whats, e o mais legal se dá na diversidade de idiomas. O aplicativo é gratuito para o sistema iOS e vale a pena para dar aquela zoadinha antes da aula ;)

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ESPORTEEDUCAÇÃO FINANCEIRA

12 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Por Jéssica Stierle

INCENTIVAR O FUTURO,

EDUCAÇÃO FINANCEIRAisso é a real

Em uma primeira impressão quando ouvi falar sobre educação financeira dentro das escolas, foi inevitável não imaginar alunos mega #nerds resolvendo cálculos extremamente complicados, cheio de gráficos e estruturas matemáticas insanas, mas quando a professora Lais de Carvalho começou a me apresentar o projeto desenvolvido na Escola Sylvio Sniecikovski, uma única indagação recalcada vinha à minha cabeça: por que raios não existia esse tipo de iniciativa enquanto eu estava na escola?!

Jenyfer Viana, Eduado Figueiredo e Marina Luiza de Souza são alunos do 3º ano B. Pare eles o projeto possibilitou não só criar uma Feira do Livro, mas a apender a lidar com situações diferentes e a negociar ideias.

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13FACEBOOK.COM/REVISTAITS

O projeto está muito além de soma, subtração e dos problemas matemáticos que envolvem raciocínio e conhecimen-to da matéria, a ideia do projeto piloto Educação Financeira Nas Escolas é fazer a galera pensar e planejar a vida quando o assunto é grana, por meio de situações que fazem parte do dia a dia deles, ou de maneira lúdica, mas extre-mamente divertidas.

O projeto acontece de forma inter-disciplinar, agrupando várias matérias nos módulos destinados aos anos em que as aulas são aplicadas. Na Sylvio Snieci-kovski existe a fusão entre as disciplinas de Língua Portuguesa, Geografia e Mate-mática, e todo o conteúdo encontrado nas apostilas que fazem parte do KIT de mate-riais propostos para serem usados em sala de aula “fazem com que os alunos apren-dam as lições financeiras nas entreli-nhas, com atividades que não envolvem diretamente os cálculos matemáticos”, explica a professora Lais.

COMO ISSO É POSSÍVEL? Nada de quadro e caneta e bunda

colada na cadeira! Nos dias selecionados para as aulas de Educação Financeira ninguém falta, as turmas ficam lotadas e a galera bota a mão na massa.

No terceiro ano, por exemplo, os pe-quenos organizaram uma Feira do Livro para toda a escola, criando uma moeda de troca e realizando a divulgação para os colegas. A professora Quenia Prado Fragoso, regente da turma, explica que nessa tarefa proposta pelo programa, os alunos desenvolveram questões impor-tantes enquanto grupo, aprendendo a

negociar, compartilhando ideias e traba-lhando em conjunto. Para os organizado-res, a parte mais legal foi proporcionar à escola um dia diferente, onde eles apren-dem a lidar com alunos de outras séries e proporcionam a troca de livros entre os colegas. Sobre o ponto de vista de fazer parte de um grupo que está aprenden-do lições financeiras, a aluna Marina de Souza tem a resposta na ponta da lín-gua, “nós já estamos treinando a ad-ministrar algumas situações, agora é só crescer e aprender administrar o nosso próprio dinheiro”. afirma.

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Junto dos alunos do 5º ano A, Diana Martins e Arthur Joaquim, a professora Sônia Fernandes acredita que a iniciativa da educação financeira dentro das escolas faz dos alunos grandes formadores de opinião.

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14 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Para o quinto ano a proposta é um pouco diferente. Nas aulas, a ga-lera aprende com um jogo em forma de narrativa, onde ganham e perdem pontos controlando e tomando as de-cisões do personagem. A história con-ta com instruções e lições legais para quem quer aprender a economizar e deixar o consumismo de lado. Para a aluna Diana Martins, o jogo a ajudou a tomar decisões menos precipitadas na hora de uma compra. “Hoje eu olho os preços com mais atenção e aju-do a minha mãe nas contas de casa, sei analisar o que é uma prioridade e dizer não às compras que não va-lem a pena”. Segundo as professoras que tocam o projeto dentro da esco-la, a multiplicação do aprendizado é notada em depoimentos como esse de Diana. “É muito interessante que os alunos vivenciem esse tipo de expe-riência dentro da escola, pois se tor-nam formadores de opinião e levam para casa informação e responsa-bilidade”, afirma a professora Sônia Fernandes.

E até o esporte entra no conteúdo, quem diria que um torneio de futebol idealizado pelos sétimos anos seria motivo de aprendizado financeiro? A

Os resultados do projeto-piloto já podem ser vistos, mas para garantir que a iniciativa é certei-ra, no final do ano as escolas da cidade passarão por uma avalia-ção para saber os impactos dos trabalhos realizados.

- O projeto é uma iniciativa que integra a ENEF – Estratégia Na-cional de Educação Financeira e a Associação Financeira do Bra-sil (AEF – Brasil).

- No Brasil 20 mil alunos estão participando do projeto que acontece apenas em duas cida-des, Joinville e Manaus.

- Das 83 escolas municipais em Joinville, 47 fazem parte do projeto.

TO BE CONTINUED...

FIQUE POR DENTRO:

turma foi dividida em oito institui-ções, desde um grêmio estudantil até a galera que representa a rádio comunitária e um banco imaginá-rios. Tudo acontece em forma de um jogo que incentiva o senso crítico dos estudantes e a tática de nego-ciação entre eles, e acredite quem quiser: segundo a professora de Ma-temática da turma Albertina Lino, até aqueles alunos mais danadinhos e bagunceiros se destacam nos mo-mentos em que as aulas acontecem.

As formandas Carla Krefta e La-rissa Yukari são alunas do nono ano, durante os últimos meses ao lado dos colegas elas têm aprendido sobre as armadilhas financeiras. Aquele fa-moso “pague dois e leve três” e os centavinhos de diferença entre um produto e outro, são pontos que as meninas começaram a analisar. Para elas as atitudes de poupar e ter um planejamento financeiro são com-plicadas, mas ambas concordam que são tópicos essenciais para um futu-ro melhor.

Em janeiro deste ano o endivida-mento atingiu mais de 50% das fa-mílias joinvilenses segundo pesquisa divulgada pela Fecomércio de Santa Catarina, mas se depender das novas gerações e dos alunos das mais de 40 escolas participantes do projeto, esse dado será esquecido e modifica-do em breve.

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As #bff Larissa Yukari e Carla Krefta do 9º ano estão ligadas nas armadilhas financeiras

Para a professora de matemática Lais Carvalho, a educação financeira está nas entrelinhas e não envolve diretamente o cálculo.

Page 15: Its Teens - Joinville 03
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ESPORTESUPERAÇÃO

Por Jéssica [email protected]

16 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

A ideia tem o número dez estampa-do, e a intenção vai além da nota má-xima obtida em provas. O Camarote Nota 10 é um lugar #VIP dedicado para a garotada que se destaca dentro da es-cola não só quando o papo é em termos de notas nas avaliações aplicadas, mas no comportamento – isso inclui nada de ficha negra na Orientação Educa-cional, participação em atividades ex-tracurriculares e presença confirmada na chamada diária.

O lance é parabenizar a galera que manda bem dentro e fora da sala de aula com momentos de lazer, esporte

e cultura. Como? Os estudantes tem a chance de fazer check in em cama-rotes de eventos super legais, orga-nizados pela FELEJ (Fundação de Es-portes, Lazer e Eventos de Joinville), pelo Instituto Festival de Dança e pela Fundação Cultural de Joinville, além dos times que movimentam o esporte joinvilense, o Jec no futebol e a Krona no futsal.

Seis alunos de três escolas dife-rentes compõe a escalação do cama-rote em cada evento. Os estudantes podem levar também um convidado, normalmente os pais ou irmãos mais

VAI DE CAMAROTE MANDOU BEM?

GALERA DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE JOINVILLE TÊM MOTIVOS DE SOBRA PARA BUSCAR UM BOM RENDIMENTO ESCOLAR

Centenas de crianças e adolescentes já tiveram a chance de participar do projeto e acompanhar algum tipo de evento ou partida oficial dos apoiadores

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FACEBOOK.COM/REVISTAITS1717

#EUFUIA @Revistaits acompanhou uma das partidas do JEC pelo Campeonato

Brasileiro no Camarote Nota 10 junto com galera!Primeiro de tudo: eita galerinha pé quente! Os alunos que marcaram presença no jogo entre Joinville e Goiás deram

sorte ao time da cidade e viram o JEC conquistar uma vitória importante.Em meio ao nervosismo acompanhando cada lance e troca de passe, e na

euforia, quando os dois gols finalmente foram marcados, os olhos dos torce-dores permaneciam vidrados no campo como se estivessem filmando cada momento. Bruno Benkendorf, aluno do 5º ano da Escola Francisco Rieper era um dos alunos mais empolgados e vibrantes durante a partida. Ao lado do pai, Bruno comentou o jogo, levou as mãos ao alto da cabeça quando alguma jogada saiu errada e comemorou (muito) o bom resultado do time.

Toda essa animação e as emoções a flor da pele tinham uma motivação a mais, o pequeno Benkendorf sonha em ser jogador de futebol. O moleque é fã do jogador Paolo Guerrero, do Flamengo, e admira o atacante Kempes, do JEC. Quando perguntado sobre como foi ter a oportunidade de assistir um dos seus ídolos de pertinho, o futuro craque estufou o peito para responder: “eu não esperava! A diretora da minha escola foi quem me deu a notícia de que eu estaria aqui. Eu me dediquei, tirei boas notas e tenho um bom comportamen-to... Sabia que eu não precisei assinar advertência este ano?!”. Comentou. O garoto não esconde a vontade de estar dentro dos gramados, mas conta que curte os treinos de futsal e que não deixa de lado as aulas extracurriculares de capoeira, horta, jardim e vôlei. Alexandre, pai de Bruno, fez questão de lem-brar que os verdadeiros “nota 10” ali no camarote eram os alunos, incluindo o filhão. “eu só posso agradecer a ele. Estamos aqui por conta da dedicação que ele tem dado aos estudos. É a minha segunda vez aqui no estádio, e tudo isso graças ao meu filho, me sinto muito orgulhoso!” finaliza seu Benkendorf, com um sorriso gigante no rosto.

velhos. Segundo Fernando Krelling, Presidente da FELEJ, em três anos de parceira com a Secretaria de Educa-ção Municipal, centenas de crianças e adolescentes já tiveram a chance de participar do projeto e acompanhar algum tipo de evento e partida oficial dos apoiadores. Para ele, a iniciati-va serve de motivação aos alunos, “é uma grande felicidade não só para eles, mas para os familiares também, já na escola, para os colegas, eles transmitem a ideia de que os outros também devem se esforçar para con-seguir chegar até aqui”, explica.

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Bruno Benkendorf

A galera também marca presença nos jogos da Krona Futsal

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TAMBÉM QUERO, COMO FAZ?Ficou com vontade de garantir seu lugar nos camarotes? Se liga no checklist necessário para estar entre os premiados:

# Evolução nas matérias e/ou média acima de 8,0;

# Presença acima de 90% em sala de aula;

# Participar de atividades extracurri-culares;

# Possuir comportamento exemplar – nada de registros no serviço de Orientação Educacional.

18 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Durante o intervalo, os alunos recebe-ram a visita do Prefeito da cidade para a entrega dos certificados de partici-pação no projeto. Eles também fize-ram a festa com o mascote do time.

Segundo dados da Secretaria de Edu-cação, em três anos de existência do programa, alunos de todas as esco-las do município já participaram do Camarote Nota 10.

Pra quem acha que jogos de futebol e competição são só “coisa de me-nino”, senta lá. Em meio à galera Gabrielly de Queiroz Beckers, aluna do 4º ano da escola Dr. Sadalla Ami Gharner assistia a partida vidradíssima ao lado da mamãe coruja, Fabiani de Queiroz. Com a média geral nas matérias curriculares chegando a nove, Gabi disse que ficou surpresa com a notícia de que poderia comparecer ao camarote, e que a visão do jogo dali era muito privilegiada, “consigo acompanhar melhor as jogadas”, explicou. Sobre ter a companhia da mãe durante a partida a aluna exemplar brincou “eu me es-forcei, sorte é a dela de estar aqui”.

Em outros dois assentos do espaço vip destinados aos alunos, estavam João Vitor Elias do 5º ano da também Escola Dr. Sadalla Ami Gharner e o padrasto Valdecir Borges. Em sua segunda visita ao estádio João deixou a timidez de lado para permitir que a autoestima e o orgulho transbordassem ao contar sobre a reação dos colegas quando souberam da sua premiação, “Achei engraçado, eles ficaram se perguntando 'por que eu não estudei mais?, daí eu respondi dizendo que se eu tinha conseguido, eles também pode-riam”, narra o garoto que pretende voltar outras vezes ao espaço.

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Gabrielly de Queiroz Beckers e sua mãe Fabiani de Queiroz

J Valdecir Borges e João Vitor Elias

Page 19: Its Teens - Joinville 03

Por Jéssica Stierle

Let’s MAKE ITAmarre o avental, troque a caneta pelo pincel e solte a imaginação!

ARTE

Nada de mesas e cadeiras

alinhadas, nas prateleiras não

se encontram livros didáticos,

quadros? Só as telas criadas pelos

alunos que no contra turno das

aulas podem aproveitar a sala

destinada ao Programa Ateliê de

Arte da Escola Dr Hans Dieter

Schmidt. Por lá a galera aproveita

o espaço para extravasar na

criatividade e deixar o lado

artístico bombar.

Em uma mesa comprida e coletiva cerca de 80 alunos da escola

participam da oficina. São quatro turmas, divididas nos períodos da

manhã e da tarde. No momento especial todos trocam o caderno com

linhas e margens por folhas e telas brancas que logo nos primeiros

minutos já recebem traços e cores. A professora Andrea Guedes,

responsável pelo polo do projeto na escola, explica que as aulas

vão muito além do simples ato de desenhar. “Os alunos aprendem

técnicas, tem acesso ao conhecimento de outros artistas e trabalham

a evolução artística. Eles vão do lápis normal à tinta acrílica”. Para

ela as lições que os trabalhos produzem ultrapassam as folhas e telas,

sendo vistas no comportamento dos pequenos aspirantes. Segundo a

“sora” a galera passou a ser menos insegura e mais independente no

processo criativo, deixando que as emoções e sentimentos pudessem

ser expressos nos trabalhos desenvolvidos. “A arte é um exercício que

dá abertura para várias experiências. Lá no fundo, ela faz parte do

ser humano”, conclui.

Matéria para ler ao som de “Aquarela –

Toquinho”

19WWW.PORTALITS.COM.BR

Kauan Vicente

Page 20: Its Teens - Joinville 03

Dentre as várias atividades extra-curriculares que rolam na Dr Hans Dieter Schmidt, a oficina no ateliê de arte é uma das mais disputadas entre os alunos, têm até nomes na fila de espera para poder participar. “Quem entra sabe que precisa ser respon-sável com os horários e a rotina do projeto”, explica a veterana Amanda Jakubows. Há três anos a garota que é fã dos trabalhos de Romero Britto frequenta as aulas. Além de gostar de utilizar tinta em suas obras Amanda adora fazer desenhos coloridos e so-nha em um dia conhecer e expor suas criações no museu de arte, em São Paulo.

Bruna Miranda Pereira, aluna do 4º ano sabe o que é ter o nome na fila de espera. Ela conta que sempre gostou de desenhar e pintar, mas não

• Em Joinville o “Ateliê de Arte” acontece em 07 es-colas, atendendo mais de 600 alunos.

• O projeto da Secretaria de Educação Municipal tem a parceira com a Casa da Cultura.

• Em 2014 os trabalhos desenvolvidos pelas escolas participaram de exposições na Biblioteca Pública de Join-ville e na Câmara de Vereadores.

SAIBA MAIS

20 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

tinha o material necessário para suas criações em casa. O jeito foi esperar por uma vaguinha no projeto. Caloura na turma vespertina, Bruna conta que depois de poucas semanas participan-do das aulas já conseguiu notar a di-ferença em seus trabalhos. “Aprendi a ter noções de geometria e de linhas retas, gosto fazer desenhos alegres e aqui a professora me ensinou a im-portância de pintar em sentido úni-

co e de escolher as cores corretas”, explica. A pequena artista conta que apurou também seu senso de observa-ção e está adorando os trabalhos que a turma está desenvolvendo. “Eu amo desenhar jardins e flores, as orquí-deas são as minhas preferidas e ago-ra estamos trabalhando com dese-nhos assim, está sendo muito legal”.

Os meninos da escola também compraram a ideia, Kauan Vicente

OS ATELIERISTAS“

“Quem entra sabe que precisa ser responsável com os horários e a rotina do projeto

Amanda Jakubows, Dr Hans Dieter Schmidt

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- Desenho: a galera conta com técnicas de observa-ção, memória, perspectiva, aprende a utilizar composições com luz, sombra e volume, além de equilíbrio e simetria, pontos importantes na hora da criação.

- Pintura: os jovens artistas evoluem com o tempo, começam com a tinta guache até chegarem à acrílica. As formas clássicas de pintura estão presentes nas aulas, os lápis de cor e as canetas hidrocor também têm espaço na mesa de trabalho, assim como o giz de cera, carvão e grafite.

- Colagem e Gravuras: os alunos contam com aulas para a criação de mosaicos, serografia e stencil.

- Multimídia: os professores utilizam de fotografias, vídeos e músicas para deixar tudo mais atraente.

- História da arte: desde a pré-história até a con-temporânea, os alunos tem contato com a nossa rica cultura e ainda se aproximam de trabalhos de artistas nacionais e internacionais.

O A-B-C DO ATELIÊ

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do 5º ano foi incentivado pela irmã mais velha para participar do ateliê. Há dois anos ele leva a sério a presen-ça. Foi entre a exposição de quadros produzidos pelos alunos e inspira-das pelo artista joinvilense Amandos Sell, que Kauan exibe, orgulhoso, a pintura que produziu com os cole-gas. O jovem artista conta que cos-tuma dar o seu melhor em cada tra-balho solicitado, quando perguntado como ele lida com os erros a resposta vem cheia de convicção: “Eu apago e faço tudo de novo. Errar é preci-so, assim a gente aprende”. Sobre as mudanças que ele sentiu desde que co-meçou a frequentar as aulas, o garoto lista a concentração e a paciência como pontos positivos e afirma ter levado os conhecimentos adquiridos com a arte para as outras matérias.

Bruna Miranda Pereira

Professora Andrea

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ESPORTECAPA

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O MUNDOEm julho Joinville respira

dança, vive dos movimentos e transparece arte e cultura. Durante dez dias a cidade fica lotada de pessoas do mundo todo com os olhos vidrados em saltos, piruetas e corpos extremamente sincronizados.

As escolas que antes estavam ocupadas pela galera começam a servir de alojamentos para muitas

equipes que chegam à cidade para as competições. Tudo muda e a alegria é claramente perceptível.

Meses de preparação, dias de ensaios e os sonhos no mais alto e prestigiado palco do país. Essa é a realidade de muitos adolescentes que levam o universo da dança para o seu cotidiano.

Mas, afinal de contas, o que existe de tão fascinante no

mundo da dança? Para que órbita do universo a galera consegue se projetar? Qual é a sensação de fazer parte dessa vibe e o que mudou na vida de quem resolveu encarar essa viagem? A @revistaits resolveu encarar o desafio de acompanhar alguns alunos na intenção de responder essas perguntas. O resultado você confere nas próximas páginas.

de quem dança

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BUT FIRST LET ME TAKE A SELFIE DO FESTIVAL DE DANÇA

Carlos Tafur, Albertina Tuma e Miraci Deretti são responsáveis por rea-lizar, em Santa Catarina, o evento com o título de maior Festival de Dança do mundo, segundo o Guinness Book, em 2005. Desde 1983 o festival só cresce. A cada ano o espetáculo fica mais bonito e revela grandes nomes do mundo da dança. O palco do primeiro espetáculo foi a Sociedade Har-monia Lyra, um prédio histórico que fica no centro de Joinville. Atualmente o evento acontece no Centreventos Cau Hansen e de lá pra cá já foram 32 edições deste encontro de artistas. Grandes companhias de dança já passaram pelos palcos do evento, e como grandes nomes da dança inter-nacional marcam presença todos os anos.

NÃO PERDE TEMPO Esse ano o 33º Festival de Dança de Joinville acontece de 22 de julho a

01 de agosto. A Escola do Teatro Bolshoi do Brasil fará a abertura do evento com a apresentação do balé ‘O Quebra-Nozes’.

Nos dias restantes haverá apresentações em palcos abertos e mostras competitivas. Além disso, mais de 60 cursos e oficinas estarão rolando, e

para quem curte fazer compras, a Feira da Sapatilha é a pedida.Grande parte das apresentações ocorre no Teatro Juarez Ma-

chado e no Centreventos Cau Hansen. Vale a pena reunir a galera e conferir as programações.

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No centro, Gabriele Ferreira, bailarina da Escola Dr. Ruben Roberto Schmidlin com Gabriela Meurer e Anna Júlia Quandt, dançarinas da Escola Pedro Ivo Campos

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Eles são hexa

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Entramos no auditório da Escola Pedro Ivo Campos achando que encontraria a galera de sapatilha e collant saltando pelos ares, mas o que enxerguamos na realidade foi uma espécie de High School Musical joivilense, sem três filmes, porém com seis títulos conquistados no maior festival de dança do mundo, representado diversas culturas.

vencedora da equipe se resume em uma palavra: paixão.

Durante quatro vezes por semana os alunos se reúnem para os ensaios e levam a dança como um compromisso. Os preparativos para a participação no Festival de Dança começam meses antes com a coreografia, as roupas e os acessórios, entretanto o que mais chama a atenção dos alunos é a aula cultural que eles recebem ao montar o espetáculo. A professora e coreógrafa Elisiane explica que ao entender as informações dos passos e da cultura que representarão no palco, os bailarinos se identificam com a ideia. “Busco ir a fundo, encontrar as raízes do que a dança quer transmitir. O dançarino precisa ter um compromisso com a verdade da dança, ela precisa fazer sentido”, explica.

A galera da Escola Pedro Ivo Campos sabe o que é fazer bonito na hora de representar a cidade da dança. Nos últimos seis anos eles garantiram para a escola o primeiro lugar do pódio na categoria de Danças Populares no Festival de Dança de Joinville. O segredo? Segundo a professora Elisiane Wiggers, que desde 2002 está no comando do grupo, a fórmula

Professora e Coreógrafa Elisiane Wiggers

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A DANÇA MUDA VIDAS... Os reflexos de bons caminhos não

ficam apenas em troféus conquistados em festivais de dança. No geral cerca de 40 alunos participam das aulas na escola que é destaque também em outras com-petições, como nas últimas olimpíadas de Física e Matemática realizadas no Brasil.

Para a Diretora da escola Isolete Alves, “o grupo de dança da Pedro Ivo transmite estímulo para os outros alu-nos encontrarem o seu lugar. Seja na área dos esportes, teatro ou música, os nossos bailarinos são referência de de-terminação e sucesso”.

Há cinco anos à frente da escola, Isole-te conta que viu meninos e meninas tími-

dos se destacarem no meio da multidão, criando identidade e percepção de vida a partir do projeto. “A dança muda a realida-de dos adolescentes. Eu consigo enxergar um brilho diferente no olhar de cada um como quem diz: eu consegui conquistar o meu lugar”, declara cheia de orgulho.

A diretora, que não esconde os sen-timentos ao falar das conquistas trazidas para a escola, acredita que a perseverança e o amor pelas aulas torna cada integran-te do grupo mais focado, o que reflete em sala de aula. Ela comenta que no geral os alunos que dividem a rotina entre a sala de aula e o auditório são destaques em com-portamento e notas.

Na visão da professora Elisiane Wiggers, pelo fato da dança não ser pal-pável e sim algo subjetivo, ela consegue moldar e refletir a personalidade dos es-tudantes, trabalhando questões de cida-dania e autoestima.

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1. RESPEITO 2. FOCO3. COOPERAÇÃO

TRÊS REGRAS DE OURO PARA UM BAILARINO:

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Para a Diretora Isolete Alves, “o grupo de dança da Pedro Ivo transmite estímulo para os outros alunos encontrarem o seu lugar, seja na área dos esportes, teatro ou música, os nossos bailarinos são referência de determinação e sucesso”.

Bruna Jonck, João Vitor, Anna Júlia e Rebeka de Souza participam das aulas na escola.

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NOW WHAT TIME?

- Maracatu – Bumba Meu Boi – Guerreiro – Quadrilha – Cavalo Marinho – Rei do Congo

Uma das maiores surpresas que os integrantes da #FamíliaPedroIvo receberam ano passado foi a presença de nada mais nada menos que um dos coreógrafos mais requisitados e reconhecidos do país, Carlinhos de Jesus.

Os alunos contam que a emoção foi imensa ao conhecer um “cara referência” no mundo da dança meses antes do Festival. João Vitor relembra que Carlinhos compartilhou um pouco da sua história de vida e transmitiu força para que eles acreditassem em seus potenciais.

26 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

CARLINHOS DE JESUS IN DA HOUSE

Só no festival de dança da cida-de eles já possuem mais títulos que a Seleção Brasileira, e os méritos também devem ser dados às gera-ções que já passaram pelo auditório que forma campeões.

Os alunos que já se formaram no ensino fundamental e que não têm mais idade para participar do programa Dança na Escola retornam às aulas para auxiliar a galera mais nova a aprender com quem já manja.

Participar do projeto fez com que Erick Santos se descobrisse me-lhor e conseguisse criar uma visão de quem gostaria de ser. “Ninguém dança sendo obrigado, a dança te liberta, te faz criar coragem e deixar de ser uma pessoa insegura”, declara

CATEGORIA SÊNIOR

Get'cha Head In The GamePEDRO IVO!Depois de apresentarem vários ritmos e culturas, a Pedro Ivo quer

levar mais um título este ano. Conheça as coreografias já apresentadas na categoria Danças Populares – Conjunto Junior:

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A professora Elisiane com os alunos Senior Erick Danilo, Gabriela Meurer, Mateus Vieira, Ana Clara Calegari, Mikaela Neubauer, Natalia Petri e Gustavo Arins

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A dança da bailarina a gente aprende, a gente ensina...A sala, mesmo que comprida, não tem espaço para um quadro negro ou de canetão. A parede em que ele poderia estar posicionado foi ocupada por um grande espelho que reflete a imagem de meninas que juntas moldam o corpo conforme a melodia que ecoa da caixa de música em cima da mesa.

mãos, eu interpreto isso com um convite que diz: seja bem-vinda ao nosso mundo, pode entrar, fique à vontade, tire as botas e se quiser calce as sapatilhas.

Com as meninas extremamente alinhadas sentadas no chão, fui apresentada ao grupo de dança da Escola Dr. Ruben Roberto Schmidlin. De primeira já notei que a moda entre as bailarinas não chegava nem próxima a do color hair encontrado nas escolas, mas os coques perfeitamente feitos predominam no alto das cabeças. Assim como a postura, elas pareciam impecáveis, com sorrisos estampados e olhares um pouco envergonhados. Me senti extremamente à vontade para

lançar a primeira pergunta de uma série que eu já havia anotado e... Anote aí, a primeira coisa que eu aprendi ao entrar no mundo das sapatilhas foi: mulheres/meninas são iguais, e a delicadeza exposta em coreografias lindíssimas por uma bailarina clássica, não anula os resultados de uma pesquisa científica feita pela Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, que mostra que em um único dia falar as mulheres conseguem falar 20 mil palavras. Poisé, o jeito foi partir para o plano B: “Professora, será que conseguimos separar algumas meninas para eu conversar separadamente?”

A aula não é de bilíngue, mas não estranhe se ouvir algumas palavras sendo arranhadas em Francês com um leve sotaque joinvilense. Pela fresta da porta da sala de aula, a imagem das mãos e pés sincronizados é incrível! Elas elevam os braços, esticam os pés e gesticulam levemente com as

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Diferente das bailarinas vistas em caixinhas de músicas antigas que sempre giram no mesmo eixo ao som de uma melodia suave, as garotas do grupo de dança da escola não estão presas em uma só música e muito menos giram em um único sentido. Entre o desejo de conhecer o cantor Luan Santana, de um dia se tornarem famosas e de através do balé conhecer novas culturas e lugares, as bailarinas da escola abriram o jogo sobre a vida de uma bailarina estudante para a @revistaits.

Pergunto como tudo começou e logo os olhares são voltados para as meninas mais velhas do grupo. Flávia Fernanda, uma das novatas da equipe, responde dizendo que espiava durante o recreio à porta da sala de dança os ensaios do grupo, e assim como eu, se impressionou com o que viu. “Achei muito bonito e quis participar” disse.

Sobre a rotina que levam, elas confessam que às vezes se torna cansativa, duas vezes por semana as meninas dedicam mais de uma hora aos ensaios e à preparação que envolve cada encontro.

Não pense você que é só entrar na sala de dança e sair por lá saltando e girando. A dança segundo elas, é sinônimo de disciplina e responsabilidade não só com o corpo, mas com a mente e principalmente com os estudos. A regra é clara: nada de notas baixas e fora da média, antes de bailarinas as garotas são estudantes e precisam dançar conforme o ritmo nos dois mundos: o do tênis, mochila e caderno, e o da sapatilha, coroa e collant.

A zoeira rola solta quando pergunto o que elas mais gostam de fazer nas aulas, todas respondem como se fossem programadas: saltar e girar! Izadora Baumgartem, do 7º ano, a mais animada delas, se levanta e toma alguns impulsos para representar aquilo que as colegas solicitavam, “faz o Pas de Chat”, “agora tenta o

Jeté”... E quando eu me dei conta, a agitada Iza me perguntava se podia abrir um espacate.

Além da flexibilidade e facilidade para saltar e rodopiar, - que conseguidas devido aos treinos e desafios, as meninas citam a vaidade como uma característica forte em uma bailarina. Para Maria Eduarda Gonçalves, uma das mais novas do grupo, a maquiagem e o cuidado com o corpo e os cabelos não faziam tanto sentido até entrar nas aulas. “Aprendi a me cuidar melhor, a gostar de usar maquiagem e de até me achar mais bonita, o balé nos deixa mais delicadas”, afirma. Curioso é o caso das gêmeas bailarinas. Elas contam que em casa os pais funcionam como uma equipe de preparação. “Nosso pai é quem arruma os nossos cabelos, e a nossa mãe é quem faz a maquiagem é engraçado, porque meu pai sabe fazer coques melhor do que muita gente!”, explica com um sorriso Maria Eduarda Freitas.

Para as sonhadoras bailarinas do Morro do Meio, a lição da dança vai além dos passos, giros e posições aprendidas. Atitudes como o respeito e a dedicação são levadas para os outros ambientes da escola e da família, e é isso que faz o ato de dançar algo mágico: “Tudo muda”, elas respondem juntas.

#PLANOB

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As aulas de dança na Escola Dr. Ruben Roberto Schmidlin fazem parte do projeto da Secretaria de Educação DANÇA NA ESCOLA, que desde 1999 têm a intenção de criar a sensibilidade na galera para se autoconhecer e ter experiências diferentes dentro da escola.

Aproximadamente mil alunos tem acesso às aulas em 25 unidades escolares da cidade, e as aulas não ficam restritas apenas ao balé. A galera também bota pra quebrar em outras modalidades como o jazz, danças populares e urbanas. Não deixe de participar!

- E se eu perguntasse qual é a maior inspiração de vocês? Quem seria?

Como uma sinfonia de Beethoven sincronizada elas afirmam se medo:

- A sôra Andrea!

Aos oito anos ela começou a se aventurar em suas primeiras aulas de balé, anos depois a paixão pela dança se tornou profissão, e há seis anos ela passou a incentivar e repassar seus conhecimentos às jovens bailarinas da Escola Ruben Roberto Schmidlin, que hoje já passam de 60.

Exigente e perfeccionista, a professora Andrea Araujo acredita que o que faz de uma aluna uma boa bailarina não é apenas o talento, mas o combo da dedicação e disciplina. “A vontade de aprender muitas vezes é maior do que o talento”, afirma. Para ela, a dança funciona como válvula de escape ao corpo e faz com que os dançarinos criem senso crítico ao que é certo em relação a virtudes e valores.

Sobre o universo de estudantes bailarinas, Andrea diz que as alunas aprendem através da dança desde cedo

a lidar com os desafios, seja em organização para conciliar as aulas com ensaios, ao conviver umas com as outras, aprender a lidar com os erros e experimentar e ser desafiadas em novas coreografias.

A INSPIRAÇÃO

Em 2014 as garotas da professora Andrea levaram para a escola o 1º lugar no 22º Festival Escolar de Dança de Joinville na categoria Balé Clássico.

É DELAS E NINGUÉM TIRA

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ESCOLA

ELADIR SKIBINSKI

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GALERIAS

Zorema e Keslyn Milena, Grazieli e Francy

Galera 8º ano A

Galera do 7º ano

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Eladir Skibinski, Lethycia e Thalita Matheus e Eduardo

Galera 9º ano

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Esaias e Vinicius Aleffe e EudesDeise, Eduarda e Rafaela

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ESCOLA

MAX COLIN

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Ana Julia e AliceGalera 9º ano A

Meninas 7ª - B

Galera 8º ano

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6º ano AAndressa e Bianca

Pedro, Matheus e Gustavo Turma da Max Colin

Meninos da Max Colin

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ESCOLA

OSWALDOCABRAL

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Galera 8º ano

Rafaela Cristina e Estefani dos Santos

Jhonny, Allanis, Eduardo e Denise

Galera 8º ano

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Gustavo,Elias, Alisson e Geovane

Ana Vitória, Claudio Anselmo e Tainara SabrinaBruna Ariele e Eduarda Fernandes

Ana Ribeiro, Gabriele Paola e Claudia Jieniffer

Gustavo Alexandre e Graziela Maisa

Izabela de Borba, Amanda Fernandes e Maryana Vitória

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ESCOLA

PADREVALENTE

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ESCOLA

PAULINE PARUCKER

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Maureli, Rodrigo e Nicolas - 8º ano

Galera

Amanda, Julia, Sabrina e Allana - 9º ano B

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Rafaela, Vinicius, Allana e TainaraAline Becker e Helen Cristine

Eduarda Brugnago e Thiago Leandro Kariny Ignes e Fabiane Cristina

Odilon, Rodrigo, Gabriel e Vinicius

Alexandre Luiz e Gabriel Gaspar Ana Paula e Emily Duanny - 9º anoCamila Vitória, Vitória Yasmin e Sara Fagundes

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ESCOLA

PLÁCIDOXAVIER

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Meninas 6º ano

Yasmin Fellippe e Bruna Magalhães

Rafaella, Sabrina e Luana - 8º ano B

Galera da Plácido Xavier

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Vilson, Jair e Cristofer - 6º ano

Luis, Robert, Erico e Nicolas - 8º ano B Keite Zils e Hagata Wamser - 6º ano B

Yasmin, Maria Eduarda, Mariana e Talita

Kaonamy Mello e Isli Blanda

Kyara, Sabrina, Gabriela e Amanda - 8º ano B

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SAIDEIRA

TRABALHO DE

Acordar cedo em um sábado sem compromissos parece uma utopia nesses dias onde cada minuto de descanso é uma batalha ganha, mas sempre me esqueço de desligar o despertador do celular, que toca to-dos os dias incansavelmente. “Tem como configurar para apenas os dias de semana”, diria alguém lendo isso, mas quando me dou conta já estou na cama acordando outra vez no pri-meiro dia do louvado fim de semana.

Naquela manhã – fria, pálida e inexpressiva – o sol parecia não ter nascido. A TV, em volume mínimo, mostrava algumas pessoas carentes de roupas de inverno. Distraí-me com aquele som tímido, enquanto preparava um café. Passei a minha mão sobre o açucareiro e estava in-

festado de formigas diminutas e quase insignificantes. Tentando tirar o maior número delas de lá, acabei por derrubar mais açúcar do que formigas.

Enquanto ia pegar uma toalha meu mau humor se traduziu em um suspiro demorado. Podia estar na minha cama descansando, pensei. Ao me dirigir até ao pote de açúcar tive uma pequena surpresa. Obser-vei que aqueles pontinhos pretos desenhavam uma fila e já trabalha-vam para juntar toda a sujeira que eu tinha feito.

A comparar seu tamanho, car-regar aqueles cristais parecia uma tarefa impossível de se completar. Mas elas não ligavam para meu pes-simismo, tinham que terminar o

trabalho para que suas irmãs sobre-vivessem e pudessem ver as flores da primavera. Olhei novamente para a televisão e vi os voluntários da cam-panha do agasalho. Contrariado, dei um pequeno sorriso para as formi-gas. Tomei o café amargo mesmo, me ajudaria bastante para separar alguns agasalhos para doação.

“Tem como configurar para ape-nas os dias de semana”, diria alguém. Mas tive sorte nesse azar. Nesses dias onde cada minuto de descanso é uma batalha vencida, entender os sinais ocultos faz ganhar a guerra. A guer-ra de fazer a diferença em peque-nos atos, que somados resultam em grandes. Neste, tão exemplar, tra-balho de formiga.

FORMIGA

Por Lucas Ramirolucasramiro.com.br

Nesses dias onde cada minuto de descanso é uma batalha vencida, entender os sinais ocultos faz ganhar a guerra

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Lucas Ramiro, 18 anos, é ex-aluno da Escola Salustiano Antonio Cabreira de Faxinal do Guedes. Escritor, o cara já pu-blicou seu primeiro romance: “O Homem Sem Memórias”. Para conferir outros textos acesse o site: lucasramiro.com.br

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Limão

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