8
Ano 2 - Nº 20 DEZEMBRO - 2012 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO Editorial A Virgem de Guadalupe: desafio à ciência moderna Nesta Edição... Pág 02 Pág 04 Leitura Espiritual O primeiro presépio da História Pág 06 Liturgia Qual o significado da Coroa do Advento? Pág 07 O Advento é um dos tempos do Ano Litúrgico e pertence ao ciclo do Natal. A liturgia do Advento caracteriza-se como período de preparação, como pode-se deduzir da própria palavra advento que origina-se do verbo latino advenire, que quer dizer chegar. Advento é tempo de espera d'Aquele que há de vir. Pelo Advento nos preparamos para celebrar o Senhor que veio, que vem e que virá; sua liturgia conduz a celebrar as duas vindas de Cristo: Natal e Parusia. Na primeira, celebra-se a manifestação de Deus experimentada há mais de dois mil anos com o nascimento de Jesus, e na segunda, a sua desejada manifestação no final dos tempos, quando Cristo vier em sua glória. O tempo do Advento formou-se progressivamente a partir do século IV e já era celebrado na Gália e na Espanha. Em Roma, onde surgiu a festa do Natal, passou a ser celebrado somente a partir do século VI, quando a Igreja Romana vislumbrou na festa do Natal o início do mistério pascal e era natural que se preparasse para ela como se preparava para a Páscoa. Nesse período, o tempo do Advento consistia em seis semanas que antecediam a grande festa do Natal. Foi somente com São Gregório Magno (590-604) que esse tempo foi reduzido para quatro domingos, tal como hoje celebramos. Um dos muitos símbolos do Natal é a coroa do Advento que, por meio de seu formato circular e de suas cores, silenciosamente expressa a esperança e convida à alegre vigilância. A coroa teve sua origem no século XIX, na Alemanha, nas regiões evangélicas, situadas ao norte do país. Nós, católicos, adotamos o costume da coroa do Advento no início do século XX. Na confecção da coroa eram usados ramos de pinheiro e cipreste, únicas árvores cujos ramos não perdem suas folhas no outono e estão sempre verdes, mesmo no inverno. Os ramos verdes são sinais da vida que teimosamente resiste; são sinais da esperança. Em algumas comunidades, os fiéis envolvem a coroa com uma fita vermelha que lembra o amor de Deus que nos envolve e nos foi manifestado pelo nascimento de Jesus. Até a figura geométrica da coroa, o círculo, tem um bonito simbolismo. Sendo uma figura sem começo e fim, representa a perfeição, a harmonia, a eternidade. Na coroa, também são colocadas quatro velas referentes a cada domingo que antecede o Natal. A luz vai aumentando à medida em que se aproxima o Natal, festa da luz que é Cristo, quando a luz da salvação brilha para toda humanidade. Quanto às cores das quatro velas, quase em todas as partes do mundo é usada a cor vermelha. No Brasil, até pouco tempo atrás, costumava-se usar velas nas cores roxa ou lilás, e uma vela cor de rosa referente ao terceiro domingo do Advento, quando celebra-se o Domingo de Gaudete (Domingo da Alegria), cuja cor litúrgica é rosa. Porém, atualmente, tem-se propagado o costume de velas coloridas, cada uma de uma cor, visto que nosso país é marcado pelas culturas indígena e afro, onde o colorido lembra festa, dança e alegria. Com esse tempo de preparação, quer a Igreja ensinar-nos que a vida neste vale de lágrimas é um imenso advento e, se vivermos bem, isto é, de acordo com a Lei de Deus, Jesus Cristo será nossa recompensa e nos reservará no Céu um belo lugar, como está escrito: "Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que O amam" (1Cor 2, 9). Pe. Agnaldo Rogério dos Santos Reitor dos Seminários Filosófico e Teológico da Diocese de Piracicaba O Advento e seu significado Fonte: www.catequisar.com.br Conversa Aberta O caminho fácil para chegar a Jesus Cristo

Jornal Anunciai - Dezembro 2012

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Edição de Dezembro 2012

Citation preview

Page 1: Jornal Anunciai - Dezembro 2012

Ano 2 - Nº 20 DEZEMBRO - 2012PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

EditorialA Virgem de Guadalupe: desafio à ciência moderna

Nesta Edição...

Pág 02

Pág 04

Leitura EspiritualO primeiro presépio da História

Pág 06

LiturgiaQual o significado da Coroa do Advento?

Pág 07

O Advento é um dos tempos do Ano Litúrgico e pertence ao ciclo do Natal. A liturgia do Advento caracteriza-se como período de preparação, como pode-se deduzir da própria palavra advento que origina-se do verbo latino advenire, que quer dizer chegar. Advento é tempo de espera d'Aquele que há de vir. Pelo Advento nos preparamos para celebrar o Senhor que veio, que vem e que virá; sua liturgia conduz a celebrar as duas vindas de Cristo: Natal e Parusia. Na primeira, celebra-se a manifestação de Deus experimentada há mais de dois mil anos com o nascimento de Jesus, e na segunda, a sua desejada manifestação no final dos tempos, quando Cristo vier em sua glória.

O tempo do Advento formou-se progressivamente a partir do século IV e já era celebrado na Gália e na Espanha. Em Roma, onde surgiu a festa do Natal, passou a ser celebrado somente a partir do século VI, quando a Igreja Romana vislumbrou na festa do Natal o início do mistério pascal e era natural que se preparasse para ela como se preparava para a Páscoa. Nesse período, o tempo do Advento consistia em seis semanas que antecediam a grande festa do Natal. Foi somente com São Gregório Magno (590-604) que esse tempo foi reduzido para quatro domingos, tal como hoje celebramos.

Um dos muitos símbolos do Natal é a coroa do Advento que, por meio de seu formato circular e de suas cores, silenciosamente expressa a esperança e convida à alegre vigilância. A coroa teve sua origem no século XIX, na Alemanha, nas regiões evangélicas, situadas ao norte do país. Nós, católicos, adotamos o costume da coroa do Advento no início do século XX.

Na confecção da coroa eram usados ramos de pinheiro e cipreste, únicas árvores cujos ramos não perdem suas folhas no outono e estão sempre verdes, mesmo no inverno. Os ramos verdes são sinais da vida que teimosamente resiste; são sinais da esperança. Em algumas comunidades, os fiéis envolvem a coroa com uma fita vermelha que lembra o amor de Deus que nos envolve e nos foi manifestado pelo nascimento de Jesus. Até a figura geométrica da coroa, o círculo, tem um bonito simbolismo. Sendo uma figura sem começo e fim, representa a perfeição, a harmonia, a eternidade.

Na coroa, também são colocadas quatro velas referentes a cada domingo que antecede o Natal. A luz vai aumentando à medida em que se aproxima o Natal, festa da luz que é Cristo, quando a luz da salvação brilha para toda humanidade. Quanto às cores das quatro velas, quase em todas as partes do mundo é usada a cor vermelha. No Brasil, até pouco tempo atrás, costumava-se usar velas nas cores roxa ou lilás, e uma vela cor de rosa referente ao terceiro domingo do Advento, quando celebra-se o Domingo de Gaudete (Domingo da Alegria), cuja cor litúrgica é rosa. Porém, atualmente, tem-se propagado o costume de velas coloridas, cada uma de uma cor, visto que nosso país é marcado pelas culturas indígena e afro, onde o colorido lembra festa, dança e alegria.

Com esse tempo de preparação, quer a Igreja ensinar-nos que a vida neste vale de lágrimas é um imenso advento e, se vivermos bem, isto é, de acordo com a Lei de Deus, Jesus Cristo será nossa recompensa e nos reservará no Céu um belo lugar, como está escrito: "Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou, tais

são os bens que Deus tem preparado para aqueles que O amam" (1Cor 2, 9).

Pe. Agnaldo Rogério dos Santos Reitor dos Seminários Filosófico e Teológico da Diocese de Piracicaba

O Advento e seu significado

Fonte: www.catequisar.com.br

Conversa AbertaO caminho fácil para chegar a Jesus Cristo

Page 2: Jornal Anunciai - Dezembro 2012

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPETUO DO SOCORRO - FLORIANO - JABOATÃO DOS GUARARAPES - PEPARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPETUO DO SOCORRO - FLORIANO - JABOATÃO DOS GUARARAPES - PE

Editorial

No dia 9 de dezembro de 1531, na cidade do México, Nossa Senhora apareceu ao nobre índio Quauhtlatoatzin — que havia sido batizado com o nome de Juan Diego — e pediu-lhe que dissesse ao bispo da cidade para construir uma igreja em sua honra. Juan

Diego transmitiu o pedido, e o bispo exigiu alguma prova de que efetivamente a Virgem aparecera. Recebendo de Juan Diego o pedido, Nossa Senhora fez crescer flores numa colina semi-desértica em pleno inverno, as quais Juan Diego devia levar ao bispo. Este o fez no dia 12 de dezembro, acondicionando-as no seu manto. Ao abri-lo diante do bispo e de várias outras pessoas, verificaram admirados que a imagem de Nossa Senhora estava estampada no manto. Muito resumidamente, esta é a história, que foi registrada em documento escrito. Se ficasse só nisso, facilmente poderiam os céticos dizer que é só história, nada há de científico. Os problemas para eles começam com o fato de ter-se conservado o manto de Juan Diego, no qual está impressa até hoje a imagem. Esse tipo de manto, conhecido no México como tilma, é feito de tecido grosseiro, e deveria ter-se desfeito há muito tempo. No século XVIII, pessoas piedosas decidiram fazer uma cópia da imagem, a mais fidedigna possível. Teceram uma tilma idêntica, com as mesmas fibras de maguey da original. Apesar de todo o cuidado, a tilma se desfez em quinze anos. O manto de Guadalupe tem hoje 478 anos, portanto nada deveria restar dele. Uma vez que o manto (ou tilma) existe, é possível estudá-lo a fim de definir, por exemplo, o método usado para se imprimir nele a imagem. Comecemos pela pintura. Em 1936, o bispo da cidade do México pediu ao Dr. Richard Kuhn que analisasse três fibras do manto, para descobrir qual o material utilizado na pintura. Para surpresa de todos, o cientista constatou que as tintas não têm origem vegetal, nem mineral, nem animal, nem de algum dos 111 elementos conhecidos. “Erro do cientista” — poderia objetar algum cético. Difícil, respondemos nós, pois o Dr. Kuhn foi prêmio Nobel de Química em 1938. Além do mais, ele não era católico, mas de origem judia, o que exclui parti-pris religioso. No dia 7 de maio de 1979 o prof. Phillip Serna Callahan, biofísico da Universidade da Flórida, junto com especialistas da NASA, analisou a imagem. Desejavam verificar se a imagem é uma fotografia. Resultou que não é fotografia, pois não há impressão no tecido. Eles fizeram mais de 40 fotografias infravermelhas para verificar como é a pintura. E constataram que a imagem não está colada ao manto, mas se encontra 3 décimos de milímetro distante da tilma. Para os céticos, outra complicação: verificaram que, ao aproximar os olhos a menos de 10 cm da tilma, não se vê a imagem ou as cores dela, mas só as fibras do manto. Convém ter em conta que ao longo dos tempos foram pintadas no manto outras figuras. Estas vão se transformando em manchas ou desaparecem. No caso delas, o material e as técnicas utilizadas são fáceis de determinar, o que não acontece com a imagem de Nossa Senhora.

A Virgem de Guadalupe: desafio à ciência moderna

Os Olhos da Virgem

Talvez o que mais intriga os cientistas sobre o manto de Nossa Senhora de Guadalupe são os olhos dela. Com efeito, desde que em 1929 o fotógrafo Alfonso Marcué Gonzalez descobriu uma figura minúscula no olho direito, não cessam de aparecer as surpresas.

Devemos primeiro ter em vista que os olhos da imagem são muito pequenos, e as pupilas deles, naturalmente ainda menores. Nessa superfície de apenas 8 milímetros de diâmetro aparecem nada menos de 13 figuras! O cientista José Aste Tonsmann, engenheiro de sistemas da Universidade de Cornell e especialista da IBM no processamento digital de imagens, dá três motivos pelos quais essas imagens não podem ser obra humana:

Primeiro, porque elas não são visíveis para o olho humano, salvo a figura maior, de um espanhol. Ninguém poderia pintar silhuetas tão pequenas;

Em segundo lugar, não se consegue averiguar quais materiais foram utilizados para formar as figuras. Toda a imagem da Virgem não está pintada, e ninguém sabe como foi estampada no manto de Juan Diego;

Em terceiro lugar, as treze figuras se repetem nos dois olhos. E o tamanho de cada uma delas depende da distância do personagem em relação ao olho esquerdo ou direito da Virgem.

Esse engenheiro ficou seriamente comovido ao descobrir que, assim como os olhos da Virgem refletem as pessoas diante dela, os olhos de uma das figuras refletidas, a do bispo Zumárraga, refletem por sua vez a figura do índio Juan Diego abrindo sua tilma e mostrando a imagem da Virgem. Qual o tamanho desta imagem? Um quarto de mícron, ou seja, um milímetro dividido em quatro milhões de vezes. Quem poderia pintar uma figura de tamanho tão microscópico? Mais ainda, no século XVI...

Tentativa de apagar o milagre anarquista espanhol Luciano Perez , no dia 14 de novembro de 1921 colocou ao lado da imagem um arranjo de flores, dentro do

Oqual havia dissimulado uma potente bomba. Ao explodir, tudo o que estava perto ficou seriamente danificado. Uma cruz metálica, que ficou dobrada, hoje se conserva no templo como testemunha do poder da bomba. Mas... a imagem da Virgem não sofreu dano

algum. E ainda ela está hoje ali, no templo construído em sua honra, assim como uma vez esteve Nosso Senhor diante do Apóstolo São Tomé e lhe ordenou colocar sua mão no costado aberto pela lança. São Tomé colocou a mão e, verificada a realidade, honestamente acreditou na Ressurreição. Terão essa mesma honestidade intelectual os incrédulos de hoje? Não sei, porque assim como não há pior cego do que o que não quer ver, não há pior ateu do que o que não deseja acreditar. Mas, como católicos, devemos rezar também por esse tipo de pessoas, pedindo a Nossa Senhora de Guadalupe que lhes dê a graça de serem honestas consigo mesmas.

Fonte: www.derradeirasgracas.com

Mais Descobertas sobre o Manto da Virgem de Guadalupe Prezado leitor do Jornal Anunciai, acesse o Site da Paróquia

(www.igrejansperpetuosocorro.com).

E conheça mais sobre esse milagre... Boa leitura!

Page 3: Jornal Anunciai - Dezembro 2012

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPETUO DO SOCORRO - FLORIANO - JABOATÃO DOS GUARARAPES - PE

1º Encontrão da Crisma - Tema: VocaçãoCatequese Paroquial

ELIANEZAICADIF ON RA AP

Desde 1987Levantamentos de Edificações

Desenho de Projetos, Mecânica,Arquitetônicos Elétricos, Lógica,

Hidrossanitários, IncêndioSaneamento de Água e Esgoto

82146865 / 84354265 / 30829428 3379-4917 - 339-56763379-1981

Estudando a nossa Fé

A Destruição de Jerusalém (Parte 7)Cansado da brutalidade dos governados romanos Albino (62-64) e

Géssio Floro (64-66), e incitado pelos zelotas, o povo judeu se revoltou. Em Cesaréia e Jerusalém houve grande agitação. A fortaleza Antônia e o palácio de Herodes foram incendiados. As 2 guarnições foram massacradas. Ataques contra guarnições romanas pipocavam em toda a Palestina. Durante o inverno dos anos 66 e 67, o legado da Síria levou 12 legiões pela costa mediterrânea e conseguiu chegar aos muros de Jerusalém, mas foi derrotado pelos guerrilheiros judeus. A vitória exaltou os ânimos dos rebeldes. Chegaram a ser cunhadas moedas de prata com a data do "1º ano da liberdade" de Israel. Roma reagiu com força. No ano 67, o imperador Nero enviou o general Vespasiano, que devastou a Galiléia com 60 mil soldados. Mas, ao chegar na região montanhosa do país, sofreu várias baixas, algumas bem graves. Na Páscoa do ano 70, Vespasiano, que sucedeu Nero, enviou o seu filho Tito para Jerusalém, com todas as forças necessárias. A cidade santa foi cercada. Depois de 5 meses de horror, o cerco termina com a vitória dos romanos. Jerusalém é reduzida a ruínas, o Templo incendiado e muitos cadáveres ficam apodrecendo pelas ruas. A resistência judaica é reduzida a grupos insignificantes. O último reduto fica na fortaleza Massada. No ano 73, Flávio Silva, legado da Judéia, triunfa sobre os revoltosos chefiados por Eleazar, os quais, para evitarem uma humilhante rendição, preferem matar-se uns aos outros. Tais fatos só contribuíram para aumentar ainda mais a tensão entre judeus e cristãos. O historiador Tácito fala de um comentário feito por Tito, evocando "a luta de uma destas seitas contra a outra [judeus e cristãos], apesar da sua origem comum". Por volta do ano 93, o historiador judeu Flávio Josefo, em suas Antigüidades Judaicas, descreve detalhadamente o cerco e a destruição da cidade santa. No começo do século II, o imperador Adriano (117-138) ordenou a reconstrução de Jerusalém. Mas, ao mesmo tempo, mandou encher a cidade de ídolos. As sobras da resistência de Israel ficaram inflamadas. Um pseudo-messias chamado Bar Kókeba, e um certo rabi Akiba, incentivam a revolução. Mais 3 anos de horror se sucedem. Os fanáticos combatem em 2 frentes: contra os romanos e contra os cristãos. Roma esmaga impiedosamente os agitadores. Bar Kókeba é degolado e os sobreviventes dispersos. Os judeus só poderão aproximar-se novamente de Jerusalém apenas a cada quatro anos, para poderem chorar e lamentar a sua desgraça. (...Continua na próxima edição)

Fonte:www.bibliacatolica.com.br

História da Igreja

NA IGREJA TODOS SOMOS CHAMADOS A VIVER NOSSA VOCAÇÃO

Na Igreja somos todos marcados pela vocação cristã que, é o chamado que ecoa do nosso coração para vivermos no Cristo, como filhos de Deus, irmãos de todos os homens e dentro de um estado de vida.

Buscando o discernimento os crismandos da turma Ou Santos Ou Nada, vivenciaram o 1º encontrão no dia 11 de novembro de 2012, onde participaram da Santa Missa ás 06hs30mim em nossa Matriz, e na casa de retiro Obra de Maria tiveram: momentos de oração, dinâmicas, louvor com o ministério Harpa Divina e adoração ao Santíssimo Sacramento, nas palestras foram convidados a refletir sobre: a passagem do jovem rico, a qual nos ensina que muitas vezes para seguir ao Cristo precisa-se fazer algumas renúncias para quais nem sempre estamos preparados, pois para seguir a Ele é necessário negar a si mesmo e tomar a sua cruz e segui-lo.

Nesse segmento fazemos parte da videira que é o próprio Jesus Cristo, como está descrito em João 15, onde o ramo que não está ligado à videira não produz frutos, dai a importância que estejamos em comunhão com Cristo.

Diante desse contexto surge a indagação: Como descobrir a minha vocação? A primeira vocação é a vida e a segunda é a santidade. È preciso descobrir nesse mundo a vontade de Deus em nossas vidas, desenvolver as nossas potencialidades, pois todos os nossos projetos devem passar pelos projetos de Deus, afinal tudo foi criado por Ele e sem Ele nada foi criado.

Pastoral de Catequese de Crisma

Page 4: Jornal Anunciai - Dezembro 2012

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPETUO DO SOCORRO - FLORIANO - JABOATÃO DOS GUARARAPES - PE

Juve

ntud

e - G

eraç

ão B

eato

Pap

a Jo

ão P

aulo

II

No quinto capítulo do “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, São Luís Maria Grignion de Montfort nos apresenta motivos para nos consagrar inteiramente a Jesus Cristo pelas mãos da Virgem Maria. O quinto motivo, apresentado pelo Santo é que a verdadeira devoção a Nossa Senhora é um “caminho fácil, curto, perfeito e seguro para chegar à união com Deus, na qual consiste a perfeição cristã” (TVD 152). Neste artigo, trataremos da consagração a Maria como caminho para chegar a Cristo. São Luís Maria afirma que a consagração é um “caminho fácil que Jesus Cristo abriu ao vir até nós, e no qual não se encontra obstáculo algum para chegar até Ele” (TVD 152). Pode-se chegar à união com Deus por outros caminhos, porém, este serão muito mais difíceis e perigosos, enquanto pelo caminho de Maria passamos mais suave e tranquilamente. Certamente, neste caminho haverá grandes combates e dificuldades a vencer, mas, nele, Nossa Senhora torna-se presente, próxima de nós, seus servos, para iluminar nossas trevas, esclarecer as nossas dúvidas, confirmar-nos no meio dos nossos temores, sustentar nas lutas e dificuldades. Por isso, esse caminho para encontrar Jesus Cristo é um cheio de rosas e mel em comparação com os outros (cf. TVD 152). Os que são consagrados a Maria podem perguntar: "Por que os servos fiéis da Virgem passam por tantos sofrimentos, mais até do que outros que não são tão devotos? São Luís responde a essa questão dizendo que “é bem verdade que os mais fiéis servos da Santíssima Virgem são os seus maiores favoritos. Por isso são eles que recebem dela as maiores graças e favores do céu, a saber, as cruzes” (TVD 154). Porém, ele diz também que “são os servos de Maria que levam essas cruzes com mais facilidade, com maior mérito e glória. Aquilo que deteria mil vezes outras almas ou as faria cair, não os detém nem uma só vez e os faz avançar” (TVD 154). Portanto, todo aquele que quiser avançar no caminho da perfeição e encontrar, com segurança e perfeitamente, Jesus Cristo deve consagrar-se à Santíssima Virgem, pois este é o caminho aberto pelo próprio Cristo, a Sabedoria de Deus Encarnada. Este é um caminho fácil por causa da “plenitude de graça e de unção do Espírito Santo que o enche. Quem por ele caminha não se cansa nem recua” (TVD 168). Por isso, não tenhamos medo de nos consagrar inteiramente a Maria, pois ela nos leva a Jesus, nos ensina a nos configurar a Ele, que é a finalidade da vida cristã.

Conversa Aberta...O caminho fácil para chegar a Jesus Cristo

Natalino UedaFonte:www.portalecclesia.com/

Conhecendo a nossa Paróquia A Associação da Medalha Milagrosa é um memorial vivo e perene da Aparição da Imaculada Virgem Maria em 1830, cuja festa se celebra anualmente a 27 de Novembro. Nesta aparição, a Virgem mostra um exemplar da medalha, que se propagou rapidamente por toda a face da terra. Foi chamada pelo povo de “Medalha Milagrosa” devido aos inúmeros favores extraordinários que Deus concedia por seu intermédio. Esta Associação, cuja aprovação canônica ocorreu em 09 de julho de 1909 pelo Papa Pio X, tem como fim: a veneração de Maria concebida sem pecado; a santificação dos seus membros; a formação integral da vida cristã e da caridade, especialmente com os mais abandonados. A sagrada medalha de Maria, tanto pelos símbolos que representa como pela virtude de que está dotada, oferece um modelo e uma ajuda para estes fins. Todos os fiéis podem pertencer a esta Associação e participar dos seus privilégios. São membros as pessoas que trazem a medalha milagrosa abençoada por um sacerdote. É conveniente que tragam a medalha milagrosa ao peito. É louvável que recebam a medalha benzida por um sacerdote e que seja imposta por um sacerdote ou por um leigo delegado para isso, de acordo com o rito que foi aprovado pela Congregação para o Culto Divino. Os membros da Associação da Medalha Milagrosa gozam das seguintes indulgências: No dia da imposição; no dia da Festa de Nossa Senhora das Graças; na Festa de Nossa Senhora Rainha; na Festa de Santa Catarina Labouré; na Festa de São Vicente de Paulo e no Aniversário da Fundação da Associação. A Festa principal da Associação celebra-se a 27 de Novembro, dia em que se recorda a aparição de Nossa Senhora das Graças (Medalha Milagrosa). Em nossa paróquia, a Associação foi criada em 18/07/2010, possuindo hoje cerca de 30 membros. A reunião ocorre todo 1º sábado do mês, às 14h no Auditório da Casa das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, na Vila da Medalha Milagrosa. Participe e venha conhecê-la.

Associação da Medalha Milagrosa - AMM

Programa

De segunda a sexta, às 09h00Frei Damião Silva

Na rádioOlinda 1030 AMClube FM 99.1

Page 5: Jornal Anunciai - Dezembro 2012

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPETUO DO SOCORRO - FLORIANO - JABOATÃO DOS GUARARAPES - PE

Formação - Ministros Extraordinários da Palavra e Comunhão

O corajoso Bispo de Xangai dá um comovente testemunho de fé

Havia apenas uma razão para a sua objeção: seu pai, seu irmão mais novo e ele mesmo foram todos encarcerados por causa de sua Fé Católica. Ele não

queria ver seu amado filho sofrendo a mesma dificuldade.Dom Thaddeus Ma Daqin está confinado no seminário de Sheshan, na

periferia de Xangai, desde 7 de julho – o dia de sua ordenação episcopal. Ele está sendo efetivamente punido em prisão domiciliar já há 152 dias por ter anunciado sua intenção de abandonar a Igreja Católica Patriótica (CPA) – o órgão criado pelas autoridades comunistas para controlar a Igreja – e por dedicar-se em tempo integral ao seu ministério pastoral.As autoridades chinesas consideraram a sua decisão um sério desafio ao seu sistema de controle sobre a Igreja. Eles o levaram na noite de sua ordenação episcopal e desde então ele está confinado no seminário, efetivamente, em prisão domiciliar. O Cardeal Zen tem reivindicado a sua libertação. O Cardeal Tong

tem pedido diálogo com o Governo para resolver esse problema e instou os líderes políticos mundiais a prestarem atenção aos seus apuros. O Cardeal Filoni do Vaticano denunciou o fato de que ele está “segregado e privado de suas liberdades” e enfatizou a necessidade de diálogo de alto nível entre a China e o Vaticano para resolver este e outros problemas. Em 3 de novembro, o bispo Dom Ma, publicou em seu blog o seguinte testemunho comovente sobre a sua “Fé de uma criança”. A UCA News o editou e traduziu do chinês para o inglês.

Sinto-me grato por meus pais terem falecido cedo. Meu pai faleceu quando eu cursava o segundo ano de teologia. Passei todas as férias de inverno ao lado de seu leito. Desde que entrei para o seminário, tivemos menos chance de conversar, diferentemente de quando eu era criança e ele costumava me contar muitas histórias. Ele ficou mais calado quando aprendi a estudar e ler. Então, ele ficou gravemente enfermo, sem muita força para falar; assim, foi a minha vez de sentar-me perto de sua cama e fazer-lhe companhia silenciosa. Eu tinha que dar sinal de vida no início do novo semestre. Se eu tivesse escrito ao reitor, dizendo-lhe sobre o meu pai, estou certo de que ele teria me deixado ficar em casa um pouco mais. Porém, quando pensei naqueles seminaristas viajando de tão longe, vindos de outras províncias, percebi que não era justo que eu, uma pessoa da diocese local, prolongasse as minhas férias. Meu pai pediu-me para ficar tanto quanto possível e eu voltei apressado para o seminário só na véspera do início das aulas. Na manhã seguinte recebi um telefonema da minha família: meu pai havia falecido às 4h. Corri de volta para casa e encontrei seu corpo envolto em roupas brancas.

Minha mãe sofria de um raro tipo de leucemia e vinha tomando medicação chinesa e ocidental por 10 anos. Assim que fui designado para a paróquia de Nanqiao, perto de Fengxian, sua saúde deteriorou repentinamente. O médico nos contou que ela tinha três meses de vida. Não foi fácil viajar de Fengxian, que fica na periferia de Xangai, de volta para o centro da cidade para visitar a minha mãe. Nesse meio tempo, tive febre e fiquei hospitalizado com uma pneumonia atípica; eles queriam checar para ver se era SARS [Síndrome Respiratória Aguda Grave]. Minha mãe e eu fomos enviados para hospitais diferentes, porém, conseguíamos conversar por telefone.

“Daqin, não importa,” ela me disse. “Embora a cruz que Deus nos deu seja pesada, devemos ser capazes de suportá-la. O Deus misericordioso não nos daria uma cruz que não pudéssemos carregar”. Ela viveu mais três meses, e faleceu na festa de Cristo Rei.

Sou o mais novo de três filhos. Meus pais não queriam me ver sofrer e suportariam qualquer coisa por minha causa. Todos os bons pais do mundo fazem isso, não é mesmo? E os filhos reconhecem sua responsabilidade filial de tomar conta de seus pais somente quando eles falecem?Minha mãe me apoiou quando decidi entrar para o seminário, mas meu pai opôs-se energicamente. Havia apenas uma razão para a sua objeção: seu pai, seu irmão mais novo e ele mesmo foram todos encarcerados por causa de sua Fé Católica. Ele não queria ver seu amado filho sofrendo a mesma dificuldade.Mas eu persisti. Fui admitido em Sheshan, que, naquela época, era o maior seminário no país.

Por determinadas razões, o seminário está temporariamente suspenso nesse momento. Os seminaristas de várias dioceses que estavam estudando teologia e filosofia aqui foram transferidos. Ainda assim, ele é um lugar sagrado no meu coração e acredito que também em muitos outros corações. Localizado em Sheshan, local de peregrinações mundialmente famoso, ele é um grande presente de Deus para Xangai e para a Igreja na China. No dia seguinte eu estava sozinho em meu quarto, rezando o terço e rezando pelos falecidos durante este mês das Santas Almas do Purgatório, quando alguns dos outros saíram para a catedral a fim de assistir à ordenação diaconal. Pensei nos meus pais e algo aconteceu comigo: senti-me muito grato por eles terem falecido tão cedo, porque eles não precisam se preocupar comigo. Eles foram honestos e sinceros durante todas as suas vidas, mas eles sofreram um movimento político atrás do outro. Somente as pessoas de sua geração podem verdadeiramente apreciar as lutas por que passaram.Se eles ainda estivessem vivos hoje em dia, não sei quanto eles estariam nervosos e preocupados comigo! Mesmo quando católicos começaram a vir para me ver depois de agosto, as suas primeiras palavras eram sempre “o senhor foi espancado?” e, em seguida, mais provavelmente, “o senhor parece magro e emaciado.” Às vezes, o que você experimenta em poucos dias, semanas ou meses pode ser mais do que você já experimentou em toda a sua vida. Ao testemunhar a dinâmica entre as pessoas e suas vicissitudes, crescemos e amadurecemos, crescemos para envelhecer gradualmente. Mesmo assim “bebi chá” [uma metáfora por ser advertido pelas autoridades governamentais] muitas vezes e foi alertado para não ter quaisquer ilusões; meus pensamentos são livres.As pessoas me perguntam: Por que eu não fui embora? Isso se deve por causa do que meu pai me disse quando insisti em entrar para o seminário e me preparei para o sacerdócio. “Se você está determinado a ir, não volte atrás e não desista quando você estiver no meio do caminho”, ele disse. Não hesitei em responder “é claro!”Tenho mantido essa promessa até hoje. Vou mantê-la até o dia em que envelhecer, se Deus desejar que eu chegue até a velhice.Essa é uma promessa muito pequena que um filho fez a seu pai. É esta promessa a fé de um filho humilde e frágil.

Dom Thaddeus Ma Daqin

Fé de uma criança...

Fonte: padrepauloricardo.org

Page 6: Jornal Anunciai - Dezembro 2012

São Pedro Canísio – Presbítero e Doutor da Igreja

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPETUO DO SOCORRO - FLORIANO - JABOATÃO DOS GUARARAPES - PE

O primeiro presépio da História

Leitura EspiritualSanto do Mês

Corria o ano de 1 2 2 3 . A n e v e cobria com seu

alvo manto a pequenina cidade de Greccio, no centro-sul da Itália. Os s i n o s r e p i c a v a m f e s t i v a m e n t e , anunciando a noite de Natal. T o d o s o s habitantes, camponeses e m s u a m a i o r i a , e n c o n t r a v a m - s e reunidos em torno de São Francisco de Assis, que procurava explicar- lhes o mistério do nascimento do Menino-Deus. Eles ouviam com respeito, mas... não davam mostras de terem realmente compreendido. O que fazer? São Francisco procurou um modo mais didático de explicar aos iletrados aldeões a história do Natal. Mandou trazerem-lhe uma imagem do Menino Jesus, uma manjedoura, palhas, um boi e um burro.Os campônios entreolharam-se, surpresos, mas providenciaram tudo sem demora. Em pouco tempo, o Santo compôs a cena: no centro, a manjedoura com as palhas; no fundo, os dois pacíficos animais. Faltava apenas a imagem do Menino Jesus. Com grande devoção, São Francisco tomou- a nos braços, para depositá-la na manjedoura. Dá-se então um grande prodígio! Ante os olhos maravilhados de todos, a imagem toma vida e o Menino sorri para São Francisco. Este abraça ternamente o Divino Infante e O deita sobre as palhas da manjedoura, enquanto todos se ajoelham em atitude de enlevada adoração.O Menino-Deus sorri uma vez mais e abençoa aqueles camponeses ali prostrados a seus pés. Poucos instantes depois, havia sobre as palhas uma simples imagem inanimada... Mas na alma de todos permaneceu a recordação viva do Menino Jesus. Ele lhes havia sorrido! A partir de então, o povo de Greccio montava todos os anos o “presépio de São Francisco”, na cândida esperança de que o milagre se renovasse. Não foram iludidos em sua esperança. Embora a imagem não mais tomasse vida, a Virgem Maria lhes falava especialmente à alma nessas ocasiões, com graças sensíveis.Que graças? As graças próprias à Liturgia do Natal. Só para os aldeões de Greccio? Não! Em todos os presépios do mundo está presente o Menino Jesus — com Maria, sua Mãe, e São José — à espera apenas de que nos acerquemos para, também nós, recebermos um sorriso e uma bênção. É justamente por este motivo que se espalhou por todo o universo católico o costume de montar

p r e s é p i o s p o r ocasião do Natal. Faça, leitor, como os habitantes d e G r e c c i o . A j o e l h e - s e p i e d o s a m e n t e diante do Menino Jesus no presépio e, por intercessão da Virgem Maria, peça para si e para t o d o s o s s e u s en tes que r i dos esse sorriso que c o m u n i c a fel icidade, essa b ê n ç ã o q u e transmite paz.

A catequese sempre exerceu um fascínio tão grande sobre Pedro Canísio que, quando tinha menos de 13 anos, ele já reunia meninos e meninas à sua volta para ensinar passagens da Bíblia, orações e detalhes da doutrina da Igreja. Mais tarde, seria autor de um catecismo que, publicado pela primeira vez em 1554, teve mais de 200 edições e foi traduzido em 15 línguas. Mas teve também grande atuação no campo teo lóg ico , combatendo os protestantes. Pedro Canísio nasceu em 8 de maio 1521, no ducado de Geldern, atual

Holanda. Ao contrário dos demais garotos, preferia os livros de oração às brincadeiras. Muito estudioso, com 15 anos seu pai o mandou estudar em Colônia e, com 19, recebeu o título de doutor em filosofia. Mas não aprendeu somente as ciências terrenas. Com um mestre profundamente católico, Pedro também mergulhou, prazerosamente, nos estudos da doutrina de Cristo, fazendo despertar a vocação que se adivinhava desde a infância. No ano seguinte ao da sua formatura, os pais, que planejaram um belo futuro financeiro para a família, lhe arranjaram um bom casamento. Mas Pedro Canísio recusou. Não só recusou como aproveitou e fez voto eterno de castidade. Foi para Mainz, dedicar-se apenas ao estudo da religião. Orientado pelo padre Faber, célebre discípulo do futuro Santo Inácio de Loyola, em 1543 ingressou na recém-fundada Companhia de Jesus. 3 anos depois, ordenado padre jesuíta, recebeu a incumbência de voltar para Colônia e fundar uma nova Casa para a Ordem. Ele supervisionou a fundação e manutenção das primeiras faculdades jesuítas alemãs, frequentemente contando com recursos escassos. Por conta de suas frequentes viagens entre faculdades, algo fastidioso e arriscado naquela época, tornou-se conhecido como o Segundo Apóstolo da Alemanha. Assim começou sua luta contra um cisma que abalou e dividiu a Igreja: o Protestantismo. Quando era professor de teologia em Colônia, sendo respeitado até pelo Imperador Fernando I, do Sacro Império Romano-Germânico, exerceu forte influência sobre ele. Incessantemente lembrava Fernando do perigo iminente para sua alma, caso ele concedesse mais direitos aos protestantes em troca de apoio militar. Quando percebeu que o príncipe herdeiro Maximiliano II poderia se declarar abertamente protestante, convenceu o imperador a ameaçá-lo de deserdação caso abandonasse a fé católica. Pedro Canísio conseguiu a deposição do arcebispo local, que era abertamente favorável aos protestantes. Depois, participou do Concílio de Trento, representando o Cardeal Oto de Augsburg. Pregou e combateu o cisma, ainda, em Roma e Messina, onde lecionou teologia. Mas teve de voltar à Alemanha, pois sua presença se fazia necessária em Viena, onde o Protestantismo fazia enormes estragos. Foi nesse período que sua luta incansável trouxe mais frutos e que também escreveu a maior parte de suas obras literárias. A ele, foi oferecido o posto de bispo de Viena, porém recusou-o para que pudesse continuar com suas viagens e ensinamentos. No entanto, ele foi administrador da Diocese de Viena de 1554 a 1555, e o principal pregador da Catedral de Augsburgo de 1559 a 1568. Dizia-se que sua pregação era tão convincente que atraiu centenas de protestantes de volta ao Catolicismo. Canísio fundou colégios católicos em Viena, Praga, Baviera, Colônia, Innsbruck e Dillingen. Foi nomeado pelo próprio fundador, Santo Inácio de Loyola, provincial da Ordem para a Alemanha e a Áustria. Pregou em Strasburg, Friburg e até na Polônia, sempre denunciando os seguidores de Lutero, pai do Protestantismo. Admirado pelos papas e governantes do seu tempo, respeitado como primeiro jesuíta de nacionalidade alemã, Pedro Canísio morreu em 21 de dezembro de 1597, em Friburg, atual Suíça, após 54 anos de dedicação à Companhia de Jesus e à Igreja. Foi beatificado pelo Papa Pio IX em 1864, e posteriormente canonizado e declarado doutor da Igreja em 1925 pelo Papa Pio XI. São Pedro Canísio, rogai por nós! Victor Toniolo

(Revista Arautos do Evangelho, Dez/2003, n. 24, p. 50-51

Page 7: Jornal Anunciai - Dezembro 2012

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPETUO DO SOCORRO - FLORIANO - JABOATÃO DOS GUARARAPES - PEPARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPETUO DO SOCORRO - FLORIANO - JABOATÃO DOS GUARARAPES - PE

OiOi

Vivo

Seja um BenfeitorDivulgue no Jornal Anunciai

(81) 8435-4265(81) 8725-1143(81) 8214-2750

[email protected]

ENTRE EM CONTATO CONOSCO

ASSINATURA MENSAL

PorR$ 25,00

Divulgação no Jornal + 10 exemplares por assinante

« A divulgação é a alma do negócio»

ENTRE EM CONTATO CONOSCO

ASSINATURA MENSAL

PorR$ 30,00

Divulgação no Jornal eno Site da Paróquia +

10 exemplares por assinante

ENTRE EM CONTATO CONOSCO

OiOi

Vivo

Seja um BenfeitorDivulgue no Jornal Anunciai

(81) 8435-4265(81) 8725-1143(81) 8214-2750

[email protected]

ENTRE EM CONTATO CONOSCO

Qual o significado da Coroa do Advento?LiturgiaA vela sempre teve um significado especial para o homem, sobretudo porque

antes de ser descoberta a eletricidade ela era a vitória contra a escuridão da noite. À luz

das velas São Jerônimo traduzia a Bíblia do grego e do hebraico para o latim, nas grutas

escuras de Belém onde Jesus Cristo nasceu.

Em casa, a noite, quando falta a energia, todos correm atrás de uma vela e de um

fósforo, ainda hoje. Acender velas nos faz lembrar também a festa judaica de “Chanuká”,

que celebra a retomada da Cidade de Jerusalém pelos irmãos macabeus das mãos dos

gregos do rei Antíoco IV.

Antes da era cristã os pagãos celebravam em Roma a festa do deus Sol

Invencível (Dies solis invicti) no solstício de inverno, em 25 de dezembro. A Igreja

sabiamente começou a celebrar o Natal de Jesus neste dia, para mostrar que Cristo é o

verdadeiro Deus, o verdadeiro Sol, que traz nos seus raios a salvação. É a festa da luz que é o Cristo: “Eu Sou a Luz do mundo” (Jo 12, 8).

No Natal desceu a nós a verdadeira Luz “que ilumina todo homem que vem a este mundo” (Jo 1, 9).

Na chama da vela estão presentes as forças da natureza e da vida. Cada vela marca um ano de nossa vida no bolo de aniversário.

Para nós cristãos simbolizam a fé, o amor e o trabalho realizado em prol do Reino de Deus. Velas são vidas que se imolam na liturgia do

amor a Deus e ao próximo. Tudo isso foi levado para a liturgia do Advento. Com ramos de pinheiro uma coroa com quatro velas prepara os

corações para a chegada do Deus Menino.

Nessas quatro semanas somos convidados a esperar Jesus que vem. É um tempo de preparação e de alegre espera do Senhor.

Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Nas duas últimas, a Igreja

nos faz lembrar a espera dos Profetas e de Maria pelo nascimento de Jesus.

A Coroa é o primeiro anúncio do Natal. O verde é o sinal de esperança e vida, enfeitada com uma fita vermelha que simboliza o amor

de Deus que se manifesta de maneira suprema no nascimento do Filho de Deus humanado. A branca significa a paz que o Menino Deus

veio trazer; a roxa clara (ou rosa) significa a alegria de sua chegada.

A Coroa é composta de quatro velas nos seus cantos presas aos ramos formando um círculo. O círculo não tem começo e nem fim,

é símbolo da eternidade de Deus e do reinado eterno do Cristo. A cada domingo acende-se uma delas.

As quatro velas do Advento simbolizam as grandes etapas da salvação em Cristo. No primeiro domingo do Advento, acendemos a

primeira vela que simboliza o perdão a Adão e Eva. Cristo desceu a Mansão dos mortos para dar-lhes o perdão. No segundo domingo, a

segunda vela, acesa coma primeira, representa a fé dos Patriarcas: Abraão, Isaac, Jacó, que creram na Promessa da Terra Prometida, a

Canaã dos hebreus; dali nasceria o Salvador, a Luz do Mundo. A terceira vela, acessa com as duas primeiras, simboliza a alegria do rei

Davi, o rei que simboliza o Messias porque reuniu sob seu reinado todas as tribos de Israel, assim como Cristo reunirá em si todos os filhos

de Deus. É o domingo da alegria. Esta vela têm uma cor mais alegre, o rosa ou roxo claro. A última vela simboliza os Profetas, que

anunciaram um reino de paz e de justiça que o Messias traria. É a vela branca.

Tudo isso para nos lembrar o que anunciou o Profeta: “Um renovo sairá do tronco de Jessé, e um rebento brotará de suas raízes.

Sobre ele repousará o Espírito do Senhor, Espírito de sabedoria e de entendimento, Espírito de prudência e de coragem, Espírito de ciência

e de temor ao Senhor.” (Is 11,1-2).

“O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; sobre aqueles que habitavam uma região tenebrosa resplandeceu uma luz. Vós

suscitais um grande regozijo, provocais uma imensa alegria; rejubilam-se diante de vós como na alegria da colheita, como exultam na

partilha dos despojos. 3. Porque o jugo que pesava sobre ele, a coleira de seu ombro e a vara do feitor, vós os quebrastes, como no dia de

Madiã. Porque todo calçado que se traz na batalha, e todo manto manchado de sangue serão lançados ao fogo e tornar-se-ão presa das

chamas; porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; a soberania repousa sobre seus ombros, e ele se chama: Conselheiro

admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz. Seu império será grande e a paz sem fim sobre o trono de Davi e em seu reino. Ele o

firmará e o manterá pelo direito e pela justiça, desde agora e para sempre. Eis o que fará o zelo do Senhor dos exércitos” (Is 9,1-6).

Professor Felipe Aquino (www.portalecclesia.com)

Page 8: Jornal Anunciai - Dezembro 2012

BOLETIM PAROQUIAL - Publicação da Paróquia Nsra do Perpétuo Socorro

Diretor AdministrativoPe Edmilson de Lima Lopes

Diagramação e DigitaçãoPascom

Membros da PASCOMFábio Couto, Givanildo Martins, Mª do Carmo,Tertuliano Couto, Sebastião Lopes, Patricia Freitas,Parisio Bartolomeu, André Couto, Rafaela Gomes

Imagens e FotosParisio Bartolomeu

Impressão GráficaRivaldo Serviços Gráficos

Tiragem: 1000 Exemplares E-mail: [email protected]

Expediente Secretariado ParoquialDe Terça a Sexta, das 14h00 às 18h00

Horário das Missas MatrizAos Domingos - às 06h30, 17h00 e 19h00

Às quartas e quintas - às 17h30Às sextas - às 19h00

Àos sábados - às 18h30

BatismoTodos os domingos às 09h00

A Palavra do Arcebispo

Dois assuntos vêm chamando nossa atenção, nos últimos dias: a seca que atinge impiedosamente o sertão do Nordeste do Brasil e a tomada de posse do terreno situado na Vila Oliveira, no bairro do Pina, no Recife; atualmente, uma das áreas

mais valiosas da cidade. Ambos os acontecimentos previsíveis, sendo o primeiro de ordem natural e o segundo, de interesse econômico. Não é novidade a difícil realidade em que vivem nossos irmãos nordestinos. Quase todos os anos, os sertanejos passam por experiência semelhante. As secas prolongadas acontecem periodicamente caracterizando-se, portanto, como fenômeno natural. Os índices de migração naquela região são muito elevados, por faltar a mais elementar condição de vida. O sonho do jovem sertanejo é atingir a maioridade e se mandar para os grandes centros, sobretudo, para o Sul e Sudeste do país, na luta pela sobrevivência. Alguns dos migrantes pernambucanos, que sofreram na pele esta realidade, até conseguiram se destacar, como o ex-presidente Lula e o cantor Luiz Gonzaga, cujo centenário de nascimento estamos comemorando. Durante décadas, escutamos o superado discurso do “combate às secas”, que ajudou a promover inúmeros políticos com promessas mirabolantes que duram até o dia da eleição. E o povo humilde que, na sua simplicidade, acredita nos falsos profetas, continua sua “via crucis” e a história se repete a cada eleição. Na verdade, falta decisão política para trabalhar, não pelo combate às secas, mas pela “convivência com o semiárido”. O solo do sertão nordestino, comparado a outras regiões secas do planeta, é muito privilegiado.

Aqueles que tiveram oportunidade de visitar a Terra Santa, certamente, ficaram encantados com o aproveitamento da pouca água existente, proveniente das montanhas geladas do Golan. A realidade, porém, está aí gritando aos nossos olhos. As previsões pluviométricas, para os próximos três anos, não são animadoras. É de cortar o coração perceber que pessoas humanas e animais são obrigados a fazer uso de água poluída e dão graças a Deus quando a encontram. É grande a mortandade dos animais que não conseguem, ao menos, ficar em pé. Seria justo, inclusive, que o governo realizasse projeto de reposição dos animais. Famílias inteiras, com total energia, se mantêm vivas graças à insuficiente contribuição do “Bolsa Família”, que lhe garante o básico para que não morra de fome e sede, quando poderiam produzir e ganhar o seu sustento com dignidade. A coleta de água que a Arquidiocese de Olinda e Recife e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape) estão realizando, em parceria, é o mínimo que se pode fazer para atender a uma situação emergencial. É preciso, porém, ir além desse gesto mobilizando a sociedade para que pressione os legítimos representantes do povo a fim de que haja verdadeira decisão política voltada para o interesse do povo sertanejo. O problema tem solução, basta deixar de lado o egoísmo e pensar no outro, fazendo uso da inteligência e da vontade. Por outro lado, fruto da ambição econômica foi o que aconteceu na Vila Oliveira, no bairro do Pina, na cidade de Recife. Famílias, com título de propriedade, expulsas de suas casas e conduzidas para abrigo em Casa Amarela. Foram despejadas com ajuda de custo de pouco mais de R$ 100, passando a residir longe do ambiente de trabalho, distantes dos colégios frequentados pelos filhos, sem a segurança de um lar, sem perspectivas e mínima segurança. Pergunto: como haverão de viver? Independentemente das questões jurídicas que estão sendo analisadas, o mínimo que se deveria garantir às famílias despejadas era o direito de uma casa, no ambiente em que sempre viveram. Enquanto isso não acontece, que recebam uma mensalidade suficiente que lhes possibilite morar com dignidade. Fala-se na desapropriação do Aeroclube Recife. Se é verdade, por que não incluir no projeto a construção de casas para as 14 famílias. Assim ficariam próximos à Vila Oliveira e o prejuízo seria menor. Importante, porém, é não deixar esta população pobre desamparada e à mercê de sua própria sorte. Jesus está presente na vida de cada irmão/ã que passa dificuldade. Ele se coloca em seu lugar: “Eu tive fome, tive sede, estava nu e desabrigado e viestes a mim” (Mt 25,35).

Dom Antônio Fernando Saburido, OSBArcebispo de Olinda e Recife

“Eu tive sede e me destes de beber” (Mt 25,35)

OiOi

Vivo

Seja um BenfeitorDivulgue no Jornal Anunciai

(81) 8435-4265(81) 8725-1143(81) 8214-2750

[email protected]

ENTRE EM CONTATO CONOSCO

ASSINATURA MENSAL

PorR$ 25,00

Divulgação no Jornal + 10 exemplares por assinante

« A divulgação é a alma do negócio»

ENTRE EM CONTATO CONOSCO

ASSINATURA MENSAL

PorR$ 30,00

Divulgação no Jornal eno Site da Paróquia +

10 exemplares por assinante

ENTRE EM CONTATO CONOSCO

OiOi

Vivo

Seja um BenfeitorDivulgue no Jornal Anunciai

(81) 8435-4265(81) 8725-1143(81) 8214-2750

[email protected]

ENTRE EM CONTATO CONOSCO