Jornal da SBD - Nº 1 Janeiro / Fevereiro 2004

Janeiro / Fevereiro - 2004JSBD l Ano VIII no 1 1

DIRETORIA 2003 - 2004

PresidenteMárcio Santos Rutowitsch (RJ)

Vice-PresidenteSérgio Talarico Filho (SP)

Secretário-GeralJosé Ramon Varela Blanco (RJ)

TesoureiroCelso Tavares Sodré (RJ)

1o SecretárioSamuel Henrique Mandelbaum (SP)

2a SecretáriaLúcia Helena F. Arruda (SP)Diretora de Biblioteca

Ivonise Follador (BA)

Diretor Geral e OperacionalMarco Antônio S. Abreu Rocha

Sociedade Brasileirade Dermatologia

Afiliada à Associação Médica Brasileira

Esta é uma publicação da SociedadeBrasileira de Dermatologia, dirigida

aos seus associados e órgãos deimprensa.

Publicação bimestral - Ano VIII – nº 1 Janeiro / Fevereiro - 2004

Diretor responsável: Jackson Machado-Pinto (MG)Jornalista responsável: Tatiana Gentil- Reg. no 2 2 . 3 7 5Redação: Tatiana Gentil e Andréa Fantoni Conselho editorial: Márcio Santos Rutowitsch (RJ),Sérgio Talarico Filho (SP), José Ramon Varela Blanco (RJ),Celso Tavares Sodré (RJ), Samuel Henrique Mandelbaum(SP), Lúcia Helena F. Arruda (SP), Ivonise Follador (BA)

Editoração eletrônica: Nazareno Nogueira de Souza e Tatiana GentilContatos Publicitários: Marco Antônio S. Abreu Rochae Tatiana Gentil

A equipe editorial do Jornal da SBD e a Sociedade Brasi-leira de Dermatologia não garantem nem endossam osp rodutos ou serviços anunciados, sendo as pro p a g a n d a sde responsabilidade única e exclusiva dos anunciantes. As matérias e textos assinados são de inteira r e s p o n s a b i l i-dade de seus autore s .

Correspondência para a redação do Jornal da SBDAv. Rio Branco, 39/18º andar Rio de Janeiro – RJ - CEP: 20090-003E-mail: [email protected]

Assinatura anual: R$ 100,00Número avulso: R$ 20,00Tiragem: 5000 exemplares

S B D

2 Calendário Cartas

3 Coluna da Tesouraria Palavra do Tesoureiro

4 Painel Coluna da Ombudswoman

5 Dia do Dermatologista

7 Campanha Nacional de Prevençãoao Câncer da Pele

9 CD Filtro Solar Soul Care entre osmais vendidos

10 Artigo: Por uma transformação noensino da Dermatologia

11 Restrições do CFM à cirurgia der-matológica

12 Anais são indexados ao Latindex Título de Especialista da SBD

13 59º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia

14 Coluna Ética em Questão Clube de Revistas

15 Simpósio Internacional de Dermatite de Contato Biblioteca oferece novo serviço

16 Departamentos

17 Serviços Credenciados

18 Regionais

20 Expressões da Dermatologia: Dr. René Garrido Neves

S u m á r i o

Em fevere i ro, exatamente no dia 5, comemoramos o dia do derm a t o l o g i s-ta e os 92 anos de fundação da Sociedade Brasileira de Dermatologia ecom orgulho: estamos a cada dia mais organizados e em busca de atua-

lização profissional, tanto na área científica como em outras áreas. Ao conta-bilizar cinco anos de Educação Médica Continuada, parte significativa dos nos-sos associados completou os 350 pontos e recebeu o certificado de atualizaçãop rofissional. É um sinal de enriquecimento científico o qual me referi há pouco.Como vocês poderão ler na página cinco, para comemorar o nosso dia, a SBDo rganizou uma mesa-redonda sobre “Médico, Ética e Mídia”, um assunto fac-tual e de extrema importância. A todo o momento abrimos os jornais, assisti-mos a programas de TV com profissionais de medicina apresentando os seus´ p rodutos´. Foi enfatizado no debate promovido pela SBD que a pre o c u p a ç ã omaior deve ser focada nos pacientes e a melhor propaganda ainda é o nossonome, o nosso reconhecimento profissional levado de boca a boca.

O u t ro assunto tratado nessa edição diz respeito às novas determinações doConselho Federal de Medicina sobre lipoaspiração: a página 11 traz uma maté-ria que aborda as restrições que a norma traz aos dermatologistas e como aSBD tomou a frente da questão. Além das colunas fixas, sempre atuais e infor-mativas, nesse número o leitor poderá ter uma prévia sobre o 59º Congre s s oda Sociedade Brasileira de Dermatologia. Também encontrará as estatísticasda Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele e ainda uma entre v i s-ta descontraída com o Professor René Garrido Neves, que aconselha os jovensd e rmatologistas a buscarem novos campos de atuação fora das grandes capi-tais. Nosso jornal é destinado a você.

Boa leitura e parabéns pelo Dia do Dermatologista!

Jackson Machado-Pinto

E d i t o r i a lE X P E D I E N T E

S B DJSBD l Ano VIII no 12

0 3 Q u a r t a - f e i r a Reunião Mensal Reg. MG0 5 S e x t a - f e i r a Curso de Cirurgia Dermatológica - São José do Rio Preto Reg. SP0 5 S e x t a - f e i r a 2ª Reunião Dermatológica Ordinária - São José do Rio Preto Reg. SP05 e 06 Sexta e sábado I Jornada Catarinense de Dermatologia - Brusque Reg. SC6 S á b a d o 116ª Jornada - F. M. São José do Rio Preto Reg. SP1 2 S á b a d o Manifestações Cutâneas x Doenças Sistêmicas R e g . PA1 2 S e x t a - f e i r a Palestra - Associação Médica de Londrina R e g . P R1 3 S á b a d o Curso Prático - Associação Médica de Londrina Reg. PR1 3 S á b a d o Workshop Reg. RN1 3 S á b a d o Curso de Terapêutica de Dermatologia Reg. MG1 3 S á b a d o Curso de Atualização em Micologia Reg. PE1 3 S á b a d o Reunião - Anfiteatro Arg e m i ro de Oliveira no HUAP Reg. Fl1 3 S á b a d o Reunião de Casos Clínicos - Ambulatório de Dermatologia HUAP Reg. Fl1 7 S e x t a - f e i r a 18º Congresso dos Ex-Alunos do Prof. Azulay Reg. RJ18 a 20 Q u i n t a - f e i r a XIII Jornada Sul-Brasileira de Dermatologia - Foz do Iguaçú Reg. PR1 9 S e x t a - f e i r a XXXIV Jornada Goiana de Dermatologia Reg. GO19 e 20 Sexta e sábado Curso de Atualização em Histopatologia Reg. PE26 e 27 Sexta e sábado Toxina Botulinica - Anfiteatro do H. Dom Vicente Scherer Reg. RS26 e 27 Sexta e sábado Reunião Científica Reg. DF2 6 S e x t a - f e i r a Reunião Mensal Casos Clínicos Reg. AM2 6 S e x t a - f e i r a Conferência: Uso da Internet em Dermatologia Reg. CE2 7 S á b a d o Reunião de Casos Clínicos Reg. CE2 7 S á b a d o Curso Téorico e Prático de Criocirurgia Reg. PI2 7 S á b a d o Reunião Científica Mensal - HUCAM Reg. ES2 7 S á b a d o Reunião Científica Mensal Reg. MG3 1 Q u a r t a - f e i r a Reunião Mensal - Colégio Brasileiro de Cirurg i õ e s Reg. RJ3 1 Q u a r t a - f e i r a Reunião de Casos Clínicos ao Vi v o Reg. MA3 1 Q u a r t a - f e i r a Reunião Científica Mensal Reg. PE3 1 Q u a r t a - f e i r a Reunião Mensal de Dermatologia - Casos Clínicos - Palestra Reg. AL

0 7 Q u a r t a - f e i r a Reunião Mensal - Reg. MG16 e 17 Sexta e sábado II DERMARIO - II Encontro de Cirurgiões Dermatológicos Reg. RJ16 e 17 Sexta e sábado Curso Teórico Reg. RS1 7 S á b a d o Reunião - Anfiteatro Arg e m i ro de Oliveira no HUAP Reg. Fl1 7 S á b a d o Reunião de Casos Clínicos - Ambulatório de Dermatologia HUAP Reg. Fl1 7 S á b a d o Exame de Título de Especialista S B D23 e 24 Sexta e sábado Terapeutica em Dermatologia - Capital Reg. SP2 4 S á b a d o Reunião Científica Mensal Reg. MG2 4 S á b a d o Reunião de Casos Clínicos Reg. CE2 4 S á b a d o Reunião Mensal (VASCULITE) Reg. PI2 4 S á b a d o Reunião Cientívica Mensal - SDSCMV Reg. ES2 8 Q u a r t a - f e i r a Reunião Mensal de Dermatologia - Casos Clínicos - palestra Reg. AL2 8 Q u a r t a - f e i r a Reunião Mensal - Colégio Brasileiro de Cirurg i õ e s Reg. RJ2 8 Q u a r t a - f e i r a Reunião de Casos Clínicos ao Vivo Reg. MA2 8 Q u a r t a - f e i r a Reunião Científica mensal Reg. PE28 e 29 Quarta e quinta-feira II Jornada de Dermatologia - Curso Prático Reg. PR3 0 S e x t a - f e i r a Reunião Ordinária de Dermatologia - Sta.Casa P. Alegre Reg. RS3 0 S e x t a - f e i r a Reunião Mensal Casos Clínicos Reg. AM

Março - 2004

Abril - 2004

Exame do Título de Especialista– Será realizado, no dia 17 deabril, no Rio de Janeiro, o 38ºexame do Título de Espe-

cialista em Dermatologia, da SBD. N o rmativas da AMB criaram novas

exigências para o exame deste ano: aexigência de aprovação do edital comantecedência, e a necessidade de paga-mento diferenciado para os associadosquites da AMB. O exame será re a l i z a-do pela Fundação Escola de ServiçoPúblico – FESP/RJ, pelo 3.º ano conse-cutivo, dada sua experiência de déca-das neste campo. A FESP oferece expe-riência, assessoria pedagógica e técni-ca aprimorada na confecção de pro v a s ,ficando a cargo da Comissão de Ti t u l ode Especialista a definição sobre o con-teúdo da prova, a qualidade das ilus-trações, a data de realização do examee a verificação final do local onde seráaplicada a prova. A aprovação do finaldo edital e seus anexos , como já dito,fica a cargo da AMB.

Janeiro / Fevereiro - 2004

3

Câmara Técnica sobre produtos etécnicas de procedimentos estéticos –reuniu-se, no dia 16 de janeiro, emBrasília, a Câmara Técnica instaladapelo CFM. Participaram da re u n i ã oM á rcio Rutowitsch (presidente daSBD), Izelda Costa (SBD), Dóris Hexsel(SBD), Ricardo Baptista (conselheirodo CFM), Antônio Gonçalves Pinheiro( c o n s e l h e i ro do CFM), Wanda ElizabethM a s s i e re (RJ) e Lydia Masako Ferre i r a(SP), estes quatro últimos cirurg i õ e s

plásticos. A Câmara técnica, coord e n a-da pelo Dr. Antônio Pinheiro, tem porfinalidade regulamentar os pro c e d i-mentos e produtos usados em estética,em relação à sua efetividade e legalida-de frente ao Ministério da Saúde. ACâmara examinará, também, os dire i-tos do paciente, entre outros assuntos.Esse é um espaço conquistado pelaSBD, num campo de atuação onde aação da Cirurgia Plástica se mostracada vez mais atuante.

JSBD l Ano VIII no 1

Palavra do Te s o u re i r o

Prezados associados,

Osegundo ano à frente datesouraria da SBD trazvelhos e novos desafios.

Após obtermos no ano passadoum resultado financeiro razoável,que nos permitirá trabalhar em2004 com uma reserva estimadaem 25% do nosso orçamento, foipossível reajustar as anuidadesem apenas 8,71%, corresponden-do ao menor índice de inflação doano (IGP-M). Gostaria de realçarque a anuidade de 2003 foi corri-gida pelo IGP-M de setembro de2002, e que se tivéssemos utiliza-do o mesmo mês de cálculo para2004 teríamos um reajuste entre15 e 20%. Além disso, pela pri-meira vez estamos oferecendo apossibilidade de parcelamento daanuidade. Por outro lado, confor-me foi amplamente divulgadodurante o último ano, os associa-

dos com pendências financeirassó poderão quitar a anuidade de2004 após saldarem suas dívi-das, que também poderão serp a rceladas. Porém, depois dedois anos sem pagar serão auto-maticamente desligados comodetermina o estatuto da SBD.

A atual Diretoria acreditoupoder realizar este reajuste menortendo como contrapartida umamplo controle dos gastos e abusca de novos recursos de outras

fontes, tentando aliviar o bolso doassociado. Para que isto possaacontecer sempre mais e mais, énecessário que os nossos parc e i ro ssintam de forma inequívoca quevale a pena investir na SBD. Porisso, volto a chamar a atenção paraa necessidade de prestigiar aquelesque nos prestigiam, seja anuncian-do nos Anais Brasileiros de Der-matologia, no Jornal da SBD, ou,muito brevemente, no nosso “site”,além daqueles que nos ajudam arealizar os nossos eventos de Edu-cação Médica Continuada, Pro v ade Título de Especialista, Cam-panha Nacional de Prevenção aoCâncer da Pele etc.

Esperamos ter um ano nomínimo tão bom quanto o de2003, com muitas realizações pa-ra o bem da Dermatologia e daSociedade Brasileira de Derma-tologia, que somos todos nós.

Até breve!

Márcio Rutowitsch

Celso Sodré

Coluna da Dire t o r i a

O Dr. Márcio Rutowitsch par-ticipou de um jantar com o presi-dente da Academia Americana deD e rmatologia, Dr. Raymond Cor-nelison, por ocasião do 62º AnnualMeeting of the American Academyof Dermatology. O evento aconte-ceu entre os dias 6 e 11 defevereiro, nos Estados Unidos. Napróxima edição será publicada umamatéria sobre o encontro anual.


L u n a A z u l a y

Alguns cole-gas ficarama s s u s t a d o s

e até indignadosquando interpre-taram a atitudeda SBD com re-lação aos sócioscontribuintes. Aidéia é a integra-

ção desses, facilitar sua participação emeventos científicos, porém sem desres-peitar o esforço daqueles que batalha-ram para conseguir o seu Título deEspecialista. Então ganha força a valori-zação do curriculum vitae de cada um. Oque vocês acham de professores que for-mam as novas gerações e que por moti-vos vários não fizeram a prova de espe-cialista na sua época? Ou colegas chefesde serviços de dermatologia não univer-sitários ou de dermatologia sanitária(serviços de controle da hanseníase),com comprovado bom nível de trabalho,e que por injunções do momento em quese formaram também não têm o Títulode Especialista em Dermatologia (TED)?Ninguém está pensando em dar títulos“de presente”, porém devemos valorizara experiência e o trabalho dedicado.Talvez a SBD devesse organizar cursosde reciclagem para que estas pessoaspudessem se submeter à prova, emmelhores condições. Ainda pela SBD, aComissão do Título de Especialista, comtoda sua autonomia, reunindo-se comchefes de serviço e outras forças danossa sociedade, poderia orientar-se àconfecção de provas que reflitam oconhecimento daquele derm a t o l o g i s t acujo perfil vamos desenhando, um der-matologista real e de bom padrão técni-co. Sabemos que avaliar e julgar sãot a refas extremamente difíceis. To d o steremos que pensar sobre estes temas.Encaminhem propostas para a SBD.Harmonia! Paz! Criatividade! Esperamoscumprir projetos e, sobretudo, conti-nuar construindo sonhos. Ao seu dis-por, Luna Azulay.

✔ SBD no cenário internacionalA Dra. Tânia Ferreira Cestari

passou a ter seu nome no cená-rio internacional da der m a t o l o-gia de uma forma mais marc a n-te. Ela está assumindo o car g ode membro do “Comitê deAssuntos Internacionais daAcademia Americana de Der-matologia (AAD)”, pelo períodode 2004 a 2008. Ela será r e s-ponsável por promover o inter-câmbio de informações, concei-tos, entendimento e amizadee n t re a AAD e seus membro s .

Além disso, selecionará residentes e f e l l o w s para receber bol-sas patrocinadas por sociedades internacionais e para partici-par dos congressos anuais da Academia. A Prof. Tânia terá r e u-niões bianuais na AAD, assim como fará contatos por Inter n e te teleconferências com os colegas que fazem parte da dir e t o r i ada Academia Americana. “A SBD-RS orgulha-se de ter em seuq u a d ro associativo uma profissional com este perfil de compe-tência” – afirma o vice-presidente da regional, Dr. Serg i oD o rn e l l e s .

Pa i n e l

✔ Reajuste com operadoras em contratoEstá em consulta pública, na Agência Nacional de Saúde

Suplementar (ANS), a minuta que determina que os valores deserviços e reajuste periódicos concedidos aos médicos constemnos contratos com operadoras de planos de saúde. O documentoé baseado em estudo desenvolvido pela Câmara Técnica deContratualização, integrada por representantes de todos os seg-mentos do setor de saúde suplementar, destacando-se consumi-dores, prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde.As sugestões à minuta podem ser feitas no portal da Internetwww.ans.gov.br.

✔ Em memória: Fausto João Forin AlonsoA SBD comunica o falecimento do Dr. Fausto João Forin

Alonso, no dia 21 de janeiro, na cidade de Piracaia, São Paulo. ODr. Fausto Alonso sempre contribuiu significativamente com aespecialidade e a Sociedade Brasileira de Dermatologia. Entre asatividades desenvolvidas ao longo de sua brilhante carreira, foivice-presidente da SBD entre 1988 e 1989, e coordenador daEducação Médica Continuada na gestão 2000/2001.

Tânia Cestari

✔ Errata:● Na última edição do Jornal da SBD foi publicado o artigo

“Farinha pouca... meu pirão primeiro”, sem o crédito do autor.Informamos que o autor do artigo é o Dr. Roque Andrade, oncolo-gista clínico e diretor de marketing da Associação MédicaBrasileira.

● Foram clicadas pelo fotógrafo Erick B. P. as fotos da atrizNívea Stelmann, Adriana Behar e Shelda, Lázaro Ramos e BrunoFerrari que ilustram a capa da edição passada.

Coluna da Ombudswoman


Em 5 de fevere i ro de 2004,data comemorativa do dia doD e rmatologista e aniversáriode 92 anos de fundação da

Sociedade Brasileira de Derm a t o l o g i a ,a diretoria da SBD promoveu ume n c o n t ro com os ex-presidentes daSBD e atuais presidentes de re g i o n a i s .O evento aconteceu no Hotel Marina,no Rio de Janeiro. Para inovar e pro-mover maior integração entre os asso-ciados, foram convidados tambémd e rmatologistas associados membro sdas regionais não pertencentes àsd i retorias ou conselhos, escolhidospelos presidentes das regionais. “Ointuito foi promover uma maior apro-ximação entre aqueles associados quepouco têm a oportunidade de partici-par de eventos promovidos pela dire-toria da SBD” – conta o presidente, Dr.M á rcio Rutowitsch.

A diretoria - re p resentada pelo pre-sidente Márcio Rutowitsch, os dire t o-res Ivonise Follador, Ramon V. Blancoe Marco Antônio Rocha - re u n i u - s ecom os presidentes das regionais paradiscutir as novidades mais re l e v a n t e spara a SBD. Rutowitsch apre s e n t o uum relatório com os resultados daCampanha Nacional de Prevenção aoCâncer da Pele, realizada em novem-b ro. Os re p resentantes das re g i o n a i stambém falaram sobre as suas expe-riências, quase todos consideraramum marco a pulverização da divulga-ção da Campanha nas mídias locais eatribuíram, principalmente a isso, oaumento expressivo de atendimentosem todos os postos cre d e n c i a d o s .

- Já fui presidente de regional ehoje faço parte da diretoria. Agora,conhecendo os dois lados posso dizerque muitos problemas que acontecemnas regionais podem ser re s o l v i d o sfacilmente a partir de uma simplesconversa. Sempre que tiverem qual-quer questão, liguem para a Sociedadee conversem conosco – pediu a dire t o r ada biblioteca, Dra. Ivonise Follador.

Dia do Dermatologista é festejadono Rio de Janeiro

À noite, a diretoria

da Sociedade

Brasileira de

Dermatologia

ofereceu um jantar

dançante para

os ex-presidentes,

presidente das

regionais e

convidados no

Hotel Marina

C a p a


"Médicos, Ética e Mídia"

Dr. Roberto D’Avila fala sobre ética napropaganda médica

Am e s a - redonda "Médicos, Éticae Mídia" teve a participação doj o rnalista especializado em

saúde do jornal O Globo, AntônioMarinho, o corregedor do ConselhoFederal de Medicina (CFM), Dr.Roberto D´Ávila, e como mediadores op residente Dr. Márcio Rutowitsch e ot e s o u re i ro e membro da Comissão deÉtica e Defesa Profissional da SBD,D r. Ramon Blanco. Marinho abriu odebate falando das dificuldades dosj o rnalistas que cobrem a área medica,e ressaltou a importância de ter umasociedade médica organizada paraque o repórter busque inform a ç õ e sc o r retas. Como exemplo, cita queantes de falar sobre qualquer assun-to, os jornalistas deveriam buscarsaber se a pauta sugerida já foi publi-cada em alguma revista científica.

- Nas nossas reuniões de pautatemos muito cuidado em checar quaissão os resultados dos tratamentosque descrevemos e as apro v a ç õ e sperante as instituições re s p o n s á v e i s .O Jornal da Família, do O Globo, temuma tiragem de 600 mil exemplares etemos um compromisso com os nos-sos leitores. Às vezes, para sair naf rente, o médico oferece qualquerassunto ao repórter como fosse umagrande novidade científica, sem re s-paldo suficiente – afirma. Ele aconse-lha que durante as entrevistas, osmédicos falem uma linguagem sim-

ples, para que o repórter r e a l m e n t ec o m p reenda o tema antes de escre v e r.

De acordo com Roberto D´Ávilasão feitas duas, três cassações peloCFM por mês de registros médicos eabertos 90 processos contra médicospor envolvimentos em propagandasenganosas. Em sua palestra, mos-trou todos os aspectos da resoluçãoCFM nº 1.701/2003 que estabeleceos critérios norteadores da propagan-da em Medicina. “O trabalho doConselho, mais do que punir, é orien-tar” - afirma D´Ávila. Ele observa quea publicidade médica e o apareci-mento dos profissionais em entrevis-tas nos jornais, rádios e TVS têm setransformado em uma questão muitoséria. “O mercado de trabalho, agrande competitividade, os númeroscrescentes de escolas médicas sãoalgumas das causas. Numa profissãona qual trabalha-se com a solidarie-dade e a obrigação fiduciária, temosque colocar os interesses do pacienteem primeiro lugar, não deve existiruma relação comercial. Fica confli-tante vender uma imagem de sou omelhor porque uso o melhor procedi-mento” – enfatiza.

A norma regulamenta que ase n t revistas devem ser concedidasquando esclarecedoras, mas nãodevem promover o médico - daí a pro i-bição de divulgar os telefones de con-tato. “Ele pode dizer: o câncer de pele

é isso e no final orientar indicandoque pro c u re o seu dermatologista. Enunca: me encontre nos endereços etelefones tais. Isso é concorrência des-leal, porque nem todos terão acessoàquele espaço” - explica. Outras re c o-mendações da resolução CFM nº1.701 dizem que o profissional demedicina não pode prometer re s u l t a-dos e também não deve usar a ima-gem de pacientes, a não ser que sejaem meio científico. Também é vedadoao médico participar de publicidadepara angariar clientela, ou abord a rexclusividade de apare l h o s .

D´Ávila afirma ainda que o CFMpode convocar os médicos e pessoasjurídicas para esclarecimentos quan-do tomar conhecimento de descum-primento das normas éticas sobrepublicidade e ainda propor instaura-ção de sindicância nos casos quetenham características de infração aocódigo de ética médica. E dá umaúltima dica: “antes de pensar em fazeranúncios, pro c u re o Conselho da suaregião e informe-se como pro c e d e rsem ferir a ética”, orientou.

C a p a


ACampanha Nacional deP revenção ao Câncer daPele, realizada em novem-b ro, re g i s t rou 37.853 aten-

dimentos: 36,37% a mais do que em2002. No entanto, a incidência decâncer da pele foi de 8,2%, manten-do a média constatada nos anosa n t e r i o res. Um dado preocupante éo fato de que 69,6% das pessoasa f i rmaram tomar sol sem nenhumap roteção. “Somos motivados a apri-morar mais a nossa Campanha.Temos o dever de continuar orien-tando a população para que conhe-ça a importância da proteção solar”– declarou Dr. Marcio Rutowitsch,p residente da SBD.

A quinta campanha teve comofoco a proteção na infância e contoucom apoio de artistas e esportistas.De acordo com o Dr. Márc i oRutowitsch a divulgação da campa-nha na mídia foi fundamental parao aumento do número de pessoasatendidas. Foram contabilizadas682 inserções na imprensa, sendo46% em jornais e revistas, 20% emtvs, 12% em rádios e 20% em sites.

Os dados coletados durante oatendimento registraram 3.108casos da doença (8,2%), sendo de60 anos a média de idade das pes-soas com câncer de pele. Oshomens são os menos cuidadososem relação à exposição solar:

Campanha Nacional dePrevenção ao Câncer da Pelebate recorde de atendimento

Características n % Características n %

SEXOMasculino 14339 37,9Feminino 23514 62,1

Total 37853 100,0COR

Branca 23717 62,7Parda 11187 29,6Negra 2591 6,8Amarela 358 0,9Total 37853 100,0

FOTOPROTEÇÃO ATUALExposição ao sol com proteção 8446 22,3Exposição ao sol sem proteção 26332 69,6Não se expõe ao sol 3075 8,1

Total 37853 100,0

Nota: Os 37853 pacientes podiam citar mais que 1 motivo.

HISTÓRIA PREGRESSA DE CA DA PELESim 2669 7,1Não 35184 92,9

Total 37853 100,0HISTÓRIA DE CA DA PELE NA FA M Í L I A

Sim 5433 14,4Não 32420 85,6

Total 37853 100,0O QUE MOTIVOU O EXAME

TV 16855 41,6Rádio 7335 18,1Cartaz / Panfleto 4343 10,7Palestras 277 0,7Jornal 2888 7,1Amigos/ Vizinhos/ Família 5226 12,9Outros 3547 8,8

Total 40471 100,0

Pacientes segundo Câncer da Pele e Cor

Pacientes segundo Câncer da Pele e Sexo

77,9% não se protegem do sol, con-tra 64,5% das mulheres. Isso expli-ca a maior incidência da doençaentre indivíduos do sexo masculi-no: 10,7%, enquanto nas mulhereso índice ficou em 6,7%.

O alerta serve ainda para pes-soas de pele negra: 78,7% dos 2.591n e g ros atendidos afirmaram nãoutilizar nenhum tipo de proteção e44 deles, ou seja, 1,7%, apre s e n t o uc â n c e r. Durante a campanha foramdetectados 209 casos de melanoma(0,5%), 2.448 de carcinoma basoce-lular (6,4%) e 446 casos de carc i n o-ma espinocelular (1,2%).

D e n t re os estados, o DistritoFederal apresentou maior incidên-cia da doença: 13,1%, seguido doRio Grande do Sul (10,9%) e daParaíba (10,6%). No Estado de SãoPaulo, onde funcionaram 34 postose houve 11.431 atendimentos, oíndice de casos de câncer de pele

CAMPANHAS NACIONAIS DE PREVENÇÃO AO CÂNCER DA PELEPOR REGIÕES

NORTE2,165 502 1,063 1,074 205

Atendimentos 115 - 5,3% 52 - 10,4% 52 - 4,9% 41 - 3,8% 35 - 17,0%

N O R D E S T E6,858 5,595 7,193 3,804 3,139

Atendimentos 445 - 6,5% 401 - 7,2% 571 - 7,9% 318 - 8,4% 221 - 7,0%

SUDESTE1 8 , 6 4 8 1 4 , 9 2 4 1 5 , 5 7 9 1 4 , 7 6 1 1 0 , 6 2 4

A t e n d i m e n t o s 1.672 - 9,0% 1.378 - 9,2% 1.293 - 8,3% 1.099 - 7,4% 850 - 8,0%

SUL6,130 2,904 2,663 3,746 1,093

Atendimentos 623 - 10,2% 267 - 9,2% 249 - 9,4% 314 - 8,4% 204 - 18,6%

C E N T RO - O E S T E4,052 3,833 3,731 1,051 1,907

Atendimentos 253 - 6,2% 297 - 7,7% 260 - 7,0% 119 - 11,3% 110 - 5,7%

TOTAL3 7 , 8 5 3 2 7 , 7 5 8 3 0 , 2 4 4 2 4 , 4 3 6 1 6 , 9 6 8

A t e n d i m e n t o s 3.108 - 8,2% 2.395 - 8,6% 2.427 - 8,0% 1.891 - 7,7% 1.420 - 8,3%

2003 2002 2001 2000 1999

Diagnóstico Clínico n %

Nota: Os 37853 pacientes podiam citar mais que 1 motivo.

Carcinoma Basocelular 2448 6,4Carcinoma Espinocelular 446 1,2Melanoma Malígno 209 0,5Outros Ca (tumores malígnos) 141 0,4Outras Pré-Neoplasias 4551 11,8Outras Dermatoses 24406 63,5Ausência de Dermatoses 6224 16,2Total 38425 100,0

Ano Atendimentos Casos detectados1999 16,968 1.420 - 8,3%2000 24,436 1.891 - 7,7%2001 30,244 2.427 - 8%2002 27,758 2.395 - 8,6%2003 37,853 3.108 - 8,2%

Estados Câncer de Pe l eSim Não Total %

AMPAReg NorteALBACEMAPBPEPIRNSEReg NordesteESMGRJSPReg SudestePRRSSCReg SulDFGOMSMTReg Centro-Oeste

Total - Brasil

90 1797 1887 4,825 253 278 9,0115 2050 2165 5,3

113 113 0,0136 2239 2375 5,757 706 763 7,55 271 276 1,8106 891 997 10,685 1359 1444 5,920 250 270 7,426 271 297 8,810 313 323 3,1445 6413 6858 6,577 728 805 9,6159 1758 1917 8,3410 4085 4495 9,11026 10405 11431 9,01672 16976 18648 9,0328 3068 3396 9,7266 2179 2445 10,929 260 289 10,0623 5507 6130 10,283 550 633 13,188 1413 1501 5,968 1140 1208 5,614 696 710 2,0253 3799 4052 6,2

3108 34745 37853 8,2

Pacientes segundo Fotoproteção Atual

e Sexo

Pacientes segundo Fotoproteção

e Cor

Janeiro / Fevereiro - 2004JSBD l Ano VII n o 8 9

CD Filtro Solar SoulCare está entre os 10

mais vendidos

as duas primeiras semanas depois dolançamento, no dia 16 de dezembro ,todas as 10 mil cópias do CD Filtro

Solar Soul Care, distribuídos pela gravadoraSony Music, foram vendidas. A meta é que100 mil cópias sejam comercializadas. O CDreúne textos e trilhas sonoras voltados paraos jovens, produzido e dirigido pelo jorn a l i s-ta Pedro Bial e a cineasta Isabel Diegues.Parte da renda obtida com a venda e a exibi-ção da música nas rádios será revertida paraa realização da próxima Campanha Nacionalde Prevenção ao Câncer da Pele da SBD. Dea c o rdo com o vice-presidente de Marketingda Sony, Alexandre Schiavo, o CD está entreos dez mais vendidos.

A iniciativa de reunir músicas e textoscom mensagens positivas partiu de Schiavo.Ele mostrou a faixa “Everybody´s free (towear sunscreen)” para os pro d u t o res elançou o desafio de fazer um disco diferen-te “A interpretação de “Everybody´s free”,Cidália, backing vocal do grupo CidadeNegra, simplesmente arrasa. Daí para fren-te, Isabel e eu escolhemos textos que seadaptassem ao projeto” – conta Pedro Bial.

- Estamos satisfeitos em firmar essaparceria, principalmente porque conscienti-za o jovem sobre a importância da proteçãosolar, além de o CD ter textos e música moti-vadores – afirmou o presidente da SBD, Dr.Márcio Rutowitsch.

A música “Everybody´s free (to wear suns-c reen)” está tocando em várias rádios de todopaís. “A cada dia surge uma nova. Nós começa-mos apenas no Rio com a rádio Paradiso, e logodepois a música se espalhou por todo Brasil” –disse Schiavo. O CD pode ser encontrado nasredes Saraiva, Siciliano, FNAC, Somlivre . c o m ,Submarino, New Disc, Americanas etc.

Qual a sua avaliação daCampanha?

Estou satisfeito com os ótimosresultados alcançados nesse ano.A divulgação da Campanha foiexcelente, nunca pensei quedaria uma entrevista para o pro-grama de rádio `A Voz do Brasil`.As veiculações de notícias namídia ajudaram a elevar emquase 10 mil o número de atendi-mentos. Todos os que participa-ram estão de parabéns pela orga-nização, principalmente os coor-d e n a d o res regionais da Cam-panha.

Quais serão as inova-ções para esse ano?

P retendemos manter o quedeu certo, e melhorar o que forpreciso. Para isso gostaríamos dereceber sugestões por escrito viae-mail ([email protected] . b r ) .Também gostaríamos de reava-liar o questionário da pesquisarealizada durante o atendimento

e mais uma vez peço que enviemsugestões construtivas.

O que o senhor acha daadesão dos derm a t o l o g i s-t a s ?

Em alguns estados ainda estálonge do ideal. No Rio de Janeiro,por exemplo, que faz a segundamaior campanha do Brasil, temosdificuldades em conseguir à ade-são voluntária dos médicos. Issoreflete no número de atendimen-tos, que poderia ser maior sehouvesse mais médicos traba-lhando, pois muitas pessoasdesistem de esperar o atendimen-to pelas filas que se formam.Gostaria de chamar mais e maiscolegas para doarem um dia detrabalho para a nossa Campa-nha. A nossa expectativa é que oíndice de casos de câncer, quetem uma média de 8%, diminuasignificativamente. Ao final de 10a 15 anos de Campamha teremosuma análise precisa. q

Entrevista com oCoordenador daCampanha Nacional dePrevenção ao Câncer da Pele

Dr. Márcio Rutowitsch

ficou em 9%, ou seja, 1.026 pes-soas apresentaram a doença, o quesignifica um terço dos casos emtodo o Brasil. A Região Sul do Brasilfoi a única em que os índicesaumentaram em relação à campa-nha de 2002: 10,2% dos atendidosnos estados sulistas apre s e n t a r a mcâncer de pele, contra 9,2% no anoa n t e r i o r. Já na Região Norte, ondeos atendimentos quadruplicaram, aincidência caiu à metade: de 10,4%em 2002 para 5,3% em 2003.

O sucesso da CampanhaNacional de Prevenção ao Câncer

da Pele levou o nome da SBD ao u t ros projetos. De acordo com aSony Music, o CD Filtro Solardeverá atingir a marca de 100 milcópias vendidas. Parte da re n d aserá doada para a próxima ediçãodo evento. Além disso, a SBDtambém firmou uma parceria coma Cerj (Companhia Elétrica do Riode Janeiro) para a inserção demensagens sobre prevenção solarnas contas de luz da empre s adurante o verão, que atingem a 3milhões de pessoas em todo oE s t a d o .

S B DJSBD l Ano VII n o 710

Em consonância com omovimento de transfor-mação do ensino de gra-duação em medicina, há

que se pensar no ensino de derma-tologia que temos praticado. Emt e rmos de graduação, fruto dereflexões oriundas principalmenteda Cinaem (Comissão Interinsti-tucional Nacional de Avaliação doEnsino Médico), foram editadas aofinal de 2001 as novas DiretrizesCurriculares Nacionais dos Cursosde Medicina que definem critérios eparâmetros para o novo modelo deEducação Médica. Ou seja, defi-nem os princípios, fundamentos,condições e procedimentos da for-mação em medicina.

Pois bem, quais são os princí-pios, fundamentos, condições ep rocedimentos na formação doespecialista em dermatologia? Ébem possível que cada dermatolo-gista ou serviço tenha a sua idéia,a sua fórmula e o seu método. Éaté provável que intuitivamente, oupor força do senso comum, o “corecurriculum” dos diferentes serviçosseja fundamentalmente semelhan-te. Mas o que dizer, por exemplo,da infraestrutura disponível, dasenfermarias, dos métodos de ensi-no e a avaliação praticada?

As diretrizes curriculares degraduação não investem em deta-lhamentos sobre o ensino nas esco-las médicas, mas lista uma série deartigos onde se desenha a form a ç ã odo médico. Ou seja: em breve o per-fil do formando deverá ser o maissimilar possível em termos deconhecimentos e capacitações,dotado de competências em re l a ç ã oà “Atenção à Saúde, Tomada deDecisões, Comunicação, Liderança,Administração e Gerenciamento eEducação Perm a n e n t e ” .

A diretoria da SBD tem refletidosobre esses desafios e recentemen-te propôs a criação de uma força-t a refa que reúne re p re s e n t a n t e sdos serviços credenciados, dasComissões Científica, de Ensino ede Título para promover estudos ediscussões sobre o ensino daDermatologia em seu aspecto maisamplo. Queremos, por exemplo,conhecer os currículos dos diferen-tes serviços, comparar seus con-teúdos, suas exigências, sistemáti-ca de avaliação de re s i d e n t e s ;ainda a adequação dos mesmos emtermos de exigência do mercado detrabalho e da realidade da saúdedo nosso povo; saber o quanto oexame do Título de Especialista écoerente com o que é ensinado;

pensar em métodos de avaliação dehabilidades que complementem aatual exigência de conhecimentos;avaliar a questão do número deespecialistas que estão sendo for-mados e pensar sobre os critérios emétodos de credenciamento e re-c redenciamento. E, certamente,abordar outros itens que natural-mente vão surgir como desdobra-mentos da discussão. É claro queesta tarefa deve ser desenvolvidapor muitos e no âmbito de mais deuma administração da Sociedade,portanto urge iniciá-la.

Para tanto, algumas iniciativasjá estão em curso e é fundamentalque todos colaborem. Aguardamosque os colegas responsáveis pelosserviços credenciados forneçam asinformações solicitadas e que todosaqueles com função diretiva nosserviços, nas comissões e nasregionais e os colegas dermatolo-gistas reflitam e elaborem propos-tas, pois serão chamados a opinar.Se esta diretoria e as futuras con-seguirem criar diretrizes capazesde ordenar, modernizar e homoge-neizar a educação em dermatolo-gia, respeitadas as peculiaridadesde serviços e de regiões, e adequa-damente avaliar as instâncias deformação e o produto egresso dasmesmas, estaremos cumprindograndiosamente o nosso papel.

Por uma transformação noensino da Dermatologia

Por Sérgio Talarico Filho (vice-presidente da SBD) e Sílvio AlencarMarques (coordenador da EducaçãoMédica Continuada).

A r t i g o


- Resolução

O Dr. Carlos Machadoconcedeu entrevista aoJSBD sobre o assunto:

J S B D - Quais são as aplica-ções da Resolução nº 1.711 paraos dermatologistas que fazem alipoaspiração tumescente?

M a c h a d o - As aplicações sãode caráter interpretativo, uma vezque o artigo terc e i ro da Resoluçãofala da necessidade de form a ç ã oem cirurgia geral para diagnósti-co, prevenção e correção de even-tuais complicações. Para aplicar-mos a nossa técnica, o conheci-mento sobre cirurgia geral adqui-rido durante a formação médica émais do que suficiente.

JSBD - Qual deve ser a posi-ção da SBD frente à Resoluçãoda CFM?

M a c h a d o - As normas demaneira geral são boas, apenas oartigo terc e i ro deixa margem ai n t e r p retações diversas que, aomeu ver, podem ser manipuladasc o n f o rme o interesse de cadaespecialidade. Creio que a SBDdeve solicitar ao Conselho Federalde Medicina (CFM) interpre t a ç ã odesse artigo frente a uma técnicasegura, eficaz e tradicional conhe-cida mundialmente.

Ct.0493/SEC/SBD/2004

Rio de Janeiro 03 de fevereiro de 2004

Exmo. Sr. PresidenteConselho Federal de MedicinaDr. Edson de Oliveira Andrade

Prezado Senhor,

A Sociedade Brasileira de Dermatologia tomou conhecimento da Resolução nº 1.711/2003do Conselho Federal de Medicina, que trata dos limites e critérios de execução do procedimentomédico denominado lipoaspiração. Tal medida é louvável, no momento em que se preocupa coma segurança inerente ao ato médico.

Como é do conhecimento deste Egrégio Conselho a lipoaspiração tumescente de pequenoporte necessita de maior divulgação, no sentido de explicar e justificar que esta técnica é reali-zada sob anestesia local e é praticada por muitos dermatologistas no Brasil e no exterior.

Não há estudos estatísticos que impeçam, do ponto de vista técnico, que a prática da lipoas-piração tumescente de pequeno porte, possa ser realizada por dermatologistas. Causou-nos sur-presa o fato de a medida só tratar do procedimento de grande porte.

A lipoaspiração tumescente desenvolvida por Klein hoje representa 50% das lipoaspiraçõesrealizadas nos Estados Unidos, com mais de 500.000 procedimentos realizados no mundo semqualquer óbito. Isto deriva da técnica anestésica empregada, a tumescência de Klein e do peque-no volume de material aspirado, limitando enormemente a possibilidade de complicações.

O volume de trabalhos publicados, o número de procedimentos executados sem complicações,não deixa margem a dúvidas que tanto no Brasil quanto no exterior tal prática tem sido realizada comêxito por dermatologistas.

Certos de que a SBD terá a atenção que por ética e respeito profissional lhe é devida, esta-mos à disposição para poder municiar o CFM de material suplementar que embasará nosso pedi-do de aperfeiçoamento da resolução referida. Solicitamos que este Egrégio Conselho estenda oalcance da referida resolução, contemplando a lipoaspiração tumescente de pequeno porte, pos-sibilitando a realização do procedimento sem as restrições impostas.

Atenciosamente,

Márcio Santos Rutowitsch

Presidente da SBD

Resolução do CFM restringe cirurgia derm a t o l ó g i c a

José Ramon Varela Blanco

Secretário Geral da SBD

OConselho Federal de Medi-cina editou em dezembro aResolução Nº 1.711, queestabelece parâmetros de

segurança para as cirurgias delipoaspiração. Mas a medida des-pertou a reação contrária dos der-matologistas. Isso porque o terc e i roartigo do documento destaca anecessidade de “habilitação préviaem área cirúrgica geral, de modo ap e rmitir a abordagem invasiva dométodo, prevenção”. Na avaliaçãodo Dr. Carlos Machado, coord e n a-

dor do Departamento de Cirurg i aD e rmatológica, embora boa partedos dermatologistas não tenha rigo-rosamente a habilitação em cirur-gia geral, eles são preparados parafazer lipoaspirações tumescentes.Segundo ele, a técnica desenvolvidapelo americano Klein tem re s u l t a-dos excelentes, confirmados pelasmais de 500.000 lipoaspirações járealizadas no mundo sem nenhumcaso conhecido de óbito.

A diretoria da SBD encaminhouno dia 3 de fevereiro uma carta ao

Conselho Federal de Medicina(CFM) com a proposta de elaborarestudos suplementares para alte-rações na Resolução. “Queremosque a Resolução contemple alipoaspiração tumescente depequeno porte. Provavelmente nosreuniremos com os responsáveispelo assunto no CFM e acreditoque seremos atendidos” – afirma opresidente, Dr. Márcio Rutowitsch.

O CFM solicitou à SBD maiore si n f o rmações sobre o assunto, espe-cialmente sobre a prática no Brasil.


Arevista Anais Brasileiros deD e rmatologia, da Sociedade Bra-sileira de Dermatologia, foi index-

ada ao Catálogo Latindex - SistemaRegional de Información en Línea paraRevistas Científicas de América Latina,el Caribe, España y Portugal. OLatindex é produto da cooperação deuma rede de instituições que funcionamde maneira coordenada para reunir edisseminar informação bibliográficas o b re as publicações científicas pro-duzidas na região.

De acordo com a Gabrilea Basílio,membro da equipe do Latindex-IBICT,os Anais Brasileiros de Dermatologiaatendeu a todos os 33 pré-requisitossolicitados pelo Latindex, atestandogrande qualidade da revista. Os títulosincluídos no Catálago são selecionadose classificados segundo critérios inter-nacionais de qualidade editorial. Quemquiser conferir pode visitar o endereçoeletrônico do Latindex: www.latindex.org .

I N S C R I Ç Õ E S

P e r í o d o : 16/02/2004 a 16/03/2004.

H o r á r i o : 10 às 17 horas, de segunda a sexta – feira.

L o c a l : Fundação Escola de Serviço Público – FESP RJAv. Carlos Peixoto, nº 54 – Térreo - Setor de Atendimento ao Candidato - Botafogo – RJ CEP.: 22.290.090

As inscrições para o Examepara de Obtenção do Títulode Especialista em Derm a-

tologia da Sociedade Brasileirade Dermatologia poderão serfeitas até o dia 16 de março de2004. A prova será realizada nomês seguinte, no dia 17, naFundação Escola de ServiçoPúblico (Fesp), em Botafogo, noRio de Janeiro. O exame teve queser adiado inicialmente devido aum atraso da Fesp na form a l i z a-ção do contrato com a SBD,impedindo a publicação do editalda prova na data programada. Dea c o rdo com as normas do

Conselho Federal de Medicina, oseditais devem ser divulgados comaté 120 dias de antecedência àrealização do exame, o queimpossibilitou a sua re a l i z a ç ã ono fim de março.

Como alguns dos pré-requisi-tos básicos, o candidato deveestar formado há pelo menos doisanos por faculdade credenciadapelo Ministério da Educação eapresentar cópia autenticada dacarteira de registro definitiva noConselho Regional de Medicina.Outras informações constam noedital disponível no site da SBD(www.sbd.org.br).

Anais Brasileiros de Dermatologia são indexados ao Latindex

Prova do Título de Especialistaserá no dia 17 de abril

Novembro / Dezembro - 2003JSBD l Ano VII n o 8 13

O59º Congresso da Sociedade Brasileira deD e rmatologia, que será realizado de 25 a 29de setembro, em Natal, tem algumas peculia-ridades. A começar pelo fato de ser o primei-

ro na cidade do sol e o primeiro com a nova nomenclatu-ra definida estatuariamente: 59º Congresso da SociedadeBrasileira de Dermatologia. O principal evento pro m o v i-do pela Sociedade já bateu o re c o rde com 420 inscritosdurante o lançamento, em Vitória, no ano passado. Aatmosfera em Natal também conspira para que tudoocorra bem: o ar por lá é o mais puro das Américas, fatoconstatado pela Nasa.

E n t re o mar e o Parque das Dunas está o Centro deConvenções de Natal, com a infra-estrutura adequadapara abrigar o evento, a 10 minutos de distância dos prin-cipais hotéis da cidade. “A localização dos hotéis onde osparticipantes estarão hospedados e do Centro deConvenções facilitará a dinâmica do evento” - conta o pre-sidente do congresso Dr. Arnóbio da Penha Pacheco –“Estamos muito empenhados na organização, o pro g r a m acientífico está bem elaborado com boa distribuição dosassuntos”. Arnóbio destaca, entre outros, o tema oficial doevento “A Dermatologia na cidade do Sol”, em que um dosmódulos abordará os efeitos da radiação ultravioleta napele. A parte sócio-cultural terá diversas atrações “dedica-remos atenção especial aos acompanhantes, que terão umespaço reservado no centro de convenções” – conta.

Serviço:Inscrições: Para efetuar a inscrição é necessário

preencher a ficha de inscrição no web site do congres-so (www.dermatologiaemnatal2004.com.br) ou impri-mir e enviar por sedex ou carta registrada junto com ocheque nominal ao 59º Congresso da SociedadeBrasileira de Dermatologia, para a Secretaria Exe-cutiva, no endereço: Av. Campos Sales, 463 - sala 206CEP 59020-300 - Natal - RN.

Natal abriga o 59º Congresso daSociedade Brasileira de Dermatologia

Sócio efetivo,Colaboradores e estrangeiros

Sócio A s p i r a n t e

Sócio Contribuinte

Residente de Serv.credenciado SBD

Convidado não sócio

Sócio honorário eacima de 70 anos

Médico não sócio

A c o m p a n h a n t e

R$ 360,00

R$ 270,00

R$ 720,00

R$ 180,00

ISENTO

ISENTO

R$ 1.080,00

R$ 180,00

R$ 420,00

R$ 312,00

R$ 840,00

R$ 210,00

ISENTO

ISENTO

R$ 1.260,00

R$ 210,00

Congresso Válido Até31/03/04 31/05/04

R$ 480,00

R$ 360,00

R$ 960,00

R$ 240,00

ISENTO

ISENTO

R$ 1.440,00

R$ 240,00

R$ 580,00

R$ 430,00

R$ 1150,00

R$ 280,00

ISENTO

ISENTO

R$ 1.720,00

R$ 280,00

31/07/04 No Local

São PauloRua Dr. Samuel Porto, 351 conj. 92São Paulo / SP 04054-010Tel/fax 11 5594 [email protected]

Rio de JaneiroRua México, 3 – 17° andarRio de Janeiro / RJ 20031-144Tel/fax 21 2544 [email protected]

Pronto EventosAv. Campos Sales, N° 463, Sala 206 –Petrópolis - Natal / RN - CEP 59020-300Tel: (84).201-0898/(84).201-1863 e-mail: [email protected] de Convenções de Natal: Dinarte Mariz, Km 07-Via Costeira

Agência oficial de turismo Secretaria executiva:


✔ TRATAMENTO TÓPICO DA ROSÁCEAElewski BE, Fleischer AB Jr, Pariser DM. A compari -

son of 15% azelaic acid gel and 0.75% metronidazolegel in the topical treatment of papulopustular rosacea:results of a randomized trial. Arch Dermatol. 2003Nov;139(11):1444-50

Os autores comparam a eficácia e segurança de uso deduas formulações (ácido azelaico a 15% e metronidazol a0,75%) no tratamento de rosácea, em um estudo multicên-trico, envolvendo 251 pacientes. Todos eram portadores derosácea papulopustulosa, com eritema e telangiectasias.

O estudo foi conduzido durante 15 semanas e o uso dosprodutos foi padronizado em duas vezes ao dia. Foram fei-ras avaliações clínicas da melhora das lesões inflamatórias,telangiectásicas e da melhora global.

Neste estudo, os resultados mostraram uma superiori-dade do ácido azeláico na redução de lesões inflamatórias;nenhum dos tratamentos demonstrou eficácia na melhoradas telangiectasias.

Com relação a efeitos adversos, nenhuma reação foi con-siderada séria pelos autores, em nenhum dos tratamentos.

✔ ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DUAS TOXINAS BOTULÍNICAS

Simonetta Moreau M, Cauhepe C, Magues JP, SenardJM. Estudo duplo-cego, randomizado, comparativoentre Botox“ e Dysport® na hiperidrose palmar primá -ria. Br J Dermatol 2003 Nov;149(5):1041.

Utilizando fator de conversão de 1:4, os autores compara-ram a eficácia do Botox e Dysport em 8 pacientes com hiperi-d rose palmar severa, aplicando em uma mesma sessão inje-ções intradérmicas de Botox em uma palma e Dysport naoutra, após bloqueio dos nervos ulnar e mediano. A quantifica-ção da sudorese foi avaliada pelo teste iodo-amido e por escalavisual análoga em 1, 3 e 6 meses sendo a área de diminuiçãoda sudorese ligeiramente mais pronunciada na palma tratadacom Dysport, sem entretanto atingir significância estatística. Aauto-avaliação pessoal demonstrou resultados semelhantesem ambas as palmas. Fraqueza muscular ocorreu em quatropalmas tratadas com Dysport e em duas tratadas com Botox.A duração média do efeito foi muito semelhante nos dois gru-pos, 18 semanas no grupo do Botox e 17 semanas no grupo doDysport. Concluíram então que a eficácia é similar com as duassubstâncias, ligeiramente superior com o Dysport que tambéma p resentou maior incidência de efeitos adversos.

Gostaria de recomendar a todos a leitura dosseguintes artigos: “Quo vadis dermatology:A scenario for the future” Klaus Wolff (J

Am Acad Dermatol 2003;48:605-8) e “Look on MyWorks, and Despair” Marcus A. Conant (Skin &Allergy News July 2003, volume 34, number 7 –www2.eskinandallergynews.com).

Esses dois brilhantes e mundialmenterespeitados professores de dermatologia expres-sam em seus respectivos textos os temores emrelação a evolução da dermatologia atual.Enfocam basicamente o momento atual da der-matologia estética, que atrai cada vez mais umnúmero maior de especialistas, fazendo com quese abandone o tratamento das patologias derma-tológicas para outras áreas da medicina. Osreumatologistas, infectologistas, oncologistas,imunologistas clínicos estão pouco a pouco ocu-pando o lugar do dermatologista clínico. Comodescreve o Dr Marcus Conant: seremos conheci-dos como “beauticians, not as physicians”. Se nãoformos necessários para tratarmos as doençasgraves, não seremos necessários para mais nada.

Mais do que nunca urge que sejamos éticos emnossa profissão. A estética bem fundamentada éuma realidade da nossa especialidade, mas nãopodemos nos esquecer jamais que é a clínica dasdoenças dermatológicas a nossa principal força,e é o que nos diferencia de todas as outras espe-cialidades.

Ética no 3º milênio

Maria Ester Massara Café, membro da Comissão de Ética eDefesa Profissional da SociedadeBrasileira de Dermatologia

Ética em questãoNesta edição, a colaboração doDepartamento deCosmiatria da SBD.

Clube de Revistas


ABiblioteca da SociedadeBrasileira de Dermatologiaoferece o serviço `sumários

correntes´, que consiste no enviopara os associados dos índicesdas principais publicações cienti-ficas da área de Dermatologia. Ad i retora da Biblioteca, Dra.Ivonise Follador, acredita que orecurso pode proporcionar aossócios a atualização contínua dosassuntos da área. “Quere m o sestimular os associados à práticada leitura. Oferecer a possibilida-de de acesso aos sumários facili-ta a escolha de artigos de interes-se” – explica.

O acervo dispõe da assinaturade 31 títulos, entre os quais, o

SBD realiza Simpósio Internacional de Dermatite de Contato

As dermatites alérgicas

correspondem a 10% das

consultas realizadas na

Santa Casa de São Paulo,

de acordo com a Dra. Ida

Duarte. Do total, os tipos

são subdivididos em der-

matite atópica (37%); der-

matite de contato (35%);

urticária (20%); farmaco-

dermia (8%).

Para a Dra. Ida Duarte sempre foium ideal a realização de um eventocomo esse. “Há vários anos participodo Meeting of the American ContactD e rmatitis Society, reuniões sobredermatite de contato que antecedemo Meeting of American Academy ofDermatology. No ano passado, emconversa com Dr. Hee, da Corea, eleme disse que gostaria vir ao Brasilpara discutir o tema. O Dr. DavidChoen, presidente do A m e r i c a nContact Dermatitis Society, manifes-tou vontade de participar e trazeroutros membros da sociedade ameri-cana” – conta - “Pedi apoio à SBDatravés do Dr Silvio AlencarMarques, responsável pela EducaçãoMédico Continuada, que imediata-mente levou para discussão na reu-nião da diretoria da SBD que apro-vou a idéia”. Os doutores Mario CezarPires e Rosana Lazzarini fazem parteda equipe responsável pela realizaçãodo encontro.

Maiores informações:Paradigma Eventos (11) 3813.8896 e fax: (11) 3815.2285

ASociedade Brasileira deD e rmatologia, através doDepartamento de Alergia, pro-

moverá o Simpósio Internacional deD e rmatite de Contato, nos dias 21 e22 de maio de 2004, no HotelJaraguá, em São Paulo. O eventoconta com a colaboração da So-ciedade Brasileira de Alergia e Imu-nologia, a American Contact Derm a t i t sS o c i e t y e a Sociedade Coreana deD e rmatologia. De acordo com a coor-denadora do departamento, Dra. IdaDuarte, são esperadas mais de 350pessoas para o evento.

Especialistas estrangeiros comoD r. David Choen (USA), Dr. RonaldBrancaccio (USA), Dr. Sotter (USA), Dr.Hee Chun (Coreia), Dr. Iris Ale(Uruguai) e Dra. Margarida Gonçalo(Portugal) irão participar do encontro .No dia 21 de maio serão re a l i z a d o scursos de testes de contato no Hospitaldo Servidor Público Municipal, noHospital do Servidor Público Estaduale na Santa Casa de São Paulo. No dia22 de maio será realizado o simpósioteórico com a participação de pro f e s s o-res nacionais e estrangeiros.

Biblioteca da SBD oferece novo serviço American Journal of ClinicalDermatology, Archives of Derma -t o l o g y, Australasian Journal ofDermatology, British Journal ofD e rm a t o l o g y, D e rmatologic Cli -nics, Dermatologic Surgery, Eu -ropean Journal of Dermatology,Journal of the American Academyof Derm a t o l o g y, J o u rnal ofCutaneous Medicine and Surgery,Seminars of Cutaneous MedicineSurgery. De acordo com a biblio-tecária Rosalynn Leite, o númerode usuários que utilizam o servi-ço ainda é pequeno - “poucosconhecem essa possibilidade, aodivulgar o serviço espero queesse número cresça consideravel-mente” - afirma. Para receber os

sumários, o associado deveentrar em contato com a bibliote-ca, pedir a relação de revistascorrentes e selecionar os títulosque deseja. A partir disso, osíndices serão enviados pelo cor-reio, de acordo com a periodici-dade da publicação.

A Biblioteca Prof. FranciscoEduardo Rabello, da SociedadeBrasileira de Dermatologia, éconsiderada a maior e mais com-pleta da especialidade no Brasil,abriga periódicos, teses e mono-grafias, totalizando mais de trêsmil publicações. O telefone decontato é (21) 2243.6747, ramal206 e o e-mail: [email protected].

I SimpósioInternacionalde Dermatitede Contato


Departamentos

O Departamento de Derm a-tologia Integrativa vai realizar umaoficina de práticas de integraçãoe n t re mente e corpo no próximoC o n g resso Brasileiro de Derm a-tologia. “Essa atividade tem sidoincluída em congressos de váriasespecialidades, no Brasil e no exte-rior” – declara Dr. Roberto Azam-buja, coordenador do departamen-to. A finalidade é chamar a atençãodos colegas para os cuidados com sipróprio. Segundo Azambuja, asinvestigações científicas compro v a mos efeitos do equilíbrio entre o físico,o emocional e psicológico. Ele afir-ma que os desenvolvimentos dessastécnicas ocupam cada vez maisespaço nos esquemas terapêuticosm o d e rnos. “Como exemplo possocitar que muitos cardiologistas jáp re s c revem meditação e ioga comocomplemento às medicações paradistúrbios cardíacos” – explica.

A oficina irá transmitir cami-nhos simples e eficazes, cientifica-mente respaldados, de manutençãodo melhor desempenho imunitário,de facilitação das funções fisiológi-cas e do rendimento orgânico, deexpansão da visão interior, do auto-conhecimento e do cultivo de pen-samentos facilitadores da saúde. Ocurso será realizado antes do iníciodas atividades científicas e estaráaberto a todos os interessados. “Osmédicos, tendo sido treinados paracuidar somente dos pacientes evivendo sob exigências, devem cui-dar de si mesmos agora. Se não foragora, quando será?” – questiona.

O Departamento de Laser vaip ro m o v e r, no dia 16 de abril, noHotel Sheraton do Rio deJ a n e i ro, a Educação MédicaContinuada em Laser como parteda programação do Derm a R i o .“ Vamos pro p o rcionar uma amplaatualização desse tema, focandoas novidades que serão apre s e n-tadas por dermatologistas comgrande atuação, como os douto-res Valéria Campos, Nuno Osórioe n t re outros” – conta Dr.A l e x a n d re Filippo, coord e n a d o rdo departamento. A inscrição égratuita. “Aguardamos a pre s e n-ça de todos os usuários de laser”- encerra.

“Estamos re t o rnando em2004 estimulados e continuamoscom muita vontade de trabalharpara ajudar a orientar, a capaci-tar, a valorizar e unir cada vezmais os associados da SBD”,declara a Dra. Dóris Hexsel, coor-denadora do Departamento deCosmiatria. Entre as atividades,o grupo participa da CâmaraTécnica sobre Produtos eTécnicas em Pro c e d i m e n t o sEstéticos do Conselho Federal deMedicina, a convite do Dr.Marcio Rutowitsch, presidenteda SBD. “Os resultados deverãobeneficiar aos derm a t o l o g i s t a sque atuam nessa área” – contaDóris.

Outro plano é o desenvolvi-mento, orientado pela assessoriajurídica da SBD, do “Termo deConsentimento Informado” paraos principais procedimentos naárea. “Por solicitação de algunsserviços credenciados, desenvol-veremos um programa básico que

Cosmiatria

Laser

DermatologiaIntegrativa

servirá de sugestão para o ensinode procedimentos estéticos úteisao dermatologista durante a resi-dência médica. Esse trabalhoserá posteriormente encaminha-do à Comissão de Ensino” –encerra a coordenadora dodepartamento.


Complexo HospitalarPadre Bento de Guarulhos

O Serviço de Dermatologia doComplexo Hospitalar PadreBento de Guarulhos acaba deadquirir uma cabine de ultra-violeta A de última geração. Oequipamento contribuirá para otratamento de pacientes compsoríase, vitiligo, dermatite ató-pica, lifomas e uma série deoutras doenças. Segundo Dr.Mário Cezar Pires, o serviçotambém ampliou o atendimen-to, com ênfase especial na onco-logia dermatológica.

Hospital Heliópolis deSão Paulo

O Serviço de Dermatologia doHospital Heliópolis de São Pauloparticipou da 8ª Radesp(Reunião Anual dos Derm a-tologistas do Estado de SãoPaulo), com o curso sobreP e e l i n g s. “Também fizemosexposições sobre as nossaslinhas de pesquisa no fórum‘Contribuição dos Serviços Cre-denciados’, e apresentamos doiscasos clínicos em ‘Telemedicinana Dermatologia’ – conta Dr.Jacob Levites, chefe do serviço.Ele também anunciou uma

Serviços Credenciados

reforma geral na ala de admi-nistração e enfermaria do hos-pital, com aquisição de novosequipamentos. “O nosso servi-ço atualmente mantém inter-câmbio com outros serviçoscredenciados, oferecendo está-gio em enfermaria especializadae histopatologia” – conta.

O serviço admite anualmen-te duas vagas de residência cre-denciada pelo Ministério daEducação e Cultura e duasvagas para curso de especiali-zação com admissão feita atra-vés de concurso. “Também ofe-recemos a possibilidade deaceitar a presença de médicosobservadores em nossas reu-niões das terças (bibliografia) esextas-feiras (seminários)” –completa. Os interessados de-vem buscar mais informaçõesno Centro de Estudos Dermato-lógicos. O telefone é (11) 6168-7468.

Instituto de Derm a-tologia Prof. Azulay daSanta Casa da Misericórdiado Rio de Janeiro

O Instituto de DermatologiaProf. Azulay da Santa Casa daMisericórdia do Rio de Janeiroterá a nova enfermaria inaugu-

rada em março, após amplareforma. “Com isto fecha-se umciclo iniciado há exatos 20meses. Iniciado pelo lendário etradicionalíssimo Pavilhão SãoMiquel, agora um prédiomoderno que permite a práticade uma melhor dermatologia” –conta o chefe da cínica, DavidAzulay. Ele lembra ainda quetambém foi construída a casaque abriga o CEU (Centro deEstudos da Unha), com trêssalas de atendimento. “Todosos esforços dos membros doserviço estão voltados parauma maior participação noseventos, tanto da SBD nacionalquanto da regional Rio deJ a n e i ro, além do próprioCongresso da AEAPA (Associa-ção Ex-Alunos do Prof. Azulay),que completará 18 anos” –conta - “A nossa trajetóriaascendente tem sido reconheci-da inclusive pelos postulantesàs vagas do curso de Pós-Graduação, que teve 183 ins-crições. Todo este crescimentosó é possível graças à sábialiderança exercida pelo Pro f .Azulay” – finaliza. Os interessa-dos em saber mais sobre o ser-viço devem acessar o sitew w w . d e r m a t o - s a n t a c a -sa.com.br.


Rio de Janeiro

A SBD–RJ participou de campa-nha da Prefeitura do Rio, feita atra-vés da Coordenadoria de Va l o-rização do Servidor da Secretaria deAdministração Gerência de Saúdedo Servidor no Trabalho, que infor-mou aos servidores sobre os perigosdo excesso de sol - além de pre s-tar esclarecimentos sobre as doen-

ças de pele no verão. No dia 30 dej a n e i ro, o presidente regional Dr.Abdiel Figueira Lima ministro uuma palestra para cerca de 150s e r v i d o res sobre câncer da pele edoenças sexualmente transmissí-veis. Na ocasião, uma equipe demédicos da Santa Casa deM i s e r i c ó rdia examinou 90 pessoas.

Em dezembro, a Regional Rio de Janeiro comemorou 40 anos com uma grande festa no Clube MonteLíbano. Leia a entrevista com presidente, Dr. Abdiel Figueira:

JSBD - Quais os feitosmais importantes que marca-ram esses anos de trabalho?

D r. Abdiel Figueira –Comemorar 40 anos demonstraum amadurecimento que podeser visto tanto no aspecto cien-tífico quanto social. Os mem-bros da regional Rio de Janeirodesde cedo aprenderam aimportância de sua estrutura-ção, permitindo seu crescimen-to tal qual uma empresa, tam-bém com sede própria hávários anos. Mantemos durantetoda esta existência a tradiçãode reuniões mensais com gran-de massa de freqüentadores eagora caminhamos para even-tos de maior porte, destacandodeste modo a importância dadermatologia carioca.

JSBD - Quais as metas daregional para o futuro?

D r. Abdiel Figueira -Manter esta estrutura já é umgrande feito, mas estou certode que devemos estar junto aonosso sócio, colaborando nãosó no aspecto cientifico, na suaatualização, também no âmbitoprofissional. Ainda estar aten-tos e participativos das movi-mentações de defesa profissio-nal como aconteceu em 2003.

JSBD - Conte como foi afesta de 40 anos da SBD-RJ.

Dr. Abdiel Figueira - A festafoi repleta de alegria: congre g a-mos sócios, familiares, nossainstituição regional e nacional,representantes do ConselhoRegional de Medicina do Estado

do Rio de Janeiro (Cremerj), doSindicato dos Médicos e, de ummodo muito especial, os parc e i-ros da industria farm a c ê u t i c aque desta vez ali estavam comoconvidados, pois realizamos estafesta com caixa da Regional.Depois da abertura oficial feitapor mim e pelo Presidente daSBD, Dr. Rutowitsch, mostra-mos no telão a historia de todasgestões anteriores, homenagean-do assim os ex-presidentes esuas diretorias que tanto contri-buíram para a grandeza destaRegional. As presenças marc a n-tes foram re p resentadas peloP residente da SBD, ex-pre s i d e n-tes da Regional RJ e Fluminense,os chefes de serviços cre d e n c i a-dos, o Prof. Azulay, re p re s e n t a n-do também a Academia Nacionalde Medicina e tantos outros cole-gas importantes.

R e g i o n a i s


Rio Grande do Sul

A diretoria da SBD-RS estáfinalizando a programação cientí-fica para 2004. Nos dias 21 e 22de maio, acontecerá o II Encontrode Dermatologia Pediátrica noHospital de Clínicas, em PortoA l e g re, sob a coordenação daProfa. Dra. Tânia Cestari. “O pro-grama abrangerá vários temas deinteresse dos colegas. Para isso,foram convidados aqueles que sededicam ao estudo da dermatolo-gia pediátrica em nosso País etambém do exterior” – conta asecretária científica da regional,Dra. Berenice Capra. A Jornadado Hospital de Clínicas ocorreráem julho. “Ainda, ao longo doano, serão realizadas três reu-niões ordinárias nos serviços ded e rmatologia, ocasião em queserão apresentados e discutidosos casos clínicos mais relevantes.Nossa diretoria pretende valori-zar ainda mais o papel do médicodermatologista e sua capacitaçãotécnica para o manejo clínico ecirúrgico das diversas afecçõescutâneas” - revela.

A grade de eventos de 2004programados pela SBD-Resp estádefinida. Além das tradicionaisRDOs e de quatro jornadas derma-tológicas, a diretoria confirmou asegunda edição do Curso deTerapêutica em Dermatologia, queterá este ano maior duração. Na 1ªedição do curso, realizada em2003, a regional recebeu 670 ins-crições. Para a edição de 2004 adiretoria aposta em um sucesso

ainda maior. Além dos curso, serãorealizados o 2º Simpósio sobreReações Adversas às Drogas eUrticária, e o inédito Curso deHanseníase.

Outro destaque da programa-ção é o local escolhido para a rea-lização dos eventos da capital, queserão no Hotel Maksoud Plaza, emSão Paulo. Quanto à RADESP, aescolha do local foi o “The RoyalPalm Plaza”, em Campinas.

São Paulo

De acordo com o novo presi-dente da regional Ceará, RenéDiógenes, “com o objetivo deu n i r, integrar, fortalecer eengrandecer cada vez mais aDermatologia do Ceará’ tomouposse a nova Diretoria, no dia 5de dezembro do ano passado,com os seguintes componentespara o biênio 2004/2005: ZéliaCardoso (vice-presidente), Re-nato Valim (secretário geral),Lizete Pitta (1º secre t á r i o ) ,Érica de Magalhães (2º secretá-rio) e Maria do LivramentoLeitão (tesoure i ro) e HeitorGonçalves (delegado).

Ceará

Paraná

Amazonas

A regional irá promover a XIII JornadaSul-Brasileira de Dermatologia, nos dias 18,19 e 20 de março, em Foz do Iguaçu, noHotel Internacional. De acordo com a orga-nização, a programação terá excelentestemas e eminentes convidados. As infor-mações podem ser obtidas na agência InTime (11) 3088.4023. Visite o sitewww.sbdpr.com.br.

A Dra. Nádya Fernandes Picanço Lopes, atual presidente da regionalAmazonas, comunica que em março acontecerá a eleição para a novagestão do biênio de 2004 a 2006. A Dra. Lucilene Salles de Souza é can-didata à presidência. A posse da nova diretoria está marcada para o dia26 de março.

A Dra. Nadya espalhou outdoors pela cidade de Manaus para come-morar o Dia do Dermatologista.


Figura carismática, oP rofessor René GarridoNeves, 74, foi presidente daSBD no ano de 1987. Há 25anos ele leva para jovens detodo o Brasil sua experiên-cia através do curso

D e rmatopatologia Tro p i c a l ,do qual é coord e n a d o r.Autor e colaborador dediversos livros de derm a t o-logia editados no país, Renéconversou com a equipe doJ o rnal da SBD.

JSBD l Ano VII no 720

JSBD - O sr. foi presidenteda SBD em 1987/1978 e teve,por exemplo, a iniciativa decomprar a primeira sede daNacional. Por favor, fale da suaexperiência:

Prof. René – Entre as ativida-des desenvolvidas na SBD, alémdas mencionadas, fui fundador epresidente por dois mandatos daregional Fluminense. Presidi tam-bém a regional Rio de Janeiro.C o n s i d e ro a compra da sedemuito importante para a Ins-tituição. Atualmente, participocom regularidade das re u n i õ e spromovidas pela Sociedade reali-zadas no Rio e em Niterói.

JSBD - Sua participação sem-pre foi ativa no ensino da der-matologia?

Prof. René – Desde o ano de1953 colaborei como professor degraduação da Universidade Fede-ral Fluminense e na UniversidadeFederal do Rio de Janeiro. Nocampo literário participei dapublicação de algumas obras emparceira com o professor SinésioTalhari e outros. Exemplos:“Manual de Hanseníase” que estána terceira edição; “Atlas sobreDermatopatologia Tropical”, coma participação entre outros dosdoutores Maria José Diógenes eHeitor de Sá Carvalho. Um livropioneiro no Brasil foi o de câncerde pele, com a colaboração deSinésio Talhari, Omar Lupi eoutros 40 profissionais. A últimaobra foi o “Manual de Doenças

Sexualmente Transmissíveis eAids” que mais uma vez teve a par-ticipação do Dr. Sinésio Talhari.Além disso, nos cursos de exten-são dei ênfase a temas relaciona-dos à hanseníase, ao câncer cutâ-neo e aplicações da imunohisto-quimica. Coordenei a pós-gradua-ção na Universidade Fluminenseaté 1991 e fui professor titular daUniversidade Federal do Rio deJaneiro. Criei ainda o setor de der-matologia do Instituto Nacional doCâncer do Rio de Janeiro.

JSBD – O Sr. ministra o cursode Dermatopatologia Tro p i c a ldesde 1979. Qual a importânciade promover esse curso durante25 anos consecutivos?

Prof. René - O curso abordatemas de grande interesse nacio-nal, muitas vezes não tratados nasuniversidades. Além disso, éministrado por excelentes profes-sores de vasta experiência pessoal.Ainda há o sentido prático sobremicologia e histopatologia cutânea,de grande valor. O curso atrai alu-nos de todo o Brasil, além de serrealizado cada ano em diferentescapitais.

JSBD – Os seus três filhosseguiram a sua profissão e espe-cialidade. Como o sr. vê o merca-do de trabalho?

P rof. René - Creio que a SBDdeva orientar os novos pro f i s s i o-nais para atuar em cidades ondeexista a carência de mão de obraespecializada, fugindo da concen-tração dos centros urbanos quep rovoca uma remuneração nãocondizente com a formação. Nós,p ro f e s s o res antigos, assistimoscom certa preocupação ao grandei n t e resse dos jovens pela derm a-tologia cosmiátrica, muitas vezesafastando-se de clinicar a derm a-tologia clássica. Vemos um gran-de avanço na dermatologia cirúr-gica. Hoje em dia, os der m a t o l o-gistas estão mais que pre p a r a d í s-simos para a prática cirúrgica. Aoncologia cutânea e as medidasde prevenção merecem atençãoe s p e c i a l .

JSBD - Quais as atividadesque desenvolve atualmente?

Prof. René - Trabalho no meuconsultório particular e participode palestras em cursos e eventos.Sou professor colaborador naFaculdade de Medicina de Campose do Serviço de Dermatologia daPoliclínica do Rio de Janeiro.

JSBD – O que o Sr. gosta defazer no seu tempo livre?

P rof. René - Gosto de pescarna Baía de Guanabara e quandovou à Amazônia. Apesar dosrecursos da Internet, também nãoa b ro mão da leitura das cincorevistas estrangeiras que assino edos Anais Brasileiros de Der-matologia. q

E x p r e ss õ e s d a D e r m a t o l o g i a

René Garrido Neves

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Jornal da SBD - Nº 1 Janeiro / Fevereiro 2004